Ficha Pedagógica - Silvicultura - Pr

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    ASSOCIAO REGIONAL DAS CASASFAMILIARES RURAIS

    ARCAFAR

    CASA FAMILIAR DE PROLA D'OESTE PR.

    Jovem: ____________________________ Data: __/__/__

    SILVICULTURAFICHA PEDAGGICA

    A RVORE

    Aqui nasci, aqui vivi, Poema de autoria de:E para sempre morri! Mateus Henrique Furlan e Las Bert

    alunos da 3 srie da Escola So Francisco de AssisA mata voc derrubou Julho de 2.001E com o machado vocA matou!

    Imperdovel o que fezE agora chegou sua vez

    ELABORADA POR: PEDRO DIAS, LVARO ROBERTO POLETO, MILTON CSARTORSOSACASA FAMILIAR RURAL DE CAIBI -SCREVISADA: Eng. Agr. MARCOS FURLAN* ,Tc. Agr. EVANDRO GINDRI** Monitores da CASA FAMILIAR RURAL DE PROLA DOESTE PR.Julho de 2.001.

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    SILVICULTURA

    INTRODUO:

    O estudo das essncias florestais (rvores), nos dias de hoje muito importante para aeconomia e ecologia das propriedades e tambm para toda a populao. Haja visto que, ademanda por madeira cresce a cada ano, muito acima do plantio de espcies florestais e, em

    algumas regies, no h mais florestas nativas para extrair madeira, alis esta prtica vemsendo condenada e combatida em todo o mundo.

    Alm da presso da populao para proteo dos ecossistemas, um outro motivo nosltimos anos vem ganhando destaque, que o turismo rural em locais de matas preservadase/ou recuperadas.

    HISTRICO

    Quando da descoberta em 1.500, os portugueses encontraram uma floresta nativaexuberante, com diversas espcies de rvores e animais e com um nmero muito grande depessoas, que compunham, o ecossistema da regio que hoje o litoral do Brasil.

    A exuberncia era tanto que, em sua carta aos reis de Portugal, Pero Vaz de Caminha,descreveu: ...mataria que tanta, e to grande, to densa e de to variada folhagem, quen in gum po de imaginar...

    O que os portugueses encontraram foi a Mata Atlntica, um dos mais importantesecossistemas da terra, que formava um corredor contnuo que se estendia desde o Rio Grandedo Norte at o Rio Grande do Sul, com uma rea aproximada de 1.290.000 Km 2; hoje seusremanescentes no representam mais do que 7,4 % da rea original (95.460 Km 2). Devido aintensa explorao das terras do litoral e tambm da urbanizao ocorrida na regio do litoral.

    Diante da exuberncia encontrada pelos portugueses, estes descobriram a existncia deuma riqueza para eles inesgotvel: o pau-brasil. Os ndios j utilizavam esta rvore para a

    confeco de arcos, flechas e para pintura de enfeites, com um corante vermelho intensoextrado do cerne. A tcnica foi ensinada aos portugueses pelos prprios ndios, que tambmforam encarregados de cortar, aparar e arrastar as rvores at o litoral, onde carregavam osnavios a serem enviados para a Europa. O ciclo econmico teve incio em 1.503 e durante 30anos, foi o nico recurso explorado pelos colonizadores. Nesse perodo calcula-se que foramexploradas 300 toneladas de madeira por ano , sempre aumentando nos anos posteriores.

    Com a explorao, a terra do pau-brasil tornou-se de muita importncia, e em poucotempo Pindorama(nome dado pelos ndios na terra onde viviam, que significa na lngua tupiTerra das Palmeiras), foi batizada oficialmente pelos portugueses de Ilha de Vera Cruz,aps por Terra de Santa Cruz, Terra do Brasile logo em seguida somente por BRASIL.

    Mal sabiam os portugueses, que a mata que circundava o litoral no era a nica, a terra

    que acabavam de descobrir possua varias outras formaes florestais que cobriam em tornode 5.200.000 Km2, habitadas somente pelos ndios (em torno de 5 milhes de pessoas).No estado do Paran, as florestas cobriam 85 % do territrio. A partir das dcadas de

    40-60, quando iniciou-se o processo de colonizao das regies Oeste e Sudoeste, houve umprocesso de reduo das reas com matas, conseqncia da atividade madeireira e daexpanso das atividades agrcolas.

    Vamos discutir como foi o processo de destruio das matas nativas em nossomunicpio. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    E em nossa propriedade: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    IMPORTNCIA

    A atividade florestal no Brasil, pode ser encarada como uma das mais importantes doponto de vista econmico e histrico. Porm ressaltando-se que, em muitas regies, estaatividade foi e ainda , extrativa, o que gera uma destruio das florestas nativas.

    O potencial florestal no Brasil um dos maiores do mundo, devido ao grande territrio es reas de excelentes condies para a implantao de projetos de reflorestamento. Noentanto, no h uma expanso considervel devido a alguns fatores dentre os quais destacam-se: o perodo longo que o solo fica ocupado com as florestas, a falta de tradio em algumasregies potenciais e dificuldades financeiras de pequenos produtores que ficam

    impossibilitados em implantar reflorestamentos e sustentar-se at o corte.No Brasil, o reflorestamento essncias florestais exticas (vindas de outros pases)

    ganhou importncia devido ao fato que, geralmente, as espcies nativas( ex: pinheiro doParan Araucria), so de baixo crescimento, inviabilizando os reflorestamentos para finseconmicos com retornos mais rpidos; e a chegada das espcies exticas tornou-seimprescindvel, com isso o Eucalipto e o Pinus, passaram a fazer parte da paisagem nas maisvariadas regies do pas.

    O Eucalipto por ser originrio da Austrlia, adaptou-se muito bem em nosso pas. Hoje plantado em vrias regies. O pinus tambm adaptou-se bem, em regies normalmente dealtitudes mais elevadas (acima de 500 m).

    O setor madeireiro, papel e celulose so responsveis por 4 % do PIB (Produto internoBruto) do Brasil. No Paran estes representam 20 % do PIB paranaense. Ocupa a 4 posioem arrecadao de ICMS no Brasil. Gera 150.000 empregos em 30.000 empresas no Brasil eno Paran so cerca de 8.000 empresas. No Paran existem 516.307 ha de florestas nativas eem torno de 413.000 ha de Pinus e 57.307 ha de Eucalipto. Vale salientar que o setor papeleirotem reservas florestais, porm o setor madeireiro haver falta de matria prima (madeira) apartir de 2.006.

    As florestas e os reflorestamentos, principalmente de rvores nativas, so muito importantespor desempenhar funes essenciais para o meio ambiente, como: Proteger encostas e evitar eroso Proteger as margens dos rios

    Manter um abrigo para animais e aves Manter uma reserva de sementes e mudas Manter uma poupana para tempos de vacas magras Ter um estoque de lenha Proteger uma nascente de gua Ter uma rea de lazer Preservar a paisagem Quebra-ventos Barreiras contra as pragas e doenas nas plantaes Abrigo para as criaes contra as intempries (chuva, frio etc) Fornecer madeira para as mais variadas utilidades.

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    Em minha propriedade quais as funes que a mata desempenha? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    REFLORESTAMENTO PRESERVACIONISTA

    No incio da colonizao da Regio Sul, havia abundncia de florestas econseqentemente de solos frteis, que deram lugar a uma agricultura extrativista e que sepreocupava em preservar a qualidade dos recursos naturais. Bastava derrubar mais uma reade mata para obter um solo com boas as caractersticas para uma boa produo.

    No entanto, o aumento da populao e a crescente demanda por alimentos provocou aabertura de novas fronteiras agrcolas, acelerando o processo de retirada dessa coberturaoriginal.

    O uso sistemtico de prticas inadequadas, como o desmatamento indiscriminado, asqueimadas e a excessiva mobilizao do solo, contriburam para a degradao das terras

    agrcolas.

    ETAPA 1

    Caractersticas originais do solo so destrudas gradativamente e no so percebidas,

    pela pouca intensidade dos processos e pela manuteno da produtividade s custas decorretivos e fertilizantes.

    ETAPA 2

    H perdas acentuadas da matria orgnica do solo, com forte comprometimento daestrutura. Ocorre compactao superficial, impedindo a infiltrao dgua e penetrao derazes, bem como selamentos superficiais. A eroso acentua-se e as culturas respondemmenos eficientemente aplicao de corretivos e fertilizantes.

    ETAPA 3

    O solo est comprometido muito intensamente, com colapso violento do espao poroso.A eroso acelerada, com dificuldades de operao de mquinas. A produtividade cai a nveismnimos.

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    Ao longo dos anos, milhares de toneladas de solo frtil e matria orgnica foramcarregados pela eroso, expondo pedras e as camadas mais pobres do solo. As enxurradasentulharam os leitos dos rios, audes e represas. Quantidades cada vez maiores de adubos

    qumicos foram necessrios para compensar estas perdas, que em grande parte das vezestambm foram levadas pela eroso.O tempo de degradao at atingir a etapa 3 depende da intensidade de aplicao das

    prticas inadequadas de manejo, da sua declividade, textura e sua resistncia eroso pelagua.

    Aquelas propriedades que chegaram a atingir este nvel de degradao, obrigaram osagricultores a abandonar suas terras e engrossar as favelas das grandes cidades.

    Felizmente, tcnicos, entidades, produtores e empresas tm se preocupado com estaquesto e buscado alternativas e solues que viabilizem uma agricultura sustentvel.

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    Para um bom planejamento da propriedade deve-se sempre levantar algumas questes.

    Com relao situao retratada na foto Agora que o pasto est instalado, pode-sePode-se perguntar: analisar:

    VALEU A PENA ? VALE A PENA?Valeu a pena cortar a mata nativa e

    instalar uma pastagem num solo comestas caractersticas?O produtor no ganharia mais tirandolenha do mato sob um regime de manejosustentado? No estaria protegendo osolo, mantendo o ecossistema maisequilibrado e tendo um retorno financeiroem longo prazo?

    Vale a pena manter uma rea onde

    provavelmente sejam necessrios 3 ha paraalimentar uma cabea de gado? Ou seria maisracional instalar uma floresta com espciesnativas ou mesmo eucalipto, com vista proteo do solo e um maior retornoeconmico?

    Inmeras situaes de uso inadequado do solo so encontradas em quase todas aspropriedades rurais, em cada uma necessrio levantar estas questes e analisar junto comum tcnico, para que o planejamento seja realmente eficiente.

    Vamos analisar esta situao e comparar com nossas propriedades: _________________________________________________________________________________________________

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    CDIGO FLORESTAL BRASILEIRO

    Antigamente, em algumas regies do Paran, os agricultores costumavam manter acobertura florestal numa parte da propriedade. Faziam isso por razes diversas: Proteger encostas e evitar eroso Proteger as margens dos rios Manter um abrigo para animais e aves

    Manter uma reserva de sementes e mudas. Ou, simplesmente, porque gostavam de ter um pedacinho de mata na propriedade. Alm

    de outras razes.Com o tempo, foi possvel observar que a manuteno da floresta trazia outros

    benefcios para a propriedade, como a garantia de fornecimento permanente de gua, oaumento dos nveis de umidade do solo e o controle de insetos e pragas. Por isso, muitasvezes os proprietrios chegavam a definir, em conjunto, reas lindeiras para manter suasreservas, formando uma floresta de propriedade coletiva, que favorecia a todos.

    A idia de reservar uma parte da floresta, antes de iniciar a derrubada para o plantio,apresentava tantas vantagens para o equilbrio fsico e biolgico da propriedade e do ambientegeral que ganhou fora de lei no Cdigo Florestal, em 1.965. O Cdigo Florestal tornou

    obrigatria para as propriedades rurais localizadas nas regies Leste Meridional, Sul e naparte Sul da regio Centro-Oeste do Brasil - a manuteno do limite mnimo de 20% da reade cada propriedade com cobertura arbrea localizada. A partir da, a reserva ganhou nomeoficial e sigla: Reserva Florestal Legal (RFL), mais conhecida como Reserva Legal.

    O QUE DIZ A LEI

    O Cdigo Florestal Lei n. 4771, de 15 de setembro de 1965, estabeleceu exignciasbem diferenciadas para a cobertura destinada a proteger margens de rios e de encostas e paraa Reserva Florestal Legal.

    O artigo 2 considera como de preservao permanente, isto , reservas ecolgicas, queno podem sofrer qualquer alterao, as florestas e demais formas de vegetao natural, nasseguintes situaes:

    Ao longo de rios ou de qualquer curso dgua, desde seu nvel mais alto, variandode largura conforme o tamanho do rio:

    De 30 metros para os cursos dgua com menos de 10 metros de largura; De 50 metros para os cursos dgua que tenham de 10 a 50 metros de largura; De 100 metros para os cursos dgua que tenham de 50 a 200 metros de largura; Ao redor de lagos, lagoas, reservatrios naturais ou artificiais; Nascentes ; Em topos de morros, montes, montanhas e serras e nas encostas com declividade

    superior a 45%; Em altitudes superiores a 1.800 metros.

    O Cdigo Florestal tambm define que a Reserva Florestal Legal ocupe um mnimo de20% da rea de cada propriedade.

    Em 1989, a lei n. 7803, introduziu algumas modificaes no Cdigo Florestal e o artigo16 passou a definir que, nas propriedades entre 20 a 50 hectares, para formar a reserva legal,pode-se somar, alm da cobertura florestal existente, os macios formados por rvoresfrutferas, ornamentais ou industriais.

    Alem disso, foram estabelecidos os procedimentos para averbao da Reserva Legal,que deve ser feita margem da inscrio da matrcula da propriedade no registro de imveis.

    Essa averbao no poder ser alterada em caso de venda, herana ou desmembramento darea. Isto , uma vez definida uma Reserva Legal, esta no poder mais ser derrubada,mesmo que passe a fazer parte de outra propriedade, atravs da venda com partilha do imveloriginal.

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    SISTEMA DE DETERMINAO DA CAPACIDADE DE USO DO SOLO

    Muitas vezes, as propriedades esto utilizando reas com lavouras que serviriam maispara uma pastagem ou reflorestamento. Isto um exemplo de como o espao rural est sendousado fora da sua aptido natural.

    Para que o solo possa ser usado de acordo com sua capacidade, sua aptido ou

    vocao natural, existem alguns sistemas j conhecidos. Com base na declividade do terreno,sua profundidade, susceptibilidade eroso, drenagem, presena de pedras, entre outrascaractersticas, possvel classificar cada rea dentro da propriedade.

    No Brasil, existem dois sistemas de classificao: o primeiro dividido em 8 (oito)classes e nacionalmente conhecido; o segundo dividido em 5 (cinco) classes e foidesenvolvido e adaptado para Santa Catarina.

    CARACTERSTICAS DAS 8 CLASSES DE SOLO PARA TODOO TERRITRIO NACIONAL

    (exceto Santa Catarina)

    CLASSE Iterras cultivveis permanentemente com produo de colheitas mdias a boas deculturas anuais, sem prticas ou medidas especiais. So terras muito boas sob todos osaspectos. O solo profundo, conserva bem a gua e pelo menos medianamente frtil.Podem ser cultivadas sem prticas especiais de controle eroso. As terras so planas ouapenas com declives suaves. Elas so prprias para o cultivo, isto , os tratos culturais no sointerferidos por pedras, afloramento de rochas, lenol de gua elevado ou qualquer outracondio que possa prejudicar o uso de mquinas agrcolas. As prticas comuns de melhoriada fertilidade e manuteno do solo, inclusive a rotao de culturas e o uso de fertilizantes ecorretivos, podem ser usadas nas terras de classe I.

    CLASSE II terras que requerem uma ou mais prticas especiais de fcil execuo, a fim depoderem ser cultivadas segura e permanentemente com produo de colheitas entre mdias eelevadas de culturas anuais. So terras boas sob todos os pontos de vista, com exceo decertas condies fsicas, como a declividade, que j pode ser suficientes para fazer correr asenxurradas e provocar a eroso; ou ainda a drenagem pode ser deficiente. Algumas vezes acapacidade de reteno da gua que no to boa como a da classe I.

    Apresentando alguma limitao sua capacidade natural de uso, algumas tratamentosespeciais so requeridos, como o plantio em contorno, as plantas de cobertura, as culturas emfaixas e algumas vezes at mesmo de terraos, alm da remoo de pedras, da rotao deculturas e do emprego de fertilizantes e corretivos.

    CLASSE III Terras que requerem medidas intensivas ou complexas a fim de poderem sercultivadas segura e permanentemente com a produo de colheitas mdias e elevadas dasculturais anuais. So terras moderadamente boas para o cultivo. Algumas terras da classe IIIso moderadamente inclinadas e exigem cuidados intensivos para o controle da eroso.Outras apresentam obstculos fsicos, como pedra, rochas e ainda podem apresentar baixaprodutividade. A presena de apenas uma dessas deficincias em grau acentuado, faz comque as terras sejam consideradas como classe III.

    CLASSE IVTerras que no se prestam para cultivos contnuos e regulares, com produo decolheitas mdias e elevadas de culturas anuais, mas que se tornam apropriadas para cultivosde tais culturas em perodos curtos, quando adequadamente protegidas. Elas podem sercaracterizadas pelos seguintes aspectos: declive ngreme, eroso severa, obstculos fsicos,como pedregosidade ou drenagem muito deficiente, baixa produtividade. So terrassuficientemente boas para culturas permanentes, que protejam bem o solo, mas no seprestam para explorao regular com culturas que requeiram cultivos freqentes.

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    Podem ser usadas para leguminosas anuais ou cereais de crescimento cerrado(fechado),contanto que tais culturas sejam plantadas de forma tal a manterem uma cobertura eficientedurante os perodos crticos para a eroso.

    CLASSE VTerras que no so cultivveis com culturas anuais e que podem, com seguranae durabilidade, ser usadas para produo de culturas permanentes, como pastagens e

    florestas, sem a aplicao de restries ou medidas especiais.So terras praticamente planas e no sujeitas a eroso que, devido a encharcamento,afloramento de rochas ou pedregosidade excessiva, no so adaptadas para cultivos comculturas anuais comuns.

    O solo, entretanto, profundo e as terras tem pouca limitaes de qualquer espcie parauso de pastagens ou silvicultura. Podem ser usadas permanentemente sem prticas especiaisde controle da eroso.

    CLASSE VI Terras que no so cultivveis com culturas anuais e que podem ser usadaspara a produo de vegetao permanente, como pastagens ou florestas, com restriesmoderadas no seu uso. As limitaes da classe VI residem, em geral, na declividade excessiva,

    na pequena profundidade do solo ou no encharcamento excessivo que no possa ser corrigidopela drenagem para permitir o uso de culturas anuais.

    Requerem trato restritivo, com ou sem prticas especiais, a fim de assegurar umacobertura vegetal adequada capaz de conservar o solo.

    CLASSE VII Terras que alm de no serem cultivveis com culturas anuais, apresentamseveras limitaes de uso, mesmo para culturas permanentes protetoras do solo, comopastagens e florestas, sendo altamente, sendo altamente suscetveis de danificao e exigindoseveras restries de uso, com ou sem prticas especiais.

    Requerem cuidados extremos para controle da eroso.

    CLASSE VIIITerras no cultivveis com qualquer tipo de cultura e que no se prestam paraflorestas ou para produo de qualquer outra forma de vegetao permanente de valoreconmico. Prestam-se apenas para a proteo e abrigo da fauna silvestre, para fins derecreao e turismo, ou para fins de armazenamento de gua.

    Consistem, em geral, de reas extremamente ridas, acidentadas, declivosas,pedregosas, arenosas, encharcadas ou severamente erodidas. So, por exemplo, encostasrochosas de morro, terrenos ngremes montanhosos, terrenos de afloramentos rochosos,dunas arenosas da costa, terrenos de mangue e de pntanos.

    Em nossa propriedade houve preocupaes a respeito da capacidade de uso do solo? Quaisas classes que podemos determinar em nossa propriedade? Qual a de maior rea eimportncia econmica? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    O que poderemos fazer para contornar os problemas ocasionados pelo mau uso do solo?

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    SITUAO DA MATA ATLNTICA

    Antes da descobrimento e a situaoAtual

    A regio Sudoeste do Paran, possui uma cobertura florestal nativa em torno de 7,26%da rea total da regio, situa-se em 8 lugar no ranking estadual com 3,83% do total deflorestas nativas do estado. Predomnio da Floresta de Araucria, registrando-se ainda apresena da Floresta do Rio Paran nas regies com menos de 500 m de altitude.

    Qual a situao da reserva florestal legal em nossa propriedade? Quais os procedimentos quepodemos adotar para recuper-la? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    A RECUPERAO

    O desaparecimento das florestas causa tambm problemas diretos ao meio ambienteporque significa a reduo progressiva da variedade de espcies caractersticas de cada tipode floresta existente no Paran. Essa reduo, em muitos casos, causa a extino definitiva deespcies da fauna e da flora, interrompendo a organizao natural dos diferentes sistemasecolgicos.

    A idia da Reserva Florestal Legal tem um propsito bem claro. Trata-se de assegurar,em cada propriedade, um registro vivo da memria da floresta nativa da regio. Isso importante para manter um balano positivo entre a atividade humana e o ambiente onde estaatividade desenvolvida. Alm disso , trata-se de assegurar reservas de gua, de solo, dafauna e da floraenfim, das riquezas naturaispara as geraes futuras.

    A recuperao da Reserva Florestal Legal um passo importante para voltar ao balanopositivo e a escolha de espcies nativas tem um papel fundamental, pois cria uma possibilidadereal de recomposio da cobertura vegetal original. bem verdade que as pesquisas deixaramde lado, por muito tempo, a preocupao com o cultivo de espcies nativas. Assim, aspesquisas sobre essas espcies comearam recentemente e ainda precisam de muitos anosde observao para a certeza de seus resultados.

    A natureza tem grandes aliados em seu trabalho de recomposio das florestas. Mesmoassim, um trabalho lento e gradual, onde a chuva, o vento, os animais e as prprias plantas,que fornecem sementes, do sua contribuio para o restabelecimento da vegetao.

    correto pensar que a floresta pode se regenerar, mesmo numa rea onde a vegetaofoi totalmente retirada, desde que esteja bem protegida do fogo, do pastoreio e de outrosfatores de destruio. Mesmo com toda a proteo possvel, o perodo de regenerao no igual para todas as reas, pois sofre a influencia vrios fatores, principalmente o modo como osolo foi usado anteriormente e o tempo de uso.

    Esses fatores influem no s no tempo de regenerao, mas tambm na forma comotudo acontece, isto , no tipo de vegetao que surge e nas vrias fases do processo de

    recuperao. Conhecer o comportamento do solo e da vegetao importante para poderajudar a natureza no processo de recomposio das florestas.

    O plantio de rvores nativas, obedecendo as prticas corretas, pode acelerar arecuperao das florestas. Isso importante no s para melhorar as condies gerais e legaisda propriedade, como tambm para mudar a posio do municpio e da regio no ranking dasflorestas do Paran.

    Sucesso Vegetal

    Substituio progressiva de uma comunidade de vegetao por outra em determinadarea; compreende todas as etapas desde a colonizao por espcies pioneiras at o clmax.

    Reflorestamento

    Recomposio da cobertura florestal de uma rea ou regio. O reflorestamento pode serrealizado com o objetivo de recuperao das caractersticas originais da floresta, com espciesnativas, ou com plantas exticas de crescimento rpido.

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    Os desenhos mostram o trabalho da natureza em duas situaes diferentes:

    esquerda, a regenerao natural de um terreno cultivado por um tempo relativamente longo(entre 5 a 10 anos ); direita, a de um terreno no cultivado, logo aps o corte raso ou apspouco tempo de cultivo (entre 1 e 3 anos).

    REFLORESTAMENTO COMERCIAL

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    COMO TUDO RECOMEA

    Depois que uma floresta derrubada, a recuperao da cobertura original podeacontecer de maneiras muito diferentes. Entre outras coisas, depende do tipo de uso e dotempo de uso do solo pela agricultura, aps a derrubada da floresta primitiva.

    Observando-se com ateno uma rea onde a floresta foi inteiramente derrubada, emcorte raso, pode-se notar efeitos bem diferentes, em trs situaes distintas:

    1 a rea foi abandonada depois do corteOcorre a rebrota dos tocos e razes e a recomposio da floresta mais rpida, embora

    empobrecida.

    2 o solo foi cultivado por pouco tempo, entre 2 e 5 anos, e depois a rea foiabandonada

    Aps o abandono, algumas rebrotas ainda ocorrem, mas em forte competio comoutras espcies, mais agressivas e de rpido crescimento, chamadas de pioneiras. Arecuperao mais demorada e ainda mais empobrecida.

    3 o solo foi cultivado por mais tempo, entre 5 e 10 anos, e depois a rea foiabandonada

    J sem tocos e razes para rebrotar, a recuperao passar por vrias fases sucessivas representadas por diversos tipos de capoeira podendo demorar de 50 a 100 anos paraformar uma nova floresta, a floresta secundria.

    O QUE PLANTAR E ONDE PLANTAR

    As trs situaes descritas servem para orientar a observao sobre o que acontececoncretamente, nos diferentes casos. Essa observao vai ajudar a escolher a melhor forma deagir em cada rea. Se forem adotadas as prticas corretas, a rea poder ter sua florestamantida ou, ento ter a cobertura vegetal melhorada e at ser transformada em ReservaFlorestal Legal.

    Para definir, portanto, um plano de recuperao de uma floresta, recomenda-se quesejam observadas dois tipos critrios bsicos( vlidos para o estado do Paran):

    1o tipo de floresta no qual se enquadra a propriedade (conforme mapa pg. 15):Floresta Atlnticaplancies litornea, Serra do Mar e Vale do Ribeira

    Floresta com Araucriaplanaltos elevados do interior

    Floresta do Rio Paranregies Norte e Oeste (reas abaixo de 500 m).

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    2 a condio da rea na qual se pretende trabalhar:

    rea com floresta

    Floresta primria inalteradaaquela que nunca sofreu nenhuma forma de intervenoou manejo.

    Floresta primria alteradahouve retirada das rvores mais valiosas da floresta, emcortes seletivos. Deve ser tratada ainda como floresta primria, porque a maior parte dacobertura arbrea permaneceu, embora com diferentes graus de interveno: pouco,medianamente ou muito alteradas.

    Floresta secundriavegetao que regenera naturalmente depois do abandono daterra e que normalmente passa por diferentes fases de desenvolvimento ao longo dos anos,que se define como sucesso vegetal.

    rea com capoeira

    Capoeira de rebrotasClassificadas segundo suas fases de desenvolvimento em:

    a) Capoeira baixa, entre 3 e 5 metros de altura;b) Capoeira alta, com mais de metros de altura;

    Capoeira de sucessoClassificadas segundo suas fases de desenvolvimento em:

    a) Capoeira baixa, entre 3 e 5 metros de altura;b) Capoeira alta, com mais de metros de altura;

    reas sem Cobertura Arbrea ou a Cu Aberto

    rea cultivada ou em desuso, que no se enquadra em nenhuma das situaesdescritas acima.

    Os dois critrios tipo florestal e condio da rea devem ser observadosatentamente para garantir o sucesso de qualquer plano de recuperao florestal.

    Identificar o tipo florestal predominante na regio onde se encontra a propriedadeserve para determinar as espcies que ocorram naturalmente naquele tipo florestal, evitandoproblemas de adaptao.

    Conhecer bem as condies em que se encontra a rea, responde a uma exignciamuito importante para as rvores: a disponibilidade de luz para crescer. Desta forma, asespcies que precisam de muita luz para o crescimento inicial as pioneiras -, devem serusadas nas reas desprovidas de vegetao. As espcies que desenvolvem-se em umambiente sombreadochamadas no-pioneirasou tolerantesdevem ser usadas nas reasonde j exista uma certa cobertura ou devem ser associadas s espcies pioneiras.

    Em minha propriedade como esta a situao das diversas formaes florestais (floresta, mataciliar, proteo de nascentes, RFL etc.)? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________

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    Plantio em reas sem vegetao

    Para o plantio em reas desprovidas de vegetao, comumente chamado de re-vegetao, recomenda-se adotar a mesma forma utilizada para os plantios de pinus e deeucalipto, ou seja, em linhas distanciadas entre si de 2,5 metros, com dois metros entre cadaplanta, resultando em 2.500 rvores por hectare. A diferena maior que sero usadas vriasespcies.

    Nesta situao, so mais importantes as espcies pioneiras (P), de prefernciapoucas espcies, de 2 a 5, intercaladas com espcies no-pioneira ou tolerantes (T), o quepode ser feito de duas maneiras.

    Pioneiras Tolerantes CapoeirasEspcies que precisam espcies que seDe muita luz para o desenvolvem emcrescimento inicial ambientes sombreados

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    Plantio em reas de capoeiras

    Para o plantio em reas de capoeiras, que podemos chamar de enriquecimento ouconverso, necessrio abrir faixas de um metro de largura, distanciadas entre si emaproximadamente 5 metros. Nestas faixas devem ser plantadas espcies no pioneiras (T), acada 2 m ou 2,5 m, como pode-se observar no exemplo abaixo:

    Plantio em clareiras

    Plantio em clareiras pode ser feito em bloco de treze rvores, tambm chamadocruzeiro, quando as rvores da bordadura deste quadrado podem ser pioneiras (P), e asinternas, no pioneiras (T), conforme o esquema abaixo:

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    Plantio em reas de florestas

    rvores podem tambm ser plantadas em florestas, caso estejam empobrecidaspelos cortes seletivos ocorridos, o que no deixa de ser tambm uma forma de enriquecimento.Neste caso, devem ser usadas somente espcies no pioneiras ou tolerantes e a escolhadestas depender do interesse do agricultor. A densidade do plantio varia em funo do graude alterao da floresta. Um excelente investimento, por exemplo, o plantio de erva-mate no

    interior da floresta com Araucria e de palmito no interior dos outros dois tipos de florestas. Seexistirem clareiras na floresta, causadas por cortes seletivos ou mesmo pela queda natural dervores, e que resultam em aberturas de 500 a 2000 m, poder ser adotado o sistema decruzeiro.

    ARVORES NATIVAS DO PARAN

    ESPCIETIPO FLORESTAL RECOMENDA O

    ATLNTICAARAUCRIA

    RIOPARAN

    CUABERTO

    CAPOEIRAFLORESTA

    Plancie Encosta Baixa AltaAngico Ararib Ariticum-cago

    Aroeira Bracaatinga Canafstula Canela-guaic Capixingu Capororoca Caroba Cedro Caxeta Crindiuva Erva-mate Grpia Guanand Guapuruvu Guaricica Ing-ferradura Jacatiro-au Louro branco Louro pardo Mandioco Marfim

    Maric Palmito Pau-jacar Peroba Pessegueiro-bravo Pinheiro Sobrasil Tapi Tarum-branco Timbava

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    REFLORESTAMENTO COMERCIAL

    Num projeto florestal comercial, deve-se levar em conta, alguns critrios para escolher aespcie a ser plantada, para no haver erro, visto ser esta atividade de longo prazo, so eles:

    - comrcio da produo facilitado (rea reflorestada perto da indstria).- rea apropriada para a implantao do reflorestamento.

    - espcie adaptada regio e de crescimento rpido.- experincias bem sucedidas na regio.- possvel aproveitamento da rea do reflorestamento com outras espcies (consrcio).- espcie aproveitvel na propriedade.- tecnologias de fcil implantao.

    Vamos analisar outros possveis critrios e tambm se haveria possibilidade de implantao dealgum projeto florestal comercial em nossas propriedades? Qual as razes? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Quais as possveis espcies para este tipo de reflorestamento em nossa regio? Por que?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    ERVA-MATE

    INTRODUO

    Foi muito importante a influncia da erva-mate na formao social e econmica doBrasil, pois uma das mais importantes indstrias extrativas, somente perdendo para a

    borracha.A erva-mate foi descoberta pelos ndios Quinchs, que habitavam o Peru, e s passou aser colhida e beneficiada com a chegada dos jesutas nas provncias paraguaias.

    Poderemos citar, alguns estados do Brasil, em que, a erva-mate muito importantepara as suas economias:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    hoje em dia, a erva mate tem grande valor econmico e social e por isso grande procura,

    sendo uma boa fonte de renda.

    Vamos citar juntos, as principais finalidades da erva mate?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    atravs do desenho abaixo, vamos fazer uma descrio de algumas partes da planta:

    Para conhecermos melhor a planta da Erva Mate, vamos ver uma descrio sobre aspartes que compem uma planta.RAZES:Fasciculada ou cabeleira.CAULE:De cor acinzentada, com 20 a 25 cm de dimetro, podendo chegar aos 15 metros dealtura quando no podada.FOLHAS:Existem quatro tipos:

    - de folhas pequenas, grossas com talo branco;- de folhas pequenas, grossas com talo grosso;- de folhas grandes, finas e talo roxo;- de folhas grandes, finas e talo branco;

    FRUTOS:So de forma arredondada, de colorao verde quando novo, passando a vermelho-arroxeado quando maduro.

    FLORES:Possui plantas com flores masculinas e femininas.Vamos citar juntos quais so os principais benefcios da erva mate para a sade?

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ______________________

    REGIES DE ABRANGNCIA DA ERVA MATE NATIVA:

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    Erva Mate nativa aquela que nasce espontaneamente, sendo semeada principalmentepor pssaros. Em Santa Catarina ocorre em 90 municpios o seu estado nativo.

    Veja a rea de abrangncia da Erva Mate no pas e em Santa Catarina nos mapas queviro a seguir.

    DISTRIBUIO DA ERVA MATE NATIVA EM SANTA CATARINA

    rea listrada corresponde a erva mate nativa.

    REA DE ABRANGNCIA DA ERVA MATE:

    ESTRATIFICAO DAS SEMENTESAs sementes de Erva Mate recm colhidas tem a sua germinao demorada e irregular

    (umas nascem antes das outras).Vamos juntos descrever os principais mtodos de estratificao (quebra de dormncia).

    MTODO DE SEMENTEIRA DE AREIA (caixa de madeira com furos):

    MTODO COM UM BURACO NO CHO:

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    MTODO DA LATA:

    A semeadura poder ser feita depois do processo de estratificao, que dura at 6meses, pois somente deste perodo a semente estar com o embrio formado, pronto paragerminar.

    Vamos citar juntos a poca que costumamos semear a erva mate em nossapropriedade?_________________________________________________________________________

    Vamos descrever juntos como ns costumamos fazer esta semeadura?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    REPICAGEM: a retirada das mudas de erva mate da sementeira para transplantar emembalagens plsticas ou de outros materiais.

    Vamos citar juntos os principais passos da repicagem?____________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    O plantio a campo poder ser feito de duas formas diferentes.Vamos citar juntos suas formas?

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Vamos descrever qual a poca que ns costumamos fazer o preparo do solo e plantioda erva mate em nossa propriedade?______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    O tamanho das duas mudas muito importante para serem levadas ao campo em nossapropriedade?

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    ESPAAMENTO DO ERVAL

    Atravs do espaamento podemos definir a nossa populao de plantas por hectare, omais importante que ele pode aumentar a produo.

    Vamos citar juntos quais os espaamentos utilizados em nossas propriedades?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ______________________

    Vamos descrever qual o tamanho das covas que costumamos fazer para o plantio daErva Mate?______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Agora vamos ver juntos qual a adubao que utilizamos no plantio?______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    muito importante retirar a embalagem plstica antes de plantar a muda, se possvelplantar sem quebrar o torro. Aps isso, devemos centralizar a muda no centro da cova,deixando ela reta, no enterrar muito a planta e nem deixar razes acima do solo.

    Vamos ver juntos o que pode acontecer com um muda mal manejada?

    TRATOS CULTURAIS:

    So os cuidados que devemos ter com a planta desde o plantio at a colheita.PROTEO DAS MUDAS PLANTADAS:No primeiro ano devemos proteger as mudas contrao calor do sol. Para proteo poderemos utilizar materiais tais como ps de milho, capins,laminados e outros disponveis. Devemos proteger principalmente do sol da tarde.REPLANTIO DAS MUDAS: Aps um espao de 30 dias, depois do plantio, efetua-se umavistoria para ver o nmero de falhas, replantando aps a vistoria e se no for possvel plantarno inverno seguinte.CAPINAS:A erva mate no aceita concorrncia, principalmente com as gramneas. A capinaprecisa ser feita at os 5 anos isto porque a erva necessita da rea limpa para se desenvolver.

    PODAS:PODA DE FORMAO NO VIVEIRO:

    Devemos faze quando as mudas tiverem de 15 a 20 cm, deixando a muda podada com4 a 5 folhas. Esta prtica dever ser feita no final do inverno, poca que inicia a brotao.

    A muda ficar pronta para ser plantada no campo 45 dias aps essa poda.Vejamos as figuras abaixo:

    Altura da Poda Muda Podada Muda BifurcadaPRIMEIRA PODA DE FORMAO NO CAMPO:

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    Esta poda poder ser feita um ano aps o plantio.Vamos citar juntos qual o objetivo desta poda e a que altura do solo deve ser feita?

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ______________________

    Vejamos as figuras:

    Muda pronta para poda Muda Podada Muda BifurcadaSEGUNDA PODE DE FORMAO:

    Vamos descrever juntos qual a idade da muda que feita essa poda, e em que poca

    feita?______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    vejamos as figuras:

    TERCEIRA PODA DE FORMAO:Essa poda deve ser feita no 3. ano, e j podemos aproveitar as pontas cortadas.Vamos citar juntos com quantos centmetros devemos deixar esses ramos?

    _______________________________________________________________________________________

    Vejamos a figura:

    PODE DE PRODUO:Essa a verdadeira safra, comea a partir do 4. ano de plantio no campo, devemos

    manter as rvores com uma altura mdia de 1,65 m, para facilitar a poda, no sendonecessrio subir nas rvores.

    Quando a planta estiver crescendo demais devemos fazer um rebaixamento entre 60 a70 cm de altura do solo.

    Vamos descrever como ns fazemos o corte em nossa propriedade, e qual a quantidadede folhas que deixamos na erveira?

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    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    A poda de produo deve ser feita a cada 10 meses e, dever ser feita alternadamente,uma vez na safra (junho, julho, agosto e setembro), e a prxima vez na safrinha (dezembro,janeiro e fevereiro).

    Vejamos a figura:

    FREQNCIA DAS PODAS:Podemos fazer podas intercaladas, ou seja, podar uma planta e deixar a outra ao lado

    sem podar. No ano seguinte, poda aquelas que no foram podadas.

    POCA DE PODA:A poca ideal de poder no inverno, antes de ocorrer a nova brotao, mas pode-se

    podar durante todos os meses do ano, dede que sejam adotados critrios diferentes de podanas diferentes pocas.

    Podar em dias limpos e aps a secagem do orvalho, pois a umidade pode causarapodrecimento dos galhos.

    FORMA DE PODAR:Podar sempre em bisel (enviazado), para evitar o acmulo de gua no local do corte,

    evitando-se assim a entrada de doenas.

    SAFRINHA: feita nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, ou seja no auge do crescimento da

    erveira.Os principais riscos so as geadas do cedo ou a insolao, nos dois casos causam a

    rachadura na casca, ressecamento de galhos e troncos, alm da morte da brotao. Com issopode ocorrer a morte da planta.

    REBAIXAMENTO DE ERVAIS:Se em nossa propriedade ns tivermos ps de erva velhos que no produzem mais,

    poderemos fazer um rebaixamento nesses ps, para renov-los e evitaremos assim a perdadestas plantas.Devemos fazer este corte no ms de agosto at 15 de setembro em locais de geadas

    tardias, retardar para o ms de setembro. Faz este corte de 10 a 30 cm de altura do solo.

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    Quando este corte foi feito com motossera, devemos lavar a corrente e lubrifica-la comleo vegetal (de soja ou mamona).

    Depois de cortado o tronco, deveremos fazer uma massa com fungicida (captan oCupravit azul), passando sobre a parte cortada, para proteo do tronco. Terminando otratamento, corta-se uma rodela do tronco que est no cho e coloca-se sobre a massafungicida, podendo logo aps ser coberto com terra. Aps uma boa rebrota, faz-se uma podade formao e as adubaes normais.

    Vamos fazer um resumo sobre o assunto que foi visto nesta ficha pedaggica.__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    __________________________________________________________________________________________________

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    EUCALIPTO:O QUE EU CONHEO:

    Sobre a cultura do Eucalipto no que diz respeito ao plantio, adubao, tratos culturais,espaamento, cuidados com as formigas extrao de madeira e outros.______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    O QUE NS CONHECEMOS:Sobre os mesmos assuntos:

    ____________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    ASSUNTOA CULTURA DO EUCALIPTO:

    O eucalipto apresenta um grande valor, devido as suas utilidades, ou seja, madeira paraandaimes, lenha, papel, carvo, postes, extrao de lcool e assenciais.

    O Eucalipto uma planta que pertence a famlia das mirtceas, mesma que a pitanga,jabuticaba e cereja, englobando aproximadamente 400 espcies diferentes.

    a) Entre as mais conhecidas podemos citar?______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    O Eucalipto uma planta originria da Austrlia, mas hoje plantado em quase todo omundo, pois possui variedades que se adaptam em vrios tipos de clima.

    O tipo de solo tem influncia direta no desenvolvimento do eucalipto, sendo o mais

    recomendado para o seu cultivo aquele solo profundo que tem uma boa infiltrao de gua eboa circulao de ar em seu interior. Deve-se evitar solos rasos e assentados sobre rochas.

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    Em relao ao clima importante que haja um perodo seco ou com baixastemperaturas, para que tenha seu repouso vegetativo. Por isso no se recomenda plantar emregies de calor seguido e de alta umidade de ar.

    Analisando as diversas situaes poderemos ver no quadro abaixo as espcies maisconhecidas, e as condies mais favorveis ao seu desenvolvimento.

    CONDIES CLIM TICAS ESP CIES RECOMENDADAS

    Sensveis a seca Saligna e Citriodra

    Resistentes a seca Albana e Resinfera

    Terra fraca Citriodra e Paniculata

    Terra rica em Material Orgnico Viminalis e Saligna

    Terra mida Teriticornis e Viminalis

    Terra alagada Robusta

    Resistente a geadas Viminalis

    Para produo de mel Saligna, Grandis e dunni

    A produo de mudas, exige diversos cuidados, desde coleta de sementes,preparao dos canteiros para semeadura e cuidados com as mudas.

    Quando falarmos a respeito do plantio, faz-se necessrio tornarmos alguns

    cuidados, que so muito importantes para o desenvolvimento da cultura, entre

    eles podemos destacar:

    - Seleo de mudas: Altura de 15 a 20 cm.

    que tenha de 6 a 8 folhas

    no ter a raiz enrolada quando na embalagem.

    - poca de plantio: Setembro a novembro.

    - Limpeza da rea: Abertura da cova e adubao antecipada, no mnimo 15

    dias antes.

    Escolher o espaamento adequado.Retirada da embalagem com cuidado para no destorrar a terra.

    Colocar com cuidado a muda na cova, enterrando todo o torro, at o colo

    da muda.

    Socar um pouco a terra par que a muda fique firme e saia o excesso de ar.

    O eucalipto uma planta bastante perseguida pelas formigas, isto quando

    pequenas. O controle deve ser feito antes do preparo do solo e coveamento. Se

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    for feito aps o preparo do solo, s poder ser iniciado 40 dias depois do plantio,

    porque este o tempo que elas (formigas) demoram para reorganizar suas

    atividades.

    O controle pode ser feito com iscas granulada, colocando armadilhas com gomos de

    taquara, vidros ou latas deitadas no solo, colocando em cada armadilha 40 g de granulado,distribuindo de 20 em 20m cada armadilha.

    uma espcies que se desenvolve bem de um modo geral em reas pobres edegradadas, portanto muito importante para recuperar reas de difcil acesso, no deixando-as improdutivas. Sendo um bom produtor de matria orgnica facilita a infiltrao de gua nosolo.

    b) O eucalipto pode ser plantado de vrias formas, entre elas podemos destacar as seguintes:

    X X X X X X X X X X X X X XX X X X X X X X X X X X X X

    _____________________ ____________

    X

    X X

    X X X

    X XX

    __________________________

    Qualquer que for a forma escolhida deve ser adaptada ao espaamento

    escolhido.

    c) Vamos juntos citar algumas vantagens de escolher a sistema de linhas?

    ___________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________

    ________

    ___________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________

    ________

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    O espaamento muito importante neste tipo de cultura, o mesmo dever

    ser escolhido em funo do uso para que servir, por exemplo se for para

    madeira, lenha, construo, vigamento, papel e outros.

    d) Vamos preencher juntos o quadro abaixo?

    Espaamento (m) N de rvores por ha Idade de corte Uso de Madeira

    2,0 x 2,0 5-6 anos Lenha, carvo

    3,0 x 1,5 7 anos Postes e celulose

    3,0 x 2,0 7-9 anos Serraria e postes

    1,5 x 1,5 4 a 5 anos Lenha

    Se quisermos madeiras mais finas e de menor porte, devemos adotar

    espaamento menores, pois fecha mais cedo.

    Os tratos culturais so de grande importncia para a uniformicidade das

    plantas no reflorestamento, vamos ver algumas delas:

    Controle de ervas daninhas:Envolta das plantas at o fechamento das rvores,

    chamamos de coroamento, 50 cm de raio.

    Roadas nas entre linhas: Enquanto for necessrio, aps o terceiro ano

    podemos usar o pastoreiro de gado ao invs de roar.

    A melhor poca para cortar o eucalipto na primavera, pois a resistncia

    dos brotos maior devido a estao chuvosa.

    Pode-se fazer at trs cortes na mesma planta.

    e) A altura de corte das rvores muito importante. Variedades que possuem

    fcil brotao devemos cortar na altura de ____________ e as que no possuem

    fcil brotao devemos cortar com _________________.

    O vigor das brotaes est relacionado com o dimetro das cepas do

    eucalipto. Do mesmo modo o nmero de brotos dever ser conforme o dimetro

    das cepas.

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    f) Nas plantas mais grossas devemos deixar de ______________ por planta, e

    nas mais finas _________________ broto. Isto se faz at o terceiro corte depois

    replantando todo o reflorestamento, destocando as cepas velhas.

    importante a adubao das cepas para uma boa brotao e desenvolvimento dosbrotos.

    A quantidade ir depender do tipo de adubo e poca de aplicao. O adubo

    qumico de 100 a 150 g aps o corte e aplicado a lano nas entre linhas. O

    esterco pode ser aplicado na quantidade de 5 kgs aps o corte tambm nas

    entre linhas.

    g) Quando no caso no aparecerem brotaes nas cepas depois de

    _______________ ou ______________ meses aps o corte, dever ser feito o

    plantio com ___________ vigorosas e bem __________________.

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    TRATAMENTO DA MADEIRA DE EUCALIPTO

    A madeira de eucalipto apesar de ser considerada uma madeira resistente e

    com serne, quando exposta a chuva, sol e contato com a terra tende a apodrecerem aproximadamente 2 anos, por isso foi desenvolvido frmulas para aumentar

    esta durabilidade. Entre elas citamos esta que vem abaixo, que quando feita de

    forma correta pode elevar o tempo de durabilidade em at 5 anos ou mais.

    Preparo de moures e escoras pelo processo de substituio da seiva por

    produtos qumicos.

    01. Para 100 litros dgua usar, 2,5 kg de sulfato de cobre e, 2,5 kg de ......

    brico, soluo para tratar 1 m de madeira ou 30 moures de dimetro 10 a 15

    cm x 2,40 m de comprimento.

    02. Cortar de preferncia na minguante para no rachar e porque a seiva circula

    menos.

    03. Tratar no mximo 12 horas aps o corte.

    04. Descascar sem ferir o cambio.

    05. Cortar os galhos com 05 cm, e aps o tratamento recortar.

    06. Cortar a ponta em bisel, para escorrer a gua da chuva.

    07. No furar antes do tratamento.

    08. Tratar somente com clima seco, em dias de sol e durante o perodo

    vegetativo ou seja de setembro a abril/maio.

    09. No usar vasilhas de mela.

    10. Tempo de permanncia na soluo de 2 a 7 dias.

    11. Tratamento mximo 4,5 m de altura.12. A parte submersa deve ficar em torno de 45 cm de altura.

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    13. Colocar os mais grossos primeiro e os mais finos no meio e em p para

    permitir aerao.

    14. Aps o tratamento gradear deitado a sombra durante 30 dias no mnimo.

    15. Aps a secagem pincelar com leo queimado ou carbolneo para repelir

    insetos.16. Para testar a eficincia do tratamento, seccionar e aplicar um reagente ao

    cobre e a madeira ficar azul, e se no ficou bem tratada aparecero manchas

    alaranjadas.

    17. Dimetro de 0,25 m no mximo para palanques de canto.

    Dimetro de 0,17 m para palanques esticadores.

    Dimetro de 0,10 m a 0,17 m para palanques intermedirios.Dimetro de 0,05 m a 0,10 m para traves.

    18. Idade das rvores recomendadas para tratamento aps 4 anos.

    Para fazer o tratamento pode-se usar tanque de concreto ou tanques de

    plsticos.

    Endereo onde encontrar os produtos para o tratamento:

    BOND CARNEIRO E CIA LTDA

    JULIO WISCHRAL757UBERABACTBAPR

    Fone: (041)369-2121 e 369-1799

    Vai pela Avenida das Torres at o terceiro retorno, aps a Churrascaria Ok, entra

    esquerda e na primeira rua a direita.

    Fomento Florestal.

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    Descreva de forma resumida o que voc aprendeu sobre a cultura do eucalipto.

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    BRACATINGA:

    O QUE EU CONHEO:

    Sobre a cultura da bracatinga, sobre suas variedades, meses ideais de

    plantio, e corte, tipo de regenerao e qual o melhor modo de se plantar.

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    O QUE NS CONHECEMOS:

    Sobre os mesmos assuntos citados acima:

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    ASSUNTOBRACATINGAINTRODUO:

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    3) Sementes a Lano: Limpar o terreno para depois fazer a semeadura.

    4) Por Mudas: Semear direto na embalagem e quando a muda atingir 15 a 20

    cm levar para o campo.

    A bracatinga poder ser plantada sozinha ou consorciada com lavouras de

    milho e feijo. Quando consorciada os custos de implantao da bracatinga somenores, devido a maior facilidade de limpeza das plantas daninhas (capinas),

    aproveitam a mesma pra fazer a limpeza da lavoura.

    Em caso de consorcio poder ser utilizado o seguinte esquema.

    0 X 0 X 0 X 0Bracatinga

    0 lm X lm 0 lm X lm 0 lm X lm XMilho ou feijao

    As principais vantagens do plantio em consorcio so os maiores lucros com

    o aproveitamento do terreno com as culturas anuais, sem prejudicar o

    desenvolvimento da bracatinga e, facilidade nos tratos culturais.

    Vamos fazer juntos um comentrio do que aprendemos sobre a cultura da

    bracatinga.

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    PINHEIROO QUE EU CONHEO:

    Sobre a cultura do pinheiro com relao ao seu desaparecimento, como fazer uma boamuda, as caractersticas que o pinho deve ter para ser plantado e como fazer o seu plantio?

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    O QUE NS CONHECEMOS:

    Sobre os mesmos assuntos citados acima.

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    ASSUNTOA CULTURA DO PINHEIRO BRASILEIRO

    A paisagem desta grande regio (Paran e Santa Catarina), est perdendoum dos seus principais e mais belo smbolo, o pinheiro Araucria angustifolia.

    No podemos evitar que o pinheiro desaparea por complexo, no

    conscientizando de sua grande importncia, e plantando alguns pinheiros

    (pinhes).

    Quando a semeadura feita na poca certa as suas razes e folhas

    surgem depois de aproximadamente 3 a 4 semanas aps a semeadura. Quandopensamos em plantar pinheiro, nunca poderemos pensar em retorno imediato, j

    que o mesmo vai levar em mdia 30 anos para ser aproveitado como madeira.

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    a) Vamos descrever juntos com ajuda do desenho como fazer uma boa muda?

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    A melhor poca para plantar pinhes de abril a junho pois estaremos

    prontos para o plantio definitivo em agosto a setembro.

    b) Citaremos agora algumas caractersticas que deve ter um bom Pinho a ser

    plantado?

    Aps a muda pronta no viveiro com um tamanho de aproximadamente um

    palmo de altura, ela pode ser considerada boa para ser levada para o campo,

    onde ser feito o plantio definitivo.

    Para fazer o plantio devemos fazer uma cova de 20 x 20 x 20 cm, separar a

    terra da cova feita, utilizando a terra de cima da cova que a mais frtil, para

    cobrir a muda. Molhar bem a terra do saquinho, antes de plantar retirar o

    saquinho de plstico. importante que a terra fique no mesmo nvel que a terra

    do torro.

    Manter a muda em posio ereta e socar bem o solo, colocar uma vara

    fincada prximo da muda e amarrar com um barbante em forma de oito deitado.

    Vamos fazer um comentrio sobre o que ns aprendemos e achamos

    importante sobre a cultura do pinheiro.

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    PINUSO QUE EU CONHEO:

    Sobre a cultura do pinus em relao as espcies plantadas em nossa

    regio, finalidades da madeira, germinao, espaamento, pragas e rendimento

    do pinus:___________________________________________________________________________________

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    O QUE NS CONHECEMOS:

    Sobre os mesmos assuntos citados acima:

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    ASSUNTOA CULTURA DO PINUS:

    INTRODUO:

    Com a excessiva derrubada do pinheiro brasileiro, a alternativa encontrada

    pelos madeireiros, foi a substituio pelo plantio de pinus, que est conseguindosubstituir o pinheiro em alguns aspectos , no que diz respeito a madeira, mas no

    quanto a sua importncia dentro de uma floresta nativa.

    O pinus tem a vantagem sobre o pinheiro de ter um desenvolvimento mais

    rpido, podendo se fazer um raleiro com 7 anos aps o plantio, e estes podero

    ser aproveitados para lenha, e com aproximadamente 15 anos poder ser

    cortado para o aproveitamento de madeira e celulose.

    a) Vamos citar as espcies mais conhecidas em nossa regio?

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    Por ser uma madeira de boa qualidade vem sendo utilizado cada vez mais,

    pois o mesmo servir para fabricao de portas, janelas, andaimes, caixas,

    laminados, mveis, resinas, palitos, papel e celulose.

    As sementes do pinus tem um tamanho varivel e geralmente so de

    tamanho de um gro de arroz, amadurecendo todas ao mesmo tempo e, quando

    os cones ou pinha se abrem, voam para longe carregadas pelo vento.

    b) Vamos citar juntos em que meses se d a abertura das pinhas?___________________________________________________________________________________

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    Aps a colheita das sementes devemos armazen-las na geladeira, e antes

    do plantio deixar 4 horas de molho em gua, as que ficarem no fundo podero ser

    plantadas diretamente nas embalagens e as que boiarem devem ser plantadas

    em sementeiras para depois fazer a repicagem, ou seja, o plantio nos saquinhos

    plsticos.

    A germinao das sementes ir ocorrer depois de 15 a 20 dias aps o

    plantio.

    O plantio definitivo dever ser feito em dias chuvosos ou midos para

    facilitar a pega. O tamanho das covas deve ser 25 x 25 x 25 cm, e os

    espaamentos variam de acordo com a finalidade de produo.

    c) Completemos juntos quais os espaamentos indicados para: produo de

    lenha ________________, e para produo de madeira ___________________.

    Existem alguns cuidados que devemos ter quando pensamos em plantar

    pinus, entre os principais problemas destacamos as formigas cortadeiras e a

    suva.

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    Aps o corte do pinus no iro mais acontecer mais brotaes a este fato

    devemos explor-lo em forma de raleiro, para ocorrer o desenvolvimento das

    rvores menores.

    Por exemplo se tivssemos um ha de pinus no espaamento de 3 x 2 m ns

    teramos 1.666 plantas, a sua retirada poderia ser feita em 5 cortes.

    d) Baseado no exemplo citado acima, completamos juntos o quadro abaixo?

    Corte % Cortada N de Plantio Cortadas Idade Plantada Tamanho

    Mdio

    Finalidade

    01 40% 7 anos 12 cm

    02 30% 10 anos 18 cm

    03 35% 13 anos 23 cm

    04 35% 16 anos 28 cm

    05 Restante 20 anos 35 cm

    Vamos juntos fazer um resumo do que aprendemos sobre pinus.

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    SEGMENTO DE CELULOSE E PAPEL

    1.1 REA TOTAL REFLORESTADA PELO SETOR DE CELULOSE E PAPEL AT 1999(hectares)

    Ano Eucaliptos Pinus Araucria Accia Outros Total1943-1975 25.470 56.172 11.386 0 1.096 94.124

    1976

    7.466

    12.746