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UNIVERSIDADE NILTON LINS DIREITO Cristiane Martins Araújo METODOLOGIA CIENTÍFICA

Fichamento - Cristiane Martins Araújo

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UNIVERSIDADE NILTON LINS

DIREITO

Cristiane Martins Araújo

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Manaus-2016

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UNIVERSIDADE NILTON LINS

DIREITO

Cristiane Martins Araújo

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Manaus-2016

Fichamento, solicitado pelo Professor Eduardo Segura do curso de Direito da Universidade Nilton Lins, a fim de aproveitamento da disciplina de Metodologia Científica.

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O Novo Homem: Baseado na filosofia de Nietzsche

Eduardo Segura

“Saber construir o conhecimento a partir da relação sujeito objeto e não saber como

aplicar esse conhecimento no cotidiano, também significa muito pouco. Realizar uma

transformação pessoal sem intuito de impactar na realidade onde se está vivendo, significa

muito pouco, para tanta dedicação pessoal.” (SEGURA, 2013, p.7)

Comentário: O reconhecimento de que tudo está integrado e deve ser usado para

ampliar nosso conhecimento, coloca a cultura e outros aspectos da vida humana em evidencia,

saber repassar com segurança e responsabilidade o conhecimento e ajudar na evolução do

homem.

A crise da percepção na contemporaneidade

“As incontáveis mudanças profundas, velozes e simultâneas que estão acontecendo na

experiência humana e na cultura caracterizam uma mudança de época. As turbulências, a

instabilidade, a descontinuidade, a incerteza, a insegurança e a vulnerabilidade geradas por

uma mudança de época estabelecem uma crise de percepção.” (SEGURA, 2013, p.11)

Comentário: O homem é reflexo do seu tempo, e o tempo todo está mutando, cada

nova característica atribuída ao seu modo de pensar, ser, viver faz parte da evolução e

aprendizado.

“A sociedade mergulhou em um processo de fragmentação, atomização e

desvinculação, tomando a cultura dividida, os valores individualizados e o distanciamento

entre teoria e prática mais acentuado.” (SEGURA, 2013, p.12)

Comentário: Cada cultura acha a próxima estranha, diferenciando seu ponto de vista

como o melhor e mais o mais importante, menosprezando o outro. Os valores tradicionais, são

engrandecidos ao ponto de segregar a sociedade e distanciar cada vez mais seus integrantes.

Delineando o paradigma instituído

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“[...] os diversos pressupostos epistemológicos que constituem o paradigma instituído,

haja vista, que a concepção de mundo lógica-analítica-racional não responde de forma

satisfatória as exigências da contemporaneidade.” (SEGURA, 2013, p.14)

Comentário: Manter o que já existe é tarefa difícil, assim, o paradigma instituído

deixa claro que a tradição criada no momento que vive o homem deve ser incentivada e não

deve mudar.

Delineando o paradigma emergente

“Uma das mutações do paradigma instituído para o paradigma emergente, encontrada

nos estudos de Maturana (2001b) refere-se ao pressuposto da intersubjetividade, que tem por

ideia central a "objetividades entre parênteses" (subjetividade) apresentando a possibilidades

de que as respostas encontradas em pesquisas científicas tenham domínios explicativos

legítimos. O que possibilita abrir um espaço de convivência fundado no compreender e,

porventura, conduzir as partes integrantes de um fenômeno ao diálogo.” (SEGURA, 2013,

p.17)

Comentário: A aplicação de outros métodos didáticos e científicos para o

entendimento de determinados assuntos, corresponderia a mudança do paradigma, sempre

havendo outras respostas na reflexão dos objetos estudados.

O Paradigma Instituído X Paradigma Emergente e a Educação

“A distinção entre os paradigmas instituído e emergente, segundo Cachapuz (2005),

deixa evidente que o paradigma instituído apresenta evidências do hiato criado entre educação

e vida cotidiana, como também preconiza uma visão descontextualizada, socialmente neutra e

que esquece dimensões essenciais da vida social do ser humano, como os impactos desse

ensino no meio natural. Ao contrário do paradigrna emergente que, com o passar dos anos,

evidencia que a interdependência entre ciência e tecnologia continua crescendo, devido à

incorporação de atividade industriais e produtivas, no mesmo tempo da concepção do

conhecimento científico.” (SEGURA, 2013, p.20)

Comentário: As divisões dos paradigmas, mostram que o ser humano o ser humano,

ciente de que seu “ego” pode se priorizado e ao mesmo tempo se volta a ajudar no

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aprendizado do seu próximo. Isso mostra uma relação forte de que as disciplinas estão se

renovando junto com a educação.

“Ao relacionar a discussão em questão, e sua importância na formação do professor,

respaldamo-nos em Behres (2005) quando revela a influência dos paradigmas na formação

dos professores e os reflexos na opção metodológica da prática pedagógica docente.”

(SEGURA, 2013, p.23)

Comentário: O professor é influenciado na sua formação, independente do contexto

social que vive, logo sua didática usada para repassar seu conhecimento vai resultar das ações

de uma educação mais aberto ou de uma educação mais tradicional.

Do Paradigma Instituído ao Paradigma Emergente no desenvolvimento Curricular

“A ideia de desenvolvimento curricular, em espiral de complexidade, permite integrar

disciplinas e atividades no mesmo processo, pois, a multidimensionalidade do Currículo

retrata a necessidade ele integração entre os seus aspectos discrepantes e dicotômicos, para

que, possamos compreender com maior abrangência o caráter apodítico e subjacente que

constitui o Currículo.”. (SEGURA, 2013, p.25)

Comentário: O currículo, modificou-se com a inserção de novos métodos para aplicar

o conhecimento, a mudança de uma educação mais tradicional, é trocada por uma mais aberta

as possibilidades de integração social.

A interdisciplinaridade como Pressuposto Legitimador da Perspectiva Sistêmica

“O Pensamento Sistêmico surge no século XX em contraposição ao pensamento

reducionista-mecanicista herdado dos filósofos da Revolução Científica do século XVII,

como Bacon (1561-1626), Galileu (1564-1642), Descartes (1596-1650), Newton (1642-1727).

No entanto o Pensamento Sistêmico não refuta a racionalidade científica, mas acredita que ela

necessita contextualizar, situar e globalizar a realidade como forma de criar uma rede de

conceitos e modelos interligados, ultrapassando a distinção disciplinar convencional, vendo o

mundo em termos de relação e de integração.” (SEGURA, 2013, p.28)

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Comentário: A integração causada e defendida pela sistêmica, opta por mostrar ao ser

humano, que suas reflexões podem ir além do que sabe. Relacionar o ser humano com o

mundo é a meta do processo continuo da sistêmica.

“A complexidade do real faz com que Morin (2005, p.115) atribua à

interdisciplinaridade um caráter de troca e cooperação, fazendo com que possa virar alguma

coisa orgânica. Por tanto, superar a visão fragmentada nos processos de produção e

socialização do conhecimento nos possibilita entender que esses são fatores importantes que

transformam a interdisciplinaridade em uma nova maneira de organizar o conhecimento.”

(SEGURA, 2013, p.30)

Comentário: O novo desafio da humanidade é interagir com os indivíduos de forma

que seus conhecimentos não se fechem a pequenas reflexões, há um leque de possiblidades

que podemos ter acesso e usar para fortalece os laços de integração, mantendo a nossa

evolução.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

SEGURA, Eduardo. O novo homem: baseado na filosofia de Nietzsche. - I. ed. CRV -

Curitiba, PR., 2013. Pp. 7-33.