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fim de que, porque etc.) e concessão (embora, ainda · A banca CESPE está cada vez mais madura nas questões de interpretação de texto. Em análise às provas aplicadas em 2012,

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A banca CESPE está cada vez mais madura nas

questões de interpretação de texto. Em análise às

provas aplicadas em 2012, pude concluir que está

crescendo o número de assertivas que exigem a relação

entre leitor e texto. Você as reconhecerá quando vir as

palavras “infere”, “conclui”, “entende” etc. Muito cuidado!

Ultrapassar o limite da interpretação pode ser o fim para

o candidato! Lembre-se de que há implicações

semânticas para todo parágrafo, porém não se pode

cruzar a fronteira da materialidade do texto.

Depois do texto base, você poderá se deparar com

cerca de 5 questões de compreensão/interpretação.

“Faca nos dentes” e parta para a resposta!

Dica: tentar localizar o tema de cada parágrafo do

texto para sublinha-lo.

Não caia nessa: não se deixe confundir, vá na

interpretação literal do que a questão pediu, não daquilo

que “poderia ser”.

A função dos demonstrativos é principalmente

cobrada. É preciso lembrar que isso, esse, aquele, isto

são elemento que fazem menção a outros dentro da

sentença. Também é importante mencionar que não se

podem trocar os oblíquos “o”, “a” pelo pronome “lhe” e

que a colocação desses termos depende, na maior parte

das questões das “palavras atrativas” (termos negativos,

conjunções subordinativas, pronomes relativos,

indefinidos, interrogativos e advérbios).

A importância aqui, será para o sentido que elas

podem atribuir às sentenças. Principalmente aquelas que

suscitam relações de causa e consequência (tanto que,

de modo que, de maneira que), finalidade (para que, a

fim de que, porque etc.) e concessão (embora, ainda

que, apesar de que, conquanto etc.). Lembre-se de que

a conjunção pode mudar toda a ideia que o período

carrega, portanto, destaque-as dentro do texto. Outro

ponto importante: na mudança de conjunções, a

conjugação do verbo deve ser observada, em alguns

casos, deve-se alterar a forma do verbo para adequá-lo

à sentença!

Ex.: Embora a situação seja singular. / Apesar de

a situação ser singular.

A tradição da banca CESPE é apostar na distância

entre o núcleo do sujeito e o verbo. Ou seja, quando

houver necessidade de analisar a FLEXÃO DO VERBO

(no singular ou no plural) deve-se buscar o sujeito e

descobrir se ele está no singular ou no plural. Algo que

costuma ser recorrente na banca CESPE é a

concordância verbal com sujeito oracional (Oração

Subordinada Substantiva Subjetiva). É importante

lembrar que, nesse caso, o verbo fica no singular.

Fique atento ao caso de soma da preposição “a” com

o artigo definido feminino “a”. Quando isso ocorrer, você

deverá inserir o acento grave indicativo de crase (`).

Outra dica: não haverá acento se à frente da letra “a”

houver uma palavra masculina, um verbo ou um

pronome (pessoal, de tratamento, interrogativo ou

indefinido). Antes de acabar, lembre-se de que, se o “a”

estiver no singular e a outra palavra no plural, não

haverá acento grave!

Mandamentos da crase:

1- Diante de pronome, crase passa fome

2 – Diante de Masculino, crase é pepino

3 – Diante de ação, crase é marcação

4 – Palavras repetidas: crases proibidas

5 – “A” + “aquele” – crase nele!

6 – Vou a, volto da = crase há! / Vou a, volto de =

crase pra quê?

7 – Diante de cardinal, crase faz mal!

8 – Quando for hora, crase sem demora!

9 – Palavra determinada, crase liberada!

10 – “A” no singular, palavra no plural = crase nem a

pau!

11 – Sendo à moda de, crase vai vencer!

12 – Adverbial, feminina e locução = manda crase,

meu irmão!

13 – Palavra indefinida, crase tá fodida!

A regra mais importante é a das PROPAROXÍTONAS

(antepenúltima sílaba tônica) : TODAS SÃO

ACENTUADAS!

Um comentário apenas: fique atento às preposições

(principalmente em a, até, de, com, em, para, sem, sob)

e ao sentido que elas podem atribuir à sentença.

Dica: fique de olho na regência do pronome relativo.

Ex.: O conteúdo de que gosto é Língua Portuguesa.

Duas noções fundamentais:

- a vírgula não pode separar o sujeito do verbo!

- a vírgula não pode separar o verbo de seu

complemento (na ordem direta)!

Outras dicas:

- aspas “” servem para mudar o sentido de algo ou

para destacar alguma palavra na sentença.

- Troca-troca sem alteração: vírgula por travessão!

É importante que você saiba fazer análise sintática.

Eis os passos da sintaxe:

a) Encontre o verbo (se houver mais de um será

análise do período composto);

b) Pergunte: quem: para encontrar o SUJEITO.

c) Veja se o verbo possui complemento. Ex.: quem

compra, compra ALGO (objeto);

d) Veja se há elementos que dão ideia de modo,

tempo, lugar, negação, causa (são os ADJUNTOS

ADVERBIAIS);

e) Veja se há elementos isolados por vírgula (na

maior parte dos casos) que explicam os anteriores

(apostos).

Questão para gabaritar! Basta lembrar os princípios

da Redação Oficial:

a) Impessoalidade;

b) Objetividade;

c) Formalidade;

d) Concisão;

e) Clareza;

f) Uso do padrão culto da língua.

Dicas importantes:

I. Aviso, ofício e memorando têm a mesma

FORMA, mas FINALIDADES DIFERENTES.

II. O fecho do padrão ofício para hierarquia igual ou

inferior é ATENCIOSAMENTE; para hierarquia superior é

RESPEITOSAMENTE.

III. Data não é opcional.

IV. Somente a correspondência assinada pelo

PRESIDENTE DA REPÚBLICA dispensa identificação

do signatário.

Não vá bobear aqui, precisa garantir sua aprovação com um bom escudo!

Dicas de redação

1. Cuidado com a letra: deve ser legível!

2. Divida o seu texto em introdução, desenvolvimento e conclusão!

3. Não utilize frases muito longas, seja objetivo!

4. Demonstre que há uma relação entre os argumentos no texto!

5. Fique sempre atento ao tema, não escreva algo que não esteja relacionado com o conteúdo da proposta!

6. Se houver subitens, você deverá abordar todos!

7. Atenção ao número de linhas!

8. Não rabisque sua folha de versão definitiva, se errar, passe um traço por sobre a palavra apenas!

9. Divida o seu desenvolvimento em, pelo menos, dois parágrafos!

10. Não esqueça de retomar a introdução quando estiver fechando o seu texto.

11. Não use as palavras “através” e “contudo” em seu texto.

12. Fuja de expressões muito comuns como “No Brasil contemporâneo” ou “Atualmente” para começar seu texto.

13. LEIA O SEU RASCUNHO! Veja se você não fez besteira!

14. Evite a repetição de termos, use sinônimos, pronomes, qualquer coisa que evite um texto repetitivo!

“Em qualquer batalha, não costumam trazer a vitória o número de soldados e a coragem instintiva, mas a arte e o treinamento.”

(Vegécio – escritor romano)

“Nós vencemos metade da batalha quando mudamos nossas mentes e aceitamos o mundo como o encontramos, inclusive os seus espinhos.”

(Orison Swett Marden – escritor americano)

“A espada mais forte é a forjada pelo caráter de quem aceita batalhar. Vão-se as batalhas, ficam os guerreiros.”

(Prof. Pablo Jamilk)

Alfartanos, força!

1. (CESPE/SEC/2010) A contabilidade é uma ciência

exata.

2. (CESPE/SEC/PE/2010) O principal campo de

aplicação da contabilidade são as aziendas.

3. (CESPE/Embasa/2009) O principal objetivo da

contabilidade é fornecer informações úteis para auxiliar o

processo decisório dos usuários.

4. (CESPE/SEPLAG/2004) As Companhias devem

utilizar a escrituração mercantil para registrar as

disposições da lei tributária ou de legislação especial

sobre a atividade que constitui seu objeto que

recomendem ou prescrevam critérios contábeis

diferentes da escrituração mercantil.

5. (CESPE/Ipojuca/2009) A escrituração será

executada com base em documentos de origem externa

ou interna ou, na sua falta, em elementos que

comprovem ou evidenciem os fatos e a prática de atos

administrativos.

6. (CESPE/Ipojuca/2009) O ativo é um recurso

controlado pela entidade como resultado de eventos

passados e do qual se espera que resultem ou não

futuros benefícios econômicos para a entidade.

7. (CESPE/SEPLAG/2009) Os bens e os direitos são

considerados elementos patrimoniais positivos, ou seja,

devedores, enquanto as obrigações são consideradas

elementos patrimoniais negativos, ou seja, credores. A

diferença entre os elementos patrimoniais positivos e

negativos é o patrimônio líquido.

8. (CESPE/SEPLAG/2009) Conta é a representação

contábil de elementos patrimoniais de natureza igual ou

semelhante, criada para registrar nos livros contábeis

fatos ocorridos nas empresas e manter atualizada a

situação econômico-financeira de uma entidade.

9. (CESPE/SEPLAG/2009) Uma empresa possui ou

não possui passivo; logo, não existem dívidas negativas.

10. (CESPE/SEPLAG/2009) O patrimônio líquido, que

pode ser positivo, nulo ou negativo, corresponde a

recursos de terceiros.

11. (CESPE/SEPLAG/2009) O capital próprio e o

capital de terceiros nessa empresa são,

respectivamente, iguais a R$ 670.000,00 e R$

275.000,00.

12. (CESPE/SEPLAG/2009) A situação patrimonial

líquida da entidade em questão é superavitária em R$

395.000,00.

13. (CESPE/TJ/ES/Técnico em contabilidade/2010) O

exercício social deve ter duração inferior a um ano

somente no ano de constituição da empresa.

14. (CESPE/SESA ES 2011) A conta de reserva legal

e a conta provisão para contingências devem ser

classificadas no mesmo grupo de contas patrimoniais.

15. (CESPE/AL CE - 2011) Considere que haja duas

formas de pagamento para a aquisição de um ativo

imobilizado:

I pagamento de R$ 200 mil, à vista;

II pagamento de R$ 400 mil, em dez parcelas

semestrais de R$ 40 mil.

Se determinada sociedade constituída por ações

optar pela forma II para a aquisição do referido ativo,

então, nesse caso, o valor a ser contabilizado como

imobilizado na data da compra será de R$ 200 mil.

16. (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) O pagamento

de um encargo, como, por exemplo, salários e aluguéis,

podem ser considerado um fato permutativo ou

modificativo, dependendo da data de ocorrência do

respectivo fato gerador.

17. (CESPE/BOMBEIROS DF 2011) A reserva de

capital, composta pelas contas de ágio na emissão de

ações, alienação de partes beneficiárias e alienação de

bônus de subscrição, é representada por valores

recebidos pela empresa que transitaram no resultado do

exercício.

18. (CESPE / STM / 2011) Ao se contabilizar o ajuste

a valor presente de contas passivas, os juros embutidos

no valor do ativo adquirido são eliminados e o

financiamento é registrado pelo saldo líquido, que é

obtido pelo valor nominal subtraído dos juros a

transcorrer.

19. (CESPE / TRE/ES TÉCNICO CONTÁBIL 2011)

Na empresa cujo ciclo operacional tiver duração menor

que o exercício social, a classificação no circulante ou

longo prazo terá por base a duração do exercício social.

20. (CESPE / STM/ 2011) Veículos e imóveis de uso

e máquinas para revenda são exemplos típicos do grupo

ativo imobilizado.

21. (SECONT/ES AUDITOR CIÊNCIAS CONTÁBEIS

2009) No fim de cada exercício social, a diretoria deve

elaborar, com base na escrituração mercantil,

obrigatoriamente, as seguintes demonstrações

financeiras: balanço patrimonial, demonstração das

mutações do patrimônio líquido, demonstração dos

fluxos de caixa e, no caso de companhia aberta,

demonstração do valor adicionado.

22. (ESAF/APOFP/SP/2009) Lucro Bruto é a

diferença entre a receita líquida de vendas de bens ou

serviços e o custo das mercadorias vendidas ou dos

serviços prestados por terceiros.

23. (CESPE) Uma entidade obrigada a elaborar a

demonstração de lucros ou prejuízos acumulados

(DLPA) poderá suprir essa exigência incluindo-a na

demonstração das mutações do patrimônio líquido.

24. (CESPE/TRT/21ª 2010) Se determinada empresa

descontou uma duplicata, para a qual seu banco cobrou

uma taxa de 5% do valor total do título, o registro dessa

operação deverá envolver um lançamento de terceira

fórmula.

25. (CESPE/PERITO PC ES 2011) O livro contábil

que apresenta as movimentações patrimoniais

agrupadas em contas de mesma natureza e de forma

racional é conhecido como livro diário e é obrigatório por

exigência legal.

26. (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Enquanto, no

sistema de inventário periódico, o valor do estoque final

de mercadorias é conhecido por meio de um mecanismo

extra contábil, no sistema de inventário permanente, é a

própria contabilidade que fornece a informação a

respeito do estoque existente em cada momento.

.

1. As proposições “Se o delegado não prender o

chefe da quadrilha, então a operação agarra não será

bem-sucedida” e “Se o delegado prender o chefe da

quadrilha, então a operação agarra será bem-sucedida”

são equivalentes.

2. As proposições “Se não chover amanhã, então irei

ao Alfa” é equivalente a “não é verdade que não chove e

não irei ao Alfa”.

3. Se A for a proposição “Todos os Alfartanos são

guerreiros”, então a proposição ¬A estará enunciada

corretamente por “Nenhum Alfartano é guerreiro”.

4. Negar a proposição “Se João Paulo é romântico,

então ele entrega uma rosa para alguém” equivale a

“João Paulo é romântico e não entrega uma rosa para

alguém”.

5. A proposição (P → Q) v (Q → P) é uma tautologia.

6. Cinco pessoas vão juntas a um cinema e

pretendem se sentar juntas. O número de modos

distintos que essas pessoas podem se sentar juntas de

forma que duas delas: Pedro e Júlia não fiquem juntas é

72.

7. O número de maneiras distintas que 6 pessoas

podem se sentar em torno de uma mesa redonda é

superior a 100.

8. Quando Ronaldinho Gaúcho bate um pênalti, a

probabilidade de ele acertar é 0,9. Quando Leonel bate

um pênalti a probabilidade de ele acertar é igual a 0,3.

Suponhamos que em um jogo, os dois realizam a

cobrança de um pênalti, então a probabilidade de

somente Ronaldinho Gaúcho acertar o pênalti é superior

65%.

9. Considere as hipóteses:

a) A quantidade de números de 03 algarismos que se

pode formar com os algarismos {1, 2, 3, 4 e 5} é igual a

um cubo perfeito.

b) Com os corredores {André, Beatriz, Carla, Daniel e

Érica}, a quantidade de pódiuns (ouro, prata e bronze)

que se pode formar é superior 6x11.

c) Com as pessoas {André, Beatriz, Carla, Daniel e

Érica}, a quantidade de comissões de 03 pessoas que se

pode formar é inferior a 3!.

10. Foz do Iguaçu é uma excelente opção para quem

gosta de fazer turismo ecológico. Segundo dados da

prefeitura, a cidade possui oito pontos turísticos dessa

natureza. Um certo hotel da região oferece de brinde a

cada hóspede a possibilidade de escolher três dos oito

pontos turísticos ecológicos para visitar durante sua

estada. O número de modos diferentes com que um

hóspede pode escolher, aleatoriamente, três destes

locais, independentemente da ordem escolhida, é

superior a 50.

11. Numa primeira fase de um campeonato de xadrez

cada jogador joga uma vez contra todos os demais.

Nessa fase foram realizados 78 jogos. Pode-se dizer que

o número de jogadores era superior a 13.

12. Numa cidade, os números telefônicos não podem

começar por zero e têm oito algarismos, dos quais os

quatro primeiros constituem o prefixo. Considere que os

quatro últimos dígitos de todas as farmácias são 0000 e

que o prefixo da farmácia VIVAVIDA é formado pelos

dígitos 2, 4, 5 e 6, não repetidos e não necessariamente

nesta ordem.

O número máximo de tentativas a serem feitas para

identificar o número telefônico completo dessa farmácia

é igual a 4!.

13. Na formação de uma Comissão Parlamentar de

Inquérito (CPI), cada partido indica um

certo número de membros, de acordo com o tamanho de

sua representação no Congresso Nacional. Faltam

apenas dois partidos para indicar seus membros. O

partido A tem 40 deputados e deve indicar 3 membros,

enquanto o partido B tem 15 deputados e deve indicar 1

membro. O número de possibilidades diferentes para a

composição dos membros desses dois partidos nessa

CPI é 40x39x38x5.

Lembre-se sempre: 1) NÃO existe direito

fundamental absoluto; Tudo que é paramilitar é proibido;

Atenção para a palavra lícita, uma letra é responsável

pela mudança completa do seu sentido (ilícita); Atenção

para a palavra independentemente, eles costumam tirar

o “in”; Cuidado com a palavra “não”, a banca gosta de

colocar onde não precisa e tirar quando necessária;

Cuidado com as palavras vedada, obrigatória, inclusive,

salvo, geralmente estas palavras formam excelentes

questões de prova.

Inviolabilidade da casa: ninguém pode entrar sem

consentimento do morador, salvo em caso de flagrante

delito, desastre ou para prestar socorro, ou, durante o

dia, por determinação judicial.

Inviolabilidade da comunicação: 1) Constituição

Federal: é inviolável o sigilo da correspondência e das

comunicações telegráficas, de dados e das

comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por

ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei

estabelecer para fins de investigação criminal ou

instrução processual penal. 2) STF: Todas as formas de

comunicação podem ter o sigilo quebrado. O sigilo da

comunicação de dados pode ser quebrado por ordem

judicial ou de CPI.

Liberdade de locomoção: é livre a locomoção no

território nacional em tempo de paz, podendo qualquer

pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou

dele sair com seus bens.

Liberdade de reunião: só se for pacífica, sem

armas, em locais abertos ao público, NÃO PRECISA DE

AUTORIZAÇÃO, MAS DEPENDE DE PRÉVIO AVISO,

desde que não frustrem outra reunião anteriormente

convocada para o mesmo local.

Liberdade de associação: só se for para fins lícitos,

vedada de caráter paramilitar, sua criação independe de

autorização, é vedada a interferência estatal em seu

funcionamento. as associações só poderão ser

compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades

suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro

caso, o trânsito em julgado., ninguém poderá ser

compelido a associar-se ou a permanecer associado e

as entidades associativas, quando expressamente

autorizadas, têm legitimidade para representar seus

filiados judicial ou extrajudicialmente.

Crimes Imprescritíveis: racismo e ação de grupos

armados; Crimes inafiançáveis: racismo, ação de

grupos armados, tráfico, terrorismo, tortura, crimes

hediondos; Crimes insuscetíveis de graça e anistia:

tráfico, terrorismo, tortura, crimes hediondos.

Penas permitidas: privação ou restrição da

liberdade; perda de bens; multa; prestação social

alternativa; suspensão ou interdição de direitos.

Penas proibidas: de morte, salvo em caso de guerra

declarada; caráter perpétuo; trabalhos forçados; de

banimento; cruéis.

Remédios Constitucionais:

1) Habeas Corpus: liberdade de locomoção ; 2)

Habeas data: liberdade de informação (conhecer e

retificar) do próprio impetrante desde que comprove a

negativa administrativa; 3) Mandado de Segurança:

direito líquido e certo não amparado por HC e HD; 4)

Mandado de Segurança Coletivo: legitimados – Partido

Político com representação no Congresso Nacional,

organização sindical, entidade de classe e associação

(com no mínimo 1 ano de funcionamento) 5) Mandado

de Injunção: sempre que a falta de norma

regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e

liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes

à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

6) Ação Popular: utilizada pelo cidadão para anular

ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o

Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio

ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

Extradição: o brasileiro nato não pode ser

extraditado, mas o naturalizado pode em caso de crime

comum praticado antes da naturalização ou de

comprovado envolvimento com tráfico de drogas antes

ou depois da naturalização. Estrangeiro pode ser

extraditado, menos por crime político ou de opinião.

Prisão Civil por dívida:

1) CF – depositário infiel e devedor de alimentos.

2) STF – devedor de alimentos.

Salário Mínimo - fixado em lei (mas pode ser fixado

por decreto do presidente da república),

nacionalmente unificado, capaz de atender a suas

necessidades vitais básicas e às de sua família com

moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,

higiene, transporte e previdência social, com reajustes

periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo

vedada sua vinculação para qualquer fim. É possível

receber menos que o salário mínimo!

Prescrição trabalhista – 2 anos para frente

contando a partir da rescisão do contrato. 5 anos para

trás contando à partir do dia em que entra com a ação.

Idade para o trabalho – É PROIBIDO o trabalho

noturno, perigos ou insalubre para menores de 18 anos.

É PERMITIDO o trabalho a partir dos 14 anos como

aprendiz.

Direitos dos trabalhadores domésticos - salário

mínimo, irredutibilidade do salário, décimo terceiro

salário, descanso semanal remunerado, férias anuais,

licença a gestante, licença a paternidade, aviso prévio,

aposentadoria e integração à previdência social.

Valores importantes

Trabalho normal – mínimo 8 e máximo 44 horas

semanais, SALVO acordo ou convenção coletiva de

trabalho.

Trabalho em jornada ininterrupta – 6 horas

semanais, SALVO negociação coletiva.

Hora extra – mínimo 50% superior à hora normal.

Férias anuais remuneradas – pelo menos 1/3 a

mais.

Licença a gestante – 120 dias.

Aviso prévio - mínimo de 30 dias.

Estabilidade sindical – do registro da candidatura

até 1 ano após o término do mandato, salvo falta grave.

Assistência gratuita aos filhos e dependentes em

creches e pré-escolas – até 5 anos.

Nacionalidade originária (nato) - Ius sanguinis: 1)

Nascido no estrangeiro + pai ou mãe brasileira a serviço

do Brasil; 2) nascido no estrangeiro + pai ou mãe

brasileira + registro em repartição brasileira competente;

3) nascido no estrangeiro + pai ou mãe brasileira +

residência no Brasil a qualquer tempo + opção depois da

maioridade. Ius solis: nascido no Brasil + pai ou mãe

brasileira + pais estrangeiros que não estejam a serviço

do seu país.

Nacionalidade secundária (naturalização) – 1)

Ordinária: Originários de países que falam português +

residência ininterrupta por 1 ano + idoneidade moral; 2)

Extraordinária: Qualquer nacionalidade + residência

ininterrupta por 15 anos + sem condenação penal.

Português Equiparado ou quase-nacional –

Português residente no Brasil tratado como um brasileiro

naturalizado. NÃO É NATURALIZAÇÃO.

Cargos privativos de brasileiros natos: Presidente

e Vice- Presidente da República, Presidente da Câmara

e do Senado, Ministro do STF, carreira diplomática,

oficial das forças armadas e Ministro do Estado da

Defesa. O Ministro do Estado da Defesa é o único

Ministro do Poder Executivo que precisa ser nato.

Perda da nacionalidade – 1) Cancelamento de

naturalização. 2) Aquisição de outra nacionalidade, salvo

no caso de reconhecimento de nacionalidade originária

estrangeira ou de imposição de naturalização.

Democracia brasileira (participativa ou semi-

direta) – 1) Direta: Plebiscito, referendo, iniciativa

popular, ação popular; 2) Indireta: por meio de

representantes.

Direitos políticos positivos - 1) Capacidade

Eleitoral Ativa (votar): obrigatório (maior de 18 anos),

facultativo (maior de 16 e menor de 18, analfabeto, maior

de 70 anos) e proibido (Inalistáveis: estrangeiro e

conscrito). 2) Capacidade Eleitoral Passiva (ser

votado): Condições de elegibilidade (nacionalidade

brasileira; pleno exercício dos direitos políticos;

alistamento eleitoral; domicílio eleitoral na circunscrição;

filiação partidária; idade mínima de: 35 anos –

Presidente,Vice-Presidente da República e Senador; 30

anos - Governador e Vice-Governador; 21 anos -

Deputados, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 18 anos

- Vereador.

Direitos políticos negativos – 1) Inelegibilidade

Absoluta (inalistáveis e analfabetos) ou relativa

(Reeleição, Desincompatibilização, Inelegibi-lidade

Reflexa); 2) Perda: cancelamento de naturalização e

recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou

prestação alternativa; 3) Suspensão: incapacidade civil

absoluta, condenação criminal e improbidade

administrativa.

Reeleição – 1 reeleição para Presidente, Governador

e Prefeito.

Desincompatibilização – Presidente, Governa-dor e

Prefeito para concorrer a outro cargo, deve se afastar do

cargo até 6 meses antes do pleito.

Inelegibilidade Reflexa – Cônjuge e parentes até 2º

grau (pai, mãe, filho, sogro, avô, irmão, neto, cunhado)

são inelegíveis no território onde seu parente é

Presidente, Governador ou Prefeito, salvo se já titular de

mandato eletivo e candidato a reeleição.

Eleição de Militar – 1) Mais de 10 anos: fica

agregado e se for eleito passa para inatividade; 2)

Menos de 10 anos: se afasta do cargo para concorrer.

Impugnação de mandato eletivo: Perante a Justiça

eleitoral, no prazo de 15 dias contados da diplomação,

instruída a ação com provas de abuso do poder

econômico, corrupção ou fraude. Tramitará em segredo

de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se

temerária ou de manifesta má-fé.

Lei alterando o processo eleitoral – entra em vigor

na data de sua publicação, não se aplicando à eleição

que ocorra até 1 ano da data de sua vigência.

Natureza do partido político: Os partidos políticos,

após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei

civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior

Eleitoral.

Direitos - Recursos do fundo partidário; acesso

gratuito ao rádio e à televisão; Liberdade para criação,

fusão, incorporação e extinção.

Limitações – soberania nacional; regime

democrático; pluripartidarismo; direitos fundamentais;

caráter nacional; proibição de recebimento de recursos

financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de

subordinação a estes; prestação de contas à Justiça

Eleitoral; funcionamento parlamentar de acordo com a

lei; e vedação a utilização de organização paramilitar.

Princípio Republicano: Forma de governo; coisa

pública; eletividade; temporariedade; responsabilidade.

Presidencialismo: Sistema de governo; o presidente

como Chefe de Estado (relações externas do Brasil),

Chefe de Governo (relações internas do Brasil), Chefe

da Administração Pública Federal (chefe da

administração pública da União).

São três competências do Presidente que são

delegáveis (VI – dispor, mediante decreto, sobre (...);XII

- conceder indulto e comutar penas (...); XXV - prover os

cargos públicos federais(...)) para três pessoas: Ministro

de Estado, Procurador-Geral da República e Advogado-

Geral da União.

Prerrogativas do Presidente: 1) Só pode ser

processado com autorização de 2/3 da Câmara; 2) Será

julgado no STF por crime comum e no Senado por Crime

de Responsabilidade; 3) Só pode ser preso se tiver

sentença condenatória; 4) Não responde por atos alheios

ao exercício de suas funções.

Suspensão das funções do Presidente: 180 dias.

Nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou

queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; nos crimes

de responsabilidade, após a instauração do processo

pelo Senado Federal.

Crimes de responsabilidade: que atentem contra a

Constituição Federal e, especialmente, contra: a

existência da União; o livre exercício do Poder

Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e

dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a

segurança interna do País; a probidade na

administração; a lei orçamentária; o cumprimento das

leis e das decisões judiciais.

Órgãos de Segurança Pública (rol taxativo):

Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia

Ferroviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo

de Bombeiros Militar.

Objetivos da Segurança Pública: Dever do Estado,

direito e responsabilidade de todos, é exercida para a

preservação da ordem pública e da incolumidade das

pessoas e do patrimônio.

Polícia Federal: 1) A polícia federal, instituída por lei

como órgão permanente, organizado e mantido pela

União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar

infrações penais contra a ordem política e social ou em

detrimento de bens, serviços e interesses da União ou

de suas entidades autárquicas e empresas públicas,

assim como outras infrações cuja prática tenha

repercussão interestadual ou internacional e exija

repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II -

prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e

drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem

prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos

nas respectivas áreas de competência; III - exercer as

funções de polícia marítima, aeroportuária e de

fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de

polícia judiciária da União.

Polícia Rodoviária Federal: órgão permanente,

organizado e mantido pela União e estruturado em

carreira, que faz o patrulhamento ostensivo das rodovias

federais.

Polícia Ferroviária Federal: órgão permanente,

organizado e mantido pela União e estruturado em

carreira, que faz o patrulhamento ostensivo das ferrovias

federais.

Polícia Civil: dirigidas por delegados de polícia de

carreira, incumbem as funções de polícia judiciária e a

apuração de infrações penais, exceto as militares e as

de competência da União.

Polícia Militar: cabem a polícia ostensiva e a

preservação da ordem pública; Corpos de Bombeiros

Militares: incumbe a execução de atividades de defesa

civil. As polícias militares e corpos de bombeiros

militares, forças auxiliares e reserva do Exército,

subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos

Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos

Territórios.

Guarda Municipal: Os Municípios poderão constituir

guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,

serviços e instalações, conforme dispuser a lei. Não são

policiais. Não é órgão de segurança pública. Realiza a

guarda patrimonial do Município.

Ordem social: base o primado do trabalho; objetivo o

bem-estar e a justiça sociais.

Seguridade Social: 1) Saúde, Previdência Social

(contributivo e de filiação obrigatória) Assistência Social.

2)Objetivos - universalidade da cobertura e do

atendimento; uniformidade e equivalência dos benefícios

e serviços às populações urbanas e rurais; seletividade e

distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

irredutibilidade do valor dos benefícios; eqüidade na

forma de participação no custeio; diversidade da base de

financiamento; caráter democrático e descentralizado da

administração, mediante gestão quadripartite, com

participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos

aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

Meio Ambiente: 1) Patrimônio Nacional: A Floresta

Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o

Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira; 2)

Responsabilidade: Aquele que explorar recursos

minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente

degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo

órgão público competente, na forma da lei. Sujeitarão os

infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais

e administrativas, independentemente da obrigação de

reparar os danos causados.

Família, criança, adolescente, jovem e idoso: 1)

Casamento: O casamento religioso tem efeito civil; O

casamento é civil e gratuita a celebração; O casamento

civil pode ser dissolvido pelo divórcio. Casamento só

entre homem e mulher. 2) União Estável: Constituição:

homem e mulher; STF: homem e homem, mulher e

mulher, homem e mulher. 3) Imputabilidade penal:

maior 18 anos. 4) Idoso: Os programas de amparo aos

idosos serão executados preferencialmente em seus

lares. É garantida a gratuidade dos transportes coletivos

urbanos aos maiores 65 anos.

Índios: 1) Direitos: organização social, costumes,

línguas, crenças e tradições, e os direitos originários

sobre as terras que tradicionalmente ocupam,

competindo à União demarcá-las, proteger e fazer

respeitar todos os seus bens. 2) Terras

tradicionalmente ocupadas pelos índios: por eles

habitadas em caráter permanente, as utilizadas para

suas atividades produtivas, as imprescindíveis à

preservação dos recursos ambientais necessários a seu

bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e

cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

Destinam-se a sua posse permanente (propriedade da

União), cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas

do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. São

inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas,

imprescritíveis 3) Aproveitamento dos recursos:

Incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra

das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser

efetivados com autorização do Congresso Nacional,

ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes

assegurada participação nos resultados da lavra, na

forma da lei. 4) Remoção indígena: É vedada a

remoção, salvo, "ad referendum" do Congresso

Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha

em risco sua população, ou no interesse da soberania do

País, após deliberação do Congresso Nacional,

garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo

que cesse o risco. 5) Representação judicial:. Os

índios, suas comunidades e organizações são partes

legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus

direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em

todos os atos do processo.

1. (CESPE/TCDF/2012) Embora a CF estabeleça

como destinatários dos direitos e garantias fundamentais

tanto os brasileiros quanto os estrangeiros residentes no

país, a doutrina e o STF entendem que os estrangeiros

não residentes (como os que estiverem em trânsito no

país) também fazem jus a todos os direitos, garantias e

ações constitucionais previstos no art. 5º da Carta da

República.

2. (CESPE/PCES/2011) Na condição de direitos

fundamentais, os direitos sociais são autoaplicáveis e

suscetíveis de defesa mediante ajuizamento de

mandado de injunção sempre que a omissão do poder

público inviabilize seu exercício.

3. (CESPE/TRF 2/2011) A liberdade de locomoção

em tempo de paz, que engloba, em relação ao território

nacional, as situações de acesso e ingresso, saída e

permanência, assim como a possibilidade de

deslocamento, constitui direito absoluto, que não

comporta limitações

4. (CESPE/TRF 2/2011) É plena a liberdade de

associação para fins lícitos; as associações só podem

ser compulsoriamente dissolvidas por sentença judicial

transitada em julgado, e a suspensão de suas atividades

depende de decisão judicial ou de ato normativo do

Poder Executivo.

5. (CESPE/TJES/2011) Considere a seguinte

situação hipotética. José, que jamais exerceu qualquer

cargo eletivo, é irmão de Josias, que, por sua vez, é

prefeito de determinado município. Nessa situação, caso

José pretenda lançar-se candidato a vereador, sua

candidatura não poderá ser apresentada no mesmo

município em que seu irmão Josias é prefeito.

6. (CESPE/PCES/2011) Um cargo de tenente do

Exército apenas poderá ser exercido por brasileiro nato.

7. (CESPE/TRE-ES/2011) Os partidos políticos

adquirem personalidade jurídica mediante o registro de

seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

8. (CESPE/TCDF/2012) Sempre que for instaurado,

no Senado Federal, processo por crime de

responsabilidade contra o presidente da República, este

ficará suspenso de suas funções até o julgamento

definitivo do processo.

9. (CESPE/TJPB/2011) O casamento civil pode ser

dissolvido pelo divórcio, desde que homologada a

separação judicial do casal por mais de um ano nos

casos expressos em lei, ou comprovada a separação de

fato por mais de dois anos.

10. (CESPE/TJPB/2011) A CF consagrou o princípio

da irremovibilidade dos índios de suas terras, salvo, ad

referendum do Congresso Nacional, em caso de

catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua

população, ou no interesse da soberania do país,

devendo, cessado o risco, os índios retornar, de

imediato, às suas terras.

11. (CESPE/PCES/2011) Segundo o STF, não há

subordinação dos organismos policiais civis, que

integram a estrutura do Estado, ao chefe do Poder

Executivo, razão pela qual considera constitucional lei

estadual que estabeleça autonomia administrativa,

funcional e financeira à polícia civil.

12. (CESPE/PCES/2011) Sendo a segurança um

dever estatal, direito e responsabilidade de todos, os

municípios, em momentos de instabilidade social, podem

constituir guardas municipais destinadas ao policiamento

ostensivo e à preservação da ordem pública.

13. (CESPE/DETRAN-DF/2009) A segurança pública

deverá ser exercida pelas polícias federal, rodoviária

federal, ferroviária federal, civis, militares e corpos de

bombeiros militares.

1. A descentralização é uma forma de transferir a

execução de um serviço público para terceiros, que se

encontrem dentro ou fora da administração. A

desconcentração é uma forma de se transferir a

execução de um serviço público de um órgão para outro

dentro da administração direta. Nesse sentido, a

diferença entre descentralização e desconcentração está

na amplitude da transferência.

2. As empresas públicas possuem personalidade

jurídica de direito privado e patrimônio próprio e são

criadas por lei específica.

3. As autarquias são dotadas de personalidade

jurídica de direito privado; as fundações públicas são

dotadas de personalidade jurídica de direito público.

Tanto estas quanto aquelas integram a administração

indireta.

4. As entidades paraestatais não integram a

administração direta nem a administração indireta, mas

colaboram com o Estado no desempenho de atividades

de interesse público, como são os casos do SENAC e do

SENAI.

5. No âmbito da União, a administração direta

compreende os serviços integrados na estrutura

administrativa da Presidência da República e dos

respectivos ministérios, enquanto a administração

indireta é exercida por entidades dotadas de

personalidade jurídica própria.

Com relação aos poderes administrativos, julgue

os itens subsequentes:

6. O poder disciplinar da administração pública

confunde-se com o poder punitivo do Estado.

7. O exercício do poder de polícia não pode ser

delegado a entidade privada.

8. É obrigatória a obtenção prévia de autorização

judicial para a demolição de edificação irregular.

9. A razoabilidade funciona como limitador do poder

discricionário do administrador.

10. O ato de aplicação de penalidade disciplinar

deverá ser sempre motivado.

11. A disposição dos poderes tem como objetivo a

retenção do poder pelo próprio poder.

12. O Poder Executivo tem a função principal de

gerenciar os negócios e interesses do Estado brasileiro,

mas isso não impede que ele exerça também a atividade

legislativa por meio de medidas provisórias.

13. Estarão sujeitas ao poder disciplinar as pessoas

que possuam algum vínculo com a administração

pública.

14. A subordinação e a vinculação existem como uma

forma de manter e regulamentar o poder hierárquico no

escopo da mesma personalidade jurídica.

15. Em decorrência do poder hierárquico, é permitida

a avocação temporária de competência atribuída a órgão

hierarquicamente inferior, devendo-se, entretanto, adotar

essa prática em caráter excepcional e por motivos

relevantes devidamente justificados.

16. As medidas de polícia administrativa são

frequentemente autoexecutórias, podendo a

administração pôr suas decisões em execução por si

mesma, sem precisar recorrer previamente ao Poder

Judiciário.

17. O abuso de poder é caracterizado pelo excesso

de competência, pelo desvio de finalidade ou por

omissão.

18. O remédio constitucional para o combate do

abuso do poder é o habeas data.

Acerca da administração pública e de seus

princípios, julgue os próximos itens:

19. Contraria o princípio da moralidade o servidor

público que nomeie o seu sobrinho para um cargo em

comissão subordinado.

20. Os princípios elencados na Constituição Federal,

tais como legalidade, impessoalidade, moralidade,

publicidade e eficiência, aplicam-se à administração

pública direta, autárquica e fundacional, mas não às

empresas públicas e sociedades de economia mista que

explorem atividade econômica.

21. A possibilidade de se revogar atos administrativos

cujos efeitos já se exauriram é decorrência lógica do

princípio da autotutela.

22. Em atenção ao princípio da publicidade, os

contratos celebrados pela administração devem ser

publicados em veículo oficial de divulgação; na esfera

federal, a publicação deve ser no Diário Oficial da União;

nos estados, no Distrito Federal e nos municípios, no

veículo que for definido nas respectivas leis.

Acerca das regras pertinentes aos servidores

públicos, julgue os próximos itens:

23. A exoneração de servidor que ocupe cargo

comissionado caracteriza-se como ação de caráter

punitivo, sendo necessário prévio processo

administrativo, garantindo-se o contraditório e a ampla

defesa.

24. Os ocupantes de cargo público ou de emprego

público têm vínculo estatutário e institucional regido por

estatuto funcional próprio, que, no caso da União, é a

Lei n.º 8.112/1990.

25. Caso o servidor público não satisfaça as

condições do estágio probatório, a sua exoneração do

cargo efetivo ocorre a pedido ou de ofício.

26. Segundo a Lei n.º 8.112/1990, as instituições

federais de pesquisa científica e tecnológica podem

prover seus cargos com professores, técnicos e

cientistas estrangeiros, de acordo com os procedimentos

e as normas nela previstos.

27. A transferência e a reversão são formas de

provimento de cargo público vedadas pela legislação.

28. Desde que haja interesse da administração, é

possível a remoção de servidor público federal para

acompanhar, por motivo de saúde, cônjuge,

companheiro ou dependente que viva às suas expensas

e conste do seu assentamento funcional, condicionada à

remoção à comprovação por junta médica oficial.

29. As formas de provimento de cargo incluem a

readaptação, que consiste no retorno de servidor

aposentado por invalidez à atividade, em decorrência de

comprovação, por junta médica oficial, de cessação dos

motivos da aposentadoria.

30. Aplica-se suspensão em caso de reincidência de

falta punida com advertência e de violação de proibição

que não tipifique infração sujeita à penalidade de

demissão, não podendo a suspensão exceder a noventa

dias.

Em 2000, João ingressou no serviço público federal

como médico concursado de um hospital público. Desde

2008, João é o diretor desse hospital e, em 2010, ele foi

aprovado em concurso e nomeado para o cargo de

professor em uma universidade federal.

Em virtude do grande volume de trabalho nos dois

cargos, João sai, habitualmente, da universidade,

durante as aulas, para atender chamados urgentes do

hospital. Nos momentos em que se ausenta da

universidade, João comunica a ausência a um colega

professor, que, então, o substitui. A filha de João ocupa

cargo de confiança, como sua assessora, na direção do

hospital, o que o deixa à vontade para se ausentar do

hospital com frequência, pois sabe que o deixa em boas

mãos.

Com referência à situação hipotética acima, e

considerando as normas aplicáveis aos servidores

públicos federais, julgue os seguintes itens.

31. João somente poderá perder o cargo público de

médico em razão de sentença judicial transitada em

julgado.

32. Eventual procedimento administrativo disciplinar

para apurar as faltas de João ao hospital deve-se dar por

procedimento sumário.

33. No concurso para professor, houve provimento

originário.

34. João pode acumular os dois cargos públicos em

questão.

35. Os empregados públicos, regidos pelas normas

trabalhistas, não se submetem aos preceitos contidos na

lei de improbidade administrativa, por não serem agentes

políticos nem constarem expressamente no rol de

sujeitos ativos, previstos taxativamente na norma de

regência.

36. As sanções penais, civis e administrativas

previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis

pelos atos de improbidade, de forma isolada ou

cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.

37. Considere que um servidor público requisite,

seguidamente, para proveito pessoal, os serviços de

funcionários de uma empresa terceirizada de serviços de

limpeza, contratada pelo órgão em que o servidor exerce

função de chefia. Nessa situação, esse fato é

caracterizado como ato de improbidade administrativa

que importa enriquecimento ilícito.

38. De acordo com a CF, os atos de improbidade

administrativa, entre outras consequências, importaram a

cassação dos direitos políticos.

39. Caracteriza-se como ato de improbidade

administrativa a ação ou omissão que causa lesão ao

erário, decorrente tanto de dolo como de culpa em

sentido estrito.

40. Um ato de improbidade administrativa

corresponde, necessariamente, a um ilícito penal que

acarreta indisponibilidade dos bens do agente que o

praticou.

41. Na escolha da modalidade de licitação para a

realização da compra de material de expediente cujo

valor se enquadre na modalidade convite, é cabível a

realização de tomada de preços, concorrência ou

pregão.

42. É inexigível a licitação para serviços de

publicidade e divulgação, por tratar-se da contratação de

serviço técnico especializado e ser inviável a

competição.

43. Será inexigível a licitação para a aquisição de

bens ou serviços nos termos de acordo internacional

específico, aprovado pelo Congresso Nacional, nos

casos em que as condições ofertadas forem

manifestamente vantajosas para a EBC.

44. De acordo com a lei, é dispensada a licitação

para a prestação de serviços de informática à pessoa

jurídica de direito público interno por órgãos ou entidades

que, criados para esse fim específico, integrem a

administração pública.

45. Configura-se hipótese de dispensa de licitação a

contratação realizada por instituição científica e

tecnológica (ICT) ou por agência de fomento para a

transferência de tecnologia e para o licenciamento de

direito de uso ou de exploração de criação protegida.

46. A responsabilidade civil do Estado no caso de

morte de pessoa custodiada é subjetiva.

47. A responsabilidade civil do Estado por condutas

omissivas é subjetiva, sendo necessária a comprovação

da negligência na atuação estatal, ou seja, a prova da

omissão do Estado, em que pese o dever legalmente

imposto de agir, além do dano e do nexo causal entre

ambos.

48. As entidades da administração indireta que

executem atividade econômica de natureza privada não

estão sujeitas à incidência da regra da responsabilidade

objetiva do Estado.

49. A marca característica da responsabilidade

objetiva é a desnecessidade de o lesado pela conduta

estatal provar a existência da culpa do agente ou do

serviço, ficando o fator culpa desconsiderado como

pressuposto da responsabilidade objetiva; a

caracterização da responsabilidade objetiva requer,

apenas, a ocorrência de três pressupostos: o fato

administrativo; a ocorrência de dano e o nexo causal.

50. No Brasil, o controle judicial é exercido, com

exclusividade, pelo Poder Judiciário.

.

Paradigma de comunicação em Redes:_________________________________

O protocolo ______ é o mais utilizado na Internet. Permite o acesso a conteúdo Hipertexto também conhecido

como conteúdo ___________________ , o formato padrão deste tipo de conteúdo é o formato de arquivo _________

.Porém há situações que é necessário trocar informações sensíveis na Internet, como por exemplo, senhas de

acesso. Esse tipo de informação necessita ser sigiloso, portanto o uso de criptografia é indicado. O protocolo ______

também conhecido por _______________ utiliza os protocolos SSL e TLS para realizar a criptografia dos dados.

Quando necessário transferir arquivos de um servidor para o computador realizamos um ________________ , e

quando enviamos um arquivo do computador para outro computador remoto, diz que foi realizado um

_____________ , para estas ações utilizamos o protocolo _______ .

Atualmente a forma mais usada para acessar o e-mail pessoal é através do Navegador de Internet, essa forma de

acesso ao e-mail é chamada de __________________ , sendo assim, os protocolos utilizados para ler e escrever um

e-mail, é o protocolo ________ ou ________ quando se deseja uma segurança maior.

Outra forma de enviar e receber e-mails, é através de um programa _______________________ , que é instalado

no computador do usuário.

Para enviar e-mails os programas cliente de e-mail utilizam o protocolo _________ . Enquanto que, para o

recebimento podem ser utilizados os protocolos ________ ou _________ .

O Protocolo ___________ tem por característica copiar os arquivos de e-mail para o computador do usuário, já o

protocolo __________ é utilizado quando se deseja apenas acessar o e-mail direto no servidor de e-mail.

HTTP://www.site.com.br

____________ _________________ ________________

Uma URL é um endereço, que pode ser um endereço de um site como também um endereço de e-mail ou mesmo

um endereço de um arquivo no computador. Um endereço é único, ou seja, leva apenas a um local, porém podem

existir dois ou mais endereços diferentes que levam ao mesmo local.

O __________________________ é responsável por monitorar as portas do Computador/Rede impedindo ou permitindo a

______________________________i

Quando um usuário envia uma mensagem cifrada com

____________________________________ii e a envia por um meio de

comunicação. O Destino ao receber a mensagem deve usar a

_______________________________iii do _______________________________

iv

para abrir a mensagem.

___________________________________v

Quando um usuário criptografa uma mensagem com a _______________________________vi do Destino e envia a

mensagem por um canal de comunicação. O destino ao receber a mensagem deve usar a SUA

________________________________vii

para decriptografar a mensagem.

Garante:

_____________________________viii

_____________________________ix

Internet Intranet

www

rede mundial de computadores

Rede de uma empresa.

Compartilhamento de Recursos

D •Disponibilidade

I •Integridade

C •Confidencialidade

A •Autenticidade

O Documento não é criptografado,

somente a assinatura o é.

Arquivo salvo pelo Excel é uma ____________________________x.que pode conter uma ou mais

_____________________xi

+ adição, - subtração, * Multiplicação, / Divisão, ^ potenciação, % percentagem.

& concatenação

=SOMA(A1:A5)

Relativo Misto Absoluto

Coluna Linha

CL

A2

$Coluna Linha

$CL

$A2

Coluna $Linha

C$L

A$2

$Coluna$Linha

$C$L

$A$2

Referencias

; E

: Até

=MÉDIA(A1:A5)

Calcula a média dos valores das células A1, A2, A3 A4 e A5.

Obs.: Células vazias são ignoradas.

=SE(Condição; ; )

Nos editores de planilha é possível ainda organizar os dados por meio da opção Classificar. Assim como por meio da opção

filtro que permite ainda exibir apenas parte dos dados.

Backup: ________________________________________________xii

Restauração de Sistema: __________________________________xiii

Limpeza de Disco: ________________________________________xiv

Desfragmentador:________________________________________xv

Ação caso Condição

Verdadeira

Ação caso Condição

Falsa

O recurso ____________________________xvi que pode ser acessado clicando com o botão

direito do mouse sobre o Meu Computador, permite criar uma espécie de atalho dentro do Meu

Computador para uma pasta na localizada na rede, facilitando o acesso à mesma. Esse atalho é

uma letra, que ao acessar o Meu Computador fica disponível como uma unidade de disco

removível.

Facilitam a edição do documento, pois podem ser copiados e reutilizados em outras partes do documento. Para copiar um

estilo de formatação utilizamos o botão _______________xvii

.

Os estilos de formatação são necessários para se trabalhar com os índices e sumário.

Word 2003 Writer Word 2007 e 2010

Formato

Documento

PDF

Permite que alterações sejam feitas de forma que fiquem evidentes aguardando uma confirmação para que sejam enfim

realizadas.

Multitarefa.

Multiusuário.

Software Livre.

Existem várias distribuições

Existem vários gerenciadores de interface gráfica (GUI)

ls __________________xviii

cd _________________xix

exit________________xx

cp ________________xxi

rm________________xxii

mv________________xxiii

i Autenticidade ii Sua Chave Privada

iii Chave Pública

iv Remetente v Confidencialidade

vi Chave Pública

vii Chave Privada

viii Integridade

ix Autenticidade x Pasta de Trabalho xi Planilhas

xii Cópia de Segurança xiii Volta o sistema a uma etapa (momento) anterior no tempo xiv Apaga arquivos Temporários xv Organiza os dados no HD xvi

Mapear Unidade de Rede xvii

Pincel xviii Lista arquivos e pastas da pasta atual. xix Permite navegar entre as pastas xx Sair xxi Copiar arquivos e/ou pastas xxii

Remover arquivos e/ou pastas xxiii

Mover Arquivos e/ou pastas, pode ser usado também para renomear um arquivo ou pasta.

1- A lei temporária é exceção ao princípio da

irretroatividade da lei penal, sendo ela ultra-ativa.

2- Considere a seguinte situação hipotética.

Bira, auxiliado por Giovane, sequestrou sua própria

vizinha. Ocorreu que, em virtude de a família da

vítima negar a pagar o resgate, passaram-se mais de

15 dias desde o início do cativeiro. Nesse termo, ou

seja, durante o período em que a vítima esteve sob a

custódia dos réus, foi publicada lei nova (com

vigência e eficácia imediata), aumentando a pena do

crime em questão. Nessa situação, de acordo com a

posição sumulada do STF, não será aplicada a lei

nova em virtude da obrigatória aplicação da lei mais

benéfica.

3- O crime de homicídio não admite tentativa

branca.

4- Considere a seguinte situação hipotética.

Márcia resolveu disputar corrida de automóveis no

centro de uma cidade, em ruas com grande fluxo de

veículos e pedestres. Ela anteviu que a corrida

poderia causar acidente com consequências graves,

mas, mesmo assim, assumiu o risco. De fato, Márcia,

ao perder o controle do automóvel, acabou matando

uma pessoa, em decorrência de atropelamento.

Nessa situação, houve o elemento subjetivo que se

conhece como dolo eventual, de modo que, se esses

fatos fossem provados, Márcia deveria ser julgada

no tribunal do júri.

5- Nos termos do Código Penal e na descrição

da excludente de ilicitude, haverá legítima defesa

sucessiva na hipótese de excesso, que permite a

defesa legítima do agressor inicial.

6- O erro de proibição, a obediência hierárquica

e a inimputabilidade por menoridade penal excluem a

culpabilidade.

7- Rodrigo, professor de anatomia de um curso

de medicina, golpeou mortalmente um corpo

humano vivo, trazido ao anfiteatro da faculdade,

supondo tratar-se de um cadáver. Nessa situação,

Rodrigo não responderá pelo crime de homicídio

doloso, em face do erro de proibição.

8- A finalidade precípua do erro de tipo

essencial é a de afastar o dolo da conduta do agente.

9- Não existe a possibilidade de coautoria em

crime culposo.

10- A qualificadora relativa ao emprego de tortura

foi tacitamente revogada pela lei específica que

previu o crime de tortura com resultado morte.

11- Considere a seguinte situação hipotética.

Jorge, com 28 anos de idade, tenha sido verbalmente

ofendido por Cláudio, correu até sua casa, amolou

uma faca do tipo peixeira e, ato seguido, voltou à

procura do se adversário, não mais encontrado no

local. Não desistindo de localizar seu desafeto, Jorge

postou-se junto ao caminho onde Cláudio passava

habitualmente e novamente o esperoucom a faca em

punho. Todavia, Cláudio, desconfiado, tomou

direção diversa, evitando a agressão do inimigo.

Nessa situação, a conduta de Jorge caracteriza a

figura tentada do homicídio, visto que se deu início à

execução do delito, o qual não se consumou por

circunstâncias alheias à vontade do agente.

12- Não há concorrência de culpas no direito

penal.

13- As causas de exclusão de ilicitude são

normas penais permissivas, isto é, permitem a

prática de um fato típico, excluindo-lhe a

antijuricidade.

14- A obrigação hierárquica é causa de

justificação que exclui a ilicitude da conduta de

agente público.

15- Considere a seguinte situação hipotética.

Josué, pessoa rústica, foi preso em flagrante delito

por ter em sua residência, em depósito, cinco quilos

de cocaína acondicionados em sacos plásticos de 1

kg. Josué recebeu a substância entorpecente de um

primo, que lhe pediu para guarda-la provisoriamente

em sua residência, afirmando tratar-se de farinha de

trigo. Nessa situação, em face do erro de tipo, Josué

não praticou o crime de tráfico ilícito de

entorpecentes.

16- Aldo é o único herdeiro de sua irmã Sofia,

que sofre de depressão. Induzida por Aldo, Sofia

tentou tirar sua própria vida, cortando os pulsos.

Levada para o hospital pela empregada da casa,

recebeu tratamento imediato, tendo sofrido lesões

corporais leves. Nessa situação, Aldo responderá

pelo crime de participação em suicídio.

17- Na legislação brasileira, não se mostra

possível a existência de um homicídio qualificado-

privilegiado, uma vez que as causas qualificadoras,

por serem de caráter subjetivo, tornam-se

incompatíveis com o privilégio. Além disso, a própria

posição topográfica da circunstância privilegiadora

parece indicar que ela não se aplicaria aos

homicídios qualificados.

1 C

2 E

3 E

4 C

5 C

6 C

7 E

8 C

9 E

10 E

11 E

12 E

13 C

14 E

15 C

16 E

17 E

Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de

dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou TENTADOS:

I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um

só agente, e HOMICÍDIO QUALIFICADO (art. 121, § 2o, I, II, III, IV e V);

Art. 13, CP (...)

Relevância da omissão

§ 2º - A omissão é penalmente

relevante quando o omitente DEVIA

e PODIA agir para evitar o resultado.

O dever de agir incumbe a quem:

a) tenha por lei obrigação de cuidado,

proteção ou vigilância;

b) de outra forma, assumiu a

responsabilidade de impedir o resultado;

c) com seu comportamento anterior, criou o

risco da ocorrência do resultado.

PERDÃO JUDICIAL (art. 121, § 5º, CP):

§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração

atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

É causa extintiva da punibilidade (art. 107, IX, CP).

Súmula 18, STJ: A sentença concessiva do perdão judicial é DECLARATÓRIA da extinção da punibilidade, não

subsistindo qualquer efeito condenatório.

Art. 122, CP: INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO A SUICÍDIO

Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio

Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de

suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

Parágrafo único - A pena é duplicada:

Aumento de pena

I - se o crime é praticado por motivo egoístico;

II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

Sujeito passivo: qualquer pessoa que possua um mínimo de capacidade de resistência e de discernimento,

pois do contrário o crime será de homicídio.

Participação MORAL: induzimento / instigação

Participação MATERIAL: auxílio

Na participação material o auxílio deve ser acessório, pois caso seja direto e imediato o crime será o de

homicídio, pois o sujeito não pode, em hipótese alguma, realizar uma conduta apta a eliminar a vida da

vítima. Ex.: “A” empresta sua arma de fogo para “B” e este pede para “A” efetuar o disparo na cabeça de “B”.

O auxílio deve ser EFICAZ, ou seja, precisa contribuir EFETIVAMENTE para o suicídio. Desse modo, se “A”

empresta uma arma de fogo para “B” se matar, mas este se mata utilizando uma corda (enforcamento) a conduta de

“A” será atípica.

Exige-se que o agente imprima SERIEDADE em sua conduta, querendo que a vítima efetivamente se mate

(dolo). Não há crime se o agente fala, por brincadeira, para a vítima se matar e esta realmente se mata.

É crime material que se consuma com a produção da morte da vítima ou de lesões corporais de natureza grave

(gravíssima também). Desse modo, não haverá crime se a vítima, apesar de ter sido induzida, instigada ou

auxiliada a se suicidar, não chegar a tentar o suicídio ou, se, embora tente, vier a sofrer apenas lesões leves.

NÃO ADMITE TENTATIVA.

Questão de concurso: “A” induz “B” a suicidar-se e “C” empresta a arma de fogo. “B” se mata. “A” e

“C” responderão como autores do crime previsto no art. 122, CP.

(art. 123, CP): INFANTICÍDIO

Infanticídio

Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal,

o próprio filho, durante o parto ou logo após:

Pena - detenção, de dois a seis anos.

ATENÇÃO!!!

*Infanticídio PUTATIVO: Se a mãe, influenciada pelo estado puerperal e logo após o parto, mata outra criança,

que acreditava ser seu filho, responde por infanticídio.

*É CRIME PRÓPRIO (só pode ser praticado pela mãe).

*Admite-se coautoria e participação. Todos os terceiros que concorrem para um infanticídio por ele também

respondem (pois a lei não fala em elementares, e, seja qual for a sua natureza, é necessário que se estendam a

todos os coautores e partícipes.

A mãe que, durante o parto ou logo após, e sob a influência do estado puerperal, mata CULPOSAMENTE o filho

nascente ou recém-nascido responde por HOMICÍDIO CULPOSO (Posição que vem prevalecendo).

ABORTO

Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

Aborto necessário

I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; (Aborto Necessário ou Terapêutico)

Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de

seu representante legal. (Aborto Sentimental / Humanitário /Ético / Piedoso)

CALÚNIA DIFAMAÇÃO INJÚRIA

Fere a HONRA

OBJETIVA (o que os outros

pensam da vítima)

OBJETIVA (o que os outros

pensam da vítima)

SUBJETIVA

(o que a vítima pensa sobre si mesma) Pode ser: honra-dignidade (conjunto de atributos

morais do cidadão) ou honra-decoro (conjunto de

atributos físicos e intelectuais)

Núcleo do Tipo

Imputar falsamente

fato definido como CRIME.

(Contravenção penal

NÃO!!!)

Imputar fato (verdadeiro ou falso)

ofensivo à sua

reputação. Pode ser

contravenção penal.

Ofender a dignidade ou o decoro.

Atribuir qualidade negativa ao ofendido.

Consumação 3ª pessoa toma

conhecimento

3ª pessoa toma

conhecimento A pessoa ofendida toma conhecimento

Exceção da

Verdade

Admite

Exceções:

(art. 138, §3º, CP)

Somente será admitida se o

ofendido é

funcionário público e

a ofensa é relativa ao exercício de suas

funções.

Não admite

Sujeito Passivo

Qualquer pessoa. Pessoa jurídica e os

mortos também.

Qualquer pessoa e a

pessoa jurídica

Qualquer pessoa desde que capaz de compreender o conteúdo ofensivo das palavras.

Pessoa jurídica não pode.

Lei 9.099/95 IMPO1 IMPO

IMPO.

Exceção: injúria qualificada (preconceito)

Causas especiais

de exclusão da

ilicitude (art. 142)

Não cabe Cabe Cabe

Retratação

Admitem

OBS.: Causa extintiva da punibilidade de natureza subjetiva (não se comunica aos

demais querelados que não se retrataram)

Não admite

Pedido de

explicações Admitem

Ação Penal

Regra: PRIVADA Exceções:

Pública Condicionada a REQUISIÇÃO do

Ministro da Justiça (crime contra o PR2 ou

chefe de governo estrangeiro) Pública Condicionada a REPRESENTAÇÃO

do ofendido (crime contra funcionário

público em razão de suas funções)

Regra: PRIVADA Exceções:

Pública Condicionada a REQUISIÇÃO do

Ministro da Justiça (crime contra o PR ou chefe

de governo estrangeiro) Pública Condicionada a REPRESENTAÇÃO do

ofendido (crime contra funcionário público em

razão de suas funções) Pública Condicionada a REPRESENTAÇÃO do

ofendido (crime de injúria qualificada –

discriminação) Pública INCONDICIONADA: injúria real se

resulta lesão corporal

1 Infração penal de menor potencial ofensivo (pena máxima até dois anos) 2 Presidente da República

Roubo

Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

§ 1º - Na mesma pena incorre quem, LOGO DEPOIS de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.

§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:

I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;

II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.

IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;

V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.

§ 3º Se da VIOLÊNCIA resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa.

CAPÍTULO I

DO FURTO

Furto

Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

ABIGEATO / FAMULATO / FURTO FAMÉLICO / FURTO DE USO / PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA

É possível o furto privilegiado + furto qualificado desde que não haja imposição isolada da pena de multa em

decorrência do privilégio.

FURTO MEDIANTE FRAUDE X ESTELIONATO

ROUBO (art. 157, CP)

Roubo de uso

Princípio da insignificância

Arma de fogo

Efetivo uso: incide a causa de aumento

Porte ostensivo: incide a causa de aumento

Porte simulado de arma: não incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaça)

Arma com defeito

ABSOLUTA ineficácia da arma: não incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaça)

RELATIVA ineficácia da arma: incide a causa de aumento

Arma desmuniciada

NÃO incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaça)

OBS.: Conforme o STF, arma desmuniciada ou sem possibilidade de pronto municiamento não configura o crime tipificado no art. 14 da Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento).

Arma de brinquedo

NÃO incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaça)

O LATROCÍNIO, consumado ou tentado, É CRIME HEDIONDO.

Súmula 610 do STF “Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a

subtração de bens da vítima”.

Subtração

do Bem

Morte da

vítima Latrocínio

Consumado Consumada Consumado

Tentado Consumada Consumado

Tentado Tentada Tentada

Consumado Tentada Tentada

EXTORSÃO (art. 158, CP)

Extorsão

Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para

outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:

Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um

terço até metade.

§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior.

§ 3o Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a

obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta

lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2o e 3o, respectivamente. (Incluído pela

Lei nº 11.923, de 2009)

Crime formal

Colaboração da vítima

Extorsão mediante seqüestro

Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou

preço do resgate:

Pena - reclusão, de oito a quinze anos.

§ 1o Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de

60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha.

Pena - reclusão, de doze a vinte anos.

§ 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:

Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos.

§ 3º - Se resulta a morte:

Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos.

§ 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do

seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.

APROPRIAÇÃO INDÉBITA

Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Aumento de pena

§ 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:

I - em depósito necessário;

II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial;

III - em razão de ofício, emprego ou profissão

Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

§ 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, § 2º.

§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:(...)

Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro

V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro;

Fraude no pagamento por meio de cheque

VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.

(...)

A questão da “Cola eletrônica”

DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO

Lei 12.550/2011, art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de

comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de:

I - concurso público;

II - avaliação ou exame públicos;

III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou

IV - exame ou processo seletivo previstos em lei:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 1o Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não

autorizadas às informações mencionadas no caput.

§ 2o Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

§ 3o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público.

Torpeza bilateral

Súmula 246, STF: Comprovado não ter havido fraude, não se configura o crime de emissão de cheque sem

fundos.

Súmula 48, STJ: Compete ao juízo do local da obtenção da vantagem ilícita processar e julgar crime de

estelionato cometido mediante falsificação de cheque.

Súmula 521, STF: O foro competente para o processo e julgamento dos crimes de estelionato, sob a modalidade

da emissão dolosa de cheque sem provisão de fundos, é o do local onde se deu a recusa do pagamento pelo sacado.

(Ou seja, local da agência bancária).

Súmula 73, STJ: A utilização de papel-moeda GROSSEIRAMENTE falsificado configura, em tese, o crime de

estelionato, de competência da Justiça Estadual.

Súmula 17, STJ: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido

Súmula 554, STF: O pagamento de cheque emitido sem provisão de fundos, APÓS o recebimento da denúncia,

não obsta ao prosseguimento da ação penal.

IMUNIDADES PENAIS ABSOLUTAS E RELATIVAS

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 181 - É ISENTO DE PENA quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:

I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

Art. 182 - Somente se procede mediante REPRESENTAÇÃO, se o crime previsto neste título é cometido em

prejuízo:

I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à

pessoa;

II - ao estranho que participa do crime.

III - se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

Peculato CULPOSO

§ 2º - Se o funcionário concorre CULPOSAMENTE para o crime de outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a REPARAÇÃO do DANO, se precede à SENTENÇA IRRECORRÍVEL,

extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

DESACATO (art. 331, CP)

Desacato

Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

CAPÍTULO III

DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA

Falso testemunho ou falsa perícia

Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou

intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:

Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

§ 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido

com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte

entidade da administração pública direta ou indireta.

§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se

retrata ou declara a verdade.

Fazer afirmação falsa Negar a verdade Calar a verdade

“Falsidade positiva”

Mentir para a autoridade.

Ex.: Pedro mente para o juiz,

dizendo que na data do crime

estava viajando com Ronaldo

(acusado) para Florianópolis.

“Falsidade negativa”

Recusar-se a confirmar a

veracidade de um fato.

Ex.: “A” nega que presenciou o

latrocínio praticado por “B” contra

“C”.

“Reticência”

Permanecer em silêncio sobre

a verdade de determinado fato.

Ex.: o juiz, durante a oitiva da

testemunha formula várias

perguntas a esta, mas ela nada

responde.

OBS 1.: O depoimento falso prestado perante autoridade incompetente não exclui o crime.

OBS 2.: O depoimento falso prestado em processo nulo exclui o crime.

OBS 3.: O compromisso de dizer a verdade (art. 203, CPP) representa mera formalidade relacionada ao

procedimento para a oitiva do juiz. Desse modo, tal ato é dispensável para a caracterização do crime.

É imprescindível que a falsidade verse sobre FATO JURIDICAMENTE RELEVANTE (apto a influir de algum modo

na decisão final da causa). Desse modo, exige-se que a falsidade tenha potencialidade lesiva, de modo a influir no

futuro julgamento da causa.

TÍTULO X

DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

CONCEITO DE FÉ PÚBLICA: é a convicção que a sociedade tem de que os documentos, públicos ou

particulares, aos quais a legislação atribui valor probatório, são legítimos e autênticos.

A violação da fé pública caracteriza o crime de falso.

Os crimes de falso exigem três requisitos:

Idoneidade

Fato juridicamente relevante

Possua potencialidade lesiva (não é necessário que da conduta decorra efetivo dano).

ATENÇÃO

Não existe a modalidade CULPOSA dos crimes de falso (crimes contra a fé pública).

A falsificação grosseira (de péssima qualidade), passível de reconhecimento a olho nu não caracteriza o

falso, haja vista não representar perigo à fé pública. Todavia, se a falsidade for capaz de enganar uma pessoa

na situação concreta, subsistirá o crime de estelionato (art. 171, caput, CP).

Súmula 73, STJ: A utilização de papel-moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de

estelionato, de competência da Justiça ESTADUAL.

Espécies de falsidade:

Falsidade MATERIAL: a falsidade, mácula, recai sobre aspectos físicos do documento. É a que incide

materialmente sobre a coisa. Se dá através de contrafação, supressão ou alteração. A falsidade material poderá ser

percebida por meio de perícia.

Falsidade IDEOLÓGICA: o documento é materialmente verdadeiro, mas seu conteúdo, ideia, é falso. A imitação

da verdade se dá através da simulação, mentira.

CAPÍTULO I

DA MOEDA FALSA

Moeda Falsa

Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no

estrangeiro:

Penal - reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca,

cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.

§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação,

depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

§ 3º - É punido com reclusão, de 3 (três) a 15 (quinze) anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou

fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:

I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;

II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.

§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia E faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda

autorizada.

A Casa da Moeda possui competência exclusiva para fabricação de papel-moeda e moeda metálica.

IMPORTANTE: Não se admite a aplicação do princípio da insignificância (causa supralegal de exclusão da

tipicidade) nos crimes contra a fé pública, ainda que a falsificação seja de ínfimo valor.

Para o reconhecimento da potencialidade de dano, a imitação da verdade deve possuir IDONEIDADE, ou seja,

deve ser apta a enganar a população em geral. Desse modo, a moeda falsa deve ser capaz de circular na sociedade

como se verdadeira fosse.

Consumação: O crime se consuma com a efetiva falsificação da moeda, mediante fabricação ou alteração, desde

que idônea a ludibriar, a população em geral. É crime FORMAL.

OBS.: não há necessidade de que a moeda falsa seja colocada em circulação, bem como efetivo prejuízo

de alguém.

É crime não transeunte (deixa vestígios materiais). Desse modo, a prova da materialidade se dá através da

realização de exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado (art. 158,

CPP).

Tentativa: é admitida.

OBS.: A mera posse ou guarda de instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à fabricação de

moeda caracteriza o crime previsto no art. 291, CP (Petrechos para falsificação de moeda).

Competência: Justiça FEDERAL, pois ofende interesses da União (art. 109, IV, CF/88).

CUIDADO: Súmula 73, STJ: A utilização de papel-moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime

de estelionato, de competência da Justiça ESTATUAL.

A falsificação grosseira, perceptível a olho nu, exclui o crime. Trata-se na verdade de crime impossível, art. 17, CP

(absoluta ineficácia do meio de execução).

Petrechos para falsificação de moeda

Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, POSSUIR ou GUARDAR maquinismo, aparelho,

instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

Elemento subjetivo: o Dolo, independentemente de qualquer finalidade específica.

Não se admite a modalidade culposa.

ATENÇÃO:

O indivíduo que possui aparelhos especialmente destinados a falsificação de moeda e efetivamente os

utiliza, criando moedas falsas, responderá apenas pelo crime de moeda falsa (art. 289, CP). Aplica-se à

hipótese o princípio da consunção, resultando na absorção do crime-meio (art. 291) pelo crime-fim (art. 289).

Consumação: consuma-se com a fabricação, aquisição, fornecimento, posse ou guarda dos objetos destinados à

falsificação de moeda, independentemente da sua efetiva utilização pelo agente. É Crime FORMAL.

OBS.: Nas condutas “possuir” e “guardar” o crime é permanente. Nas demais o crime é instantâneo.

É crime não transeunte (deixa vestígios materiais). Desse modo, a prova da materialidade se dá através da

realização de exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado (art. 158,

CPP).

Não se admite a tentativa.

Ação Penal: Pública Incondicionada.

Competência da Justiça FEDERAL (art. 109, IV, CF/88).

CAPÍTULO II

DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS

Petrechos de falsificação

Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, POSSUIR ou GUARDAR objeto especialmente destinado à falsificação de

qualquer dos papéis referidos no artigo anterior:

Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena

de SEXTA PARTE.

Consumação: ocorre com a fabricação, aquisição, fornecimento, posse, ou guarda dos objetos destinados à

falsificação. É crime Formal. Não necessita a efetiva utilização. Nos verbos “possuir” e “guardar” o crime é

permanente. Nos demais verbos o crime é instantâneo.

A tentativa não é admitida.

CAPÍTULO III

DA FALSIDADE DOCUMENTAL

Falsificação de documento PÚBLICO

Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

§ 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de

SEXTA PARTE.

§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o

título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o

testamento PARTICULAR.

§ 3o Nas mesmas penas incorre quem INSERE ou FAZ INSERIR:

I - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a

previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;

II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito

perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;

III - em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante

a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado.

§ 4o Nas mesmas penas incorre quem OMITE, nos documentos mencionados no § 3

o, nome do segurado e seus

dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.

Hipótese de falsidade MATERIAL (protege-se a forma do documento público).

Consumação: ocorre no momento da falsificação, no todo ou em parte, de documento público, ou com a alteração

de documento público verdadeiro. É crime FORMAL.

Não é necessário o uso do documento público falsificado, ou obtenção de qualquer tipo de vantagem ou

provocação de efetivo prejuízo a alguém.

É crime instantâneo.

É crime não transeunte (deixa vestígios materiais). Para a prova da materialidade do crime é indispensável a

realização de exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado (art. 158,

CPP)

Competência: Justiça Estadual (regra). Será da Justiça Federal quando o crime for praticado em detrimento de

bens, serviços ou interesses da União (art. 109, IV, CF/88).

OBS.: O Crime de falsificação de CNH é da competência da Justiça Estadual.

Súmula 62, STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar o crime de falsa anotação na carteira de Trabalho

e Previdência Social atribuído a empresa privada.

Súmula 104, STJ: Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de

documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino.

ATENÇÃO: A fotocópia (Xerox) sem autenticação não tem eficácia probatória. Desse modo, não é

classificado como documento.

A falsificação grosseira, perceptível a olho nu, exclui o crime (crime impossível – art. 17, CP).

Documentos públicos por equiparação (art. 297, §2º, CP).

§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o

título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o

testamento PARTICULAR.

IMPORTANTE: Decorar este parágrafo. Cai muito em concursos públicos.

Entidades paraestatais, integrantes do terceiro setor, são as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins

lucrativos, que atuam ao lado e em colaboração com o Estado. Ex.: SESC, SENAI, SESI, SENAC e ONGs.

Título ao portador ou transmissível por endosso. Ex.: cheque ao portador.

Título transmissível por endosso. Exs.: cheque, duplicata, nota promissória, letra de câmbio.

Ações de sociedade comercial: sociedades anônimas, sociedades em comandita por ações.

Livros mercantis: destinados a registrar as atividades empresariais.

Testamento PARTICULAR.

ATENÇÃO:

Indivíduo falsifica um documento público e o uso posteriormente para enganar alguém, obtendo vantagem

ilícita em prejuízo alheio. Nesta hipótese o crime de estelionato (art. 171) absorve o crime de falsificação de

documento público.

Súmula 17, STJ: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por ele

absorvido.

Aplica-se ao caso o princípio da consução. O crime-fim (estelionato) absorve o crime-meio (falsificação de

documento público).

Falsificação de documento PARTICULAR

Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

Objetividade jurídica: fé pública.

OBS.: A única diferença entre este crime e o crime de falsificação de documento público reside na pena.

Objeto material: documento particular falsificado, no todo ou em parte, bem como o documento particular

verdadeiro alterado.

OBS.: O Documento particular é formado sem a intervenção de oficial ou funcionário público, ou de pessoa

investida de fé pública.

A falsificação grosseira, perceptível a olho nu, exclui o crime (crime impossível – art. 17, CP).

Sujeito Ativo: crime comum (pode ser praticado por qualquer pessoa).

Sujeito Passivo: é o Estado e, secundariamente, a pessoa física ou jurídica prejudicada pelo crime.

Elemento subjetivo: o Dolo, independentemente de qualquer finalidade específica.

Não se admite a modalidade culposa.

Consumação: ocorre no momento da falsificação, no todo ou em parte, de documento público, ou com a alteração

de documento público verdadeiro. É crime FORMAL.

Não é necessário o uso do documento público falsificado, ou obtenção de qualquer tipo de vantagem ou

provocação de efetivo prejuízo a alguém.

É crime instantâneo.

É crime não transeunte (deixa vestígios materiais).

FALSIDADE IDEOLÓGICA

Art. 299 - OMITIR, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele INSERIR ou

FAZER INSERIR declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar

obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e

multa, se o documento é particular.

Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a

falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

Elemento subjetivo: o Dolo + especial fim de agir (com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a

verdade sobre fato juridicamente relevante).

Consumação: ocorre no momento da falsificação, no todo ou em parte, de documento público, ou com a alteração

de documento público verdadeiro. É crime FORMAL.

Não é necessário o uso do documento público falsificado, ou obtenção de qualquer tipo de vantagem ou

provocação de efetivo prejuízo a alguém.

Tentativa: na modalidade “omitir” não se admite. É crime omissivo puro ou próprio. Nas demais modalidades

admite-se a tentativa.

Ação Penal Pública Incondicionada.

OBS.: A falsidade deve relacionar-se a FATO JURIDICAMENTE RELEVANTE.

A falsificação grosseira, perceptível a olho nu, exclui o crime (crime impossível – art. 17, CP).

USO DE DOCUMENTO FALSO

Art. 304 - FAZER USO de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302:

Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.

O crime de documento falso é um crime descrito pela doutrina como sendo remetido e acessório. Crime remetido

por ter sua conduta típica descrita em artigos diferentes: arts. 297 a 302; crime acessório por precisar da prática de

crime anterior para caracterizar-se crime. Ex.: Primeiro a pessoa precisa falsificar o documento para depois poder

usá-lo.

A objetividade jurídica deste crime é a fé pública.

O objeto material é o documento falsificado com intuito de ofender a fé pública, de passar por verdadeiro, pois

caso a cópia seja mal feita e a falsidade seja evidente, afasta a falsidade do documento. Importante observar que o

documento deve estar assinado, ou mesmo autenticado, pois a ausência destas duas características retira a

possibilidade de considerar o papel um documento e, sendo assim descaracteriza o crime.

O STF diz que “A utilização de fotocópia não autenticada afasta a tipicidade do crime de uso de documento falso,

por não possuir potencialidade lesiva apta a causar dano à fé pública”.

Verifique que muito embora estes papéis não tenham a condão de ofender a fé pública eles podem ser utilizados

para a prática de crime de estelionato, vindo assim a serem utilizados para enganar pessoas.

O núcleo do tipo é “fazer uso”. Para o STF “A simples posse do documento falso não basta para à caracterização

do delito previsto no art. 304 do Código Penal, sendo necessária sua utilização visando atingir efeitos jurídicos”.

Independente da forma que será realizada a apresentação do documento, se voluntária ou por solicitação de

autoridade pública, o agente será responsabilizado pelo crime do art. 304 do CP.

Na falsificação da carteira de habilitação responde pelo art. 304 CP.

Para o STF a pessoa que usa de documento falso visando a autodefesa responde pelo crime de uso de

documento falso, pois de acordo com o entendimento da corte a autodefesa tem limite, proibindo assim o uso de

meios ilícitos para salvaguardar os interesses pessoais. O STJ entende como válida a autodefesa.

Caso o autor da falsificação do documento passe a usá-lo responde apenas por crime de falsificação.

Sujeito ativo é qualquer pessoa, pois se trata de crime comum. Tendo exceção do autor da falsificação que usa o

documento falso que responde apenas pela falsificação.

Sujeito passivo é o Estado, e a pessoa física ou jurídica prejudicada pela ação criminosa.

O crime é doloso, podendo ser dolo direto ou eventual.

O crime se consuma com a efetiva utilização do documento falso, independente de conseguir a vantagem.

A tentativa é possível quando o crime é plurissubisistente.

A ação penal é pública incondicionada e de competência, em regra, da justiça estadual, já que na hipótese de

utilização de documentos federais falsificados ou adulterados, ou mesmo quando utilizados em detrimento de bens,

serviços ou interesses da União ou de suas identidades autárquicas ou empresas públicas, a competência passa a

ser da justiça federal.

O uso de passaporte falso para o STJ: Súmula 200 – “O Juízo Federal competente para processar e julgar

acusado de crime de uso de passaporte falso é o do lugar onde o delito se consumou”.

A Súmula 104 do STJ versa sobre documento falso no estabelecimento de ensino particular: “Compete à Justiça

Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento

particular de ensino”.

Nos crimes de documento falso contra a ordem tributária o autor responde pela lei 8.137/1990

CAPÍTULO IV

DE OUTRAS FALSIDADES

FALSA IDENTIDADE

Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio,

ou para causar dano a outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de

identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

Objetividade jurídica é a fé pública.

Objeto material é a identidade.

Núcleo do tipo é “atribuir”.

Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, crime comum.

Sujeito passivo o Estado e a pessoa física ou jurídica prejudicada pela ação.

Trata-se de crime doloso. Não se admite a modalidade culposa.

Para o STF não cabe a utilização de identidade falsa para autodefesa. Já para o STJ pode sim!!!

O crime consuma-se com a conduta de atribuir, independente da obtenção de vantagem.

A tentativa é possível.

A Ação pública é incondicionada.

Importante ressaltar que o crime de falsa identidade é subsidiário, ou seja, caso constituir crime mais grave será

atribuído ao autor o crime mais grave.

NO CRIME DESCRITO NO ARTIGO 308:

Objetividade jurídica é a fé pública.

Objeto material é o passaporte, título de eleitor, carteira de reservista.

Núcleo do tipo é “usar”.

Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, crime comum.

Sujeito passivo o Estado e a pessoa física ou jurídica prejudicada pela ação.

Trata-se de crime doloso. Não se admite a modalidade culposa.

O crime consuma-se com a conduta de utilizar documento de outrem como se fosse próprio.

A tentativa é possível.

A Ação pública é incondicionada.

Importante ressaltar que o crime de falsa identidade é subsidiário, ou seja, caso constituir crime mais grave será

atribuído ao autor o crime mais grave.

CAPÍTULO V

(Incluído pela Lei 12.550. de 2011)

DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO

(Incluído pela Lei 12.550. de 2011)

Fraudes em certames de interesse público

Art. 311-A. UTILIZAR ou DIVULGAR, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de

comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de:

I - concurso público;

II - avaliação ou exame públicos;

III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou

IV - exame ou processo seletivo previstos em lei:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 1o Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não

autorizadas às informações mencionadas no caput.

§ 2o Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

§ 3o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público.

1. (CESPE - DPU – 2010) A lei orçamentária anual

(LOA) contém, destacadamente, as despesas de custeio

das empresas estatais não dependentes.

2. (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) As

principais etapas do ciclo orçamentário são: elaboração

da proposta orçamentária; discussão, votação e

aprovação da lei orçamentária; execução orçamentária e

controle e avaliação da execução orçamentária.

3. (CESPE - PGE/AL - 2009) Os planos e programas

nacionais e regionais previstos na CF serão elaborados

de acordo com a LDO.

4. (CESPE –TCE/RN – 2009) Em nenhuma hipótese

um investimento com duração superior a um exercício

financeiro poderá ser iniciado sem sua previa inclusão no

PPA.

5. (CESPE - PGE/AL - 2009) A LDO compreende as

metas e prioridades da administração pública, excluindo

as despesas de capital.

6. (CESPE – ANTAQ – 2009) O plano plurianual

representa a mais abrangente peça de planejamento

governamental, com o estabelecimento de prioridades e

no direcionamento das ações do governo, para um

período de quatro anos.

7. (CESPE – MPU – 2010) Apesar de possuir três

peças — fiscal, da seguridade social e de investimento

—, o orçamento geral da União e único e valido para os

três poderes.

8. (CESPE - MPU - 2010) O orçamento público, que

mantém interação com a LDO e o PPA, pode ser

considerado instrumento de planejamento das ações de

governo.

9. (CESPE - MPU - 2010) O PPA contempla o

planejamento para quatro anos de governo, iniciando-se

no segundo ano de mandato presidencial e terminando

no primeiro ano de mandato do chefe do Poder

Executivo subsequente.

10. (CESPE –TCE/ES – 2009) O PPA deve dispor

sobre as alterações na legislação tributaria.

11. (CESPE –TCU - 2008) As receitas dos estados,

do Distrito Federal e dos municípios destinadas a

seguridade social constarão do orçamento da União, que

será elaborado de forma integrada pelos órgãos

responsáveis pela saúde, pela previdência social e pela

assistência social, tendo em vista as metas e prioridades

estabelecidas na LDO, assegurada a cada área a gestão

de seus recursos.

12. (CESPE - Analista Administrativo - ANATEL -

2009) As receitas intraorçamentárias se contrapõem às

despesas intraorçamentárias e se referem a operações

entre órgãos e entidades integrantes dos orçamentos

fiscal e da seguridade social da mesma esfera

governamental.

13. (CESPE - MPU - 2010) Se a União recebe

recursos para a amortização de um empréstimo

concedido a terceiros, o valor deve ser classificado como

receita corrente, no agrupamento correspondente à

receita patrimonial.

14. (CESPE – MPU – 2010) O imposto de renda é um

exemplo de receita pública efetiva.

15. (CESPE – SEFAZ/ES – 2010) Os créditos do

estado do Espírito Santo, relativos ao ICMS, antes de

serem encaminhados à cobrança executiva, devem ser

inscritos em dívida ativa, e sua cobrança é efetuada pela

Procuradoria Geral do Estado. A dívida regularmente

inscrita goza da presunção de certeza e de liquidez e

tem o efeito de prova pré-constituída.

16. (CESPE - ANTAQ – 2009) O 1.º nível da

codificação da natureza da receita é utilizado para

mensurar o impacto das decisões do governo na

economia nacional.

17. (CESPE - MPU - 2010) As despesas com o

pagamento dos juros da dívida pública são despesas

correntes, e a amortização do principal da dívida

constitui despesa de capital.

18. (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Com base na Lei

nº 4.320/1964 e nos conceitos e aplicações dela

decorrentes, julgue o item:

A lei em questão distinguiu as aplicações em imóveis

ora como investimentos ora como inversões financeiras.

Daí a diferença entre a construção e a simples aquisição

para uso de imóveis já concluídos e em utilização. No

primeiro caso, gera-se um incremento no PIB; no

segundo, mera transferência da propriedade de bens já

produzidos.

19. (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI -

2009) Todas as receitas públicas devem passar pelo

estágio do lançamento, em que se verifica a ocorrência

do fato gerador da obrigação correspondente, calcula-se

o montante devido, identifica-se o sujeito passivo e,

sendo o caso, propõe-se a aplicação da penalidade

cabível.

20. (CESPE – Contador – DPU – 2010) O empenho é

a garantia incondicional de pagamento aos fornecedores

e prestadores de serviços à administração.

21. (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI -

2009) Se o empenho de uma despesa for considerado

insubsistente e anulado no encerramento do exercício,

mas, em momento posterior, o credor cumprir com sua

obrigação, o pagamento será obrigatório e deverá correr

à conta de despesas de exercícios anteriores.

22. (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010)

Devido à natureza emergencial das despesas pagas

mediante suprimento de fundo, admite-se que, ao se

utilizar desse instrumento, não sejam observados os

estágios da despesa pública.

23. (CESPE - Especialista – Contador - SESA/ES -

2011) O SIAFI é um sistema de informações centralizado

em Brasília e ligado, por teleprocessamento, aos órgãos

do governo federal no Brasil e no exterior.

24. (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI -

2009) Além de ajudar na elaboração da proposta

orçamentária, o SIDOR serve como agente centralizador

dos pedidos de alteração do orçamento em execução

por meio de créditos adicionais.

25. (CESPE – Gestão Econômico-Financeira e de

Custos- Min. da Saúde- 2008) Os valores depositados a

título de caução para a garantia de um direito, por

constituírem recursos que não pertencem ao patrimônio

público, não podem ser depositados na Conta Única do

Tesouro Nacional.

1. (CESPE / BACEN / 2009 – PROCURADOR) O

inquérito policial é presidido pela autoridade policial, da

chamada polícia judiciária, pois atua em face do fato

criminoso já ocorrido.

2. (CESPE / DPF / 2009 – AGENTE) O inquérito

policial tem natureza judicial, visto que é um

procedimento inquisitório conduzido pela polícia

judiciária, com a finalidade de reunir elementos e

informações necessárias à elucidação do crime.

3. (CESPE / MP-RO / 2010 – PROMOTOR DE

JUSTIÇA SUBSTITUTO) Com o advento da CF, que

assegurou o contraditório e a ampla defesa nos

procedimentos administrativos, o IP atual deve observar

tais princípios, apesar da ausência de previsão no CPP.

4. (CESPE / PC-ES / 2010 – ESCRIVÃO DE

POLÍCIA) O desenvolvimento da investigação no IP

deverá seguir, necessariamente, todas as diligências

previstas de forma taxativa no Código de Processo

Penal, sob pena de ofender o princípio do devido

processo legal.

5. (CESPE / DPF / 2009 – AGENTE) No inquérito

policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o

indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será

realizada, ou não, a juízo da autoridade.

6. (CESPE / PC-ES / 2010 - DELEGADO) Sinval foi

indiciado pelo crime de dispensar ou inexigir licitação

fora das hipóteses previstas em lei em relação a órgão

da administração federal. Durante a fase do inquérito, a

defesa de Sinval pleiteou o direito de acesso amplo aos

elementos de prova documentados em procedimento

investigatório realizado por órgão dotado de competência

de polícia judiciária. Tal pedido não foi integralmente

atendido pelo órgão competente, sob o argumento de

que deveria ser ressalvado o acesso da defesa às

diligências policiais que, ao momento do requerimento,

ainda estavam em tramitação ou ainda não tinham sido

encerradas. Nessa situação, com base na jurisprudência

prevalecente no STF, é adequada a aplicação conferida

pelo órgão dotado de competência de polícia judiciária.

7. (CESPE / PC-PB / 2008 – PERITO OFICIAL

CRIMINAL) Convencida da inexistência do crime, a

autoridade policial poderá mandar arquivar os autos de

IP.

8. (CESPE / PC-PB / 2008 – PERITO OFICIAL –

QUÍMICO LEGAL) Apenas autoridades policiais têm

competência para instauração de procedimentos

investigativos de fatos criminosos.

9. (CESPE / PC-ES / 2010 – ESCRIVÃO DE

POLÍCIA) São formas de instauração de IP: de ofício,

pela autoridade policial; mediante representação do

ofendido ou representante legal; por meio de requisição

do Ministério Público ou do ministro da Justiça; por

intermédio do auto de prisão em flagrante e em virtude

de delatio criminis anônima, após apuração preliminar.

10. (CESPE / PM-DF / 2009 – SOLDADO DE

POLÍCIA) Um marido traído assassinou sua esposa.

Encerrado o inquérito policial para a apuração do fato, os

autos foram encaminhados ao Ministério Público, e o

promotor de justiça responsável requereu o

arquivamento do procedimento por entender que o

indiciado agiu em legítima defesa. Nessa situação, caso

o juiz discorde da opinião do titular da ação penal, não

deve receber a denúncia de ofício e dar seguimento à

ação penal.

11. (CESPE / OAB-SP / EXAME DA ORDEM 137)

São entendidas como provas ilícitas apenas as que

forem obtidas em violação a normas constitucionais,

devendo tais provas ser desentranhadas do processo.

12. (CESPE / PM-DF / 2009 – OFICIAL DE POLÍCIA)

São inadmissíveis no processo as provas derivadas de

provas ilícitas, mesmo quando não evidenciado o nexo

de causalidade entre umas e outras.

13. (CESPE / DPF / 2009 – AGENTE)

Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de

ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o

interrogatório do réu preso por meio de sistema de

videoconferência.

14. (CESPE / PC-ES / 2010 – AUXILIAR DE PERÍCIA

MÉDICA) O exame de corpo de delito deve ser

realizado por perito oficial, portador de diploma de curso

superior e, caso não exista perito oficial na localidade, a

autoridade policial poderá determinar a realização do

exame por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma

de curso superior, preferencialmente na área específica,

entre as que tiverem habilitação técnica relacionada com

a natureza do exame.

15. (CESPE / PC-PB / 2008 – DELEGADO DE

POLÍCIA) Não sendo possível o exame de corpo de

delito por haverem desaparecido os vestígios, a prova

testemunhal pode suprir- lhe a falta. Em caso, todavia,

de exame complementar, a prova testemunhal não supre

a falta do exame, devendo o crime, se for o caso, ser

desclassificado.

16. (CESPE / MP-RO / 2010 – PROMOTOR DE

JUSTIÇA SUBSTITUTO) De acordo com o CPP, os

doentes mentais e os menores de quatorze anos de

idade podem ser testemunhas não compromissadas.

17. (CESPE / OAB-SP / EXAME DA ORDEM 136) É

vedado ao magistrado, na busca da verdade real,

determinar, de ofício, a oitiva de testemunhas.

18. (CESPE / PC-PB / 2008 – PERITO OFICIAL

CRIMINAL) Se intimado para prestar esclarecimentos

perante a autoridade judicial, deixar de comparecer sem

motivo justo, o ofendido não poderá ser conduzido

coercitivamente.

19. (CESPE / PC-PB / 2008 – MOTORISTA

POLICIAL) Acareação é um meio de desvendar a autoria

e materialidade da infração penal que pode ser utilizado

tanto na delegacia quanto em juízo.

20. (CESPE / PM-DF / 2009 – SOLDADO DE

POLÍCIA) Considere que, em uma investigação policial,

determinado delegado requereu à autoridade judicial

competente a expedição de mandado de busca e

apreensão na residência de um dos investigados, a fim

de que fossem apreendidos computadores e outros

objetos pertinentes ao esclarecimento do fato criminoso

em apuração. Deferido o pedido e expedido o mandado,

a diligência iniciou-se às 14 horas estendendo-se até as

23 horas, mesmo sem o consentimento do morador, que

havia solicitado a retirada dos policiais de sua residência

assim que anoiteceu. Nessa situação, não há ilegalidade

no cumprimento do mandado.

21. (CESPE / DPRF / 2008) Flagrante retardado é

aquele no qual a polícia tem a faculdade de retardar a

prisão em flagrante, visando obter maiores informações

a respeito da ação dos criminosos.

22. (CESPE / MP-SE / 2010 – PROMOTOR DE

JUSTIÇA SUBSTITUTO) Não havendo autoridade

policial no lugar em que se tiver efetuado a prisão em

flagrante, o preso deve ser imediatamente apresentado

ao promotor ou ao juiz competente, vedada sua

apresentação a autoridade policial de localidade

próxima, por falta de atribuição.

23. (CESPE / BACEN / 2009 – PROCURADOR) A

prisão preventiva é decretada para garantir a ordem

pública, a ordem econômica, por necessidade da

instrução criminal e para a segurança da aplicação da

pena.

24. (CESPE / PC-PB / 2008 – PERITO OFICIAL –

AGENTE DE INVESTIGAÇÃO E ESCRIVÃO DE

POLÍCIA) A prisão preventiva pode ser decretada para

garantia da ordem pública somente quando há indício da

existência de crime e certeza sobre a sua autoria.

25. (CESPE / DETRAN-ES / 2010 – ADVOGADO)

Caberá prisão temporária quando imprescindível para as

investigações policiais, ou durante o transcurso da ação

penal, quando houver fundadas razões de autoria ou

participação do indiciado em crime doloso.

26. (CESPE / DPF / 2009 – AGENTE) Assemelham-

se as prisões preventiva e temporária porque ambas

podem ser decretadas em qualquer fase da investigação

policial ou da ação penal. No entanto, a prisão preventiva

pressupõe requerimento das partes, ao passo que a

prisão temporária pode ser decretada de ofício pelo juiz.

27. (CESPE / PC-RN / 2008 – DELEGADO DE

POLÍCIA SUBSTITUTO) Caso alguém, após matar sua

companheira, apresente-se, voluntariamente, à

autoridade policial, comunicando o ocorrido e indicando

o local do crime, essa apresentação voluntária tornará

inviável a prisão em flagrante assim como a preventiva,

mesmo que esse indivíduo dê argumentos de que fugirá

do país.

28. (CESPE / IPOJUCA / 2009 – PROCURADOR

JUDICIAL) A conduta do agente público que conduz

preso algemado, justificando o uso da algema pela

existência de perigo à sua própria integridade física, não

caracteriza abuso de autoridade, uma vez que está

executando medida privativa de liberdade em estrita

observância das formalidades legais e jurisprudenciais.

29. (CESPE / PC-RN / 2008 – AGENTE DE POLÍCIA

CIVIL SUBSTITUTO) Considera-se em flagrante delito a

pessoa que, logo após cometer uma infração penal, é

perseguida ininterruptamente pela autoridade, ainda que

esta permaneça no encalço do perseguido por indícios e

informações fidedignas de populares acerca de sua

direção.

30. (CESPE / PC-RN / 2008 – AGENTE DE POLÍCIA

CIVIL SUBSTITUTO) A prisão de quem está em

flagrante delito porque cometeu crime dentro do

domicílio somente pode ser efetuada durante o dia, com

mandado judicial ou mediante consentimento do

morador.

.

Até 1930, o mundo encontrava-se sob o domínio dos

preceitos liberais, o laissez-faire (deixar fazer) era a

melhor solução ao desemprego; a alocação dos recursos

atingiria o ótimo de Pareto; o mecanismo de preços

atuava de forma racional; o desenvolvimento ocorria

naturalmente, e o Estado não deveria intervir na

economia porque o funcionamento do mercado

conduziria ao “melhor dos mundos” (segundo a visão

clássica de Adam Smith).

Esta visão de mundo, marcada pela quebra da bolsa

de Nova Iorque nos Estados Unidos em1929, começa a

se alterar; o laissez-faire é abandonado com a chegada

da recessão econômica da década de 1930.

A partir da década de 1930 prevalece o sentimento

de que, do ponto de vista técnico, não há como obter a

produção ótima porque o funcionamento do mercado em

concorrência perfeita não se verifica na vida prática, pois

existem FALHAS neste sistema, no equilíbrio da renda

global e na crença de que os preços de mercado seriam

os orientadores da aplicação de recursos.

O evento da crise de 1929 e a publicação em 1936 da

obra de John Maynard Keynes, A teoria geral do

emprego, do juros e da moeda marcam a “saída” da

microeconomia do cenário econômico einaugura a “era”

da macroeconomia.

Segundo este economista o capitalismo em si não

resolveria sozinho o problema da recessão, por ser um

mecanismo complexo e instável de acumulação de

capital, portanto, a solução estava na ação inteligente do

Estado como poder regulador, sem desrespeitar as

iniciativas individuais. Esta ação do governo ia além do

controle da oferta e demanda por moeda e dos juros,

deveria elevar seus investimentos para manutenção do

pleno emprego dos fatores de produção.

Diante do exposto podemos entender que a crise de

1930 é um divisor de águas entre os economistas, tendo

vivido a sociedade no período que correlaciona a

publicação da obra de Adam Smith em 1776 até 1930

sob o manto da livre-concorrência, do equilíbrio fiscal,

quando vislumbramos o domínio dos conceitos da

Microeconomia. Posteriormente a crise de 1930

prevalece os ditames econômicos baseados na obra de

John M Keynes, considerado o pai da Macroeconomia.

Função Alocativa de Recursos

É o processo pelo qual o governo divide os recursos

para utilização no setor público e privado, oferecendo

bens públicos, semi-públicos ou meritórios, como

rodovias, segurança, educação, saúde, dentre outros,

aos cidadãos.

Esta função estatal visa a promover ajustamentos na

alocação de recursos para o desenvolvimento de

atividades que não são desenvolvidas eficientemente

pela iniciativa privada (sistema de mercado), seja pelo

alto custo de seu investimento, seja pela baixa margem

de retorno sobre o investimento, seja pela

impossibilidade de cobrança pela prestação

individualizada (característica plenamente satisfeita pelo

fornecimento dos bens privados, em que o mercado

oferece o serviço/atividade e efetua cobrança de forma

direta e individual por isso).

O Estado, nesta função, atua como interventor das

relações econômicas adotando políticas que visam a

ampliar mercados, aumentar a produtividade e buscar

satisfação das demandas da sociedade, por meio de

duas situações, a saber:

investimentos na infra-estrutura econômica - ou seja,

investimentos em serviços de transportes, energia,

comunicação, siderurgia, informática etc., que são

atividades/serviços impulsionadores do desenvolvimento

regional e nacional de alto custo, que em geral não

interessam à iniciativa privada pelo alto investimento

financeiro que representam e pela impossibilidade de

venda via sistema de mercado; e

Provisão de bens públicos e bens meritórios - ou

seja, cabe ao poder público prover recursos por meio do

orçamento para o fornecimento de bens públicos (como

controle da poluição, serviços de iluminação pública

etc.), e bens meritórios (como subsídios ao leite e ao

trigo, programas de merenda escolar, cupons de

alimentação para desempregados etc.).

O bem privado é oferecido por meio dos mecanismos

próprios de mercado. Há uma troca entre vendedor e

comprador e uma transferência de propriedade do bem.

O não-pagamento por parte do comprador impede a

operação e, logicamente, o benefício. Diz-se em

Economia que, para este tipo de bem, há rivalidade no

consumo, pois o consumo por uma pessoa impede o

consumo por outra. Por exemplo, se uma pessoa decide

adquirir um par de sapatos, terá que pagar por ele, que

passará a ser de sua propriedade e lhe possibilitará uso

exclusivo.

Já com relação aos bens públicos o sistema de

mercado não teria a mesma eficiência, pois os benefícios

geralmente não podem ser individualizados nem

recusados pêlos consumidores. Diz-se em economia

que, neste caso, não há rivalidade no consumo. Por

exemplo, quando o Estado oferta o serviço de iluminação

pública não o destina a uso particular de nenhuma

pessoa, ou seja, mesmo que a pessoa pague um preço

por esse serviço, nunca terá sua propriedade e nem

poderá fazer uso exclusivo dele. Seu uso será geral,

para uma determinada coletividade, e o Estado não

poderá impedira sua utilização nos casos em que uma

determinada pessoa deixe de pagar o preço cobrado,

pois o corte afetaria a todos os usuários do referido

serviço.

Outra categoria de bens é aquela composta pelos

chamados bens mistos que, embora sejam de

prerrogativa do Estado, são ofertados pelo mercado com

todas as características de bem privado. Um exemplo

clássico é a Educação. O Estado não tem capacidade de

prover Educação a toda população e autoriza o mercado

a prestar esse serviço, cobrando por ele, de forma a

complementar a atividade estatal. Assim, esse serviço

passa a ter característica mista de privado e público.

Os bens privados, além de serem produzidos e

comercializados por empresas privadas, também o são

por empresas estatais; e os bens públicos são, em sua

maior parte, produzidos pelas repartições públicas (como

justiça, segurança etc.), Mas também são produzidos por

empresas privadas que, mediante contrato ou acordo, os

vendem para o Estado (como armamentos, obras

públicas etc.).

Assim, como tanto as empresas privadas quanto as

empresas públicas produzem bens privados e públicos

indistintamente, o estudo da alocação de recursos pelo

Estado deve ser feito pela definição da provisão de

recursos e não pela produção do bem, ou seja, o

importante é identificar se o bem foi financiado pelo

governo, por meio de valor destacado em orçamento

público. Assim, a alocação de recursos se materializa

muitas vezes por meio da política orçamentária, na qual

o Estado define as aplicações e usos dos recursos

públicos ou do aparato jurídico-institucional, que

regularão as políticas de preços e produtos das

empresas.

Função Distributiva da Renda e da

Riqueza

É a distribuição, por parte do governo, de rendas e

riquezas, buscando assegurar uma adequação àquilo

que a sociedade considera justo, tal como a destinação

de parte dos recursos provenientes de tributação ao

serviço público de saúde, serviço por essência mais

utilizado por indivíduos de menor renda.

Pode ser também entendida como a função estatal

que visa ordenar a situação de equilíbrio da distribuição

da riqueza e da renda. No que se refere à distribuição da

renda e da riqueza, o problema é bem mais complexo,

pois a situação das pessoas é diferente, em decorrência

de diversos fatores, como oportunidade educacional,

mobilidade social, legislação, a própria estrutura de

mercado, pagamentos de transferências etc.

Os pagamentos de transferências configuram-se

como transferências de recursos a determinado grupo de

pessoas pelos governos, sem que, contudo, haja uma

obrigatoriedade de quem recebe o recurso de executar

algo ou dar algo em troca dessa transferência. Podemos

citar como exemplo as pensões, aposentadorias,

programas de garantia de renda mínima (bolsa-escola)

etc.

As oportunidades não são iguais para todos, tem-se a

questão das habilidades individuais, a escolha da

profissão adequada ao mercado, a possibilidade de

recebimento de uma herança etc., que são exemplos de

fatores que podem determinar que as pessoas tenham

situação econômica diferenciada.

Cabe ao governo viabilizar, por meio de orçamento

público, políticas de distribuição de renda consistentes

no intuito de tirar de um para melhorar a situação de

outros. Para tanto, o governo pode utilizar mecanismos

da tributação para, por exemplo, incentivar a produção

de determinados produtos que visem a melhorar a

qualidade da alimentação da população de baixa renda;

conceder subvenções (incentivos) a determinados

produtos - com o objetivo também de tornar o mercado

mais concorrencial; e até isentar tributos de bens e

serviços considerados de primeira necessidade para a

população carente. Todas estas são ações que visam a

uma mais adequada distribuição da renda e da riqueza.

2.1.3.3 Função Estabilizadora da Economia

É a aplicação das diversas políticas econômicas, pelo

governo, a fim de promover o emprego, o

desenvolvimento e a estabilidade, diante da

incapacidade do mercado em assegurar o alcance

desses objetivos.

A função de estabilização da economia difere

profundamente das outras duas. Essa função estatal visa

garantir estabilidade ao processo econômico. Assim

utiliza os instrumentos macroeconômicos para manter

adequado o nível de utilização dos recursos (nível de

emprego), estabilizar o valor da moeda (nível de preços)

e o fluxo de entrada e saída de recursos da economia

(balanço de pagamentos).

Como já mencionamos anteriormente, o

funcionamento do mercado não é capaz de assegurar

altos níveis de emprego, estabilidade dos preços e altas

taxas de crescimento econômico, tornando essencial a

intervenção do governo.

Imagine, por exemplo, entregar o problema de

desemprego e inflação para funcionar obedecendo

apenas às leis de mercado?

Na ausência de uma política orientadora, a economia

tende a estar sujeita a flutuações significativas e/ou a

passar por períodos de desemprego ou inflação.

Assim, o governo utiliza os principais instrumentos de

política macroeconômica, tendo nas políticas fiscal e

monetária um grande mecanismo para manter a

estabilidade da economia.

A importância da função estabilizadora do Estado

passou a ser defendida, essencialmente, a partir da

publicação do livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e

da Moeda, em 1936, de autoria de John Maynard

Keynes, que representa o marco da análise

macroeconômica.

Necessidade de financiamento do setor público não

financeiro – NFSP

Com o aumento ou expansão das funções estatais o

conceito de governo como administração direta fica

muito restrito para avaliar o papel do estado na

economia, bem como para medir o chamado déficit

público, que mede a diferença entre arrecadação e

gastos públicos, uma vez que boa parte dos gastos

ocorre fora da administração direta.

Início dos anos 80 – FMI

A NFSP começou a ser medida no início dos anos 80,

com base na vinda do FMI e suas auditorias para

acompanhar a condução da política econômica do país,

no bojo do processo de renegociação da dívida externa

do país após a crise do fim dos anos 70 e início dos 80.

Esse conceito contempla como setor público a União,

Estados e Municípios; Empresas estatais, Previdência

social e Agências descentralizadas. No seu somatório

são considerados os seguintes gastos:

Investimentos;

Consumo; e

Rolagem da dívida pública

O objetivo dessa análise é medir a pressão que o

setor público não financeiro exerce sobre os recursos

financeiros, internos ou externos, ou seja, a poupança.

Para evitar distorções provocadas pela incidência de

aumento do déficit não causado pelo aumento de gastos

(inflação, juros, etc.) há uma divisão na apuração dos

resultados em três categorias.

1. Déficit Nominal ou Total – indica o fluxo líquido

de novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano

pelo setor público não financeiro em suas várias esferas:

União, governos estaduais e municipais, empresas

estatais e Previdência social. Inclui os juros da dívida

passada, a correção monetária e cambial do período.

2. Operacional – Pode ser medido de duas formas:

1º. Somando-se ao resultado primário os juros reais da

dívida passada; 2º. Excluindo-se do déficit total a

correção monetária e cambial do período.

3. Déficit primário ou fiscal – É medido pelo déficit

total, excluindo os juros reais da dívida contraída

anteriormente, mais a correção monetária e cambial do

período. Mede a diferença entre a arrecadação e os

gastos públicos do período, sem a contagem dos juros e

correções da dívida passada.

Conjunto de decisões e ações relacionadas com os

gastos (despesas) dos governos federal, estadual e

municipal e arrecadação (receitas) de impostos.

A política fiscal centraliza suas preocupações nos

gastos do setor público e nos impostos cobrados da

sociedade, buscando o equilíbrio entre a arrecadação e

as despesas governamentais, para atingir os objetivos

macroeconômicos e sociais. Caso as receitas sejam

superiores à soma das despesas, diz-se que o governo

tem um superávit fiscal primário e, caso sejam inferiores,

um déficit fiscal primário.

Essas medidas são um poderoso instrumento para

alterar o nível da renda de equilíbrio em função,

principalmente, dos multiplicadores que ampliam seus

efeitos sobre a renda.

Esta ênfase na atuação da política fiscal como

principal instrumento de ativação da economia é,

geralmente, associada à chamada “escola keynesiana”

que via no aumento dos gastos governamentais a única

saída para estimular a demanda agregada, e assim

acabar com a recessão e o desemprego.

Impostos diretos - incidem sobre o agente

econômico diretamente na renda ou propriedade.

Exemplo: Imposto de Renda;

Impostos indiretos – incidem sobre os preços

dos bens e serviços. Exemplo: ICMS e IPI.

Sistema tributário

Progressivo

Neutro

Regressivo

Política fiscal expansionista

Aumento dos gastos públicos se equivale a

aumento dos investimentos

Redução dos impostos gera aumento de renda

Defasagens temporais significam subordinação

ao legislativo

Política fiscal compensatória pelos

estabilizadores automáticos

Impostos progressivos

Políticas assistenciais

Política fiscal contracionista

Diminuição dos gastos provoca a um

desincentivo a produção

Aumento dos impostos causa uma diminuição do

consumo

Política keynesiana

Déficit público deve gerar empregos e

crescimento da renda

Aumento dos gastos

Diminuição dos impostos

O princípio fundamental da política monetária é o

controle e a limitação da quantidade de dinheiro em

circulação no país, o que é uma condição necessária

para que a moeda mantenha o seu valor.

Banco central determina as condições

de liquidez

Quantidade de moeda ofertada em determinado

momento

Taxa Básica de Juros – Copom

Moeda

Liquidez

Velocidade de circulação da moeda

Por quê demandar moeda

Transação

Precaução

Especulação

A demanda por moeda e diretamente proporcional a

renda e inversamente proporcional a taxa de juros

Os meios clássicos de controle da política monetária

são:

Depósitos compulsórios – que também pode ser

chamado de Reserva Legal e representa a parcela dos

depósitos a vista que os bancos comerciais e bancos

múltiplos com carteira comercial recebem do público e

que , compulsoriamente, tem que recolher ao Banco

Central

Operações no mercado aberto - são operações

que ocorrem com os títulos públicos existentes na

carteira do BACEN, por meio de operações

compromissadas ou finais:

Compromissadas - acontece quando o vendedor

do titulo assume o compromisso de recomprá-lo,

enquanto o comprador assume o compromisso de

revendê-lo.

Final - acontece quando o título é adquirido sem

ser acordado nenhum compromisso de revendê-lo no

futuro, o titulo passa assim a compor a carteira definitiva

da instituição compradora.

Essas operações permitem:

Controle do volume de moeda ofertada ao

mercado;

Manipulação das taxas de juros a curto prazo;

As instituições financeiras bancárias realizam

aplicações de curto ou curtíssimo prazo com as suas

disponibilidades ociosas;

Garantia de liquidez para os títulos públicos.

Empréstimos de assistência à liquidez

(redesconto) - É a concessão de assistência financeira a

instituições do Sistema Financeiro Nacional, destinada a

atender a eventuais problemas de caixa, desde que de

caráter breve e momentâneo. O objetivo do empréstimo

de liquidez é evitar que eventuais desequilíbrios de

alguma instituição possam repercutir no sistema

causando insegurança.

Além desses três o BACEN pode utilizar-se do

controle seletivo do crédito.

Constitui um instrumento que impõe restrições ao

livre funcionamento das forças de mercado, já que

estabelece um controle direito dobre o volume e o preço

do credito no mercado.

Essa contingência de crédito pode ser feito por:

Controle do volume e destino dos créditos;

Controle das taxas de juros;

Fixação de limites e condições para a concessão

de crédito;

Essas políticas podem estender-se a bancos que não

sejam comerciais, ou seja, a instituições financeiras não

monetárias, pois atinge outros ativos que não seja

moeda.

COPOM – SELIC

Investimento igual à poupança – juros de

equilíbrio

Resumindo o que foi dito, a política monetária pode

ser subdividida em:

Política Monetária Restritiva: engloba um

conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento

da quantidade de moeda, e a aumentar as taxas de

juros, deixando mais caro os empréstimos. Os

instrumentos utilizados para isso são:

Aumento do Recolhimento compulsório: é um

instrumento ativo, já que atua diretamente sobre o nível

de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador e,

consequentemente, a liquidez da economia.

Redesconto: Quando o prazo do "empréstimo"

que o BACEN realiza aos bancos é reduzido e a taxa de

juros do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da

própria economia aumenta, causando uma diminuição na

liquidez.

Venda de Títulos públicos

o Setor público – BACEN – significa emissão

monetária.

o Setor privado – Mercado – não há emissão

monetária

Política Monetária Expansiva: é formada por

medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda

e a baixar as taxas de juros. Incidirá positivamente sobre

a demanda agregada. Instrumentos:

Diminuição do recolhimento compulsório

Redesconto: o Banco Central, ao emprestar

dinheiro aos bancos comerciais, aumenta o prazo do

pagamento e diminui a taxa de juros. Essas medidas

ajudam a diminuir a taxa de juros da economia, e a

aumentar a liquidez.

Compra de títulos públicos

1. Nos casos de prática de conduta de adquirir,

guardar, ter em depósito, transportar ou trazer consigo,

para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em

desacordo com determinação legal ou regulamentar,

poderá ser preso em flagrante e ser submetido à pena

privativa de liberdade que poderá ser substituída por

advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de

serviços à comunidade ou uma medida educativa de

comparecimento a um programa ou curso educativo.

2. O crime de associação para o tráfico exige, para

a sua configuração, que mais três pessoas se associem

para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer

dos crimes previstos pelos artigos 33, caput e § 1º, 34 e

36 da Lei 11.343/06 e sofrerá as sanções do usuário (art.

28) ou do traficante (art. 33).

3. Não constitui causa especial de aumento de

pena a prática do tráfico de drogas se o agente praticar a

conduta próximo a condomínios residenciais.

4. O STF rejeitou as teses de abolitio criminis e

infração penal sui generis para o delito de posse de

drogas para o consumo pessoal, afirmando a natureza

de crime da conduta perpetrada pelo usuário de drogas,

não obstante a despenalização operada pela Lei n.º

11.343/2006 e, dessa forma, ocorreu tão somente a

despenalização e não a descriminalização como deseja

alguns autores, mantendo a infração todos os efeitos

penais de crime.

5. O agente que ministra drogas, culposamente, em

doses excessivas, não pratica crime previsto na Lei n.º

11.343/06.

6. O juiz, na fixação das penas dos crimes

previstos na Lei 11.343/2006, considerará, com

preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código

Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do

produto, a personalidade e a conduta social do agente.

7. Quem, sendo usuário de substância

entorpecente, oferece droga, eventualmente e sem

objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para

juntos a consumirem, pratica o crime de uso de

substância entorpecente, com uma causa especial de

aumento de pena pelo oferecimento da droga a terceira

pessoa.

8. É legalmente vedada a não-atuação policial aos

portadores de drogas, a seus precursores químicos ou a

outros produtos utilizados em sua produção, que se

encontrem no território brasileiro.

9. A lei 11.343/06 prevê a redução de pena de um

sexto a dois terços para os crimes definidos no caput e

no parágrafo primeiro do art. 33, quando o agente for

primário, de bons antecedentes e não se dedique às

atividades criminosas nem integre organização

criminosa.

10. Compete à justiça militar processar e julgar

militar por crime de abuso de autoridade, desde que este

tenha sido praticado em serviço.

11. Quando o abuso for cometido por agente de

autoridade policial, poderá ser cominada a pena de não

poder o acusado exercer funções de natureza policial no

município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

12. Caso um policial e outra pessoa, não

pertencente aos quadros da administração pública e com

conhecimento da condição de autoridade do policial,

efetuem, juntos, uma prisão ilegal, responderão ambos

por abuso de autoridade.

13. O delegado de polícia que efetua a prisão de

determinado cidadão e não a comunica ao juiz

competente comete o delito de abuso de autoridade. No

entanto, a autoridade judicial que não ordena o

relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe tenha

sido comunicada pratica apenas infração administrativa.

14. O baixo grau de instrução ou escolaridade do

agente que pratica crime ambiental é causa de exclusão

da ilicitude.

15. Além dos requisitos previstos na Lei n. o

9.099/1995, a prévia composição do dano ambiental é

requisito indispensável para a formulação da proposta de

transação penal nos crimes ambientais de menor

potencial ofensivo.

16. A pessoa jurídica constituída ou utilizada,

preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou

ocultar a prática de crime definido na Lei 9.605/98 terá

decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será

considerado instrumento do crime e como tal perdido em

favor do IBAMA.

17. As pessoas jurídicas serão responsabilizadas

administrativa, civil e penalmente conforme o disposto na

Lei 9.605/98, nos casos em que a infração seja cometida

por decisão de seu representante legal ou contratual, ou

de seu órgão colegiado, não necessitando que seja no

interesse ou benefício da sua entidade.

18. A legislação ambiental permite a

responsabilização criminal da pessoa jurídica, sendo-lhe

aplicáveis as penas de multa, restritivas de direitos e de

prestação de serviços à comunidade. Dentre as

modalidades desta última, encontram-se o custeio de

programas e de projetos ambientais, bem como, a

manutenção de espaços públicos.

19. A responsabilidade das pessoas jurídicas exclui

a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes

do mesmo fato.

20. As penas de interdição temporária de direito são

o de fechamento temporário da empresa e a proibição de

contratar com o Poder Público, de receber incentivos

fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de

participar de licitações, pelo prazo de cinco anos.

21. No crime de comércio ilegal de arma de fogo, a

natureza jurídica do fato de ser a arma ou munição de

uso proibido ou restrito constitui causa especial de

aumento de pena.

22. Considere a seguinte situação hipotética.

Alfredo, imputável, transportava em seu veículo um

revólver de calibre 38, quando foi abordado em uma

operação policial de trânsito. A diligência policial resultou

na localização da arma, desmuniciada, embaixo do

banco do motorista. Em um dos bolsos da mochila de

Alfredo foram localizados 5 projéteis do mesmo calibre.

Indagado a respeito, Alfredo declarou não possuir

autorização legal para o porte da arma nem o respectivo

certificado de registro. O fato foi apresentado à

autoridade policial competente.

Nessa situação, caberá à autoridade somente a

apreensão da arma e das munições e a imediata

liberação de Alfredo, visto que, estando o armamento

desmuniciado, não se caracteriza o crime de porte ilegal

de arma de fogo.

23. O disparo de arma de fogo em lugar habitado ou

em suas adjacências, em via pública ou em direção a

ela, constitui-se em contravenção penal.

24. Segundo entendimento do STF, é

inconstitucional a vedação de fiança, legalmente

prevista, nos crimes de porte ilegal de arma de fogo de

uso permitido.

25. As armas de fogo apreendidas após a

elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos,

quando não mais interessarem à persecução penal,

serão encaminhadas pelo juiz competente à Secretaria

de Segurança Pública do respectivo estado, no prazo

máximo de 48 horas, para destruição ou doação aos

órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na

forma da lei.

26. De acordo com entendimento do Superior

Tribunal de Justiça, o simples fato de portar arma de

fogo de uso permitido com numeração raspada viola o

previsto no art. 16, da Lei n.º 10.826/2003, por se tratar

de delito de mera conduta ou de perigo abstrato, cujo

objeto imediato é a segurança coletiva.

27. Pedro, dono do restaurante COMIDA BOA,

possui no armário do restaurante uma arma de fogo de

uso permitido e João, seu garçom, também possui uma

arma de fogo de uso permitido no interior do restaurante.

Considerando que nenhum dos dois possui autorização

regulamentar para possuir ou portar tais armas, então

Pedro poderá responder pelo crime de posse irregular de

arma de fogo de uso permitido, pois a arma esta no

interior de estabelecimento comercial do qual é

proprietário e João poderá responder pelo crime de porte

ilegal de arma de fogo de uso permitido, pois apesar de

arma estar no estabelecimento comercial, ele não é o

proprietário.

28. O ato de expulsão de estrangeiro é exclusivo do

Presidente da República e se dará mediante portaria.

29. O estrangeiro não será extraditado se o fato

motivador de sua extradição for uma contravenção penal

aqui no Brasil.

30. Não impede a extradição a circunstância de ser

o extraditado casado com brasileira ou ter filho brasileiro.

31. Um estrangeiro poderá ser expulso se praticar

conduta que atente contra economia popular ou o

procedimento o torne nocivo à conveniência e aos

interesses nacionais.

32. Considere que, por meio do controle realizado

em aeroporto brasileiro, se tenha impedido o ingresso de

um árabe que tentava entrar ilegalmente no país e, de

imediato, ele tenha sido mandado de volta ao seu país

de origem, em virtude das irregularidades provenientes

de seu visto e que poderia voltar caso as regularizasse.

Nesse caso, é correto afirmar que esse árabe foi

expulso.

33. A posse ou a propriedade de bens no Brasil

confere ao estrangeiro o direito de obter visto de

qualquer natureza ou autorização de permanência no

território brasileiro.

34. O Governo não poderá entregar o extraditando

que responda a processo ou esteja condenado por

contravenção.

LEI DE TORTURA

35. O crime de tortura, que é imprescritível, segundo

a legislação penal brasileira somente pode ser praticado

por funcionário público ou outra pessoa no exercício de

função pública.

36. No crime de tortura em que a pessoa presa ou

sujeita a medida de segurança é submetida a sofrimento

físico ou mental, por intermédio da prática de ato não

previsto em lei ou não resultante de medida legal, não é

exigido, para seu aperfeiçoamento, especial fim de agir

por parte do agente, bastando, portanto, para a

configuração do crime, o dolo de praticar a conduta

descrita no tipo objetivo.

37. ela lei que define os crimes de tortura, o

legislador incluiu, no ordenamento jurídico brasileiro,

mais uma hipótese de extraterritorialidade da lei penal

brasileira, qual seja, a de o delito não ter sido praticado

no território e a vítima ser brasileira, ou encontrar-se o

agente em local sob a jurisdição nacional.

38. Como efeito automático, a condenação por crime

de tortura implica perda do cargo público e na interdição

para seu exercício pelo dobro do prazo da pena

aplicada.

39. Considera-se ato infracional a conduta descrita

como crime, não sendo consideradas como atos

infracionais as contravenções penais.

40. É cabível a medida de internação por ato

infracional semelhante ao crime de tráfico de drogas,

com base na gravidade abstrata do crime e na

segregação do menor para tirá-lo do alcance dos

traficantes.

41. O ato de simular a participação de adolescente

em cena de sexo explícito por meio da montagem de

vídeo constitui crime definido na Lei nº 8.069/90

(Estatuto da Criança e do Adolescente), em que só se

procede mediante representação.

42. Alex, aos 17 anos de idade, foi submetido,

perante o juizado da infância e juventude, ao

cumprimento de internação, por ofensa aos artigos 28 e

33 da Lei n.º 11.343/2006 e ao artigo 16 da Lei n.º

10.826/2003. Durante o cumprimento da medida

socioeducativa, o regime de internação progrediu para o

de semiliberdade, quando, então, Alex completou 18

anos de idade. A respeito dessa situação hipotética,

Julgue o item a seguir:

A medida socioeducativa de semiliberdade aplicada a

Alex deve ser extinta, visto que o artigo do Estatuto da

Criança e do Adolescente (ECA) que se refere à idade

de 21 anos como a idade máxima para a liberação

compulsória foi revogado com o advento do novo Código

Civil, que reduziu a maioridade civil. Desse modo, a

idade máxima para o cumprimento de medida

socioeducativa passou a ser 18 anos.

43. A progressão de regime, no caso dos

condenados por crimes hediondos, dar-se-á após o

cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o

apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se

reincidente.

44. De acordo com a Lei n.º 8.072/1990, são crimes

hediondos, entre outros, o latrocínio, a extorsão

mediante sequestro, a tortura, o tráfico ilícito de drogas e

o estupro.

45. O crime de homicídio é considerado hediondo

quando praticado em atividade típica de grupo de

extermínio, ainda que cometido por um só agente, e

quando for qualificado.

46. Adriano é chefe de uma quadrilha que

sequestrou um famoso artista e libertou-o vivo e sem

qualquer ferimento, após o pagamento do resgate. Na

situação descrita, Adriano praticou crime hediondo, pois

extorsão mediante sequestro é crime hediondo mesmo

quando não qualificada por lesão corporal ou morte do

sequestrado.

47. Para o exercício da profissão, o vigilante deverá

ter instrução correspondente à quarta série do primeiro

grau e idade mínima de 21 anos.

48. Ao vigilante, de que trata a lei 7102/83, é

assegurado o porte de arma somente quando em

serviço.

49. São isentos do pagamento da Taxa de Controle

e Fiscalização de Produtos Químicos, os órgãos da

administração direta e indireta da união, estados e

municípios.

50. A lei 10.446/02 que regulamenta o inciso I do §

1o do art. 144 da Constituição Federal, traz como

hipótese, que quando houver repercussão interestadual

ou internacional e exija repressão uniforme, poderá o

Departamento de Polícia Federal proceder à

investigação, o sequestro, o cárcere privado, a extorsão

mediante sequestro, desde que tenham motivação

política, religiosa, racial ou sexual.

1-

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