39

Ficha Para Identificação - diaadiaeducacao.pr.gov.br · meninos pelados”, novela de Graciliano Ramos; “Eu sei, mas não devia”, crônica de Marina Colassanti; “Teresa”,

Embed Size (px)

Citation preview

Ficha Para Identificação

Produção Didático – Pedagógica

Turma PDE/2012

Título Refletindo discriminação através da literatura

Autor Irene dos Santos

Disciplina/área (ingresso no PDE) Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localidade

Colégio Estadual Dr. Nilson Ribas

Município da Escola Jaguapitã

Núcleo Regional de Educação Londrina

Professor Orientador Sílvio José Stessuk

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina

Relação interdisciplinar .

Resumo

Essa Unidade Didática disponibiliza uma sequência de atividades contextualizadas, com o intuito de incentivar uma prática de leitura reflexiva. Dessa forma, é necessário disponibilizar para os alunos textos que deem oportunidades para irem além da leitura trivial. Para tanto, serão disponibilizados momentos de leituras, análises, discussões, debates e reflexões para que o aluno progrida em sua capacidade de argumentar, instigando-o a perceber como a temática “discriminação” abordada nas obras de diferentes gêneros, em diferentes épocas continua atual. O texto literário, em primeira instância, deve ser entendido por sua propriedade estética, por suas características de emocionar, de aguçar a imaginação, mas além de tudo isso, ou por causa disso, ele ensina, ainda que de forma sublimada, como é a vida, como são as pessoas, suas reações, suas atitudes frente às fraquezas, às derrotas e às conquistas. O trabalho com a literatura deve ajudar o aluno a fazer uma leitura consciente e crítica da realidade que o cerca.

Palavras-chave (3 a 5 palavras) discriminação, intertextualidade, contextualização.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público-Alvo (indicar os grupos para o qual o material didático foi desenvolvido, professores, alunos, comunidade)

Alunos do 3º ano do Curso Formação Docente

APRESENTAÇÃO

Ao falar em ação educativa pode-se citar o que Paulo Freire diz à respeito,

FREIRE (1980 p. 33-34): Para ser válida, toda ação educativa deve necessariamente estar precedida de uma reflexão sobre o homem e de uma análise do meio de vida concreto do homem concreto a quem queremos educar ( ou melhor dito: a quem queremos ajudar a educar-se).

Essa Unidade Didática desenvolve um trabalho com a Língua Portuguesa

com um viés voltado para a Literatura e, tem como objetivo colaborar com

professores da Rede Pública do Estado do Paraná que buscam melhorar suas

práticas pedagógicas em sala de aula. O estudo dos textos literários e não

literários será desenvolvido com diferentes gêneros textuais em consonância com

as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008).

Essa proposta de trabalho pressupõe uma sequência de atividades

contextualizadas e significativas com o intuito de incentivar a prática de uma

leitura reflexiva em alunos do 3º ano do Curso de Formação Docente do Colégio

Estadual Dr. Nilson Ribas. Para tanto, serão disponibilizados momentos de

leituras, análises, discussões e debates, instigando-os a perceberem como o

tema discriminação, abordado nas obras de diferentes gêneros, em diferentes

épocas, continua atual em nossa sociedade, levando-os a se posicionarem diante

do que leem numa atitude responsiva, instigando uma compreensão de mundo,

Segundo Paulo Freire (2000, p. 11), “a leitura do mundo precede a leitura da

palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da

leitura daquele”.

Diante das dificuldades de compreensão que os alunos apresentam,

percebe-se a importância de incentivar a prática de leitura reflexiva. Desta forma,

é necessário disponibilizar aos alunos textos que deem oportunidades para eles

irem além da leitura trivial, ampliando os seus horizontes de expectativas com

textos que desafiam e transformam o entendimento, sem com isso diminuir a

leitura de mundo que o aluno traz consigo, pois ao velho acrescenta-se, agrega-

se o novo e é essa fusão contextualizada, que vai dando significação ao texto.

Portanto, o horizonte de expectativa do leitor depende do conhecimento

prévio que ele já possui sobre o assunto, da leitura que ele faz do mundo que o

rodeia, a partir daí o aluno vai transformando e ampliando seus conhecimentos.

Para tanto, o professor deve instigar a compreensão, promovendo

discussões e debates para que o aluno progrida em sua capacidade de

argumentar e se posicione como leitor e produtor de textos. Assim, o professor

deve dar especial atenção à Recepção Estética da obra, pois, a primeira chamada

é que vai garantir a continuidade ou não da leitura. Segundo Candido (2006, p.30): A receptividade e a expressividade da obra [...] depende da ação de fatores do meio, que se exprimem na obra em graus diversos de sublimação; e produz sobre os indivíduos um efeito prático, modificando a sua conduta e concepção do mundo, ou reforçando neles o sentimento dos valores sociais. Assim sendo, a sociedade influencia o artista e a sua obra influencia a sociedade.

Já é de conhecimento que o texto literário, em primeira instância, deve ser

entendido por sua propriedade estética, por suas características de emocionar, de

aguçar a imaginação do leitor, mas além de tudo isso, ou por causa disso, ele

ensina, ainda que de forma sublimada, como é a vida, como são as pessoas,

suas reações, suas atitudes frente às fraquezas, às derrotas e conquistas. Logo, a

literatura é indispensável para ampliar o universo do leitor. Ainda segundo

Candido (1995, p. 186) pode-se observar que: a literatura corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade, porque pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão de mundo ela nos organiza, nos liberta do caos e portanto nos humaniza.

Daí a importância da literatura na vida do cidadão. A literatura é

indispensável ao ser humano, pois, além de instigar a imaginação, é o que dá

equilíbrio e humaniza, melhorando a capacidade de observar, sentir e

compreender melhor o seu espaço. Conforme o autor supracitado (1995, p. 186)

“Negar a fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade”.

Sabe-se que muitos assuntos polêmicos, principalmente os que abordam

as diferenças sociais, vêm sendo motivos de preocupação constante em nossa

sociedade, e a escola é um lugar adequado para se discutir esses assuntos de

forma consciente e sistemática, abrindo assim um espaço democrático para

refletir com os alunos sobre a realidade atual.

Acredita-se que os textos selecionados para esse estudo possam ajudar os

alunos a perceberem como continua atual o tema discriminação abordado nas

diferentes obras escritas no século XX e que levem os alunos a refletirem sobre o

que leem, chegando a uma compreensão que vá além das normas gramaticais,

que consigam realizar uma compreensão de mundo. Morin (2002, p. 94 - 95)

afirma que: Há duas formas de compreensão: a compreensão intelectual ou objetiva e a compreensão humana intersubjetiva […]. A compreensão intelectual passa pela inteligibilidade e pela explicação. A compreensão humana vai além da explicação. […] Esta comporta um conhecimento de sujeito a sujeito. Por conseguinte, se vejo uma criança chorando, vou compreendê-la, não por medir o grau de salinidade de suas lágrimas, mas por buscar em mim, minhas aflições infantis, identificando-a comigo e identificando-me com ela.

Como ensinar a ler para além da compreensão linguística? Isto é, para

além do estudo da língua? Como incentivar a compreensão de mundo, através de

uma literatura contextualizada e significativa? De acordo com Silva, (2010, p.13)

deve-se “ler para compreender como funciona a sociedade e para nos

compreendermos criticamente dentro dela”.Segundo Antunes (2007, p. 152), se queremos promover a inclusão de nossos alunos, nada mais urgente de que incluí-los no mundo da leitura, da escrita, da análise, da reflexão crítica e criadora. A gramática apenas é pouco demais para essa travessia.

Esta Unidade Didática buscará trabalhar a atemporalidade de algumas

obras que mesmo tendo sido escritas já há algum tempo, continuam atuais.

Observando Orlandi (1988, p. 41) temos que: Para um mesmo texto, leituras possíveis em certas épocas não o foram em outras, e leituras que não são possíveis hoje serão no futuro. Isto pode ser observado em nós mesmos: lemos diferentemente um mesmo texto em épocas (situações) diferentes.

Além da atemporalidade, a intertextualidade também estará permeando

esse estudo, pois não tem como deixar de trabalhar a intertextualidade que é a

relação entre textos diversos que dialogam entre si, interligando e agregando

novas informações ao leitor. Analisando Koch (2004, p. 145) essa “inevitável”

presença do outro naquilo que dizemos ou escrevemos.

Sendo assim, para por em prática esse trabalho selecionamos algumas

obras que conversam entre si por abordarem uma mesma temática e, que a

realidade e o imaginário se fundem. Tais como: “Negrinha”, conto de Monteiro

Lobato; “Uma negrinha acenando”, conto de Dalton Trevisan; “A terra dos

meninos pelados”, novela de Graciliano Ramos; “Eu sei, mas não devia”, crônica

de Marina Colassanti; “Teresa”, poema de Manuel Bandeira, “Navio Negreiro”

poema de Castro Alves e o Artigo. O preconceito nosso de cada dia de Jaime

Pinsky e Antonio Calos Olivieri com o texto “Direitos Humanos”.

De acordo com os textos selecionados, percebe-se que são obras que

abordam assuntos polêmicos e podem trazer para a sala de aula uma discussão

sobre valores e princípios. Requer-se então um cuidado especial, pois o professor

deve ter bem claros quais valores pretende discutir, para ajudar na construção da

cidadania do aluno, e o aluno por sua vez, deve entender o conhecimento literário

como ferramenta fundamental para o seu crescimento como pessoa humana

Candido afirma ser “a literatura um fator indispensável de humanização”. Candido

(1995, p. 249) cita que: Entendo aqui por humanização […] o processo que confirma no homem aqueles traços que reputamos essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, [...].

O trabalho com a leitura literária deve ajudar o aluno a fazer uma leitura

consciente e crítica da realidade que o cerca. Assim, o texto literário deve partir

da perspectiva do aluno, para que ele possa compreender-se como sujeito do

tempo em que vive e posicionar-se nesse tempo de forma consciente.

Os objetivos propostos nesta Unidade Didática estão de acordo com a LDB

(2008, p. 31) que apresenta como proposta: (...) formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.

De acordo com Filipouski e Marchi (2009, p. 61) [...] “um texto literário

nunca é apenas literatura, é também sociologia, história, psicologia e, portanto,

arte”.

INTRODUÇÃO

O trabalho com a literatura deve dar condições para o aluno pensar e

entender melhor o mundo. É necessário abrir espaço para o aluno expressar suas

ideias, relatar e ouvir experiências sobre o que lê, relacionando ficção e realidade.

É dessa consciência entre o mundo imaginário no texto, e o mundo representado

no contexto que nasce a relação entre o autor, obra e leitor. É pertinente registrar

aqui o que afirma Lajolo (2010, p. 106): [...] “o cidadão, para exercer plenamente sua cidadania, precisa apossar-se da linguagem literária, alfabetizar-se nela, tornar-se seu usuário competente, mesmo que nunca vá escrever um livro: mas porque precisa ler muitos”.

A Implementação dessa Unidade Didática se dará no primeiro semestre do

ano de 2013, com alunos matriculados no 3º ano do Curso de Formação Docente,

do período matutino no Colégio Estadual Dr. Nilson Ribas Ensino Médio e Normal.

Jaguapitã – Paraná. A sala de aula é composta por 32 alunos.

Para a aplicação dessa Produção Didático-Pedagógica serão utilizadas

trinta e oito horas/aula distribuídas nos meses de março, abril e maio. A

abordagem metodológica dos conteúdos terá como suporte o Método

Recepcional de acordo com a visão de Bordini e Aguiar (1993), dentro de uma

perspectiva Histórico-Crítica em consonância com as Diretrizes Curriculares do

Ensino Básico (2008). Este método contempla as seguintes etapas:

1ª) Determinação do horizonte de expectativas: é o momento em que o

professor faz uma sondagem procurando as preferências do aluno, qual a sua

história de vida, o que ele lê. Esta sondagem é fundamental para que o professor

comece o seu trabalho com algo que vá ao encontro do interesse do aluno, pois

este primeiro contato com o texto deve ser algo compreensível, isto é, próximo ao

que o aluno já leu ou ouviu, para que se identifique com o texto.

2ª) Atendimento ao horizonte de expectativas: neste momento, o professor

apresenta textos que condizem com o conhecimento de mundo dos alunos. Nesta

primeira leitura o aluno fará uma interpretação rasa, ou seja, explícita do texto.

3ª) Ruptura do horizonte de expectativas: aqui o aluno será provocado a

fazer uma leitura de textos um pouco mais complexos, textos que vão de encontro

às suas expectativas, causando até mesmo, alguma estranheza, ampliando,

dessa forma, seus conhecimentos, por ir além da leitura trivial, dando um passo à

frente do que já trazia consigo sobre determinado assunto. Aqui o estranhamento

gera conhecimento, daí a importância de se quebrar a monotonia. De acordo com

Bordini e Aguiar (1988, p. 84) “Se a obra corrobora o sistema de valores e normas

do leitor, o horizonte de expectativas desse permanece inalterado e sua posição

psicológica é de conforto”.

4ª) Questionamento do horizonte de expectativas: neste momento o aluno

percebe o texto com um novo olhar e é esse estranhamento que leva o aluno a

refletir e a comparar o que lê, é essa nova postura que agrega conhecimento.

5ª) Ampliação do horizonte de expectativas: é nesse momento que o aluno

se posiciona diante do texto de forma consciente, questionando, aceitando ou

refutando a ideia implícita no texto, com argumentos consistentes. E o que é mais

importante, fica aberto para outras leituras.

Para pôr em prática um estudo com diferentes gêneros textuais em

consonância com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008) e tendo

como abordagem metodológica o Método Recepcional de Bordini e Aguiar, o

trabalho será desenvolvido através de uma “Sequência Didática” que, segundo

Dolz e Schneuwly (2004, p. 95) “é um conjunto de atividades escolares

organizadas de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou

escrito”. No caso específico dessa Unidade Didática, as atividades estarão

voltadas para um tema e não para um gênero. A organização das atividades

proposta será dividida por módulos. No primeiro módulo será feito uma sondagem

perguntando, dialogando com os alunos sobre suas experiências com a leitura,

isto é, uma produção oral, priorizando o expor, o relatar. No segundo módulo,

também numa relação dialógica ir avançando gradativamente para o inusitado,

que é o que agrega conhecimento e no terceiro módulo, o trabalho estará voltado

para a leitura e análise crítica na ordem do argumentar. Portanto, para instigar o

gosto pela leitura, o primeiro passo é a recepção do texto e seu reconhecimento,

assegurado pela relação dialógica estabelecida entre o autor, obra e o leitor.

Este estudo propiciará um trabalho através da comparação, e análise de

textos que trazem como tema a discriminação, instigar a prática de uma leitura

reflexiva entre alunos que possivelmente num futuro próximo, estarão dando

aulas, abrindo espaço para análise, reflexão e discussão sobre os assuntos do

mundo contemporâneo. Segundo Lajolo, (1982, p. 15) “Ou o texto dá sentido ao

mundo, ou ele não tem sentido nenhum”.

Esse estudo será desenvolvido com gêneros específicos como: o conto, a

novela, a crônica, poema e Artigo de opinião. Sendo que o gênero conto terá

como base de estudo os textos: ”Negrinha” de Monteiro Lobato e “Uma negrinha

acenando”, de Dalton Trevisan. O estudo com o gênero novela, estará pautado na

história “A terra dos meninos pelados”, de Graciliano Ramos, além desses dois

gêneros, também serão foco de estudos os gêneros: crônica com o texto: “Eu sei,

mas não devia”, de Marina Colassanti; e os poemas “Navio Negreiro” de Castro

Alves e ”Teresa” de Manuel Bandeira, bem como, os Artigos “ Direitos Humanos”

de Antonio Carlos Olivieri e “O preconceito nosso de cada dia” de Jaime Pinsky.

O trabalho com a leitura e produção de texto pressupõe uma sequência de

estudos de forma contextualizada. Para tanto, serão disponibilizados momentos

de leitura, de audição, reflexão exposição e produção. Os conteúdos serão

abordados na teoria e na prática, visando a compreensão de diferentes gêneros

textuais que apesar de abordarem uma mesma temática apresentam suas

especificidades.

Além do conto, crônica e poema, esse trabalho envolve também, como já

foi dito um estudo com o gênero novela, que é um pouco mais extenso e, dessa

forma, requer um pouco mais de leitura e análise.

Como o tempo para esse trabalho é escasso, assim como são escassos os

exemplares disponíveis do livro objeto de estudo, para todos os alunos da sala,

será solicitado um trabalho de literatura em grupos. Para isso, a classe será

dividida em quatro grupos. Grupo A - gênero conto, “Uma negrinha acenando” de

(Dalton Trevisan), oito alunos, leitura realizada em sala de aula. Grupo B - gênero

novela “A terra dos meninos pelados” (Graciliano Ramos) oito alunos, ficando

assim combinado, que os alunos desse grupo, devido o tempo ser escasso,

deverão fazer a leitura antecipada do livro em casa, para posteriormente

comentarem e discutirem com os colegas em sala. Grupo C - gênero crônica, “Eu

sei, mas não devia” (Marina Colassanti), oito alunos, leitura em sala. Grupo D -

gênero poema, “Navio Negreiro” (Castro Alves), oito alunos, leitura em sala de

aula.

ESTRATÉGIA DE TRABALHO O trabalho com os gêneros literários no primeiro e segundo módulos será dividido em quatro grupos e cada grupo estudará a temática “discriminação”

num gênero diferente. Sendo assim: O GRUPO “A” estudará a temática “discriminação” através do gênero conto

O conto é um gênero narrativo literário de curta duração que apresenta um só

conflito, um número limitado de personagens e uma situação condensada e

completa. Tipos de discursos que podem ser empregados em um conto:a)

discurso direto: As personagens dialogam entre si; b) discurso indireto: o narrador

conta como foi o diálogo; c) discurso indireto livre: a personagem e o narrador se

fundem, pois, no meio da narrativa, surgem diálogos indiretos da personagem,

que complementam o que disse o narrador; há o emprego da primeira e da

terceira pessoas do discurso; d) monólogo:a personagem fala consigo mesma a

respeito do que se passa no seu interior. (KÖCHE, BOFF & MARINELLO. 2012,

p.83)

O GRUPO “B” estudará a temática “discriminação” através da crônica A crônica consiste num gênero textual em que se faz uma reflexão pessoal sobre

acontecimentos pitoresco sobre o cotidiano. […]. Num estilo leve, o cronista pode

tratar de problemas sociais, de fraquezas humanas, de fatos ocorridos na

sociedade, de uma notícia marcante, de um filme, de uma viagem, entre outros

temas. (KÖCHE, BOFF & MARINELLO, p. 69)

O GRUPO “C” estudará a temática “discriminação” através da novela A novela “é uma narrativa em prosa de menor extensão do que o romance e

maior do que o conto, a novela seria então, uma forma intermediária entre o conto

e o romance”. Disponível em:

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20091016060923AAkxIvt

O GRUPO “D” estudará a temática “discriminação” através do poema “Na tradição ocidental a palavra poema deriva da expressão poiesis, empregada

pelos gregos para expressar a ideia de criação”. (BENJAMIN, W. 2000 p. 16)

No terceiro módulo todos os alunos estudarão a temática “discriminação”

através do gênero Artigo de opinião.

O artigo de opinião “é um gênero argumentativo que expressa a opinião de uma pessoa, de

um órgão ou de uma entidade diante de um determinado assunto polêmico”.

(OLIMPÍADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA, 2008; p. 69).

CONTEXTO DE PRODUÇÃO Quadro 01 – Contexto de Produção

GÊNERO

LOCAL

DE CIRCULA

ÇÂO

PÚBLICO

ALVO

AUTOR

TEXTOS OBJETO DE

ESTUDO

CONTO

livros, revistas, jornais e internet

leitores de narrativas

curtas

Monteiro Lobato e

Dalton Trevisan

Negrinha e

Uma negrinha acenando

CRÔNICA

livros, revistas

jornais e internet

leitores de narrativas

curtas

Marina

Colassanti

Eu sei, mas não

devia

NOVELA

livros, internet

leitores de narrativas

curtas

Graciliano

Ramos

A terra dos meninos pelados

POEMA

livros, jornais,

revistas e internet

leitores de uma maneira

geral

Castro Alves e

Manuel Bandeira

Navio Negreiro e

Teresa

ARTIGO DE

OPINIÃO

jornais, diários revistas

semanais e internet

leitores de jornais,

alunos do Ensino Médio

e universitários

Antônio Carlos Olivieri

e Jaime Pinsky

Direitos Humanos e

O preconceito nosso de cada dia

Fonte: SANTOS, Irene. (A própria autora, 2008).

ABORDAGEM TEÓRICA METODOLÓGICA

O trabalho com os gêneros estará voltado para as modalidades discursivas:

oralidade, leitura e escrita.

PRIMEIRO MÓDULO - Como introdução do trabalho o professor deverá ativar o

conhecimento prévio do aluno estimulando-o, através do título do texto, a formular

hipóteses, fazer previsões, buscar alternativas sobre o tema discriminação, essa

sondagem ajudará o professor a descobrir o que os alunos já sabem sobre o

assunto. Em sequência, o professor fará a leitura em voz alta do conto “Negrinha”

de Monteiro Lobato, que não fora selecionado para o trabalho em grupo. Após a leitura do conto, Negrinha, o professor deverá formar grupos de

estudos oportunizando nesse primeiro momento leitura e interpretação oral,

instigando os alunos a perceberem a denúncia, e a perspicácia do narrador, bem

como, as particularidades formais do gênero conto, que apresenta como uma das

características principais, a brevidade do discurso. ATOS DE FALA - É importante entender que no momento em que o aluno

faz uso da oralidade para expor suas considerações sobre o que ouvira ou lera,

salvo algumas exceções, fará uso de uma linguagem informal, expondo como ele

percebe esse assunto, como sente no meio em que vive esse problema, se já foi

alvo de algum tipo de discriminação, ou se já viu um colega passar por algum

constrangimento dessa natureza, contextualizando o que entendera sobre o texto.

É preciso compreender que na oralidade o aluno faz uso de recursos

extralinguísticos: gestos, mímicas, na ânsia de ser melhor compreendido. É

necessário respeitar a espontaneidade do aluno nesse momento. A maior ação repressora em sala de aula recai, sem dúvida, sobre o discurso. O silêncio é um bem sagrado. O aluno não só é impedido de se expressar espontaneamente, mas, sobretudo, é ensinado, a cada dia, a não fazê-lo (FREITAS, 1986, p. 81).

É dando oportunidades para os alunos se manifestarem oralmente que eles

vão percebendo a necessidade de se adequar a fala de acordo com a situação,

conforme preconiza os. Parâmetros Curriculares Nacionais.

Em seguida será solicitado aos alunos para que façam uma leitura em voz

baixa dos textos selecionados para cada grupo. Após a leitura dos textos o

professor deverá indagar os alunos sobre o que leram e solicitar que os alunos de

cada grupo comentem com os colegas os textos que leram.

Em seguida cada grupo se organizará para fazer uma apresentação dos

textos discutidos anteriormente. A apresentação de trabalho poderá ser através de

encenação; contação de histórias; monólogo; declamação, painel, slides, etc.

SEGUNDO MÓDULO - Será dividido em quatro etapas sendo que a

primeira etapa será de pesquisa no laboratório de informática onde os alunos

farão buscas na Internet sobre gêneros textuais abordando a temática

discriminação. Cada aluno pesquisará o gênero pertinente ao seu grupo de

estudo. Desta forma, os alunos do “grupo “A” pesquisarão a temática

discriminação no gênero conto, Os do “grupo “B” no gênero novela, os alunos do

grupo “C” pesquisarão no gênero crônica e o grupo “D” fará a pesquisa no gênero

poema. A segunda etapa será de apresentação. Após a pesquisa, cada grupo

escolherá um texto para apresentar aos colegas na próxima aula.

Na terceira etapa os alunos de cada grupo irão fazer um estudo extraclasse

pesquisando em textos não literários a temática discriminação que está presente

nos textos objeto de estudo. A quarta etapa será realizada através de um

seminário. Os alunos de cada grupo irão comparar os textos literários, objeto de

estudo, com a pesquisa que fizeram sobre o assunto, abrindo um paralelo entre o

que diz o texto literário e o não literário. Nesse momento o aluno será instigado a

refletir sobre os vários tipos de preconceitos existentes em nossa sociedade

instigando o aluno a pensar sobre a realidade atual.

TERCEIRO MÓDULO - É o da produção final essa atividade terá quatro

momentos: 1º) leitura e interpretação oral do texto de opinião “O preconceito

nosso de cada dia” e “Direitos Humanos” 2º) debate e apresentação de seminário

sobre os textos; 3º) produção de um texto argumentativo (atividade individual); 4º) refacção do texto argumentativo (em grupo); Nesse momento o aluno deverá

fazer uso de uma linguagem mais formal, mais elaborada, valendo-se dos

modalizadores argumentativos para defender ou refutar suas ideias.

PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS

PRIMEIRO MÓDULO – MARÇO OBJETIVOS Propiciar estratégias de leitura para instigar os conhecimentos prévios dos

alunos estimulando a formação de hipóteses para a compreensão do texto.

ATIVIDADE 1 – 2 horas/aula - conhecimento sincrético (leitura -

audição - oralidade - relato). Silva (2003, p. 24) explica que:

[...] a prática de leitura é um princípio de cidadania, ou seja, o leitor cidadão, pelas diferentes práticas de leitura, pode ficar sabendo quais são suas obrigações e também pode defender os seus direitos, além de ficar aberto às conquistas de outros direitos […].

Texto Objeto de Estudo CONTO DE MONTEIRO LOBATO

Negrinha

“Era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não, fusca, mulatinha escura, de

cabelos ruços e olhos assustados.” [...] (LOBATO, 2000, p. 78).

Leitura em voz alta, realizada pelo professor do conto Negrinha de

Monteiro Lobato. Esse conto foi publicado no começo do século XX e através dos

personagens Lobato faz uma crítica à mentalidade escravocrata da época,

mesmo décadas após a abolição. Nesse primeiro módulo, como atividade inicial o professor deverá diagnosticar e registrar o nível de compreensão e de

conhecimento que o aluno demonstra ter sobre o conteúdo, pois tendo

conhecimento do nível de compreensão que o aluno possui sobre o assunto é

possível durante o processo buscar estratégias para melhorar a capacidade de

linguagem, de leitura e de produção desse aluno. Assim nesse primeiro instante,

será colocada a temática a ser estudada e feita também, uma analogia sobre o

contexto em que fora escrito o conto com o contexto atual, Nessa primeira

instância, a leitura do conto será realizada em voz alta pelo professor, dando

ênfase a construção do sentido e induzindo o aluno a perceber a denúncia latente

que aparece já no título Negrinha que geralmente é um elemento orientador para

aguçar a perspectiva do aluno. A leitura em voz alta favorece a compreensão, pois através da entonação,

do ritmo, bem como dos gestos, o aluno pode perceber o tom do narrador, nesse

caso específico, narrador faz uso de um tom irônico. A percepção desses recursos

ajuda o aluno a dar sentido ao texto. Após a leitura, o professor poderá abrir um

leque amplo de indagações e solicitar para que os alunos registrem no papel suas

respostas: por exemplo, perguntar o que os alunos já sabem sobre o assunto? O

que gostariam de saber a mais? Quais as dúvidas? Se o texto passou algum

ensinamento? Se é possível fazer analogias com o que leram nos textos e a

realidade? Trabalhando nesse primeiro momento o conhecimento empírico do

aluno, suas ideias sobre o assunto, ainda que de forma sincrética vão deixando

espaços para novas indagações. É nessa ponte entre o conhecimento já adquirido,

vivenciado, e o novo, que se encontra o desafio e a magia da leitura.

ATIVIDADE 2 - 1 HORA / AULA Os alunos serão solicitados a realizar uma leitura em voz baixa, cada aluno

deverá ler o texto que fora selecionado para o seu grupo, inclusive os alunos do

gênero novela deverão fazer uma retomada em sala, do texto lido em casa.

Para esse momento o professor deverá pedir para que os alunos observem

a estratégia que o autor utilizou para dizer o que disse. De quais recursos

linguísticos o autor fez uso para deixar sua marca no texto, Por exemplo, no caso

do conto Negrinha, Lobato faz uso da figura de linguagem: ironia, da antítese –

que consiste no uso de palavras ou expressões de significados opostos. Advindo

daí um conflito entre o que Dona Inácia é e que os outros pensam que ela seja.

No conto Uma negrinha acenando, Dalton Trevisan faz uso de uma

linguagem enxuta, utiliza o diálogo para dar veracidade e dinamicidade ao texto.

Marina Colassanti traz à tona uma importante questão social brasileira: a

presença das crianças nas ruas do país. A autora faz um jogo entre a preposição

“Da” e o “Na” passando uma ideia não de qualidade, mas de localidade. As

crianças não são da rua, elas estão na rua. Graciliano Ramos faz uso de

neologismo utiliza o diálogo, interrogações para dar um ritmo real ao texto, Castro

Alves em seu poema faz uso de figuras de linguagem para expressar seu

pensamento abolicionista.

ATIVIDADE 3 a) ORALIDADE - 2 HORAS / AULA

Após a leitura dos textos em voz baixa, com os alunos dispostos em círculo,

será aberto um espaço de discussão e de questionamentos sobre os textos

selecionados, para que os componentes de cada grupo indiquem o que leram

para os colegas e falem de suas experiências com a leitura do texto. Depois dos

componentes de cada grupo explanarem sobre as experiências que tiveram com

a leitura, será aberto um espaço para os alunos elaborarem perguntas aos

colegas, se posicionando primeiramente sobre o conto de Dalton Trevisan, Uma

negrinha acenando, esse conto retrata uma realidade social do século XX.

E hoje ainda é possível uma situação similar? Em seguida, será indagado

aos alunos o que os textos de Graciliano Ramos, Marina Colassanti, Castro Alves

e Manuel Bandeira têm em comum? E que analogia pode-se fazer entre a época

em que foram escritos e os dias atuais? Instigando o aluno a manifestar e

elaborar pontos de vista sobre os valores implícitos e explícitos nos textos.

b) ESCRITA - 1 HORA / AULA

Após a discussão o professor deverá solicitar para que o aluno registre no

caderno sua posição sobre o que lera e ouvira sobre o assunto, com exemplos,

instigando-o a explorar a construção de significados que extrapolam a estrutura

do texto, de modo a estabelecer relações condizentes com situações reais de

discriminação existente em nossa sociedade.

ATIVIDADE 4 – 1 HORA/ AULA (leitura e oralidade)

Nesse momento será aberto um espaço para que um aluno de cada grupo

faça a leitura do texto objeto de estudo. Antes da leitura o professor poderá pedir

para que os alunos observem: qual é o gênero textual; o tipo de linguagem, se é

formal, informal, poética ou mais jornalística? Se o foco narrativo do texto está em

primeira ou terceira pessoa. Antes da leitura do poema, o professor poderá

chamar a atenção dos alunos para o ritmo cadenciado do poema que será lido por

um dos alunos do grupo “D”. Pedir para que observem a construção de imagem

poética através das figuras de linguagem. Representando a visão de mundo e a

subjetividade do autor. Depois da leitura de cada texto o professor poderá

perguntar ao aluno qual é o assunto abordado no texto? Se foi fácil entender o

texto, ou não? Por quê? Nesse momento alunos do mesmo grupo podem

concordar ou discordar do colega.

Em seguida o professor poderá perguntar aos alunos de cada grupo se

recomendariam ou não o texto que leram? Por quê?

ATIVIDADE 5 – 1 HORA/AULA - (organização do trabalho em grupo) Nessa atividade os alunos de cada grupo deverão organizar-se para

escolher uma maneira de apresentar o texto objeto de estudo. Após terem

escolhido a forma de apresentação os ensaios serão realizados extraclasse.

Segue como sugestão algumas formas de trabalho:

1) Grupo A – Poderá ser feito uma dramatização do diálogo que há entre os dois

personagens do conto - Uma negrinha acenando (Dalton Trevisan).

2) Grupo B – Os alunos poderão contar a história A terra dos meninos pelados

(Graciliano Ramos) ( contação).

3) Grupo C – Apresentar a crônica - Eu sei, mas não devia, de Marina Colassanti

através de um monólogo. (o grupo elegerá um aluno e dará suporte para ele

realizar a atividade).

4) Grupo D – Os alunos desse grupo poderão declamar em forma de um jogral o

poema Navio Negreiro de (Castro Alves)

ATIVIDADE 6 - 4 HORAS/AULA (apresentação dos grupos “A”, “B”, “C” ,“D”).

ATIVIDADE 7 - 2 HORAS/AULA (produção escrita ).

Nessa atividade os alunos de cada grupo deverão criar um desfecho

diferente para a personagem principal do texto objeto de estudo, isto é, como eles

gostariam que a história terminasse. A produção deverá apresentar uma reflexão

sobre o assunto abordado no texto.

SEGUNDO MÓDULO – ABRIL OBJETIVOS: Nas atividades propostas a seguir, o aluno deverá ser capaz de ler e refletir

sobre a relação entre ficção e realidade, exercitando a capacidade de relacionar e

comparar, interpretando questões que estão presentes nas obras selecionadas de

autores diferentes, que foram escritas no século XX, mas que condizem com a

realidade do século XXI. Estabelecendo desta forma, uma relação entre o ensino

aprendizagem em sala de aula e a sociedade.

ATIVIDADE 1 – 2 HORAS/AULA ( Pesquisa no laboratório de informática )

Figura 01 – Socialização - Espaço sala de aula

Fonte: Portal do Professor – disponível em:

http://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-

BR&site=imghp&tbm=jsch&source=hp&biw=1280&bih=603&oq=imagem+de+dom%C3%

ADnio+publico+=crianª ACESSO EM 09-12-2012

Cada aluno pesquisará no laboratório de informática sobre o gênero textual

selecionado para o seu grupo, ou seja, nessa atividade o aluno conhecerá outros

textos do mesmo gênero abordando a mesma temática: discriminação.

ATIVIDADE 2 – 1 HORA/AULA (organização do trabalho em grupo).

A organização dessa atividade será extraclasse. O professor deverá

explicar para os alunos que nessa atividade cada grupo escolherá um texto dos

que foram pesquisados no laboratório de informática para apresentar aos colegas.

O professor deverá disponibilizar um tempo para que os grupos organizem como

será a apresentação do trabalho.

Primeiramente, o aluno com a ajuda do professor deverá identificar os

elementos da narrativa: narrador (quem conta a história); As personagens que

agem num certo espaço de tempo e o enredo. É necessário que o aluno perceba

que esses elementos podem se desenvolver tanto num conto, numa crônica, ou

numa novela, isto é, num texto em prosa, quanto num poema, num filme. Para

essa atividade o professor poderá sugerir aos alunos algumas formas de se

trabalhar com os diferentes gêneros pesquisados. Por exemplo:

1) Grupo: A – Conto - A apresentação poderá ser através de roda de leitura ou

de painel.

2) Grupo: B - Novela - Esse grupo deverá selecionar um texto para encenar para

a turma.

3) Grupo: C - Crônica - Os alunos desse grupo deverão escolher um texto do

grupo “A” um texto do grupo “B” e outro do grupo “D”. Assim o grupo “C” ficará

com um texto de cada gênero que fora pesquisado no laboratório de informática.

O trabalho desse grupo será identificar as semelhanças e diferenças entre os

quatro gêneros: conto, crônica, novela e poema. Como sugestão de apresentação

os alunos poderão registrar: na lusa, cartaz ou em vídeo as diferenças e

semelhanças, ou ainda dar uma miniaula sobre o assunto.

4) Grupo: D - Poema – Os alunos farão a leitura ou declamação dos poemas

pesquisados no laboratório de informática sobre discriminação.

ATIVIDADE 3 - 4 HORAS/AULA (apresentação do trabalho)

Após a organização e ensaios extraclasse, cada grupo fará a apresentação

do trabalho, sempre mediado pelo professor.

ATIVIDADE 4 - (pesquisa extraclasse)

Nessa atividade os alunos farão uma pesquisa extraclasse sobre o assunto

abordado no texto objeto de estudo. Por exemplo, os alunos do grupo: “A” que

tiveram como objeto de estudo o conto Uma negrinha acenando de Dalton

Trevisan, poderão como sugestão, pesquisar sobre o espaço do negro no séculos

XX e XXI. Como foi a atuação do negro em nossa sociedade? Como é o espaço

do negro na mídia hoje? O que mudou? O que pode ser mudado? Esse estudo

encontra respaldo nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana. Os alunos do grupo “B” que tiveram como objeto de estudo o texto A

terra dos meninos pelados, novela de Graciliano Ramos, poderão como sugestão,

pesquisar sobre o Bullying, sobre os estereótipos; os alunos do grupo “C” que

tiveram como objeto de estudo a crônica de Marina Colassanti Eu sei, mas não

devia, como sugestão, poderão pesquisar sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente (ECA); e os do grupo “D” do poema Navio Negreiro, de Castro Alves

poderão pesquisar sobre a Lei 10. 639 de 2003 que inclui no Currículo oficial da

Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”,

e/ou sobre as Cotas nas Universidades.

Antes dos alunos começarem a pesquisar o professor em consonância com

os alunos deverá definir bem a tarefa de cada um, pois para realizarem a

pesquisa é importante que em cada grupo haja um aluno coordenador, um redator.

ROTEIRO PARA A PESQUISA: 1) O que será pesquisado? (assuntos polêmicos que foram abordados nos

textos objeto de estudo).

2) Quem fará a pesquisa? (alunos do 3º ano do Curso de Formação Docente

(Trabalho em grupo)).

3) Onde será feita? (livros; jornais; revista; internet, filmes, vídeos...).

4) Quando será realizada? (abril/maio).

ATIVIDADE 5 - 2 HORAS/ AULA (organização do seminário)

Após a pesquisa, cada grupo deverá selecionar os textos pesquisados

separando o que for mais relevante para a apresentação do seminário, sempre

levando-se em conta o tempo de apresentação de cada grupo. (Se os alunos

precisarem de mais tempo para se organizarem, este será extraclasse). O

professor poderá pedir para que os alunos façam um roteiro das ideias principais

do que fora pesquisado e coloquem em cartazes ou utilizem a lousa, projetor para

divulgar o conteúdo de cada apresentação. Como sugestão os alunos do grupo

“D” poderão organizar um painel apresentando cronologicamente o espaço do

negro em nossa sociedade. Com a ajuda do professor, os alunos deverão definir

bem o papel de cada um na apresentação. Por exemplo, quem fará a introdução

do trabalho? O desenvolvimento ficará a cargo de quais alunos? A conclusão

poderá ser feita pelo mesmo aluno que fez a introdução do trabalho.

APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO

Figura 02- Oralidade

Fonte: Portal do Professor, 2012.

ATIVIDAE 6 – 4 HORAS/AULA - (apresentação do seminário)

Nessa atividade os alunos de cada grupo irão expor para os colegas

através de um seminário, o que pesquisaram sobre o assunto pertinente ao texto

objeto de estudo Cada grupo deverá iniciar a sua apresentação fazendo a

releitura e contextualização do texto objeto de estudo do seu grupo, abordando a

temática “discriminação” E em seguida expor para os colegas o que fora

pesquisado extraclasse sobre o assunto, contextualizando assim o real. e o

imaginário, estabelecendo relações de semelhanças e diferenças, o que mudou o

que permanece e o que poderá ser mudado.

GRUPO “A” GÊNERO CONTO - Releitura do conto objeto de estudo - Uma negrinha acenando

UMA NEGRINHA ACENANDO (Trevisan, 1983)

“Seis e meia da tarde, na estrada.

- Calça azul berrante a blusa vermelha

- Dá uma carona, moço? (...)”.

- Exposição da pesquisa realizada extraclasse sobre: o

negro, Assim como expor também sobre a Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003.

GRUPO “B” GÊNERO NOVELA - Releitura do 1º capítulo da novela: A terra dos meninos pelados. Após a leitura

o aluno fará um resumo do livro de Graciliano Ramos

A TERRA DOS MENINOS PELADOS (Ramos, 2006)

“Havia um menino diferente dos outros meninos: tinha o olho direito preto,

o esquerdo azul e a cabeça pelada”. Os vizinhos mangavam dele e gritavam:

- Ó pelado!

Tanto gritaram que ele se acostumou, achou o apelido certo, deu para se assinar

a carvão, nas paredes: Dr. Raimundo Pelado. [...]”

- Exposição da pesquisa realizada extraclasse sobre: o

Bullying, estereótipos.

Como complemento, ao final da apresentação do grupo, o professor

poderá fazer a leitura do poema Teresa de Manuel Bandeira abordando a questão

preconceito.

Sugestão de vídeo: A TERRA DOS MENINOS PELADOS – GLOBO

Fonte: http://www.youtube.com: Acesso em 29/09/2012

Texto Complementar Poema de Manuel Bandeira (1993):

TERESA “A primeira vez que vi Teresa

Achei que ela tinha pernas estúpidas

Achei também que a cara parecia uma perna [“...]”

Sugestão de vídeo: Belo Belo (Manuel Bandeira) Fonte: http://www.youtube.com/watch?y=c8Igrcj4nok&feature=related

Acesso em: 29/09/2012.

GRUPO “C” GÊNERO CRÔNICA Releitura da crônica: Eu sei, mas não devia. (fragmento)

Eu sei, mas não devia. (Colassanti, 1999)

“Eu na rua com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer

coisa que não entendi, fui logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava

pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora. […]”

- Exposição da pesquisa realizada extraclasse sobre: O

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

GRUPO “D” GÊNERO POEMA - Releitura do poema - Navio Negreiro (fragmento)

Navio Negreiro (Alves, 1986) “Negras mulheres, suspendendo às tetas”.

Magras crianças, cujas bocas pretas

Rega os sangues das mães; [...]”

Antes da apresentação do seminário os alunos exibirão o vídeo “Navio

Negreiro” Narração de Paulo Autran. Disponível em:

http://www.educacadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=217

0.

- Exposição da pesquisa realizada extraclasse: sobre o espaço

do negro na sociedade brasileira e o que diz a Lei 10. 639/2003.

Figura 03: Navio Negreiro – Joann Moritz Rugendas.Fonte: Portal do Professor

acesso em:08/12/2012.

Disponível em:

http://www.google.com.br/imgres?q=portaldo+Professor+navio+Negreiro&hl=pt-

BR&tbo=d&biw=1280&bih=603&tlm=isch&bnid=w7B1Dh-Hgm:&imgreful=

Essa figura retrata o poema de Castro Alves Navio Negreiro. Mostra como

os negros eram trazidos para o Brasil depois de serem capturados na costa da

África. O navio não tinha nenhuma higiene os escravos não tinham um lugar

apropriado para fazerem suas necessidades fisiológicas eles ficavam todos

amontoados, muitos morriam antes de chegarem ao destino.

SUGESTÃO DE VÍDEOS: – Navio Negreiro - Caetano Veloso e Maria Bethânia Fonte: http://www.youtube.com/watchy=9y1hZE8fbDM&NR=18feature=endscreen Acesso em 30/09/2012

Explicação do poema; Navio Negreiro (Castro Alves)

Fonte: <http://www.youtube.com/watch?y=skjQAwMM> Acesso em 29/09/2012.

SUGESTÃO DE MÚSICA http://www.youtube.com/watts?y=IZsmJHITw

Acesso em 12/10/2012

CD LIVRO (1988). Rap – CAETANO VELOSO

Após todos os grupos terem realizados a exposição do trabalho através da

apresentação do seminário, o professor poderá abrir um espaço para que os

alunos comentem: Como ocorreu a pesquisa? Do que mais gostaram? Quais

foram as maiores dificuldades que encontraram? Como eles percebem o texto

objeto de estudo depois da pesquisa? Mudou alguma coisa? Por quê?

TERCEIRO MÓDULO – MAIO PRODUÇÃO FINAL (leitura – escrita e refacção de texto)

OBJETIVO:

Formar um leitor crítico capaz de interagir com o texto encontrando

significação naquilo que lê. Assim. O aluno deverá fazer uma leitura reflexiva e

crítica sobre os textos, reconhecer a ideia do autor, comparar e ser capaz de

posicionar-se aderindo ou refutando essa ideia.

Promover discussões e debates para que o aluno progrida em sua

capacidade de argumentar e posicionar-se como leitor e produtor de textos.

Segundo Orlandi (1988, p. 79) “É nesse momento que se dá a passagem do

sujeito-enunciador para o de sujeito-autor”.

GÊNERO TEXTUAL - ARTIGO DE OPINIÃO ATIVIDADE 1 – 1 HORA/ AULA (leitura e compreensão)

Antes de iniciar o estudo do gênero Artigo de opinião o professor poderá

ativar o conhecimento prévio dos alunos fazendo algumas perguntas: se

conhecem o gênero textual Artigo de opinião? Qual é o contexto de circulação?

Qual o suporte? Quem escreve? Depois dessa primeira sondagem para perceber

o nível de conhecimentos que os alunos possuem sobre o gênero, o professor

poderá distribuir para os alunos exemplares de revistas, jornais que contenham

textos na ordem do argumentar, tais como: anúncios; cartas de leitor; carta de

reclamação; editorial; artigo de opinião etc.

O professor poderá pedir para que um aluno faça a leitura em voz alta de

um anúncio, outro aluno fará a leitura de uma carta de reclamação, outro a leitura

de um artigo de opinião, para que os alunos conheçam e percebam que mesmo

sendo todos da ordem do argumentar, cada um tem sua especificidade.

ATIVIDADE 2 - 2 HORAS/AULA - (leitura e produção de texto) Texto objeto de estudo

DIREITOS HUMANOS

Nessa atividade o professor deverá disponibilizar uma cópia do artigo

“Direitos Humanos” de Antonio Carlos Olivieri. Uol Educação. Disponível em:

<http://educacao.uol.com.br/atualidades/declaração-universal-dos-direitos-

humanos-jhtm. Após a leitura do artigo Direitos Humanos, é importante que o professor

pergunte aos alunos o que entendem por valores morais e éticos abrindo um

espaço para discutir sobre esse assunto. Em seguida os alunos farão a leitura em

voz baixa do texto “Direitos Humanos” e responderão algumas perguntas sobre o

texto, por escrito.

a) Qual é a opinião do autor sobre a questão abordada no texto?

b) Quem é o público alvo?

c) Qual o tipo de linguagem empregada no texto?

d) Você já leu sobre a Declaração dos Direito Humanos?

e) Você concorda com o que está escrito no Artigo? Justifique.

Texto Complementar

O PRECONCEITO NOSSO DE CADA DIA (Pinsky, 1993)

“Preconceito, nunca. Temos apenas opiniões bem definidas sobre as

coisas. Preconceito é o outro que tem. [...]”.

<Http://www.fxrnxndx.blogspot.com.br/2006/09/o-preconceito-nosso-de-cada-dia-

jaime.html> Acesso em: 30/09/2012

ATIVIDADE - 1 -1 HORA / AULA (leitura, interpretação oral)

O professor deverá distribuir para cada aluno uma cópia do texto

argumentativo: O preconceito nosso de cada dia do historiador Jaime Pinsky e

fazer a leitura do texto em voz alta. Em seguida pedir para que os alunos façam a

leitura silenciosa do texto. Após a leitura, o professor poderá fazer alguns

questionamentos para que os alunos respondam oralmente. Como sugestão: de

perguntas:

1) Qual é a polêmica abordada no texto?

2) Quais são os argumentos apresentados que o autor utilizou para sustentar a

posição defendida?

3) Qual é a finalidade do texto?

ATIVIDADE 2 - 2 HORAS/ AULA. (oralidade e escrita)

Segundo Bordini e Aguiar (1993) “O trabalho com a educação deve estar voltado

para a noção de transformação sociocultural, leitura em que o aluno se descobre

e conhece melhor o outro”.

Nessa atividade os alunos se organizarão em um grande grupo e o

professor elegerá um aluno de cada grupo para que registre no caderno as

perguntas e respostas que surgirem no debate sobre o texto. O debate deverá

transcorrer de forma democrática. O professor dará a voz a um aluno e quando

um aluno do outro grupo discordar deverá pedir a palavra, sempre respeitando a

sua vez.

Como sugestão para iniciar o debate, o professor poderá pedir para que

um aluno comente sobre o título do texto “O preconceito nosso de cada dia” em

seguida trazer para discussão a afirmação do primeiro parágrafo. “O preconceito é

o outro que tem”, também poderá pedir para que os alunos comentem sobre os

inúmeros estereótipos que aparecem no texto.

Após o debate, o professor poderá solicitar para que cada aluno que ficara

encarregado de fazer as anotações sobre o seu grupo comente o que achou mais

interessante; o que mais lhe chamou a atenção; se os alunos do seu grupo

conseguiram responder bem as perguntas, ou se poderiam ter sido melhores.

ATIVIDADE 3 - 1 HORA/ AULA (escrita - atividade individual)

No final da discussão o professor poderá sugerir que cada aluno escreva

um parágrafo com o título. Preconceito, por que sim? Para que coloque no papel a

opinião que cada um tem sobre o assunto. Em seguida o professor pedirá para

que cada aluno leia suas considerações sobre o assunto para os colegas.

CONHECIMENTO SINTÉTICO

ATIVIDADE 1 - 2 HORAS/AULA (leitura e produção - atividade individual)

Nessa atividade cada aluno deverá escrever um artigo de opinião sobre o

assunto que fora selecionado para o seu grupo. Ficando assim distribuídos:

a) os alunos do grupo “A” deverão argumentar como era o espaço do negro

em nossa sociedade ontem e hoje. Questão polêmica: Você acha que o negro já

conquistou o seu espaço na sociedade brasileira?

b) os alunos do grupo “B” escreverão sobre os estereótipos ou qualquer

outro tipo de discriminação tão comuns em nossos dias, ou ainda, sobre

acessibilidade e/ou direitos de pessoas com necessidades especiais, A mídia vem

constantemente comentando sobre o Bullying, e outros tipos de preconceitos que

há em nossa sociedade. Questão polêmica. Essa medida pode diminuir ou

aumentar os casos de discriminação/

c) Os alunos do grupo “C” escreverão sobre o menor abandonado; ou ainda

sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Questão polêmica: A criança

brasileira tem o seu espaço respeitado em nosso meio?

d) Os alunos do grupo “D” deverão escrever um artigo sobre o espaço do

negro hoje em nossa sociedade discorrendo sobre as Cotas nas Universidades.

Questão polêmica: As Cotas nas Universidades contribuem para aumentar ou

diminuir as desigualdades?

Antes de começar a escrever o texto cada aluno com a ajuda do professor,

deverá definir bem o ponto de vista que pretende defender ou refutar em seu

texto argumentativo. Deverá identificar também quais são os argumentos

contrários para que em seu texto possa ir dialogando com essas ideias.

ATIVIDADE 2 - 1 HORA/ AULA (refacção do texto)

Depois de terem escrito seus textos o grupo se organiza e escolhe o texto

que retrata melhor o assunto estudado, acrescentando ou diminuindo algumas

expressões, sempre com a mediação do professor.

ATIVIDADE 3 - 1 HORA / AULA (refacção do texto)

Nesse momento os alunos que tiveram textos selecionados formarão um

grupo misto para reescreverem um texto único discorrendo sobre a discriminação.

Tendo este último, um espaço no Jornal “Correio Estudantil” do Colégio Nilson

Ribas.

AVALIAÇÃO De acordo com Paulo Freire (1996, p. 20)

[…] mais do que um ser no mundo, o ser humano se tornou uma Presença no mundo, com o mundo e com os outros. Presença que, reconhecendo a outra presença como um “não – eu” se reconhece como “si própria”. Presença que se pensa a si mesma, que se sabe presença, que intervém, que transforma, que fala do que faz mas também do que sonha, que constata, compara, avalia, que valora, que decide, que rompe. E é no domínio da decisão, da avaliação, da liberdade, da ruptura, da opção, que se instaura a necessidade da ética e se impõe a responsabilidade. [...].

REGISTRO AVALIATIVO

Toda expectativa de aprendizagem, seja na oralidade, leitura ou escrita

estará voltada para a investigação do conhecimento, ou seja, qual é o processo

que o aluno utiliza para chegar até ele. Esta investigação se dará através da

observação de sinais ou indicadores da situação de aprendizagem do aluno.

Assim, diante do desenvolvimento e das dificuldades é possível diagnosticar

como o aluno situa-se na apropriação do conhecimento.

A investigação será diagnóstica e constante e os resultados comparados

com a sondagem anterior, para constatar se houve avanço, se há necessidade ou

não de intervenção.

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS: - leitura em voz alta – individual

- exposição: trabalho em grupo - leitura, dramatização, debates, seminários.

- produção escrita:- trabalho individual e em grupo. Através da leitura, escrita e

refacção de textos.

- pesquisa no laboratório de informática e pesquisa extraclasse - Trabalho em

grupo de leitura e análise

SERÃO OBSERVADOS: - Na Leitura - se o aluno consegue ir além do que está explícito, inferindo e

reconhecendo no texto o que está implícito nos posicionamentos ideológicos.

- Na oralidade - se é capaz de adequar o discurso de acordo com a situação, se

questiona, levanta hipóteses sobre as atividades, se consegue comunicar-se,

posicionando-se de forma consistente em suas explanações.

- Na escrita - se consegue organizar suas ideias de forma clara, concisa e

coerente, se não utiliza marcas da oralidade na escrita.

- Na pesquisa - se possui capacidade de síntese.

- Na organização - se traz o material pertinente

- Na participação - se possui espírito colaborativo.

CRONOGRAMA IMPLEMENTAÇÂO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA 2013

Quadro 02 – Cronograma de atividades para 2013 ATIVIDADES

MARÇO

ABRIL

MAIO

LEITURA EM VOZ ALTA, E EM VOZ BAIXA, DEBATES - PRODUÇÃO INICIAL TRABALHO EM GRUPO.E INDIVIDUAL. (primeiro módulo)

X

X

X

APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS - SOBRE OS TEXTOS LIDOS E DEBATIDOS ( continuação do primeiro módulo)

X

PESQUISA NO LABORATÓRIO - SOBRE O GÊNERO ESTUDADO DENTRO DA MESMA TEMÁTICA. TRABALHO EM GRUPO (segundo módulo.).

X

APRESENTAÇÃO DOS GÊNEROS PESQUISADOS NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA. TRABALHO EM GRUPO - ATRAVÈS DE DRAMATIZAÇÃO; AULA EXPOSITIVA; CONTAÇÃO DE HISTÓRIA; PAINEL; CARTAZES; SLIDES. (cont. do segundo módulo.).

X

PESQUISA EXTRACLASSE SOBRE OS ASSUNTOS ABORDADOS NOS TEXTOS SELECIONADOS - TRABALHO EM GRUPO (cont. segundo módulo)

X

X

APRESENTAÇÃO DOS SEMINÁRIOS: LEITURA DOS TEXTOS SELECIONADOS E EXPLANAÇÃO SOBRE OS MESMOS, FAZENDO ANALOGIAS COM A REALIDADE (cont. Segundo módulo).

X

LEITURA E DEBATE - SOBRE TEXTO DE OPINIÃO (terceiro módulo)

X

PRODUÇÃO FINAL - LEITURA, ESCRITA E REESCRITA DE TEXTO ARGUMENTATIVO TRABALHO INDIVIDUAL E EM GRUPO ( cont. do terceiro módulo).

X

Fonte: SANTOS, Irene. (A própria autora, 2012).

REFERÊNCIAS AGUIAR, V. T. & BORDINI, M. G. Literatura e Formação do Leitor: alternativas:

metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.

AGUIAR, V. T. & BORDINI, M. G. Literatura e Formação do leitor. Porto Alegre:

Mercado Aberto, 1993.

ALVES, Castro. Os Escravos. In: Obra completa. Organização de Eugênio

Gomes. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1986, p. 280.

ALVES, Castro. Navio Negreiro - Figura de J. Moritz Rugendas. Disponível em:

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinsks/viewcat.php?cid=14&l

etter=N> Acesso em: 19/11/2012.

BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1993.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem: problemas fundamentais do

método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: 1986.

BENJAMIN, Walter. A Modernidade e os modernos. Tradução de Heindrun K.

Mendes da Silva, Arlete de Brito e Tânia jatobá 2 ed. Rio de Janeiro: Tempo

brasileiro, 2000.

______BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. MEC/SECAD. Brasília DF, 2005.

______BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: 1990.

BUNZEN, C. & MENDONÇA, M. (Orgs.) Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2009.

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: Rio de Janeiro: Ouro

sobre Azul, 2009.

CANDIDO, A. O direito à literatura: In: Vários escritos. São Paulo: duas Cidades,

1995

.

CANDIDO, primeiro nome do autor. A Literatura e Sociedade: Rio de Janeiro:

Ouro Sobre Azul. 2006.

COLASSANTI, Marina. In: Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Disponível em: <http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-

PT&tbo=d&biw=1441&bih=633&tbm=isch&tbnid=nIt0IdhKqrKbUM:&imgrefurl=http:

//sheilaluiza.wordpress.com/&docid=ixdo8_CaFrYEyM&imgurl=http://www.fotosim

agens.net/wp-content/uploads/2011/11/sala-de-

aula.jpg&w=478&h=371&ei=9Fi_UPTiD4Kg8gS7hIHIDQ&zoom=1&iact=hc&vpx=9

50&vpy=276&dur=1740&hovh=198&hovw=255&tx=129&ty=68&sig=11371042075

4372988674&page=1&tbnh=148&tbnw=196&start=0&ndsp=20&ved=1t:429,r:12,s:

0,i:117> Acesso em novembro de 2012.

DOLZ J. NOVERRAZ, M. SCHNEUWLY, B. Sequência didática para o oral e escrita: apresentação de um procedimento. In: ROJO, R.H.R.; Cordeiro, G.

(orgs.).Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.

FÁVERO, Leonor L. ANDRADE, Maria Lúcia C. V. O. AQUINO, Zilda. G. O.

Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. São Paulo:

Cortez, 2002.

FILIPOUSKI, R. & MARCHI, M. A formação do leitor jovem: temas e gêneros da

literatura. Rio Grande do Sul, Edelbra, 2009.

FREIRE, Paulo. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 1996.

FREIRE,.Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São

Paulo: Cortez, 2003.

FREIRE, P. Conscientização - Teoria e Prática da Libertação: uma Introdução

ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes 1980.

FREITAS, L. B. de Lucca. A Produção da Ignorância na Escola Pública: uma

análise crítica do ensino da língua escrita em sala de aula. Dissertação (mestrado).

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 1986. Disponível em:

<> Acesso em: setembro de 2012.

GASPARIN, J. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. São Paulo:

Autores Associados, 2002.

GERALDI, João Wanderley: CITELLI, Beatriz. Aprender e ensinar com textos de alunos: São Paulo: Cortez, 2004. v. 1. Teoria literária: Tradução de Sérgio

Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994.

JAUSS, Hans. A História da Literatura como provocação à teoria literária.

Trad. Sérgio Tallaroli. São Paulo: Ática, 1994.

KÖCHE, Vanilda Salton; BOFF. Odete Maria Benetti; MARINELLO, Adiane Fogali,

Estudo e produção de textos: Gêneros textuais do relatar, narrar e escrever. Rio

de Janeiro: Vozes, 2012.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo: São Paulo:

Ática, 2010.

LAJOLO, M. Usos e abusos da literatura na escola. Rio de Janeiro: Globo,

1982.

LOBATO, Monteiro. Negrinha. In: ______ Os cem melhores contos brasileiros do

século. Objetiva. Rio de Janeiro: 2000, p. 78. Disponível em:

<http://www.bancodeescola.com/negrinha.htm.> Acessado em 18/11/2012.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro – Tradução

de Catarina Eleonora F. Da Silva e Jeanne Sawaya, Revisão técnica de Edgar

de Assis Carvalho – 6 ed.- São Paulo: Cortez; Brasília, D F: UNESCO, 2002.

MEC, (Ministério da Educação e Cultura). Olimpíadas de Língua Portuguesa:

Escrevendo o Futuro. São Paulo: Produções editoriais, 2008. Disponível em: <>

Acesso em:

NASCIMENTO, Elvira Lopes; HILA, Cláudia V. D. O carteiro chegou: uma

proposta de sequência didática para as séries iniciais. In: NASCIMENTO, E. L.

(Org.) Gêneros textuais: da didática das línguas aos objetos escolares. São

Carlos: Edit. Claraluz, 2009.

OLIVIERI, A. C. Direitos Humanos. Disponível em:

<http://educacao.uol.com.br/atualidades/declaração-universal-dos-direitos-

humanos-jhtm> Acesso em:

ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e leitura. São Paulo: Cortez, 1988.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação: Diretrizes Curriculares da Língua

Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Curitiba: 2008.

PINSKY, Jaime. O preconceito nosso de cada dia. O Estado de São Paulo. São

Paulo: 20 maio 1993. Disponível em:

<Http://www.fxrnxndx.blogspot.com.br/2006/09/o-preconceito-nosso-de-cada-dia-

jaime.html> Acesso em: 30/09/2012

PORTAL DO PROFESSOR. Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=43459> Acesso

em: Novembro de 2012.

RAMOS, Graciliano. A terra dos meninos pelados: Rio de Janeiro: Record,

2006.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. A Produção da Leitura na Escola Pesquisas X

Proposta. São Paulo: Ática, 2010.

SILVA, E. T. Conferências sobre leitura: Trilogia pedagógica. Campinas São

Paulo: Autores Associados 2003.

SOLÈ, Isabel. Estratégia de Leitura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

TREVISAN, Dalton. Uma negrinha acenando. In: ______ Meu querido

assassino. Folha de São Paulo: Folhetim, 22/02/1983. Disponível em:

<http://diversidadetoo.whispaces.com/Umanegrinhaacenando> Acesso em:

15/10/2012.

ZILBERMAN, Regina. Estética da Recepção e História da Literatura: São

Paulo: Ática, 1989.