Finanças Empresariais

Embed Size (px)

Citation preview

Finanas Empresariais

- ESTRATGIA E OPERAES DA EMPRESA-Captao de Capital-Financiamento Interno-Financiamento Externo-Capital Prprio-Endividamento- Objetivo da gesto financeira: Maximizao do lucro no um objetivo temporalmente consistenteResultados contabilsticos podem ser enganadoresCash Flows so mais fiveis- Valor econmico: valor atual dos cf futurosConceito de CF:Dimenso temporal do valor do dinheiroEquao de valor: V:CF/Kckc: custo capitalFuno objetivo da empresa : mx(V)= CF/KC-aumentar CF-reduzir KcFuno objetivo: -Maximizao do valor da empresa versus a maximizao da riqueza dos proprietrios Premissa fundamental: os acionistas exigem um retorno compatvel com o risco do seu investimento -Maximizao da riqueza dos proprietrios Os resultados devem ser bons O risco no pode ser elevado (os acionistas no gostam)FONTES DE CASH FLOW:Base working Capital:Disponibilidades; clientes; fornecedores; existnciasBase ativos fixos: IntangveisTangveis

CUSTO DO CAPITALKd x %D(1 t(irc) + Kcp x %CPK = Kr x K/(K+D) + Ki x D/(K+D)K*= ke x K/(K+D) + Ki x (1-Tc) x D/(K+D)Ki x (1-Tc) = Ki KiTcCUSTO DE CAPITAL: taxa de custo de endividamento (retorno exigido pelos credores)Remunerao Real + Prmio de Risco = Taxa isenta de risco (ttulos de dvida pblica)+ Prmio de Risco de Crdito= Taxa de Custo do Endividamento (Kd)Retorno exigido pelos acionistas= Taxa Isenta de risco (T ir)_(ttulos de dvida Pblica)+ Risco sistemtico (beta)= Prmio de risco de Mercado (P rm)_retorno carteira de mercado taxa isenta de riscoEm Portugal estruturas das empresas:99,8 % PMEsNvel de endividamento 65% (2007-2011)Passivo CP/ativo

= Rendibilidade exigida pelos Acionistas (Kcp)ESTRUTURA DE CAPITALAtivoAtivo fixoAtivo correnteSuprimentos: emprstimos de scios s empresas - MLP

Passivo ou Capital Alheio ou dvida ou endividamentoPassivo MLP - > 1 anoPassivo CP - < 1 anoCAPITAL PRPRIO:-capital social _ ex: emisso de aes-reservasLegaisLivres-resultados transitados-Resultado lquido> 0 =>LucroCapital permanente deve financiar o ativo fixo _ cap per= CP+P.MLPFundo de maneio: frao dos capitais permanentes que financiam o ativo corrente _ FM=AC-PCEstrutura de capital tima: quando o custo de capital mnimo

OBJETIVO DAS DECISES FINANCEIRAS DA EMPRESA-A funo objetivo da gesto de uma empresa com mltiplos proprietrios-O problema da separao entre a propriedade da empresa e o controle da sua gesto2 problemas:-Relao Agente-Principal-Diferentes formas de Organizao Empresarial

TEORIA DA AGNCIAi)gestores/acionistas ------------- Credoresconflitos de interesses assimetrias de informaoii)gestores -------------- acionistasAssimetria de informaoEx: empresa cotada em bolsa

CUSTOS DE FALNCIA:CUSTOS DE TRANSAO (normalmente fixos)-comisso e despesas bancrias nos emprstimos-custos de adeso bolsaSeparao entre propriedade e controle de gesto

DECISES DA ESTRUTURA DE CAPITALCapital prprio > dvida MLPCapital Prprio < dvida MLPInvestimento: ativo corrente; ativo fixoCapital: -financiamento de curto prazo;-Capitais permanentes= Dvida LP + Capital PrprioDvida LP: bancria; titulada

ESTRUTURA DE CAPITAL EFETIVAMENTE GERIDA:Teoria da sinalizao: os gestores decises de financiamento para sinalizar as suas expetativasTeoria do trad-off: procurar um rcio capital alheio/capital prprio timo (D/CP)*, onde os custos marginais igualam os benefcios marginais do capital.

CUSTOS E BENEFCIOS DO CAPITAL ALHEIOQuanto > dvida, > o risco financeiro _ nvel de endividamento

Benefcios da dvida:-Poupana fiscal: poupana anual = custo de endividamento x taxa irc-Disciplinar os gestoresCustos do capital alheio-custos de falnciaCustos diretos de falncia: entrada em tribunal; custos com advogados, Custos de falncia > benefcios fiscais: a empresa perde valorHIERARQUIA NA UTILIZAO DAS FONTES DE FINANCIAMENTO(PECKING ORDER THEORY)1. Autofinanciamento: lucros obtidos e retidos2. Dividendos: banca; obrigaes3. Capital externo capital alheio emisso de aes-PMEs ficam com lucros retidos, capitais prprios-os proprietrios so resistentes entrada de financiamento externoCustos de agnciaProprietrios/gestores ------------------ credores (garantias; hipotecas)-problemas de agncia-custos de agncia aumento do custo do capital alheioTorna o endividamento mais caro- Se h suprimentos e a empresa est no mau caminho, a primeira conta a desaparecerEx: custos de agnciaCredores sobem a taxa de juro, para prevenir o maior risco da empresa, o que incorpora um prmio de risco maior:5% --- 5,25%_____ custo de agncia 0,25 pptA entrada de novos acionistas pode interferir na gerncia da empresa, sobretudo em empresas familiares.Efeito diluio de lucrosEntrada de acionistas reduz o valor da cotao da empresa em bolsa, reao imediataTEORIA DA AGNCIA E AS DECISES DA ESTRUTURA DE CAPITAIS DAS EMPRESAS-Identificao da necessidade de adoo de uma perspetiva orientada para o interior da empresa, gestores podem ter interesses divergentes dos interesses dos acionistas;-Soluo: abordagem centrada na gesto originando novos desenvolvimentos tericos: teoria da agncia e teoria da sinalizao.Jensen e Meckling (1976) Relao de agncia: o principal solicita ao agente que acteu por sua conta e de acordo, com os seus interesses em troco de uma remunerao. O agente aceita atuar em nome e conforme os interesses do principal, contudo procurando maximizar a sua funo utilidade.-Contributos do ramo positivo da teoria da agncia, para o entendimento das decises da estrutura financeira: -por um lado, h conflitos que podem surgir, entre os proprietrios (acionistas) e os gestores -por outro lado, h conflitos que podem surgir, entre os proprietrios e/ou gestores e os credores.TEORIA DA AGNCIAAs relaes de agncia entre os detentores de capital prprio e os gestores da empresa:-Problema dos free cash flows-O excedente de liquidez (Free Cash Flows) corresponde ao montante de fundos que no se encontram aplicados, aps o financiamento de todos os projetos de investimento com valor atualizado positivo.As relaes de agncia entre os detentores de capital prprio e os gestores da empresa:- Os gestores podem ser incentivados a aplicar o excedente de liquidez em projetos de investimento com uma taxa de rentabilidade baixa ou mesmo nula, visando a expanso da empresa que lhes proporciona poder e progresso na sua carreira profissionalAs relaes de agncia entre os detentores de capital prprio e os gestores da empresa:-Em contraste, os acionistas desejam que o excedente de liquidez seja canalizado para a distribuio de dividendos que proporcionam a diversificao do seu portflio pessoal -A soluo dos potenciais conflitos entre os acionistas e os gestores provocados pelo excedente liquidez pode basear-se na poltica de distribuio de dividendos-A soluo dos potenciais conflitos entre os acionistas e os gestores provocados pelo excedente liquidez pode basear-se na poltica de distribuio de dividendosO recurso ao endividamento uma soluo alternativa, para a resoluo dos conflitos entre os acionistas e os gestores, gerados pelos excedentes de liquidez.O capital alheio como forma de financiamento dos projetos de investimento fora os gestores ao pagamento dos encargos financeiros, com base no excedente de liquidezAs relaes de agncia entre os detentores do capital prprio e/ou gestores e os credores-O endividamento pode provocar conflitos nas relaes estabelecidas entre os acionistas e/ou gestores com os financiadores de capital alheio, j que os primeiros podem conseguir benefcios A posteriori relativamente ao previsto pelos credores A prioriAs relaes de agncia entre os detentores do capital prprio e/ou gestores e os credores -A resoluo de conflitos entre os membros internos empresa e os financiadores exige a adoo de medidas que impeam investimentos subtpicos - Entre estas medidas, podem referir-se as seguintes: - Clusulas jurdicas contratuais - Garantias sobre a forma de hipotecas que podem incidir sobre os terrenos ou sobre outros ativos fsicos da empresa e no provocam custos de vigilnciaAs relaes de agncia entre detentores do capital prprio e/ou gestores e os credores-fixao de limites ao endividamento pelos financiadores-fixao de datas de reembolso de emprstimos-financiamento com base em capital alheio de curto prazo-emisso de obrigaes convertveis

TEORIA DOS SINAISComo a estrutura de capital efetivamente gerida:Teoria dos sinais: os gestores usam decises de financiamento para sinalizar as suas expectativas.-Os sinais que a empresa pode enviar para o mercado, relativamente informao de carcter financeiro, baseiam-se nas decises relativas estrutura de capital e ainda, nas decises acerca da distribuio de dividendos-A emisso de aes constitui a um sinal negativo da empresa para o mercado, implicando um decrscimo do valor da empresa. Este resultado deve-se ao facto de o mercado interpretar a emisso de aes, como uma forma de captar novos investidores para partilharem os prejuzos futuros das empresasEnvio de sinais e distribuio de dividendos-A poltica de dividendos uma forma eficaz de a empresa transmitir informao para o mercado, porque difcil s empresas de m qualidade encetarem uma estratgia de imitao.-As alteraes na poltica de distribuio de dividendos so sinais acerca das expectativas dos gestores para a rentabilidade futura da empresaO anncio de um aumento de distribuio de dividendos um sinal positivo para o mercado que o interpreta como uma expectativa otimista dos gestores, relativamente rendibilidade futura da empresa, pelo que o mercado reavalia positivamente o valor da empresa.

5. Estrutura de CapitalCaptulo 17 do Brealey1.O que que define a estrutura de capital? a estrutura do conjunto dos diferentes ttulos emitidos pela empresa.A estrutura de capital representa a proporo entre os capitais prprios e os capitais alheios estveis. A composio das fontes de financiamento um elemento de capital importante no equilbrio patrimonial, no grau de risco e na minimizao do custo do capital. Os fatores que afetam a escolha da proporo adequada entre capitais prprios e alheios devem ser permanentemente avaliados pelos gestor financeiro por forma a obter a estrutura de financiamento que maximiza o valor da empresa. (Srgio)- Segundo Schoroeder, Clark e Cathey (2005) a combinao (mix) entre a dvida e o capital prprio de uma companhia denominado de estrutura do capital. Os autores acrescentam que ao longo dos anos tem-se debatido consideravelmente se o custo de capital de uma firma varia de acordo com variadas estruturas de capital. Modigliani e Miller (1958) concluram que o custo de capital de uma empresa no afetado por essa combinao participativa entre dvidas e capital prprio, exceto quanto ao benefcio da dedutibilidade dos impostos. (wikipedia)- A estrutura de capital determinada pelo composto de endividamento a longo prazo que uma empresa utiliza para financiar as suas operaes. As decises inadequadas de estrutura de capital podem resultar em um elevado custo de capital, o qual tornaria mais difcil encontrar investimentos aceitveis. Boas decises empresariais objetivam a diminuio do custo de capital da empresa, tornando mais fcil encontrar investimentos aceitveis que aumentaro a riqueza dos proprietrios.- Estrutura de capital a composio da carteira dos diferentes ttulos emitidos pela empresa. (livro brealey)2.Como que se calcula o grau de alavancagem financeira?O grau de alavancagem financeira avalia a sensibilidade do resultado lquido e a variao nos resultados operacionais. A forma de clculo dada pelo quociente entre o resultado operacional e o resultado antes de imposto. GAF = RO / RAI (duvida: eu tambm aprendi em analise financeira que esta era a forma de calcular o gaf, no entanto li no livro do brealy nas pag.789 a 791 o seguinte: "existem vrios rcios para calcular o efeito de alavanca financeiro. exemplos: Rcio de endividamento (divida de Lp + valor de locao Financeira)/ ( divida de Lp + valor de locao Financeira + cap. prprio); ou Rcio de endividamento/ cap prprio(divida de Lp + valor de locao Financeira)/ cap prprio; ou Rcio de cobertura de juros= (LAJIR + amortizaes)/ juros.)". Agora so falta ler os pensamentos do prof pra saber qual que o prof prefere. Rakel)(Em resposta rakel --> a resposta que dei foi baseada mesmo nos livros de gesto/anlise financeira, mas assim acredito que a resposta fique mais completa, obrigado, Srgio)

No sei se ajuda, mas segundo o que tenho apontado da aula, Alavancagem: Divida lp / Cap Proprios

GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA (GAF) : Indica o nmero de vezes que o LAIR aumentar ou diminuir caso o LAJIR aumente ou diminua, respetivamente. Indica, tambm, o nmero de vezes que o LAJIR cobre o total dos juros e demais despesas financeiras. Mantido o nvel de LAJIR, quanto maior for o total dos custos fixos financeiros, maior ser a GAF e, por conseguinte, maior o potencial de rentabilidade do patrimnio lquido; porm, maior ser tambm o grau de risco financeiro. Cada nvel diferente de produo e vendas possui um GAF especfico.Se o GAF for igual a 1, significa que q empresa no possui passivo oneroso, ou seja, no tem custos financeiros (o seu LAJIR sempre igual ao seu LAIR) e, portanto, no ser registrado o efeito da alavancagem financeira.GAF = Var.% no LAIR / Var.% no LAJIR

3.O que que estipula o Teorema de Modigliani e Miller?

Em 1961 M&M apresentaram um argumento convincente para o facto de que o valor de uma empresa no afetado pela poltica de dividendos num mundo sem impostos ou custos de transao e onde existe perfeita informao sobre a incerta distribuio futura de cash-flow.

(Complemento da resposta anterior - o argumento)O valor da empresa no afetado porque: Se a poltica de dividendos de uma empresa (e por isso os cash-flows) no mudam, o valor da empresa no pode mudar com a poltica de dividendos. Se os impostos pessoais no forem considerados, os investidores so indiferentes ao recebimento em dividendos ou ganhos de capital. (Joo P.)

Encontram-se muitos debates na literatura financeira, procurando definir se existe uma estrutura "tima" de capital. Os que acreditam na existncia de uma estrutura "tima" de capital so partidrios da assim chamada abordagem tradicional, e os que discordam, so considerados defensores da abordagem M-M (Modigliani e Miller).Este teorema parte essencial do pensamento acadmico moderno sobre a estrutura de capital da empresa. Afirma que o valor de uma empresa no afetado pela forma como financiada em ausncia de impostos, custos de quebra e assimetrias de informao pelos agentes. Estabelece que indiferente que a empresa obtenha capital necessrio para o seu financiamento atravs dos seus acionistas ou emitindo dvida. Tambm indiferente a poltica de dividendos.

Em outras palavras, no importa qual seja a composio da estrutura de capital, ela no influencia no valor da empresa.

4.Com que condies (premissas) o Teorema pode ser provado?Premissa 1: afirma que o efeito de alavanca financeira no tem qualquer efeito sobre a riqueza dos acionistas. O valor da empresa independente da sua estrutura de capital e antes ia depender do seu investimento, sendo assim, o gestor da estrutura de capital.Premissa 2: A taxa de rendibilidade exigida pelos acionistas ou o custo de capital prprio independente da estruturao de capital. Afirmando tambm, que a taxa de rendibilidade que podem esperar das suas aes aumenta medida que o rcio divida-capital prprio da empresa aumenta.

No meu entender, as condies para estarmos na presena de um mercado perfeito, e para que o teorema possa ser provado, so as indicadas na resposta da pergunta 5.Apesar de estar um pouco dividido, concordo que as condies me parecem as indicadas na 5. Considero tambm que as "premissas" so uma tima justificao para a pergunta 5, na sequncia da primeira frase.

Consideremos as suposies feitas para o modelo:a) Mercado perfeito: Os mercados de capitais obedecem ao regime de concorrncia perfeita. O conhecimento do mercado absoluto e os investidores tm expectativas homogneas em relao s possibilidades de ganhos futuros.b) As empresas podem colocadas em classes do "mesmo retorno". Todas as empresas situadas em uma dada classe, possuem o mesmo grau de risco empresarial.c) Sem imposto sobre lucros: Admite-se a inexistncia de impostos sobre os lucros das empresas.Na aula, o professor falou ainda em: sem risco de falncia e sem custos de transao e quer o acionistas quer a empresa terem condies idnticas de acesso ao crdito.5.Ser que o Teorema consistente com a ideia de uma estrutura tima de capital?No, porque a estrutura tima do capital encarada como a combinao dos financiamentos que maximiza o valor da empresa.O trabalho pioneiro da anlise da estrutura de capital deve-se a Modigliani e Miller, que concluram, que o valor de uma empresa independente da estrutura de capital. A sua concluso assenta no seguinte conjunto de pressupostos: Mercados de capitais perfeitos, o que significa investidores racionais, informao equitativamente disponvel, custos de transao nulos e despesas de emisso nulas para as empresas emissoras de ttulos; Inexistncia de impostos; Possibilidade de clarificar as empresas em classes de risco; Aleatoriedade dos valores futuros dos resultados de explorao e existncia de acordo entre os investidores acerca dos valores esperados das distribuies de probabilidade; no existncia de falncia; Igualdade de taxa de juro de mercado para particulares e para empresas.Assim sendo, o valor de uma empresa s pode ser afetado pela estrutura do financiamento, caso esta altere a soma dos cash flow a pagar aos investidores ou o custo do capital.

Eu justificaria a primeira frase com as "propositions": "No, porque a estrutura tima do capital encarada como a combinao dos financiamentos que maximiza o valor da empresa" e segundo M e M: 1) O valor de uma empresa independente da sua estrutura de capital, 2) sendo que o custo de capital para uma empresa alavancada igual ao custo de capital para uma empresa no alavancada, mais um prmio para o risco financeiro (traduo da pgina do wikipedia). ----------- aqui entra alguma confuso da minha parte, mas pelo que me parece isto equilibra-se tudo ao nvel do risco, ou seja, o prmio para dado nvel de risco poder ser maior, no entanto o risco associado ser tambm maior. Assim no existir um timo, mas apenas vrios nveis de equilbrio entre risco e prmio.

Eu concordo que o teorema no consistente com a ideia de uma estrutura tima de capital pois o teorema diz que o valor de uma empresa no endividada igual ao valor de uma empresa endividada, que dizendo de outra forma, "o valor da empresa independente da sua estrutura de capital". Como bvio isto no verdade pois o teorema diria que o valor da empresa atingiria o seu mximo com o mnimo de capitais prprios, pois a remunerao do capital alheio menor que a remunerao do capital prprio. Ignora completamente o risco logo o teorema no consistente com a ideia de uma estrutura tima do capital.Baseada no livro de anlise financeira.

No, segundo o teorema MM o valor da empresa independente da sua estrutura de capital.Ao contrrio das preposies de Modigliani e Miller, a Escola Tradicionalista, representada por Durand, acredita que, na prtica, seja possvel definir uma estrutura de capital tima que permita a maximizao do valor da empresa e, por consequncia, da riqueza dos acionistas. Esta Escola defende que, quanto maior o endividamento, maior o risco e, por conseguinte, maior o custo de capital e menor o valor da empresa.

6.Como que o custo mdio de capital afetado de acordo com o risco?O custo mdio de capital aumenta quando o risco associado empresa aumenta pois os acionistas vo querer uma remunerao maior para continuar no capital da empresa de modo a ser recompensado pelo aumento do risco. Tambm o sector bancrio vai pedir uma remunerao maior para emprestar dinheiro empresa em questo se vir que o risco de falncia aumentar.

7.O que que acontece quando se abandona a premissa MM da tributao nula?

O custo de oportunidade do capital (r) no modelo MM omite uma diferena crucial entre a dvida e os capitais prprios: os pagamentos de juros so dedutveis nos impostos. O que acontece que o CMC calculado aps impostos menor, pois as vantagens fiscais do financiamento por divida refletem-se numa taxa de atualizao inferior.Ao se adicionar os impostos preposio MM1 a estrutura de capital passa a ser relevante e afeta o valor da empresa. Porque os juros devidos aos credores so considerados despesas e podem ser reduzidos do lucro antes da tributao, facto que no se d com a remunerao do capital prprio, ou seja, os dividendos. Isto reflete-se numa taxa de atualizao inferior.

8.Qual a sua consequncia ao nvel da poltica de dividendos?Sempre que os dividendos forem mais fortemente tributados do que os ganhos de capital (mais-valias). Os acionistas devero por isso, preferir que os fundos sejam retidos ou aplicados na aquisio de aes prprias.

9.Qual o papel da arbitragem entre diferentes ttulos emitidos pela mesma empresa?O modelo de avaliao dos ativos financeiros por arbitragem determinam que, em mercados concorrenciais, a capacidade de arbitragem entre ativos financeiros provocar uma valorizao dos ativos com risco de tal ordem que estes ltimos vo produzir a mesma rendibilidade para o mesmo risco.Em equilbrio toda a carteira composta por ativos financeiros que no envolva risco e no utilize riqueza, deve ter rendibilidade em mdia igual a zero. Se assim no fosse seria possvel obter no mercado 1 taxa de rendibilidade infinita, sem risco e sem necessidade de findo. Se o mercado estiver em equilbrio essa possibilidade no existe. visto que "arbitragista" esta no ponto de equilbrio se estiver satisfeito com a sua carteira atual, a rendibilidade de qualquer carteira deve ser=0.Para que as carteiras no contenham risco, preciso q sejam bem diversificadas (por meio de 1 elevado n de ativos financeiros) a fim de eliminar o risco especifico

NOTA:A arbitragem, no mercado financeiro, entende-se por uma operao de compra e venda de valores negociveis realizada no sentido de tirar proveito econmico da diferena de preos entre dois ativos correlacionados ou relacionados (ex: a mesma Aco cotada em dois mercados o arbitragista pode comprar no mercado em que o ativo estiver a cotar mais barato e vender no outro e vice-versa. Outro exemplo a arbitragem entre direitos de uma Aco e essa Aco, aplicando o mesmo principio). Trata-se pois de uma operao sem risco (ou risco muito reduzido) em que o arbitragista aproveita o espao de tempo entre a compra e a venda em que o preo ainda no ajustou. Os arbitragem permite que o mercado seja eficiente.Arbitragem cambial : Trata-se de uma operao de compra e venda de uma mesma moeda em duas praas financeiras diferentes com o objetivo de beneficiar da diferena de preos que possa existir por pequenos perodos de espao de tempo.Arbitragem de bolsa a bolsa : uma operao de arbitragem que consiste na compra e venda de um mesmo ativo financeiro em duas praas diferenas com o objetivo de beneficiar da diferena de preo entre desse ativo entre as duas praas.Arbitragem a vista contra a prazo : Consiste numa operao de arbitragem realizada com o objetivo de retirar lucro entre a diferena do preo a vista de uma ativo e o preo desse mesmo ativo a prazo.10.Como define um mercado de concorrncia perfeita?Para que exista um mercado de concorrncia perfeita tem que haver transparncia do mercado (todos os seus intervenientes devem estar perfeitamente informados, isto , as informaes sobre os preos praticados e sobre as qualidades do bem so perfeitamente conhecidas por todos) e mobilidade dos fatores de produo ( os fatores de produo devem poder desloca-se para as produes que lhes sejam mais proveitosas do ponto de vista da sua remunerao).

um tipo de mercado em que h um grande nmero de vendedores (empresas) e de compradores, de tal sorte que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, no afeta os nveis de oferta do mercado e, consequentemente, o preo de equilbrio, que tambm no alterado pelos compradores. um mercado "atomizado", pois composto de um nmero expressivo de empresas, como se fossem tomos. Nesse tipo de mercado devem prevalecer ainda as seguintes premissas:1) Grande nmero de produtores e demandantes do produto2) Produtos homogneos (no existe diferenciao entre produtos ofertados pelas empresas concorrentes)3) No existem barreiras entrada de empresas no mercado4) Transparncia do mercado (todas as informaes sobre lucros, preos etc. so conhecidas por todos os participantes do mercado).Uma caracterstica do mercado em concorrncia perfeita que, a longo prazo, no existem lucros extras ou extraordinrios (onde as receitas superam os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remunerao implcita do empresrio (seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade, que pode ser associado a uma espcie de rentabilidade mdia de mercado).Assim, no longo prazo, quando a receita total se iguala ao custo total, o lucro extraordinrio zero, embora existam lucros normais, pois nos custos totais, como vimos no captulo anterior, esto includos os custos implcitos (que no envolvem desembolso), o que inclui os lucros normais.Em concorrncia perfeita, como o mercado transparente, se existirem lucros extraordinrios, isso atrair novas firmas para o mercado, pois que tambm no h barreiras ao acesso. Com o aumento da oferta de mercado (devido ao aumento no nmero de empresas), os preos de mercado tendero a cair, e consequentemente os lucros extras, at chegar-se a uma situao onde s existiro lucros normais, cessando o ingresso de novas empresas nesse mercado.Deve-se salientar que, na realidade, no h o mercado tipicamente de concorrncia perfeita no mundo real, sendo talvez o mercado de produtos hortifrutigranjeiros o exemplo mais prximo que se poderia apontar.Mercado de concorrncia perfeita:

a) Existncia de grande nmero de compradores e de vendedores atuando isoladamente, que se comparado ao tamanho do mercado, nenhum deles conseguem influenciar no preo. Assim, os preos dos produtos so fixados uniformemente no mercado;b) Os produtos so homogneos, isto , so substitutos perfeitos entre si; dessa forma no pode haver preos diferentes no mercado. Os compradores so indiferentes em relao as firmas (vendedores) no momento de adquirir o produto;c) Transparncia de mercado, ou seja, existe completa informao e conhecimento sobre o preo do produto. Assim, nenhum vendedor colocar seu produto no mercado por um preo inferior ao do concorrente; da mesma forma, os consumidores no estariam dispostos a pagar um preo superior ao vigente.d) Livre mobilidade. A entrada e sada de firmas no mercado so totalmente livres, no havendo barreiras legais e econmicas. Isso permite que firmas menos eficientes saiam do mercado e que nele ingressem firmas mais eficientes.11.Explique os fundamentos relativos teoria da compensao entre os ganhos fiscais e as perdas em custos financeiros resultantes do acrscimo de risco de falncia?As empresas no se financiam somente com capitais alheios, mesmo em pases cujo sistema fiscal tributa os rendimentos dos capitais prprios que os scios colocam disposio das sociedades mais fortemente do que os juros. Uma das razes para este facto, a probabilidade de incorrer nos chamados custos de falncia aumentar consideravelmente a partir de certo limiar de endividamento, contribuindo para diminuir o recurso ao crdito por parte das sociedades. A falncia das empresas pode ocorrer quando os acionistas, ou scios, exercem o seu direito de incumprimento. Este direito torna-se valioso, principalmente, quando uma determinada empresa est em grandes dificuldades, a responsabilidade limitada permite aos acionistas/scios o abandono do negcio deixando os problemas para os credores.

12.Quais os pressupostos da chamada teoria de pecking order?Os pressupostos da teoria de "pecking order" so: As empresas possuem uma clara preferncia pelo autofinanciamento, relativamente ao financiamento externo; Face s oportunidades de investimento esperadas, as empresas adaptam gradualmente os seus rcios objetivo de distribuio de resultados (payout ratios), de modo a evitarem que estes sofram alteraes bruscas; Manifestam uma preocupao em manter uma poltica de dividendos estveis; se o financiamento externo exigido, as empresas comeam por recorrer ao endividamento, seguidamente existem ttulos hbridos (ex: obrigaes convertveis e s em ltimo recurso, recorrem emisso de novas aes).Os argumentos avanados que sustentam a hiptese de Pecking Order so o facto de: Os administradores manifestarem uma preferncia pela reteno de resultados e pela emisso de dvida relativamente emisso de novas aes, para evitarem a disciplina que lhes imposta pelos mercados de capitais; Diferenciais nos custos de emisso das diferentes fontes de financiamento; Efeitos fiscais; Efeitos das assimetrias de informao.

13.At que ponto, e como, que os custos de agncia tornam relevante a estrutura de capital?

Os custos de agncia surgem quando os gestores no tentam maximizar o valor da empresa e os acionistas incorrem em custos de monotorizao, visto que os gestores influncia as suas aes.No caso de o gestor financeiro receber um ordenado fixo, vai acabar por cair em algumas alternativas tentadoras, como o caso, da diminuio de esforo, benefcios adicionais, construo de imprios, investimento entrincheirado. Um gestor com remunerao fixa dificilmente evitar todas as tentaes. A perda de valor resultante um custo de agncia.

Uma empresa tendo divida na sua estrutura de capital levar a um conflito de interesses entre acionistas e detentores da divida, ou seja, deciso opima para o acionista (q tem controlo da empresa e assumindo q o gestor toma decises no melhor interesse do acionista) poder no ser a deciso opima para o detentor da divida. Este conflito de interesses agrava-se qd as empresas esto em processo de falncia, pois o acionista poder seguir estratgias q no maximize o valor do CP devido responsabilidade limitada, e como tal promova a transferncia de valor do detentor da divida para o acionista.

Ser que algum consegue tornar esta um pouco mais explicita? No entendo muito bem e tambem ja tentei procurar mas sem resultados.

NOTA:Custo de agncia um termo usado em Gesto, oriundo da forma original inglesa - agency cost - para denominar um tipo especial de gasto que decorre de conflitos de agncia existentes numa organizao.Esses conflitos surgem quando um ou mais indivduos contratam outra pessoa ou organizao, denominados agentes (gestores), para a realizao de algum servio, delegando-lhe a tomada de decises. Estas, entretanto, podem conflituar com os interesses dos acionistas, fazendo com que surja, ento, o tpico conflito de agncia que, por sua vez, gerar o custo de agncia. Ou seja, por outras palavras, os interesses dos gestores podero no estar ajustados com os interesses dos acionistas, o que pode levar a investir em projetos que no vo dar o devido retorno empresa, por exemplo.Dentro do contexto de administrao financeira, os principais conflitos de agncia so: entre os acionistas e os administradores; e entre os acionistas e credores.Os problemas de agncia podem ser projetos de investimento ou o excesso de alavancagem; as suas solues a participao nos resultados (stock options - opes sobre aes).

A teoria dos custos de agncia foca-se nas relaes entre os gestores da empresa e os acionistas e entre os credores e os acionistas. A assimetria de informao e os interesses contrastantes entre os diferentes agentes so geradores de conflitos e originam o que se designa por custos de agncia. Estes custos so originados quando ocorre uma perda por parte dos acionistas ou por parte dos credores, ou quando se verifica um comportamento oportunista por parte da gesto da organizao. Ou seja quanto maior for o consenso entre os diferentes stakeholders mais slida a estrutura de capital da organizao, quer isto dizer, que quanto menor forem os custos de agncia, melhor a otimizao da estrutura de capital da empresa.