FLF0465!2!2015 Leon Kossovitch Estética

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/26/2019 FLF0465!2!2015 Leon Kossovitch Esttica

    1/3

    UNIVERSIDADE DE SO PAULOFACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CINCIAS HUMANAS

    DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

    ESTTICA III2 Semestre de 2015Disciplina OptatvaDestinada: alunos de Filosofia e de outros departamentosCdigo: FLF0465Pr-requisito: FLF0113 e FLF0114Prof. Dr. Lon KossovitchCarga horria: 120hCrditos: 06

    Nmero mximo de alunos por turma: 80

    IOBJETIVOS

    Anlise histrica de regimes artsticos, seja no plano da abrangncia, seja no da

    especificao, em que a obra escrita e pictrica de Edvard Munch opera como

    exemplo moderno.

    IICONTEDO

    1. A categoria de exterioridade no cotejo de artes que se excluem, umas como

    estabelecimentos, outras como destruidoras de suas regulamentaes;

    2. A descontinuidade como conceito configurador da oposio de um dentro a um

    fora, do territorial e da extraterritorialidade, em que o homogneo e o quantitativo

    so noes relevantes.

    3. O exterior como que, irredutvel, investe contra o estabelecido, ao qual expe como

    a suficincia de uma interioridade;

    4. A diversidade temporal e modal no cotejo do territorial e do seu oposto: disperso,

    escape e runa qualificam o exterior que se lana contra a coeso, o cerco e a

    conservao do interior;

  • 7/26/2019 FLF0465!2!2015 Leon Kossovitch Esttica

    2/3

    UNIVERSIDADE DE SO PAULOFACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CINCIAS HUMANAS

    DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

    5. A longa durao da figurao helnica no excludente de outra, tambm extensa,a oriental que se acresce a ela a partir do sculo II a. C., embora suprima a

    precedente, a faranica e sumria, dominante at Alexandre;

    6. A exterioridade ora se infiltra aos poucos, ora se precipita como nos cinquenta anos

    que antecedem e sucedem 1900 em ataques que afetam os territrios assim que

    traados;

    7. Ora passando pelo estabelecido, Czanne, Seurat, ora referindo-se ao que o

    precede, VanGogh com Millet superando Manet, Gauguin com a pintura faranica, na

    Polinsia, no territorializam a pintura;

    8. A exterioridade em relao arte fauve e cubista que o prprio Derain inaugura,

    implica a mirada a um alm, o que tambm se v em Carr quanto ao futurismo

    italiano, em Duchamp no dadasmo, em Dix, Grosz, Beckmann j separados do

    expressionismo;

    9. Os pequenos escritos e as anotaes de Edvard Munch e a difcil inscrio destas

    em campo determinado de referncia;

    10. A pintura de Munch em suas relaes histricas com o realismo e o

    impressionismo: o sentido instrumental dessas artes em seu percurso.

    IIIMTODO UTILIZADO

    Aulas expositivas

    IVCRITRIOS DE AVALIAO

    Trabalho a ser apresentado no final do curso.

    VBIBLIOGRAFIA

    J. Charbonneaux, R. Martin, F. Villard. La Grecia Ellenistica, Milano, 1985.

  • 7/26/2019 FLF0465!2!2015 Leon Kossovitch Esttica

    3/3

    UNIVERSIDADE DE SO PAULOFACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CINCIAS HUMANAS

    DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

    M. Ghirshman,Arte Persiana. Parti e Sassanidi. Milano, 1962.

    A. Grabar, Lge dOr deJustinien, Paris, 1967.

    M. & C. Blunden,Journal de limpressionisme, Genve, 1970.

    J. Rewald, Post-Impressionism. New York, 1956.

    V.V. A.A., Czanne. The Late Work, New York, 1977.

    V. Van Gogh, Cartas a Theo, Barcelona, 1972.

    A.M. Damigella,Gauguin, Paris, 1997.

    W-D Dube,Journal de lexpressionnisme. Genve, 1983.

    G. Diehl, Derain, Paris, 1975.

    P. Bigongiari, Carr, Milano, 1970.

    E. Karcher, Otto Dix, Kln, 2010.

    G. Grosz, Um pequeno sim e um grande no. Rio de Janeiro, 2001.

    J.-L. Daval,Journal des Avant-Gardes.Genve, 1980.

    R. Heller, Munch, Paris, 1991,

    E. Munch, The Private Journals, Wisconsin, 2005.