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Introdução Casos na aprendizagem Estratégia para seleção de casos Vieses e generalização Conclusões Five Misunderstandings About Case-Study Research Bent Flyvbjerg Apresentção: Rodrigo Andrade 24 de Maio de 2011 Bent Flyvbjerg Five Misunderstandings About Case-Study Research

Five Misunderstandings About Case-Study Research · são de maior valor que conhecimentos específicos, práticos (dependentes do contexto). 2. Não se pode generalizar com base

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Five MisunderstandingsAbout Case-Study Research

Bent Flyvbjerg

Apresentção: Rodrigo Andrade

24 de Maio de 2011

Bent Flyvbjerg Five Misunderstandings About Case-Study Research

IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

1 IntroduçãoSabedoria convencionalCinco noções incorretas

2 Casos na aprendizagem

3 Estratégia para seleção de casos

4 Vieses e generalizaçãoViés subjetivoCasos como narrativas

5 ConclusõesSugestões de leituraReferências

Bent Flyvbjerg Five Misunderstandings About Case-Study Research

IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Motivação

O artigo defende o método do estudo de caso para pesquisaem ciências sociais.

A sabedoria convencional apresenta certo ceticismo quanto aesse tipo de estudo, já que não apresenta a aparente robustezdo método hipotético-dedutivo baseado em grandes amostras.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Motivação

O artigo defende o método do estudo de caso para pesquisaem ciências sociais.

A sabedoria convencional apresenta certo ceticismo quanto aesse tipo de estudo, já que não apresenta a aparente robustezdo método hipotético-dedutivo baseado em grandes amostras.

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Motivação

O artigo defende o método do estudo de caso para pesquisaem ciências sociais.

A sabedoria convencional apresenta certo ceticismo quanto aesse tipo de estudo, já que não apresenta a aparente robustezdo método hipotético-dedutivo baseado em grandes amostras.

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Sobre o autor

Bent Flyvbjerg é especialista em megaprojetos,planejamento urbano e filosofia das ciências sociais.Atualmente é professor de gerenciamento de programasdo governo na Said Business School em Oxford.Foi professor de planejamento na Universidade deAalborg, Dinamarca, e de políticas de infraestrutura naUniversidade Delft, Holanda, onde desenvolveu grandeparte da sua pesquisa.Ph.D. em geografia econômica pela Aarhus University,Dinamarca.

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Sobre o autor

Bent Flyvbjerg é especialista em megaprojetos,planejamento urbano e filosofia das ciências sociais.

Atualmente é professor de gerenciamento de programasdo governo na Said Business School em Oxford.Foi professor de planejamento na Universidade deAalborg, Dinamarca, e de políticas de infraestrutura naUniversidade Delft, Holanda, onde desenvolveu grandeparte da sua pesquisa.Ph.D. em geografia econômica pela Aarhus University,Dinamarca.

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Sobre o autor

Bent Flyvbjerg é especialista em megaprojetos,planejamento urbano e filosofia das ciências sociais.Atualmente é professor de gerenciamento de programasdo governo na Said Business School em Oxford.

Foi professor de planejamento na Universidade deAalborg, Dinamarca, e de políticas de infraestrutura naUniversidade Delft, Holanda, onde desenvolveu grandeparte da sua pesquisa.Ph.D. em geografia econômica pela Aarhus University,Dinamarca.

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Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Sobre o autor

Bent Flyvbjerg é especialista em megaprojetos,planejamento urbano e filosofia das ciências sociais.Atualmente é professor de gerenciamento de programasdo governo na Said Business School em Oxford.Foi professor de planejamento na Universidade deAalborg, Dinamarca, e de políticas de infraestrutura naUniversidade Delft, Holanda, onde desenvolveu grandeparte da sua pesquisa.

Ph.D. em geografia econômica pela Aarhus University,Dinamarca.

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Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Sobre o autor

Bent Flyvbjerg é especialista em megaprojetos,planejamento urbano e filosofia das ciências sociais.Atualmente é professor de gerenciamento de programasdo governo na Said Business School em Oxford.Foi professor de planejamento na Universidade deAalborg, Dinamarca, e de políticas de infraestrutura naUniversidade Delft, Holanda, onde desenvolveu grandeparte da sua pesquisa.Ph.D. em geografia econômica pela Aarhus University,Dinamarca.

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Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Sobre o autor

Figure: Professor Bent Flyvbjerg

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Sabedoria convencional sobre estudos de caso

A própria definição de um Dicionário de Sociologia diz oseguinte:

Estudo de caso. Exame detalhado de um únicoexemplo de uma classe de fenômenos, um estudo decaso não pode oferecer informação confiável sobre aclasse mais ampla, mas pode ser útil nos estágiospreliminares da investigação uma vez que provêhipóteses que podem vir a ser testadas com umnúmero sistematicamente maior de casos.

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Sabedoria convencional sobre estudos de caso

A própria definição de um Dicionário de Sociologia diz oseguinte:

Estudo de caso. Exame detalhado de um únicoexemplo de uma classe de fenômenos, um estudo decaso não pode oferecer informação confiável sobre aclasse mais ampla, mas pode ser útil nos estágiospreliminares da investigação uma vez que provêhipóteses que podem vir a ser testadas com umnúmero sistematicamente maior de casos.

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Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Sabedoria convencional sobre estudos de caso

A descrição é indicativa da sabedoria convencional acerca dométodo de estudos de caso.

Os estudos de caso não possuem valor em si mesmos; parapossuir alguma validade eles precisam ser ligados a algummodelo hipotético-dedutivo para a explicação dos fenômenos.

Tentaremos mostrar que a sabedoria convencional apresentauma visão enganosa desse método de pesquisa.

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Sabedoria convencional sobre estudos de caso

A descrição é indicativa da sabedoria convencional acerca dométodo de estudos de caso.

Os estudos de caso não possuem valor em si mesmos; parapossuir alguma validade eles precisam ser ligados a algummodelo hipotético-dedutivo para a explicação dos fenômenos.

Tentaremos mostrar que a sabedoria convencional apresentauma visão enganosa desse método de pesquisa.

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Sabedoria convencional sobre estudos de caso

A descrição é indicativa da sabedoria convencional acerca dométodo de estudos de caso.

Os estudos de caso não possuem valor em si mesmos; parapossuir alguma validade eles precisam ser ligados a algummodelo hipotético-dedutivo para a explicação dos fenômenos.

Tentaremos mostrar que a sabedoria convencional apresentauma visão enganosa desse método de pesquisa.

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Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Cinco noções incorretas sobre estudos de caso

1. Conhecimentos gerais, teóricos (independentes do contexto)são de maior valor que conhecimentos específicos, práticos(dependentes do contexto).

2. Não se pode generalizar com base em um caso individual;portanto, o estudo de caso não contribui para odesenvolvimento científico.

3. O estudo de caso é mais útil para a geração de hipóteses,no estágio inicial do processo de pesquisa, enquanto outrosmétodos são mais úteis para testar hipóteses e construirteorias.

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Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Cinco noções incorretas sobre estudos de caso

1. Conhecimentos gerais, teóricos (independentes do contexto)são de maior valor que conhecimentos específicos, práticos(dependentes do contexto).

2. Não se pode generalizar com base em um caso individual;portanto, o estudo de caso não contribui para odesenvolvimento científico.

3. O estudo de caso é mais útil para a geração de hipóteses,no estágio inicial do processo de pesquisa, enquanto outrosmétodos são mais úteis para testar hipóteses e construirteorias.

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Cinco noções incorretas sobre estudos de caso

1. Conhecimentos gerais, teóricos (independentes do contexto)são de maior valor que conhecimentos específicos, práticos(dependentes do contexto).

2. Não se pode generalizar com base em um caso individual;portanto, o estudo de caso não contribui para odesenvolvimento científico.

3. O estudo de caso é mais útil para a geração de hipóteses,no estágio inicial do processo de pesquisa, enquanto outrosmétodos são mais úteis para testar hipóteses e construirteorias.

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Cinco noções incorretas sobre estudos de caso

1. Conhecimentos gerais, teóricos (independentes do contexto)são de maior valor que conhecimentos específicos, práticos(dependentes do contexto).

2. Não se pode generalizar com base em um caso individual;portanto, o estudo de caso não contribui para odesenvolvimento científico.

3. O estudo de caso é mais útil para a geração de hipóteses,no estágio inicial do processo de pesquisa, enquanto outrosmétodos são mais úteis para testar hipóteses e construirteorias.

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Cinco noções incorretas sobre estudos de caso

4. O estudo de caso tem viés de verificação, isto é, umatendência a confirmar as noções pré-concebidas dopesquisador.

5. É difícil resumir de criar proposições gerais com base emestudos de caso específicos.

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Conclusões

Sabedoria convencionalCinco noções incorretas

Cinco noções incorretas sobre estudos de caso

4. O estudo de caso tem viés de verificação, isto é, umatendência a confirmar as noções pré-concebidas dopesquisador.

5. É difícil resumir de criar proposições gerais com base emestudos de caso específicos.

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Conclusões

Estudos de caso no processo de aprendizagem

Para compreender por que a sabedoria convencional éenganosa, precisamos compreender o papel do estudo decaso na aprendizagem humana.

Primeiro, estudos de caso produzem aquele tipo deconhecimento dependente do contexto que as pesquisas sobreaprendizagem mostram ser tão importante para a passagemde principiantes a experts.

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Conclusões

Estudos de caso no processo de aprendizagem

Para compreender por que a sabedoria convencional éenganosa, precisamos compreender o papel do estudo decaso na aprendizagem humana.

Primeiro, estudos de caso produzem aquele tipo deconhecimento dependente do contexto que as pesquisas sobreaprendizagem mostram ser tão importante para a passagemde principiantes a experts.

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Estudos de caso no processo de aprendizagem

A riqueza de detalhes e a profundidade da análise de umestudo de caso fornece a experiência necessária para odesenvolvimento da sensibilidade intuitiva de um especialista.

Em contraste, um iniciante é versado somente em modelosgerais de funcionamento dos fenômenos. A racionalidadeanalítica é inadequada para os melhores resultados noexercício de uma profissão.

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Estudos de caso no processo de aprendizagem

A riqueza de detalhes e a profundidade da análise de umestudo de caso fornece a experiência necessária para odesenvolvimento da sensibilidade intuitiva de um especialista.

Em contraste, um iniciante é versado somente em modelosgerais de funcionamento dos fenômenos. A racionalidadeanalítica é inadequada para os melhores resultados noexercício de uma profissão.

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Conclusões

Estudos de caso no processo de aprendizagem

Estrutura de aprendizagem intensiva em estudos de caso é ométodo dominante de lecionar em Harvard.

Especialmente no caso de profissionais, ultrapassar o nível doconhecimento rules-based representa um salto qualitativoimportante para compreender o comportamento humano deforma significativa.

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Conclusões

Estudos de caso no processo de aprendizagem

Estrutura de aprendizagem intensiva em estudos de caso é ométodo dominante de lecionar em Harvard.

Especialmente no caso de profissionais, ultrapassar o nível doconhecimento rules-based representa um salto qualitativoimportante para compreender o comportamento humano deforma significativa.

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Conclusões

Estudos de caso no processo de aprendizagem

Segundo, provavelmente nunca existirá uma ciência socialexplicativa e preditiva como as ciências naturais.

Isso não significa que cientistas sociais não podemdesenvolver a sabedoria necessária para compreender asnaturezas e causas dos fenômenos. Essa sabedoria éconstituída especialmente por conhecimento dependente docontexto.

A rationale para o exame cuidadoso de casos individuais não éa pretensão de "provar" nada, mas a esperança de aprenderalguma coisa!

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Conclusões

Estudos de caso no processo de aprendizagem

Segundo, provavelmente nunca existirá uma ciência socialexplicativa e preditiva como as ciências naturais.

Isso não significa que cientistas sociais não podemdesenvolver a sabedoria necessária para compreender asnaturezas e causas dos fenômenos. Essa sabedoria éconstituída especialmente por conhecimento dependente docontexto.

A rationale para o exame cuidadoso de casos individuais não éa pretensão de "provar" nada, mas a esperança de aprenderalguma coisa!

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Conclusões

Estudos de caso no processo de aprendizagem

Segundo, provavelmente nunca existirá uma ciência socialexplicativa e preditiva como as ciências naturais.

Isso não significa que cientistas sociais não podemdesenvolver a sabedoria necessária para compreender asnaturezas e causas dos fenômenos. Essa sabedoria éconstituída especialmente por conhecimento dependente docontexto.

A rationale para o exame cuidadoso de casos individuais não éa pretensão de "provar" nada, mas a esperança de aprenderalguma coisa!

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Conclusões

Correção do primeiro engano sobre estudos de caso

Teorias gerais e preditivas não existem no estudo dasrelações humanas. O conhecimento concreto,dependente do contexto é, portanto, de mais valorque a vã busca por teorias gerais e preditivas.

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos

A visão de que não é possível generalizar a partir de casosindividuais, a princípio, é devastadora para o estudo de casoscomo um método científico.

Porém, esta visão torna-se incorreta se você selecionar o casoapropriado para possibilitar uma afirmação geral.

Exemplo: a seleção de um caso crítico possibilita a aceitaçãoou falsificação de uma hipótese.

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos

A visão de que não é possível generalizar a partir de casosindividuais, a princípio, é devastadora para o estudo de casoscomo um método científico.

Porém, esta visão torna-se incorreta se você selecionar o casoapropriado para possibilitar uma afirmação geral.

Exemplo: a seleção de um caso crítico possibilita a aceitaçãoou falsificação de uma hipótese.

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos

A visão de que não é possível generalizar a partir de casosindividuais, a princípio, é devastadora para o estudo de casoscomo um método científico.

Porém, esta visão torna-se incorreta se você selecionar o casoapropriado para possibilitar uma afirmação geral.

Exemplo: a seleção de um caso crítico possibilita a aceitaçãoou falsificação de uma hipótese.

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos

A visão de que não é possível generalizar a partir de casosindividuais, a princípio, é devastadora para o estudo de casoscomo um método científico.

Porém, esta visão torna-se incorreta se você selecionar o casoapropriado para possibilitar uma afirmação geral.

Exemplo: a seleção de um caso crítico possibilita a aceitaçãoou falsificação de uma hipótese.

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos e amostras

Seleção aleatória:

1 Amostra aleatória2 Amostra estratificada

Seleção orientada à informação:

1 Casos extremos2 Casos de máxima variação3 Casos críticos4 Casos paradigmáticos

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos e amostras

Seleção aleatória:

1 Amostra aleatória2 Amostra estratificada

Seleção orientada à informação:

1 Casos extremos2 Casos de máxima variação3 Casos críticos4 Casos paradigmáticos

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos e amostras

Seleção aleatória:1 Amostra aleatória

2 Amostra estratificadaSeleção orientada à informação:

1 Casos extremos2 Casos de máxima variação3 Casos críticos4 Casos paradigmáticos

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos e amostras

Seleção aleatória:1 Amostra aleatória2 Amostra estratificada

Seleção orientada à informação:

1 Casos extremos2 Casos de máxima variação3 Casos críticos4 Casos paradigmáticos

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos e amostras

Seleção aleatória:1 Amostra aleatória2 Amostra estratificada

Seleção orientada à informação:

1 Casos extremos2 Casos de máxima variação3 Casos críticos4 Casos paradigmáticos

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos e amostras

Seleção aleatória:1 Amostra aleatória2 Amostra estratificada

Seleção orientada à informação:

1 Casos extremos2 Casos de máxima variação3 Casos críticos4 Casos paradigmáticos

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos e amostras

Seleção aleatória:1 Amostra aleatória2 Amostra estratificada

Seleção orientada à informação:1 Casos extremos

2 Casos de máxima variação3 Casos críticos4 Casos paradigmáticos

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos e amostras

Seleção aleatória:1 Amostra aleatória2 Amostra estratificada

Seleção orientada à informação:1 Casos extremos2 Casos de máxima variação

3 Casos críticos4 Casos paradigmáticos

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos e amostras

Seleção aleatória:1 Amostra aleatória2 Amostra estratificada

Seleção orientada à informação:1 Casos extremos2 Casos de máxima variação3 Casos críticos

4 Casos paradigmáticos

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Conclusões

Estratégia para seleção de casos e amostras

Seleção aleatória:1 Amostra aleatória2 Amostra estratificada

Seleção orientada à informação:1 Casos extremos2 Casos de máxima variação3 Casos críticos4 Casos paradigmáticos

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Correção do segundo engano sobre estudos de caso

Com frequência é possível generalizar com base emum único caso, e o estudo de casos é central para odesenvolvimento científico como suplemento oualternativa a outros métodos.

Mas a generalização é supervalorizada como a fontedo desenvolvimento da ciência, enquanto a "força doexemplo" é subestimada.

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Conclusões

Correção do segundo engano sobre estudos de caso

Com frequência é possível generalizar com base emum único caso, e o estudo de casos é central para odesenvolvimento científico como suplemento oualternativa a outros métodos.

Mas a generalização é supervalorizada como a fontedo desenvolvimento da ciência, enquanto a "força doexemplo" é subestimada.

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Conclusões

Correção do segundo engano sobre estudos de caso

Com frequência é possível generalizar com base emum único caso, e o estudo de casos é central para odesenvolvimento científico como suplemento oualternativa a outros métodos.

Mas a generalização é supervalorizada como a fontedo desenvolvimento da ciência, enquanto a "força doexemplo" é subestimada.

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Conclusões

Correção do terceiro engano sobre estudos de caso

A afirmação de que o estudo de caso só é útil para a geraçãode hipóteses, nos estágios iniciais do processo de pesquisa,deriva da noção anterior de que não se pode generalizar combase em casos individuais.

Portanto, a afirmação correta seria:

O estudo de caso é útil tanto para geração quantopara o teste de hipóteses, mas não é limitado a essasatividades de pesquisa.

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Conclusões

Correção do terceiro engano sobre estudos de caso

A afirmação de que o estudo de caso só é útil para a geraçãode hipóteses, nos estágios iniciais do processo de pesquisa,deriva da noção anterior de que não se pode generalizar combase em casos individuais.

Portanto, a afirmação correta seria:

O estudo de caso é útil tanto para geração quantopara o teste de hipóteses, mas não é limitado a essasatividades de pesquisa.

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Viés subjetivo em estudos de caso

Outro ponto de argumento contra estudos de caso é apresença de um viés de verificação da noção pré-concebida dopesquisador.

Portanto, o estudo de caso seria menos vantajoso que outrosmétodos supostamente não sujeitos a esse tipo de viés.

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Viés subjetivo em estudos de caso

Outro ponto de argumento contra estudos de caso é apresença de um viés de verificação da noção pré-concebida dopesquisador.

Portanto, o estudo de caso seria menos vantajoso que outrosmétodos supostamente não sujeitos a esse tipo de viés.

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Viés subjetivo em estudos de caso

No entanto, a maioria dos especialistas em estudo de casoschegaram à conclusão que este empreendimento comfrequência serve para desconstruir as pré-noções dopesquisador.

A investigação do caso em sua riqueza de detalhes acabarevelando conexões não antecipadas pelo pesquisador,forçando-o a rejeitar hipóteses e revisar seus conceitos epressupostos.

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Viés subjetivo em estudos de caso

No entanto, a maioria dos especialistas em estudo de casoschegaram à conclusão que este empreendimento comfrequência serve para desconstruir as pré-noções dopesquisador.

A investigação do caso em sua riqueza de detalhes acabarevelando conexões não antecipadas pelo pesquisador,forçando-o a rejeitar hipóteses e revisar seus conceitos epressupostos.

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Viés subjetivo em estudos de caso

Portanto, a falsificação, e não a verificação, constitui a regrapara estudos de caso.

Além disso, os outros métodos também são altamente sujeitosao subjetivismo arbitrário, como a escolha de variáveis parauma investigação quantitativa, ou a estruturação dequestionários, afetando os resultados devido à falta deproximidade com o objeto de estudo.

Nesse sentido, pesquisas com N pequeno seriam menossujeitas ao viés de verificação que pesquisas de N grande.

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Viés subjetivoCasos como narrativas

Viés subjetivo em estudos de caso

Portanto, a falsificação, e não a verificação, constitui a regrapara estudos de caso.

Além disso, os outros métodos também são altamente sujeitosao subjetivismo arbitrário, como a escolha de variáveis parauma investigação quantitativa, ou a estruturação dequestionários, afetando os resultados devido à falta deproximidade com o objeto de estudo.

Nesse sentido, pesquisas com N pequeno seriam menossujeitas ao viés de verificação que pesquisas de N grande.

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Viés subjetivo em estudos de caso

Portanto, a falsificação, e não a verificação, constitui a regrapara estudos de caso.

Além disso, os outros métodos também são altamente sujeitosao subjetivismo arbitrário, como a escolha de variáveis parauma investigação quantitativa, ou a estruturação dequestionários, afetando os resultados devido à falta deproximidade com o objeto de estudo.

Nesse sentido, pesquisas com N pequeno seriam menossujeitas ao viés de verificação que pesquisas de N grande.

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Viés subjetivo em estudos de caso

A proximidade com a realidade e a consequente aprendizagemgerada para o pesquisador constituem o pré-requisito paranovos insights e para uma compreensão avançada acerca dosfenômenos.

Logo, mais descobertas são feitas a partir da observaçãointensa familar em estudos de caso do que a partir daestatística aplicada a grandes grupos (Beveridge, 1951).

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Viés subjetivo em estudos de caso

A proximidade com a realidade e a consequente aprendizagemgerada para o pesquisador constituem o pré-requisito paranovos insights e para uma compreensão avançada acerca dosfenômenos.

Logo, mais descobertas são feitas a partir da observaçãointensa familar em estudos de caso do que a partir daestatística aplicada a grandes grupos (Beveridge, 1951).

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Correção do quarto engano sobre estudos de caso

O estudo de caso não é mais viesado sujetivamenteque outros métodos de investigação. Pelo contrátio, aexperiência indica que o estudo de caso contém umviés de falsificação das noções pré-concebidas.

Bent Flyvbjerg Five Misunderstandings About Case-Study Research

IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

Estudos de caso contêm um elemento substancial de narrativa.

Boas narrativas tipicamente abordam as complexidades econdradições do mundo real.

Da mesma forma, narrativas são difíceis de seremsumarizadas em fórmulas científicas, proposições gerais eteorias.

Esse fato é geralmente tido pelos críticos do estudo de casocomo uma falha.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

Estudos de caso contêm um elemento substancial de narrativa.

Boas narrativas tipicamente abordam as complexidades econdradições do mundo real.

Da mesma forma, narrativas são difíceis de seremsumarizadas em fórmulas científicas, proposições gerais eteorias.

Esse fato é geralmente tido pelos críticos do estudo de casocomo uma falha.

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

Estudos de caso contêm um elemento substancial de narrativa.

Boas narrativas tipicamente abordam as complexidades econdradições do mundo real.

Da mesma forma, narrativas são difíceis de seremsumarizadas em fórmulas científicas, proposições gerais eteorias.

Esse fato é geralmente tido pelos críticos do estudo de casocomo uma falha.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

Estudos de caso contêm um elemento substancial de narrativa.

Boas narrativas tipicamente abordam as complexidades econdradições do mundo real.

Da mesma forma, narrativas são difíceis de seremsumarizadas em fórmulas científicas, proposições gerais eteorias.

Esse fato é geralmente tido pelos críticos do estudo de casocomo uma falha.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

No entanto, para um estudioso de casos, essa característicanarrativa é vista como um sinal de uma problemáticaparticularmente rica.

Isso põe em questão se a sumarização e generalização, emcontraposição às minuciosidades do caso, devem ser um ideala ser perseguido.

"Aquilo que Nietzsche chama de verdades discretas eaparentemente insignificantes, quando examinadas de perto,revelam uma miríade de paradigmas, metáforas e significânciageral (p.238)."

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

No entanto, para um estudioso de casos, essa característicanarrativa é vista como um sinal de uma problemáticaparticularmente rica.

Isso põe em questão se a sumarização e generalização, emcontraposição às minuciosidades do caso, devem ser um ideala ser perseguido.

"Aquilo que Nietzsche chama de verdades discretas eaparentemente insignificantes, quando examinadas de perto,revelam uma miríade de paradigmas, metáforas e significânciageral (p.238)."

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

No entanto, para um estudioso de casos, essa característicanarrativa é vista como um sinal de uma problemáticaparticularmente rica.

Isso põe em questão se a sumarização e generalização, emcontraposição às minuciosidades do caso, devem ser um ideala ser perseguido.

"Aquilo que Nietzsche chama de verdades discretas eaparentemente insignificantes, quando examinadas de perto,revelam uma miríade de paradigmas, metáforas e significânciageral (p.238)."

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

O estudo de caso dispensa a sumarização em uma lista bemespecificada de resultados. O caso em si é o resultado.

Por isso é uma técnica tão profícua no processo deaprendizagem, onde os estudantes, ao adquirirem aexperiência íntima com milhares de casos diferentes,desenvolvem o discernimento entre diferentes situações davida prática.

O problema é análogo à incapacidade de sistemas heurísticos,baseados em computadores, de atingir o nível de expertshumanos para a solução de problemas complexos.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

O estudo de caso dispensa a sumarização em uma lista bemespecificada de resultados. O caso em si é o resultado.

Por isso é uma técnica tão profícua no processo deaprendizagem, onde os estudantes, ao adquirirem aexperiência íntima com milhares de casos diferentes,desenvolvem o discernimento entre diferentes situações davida prática.

O problema é análogo à incapacidade de sistemas heurísticos,baseados em computadores, de atingir o nível de expertshumanos para a solução de problemas complexos.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

O estudo de caso dispensa a sumarização em uma lista bemespecificada de resultados. O caso em si é o resultado.

Por isso é uma técnica tão profícua no processo deaprendizagem, onde os estudantes, ao adquirirem aexperiência íntima com milhares de casos diferentes,desenvolvem o discernimento entre diferentes situações davida prática.

O problema é análogo à incapacidade de sistemas heurísticos,baseados em computadores, de atingir o nível de expertshumanos para a solução de problemas complexos.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

Se o próprio processo de pesquisa for encarado como umaforma de aprendizagem, então fica claro que as formas maisavançadas de compreensão são alcançadas quando opesquisador se encontra dentro do contexto estudado.

"A ciência social expressa em termos de narrativas serve comoguia para intervenções políticas muito melhor do que a ciênciasocial das variáveis (Abbot, 1992)."

Por isso a narrativa é um método ancestral e provavelmente omais fundamental modo de aprender a partir da experiência.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

Se o próprio processo de pesquisa for encarado como umaforma de aprendizagem, então fica claro que as formas maisavançadas de compreensão são alcançadas quando opesquisador se encontra dentro do contexto estudado.

"A ciência social expressa em termos de narrativas serve comoguia para intervenções políticas muito melhor do que a ciênciasocial das variáveis (Abbot, 1992)."

Por isso a narrativa é um método ancestral e provavelmente omais fundamental modo de aprender a partir da experiência.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Estudos de caso como narrativas

Se o próprio processo de pesquisa for encarado como umaforma de aprendizagem, então fica claro que as formas maisavançadas de compreensão são alcançadas quando opesquisador se encontra dentro do contexto estudado.

"A ciência social expressa em termos de narrativas serve comoguia para intervenções políticas muito melhor do que a ciênciasocial das variáveis (Abbot, 1992)."

Por isso a narrativa é um método ancestral e provavelmente omais fundamental modo de aprender a partir da experiência.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Correção do quinto engano sobre estudos de caso

É correto afirmar que sumarizar casos é uma tarefadifícil. Porém, o problema no resumo de casos é maisdevido às propriedades da relidade estudada do quedevido ao estudo de caso como método.

Com frequência, não é desejável sumarizar egeneralizar estudos de caso. Bons estudos devem serlidos como uma narrativa em sua integridade.

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Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Correção do quinto engano sobre estudos de caso

É correto afirmar que sumarizar casos é uma tarefadifícil. Porém, o problema no resumo de casos é maisdevido às propriedades da relidade estudada do quedevido ao estudo de caso como método.

Com frequência, não é desejável sumarizar egeneralizar estudos de caso. Bons estudos devem serlidos como uma narrativa em sua integridade.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Viés subjetivoCasos como narrativas

Correção do quinto engano sobre estudos de caso

É correto afirmar que sumarizar casos é uma tarefadifícil. Porém, o problema no resumo de casos é maisdevido às propriedades da relidade estudada do quedevido ao estudo de caso como método.

Com frequência, não é desejável sumarizar egeneralizar estudos de caso. Bons estudos devem serlidos como uma narrativa em sua integridade.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Conclusões

Em grande medida, a sabedoria convencional acerca deestudos de caso está errada.O estudo de caso é um método necessário e suficientepara algumas atividades de pesquisa em ciências sociais.Porém, a revisão das cinco misconcepções sobre estudosde caso não deve ser interpretada como uma rejeição dométodo de pesquisa focado em grandes amostras.Ambas as abordagens são necessárias parra odesenvolvimento da ciência.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Conclusões

Em grande medida, a sabedoria convencional acerca deestudos de caso está errada.

O estudo de caso é um método necessário e suficientepara algumas atividades de pesquisa em ciências sociais.Porém, a revisão das cinco misconcepções sobre estudosde caso não deve ser interpretada como uma rejeição dométodo de pesquisa focado em grandes amostras.Ambas as abordagens são necessárias parra odesenvolvimento da ciência.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Conclusões

Em grande medida, a sabedoria convencional acerca deestudos de caso está errada.O estudo de caso é um método necessário e suficientepara algumas atividades de pesquisa em ciências sociais.

Porém, a revisão das cinco misconcepções sobre estudosde caso não deve ser interpretada como uma rejeição dométodo de pesquisa focado em grandes amostras.Ambas as abordagens são necessárias parra odesenvolvimento da ciência.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Conclusões

Em grande medida, a sabedoria convencional acerca deestudos de caso está errada.O estudo de caso é um método necessário e suficientepara algumas atividades de pesquisa em ciências sociais.Porém, a revisão das cinco misconcepções sobre estudosde caso não deve ser interpretada como uma rejeição dométodo de pesquisa focado em grandes amostras.

Ambas as abordagens são necessárias parra odesenvolvimento da ciência.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Conclusões

Em grande medida, a sabedoria convencional acerca deestudos de caso está errada.O estudo de caso é um método necessário e suficientepara algumas atividades de pesquisa em ciências sociais.Porém, a revisão das cinco misconcepções sobre estudosde caso não deve ser interpretada como uma rejeição dométodo de pesquisa focado em grandes amostras.Ambas as abordagens são necessárias parra odesenvolvimento da ciência.

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Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Conclusões

A separação aguda entre métodos quantitativos equalitativos é espúria. A boa ciência social é orientada aproblemas e não a metodologias.

Vale repetir o insight de Thomas Khun (1987):

Uma disciplina sem um grande números de estudosde caso detalhadamente executados é uma disciplinasem a produção sistemática de exemplares, e umadisciplina sem exemplares é inefetiva.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Conclusões

A separação aguda entre métodos quantitativos equalitativos é espúria. A boa ciência social é orientada aproblemas e não a metodologias.Vale repetir o insight de Thomas Khun (1987):

Uma disciplina sem um grande números de estudosde caso detalhadamente executados é uma disciplinasem a produção sistemática de exemplares, e umadisciplina sem exemplares é inefetiva.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Conclusões

A separação aguda entre métodos quantitativos equalitativos é espúria. A boa ciência social é orientada aproblemas e não a metodologias.Vale repetir o insight de Thomas Khun (1987):

Uma disciplina sem um grande números de estudosde caso detalhadamente executados é uma disciplinasem a produção sistemática de exemplares, e umadisciplina sem exemplares é inefetiva.

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Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Para saber mais sobre a metodologia de pesquisabaseada em estudos de caso

1 The Art of Case Study Research de Robert Stake (1995).

2 What Is a Case? de Charles Ragin e Howard Becker(1992).

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Para saber mais sobre a metodologia de pesquisabaseada em estudos de caso

1 The Art of Case Study Research de Robert Stake (1995).

2 What Is a Case? de Charles Ragin e Howard Becker(1992).

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

Estratégia para seleção de casosVieses e generalização

Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Referências

Abbot, A. 1992What do cases do? Some notes on activity in sociologicalanalysis.In: Ragin, H and S. Becker (Eds.), What is a case?Exploring the foundations of social inquiry.

Beveridge, W. I. B., 1951.The art of scientific investigation.London: William Heinemann.

Kuhn, T. S., 1987.What are scientific revolutions?In: L. Kruger et al. (Eds.), The probabilistic revolution.

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Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Referências

Abbot, A. 1992What do cases do? Some notes on activity in sociologicalanalysis.In: Ragin, H and S. Becker (Eds.), What is a case?Exploring the foundations of social inquiry.

Beveridge, W. I. B., 1951.The art of scientific investigation.London: William Heinemann.

Kuhn, T. S., 1987.What are scientific revolutions?In: L. Kruger et al. (Eds.), The probabilistic revolution.

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Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Referências

Abbot, A. 1992What do cases do? Some notes on activity in sociologicalanalysis.In: Ragin, H and S. Becker (Eds.), What is a case?Exploring the foundations of social inquiry.

Beveridge, W. I. B., 1951.The art of scientific investigation.London: William Heinemann.

Kuhn, T. S., 1987.What are scientific revolutions?In: L. Kruger et al. (Eds.), The probabilistic revolution.

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IntroduçãoCasos na aprendizagem

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Conclusões

Sugestões de leituraReferências

Muito obrigado pela atenção.

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