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Página 20 4ª Edição Produção Junta de Freguesia Coordenação: Nuno Coelho Clarisse Afonso Inês Marques Lina Caixeiro Pedro Vivas Realização: Marco Pinho Vasco Miranda Gonçalo Martins Marco Miranda Filipe Miranda Vanessa Caraça Bruna Almeida Mariana Almeida Francisco Pinto Pedro Angelino Cristiano Pires Cristiano Salgueiro Gil Salgueiro Carolina Salgueiro Carlota Luz Ana Filipa Vivas Inês Gaspar Sofia Martins Ana Catarina Ribeiro Guilherme Carvalho Ficha Técnica Agradecimentos Queremos reforçar os nosso agradecimentos à: Lojinha (loja do Sr. Diamantino, localizada em frente à Igreja) Pois, mais uma vez, colaborou no fornecimento dos lan- ches para os jovens do ATL. Junta de Freguesia de Alagoa Quinta-feira, 25 de Agosto de 2011 Entrevista ao Sr. Francisco Narciso 5 Cantinho da Poesia 12 Culinária 13 Equitação 14 Horóscopo 16 Passatempos 17 Sabia que... 18 Como eram os namoros? 19 Nesta edição: Ó gente da minha terra 4ª Edição Ficha Técnica: Redacção e Coordenação: Grupo do ATL de Verão Corrida de carri- nhos de rolamentos, os melhores momentos e prémios, pág. 9 Lar gada com duração de 6 horas seguidas, reportagem e fotos, pág. 3

Ficha Técnica Ó gente da minha Largada com duração de 6 · PDF file2011 Produção Junta de ... É claro que, por vezes, corriam o ... Retirado das obras literárias do Dr. Alexandre

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Página 20 4ª Edição

Produção

Junta de Freguesia Coordenação: Nuno Coelho Clarisse Afonso Inês Marques Lina Caixeiro Pedro Vivas Realização: Marco Pinho Vasco Miranda Gonçalo Martins Marco Miranda Filipe Miranda Vanessa Caraça Bruna Almeida Mariana Almeida Francisco Pinto Pedro Angelino Cristiano Pires

Cristiano Salgueiro Gil Salgueiro Carolina Salgueiro Carlota Luz Ana Filipa Vivas Inês Gaspar Sofia Martins Ana Catarina Ribeiro Guilherme Carvalho

Ficha Técnica

Agradecimentos Queremos reforçar os nosso agradecimentos à:

Lojinha (loja do Sr. Diamantino, localizada em

frente à Igreja)

Pois, mais uma vez, colaborou no fornecimento dos lan-

ches para os jovens do ATL.

Junta de Freguesia de Alagoa Quinta-feira,

25 de Agosto de

2011

Entrevista ao Sr. Francisco

Narciso 5

Cantinho da Poesia

12

Culinária 13

Equitação 14

Horóscopo 16

Passatempos 17

Sabia que... 18

Como eram os namoros?

19

Nesta edição:

Ó gente da minha

terra

4ª Edição

Ficha Técnica:

Redacção e

Coordenação:

Grupo do ATL

de Verão

Corrida de carri-nhos de rolamentos, os melhores momentos e prémios,

pág. 9

Largada com duração de 6 horas seguidas, reportagem e fotos, pág. 3

Página 2 4ª Edição

EDITORIAL

abertura Por MANUEL MARQUES

Presidente da Junta de Freguesia de Alagoa

Longe vão os tempos em que os brinquedos das crianças eram o mais económicos, simples, originais e muito mais saudáveis que os de hoje…

Recordo com alguma saudade esses tempos de criança, em que todos nós tínhamos o mesmo tipo de brinquedo e dávamos voltas ao Rossio a testar a nossa velocidade:

- Todos tínhamos uma roda em ferro, orientada por nós com um guiador também em ferro ou arame torcido; este brinquedo era saudável e dava-nos energia, porque para o podermos utilizar tínhamos que andar ou correr conforme fosse o objectivo (passeio ou corrida).

- Também, já naquela época, tínhamos carros de corrida feitos em arame, com a parti-cularidade de serem conduzidos por nós, através de um volante que nos permitia con-duzir em andamento.

- O jogo da pata; a pata era um pau pequeno com cerca de um palmo, aguçado nas pontas e o “pateiro” - pau com cerca de 50 cm que servia para bater numa das pontas da pata para esta levantar e de seguida dar-lhe uma pancada no ar para a pata ir o mais longe possível e o que conseguisse ir mais longe era o vencedor. A medição era feita através do “pateiro”, contando em voz alta (pata galharda à um, pata galharda à dois e assim sucessivamente).

- Para as brincadeiras mais sedentárias, tinha-mos os animais feitos em arame, normal-mente eram sempre vacas, bois, burros e carroças. Utilizávamos também as bogalhi-nhas e os bogalhos (proveniente dos carvalhos), como animais e fazíamos grandes manadas de vacas e rebanhos de ovelhas ou cabras que íamos trocando entre nós (era assim o comércio naquela época).

- Logicamente que tinha que mencionar aqui o jogo da bola, mas nessa época as bolas eram de pano ou plástico, havendo um ou outro que tinha uma bola de borracha (o dono da bola jogava sempre).

Poderia enumerar mais jogos e brinquedos dos meus tempos de criança, mas estes eram os mais praticados e eram estes que nos permitiam correr e saltar diariamente (era a nossa aula de ginástica). É verdade que hoje a época é outra, a evolução tem sido bastante benéfica, mas deixo aqui esta interrogação: “não faria bem a estas crian-ças e jovens de hoje suspenderem por algum tempo os jogos do seu computador e experimentarem os jogos do meu tempo?”

Um pouco da história da aldeia…

Página 19 4ª Edição

Fecho Como eram os namoros?

Os namoros traduziam-se, essencialmente, em mis-sivas que os enamorados trocavam entre si. O namoro presencial era amplamente condicionado. Como tal, a escrita era a única forma de expressar os seus sentimentos. A troca de missivas, proporciona-va aos mais tímida uma forma de se expressarem e de darem a conhecer as suas emoções e ou as suas intenções de namoro. Aos que não sabiam ler nem escrever, só lhes restavam pedir a um “amigo” que escrevesse as missivas por si. É claro que, por vezes, corriam o risco, de o dito “amigo” também gostar da mesma jovem, como o caso relatado por um casal amigo, que passo a criar: “… Ele gostava muito dela e como não

sabia ler nem escrever, pediu-me para eu escrever-lhe uma carta… escrevi e… em vez de escrever o nome dele… escrevi o meu! Passado um tempo, veio uma carta dela… mas para mim (pois ela não sabia nado do outro). Ora, foi logo pedir a quem gostava dela! … e, é claro que eu escrevi o meu nome!... Foi assim que tudo começou entre nós e que nos levou até agora” . A esposa ainda acrescentou… “Eu sabia que o ( ) gostava muito de mim… mas só mais tarde é que soube o que aconteceu.” Pronunciou, enquanto

sorria com a malandrice do marido. Respeitando os intervenientes, penso ser de bom-tom omitir o nome dos mesmos. Outros factos semelhantes terão certamente ocorrido no decorrer dos tempos. Retomando o tema dos namoros… Após um prolongado namoro, onde mentes voavam para lugares mais distantes, mais surreais e não aqueles pequenos espaços da minúscula janela onde a moça se debruçava para lhe murmurar suas confidências, onde ele, para melhor escutar, tentava “voar” um pouco mais além! A fase seguinte seria o noivado. Nesta fase, já lhes era permitido “namorar” na sala ou na cozinha. Por esta altura, e apesar da proximidade, o contacto verbal ou gestual seria pouco, já que, eram vigiados de perto por alguém próximo à jovem (claro que alguns houve que contornaram esta situação), regra geral a mãe, os irmãos ou os avôs da jovem ficavam de vigia. Assim, ou fim de pouco ou nenhum conhecimento real entre ambos, era finalmente anunciado o tão esperado casamento.

Retirado das obras literárias do Dr. Alexandre Carvalho Costa e de Telma Afonso (“Herdeiros de Alagoa”)

Página 18 4ª Edição

Anedotas

Na frase: “Um homem morreu”, onde

está o sujeito?

-No cemitério.

Dois malucos tinham fugido do manicó-

mio e apanharam um comboio:

- Já viste como os postes vão depressa?

- Pois é, para a próxima vou de poste.

Como é que se sabe quando uma loira

esteve no computador a escrever? Quan-

do o monitor está cheio de corrector.

Adivinhas Qual é coisa qual é ela que está no

meio de mar, no fim de terra e em

mundo não há? É a letra A.

Tente descobrir... O problema da bebida:

Seis pessoas bebem água. Ao todo bebem 21 copos. Se cada um deles bebeu um

número diferente, quantos copos de água bebeu cada um?

Relógio

A primeira pessoa bebe um com; a segunda 2; a terceira 3; a quarta 4; a quinta 5 e a sexta 6.

Gonçalo Martins

Sabia que... Seguindo o disposto numa reunião da Comunidade dos Países de Lín-gua Portuguesa (CPLP), realizada em Julho de 2004 em São Tomé e Príncipe, ficou decidido que para o novo acordo ortográfico entrar em vigor, bastaria que três países o ratificassem. O Brasil em Outubro de 2004, Cabo Verde em Abril de 2005 e São Tomé em Novembro de 2006 ratificaram o acordo, estando assim cumprido o disposto nessa reunião da CPLP. Em Portugal, este acordo ortográfico foi ratificado pelo governo a 6 de Março de 2008. Aqui ficam mais algumas alterações…

Eliminação de alguns acentos gráficos Palavras graves com ditongo ói: bóia - boia; jóia - joia Formas verbais graves terminadas em êem: crêem - creem; dêem - deem

Palavras graves homógrafas de palavras com vogal tónica aberta ou fechada: pára - para; pêlo - pelo; pólo - polo; pêra - pera

Verbos em que o u tónico é precedido de g ou q seguido de e ou i: argúis - arguis; redargúem - redarguem.

Nota: Fique atento às próximas edições e saiba mais acerca deste assunto.

Passatempos

Uma casa com doze meninas.

Cada uma com quatro quartos,

todas elas usam meias,

nenhuma rompe sapatos.

O que é?

Página 3 4ª Edição

Largada com duração de 6 horas seguidas: mais um grande evento taurino realizado na nossa freguesia, organizado pela Associação Tertúlia de Alagoa

Pela primeira vez, realizou-se na nossa freguesia e na nossa zona um evento

taurino com a duração de 6

horas. Tratou-se de uma Largada

que se realizou no Rossio, da

nossa Aldeia e que teve inicio às

22 horas do passado sábado, 20

de Agosto, tendo terminado per-

to das 5 horas da madrugada. De

salientar que este espectáculo foi

levado a cabo pela Tertúlia de

Alagoa, associação que já nos

habituou a desfrutarmos destes

espectáculos de grandes emoções

e convívios sociais. A largada contou com a participação de três ganadarias da

região que competiam para os

prémios de vaca mais brava e

touro mais bravo. Para tecer

considerações acerca da atri-

buição destes prémios contá-

mos com a presença dos jura-

dos: João Narciso e João Car-

los Salgueiro.

As ganadarias participantes

foram: Proenças Sociedade

Agrícola, Lda. de Alagoa,

Sequeiras, também de Alagoa

e a ganadaria de João Carlos Folgado de Castelo de Vide. Cada ganadaria trouxe

para o evento taurino dois touros e duas vacas que proporcionaram uma noite

bastante agradável.

Marco Miranda

Página 4 4ª Edição

Largada com duração de 6 horas seguidas, continuação

A primeira ganadaria a colocar um ani-

mal na largada foi a Proenças Socieda-

de Agrícola, Lda, seguida da Sequeiras

e por fim a de João Carlos Folgado.

O evento foi um enorme sucesso, con-

tando com a presença de um grande

número de espectadores, que devido à

extensão de horas trouxeram as geleiras

de casa com os lanches de modo a não

perderem nada do espectáculo.

Durante o espectáculo podemos assis-

tir a momentos muito animados como

pegas, os animais na calçada e nas esca-

das, e a algumas palhaças por parte dos

mais atrevidos. Mais uma vez e, como

de costumo podemos contar com a

presença de um grupo de aficionados

“Vila Franca Sempre” que animaram o

evento.

Não faltaram também as já conhecidas

farturas, os pães com chouriço e as

bebidas que facilitaram a entrada dos

espectadores na largada, proporcionan-

do

acerca organização das festas em honra

de S. Miguel e dizer que a Associação

Tertúlia de Alagoa teve envolvida na

organização das mesmas, nomeada-

mente no que concerne aos eventos

taurinos assim como na apresentação

dos poldros de Puro Sangue Lusitano.

do momentos

bastante anima-

dos. Os resulta-

dos da competi-

ção serão anun-

ciados em data a

definir pela

A s s o c i a ç ã o

Organizadora.

Aproveitamos

para rectificar a

notícia dada na

edição anterior,

Passatempos

Página 17 4ª Edição

Sudoku

Sopa de Letras

Provérbio O que o juízo dos pais acumula, a loucura dos filhos desbarata.

Grau: Médio

Gonçalo

Martins

Vasco Miranda

- Bruno

- Nuno

- Mariana

- Catarina

- Dinis

- João

- Francisco

- Rita

Cristiano Pires

Sopa de letras

A P R D I N I S M H S D G W O A P

A G J K B C W C A T A R I N A I Ç

Z R B R W V E J R D T K V U Ç H X

C S I C B F D E I E E J N N U R Q

F A S T Y N V F A B R U N O P Y V

X D D C A M L A N L E W S U S E J

Z V H K N J G E A S F X Ç E G D O

F U G K C G H F H J E J J Z A T A

A S D E R F G O Y T Y N K U U J O

S F G H J K L O H B M J I H D L H

O C S I C N A R F W X D V Z X C F

Q R D P F V K N M T X Q N O L Y Ç

A E S S D D V G E V W F D M Ç U P

Página 16 4ª Edição

Horóscopo Carneiro: Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa Novos Planos, Interferên-cias. Amor: Sentir-se-á liber-to para expressar os seus sentimentos e amar esponta-neamente. Que a juventude de espírito o faça ter o mais belo sorriso! Saúde: Estará melhor do que habitualmen-te. Dinheiro: Boa altura para pedir aquele aumento ao seu chefe.

Touro: Carta Dominan-

te: O Eremita, que signi-

fica Procura, Solidão.

Amor: Irá sentir necessi-

dade de se isolar para

fazer uma análise à sua

relação. Oiça o seu cora-

ção... descubra dentro de

si o caminho para a

felicidade. Saúde: Ten-

dência para se sentir um

pouco febril e sem ener-

gia. Dinheiro: O seu

rendimento poderá não

ser tão bom quanto

deseja.

Caranguejo: Carta Dominante: O 9 de Ouros, que significa Prudência. Amor: Anda muito nervoso, o que poderá provocar algumas discussões com os seus familiares mais chegados. Reúna a sua família com o propósito de falarem sobre os problemas que vos preocupam. Saúde: Sentir-se-á muito bem física e espiritualmente. Dinheiro: Previna-se contra tempos difíceis.

Gémeos: Carta Domi-

nante: 2 de Espadas,

que significa Afeição,

Falsidade.

Amor: Ignore comen-

tários maldosos de

pessoas indesejáveis.

Não dê ouvidos a

calúnias e intrigas!

Saúde: Poderá sentir-se

debilitado e febril.

Dinheiro: Procure não

desistir dos seus objec-

tivos.

Leão: Carta Dominante: 7

de Copas, que significa

Sonhos Premonitórios.

Amor: Ponha em prática os

sonhos e as fantasias que tem

tido. Nunca desista dos seus

sonhos!

Saúde: Faça um exame à

vista.

Dinheiro: Poderá receber a

notícia de uma promoção

profissional.

Virgem: Carta Domi-

nante: Os Enamorados,

que significa Escolha.

Amor: Seja mais cons-

ciencioso para não criar

mal-entendidos com o

seu par. Preocupe-se em

ser bom e justo pois será

feliz! Saúde: Proteja a sua

pele. Dinheiro: Prevê-se

estabilidade na sua vida

financeira.

Balança: Carta Domi-

nante: Ás de Paus, que

significa Energia, Ini-

ciativa. Amor: Dê mais

liberdade ao seu parcei-

ro. Não ponha de parte

aqueles que ama, cuide

deles com carinho.

Saúde: Cuide do seu

sistema digest ivo.

Dinheiro: Esteja atento

às novidades no seu

local de trabalho.

Escorpião: Carta Domi-

nante: 10 de Paus, que

significa Sucessos Tem-

porários, Ilusão. Amor: O

egoísmo é uma caracterís-

tica que deve moderar.

Combata a sua fraqueza e

fortaleça as suas virtudes.

Saúde: Procure com

maior frequência o seu

dentista. Dinheiro: Tente

conter-se um pouco mais

nos seus gastos.

Sagitário: Carta

Dominante: Valete de

Copas, que significa

Lealdade, Reflexão.

Amor: Seja sincero com

a sua cara-metade. Fale

sobre o que é verdade,

necessário e carinhoso.

Saúde: Momento indi-

cado para fazer a

introspecção que tanto

necessita. Dinheiro:

Altura de maior lucidez

sob o ponto de vista

financeiro.

Capricórnio: Carta

Dominante: Ás de Ouros,

que significa Harmonia e

Prosperidade. Amor: Não

deixe que a sua teimosia

deixe marcas numa amiza-

de. O seu bem-estar

depende da forma como

encara os problemas.

Saúde: Poderá sentir sinto-

mas que denunciam uma

gripe. Dinheiro: O seu

desempenho profissional e

agilidade poderão estar a

ser postos à prova.

Aquário: Carta Dominan-

te: Ás de Espadas, que

significa Sucesso. Amor:

Respeite os sentimentos do

seu par, não seja tão narci-

sista. Procure intensamente

sentimentos sólidos e

duradouros, espalhando

em seu redor alegria e bem

-estar! Saúde: Uma ligeira

dor de cabeça poderá

afectar o seu dia. Dinhei-

ro: Estabeleça as priorida-

des a que deseja dar segui-

mento.

Peixes: Carta Dominan-

te: 6 de Copas, que signi-

fica Nostalgia. Amor:

Evite conflitos familiares,

tente acalmar a situação.

Procure ter uma vida de

paz e amor. Saúde: Ao

jantar opte por comer

uma sopa. Dinheiro: Vá

trabalhar tranquilamente e

deixe o stress em casa.

Retirado de www.sapo.pt,

Página 5 4ª Edição

Entrevista ao Sr. Francisco Narciso, Presidente da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Alagoa Jornal: Há quantos anos desempenha o cargo de director desta associação?

Sr. Francisco: Bem… Eu comecei a desem-penhar o cargo de presidente da direcção na época de 1990 a 92, depois, por motivos profissionais, saí e regressei novamente na época de 1998/2000. Mas, novamente por motivos profissionais, voltei a ausentar-me, retomando este cargo em 2005, uma vez que a minha vida já o permitia, cargo que ainda exerço actualmente.

Jornal: Como surgiu e há quantos anos existe a Associação Desportiva Recrea-tiva e Cultural de Alagoa?

Sr. Francisco: Bem… a Associação Des-portiva, Recreativa e Cultural de Alagoa surgiu no dia 28 de Agosto de 1985. Vamos, portanto fazer, em breve, 26 anos de existên-cia.

Jornal: Aquando da sua candidatura ao cargo de presidente quais eram os seus objectivos?

Sr. Francisco: Bem, referindo-me agora a esta última vez, um dos meus objectivos era implementar a prática desportiva, recreativa e cultural aqui, na freguesia. Se me perguntares se os objectivos foram concretizados…nos primeiros dois, três anos foram mas, nos últi-mos não se têm conseguido desenvolver a práti-ca desportiva nesta freguesia.

Jornal: Quais as pessoas que mais o apoiaram e incentivaram para este car-go?

Sr. Francisco: Quem me incentivou foram todos os elementos que compõem a lista actual, falaram comigo, se eu queria regressar, se eu tinha disponibilidade devido à minha vida profissional e, regressei. As pessoas que me têm ajudado são aqueles que comigo têm trabalhado.

Jornal: Quem foram os primei-ros sócios e fundadores da asso-ciação?

Sr. Francisco: Os primeiros sócios e fundadores da associação, ficaram como membros da direcção, ou seja, o primeiro presidente foi o Rogério Marques Narciso, o secretário creio que foi o João Manuel e como tesou-reiro o Manuel de Jesus.

Página 6 4ª Edição

Entrevista ao Sr. Francisco Narciso, Presidente da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Alagoa, continuação Jornal: Como tem sido o seu desempe-nho e desenvolvimento de actividades da associação nos últimos anos?

Sr. Francisco: Essa pergunta terás que fazer às pessoas da terra, eu não me vou pronunciar sobre o meu trabalho, sobre a minha actividade. Tenho procurado, ao longo destes anos todos, dar o melhor que sei, o melhor que posso, não só agora neste últimos seis anos como também nos outros quatro anos que por cá passei, procu-ro dar sempre o meu melhor, tendo em conta o que se possa fazer em prol da nossa freguesia.

Jornal: Para a realização das actividades organizadas pela associação têm benefi-ciado de apoios ou patrocínios? Quais?

Sr. Francisco: Bem, se nos vamos referir à parte desportiva, nós temos tido, mas ultima-mente, não. No princípio tivemos uma belíssi-ma ajuda da Câmara Municipal de Portalegre, que nos financiou uma carrinha, que está ali à disposição de quem precisar, também tivemos o apoio da Junta de Freguesia, dentro das possi-bilidades, que não são muitas, mas compreende-se e, têm sido assim os apoios que nós temos tido.

Jornal: Quantos elementos e quantos sócios tem a Associação Desportiva Recreativa e Cultural de Alagoa?

Sr. Francisco: Sócios, tem cerca de 120 mas, se me perguntares quantos sócios pagantes tem, se calhar respondo-te nenhum.

Jornal: Quantas valências integra a nossa associação?

Sr. Francisco: As valências são a parte desportiva, recreativa e a parte cultural.

Jornal: Em termos desportivos, quais as actividades que prevê promover?

Sr. Francisco: Bem, à minha vontade, queria promover, porque já à muito tempo que tenho esta ideia, arranjar uma equipa de miúdos. Como sabes nós tivemos uma equipa de Futsal durante dois anos a disputar o campeonato distrital de Futsal da Associa-ção de Futsal de Portalegre mas, por motivos que não interessa estar agora aqui a falar, tivemos que acabar com essa valência, tam-bém mantivemos, durante alguns anos a parte de ginástica, mas, a falta de apoios, levou-nos a ter que terminar também essa actividade. Se me perguntares se eu tinha muita vontade para que, nesta Terra, voltas-se a haver desporto, realmente tinha mas isso não depende só de mim, isso depende dos

Página 15 4ª Edição

As nossas aulas de Equitação, continuação

Em seguida, e individualmente, coorde-

nados pelo Sérgio Miranda, fazemos

vários exercícios: largamos cada uma

das mãos individualmente, e de seguida,

levantamos cada uma das mãos, indivi-

dualmente, ao nível dos ombros. Larga-

mos as duas mãos ao mesmo tempo, e

depois, levantamos as duas mãos ao

nível dos ombros. Isto em três passes:

passe, trote e galope.

Gostámos muito das aulas de equi-

tação porque são muito giras e

aprendemos muitas coisas, até por-

que, para muitos de nós, é uma

experiencia única!

Página 14 4ª Edição

Outra das actividades que integra a pro-

gramação do nosso ATL (actividades de

tempos livres) de Verão são as aulas de

equitação. Para quem não sabe, equitação

é a arte de montar a cavalo que com-

preende todas as práticas desportivas que

envolvam este animal. As aulas são

ministradas pelo Sérgio Miranda.

Nestes dias, os monitores fazem grupos

de cerca de cinco jovens, para irmos para

o redondel de Alagoa, local onde decor-

rem as aulas.

As nossas aulas de Equitação

O “Obelisco” é o cavalo com o qual

praticamos esta modalidade da equi-

tação. O “Obelisco” é branco e tem

cerca de 16 anos.

Depois de chegarmos à Praça de

Touros, ouvimos as explicações do

Sérgio Miranda, assim como as

orientações e medidas de segurança

necessárias para que tudo corra da

melhor forma.

Página 7 4ª Edição

Entrevista ao Sr. Francisco Narciso, Presidente da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Alagoa, continuação

respectivas receitas revertiam para a construção dos balneários, mas, a Associação Desportiva não é dona do terreno. O terreno onde se tencio-nam construir os balneários foi cedido à Junta de Freguesia de Alagoa em 2007. Como tal espaço não estava a ser aproveitado, nós tivemos uma reunião com o Sr. Presidente da Câmara em que nós nos disponibilizava-mos a gastar o pouco que temos na construção dos balneários. Como vocês sabem, os balneários fazem-nos aqui imensa falta, por exemplo, se quisermos organizar algu-ma prova desportiva, não o podemos fazer, e, infelizmente, repito, infelizmente, somos a única freguesia do concelho de Portalegre que não tem balneários, todas as outras freguesias têm. Dessa reunião, solicitamos ao Sr. Presidente as máqui-nas para abrir os caboucos mas, surgiu um pro-blema, o terreno pertence à Junta de Freguesia até 2012. Criou-se então aqui um impasse não estando a Junta nem a Câmara a conseguir resol-ve-lo contudo, nós temos dinheiro para poder investir na construção dos balneários e temos as pernas cortadas. Lamentamos esta situação por-que penso que, os balneários seriam um bem do qual a freguesia ia usufruir. Era um bem que serviria, também para a prática de outras moda-lidades como o ciclo-turismo, o BTT, os torneios de futebol de Verão, entre outros.

Quero dar os parabéns aos jovens do ATL, por fazerem este jornal, que penso ser muito impor-tante, não só para a freguesia, mas também para vocês que estão a fazer este trabalho, continuem porque, trabalhos destes não são para ficarem no esquecimento.

atletas e, os atletas, como tu sabes, os atletas desta Terra não manifestam muita vontade para tal, nomeadamente os adultos.

Jornal: Que actividades ainda ambiciona realizar enquanto presidente desta asso-ciação?

Sr. Francisco: Se me perguntares acerca das actividades desportivas, como já há pouco referi, se calhar vai ser muito problemático desenvolver ou incentivar a prática desportiva. Quanto às práticas culturais e recreativas é continuar com aquilo que nos temos feito que são as festas. Mas deixa-me repetir, novamente, que é com grande mágoa, da minha parte, que vejo a prá-tica desportiva na nossa Terra praticamente na

estaca zero e a culpa não é da associação, a culpa é dos atletas que não querem praticar desporto.

Uma vez que me é dada esta oportunidade, quero falar sobre os balneários do Polidesportivo aqui da nossa freguesia. Como sabem, nas fes-tas deste Verão, tal como dizia nos cartazes, as Marco Miranda e Sofia Alexandra

Página 8 4ª Edição

Corrida de carrinhos de rolamentos

Bruna Almeida, Carlota Luz, Gonçalo

Martins e Mariana Almeida

No passado dia 21 de Agosto, Domingo, teve lugar, na nossa fre-guesia, uma corrida de carrinhos de rolamentos, organizada pelos jovens que integram as actividade de tempos livres (ATL) de Verão. Os carrinhos foram feitos, previamente, durante as sessões de ATL e posteriormente terminados em casa com a ajuda dos adultos. Este inédito acontecimento, na nossa freguesia, estava, inicial-mente agendado para as 17h contu-do, devido às condições meteorológi-cas adversas apenas pode ter inicio por volta das 17:30h. À hora marca-da, começaram a chegar ao local de concentração (Junta de Freguesia de Alagoa) os participantes, que se faziam acompanhar dos respectivos carrinhos e claro, das suas claques e adeptos. A disputar o troféu tínha-mos cinco equipas e seis carrinhos (uma das equipas apresentou-se a concurso com dois carrinhos). Como tal, passamos à apresentação das equipas: equipa 1 - Pedro Angelino e Ângelo Narciso; equipa 2 - Filipe Miranda e Marco Miranda; equipa 3 - Rafael Cabaço e Gabriel Cabaço; equipa 4 - Cristiano Pires e Ricardo Sequeira; equipa 5 - Sofia Martins, Carolina Salgueiro, Cristiano Salguei-ro e Gil Salgueiro. Para que tudo corresse na perfeição, foi necessário a intervenção dos nossos monitores, ficando os mesmos distribuídos da

Página 13 4ª Edição

Culinária SOPA DE SARAPATEL

- Ingredientes:

fressura de 1 borrego, azeite q.b., sal q.b., 2 dentes de alho, 1 cebola, 1 folha de louro, 1 ramo de salsa, 3 tomates, 2 colheres de sopa de vinagre, sangue de borrego cozido, pão duro, 1 a 2 laranjas.

- Preparação:

Faz-se um guisado com a cebola picada, azeite, alho, louro, tomate e salsa.

Depois de tudo cozido, tempera-se com vinagre. Deixa-se apurar um pouco

mais e adiciona-se o sangue esfarelado entre os dedos. Entretanto, corta-se o

pão em fatias (para as sopas) para dentro de uma terrina, descascam-se as laran-

jas e cortam-se estas em rodelas e juntam-se ao pão. Depois, é só regar tudo

com o sarapatel.

BOLEÍMA DE CANELA

- Ingredientes:

3 chávenas (chá) de farinha, 3 chávenas de açúcar amarelo, 1 chávena de leite e outra de óleo, canela q.b., 1 colher de café de fermento, raspa de 1 limão médio e 5 ovos

- Preparação:

Junte a farinha, o açúcar, o fermento e a raspa de limão; envolva tudo muito bem. À

parte, parta os ovos, um a um, e verta-os num recipiente onde vai envolver o leite e,

depois, o óleo. Envolva os conteúdos dos dois recipientes com a ajuda de uma vari-

nha; aos poucos, adicione canela a gosto (pela tonalidade do preparado poderá verifi-

car se ficará com um aroma intenso ou fraco). Unte um tabuleiro com margarina e

polvilhe-o com açúcar (certifique-se que o tabuleiro fica bem polvilhado). Verta sobre

este o preparado anterior e leve a forno moderado. Após 30 minutos, espete um pali-

to no preparado e; se este vier seco, é sinal de que já esta pronta. Tire o tabuleiro,

desenforme e polvilhe a boleima com açúcar a gosto. Pedro Angelino e Marco Martins

Cantinho da Poesia

Página 12 4ª Edição

OS NOSSOS MONITORES

O Pedro é desportista

A Lina é artista

A Inês colaboradora

E a Clarisse autora

O Nuno é o jornalista

Que o jornal nos ajuda a fazer

Nós fazemos as reportagens

Que vos damos a conhecer

O Nuno está de verde

A Inês de lilás

A Clarisse está de estampado

O Pedro e a Lina tanto faz

Alagoa

Freguesia de Alagoa,

E adeus, ó Rua Detrás,

É de fronte do Terreiro

Que eu tenho o meu rapaz.

Rua Acima não tem nome

Vou-lhe já agora pôr,

È a Rua da Conversa

Onde mora o meu amor.

Se eu soubesse que morria,

Mandava fazer a cova

Com uma enxada de vidro

Ao cimo da Rua Nova.

Rua Abaixo é corte, Rua Acima é cidade, Rossio é uma Flor Donde sai a gravidade. Dizes que ela não tem nome Toda a vida o tem rido, É a Rua da Igreja Onde tenho o meu sentido.

Verão

Quando os passarinhas cantam

E o Sol começa a raiar

Já sei que é o Verão,

Que está a chegar.

No verão vou à piscina,

E tenho férias também,

Aproveito para estar com a família,

Pai, irmãos e mãe.

O Verão,

É a minha estação preferida,

Pois ao ir à praia,

Faço uma viagem divertida.

Com todos os meus amigos,

Eu posso brincar,

E ao fim do dia,

Aproveito para descansar.

E quando o Verão acaba,

Não há volta a dar,

E para a escola,

Vou ter de regressar.

Ana Catarina, Bruna Almeida, Gonçalo

Martins e Mariana Almeida

Sofia Martins

Quadras soltas sobre a Alagoa

Página 9 4ª Edição

Corrida de carrinhos de rolamentos, continuação

seguinte forma: a Inês coordenou as

operações de partida; a Clarisse ficou

encarregue de controlar o limite até

onde podíamos empurrar os carrinhos;

à Lina coube a gestão do cronómetro,

apontado todos os tempos da prova; o

Nuno auxiliou no controlo do trânsito

para inviabilizar a ocorrência de inci-

dentes e o Pedro estava na meta a con-

trolar o fim da prova.

Os carrinhos estavam magníficos e

muito originais.

O público compareceu e apoiou-nos

com toda a força. Foram momentos de

grande adrenalina, principalmente para

aqueles que se atreveram a participar.

Eis que demos, então, inicio à competi-

ção. O ponto de partida era na Rua Dr.

Alexandre Carvalho Costa, junto à Pra-

ça de Touros e a trajectória estendia-se

pela Rua Professor Manuel Cândido. A

meta estava colocada junto à sede da

Associação dos Caçadores. As diferen-

tes equipas participavam, individual-

mente: um dos elementos da equipa

pilotava o carrinho e o outro empurra-

va até à linha que o permitia. Quando

uma equipa atingia a meta, era dada a

indicação para que a próxima equipa

pudesse avançar e assim sucessivamen-

te.

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Corrida de carrinhos de rolamentos, continuação

Na primeira ronda, a meta estava colo-cada junto à Fonte Velha mas, como nem todos os participantes conseguiam alcançar a mesma, esta ronda acabou por ser desconsiderada e posicionou-se uma nova meta, no local já referido anteriormente, depois reiniciámos o concurso e, desta forma, todas as equi-pas já conseguiam alcançar a meta.

Depois das duas rondas completas, o entusiasmos dos espectadores era tal, que, até houve adultos que se atreve-ram a pilotar um dos modelos a con-curso, foi o caso do Sr. João Luís, assistente desta corrida e pai de uma

jovem do ATL.

Uma vez ter-minada a compet ição, passemos aos prémios. Exis-tiam quatro prémios a disputar: um para cada equi-pa classifica-da em primei-ro, segundo e terceiro luga-res e outro para o carri-nho mais ori-ginal e criati-vo.

Os irmão Filipe Miran-da e Marco M i r a n d a foram os pri-meiros classi-ficados. O segundo lugar foi para a equipa consti-tuída pelos jovens, Cris-tiano Pires e R i c a r d o Sequeira.

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Corrida de carrinhos de rolamentos, continuação

Filipe Miranda e Sofia Martins

Em tercei-ro lugar, ficou a equipa do Ângelo Narciso e Pedro Angelino.

Quanto ao p r é m i o atr ibuído ao carri-nho mais o r i g i n a l , este foi entregue à equipa constituída pelos jovens: Carolina Salgueiro, Cris-tiano Salgueiro, Gil Salgueiro e Sofia Martins.

A equipa formada pelos irmãos Rafael Cabaço e Gabriel Cabaço receberam um galhardete da nossa Junta de Fre-guesia, como uma lembrança pela parti-cipação nesta corrida.

No fim do a c o n t e c i -mento todos os habitantes da freguesia de Alagoa acharam um e x c e l e n t e convívio e uma excelen-te forma de t a m b é m recordarem os seus tem-pos de infância e os seus divertimentos.

Para o ano esperamos que a festa seja ainda mais divertida e que o sol esteja a raiar trazendo ainda mais alegria.