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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
TÍTULO: Ressignificando o Ensino da Matemática para os Educandos da EJA.
Autor Lenira Giroldo Assunção
Escola de Atuação CEEBJA – Valdir Fernandes
Município da escola Guaíra
Núcleo Regional de Educação
Toledo
Orientadora Profª.Ms. Renata Camacho Bezerra
Instituição de Ensino Superior
UNIOESTE – Foz do Iguaçu
Disciplina/Área (entrada no PDE)
Matemática
Produção Didático-pedagógica
Unidade Didática
Relação Interdisciplinar
(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Matemática: Estatística – Gráficos – Relação com todas as disciplinas.
Público Alvo
(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)
Aluno do Ensino Médio
Localização
(identificar nome e endereço da escola de implementação)
CEEBJA - Valdir Fernandes
Rua: Mato Grosso, nº 111 – Centro – Guaíra/Pr
Apresentação:
(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
O presente trabalho tem como meta utilizar a
matemática como um instrumento que possibilita, ao
aluno da EJA, ler, interpretar informações de
pesquisa, organizar dados, construir e analisar
gráficos, assim estabelecendo, através desse
conteúdo, uma conexão entre a escola e a realidade
de forma a produzir conhecimentos
significativos. No ensino da Matemática pode-se
estimular o aluno para esse processo de construção
do conhecimento, para tal, faz-se necessário
apresentar-lhe situações que o envolvam, o desafiem
e o motivem a querer participar. Pretende-se ainda
através da Estatística, investigar, compreender e
problematizar as experiências escolares
e matemáticas anteriores vivenciadas no cotidiano
dos alunos ingressos da EJA - CEEBJA de
Guaíra/PR, bem como investigar os motivos internos
como possibilidade de amenizar as relações de
aluno com a escola, objetivando obter uma
respostas sobre o que motiva a evasão escolar no
sistema do ensino para jovens e adultos. Uma vez
que se constata que a evasão escolar é um tema que
preocupa os educadores, pede-se que se analise
atentamente os alunos que freqüentam a escola, pois
adultos e jovens possuem toda uma história e as
levam para a instituição escolar, cabe a escola
trabalhar e inovar com a intenção de motivá-los a
retornar e permanecer na escola
Palavras-chave (3 a 5 palavras)
Estatística; Conhecimentos Significativos; Evasão;
Motivação.
GOVERNO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
LENIRA GIROLDO ASSUNÇÃO
Unidade didática
Ressignificando o Ensino da Matemática para os Educandos da EJA.
IES: Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE
ORIENTADORA: Profª. Ms. Renata Camacho Bezerra
ÁREA CURRICULAR: Matemática
Guaíra – Paraná 2011
LENIRA GIROLDO ASSUNÇÃO
Ressignificando o Ensino da Matemática para os Educandos da EJA.
Unidade Didática apresentada como requisito obrigatório no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria Estadual de Educação – SEED
Orientadora: Profª. Ms Renata Camacho Bezerra
Guaíra – Paraná
2011
GOVERNO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL - PDE
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
ÁREA PDE: Matemática
PROFESSORA PDE: Lenira Giroldo Assunção
NÚCLEO REGIONAL: Toledo – Paraná
ORIENTADORA: Profª. Ms Renata Camacho Bezerra
IES: Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE (Campus de Foz do
Iguaçu)
ÁREA DE ESTUDO: Tendências em Educação Matemática
ESCOLA PARA INTERVENÇÃO: CEEBJA - Centro Estadual de Educação Básica
para Jovens e Adultos / Guaíra-PR.
PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: Alunos do CEEBJA – Guaíra/PR
TÍTULO: Ressignificando o Ensino da Matemática para os Educandos da EJA.
CONTEÚDO: Estatística - Gráficos
“Concedei-nos, Senhor, a Serenidade
necessária para aceitar as coisas que não
podemos modificar, Coragem para modificar
aquelas que podemos e Sabedoria para
distinguirmos umas das outras”.
Reihold Niebuhr
A presente proposta de ensino sobre o tema Estatística – Gráficos, sob a
denominação de Unidade Didática, faz parte das atividades do Plano de
Desenvolvimento Educacional do Governo do Estado do Paraná (PDE/2010), como
produção para a intervenção pedagógica no ano de 2011 com alunos da EJA –
CEEBJA – Ensino Fundamental e Médio, localizado no município de Guaíra, do
Núcleo Regional de Toledo, e para utilização dos professores de Matemática que
atuam na Educação de Jovens e Adultos.
Pretende-se, através da estatística, trabalhar alguns temas presentes no dia a
dia dos educandos da EJA. Dessa forma, visa-se tornar o ensino mais significativo,
mais próximo da realidade dos jovens e dos adultos que voltaram para a escola
depois de algum ou de muito tempo fora dela, considerando, assim, os saberes que já
construíram para si na prática social.
O objetivo desta Unidade Didática é trabalhar propostas de encaminhamentos
e sugestões de atividades utilizando metodologias que levem os educandos da EJA a
ler, interpretar e “re-significar” sua leitura de mundo por meio de atividades reflexivas
e relacionadas ao seu dia a dia.
Dessa forma, a escola deve preocupar-se em auxiliar os alunos na
compreensão ampla das informações sociais, políticas e econômicas, a partir de um
estudo contextualizado e que os torne capazes de utilizarem os conhecimentos
adquiridos através de interpretação de dados estatísticos e, através desse contexto,
contribuir com a sua formação humana e social.
SUMÁRIO
HISTÓRICO – CEEBJA/GUAÍRA ...................................................................... 8
PERFIL DO EDUCANDO – CEEBJA/GUAÍRA ............................................... 10
CAPÍTULO I ..................................................................................................... 12
O QUE É ESTATÍSTICA? ................................................................................ 12
ESTATÍSTICA NA EJA ...................................................................................... 14
CAPÍTULO II .................................................................................................... 16
1ª ETAPA ......................................................................................................... 16
Atividade 1 – Conhecendo os Alunos. .............................................................. 16
2ª ETAPA ......................................................................................................... 18
Atividade 2 – Discutindo a Importância da Leitura Estatística .......................... 18
3ª ETAPA ......................................................................................................... 20
Atividade 3 – A Hora da Estatística .................................................................. 20
Atividade 4 – Usando o Laboratório de Informática .......................................... 22
4ª ETAPA ......................................................................................................... 23
GRÁFICOS - Definições ................................................................................... 23
Atividade 5 – Construindo Gráficos .................................................................. 26
Pesquisa 1 – Qual o Mês do Seu Aniversário .................................................. 26
Pesquisa 2 - Reciclagem .................................................................................. 27
5ª ETAPA ......................................................................................................... 32
Atividade 6 – Organizando a Pesquisa sobre Evasão Escolar ......................... 32
6ª ETAPA ......................................................................................................... 33
Atividade 7 – Aplicação do Questionário e Tabulação dos Dados .................... 33
7ª e 8ª ETAPA .................................................................................................. 34
Atividade 8 – Montando os Gráficos e Analisando os Resultados .................... 34
9ª ETAPA ......................................................................................................... 34
Atividade 9 – Discutindo Coletivamente as Conclusões dos Grupos ............... 34
10ª ETAPA ....................................................................................................... 34
Atividade 10 – Comunidade Escolar ................................................................ 35
OBSERVAÇÕES .............................................................................................. 35
RECURSOS/MATERIAIS ................................................................................. 35
AVALIAÇÃO .................................................................................................... 35
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS .................................................................. 36
ANEXO 1 – TEXTO .......................................................................................... 38
ANEXO 2 – TABELAS ..................................................................................... 40
ANEXO 3 – GRÁFICOS ................................................................................... 42
ANEXO 4 – TEXTO: COLETA SELETIVA ....................................................... 45
ANEXO 5 – VÍDEO – MÚSICA: RECICLAGEM .............................................. 46
8
CEEBJA/GUAÍRA-PR
HISTÓRICO
O Conselho Estadual de Educação do Paraná, através da Resolução nº
921/1986-CEE/PR, publicada no Diário Oficial do Estado nº 2.234, de 12/3/1986,
autorizou a implantação do Núcleo Avançado de Estudos Supletivos de Guaíra –
NAES – Ensino de 1º Grau Função Suplência.
9
O NAES começou seu funcionamento em 10 de junho de 1986, com 60
alunos instalados em três salas de aula cedidas pela Escola Estadual "Mendes
Gonçalves". Iniciou seus trabalhos com material do Telecurso 2000 cedido pelo
DESU (Departamento de Estudos Supletivos da SEED/PR). As avaliações eram feitas
através de banco de questões selecionadas pela secretária e pela coordenadora e
aplicadas na hora em que o aluno solicitava sua avaliação.
Em 1988 a professora Rosângela Fernandes Cleveston passa a ter a função
de diretora do NAES. No ano de 1989 aumentam os alunos e o NAES loca o prédio
do antigo Colégio "São Francisco".
Pelo Parecer Técnico nº 066/1991, o DESU autoriza o funcionamento dos
estudos correspondentes às quatro primeiras séries do 1º Grau no NAES.
Em 22/5/95 foi encaminhado o Projeto de Implantação do Centro de Estudos
Supletivos de Guaíra – CES. Pela Resolução nº 309/1996-CEE/PR, de 18/1º/1996, o
NAES de Guaíra é transformado em Centro de Estudos Supletivos “Valdir Fernandes”.
Fica reconhecido o curso de 1º Grau através da Resolução nº 3210/1998-CEE/PR, de
15/9/1998, publicada no Diário Oficial do Estado em 5/10/1998.
Em 17/12/1996 foi elaborado o Projeto de Implantação de 2º Grau, que foi
autorizado através da Resolução nº 971/1997-CEE/PR, publicada pelo Diário Oficial
do Estado de 8/4/1997. O Ensino Médio foi reconhecido pela Resolução nº
4814/1999-CEE/PR, publicada pelo Diário Oficial de 12/1º/2000. Em 11/9/1998, pela
Resolução nº 3120/1998, o CEE/PR muda novamente sua nomenclatura e passa a
denominar-se Centro de Educação Aberta, Continuada, à Distância – CEAD "Valdir
Fernandes". Em 1999, a escola passa a ter a denominação de Centro Estadual de
Educação Básica para Jovens e Adultos – CEEBJA – Resolução nº 4561/1999-
CEE/PR.
A partir de julho de 2002 a escola mudou-se para o anexo do Colégio
"Presidente Roosevelt", na rua Mato Grosso nº 111, ocupando as salas ociosas no
período vespertino e noturno e tendo como diretora a professora Lenira Giroldo
Assunção.
Em 2007, o CEEBJA consta com proposta pedagógica presencial, atendendo
tanto na Sede com nas APEDs (Ação Pedagógica Descentralizada).
Em 2009, após reforma e ampliação das instalações físicas do colégio, o
10
CEEBJA, no comando da diretora Lenira Giroldo Assunção, ganha sede própria, com
laboratórios, biblioteca, refeitório, salas para o setor administrativo, salas ambiente e
outras instalações.
Em 2011, o CEEBJA, além do atendimento na Sede no período vespertino e
noturno, atende, através de APEDs, a dez comunidades no município de Guaíra e a
sete comunidades no município de Terra Roxa.
PERFIL DO EDUCANDO
Compreender o perfil do educando da EJA requer conhecer sua história,
cultura e costumes, entendendo-o como um sujeito com diferentes experiências de
vida e que, em um determinado tempo, afastou-se da escola devido a vários fatores
sociais, econômicos, políticos e/ou culturais. Entre esses fatores, destacam-se o
ingresso prematuro no mundo do trabalho, a evasão ou repetência escolar e ainda, no
caso dos que, por morarem no país vizinho, deixaram o estudo para mais tarde.
Nessa perspectiva, a EJA deve contemplar ações pedagógicas específicas
que levam em consideração o perfil do educando jovem, adulto e idoso que não
obteve escolarização ou não deu continuidade aos seus estudos por fatores, muitas
vezes, alheios à sua vontade.
A grande maioria é oriunda de um processo educacional fragmentado,
marcado por frequente evasão e reprovação no Ensino Fundamental e Médio.
Os jovens, adultos e idosos que procuram a EJA têm a necessidade de
escolarização formal, seja pelas necessidades pessoais, seja pelas exigências do
mundo do trabalho. Assim, portanto, a dinâmica desenvolvida nessa modalidade de
ensino deve possibilitar a flexibilização de horários e a organização do tempo escolar
desses educandos para viabilizando a continuidade e a conclusão dos estudos.
Muitos dos adolescentes, jovens, adultos e idosos que vêm para a EJA trazem
uma bagagem cultural marcada por escolas com características tradicionais ou,
então, por conhecimentos adquiridos em outras instâncias sociais. Tal bagagem de
conhecimentos deve ser considerada na elaboração do currículo escolar.
Uma outra demanda a ser atendida pela EJA é a de pessoas idosas que
buscam a escola para o desenvolvimento ou a ampliação de seus conhecimentos,
11
bem como outras oportunidades de convivência, incluindo-se aqui o convívio social e
a realização pessoal.
Os educandos da EJA, tanto da Sede como das APEDs1, apresentam as
seguintes características as mais variadas. A maioria tem baixo poder aquisitivo,
sendo trabalhadores informais e formais ou estão desempregados. Dentre eles se
apresentam donas de casas, agricultores, empresários, funcionários públicos,
autônomos, estagiários, indígenas e quilombolas. Muitos trabalham no Paraguai na
cidade Salto del Guairá e outros na zona rural. Há ainda um trabalho de inclusão
atendendo educandos com síndrome de Down, com baixa visão, cadeirantes,
deficientes físicos (motor), surdos ou com déficit de aprendizagem. A maioria
apresenta maturidade em relação aos seus projetos de vida e aprendizagem, sendo
interessados, críticos e participativos.
Todos os que procuram a EJA têm a necessidade da escolarização formal,
seja pelas necessidades pessoais, seja pelas exigências do mundo do trabalho, mas,
mesmo assim, muitos não conseguem conciliar família/trabalho/escola, por isso
abandonam seus estudos com muita facilidade.
Entrada dos Alunos
1 APED – Ação Pedagógica Descentralizada – Salas de aula montadas em comunidades distantes da SEDE, como em distritos do município de Guaíra e de Terra Roxa, localidades ribeirinhas, comunidade quilombola, comunidade indígena e outros.
12
CAPÍTULO I
“Raciocinar estatisticamente será um dia tão necessário quanto a habilidade de ler e escrever”
H. G. Wells
O QUE É ESTATÍSTICA?
Parte da Matemática em que se investigam os processos de obtenção, organização e análise de dados sobre uma população ou sobre uma coleção de seres quaisquer, e os métodos de tirar conclusões e fazer ilações ou predições com base nesses dados. (FERREIRA, 1986).
A Estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de métodos para a coleta, resumo, organização, apresentação e análise de dados. (FARIAS, SOARES & CÉSAR, 2003).
A palavra estatística tem origem na palavra latina status, traduzida como "o
estudo do estado" e significava, originalmente, uma coleção de informações de
interesse para o Estado sobre a população e a economia. Essas informações eram
coletadas objetivando o resumo de informações indispensáveis para os governantes
conhecerem suas nações e para a construção de programas de governo.
O PASSADO: A HISTÓRIA DA ESTATÍSTICA
De acordo com os autores Arno Bayer, Hélio Bittencourt, Josy Rocha e Simone
Echeveste (2005), na história, mesmo muito antes de Cristo nos mais diversos povos
foram se fazendo necessárias certas informações que exigiam um conhecimento
numérico maior, pois recensear as populações e contabilizar os bens sempre foi uma
preocupação em todas as culturas. Assim, o primeiro dado estatístico disponível foi o
de registros egípcios de presos de guerra na data de 5000 a.C.. Depois, em 3000 a.C.
existem também registros egípcios da falta de mão de obra relacionada à construção
de pirâmides.
No ano de 2238 a.C., o Imperador da China, Yao, ordenou que fosse feito o
primeiro recenseamento com fins agrícolas e comerciais. Em 600 a.C., no Egito, todos
os indivíduos tinham que declarar, todos os anos, ao governo de sua província, a sua
13
profissão e suas fontes de rendimento, pois, caso não a fizessem, lhes seria
declarada a pena de morte.
Já na Era de Cristo, Quirino, o governador romano da Síria, que incluía a
Judeia e a Galileia, por ordem do Senado, teve que fazer um recenseamento no qual
as pessoas tinham que ser entrevistadas no local de sua origem. Acredite. Não fosse
a Estatística, Jesus Cristo não teria nascido numa manjedoura em Belém e a história
do cristianismo – e de quase toda a cultura ocidental – poderia ter sido diferente.
Explica-se. Como está escrito na Bíblia, Lucas cap. 2:1-2 - O imperador Augusto
mandou uma ordem para todos os povos do Império. Todas as pessoas deviam se
registrar para que fosse feita uma contagem da população. Foi então que São José e
a Virgem Maria saíram de Nazareth, na Galileia, para Belém, na Judeia, para
responder ao censo ordenado pelo imperador César Augusto. Foi enquanto estavam
na cidade que Jesus nasceu.
Segundo os autores citados, alguns acontecimentos podem ser destacados
como fatos importantes na formação da estatística:
NO MUNDO:
- Em 620 surgiu em Constantinopla o Primeiro Bureau de Estatística.
- No ano de 1654, Blaise Pascal e Pierre de Fermat estabelecem os princípios do cálculo de probabilidades.
- Somente em 1708, houve a criação do Primeiro Curso de Estatística, criado na Universidade de IENA, na Alemanha.
- A palavra estatística surge em 1752 pelo alemão Gottfried Achenwall que deriva da palavra latina STATU, que significa estado, pelo aproveitamento que os políticos e o estado tiravam dela.
ENQUANTO ISSO, NO BRASIL:
- No ano de 1872 houve o primeiro senso geral da população brasileira feito por José Maria da Silva Paranhos, conhecido como Visconde do Rio Branco (1819-1880).
- Em 1936 temos a Criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 1953 duas escolas iniciaram o Ensino de Estatística no Brasil: uma no Rio de Janeiro, a Escola Nacional de Ciência Estatística (ENCE) e a outra conhecida como Escola de Estatística da Bahia.
14
- Só em 1972 que surge o Primeiro Computador Brasileiro, que ajudou a dar um grande salto na estatística.
- A inclusão da Estatística no Ensino Fundamental e Médio apareceu a partir da determinação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) em 1997
ESTATÍSTICA NA EJA
“Só está alfabetizado quem sabe ler e interpretar dados numéricos dispostos de forma
organizada, os meios de comunicação usam essa linguagem diariamente, por isso é preciso
decodificar essas representações.” (FLEMMING, 2003)
O estudo da Estatística na EJA é uma atividade que pode ser desenvolvida
através de temas do dia a dia dos alunos, tornando-se interessante para eles, pois
poderá ir ao encontro do seu espírito científico. Quando se consegue despertar a
curiosidade dos alunos para essa parte da matemática, então se pode fazer com que
aprender Estatística seja uma divertida forma de investigação, sabendo-se que, na
atual sociedade da informação, a grande utilização de gráficos como forma de
apresentação de dados pode ser justificada através de um ditado popular que diz que
"uma imagem vale mais que 1000 palavras".
Ainda que estudar estatística comece com formular tabelas com dados,
técnicas gráficas são geralmente utilizadas, em vez de tabelas, para descrever um
conjunto de dados através de um "desenho". Um gráfico estatístico é uma forma de
apresentação dos dados estatísticos cujo objetivo é o de reproduzir, no investigador
ou no público em geral, uma impressão mais rápida e viva do fenômeno em estudo.
Ainda segundo Crespo (1996), a representação gráfica deve ter, ao menos, três
características: simplicidade, clareza e veracidade.
De acordo com Levin (1987), enquanto algumas pessoas parecem "desligar-
se" ao serem expostas a informações estatísticas em forma de tabelas, elas podem
prestar bastante atenção às mesmas informações se forem apresentadas em forma
gráfica. Esse fato justifica a grande utilização, por parte dos pesquisadores e da mídia
escrita e impressa, dos gráficos (em substituição às respectivas tabelas).
As atividades relacionadas à construção de gráficos podem ser realizadas
através de situações informais, através de brincadeiras que despertem o interesse e a
15
curiosidade dos alunos por algum tema ou assunto em questão. Existe uma infinidade
de exemplos que poderiam ser listados. A seguir serão apresentadas sugestões de
atividades a serem realizadas com alunos da EJA. A partir dessas sugestões, o
professor poderá criar outras atividades com outros assuntos ou adaptá-las ao tema
que seja de interesse de seus alunos no momento.
O importante é que essas atividades sejam elaboradas considerando temas
ou assuntos que possam ser trabalhados com objetivos até mesmo mais abrangentes
do que ensinar a construir e interpretar gráficos, ou seja, o assunto abordado não se
limitará apenas à construção e interpretação do gráfico, mas também servirá para
debate e discussão sobre os aspectos importantes do tema abordado.
16
CAPÍTULO II
1ª ETAPA
No 1º momento colocaremos a turma escolhida para a implementação do
projeto a par do que ele é, como será realizado e seus objetivos, respondendo, nesse
momento, a todos os questionamentos e dúvidas. Para essa interlocução, todos os
alunos e a professora estarão usando crachá para que todos possam se direcionar
uns aos outros pelos respectivos nomes.
No 2º momento faremos uma dinâmica de conhecimento, dinâmica em que
permita a participação de todos os presentes numa atmosfera informal; estimulando a
troca de ideias, encorajando a divisão de trabalho e a responsabilidade. Pretende,
com a atividade, ajudando os membros a se libertarem de suas inibições de forma tal
que melhor possam vir a participar do debate e, principalmente, se disponham a
realizar a troca de experiências.
ATIVIDADE 1 – Conhecendo os Alunos
1.1. Dinâmica
Cada aluno receberá um pacote com seis peças coloridas para tentar montar a
bola mágica. No primeiro momento será uma atividade individual, conforme figura
abaixo.
Bola Mágica - Ilustração
17
No decorrer da dinâmica faremos algumas colocações sobre a montagem da
bola mágica que leve os alunos a relacionar, refletir e falar sobre as dificuldades do
dia a dia, das dificuldades ao retornar para a escola e também da época em que eles
desistiram dos seus estudos, como:
1º Momento – Individualmente
Está difícil montar a bolinha? Foi difícil para você voltar para os bancos
escolares? Por quê?
No nosso cotidiano também encontramos dificuldades no trabalho, na
família?
Quais são as nossas atitudes e reações quando nos deparamos com as
dificuldades?
Buscar ajuda, conversar, trocar ideias e tentar resolver os problemas com
a ajuda de outros pode ser uma alternativa, ou não?
2º Momento – Juntar em duplas ou mais alunos
E agora, juntos, conseguimos visualizar a montagem da bolinha? E
soluções para as dificuldades escolares e da vida com mais clareza?
Vamos pensar em cada parte colorida da bolinha como uma disciplina,
supondo que a preta represente a matemática. Gostaríamos que cada um
fizesse um retrocesso e comentasse sobre o sentimento e/ou as
lembranças que tem em relação a essa disciplina:
*A matemática influenciou ou determinou a sua desistência escolar no
passado?
18
*Qual é a lembrança que tem dos professores de matemática? E da escola
que frequentou?
*No seu trabalho ou em casa faz uso da matemática? Em que momentos?
Como?
*Neste retorno para a escola, que expectativas você tem em relação à
matemática? Em relação à escola ?
*Você consegue montar a bolinha sem juntar as peças? Será que as
disciplinas separadas fazem sentido na aprendizagem?
1.2. Questões propostas no Projeto de Intervenção para os alunos responderem após
a dinâmica.
Por que você voltou a estudar?
Como a matemática aprendida pode ajudar na sua vida?
1.3. No final será entregue uma folha para cada aluno registrar suas respostas.
Através dessa atividade espera-se que os alunos da turma escolhida para a
implementação do projeto de intervenção tenham clareza do projeto e de seus
objetivos, percebam a importância do trabalho em grupo e da troca de conhecimentos
para atingir os objetivos e se vejam como uma equipe para superar as dificuldades na
disciplina de matemática e fora dela.
2ª ETAPA
ATIVIDADE 2 – Discutindo a Importância da Leitura Estatística
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Na nossa civilização se torna a cada dia mais imprescindível que a escola
forme cidadãos capazes de ler informação estatística, de tal forma que, quando esses
se confrontarem com dados dessa natureza, sejam capazes de analisá-los e
questioná-los.
Todos os alunos irão receber o Texto 1 e fazer a leitura. Em seguida o Texto
2 e observando os dados nas tabelas, e, por último, o Texto 3, para analisar os
gráficos.
2.1.Textos (Disponível no anexo desta unidade didática)
Texto 1 (Anexo 1) - Escrito falando sobre uma pesquisa e seus resultados.
Texto 2 (Anexo 2) – Tabelas com dados de pesquisas.
Texto 3 (Anexo 3) – Gráficos representando dados das tabelas analisadas.
Após ter trabalhado os textos, promoveremos um debate questionando:
Qual dos textos despertou mais curiosidade? Por quê?
Qual deixou o resultado mais claro? Por quê?
Qual foi mais fácil de entender, analisar? Por quê?
2.2. Levar materiais como: revistas, jornais e outros com gráficos sobre assuntos
atuais. Esses assuntos e os respectivos gráficos serão explorados:
2.2.1. Procure, nas revistas ou jornais, gráficos estatísticos (barra, coluna, setores e
linha) e analise.
20
Ilustração
2.2.2. Faça um breve relato aos seus colegas, informando qual é o assunto abordado
no gráfico escolhido, sua análise e conclusão.
No final dessa atividade, espera-se que a importância e a presença da leitura
estatística nas nossas atividades diárias, nas nossas tomadas de decisões e no nosso
entendimento do mundo em que vivemos fique clara.
3ª ETAPA
ATIVIDADE 3. - A Hora da Estatística
3.1. Colocar no quadro a palavra ESTATÍSTICA, seguida da pergunta:
O que é Estatística?
21
O objetivo desse questionamento é que todos possam falar, pensar alto,
formular hipóteses, reformular e perceberem que não há uma única resposta correta.
Trata-se de tentar romper com a concepção de que o professor chega à sala
de aula e transmite conhecimentos pronto e acabado. Ao contrário, trata-se de
envolver os alunos, instigando-os a querer saber “o que vem depois”.
Cada palavra, reflexão ou colocação sobre o tema será anotada na lousa.
3.2. Em seguida, outras questões serão anotadas na lousa:
O que é IBGE?
O que o IBGE faz?
Como o IBGE faz pesquisas?
Qual é a importância e influência dos resultados das pesquisas
feitas pelo IBGE?
3.3. Outras palavras serão anotadas na lousa:
• Censo
• Pesquisas
• Organiza os dados
• Cálculos
• Gráfico
Para relacionar as diversas palavras anotadas na lousa com o objetivo, que é
caracterizar a Estatística enquanto técnica, começaremos dizendo que a Estatística é
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uma área de conhecimento ou “como se fosse” uma matéria da escola, assim como
Geografia, Ciências, Matemática, que tem como objetivos observar, coletar dados,
interpretar e organizar esses dados, muitas vezes em gráficos e apresentá-los ao
público interessado, em jornais, revistas, TV.
Também falaremos do diferencial da utilização dos gráficos, em chamar a
atenção das pessoas em jornais e revistas e da grande quantidade de informações
que podem sintetizar. E, frente aos resultados dessas pesquisas, em muitos casos
poderiam servir para ajudar o cidadão a tomar uma decisão mais fundamentada.
3.4. Retomar a pergunta anotada no quadro no início da aula:
O que é Estatística?
Ao final da atividade, os alunos deverão escrever, definir o que é “Estatística”.
ATIVIDADE 4 – Usando o Laboratório de Informática
Este momento será feito no laboratório de informática, onde todos teremos a
oportunidade de conhecer e, principalmente, explorar as informações obtidas no
censo do IBGE realizado em 2010, sobre o município de Guaíra.
4.1.Usaremos a pesquisa do IBGE – censo 2010 sobre o município.
Portal: www.portalodm.com.br/relatorios/PDF/gera_PDF.php?cidade=30120
4.2.Utilizaremos também o site do IBGE: http://www.ibge.gov.br/home/ para
conhecimento e comparação de alguns dados do censo de 2000 e 2010, como:
23
Qual foi o aumento da população de Guaíra de 2000 a
2010? Esse aumento corresponde ao crescimento previsto
para esses 10 anos?
Aumentou mais o número de homens ou de mulheres?
Outras questões que forem levantadas pelos alunos no
decorrer da atividade.
Espera-se, com essa atividade, propiciar uma aproximação dos alunos com a
informática e explorar um site que dá uma visão do país, dos estados (unidades da
federação) e dos municípios em todas as áreas.
4ª ETAPA:
GRÁFICOS
Definição e Ilustração dos quatro tipos de gráficos que
trabalharemos neste material pedagógico:
GRÁFICO DE BARRAS:
Uma série de dados através de retângulos dispostos horizontalmente. Os
comprimentos desses retângulos são proporcionais às suas respectivas frequências.
24
Esse gráfico é semelhante ao gráfico de colunas, contudo a posição da escala e da
frequência é trocada, ou seja, na linha horizontal temos a frequência de casos
observados e na linha vertical temos a variável de estudo.
Ilustração
GRÁFICO DE COLUNAS:
Conjunto de dados, sendo a representação de uma série de dados através de
retângulos dispostos verticalmente. A altura de cada retângulo é proporcional à
respectiva frequência. Esse tipo gráfico pode ser utilizado para representar qualquer
tipo de variável em qualquer nível de mensuração. Por essa característica é um
recurso extremamente utilizado em pesquisas
Ilustração
25
GRÁFICO DE SETORES:
Também conhecido como gráfico de pizza, é um dos mais simples recursos
gráficos. A sua construção é baseada no fato de que o círculo possui 360º, sendo que
esse círculo é dividido em fatias de acordo com o percentual em cada categoria. É um
gráfico útil para representar variáveis nominais ou apresentadas em categorias de
respostas.
Ilustração
GRÁFICO DE LINHAS OU SEGMENTOS:
Esse tipo de gráfico se utiliza de uma linha para representar uma série
estatística. Seu principal objetivo é evidenciar a tendência ou a forma como o
fenômeno está crescendo ou decrescendo através de um período de tempo. Seu
traçado deve ser realizado considerando que o eixo "x" (horizontal) é a escala de
tempo e o eixo "y" (vertical) é a frequência observada dos valores.
Ilustração
Fonte - Definições de gráficos: http://www.exatas.net/artigo_ciem1.pdf
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ATIVIDADE 5 - Construindo Gráficos
Os gráficos constituem uma forma clara e objetiva na apresentação de dados
estatísticos. Ao estudar noções de estatística com ênfase em gráficos, a intenção é a
de proporcionar aos alunos a compreensão e a veracidade dos fatos. De acordo com
as características da informação, precisamos escolher o gráfico correto, sabendo-se
que os mais usuais são: gráfico de barras, gráfico colunas, gráfico de setores e gráfico
de segmentos ou linhas.
Nesta atividade trabalharemos duas pesquisas com os alunos da turma
escolhida para a implementação do projeto.
“ Qual é o mês do seu aniversário2?"
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente
Carlos Drummond de Andrade
Objetivo: Trabalhar os conceitos de representação gráfica através do gráfico de
barras, promovendo a socialização dos alunos.
Material: Papel pardo, modelos de rostinhos, cola, tesoura, papel colorido,
canetinhas.
Procedimentos: O professor iniciará a atividade lançando a seguinte questão:
"Qual será o mês do ano em que temos a maior quantidade de
alunos de aniversário?".
2 (Atividade adaptada do artigo: Estatística Divertida: trabalhando com gráficos na escola
Autores: ROCHA, J.; ECHEVESTE, S.; BAYER, A.; BITTENCOURT, H. R. Local de Publicação: III CIEM - Congresso Internacional de Ensino da Matemática, Canoas, 2005. Disponível em: http://www.exatas.net/estatistica.htm. Acesso em: 8 abr. 2011.
PESQUISA 1
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Uma pesquisa então deverá ser proposta para verificar, afinal, qual é o mês
com a maior quantidade de aniversários. Para isso solicitaremos aos alunos que
confeccionem (a partir de um tamanho modelo fornecido pelo professor) o seu
rostinho. Enquanto os alunos confeccionam seus rostinhos, o professor desenhará no
papel pardo dois eixos (um vertical e outro horizontal). No eixo horizontal o professor
colocará uma escala de valores correspondendo ao número de aniversariantes
existentes na sala de aula, e no eixo vertical ele colocará os meses correspondentes
do ano. Terminada a confecção dos rostinhos, os alunos irão até o papel pardo e
colarão seus rostinhos no seu respectivo mês de aniversário. Os rostinhos do mesmo
mês devem ser colados um ao lado do outro sem deixar espaços em branco, pois
esses papéis formarão os retângulos do gráfico. Terminada a colagem de todos os
rostinhos, o professor poderá discutir com seus alunos os resultados no gráfico:
“Qual é o mês em que temos o menor número de
aniversariantes?"
“Qual é o mês em que temos o maior número de
aniversariantes?”
“Qual são os meses em que temos três aniversariantes?”
Etc.
PESQUISA 2 "Reciclagem”
“Se você tem metas para um ano, plante arroz. Se você tem metas para 10 anos, plante uma árvore Se você tem metas para 100 anos, então eduque uma criança. Se você tem metas para 1000 anos, então preserve o meio Ambiente". (Confúcio)
Objetivo: Através de representações gráficas pretendemos investigar o quanto esse
grupo de alunos tem conhecimento sobre a reciclagem do seu município, e se se
preocupa com o meio ambiente.
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Material: Texto3 e um vídeo4 (rápido) sobre reciclagem, questionário que será
aplicado, cartolina, papel milimetrado, canetinhas, o laboratório de informática e a TV
Pendrive ou o projetor.
Procedimentos: Iniciaremos a atividade aplicando o questionário abaixo para a
turma, em seguida trabalharemos com o texto e o vídeo, após faremos comentários e
esclarecimentos e, no final, caminharemos uma volta pelo pátio para observar as
questões do lixo na escola. Na sequência da atividade iremos tabular os dados
obtidos usando a tabela abaixo, que estará pronta em uma cartolina
Questionário
1- Você é a favor da reciclagem?
a) Sim
b) Não
c) É-me indiferente.
2- Você separa o lixo produzido em sua casa?
a) Sim
b) Não
c) Só com certos tipos de lixo (vidro ou papel…).
3- Em que recipiente você guarda as latas, os vidros e os plásticos?
a) Saco de lixo
b) Lixeira
c) Outros.
3 Texto: Coleta Seletiva - Prefeitura de Goiânia http://www.goiania.go.gov.br/html/comurg/coletaseletiva/downloads/folder.pdf,
4 Vídeo:, Música – Reciclagem (Alexandre Medalhas Gomes)
http://www.youtube.com/watch?v=jzEXz105MJw&feature=related
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4- No CEEBJA, as lixeiras são próprias para a coleta seletiva. Quais são as
cores das lixeiras e qual é o lixo que deve ser colocado em cada uma?
a) Verde (metais), laranja (plástico), vermelho (papel) e azul (vidros)
b) Verde (vidros), azul (papel) ,vermelho (plástico) e amarelo (metais)
c) Verde (vidros), azul (metais) e amarelo (papel).
5- Na sua cidade existe associação de catadores que fazem a coleta do lixo
reciclável?
a) Sim
b) Não
c) Desconheço.
6- Você sabe qual é o destino do seu lixo na sua cidade?
a) Aterro sanitário
b) Lixão
c) Não sei.
7- Você conhece pessoas que vivem ou sobrevivem do lixo (reciclagem)?
a) Sim
b) Não
c) Desconheço.
TEXTO (Anexo 4) - Texto: Coleta Seletiva - Prefeitura de Goiânia
http://www.goiania.go.gov.br/html/comurg/coletaseletiva/downloads/folder.pdf
Vídeo: (Anexo 5) - Música – Reciclagem (Alexandre Medalhas Gomes).
http://www.youtube.com/watch?v=jzEXz105MJw&feature=related ,–
Após, faremos um passeio pelo pátio da escola para observarmos como ocorre
a coleta de lixo.
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Tabela de Respostas a Ser Feita em Cartolina
Entrevistado Q -01 Q -02 Q -03 Q -04 Q -05 Q -06 Q -07
01
Até - X
Observação: A turma tem X alunos, portanto a tabela acima terá X linhas as quais
vamos numerar de 01 a X, anotando nas colunas a resposta de cada aluno. Esta
tabela será usada pelos grupos na construção dos gráficos.
Os alunos serão divididos em grupos para montar os gráficos da seguinte
forma:
Montaremos sete grupos, cada um fará a tabela de uma questão pesquisada,
e montaremos, em papel milimetrado, dois gráficos (que podem ser de barra, coluna,
setores ou linhas) para demonstrar o resultado.
Iremos ao laboratório de informática para aprender a montar os gráficos no
Excel. Depois, os gráficos serão impressos para os grupos montarem em cartolina os
resultados da sua questão.
Após a montagem do trabalho, os grupos farão uma análise dos resultados e
uma breve exposição para a turma.
Todos os trabalhos serão expostos em um painel na escola.
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Exemplo: Grupo 01 – Trabalhar a Questão 01 do Questionário.
Tabela – Questão 01
Alternativa Núm. %
A
B
C
Total X 100%
Gráficos
(dois gráficos, grupo escolhe: setores, barra, coluna ou linha)
Gráfico 01
Gráfico 02
Exemplo: Grupo 02 – Trabalhar a Questão 02 do Questionário.
Tabela – Questão 02
Alternativa Núm. %
A
B
C
Total X 100%
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Gráficos
(dois gráficos, grupo escolhe: setores, barra, coluna ou linha)
Gráfico 01
Gráfico 02
Teremos 7 cartazes neste formato para montar o painel.
No final da atividade, discutir e analisar com os alunos:
Os resultados das pesquisas.
Qual dos gráficos é mais fácil: interpretar, analisar ou
visualizar os resultados.
A utilização de tabelas e de gráficos é frequente na Estatística. As tabelas
servem para organizar e tabular os dados, já os gráficos transmitem as informações
com clareza e transparência, contribuindo para uma leitura objetiva. Assim, espera-se
que, ao final dessa atividade, os alunos tenham clareza e compreensão da
importância da estatística no seu dia a dia.
5ª ETAPA:
ATIVIDADE 6 - Organizando a pesquisa sobre evasão escolar
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Pretende-se, através da Pesquisa Estatística, investigar, compreender e
problematizar as experiências escolares e matemáticas anteriores vivenciadas no
cotidiano dos alunos ingressos da EJA - CEEBJA de Guaíra/PR, bem como investigar
os motivos internos sobre o que motiva a evasão escolar no sistema do ensino para
jovens e adultos, com o objetivo de motivá-los a retornar e a permanecer na escola.
6.1 Formar os grupos
6.2. Elaborar, junto com os grupos, um questionário único para a pesquisa,
juntando todas as sugestões que forem relevantes sobre os motivos internos que
influenciam na evasão dos alunos do CEEBJA de Guaíra, para tentar atingir uma
clareza nos resultados da pesquisa.
6ª ETAPA:
ATIVIDADE 7 – Aplicação do questionário e tabulação dos dados
7.1 Os alunos da sala escolhida para implementação do projeto responderão o
questionário.
7.2 Em grupos irão a campo. Cada grupo irá para uma turma explicando aos
colegas no que consiste a atividade e aplicará o questionário, programando isso
para momentos que não atrapalhem a aula dos outros professores.
7.3 Após realizada a pesquisa, os grupos irão se reunir e tabular as questões, que
serão divididas para os grupos.
7.4 Juntaremos a tabulação de todos os grupos e, em uma cartolina, montaremos
uma única tabela para expor no painel da escola.
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7ª ETAPA e 8ª ETAPA:
Atividade 8 – Montando os gráficos e analisando os resultados
8.1 No laboratório de informática, os grupos irão montar os gráficos das questões
tabuladas.
8.2 Com os dados tabulados e os gráficos prontos, cada grupo fará uma análise do
resultado.
8.3 Cada grupo montará cartazes para o painel e uma apresentação com os
dados coletados. Os gráficos e a análise do grupo é sobre as questões trabalhadas
por eles.
9ª ETAPA:
Atividade 9 – Discutindo coletivamente as conclusões dos grupos
9.1 Cada grupo apresentará o seu trabalho e a sua análise para a turma. No final
das apresentações, todos deverão ter um parecer pessoal dos resultados.
9.2 Após as apresentações, a turma coletivamente irá discutir, analisar, elaborar
algumas conclusões sobre os resultados obtidos nas questões e propor
intervenções/soluções para questões levantadas, através da pesquisa realizada.
10ª ETAPA:
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Atividade 10 – Comunidade Escolar
Organizar, com a direção da escola, um momento para reunir toda a
comunidade escolar. Neste momento falaremos sobre o projeto e seu objetivo e, em
seguida, cada grupo apresentará seu trabalho e a conclusão do grupo. No final das
apresentações colocaremos as conclusões elaboradas coletivamente e as
intervenções/soluções propostas pela turma para os problemas levantados durante o
desenvolvimento do projeto.
OBSERVAÇÃO:
Faremos um material encadernado com cópia do questionário aplicado, os
resultado da pesquisa, os gráficos, as conclusões elaboradas coletivamente e as
sugestões de intervenções para a direção da escola e uma cópia para arquivo da
escola.
Todos os trabalhos realizados durante a implementação do projeto serão
expostos em um painel com o objetivo de valorizar e estimular os alunos da turma
onde foi aplicado, para que todos os alunos, professores e funcionários da escola
acompanhem os resultados
RECURSOS/MATERIAIS
Caderno pedagógico, TV pendrive, Laboratório de Informática, papel pardo,
cartolina, revistas, cola, tesoura, outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua durante o processo, visando verificar o grau de
compreensão dos alunos sobre o que será trabalhado, de forma a retomar o que for
necessário.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CRESPO, A. A. Estatística fácil. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1994. FARIAS, A.; Soares, J.; César, C. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2003. FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário Aurélio. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. FONSECA, Maria da Conceição F. R. Educação Matemática de Jovens e Adultos: especificidades, desafios e contribuições. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2005. LEVIN, J. Estatística aplicada às ciências humanas. São Paulo: Harbra, 1987.
SITES CONSULTADOS
http://www.portalodm.com.br/relatorios/PDF/gera_PDF.php?cidade=30120, acesso em 30/03/2011.
http://www.ibge.gov.br/home/. Acesso em: 30 mar. 2011.
http://www.exatas.net/estatistica.htm. Estatística Divertida: Trabalhando com Gráficos na Escola Autores: ROCHA, J.; ECHEVESTE, S.; BAYER, A.; BITTENCOURT, H. R. Acesso em: 8 abr. 2011.
<http://www.exatas.net/ssbec_estatistica_e_sua_historia.pdf>. A ESTATÍSTICA E SUA HISTÓRIA (artigo). Arno Bayer1(PQ), Hélio Bittencourt2(PQ), Josy Rocha3(IC), *Simone Echeveste4(PQ). Acesso em: 6 abr. 2011.
http://www.exatas.net/artigo_ciem1.pdf - Mini Curso - Estatística Divertida: Trabalhando com Gráficos na Escola. Arno Bayer, Hélio Bittencourt, Josy Rocha,
Simone Echeveste. Acesso em: 6 abr. 2011.
http://www.detran.pr.gov.br/arquivos/File/estatisticasdetransito/anuario/2009/anuario2009.pdf. Acesso em: 23 jun. 2011.
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ANEXOS
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2ª ETAPA:
ANEXO 1 - Texto
As infrações cometidas por um condutor de veículo geram suspensão do direito
de dirigir conforme Lei prevista no Código Nacional de trânsito.
Elas podem ocorrer de duas formas: Direta e quando o Condutor atinge 20
pontos na Carteira de Habilitação. Nas duas formas o infrator terá que fazer uma
reciclagem para obter o direito de voltar a dirigir. Quanto às multas, ele deverá pagá-
las conforme as infrações cometidas.
No Estado do Paraná verifica-se uma ocorrência dessas infrações a saber: Em
2006 houve 14.024 suspensão de forma direta e 12.262 por 20 pontos na carteira. No
ano de 2007 foram maiores; 14.725 suspensão de forma direta perfazendo um índice
de 4,76% em relação ao ano anterior, e 14.088 por vinte pontos com um índice de
12,96% em relação a 2006.
No ano de 2008 esses números cresceram muito causando preocupação nas
duas formas de suspensão da carteira de habilitação. Na direta o índice elevou-se
para 28,37%, de 14.725 para 20.558 suspensão; e por 20 pontos o índice foi ainda
mais alarmante: 34,72%, dos 14.088 para 21.581suspensão do direito de dirigir.
Essas amostras serviram para um alerta “Campanha” para diminuir essas
infrações. Como conseqüência positiva em 2009, as diretas passaram de 20.588 para
20.734, um aumento de 0,85%, e por 20 pontos do total de 21.581 para 19.761, uma
diminuição de 9,21% em relação ao ano de 2008.
Percebe-se que as campanhas de esclarecimentos surtiram efeitos positivos
dado aos índices dos anos anteriores, mas percebe-se também que ainda precisa de
muito esclarecimento e fiscalização para atingirmos um índice que seja satisfatório.
Fonte: texto produzido por Lenira Giroldo Assunção, a partir dos dados da tabela e gráfico (Página seguinte) extraídos do DETRAN – Coordenadoria de Habilitação.
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Tabela e Gráfico – Texto (Anexo 1)
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ANEXO 2 – Tabelas
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42
ANEXO 3 – Gráficos
43
44
45
4ª ETAPA:
ANEXO 4 – Texto: Coleta Seletiva - Prefeitura de Goiânia
Fonte: http://www.goiania.go.gov.br/html/comurg/coletaseletiva/downloads/folder.pdf
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ANEXO 5 – Vídeo: - Música – Reciclagem
(Alexandre Medalhas Gomes).
LETRA DA MÚSICA – RECICLAGEM
Não é segredo pra ninguém,
As nossas vidas não vão bem
O lixo entope a cidade, reciclar é uma verdade que precisa ir além
É pro seu bem e de todo coletivo
Então pare pra pensar
Você é jovem, inteligente e criativo
Você pode transformar.
Mudança de atitude e de comportamento
Entenda os problemas do planeta no momento
Parabéns a você que joga lixo no lixo
E que trata sua escola, sua cidade com capricho
Lixo espalhado só traz tormento
Suja rios, traz doenças e produz alagamentos
Não queime lixo, não polua com fumaça
recicle um papel, uma latinha, uma garrafa
Pode ser rentável porque é atraente
A ignorância é um lixo
Vamos fazer diferente
Não é surpresa pra ninguém....
No fim: mudança de atitude e de comportamento...
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=jzEXz105MJw&feature=related
