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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS FICHAMENTO DE “LITERATURA E LINGUAGEM LITERÁRIA” Camila Rodrigues Rezende

FICHAMENTO Literatura e Linguagem Literaria

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FICHAMENTO Literatura e Linguagem Literaria

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CENTRO UNIVERSITRIO GERALDO DI BIASE

FUNDAO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAO

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

FICHAMENTO DE LITERATURA E LINGUAGEM LITERRIACamila Rodrigues RezendeVolta Redonda, 2012CENTRO UNIVERSITRIO GERALDO DI BIASE

FUNDAO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAO

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

FICHAMENTO DE LITERATURA E LINGUAGEM LITERRIATrabalho elaborado pelo aluno Camila Rodrigues Rezende, do 1 perodo do Curso de Letras portugus e ingls, para obteno de nota parcial da disciplina teoria da literatura no 1 bimestre.

Volta Redonda, 2012SUMRIO

1 FICHAMENTO DE LITERATURA E LINGUAGEM LITERARIA ...... 72 CONCLUSO ....................................................................................................... 24

REFERNCIAS .......................................................................................................261 FICHAMENTO DE LITERATURA E LINGUAGEM LITERARIAIn: LOPES, Paula Cristina. Literatura e Linguagem Literria. Disponvel em: . Acesso em: 10 de maro de 2012.A autora tem como objetivo analisar as noes principais da teoria da lingustica textual e relacionar com os resultados de uma analise de redaes de vestibulandos, seu campo terico a lingustica textual europeia, iniciada no final da dcada de 60, a autora inclusive expe o mrito da relao dos elementos de produo de texto e aqueles que se interessam pela expresso escrita na escola, tambm prope diagnosticar e levantar solues para o ensino de redao. A autora aborda a literatura em diversas pocas , com uma abordagem histrica analisando dicsuttir as diferentes diretrizes literatura usando uma abordagem histrica,a literatura tem muitos significados,procura definir o que literatura atravs de vrios conceitos e autores ao longo da historiap01: partida, e simplificadamente, podemos dizer que a literatura pertence ao campo das artes (arte verbal), que o seu meio de expresso a palavra e que a sua definio est comummente associada ideia de esttica/valor esttico.(...)o conceito de literatura parece estar implicitamente ligado palavra escrita ou impressa, arte de escrever, erudio.O vocbulo literatura durante o sculo XVIII, continuando ainda a designar o conjunto das obras escritas e dos conhecimentos nelas contidos, passa a adquirir uma acepo mais especializada, referindo-se especialmente s belas artes, ganhando assim uma conotao esttica e passando a denominar-se a arte que se exprime pela palavra. (MATOS, 2001: 200-201)p02:(...)ao significar a arte que se exprime pela palavra, o vocbulo assume desde logo

uma referncia nacional, enquanto conjunto da produo literria de determinado pas.Se certo que as obras literrias se revestem, em geral, de determinado significado histrico, social e cultural, relacionemos ento esta evoluo terminolgica com a histria (nomeadamente social e cultural) da Humanidade: formao de uma opinio pblica, alargamento do pblico leitor (acesso da burguesia esfera da cultura), desenvolvimento da indstria e comrcio do livro, proliferao de instituies que promovem a leitura.(..) nas sociedades, nos clubes privados e, mais tarde, nos cafs que as correntes de opinio se formam a partir de discusses animadas e controversas. Dessas discusses surgem textos de imprensa que se apresentam como crticas de arte, de literatura, de teatro, de ideias. (RODRIGUES,1985: 10)p03:Na primeira metade do sculo XX, trs correntes/movimentos de teoria e crtica literria tentam estabelecer o conceito de literatura, em oposio ao conceito positivista: o Formalismo Russo, o New Criticism americano e a Estilstica.Estes movimentos advogam o princpio de que os textos literrios possuem caractersticas estruturais peculiares que os diferenciam inequivocamente dos textos no-literrios(...)(SILVA, 200. 15).Para os formalistas russos, a linguagem literria resultado de uma funo especfica da linguagem verbal.p04:A este propsito, Todorov afirma: A literatura uma linguagem no instrumental e o seu valor reside nela prpria (TODOROV, 1978: 18). Tanto no Formalismo Russo como no New Criticism, a funo potica a que coloca o acento sobre a prpria mensagem. (TODOROV,1978: 18)Muito brevemente, caracterizemos o New Criticism: este movimento rejeita a anlise literria a partir de contextos sociais ou culturais e da investigao de tipo biogrfico ou histrico, promovendo a anlise dos textos literrios; no se admite, portanto, nenhum outro tipo de informao para alm do que o que est contido no prprio texto.Plato expe esse conceito na Repblica, de forma bastante depreciativa, quando descreve a literatura (e tambm a pintura) como imitao afastada da realidade. Com Aristteles o conceito renova-se, perde o sentido negativo. Na Potica, Aristteles qualifica como modos de imitao (mimesis) a poesia, a tragdia, a comdia, a lrica. A arte literria mimesis, a arte que imita pela palavra.Isto quer dizer que a literatura imita a vida; a vida est continuamente a ser reinterpretada(...)p05:Ren Wellek e Austin Warren, na obra Teoria da Literatura, validam: O primeiro problema que se nos depara , obviamente, o da matria que constitui o objecto da investigao literria. Que obras so literatura? Que obras no o so? Qual a natureza da literatura? (...) Uma das maneiras de responder consiste em definir a literatura como tudo o que se encontra em letra de forma. (...)p06:(...)afirma Aguiar e Silva: as transformaes, prprias de um sistema aberto como o sistema literrio, no qual ocorre um constante e complexo fluxo de entradas e sadas em relao esfera da no literatura, so originadas por alteraes do sistema de normas aceites pela comunidade literria escritores, leitores, crticos, teorizadores, professores, etc. sob a aco de mudanas operadas historicamente nas estruturas sociais e culturais(SILVA, 2007: 37).p07:A obra literria apresenta dois valores fundamentais: o valor de significado semntico; o valor formal de expresso lingustica. O valor do significado est essencialmente radicado na fico, no suceder fictcio; o valor da expresso est essencialmente radicado na linguagem. Sem inteno esttica aplicada linguagem no existe literatura, porque no h dimenso artstica.(MENEZES, 1993: 13).

O emissor (autor) responsvel pela enunciao de uma mensagem (literria) endereada a um receptor (leitor), cujas competncias (verbais, lingusticas) condicionam todo o processo, ou melhor, condicionam o sucesso ou fracasso do processo.p08:Lembremos que a obra literria s adquire efectiva existncia como obra literria, como objecto esttico, quando lida e interpretada por um leitor, em conformidade com determinados conhecimentos, determinadas convenes e prticas institucionais (SILVA, 2007: 33).

p10:Vanoye afirma que a mensagem literria fortemente conotativa (...) Numa mensagem comum a conotao tem um valor expressivo; numa mensagem literria, ela tem um valor potico (...) A mensagem literria centra-se sobre si mesma: o esforo do autor incide sobre a estrutura e forma dessa mensagem; isto , nela a funo potica predominante (...) impe uma reavaliao total da linguagem comum (VANOYE, 1991: 140-141).

p11:(1) Tradicionalmente, o texto literrio distingue-se do texto das cincias da histria, da filosofia, da psicologia, sociologia, etc. Contudo, caracteriza-o um campo de aco criativa tal que pode ir buscar a todos os outros campos os ao mesmo tempo igual a todos os outros (em termos de forma e estrutura) e diferente de todos (pela linguagem); ao mesmo tempo igual a todos os outros (em termos de uso de uma linguagem) e diferente de todos (pela procura de uma forma e estrutura peculiares); ao mesmo tempo igual a todos os outros (em termos de forma e estrutura e uso da linguagem) e diferente de todos (em termos de forma e estrutura e uso da linguagem).

(. . .) (3) O texto literrio no um registo lingustico efmero, pois tem por objectivo ser preservado na tradio oral e/ou escrita. Neste sentido, intemporal. (Carlos Ceia) 1CEIA, Carlos, E-Dicionrio de Termos Lingusticos (http://www.fcsh.unl.pt/)REFERNCIAS

LOPES, Paula Cristina. Literatura e Linguagem Literria. Disponvel em: . Acesso em: 10 de maro de 2012.