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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO BRASILEIRA
SEMESTRE: 2014/2
Prof. Dr. Joaquim Tavares da Conceição
Profa. Dra. Anamaria Gonçalves Bueno de Freitas
Nome do aluno(a): Ademir Antonio da Silva
FICHAMENTO
Referência:
VEYNE, Paul Marie. Tudo é histórico, logo a história não existe. In: VEYNE, Paul
Marie. Como se escreve a História; Foucault Revoluciona a História. Brasília:
Editora da Universidade de Brasília, 1998. p.25-39.
Objeto:
Pontos sobre histórias e como ela se inscreve.
Objetivos:
1) Mostrar a incoerência, seu conjunto descontínuo e a extensão da história; 2)
Esclarecer a natureza lacunar da história.3) Enfatizar que a história tem idéia-limite.
Metodologia: O texto esta organizado por tópicos, onde estão descritos por ordem lógica relacionados
ao tema de como se escreve a história, sendo os tópicos: a incoerência da história, a
natureza lacunar da história, a noção do não-factual, os fatos não tem têm dimensões
absolutas, a extensão da história e a história é uma idéia-limites.
Fontes: Livros
Principais conceitos utilizados pelo(a) autor(a):
“O campo da história é, pois, inteiramente indeterminado, como uma única exceção: é
preciso que tudo o que nele se inclua tenha, realmente, acontecido.”(p.25). “A história é
um conjunto descontínuo, formado por domínios, cada um deles definidos por uma
freqüência própria.”(p.25). “A história biográfica e anedótica é a menos explicativa,
mas a mais rica do ponto de vista da informação, já que considera os indivíduos na suas
particularidades e detalha, para cada um deles, as nuances do caráter, a sinuosidade de
seus motivos, as etapas de sua deliberação.”(p.26). Para todo leitor dotado de espírito
crítico e para a maior parte dos profissionais, um livro de história não é, na realidade o
que aparenta ser;(p.26). “Um século é um branco nas nossas fontes, o leitor mal sente a
lacuna.”(p.27). “Assim, os historiadores, em cada época, têm a liberdade de recortar a
história a seu modo (em história política, erudição, biografia, etnologia, sociologia,
história natural), pois a história não possui articulação natural.”(p.28). “Os historiadores
acabam por erigir em doutrina essa espécie de imperialismo;”(p.28). “... quando mais se
alarga, a nossos olhos, o ambiente factual, mas ele parece definido: tudo o que compõe a
vida cotidiana de todos os homens...”(p.31); ”O historiador não se sente muito ansioso
em saber se essa agitação tende para alguma direção, se ela obedece a uma lei, se há
evolução.”(p.35).
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Principais conclusões do(a) autor(a):
“É impossível fixar uma escala de importância que não seja subjetiva.”(p.36). “...o
historismo concluiu que a História era subjetiva, que ela era a projeção de nossos
valores e a resposta que houvéssemos por bem fazer-lhe.”(p.37).
Comentário pessoal: Partindo do pressuposto de que tudo o que é escrito é o que podemos chamar de
história, o texto lido nos esclarece a respeito da história e suas características, tanto na
visão de quem faz quanto na visão de quem escreve. Agora é fácil entender que para
escrever a história é necessário ter esta visão crítica de quem e pra quem vai interessar o
que se conte, sem esquecer que devemos entender toda época em que foi escrita, e deve
ter esta visão crítica e questionar se aquilo que está escrito não foi apenas causo do
autor. Ao inserir-se na história e com olhar um pouco mais crítico, podemos observar as
lacunas que existem no tempo e no espaço a que se refere à história.
Palavras-chave: Educação. Extensão da história. Filosofia da História. Pesquisa.