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Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica · IES vinculadas: UEL - Universidade Estadual de Londrina Escola de Implementação: Colégio Estadual José de Mattos

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Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2016.

Título: Releituras do Conto Maravilhoso na perspectiva da escrita criativa

Autor: Kelmara Duarte da Rocha

Disciplina/Área: Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual José de Mattos Leão - EFM

Município da escola: São João do Ivaí - PR

Núcleo Regional de Educação: Ivaiporã

Professor Orientador: Dr. Flávio Luis Freire Rodrigues

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Londrina – UEL

Relação Interdisciplinar: Arte.

Resumo: A atividade destinada ao docente, que é o ato de ensinar, caracteriza-se pelo desafio permanente em estabelecer relações interpessoais com os alunos, de maneira que o processo de ensino aprendizagem seja desenvolvido e que métodos utilizados cumpram objetivos propostos. Diante dessa afirmação, este material pedagógico foi proposto com o intuito de trazer atividades que favoreçam um maior interesse e gosto pela leitura, objetivando promover uma leitura de qualidade que o leve a desenvolver a interpretação, escrita e oralidade por meio dos exercícios propostos. Para tanto, fez uso dos Contos Maravilhosos para promover todo o encantamento do universo imaginário e resultar numa leitura prazerosa e uma escrita criativa. Para dar conto do proposto, esta Unidade Didática está dividida em diversas atividades sequenciais que trazem os exercícios a serem realizados pelos alunos que também podem orientar outros docentes.

Palavras-chave: Língua Portuguesa, Contos, Contos Maravilhosos, Releituras.

Formato do Material Didático: Unidade Didática.

Público:

Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental

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KELMARA DUARTE DA ROCHA

UNIDADE DIDÁTICA

RELEITURAS DO CONTO MARAVILHOSO NA

PERSPECTIVA DA ESCRITA CRIATIVA

LONDRINA-PR 2016

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Secretaria de Estado da Educação

Superintendência da Educação Diretoria de Políticas e Programas Educacionais

Programa de Desenvolvimento Educacional Universidade Estadual de Londrina

KELMARA DUARTE DA ROCHA

UNIDADE DIDÁTICA

RELEITURAS DO CONTO MARAVILHOSO NA

PERSPECTIVA DA ESCRITA CRIATIVA

Unidade Didático Pedagógica apresentada à Secretaria de Estado da Educação do Paraná como parte das produções para a conclusão do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. Orientador: Prof. Dr.: Flávio Luis Freire Rodrigues

Londrina - PR 2016

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GOVERNO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Kelmara Duarte da Rocha

Escola de atuação: Colégio Estadual José de Mattos Leão - EFM

Área do PDE: Língua Portuguesa

Município da Escola: São João do Ivaí

NRE: Ivaiporã

Professor Orientador: Dr. Flávio Luis Freire Rodrigues

IES vinculadas: UEL - Universidade Estadual de Londrina

Escola de Implementação: Colégio Estadual José de Mattos Leão - EFM

Público objeto da intervenção: Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental

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1 APRESENTAÇÃO

Este material didático pedagógico na forma de Unidade Didática, cujo título

é: “Releituras do Conto Maravilhoso na perspectiva da escrita criativa” foi

desenvolvido de acordo com as Diretrizes Curriculares do Ensino de Língua

Portuguesa, estabelecendo como conteúdo principal a leitura e escrita.

Sabe-se que a sociedade atual exige que uma pessoa seja para além de

alfabetizada, que seja letrada, para tanto esta deverá ir além da simples

decodificação de dos códigos lingüísticos, deverá compreender o que eles querem

dizer, interpretá-los e dessa forma atuar como cidadão participativo na comunidade

onde vive e quiçá auxiliar na transformação da mesma.

Com o intuito de favorecer o letramento, esta proposta de trabalho faz uso

do gênero textual conto e mais especificamente do conto maravilhoso para estimular

a leitura, interpretação, oralidade e a escrita criativa, pois sabe-se que o universo

imaginário dos contos promove o gosto pela leitura prazerosa e fomenta a

criatividade através de suas histórias mágicas e encantadoras que transmitem uma

mensagem a ser utilizada na vida cotidiana do aluno, levando a refletir sobre sua

prática e sobre as situações posta pela sociedade em que vive, levando seu

conhecimento para além dos muros escolares.

Para dar conta dessa proposta, essa Unidade Didática apresenta seu

referencial teórico voltado para o tema em questão, bem como textos, vídeos,

imagens e atividades voltadas para o desenvolvimento dos objetivos propostos.

http://st.depositphotos.com/1924257/4744/v/950/depositphotos_47440467-stock-illustration-hand-

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A importância da Leitura, Escrita e Oralidade

Segundo Abramovich (1997) quando as crianças ouvem histórias, passam a

visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As

histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos,

sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem

infinitos assuntos.

É através de uma história que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica... É ficar sabendo história, filosofia, direito, política, sociologia, antropologia, etc. sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula (ABRAMOVICH, 1997, p.17).

Desta forma, quanto mais cedo a crianças tiver contato com a leitura, com

livros que possa folhear, maiores serão as possibilidades de gostar desse universo

sem que ele seja imposto pelos pais ou pela escola. Folhear livros, revistas, gibis,

folhetos e afins, antes de ser considerado letrado, também é uma forma de leitura,

pois a criança, em seu imaginário, cria sua própria história a partir das figuras, das

cores, da textura do material e dá significado a cada detalhe, o que futuramente irá

favorecer a criatividade na hora de efetuar registros escritos.

Quando já estão em ambiente escolar, crianças e adolescentes precisam ter

contato com vários tipos de textos, pois cada um traz uma abordagem diferente, um

gênero diferente. Ainda é importante que o professor leia para os alunos, que

escreva com e para eles, pois isso faz com que este aluno tenha uma referência da

leitura e da escrita do adulto. A leitura e a escrita estão presentes em todo o espaço

escolar e também para além dele. Para Rangel e Machado (2012, p. 02):

A escrita e a leitura bem feitas no sentido de levar à compreensão do escritor e do leitor configuram-se como grandes conquistas a serem realizadas também no espaço escolar, visto que esse é um espaço de conhecimento formal e sistematizado. De certo modo, essa sistematização deveria contribuir para que os alunos e os professores, eles mesmos, pudessem se apropriar do código linguístico escrito e oral com excelência. Entretanto, isso nem sempre acontece, pois há vários índices de pesquisas implementadas pelos governos federal, estadual e municipal que constatam as dificuldades dos alunos quando inquiridos de forma oral e de forma escrita: há dificuldades não só no que se refere à compreensão e interpretação de textos, como também na comunicação de seus pensamentos, posições, saberes e desejos.

Realmente, muitas estatísticas apontam um grande número de alunos com

dificuldade na leitura e na interpretação do que lê, o que influi diretamente na sua

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escrita, pois se a compreensão do que se lê favorece a escrita, ler e não

compreender, ao contrário do que se espera, dificulta o que se pretende escrever,

pois sem ideias, torna-se impossível redigir um bom texto. É preciso que a leitura

tenha significado para que seja interiorizada pelo aluno, que haja interação entre o

leitor e o texto lido. Para Soares (1988), a leitura não é um ato solitário, mas sim a

interação entre leitor-texto-autor e suas especificações, ou seja, o que cada um traz.

Aqui, o leitor é sujeito e ao ler estabelece um diálogo com o mundo que o texto traz

via autor. De acordo com Lajolo (1988, p.59),

Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista.

O ato de ler deve favorecer o processo crítico reflexivo e a autonomia, para

tanto, precisa ser incorporado pelo leitor, precisa estar repleto de significado para

ele, pois somente assim favorecerá o processo de linguagem tão necessário a

comunicação humana.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Língua Portuguesa,

No processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto maior o contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se tem de entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. A ação pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações. Desse modo, sugere-se um trabalho pedagógico que priorize as práticas sociais (PARANÁ, 2008, p. 55).

A escola deve preparar o aluno para ser um cidadão autônomo e atuante na

sociedade em que vive, ou seja, deve prepará-lo para fazer uso do que aprende na

escola para além dos muros da mesma, nas mais diversas situações da vida social

cotidiana.

2.2 Sobre os Contos

Os contos fazem parte do gênero discursivo e circulam na esfera artístico-

literária. Todo texto é composto por tipos de discurso e de organização lingüística, o

que determina seu gênero textual e sua interação social. Para Meurer e Motta-Roth

(2002, p. 28),

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Descrever e explicar os gêneros textuais relativamente às representações, relações sociais e identidades neles embutidas poderá servir para evidenciar que, no discurso, e através dele, os indivíduos produzem, reproduzem, ou desafiam as estruturas e as práticas sociais onde se inserem.

Verifica-se então a importância que os gêneros textuais que circulam em

nossas esferas apresentam para favorecer a interação com as práticas sociais

cotidianas, pois eles estão presentes nas histórias, poemas, trovas, canções, contos,

listas, agendas, propagandas, notícias, cartazes, receitas culinárias, regulamentos,

entre outros.

Nesse estudo, especificamente, abordar-se-á, de forma geral, o gênero

conto e de forma específica, os contos maravilhosos.

Um conto é uma narrativa curta. Não faz rodeios: vai direto ao assunto. No conto tudo importa: cada palavra é uma pista. Em uma descrição, informações valiosas; cada adjetivo é insubstituível; cada vírgula, cada ponto, cada espaço – tudo está cheio de significado. [...] (FIORUSSI, 2003. p.103).

Para o escritor argentino Julio Cortázar o gênero conto não é algo fácil de

ser conceituado, apesar de ser milenar, mesmo assim, traz para si esta

responsabilidade quando afirma que “enquanto os contistas levam adiante sua

tarefa, já é tempo de se falar dessa tarefa em si mesma, à margem das pessoas e

das nacionalidades” (2006, p. 149). E foi com esta intensidade que fez a seguinte

fala:

É preciso chegarmos a ter uma ideia viva do que é o conto, e isso é sempre difícil na medida em que as ideias tendem para o abstrato, para a desvitalização de seu conteúdo, enquanto que, por sua vez, a vida rejeita esse laço que a conceitualização lhe quer atirar para fixá-la e encerrá-la numa categoria. Mas se não tivermos a idéia viva do que é um conto, teremos perdido tempo, porque um conto, em última análise, move-se nesse plano do homem onde a vida e a expressão dessa vida travam uma batalha fraternal, se me for permitido o termo; e o resultado dessa batalha é o próprio conto, uma síntese viva ao mesmo tempo que uma vida sintetizada, algo assim como um tremor de água dentro de um cristal, uma fugacidade numa permanência (CORTÁZAR, 2006, p.150).

O conto é um gênero conciso produzido em ambientes diversificados que

cria um universo de seres e acontecimentos fictícios e por envolver as mais variadas

temáticas retrata a vida através da arte.

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3. METODOLOGIA

O Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola será aplicado no Colégio

Estadual José de Mattos Leão - EFM, na cidade de São João do Ivaí, para alunos do

8º ano do Ensino Fundamental.

As atividades específicas desta “Unidade Didática” terão início com um

apanhado sobre o “Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola” que será

apresentado aos alunos de uma forma concisa para que eles saibam seus objetivos

e sua funcionalidade. Posteriormente dar-se-á início as atividades propriamente

ditas, que abordarão leitura, escrita e oralidade por meio da leitura escrita dos

contos maravilhosos Chapeuzinho Vermelho e a Bela Adormecida e suas releituras,

bem como o a leitura do livro Chapeuzinho Vermelho e a leitura do livro

Chapeuzinho Amarelo, apresentando, ao término das atividades, um vídeo de cada

um deles.

Tais conteúdos serão desenvolvidos por meio de leituras escritas, vídeos e

filmes, seguidos sempre da interpretação dos mesmos. Objetiva-se por meio deste

trabalho promover estratégias de leitura para desenvolver a fluência e a eficiência

nos usos da escrita associados às demandas sociais por meio dos Contos

Maravilhosos.

Para dar conta de tal proposta, a mesma será dividida em diversas

atividades, conforme segue:

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Olá alunos! Neste início de ano letivo faremos um trabalho um pouco

diferente. Vocês serão meus parceiros no desenvolvimento e aplicação de um

projeto que se chama: Releituras do Conto Maravilhoso na perspectiva da

Escrita Criativa. Neste projeto iremos ler, interpretar e escrever, porém sobre os

Contos, os Contos Maravilhosos e suas releituras.

Os contos escolhidos para o nosso trabalho são:

- A Bela Adormecida;

- Chapeuzinho Vermelho e sua releitura: Chapeuzinho Amarelo.

- O Príncipe Desencantado.

Vamos dar início as nossas atividades com algumas reflexões!

1 – Vamos falar agora sobre o gênero conto, você já leu algum conto? Qual ou quais? ( ) sim ( ) não ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 2 – Em casa, seus familiares possuem o hábito de ler? ( ) sim ( ) não 3 – Esta imagem te faz lembrar de algum conto? Qual o nome dele? Você já o leu ou

já leram para você? Olhem bem para ela vamos relembrar juntos! Cada um vai

falando um pouquinho sobre o que se lembrou.

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http://2.bp.blogspot.com/-QXTe7L83F2U/Vk_s6tImKjI/AAAAAAAAInc/IwnOhsMzVaU/s1600-

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Mas afinal, o que é um conto? Vamos saber um pouco sobre o gênero com

o qual iremos trabalhar neste projeto: o conto.

De acordo com o material disponível em:

http://escolakids.uol.com.br/conhecendo-as-caracteristicas-do-conto.htm, desde

pequeninos ouvimos histórias contadas por alguém, seja por familiares, amigos, e

uma grande parte delas pelos livros. Quem não conhece a história do Chapeuzinho

Vermelho, A bela Adormecida, Os Três Porquinhos, entre tantas outras, não é

verdade?

E quando falamos sobre elas, lembramo-nos de alguns elementos que já

são do nosso conhecimento, isto é, sabemos que são contadas por alguém, que

acontecem em um determinado lugar e com algumas pessoas, entre outros

aspectos. Há também aquele do qual não podemos nunca nos esquecer: o fato de

que toda história pertence a uma modalidade de texto – o chamado texto narrativo,

ou seja, está relacionado com o ato de narrar, relatar sobre um determinado

assunto.

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Entre os tipos de textos que representam esta modalidade está o conto, que

se caracteriza por ser uma narrativa curta, no qual o espaço e o tempo são

reduzidos, como também, apresenta poucos personagens.

Estas são algumas das características que a ele pertencem, mas há outras

que também precisamos conhecer. Para isso, logo abaixo segue um exemplo, e por

meio dele estudaremos todas as partes que serão discutidas. Então, vamos à

análise:

* Introdução (ou apresentação) – Constitui o início da história a ser narrada. Neste

momento, o narrador apresenta os fatos iniciais, os personagens e, na maioria das

vezes, o tempo e o espaço.

* Complicação (ou desenvolvimento) – Representa a parte em que se desenvolve

o conflito. O conflito é o momento em que algo começa a acontecer, e nós, como

leitores, ficamos surpresos à espera do que está por vir.

* Clímax – É o momento mais tenso da narrativa, pois tudo pode acontecer,

podendo ser aquilo que esperávamos ou não.

* Desfecho (ou conclusão) – Revela o final da história, a solução para o conflito,

sendo que este fim poderá ser de vários modos: triste, alegre, surpreendente,

engraçado, e até mesmo... trágico!!!

Como já sabemos algumas características dos contos, vamos à biblioteca

onde escolheremos alguns contos para serem lidos nesse momento, em uma sala

preparada exatamente para isso, onde foi colocado tapetes e almofadas para que

vocês possam ler e ficar a confortáveis.

Após a leitura, cada aluno irá falar sobre o conto que leu para os demais

colegas.

Mas o nosso projeto fala sobre os contos maravilhosos, que contos são

esses? Quais suas características?

O conto maravilhoso é um gênero textual que narra histórias de

encantamento em que fatos extraordinários acontecem, fatos que fogem da

normalidade, mas que não causam estranhamento a quem está lendo, pois sabe-se

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que são histórias criadas para transmitir uma mensagem que venha ao encontro dos

acontecimentos do mundo real, porém com personagens mágicos.

Estrutura do conto maravilhoso

Introdução: O conto maravilhoso inicia com os personagens vivendo uma situação,

num tempo e num lugar nem sempre muito bem definidos

Desenvolvimento: Durante esta fase há sempre um problema que provoca o

conflito e todos os outros problemas existentes na narrativa do conto maravilhoso.

Problema responsável pelos conflitos no conto O Príncipe Sapo: a princesa tenta

enganar o sapo, mas não consegue.

Uma das características que mais identificam o conto maravilhoso é o

aspecto temporal em que se pode reconhecer a conhecida frase “Era uma vez”. Esta

frase indica que a história aconteceu no passado, mas não situa o momento preciso

desse passado. É impossível saber quando tudo aconteceu e quanto tempo durou a

ação.

Resolução dos conflitos ou conclusão

A narrativa oral apresenta um tipo de final que deve existir em toda história,

ou seja, nenhuma história pode terminar sem a resolução dos conflitos. Por isso é

que o final feliz é a marca registrada deste tipo de história.

http://images.slideplayer.com.br/1/41320/slides/slide_13.jpg

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Já temos algumas informações muito importantes sobre os contos e os

contos maravilhosos.

Agora iremos assistir um conto maravilhoso, prestem muita atenção, pois

depois falaremos sobre ele!

Nosso filme será: Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=e8dfLnZP-P0

Vamos então para a nossa sala de leitura para assistirmos o filme, com

direito a pipoca e suco...

http://4.bp.blogspot.com/_4uZUuWzRzxw/TOxMrzpZvXI/AAAAAAAAABc/APW4KiQl8h0/s16

00/ALADIM.jpg

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Espero que vocês tenham gostado do filme, vocês viram que coisas mágicas

acontecem? Qual a mensagem que o filme passou para vocês? Perceberam que

não há fadas nos contos maravilhosos?

Após esse bate papo vamos retornar a nossa sala para fazermos uma

interpretação escrita do filme. Essa interpretação nos ajudará a melhorar a nossa

escrita, a escrevermos de maneira correta, mas principalmente a redigirmos textos

criativos, sendo assim, vamos ao trabalho!

Responda os seguintes exercícios, que estão disponíveis no seguinte

endereço eletrônico: http://amorpelaprofisso.blogspot.com.br/2013/08/aladim-e-

lampada-maravilhosa.html

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Agora vamos colorir e identificar os erros em uma das imagens...

http://1.bp.blogspot.com/-Q4btY1uU6QY/UBFB_I_gmFI/AAAAAAAAMBA/By7z1oVIrw0/s1600/Pagina+2.jpg

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A partir de agora vamos trabalhar diretamente com os contos selecionados

para a aplicação do projeto. Iniciaremos com o conto A Bela Adormecida.

Quando falamos num conto e na sua releitura queremos dizer que um conto

que foi criado há muitos anos pode ser reinventado, com uma nova roupagem e

cenários mais modernos, ou seja, a mensagem permanece a mesma, porém existe

uma adequação para os dias atuais.

Dessa forma, iniciaremos assistir o filme da Bela Adormecida, disponível no

link: https://www.youtube.com/watch?v=zilTvQxBliU.

Após termos assistido ao filme, vamos interpretá-lo? Para isso, vamos refletir

e realizar as atividades propostas abaixo, que estão disponíveis no link:

http://sosprofessor-atividades.blogspot.com.br/2012/08/a-bela-adormecida.html

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Então, o que você achou do nosso trabalho de leitura, escrita e

interpretação? Você percebeu como foi gostoso fazer a leitura, entender essa leitura

e escrever sobre ela?

Ta vendo como estudar também é divertido!

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Nessa atividade iremos trabalhar com o conto maravilhoso “Chapeuzinho

Vermelho” Iremos novamente à biblioteca e cada aluno pegará o livro e juntos

iremos para a nossa sala de leitura.

Vamos à leitura!

https://agoravaifc.files.wordpress.com/2010/08/chapeuzinho-vermelho.jpg

Agora que já realizamos a leitura do Chapeuzinho Vermelho, vamos fazer

uma atividade diferente e muito criativa. Vamos fazer de conta que você escreveria

essa história, o que você mudaria da história original? Você pode usar sua

criatividade para mudar o nome da história, das personagens ou mudar os

acontecimentos. Ou seja, reescreva a parte da história que você mudaria. Faça suas

mudanças e conte a seus colegas como ficou a sua nova história.

O que acho dessa atividade? Vamos nos auto-avaliar:

ótimo bom regular ruim

Qual sua avaliação do conto original?

Seu entendimento sobre ele foi?

O que achou da possibilidade de poder mudar o conto, colocando suas ideias?

Como você considera seu trabalho de reescrita?

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Para finalizar, vejamos o Chapeuzinho Vermelho em um vídeo de desenho

animado: https://www.youtube.com/watch?v=k8WImcqa64Q

Agora que já realizamos a leitura do Chapeuzinho Vermelho e vimos que é

possível criar uma nova história usando dados de outra, vamos conhecer uma

releitura do conto Chapeuzinho Vermelho, que se chama: Chapeuzinho Amarelo!

Sim, Chapeuzinho Amarelo! Quem já ouviu falar dessa história? Alguém já a leu?

Vamos ler então... novamente iremos retirar o livro na biblioteca e fazer a nossa

leitura, hoje vocês ganharam pirulitos!

http://2.bp.blogspot.com/_8sgItSy2yPg/S8xub9Z0nvI/AAAAAAAAAEc/2skSwR7Dils/s

1600/Chico14.jpg

Vamos ver essa história sendo contada pela professora Carol Levy, assista

neste link: https://www.youtube.com/watch?v=Wvy560Pqz0c

Agora vamos refletir coletivamente sobre o conto lido. Todos devem usar a

palavra e dar a sua opinião sobre essa leitura.

Após essa reflexão, vamos realizar algumas atividades de interpretação:

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1 - Quem é o autor da história? [ ] Rita Azevedo [ ] Carlos Holanda [ ] Chapeuzinho [ ] Chico Buarque 2 - Marque as opções de acordo com as coisas de que chapeuzinho tinha medo: [ ] conto de fada [ ] trovão [ ] rir [ ] pesadelo [ ] escada [ ] chorar [ ] escrever [ ] palhaço 3 - De que fala o texto? [ ] Fala de músicas

[ ] Fala de coragem [ ] Fala de crianças [ ] Fala de medo 4 - Qual é o título do texto? [ ] Amarelinha [ ] Medo [ ] Chapeuzinho Vermelho [ ] Chapeuzinho Amarelo 5 – Marque V para VERDADEIRO e F para FALSO:

• Sobre a história da “Chapeuzinho Vermelho”: ( ) O lobo come a vovó da Chapeuzinho. ( ) A Chapeuzinho sonhava com o lobo? ( ) Chapeuzinho vai levar picolés à vovó? ( ) Chapeuzinho encontrou com o lobo a caminho da casa da vovó. ( ) O lobo é muito sabido. ( ) O lobo se disfarçou de vovó da Chapeuzinho. ( ) A vovó foi resgatada pelo Corpo de Bombeiro. ( ) Chapeuzinho era uma menina muito sabida e não tinha medo do lobo. ( ) O lobo insiste com Chapeuzinho que é um lobo para ela ficar com medo dele. ( ) A Chapeuzinho é uma menina muito custosa.

• Sobre a história da “Chapeuzinho Amarelo”: ( ) O maior medo da Chapeuzinho era o lobo. ( ) A Chapeuzinho foi levar doces para sua vovó. ( ) O lobo morava num buraco da França. ( ) Não se sabe como Chapeuzinho encontrou com o lobo. ( ) A boca do lobo era muito grande. ( ) Assim que Chapeuzinho encontrou o lobo, foi perdendo o medo. ( ) O lobo gostou de saber que Chapeuzinho não tinha medo dele.

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( ) O lobo da Chapeuzinho acabou se transformando num bolo. ( ) Chapeuzinho deixou de ter medo do lobo depois que encontrou com uma lebre. ( ) A vovó de Chapeuzinho foi engolida pelo lobo.

Atividades disponíveis em: http://www.atividadesparacolorir.com.br/2012/05/chapeuzinho-amarelointerpretacao-de.html

Queridos alunos, estão gostando das nossas atividades? Espero que

sim...Vamos acrescentar um conto, na verdade uma releitura de um conto, aposto

que vocês já saberão de qual conto se trata essa releitura “O Príncipe

Desencantado”. Já descobriram? Então vamos a ele...

A professora o lerá com voz alta e expressividade.

O Príncipe Desencantado

O primeiro beijo foi dado por um príncipe numa princesa que estava dormindo encantada há cem anos. Assim que foi beijada, ela acordou e começou a falar:

_ Muito obrigada, querido príncipe. Você por acaso é solteiro?

_ Sim, minha querida princesa.

_ Então, nós temos que nos casar, já! Você me beijou, e foi na boca, afinal de contas não fica bem, não é mesmo?

_ É... querida princesa.

_ Você tem um castelo, é claro.

_ Tenho... princesa.

_ E quantos quartos tem o seu castelo, posso saber?

_ Trinta e seis.

_ Só? Pequeno, heim! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reformas... Deixa eu pensar quantas amas eu vou ter que contratar... Umas quarenta eu acho que dá!

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_ Tantas assim?

_ Ora, eu caro, você não espera que eu vá gastar as minhas unhas varrendo, lavando e passando, não é?

_ Mas quarenta amas!

_ Ah, eu não quero saber. Eu não pedi para ninguém vir aqui me beijar, e já vou avisando que quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda, afinal passaram-se cem anos, não é mesmo? E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e... e... jóias, é claro! Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semipreciosas, pepitas de ouro e discos de platina!

_ Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...

_ Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande por aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!

Tanto a princesa falou que o príncipe se arrependeu de ter ido até lá e a beijado. Então teve uma ideia. Esperou a princesa ficar distraída, se jogou sobre ela e deu outro beijo, bem forte. A princesa caiu imediatamente em sono profundo, e dizem que até hoje está lá, adormecida. Parece que a notícia se espalhou, e os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde ela dorme, assobiando e olhando para o outro lado.

Flávio de Sousa

Qual é o significado das palavras em destaque de acordo com o contexto:

a. “Deixa eu pensar quantas amas eu vou ter que contratar...”

R:_________________________________________________________________________

b. “Não me venha com desculpas esfarrapadas.

R: ________________________________________________________________________

Interpretando o texto:

1. Em geral, qual história termina com a frase “E viveram felizes para sempre!”?

R: _________________________________________________________________________

2. O texto que você leu é uma versão cômica de qual conto, muito conhecido?

R: _________________________________________________________________________

3. Como costumam ser as princesas dos contos tradicionais?

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R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

4. Em que a princesa desse texto é diferente das princesas dos contos tradicionais?

R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

5. Ao saber que o príncipe era solteiro, a princesa intimou-o a se casar e começou a fazer uma

série de exigências.

a. Faça uma lista do que ela exigiu dele.

R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

b. Por que a princesa faz tantos pedidos?

R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

6. Quando disse: “(...) você veio e me beijou e agora vai quere que eu ande por aí como uma

gata borralheira?”, a princesa estava se referindo a uma personagem de outro conto muito

conhecido. Você sabe qual é essa personagem? Como ela se vestia?

R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

7. O que o príncipe quis falar ao declarar que não era o rei das Arábias?

R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

8. A princesa falou: "- Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!" Por que a

palavra não aparece tantas vezes?

R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

__________

9. Em sua opinião, a princesa acordará um dia? Por quê?

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R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

10. O que mais se destacou no texto, para você?

R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

11. O texto "O príncipe desencantado" apresenta um príncipe e uma princesa. Para você, o

que o texto tem de diferente dos outros contos?

R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Produção de texto:

Vamos ler o final original desse conto e após essa leitura, vamos fazer um novo

final! Esse novo final será feito em duplas, cada aluno da dupla deverá conversar e trocar

ideias até que cheguem a um consenso e seja redigido um novo final, bem criativo!

(...)

_ Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...

_ Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me

beijou e agora vai querer que eu ande por aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e

outra vez não e mais uma vez não!

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Agora que escrevemos o nosso novo final, vamos contar aos demais

colegas como ele ficou? Pois bem...vamos socializar a nossa escrita!

http://image.slidesharecdn.com/livro-conto-3c-131120141405-phpapp01/95/livro-conto3c-1-638.jpg?cb=1384956877

E assim finalizamos o nosso projeto, espero realmente que vocês tenham

gostado de cada atividade e mais que isso, que tenham melhorado a leitura,

interpretação, escrita e oralidade por meio de todas as atividades propostas!

Juntos, realizamos um lindo trabalho em equipe, obrigada!

http://cptstatic.s3.amazonaws.com/imagens/enviadas/materias/materia9351/fases-do-trabalho-em-equipe.jpg

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REFERÊNCIAS

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997. CORTÁZAR, Julio. Alguns aspectos do conto e do conto breve e seus arredores. In Valise de cronópio. Trad. Davi Arrigucci Jr. e João Alexandre Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2006. FIORUSSI, André. In: Antônio de Alcântara Machado et al. De conto em conto. São Paulo; Ática, 2003. GOMES, Michele; ALMEIDA, Alayres. O gênero conto: a organização textual-discursiva em narrativas eletrônicas. Disponível em: http://www.nehte.com.br/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2012/MicheleGomes&AlayresAlmeida-Ogeneroconto.pdf. Acesso em: 15 de jun. 2016. LAJOLO, Marisa. O texto não é pretexto. In: ZILBERMAN, Regina (org) Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988. MACHADO, Ana Maria. Uma rede de casas encantadas. São Paulo: Moderna, 2012 MEURER, J. Luiz e MOTTA-ROTH, Désirée. Gêneros textuais e práticas discursivas: Subsídios para o ensino da linguagem. São Paulo: EDUSC, 2002. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. SEED. Curitiba, 2008. RANGEL, Mary; MACHADO, Jane do Carmo. O papel da leitura e da escrita na sala de aula: estratégias de ensino para dinamização dos processos de leitura e escrita. Disponível em: http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/07/volume_2_artigo_229.pdf. Acesso em: 18 de jul. 2016. SOARES, Magda Becker. As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto. In: ZILBERMAN, Regina & SILVA, Ezequiel T. da. (org) Leitura – perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1988.