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Filosofias Educacionais para Surdos Filosofias Educacionais para Surdos Profª. Greyd Cardoso Mattos

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  • Filosofias Educacionais para SurdosFilosofias Educacionais para SurdosProf. Greyd Cardoso Mattos

  • Filosofia Oralista - Oralismo

    Visa a integrao da criana surda nacomunidade ouvinte;

    Percebe a surdez como uma deficincia;

    Tem como objetivo fazer uma reabilitao dacriana surda em direo a normalidade;

  • Acreditam que a lngua oral a nica formadesejvel de comunicao;

    Afirmam que por meio da audio as crianasouvintes imitam seus interlocutores e assimdescobrem as regras gramaticais da lngua;

  • Para eles, as crianas ouvintes, no temdificuldades para inferir as regras gramaticais;

    O trabalho de compreenso e de oralizao direcionado no sentido de possibilitar a crianadominar gradativamente as regras gramaticais echegar a um bom domnio da lngua portuguesa;

  • Admitem que a metodologia oralistaaudiofonatria um processo demorado, mas,tambm satisfatrio, e quanto mais cedotambm satisfatrio, e quanto mais cedoiniciado, melhores os resultados;

    A criana que no recebe estimulao oralprecocemente, comear a se comunicar porgestos, prejudicando o aprendizado daoralizao;

  • No reconhecem as lnguas de sinais comolnguas e as consideram prejudiciais para oaprendizado da lngua oral;aprendizado da lngua oral;

    Para os oralistas, o surdo que conseguemdominar as regras da lngua portuguesa e a fala,so considerados bem sucedidos;

  • Acreditam que a falta de integrao entre surdose ouvintes se d devido a utilizao dalinguagem gestual por parte dos surdos.linguagem gestual por parte dos surdos.

  • Comunicao Total

    Tem como principal preocupao os processos comunicativos dos surdos;

    Se preocupa tambm com o aprendizado dalngua oral pela criana surda, mas acredita queos aspectos sociais, cognitivos e emocionais nopodem ser deixados de lado em prol doaprendizado exclusivo da lngua oral;

  • O surdo no visto apenas como um portadorde uma patologia, mas sim como uma pessoa, e asurdez como uma marca que repercute nassurdez como uma marca que repercute nasrelaes sociais e no desenvolvimento afetivo ecognitivo desta pessoa;

    Ao contrario do oralismo, no acredita que comapenas o aprendizado da lngua oral o surdo terassegurado seu pleno desenvolvimento;

  • Ciccone (1990), afirma que muitas crianassurdas que foram expostas sistematicamente asurdas que foram expostas sistematicamente amodalidade oral de um lngua, antes dos trsanos de idade, conseguiram aprender esta lnguade forma satisfatria, porm, nodesenvolvimento cognitivo, social e emocional,no foram bem sucedidas.

  • A Comunicao total diferentemente das outrasfilosofias educacionais defende a utilizao dequalquer recurso lingustico utilizado paraqualquer recurso lingustico utilizado parafacilitar a comunicao;

    Privilegia a comunicao e a interao;

    Valoriza e acredita na famlia da criana surda;

  • Recomenda o uso simultneo dos cdigosmanuais com a lngua oral, o Bimodalismo,conhecido como portugus sinalizado aqui noconhecido como portugus sinalizado aqui noBrasil;

    Acredita que cabe a famlia decidir qual a formade comunicao que a criana surda ter;

  • Esta filosofia apensar de se mostrar mais eficazpor levar em considerao os aspectos sociais epor levar em considerao os aspectos sociais ecognitivos para o desenvolvimento da crianasurda, no utiliza a lngua de sinais de formaplena, criando outros recursos artificiais parafacilitar a comunicao dos surdos.

  • Alguns princpios orientadores da Comunicao Total

    Todas as pessoas surdas so nicas e temdiferenas individuais iguais aos ouvintes.

    As habilidades de comunicao sero diferentes As habilidades de comunicao sero diferentesem cada pessoa.

    Menos de 50% dos sons da fala podem serobservados e entendidos quando se l os lbios.

    A comunicao oral exclusiva no adequadapara satisfazer as muitas necessidades dascrianas surdas.

  • Filosofia Bilngue Bilinguismo

    Tem como pressuposto bsico que o surdo devaser bilngue;

    Acredita que o surdo deva aceitar e assumir asurdez, no pleiteado ser como os ouvintes;

    O conceito mais importante dessa filosofia queos surdos formam uma comunidade, comcultura e lngua prprias;

  • Sacks (1989), respeitando a nomenclatura dacomunidade surda americana, utiliza o termoSurdez para designar um grupo lingustico eSurdez para designar um grupo lingustico ecultural e o terno surdez para designar umacondio fsica.

    Os estudos dessa filosofia so voltados para oentendimento do Surdo e das particularidadesde sua lngua.

  • No existe unanimidade na definio da filosofiabilngue, neste sentido, tem-se duas maneirasdistintas de definio.distintas de definio.

    1. Acredita que a criana surda deva adquirir alngua de sinais e a modalidade oral da lnguade seu pas, sendo que posteriormente acriana dever ser alfabetizada na lngua oficialde seu pas.

  • 2 Acreditam ser necessrio para o surdoadquirir a lngua de sinais e a lngua oficial doseu pas apenas na modalidade escrita e noseu pas apenas na modalidade escrita e nooral.

    Afirma que a criana surda deva adquirir, comolngua materna, apenas a lngua de sinais;

  • Enfatiza a necessidade da famlia do Surdotambm aprender a lngua de sinais;

    Diversos autores acreditam que mesmo a lnguaoral sendo importante para a vida do surdo, estalngua nunca ser totalmente dominada por ele,ser sempre uma lngua estranha, no servido atodas as suas necessidades, no podendoportanto, ser a lngua materna.

  • Brito (1993) afirma que se a criana Surda nofor exposta lngua de sinais desde seusfor exposta lngua de sinais desde seusprimeiros anos de vida sofrer vriasconsequncias.

  • Anlise Crtica das Filosofias

    A turma ser dividida em seis grupos da seguinteforma:forma:

    2 grupos com a anlise da Filosofia Oralista,

    2 grupos com a anlise da Comunicao Total,

    2 grupos com a anlise do Bilingusmo.

    Vocs tero 30 minutos antes do incio do debate.

  • Referncia Bibliogrfica

    GOLDFELD, Mrcia. A Criana Surda.Linguagem e Cognio Numa Perspectiva Scio-Linguagem e Cognio Numa Perspectiva Scio-Interacionista. So Paulo: Plexus Editora, 2001.