Upload
lykhanh
View
351
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: A Importância do Ato de Planejar e Avaliar para o Processo de Ensino e Aprendizagem
Autor Ana Scolaro de Souza
Escola de Atuação Colégio Estadual Princesa Izabel – Ensino Fundamental e Médio
Município da escola Marilena
Núcleo Regional de Educação Loanda
Orientador Conceição Solange Bution Perin
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí
Disciplina/Área Pedagogia
Produção Didático-pedagógica Unidade Didática
Relação Interdisciplinar
O trabalho sobre Planejamento e Avaliação se relaciona com todas as disciplinas do Currículo escolar.
Público Alvo
Professores e Equipe Pedagógica
Localização
Colégio Estadual Princesa Izabel – EFM
Rua Recife Nº 1171
Marilena - Paraná
Apresentação:
. Este estudo tem o objetivo de pesquisar sobre a importância da avaliação como instrumento essencial no dia a dia dos docentes e discentes. A participação das ações realizadas na escola nos possibilitou perceber a inquietude que perpassa professores e alunos no que diz respeito à avaliação da aprendizagem escolar. Com isso, resolvemos realizar uma intervenção pedagógica com o tema Planejamento e Avaliação, focando como objeto de estudo a avaliação interligada ao planejamento. Assim, para obtenção de resultados, satisfatórios focalizamos a pesquisa nos itens Avaliação: Instrumentos e Critérios. Desse modo, a pesquisa norteará caminhos que orientem a prática pedagógica concomitante com a prática avaliativa, ajudando a
descobrir meios que torne o processo de ensino e aprendizagem eficiente. Para isso se faz necessário analisar algumas teorias que tratam sobre avaliação da aprendizagem escolar, confrontando-as com a teoria contida no Projeto Político Pedagógico da escola e a prática que vem sendo desenvolvida, a fim de que, os professores, possam, com segurança, tomar decisões coerentes e consistentes para uma aprendizagem significativa. Nesse sentido, a intenção dessa pesquisa é apresentar a unificação entre a teoria e a prática no processo de ensino/ aprendizagem/avaliação, com organização curricular, planejamento eficaz e avaliação transparente.
Palavras-chave : Ensino/Aprendizagem; Avaliação; Planejamento
UNIDADE DIDÁTICA
TITULO: A IMPORTÂNCIA DO ATO DE PLANEJAR E AVALIAR PARA O PROCESSO
DE ENSINO E APRENDIZAGEM
TEMA DE ESTUDO: PLANEJAMENTO E AVALIALÇÃO
PROFESSOR PDE: ANA SCOLARO DE SOUZA
ÁREA DO PDE: PEDAGOGIA NRE: Loanda
PARANAVAÍ 2011
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL - PDE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – SEED PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – UEPR: CAMPUS DE PARANAVAÍ
PROFESSORA PDE - Ana Scolaro de Souza ORIENTADORA: PROFª DRª Conceição Solange Bution Perin
A IMPORTÂNCIA DO ATO DE PLANEJAR E AVALIAR PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Material Didático - Pedagógico para intervenção na escola, apresentado à Secretaria de Estado da Educação do Paraná /PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional, produzido em parceria com a Universidade Estadual do Paraná, Campus de Paranavaí, como parte dos estudos de Formação continuada. ORIENTADORA: Profª Drª Conceição Solange Bution Perin
PARANAVAI 2011
APRESENTAÇÃO
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria de Estado
da Educação do Paraná – SEED tem o objetivo de capacitar professores para a
melhoria da educação no estado. Para atingir seus objetivos o programa conta
com atividades diversificadas em momentos estratégicos onde, professores
participantes do programa desenvolvem ações com finalidades específicas.
Para isso este estudo tem a finalidade de pesquisar sobre a importância da
avaliação como instrumento essencial no dia a dia dos docentes e discentes. A
participação das ações realizadas na escola nos possibilitou perceber a
inquietude que perpassa professores e alunos no que diz respeito à avaliação
da aprendizagem escolar. Com isso, resolvemos realizar um trabalho de
intervenção pedagógica com o tema Planejamento e Avaliação, pois,
considerando que a avaliação é indispensável para o sucesso do processo de
ensino e aprendizagem, resolvemos realizar esta pesquisa focando como
objeto de estudo a avaliação interligada ao planejamento.
Entendemos também que, para pensar em avaliação da aprendizagem escolar
é necessário repensar a prática educativa que está sendo delineada na
instituição escolar em estudo e, para que esse repensar tenha êxito faz-se
necessário ser uma ação conjunta com professores docentes e equipe
pedagógica. Em função disso é que este material na forma de Unidade Didática
foi elaborado, o qual será utilizado durante o terceiro período do programa,
quando acontecerá a Intervenção Pedagógica na escola envolvida.
A partir dessa reflexão, podemos dizer que essa Unidade Didática foi
estruturada em momentos diversificados visando uma melhor compreensão do
processo da avaliação escolar. É importante ressaltar também que essa
Unidade Didática foi estruturada em cinco grandes momentos, todos eles
voltados ao tema principal da pesquisa: Planejamento e Avaliação.
No primeiro momento estudar-se-á sobre as correntes ou tendências
pedagógicas e suas influências na prática educativa. Para esse estudo foi
programado um encontro e orientações para leituras complementares.
No segundo momento o que norteará os estudos serão textos referentes à
importância de planejar ações e verificar os passos necessários para um bom
planejamento. Para esses estudos estão programados dois encontros e
também orientações de leituras complementares com questões para análise e
reflexão.
No terceiro momento os estudos serão direcionados ao tema central dessa
pesquisa: “Avaliação escolar”. Embora o tema avaliação deva estar presente
em todos os momentos da intervenção pedagógica da escola, foram
reservados três encontros específicos para o assunto acrescidos de leituras
complementares e atividades práticas do dia a dia em sala de aula.
No quarto momento estudar-se-á sobre Conselho de Classe. O tema Conselho
de Classe foi escolhido para fazer parte das discussões por ser considerado
um momento importante nas escolas para avaliar e planejar ações, traçando
metas de trabalho em torno das dificuldades de aprendizagem. Para esse
estudo foi reservado um encontro e também acrescidos de leituras
complementares e questões de análise e reflexão.
No quinto momento, para encerrar o período de intervenção pedagógica na
escola, será feito estudos do Projeto Político Pedagógico, analisando-o quanto
ao tipo de avaliação contida no mesmo, com o objetivo de analisar a prática
avaliativa usada dentro do processo educativo da escola. Para esse estudo foi
reservado um encontro para análise do documento da escola, comparando-o
com os estudos feitos durante e período da intervenção pedagógica a fim de
traçar metas para uma avaliação coerente com a pedagogia histórico crítica,
adotada pela escola.
Por fim informamos que essa intervenção pedagógica está organizada para
atender professores docentes, equipe pedagógica e direção com quarenta
horas de estudos distribuídas em oito encontros presenciais de quatro horas
cada um e oito horas para leituras prévias. Informamos também que os
encontros presenciais serão desenvolvidos com leituras e discussões dirigidas
com professores sobre o tema envolvido, mencionados acima para cada
momento, para que possam compreender a importância do ato de planejar
para avaliar o processo educativo e como o domínio das teorias podem
influenciar na prática diária e que essa prática diária traga resultados positivos
para o processo de ensino e aprendizagem. Será pedido, antecipadamente,
aos professores que façam leitura dos textos de aprofundamento teórico, a fim
de que, tenham um embasamento para a discussão.
INTRODUÇÃO
Ao participar no dia a dia das ações realizadas na escola, e perceber a
preocupação que toma conta de professores e alunos no que diz respeito à
avaliação da aprendizagem escolar resolvemos fazer um estudo sobre
Planejamento e Avaliação, no qual será realizado por um projeto, um material
didático pedagógico que direcionará a intervenção na escola com os
professores e, por fim, um artigo que tratará sobre os dois anos de estudo, de
intervenção na escola e os resultados obtidos.
Desse modo, sabendo que a avaliação é indispensável para o sucesso do
processo de ensino e aprendizagem, e que a mesma é fruto de sua própria
história, resolvemos realizar esta pesquisa tendo-a como objeto de estudo.
Considerando ainda que ela seja um dos aspectos mais complicados do
trabalho docente, sentimos a necessidade de um estudo profundo e uma
prática constante. Assim, para obtenção de resultados, satisfatórios
focalizamos a pesquisa nos itens Avaliação: Instrumentos e Critérios.
Produzir bons e adequados instrumentos para coletar dados
na avaliação da aprendizagem dos nossos educandos, sem
subterfúgios, sem enganos, sem complicações
desnecessárias, sem armadilhas, significa preparar uma
avaliação intencional e bem planejada. (Departamento de
Educação Básica).
Percebemos muitas vezes, que a avaliação da aprendizagem escolar para o
educando, é um sofrimento. Isto porque, para ele, os objetivos a serem
alcançados não ficam claros e isso faz com que não se preocupem com a
essência do conteúdo e sim com a mera resolução de atividades imediatas,
sem perceber como este será aplicado nas situações do dia a dia.
No entanto, a intenção desses estudos é descobrir meios para deixar claro que
para o sucesso no processo de ensino e aprendizagem é necessária uma
organização curricular, um planejamento eficaz e uma Avaliação transparente.
Considerando ainda que o educando deve saber com antecedência o que e
como será avaliado e que os Instrumentos e Critérios da avaliação devem ser
claros e adequados à aprendizagem dos conteúdos estudados é que
organizamos essa unidade didática com textos que focalizem os temas
abordados.
PRIMEIRO MOMENTO
1 CORRENTES OU TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS QUE INFLUENCIAM A
PRÁTICA PEDAGÓGICA
O tema avaliação, objeto de estudo do projeto da escola, deve ser organizado
de forma que professores, direção e equipe pedagógica possam se organizar
para uma reflexão crítica sobre a questão. Questão esta que inclui estudos e
leituras críticas das diferentes formas de avaliar dentro de correntes e
tendências pedagógicas. Libâneo afirma que “A prática escolar, assim, tem
atrás de si condicionantes sociopolíticos que configuram diferentes concepções
de homem e sociedade” (LIBÂNEO, 1990, p. 19)
Para conhecer realmente o que cada uma dessas tendências pedagógicas
representou em cada momento histórico, é necessário estudo e reflexão sobre
essas teorias. Segundo a estudiosa, educadora Sandra Mara Corazza:
“Teorizar sobre a prática implica em ir além das aparências imediatas, já que
os sujeitos refletem, discutem e estudam criticamente o tema problematizado,
buscando a essência dos fenômenos anteriormente percebidos”
(CORAZZA,1991, p. 88).
Na pedagogia tradicional, a escola tem a função de transmitir o saber,
considerado saber ideal na formação do homem. Nesta pedagogia o professor
é o centro e tem a função de transmitir os conteúdos. O relacionamento do
professor com o aluno é autoritário, onde o professor ensina e o aluno aprende
(obedece). O principal método de ensino é a exposição de conteúdos pelo
professor. A avaliação da aprendizagem é realizada através de provas orais e
escritas e tarefas de casa às quais eram atribuídas notas pelo professor. Essa
pedagogia, mesmo que inconsciente, ainda é muito utilizada hoje, em escolas
públicas e particulares.
A pedagogia Renovada, chamada também de pedagogia da Escola Nova
desenvolve-se no Brasil na década de 30, sendo um de seus principais
princípios pedagógicos, o respeito às características individuais do aluno e à
sua personalidade. Nela o professor deixa de ser o centro das atividades
pedagógicas e passa a ser um facilitador da aprendizagem, alguém que
colabore com o desenvolvimento da personalidade do aluno. Deveria utilizar
inúmeras técnicas de aprendizagem adequadas ao grau de desenvolvimento e
a idade do aluno. A participação ativa do aluno foi considerada fundamental
nesse processo de ensino e aprendizagem.
Diante desse novo modo de ensinar e aprender, na avaliação o professor
deveria usar técnicas diversificadas, e não mais as provas orais e escritas.
Estas foram substituídas por debates entre alunos, seminários, pesquisas com
relatórios, murais pedagógicos entre outros. Esta pedagogia, para sua
manutenção, exigia um alto custo financeiro, por isso ela não deu conta de
atender a todos.
Na pedagogia Tecnicista, o papel da escola é modelar o comportamento
humano para atuar de acordo com a necessidade do sistema capitalista. Nesta
perspectiva, a escola é responsável em aperfeiçoar a ordem social onde está
inserida e manter articulações com o sistema produtivo. Os conteúdos de
ensino são apenas informações da ciência objetiva dispensando qualquer
aparência de subjetividade. Os métodos são procedimentos e técnicas que
assegurem a transmissão e assimilação das informações.
Nesta pedagogia, o relacionamento do professor/aluno tem papeis bem
definido: o professor é responsável pela transmissão da matéria enquanto o
aluno assimila e fixa as informações recebidas.
Entendemos então, que o professor é um simples elo entre a verdade científica
e o aluno, não havendo envolvimento emocional entre eles. Demerval Saviani,
em sua obra Escola e Democracia afirma que:
Na Pedagogia Tecnicista, o elemento principal passa a ser a
organização racional dos meios, ocupando o professor e o
aluno posição secundária, relegados que são à condição de
executores de um processo cuja concepção, planejamento,
coordenação e controle ficam a cargo de especialistas
supostamente habilitados, neutros, objetivos, imparciais
(SAVIANI, 2008, p. 13).
Vale ressaltar que o objetivo dessa pedagogia era preparar o homem para o
mundo do trabalho.
De acordo com a pedagogia Dialética, a escola tem a função de promover a
transmissão e a compreensão dos conteúdos sistematizados, ou seja,
conteúdos científicos. Saviani, ao correlacionar a teoria dialética do
conhecimento com a correspondente metodologia de ensino-aprendizagem, diz
que:
[...] o movimento que vai da síncrese (“a visão caótica do
todo”) à síntese (“uma rica totalidade de determinações e de
relações numerosas”) pela mediação da análise (“as
abstrações e determinações mais simples”) constitui uma
orientação segura tanto para o processo de descobertas de
novos conhecimentos (o método científico) como para o
processo de transmissão-assimilação de conhecimentos (o
método de ensino) (SAVIANI, 1999, p.83).
Nessa pedagogia, o centro do ato pedagógico é: professor e aluno num
respeito mútuo. Os métodos de ensino não trazem mais a ação autoritária ou
exposição dogmática do professor nem a livre investigação pelo aluno, mas se
utilizam de várias formas de ensinar e aprender: problematizam temas, fazem
leituras críticas com exposição aberta pelo professor. Quanto a esse aspecto o
estudioso João Luiz Gasparin pondera que:
Essa metodologia dialética do conhecimento perpassa todo o
trabalho docente-discente, estruturando e desenvolvendo o
processo de construção do conhecimento escolar, tanto no
que se refere à nova forma de o professor estudar e preparar
os conteúdos e elaborar e executar seu projeto de ensino,
como às respectivas ações dos alunos. A nova metodologia de
ensino-aprendizagem expressa a totalidade do processo
pedagógico, dando-lhe centro e direção na construção e
reconstrução do conhecimento. Ela dá unidade a todos os
elementos que compõem o processo educativo escolar.
(GASPARIN, 2003, p.5)
Em função disso, percebe-se que a relação/professor aluno é cordial, pois
convivem num ambiente de respeito e solidariedade. O professor passa a ser
um orientador amigo que se preocupa com o desenvolvimento integral do
aluno. Por esta razão a avaliação na pedagogia Dialética se preocupa com as
diversas faces do processo pedagógico procurando desenvolver no aluno o
senso crítico e a criatividade.
1.1 ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO TEÓRICO
1.1.1 leitura de textos:
• SILVA, Delcio Barros da. As principais tendências pedagógicas
na prática escolar brasileira e seus pressupostos de
aprendizagem.
Disponível em: http://www.ufsm.br/lec/01_00/DelcioL&C3.htm
Acesso em: 04 abr. 2011
• MENDONÇA, Ângela. Análise das tendências pedagógicas na
educação e o SINASE – Sistema Nacional Socioeducativo.
Disponível em: http://www.mp.gov.br/drogadicao/htm/med2_art02.htm
Acesso em: 04 abr. 2011
1.1.2 Questões para análise crítica e discussão: Serão levantadas duas
questões que nortearão as discussões propostas, sobre as diferentes
formas de avaliar de acordo com as respectivas teorias ou tendências
pedagógicas.
• Quais as diferenças da proposta de avaliação existente entre as
tendências pedagógicas liberais e as tendências progressistas?
• Descreva os passos necessários para percorrer o caminho que leva
ao desenvolvimento e a aprendizagem através da pedagogia
histórico crítica.
SEGUNDO MOMENTO
2 PLANEJAMENTO: FATOR INDISPENSÁVEL PARA O PROCESSO
ENSINO E APRENDIZAGEM
Para que a aprendizagem aconteça e o processo de avaliação seja eficaz é
necessário que haja planejamento. Planejar bem para bem avaliar significa que
todo trabalho deve ser bem planejado, e o ensino e aprendizagem não são
diferentes. È necessário traçar metas. Os objetivos a serem alcançados devem
estar claros assim como o desenvolvimento das ações para atingi-los “A
avaliação da aprendizagem deve ser um ato amoroso e acolhedor”. (LUCKESI:
2005, p. 172)
Diante de tudo isso, precisa-se ver: O que é planejamento? O que planejar?
Para que planejar? E quando planejar? Ângelo Dalmás em sua obra
Planejamento Participativo na Escola coloca que:
O planejamento relaciona-se com a vida diária do homem.
Vive-se planejando. De uma forma ou de outra, de uma
maneira empírica ou científica, o homem planeja. Algum grau
de planejamento é, e tem sido, conatural a toda atividade
humana. Sempre que se buscam determinados fins,
relacionam-se alguns meios necessários para atingi-los. Isto
de certa forma é planejamento (DALMÁS, 1994, P. 23).
Dessa forma, planejar é o ato de organizar ações a fim de que estas sejam
bem elaboradas e aplicadas com eficiência, para cada momento em que se
age ou com quem se age. Por isso, para planejar bem é necessário conhecer
para quem se está planejando, no caso, o professor conhecer a turma que
trabalha e mais, o aluno com quem trabalha. Quanto mais se conhece, melhor
se planeja. “Pelo planejamento, o homem organiza e disciplina a ação,
tornando-a mais responsável, partindo para ações, partindo sempre para ações
mais complexas, produtivas e eficazes” (DALMÁS, 1994, P. 23).
Por isso entendemos que, para que haja planejamento são necessárias ações
organizadas entre si, às quais correspondem ao desejo de alcançar resultados
satisfatórios em relação aos objetivos traçados. Em relação a isso Flávia Maria
Sant’Ana afirma que:
Planejamento de ensino, por si só, não constitui uma fórmula
mágica para resolver todos os problemas. O esforço do
professor, aliado a um adequado planejamento de ensino,
promove uma atmosfera de trabalho que se pode chamar de
metódica, onde é visível reconhecer as diferentes situações e
enfrentar com maior segurança circunstâncias extraordinárias
(SANT’ ANA, 1986, P. 24).
Nesse caso, pode-se afirmar que uma aprendizagem significativa resulta de
uma educação de qualidade e afirmamos também que a verdadeira educação
de qualidade só se faz com a construção do conhecimento. Em função disso a
educadora Flávia Maria Sant’Ana ressalta que:
Os professores, para efetivarem com propriedade seu
trabalho, necessitam realizar uma previsão básica da ação a
ser empreendida. Isto os levará a refletir sobre o seu ensino e,
numa constante busca de aprimoramento, atingir estágios
mais significativos, onde o entusiasmo pelo seu trabalho será
um dos mais alentadores incentivos. É no desafio de sua
tarefa que encontrará estímulo para seguir atuando junto ao
grupo de alunos (SANT ‘ANA, 1986, P. 24).
De acordo com a autora o planejamento é dividido em três etapas: A primeira
etapa é a preparação ou estruturação do plano. Nesta etapa são previstos
todos os passos, tudo o que vai ser trabalhado. Isto é, determina os objetivos a
serem alcançados, selecionam os conteúdos necessários para atingir esses
objetivos, as estratégias que serão utilizadas no decorrer do trabalho para que
os objetivos sejam atingidos.
Após a elaboração ou estruturação do plano acontece a segunda etapa que é o
desenvolvimento do plano. Nesta etapa, as ações que foram organizadas
durante a elaboração do planejamento são colocadas em prática. Vale ressaltar
que é com o desenvolvimento das ações que acontece a aprendizagem. Com
um trabalho gradativo e constante por parte do professor, faz com que o aluno
construa seu conhecimento ou, transforme o seu conhecimento do senso
comum em um conhecimento organizado e sistematizado.
A terceira etapa é a do aperfeiçoamento. Esta etapa envolve a verificação para
perceber até que ponto os objetivos traçados foram alcançados. Neste
momento de avaliação é que se fazem os ajustes na aprendizagem de acordo
com os acertos dos alunos e as necessidades dos mesmos.
2.1 ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO TEÓRICO
2.1.1 Leitura de textos:
2.1.2 Questões para análise crítica e discussão: Serão levantadas duas
questões que nortearão as discussões propostas, sobre a importância
de planejar ações e verificar os passos para um bom planejamento.
• GASPARIN, João Luiz. Processo histórico-cultural. In. ALTOÈ, Nair
et al (Org) Didática processos de trabalho em sala de aula. Maringá:
ADUEM, 2005, p.115-132.
• SANT’ANNA, Flávia Maria et al. Planejamento de Ensino e
Avaliação. 11 ed. Porto Alegre: Sagra, 1986, p. 11-38.
• Como a forma de planejar dentro da abordagem da pedagogia
histórico crítica se diferencia da tradicional?
• Escolha um conteúdo a ser trabalhado em uma determinada turma,
faça um plano de ação levando em conta a pedagogia histórico crítica
contendo todas as fases que leva o aluno ao domínio do
conhecimento científico.
TERCEIRO MOMENTO
3 AVALIAÇÃO DENTRO DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM
O processo de avaliação tem como princípio norteador a verificação dos
conhecimentos adquiridos, que possibilitem ao educando compreender o
mundo onde ele vive. Apropriar-se de informações, estudar, pensar, refletir e
dirigir suas ações são necessidades impostas no contexto histórico da
humanidade, indiferente da ligação com o ambiente escolar.
O educando deve ser sujeito da aprendizagem e sentir prazer em demonstrar o
que aprendeu. Caso contrário, o processo avaliativo o excluirá ainda mais do
processo de ensino e aprendizagem. Ele não pode ver a avaliação como uma
punição, e sim como um instrumento que consegue lhe mostrar até o ponto que
conseguiu avançar e o caminho que ainda deve percorrer.
Portanto, definir instrumentos e critérios para avaliar os conteúdos estudados
pode deixar o educando mais confiante e ao mesmo tempo com uma maior
segurança daquilo que está buscando ou construindo. Diante dessa
circunstância o estudioso Cipriano Carlos Luckesi afirma que:
O ato de avaliar, devido estar a serviço da obtenção do melhor
resultado possível, antes de mais nada, implica a disposição
de acolher.Isso significa a possibilidade de tomar uma situação
da forma como se apresenta, seja ela satisfatória ou
insatisfatória, agradável ou desagradável, bonita ou feia. Ela é
assim, nada mais. Acolhê-la como está é o ponto de partida
para se fazer qualquer coisa que possa ser feita com ela.
Avaliar um educando implica, antes de mais nada, acolhe-lo
no seu ser e no seu modo de ser, como está, para, a partir daí,
decidir o que fazer. (LUCKESI, revista Pátio, 2000)
A relação professor x educando, é um ato significativo neste aspecto. Pois,
dependendo da maneira como ele é acolhido e aceito pelo professor, implicará
na confiança que terá nele. “A avaliação da aprendizagem não é e não pode
continuar sendo a tirana da prática educativa, que ameaça e submete a todos”.
(LUCKESI,
http://fisica.uems.br/profsergiochoitiyamazaki/2008/texto3_%20pratica2_not_20
08.doc)
Para que isso não aconteça professor e aluno devem estar sempre em sintonia
um com o outro, tendo como objetivo comum a aprendizagem; ou seja, o
domínio dos conteúdos.
“Ensinar exige respeito à autonomia do educando.” (FREIRE, 1996, p. 59)
Onde há acolhimento e respeito em relação ao educando, o fator
aprendizagem torna-se mais consistente, pois é a partir daquilo que se
conhece que se pode ter como ponto de partida para um crescimento maior.
Ninguém pode julgar o que não conhece e é pela aceitação e acolhimento do
educando como ele é que se podem trabalhar as suas necessidades,
ajudando-o a superá-las.
“Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática.” (FREIRE: 1996 p. 38) A prática
educativa do professor deve partir sempre do ponto de vista da necessidade do
educando. A avaliação dessa prática deve estar vinculada à essência do
conhecimento transmitido pelo professor e/ou que deveria ser assimilado pelo
educando. “A avaliação deverá verificar a aprendizagem não a partir dos
mínimos possíveis, mas sim a partir dos mínimos necessários” (LUCKESI,
2005, p.44).
Partindo desse pressuposto, a transparência da avaliação leva aos seguintes
questionamentos: Os instrumentos de avaliação usados foram adequados aos
conteúdos trabalhados? Os critérios eram claros durante o Processo de ensino
e aprendizagem? Para o educando, estava claro o que, e para que estivesse
estudando determinado conteúdo? Qual seria a utilidade do mesmo no seu dia
a dia? Por essa razão é que no PTD (Plano de Trabalho Docente), deve estar
bem claro o que se pretende com o conteúdo em questão e quais os
instrumentos que serão utilizados para avaliá-los. Depois do diagnóstico, o que
fazer com o resultado? Seja ele positivo ou negativo, o que fazer? Não se
avalia por avaliar. Ao avaliar a aprendizagem do educando, o professor deve
ter um objetivo a alcançar, e, de posse do resultado, deve replanejar suas
ações visando melhor resultado, isso com muito amor e comprometimento com
o ato de ensinar.
3.1 ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO TEÓRICO
3.1.1 Leitura de textos:
• DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Avaliação – um
processo Intencional e Planejado
Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/se
m_ped_2009/textos_apoio/CGE/Segundo_Encontro.pdf
Acesso em 05 abr. 2011
• LUCKESI, Cipriano Carlos. Considerações gerais sobre avaliação
no cotidiano escolar.
Disponível em:
http://silva.marcos.sites.uol.com.br/meh/textos/luckesi.pdf
Acesso em: 04 abr. 2011
• In: ___________ O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?
Disponível em:
http://fisica.uems.br/profsergiochoitiyamazaki/2008/texto3_%20pratica
2_not_2008.doc
Acesso em: 05 abr. 2011
3.1.2 Questões para análise crítica e discussão: levantaremos algumas
questões que nortearão as discussões propostas, sobre a importância
da avaliação para o processo de ensino e aprendizagem.
• OLIVEIRA, Inês Barbosa; PACHECO, Dirceu Castilho. Avaliação e
currículo no cotidiano escolar. 119-137. In, ESTEBAN, Maria
Tereza (Org). Escola Currículo e avaliação. 3 ed., São Paulo: Cortez.
• PELLEGRINI, Denise. Avaliar para ensinar melhor.
Disponível em:
http://www.udemo.org.br/Avaliar.pdf
Acesso em: 05 abr. 2011
• Diante dos estudos realizados responda: O que é avaliação?
• Em poucas palavras diferencie exame de avaliação.
• Responda justificando: Como o coletivo da escola age diante das
mudanças?
• Pensando na prática: De acordo com o plano de aula elaborado e
trabalhado com seus alunos relate como foi ou está sendo feita a
avaliação no dia a dia da escola e como está se dando a
aprendizagem?
QUARTO MOMENTO
4 CONSELHO DE CLASSE UM MOMENTO DE REFLEXÃO E AVALIAÇÃO
Outro momento importante para a avaliação é o Conselho de Classe. Pois, o
Conselho de Classe é também um ato avaliativo desde que suas estratégias
estejam voltadas para a busca de alternativas relevantes, organizadas e
planejadas para a melhoria e aperfeiçoamento do processo educativo. . Ele
deve apontar as necessidades de mudanças, principalmente às que se referem
a produção do conhecimento pois “deve-se avaliar para mudar o que tem que
ser mudado” (VASCONCELLOS, 2005, P. 89).
No Conselho de Classe avalia-se a aprendizagem do aluno, o desempenho dos
professores, a organização do currículo e tudo que se refere ao processo
ensino e aprendizagem, para que se possa perceber ou melhorar aquilo que,
por ventura, não seja favorável ao desenvolvimento do processo de ensino.
Portanto é necessário que enquanto o desenvolvimento do aluno é observado,
o professor também se auto avalie a fim de mudar determinadas estratégias
por outras mais adequadas ao processo de ensino.
O conselho de Classe, enquanto instrumento de avaliação,
requer que os alunos estejam sendo constantemente
observados pelos professores e demais especialistas que
compõem os profissionais da instituição de ensino. Para isso a
avaliação deve ser contínua, pois todo o dia, toda a semana,
até o final do semestre ou ano, cada aluno deve estar sendo
percebido pelos professores que trabalham com ele. Ao
observar, diagnosticar e registrar, saberes estão sendo
extraídos sobre cada aluno de forma a enquadrá-lo dentro de
uma determinada categoria de desenvolvimento que define
alvos a serem alcançados por todos.
(http:/pt.wikipedia.org/wiki/Conselho de classe, 2011,
p.2).
Para a eficácia do Conselho de Classe é necessária uma observação contínua
por parte dos professores e equipe pedagógica sobre os alunos. Esta
observação contínua faz com que todos os envolvidos tenham conhecimento
suficiente e dê suporte às discussões, para que, juntos encontrem possíveis
soluções para sanar as dificuldades existentes.
4.1 ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO TEÓRICO
4.1.1 Leitura de textos:
4.1.2 Questões para analisa crítica e discussão: Serão levantadas duas
questões que nortearão as discussões propostas, sobre a função do
conselho de classe:
• Conselho de Classe Participativo
Disponível em:
http://www.mundojovem.com.br/artigo-conselho-de-classe.php
Acesso em: 05/04/2011
• Conselho de Classe. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_classe
Acesso em 05/04/2011
• Como você relaciona o Conselho de Classe com o ato de avaliar?
• Quais as discussões que devem estar presente no Conselho de
Classe?
QUINTO MOMENTO
5 O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA E A AVALIAÇÃO:
UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA
O Projeto Político Pedagógico da escola é um documento no qual estão
delineados, pelo coletivo da escola, ações a serem desenvolvidas a curto, a
médio ou em longo prazo, com o objetivo de atingir metas que favoreçam o
bem da coletividade. Por ser um projeto coletivo ele deve estar sempre à
disposição de todos os envolvidos e, estar posto em discussão e
aperfeiçoamento sempre que se fizer necessário. É um processo em
construção que deve ser realimentado ou, renovado constantemente de acordo
com sua necessidade para que não fique ultrapassado deixando de ser real
para as exigências, como diz a professora Antonia Carvalho Bussmann:
Elaborado o projeto pedagógico, sua existência não
encerra o processo nem acarreta resultado final. Ao
contrário, sempre faz reiniciar a discussão no meio-termo
entre “envolvimento e criatividade crítica”, “avaliação e
aperfeiçoamento”.
Isto porque as mudanças, no mundo hoje são contínuas e muito rápidas e a
escola deve acompanhá-las, pois ela é formada por pessoas que evoluem junto
com o tempo.
O Projeto Político Pedagógico deve ser constituído por três grandes
dimensões: - Marco Situacional;
- Marco Conceitual;
- Marco Operacional.
No marco situacional é o momento que todos os envolvidos irão refletir sobre a
real situação da escola. Após conhecer a realidade que os cercam é o
momento de pensar em um pressuposto filosófico e metodológico para o
trabalho da escola. Com muito estudo, baseado em autores que escrevem
teorias que condizem com a prática da escola escreve-se o marco conceitual.
Só então, após conhecer a realidade, pensar em uma filosofia, definir a melhor
metodologia a ser trabalhada é que se pensa no que fazer constituindo o marco
operacional.
Portanto, a construção do Projeto Político Pedagógico deve ter como objetivo
básico subsidiar todos que atuam no processo educativo nos planos teóricos,
ético e político, procurando contemplar [...]“noções básicas quanto à
construção de uma cidadania efetiva, articulada com a sociedade imediata –
bairro, comunidade local, vila, cidade – vinculada às esferas estadual, nacional
e global, na produção social do conhecimento, da cultura e da
cidadania”.(P.P.P. Colégio Estadual Princesa Izabel, 2010).
Em fim, o Projeto Político Pedagógico é o documento que norteia os trabalhos
desenvolvidos por uma equipe com objetivos afins. Objetivos esses voltados
para uma educação de qualidade e que possa atingir toda a comunidade.
5.1 ATIVIDADES DE APROFUNDAMENTO TEÓRICO
5.1.1 Leitura de textos:
5.1.2 Questões para análise crítica e discussão: Serão levantadas duas
questões que nortearão as discussões propostas, sobre a importância
da compreensão da relação teoria e prática nas práticas escolares.
• COLÉGIO ESTADUAL PRINCESA IZABEL. Projeto político
pedagógico. Marilena, PR, 2010.
• A avaliação da aprendizagem contida no Projeto Político Pedagógico
satisfaz os anseios de uma avaliação que acompanha e norteia o
processo de ensino hoje?
Justifique sua resposta.
• Qual é o tipo de avaliação contida no Projeto Político Pedagógico da
escola?
REFERÊNCIAS
COTRIN, Gilberto. Educação para uma escola democrática: história e filosofia da educação. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1988. CORAZZA, Sandra Mara. Manifesto por uma Di-da-lética: Contexto & Educação. Universidade de Ijuí/RS, vol. 6, n. 22, abr/jun 1991. COLÉGIO ESTADUAL PRINCESA IZABEL. Projeto político pedagógico. Marilena, PR, 2010. Conselho de Classe Participativo Disponível em: http://www.mundojovem.com.br/artigo-conselho-de-classe.php Acesso em: 05/04/2011 DALMÁS, Ângelo. Planejamento Participativo na Escola: elaboração, acompanhamento e avaliação. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Avaliação – um processo Intencional e Planejado Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/sem_ped_2009/textos_apoio/CGE/Segundo_Encontro.pdf Acesso em 05 abr. 2011 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa, 34. ed.São Paulo: Paz e Terra, 1996 (coleção leitura) GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2003. GASPARIN, João Luiz. Processo histórico-cultural. In. ALTOÈ, Nair et al (Org) Didática processos de trabalho em sala de aula. Maringá: ADUEM, 2005, p.115-132. LIBÂNEO, Jose Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 19 ed. São Paulo: Loyola, 1990. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2005. LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? 2000. Disponível em: http://fisica.uems.br/profsergiochoitiyamazaki/2008/texto3_%20pratica2_not_2008.doc Acesso em 03 de set de 2010.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Considerações gerais sobre avaliação no cotidiano escolar. Disponível em: http://silva.marcos.sites.uol.com.br/meh/textos/luckesi.pdf Acesso em: 04 abr. 2011 MENDONÇA, Ângela. Análise das tendências pedagógicas na educação e o SINASE – Sistema Nacional Socioeducativo. Disponível em: http://www.mp.gov.br/drogadicao/htm/med2_art02.htm Acesso em: 04 abr. 2011 OLIVEIRA, Inês Barbosa; PACHECO, Dirceu Castilho. Avaliação e currículo no cotidiano escolar. 119-137. In, ESTEBAN, Maria Tereza (Org). Escola Currículo e avaliação. 3 ed., São Paulo: Cortez. PELLEGRINI, Denise. Avaliar para ensinar melhor. Disponível em: http://www.udemo.org.br/Avaliar.pdf Acesso em: 05 abr. 2011 SANT’ANNA, Flávia Maria et al. Planejamento de Ensino e Avaliação. 11 ed. Porto Alegre: Sagra, 1986. SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 40 ed. Campinas: Autores Associados, 2008. _______ Escola e Democracia. 32 ed. Campinas: Autores associados, 1999. SILVA, Delcio Barros da. As principais tendências pedagógicas na prática escolar brasileira e seus pressupostos de aprendizagem. Disponível em: http://www.ufsm.br/lec/01_00/DelcioL&C3.htm Acesso em: 04 abr. 2011 WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Conselho de classe, 29 de janeiro de 2011. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho de classe. Acesso em 2 mar. 2011. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 15 ed. São Paulo: Libertad, 2005.