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Fitness Business Fitness Business ABR/MAI 2011 N O 52 LATIN AMERICA Material girl ADEUS PROBLEMAS FINANCEIROS OS SEIS PECADOS CAPITAIS NA GESTÃO DE academias. como evitá-los? PUBLICAÇÃO ESPECIAL HIDRO PERSONAL cresce a procura por especialistas EM ATIVIDADES AQUÁTICAS madonna torna-se EMPRESÁRIA NO FITNESS. APÓS ABRIR UNIDADES DA REDE DE ACADEMIAS HARD CANDY NO MÉXICO E NA RÚSSIA, DIVA POP afirma, em entrevista exclusiva, ter planos de expandir negócios, inclusive no Brasil E MAIS: lançamentos em tênis para corridas, nadadeiras e palmares para aulas de natação e a chegada da ZumBa ao Brasil VOCÊ FALA A LÍNGUA DELES? ESTRATÉGIAS DE MARKETING DAS ACADEMIAS PARA SE COMUNICAREM COM A 3ª IDADE É HO R A DE F AZER A FEIRA! La nçamentos que estarão na 21ª Fi tness Br asil Internacional

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Título que existe há oito anos e já se consolidou como a principal fonte de informação para gestores de academias, educadores físicos e empresas provedoras de soluções para o segmento.

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e mAis: lançamentos em tênis para corridas, nadadeiras e palmares para aulas de natação e a chegada da ZumBa ao Brasil

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conselHo editoriAlpresidente do instituto fitness Brasil: Waldyr soaresceo e presidente da ihrsa: Joe moore

fitness brasil contato:gustavo de [email protected]

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reportagens:adriano Zanni, cláudia dias, danilo sanches, Juliana lanzuolo e marcelo Jucá

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revisão:gisele c. Batista rego (istárion)

para assinar e/ou anunciar:[email protected]: (11) 5095-2699 ramal 635

impressão: egm gráfica

a fitness Business latin america é uma publicação bimestral do instituto fitness Brasil em parceria com a ihrsa. É editada pela trama comunicação que não se responsabiliza por informações, conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados, bem como pelo teor dos anúncios publicitários. a tiragem desta edição, de 10 mil exemplares, é comprovada pela Bdo trevisan.

pArceiros oficiAis

e mAis:05 Termômetro 06 Websurf 08 Entrevista: Alberto Perlman 11 Vitrine - Tênis para corrida14 Mercado & Tendências

Equipamentos licenciados18 Eventos Cobertura - IHRSA (EUA)22 Mercado & Tendências

Quando a vida imita a arte26 Gestão Adeus problemas financeiros29 Guia de compras40 Inovação Equipamentos funcionais42 Caso de Sucesso Maria Luíza Coelho44 Carreira Hidro personal48 Mercado & Tendências Grupos de corrida52 Blitz do bem-estar Marketing para 3ª idade56 Equipamentos & Cia Acessórios aquáticos58 Artigo

cApA Madonna lança rede de academias no México e na Rússia e revela ter planos para investir no cenário fitness brasileiro. Hard Candy oferece programas de aulas coreografadas, baseadas nos ritmos mais admirados pela diva pop

FitnessBusinessFitnessBusinessLaTin amEriCasumário

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m ais do que trazer Madonna na capa, a atual edição da Fitness Business está recheada de inovações e discussões

sobre tendências que, certamente, ditarão os rumos da indústria do bem-estar nos próximos anos. A própria intenção da diva pop em inves-tir no cenário fitness, disseminando sua rede de academias ao redor do planeta e com fortes planos de abrir unidades no Brasil, denota clara-mente a pujança do setor, que se traduz em nú-meros sólidos e crescentes.

Já são mais de 15 mil estabelecimentos, onde o ticket médio varia entre R$ 51 e R$ 100 em 46,24% das academias ouvidas por recente pesquisa feita pela USP em parceria com o Insti-tuto Fitness Brasil.

Por falar em indicadores, trouxemos al-guns bastante atualizados diretamente da 30ª edição da IHRSA International Convention & Trade Show, realizada entre 16 e 19 de março, em São Francisco (EUA). A delegação brasilei-ra, liderada pela Fitness Brasil, fez o caminho inverso do presidente norte-americano Barack Obama, que, recentemente, esteve em nosso País, para trazer na bagagem informações pre-ciosas, muitas deles antecipadas aqui na revis-ta e nos eventos que realizamos.

As aulas em grupo e coreografadas voltaram com força. Além da nova sensação conhecida como Zumba, que estará presente na Fitness Brasil Internacional, em Santos, nos deparamos com outras modalidades, como o Batuka, uma mistura de dança, luta, atividades aeróbicas, con-ceitos ligados à boa nutrição, enfim, um emara-nhado de metodologias que têm atraído adeptos nas academias dos EUA.

Isso só reforça a tese de que o fitness não é mais aquele, e o educador físico precisa mes-mo expandir horizontes se quiser oferecer atividades diferenciadas, capazes de reativar as salas de ginástica com um público cativo e bastante exigente.

Ainda na IHRSA, tivemos a honra de receber uma inédita homenagem, prestada pelo board da mais importante associação mundial do tra-de que, todos os anos, premia personalidades e organizações cujas contribuições causaram um impacto significativo sobre as comunidades e a indústria do bem-estar.

Quando fui chamado ao palco por Joe Moore, diante de 4 mil espectadores, para a mais alta homenagem já feita pela IHRSA a um latino-americano, como fundador da Fitness Brasil, revi todos os anos de batalha e investimentos que permitiram colocar nosso País no ápice dessa cadeia, dando um banho de conheci-mento em outras nações desenvolvidas e tam-bém emergentes.

Se há uma coisa da qual podemos nos orgu-lhar é que, hoje, somos reconhecidos internacio-nalmente como produtores de commodities na indústria do bem-estar e que nossos modelos de negócios estão sendo disseminados ao redor do planeta e muito bem-aceitos.

Isso só nos incentiva a seguir adiante, inves-tindo na captação de recursos financeiros e hu-manos para promover políticas públicas inclusi-vas a uma população que está crescendo e ainda não tem acesso decente a atividades físicas que melhorem sua qualidade de vida. Esse foi e sem-pre será nosso objetivo maior.

Para fechar, vale a pena antecipar as conver-sas iniciais que mantivemos com executivos nor-te-americanos sobre a realização da primeira edi-ção da Fitness Brasil Internacional/IHRSA em solo estrangeiro, mais precisamente em Orlando ou Miami, em 2012. Nós, brasileiros, desem-barcaremos na terra do “Tio Sam” com nossas tecnologias e inovações, expandindo fronteiras. É esperar para ver. Enquanto isso não acontece, boa leitura. Grande abraço.

Waldyr SoaresPresidente do Instituto Fitness Brasil

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Diferentes sotaquesA rede de academias Runner lançará, no segundo semestre de 2011, duas novas unidades por meio de licenciamento de marca. As capitais escolhidas são Brasília (DF) e Natal (RN), as duas primeiras cidades a contar com uma unidade da Runner fora do estado de São Paulo. Peter Thomas, diretor da Runner Licenciamentos, ressalta que a rede não pretende crescer para abrir capital. “O nosso modelo de expansão é baseado no licenciamento, ou seja, se existe alguém no mercado que quer continuar operando sua academia, ser dono do seu próprio negócio e ainda usufruir dos benefícios de trabalhar em rede, somos uma ótima opção.”

1 - Em 2010, a rede de academias carioca Bodytech faturou R$ 130 milhões e não apenas R$ 13 milhões, conforme noticiamos na edição 51 da Fitness Business.2 - Diferentemente do que foi publicado também na edição 51, o faturamento anual da rede de academias brasiliense Boobambu é R$ 400 mil e não R$ 400 milhões. A expectativa da rede para o término de 2011 é chegar a R$ 1,2 milhão de faturamento anual e não R$ 1,2 bilhão.

erramos

Melhores ventosno Brasil A Johnson Health Tech, fabricante dos equipamentos de ginástica Matrix, anunciou seus resultados anuais de vendas até 31 de dezembro de 2010, que mostram um aumento de 21% no mundo em comparação a 2009. No Brasil, as vendas totais aumentaram em 32%. “Estamos muito satisfeitos com o crescimento alcançado”, diz Thiago Somera, diretor geral da Johnson Health Tech Brazil. O KRANKcycle, desenvolvido com exclusividade por Johnny G (ao fundo na foto) para a marca, é um dos carros-chefe da Matrix no Brasil, alavancando vendas.

Depois Da aposentaDoriaDepois de Madonna, outra celebridade decidiu investir parte de sua fortuna no fitness. Além de ser sócio da 9ine, empresa de marketing esportivo que agencia o campeão de MMA Anderson Silva, o ex-jogador Ronaldo também tem sociedade na rede de academias A! Body Tech, juntamente com João Paulo Diniz e Alexandre Accioly. Após a inauguração da unidade no Shopping Granja Vianna, os empresários preparam o lançamento de uma nova A! Body Tech no Shopping Iguatemi, em São Paulo, com investimento de R$ 13 milhões. O projeto é de autoria do renomado arquiteto Isay Weinfeld.

uM luxo sóO mercado de luxo – que faturou US$ 6,45 bilhões no Brasil em 2009 – não deixa as academias de ginástica de fora. A atenção especial às pessoas de alta renda tem criado novos nichos, tanto em oferta de produtos, quanto na prestação de serviços. Focada em um atendimento customizado e de olho nesta fatia do bolo, a Fitness Together espera faturar R$ 50 milhões nos próximos cinco anos. Desde que chegou ao Brasil, em 2010, a rede tem 7 endereços e pretende chegar a 12 até o final de 2011. Para os VIPs de plantão, a Fitness Together oferece alimentação antes e após treino, como frutas, barras de cereais e água, e ainda dispõe de vestiários exclusivos com toalha, xampu, condicionador e secador de cabelo. Detalhes que, para os exigentes consumidores, parecem estar fazendo a diferença.

fotos divulgação

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qualificação e agenDa De eventosO portal da Escola Fitness, instituição educativa destinada à capacitação complementar e continuada de profissionais do bem-estar, foi criado no segundo semestre de 2010. Trata-se de um espaço em que o internauta pode conferir novidades do mercado internacional aqui no Brasil, ter acesso aos artigos de profissionais respeitados do setor e acompanhar um calendário com os eventos e cursos mais importantes. Acesse já: www.escolafitness.com.br

networking e tour virtualCom 5 mil membros em menos de dois meses, a Body Systems acaba de lançar um site de relacionamento que funciona como um portal de serviços para professores, gestores e alunos. Nele, os instrutores têm seus dados profissionais expostos para academias de todo Brasil, o que pode ajudar no networking. No “Espaço do Gestor” estão disponíveis ferramentas de suporte que vão desde informações estatísticas, benefícios, download de imagens até campanhas de marketing. Com sistema de integração de dados, o aluno pode conhecer todo o time de professores credenciados da rede antes mesmo de fazer a primeira visita à academia. Confira: www.bodysystems.net

lá veM o ganso!A Gatorade lançou um vídeo em homenagem à volta de Paulo Henrique Ganso aos gramados após ter superado uma grave lesão no joelho. Visite a Fan Page da líder em isotônicos e participe do concurso cultural “Convocação #vaiGanso”, para que os usuários possam incentivar o jogador a ir ainda mais longe. Aqueles que enviarem as mensagens mais criativas em apoio ao atleta no Facebook da marca ou no Twitter usando a hashtag #vaiganso, poderão ganhar dez camisas da seleção brasileira autografadas pelo craque. Acesse e concorra! http://www.youtube.com/watch?v=BZDikDmx1hE

para ajuDar na gestãoO Sistema SCA é um programa que traz inúmeros recursos para o gerenciamento das academias. Com ele, é possível controlar as receitas e despesas, gerenciar matrículas, elaborar e controlar as avaliações físicas de todos os alunos. Compatível com catracas movidas a cartão ou impressão digital, a plataforma bloqueia clientes inadimplentes automaticamente. Estas e outras soluções você pode conferir em: http://www.prosistemas.com.br/SistemaSCA/Default.aspx

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alberto perlmanentrevista

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ovo conceito de aulas de ginásti-ca, que alia diversos ritmos lati-nos a um programa de fácil assi-

milação, a Zumba chega ao Brasil após o sucesso de uma década ao redor do mun-do. A ideia de um programa de ginástica que fosse simples e divertido, baseado em danças como salsa, merengue, flamenco, reggaeton, hip hop, axé, tango e samba, surgiu do encontro de dois colombianos: Alberto Perlman e Beto Perez.

No entanto, a ideia tornou-se um negócio altamente lucrativo e ganhou o mundo no ano 2000, quando a empresa de Perlman transformou o projeto em uma marca mundial em torno de uma nova filosofia de bem-estar.

O modelo de negócios baseia-se na concessão de autorizações do uso da mar-ca mediante a contratação de profissio-nais licenciados e treinados por um ins-trutor da companhia. As academias não desembolsam um dólar sequer (a licença é gratuita, a academia apenas contrata o instrutor), o que possibilita fidelizar

clientes em torno de um ambiente des-contraído. “Sem perceber que está fazen-do exercício, o aluno perde mil calorias em uma hora de aula e ainda faz amigos”, afirma Perlman.

O sucesso do programa, presente em 110 países e 90 mil estabelecimentos, é tão notório que, inclusive, abriu outros nichos de mercado para a dupla de empre-sários e idealizadores: permitiu transfor-mar a Zumba em um jogo de videogame para Xbox, Playstation e Nintendo Wii.

Em entrevista exclusiva à Fitness Business, Alberto Perlman revela novos planos de crescimento para a companhia que fundou e diz por que só agora a mo-dalidade de aulas está chegando ao Brasil.

É possível dizer que a Zumba é uma tendência mundial?

Alberto Perlman – A Zumba Fitness tornou-se um movimento global pelo bem-estar, atingindo milhões de pessoas semanalmente em mais de 110 países. Mais de 90 mil locais trazem o programa

Zumba e todas as especialidades diferen-tes que oferecemos. Então, nós defini-tivamente podemos dizer que este é um fenômeno mundial, mas não é apenas um movimento ou uma tendência. Nós estamos celebrando dez anos da criação da modalidade em 2011, desde que lança-mos a empresa nos Estados Unidos.

Como negócio, o que a Zumba

Fitness agrega de valor às academias?Alberto Perlman – Em função da

crescente popularidade da Zumba, acade-mias em todo o mundo estão adicionan-do o programa a seus calendários de aula. Nós não apenas ajudamos as academias a economizar dinheiro (uma vez que não cobramos pelas licenças), mas também as ajudamos a fazer dinheiro com isso, atraindo novas pessoas. Há também o as-pecto social em que os alunos se reúnem após as aulas para um café ou jantar. Por causa dessa dedicação, academias auto-maticamente percebem o aumento dos índices de retenção de alunos, ao passo que toneladas de novos membros se jun-tam à base. E mais, nossos instrutores

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Por Danilo SancheS

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O Brasil vaicair na ZumBa

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alberto perlmanentrevistaensinam muitos outros programas como o Zumba Gold (para a terceira idade) e Zumbatomic (para crianças). Então, te-mos condições de encher as academias durante horas e trazer mais e mais alu-nos. Não vemos a hora de isso acontecer também no Brasil.

O Brasil é reconhecido notoria-mente como um País de ritmos e danças, qual o potencial de mercado que vocês enxergam por aqui?

Alberto Perlman – O Brasil é co-nhecido por seus ritmos e coreografias, que não são fáceis para qualquer pessoa. O Zumba Fitness é para todo mundo e qualquer pessoa pode fazer: o progra-ma é desenhado para que qualquer ser humano possa se divertir e se entregar à música, sem se importar com a exata assimilação dos passos de dança. Então, nós acreditamos verdadeiramente que o programa tem um tremendo potencial no Brasil. É uma decisão estratégica in-vestir aqui.

É a primeira vez que a aula será introduzida no principal evento wellness da América Latina. Qual a expectativa para o workout e que adaptações da Zumba vocês mostra-rão na aula?

Alberto Perlman – A Zumba já foi lançada em mais de 110 países e nós es-tamos excitados para chegar ao mercado da América do Sul neste evento. Nós sa-bemos que uma vez que você vê a festa que é a Zumba Fitness, e se entrega a es-tes ritmos contagiantes, a tendência é le-vantar da cadeira e se mexer. Nós temos grandes expectativas quanto à adesão dos profissionais do bem-estar brasilei-ros na Fitness Brasil Internacional, em Santos. Acho que será o primeiro passo de muitos que estão por vir.

Quais são os investimentos ini-ciais que uma academia precisa para implementar a Zumba em sua grade de aulas?

Alberto Perlman – Não há! Nós não cobramos das academias uma licença, o que é uma economia para elas. Para que possam ter instrutores de qualidade, os donos de academias precisam contratar profissionais licenciados de Zumba para dar aulas em seus estabelecimentos.

Como foi a experiência de virar

um jogo de videogame? Este era um caminho para o qual o negócio se desenvolveria naturalmente ou foi uma surpresa?

Alberto Perlman – A experiência foi excelente. É uma ótima forma de as

pessoas terem aulas de Zumba no con-forto de suas casas. Tudo o que fazemos tem uma estratégia por trás. A dança/exercício na versão para videogame se tornou popular muito recentemente e sabíamos que este seria um ótimo meio para trazer mais pessoas para as acade-mias, então, nossos instrutores pode-riam fazer sucesso e disponibilizar mais aulas no site da empresa, até como for-ma de atualização do programa. Depois de aderir ao jogo, a pessoa vai ficar mor-rendo de vontade de assistir a uma aula ao vivo. Aposto!

Quanto a lucratividade, como o programa contribuiu para o cres-cimento das academias nos Esta-dos Unidos?

Alberto Perlman – Em função do programa Zumba, academias estão ven-do um grande crescimento no número de clientes. Estão também retendo mais os clientes atuais, que querem continuar tendo aulas de Zumba. Entre os novos membros, estão aqueles que jamais pen-saram em ir a uma academia. O poder da Zumba Fitness é incrível. Já tivemos experiências de academias que estavam para fechar as portas e voltaram a cres-cer por terem colocado o programa em suas grades de aulas. É um caminho vi-torioso e sem volta.

Após 10 anos da criação da modalidade que conquistou adeptos ao redor do mundo, Zumba Fitness chega ao Brasil

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omprovadamente aliada do bom con-dicionamento físico e do equilíbrio mental, a corrida atrai um número

cada vez maior de adeptos. Basta olhar para as esteiras dentro das academias e compa-rar a frequência de usuários exercitando-se em relação a outros aparelhos destinados às atividades aeróbicas, como as bikes e os elípticos. Correr ou caminhar quase sempre é a predileção dos alunos.

Mas é preciso fazer a escolha acertada do tênis que irá acompanhar o praticante nes-sa jornada de modo a evitar lesões e outros desgastes. O papel dos professores e personal trainers, nesse sentido, é cada vez mais com-

plexo dada à variação de atividades a que um apaixonado por corridas pode estar exposto.

Além de ter de observar a conformação da pisada do atleta, assim como o peso e o nível de desempenho requerido para a prática, é preciso atentar para o local em que o corre-dor irá acelerar os passos. Se o caminho for uma estrada de terra irregular e com lama, melhor recomendar os tênis da categoria “trilha”. Quem corre em pisos muito duros deve optar por calçados com “sistema de amortecimento reforçado”. Resolvemos, então, mostrar alguns lançamentos que prometem fazer a cabeça, ou melhor, os pés dos alunos adeptos da corrida.

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caMinhos tortuososPara terrenos acidentados, a Adidas oferece o Adistar Ride versão 3 cuja tecnologia Formotion se adapta gradualmente à área de aterrissagem, o que diminui a tensão nos joelhos e tornozelos e permite o controle dos movimentos. Na parte interna, o tênis conta com o sistema GeoFIT, que molda os pés para maior conforto. preço: R$ 549,00onde encontrar: www.adidas.com.br

treino in DoorA opção adequada para os corredores de esteira é um calçado que tenha uma boa ventilação na parte de cima, pois, em ambiente fechado, os pés podem sofrer ainda mais com o calor. Tecidos com tramas especiais que facilitam a transpiração dos pés são essenciais nesse momento. Para isso, a Asics lança o modelo Gel-1160, voltado para corredores com pisada neutra ou supinada. preço sugerido: R$ 299,90onde encontrar: www.asics.com.br

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ação e reaçãoO modelo feminino Isaac, da norte-americana Newton, faz alusão à Terceira Lei do físico. Concebido com uma característica de “membrana ativa”, que promove absorção do impacto com retorno de energia, o calçado foi projetado para corredores de todos os níveis e em qualquer terreno, inclusive iniciantes. O tênis possui densidade de alta repercussão e acomodação ortopédica. A sola é feita de borracha de carbono de alto desgaste, com tração na pisada. preço: R$ 399,00onde encontrar: www.tf.com.br

passaDas Mais estáveisO TubeTech Neutro 2 é a grande aposta da Olympikus para o mercado. O tênis recebe inovações em seu sistema de amortecimento por conta da menor densidade da entressola de EVA e do revestimento e preenchimento em todo o solado. A passada também fica mais estável em função da introdução de uma nova abertura na sola que equilibra, de maneira uniforme, possíveis pressões irregulares sofridas pelo calcanhar. A transpiração também está ainda mais eficiente, já que o tênis recebe novo tecido de dupla frontura em seu cabedal.preço: R$ 249,90onde encontrar: www.olympikus.com.br

econoMia De energiaA Reebok traz para o Brasil um novo produto que representa uma variação da tecnologia ZigTech. O modelo ZigFly é um tênis de alta performance, ideal para corredores e que conta com um benefício exclusivo: o atleta economiza energia, garantindo máximo rendimento e menor desgaste. O calçado mantém o design diferenciado do solado (no formato ziguezague), só que em uma versão ainda mais leve. Além disso, possui placa articulada que garante o amortecimento do impacto. Conta também com a tecnologia exclusiva da Reebok, StableFit, posicionada no calcanhar do calçado e que permite o ajuste perfeito do tênis nos pés do atleta.preço: R$ 299,00onde encontrar: www.reebok.com.br

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EquipAmEntos quE simulAm práticAs EsportivAs pEgAm cAronA nos EvEntos sEdiAdos no pAís pArA invAdir AcAdEmiAs, rEsorts E condomínios. nEssE nicho dE mErcAdo, EnquAnto FABricAntEs sE EsForçAm, distriBuidorEs AlEgAm quE, ApEsAr dA dEmAndA, propriEtários dE AcAdEmiAs AindA rEsistEm Em invEstir

om foco na ampliação do marketing share junto ao mercado de running e uma estratégia ousada

para o posicionamento da marca em outros nichos, a Olympikus fechou relacionamen-to exclusivo com a FIT4, com vistas ao lan-çamento de uma linha de equipamentos de musculação e ginástica.

Dessa forma, a marca já consolidada no mercado brasileiro de calçados e vestu-ários esportivos dá os primeiros passos em um terreno onde alguns de seus principais concorrentes já têm negócios, tentando abocanhar espaço com produtos de marca própria ou licenciados.

“Isso aumenta o nosso escopo. É um mercado bastante voraz e representativo em que algumas concorrentes têm atuado e nós, por sermos uma marca genuinamen-te brasileira e termos conhecimento deste

negócio, resolvemos adentrar também”, afirma Cláudio Risco, gerente de Relações Esportivas da Olympikus.

Risco ainda diz que a marca pertencente à Vulcabras | azaleia enxerga o momento como muito propício para estender a atu-ação a um novo nicho, fruto do prestígio conquistado pela Olympikus com outros produtos. “Tudo parte do crescimento da marca. Nossa empresa apresenta sólidos indicadores em calçados, vestuário e na área de acessórios por conta do envolvimento com o running. Então, nada mais justo que investirmos na ampliação com qualidade de tudo aquilo que podemos oferecer aos con-sumidores”, detalha o executivo.

A estratégia de licenciamento chega ao conhecimento do público cerca de dois anos após as marcas próprias desbravarem o mercado de equipamentos de muscula-

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Por Danilo SancheS

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ção e ginástica. Risco afirma que o fator de-terminante para a decisão de encampar um desafio deste porte foi a recente associação da Olympikus com grandes eventos ligados à indústria do bem-estar, como a Fitness Brasil Internacional.

O objetivo do relacionamento com a FIT4 é atingir um público bastante amplo e heterogêneo por meio da extensa linha de produtos que contêm cerca de 70 itens no total. A marca Olympikus deve chegar às academias a partir de setembro deste ano, levando 20 modelos entre bicicletas ergométricas, máquinas de musculação, elípticos e plataformas. O lançamento ofi-cial da linha profissional de equipamentos ocorrerá durante a IHRSA/Fitness Brasil, em setembro, na cidade de São Paulo.

Antes disso, a FIT4 planeja um lança-mento de produtos voltados ao público doméstico. O portfólio que tem as esteiras e bicicletas ergométricas como principais carros-chefe deverá estar nas grandes redes de varejo a partir de julho.

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“A expectativa, primeiramente, é dar credibilidade e visibilidade para a marca. À medida que se tiver a credibilidade nos pro-dutos e o conceito arraigado de que os pre-ços são competitivos, acaba-se conseguindo trabalhar melhor as vendas. Mas o objetivo maior é que isso se torne uma modalidade de negócios da empresa”, diz Risco.

A principal campanha para a promoção dos equipamentos domésticos deve se con-centrar no dia dos pais, quando são espe-radas vendas em torno de R$ 1 milhão em aparelhos voltados para as classes A, B e C, conforme detalha a FIT4.

do outro lAdoA FIT4 está investindo na aquisição

de equipamentos de alta qualidade, na maioria importados e que apresentam vantagens competitivas para os donos de academia. “A gente acredita que vai ter em mãos um produto desejado por qual-quer proprietário, com preço acessível e valor agregado”, afirma Alexandre Candi-do, diretor geral da FIT4.

Segundo o executivo, o grande dife-rencial da linha profissional disponibi-lizada pela revendedora é aliar a credi-bilidade das marcas dos equipamentos a produtos com preços bastante compe-titivos. Para isso, a empresa lançou mão de relacionamentos com fabricantes chi-neses que garantem, por uma questão de produção em grande escala, aparelhos de qualidade a um baixo custo.

“Esta tem sido nossa grande aposta no mercado. Nenhuma empresa conse-guiu até hoje juntar estes três elementos: qualidade, preço e marca”, afirma Can-dido. Com a confiança de que, comer-cialmente, esta seja a tríade do sucesso, a FIT4 já pensa além e, de acordo com a demanda de mercado, admite a possibili-dade de trazer ao País produtos com dife-renciais exclusivos.

“Com o crescimento do negócio pas-saremos a ter alguns produtos diferen-

ciados, mais exclusivos à medida que a aceitação se confirme”, diz Cláudio Risco. Um exemplo de novos itens que vão in-crementar a linha, em um futuro próxi-mo, são os acessórios como bolas e pesos livres que, segundo Candido, deverão so-mar-se aos equipamentos para academias já em meados de 2012.

A aposta da FIT4 no novo relaciona-mento também gerou algumas mudanças no mix de produtos ofertados pela dis-tribuidora. Tais alterações baseiam-se na solidez e credibilidade da marca que pas-sará a licenciar os equipamentos. “É uma relação de reciprocidade. Sabemos que até podem ocorrer reduções na venda de outras linhas de equipamentos por conta da entrada da Olympikus neste mercado, mas o ganho certamente será em médio prazo, pois marcas consagradas agregam muito ao portfólio. É uma modalidade de negócio que não admite a possibilidade de não dar certo”, confessa o executivo.

À disposição dAs AcAdemiAs

a nova linha de equipamentos da olympikus engloba:

• 1 modelo de bicicleta spinning;

• 30 modelos de máquina de musculação

• 12 modelos de máquina dual de musculação importados

• 4 modelos de esteira

• 3 modelos de bicicleta ergométricas

• 2 modelos de elíptico

• 2 modelos de plataforma

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Boas vindas aos mais de 10 mil participantes

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três décadas de inovação e qualidade de vidamelhores momentos30th ihrsa international convention & trade show

Waldyr soares e regina Benjamin fórum latino-americano

30th ihrsa international convention & trade showeventos

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mar/abr 2011 | FITNESS bUSINESS 19

mAis dE 10 mil pEssoAs circulArAm pElA 30th ihrsA intErnAtionAl convEntion & trAdE show, em São FranciSco. Delegação latino-americana Foi um DoS DeStaqueS com creScimento dE 50% Em rElAção Ao númEro dE pArticipAntEs. AulAs Em grupo E rEsponsABilidAdE sociAl ForAm tEmAs quE pErmEArAm os dEBAtEs

e a América Latina ainda tinha dúvidas sobre a importância de sua atuação na imensa cadeia

mundial do bem-estar, as incertezas foram deixadas de lado em evento realizado no Moscone Center, em São Francisco (EUA). A 30th IHRSAInternational Convention & Trade Show movimentou mais de 10,4 mil profissionais, em apenas quatro dias, além de 305 expositores distribuídos pela feira de negócios.

A participação dos latinos cresceu 50% em relação à edição anterior, com destaque para o Fórum Latino-Ameri-cano que reuniu mais de 120 pessoas e que contou com uma dinâmica diferen-te. Os presentes foram alocados previa-mente em mesas com dez integrantes para facilitar o networking. Também foram feitas três apresentações de cases de sucesso do Brasil, Argentina e Peru. Após as apresentações, as pessoas tive-ram a oportunidade de fazer pergun-

tas aos expositores. Uma fórmula que agradou a todos.

“Sem dúvida, ocupamos um lugar de destaque no evento e sentimos isso pelo grande número de profissionais que vieram nos sondar sobre possibili-dades de negócio no Brasil e em outros países da América Latina. Somos um dos principais polos produtores de tec-nologia e serviços no bem-estar e temos de fazer valer essa condição, exportan-do profissionais, equipamentos e pro-cessos de gestão nos próximos anos. Então, é hora de firmar parcerias”, diz Waldyr Soares, presidente do Instituto Fitness Brasil.

O executivo foi homenageado, du-rante o evento, como uma das perso-nalidades mundiais cujas contribuições causaram impacto significativo em suas comunidades e no cenário well-ness. “Cada um desses homenageados encarna a dedicação que é preciso para

realmente fazer a diferença. Em nome da indústria do bem-estar, quero agra-decer a todos pelo compromisso com o crescimento do setor”, disse Joe Moore, CEO e presidente da International Health, Racquet & Sportsclub Asso-ciation (IHRSA), em discurso na ceri-mônia de homenagem, para 4 mil es- pectadores, enaltecendo ainda a lide-rança de Soares, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo, no desenvolvimento de academias para atender a populações de baixa renda na periferia da metrópole.

políticAs públicAsOutro ponto alto da 30ª edição

do evento foi a presença de Regina Benjamin, ministra da Saúde do gover-no Barack Obama, que participou do Zumbathon para o Augie’s Quest, ati-vidade física e ação na área de respon-sabilidade social comandada por Beto Perez, cofundador da modalidade mun-dialmente conhecida como Zumba.

sPor aDriano Zannicolaborou Jacqueline antunes (iHrsa-eua)

novidades em equipamentos e acessórios recepção planeta ihrsa: Josephina, Jacqueline e martaworkout de Zumba atraiu dezenas de participantes

Page 22: Fitness Business 52

FITNESS bUSINESS | mar/abr 201120

Regina Benjamin foi convidada es-pecial do 6th Augie’s Quest, evento que levantou cerca de US$ 1,3 milhão para combater a esclerose lateral amiotrófica (ALS, ou doença de Lou Gehrig) e ainda foi keynote speaker da IHRSA, apresen-tando para toda a indústria sua visão acerca de uma nação saudável. A minis-tra falou sobre a importância de cam-panhas como Get Active e I Lost at the Club, ambas organizadas pela IHRSA e que visam ao combate da obesidade.

A participação de Regina Benjamin no evento ocorreu, coincidentemente e de forma simultânea, à estadia do pre-sidente Barack Obama no Brasil. Como uma maneira de “estender” o encontro entre os países, a ministra encontrou-se também com Waldyr Soares e expres-sou interesse em visitar o Brasil, que é o segundo maior mercado do mundo em número de academias: são mais de 15,5 mil.

“Eu realmente acredito que o exer-cício físico representa a cura preventiva para várias doenças. A indústria fitness está pronta para ajudar a solucionar o problema dos Estados Unidos relacio-nado ao sobrepeso e obesidade, assim como ao redor de todo o planeta”, ava-liou Regina.

highlightSMais de 140 palestras foram rea-

lizadas na convenção deste ano com destaque para apresentações cativan-tes de keynote speakers como Daniel Pink, Patrick Lencioni, Phil Keoghan e Tony Hsieh. Este último abordou como deve ser feita a definição da missão e dos valores pelas academias de ginás-tica e seu adequado direcionamento no transcorrer das atividades pedagógicas e de gestão. O CEO da Zappos explicou a correlação entre os valores defendi-dos por sua empresa e a lucratividade

alcançada nos últimos anos. “É preciso compreender que serviço ao cliente não deve ser apenas um departamento da organização, mas sim toda a empresa”, afirma Hsieh.

O executivo foi ainda mais longe e exemplificou: “Quando um empregado em situação de processo seletivo para uma vaga na Zappos se apresenta, nós o colocamos para voar de avião para ou-tra cidade. Chegando ao destino, há um motorista que o espera. Caso esse mo-torista não seja bem tratado pelo can-didato, nós não o contrataremos. Isso é apenas para mostrar como valores fundamentais são indispensáveis para fornecer o melhor serviço ao cliente, podendo influir diretamente na toma-da de decisões”, complementa.

30th ihrsa international convention & trade showeventos

Joe Moore ratificou o discurso. “A vitalidade e a paixão nesses quatro dias de evento é um bom indicativo sobre como nós olhamos adiante e percebemos a adequação necessária da indústria do bem-estar diante dos desafios que se aproximam”.

Para o CEO e presidente da IHRSA, a indústria continua a mostrar sua capacidade de inova-ção e espírito empreendedor para o desenvolvimento de produtos e serviços que contribuam para um mundo mais saudável. “Todos os anos, o intercâmbio de ideias e práticas de negócios permite que avancemos e pensemos em solu-ções voltadas ao benefício da co-munidade”, conclui.

tome notA

em 2012, a 31ª edição da ihrsa international convention & trade show continua na califórnia, mas, dessa vez, em los angeles. anote na agenda: entre 14 e 17 de março. informações: www.ihrsa.org

em tempo: no dia 13 de março, o presidente Barack obama assinou uma lei para apoiar projeto de sua esposa que pretende reduzir a obesidade entre os pequenos, em idade escolar, por intermédio de uma alimentação mais saudável. a lei foi aprovada num momento em que há a constatação, por pesquisas científicas, de que uma em cada três crianças norte-americanas é obesa ou tem sobrepeso.

Joe moore, cEo e presidente da ihrsA, entrega a waldyr soares homenagem pelas contribuições à indústria do bem-estar

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Quando a vida imita a artemercado & tendências

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SeguinDo o conceito De bem-eStar, o balé é capaz De unir conDicionamento FíSico e rEcrEAção. Após o sucEsso dE “cisnE nEgro” nos cinEmAs, A AtividAdE tEm Adquirido contornoS eStratégicoS para chamar De volta àS acaDemiaS um público cativo, com bom poDer aquiSitivo e que, até então, eStava DiStante DaS SalaS De gináStica

otivadas por uma espécie de resgate do antigo sonho de tornarem-se dançarinas, mu-

lheres de 30 a 60 anos têm procurado cada vez mais o balé no extenso portfólio de atividades oferecidas pelas academias de ginástica.

Modalidade não muito difundida entre os adultos, o balé sempre envolveu sensi-bilidade, equilíbrio e força física, atributos que se encaixam perfeitamente no concei-to wellness do qual lançam mão as acade-mias, que, há muito, deixaram de ser espa-ços voltados estritamente à malhação.

mPor Danilo SancheS

Talvez esse cenário explique tam-bém o porquê de algumas grandes re-des estarem investindo na modalida-de que ganhou um novo salto com o premiado filme Cisne Negro, estrelado pela ganhadora do Oscar de Melhor Atriz, Natalie Portman.

Mais do que a identificação com o glamour que circunda o papel desem-penhado pela atriz hollywoodiana nas telonas, o balé vem se consolidando como uma opção perfeita para quem gosta de dançar e, até então, não tinha a modalidade como prioritária na lista

das desejadas, seja pela falta de oferta de cursos no mercado, seja pela inaces-sibilidade em função do valor das altas mensalidades geralmente praticadas por estúdios especializados.

Incluso nos pacotes das academias, o balé atrai desde ex-profissionais até pes-soas que sempre tiveram curiosidade em aprender alguns passos. “Voltei a praticar há dois meses para dançar e me divertir”, conta Karen Pimentel, 32, aluna da Aca-demia Fórmula, em São Paulo (SP). “Te-nho três amigas que também fizeram na infância e agora voltaram”, complementa.

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FITNESS bUSINESS | mar/abr 201124

Karen explica que, por ser uma ativida-de mais lúdica, sem aspecto competitivo, a prática torna-se mais agradável. “E também tem o fato de estar inclusa na grade de aulas da academia. Talvez, eu mesmo não a pra-ticasse se fosse para pagar apenas pela aula avulsa”, relata.

Bruno Franco, coordenador de Inova-ção e Produtos da A! Body Tech, controla-dora da rede de academias Fórmula, deta-lha que a demanda inicialmente era gerada por crianças e adolescentes, e a quantidade de pessoas nessa faixa etária que procuram pelas aulas de balé vem crescendo a cada ano, é o que garante Franco.

“Adicionalmente, temos a demanda de adultos que começaram a frequentar aulas com objetivos distintos, como retomar o balé que desenvolviam no passado ou mes-mo iniciar na modalidade. Outras pessoas também utilizam a aula para aprimorar o condicionamento físico”, diz.

O coordenador acrescenta que a ativi-dade direcionada ao público adulto precisa receber algumas modificações quanto aos objetivos, deixando de ser apenas uma aula estritamente técnica para se tornar algo mais voltado ao lazer e à recreação. “Uti-lizamos músicas e temáticas ligadas ao universo do balé para deixar o progra-ma de aulas menos austero, menos rígi-do. Isso também funciona como um meca-nismo para fidelização de determinados alunos que enxergam a modalidade praticada não como um fim em si mesma, mas como um meio para fugirem do estres-se”, explica Franco.

Apenas para ter uma ideia do potencial de mercado gerado pelas aulas de balé, nas 25 academias da A! Body Tech espalhadas em seis cidades brasileiras, há turmas ativas para adultos em, pelo menos, uma acade-mia localizada em cada um dos municípios atendidos pela rede. Em média, nas aulas de balé das unidades da A! Body Tech há dez alunos por turma.

A Cia. Athletica, rede com 15 academias em todo o País, oferece aulas de balé desde a sua fundação, há 26 anos. Entretanto, o público adulto é um frequentador mais re-cente da modalidade. Um dos primeiros desafios, como explica Mônica Marques, diretora técnica da Cia. Athletica, é motivar esse contingente de pessoas a sair do se-dentarismo. “O segundo é montar turmas homogêneas. Normalmente, o público é composto por mulheres que fizeram balé até a adolescência e depois cessaram. Al-gumas foram quase profissionais, outras fizeram quatro ou cinco anos e pararam. São turmas de alunas muito heterogêneas”, relata Mônica.

Quando a vida imita a artemercado & tendências

influênciA dA mídiAA demanda para este tipo de atividade,

segundo Mônica, é esporádica. A diretora técnica da Cia. Athletica afirma que a pro-cura tem muitas vezes a mídia como bali-za. “Ela está relacionada com o que está em alta naquele momento. Na época da novela O clone, da Rede Globo, a febre nas acade-mias era a dança do ventre. As aulas eram todas lotadas”, lembra Mônica.

E com o balé não seria diferente. “O balé, agora, está em alta por causa do filme Cisne Negro. Fazia muito tempo que a mo-dalidade não se tornava o assunto principal em muitas rodas de conversa pelos corredo-res das academias”, diz.

Para a A! Body Tech, apesar de a influên- cia da mídia ser perceptível, não chega a determinar a demanda, uma vez que os pa-cotes são fechados em modelo all inclusive.Por outro lado, esta influência motiva a rede a criar novas modalidades para absor-ver demandas que surgem pelo caminho. “A gente sabe que a mídia influencia, tanto que, há pouco tempo, a gente lançou uma aula de dança baseada nas coreografias dos musicais da Broadway. Sem dúvida, isso re-presenta uma tendência”, afirma Franco.

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adeus problemas financeirosgestão

m um mercado que se mos-tra cada vez mais competiti-vo, o proprietário de acade-mia ou o empreendedor que pensam em investir neste negócio, devem ter alguns cuidados e buscar estraté-gias para não terminarem o ano no vermelho.

Entre os principais problemas diagnosti-cados pelos empresários, destacam-se os cus-tos descontrolados, preços errados, furos no caixa, falta de capital de giro, investimentos exagerados e inadimplência, algo que alguns poderiam chamar de “os seis pecados capi-tais” da boa administração.

De olho nessa preocupação geral, a repor-tagem da Fitness Business conversou com especialistas da área de administração de ne-

gócios e consultores do setor esportivo para alertar e orientar o profissional do meio de modo que ele não cometa erros bobos.

InvEstImEntOs ExAgErAdOsVocê nem terminou

de pagar as parcelas dos novos equipamentos da academia e assim, sem avisar, chegam ao mer-

cado novos modelos, dando a impressão que todo o resto é obsoleto. Mas será realmen-te necessário investir tão rápido assim em produtos tão caros? E mais, o retorno é real-mente garantido?

Essas perguntas devem ser feitas e refei-tas antes de qualquer ação de compra. Para Dariane Castanheira, especialista do Pro-grama de Capacitação de Empresa em De-senvolvimento (Proced), da FIA/USP, antes

EspEciAlistAs dE diFErEntEs árEAs, mAs com tino pArA nEgócios AFiAdo, dão dicAs soBrE gEstão EmprEsAriAl Em AcAdEmiAs E ExplicAm quAis são As mElhorEs soluçõEs pArA EmprEEndEr com sEgurAnçA E triunFAr no mErcAdo

Os seispecados capitais

Por marcelo jucá

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de entusiasmar-se e sair comprando, é preciso avaliar com calma todo o cenário.

Por que vai comprar? É por causa da empre-sa concorrente? Os equipamentos estão velhos de verdade? Os alunos indicaram preferências?

Respondendo a essas questões básicas, fica mais fácil diagnosticar a necessidade e não come-ter equívocos financeiros. “É essencial manter a qualidade dos equipamentos, afinal, nada mais frustrante do que uma esteira quebrar durante um exercício, mas tem de entender se realmente a troca vai valer a pena. Em muitos casos, esperar mais seis meses pode fazer a diferença”, explica.

Uma solução inteligente, segundo José Eduar-do Amato Balian, professor do curso de Adminis-tração e coordenador da Incubadora de Negócios da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), é pensar em novos contratos negocia-dos diretamente com os fabricantes, um tipo de negócio que o dono pague o aluguel mensal das máquinas. Assim que um modelo novo chega, ele assume o lugar do antigo e assim por diante. Dessa forma, o dono sempre terá equipamentos atuais e o fabricante vai expor o melhor produto.

FALtA dE CAPItAL dE gIrOOrganização, in-

centivo e planejamen-to são as palavras-chave para evitar falta de capital de giro. O sócio-diretor da Start

Fitness Consultoria, Felipe Goulart, é direto ao tratar do assunto. “Planejamento total: o que fazer, como fazer, com quem e quando. Planeje o ano de sua academia. Saiba que in-vestimentos você fará daqui a um ano e re-serve capital para isso”, afirma.

De acordo com o consultor, uma equipe bem-treinada e motivada pode aumentar, e muito, o índice de retenção, por isso é essen-cial investir e cuidar de todos os colabora-dores, destacando a importância de cada um para o negócio. “Preocupe-se com o seu tra-balho, crie uma identidade, uma causa para sua empresa. As pessoas costumam seguir causas”, define Goulart.

PrEçOs ErrAdOsA especialista Da-

riane Castanheira, da FIA/USP, explica que, antes de fixar qual-quer preço, o profis-sional deve analisar

se há algum clube próximo, se os condomí-nios possuem academias próprias e quais são os valores cobrados por outras acade-mias da região. “Com isso, fica mais claro entender o público e comparar os preços a serem fixados”, analisa. A rentabilidade do negócio aparece daí, complementa Dariane.

O consultor Felipe Goulart concorda e completa afirmando que parcerias podem ser propostas para os estabelecimentos vizi-

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FITNESS bUSINESS | mar/abr 201128

nhos, chamando novo público. “Crie sempre uma vantagem para o seu cliente. O que é bom para ele é bom para você”, define.

Por isso, diversas estratégias de-

vem ser pensadas e trabalhadas. Sa-ber quais os serviços a academia quer oferecer, se há demanda para todos eles, o custo de professores, material e equipamentos. Todos os detalhes fazem a diferença e saber objetivar é essencial para que os clientes pa-guem os preços exigidos.

CUstOs dEsCOntrOLAdOsO consultor

da Trevisan, Ary Rocco, entende que quase todas as academias sofrem com pro-blemas de cus-tos descontrola-dos. A questão é

que ninguém faz uma tarefa básica, uma planilha simples em que cons-tem todas as despesas da academia e que oriente o dono a entender o que se passa em todas as áreas de seu empreendimento. “Esta é uma regra primária, mas sempre igno-rada, o que prejudica grande part dos negócios.”

Focando o dono de academia que atende os público B e C, o consultor explica que, a partir da planilha, ele poderá facilmente identificar os ex-cessos do local. A partir disso, prio-riza-se trabalhar os gastos nas áreas não operacionais, ou seja, que não interferem diretamente no serviço oferecido. Com essa ação, é possível reduzir significantemente os custos descontrolados e pensar em novas estratégias que vão gerar mais recei-ta para a academia.

FUrOs nO CAIxAJosé Eduar-

do Amato Ba-lian, professor e coordenador na ESPM, avalia que quando se constatam furos

no caixa, poucas saídas são viáveis. “Não tem milagre”, explica. Tratan-do-se de academias voltadas para os públicos B e C, duas ideias podem ser tentadas antes de um empréstimo fi-nanceiro, sempre a última opção para os consultores.

A primeira tentativa passa pelos tópicos já tratados, o da redução de custos desnecessários. O segundo passo seria aproveitar melhor o es-paço da academia em horários ocio-sos ou, pensando em médio prazo, nas viradas das estações (sabe-se que, no inverno, o número de alunos tende a reduzir). Palestras com os professores, exercícios lúdicos com crianças, entre outras sugestões, merecem reflexões.

A última solução sugerida pelo consultor Ary Rocco, consultor da Trevisan, é recorrer a um empréstimo com instituições financeiras que ofe-reçam a menor taxa de juros.

InAdImPLênCIA

Aspecto que faz parte do cotidia-no da maioria das academias, para Ary Rocco, da Trevisan, a melhor solução é chamar o aluno para con-versar e entender qual sua situação, pois, se mandá-lo embora, o cliente

adeus problemas financeirosgestão

não voltará nunca mais, e pior, falará mal da academia para os colegas. E vale lembrar que o boca a boca tem significativo valor nesse mercado.

A conversa pode ajudar ambos os lados, encontrando valores e for-mas de pagamento onde todos saiam ganhando e fidelizando a pessoa de uma forma indireta, ao mostrar a preocupação da empresa com ele. E a regra do boca a boca vale aqui tam-bém, em que o respeito pela acade-mia cresce.

Outra opção é contar com con-tratos de adesão, seja de seis meses, seja de um ano. Os contratos atuam como incentivadores para os pró-prios alunos, pois mexem direto no bolso deles. É uma segurança míni-ma para qualquer dono de academia. Mas o que o profissional deve ter em mente que o que fideliza o aluno e não gera inadimplência é um serviço de qualidade e que supere as expec-tativas do cliente.

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mar/abr 2011 | FITNESS bUSINESS 29

Quem circular pelo pavilhão de exposições do Mendes Convention Center durante a Fitness Brasil Internacional, irá se deparar com o que há de mais inovador em relação a equipamentos para aca-demias, acessórios, fitness wear, modalidades de aulas, sistemas de sonorização, suplementos alimentares, entre outros.

São mais de 100 expositores e uma expectativa de movimentar R$ 13 milhões em negócios, em uma área com aproximadamente 4 mil m2. Diante de tantas opções, é preciso elaborar a lista de compras de modo a não deixar para trás nenhuma boa oferta. A reportagem da fitness Business decidiu dar uma mãozinha e pensou em 12 bons motivos para ninguém deixar de “fazer a feira” enquanto estiver pela baixada santista. Pegue sua sacola de compras e aproveite as dicas!

É hOrade faZera feira

MoveMentA Linha RT da Movement está completa! As esteiras da Movement,

já presentes na maioria das academias brasileiras, agora contam

com novidades perfeitamente adaptáveis para o público brasileiro.

As academias de todo o País já têm à disposição três esteiras, duas

bikes, um elíptico, além de uma completa lista de equipamentos de

musculação para os mais variados perfis de treinamento. É a solução

completa que o fabricante genuinamente brasileiro oferece ao mercado.

Conheça mais sobre a tecnologia disponibilizada pelos aparelhos da

Movement no site www.movement.com.br. SAC: 0800 772 40 80.

Metalife pilatesO Reformer V2 Max Plus™ da Stott Pilates™, fabricado e

comercializado pela Metalife Pilates, oferece funcionalidade

inigualável na amplitude de movimentos e novas

oportunidades. Com seu exclusivo sistema de cordas

retráteis, infinidade de ajustes, estrutura vertical com sistema

de polias móveis e encaixe de molas, este sistema de última

geração produz sinergia nos planos vertical e horizontal.

Uma excelente opção para quem busca versatilidade e novos

desafios. Mais informações: www.metalifepilates.com.br.

Telefones: (48) 3285-2325 ou (11) 5505-0905.

olyMpikusLeveza e amortecimento. Estes são os grandes diferenciais do Tube

OSS, lançamento exclusivo que a Olympikus apresenta na Fitness Brasil

Internacional. Desenvolvidos em formatos diagonais, os tubes no solado

proporcionam amortecimento na entrada e saída da pisada, acompanhando

o movimento dos pés. Além de tecnologia, o tênis apresenta um cabedal

refletivo que brilha conforme contato com a luz, unindo performance e

conceitos da moda contemporânea ao tênis, com uma gama ampla de cores.

Saiba mais em: www.olympikus.com.br. SAC: 0800 728 20 10.

Page 32: Fitness Business 52

FITNESS bUSINESS | mar/abr 201130

powerplateA grande novidade do modelo Power Plate Pro 6 é a tecnologia pro-motion, que

transfere a vibração, por meio de cabos de alta resistência Vectran – cinco vezes

mais fortes que aço – para os músculos dos membros superiores. À medida que

a velocidade de execução do exercício aumenta, o sistema de gel do pro-motion

proporciona uma maior resistência, intensificando o treinamento. Os cabos

triplicam as possibilidades de exercícios quando comparados aos modelos

anteriores. A tecnologia pro-motion também é uma grande aliada do treinamento

funcional. Site: www.powerplate.com.br. Telefone: (21) 2540-6633.

jfsunNão é de hoje que a JFSUN traz para

o mercado de óculos de sol novidades

e tecnologia de ponta. A sensação da vez

é o Modelo 1085. Produzido especialmente

para suprir a necessidade de corredores, maratonistas

e praticantes de esportes que precisam de acessórios feitos para

dar proteção e com maior durabilidade, o modelo tem a armação

confeccionada em TR-90, material que proporciona extremo

conforto. O kit vem com quatro pares de lentes, uma para cada

tipo de situação. Outra vantagem é o adaptador para corredores

que usam lente de grau, assim os praticantes poderão ter o

conforto de usar um óculos de sol com todos esses benefícios,

treinando normalmente com as lentes corretivas de uso no

dia a dia. Saiba mais em: www.jfsun.com.br.com

escola fitnessO Gymstick é a grande novidade trazida pela Escola Fitness e que promete

agitar as academias brasileiras a partir do segundo semestre. Trata-se de um

aparelho multifuncional voltado ao fortalecimento e tonificação dos grupos

musculares, desenvolvido para todas as idades e níveis de treinamento.

O Gymstick em sua versão original é uma barra de fibra de vidro com

proteção em EVA, com elásticos nas extremidades e alças. Com ele, é

possível reproduzir os mesmos exercícios que se faz com pesos livres,

como agachamento e flexões. Há também as versões Aqua, para a piscina,

e o Nordic Walking, para exercícios ao ar livre. Quem assina o lançamento

do aparelho e suas modalidades de treinamento no Brasil é Cida Conti.

Informações: www.escolafitness.com.br ou (11) 3081-1676.

Page 33: Fitness Business 52

mar/abr 2011 | FITNESS bUSINESS 31

systwareNa era high-tech, até mesmo o controle dos batimentos cardíacos ganharam novos

contornos. A SysTware lança o novo software para monitoramento individual ou em

grupo das batidas do coração. A solução SysTrainer funciona a uma distância de até

1,2 mil metros, podendo ser estendida com o uso de repetidoras. Além de emitir e

compartilhar relatórios via internet, o sistema cria aulas e treinos personalizados e

tem como novidade a filtragem de picos, evitando o registro de batimentos cardíacos

equivocados ou nulos. Permite também a integração que a solução oferece com

o personal trainer do praticante. Mais informações: www.systrainer.com.br ou pelo

telefone (15) 3318-9510.

physio pilatesO CoreAlign, febre nos Estados Unidos e na Austrália, promete ser a

sensação nos estúdios de Pilates e academias em todo Brasil. O aparelho

alia trabalho funcional, cardiovascular e exercícios que equilibram o corpo e

a mente. O “queridinho” une atividades que melhoram a postura e auxiliam

no bom equilíbrio. Desenvolvido pelo fisioterapeuta Jonathan Hoffman em

parceria com a Balanced Body®, o equipamento CoreAlign chega ao Brasil

pela Physio Pilates. Conheça a loja on-line: www.pilatesloja.com. Telefones:

(71) 3381-8000 ou 3443-0600.

toca onlineSe você ainda é do tempo do CD ou mesmo do MP3 para esquematizar as aulas em

grupo, esqueça! O Top Club, serviço de transmissão de músicas on-line, inédito no mundo e

desenvolvido pela Toca Online, promete balançar as salas de ginástica de norte a sul do Brasil.

Com um login e senha, o profissional cadastrado poderá acessar e utilizar via internet um

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de educação física credenciados, a Test

Trainer Franchise lança um modelo inédito

de franquia para personal trainers. O

sistema, que já possui grande aceitação e

repercussão nacional, representa uma boa

oportunidade para muitos profissionais

ingressarem ou mesmo ampliarem seus

negócios em uma das mais vantajosas

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de equipamentos para academias como Torian, Polar, Everlast, Polimet, Pretorian,

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treinamento funcional, utilizados tanto por clientes residenciais, quanto por grandes

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supertechQualidade e conforto são duas características presentes no mais novo

lançamento da Supertech para o mercado: a esteira Express 2.0.

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o uso contínuo e também usuários com sobrepeso. A estrutura pode

receber praticantes de atividades físicas com até 150 quilos. O design

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resistência e o painel luminoso são outras especificidades do aparelho.

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adonna Louise Ciccone, ou sim-plesmente Madonna, é um íco-ne pop conhecido por quebrar

paradigmas desde que entrou em cena em 1983. A diva já vendeu mais de 300 milhões de discos no mundo todo e foi reconhecida como a artista feminina de maior vendagem mundial de todas as gerações.

Ao mesmo tempo em que estabeleceu sua reputação como um verdadeiro cama-leão, reinventando-se a cada instante, Ma-donna também é conhecida na indústria fonográfica por fazer as coisas a sua maneira, baseada em sua intuição e no perfeccionis-mo. A cantora tem múltiplas facetas: atriz premiada pelo Globo de Ouro por Evita, es-tilista, escritora de livros infantis, diretora e produtora de filmes, além de proprietária de sua própria gravadora, a Maverick Corpora-tion, uma joint venture com a Time Warner.

Nos últimos 20 anos, Madonna tor-nou-se símbolo do fitness e é considerada uma das artistas mais atléticas do planeta. E justamente nesse quesito passou a rein-ventar-se novamente, buscando práticas de atividades físicas mais voltadas ao con-ceito de bem-estar do que propriamente à malhação de carteirinha. Essa alternância a inspirou na criação de seu mais novo negócio: a rede de academias Hard Candy Fitness, inaugurada no final de 2010, na Cidade do México, em sociedade com a new Evolution ventures (nEv), e que já se expandiu para outras cidades como Moscou, na Rússia. Em maio, a pop star inaugura mais uma unidade neste país, em São Petersburgo.

Em entrevista, a eterna material girl re-vela por que decidiu atacar de empresária do setor e demonstra grande envolvimento com

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Por Jon Feld (iHrsa - eua)com colaboração De aDriano Zanni

entreviSta conceDiDa À

ApóS inAUgUrAr UniDADES DE SUA rEDE DE ACADEmiAS BAtiZADA Como HArD CAnDy, nA CiDADE Do méxiCo E Em moSCoU, mADonnA rEvElA plAnoS DE ExpAnDir A mArCA pArA A AmériCA lAtinA E já BUSCA pArCEiroS no BrASil. Em EntrEviStA, A “pop StAr” ApoStA no CrESCimEnto grADAtivo DoS nEgóCioS E AfirmA pArtiCipAr, Até mESmo, Do proCESSo DE EStrUtUrAção DA mEtoDologiA DE AUlAS

Material girlataca de empresária nO fitness

com sede em lafayette, na califórnia, é uma empresa norte-americana especializada na aquisição, desenvolvimento, gestão e operação de instituições ligadas ao fitness, à mídia e aos esportes

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seu novo negócio, desde a composição do programa de aulas até a estruturação das estratégias de marketing e de busca por novos parceiros, principalmente na Amé-rica Latina. Madonna quer abrir unidades da Hard Candy no Brasil, na Itália, na Ar-gentina e em outros países.

O que fez você decidir entrar na indústria fitness? Certamente, é uma opção lógica como extensão de sua marca e de sua imagem atlética, mas como foi o processo? Houve al-gum fator motivacional específico?

madonna – Comecei como dança-rina no Ensino Médio e tenho malhado desde então. Assim, eu sempre estive ligada ao fitness de certa forma. Malhei em academias e estúdios do mundo in-teiro, participei de milhares de aulas de danças e muitos tipos de exercício. Isso foi natural para mim: sempre tive um ponto de vista sobre o que parecia certo ou errado nos ambientes das academias, como técnicas de ensino, vestiários e os diferentes elementos que envolvem o funcionamento das academias. Acho que eu estava formando em minha cabeça como deveria ser ou parecer o ambiente ideal para exercitar-se. E a Hard Candy Fitness nasceu.

você está em forma há décadas. Qual é a importância do fitness em seu estilo de vida?

madonna – Ele é algo essencial. A ideia que me inspira é a de incentivar outras pessoas a sentirem-se do mesmo jeito que me sinto por meio das minhas academias. Um lugar em que as pessoas irão querer se exercitar. Esse é meu obje-tivo com a criação da rede.

Como você escolheu o nome Hard Candy Fitness?

madonna – É o nome de meu último álbum e todos nós gostamos do simbolis-mo de hard body (corpo duro) e eye candy (sarado). Gosto do jogo de palavras e da ironia que elas carregam.

veremos você malhando nos clubes Hard Candy? Por que você escolheu a Cidade do méxico para lançar os clubes?

madonna – Com certeza. Na ver-dade, eu já pensei em algumas aulas de abertura, como a que participei na primeira unidade, na Cidade do México. O local foi uma das paradas do tour Sticky + Sweet. Amei a ener-gia do lugar e das pessoas. Também era uma localização ideal por eu es-tar intimamente envolvida em cada etapa da criação da primeira unida-de, ou seja, eu tinha de participar de tudo. Eu não daria meu nome a algo em que eu não pudesse estar envol-vida e supervisionar. Como todos sa-bem, sou cheia das opiniões.

Parece que não há projeto de nenhuma academia nos Estados Unidos. Por quê?

madonna – Decidimos focar ini-cialmente no México e na América do Sul e depois ir para além-mar e expandir para muitos países da Eu-

ropa e também na Rússia. No final, eu adoraria ter academias Hard Can-dy nos EUA. Mas isso veremos com o tempo.

Onde você quer montá-las? você mencionou rússia, Brasil, Argenti-na e outros locais na Europa e Ásia? você tem uma estratégia específica em relação à localização?

madonna – Isso vai depender das oportunidades de negócios e imobili-árias nos vários mercados que temos focado. Mark Mastrov e sua equipe da New Evolution Ventures (NEV), que já foram muito bem-sucedidos em encon-trar os lugares e os operadores de clube certos, irão nos ajudar a determinar onde as próximas academias Hard Can-dy serão abertas.

seu plano prevê dez academias no total. dez será o número máxi-mo previsto? Quando você espera que todas as dez academias estejam prontas e funcionando?

madonna – Estes dados não são

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madonna ao lado dos empresários guy oseary e mark mastrov: planos de expansão para a américa latina

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precisos. Não temos pressa de abrir no maior número de locais possível. Queremos que cada lugar seja bem-su-cedido por si mesmo antes de darmos qualquer outro passo. De novo, é uma questão de acharmos os elementos cer-tos. É isso o que determinará o ritmo de abertura de novas academias e os períodos em que as abriremos.

Como você se associou ao mark e à new Evolution?

madonna – Guy Oseary, meu em-presário e sócio, conheceu Mark em 2008, e nos encontramos depois disso. Fiquei impressionada com suas ideias e gostei de como eles ouviram as ideias que eu e Guy tínhamos. Há muito res-peito mútuo e uma comunicação aberta sobre todos os aspectos.

Qual é sua relação de trabalho com a equipe da Hard Candy? dizem que você participa do design e dos programas de aulas. É verdade?

madonna – Com certeza. Tenho me envolvido em cada detalhe, incluindo o nome, logo, criação da marca e layout do projeto. Temos muitas reuniões, conver-sas, trocas de e-mail e textos. Mas o me-lhor é que todos têm o mesmo objetivo. Eles gostam de determinadas ideias mi-nhas, mas, ao mesmo tempo, eu valorizo o conhecimento e a experiência que eles têm em criar centros de bem-estar no mundo todo.

Qual será ou você terá algum pa-pel nas operações diárias ou que estão em andamento?

madonna – Estou envolvida em to-dos os detalhes de criação: da iluminação à música, da madeira que será utilizada no piso para dança ou yoga ao tipo de aula que será ministrada. Mas, para ter a Hard Candy como um dos centros de lazer, saúde e fitness mais procurados do mundo, eu conto com os melhores treinadores e gerentes. Quero que os pro-

fissionais envolvidos estejam livres para fazer o que eles sabem melhor.

Haverá algum elemento on-line?madonna – A Hard Candy Fitness

terá uma única plataforma on-line supor-tada pelo dotFIT.com que possui um siste-ma de rastreamento de gerenciamento de atividade e outro de conteúdo relacionado ao fitness. A Academia Virtual Hard Can-dy é um exemplo dos recursos que deseja-mos fornecer a nossos membros.

cidAde do mÉxico: o projeto dA HArd cAndy

a ideia da hard candy fitness surgiu em 29 de novembro de 2010, na cidade do méxico, na área dos Bosques de las lomas. o primeiro clube da marca tem instalações de 2.700 m² e seu programa e comodidades dão só uma ideia do que está por vir. “a hard candy fitness foi inspirada nas experiências pessoais de madonna. sua atenção aos detalhes e seu envolvimento têm sido incríveis”, observa mark mastrov, presidente da new evolution ventures (nev).

a área fitness, por exemplo, inclui um estúdio para mente-corpo “the great candy Wall”, onde os membros podem praticar barras, capoeira e as últimas tendências do yoga. “por causa do incrível histórico de madonna em métodos de treinamento de dança e funcional, temos de pensar ‘fora da caixa’ e ser muito criativos”, observa craig pepin-donat, vice-presidente executivo de marketing e desenvolvimento da marca. “como resultado, desenvolvemos alguns programas inovadores especificamente para a hard candy”, adianta.

o clube também conta com os equipamentos mais modernos da indústria cardiovascular com telas de visualização pessoais, equipamentos de força e pesos livres e os últimos acessórios de treinamento funcional. todos os clubes incluirão um hard candy energy Bar and lounge onde os membros poderão

relaxar e recarregar as energias após os exercícios. os luxuosos vestiários são construídos com os melhores materiais e projetados para ser um refúgio onde as pessoas poderão se soltar e relaxar. incluem também saunas seca e a vapor. no futuro, as instalações também poderão abrigar day spa e piscinas.

uma grande parede de ônix na entrada iluminada da academia, um imenso mural de madonna e imagens especiais da hard candy estão entre os elementos-chave da marca. na recepção, imagens provocantes de madonna com mensagens irônicas como “my club, my Way” (em tradução livre, minha academia, meu jeito) e “You Will submit” (em tradução livre, você vai se entregar), tudo pensado para refletir o universo lúdico proposto pela cantora pop.

você tem alguma participa-ção financeira nas academias? Qual é seu objetivo em termos de receita?

madonna – Sou uma acionista importante e sócia de Mark e da equi-pe da NEV. Se tudo der certo – cruzem os dedos – meu objetivo será cumpri-do em médio prazo, dada a força por trás da ideia que criou a rede. Estou bem otimista quanto ao retorno do capital investido.

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equipamentos funcionaisinovação

EquipAmEntos quE simulAm práticAs EsportivAs pEgAm cAronA nos EvEntos sEdiAdos no pAís pArA invAdir AcAdEmiAs, rEsorts E condomínios

eles pedempassagem no mercado nacional

s Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro (RJ), vão trazer de volta o golfe como modalidade após

um século de fora dos jogos. E quem tem comemorado isso é Eduardo Fraga, sócio do fabricante brasileiro D&D Pilates, que enxerga um grande mercado se abrindo para seu simulador de golfe, tanto no Brasil quanto no exterior.

Os equipamentos funcionais, os

quais simulam esportes que normal-mente precisariam de grandes estru-turas para treinamento, como a canoa-gem, o beisebol e o próprio golfe, têm um enorme mercado potencial no Bra-sil e devem se aproveitar dos grandes eventos esportivos que serão sediados por aqui para ganhar maior projeção.

“Na simulação das tacadas que um golfista realiza, conseguimos aplicar alguns conceitos do Pilates com base na utilização do sistema de molas que envolvem os aparelhos, fazendo um trabalho tanto concêntrico quanto ex-cêntrico, o que proporciona força e fle-xibilidade aos músculos”, explica Fraga.

O conceito é simples: aliar os be-nefícios dos esportes que exigem vigor muscular, postura e controle da respiração à praticidade dos es-paços da academia ou dos fitnesscenters de hotéis e condomínios. E a empresa de Fraga tem in-vestido alto para pegar onda nesta tendência , já muito di-fundida no exterior.

Segundo o executivo, nes-te ano, serão in-vestidos R$ 2 mi-lhões na divulgação do equipamento, inclusive com a par-ticipação na tradicio-nal feira norte-americana

APor Danilo SancheS

swing pilates, da fabricante d&E pilates: aposta no golfe

como modalidade olímpica para ampliar portfólio de negócios

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Idea Fitness Convention, que acontece em agosto, na Califórnia.

Por outro lado, o próprio mercado reconhece que não são produtos que al-mejam se tornar, um dia, os principais equipamentos dentro das academias. Mas, mesmo como produtos comple-mentares, a indústria enxerga um po-tencial de mercado que abrange cerca de 15 mil academias no País, sem con-tar resorts e condomínios, que passam por um grande momento de expansão.

Por serem produtos de alto valor agregado, mesmo que não tenham uma grande representatividade em volume, são alternativas bastante vantajosas para as empresas. Fraga revela que o si-mulador de golfe representou em 2010 cerca de 10% do faturamento da D&D Pilates, que fechou o ano passado com R$ 12 milhões.

“A receita relativa a este segmento

é composta também pelos programas de treinamento que envolvem o pro-duto comercializado. Outro aspecto importante é que as pessoas acabam comprando, por consequência, diver-sos aparelhos de Pilates, uma vez que o treinamento como um todo contempla vários outros exercícios além daqueles específicos para o golfe”, afirma Fraga.

poliVAlênciAA multinacional Johnson Health

Tech, que tem fábrica também no inte-rior de São Paulo, tem como aposta um equipamento funcional multimodalida-des que simula movimentos do golfe, beisebol, tênis, basquete, entre outros esportes. O equipamento, desenvolvi-do pela subsidiária Matrix, contempla mais de 200 exercícios funcionais.

Thiago Somera, gerente geral da Johnson Health Tech no Brasil, acredi-ta que o equipamento tenha espaço em todos os tipos e tamanhos de academia e ratifica a tendência dos aparelhos fun-

equipamentos funcionaisinovação

cionais como produtos complementares no portfólio.

“Eles não serão jamais o equipamen-to principal de uma academia. Não é essa a tendência de mercado. Eles serão, sim, um produto complementar impor-tante que veio para ficar. Em academias mais simples, serão uma fração não maior que 10%, enquanto nas maiores academias esse número pode subir para 20% das máquinas instaladas”, explica o executivo.

Somera acredita no mercado brasi-leiro, que ainda divide com o restante do mundo os 20% da demanda que não advém dos Estados Unidos e da Europa. “O mercado fitness brasileiro ainda não conhece o que é crise e isso é uma boa notícia. A indústria cresce dois dígitos todos os anos e não há sinal de redução da velocidade de incremento”, avalia.

Segundo Somera, o boom ainda está por vir e apenas depende de tempo e do conheci-mento dos profissionais do setor. “Nada que não veremos em uma evolução natural acontecendo a cada ano”, afirma.

Know-How É o desAfioO conhecimento dos

profissionais do setor é exatamente o ponto onde está o gargalo do desen-volvimento deste mer-cado, conforme Ailton Schiavetto Marques, sócio da KA Sports, distribuido-ra com sede em São Pau-lo (SP). Segundo ele, as vendas de equipamentos funcionais representam menos de 10% do fatura-mento total da empresa, apesar de terem um po-tencial muito maior.

“A aceitação das academias não é tão grande, porque talvez o proprie-tário não saiba bem o que fazer com eles. Não sabe o quanto de opções ele pode oferecer aos alunos com estes equipamentos, criando novos servi-ços”, afirma Marques.

O executivo completa dizendo que o público já demonstra uma demanda pelos funcionais, mas os investimen-tos em equipamentos e treinamento podem estar desanimando o mercado. “A resistência não é do público, mas dos donos das redes de academias, porque eles acreditam que o profissio-nal que trabalha em suas unidades não tenha o devido conhecimento e habili-dade para trabalhar atividades físicas em cima dessas estruturas”, afirma.

Functional trainer, da matrix: mais de 200 exercícios funcionais

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a contramão dos profissionais do bem-estar que voltam sua atuação com base na inserção cada vez maior

da classe média no ambiente das academias de ginástica, Maria Luíza Coelho é dessas que op-taram por investir no espírito empreendedor para atuar em um nicho de negócios voltado, segundo ela mesma, à classe AAA da população: a preparação física de atletas amadores e profis-sionais para o golfe.

O esporte, pouco difundido no Brasil, certa-mente ganhará muitos adeptos nos próximos anos; sobretudo, porque a modalidade tornou-se olímpica e estará no calendário dos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro.

A “grande tacada” da personal trainer já começa a render bons resultados. Aos 25 anos, Maria Luíza observa sua base de clientes au-mentar consideravelmente e afirma: “é possível chegar até R$ 16 mil de salário mensal atuan-do no ramo. Um pouco abaixo dos US$ 20 mil que um profissional recebe nos Estados Unidos. Hoje, vivo exclusivamente para a minha profis-são”, diz.

ApproAcHDurante toda minha infância, tive contato

com educação física, não somente na escola, mas também com recreacionistas, uma vez que meus pais são proprietários de um hotel fazen-da, onde há a presença de um recreador em

craque nohole in one

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maria luíza coelhocaso de sucesso

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Élio

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todos os finais de semana. Em casa, todo mundo sempre praticou e ainda pratica esportes, visando à melhoria da saúde, mas nunca fomos de discutir o assunto em si, pois o interesse acontecia natural-mente. Aos 16 anos, comecei a trabalhar como recreacionista e acabei me inte-ressando pela profissão. Fiz a graduação em Educação Física e especialização em Fisiologia do Exercício. Em 2010, fui para a Califórnia (EUA) fazer a certificação em Golf Fitness Instructor pela TPI (Titleist Performance Institute).

teeFiquei interessada pelo trabalho no seg-

mento do golfe quando um aluno golfista começou a queixar-se de dores em lugares diferentes e em várias ocasiões de seu dia a dia. Ao pesquisar esses incômodos, pude perceber que todos eles eram causados pelo esforço realizado durante a prática do es-porte. Com base nisso e em conversas com esse mesmo aluno, decidi me dedicar à mo-dalidade que é tão carente de informações aqui no Brasil.

HAzArdsHoje, nós temos um mercado de profis-

sionais de educação física saturado, porém, crescente, principalmente no direciona-mento das atividades que levam à criação de especialistas em diferentes áreas. Em minha opinião, o futuro da profissão será como a da medicina de hoje, quando você procura um médico específico para seu objetivo final. Os profissionais têm de ser cada vez mais especializados para que pos-sam atender de maneira extremamente satisfatória e profunda as necessidades de cada um. Enfrentamos hoje uma epide-mia de obesidade e doenças ligadas a ela. Por isso, a busca pela atividade física será cada vez maior e a busca por professores também aumentará continuamente. As atividades personalizadas têm essa cres-cente procura, principalmente em função da privacidade e da adaptação que o aluno tem em seus treinos que são desenvolvidos somente para ele.

HAndcApPelo fato de o golfe não ser um esporte de

muito conhecimento pelos educadores físi-cos brasileiros, a tendência é que os pratican-tes busquem profissionais que tenham mais conhecimento específico, obtendo assim um melhor resultado com os exercícios, uma vez que eles são elaborados especificamente para o esporte que ele pratica. Um personal trainer voltado para o golfe cobra de R$ 100 a R$ 120 a hora-aula. O ideal para o profis-sional é de 6 a 8 aulas por dia. A remunera-ção mensal do professor varia de acordo com o número de aulas, podendo chegar a R$ 16 mil por mês, considerando 40 aulas sema-nais a um custo de R$ 100 cada.

stAnceO perfil de meus clientes é classe AAA,

com idades entre 35 e 60 anos. O melhor meio de comunicação para atingir esse pú-blico, sem dúvida, é o boca a boca. Dessa forma, os praticantes podem passar uns aos outros as sensações e resultados obti-dos durante o treinamento. No entanto, um trabalho de comunicação específico pode ser muito útil, pois abre os objetivos de nosso trabalho para toda a mídia, assim como as parceiras com professores de golfe e até mesmo os clubes.

O golfe é um esporte crescente no País com a presença de muitos executivos que realizam reuniões durante os jogos. O nú-mero de campos e de condomínios com clubes de golfe também vem crescendo, principalmente nos arredores de São Paulo. Eu acredito que o número de praticantes do esporte cresça em razão dos Jogos Olímpi-

cos, ainda mais se até lá conseguirmos um nome brasileiro qualificado para a disputa no Rio de Janeiro, em 2016.

yArdsMeu intuito é realizar cursos para pro-

fissionais para que haja um aumento do número desse pessoal com capacidade e que possa atender da melhor forma es-ses praticantes. Nos Estados Unidos, um golf fitness instructor trabalha sempre em conjunto com um professor de golfe e um fisioterapeuta. O salário dele gira em torno de US$ 20 mil, acima da nossa média. Hoje, vivo exclusivamente para a minha profis-são. Meu objetivo maior é alcançar o topo da carreira, ser bem-sucedida e bem remu-nerada, algo que na área da Educação Físi-ca parece impossível para muitas pessoas. Mas não é. Basta acreditar.

glossário do esporteapproach: tacada que leva ao green (campo de golfe)handcap: tipo de pontuação que mede o aproveitamento de cada golfista, sendo subtraído do total de tacadashazards: como são chamados os obstáculos no greenhole in one: acertar o buraco com uma única tacadastance: posição do jogador no momento da tacadatee: local onde é dada a primeira tacada em cada buracoyards: jardas; no golfe, as distâncias são medidas em jardas. cada jarda equivale a 91,4 cm

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hidro personalcarreira

programaS DirecionaDoS à terceira iDaDe, aulaS De mergulho proFissionAl, ExErcícios dE rEABilitAção: tudo isso dEntro dA piscinA E com ótimAs oportunidAdEs dE rEmunErAção pArA quEm prEtEndE sE EspEciAliZAr Em AtividAdEs AquáticAs

exclusividade atédebaixo d’água

Por juliana lanZuolo

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roveniente da Alemanha, a hi-droginástica chegou ao Brasil nos anos 80, quando virou ma-

nia nas academias por conciliar ma-lhação, música e piscina. O corpo fica mais leve embaixo d’água, o que torna a maioria dos treinamentos mais fáceis de serem executados.

“Talvez por isso, durante algum tempo, sustentou-se o mito de que os exercícios na água não tinham a mes-ma eficiência que os terrestres. Acre-ditava-se que as propostas aquáticas eram mais leves e, portanto, recomen-dáveis às gestantes e à terceira idade”, comenta a hidro personal Denise Ro-drigues do Amaral, que começou seu trabalho há 20 anos com gestantes.

Atualmente, essa crença vem se desmistificando e a modalidade tem atraído um contingente cada vez maior de mulheres e jovens cujas expectativas compõem um treino completo. “Com os exercícios aquáticos, é possível de-senvolver resistência natural, funções cardiorrespiratórios, aprimorar condi-cionamento físico e resistência muscu-lar. Apenas não é possível trabalhar hi-pertrofia muscular na hidroginástica”, afirma Denise.

p Nos últimos anos, as pessoas têm se tornado mais individualistas, seletivas e exigentes. O consumidor deseja que o mercado o atenda com exclusividade em quase todos os seg-mentos. “Essa tendência é favorável, portanto, ao atendimento personali-zado na educação física, o que inclui o hidro personal, que encontra um mercado promissor e em expansão a sua frente, já que ele atende a uma de-manda exclusiva, baseada nas neces-sidades e desejos de cada um de seus alunos”, afirma Denise.

O profissional pode atuar em con-domínios, clubes e academias e propor um atendimento individualizado a todos os públicos, com uma demanda acentuada de gestantes, idosos e pes-soas cujas atividades físicas precisam ser supervisionadas.

terceirA idAde: lucro certoEm meados dos anos 70, um período

de pouquíssima difusão da hidroginás-tica no País, Maria Alice Corazza conta que ingressou na faculdade já com o in-tuito de atuar com o idoso, mas os pro-fessores a criticaram alegando que este público não frequentaria academia, que não haveria campo para tal função.

Mesmo contrariada, ela resolveu seguir a vocação e, em 1972, criou uma metodologia própria e, sem atribuir o nome conhecido atualmente, começou a dar aulas como hidro personal. “Na-quela época, eu era professora parti-cular de pós-enfartados e já trabalha-va com materiais alternativos. Usava garrafas PET que funcionavam como suporte para flutuar, trabalhava exer-cícios de peso, sobrecarga e também alongamento com a ajuda de uma toa-lha e o chinelo substituía muito bem o palmar”, lembra Maria Alice.

o hiDro PerSonal encontra um mercaDo

PromiSSor e em exPanSão a Sua frente, já que ele atenDe a uma DemanDa excluSiva, baSeaDa naS

neceSSiDaDeS e DeSejoS De caDa um De SeuS alunoS DeniSe roDrigueS Do amaral,

hiDro PerSonal

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no fundo do mAr

em santos, no litoral paulista, encontra-se a divers university, maior faculdade de mergulho de toda a américa latina. o curso de mergulhador profissional raso oferecido pela instituição, por exemplo, habilita a trabalhar com equipamento autônomo e dependente, em profundidades iguais ou inferiores a 50 metros, utilizando ar ou misturas gasosas ricas em oxigênio.

após o cumprimento da carga horária de 428 horas, divididas em dez semanas, o indivíduo pode atuar em plataformas de petróleo, portos, represas, barragens etc. “na primeira opção, o profissional executa manutenção e inspeção nas estruturas de navios, além de lidar diretamente com os processos de conexão do petróleo do fundo do mar até a base. um mergulhador iniciante nesta função pode ganhar até r$ 3 mil. Já o salário de um supervisor pode chegar a r$ 8 mil”, explica renato duarte, gerente geral da divers university.

nos portos, o profissional atua na limpeza, construção de barragens, drenagens e dragagem (processo de retirada da areia acumulada pelas ondas no fundo do mar para viabilizar a passagem do navio).

para ingressar no curso abrigado na faculdade de educação física de santos

(fefis), na unimes, não há nenhuma formação profissional específica requerida, basta apenas que o aluno não tenha fobia de água. para isso, o candidato se submete ao exame médico hiperbárico, ministrado lá mesmo na universidade. o preço do curso é de r$ 3,5 mil.

a grade curricular inclui disciplinas como: aspectos oceanográficos relacionados à atividade de mergulho, física aplicada ao mergulho, fisiologia e anatomia aplicada ao mergulho, história do mergulho, noções de marinharia, primeiros socorros, medicina hiperbárica (acidentes causados pelos efeitos diretos e indiretos da pressão), resgate aquático para mergulhadores, entre muitas outras. além disso, a instituição também forma instrutores de mergulho voltados para atividades de lazer, muito comuns em cidades litorâneas de águas calmas e límpidas.

É outro nicho para o profissional da educação física apaixonado por atividades aquáticas e que pode complementar sua renda, trabalhando em locais como estes durante os fins de semana, acreditam os especialistas entrevistados pela fitness business. Quer saber mais?acesse: www.diversuniversity.com.br

Para a professora, os idosos for-mam o maior contingente nas aulas de hidro. Ela conta que, durante o Congresso da Feliz Idade, realizado no ano passado em Olímpia (SP), 60% dos 400 alunos que prestigiavam suas aulas tinham passado dos 50 anos.

Maria Alice explica que há três perfis de idosos que procuram pelo hidro personal. São eles: o presentivo, que frequenta as aulas em função de alguma patologia, por recomendação médica; o corretivo, que para se exer-citar depende da ajuda do profissional para executar movimentos, além do apoio psicológico; e o idoso ativo, que iniciou na modalidade aquática por afinidade e prazer após os 60 anos.

HAbilidAdes requeridAsPara obter êxito na função, é in-

dispensável que o hidro personal en-tenda profundamente os aspectos que permeiam as atividades aquáticas. “É necessário conhecer as propriedades físicas da água e as consequências da pressão hidrostática para que o pro-fessor foque o grupo muscular que pretende. Ele deve conhecer também as posições básicas da hidroginástica (rebote, posição neutra, ancorada e suspensão) para que ele consiga de-senvolver exercícios mais elabora-dos”, afirma Denise.

Maria Alice ressalta outra carac-terística que foge ao conhecimento técnico do instrutor: “Para ser hidro personal, sobretudo, no trabalho com idosos, é necessário uma dose cavalar de paciência para explicar o mesmo exercício mais de uma vez e tranquili-dade para conduzir os trabalhos den-tro d’água”.

A remuneração vai depender da cidade de atuação do profissional. Denise esti-ma que, em São Paulo, a hora-aula custe entre R$ 90 e R$ 100, mas que, no ABC Paulista, e em outras cidades do interior o

hidro personalcarreira

valor seja um pouco inferior e fique entre R$ 50 e R$ 70. “Sem dúvida, trata-se de um trabalho recompensador aqueles que

têm dom e o prazer de atuar em parceria com o aluno na busca por seu bem-estar”, ressalta Maria Alice.

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grupos de corridamercado & tendências

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passoslucrativos

Por cláuDia DiaS

febre das corridas de rua no Brasil continua abrindo novas oportunidades às academias de

ginástica. Apenas para ter uma ideia, tra-ta-se de um mercado que cresce cerca de 30% ao ano. Expansão justificada pelas inúmeras possibilidades que a atividade oferece aos praticantes, capaz de reunir qualidade de vida, bom condicionamen-to físico, emagrecimento e, até mesmo, a socialização em grandes centros, pois, acredite você ou não, há muitas pessoas que correm para fugir do estresse.

Embora este mercado não seja novo, ele continua gerando frutos, ou melhor, lucros. O ex-técnico da seleção brasileira de triátlon, Marcos Paulo Reis, hoje dire-tor técnico da MPR Assessoria Esportiva,

teve uma espécie de premonição sobre o crescimento da corrida de rua no País há mais de 20 anos.

Como treinava a seleção, muitas pes-soas o procuravam para receber orienta-ção adequada na hora de praticar corrida. Foi, então, que surgiu a primeira assesso-ria de esportes no País. Hoje, atuando em São Paulo e Santos, com um ticket médio de R$ 180, ele tem mais de mil alunos distribuídos em academias como a Ree-bok Sports Club, que já congrega mais de 200 participantes.

“Fazemos parceria com empresas e academias que querem oferecer esse serviço com desconto aos alunos e per-cebemos o resultado positivo, já que a

corrida em grupo aumenta a autoesti-ma, porque os praticantes perdem peso, melhoram o condicionamento físico e ainda conhecem outras pessoas interes-santes”, explica.

A Bio Ritmo, em São Paulo, tam-bém apostou neste nicho e há seis anos oferece o Bio Running Plus. Hoje, com cerca de 300 alunos, o programa ofere-ce treino de corrida outdoor, orientação personalizada e treino específico, de-pendendo do objetivo do atleta. Além da mensalidade da academia, o aluno do grupo de corrida paga R$ 75 por mês. “O crescimento do nicho fez a academia abrir as portas para os adeptos desta modalidade”, diz Saturno de Souza, di-retor técnico da Bio Ritmo.

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A inovação foi quando a rede de aca-demias se associou a uma das mais res-peitadas assessorias esportivas outdoor, a5 Ways, liderada por Ronaldo Martinelli. “Em conjunto, passamos a atender e ofere-cer suporte não só nos treinos outdoor, mas também nas principais provas da modalida-de, nacionais e internacionais”, completa.

Em março, a Triathon Academia, no bairro paulistano de Pinheiros, lançou seu grupo de corrida ao ar livre. Para estimu-lar e facilitar a participação dos alunos, a academia oferece aulas em um parque a apenas 300 metros da unidade. Com um horário pela manhã e outro à noite, sem nenhum custo adicional além da mensali-dade, dez alunos já aderiram ao projeto em menos de um mês de sua implementação. A perspectiva é que, em três meses, pelo menos 30 alunos já façam parte do gru-po. “Começamos porque percebemos que os alunos se interessam e têm vontade de participar de provas. Aqueles que ainda não pensam nas provas se animam com o gasto calórico que, ao ar livre, pode aumen-tar em 30%”, explica Sanclher Carvalho, professor do grupo.

Essa mania não é apenas um luxo neces-sário nas grandes capitais. Em Campinas, interior paulista, também existem muitos

grupos. É nesta cidade que está o Clube da Corrida. Halim Rached Neto, diretor téc-nico, há pouco mais de dez anos, começou com seis inscritos em uma academia local. Em 2002, montou sua própria assessoria e, atualmente, já conta com 208 adeptos.

Os encontros acontecem três vezes por semana no Parque do Taquaral. Os alunos já participaram da São Silvestre, Volta da Pampulha, Meia Maratona do Rio de Ja-neiro, dentre outras provas. Para fazer parte do grupo, o valor varia de R$ 30 a R$ 80, de acordo com o acompanhamento necessário. “Percebi essa tendência de as pessoas procurarem parques, ruas, ambien-tes abertos e de contato com a natureza. As-sim, surgiu e cresceu o grupo. Hoje, organi-zamos eventos para todos se socializarem, criando laços de amizade”, conta Halim.

Know-How de pesoPara o consultor em fitness Junior

Crocco, formar grupos de corrida dentro da academia pode ser um excelente negó-cio, porém é comum ouvir histórias de pro-jetos fracassados. Esse resultado depende da estratégia, planejamento e, principal-mente, de quem está à frente do negócio.

“Se a ideia é ter mais serviços na pra-teleira e vender mais com isso, o gestor

deve pensar que o foco deste produto não são apenas os alunos que já frequen-tam a academia, e sim os clientes em po-tencial, como funcionários de empresas da região”, destaca.

Segundo Crocco, é essencial que a equipe responsável pelo grupo esteja bem alinhada com os objetivos da aca-demia, focado nos resultados que de-vem obter dentro dos prazos acordados, nas metas e ter em mente que o grupo de corrida faz parte da academia tam-bém, não devendo ser tratado como “pessoas de fora”.

A integração com todas as atividades da academia deve ser explorada, princi-palmente, se uma assessoria terceirizada for contratada. “Não é um negócio isola-do, faz parte do conjunto de atividades como a musculação, natação, ginástica, cada um com seus clientes-alvo”, diz o consultor, acrescentando que o ponto-chave é alinhar a importância desse pro-jeto dentro da academia.

“A dica é ressaltar para o gestor que oferecer mais um serviço ao cliente, além de gerar retorno financeiro, acarreta no fortalecimento da marca, agregando va-lor ao negócio”, alerta o especialista.

grupos de corridamercado & tendências

começamoS Porque PercebemoS que oS

alunoS Se intereSSam e têm vontaDe De

ParticiPar De ProvaS. aqueleS que ainDa não PenSam naS ProvaS Se animam com o gaSto

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marketing para a 3ª idadeblitz do bem-estar

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pergunta dirigida à aten-dente é das mais simples e objetivas. “Quero matricu-

lar meu avô na academia, vocês pos-suem algum treinamento específico para ele?” Ela pede para aguardar um pouco, enquanto chama um consultor para melhor explicar as propostas. O profissional entusias-ta logo assume a posição e começa a explicar os motivos e alternativas existentes para matricular uma pes-soa acima de 60 anos em uma série de treinamentos.

Para o público da terceira idade, a academia oferece um pacote especial que envolve aulas de alongamento e hidroginástica, todos os dias da se-mana. Para matriculá-lo, basta apre-sentar um atestado médico autori-zando a prática de exercícios livres.

Em outra academia, a história foi um pouco diferente, mas não menos atraente. Cliente acima de 60 anos tem desconto na mensalidade, só que, assim como qualquer outro aluno, o plano de treinos será montado por um instrutor, a partir de uma conversa so-bre gostos, dificuldades e intenções.

Em uma terceira academia con-sultada, foi necessário trocar o per-sonagem. No caso, algo para a avó. A

atendente logo chamou a responsá-vel pela unidade, que perguntou de saída a idade dela e se possuía algum problema de saúde. Respondidas suas questões, informou que ela se-ria muito bem-vinda e que o tipo de treinamento oferecido seria adequa-do a seu perfil.

Os exemplos mostram que, ape-sar da demanda do público da ter-ceira idade, o mercado de academias ainda engatinha nesse segmento e que o diálogo precisa ser mais bem desenvolvido, afinal, como apon-tam os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro beira os 73 anos de idade. Ou seja, há muito campo a ser explorado nesse sentido.

Esses números positivos indi-cam um público significante que procura, por pura e espontânea vontade, a prática de exercícios físi-cos, de forma proativa e não indu-zido pelas ações de relacionamento pensadas hoje pelas academias. Ou seja, há ruídos de comunicação a perder de vista.

ViA de duAs mãosA FitCor Aptidão Física e Saúde

é uma academia diferenciada que

A

com o crEscimEnto dA ExpEctAtivA dE vidA, púBlico dA tErcEirA idAdE sE intErEssA cAdA vEZ mAis pElA práticA dE ExErcícios Físicos, maS aS acaDemiaS também Devem Fazer Seu pApEl E oFErEcEr plAnos intErEssAntEs pArA FidEliZAr os novos cliEntEs. como FAZEr pArA comunicar-Se com eleS?

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funciona dentro do complexo hospitalar do Hospital Sírio Libanês, com coorde-nação do professor José Alberto Aguilar Cortez. Com 38 anos de existência, já tem muita história para contar, princi-palmente pelos avanços nos trabalhos de fitness com idosos.

Mesmo que aberta para todo tipo de público, seu referencial é o treina-mento para a terceira idade. “O público predominante é acima de 50 anos e que já sofre com dificuldades impostas pela idade”, afirma.

A ideia do projeto é oferecer maior segurança para esse público, pois conta com uma equipe multifuncional, entre cardiologistas, fisioterapeutas e psicó-logos, que desenvolvem trabalhos dire-cionados e voltados para o bem-estar de cada um.

“Nossos profissionais cuidam de cada aluno, com uma ficha de seu histó-rico médico na mão, sabendo os tipos de problema ou fratura que aquele cliente passou”, explica. “Dessa maneira, pode-mos atendê-los da forma mais segura”, destaca Cortez.

De acordo com o especialista, a FitCor é um exemplo a ser seguido e as

academias devem abrir a cabeça (e o bol-so) para entender o valor representativo desse segmento. “A partir do momento em que as academias oferecerem a mes-ma segurança, a mesma preocupação e atenção para a terceira idade, em pouco tempo, centenas de interessados podem aparecer. É uma via de duas mãos na qual donos de academias e público-alvo saem ganhando”, sugere.

cuidAdos especiAisA Fórmula Academia, uma das mais

tradicionais do País, oferece uma filoso-fia de trabalho que pode interessar os vovôs ainda resistentes em participar de alguns treinamentos. O plano Care é o recomendado, com treinos direcionados para prevenir doenças, além de traba-lhar musculatura e resistência física, cla-ro, tudo com acompanhamento de perto de um instrutor em tempo integral. O espaço também conta com avaliações físicas periódicas, fisioterapia e orienta-ção nutricional.

Outro destaque do setor, a Runner, é uma opção valiosa pela metodologia aplicada a todos os alunos, com mais de 30 variações de exercícios e aulas, divi-

didos em ginástica, musculação, exercí-cios aquáticos, além de contar com uma agenda cheia de eventos, ideal para mo-tivar os alunos.

A rede Curves, conhecida por seu método e exclusividade de trabalhar com o sexo feminino, também se mostra uma alternativa interessante. O circuito de atividades ofertado para a participan-te da terceira idade promove a interação entre as diferentes gerações e não gera nenhum tipo de competição ou mal-es-tar. A responsável pelo atendimento ain-da destaca que, de sete em sete minutos, a pressão de todas as alunas é monito-rada, a fim de entender se o corpo delas está acompanhando bem os exercícios.

Mea-culPaOs casos registrados comprovam

o que Cortez citou anteriormente. As academias ainda estão muito tímidas e têm de aprender a lidar melhor com esse público promissor. Mas quem se interes-sou em investir no segmento deve ter em mente uma série de fatores que de-vem ser tratados. Não basta disparar um e-mail oferecendo aulas para idosos.

A professora de educação física Marcia Neide Zmorzynsi, que possui estudos sobre a motivação do idoso em programas de atividades físicas, escreve que a “interação geracional era o que os mantinha longe das salas de muscula-ção”. Até chegar a esta conclusão, a pro-fissional quebrou a cabeça, pesquisou e conversou com ex-alunos para entender a desmotivação geral. Depois das dúvi-das esclarecidas, reformulou o antigo programa de treinos e alcançou resulta-dos significativos.

Além do acompanhamento médico especializado, deve-se tratar com digni-dade e respeito o público. Palestras com psicólogos e geriatras também servem como incentivo para mantê-los inte-ressados em frequentar as academias e conquistá-los de vez.

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Aliados dos professores de natação, os acessórios podem ajudar no desenvolvimento das aulas, tornando-as mais criativas e motivantes. “Entretanto, há que se cuidar com o uso abusivo e indiscriminado; sobretudo, dos palmares e das nadadeiras, que oferecem mais riscos de lesões. A primeira recomendação, portanto, é que, ao efetuar a compra, o gestor tenha o cuidado de contemplar todas as faixas etárias, tamanhos e níveis de desenvolvimento”, ressalta Rogério Nocentini, técnico da seleção paulista de natação.

Nocentini alerta também que os acessórios são parte da academia e,

portanto, refletem sua imagem. Então, é importante que haja um cuidado não só na

compra, mas também na manutenção periódica do equipamento, além de garantir que sejam acondicionados e higienizados corretamente, em

ambiente seco para evitar mofo.

Conhecer profundamente as funções de cada acessório e traçar um plano de aula para evitar uso repetitivo e sem o devido propósito respalda o professor. “Utilizado corretamente, o palmar aperfeiçoa a posição da mão e braçada do nadador. O acessório ajuda no desenvolvimento da técnica e da força. Já a nadadeira auxilia no deslocamento mais rápido e com menor esforço físico”, explica Nocentini.

Nossa reportagem separou alguns modelos destes acessórios para facilitar o trabalho dentro d’água. Confira!

Por juliana lanZuolo

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FITNESS bUSINESS | mar/abr 201158

luiz pavão

Artigo

A s compras coletivas – ofertas com descontos vendidas em sites para grupos mínimos de consumidores –

apresentam fortes sinais de que não são uma moda passageira. Elas vieram para ficar.

A prática, que chegou ao Brasil em março de 2010, já atingiu mais de 10 milhões de consumidores em apenas um ano. Hoje, há quase 2 mil clubes de compras coletivas, cada vez mais segmentados por regiões e ca-tegorias específicas. Mas é bom refletir um pouco antes de aventurar-se neste cenário.

Como é sabido, todo estabelecimento pres-tador de serviços possui períodos de ociosi-dade nos quais tem de arcar com custos fi-xos, mesmo sem clientes. Sendo assim, nada melhor que os empresários façam ofertas ao mercado, com descontos dentro desses períodos, do que simplesmente ficarem sem receita, apenas observando passivamente sua lucratividade em queda.

Outro fator que permite o oferecimento de descontos está ligado à redução no preço de produtos e serviços com alta margem de lu-cro a fim de atrair novos clientes com a ex-pectativa que estes consumam mais do que apenas o produto ofertado com desconto.

Aliado a tudo isso, há de se destacar que a vantagem para o consumidor, além dos inú-meros descontos, é a oportunidade de sair de lugares rotineiros de compra e conhe-cer melhor sua cidade, pagando menos por aquilo que intenciona adquirir.

Resumindo: de um lado, temos a ociosida-de e a ação para captação de novos clientes. De outro, o consumidor que aceita tomar serviços na sazonalidade. Entre as duas pontas da cadeia, as redes sociais, muito fortes no Brasil, propagando as ofertas.

No entanto, assim como o número de com-pradores e o faturamento, o montante de reclamações de clientes insatisfeitos relati-vo ao universo das compras coletivas já é bastante expressivo no País. Isso acontece porque muitos estabelecimentos desprepa-rados anunciam nos grandes sites de com-pras coletivas, oferecendo um número de produtos ou serviços muito acima do que podem entregar. Outras reclamações fi-cam por conta de clientes que chegam ao estabelecimento e recebem produtos ou serviços de qualidade inferior ao vendido no site.

A forma mais segura de garantir a quali-dade é a boa estruturação e planejamento das ofertas antes de irem ao ar em alguns desses sites. É preciso que os estabeleci-mentos também tenham conhecimento do portal com o qual realizam parcerias, pois, muitos deles, não estão preocupados com a entrega dos serviços.

A chave para o futuro das compras coleti-vas está na segmentação de mercado. Cada vez mais, os clubes especializam-se em universos definidos por segmento e região, o que poderá gerar maior satisfação para quem vende e para quem compra.

comprAs coletiVAs:cOmO TIrar prOvEITOSEm cOrrEr rIScOS

luiz Pavão é formado em Publicidade e Propaganda e

pós-graduado em administração

de empresas. foi coordenador do

Departamento comercial da empresa b2W –

companhia global de varejo – e especializou-

se, nos últimos quatro anos, em marketing

digital, ajudando pequenas empresas

de varejo a montarem suas lojas na internet. atualmente, é diretor-

acionista do beclub (www.beclub.com.br) –

primeiro site de clubes de compras coletivas do brasil

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