10
 1 A ARGUMENTAÇÃO Perelman, par a ex por as car act erísticas da arg ument açã o, faz uso dos concei tos relacion ad os à lógi ca formal e à de monstr ão em su a co ncep çã o clás si ca, contrapo nd o- os à ar gument ão. Na lógi ca fo rmal, os axiom as, ou expressões válidas, e as regras de transformação são definidas e, a partir delas, novas regras válidas são deduzidas. Não há, nesse sistema formal, interesse na int erp ret açã o dos sig nificados das ex pre ssões, ou na ori gem desses prim eir os elementos axiomáticos, se de pensamentos, experiências ou postulados específicos do criador do sistema. Já, segundo esse autor, na argumentação, que objetiva influenciar, ganhar a adesão, tais perspectivas não podem ser desprezadas. Nesse contexto, as qu es tões psíq uica s e sociai s o importantes, sem as qu ais a ar gu ment ão pe rderia se us ef ei to s ou mesmo seu ob jeto . 1 As sim, “toda ar gument ão vi sa a adesão dos esrit os e, por isso mesmo, pr essue a existência de um contato intelectual 2 . E, ainda: Se, nos sistemas formais, a validade de um axioma se funda em proposições evidentes que em si mesmas já trazem implicadas a própria certeza, nos processos comuni cati vos , cuja fin ali dade é conseguir a adesão de um auditório, a argumentação se baseia no carácter provável de opiniões. 3 A argumentação é o instrumento que possibilita que razões e justificativas sejam expostas, ou seja, que o raciocínio seja transmitido. Isso implica uma análise dos argumentos pelo receptor, que se forem corretos e adequados conforme a perspectiva deste, poderão ser aprovados e, conseqüentemente, serão capazes de persuadir o interlo cu tor. Observa-se um es tr eito nculo en tr e racionalida de , argumentação e conhecimento, tornando a argumentação um instrumento que além de conduzir ao conhecimento, possibilita a convivência entre os seres humanos, 1 PERELMAN, Chaïm. Tratado da argumentação: nova retórica. Tradução Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão.2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes 2005, pp. 15-16. 2   Ibid, p. 16. 3 MOSCA, Lineide do Lago Salvador. Retóricas de ontem e de hoje. São Paulo: Associação Editorial Humanitas. 2004, p. 184 1 1

Fichamento VII

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1 A ARGUMENTAÇÃO

Perelman, para expor as características da argumentação, faz uso dos

conceitos relacionados à lógica formal e à demonstração em sua concepção

clássica, contrapondo-os à argumentação. Na lógica formal, os axiomas, ou

expressões válidas, e as regras de transformação são definidas e, a partir delas,

novas regras válidas são deduzidas. Não há, nesse sistema formal, interesse na

interpretação dos significados das expressões, ou na origem desses primeiros

elementos axiomáticos, se de pensamentos, experiências ou postulados específicosdo criador do sistema. Já, segundo esse autor, na argumentação, que objetiva

influenciar, ganhar a adesão, tais perspectivas não podem ser desprezadas. Nesse

contexto, as questões psíquicas e sociais são importantes, sem as quais a

argumentação perderia seus efeitos ou mesmo seu objeto.1 Assim, “toda

argumentação visa a adesão dos espíritos e, por isso mesmo, pressupõe a

existência de um contato intelectual ” 2. E, ainda:

Se, nos sistemas formais, a validade de um axioma se funda em

proposições evidentes que em si mesmas já trazem implicadas a

própria certeza, nos processos comunicativos, cuja finalidade é

conseguir a adesão de um auditório, a argumentação se baseia no

carácter provável de opiniões.3

A argumentação é o instrumento que possibilita que razões e justificativas

sejam expostas, ou seja, que o raciocínio seja transmitido. Isso implica uma análise

dos argumentos pelo receptor, que se forem corretos e adequados conforme a

perspectiva deste, poderão ser aprovados e, conseqüentemente, serão capazes de

persuadir o interlocutor. Observa-se um estreito vínculo entre racionalidade,

argumentação e conhecimento, tornando a argumentação um instrumento que além

de conduzir ao conhecimento, possibilita a convivência entre os seres humanos,1 PERELMAN, Chaïm. Tratado da argumentação: nova retórica. Tradução Maria Ermantina de Almeida

Prado Galvão.2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes 2005, pp. 15-16.2  Ibid, p. 16.3 MOSCA, Lineide do Lago Salvador. Retóricas de ontem e de hoje. São Paulo: Associação Editorial

Humanitas. 2004, p. 184

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apesar de suas enormes diferenças. A argumentação torna-se, assim, garantia da

razão prática, afastando a arbitrariedade, contribuindo para a resolução de conflitos,

e possibilitando cooperação e colaboração entre membros de sociedades cada vez

mais complexas.4

Segundo Bermejo Luque, o fato dos argumentos terem dupla dimensão, como

objetos abstratos e objetos do mundo, fez com que a argumentação estivesse

presente em diversas áreas, correspondendo tanto a um interesse teórico quanto

instrumental de seu objeto. No entanto, o fato de se considerar, tradicionalmente, o

interesse instrumental alheio à filosofia, associado a um desenvolvimento da Lógica

Formal, fizeram com que não houvesse um desenvolvimento filosófico da

argumentação proporcional a sua importância.5

2- RETÓRICA E DIALÉTICA

O embate entre filósofos e sofistas provém da polêmica envolvendo filosofia e

argumentação. Enquanto para os sofistas o estudo do discurso possui um interesse

instrumental, como meio de influência e atuação social, os filósofos como Sócrates,Platão e Aristóteles, se interessam por distinguir os bons argumentos. Num contexto

social e político de Atenas no século V, em que o discurso tem um grande poder 

social e no qual poderia ser usado de forma destorcida, os sofistas ao usarem as

técnicas retóricas e argumentativas para prosperar , foram acusados de não serem

compromissados com a verdade. A habilidade destes em defender tanto uma tese

quanto a sua tese contrária de forma igualmente eficaz fez com que fossem

acusados por Platão de confundirem a doxa (opinião) e a aletheia (verdade). E, paraPlatão, a retórica, assim como a arte devem ser condenadas:

Como a arte pretende retratar e imitar todas as coisas sem ter delas

verdadeiro conhecimento, mas imitando suas puras aparências,

assim a retórica pretende persuadir e convencer a todos acerca de

tudo sem ter conhecimento algum. Assim como a arte cria meros

4 BERMEJO LUQUE, Lílian. Filosofia y Retórica: el lugar de la teoría de la argumentación. Revista deFilosofia. nº 30. 2003. p. 1065  Ibid , p. 106.

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fantasmas, a retórica cria persuasões vãs e crenças ilusórias. O

retórico é aquele que, embora não sabendo (e, no caso extremo, até

vangloriando-se de não saber) possui, diante da maioria, a

habilidade de ser mais persuasivo do que aquele queverdadeiramente sabe, porque joga com os sentimentos e as

paixões, apoiando-se não na verdade, mas unicamente nas

aparências de verdade.6

Essa distinção entre verdade e prática do discurso sofista teria conduzido à

distinção formulada por Platão entre Dialética e Retórica originando a tradicional

oposição entre Filosofia e Retórica7. Para Platão, a Dialética está integrada à idéia

do bem, enquanto a Retórica não estaria preocupada com esse conceito ou com a

 justiça.8 

A noção de universo de símbolos contrários da linguagem, ou dissoi logoi,

segundo Paulakos estaria relacionada à relatividade das coisas para os sofistas,

Para estes, o debate e a controvérsia seriam parte de qualquer tema. Paulakos

ainda associa a dissoi logoi  a três características da Retórica: a oportunidade

(kairós), possibilidade (to dynaton) e jogo ( paignion).9

Para os sofistas, o kairós é o momento oportuno, relacionado ao tempo certo

de falar e dar eficácia à palavra.10 O protocolo desenvolvido no discurso, em

conformidade com acordos tácitos e explícitos seriam ensinados através da prática e

estudo da Retórica, que conduziriam a formas de discurso estruturadas como o

exódio, a proclamação e a apologia. No entanto, tais regras seriam muito variáveis,

dependendo da sociedade e do contexto, o que tornaria a Retórica mais uma arte.11

Quanto à noção sofista de dynaton, ou de possibilidade, em oposição ao real

e ideal, dá ao discurso a característica de controvérsia. A oposição do discurso ao

6 REALE, Giovanni. Platão. São Paulo: Edições Loyola, 20077 BERMEJO LUQUE, Lílian. Op. Cit.,pp. 107-1088 FEITOSA, Zoraida M. Lopes. Dialética e Retórica em Platão. Boletim do CPA, Campinas, nº 4, jul./dez.

19979 BERMEJO LUQUE, Lílian. Op. Cit., p. 10810 BORDIEU, Pierre. Diálogo sobre a poesia oral na Cabília. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 26, p. 61-81, jun.2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n26/a06n26.pdf. Acesso em 28/06/2011.11 BERMEJO LUQUE, Lílian. Op. Cit., p. 108

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real serviria para desvendar sua verdadeira natureza e a oposição ao ideal permitiria

um campo de escolhas entre o bem e o mal, convertendo o discurso em meio de

decisão.12

Através do domínio da linguagem e do jogo de palavras, ou seja, o  paignon,

que possibilita a defesa das mais variadas teses, os sofistas conseguem obter a

adesão da platéia. O que interessa é a eficácia do discurso, o poder de persuadir, e

não a correção do discurso, o valor do argumento em si, daí o fato da oposição

tradicional entre Retórica e Filosofia.13

Foram os sofistas que levaram de Siracusa à Atenas essa TeoriaRetórica. Empenhados em cultivar o discurso retórico, os sofistas

logo sentiram a grande importância do estudo da gramática, dos

sinônimos, das frases bem elaboradas, das figuras retóricas, etc.

Exercitando-se em sustentar opiniões diferentes entre si, tendo

sempre como norma a comparação de argumentos

verossimilhantes.14

Observa-se que a distinção entre Dialética e Retórica reside no fato de serem

técnicas com finalidades distintas. A primeira objetiva dizer a verdade, de buscar o

conhecimento, e a segunda de persuadir. Para Platão, considerando a boa Retórica,

essas características seriam complementares. O método crítico, ou dialética de

Platão, utiliza-se de interpelações, que ao examinar uma hipótese com base em

várias explicações, objetiva distinguir o verdadeiro do falso. A questão colocada por 

Platão é que enquanto a Dialética é moralmente neutra, fornecendo mecanismos

para se provar a veracidade de uma tese, a Retórica, pode se perverter e ser usada

apenas para influenciar os demais. Assim tem-se a contraposição delas, que só

idealmente poderiam ser consideradas complementares.15 

Aristóteles têm um pensamento distinto com respeito a doxa ou opinião

decorrente da experiência humana, tão desprezada por Platão. Se para Platão a

12 BERMEJO LUQUE, Lílian. Op. Cit., p. 10813 BERMEJO LUQUE, Lílian. Ibidem14 MOSCA, Lineide do Lago Salvador. Op. Cit. p.101.15 BERMEJO LUQUE, Lílian. Op. Cit. p. 109.

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doxa não se confunde com a técnica ou ciência, a retórica constitui uma techne

conforme Aristóteles. Aristóteles concebe o entimema da retórica, mas com origem

na dialética. A Retórica, para ele, se seria semelhante tanto à Dialética quanto aos

argumentos sofísticos e se ocuparia tanto do persuasivo como o de aparência

persuasiva.16

Para Aristóteles, os componentes do discurso são a Dialética, a Retórica e a

Silogística. Na visão dele, somente a última seria um método de demonstração

legítimo, já que somente ele não comportaria respostas contrárias. Nesse sentido, o

fato de a Retórica e a Dialética utilizarem-se da indução e dedução como métodos

de aquisição de conhecimento tornariam-se suas conclusões apenas possíveis, não

necessárias. Para Kennedy:

A grande inovação de Aristóteles foi o lugar dado ao argumento

lógico como elemento central na arte da persuasão. A sua Retórica

é sobretudo uma retórica da prova, do raciocínio, do silogismo

retórico; isto é, uma teoria da argumentação persuasiva. E uma das

maiores qualidades reside no facto de ela ser uma técnica aplicável

a qualquer assunto. Pois proporciona simultaneamente um método

de trabalho e um sistema crítico de análise, utilizáveis não só na

construção de um discurso, mas também na interpretação de

qualquer forma de discurso.17

Para Aristóteles a Retórica é complementar à Dialética e ao Silogismo, já que

aquela possibilitaria, pelo empirismo, uma valoração dos métodos de investigação e

teste e dos métodos de comunicar o conhecimento. No entanto, para ele a maior parte das questões não seriam passíveis de demonstração e mesmo assim uma

decisão racional seria possível. Assim, a retórica, ao abranger todas as habilidades

necessárias à valoração da adequação do discurso ao contexto, seria mais ampla

que a lógica.18

16 ADEODATO, João Maurício. Ética e Retórica: para uma teoria da dogmática jurídica. São Paulo:

Saraiva, 2002, p. 26417  Apud Junior, Manoel Alexandre et al . Obras completas de Aristóteles. Lisboa: Imprensa Nacional Casa daMoeda. 2005, p.34.18 BERMEJO LUQUE, Lílian. Ibidem. p. 111.

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Um dos estudos de Aristóteles que evidencia o interesse pelos aspectos

retóricos do discurso é o estudo dos entimemas. O entimema seria um silogismo

incompleto, truncado, no qual falta uma premissa ou conclusão, considerada óbvia

e, assim, subtendida. Segundo Adeodato:

A mais evidente característica do entimema é a formulação

encurtada. O que parece deficiência do ponto de vista lógico, torna-

se eficiência do ponto de vista da retórica “material” ( papel

pragmático) e da retórica “formal” ( papel estratégico). A retórica é

dirigida a obter efeitos imediatos. Muitas vezes são desagradáveis e

inócuas as argumentações com forma científica, exaustivamente

demonstrativas, pretendendo validade universal e (relativamente)

permanente, tornando-se enfadonha em determinados contextos.

3 VALIDADE FORMAL E INFORMAL

Pode-se analisar o conceito de validade do argumento na linguagem natural

do ponto de vista da linguagem formal. Utiliza-se a falácia para mostrar, por 

exemplo, a inadequação da validade formal para o argumento na linguagem natural.

É o caso da falácia petitio principii que na demonstração de validade parte do

princípio de a tese ser válida. Embora possa ser considerado um argumento válido

do ponto de vista formal não é considerado quando se trata de um argumento da

linguagem natural. Nesse caso, as premissas são tão questionáveis quanto as

conclusões: Outras falácias existem que podem mostrar como um esquema de

argumento formal pode ser considerado válido, não ocorrendo o mesmo para os

argumentos da linguagem natural. Por isso, a teoria da validade dentro da Teoria da

Argumentação é considerada não-formal.19 Observa-se ainda que:

4 TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA

19 BERMEJO LUQUE, Lílian. Op. Cit. p. 112

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A contraposição entre Filosofia e Retórica apoiada na distinção entre

convicção e persuasão influenciou autores contemporâneos na criação de teorias

sobre a validade dos argumentos da linguagem natural, que teriam as qualidades da

retórica, como a persuasão. Segundo estes autores uma avaliação dos argumentos

da linguagem natural não poderia ocorrer sem considerar a eficácia destes perante

um auditório. Segundo esses autores a única forma de avaliar a eficácia desses

argumentos e considerando a sua eficácia perante um auditório universal ou

interlocutor racional.20

Mudando o auditório, a argumentação muda de aspecto e, se a meta

a que ela visa é sempre a de agir eficazmente sobre os espíritos, para julgar-lhe o valor temos de levar em conta a qualidade dos espíritos

que ela consegue convencer.21

contemporânea a adoção de uma hermenêutica de princípios.

única, conforme temos reiteradas vezes assinalado, suscetível de

alcançar a inteligência da Constituição referida a situações reais e

fazer efetiva e concreta a aplicabilidade dos direitos fundamentais

exteriores à esfera neoliberal e permeados da dimensão

principiológica que lhes dá sentido e eficácia e normatividade.22

Um outro problema é o irracionalismo decisionista, no qual o juiz cria o direito,

até desprezando o texto da norma. E,ainda, no Brasil, verifica-se uma concentração

de poder jurídico e político na cúpula do judiciário em detrimento do legislativo e do

ministério público.

20  Ibidem, p.21 PERELMAN, Chaim. Tratado de argumentação: A Nova Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 922 BONAVIDES, Paulo, Op. Cit, p 140.

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Fora da esfera de um Direito Constitucional decadente e

subjugado pela vontade presidencial, é de admitir, todavia,

que num determinado sentido há, em rigor, duas

Constituições paralelas: uma formal, outra jurisprudencial; a

segunda, direito positivo concretizado, mais eficaz que a

primeira porquanto sendo norma viva, solve os litígios

constitucionais. E ao solvê-los, o Tribunal Constitucional

mostra-se então fiador do Estado de Direito. Se decide bem,

garante os direitos fundamentais. Se decide mal, dá um

passo para a ditadura dos juízes.A pior das ditaduras é a

tirania judicial personificada no governo da toga, nos

magistrados da lei. Tirania sem remédio e sem retorno.23

23 BONAVIDES, Paulo, Ibidem, p. 141

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REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ADEODATO, João Maurício. A retórica constitucional – Sobre tolerância,

direitos humanos e outros fundamentos éticos do direito positivo. Capítulo

Sexto, 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ADEODATO, João Maurício. Ética e Retórica. São Paulo: Saraiva, 2002

BARROSO, Luis Roberto.. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo: osconceitos fundamentais e a construção do novo modelo. São Paulo: Editora

Saraiva. 2009

BATISTA JUNIOR, Edil. O Supremo Tribunal Federal e o monopólio da

hermenêutica no Brasil. Curitiba:Juruá, 2011.

BONAVIDES, Paulo. Jurisdição Constitucional e legitimidade (algumasobservações sobre o Brasil). Estudos Avançados 18 (51), 2004

FONTOURA, João Fábio Silva da, Dissertação de Mestrado: Positivismo Jurídico

e Pós-Positivismo à Luz da Metódica Estruturante. UFSC, 2009. Disponível em:

http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/files/journals/2/articles/33939/public/33939-

44682-1-PB.pdf. Acesso em 15/06/2011

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JUST, Gustavo. A teoria da interpretação como variável do paradoxo da

 jurisdição constitucional. Brasília a. 42 n .165 jan./mar. 2005

MÜLLER, Friedrich. Métodos de Trabalho do Direito Constitucional. 3ª ed.

Revista e ampliada. Tradução de Peter Naumann. São Paulo: Renovar, 2005

STRECK, Lenio Luiz. Jurisdição Constitucional e Hermenêutica: Uma Nova

Crítica do Direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado. 2002

STRUCHINER, Noel. Direito e Linguagem: Uma análise da textura aberta da

linguagem e sua aplicação ao direito. Rio de Janeiro: Renovar, 2002

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