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FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: Diferentes formas de avaliação na Educação Física Escolar
Autor Isabete Dolores Pagnoncelli
Escola de Atuação Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley
Município da escola Cascavel
Núcleo Regional de Educação Cascavel
Orientador Ilse Lorena von Borstel Galvão de Queirós
Instituição de Ensino Superior Unioeste
Disciplina/Área (entrada no PDE) Educação Física
Produção Didático-pedagógica Unidade Temática
Relação Interdisciplinar (indicar, caso
haja, as diferentes disciplinas
compreendidas no trabalho)
Público Alvo (indicar o grupo com o
qual o professor PDE desenvolveu o
trabalho: professores, alunos,
comunidade...)
Professores de Educação Física
Localização
(identificar nome e endereço da
escola de implementação)
Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley
Rua: Jorge Lacerda, 1420, Bairro Claudete, Cascavel
Apresentação:
(descrever a justificativa, objetivos e
metodologia utilizada. A informação
deverá conter no máximo 1300
caracteres, ou 200 palavras, fonte
Arial ou Times New Roman,
tamanho 12 e espaçamento simples)
O presente trabalho tem como objetivo aprofundar conhecimentos
teórico-práticos identificando, analisando e exemplificando as
diferentes formas avaliativas na Educação Física Escolar. Caracteriza-
se como pesquisa bibliográfica que aborda a Educação Física Escolar e
seus conteúdos estruturantes em especial o esporte; avaliação, suas
características e modalidades, como: diagnóstica, formativa e somativa;
os instrumentos de avaliação, como: dimensão atitudinal, dimensão
motora e dimensão cognitiva, e exemplos práticos de instrumentos de
avaliação nesta área, buscando subsídios e melhorias no processo de
avaliação na prática pedagógica dos professores de Educação Física.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Avaliação; Educação Física; Professor
DIFERENTES FORMAS DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
ISABETE DOLORES PAGNONCELLI
Unioeste
Marechal Cândido Rondon
2011
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIDADE DIDÁTICA – 2010-2011
ISABETE DOLORES PAGNONCELLI
Produção Didático-Pedadógico – Unidade
Didática, apresentado como requisito parcial de
avaliação e participação no Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sob
orientação da Profª. Ms. Ilse Lorena von Borstel
Galvão de Queirós
Unioeste
Marechal Cândido Rondon
2011
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: Isabete Dolores Pagnoncelli
Área PDE: Educação Física
NRE: Cascavel
Professora Orientadora IES: Ilse Lorena von Borstel Galvão de Queirós
IES vinculada: Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE
Produção Didático-Pedagógica – Unidade Didática
2 TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE
Avaliação na Educação Física Escolar
3 TÍTULO
Diferentes formas de avaliação na Educação Física Escolar
4 TIPO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Caracteriza-se em uma unidade que aborda a fundamentação teórica e exemplos práticos de
avaliação.
5 PÚBLICO ALVO
Professores de Educação Física da rede pública do Estado do Paraná
1. Introdução
A Educação Física tem como sua principal função contribuir para que os alunos
tornem-se indivíduos capazes de identificar e dominar seu próprio corpo e analisar de forma
crítica a realização das diferentes práticas corporais.
Betti (1992) compreende a Educação Física como a introdução e integração da
personalidade do aluno na cultura corporal do movimento, formando um cidadão que vai
usufruir, produzir, reproduzir e transformar as diversas formas culturais de atividade física,
como por exemplo os jogos, as lutas, as danças, as ginásticas e os esportes.
Mas estas práticas no cotidiano da Educação Física escolar precisam ser avaliadas, e
avaliar é uma prática entre outras práticas pedagógicas dos educadores. Não só recebe
evidência do que tem acontecido no processo de ensino, como a prática avaliativa tem um alto
poder educativo em si mesmo. (GONZÁLEZ e FENTERSEIFER, 2005).
Desta forma, a avaliação para Selbach (2010), é um conjunto de princípios, hipóteses,
procedimentos, e instrumentos que, o professor faz acontecer e que, atuando de forma
ordenada, contribui para coletar e sistematizar informações necessárias para avaliar a
aprendizagem dos alunos e o processo da educação.
Segundo Soares et al (1992), a avaliação inserida no Projeto Político Pedagógico da
escola, deve constituir-se num processo contínuo e diagnóstico, propiciando aos alunos
condições de reflexão sobre suas dificuldades e possibilidades e, aos professores auxiliar na
análise sobre a sua prática pedagógica, fornecendo elementos para melhor adequar e ajustar
sua atuação educativa com vistas a uma efetiva aprendizagem dos alunos.
Segundo Darido (1999), o problema da avaliação não está somente na forma de avaliar
e sim na concepção que cerca a sua utilização. Assim, pode-se pensar no uso de provas
teóricas, trabalhos, seminários, avaliação de habilidades e atitudes através de gravações em
vídeo, observações sistemáticas e uso de fichas. Mas, o problema não está na forma de coletar
as informações, e sim no sentido de cada instrumento de avaliação aplicado deva ser um
contínuo diagnóstico das situações de ensino-aprendizagem.
É neste contexto que as propostas de avaliações no processo ensino-aprendizagem da
Educação Física Escolar deve levar em conta a observação, análise e conceitos que compõem
a totalidade da conduta do aluno, que se expressa através do desenvolvimento das várias
atividades, conhecimentos, habilidades e atitudes, tendo a expressão corporal como
linguagem. (SOARES et al, 1992)
2. Objetivo Geral
Aprofundar conhecimentos teórico-práticos identificando, analisando e exemplificando
as diferentes formas avaliativas na Educação Física escolar para subsidiar a prática
pedagógica dos professores desta disciplina.
3. Características da Educação Física na escola
A Educação Física tem como sua principal função contribuir para que os alunos
tornem-se indivíduos capazes de identificar e dominar seu próprio corpo e analisar de forma
crítica a realização das práticas corporais.
Para Bracht (1992), a Educação Física deve abranger atividades pedagógicas que tem
como tema o movimento corporal, ou seja, todas as manifestações ligadas à ludomotricidade
humana.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais – DCEs (Paraná, 2008), a
disciplina de Educação Física tem como conteúdos estruturantes os esportes, os jogos e
brincadeiras, as danças, as ginásticas e as lutas, e, deverão ser ensinados os fundamentos e
articuladores com os aspectos políticos, históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como,
elementos da subjetividade representados na convivência com as diferenças, na valorização
do trabalho coletivo, na formação social crítica e autônoma.
Especificamente, sobre o conteúdo estruturante esportes, futebol, voleibol,
basquetebol, handebol e futebol de salão, todos eles implicam uma atividade física, como
formas de interação social, exibição de força física e divertimento. (TUBINO, 1993).
É comum que se ouça falar do esporte como uma atividade importante no
desenvolvimento infantil e juvenil. As escolas incorporam esta atividade física através de
jogos, gincanas, olimpíadas e aulas de educação física. Desde a mais tenra idade, é visível o
envolvimento da criança e jovem com a atividade corporal.
Para Mattos (2006) o esporte traz a capacidade de trabalhar várias habilidades
cognitivas, motoras e sociais dos alunos ao mesmo tempo. Mas a possibilidade de interações
sociais que as aulas de Educação Física apresentam é única, muitas vezes, é nesta disciplina
escolar que a criança e o jovem têm a oportunidade de relacionarem-se com as mais variadas
formas de comunicação, como linguagem motora, modelos, respeito e valores.
Atualmente, esportes e Educação Física estão intimamente ligados. A escola, muitas
vezes é o local onde a criança e o jovem tem o primeiro contato com os esportes através das
aulas de Educação Física, por isso devemos atentar para que as aulas tenham o maior proveito
possível do esporte e trazendo todos os benefícios que este pode representar para a formação e
desenvolvimento físico, mental, social e caráter do cidadão.
Sendo assim, para garantir aos alunos o direito de acesso, reflexão e educação através
das práticas esportivas, além de adaptá-los à realidade dos alunos e da escola as DCEs
(Paraná, 2008), abordam que devem ser ações cotidianas da Educação Física, não se limitando
ao fazer corporal, ou seja, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades físicas,
táticas de jogo, regras e destrezas motoras.
Desta forma, o conteúdo esportes deve apropriar ao aluno uma leitura de sua
complexidade social, politica e histórica, bem como, contemplar o aprendizado das técnicas,
táticas e regras das várias modalidades esportivas, tais como o voleibol, o basquetebol, o
handebol e o futebol de salão.
4. Características da Educação Física
A avaliação é definida para Selbach (2010), como um conjunto de princípios,
hipóteses, procedimentos e instrumentos que o professor deveria utilizar de forma pertinente e
ordenada, para sistematizar e coletar informações necessárias para avaliar a aprendizagem dos
alunos em relação aos conteúdos desenvolvidos, bem como, a sua prática pedagógica estar
adequado aos conteúdos trabalhados.
As DCEs (Paraná, 2008), abordam as características da avaliação na Educação Física
escolar como um processo cumulativo, permanente e contínuo, tal qual preconiza a LDB nº
9394/96, em que o professor organizará e reorganizara o seu trabalho educativo através das
diversas práticas corporais, como os esportes, os jogos e brincadeiras, as ginásticas, as danças
e as lutas.
A avaliação da aprendizagem, parafraseando Luckesi (1999), existe principalmente
para garantir a qualidade de ensino do aluno, tendo como função, possibilitar uma
qualificação da aprendizagem do educando.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, (Brasil, 1998), a avaliação na
Educação Física Escolar deve focar na realização das práticas – se o aluno respeita o colega, o
saber fazer, e o trabalho em grupo; na valorização da cultura corporal do movimento – avaliar
o aluno não só na participação em jogos esportivos, mas também, em danças, lutas e jogos e
brincadeiras; e, na relação da Educação Física com a saúde e qualidade de vida – verificar
como os alunos relacionam elementos da cultura corporal aprendidos na realização das
atividades físicas com um conceito mais amplo de qualidade de vida.
A função principal das práticas avaliativas, segundo Zabala (1999), é interagir com os
alunos, com o intuito de compreender o seu processo de aprendizagem, identificando a origem
das dificuldades, avanços e resistências. No entanto, em muitos momentos a avaliação na
escola é utilizada como um instrumento de sanções, onde o sujeito é somente o aluno, e o
objeto caracteriza-se como as aprendizagens desenvolvidas conforme conteúdos mínimos.
Atualmente, ainda se exerce a avaliação como uma função meramente burocrática e
classificatória, assim, persegue-se um principio claro de segmentação, de parcelarização do
conhecimento e de descontinuidade. O professor cumpre penosamente uma exigência
burocrática, e o aluno com isso sofre com o processo avaliativo. Ambos perdem, além disso,
se descaracteriza a avaliação de seu significado básico que é de investigação e dinamização
do processo de conhecimento. (HOFFMANN, 2000)
Se for importante que o aluno aprenda o que se ensina na escola, a função da avaliação
é do professor possibilitar condições de compreensão para verificar o nível em que o aluno se
encontra, podendo assim, trabalhar com ele para avançar em termos dos conhecimentos
necessários a sua formação. (LUCKESI, 1999)
Na Educação Física para avaliar bem é preciso primeiro definir objetivos, pois eles
determinam o conteúdo a ser trabalhado e os critérios para observar a evolução da
aprendizagem. Como exemplo, descobrir o próprio corpo pra utilizá-lo melhor em atividades
motoras básicas como correr, saltar, etc, ou especificas como os fundamentos, ou seja, passes
no basquetebol ou handebol, chutes no futebol, e, compreender e respeitar as regras de um
jogo agindo cooperativamente.
Os objetivos da avaliação para Mendes (2010) são selecionados pelos docentes a partir
das concepções elaboradas ao longo do processo de construção dos conhecimentos, tanto no
que se refere aos instrumentos e as práticas avaliativas, quanto da educação como um todo, e
da própria área da Educação Física.
5. Modalidades de avaliação
Existem basicamente três modalidades de avaliação que devem harmonizar-se de
modo a contribuírem para o sucesso educativo dos alunos e para melhorar a qualidade de
ensino-aprendizagem do professor. São elas, avaliação diagnóstica, avaliação formativa e
avaliação somativa. (MORGADO, 2007)
Para que a avaliação seja diagnóstica é preciso compreendê-la como uma concepção
pedagógica, comprometida com proposta histórico-crítica onde o educando deverá apropriar-
se criticamente de conhecimentos e habilidades necessárias para formar um sujeito reflexivo.
(CERQUEIRA, 2008)
Segundo Piletti (2000), a avaliação de uma forma geral deve se desenvolver nos
diferentes momentos do ensino-aprendizagem e com objetivos bem distintos. Assim, a
avaliação diagnóstica se dá no início do processo de aprendizagem e é utilizada para verificar
os conhecimentos que os alunos possuem suas particularidades e os pré-requisitos que
apresentam. Pode ser abrangente ou sobre um determinado conteúdo específico.
Para Benfatti (2006), a avaliação diagnóstica abrange a caracterização de cada aluno e
da turma, tais informações serão necessárias para a organização curricular das aulas.
Se é importante aprender o que se ensina na escola, a função da avaliação é possibilitar
ao professor condições de compreensão para verificar o nível em que o aluno se encontra em
relação a determinado conteúdo, podendo assim, trabalhar com ele avançando em termos dos
conhecimentos necessários. (LUCKESI, 1999)
Desse modo, a avaliação não seria apenas um instrumento para aprovação e
reprovação dos alunos, mas sim um instrumento diagnóstico de sua situação, buscando
encaminhamentos adequados para sua aprendizagem.
Em relação à avaliação formativa, Barros (2010), coloca como muito abrangente e
complexa, pois consiste em algo construtivo e formativo, onde o critério é analisar como a
aprendizagem está sendo absorvida pelo aluno e como ele a recebe, ou seja, o que o aluno
aprendeu e aquilo que ele deve aprender. Este tipo de prática avaliativa requer tempo, atenção
e muita laboriosidade por parte do professor.
A avaliação formativa segundo Piletti (2000) e Morgado (2007), tem função
controladora e se dá ao longo do processo ensino aprendizagem. Os propósitos desta
avaliação são de informar o professor e o aluno sobre a aquisição e o rendimento da
aprendizagem e localizar as deficiências na organização do ensino.
Neste contexto, Cerqueira (2008), cita que a avaliação formativa visa avaliar se o
aluno consegue dominar gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem,
antes do professor prosseguir como os objetivos previstos em questão. É através desta forma
de avaliar que o aluno toma conhecimento dos seus erros e acertos e encontra estímulo para
um estudo sistemático.
Em relação à avaliação somativa, ela tem função classificatória e é feita sobre um
determinado período de tempo (fim de semestre, mensal, bimestral ou anual), ou após certa
matéria/conteúdo ter sido desenvolvido. Pois, de qualquer forma, o aluno deve atingir média
anual pré-estabelecida para aprovação. (PILETTI, 2000), (SANTIAGO, 2005)
Segundo Morgado (2007), a avaliação somativa tem como objetivo a classificação e
certificação do ensino-aprendizagem, sintetizando num juízo globalizante o grau de
desenvolvimento dos conhecimentos, capacidades, competências e atitudes do aluno, ao final
de um período de ensino-aprendizagem.
Sobre os instrumentos de avaliação, torna-se impossível medir tudo o que se aprende,
para Mendes (2010), é necessário que as amostras analisadas sejam representativas e extensas
desse conjunto. Para tanto, os instrumentos ou as técnicas a serem utilizados precisam ser
variados, como: provas subjetivas e objetivas, debates, trabalhos, testes práticos, entre outros,
para poder atingir o maior número de dados, tanto de natureza qualitativa como quantitativa.
Assim, a questão maior que permeia a avaliação das diversas dimensões é selecionar
quais as estratégias, procedimentos e instrumentos devem ser utilizados pelo professor para
que possam auxiliá-lo na tarefa de avaliar a aprendizagem dos alunos nas dimensões
atitudinal, motora e cognitiva.
A constância no desenvolvimento de diversas avaliações torna-se importante
fornecendo assim maior número de amostras do conjunto, não esquecendo que o papel dos
instrumentos de avaliação é de coletar dados sobre o desempenho do aluno para possíveis
análises posteriores. (MENDES, 2010)
Segundo Piletti (2000) a última etapa da avaliação refere-se a realização da aferição
dos resultados obtidos, consistindo em verificar se o objetivo planejado foi alcançado, visando
melhorias nas ações do professor e no desempenho do aluno.
Além disso, de acordo com Darido (1999), os aluno devem ser informados desde o
princípio das aulas sobre o por quê, como, quando e de que como estão sendo avaliados e
deverão participar oferendo sugestões.
5.1 Avaliação da Dimensão Atitudinal
A avaliação na Educação Física através da observação caracteriza-se como o
instrumento mais utilizado, algumas vezes, o único adotado pelos professores, avaliando-se a
participação, comportamento, interesse, vestimenta, assiduidade, entre outros, justificando a
avaliação dessa dimensão como estratégia de motivação para a participação dos alunos nas
aulas, e assim, garantindo o sucesso da mesma. (MENDES, 2010)
Porém, a avaliação atitudinal é cercada de incertezas e dúvidas pelos professores, pois
a mesma exige a transformação de dados subjetivos em dados quantitativos, em forma de
notas e conceitos.
Segundo Sant’anna et al (1993), o instrumento avaliativo de observação que se
caracteriza como o instrumento de coleta de dados da dimensão atitudinal, é uma técnica
muito importante de investigação, de compreensão e de ensino, pois é considerada rica pela
sua particularidade de apreensão dos conhecimentos, possibilitando assim o conhecimento do
aluno e proporcionado dados para avaliação diagnóstica, formativa e somativa.
A observação conforme Mendes (2010) se constitui um instrumento cercado de
subjetividade, pois os aspectos verificados podem variar de professor para professor da
mesma disciplina e com a mesma formação. Isso de acordo com a sua ótica, construída e
estruturada por uma enorme diversidade de experiências adquiridas no decorrer de toda sua
vida profissional.
Para Sant’anna et al (1993), o professor durante suas observações deve ter algumas
atitudes e capacidades, como: capacidade de atenção; capacidade de analisar; capacidade de
percepção; capacidade de memorização; capacidade de generalizar; honestidade intelectual;
discrição; imparcialidade; capacidade de comunicação e prudência.
Nessa perspectiva, segundo Mendes (2010), para tentar minimizar e eliminar as
diferenças interpretativas e pessoalidades neste tipo de avaliação faz-se necessário que sejam
definidos claramente os objetivos ou categorias, determinado o foco e delimitando o campo
de observação, ou seja, a quem observar e onde efetuar, tornado o instrumento de avaliação o
mais objetivo possível e livre da dependência ou interferência da análise e do ponto de vista
do próprio professor.
5.2 Avaliação da Dimensão Motora
A avaliação do desenvolvimento motor é um aspecto importante de todo e qualquer
programa de educação física, pois oferece aos professores a oportunidade de medirem a
capacidade e o progresso de seus alunos e também a sua eficiência no processo ensino
aprendizagem. É uma forma eficaz de coletar informações relevantes para que se possam
tomar decisões importantes e confiáveis.
As formas de avaliar o desenvolvimento motor de uma criança ou jovem podem ser
diversas, no entanto, nenhuma é perfeita e não engloba holisticamente todos os aspectos do
desenvolvimento humano.
Segundo os PCNs (Paraná, 1997), as avaliações dentro desta dimensão se resumem
predominantemente em alguns testes de força, resistência e flexibilidade, medindo apenas a
aptidão física do aluno. Embora a aptidão possa ser um dos aspectos a ser avaliados, a
avaliação da Dimensão Motora deve ser contextualizada de acordo com os conteúdos e
objetivos, considerando que cada indivíduo é diferente, que tem motivações e possibilidades
pessoais diferentes. Não se trata mais daquela avaliação padronizada que espera o mesmo
resultado de todos. Isso significa dizer que, por exemplo, se um dos objetivos é que o aluno
conheça alguns dos seus limites e possibilidades, a avaliação dos aspectos físicos deve estar
relacionada a isso, de forma que o aluno possa compreender sua função imediata, o contexto a
que ela se refere e, de posse dessa informação, traçar metas e melhorar o seu desempenho.
Para Mendes (2010) o que se preconiza nesta avaliação nos dias atuais, é a
compreensão do processo de evolução dos alunos, pois dessa maneira os testes físicos,
motores ou técnicos podem ser utilizados com o intuito de fornecer ao professor e ao aluno
um diagnostico permanente do processo de ensino e aprendizagem.
Nesse sentido, recomenda que os testes sejam aplicados durante o ano letivo para que
os resultados possam ser analisados a cada período de tempo, podendo assim, identificar
progressões e regressões dos alunos em relação aos conteúdos abordados nas aulas de
Educação Física, podendo até mesmo ser comparados, mas apenas com eles mesmos e não
com o outro e com a turma.
Indica-se a realização da avaliação da dimensão motora através de testes pelo menos
três vezes durante o ano letivo, uma no início das atividades letivas para um diagnóstico
inicial, outra no final do primeiro semestre, identificando possíveis evoluções ou alterações, e
outra no final do ano letivo para uma análise final do processo de desenvolvimento grupal e
individual das aulas de Educação Física. (MENDES, 2010)
Existem inúmeros testes que podem ser aplicados nas avaliações da dimensão motora
durante as aulas de Educação Física, tais como: os de flexibilidade (teste de sentar e alcançar),
os de força (teste de impulsão horizontal), os de velocidade (teste de corrida de 50 mts.), os de
agilidade (teste de agilidade – Shuttle Run), os de resistência da força ( teste de flexões
abdominais, teste de flexões de braços), os de equilíbrio (teste de posição quatro, posição
Flamingo, passeio na trave e teste da amarelinha) e os de coordenação corporal – KTK (trave
de equilíbrio, salto monopedal, salto lateral e transferência sobre plataforma), entre outros.
5.3 Avaliação da Dimensão Cognitiva
Na avaliação da dimensão cognitiva os alunos devem ser avaliados de forma global e
processual levando em consideração aspectos relacionados à motivação, interesse,
criatividade, responsabilidade, relacionamento intra e interpessoal, onde vários instrumentos
que podem ser utilizados, entre eles estão a prova escrita, resumo de textos, relatórios de
aulas, relatório de pesquisa introdutória, seminários, participação ativa nas aulas, na
apresentação de comentários, críticas, informações, questionamentos, entre outros.
As provas são os instrumentos mais utilizados pelos professores para avaliar os
resultados da aprendizagem, e podem ser chamadas de estruturadas quando são organizadas
como um teste objetivo, e não estruturadas quando são constituídas de questões abertas ou
itens de dissertação, ou ainda, combinadas as duas formas em um mesmo instrumento.
(MENDES, 2010)
Para a autora, em relação às questões objetivas, podem ser elaboradas de formas
diferentes, as de múltipla escolha com resposta única, resposta múltipla, associação,
afirmação incompleta, lacuna e interpretação, e as de resposta curta, com respostas simples,
completando falso e verdadeiro e as de associação.
As provas elaboradas com itens dissertativos leva o aluno a expressar-se com sua
própria linguagem, sua criatividade e expressividade, estruturando seus pensamentos em
relação aos conteúdos trabalhados pelo professor.
De acordo com Darido (1999), deve ser evitada a utilização de provas de
conhecimento sobre história, contexto social de algumas modalidades e regras, como forma
de diversificar os instrumentos de avaliação em Educação Física, pois prejudica o
desenvolvimento do ensino sistematizado e com intencionalidades de integrar o aluno na
esfera da cultura corporal de movimentos, centrando-se na preparação rápida de uma aula
teórica para a realização da prova, revelando confusão entre o processo de ensinar e avaliar.
6 Exemplos práticos de instrumentos de avaliação na Educação Física Escolar
6.1 Dimensão Atitudinal
Ficha de avaliação individual da dimensão atitudinal (Mendes, 2010, p.118)
NOME DO ALUNO: _______________________________________ SÉRIE: ______
1- Participa ativamente nas aulas de Educação Física
( ) sempre [1,0] ( ) na maioria das vezes [0,7] ( ) as vezes [0,4] ( ) nunca [00]
2 – Mostra-se interessado em aprender os diversos conteúdos da Educação Física
( ) sempre [1,0] ( ) na maioria das vezes [0,7] ( ) as vezes [0,4] ( ) nunca [00]
3 – Demonstra atitudes de respeito para com o professor
( ) sempre [1,0] ( ) na maioria das vezes [0,7] ( ) as vezes [0,4] ( ) nunca [00]
4 – Coopera com os colegas durante a realização das atividades
( ) sempre [1,0] ( ) na maioria das vezes [0,7] ( ) as vezes [0,4] ( ) nunca [00]
5 – Cumpre os horários de chegada e da saída das aulas
( ) sempre [1,0] ( ) na maioria das vezes [0,7] ( ) as vezes [0,4] ( ) nunca [00]
6 – Apresenta-se trajado adequadamente para a aula prática
( ) sempre [1,0] ( ) na maioria das vezes [0,7] ( ) as vezes [0,4] ( ) nunca [00]
7 – Durante as atividades, de que forma resolve os atritos ou perdas
( ) com violência física [00] ( ) com violência moral-reclamações [0,3] ( )com diálogo [1,0]
8 – Demonstra atitudes discriminatórias em relação aos menos habilidosos, ou obesos ou de etnias e
gêneros diferentes
( ) sempre [00] ( ) na maioria das vezes [0,4] ( ) as vezes [0,7] ( ) nunca [1,0]
9 – Colabora no cuidado e preservação do material de Educação Física
( ) sempre [1,0] ( ) na maioria das vezes [0,7] ( ) as vezes [0,4] ( ) nunca [00]
10 – Coopera com o professor durante a realização e na organização o das atividades
( ) sempre [1,0] ( ) na maioria das vezes [0,7] ( ) as vezes [0,4] ( ) nunca [00]
Os itens e a pontuação foram elaborados com a intenção de totalizar uma nota máxima
de 10,0 pontos, assim foram construídos 10 itens voltados à diagnosticar das atitudes dos
alunos nas aula relacionados a diversos aspectos
Exemplo de planilha para anotação diária das atitudes desfavoráveis da dimensão atitudinal
(Mendes, 2010, p.127)
Série: ______ Turma: ____ Bimestre: _______________
Alunos
Dias de aula
01
/
04
03
/
04
05
/
04
08
/
04
10
/
04
12
/
04
15
/
04
17
/
04
19
/
04
22
/
04
24
/
04
26
/
04
29
/
04
31
/
04
AAAA NP V V I H V
BBBB R CC R A I R A H NP
CCCC H H H H
DDDD M R CC V R NP
EEEE M NP NP R NP CC R H NP R H NP NP NP
FFFFF D H D D H NP R
GGGG NP V V I H V
JJJJJJJ R CC R A I R A H NP
LLLL H H H H
MMM M R CC V R NP
NNN M NP NP R NP CC R H NP R H NP NP NP
PPPP D H D D H NP R
RRRR H H H H
Legenda:
NP – Não participou da aula
I – Não demonstrou interesse em aprender ou vivenciar os diversos conteúdos da E.F.
R – Desrespeitou o professor durante a aula
CC – Não cooperou com os colegas durante as atividades
H – Descumpriu horários de chegada ou saída das aulas
V – Apresentou-se sem a vestimenta adequada para as aulas práticas
A – Apresentou atitudes agressivas ou de violência em atritos no decorrer das aulas
D – Apresentou atitudes discriminatórias em relação aos obesos, aos menos habilidosos,
etnias e gêneros.
M – Não colaborou com a preservação do material de E. F.
CP – Não cooperou na realização ou organização da aula de E. F.
6.2 Dimensão Motora
Teste de flexibilidade
Testes de sentar e alcançar de Wells (DELGADO, 2011)
Finalidade: Medir o grau de flexibilidade do quadril, dorso e músculos posteriores dos
membros inferiores.
Porção corporal envolvida: Membros inferiores.
Material necessário: O instrumento de medida é constituído de uma parelho em formato de
caixa na dimensão 30,5 x 30,5 x 30,5cm,tendo a parte superior plana uma tabua de madeira
fixa a caixa com56,5 cm de comprimento, na qual é fixada uma escala graduada de1 em 1cm,
sendo que o valor 23 coincide com a linha onde o avaliado acomoda seus pés, e o limite
máximo da escala é de 50cm
Protocolo: O avaliado deverá estar descalço e assumir uma posição sentada de frente para o
aparelho com os pés embaixo da caixa, joelhos completamente estendidos e com os pés
encostados contra a caixa. O avaliador deverá apoiar os joelhos do avaliado na tentativa de
assegurar que os mesmos permaneçam estendidos durante o movimento. Os braços deverão
estar estendidos sobre a superfície da caixa com as mãos colocadas uma sobre a outra. Para a
realização do teste, o avaliado, com as mãos voltadas para baixo e em contato com a caixa,
deverá estender-se a frente ao longo da escala de medida procurando alcançar a maior
distância possível, realizando o movimento de modo lento e sem solavancos. Devem ser
realizadas três tentativas sendo que para cada uma delas a distância deverá ser mantida pôr
aproximadamente um segundo, sendo considerado o melhor valor alcançado.
Resultado: É computada a melhor das três tentativas executadas pelo testando.
Precauções: A caixa deve ser colocada em uma superfície plana; deve ser observado se os pés
estão totalmente contato com a superfície da caixa; o apoio dado nos joelhos do avaliado não
pode prejudicar o seu rendimento; as mãos devem estar juntas com os dedos coincidindo;
comparar resultados com as tabelas.
Teste de Força
Salto Horizontal (MATSUDO, 1995)
Com os pés paralelos no ponto de partida, o avaliado deve saltar no sentido horizontal com
impulsão simultânea das pernas, objetivando atingir o ponto mais distante da fita métrica.
Permite-se a movimentação dos braços e troncos. Neste caso mediu-se o calcanhar que se
posicionou após o salto, mais próximo do ponto de partida. Como parte inicial deste trabalho,
utilizou-se aquecimento específico com duração de aproximadamente 15 minutos. Na parte
principal, o atleta realizava o salto e descansava em torno de 7 minutos para realização de um
novo salto, pelo fato de só saltar novamente após todos os outros avaliados saltarem.
Figura 2. Demonstração do SH.
A altura da queda livre parece ser uma das variáveis críticas a serem controladas nesse
tipo de treinamento. Vem daí uma pergunta: como optar pela altura de queda ideal? Parece
que há uma altura ótima individual, que tem sido reportada em diferentes estudos como sendo
aquela que permite o maior salto vertical após a queda. Este protocolo propõe a realização de
SV imediatamente após SP, porém adaptamos consequente SH pela falta de uma plataforma
de salto. Foram utilizados “steps” de 15 e 20 cm de altura, onde cada avaliado realizou dois
saltos em cada altura, sendo estas de 40, 60, 70 e 80 cm, totalizando oito saltos. O SP era
realizado com o avaliado se posicionando na beirada da caixa, sem encolher os ombros e
baixar a cabeça, e sim olhando para frente, dando um passo para frente com um pé, juntando
os dois pés quando começar a cair, os joelhos devem estar estendidos antes do salto,
realizando semi-agachamento após a queda e imediato salto horizontal ou vertical.
Figura 3. Demonstração do SP.
Para análise dos dados se utilizou a estatística descritiva calculando a máxima, média e
mínima no salto vertical para alcançar a altura mais alta, média e mínima da barreira visando
adaptação de força reativa nos saltos, já no salto horizontal, utilizou-se apenas a média dos
dois saltos executados para cada altura diferente da caixa, considerando este valor como
parâmetro na queda de potência relacionado à altura ideal da caixa.
Para um bom resultado nestes testes, os atletas dependem também de uma boa
coordenação intramuscular e intermuscular, tendo como boa faixa etária para execução deste
trabalho entre os nove e doze anos de idade, ou seja, dependem do padrão de coordenação de
ativação dos músculos.
Instruções para fazer o teste:
Este teste avalia a resistência do indivíduo dos músculos do abdômen e flexores de
quadril, executando o chamado "Flexões Abdominais com Apoio".
O indivíduo testado deve deitar-se em decúbito dorsal (de costas) no colchonete,
joelhos fletidos em 90 graus, planta dos pés tocando no solo, pés fixados no chão com a ajuda
do avaliador e mãos na nuca. Ele deve fazer a flexão abdominal até encostar os cotovelos nos
joelhos, voltando à posição inicial até que as omoplatas toquem o solo.
O avaliador deve contar quantas vezes o indivíduo consegue executar este movimento
em 1 minuto. O indivíduo pode descansar entre as repetições, caso não consiga executar
ininterruptamente. E deve aprender o movimento por no máximo três tentativas antes do teste.
De posse do número de repetições, preencha o quadro acima, clique calcular e saiba
sua classificação comparando o resultado.
Teste de velocidade
Teste de velocidade de 50 metros (MATSUDO, 1995)
Este é um teste máximo, ou seja, deve ser realizado na máxima velocidade e passar a
faixa de chegada também na máxima velocidade; a posição de saída em afastamento
anteroposterior das pernas e com o pé da frente o mais próximo possível da faixa. A voz de
comando será pelas palavras "Atenção! Já!", sendo acionado o cronômetro no momento que
for pronunciado "Já!" e parado no momento em que o avaliado cruzar a faixa de chegada.
Caso ocorra qualquer problema no teste e tenha que ser repetido, haverá um intervalo mínimo
de 5 minutos. Será permitida apenas uma tentativa, e o resultado do teste será o tempo de
percurso dos 50 metros com precisão de centésimo de segundo.
1. Explicar com calma o teste quando se tratar de crianças ou pessoas que não estão
acostumadas a correr. Reforçar a idéia de que o teste deve ser realizado na máxima
velocidade, devendo o avaliado passar pela faixa de chegada na maior velocidade possível;
2. O cronômetro deve ser acionado no momento em que se estiver pronunciando a palavra
"Já" e não quando a criança iniciar o movimento;
3. Desaconselham-se sinais de comando com o braço ou bandeira, pois não permitem uma
boa precisão de início do teste;
4. Observar para que nada atrapalhe o avaliado a correr com pessoas passando no percurso do
teste, aglomerado perto dele na saída ou chegada, local escorregadio, etc.;
5. Quanto ao aquecimento, consideramos sem necessidade, principalmente tratando-se de
crianças. No entanto quando se tratar de atletas acostumados a se aquecerem, o mesmo poderá
ser realizado normalmente. Nesse caso devemos dar um pequeno intervalo de 2 minutos entre
o final do aquecimento e o início do teste permitindo assim a reposição dos estoques de ATP-
CP.
Teste de agilidade
Teste de Shuttle Run (MATSUDO, 1987)
Objetivo: Avaliação da agilidade
Material: 2 blocos de madeira (5 cm x 5 cm x 10 cm). 1 cronômetro (aceita-se precisão de
décimos embora a precisão de centésimos seja desejada). Espaço livre de obstáculos (no
mínimo 15 metros). Folha de protocolo. Uniforme: camiseta, calção, meia e tênis.
Procedimento: Os materiais necessários para se aplicar o teste Shuttle Run são de fácil
aquisição e de baixo custo operacional.
Constam de duas linhas paralelas traçadas no solo distantes 9,14 metros, medidos a
partir de suas bordas externas. Dois blocos de madeira, com dimensões de 5 cm x 5 cm x 10
cm serão colocados a 10 cm da linha externa e separados entre si por um espaço de 30 cm (ver
esquema). Estes devem ocupar uma posição simétrica em relação á margem externa. Requer
ainda espaço plano e livre de obstáculos, solo com atrito suficiente para evitar o deslize do
tênis do avaliado. O avaliado coloca-se em afastamento anteroposterior das pernas, com o pé
anterior o mais próximo possível da linha de saída. Com a voz de comando: Atenção! Já!! O
avaliador inicia o teste acionando concomitantemente o cronômetro. O avaliado em ação
simultânea corre a máxima velocidade até os blocos, pega um deles e retorna ao ponto de
onde partiu depositando esse bloco atrás da linha de partida. Em seguida, sem interromper a
corrida, vai em busca do segundo bloco, procedendo da mesma forma. O cronômetro é parado
quando o avaliado coloca o último bloco no solo e ultrapassa com pelo menos um dos pés a
linha final. Ao pegar ou deixar o bloco, o avaliado terá que cumprir a uma regra básica do
teste, ou seja, transpor com pelo menos um dos pés as linhas que limitam o espaço
demarcado. O bloco não deve ser jogado, mas colocado no solo. Sempre que houver erros na
execução, o teste deverá ser repetido. Cada avaliado deverá realizar duas tentativas com um
intervalo mínimo de dois minutos, permitindo assim a recomposição do ATP - CP. O
resultado será o tempo de percurso na melhor das duas tentativas. Por exemplo; se um aluno
conseguiu na sua 1ª tentativa 12,76 segundos e na 2ª tentativa 11,29 segundos consideraremos
para avaliação o melhor resultado, ou seja 11,29 segundos.
Precauções:
1) As linhas demarcadas no solo são incluídas na distância de 9,14 metros.
2) O avaliado deverá colocar (não jogar) o bloco no solo, movimentando assim a altura do
centro de gravidade.
3) O cronômetro só é parado quando o segundo bloco e pelo menos um dos pés tocarem a
linha de chegada.
4) O avaliado deve ser instruído de que o teste "Shuttle Run" é um teste máximo e por isso
deve ser realizado com todo esforço possível.
5) Deve ser observada e anotada as condições do tempo (temperatura e umidade relativa)
durante a aplicação do teste.
6) Aconselha-se anotar também a marca e a precisão do cronômetro utilizado, como toda e
qualquer observação de fatores que possam ter influenciado o teste.
Teste de resistência da força
Teste de abdominal (DELGADO, 2011)
Finalidade: Determinar a resistência muscular localizada abdominal.
Material utilizado: Colchonete e cronômetro
Execução: O aluno inicia o teste em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados, as plantas
dos pés apoiados no solo com os calcanhares unidos a uma distância de 30 a 45cm das
nádegas, formando um ângulo menor que 90° graus. Os braços podem estar na cabeça com as
mãos entrelaçadas na nuca ou cruzados no tronco, com as mãos apoiadas nos ombros opostos.
O aluno deverá contrai a musculatura abdominal e levar a cabeça para frente, flexionando o
tronco até tocar os joelhos com os cotovelos, e retorna a posição inicial.
Teste de flexão de braços (DELGADO, 2011)
Finalidade: Aferir a RML dos braços e tórax.
Execução: O aluno deve iniciar o teste, assumindo a posição ventral braços estendidos, as
mãos voltadas para frente, na linha dos ombros, olhar direcionado para o espaço entre elas,
pernas unidas, coluna reta. Flexionam os cotovelos e encosta o peito no chão, em seguida
volta à posição inicial e conta-se uma repetição e assim sucessivamente.
Regras: O aluno não pode arquear o tronco e nem elevar o quadril, registra-se o número de
repetições em 60 segundos, somente registra-se as repetições corretas.
Casos especiais: Para mulheres e pessoas idosas este teste deve ser executado com apoio dos
joelhos e pés no solo, obedecendo às mesmas normas.
Músculos avaliados: Peitoral maior e menos, tríceps, braquial e deltoide anterior.
Teste de equilíbrio
1 - Equilíbrio estático: habilidade física que capacita o indivíduo a permanecer em uma
posição estacionária.
Teste do Avião (CARNAVAL, 1997)
O indivíduo em pé, apoiado somente em um dos membros, estenderá o outro,
paralelamente ao solo. O tronco flexionado paralelo ao solo seguirá o eixo do membro inferior
que está elevado. Os membros superiores deverão estar abduzidos em 90º com o tronco,
imitando a figura de um avião. Marca-se o tempo que o testado permanece nessa posição,
mantendo-se em equilíbrio estático.
Teste Posição ¨Quatro¨ (CARNAVAL, 1997)
O indivíduo em pé, apoiando somente em um dos membros, deverá manter o outro
abduzido e o joelho semi-flexionado, com a planta do pé apoiada na altura do joelho do
membro inferior que suporta o peso do corpo. Marca-se o tempo que o avaliado permanece
nessa posição sem receber auxilio externo.
Teste Posição Flamingo (GUEDES, 2006)
Material: Cronômetro, trave de aço ou madeira com dimensões de 50 cm de comprimento, 3
cm de largura e 4 cm distante do solo, revestida com material antiderrapante com
aproximadamente 5 mm de espessura, e para dar estabilidade, um suporte em cada
extremidade de 15 cm de comprimento e 2 cm de largura.
O avaliado deverá apoiar-se sobre um dos pés no eixo longitudinal da trave, com o
joelho da perna livre flexionado, o pé mantido à altura dos glúteos com o auxílio da mão do
mesmo lado, procurando imitar a posição do flamingo. O outro braço deve ser usado para
manter o equilíbrio. Tentar manter-se na posição durante 60 s. Para assumir a posição
previamente ao início do teste, o avaliado deve apoiar-se no braço do avaliador. O teste deve
iniciar quando o avaliado se sentir seguro, e não necessitar do apoio do avaliador.
O teste deve ser interrompido quando o avaliado perder o equilíbrio: soltar o pé livre ou
quando qualquer parte do corpo tocar no solo. Nesta condição o teste deverá parar (trava-se o
cronômetro) e uma penalidade é atribuída para cada perda de equilíbrio. Posteriormente o
avaliado retorna a posição inicial até completar o tempo de 60s. Deverá ser oferecida apenas
uma tentativa.
Resultado: É contabilizado um ponto para cada interrupção do teste. Na eventualidade do
avaliado cometer 15 interrupções nos primeiros 30 s, o teste deve ser interrompido,
considerando-se que o avaliado não apresenta condições para a realização do teste.
2 - Equilíbrio dinâmico: é a habilidade de manter o equilíbrio durante o movimento vigoroso.
Teste Passeio na trave (CARNAVAL, 1997)
O avaliado deverá caminhar sobre uma trave de equilíbrio de 5 metros de
comprimento e de 0,20 metros de largura, realizando o percurso de ida e volta, sem correr,
mantendo o equilíbrio. Mede-se o tempo gasto para realização do percurso.
Teste da ¨Amarelinha¨ (CARNAVAL, 1997)
Desenhar no chão, com giz ou fita adesiva, a forma tradicional da amarelinha.
O indivíduo ficará no primeiro espaço de desenho, apoiado somente em um dos
membros inferiores, aguardando o início do teste.
Deverá percorrer todos os espaços da amarelinha, saltando somente com um dos pés,
realizando o percurso de ida e volta sem perder o equilíbrio. Se isso ocorrer, deverá voltar
para reiniciar o teste e só poderá saltar para outro espaço depois de estabilizar o equilíbrio no
espaço em que está.
Teste de Coordenação Corporal – KTK (GORLA et al, 2011)
O teste de KTK leva cerca de 10 a 15 minutos para ser administrado. A sala de teste
deve ser de mais ou menos 4x5 metros. O KTK tem, em sua forma final, quatro tarefas de
movimento descritas a seguir:
Procedimentos:
Tarefa 1 - Trave de Equilíbrio
Objetivo: Estabilidade do equilíbrio em marcha para trás sobre a trave.
Material: Foram utilizadas três traves de 3 metros de comprimento e 3cm de altura, com
larguras de 6cm, 4,5cm e 3cm.
Na parte inferior são presos pequenos travessões de 15 x 1,5 x 5cm, espaçados de 50
em 50 cm. Com isso, as traves alcançam uma altura total de 5cm. Como superfície de apoio
para saída, coloca-se à frente da trave, uma plataforma medindo 25 x 25 x 5cm. As três traves
de equilíbrio são colocadas paralelamente.
Tarefa 2 - Salto Monopedal
Objetivo: Coordenação dos membros inferiores; energia dinâmica/força.
Material: São usados 12 blocos de espuma, medindo cada um 50 x 20 x 5cm.
Tarefa 03 - Salto Lateral
Objetivo: Velocidade em saltos alternados.
Material: Uma plataforma de madeira (compensado) de 60 x 50 x 0,8cm, com um sarrafo
divisório de 60 x 4 x 2cm e um Cronômetro.
Tarefa 04 - Transferência Sobre Plataforma
Objetivo: Lateralidade; estruturação espaço-temporal.
Material: São usados para o teste, duas plataformas de 25 x 25 x 5 cm e um cronômetro.
As plataformas são colocadas lado a lado com uma distância entre elas de 5 cm. Na direção de
deslocar é necessário uma área livre de 5 a 6 metros.
6.3 Dimensão Cognitiva
1ª Atividade avaliativa
Nível de Ensino: Ensino Médio.
Conteúdo Estruturante: Esportes
Conteúdo: Arbitragem no Futebol
Tipo de atividade avaliativa: Debate
Objetivo: Realizar um debate, sobre as regras do futebol e as interpretações dadas por
alguns árbitros em partidas oficiais do Campeonato Brasileiro.
Abordagem pedagógica: A presente atividade é proposta aos alunos do Ensino Médio.
As turmas devem ser divididas em grupos de no máximo 6 pessoas. Após uma breve
explanação do professor sobre o assunto, foi definido o estudo de algumas regras específicas
do futebol para os grupos, sendo que cada grupo deveria escolher um aluno para representá-lo
no debate. Em seguida os alunos - grupos assistiriam a alguns lances polêmicos de partidas de
futebol do Campeonato Brasileiro, trazidos pelo professor, desenvolvendo então suas
considerações para serem abordadas no debate. No debate realizado em aulas posteriores, sob
o direcionamento do professor os alunos representantes de cada grupo teriam um tempo para
expor suas idéias com direito de questionamento dos representantes dos outros grupos, e
assim sucessivamente.
Critérios ou categorias de avaliação:
- Uso formal da língua portuguesa durante o debate;
- Compreensão sobre o assunto debatido;
- Propostas adequadas para os temas tratados, de acordo com a sua realidade;
- Clareza nas argumentações, propostas e questionamentos feitos aos colegas;
- Respeito aos colegas na hora de suas falas (por parte dos representantes dos grupos,
bem como pelo restante da turma).
Resultados esperados: Observar que após esta atividade os alunos passam a ter uma
opinião mais definida sobre as regras do futebol e arbitragem. Outro aspecto importante a ser
destacado nesta avaliação em forma de debate, é sua dinâmica despertando interesse por parte
dos alunos, que tem o privilegio de vivenciar na prática como acontece um debate.
2ª Atividade avaliativa
Nível de Ensino: 6ª série do Ensino Fundamental
Conteúdo Estruturante: Esportes
Conteúdo: Elementos básicos constitutivos do Handebol: progressões, passes,
arremessos, fintas, ritmo trifásico e duplo ritmo trifásico.
Tipo de atividade avaliativa: Atividade com recursos audiovisuais
Objetivo: Vídeo de Iniciação ao Handebol, com informações sobre os fundamentos
básicos do esporte. O vídeo apresentado faz parte do Programa TV Escola – Iniciação
desportiva – Iniciação ao Handebol I e II. Após assistirem o vídeo os alunos serão
encaminhados para a quadra onde, direcionados pelo professor realizarão as atividades
práticas, estas de cunho cooperativo. Nestas atividades práticas devemos dar ênfase ao ritmo
trifásico e ao duplo ritmo trifásico, pensando que na 6ª série os alunos já podem dominar
melhor este fundamento.
Critérios ou categorias de avaliação: A compreensão do gesto desportivo, vista no
vídeo e realizado através das atividades práticas.
Resultados esperados: Observar que quanto mais informações passarmos aos nossos
alunos melhor é o seu desempenho nas atividades propostas. É necessário também que as
atividades sejam acessíveis a todos, para que possamos atingir nosso objetivo principal, que é
o respeito à individualidade e a compreensão do real significado deste jogo/esporte.
3ª Atividade avaliativa
Nível de Ensino: Séries finais do Ensino Fundamental (5 a 8 séries).
Conteúdo Estruturante: Esportes
Conteúdo: O Tabuleiro e as peças do xadrez
Tipo de atividade avaliativa: Trabalho em grupo
Objetivo: Estudo do tabuleiro e das peças. Após os alunos reunidos em grupos de no
máximo 4 pessoas deveram confeccionar um tabuleiro e as peças com materiais recicláveis e
ou alternativos.
Abordagem pedagógica: Ao iniciarmos o ensino do xadrez é necessário que os alunos
dominem o tabuleiro bem como e nome e movimentação das peças. O professor deverá fazer
uma ampla explicação, demonstrando através de vídeos cartazes, figuras e outros como é
formado o tabuleiro e nomear as peças explicando seu movimento. Em seguida orientá-los,
dividi-los em grupos e definir critérios para o trabalho a ser realizado. É solicitado que os
grupos montem um tabuleiro de material reciclado (jornal, revistas, papelão, compensado)
com as respectivas peças que pode ser formada dos mais variados materiais como: gesso,
biscuit, papel, tecido, garrafas pet, tampinhas de garrafa entre outros. Determina-se a data de
entrega do trabalho, fazendo uma exposição dos mesmos após terem sido entregues.
Critérios ou categorias de avaliação:
- Criatividade no uso de materiais reciclados e ou alternativos;
- Acabamento adequado do tabuleiro e das peças;
- Montagem correta do tabuleiro e das peças em seus devidos lugares.
Resultados esperados: Observar que no momento em que os alunos se reúnem em
grupos a interação social, a troca de conhecimentos, cooperação é bastante facilitada, seja
pelo desafio proposto como também pelo desejo de fazer um trabalho de qualidade. Parece-
nos que trocando idéias com os colegas os trabalhos tender a ser mais elaborados e criativos
do que se fossem feitos individualmente.
4ª Atividade avaliativa
Nível de Ensino: Ensino Médio.
Conteúdo Estruturante: Esportes
Conteúdo: O Futebol para além das quatro linhas.
Tipo de atividade avaliativa: Debate
Objetivo: Realizar um debate, sobre os principais tópicos tratados no folhas “O futebol
para além das quatro linhas”, do livro didático publico de Educação Física.
Abordagem pedagógica: Após a leitura, estudo e explicações sobre o texto, cada qual
em suas salas, foram divididas as turmas em 5 grupos, sendo que cada grupo deveria escolher
um aluno para representá-lo no debate. Em seguida os grupos fariam um estudo dos temas
propostos pelo professor, desenvolvendo propostas para melhoria de tais questões. No debate
realizado em aulas posteriores, sob o direcionamento do professor os alunos representantes de
cada grupo teriam um tempo para expor suas idéias com direito de questionamento dos
representantes dos outros grupos, e assim sucessivamente.
Critérios de avaliação:
- Uso formal da língua portuguesa durante o debate;
- Compreensão sobre o assunto debatido;
- Propostas adequadas para os temas tratados, de acordo com a sua realidade;
- Clareza nas argumentações, propostas e questionamentos feitos aos colegas;
- Respeito aos colegas na hora de suas falas (por parte dos representantes dos grupos
bem como pelo restante da turma).
Resultados esperados: Observar que nesta atividade os alunos passam a ver o futebol
com outros olhos. Outro aspecto importante a ser destacado é a avaliação em forma de debate,
esta pode ser considerada bastante dinâmica, despertando interesse por parte dos alunos, que
tem o privilegio de vivenciar na prática como acontece um debate.
5ª Atividade avaliativa
Nível de Ensino: Séries finais do Ensino Fundamental
Conteúdo Estruturante: Esportes
Conteúdo Básico: Elementos básicos constitutivos do Voleibol: posição de
expectativa, saque, recepção ou manchete, toque ou levantamento.
Tipo de atividade avaliativa: Atividades com recursos audiovisuais e práticas
Objetivo: Vídeo de Iniciação ao Voleibol, com informações sobre os fundamentos
básicos.
Abordagem pedagógica: Este trabalho é direcionado a alunos de 5ª séries. O vídeo
apresentado faz parte do Programa TV Escola – Iniciação desportiva – Iniciação ao Voleibol I
e II. Após assistirem o vídeo os alunos serão encaminhados para a quadra onde, direcionados
pelo professor realizarão as atividades práticas, estas de cunho cooperativo.
Critérios de avaliação: A compreensão do gesto desportivo, vista no vídeo através das
atividades práticas.
Resultados esperados: Observamos que quanto mais informações passamos aos nossos
alunos melhor é o seu desempenho nas atividades propostas. É necessário também que as
atividades sejam acessíveis a todos
6ª Atividade avaliativa
Nível de Ensino: Ensino Fundamental e Médio
Conteúdo Estruturante: Esportes
Conteúdo Básico: Fundamentos, regras e história dos esportes
Tipo de atividade avaliativa: prova escrita
Objetivo: Realizar prova escrita com questões abertas ou fechadas
Abordagem pedagógica:
- 1ª Parte: Responda as questões sobre a história de handebol com “C” se estiver
correta e “F” se estiver errada.
- 2ª Parte: Relacione a primeira coluna de acordo com as alternativas da segunda
coluna sobre os fundamentos do basquetebol.
- 3ª Parte: Escolha uma alternativa e assinale com um “X” a resposta que considera
correta de acordo com as regras do voleibol.
- 4ª Parte: As palavras abaixo se encontram misturadas, assim, coloque na sequencia de
frase com objetivo de descrever a definição de futebol de salão.
Resultados esperados: Observar se houve aprendizagem durante as aulas teóricas e é
de suma importância que após a correção da prova escrita a mesma retorne aos alunos para
ver as questões não compreendidas.
REFERÊNCIAS
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