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15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LII FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5.213 15ª Legislatura 1ª Sessão Legislativa COMISSÕES PERMANENTES MESA Volnei Morastoni PRESIDENTE Onofre Santo Agostini 1º VICE-PRESIDENTE Nilson Gonçalves de Souza 2º VICE-PRESIDENTE Romildo Titon 1º SECRETÁRIO Altair Guidi 2º SECRETÁRIO Sergio Godinho 3º SECRETÁRIO Francisco de Assis 4º SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Herneus de Nadal PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Joares Ponticelli PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Rogério Mendonça PARTIDO DA FRENTE LIBERAL Líder: Antônio Ceron PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Afrânio Boppré PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Jorginho Mello PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO LIBERAL Líder: Odete de Jesus COMISSÃO CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA João Paulo Kleinubing - Presidente Herneus de Nadal – Vice Presidente Júlio Garcia Celestino Secco Paulo Eccel Joares Ponticelli Afrânio Boppré Ronaldo Benedet Jorginho Mello Terças-feiras, às 9:00 horas COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Antônio Ceron - Presidente Dionei Walter da Silva – Vice Presidente Wilson Vieira Rogério Mendonça Manoel Mota Antônio Carlos Vieira Jorginho Mello Reno Caramori Nelson Goetten de Lima Quartas-feiras, às 9:00 horas COMISSÃO DE AGRICULTURA, E POLÍTICA RURAL Mauro Mariani – Presidente Valmir Comin – Vice Presidente Pedro Balsissera Dionei Walter da Silva Reno Caramori Narcizo Parisotto João Rodrigues Quartas-feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Odete de Jesus – Presidente Dionei Walter da Silva – Vice Presidente Ana Paula Lima Mauro Mariani Nilson Nelson Machado Lício Mauro da Silveira João Paulo Kleinübing Quartas-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA João Rodrigues – Presidente Wilson Vieira – Vice Presidente Dionei Walter da Silva Ronaldo Benedet Narcizo Parisotto Nilson Nelson Machado Lício Mauro da Silveira Quartas-feiras ás 11:00 horas COMISSÃO DE SAÚDE Clésio Salvaro - Presidente Valmir Comin Nilson Nelson Machado Julio Garcia Ana Paula Lima José Paulo Serafim Genésio Goulart Terças-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori – Presidente Wilson Vieira – Vice Presidente Antônio Carlos Vieira José Paulo Serafim Manoel Mota Odete de Jesus Julio Garcia Terças-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Paulo Eccel – Presidente Lício Mauro da Silveira – Vice Presidente Celestino Secco Afrânio Boppré Simone Schramm Nelson Goetten de Lima Odete de Jesus Quartas-feiras às 10:00 horas COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Luiz Eduardo Cherem – Presidente Antônio Ceron - Vice Presidente Ana Paula Lima José Paulo Serafim Celestino Secco Simone Schramm Valmir Comin Quartas-feiras, às 13:00 horas COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Genésio Goulart – Presidente Celestino Secco Vice-Presidente Lício Mauro da Silveira José Paulo Serafim Pedro Baldissera Narcizo Parisotto Antônio Ceron Terças-feiras, às 10:00 horas COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA Valmir Comin – Presidente Afrânio Boppré – Vice Presidente Antônio Carlos Vieira Paulo Eccel Herneus de Nadal Djalma Berger João Paulo Kleinubing Quartas-feiras às 8:00 horas COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO E DO MERCOSUL Celestino Secco - Presidente Joares Ponticelli – Vice Presidente Pedro Baldissera Afrânio Boppré Rogério Mendonça Luiz Eduardo Cherem Cesar Souza Terças-Feiras, ás 18:00 horas

FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

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Page 1: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

15ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão

Legislativa

PALÁCIO BARRIGA-VERDE

ANO LII FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5.213

15ª Legislatura1ª Sessão Legislativa

COMISSÕES PERMANENTES

MESA

Volnei MorastoniPRESIDENTE

Onofre Santo Agostini1º VICE-PRESIDENTE

Nilson Gonçalves de Souza2º VICE-PRESIDENTE

Romildo Titon1º SECRETÁRIO

Altair Guidi2º SECRETÁRIO

Sergio Godinho3º SECRETÁRIO

Francisco de Assis4º SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNOHerneus de Nadal

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTALíder: Joares Ponticelli

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: Rogério Mendonça

PARTIDO DA FRENTE LIBERALLíder: Antônio Ceron

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Afrânio Boppré

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Jorginho Mello

PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIROLíder: Narcizo Parisotto

PARTIDO LIBERALLíder: Odete de Jesus

COMISSÃO CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇAJoão Paulo Kleinubing - PresidenteHerneus de Nadal – Vice PresidenteJúlio GarciaCelestino SeccoPaulo EccelJoares PonticelliAfrânio BoppréRonaldo BenedetJorginho MelloTerças-feiras, às 9:00 horasCOMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOAntônio Ceron - PresidenteDionei Walter da Silva – Vice PresidenteWilson VieiraRogério MendonçaManoel MotaAntônio Carlos VieiraJorginho MelloReno CaramoriNelson Goetten de LimaQuartas-feiras, às 9:00 horasCOMISSÃO DE AGRICULTURA, EPOLÍTICA RURALMauro Mariani – PresidenteValmir Comin – Vice PresidentePedro BalsisseraDionei Walter da SilvaReno CaramoriNarcizo ParisottoJoão RodriguesQuartas-feiras, às 18:00 horasCOMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIASFUNDAMENTAISOdete de Jesus – PresidenteDionei Walter da Silva – Vice PresidenteAna Paula LimaMauro MarianiNilson Nelson MachadoLício Mauro da SilveiraJoão Paulo KleinübingQuartas-feiras às 18:00 horasCOMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICAJoão Rodrigues – PresidenteWilson Vieira – Vice PresidenteDionei Walter da SilvaRonaldo BenedetNarcizo ParisottoNilson Nelson MachadoLício Mauro da SilveiraQuartas-feiras ás 11:00 horasCOMISSÃO DE SAÚDEClésio Salvaro - PresidenteValmir CominNilson Nelson MachadoJulio GarciaAna Paula LimaJosé Paulo SerafimGenésio GoulartTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE TRANSPORTES EDESENVOLVIMENTO URBANOReno Caramori – PresidenteWilson Vieira – Vice PresidenteAntônio Carlos VieiraJosé Paulo SerafimManoel MotaOdete de JesusJulio GarciaTerças-feiras às 18:00 horasCOMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA EDESPORTOPaulo Eccel – PresidenteLício Mauro da Silveira – Vice PresidenteCelestino SeccoAfrânio BoppréSimone SchrammNelson Goetten de LimaOdete de JesusQuartas-feiras às 10:00 horasCOMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTELuiz Eduardo Cherem – PresidenteAntônio Ceron - Vice PresidenteAna Paula LimaJosé Paulo SerafimCelestino SeccoSimone SchrammValmir CominQuartas-feiras, às 13:00 horasCOMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICOGenésio Goulart – PresidenteCelestino Secco Vice-PresidenteLício Mauro da SilveiraJosé Paulo SerafimPedro BaldisseraNarcizo ParisottoAntônio CeronTerças-feiras, às 10:00 horasCOMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA ETECNOLOGIAValmir Comin – PresidenteAfrânio Boppré – Vice PresidenteAntônio Carlos VieiraPaulo EccelHerneus de NadalDjalma BergerJoão Paulo KleinubingQuartas-feiras às 8:00 horasCOMISSÃO DE RELACIONAMENTOINSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO E DOMERCOSULCelestino Secco - PresidenteJoares Ponticelli – Vice PresidentePedro BaldisseraAfrânio BoppréRogério MendonçaLuiz Eduardo CheremCesar SouzaTerças-Feiras, ás 18:00 horas

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

DEPARTAMENTOPARLAMENTAR

Divisão de Anais:responsável pela digitação e/ourevisão dos Atos da Mesa Diretora ePublicações Diversas, diagramação,editoração, montagem e distribuição.Diretor: Eder de Quadra Salgado

Divisão de Taquigrafia:responsável pela digitação e revisãodas Atas das Sessões.Diretora: Maria Salete de BemUrban

Divisão de Divulgação eServiços Gráficos:

responsável pela impressão.Diretor: Vanoir Guarezi Zacaron

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIAEXPEDIENTE

Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga-Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIAANO XII - NÚMERO 1550

1ª EDIÇÃO - 110 EXEMPLARESEDIÇÃO DE HOJE: 24 PÁGINAS

ÍNDICE

PlenárioAta da 049ª Sessão Solene1ªsessão Legislativa da realizadaem 08/12/2003 ..........................2Ata da 099ª Sessão Ordinária1ªsessão Legislativa da realizadaem 09/12/2003 ..........................7

Publicações DiversasAudiência Pública....................20Atas das ComissõesPermanentes ...........................23Extrato.....................................24

P L E N Á R I O

ATA DA 049ª SESSÃO SOLENE1ªSESSÃO LEGISLATIVA DA 15ª LEGISLATURA

EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI

Às dezenove horas, achavam-sepresentes os seguintes Srs. Deputados: AltairGuidi - Djalma Berger - Eduardo Cherem -Genésio Goulart - Herneus de Nadal - JoãoRodrigues - Manoel Mota - Sérgio Godinho -Volnei Morastoni.

Excelentíssimo Sr. Luiz Hilton Temp,nosso homenageado, e sua esposa Sra.Cristagerdi Martin Temp;

Excelentíssimo Sr. Adilson Zeni,Secretário de Desenvolvimento Regional dePalmitos;

(Palmas) Excelentíssimo Sr. DeputadoEstadual João Rodrigues;Excelentíssimo Sr. Deputado

Herneus de Nadal, Líder do Governo naAssembléia Legislativa e autor do requeri-mento que ensejou a presente sessão solene;

Excelentíssimo Sr. Ademar Henchen,Prefeito Municipal de Palmitos;O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro abertaa presente sessão solene.

Excelentíssimo Sr. Valdir AlbinoMallmann, Prefeito Municipal de Mondaí;Excelentíssimas autoridades, Srs.

Deputados, senhoras e senhores, a presentesessão foi convocada por solicitação do Sr.Deputado Herneus de Nadal, Líder do Governonesta Casa, para concessão de título de CidadãoCatarinense ao Sr. Luiz Hilton Temp, Presidenteda Organização das Cooperativas Catarinenses emembro do Conselho de Administração daOrganização das Cooperativas Brasileiras.

Excelentíssimo Sr. Mauro de Nadal,Prefeito Municipal de Cunha Porã;Convido o Sr. Deputado Herneus de

Nadal para conduzir à mesa as excelen-tíssimas autoridades que serão nominadaspara compô-la:

Excelentíssimo Sr. Vereador ValciDalla Rosa, Presidente da Câmara Municipalde Palmitos;

Excelentíssimo Sr. Luiz Henrique daSilveira, Governador do Estado de SantaCatarina;

Excelentíssimo Sr. Hugo Biehl, ex-Deputado Federal e Presidente Estadual doPartido Progressista;

Excelentíssimo Sr. Eduardo PinhoMoreira, Vice-Governador do Estado de SantaCatarina;

Convido a todos para, de pé,ouvirmos a execução o Hino Nacional, inter-pretado pelo coral da Assembléia Legislativa,sob a regência do maestro Reginaldo da Silva.

Excelentíssimo Sr. Renato Broetto,Secretário-Adjunto da Agricultura;

Excelentíssimo Sr. José ZeferinoPedroso, Presidente da Cooper Aurora e daFederação da Agricultura do Estado de SantaCatarina;

Excelentíssimo Sr. Deputado FederalCláudio Antônio Vignatti, representando aBancada Federal;

(Procede-se à execução do HinoNacional.)

Excelentíssimo Sr. José RobertoRicken, Diretor do Departamento Nacional deCooperativismo, Ministério da Agricultura;

(Palmas) Sr. Mário Lanznaster, Presidente daCooper Alfa;Quero registrar, ainda, a presença

das seguintes autoridades: Sr. João Francisco de Mattos,Presidente da Cooper Norte, de Mafra;Excelentíssimo Sr. Antônio

Monteiro Rocha, Desembargador do Tribunalde Justiça;

Excelentíssimo Sr. Derly Massaud daAnunciação, Secretário da Informação doEstado;

Sr. Décio Sonaglio, Presidente daCooper Rio, de Joaçaba;

Excelentíssimo Sr. Deputado MoacirSopelsa, Secretário de Estado da Agricultura;

Excelentíssimo Sr. Miguel Ximenes,Secretário da Articulação Política;

Sr. Cláudio Post, Presidente daCooperativa Regional Auriverde;

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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12/12/2003 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 3

Sr. Zenório Piana, Diretor da Epagri,neste ato representando o Presidente da Epagri,Sr. Athos de Almeida Lopes;

Ao longo desses anos em que viveno Estado de Santa Catarina, desde os temposcomo professor universitário da Fundeste, emChapecó, o final dos anos 70, Luiz Hilton Temptem feito a diferença e contado sempre com oinestimável apoio de sua esposa, CristagerdiMartin, e de seus três filhos, Nice, WeruscaMartin Temp.

‘Talento e trabalho, quem tem vence’,assegura-nos Nirlando Beirão e, a trajetória deLuiz Temp nos demonstra que conhecer e analisara realidade, prever e agir pode fazer toda adiferença, transformando e ampliando a vida e oshorizontes daqueles que o cercam.

Sr. Hercílio Schmitt, vice-Presidente daOcesc;

Sra. Mara Regina Bruneto, repre-sentando o Sr. José Carlos Fiorini, Secretário deDesenvolvimento Regional de São Miguel doOeste;

Com coragem, determinação e éticaele conquistou a admiração e o respeito detodos aqueles que reconhecem os valores dotrabalho. Inscreveu seu nome na história dosistema cooperativo com a responsabilidadede comandar uma magnífica estrutura, obtendoresultados econômicos espetaculares.

Incansável, com pertinácia, além dorespeito que angariou da comunidade acadêmica,acumulou vasto conhecimento e apreciável repre-sentatividade na área comercial, industrial enotável expressão internacional, com ênfase emvariados segmentos, especialmente com destaqueno campo social do cooperativismo.

Sr. José Grasso Comelli, Presidente daFeco-Erusc;

Sr. Milton Sander, ex-Deputado Estadual,neste ato representando a OAB de Chapecó;

Sr. Elmo Fiegenbaum, Presidente doConselho Estadual de Contribuintes de SantaCatarina;

Um cooperativismo cuja história egrandeza estão inseridos no modelo de desenvol-vimento catarinense e brasileiro, sendo um dosgrandes pilares do fortalecimento sócio-econômicode nossa gente.

Sua escolha pelo cooperativismo,que é uma das fórmulas mais felizes criadaspara promover a comunhão de valores e aconvergência dos interesses coletivos,demonstra uma clara opção pelo social, umainequívoca vocação solidária e uma profundaconsciência do seu papel no contexto históricoe sócio-econômico.

Sra. Eliane Aparecida Correia, repre-sentante da Cooperenvi;

Sr. Luiz Carlos Gross, DelegadoRegional da Polícia Civil do Município de Joaçaba;

As cooperativas brasileiras surgirampara organizar a força de trabalho das categoriasrepresentadas, garantindo-lhes unidade ecapacidade de produção e, desta formapossibilitando os meios necessários paraenfrentar as imponderáveis forças do mercado emcondições de igualdade.

Sr. Lenoir da Rocha, Delegado Regionalda Polícia Civil do Município de São Miguel doOeste;

Sr. Otávio Cesar Lima, Delegado Regionalda Polícia Civil do Município de São Joaquim;

Sintonizado com o seu tempo, nossohomenageado soube, como poucos, ler a históriae captar as nuances e as sucessivastransformações inerentes à sociedade moderna.

Sr. 2º Tenente, Guilherme Silvy, repre-sentando o General-de-Brigada Ademar MachadoFilho, Comandante da 14º Brigada de Infantaria;

A união dos pequenos para estruturaruma organização com alguma visibilidade nomercado não é uma tarefa fácil, não admite erros,nem ineficiência.

No cenário globalizado em que vivemos,que beneficia os agentes que controlam atecnologia em detrimento das organizaçõessindicais, Luiz Hilton Temp optou por investir eacreditar nos valores humanos associativos, sem,contudo, descuidar dos aspectos econômicosimpostos pela competitividade e as exigências demercado.

Sr. 2º Tenente Médico Bruno AndersonFrancisco, representando o Capitão-de-FragataMarcelo Luiz Seabra, Comandante da Escola deAprendizes de Marinheiro de Santa Catarina;

Por sua vez, o cenário econômicodeste novo século compele as empresas auma série de ajustes: são novas regras, novostempos e novos atores. A economia brasileirasofre os fluxos e influxos da dramáticaglobalização, combinada com a liberalizaçãocomercial e a estabilização da moeda.

Sr. Jornalista e acadêmico MoacirPereira, vice-Presidente da AssociaçãoCatarinense de Imprensa;

Sr. José Rorberto Kicken, repre-sentando o Deputado Federal Odacir Zonta;

O homem que hoje homenageamos,traz em si um passado de lutas e experiências, umpresente de realizações e vitórias e, com todacerteza um futuro promissor de esperanças econquistas que o tempo testemunhará.

Neste quadro, sem abandonar os seuscompromissos doutrinários com a equalização dasdesigualdades, e a defesa econômica docooperado, a sociedade cooperativa conquistaníveis de eficiência e competitividade iguais ousuperiores às empresas privadas.

Sr. Marcos Fernando Luiz, repre-sentando o Deputado Federal Jorge Boeira e Sr.Rui Schneider da Silva, Presidente do Sistema dasCooperativas de Crédito Integrantes do Bancoob. Formado em Técnico em Contabilidade,

pela Escola Centenário, Agudo, no Rio Grande doSul; em Economia pela Universidade Federal deSanta Maria e, Pós Graduação em Cooperativismopelas Unisinos, no Rio Grande do Sul, buscouespecialização em Israel, Alemanha, Itália ePortugal para consolidar sua formação emDesenvolvimento de Cooperativas Agrícolas;Cooperativismo de Crédito; Desenvolvimento Rurale Agribusiness.

Concedo a palavra ao Sr. DeputadoHerneus de Nadal, Autor do requerimento queensejou a presente sessão solene.

Sabemos que as mudanças dessesnovos tempos induziram transformações no perfildas cooperativas, agregando-se maior dinamismo,fusões, incorporações, alianças estratégicas entresi e com setores não cooperados.

O SR. DEPUTADO HERNEUS DE NADAL -Excelentíssimo Sr. Deputado Volnei Morastoni,Presidente da Assembléia Legislativa do Estado deSanta Catarina; No entanto, a nova ordem econômica

que está surgindo é cruel; traz o desempregoestrutural, o competição ferrenha e desleal.

Excelentíssimo Sr. Luiz Henrique daSilveira, Governador do nosso Estado;

Excelentíssimo Sr. Antônio Monteiro daRocha, Desembargador do Tribunal de Justiça;

Atualmente Luiz Temp exerce os cargosde: Presidente do Sindicato e Organização dasCooperativas do Estado de Santa Catarina,instituição formada por 307 cooperativasorganizadas em 12 ramos de atividades e, queunidas, reúnem mais de 470 mil associados eempregam aproximadamente 17 mil pessoas;

Para enfrentá-la é necessária ação e oideário do cooperativismo. É fundamental a ação ea experiência de verdadeiros líderes, homenscorajosos e obstinados como Luiz Temp, que nãotemem desafios no seu campo de trabalho.

Excelentíssimo Sr. Eduardo PinhoMoreira, vice-Governador de nosso Estado;

Excelentíssimo Sr. Cláudio AntônioVignatti, Deputado Federal; Luiz Temp, por tudo que fez e repre-

senta revela uma consciência e uma sabedoriainvejáveis, sua incessante busca pelo conheci-mento e experiência, que, aliados à generosidadede seu espírito, dedicado a ações solidárias e defilantropia, forjaram a cepa deste grande idealista.

Excelentíssimo Sr. Luiz Hilton Temp,homenageado nesta sessão especial; Presidente da Cooperativa A1- Palmitos;

Excelentíssima Sra. Cristagerdi MartinTemp, esposa do homenageado;

Presidente do Serviço Nacional deAprendizagem do Cooperativismo;

Excelentíssimo Sr. Deputado MoacirSopelsa, Secretário de Estado da Agricultura;

Secretário do Conselho deAdministração da Cooperativa Central OesteCatarinense - Aurora;

O grande poeta Olavo Bilac, em discursoproferido aos estudantes da Faculdade de Direito deSão Paulo, em 9 de outubro de 1915, disse:

Excelentíssimo José Roberto Ricken,Diretor do Departamento Nacional deCooperativismo do Ministério da Agricultura.

Membro do Conselho de Administraçãoda Organização das Cooperativas Brasileiras; ‘O que me amedronta é a míngua de

ideal que nos abate. Sem ideal, não há nobrezade alma; sem nobreza de alma, não hádesinteresse; sem desinteresse, não há coesão;sem coesão, não há pátria’.

Srs. Deputados, Srs. SecretáriosCentrais, Srs. Secretários Regionais, Srs.Prefeitos, vice-Prefeitos, integrantes do sistemacooperativo, a quem saúdo na pessoa doexpressivo ex-Deputado José Zeferino Pedrozo, oraPresidente do Grupo Aurora, Srs. cooperados,colaboradores em especial, oestinos que nosacompanham neste momento através da TVAL.

Membro do Conselho Superior da BBPrevidência - Brasília;

Conselheiro da ADVB/Santa Catarina;Presidente da Fundação Aury

Bodanese; Como agentes públicos devemos ter ocompromisso político e o dever ético de destacar avivência daqueles que se empenham para alcançar ademocracia social, que lutam para resgatar adignidade de vida da população, erradicar a fome,combater a miséria e pôr um fim à exclusão social detodo e qualquer cidadão brasileiro.

Membro do Conselho de Administraçãoda Fecoagro.

Além de ocupar posições de destaqueno cenário cooperativista estadual e nacional,também é reconhecido por seu talento comopalestrante, convidado à proferir inúmeraspalestras pelo País sobre os mais variadosassuntos: Mercosul, Alca, agropecuária,cooperativismo, desenvolvimento regional e, noexterior, à convite, opinou sobre importantestemas tais como: O desenvolvimento do Oeste deSanta Catarina, na Argentina;

(Passa a ler)“É com grande satisfação e profundo

reconhecimento que a Assembléia Legislativa,realiza esta sessão solene para conceder o Títulode Cidadão Catarinense ao ilustre Sr. Luiz HiltonTemp.

Graças à iniciativa de lideranças comoLuiz Temp e ao cooperativismo atuando de formacoordenada com programas públicos, o campo e acidade incorporaram novas tecnologias,diversificam atividades, adquiriram máquinas,equipamentos e outros consideráveis bens.

A iniciativa deste gesto mereceu aacolhida unânime de meus nobres Pares nesteParlamento, e faz justiça a figura ímpar de LuizHilton Temp, não somente por ser um profissionalda mais alta competência, honrado cidadão, paide família exemplar, mas, sobretudo, pela suatrajetória de vida vitoriosa, pelo seu devotamentoe comprovado espírito solidário, sua singulardedicação e afeto ao nosso Estado.

Avicultura como Sistema de Integração,na Colômbia;

O cooperativismo e a iniciativa dessaslideranças levou infra-estrutura a todos osrecantos, garantiu assistência técnica em todasas propriedades rurais, proporcionou habitação esaneamento, enfim, elevou a qualidade de vida dafamília catarinense.

Mercosul e a União Européia, naEspanha;

Reflorestamento: Alternativa aoDesenvolvimento Local, na Costa Rica.

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

As cooperativas catarinenses de todosos ramos representadas pela Ocesc, juntas,conquistaram respeito e eficiência,competitividade, agilidade e, acima de tudo, comdemocracia e pluralidade.

Mas eu gostaria ainda de apresentaro cooperativismo que foi a minha escola dedemocracia e de vida, as pessoas quecontribuíram muito para que eu aqui estivesse.

Luiz Bodanese, que, em janeiro deste ano, foichamado pelo grande Arquiteto do universo aojusto e merecido descanso. Em outubro de1990, foi o grande capitão da agroindústriaPlínio Arlindo De Nes, líder político, empresariale comunitário que alavancou o processo deindustrialização do Oeste.

Gostaria de inicialmente apresentarmeus companheiros de cooperativa A1, da nossaregião de Palmitos. Nós temos aqui o pessoal dacooperativa, a diretoria, o conselho fiscal, colegasde trabalho - é realmente uma equipe espetacular.

Por tudo isso, cooperativismo em SantaCatarina, tornou-se sinônimo de trabalho,produção, justiça econômica e prosperidade, eLuiz Temp é um dos mais firmes de seus pilares.

O terceiro oestino a receber o títulode Cidadão Catarinense, em dezembro de1995, foi o Bispo Diocesano de Chapecó, DomJosé Gomes, cuja ação pastoral tornou-seconhecida internacionalmente.

Hoje, sinto-me extremamente honradopor ter sido o Parlamentar Autor desta merecidadistinção. Estamos orgulhosos neste Parlamentono momento em que concedemos o títulohomenageando o tão ilustre cidadão catarinenseLuiz Hilton Temp.

Tem os colegas da Aurora. Temos aquio nosso Presidente Pedroso, o companheiroMário, o nosso vice-Presidente, Presidente da Alfa,temos aí Presidentes de cooperativas ligadas àAurora. Temos aí o Décio, o Cláudio, o Neivor, quetambém é Presidente da Federação dasCooperativas Agropecuárias do Estado, temos oscompanheiros da Fecoagro, temos o Ivan, enfim.

Estes três homens desapareceram davida catarinense, mas deixaram impressas nanossa memória ações, pensamentos e conceitosque influenciaram e influenciarão gerações inteirasainda por muito tempo. Ao contemplar a obra e acontribuição pessoal de cada um para o desenvol-vimento de Santa Catarina e do Brasil, duasconstatações me dominam: a de que eles foramgigantes no seu tempo e a de que estaAssembléia Legislativa foi sábia em render-lhes ojusto reconhecimento.

Da mesma forma, acredito que nossosprodutores rurais familiares também estãoexultantes e felizes em compartilhar dessahomenagem que é prestada a um de seusgrandes líderes cooperativistas.

Gostaria de também apresentar osmeus companheiros de Conselho deAdministração da Ocesc. Temos vários aqui hojeprestigiando o ato. Temos o Hercílio, o Rui, oSamuel, enfim, temos aí uma família grande.

Vem-me em recurso, por oportuno, eainda para poder melhor homenagear Luiz HiltonTemp a citação de uma das mais belas apologiasao ideal, porque se aplica, esculpindo com tantaperfeição, à trajetória e ao ideário que ilustra enorteia a sua vida.

Temos dirigentes de cooperativas aquipresentes, que muito nos estimularam eorientaram. Eu acho que eles que são a razãoespecial da minha presença aqui hoje.

Gostaria de dirigir os meus primeirospensamento a Aury Bodanese. Muitas das liçõesque profundamente marcaram minha vida foramtemperadas na frutífera convivência com esteinesquecível cooperativista, um homem obstinado,que transformou Santa Catarina em paradigmamundial de cooperativismo eficiente, responsávele vitorioso.

Amparo-me, pois, no pensamento docientista social e político Douglas Michalany que,ao apresentar sua obra Universo e Humanidade,assim exalta:

Antes da minha manifestação eugostaria de fazer justiça ou proceder a um atoque foi de deliberação do nosso conselho daorganização das cooperativas, ou seja, dar otítulo de mérito cooperativo catarinense, amáxima comenda do cooperativismo, a umapessoa muito importante no nosso Estado.

‘O ideal ordena a vida. Torna-se umaregra e até mesmo um mandamento divino.Realça, embeleza e transforma os aspectos daexistência. Suaviza as agruras, encurta acaminhada, pois não é permitido a um ser humanoviver à toa, sem jamais indagar de si mesmo quala missão que lhe é destinada. Nada maismelancólico do que a indiferença. Vida sem ideal évida falha’.

No culto à lembrança dele, que foi meulíder, incentivador e conselheiro, encontro amotivação subjacente desta homenagem da qualsou destinatário.

Gostaria também que ele viesse aquiembaixo e recebesse a homenagem do sistemacooperativo, que é o nosso Governador LuizHenrique da Silveira.

Colocada sob um prisma histórico econjuntural, esta solenidade expressa o reconheci-mento desta egrégia Assembléia ao sistemacooperativista catarinense, esta formidávelorganização humana inspirada em princípiosseculares de trabalho, solidariedade, democracia,comprometimento social e justiça.

(Procede-se à entrega da medalha.)(Palmas)

A par da afetuosidade contida notítulo, com o qual Vossa Senhoria é agraciado,releva o caráter do Estado do ato vivenciado.Em Santa Catarina o Estado constitui aexpressão política do povo, a Constituiçãoregulamenta esta expressão. Por conseguinte,pelo seu órgão de representação, a populaçãoBarriga-Verde proclama: pelo trabalho fecundo,pela inteligência e por tantos méritos, LuizHilton Temp se destaca e faz jus ao títulooutorgado pela Lei nº 12.672, de 24 denovembro de 2003, sancionada peloGovernador Luiz Henrique da Silveira.

Excelentíssimo Deputado VolneiMorastoni, digníssimo Presidente deste Poder;

Excelentíssimo Sr. Luiz Henrique daSilveira, digníssimo Governador do Estado; É notória a contribuição das 307

cooperativas, de seus 17.000 empregados, deseu meio milhão de associados do campo e dacidade para o desenvolvimento econômico e socialde Santa Catarina, movimentando cerca de R$5bilhões ao ano, 11% do PIB catarinense.

Excelentíssimo Sr. Eduardo PinhoMoreira, digníssimo vice-Governador do Estado;

Excelentíssimo Sr. Cláudio Antônio,Deputado Federal, um grande batalhador pelocooperativismo;

Excelentíssimo Dr. Antônio MonteiroRocha, digníssimo Desembargador do Tribunal deJustiça;

Elas atuam em setores sensíveis dasociedade, como o crédito, o agronegócio, ainfra-estrutura e serviços, assegurando a viabi-lidade de atividades econômicas essenciais.Em face de suas práticas e de seu ideário, ascooperativas contribuem decisivamente para apaz social e o fortalecimento da democracia.Devo muito ao cooperativismo, ao qual minhavida está intrinsecamente vinculada. Minhadevoção a esta doutrina foi estimulada pelomeu saudoso pai, Sewald Temp, e cultivadadesde tenra idade no Município gaúcho deAgudo. Foi ali, no aconchego do lar paterno,que recebi as primeiras inolvidáveis lições dehonestidade, amor à terra, apego ao trabalho,importância da lealdade e do estudo, algunsdos mais caros valores do cooperativismo.Nutro profunda gratidão à família que megerou, ambiente de amor e respeito, ondeplasmei as bases do meu caráter e os pilaresde minha personalidade.

Excelentíssimo Sr. Moacir Sopelsa,digníssimo Secretário da Agricultura;A cidade de Palmitos, o Extremo Oeste

e Santa Catarina se orgulham de seu ilustre filhoLuiz Hilton Temp.

Excelentíssimo Sr. Diretor doDepartamento Nacional de Cooperativismo, repre-sentando neste ato o Presidente da Organizaçãodas Cooperativas Brasileiras, que em virtude deum problema de saúde não pôde se fazerpresente, e também representando o MinistroRoberto Rodrigues.

Felicidades, que Deus lhe acompanhesempre, grande cidadão catarinense Luiz HiltonTemp.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR) Gostaria de fazer uma saudação especial

ao Prefeito de Palmitos e à sua digníssima esposaTânia, ao Presidente da Câmara Municipal dePalmitos, aos Deputados Estaduais aqui presentes,aos Prefeitos Municipais que prestigiam este ato, aosSecretários de Estado, ao Secretário deDesenvolvimento Regional do Oeste de SantaCatarina, aos nossos amigos do cooperativismo, aonosso grande amigo Valdir, empresário destaque donosso Município, e a todos que nos honram com suapresença neste momento.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) -Registro a presença também do Sr.Deputado Manoel Mota. Convido o Sr.Deputado Herneus de Nadal, para, em nomedeste Poder, proceder à entrega de Título deCidadão Catarinense ao Sr. Luiz Hilton Temp.

Convido também o Excelentíssimo Sr.Governador Luiz Henrique da Silveira para queproceda à entrega de placa comemorativa aocatarinense Luiz Hilton Temp.

De Agudo guardo lembranças de umainfância feliz e uma adolescência tranqüila deestudos e trabalho, temperadas pelo fascínio dasdescobertas próprias da idade e por sincerasamizades, as quais cultivo até os dias de hoje.

(Procede-se à entrega das home-nagens.)

(Passa a ler)A bondade e a generosidade dos nobres

Parlamentares que compõem esta Casa Legislativadeterminaram-me a concessão e a outorga do títulode Cidadão Catarinense, por proposição do dedicadoe amigo Deputado Herneus de Nadal. É uma distinçãoque enobrece qualquer pessoa, é uma honraria com aqual jamais sonhei.

Convido o Sr. Luiz Hilton Temp, cidadãocatarinense, para fazer uso da palavra. Há 26 anos tornei-me um catari-

nense por opção, cativado pelas belezas eoportunidades desta terra. Troquei os ver-dejantes campos gaúchos pela topografiaacidentada do Oeste catarinense, uma regiãomarcada por vales sinuosos, vincados por rioscaudalosos e densamente ocupada por todasas etnias que compõem o rico mosaico étnico-cultural do Sul do Brasil. Esse povo,determinado e valente, forjado nos valores dotrabalho e do amor à terra, não se intimidoupelas condicionantes geográficas e construiuum dos mais emblemáticos paradigmas dedesenvolvimento em solo brasileiro.

O SR. LUIZ HILTON TEMP - Eu gostariade inicialmente apresentar as pessoasresponsáveis pela minha presença aqui neste ato:a minha esposa, que já foi apresentada, nossafilha Nice, nossa filha Veruska e o nosso filho Max.E dá para perceber todos muito bemacompanhados.

Pode-se avaliar a grande dimensãodesta homenagem ao se constatar que nogrande Oeste catarinense, onde construí minhavida, apenas três pessoas receberam estetítulo. Foram três personalidades queesculpiram suas ações, obras e pensamentosna história recente deste Estado. Em junho de1989 foi agraciado o grande líder docooperativismo catarinense e brasileiro, Aury

Infelizmente eu não tenho nenhum dosmeus familiares aqui. Nem minha mãe nem meupai, que estão no oriente eterno, mas tenho duascunhadas que vieram prestigiar, que é a Rita e aLote, irmãs da Crista.

Esta é minha família.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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12/12/2003 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 5

Minha trajetória em Santa Catarinainiciou-se em janeiro de 1977, quando recém-graduado em Economia pela Universidade Federalde Santa Maria aportei em Palmitos, atendendo oconvite do então Presidente da CooperativaRegional Arco Íris, Sr. Helvino Heliberto Hoppe.Com a Cooperarco iniciei uma relação que perduraaté hoje e que foi muito além de uma atividadelaboral. Foi uma porta aberta para um novouniverso.

infra-estrutura de crescimento econômico de Nortea Sul e de Leste a Oeste; dar assistência aosfragilizados; amparar a velhice e pavimentar umfuturo para as gerações que estão chegando.

neste dia com outras pessoas que ombrearamcomigo nesta jornada da vida e que concorreramdecisiva e positivamente para minhas conquistas.

Em primeiro lugar, minha esposa Crista. Agrande paixão de minha vida, companheira de todasas horas, é o primeiro ponto de apoio, decompreensão e de aconselhamento em todos osinstantes. É a origem de minha força e de minhamotivação. Com humildade e justiça, reparto com elaa honraria que hoje acabo de receber. Aos meus filhosNice, Weruska e Martin, que têm compreendidominhas constantes ausências, quase que perma-nente, meu terno e amoroso agradecimento.

Os novos tempos são repletos de desafiose de surpresas; o desemprego nos assombra; aviolência, o jugo implacável dos mega-capitaisinternacionais que fazem sucumbir os mais sériosprogramas governamentais aniquilam economias earrasam Nações.

A essa simpática e laboriosacomunidade de Palmitos, que me acolheu semreservas e preconceitos, devo as fases maisfelizes de minha vida, situada ao lado dolegendário Rio Uruguai, essa terra que senotabilizou pela extraordinária capacidade detrabalho e de produção de sua gente. Um povo deforte descendência ítalo-germânica, com vocaçãopara trabalhar e construir, faz de Palmitos umlugar para se cultivar sinceras amizades, viver emharmonia, usufruir a exuberante beleza naturaldas estâncias hidrotermais.

Os novos desafios da atualidade e doingresso do Brasil no panorama internacionalencerraram qualquer discussão sobre vantagens edesvantagens de nossa integração a um planoeconômico, político e cultural mundial. Desejandoou não, somos ora protagonistas, oracoadjuvantes de um cenário globalizado, onde asdecisões, os fluxos e os influxos de qualquer partedo planeta impactam de imediato nossa realidadeinterna, fazendo com que decisões tomadas emTóquio ou em Nova Iorque infelicitam omicroempresário de Blumenau ou o produtor ruralde Palmitos.

Aos meus companheiros da OCB, daOcesc; ao grande Norberto, nosso ex-Presidenteda Organização; a todos os nossos companheirosda Ocesc, do Sescoop; aos nossos Conselheiros;aos Companheiros da Aurora - ao Mário e aoPedrozo; à Cooperativa A1 - ao Santos, ao Marini;aos companheiros da Fecoagro e das demaisinstituições das quais participo, meu eternoagradecimento pela lealdade e pelo apoio.

A vivência diuturna no cooperativismolevou-me a participar da Ocesc, a Organização dasCooperativas do Estado de Santa Catarina, onde,nas últimas décadas, compartilhei da companhia edos ensinamentos das grandes lideranças dosetor. A generosidade dos companheiros elevou-me à presidência desse organismo, onde cumproa etapa final de um gratificante mandato.

Aos dirigentes cooperativistas,funcionários e cooperados das 320 sociedadescooperativas abrigadas sob o estandarte dosistema Ocesc, com quem tenho aprendido muito,minha imorredoura gratidão por terem conduzido-me à Presidência desta exemplar e paradigmáticainstituição.

Essa nova realidade que nos envolveinexoravelmente, e a cada dia com maiorceleridade, emoldura com tons de dramaticidade opapel do cooperativista e também do homempúblico. Todas as demandas sociais decorrentesdo pulsar desse processo globalizante deságuamnas cooperativas, nos Parlamentares e nosGovernos, exigindo ações e reações ágeis eacertadas.

Nossos mais vibrantes agradecimentosao Sr. Governador do Estado Luiz Henrique daSilveira, a quem tive o prazer de entregar, hápoucos instantes, a Medalha do MéritoCooperativo Catarinense, outorgada por decisãounânime do Conselho da Organização dasCooperativas do Estado de Santa Catarina.

Em 2002, assumi cargo executivo nasuperior administração da Aurora, um dos maioresorgulhos do cooperativismo brasileiro. Passei aparticipar da gestão desse colosso empresarial de8.000 funcionários e faturamento superior aR$1,3 bilhão, ao lado de dois grandes dirigentes:o Presidente José Zeferino Pedrozo e o vice-Presidente Mário Lanznaster. Pedrozo, que porduas Legislaturas atuou nesta Casa, tambémpreside a Federação da Agricultura e tornou-se umdos maiores e mais respeitados intérpretes dosetor primário da economia de nosso Estado.Lanznaster, que preside a maior cooperativasingular do ramo agropecuário de Santa Catarina,tem demonstrado extraordinária capacidade devencer desafios e crescer. Interpreta ao mesmotempo o papel de produtor rural e deadministrador muito bem sucedido. Espelha osentimento da classe rural de nosso Estado. Sãodois grandes amigos cuja convivência - ao lado deoutros companheiros da Aurora - tem resultado emfecunda aprendizagem e amadurecimentoprofissional.

Não há mais espaço para tibieza outitubez. Tanto ao cooperativista quanto aoParlamentar exige-se a contínua interpretação dosprocessos sociais em curso, para que a açãocooperativista e a ação Parlamentar sejam asgrandes impulsionadoras das mudanças etransformações reclamadas pela sociedade.

A medalha foi criada em 1976 edestina-se a galardoar pessoas ou instituiçõesnacionais ou estrangeiras que, no campo de suasatividades, distinguiram-se de forma notável erelevante e que tenham contribuído direta ouindiretamente para o engrandecimento docooperativismo de nosso Estado.

Em Santa Catarina, Sr. Governador, osdesafios do desenvolvimento são enormes, mas asnossas potencialidades são muito maiores que asnossas deficiências. Culturalmente multifacetado, oEstado reúne extraordinário capital social, emcomunidades cujo perfil humano surgiu da mistura depovos e etnias e que reúne a bravura do caboclo, aforça e a perseverança do negro, a inventividade dolusitano, o arrojo empresarial do italiano e a paixãopela mecânica dos germânicos.

Portanto, esta homenagem não éimotivada nem gratuita, mas simboliza oreconhecimento do sistema cooperativista aoapoio que a administração estadual vememprestando a esse importante segmento da vidacatarinense. Por outro lado, é a manifestaçãosincera de que seu compromisso com o futurodeste Estado e o hercúleo esforço de V.Exa. parasuperar todas as barreiras e desenvolver todas aspotencialidades catarinenses não passam desa-percebidos.

Na mente e nos corações dessariqueza humana fecundam os ideais docooperativismo e emergiram milhares de au-tênticas lideranças. Por isso quaisquer que sejamos desafios e os cenários deste século estamospreparados para enfrentá-los.

Fiquei motivado a assumir esses cargospela situação de fragilidade do setor primário denossa economia e a necessidade de elevar ascondições de vida e de trabalho do produtor rurale sua família. Esta tem sido uma das minhasgrandes lutas e a razão da minha grandemilitância no cooperativismo.

Governador, sou seu maior entusiastano plano de descentralização administrativa.Parabéns pela convicção e arrojo. Persista, nãorecue. Logo haveremos de colher os frutos de tãosábia decisão. Conte comigo.

Srs. Deputados, colho a homenagemdeste dia com incontida alegria e o sentido daconstante responsabilidade, pois, em face dela,renovo meus compromissos com essa terraabençoada pelo Criador. À Assembléia Legislativa do Estado de

Santa Catarina que nos concedeu a honra destainstituição, nossos agradecimentos pela manifestavalorização e reconhecimento ao cooperativismobarriga-verde.

É justo destacar que a minhaconvivência cotidiana com a Cooperativa A1 forjoua minha formação cooperativista, fortaleceu minhaconvicção nos princípios e nos valores. Apaixonei-me e entreguei-me ainda mais ao cooperativismo,essa exitosa experiência humana, auto-estimuladapara a defesa das classes economicamentefrágeis, com o objetivo de buscar sua autonomia eindependência.

Haverei de redobrar esforços eperseverar na senda que pelo trabalho, peloestudo, pelo investimento proporciona o desenvol-vimento de extensas regiões catarinenses. Acolhi,em meu íntimo, essa comenda com gratidão ereverência, e vou ostentá-la sem arrogância.

Aos amigos de todos os recantos doEstado que prestigiam este momento ou queacompanham as imagens da TV Assembléia. Façoreferência aos meus amigos de Palmitos eChapecó que estão acompanhando ao vivo numtelão esta homenagem, vocês são realmenteespeciais, vocês são fantásticos. Aos ouvintesdas rádios Entre Rios, Caibi e Iraí, que estãoacompanhando, em tempo real, nosso fraternalabraço.

Sou um eterno aprendiz. Não tenhoobsessão por dinheiro ou pelo poder. O que meatrai e fascina, são planos, projetos e programaspara mudarem o mundo e melhorarem a vida daspessoas. Sou apaixonado pelo que faço. Tenhohorror à preguiça, à ineficiência, ao descompromis-so, à prepotência e à indiferença. Admiro aspessoas que lutam, que assumem posições, queatuam com coragem e lealdade e que sãocoerentes com seus valores e suas crenças.

Cooperativismo foi para mim uma escolade civismo e democracia, tal qual esta CasaLegislativa. Neste particular, permitam-me, pelaobviedade da circunstância, traçar um paralelo entrecooperativistas e Parlamentares. Alcança-se a repre-sentação parlamentar e a representaçãocooperativista com eleições absolutamente livres elímpidas, conduzidas à luz e ao rigor dos respectivosarcabouços legais.

Ao amigo leal e confidente Herneus deNadal, liderança extraordinária do Oeste. A todasua família e equipe de trabalho, meus sincerosagradecimentos. Acho que vocês exageram.

Vates e filósofos de todas as escolasproclamam que o importante na vida é fazer aDIFERNÇA para alguém. Espero, sem devaneios, doíntimo de meu ser, em razão de meus atos, palavra,idéias e posições de meu trabalho, de meus erros ede meus acertos, enfim, de minha curta jornada nesseUniverso, ter sido a diferença para as pessoas queamo e admiro. Que a poeira dos tempos não esmaeçaesse sentimento de pertencer e de repartir.

Momentos como esses, mais do que dejúbilo e de ufanismo, são ocasiõesparticularmente importantes para a reflexão sobrea extensão e a complexidade do compromisso queassumimos perante a sociedade. Cooperativistas,Parlamentares e administradores públicos têmcomo pano de fundo uma era de incertezas,vergastados pelos problemas crônicos de um Paísem crescimento, com fortes contrastes regionais,lutando para reduzir desigualdades; criar uma

E, finalmente, quero dividir com apopulação de Palmitos, essa terra que me temdado muito mais do que ali plantei.

Muito obrigado a todos.”(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Convido o excelentíssimo Sr. LuizHenrique da Silveira, Governador do Estado deSanta Catarina, para fazer uso da palavra.

Por isso, peço permissão para osagradecimentos finais, pois minha consciênciaimpele-me a repartir a honraria de que sou alvo

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

O SR. GOVERNADOR DO ESTADO (LuizHenrique da Silveira) - Sr. Presidente daAssembléia Legislativa, Deputado VolneiMorastoni;

Estabelecia, também, além da limitaçãodo desejo, da limitação da jornada que chegava,em muitos casos, as 16 horas por dia, em 8 horaso desejo do estabelecimento de um saláriomínimo de oito schilings por dia. Por outro lado, naFrança, em Paris, os trabalhadores deixavam de irao trabalho para se reunirem em comíciosinflamados, na Place de la Grève, praça que deu,inclusive, nome à paralisação do trabalhador,posto que a palavra greve deriva daquela praça.

O cooperativismo é a única fórmula deproduzir a riqueza e, ao mesmo tempo, distribui-la;é a única forma de organizar o trabalho numregime de plena liberdade; é a única forma deestabelecer o incentivo à criatividade. Ocooperativismo é o grande caminho, é aescancarada avenida para a construção de umasociedade fraterna e justa.

O Sr. Deputado Federal, Cláudio AntônioVignatti;

Sr. Desembargador Antônio MonteiroRocha;

Srs. Deputados Manoel Mota e JoãoRodrigues;

No Brasil vivemos a dicotomiaincongruente, a dicotomia inaceitável entre umaeconomia, que é a 11ª do mundo, e um povo, queé o 64º em indicadores humanos e sociais.

Meu colega Prefeito de Palmitos,Ademar Henchen;

No auge dessa ebolição social,surgiram várias teorias, vários pensamentos,várias ideologias, mas a principal, que catalisoutodos aqueles movimentos, foi ensejada por Marxe Engels, principalmente por Marx, na sua notávelobra O Capital.

Meu colega Prefeito de Mondaí, ValdirAlbino Mallmann;

O Brasil tem índices sociais de Paíssubsaárico, de País africano. E a diferença entre oBrasil e aqueles países é que o Brasil tem umaindústria moderna, o Brasil tem tecnologia desoftware, o Brasil constrói satélites, o Brasilconstrói aviões a jato, o Brasil tem uma tecnologiacada vez mais agregada ao produto que competecom as melhores indústrias do mundodesenvolvido.

Meu colega Prefeito de Cunha Porã,Mauro de Nadal;

O Sr. Deputado Moacir Sopelsa,digníssimo Secretário de Estado da Agricultura ePolítica Rural;

Daí ao manifesto comunista foi umpasso rápido, tendo em vista que estavamcriadas todas as condições sociais para aadoção de uma reação dos trabalhadorescontra os seus patrões. E essa crise entrecapital e trabalho tornou-se agônica em toda aEuropa, nos Estados Unidos e chegou até nós.

Sr. Dr. José Roberto Ricken, Diretor doDepartamento Nacional de Cooperativismo doMinistério dA Agricultura; Então, que Gana, que Quênia, que

Libéria, que Ruanda tenham níveis de miserabi-lidade iguais aos nossos é compreensível, masnão é compreensível para o Brasil.

Meu caro Líder, Deputado Herneusde Nadal, propositor desta justa homenagem; Dentro desse quadro de desentendi-

mento, de conflito e de antagonismo entre capitale trabalho, surge a Igreja através da extraordináriaencíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII.Documento que propunha o meio termo entre oprofundo conteúdo social do marxismo e acapacidade de transformação da riqueza queoferecia o capitalismo.

Caros amigos Dr. Luiz Hilton Temp eSra. Crista Gerdi Martin Temp; Na minha concepção, o Brasil é assim,

ao mesmo tempo tão rico e ao mesmo tempo tãopobre; o Brasil é assim, ao mesmo tempo tãodesenvolvido e ao mesmo tempo tãosubdesenvolvido; o Brasil é assim, ao mesmotempo tão avançado e ao mesmo tempo tãoatrasado, exatamente porque o Brasil é governadode Brasília.

Demais autoridades, minhas senhoras,meus senhores;

Meus caros profissionais da imprensaque quero saudar na pessoa do acadêmico MoacirPereira;

Caras Lideranças do Oeste catarinense,que quero saudar nas pessoas do ex-DeputadoJosé Pedroso, Presidente da Cooperativa Aurora, edo ex-Deputado Milton Sander, que nos dão ahonra da sua presença.

Em torno da encíclica Rerum Novarumensejou-se uma teoria intermediária: a teoria queos alemães chamam de Economia Social deMercado. Essa teoria é magnificamentedesenhada na lição de Galart Falck, que dizia: “Arelação entre capital e trabalho é como umabalança de dois pratos, em que o peso maior quefaz a balança desequilibrar-se é o peso do capital.É preciso colocar no outro prato o peso da lei paraestabelecer o equilíbrio social”.

O Brasil é um País, diferentemente detodos os outros, que concentra 65% da receitatributária em Brasília, enquanto que a Suéciaconcentra 73% da receita tributária no Município,enquanto a maioria dos países da Europa dispõemde 50% dos recursos arrecadados do povo, comtributos, no Município. E isso tem uma lógicafantástica porque é no Município que o cidadãovive. O Estado e a União são ficções territoriais ejurídicas; o Município é uma realidade vivencial.

Sr. Presidente, pela generosidade deV.Exa. me é concedida, mais uma vez, a palavranesta tribuna, que foi a minha grande escola, quefoi a catapulta de lançamento para a minha longacarreira política.

Esta tribuna, que foi a minha primeiratribuna nesta Casa, que foi a minha primeira Casa,ensinou-me o conteúdo maravilhoso dademocracia, do contraditório, do debate e que mefez compreender quão grande é de um lado atarefa governista e quão grande é de outro lado atarefa oposicionista.

A partir daí surgiu o estado inter-vencionista nas relações entre capital e trabalho.Não mais o estado espectador, mas o estado queentrava no jogo do mercado para estabelecer apaz social.

Se neste País tão fantástico nósassociarmos o cooperativismo como lema e adescentralização como estratégia logística, nósvamos ter, rapidamente, um novo País; nós vamosdar, rapidamente, um salto de desenvolvimento;nós vamos, rapidamente, derrubar este muro quesepara os que têm dos que não têm e que fazcom que os que têm sejam prisioneiros nas suascasas, guardados por cães ferozes, por sistemasde televisão, por alarmes, por guardas, enquantoo excluído, o que não mereceu o mínimo cuidadocom a educação, o que migrou do campo para acidade, o que praticou um êxodo tão trágicoquanto o dos judeus do Egito para a terraprometida... Enquanto nós não derrubarmos estemuro, o muro que separa o econômico do social,este País não liquidará a sua pesada dívida com40 ou 50 milhões de excluídos.

Mas nem a teoria do Papa Leão XIIInem os avanços da lei intervencionista, da leitrabalhista, que adveio no Brasil com a Revoluçãode 30, trazendo para a Presidência da RepúblicaGetúlio Vargas, não foram suficientes para conterum clima de conflagração que detonou a II GrandeGuerra Mundial e que depois dela jogou-nos numaperigosa guerra fria, em que duas potênciasconcentravam toda a sua energia, todo o seuconhecimento, toda a sua sabedoria, toda a suaevolução e todo o domínio de sua ciência etecnologia numa corrida armamentista que chegouao extremo de dotá-las de um arsenal bélico capazde destruir a terra 60 vezes.

Nesta tribuna, tenho a honra de medirigir a tantas e importantes personalidadesdo nosso Estado, a tantos e importantescidadãos e a tantas e importantes cidadãs queconstroem, no dia-a-dia, anônimos em seutrabalho, a grandeza do nosso Estado.

A trajetória do cooperativismo começacom o advento da revolução industrial. A revoluçãoindustrial surgida na esteira do tear mecânico, quemodificou profundamente os padrões produtivosda humanidade.

A revolução industrial surgiu numaépoca em que predominava a teoria dolaisser faire, laisser passer, laisser allez, ateoria de que o jogo econômico não deveriater árbitros; de que o jogo econômicodeveria ser submetido simplesmente àlógica do mercado; de que o jogo econômicodeveria ser traçado pela relação entreoferta e demanda.

A guerra fria substituiu uma realidadebipolar por uma nova realidade, por uma perigosa,tão perigosa quanto aquela, realidade monopolar,quando aí então a República Tcheco-Eslovaca sereuniu na Praça São Carlos, na grande praçacentral de Praga, para, com toda euforia, condenaro fim do regime comunista. Vachlav Ravel, opolítico que saía da cadeia para comandar o país,alertou o seu povo de que não tivessem grandesilusões numa mudança profunda. E o fez com umafrase que para mim é definidora de uma realidadeexata.

Caro amigo Luiz Hilton Temp, você, oZezo, o Mário, o Neivor e todos os outros quecomandam esta extraordinária grei de líderescooperativistas representam um braço forte naluta contra a exclusão social, na luta contra adesigualdade, na luta contra a incompatibilidadeentre o Brasil ao mesmo tempo avançado e atra-sado. Leve à frente esta tarefa, espalhe, façaespargir por todo este Estado a cartilha solidáriado cooperativismo.

O avanço de processos automa-tizados gerou a ocupação de mão-de-obraoperária em massa em jornadas de trabalhodesumanas, em condições de trabalhoindignas e com salário absolutamenteabomináveis.

A homenagem que a AssembléiaLegislativa lhe faz, proposta pelo Líder doGoverno, Deputado Herneus de Nadal, é umahomenagem que, neste momento, simboliza,representa, estigmatiza o cooperativismo, mas,na verdade, a homenagem também é feita atodos aqueles que se agregam a umacooperativa, lutam para que ela produzariqueza e distribua renda.

Ravel disse a sua gente, que aspiravapelos efeitos ilusórios do capitalismo, do jeans, dotênis, do rock e de todos aqueles clichês queapresentavam, naqueles regimes fechados, aperspectiva de um mundo melhor, o seguinte: “Éverdade que o socialismo soube distribuir a renda,mas não soube produzi-la. Mas é verdade tambémque o capitalismo é capaz de produzir a renda, mas éincapaz de distribui-la”.

Esta crise tão dramaticamenteassinalada por vários autores, inclusive porJonathan Swifft, em seu extraordinário OliverTwist, levou-o a uma organização da massatrabalhadora, que na Inglaterra celebrou assuas passeatas com um operário inglês,entoando, cadenciadamente, em alta voz, océlebre refrão eight hours to work, eight hoursto play, eight hours to sleep, eight schilings aday. Esse refrão simboliza as aspiraçõesmínimas da classe trabalhadora que queria teras 24 horas divididas do seu dia entre o tempopara o trabalho, o tempo para o descanso e otempo para o laser.

Parabéns, Luiz, obrigado à Ocesc poressa homenagem. Eu a mereço muito pouco. Masquero trabalhar muito nestes três anos, na lutacontra a exclusão e a desigualdade social, paraquando terminar este meu mandato eu poderdizer-lhes: obrigado, eu mereci essa medalha.

Essa frase define claramente a neces-sidade de um outro caminho, de um caminhosolidário, de um caminho fraterno, de um caminhoparticipativo, de um caminho democrático e de umcaminho transparente. E esse caminho nenhumhomem inventou outro, o caminho do cooperativis-mo.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 7: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

12/12/2003 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 7

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Quero registrar a presença doSecretário de Estado da Segurança Pública eDefesa do Cidadão, João Henrique Blasi.

Cooperativismo do Ministério da Agricultura; senhor mesmo bem disse, uma verdadeira escolade vida e de democracia.Excelentíssimo Sr. Deputado Estadual

Herneus de Nadal, Líder do Governo nesta Casa eAutor do requerimento que ensejou esta sessãosolene;

Da mesma forma que essa suatrajetória de vida foi marcada pelo sucesso, essahomenagem é apenas um momento que simbolizaesta sua caminhada e esse seu sucesso nafamília. E inclusive o senhor, no início do seupronunciamento, deixou bem clara a importânciada família como alicerce de toda a sua vida, poisela também é uma condição para o sucesso nosnegócios e em todas as outras atividades, comono próprio cooperativismo e na comunidade.

Vou ler, a seguir, uma mensagemencaminhada pelo Sr. Lauro Reinoldo Reetz, PrefeitoMunicipal de Agudo, no Rio Grande do Sul, Terra Nataldo Luiz Hilton Temp, nosso homenageado.

Sr. Luiz Hilton Temp, nosso ho-menageado na noite de hoje;

Sra. Cristagerdi Martin Temp, esposado homenageado;(Passa a ler)

“Sr. Presidente, Prezados familiares, senhoras esenhores presentes.Impossibilitado de comparecer,

dirigimo-nos a V.Exa. para agradecermos ohonroso convite recebido para a sessão solenede concessão do Título de CidadãoCatarinense outorgado ao filho de Agudo, LuizHilton Temp.

Eu quero dizer ao Sr. Luiz HiltonTemp que, na condição de Presidente destaCasa, é uma honra presidir esta sessãosolene. Quero reiterar, em nome dos 40Deputados Estaduais, a alegria de conceder-lhe o título de cidadão catarinense que, naverdade, é uma homenagem ao homemcorajoso, ao cooperativista, ao homemempreendedor do Oeste catarinense, quesobrepuja todas as dificuldades que surgem noseu caminho. De alguma forma, o Sr. LuizHilton Temp também representa, justamente,esta força.

Por isso V.Exa. mereceu esta homenagemdo Parlamento catarinense, que é a pedra angular dademocracia e da pluralidade do nosso povo. E essapluralidade o cooperativismo também nos ensina.V.Exa. bem retratou essa escola e esse exemplo, e oSr. Governador, através do seu pronunciamento,também mostrou este ensinamento profundo de vidaque é o caminho do cooperativismo.

Na condição de Prefeito Municipal,parabenizamos o Deputado Herneus de Nadalpela iniciativa da proposição de tão importantelaurel ao filho de nossa terra, o que muitoorgulha a todos os cidadãos agudenses. Por isso, por parte desta Casa,

reiteramos a alegria de realizarmos uma sessãocomo esta e de poder lhe conceder estahomenagem e este Título de Cidadão Catarinense.

Ao ensejo, afirmamos protestos deelevada estima e consideração e subscrevemo-nos,

Atenciosamente, O Deputado Herneus de Nadal, Líder doGoverno nesta Casa e um Deputado exemplar,inteligente e um homem de diálogo, ao proporesta homenagem, recebeu, de imediato, o apoiode todos os Srs. Deputados e das Sras.Deputadas desta Casa.

Parabéns ao cidadão catarinense,Luiz Hilton Temp. Que esta homenagem,através de sua pessoa, realmente representeessa homenagem ao cooperativismocatarinense que, como disse o Governador,produz riqueza e distribui renda.

(a)Lauro Reinoldo Reetz - PrefeitoMunicipal de Agudos - Rio Grande do Sul”

Excelentíssimo Sr. Governador LuizHenrique da Silveira;

Excelentíssimo Sr. Deputado FederalCláudio Vignatti, representando a Bancada Federalde Santa Catarina;

E ao pronunciar-se em nome dos Srs.Deputados, o Deputado Herneus de Nadal retratoua trajetória de vida do homenageado; trajetóriaesta que também foi marcada pelo pronuncia-mento que o excelentíssimo Sr. Governadoracabou de fazer e que, na verdade, também foipara nós uma aula de história, de política e desociologia, mostrando a importância do coope-rativismo para o desenvolvimento social eeconômico do nosso Estado, do nosso País e parao mundo. E esta é justamente a senda, atrajetória, o caminho que o senhor escolheu e quenos serve de exemplo.

Muito obrigado!(Palmas)

Excelentíssimo Sr. Antônio MonteiroRocha, Desembargador do Tribunal de Justiça;

Neste momento, convidamos a todos,para de pé, ouvirmos o Hino de Santa Catarina,interpretado pelo barítono Geovane Pacheco.Excelentíssimos Srs. Deputados

Estaduais Manoel Mota e João Rodrigues; (Procede-se à interpretação do Hino deSanta Catarina.)Excelentíssimo Sr. Ademar Henchen,

Prefeito Municipal de Palmitos; Agradecemos a presença de todos egostaríamos de convidá-los para um coquetel nohall deste Poder, logo após o encerramento dapresente sessão.

Excelentíssimo Sr. Valdir AlbinoMallmann, Prefeito Municipal de Mondaí;

Excelentíssimo Sr. Mauro de Nadal,Prefeito Municipal de Cunha Porã; Esta Presidência, antes de encerrar a

presente sessão, convoca outra, ordinária, paraamanhã, à hora regimental, com a seguinte Ordemdo Dia: matérias em condições regimentais deserem apreciadas pelo Plenário.

Excelentíssimo Sr. Deputado EstadualMoacir Sopelsa, Secretário de Estado daAgricultura;

Esse seu currículo que foi aquimanifestado representou essa vida marcada pelosocial e pela solidariedade, conteúdosimportantes do cooperativismo, que é, como o

Excelentíssimo Sr. José Roberto Ricken,Diretor do Departamento Nacional de Está encerrada a presente sessão.

ATA DA 099ª SESSÃO ORDINÁRIA1ªSESSÃO LEGISLATIVA DA 15ª LEGISLATURA

EM 09 DE DEZEMBRO DE 2003PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONIÀs quatorze horas, achavam-se

presentes os seguintes Srs. Deputados:Afrânio Boppré - Altair Guidi - Ana Paula Lima -Antônio Carlos Vieira - Antônio Ceron - CesarSousa - Celestino Secco - Clésio Salvaro -Dionei Walter da Silva - Djalma Berger -Eduardo Cherem - Francisco de Assis - GenésioGoulart - Herneus de Nadal - João PauloKlenübing - João Rodrigues - Joares Ponticelli -Jorginho Mello - José Paulo Serafim - JulioGarcia - Lício Silveira - Manoel Mota - MauroMariani - Narcizo Parisotto - Nelson Goetten -Nilson Machado - Odete de Jesus - OnofreSanto Agostini - Paulo Eccel - Pedro Baldissera- Reno Caramori - Romildo Titon - RonaldoBenedet - Sérgio Godinho - Simone Schramm -Valmir Comin - Volnei Morastoni - Wilson Vieira.

Com a palavra o primeiro oradorinscrito, Deputado Paulo Eccel, por até 10minutos.

portas fechadas, sem a presença do população,em função de requerimentos por parte dos doisdepoentes que, alegando o direito constitucionalque lhes é facultado, fizeram o pleito de quefossem ouvidos de forma sigilosa, de formasecreta, somente com a presença dos membrosda CPI.

O SR. DEPUTADO PAULO ECCEL - Sr.Presidente, Sra. Deputada, Srs. Deputados ecidadãos que nos visitam, especialmente natarde de hoje temos a presença da MissFlorianópolis, que dá o ar da sua graça paraembelezar a nossa sessão, representando abeleza da mulher da nossa Ilha da Magia. Queseja bem-vinda! Também gostaria de saudar apopulação que nos acompanha em casa, atra-vés da TV Assembléia.

Na realidade, nos depoimentos está aposição da universidade, a posição dos doisReitores a respeito de todas as denúncias ou dasinformações trazidas até o momento pelosdepoentes anteriores.

A CPI prossegue na próxima segunda-feira, numa reunião de trabalho dos Deputados,quando estabeleceremos mais uma vez ocronograma a partir do dia 15 de dezembro,porque na CPI funcionará, na parte da suaassessoria, Sr. Presidente, de forma normal noperíodo de recesso da Assembléia.

Quero, rapidamente, neste momento,repercutir dois fatos. Um é com relação à CPI daUdesc, que ontem realizou sua 11ª reuniãoordinária, além de cinco ou seis reuniõesextraordinárias que já foram realizadas desde omês de setembro.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Havendo quórum regimental e invocando aproteção de Deus, declaro aberta a presentesessão.

A reunião de ontem à tarde teve oobjetivo de colher o depoimento dos dois últimosReitores da Universidade. O atual Reitor, professorJosé Carlos Cechinel, e também o professorRaimundo Zumblick, que foi o Reitor até meadosdo ano de 2002.

O segundo assunto que me traz àtribuna nesta tarde diz respeito a um projeto quefoi aprovado nesta Casa a respeito da emanci-pação do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar.

Solicito ao Sr. Primeiro Secretário,Deputado Romildo Titon, que proceda à leitura dasatas das sessões anteriores. Aprovamos uma emenda à

Constituição, sacramentando esse antigo pleitodas Guarnições de Bombeiros de todo o Estado deSanta Catarina, tornando-as independentes,desvinculadas da Polícia Militar.

(São lidas e aprovadas as atas.)Solicito à assessoria que distribua o

expediente aos Srs. Deputados.A sessão iniciou às 14h e só encerrou

às 21h30min. Foram os depoimentos mais longosda CPI neste ano, sendo que foram realizados aPassaremos às Breves Comunicações.

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 8: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

8 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

Contudo, naquele mesmo projeto apro-vado ficou, de forma explicita, a necessidade de oGoverno regulamentar, até o próximo dia 13,através das respectivas legislaçõesinfraconstitucionais, aquele artigo da Constituição.

Na semana passada tive a opor-tunidade de fazer a minha manifestação. Euacho que assim como eu, vários outrossenhores Parlamentares e senhorasParlamentares estão sendo procurados pelosBombeiros Militares a fim de que possamospressionar o Governo para que mande a estaCasa um projeto de lei que vai tornar realidadeaquilo que é o desejo dos Bombeiros e odesejo desta Casa, num projeto de emenda àConstituição que foi apresentado peloeminente Deputado Francisco de Assis.

algumas informações preciosas, deslocou-se atéas cidades de Frederico Westthalen e Iraí e láforam identificados e detidos os elementos, numtrabalho conjunto da Polícia Civil de Santa Catarinacom a Polícia Militar do Rio Grande do Sul.

E a preocupação que nos chega dediversos recantos deste Estado, especialmentedas Corporações de Bombeiros, é que até opresente momento não chegaram a esta Casa osrespectivos projetos que regulamentam aqueledispositivo da nossa Constituição Estadual.

Trago este assunto para a tribuna daAssembléia para parabenizar a bela ação dopolicial civil nessa ocorrência policial. E quando apolícia presta um bom trabalho, o assunto passadesapercebido. Mas quando algo de errado ocorrena polícia, efetivamente torna-se manchete emtodos os jornais e em todos os noticiários.No final de junho deste ano, uma

comissão composta por integrantes de todas ascategorias de profissionais do Corpo deBombeiros Militares de Santa Catarina, os Oficiaise os Praças, elaborou, cumprindo umadeterminação do Sr. Coronel Alcides de Oliveira,que é o Comandante do Corpo de BombeirosMilitares de Santa Catarina, uma proposta delegislação complementar relativa à emancipaçãodo Corpo de Bombeiros em relação à Polícia Militarde Santa Catarina, pois, como já mencionei, aalteração realizada por este Parlamento naConstituição determinava que o ExecutivoEstadual remetesse à Assembléia Legislativa taislegislações.

Cremos que nós cumprimos umaetapa. E o Deputado Celestino Secco muitobem lembrou que aquela aprovação da emendaera a primeira etapa. Nós temos vários outrospassos a dar e precisamos que o Governoagora tome a iniciativa. Nós já fizemos a nossaparte e temos que continuar pressionando eacompanhando para que, como muito bemcolocou V.Exa., esse projeto que foi aqui apro-vado com grande festa acabe não sendoimplementado.

Faço essa pequena homenagemreconhecendo o belo trabalho prestado pelopolicial civil Valdecir, popular Cia, da cidade deCunha Porã. E parece-me que se encontra hoje naCasa o Delegado Regional de Polícia de SãoMiguel d’Oeste, que é responsável pela Delegaciade Polícia de Cunha Porã, e gostaria de que eletransmitisse aos seus colegas de trabalho onosso reconhecimento pelo bom serviço prestadoe pelo trabalho altamente competentedesenvolvido por aquele policial naquelaoperação.Parabéns a V.Exa. e vamos continuar

acompanhando e pressionando o Governo. Por outro lado, Srs. Deputados, aindaestá tramitando aqui nas Comissões a discussãosobre o art. 170, e nós entramos com umaemenda.

O SR. DEPUTADO PAULO ECCEL -Obrigado Deputado! Incorporo a sua manifestaçãoao meu pronunciamento.

O prazo se expira agora no dia 13 dedezembro e verifiquei rapidamente no expedientedo dia e não encontrei que tenham chegado nodia de hoje ou nos últimos dias esses expedientesaqui na Assembléia Legislativa.

O Sr. Deputado Francisco de Assis -V.Exa. me concede um aparte?

Quero explicar aos Srs. Deputados e aopúblico telespectador que observamos que aquiem Florianópolis e nas demais regiões de SantaCatarina, Deputado João Paulo Kleinübing, temosmuitas pessoas deficientes (físico, visual) que sãoincapacitadas para o trabalho, mas queconseguiram ser aprovadas em vestibular parafreqüentar as universidades, e na grande maioriado sistema Acafe ou particulares, commensalidades que oscilam entre R$250,00 aR$400,00, dependendo do curso que ouniversitário optou.

O SR. DEPUTADO PAULO ECCEL - Poisnão!Essas propostas de regulamentação

foram apresentadas ao excelentíssimo Secretárioda Segurança Pública e Defesa do Cidadão deSanta Catarina, João Henrique Blasi, no dia 23 dejunho. E segundo as informações que noschegam, essas sugestões foram bastanteelogiadas e houve o compromisso naqueleinstante, por parte do Secretário, de que o maisbreve possível, após a aprovação da PEC, elaseria encaminhada sem alterações a esta CasaLegislativa, ainda no primeiro semestre.

O Sr. Deputado Francisco de Assis -Deputado Paulo Eccel, quero também, da mesmaforma, parabenizar V.Exa. por trazer essadiscussão a Plenário e dizer que os Bombeiros e asociedade catarinense aguardam ansiosos,porque quando da aprovação da emenda cons-titucional tinha-se o compromisso do Governo deencaminhar a esta Casa, muito brevemente, osprojetos para regulamentar essa questão para queefetivamente os Bombeiros começassem afuncionar de forma independente.

Se o cidadão é deficiente, nãoconsegue trabalhar pela sua deficiência e nãoconsegue espaço no mercado de trabalho pelasua deficiência, supostamente ele não tem rendapara se sustentar. Na melhor das hipóteses, emalguns casos, ele recebe um auxílio de R$240,00por mês, que não é suficiente para suas despesaspessoais.

É uma lei de transição, que define oscritérios de opção para os membros da PolíciaMilitar e do Corpo de Bombeiros, para se definirempor qual instituição permanecer; também a lei defixação de efetivo, que define o número deBombeiros Militares em seus postos e graduaçõespara a nova instituição; e também a lei deorganização básica do Corpo de Bombeiros deSanta Catarina, que define a articulação dainstituição no território catarinense.

Continuamos aguardando. Conforme ainformação de V.Exa., o Secretário João HenriqueBlasi se encarregou de encaminhar até o dia 13 oprojeto a esta Casa e esperamos que o Governodo Estado cumpra com a sua palavra e enca-minhe-o para cá. Os Bombeiros de Santa Catarinae a sociedade catarinense agradecem!

Mas se com as suas dificuldades delocomoção, de visão, ele consegue ser aprovadono vestibular, por que com os recursos do art.170 nós não possamos financiar a universidadedesse cidadão que não tem ganho, que não temrecurso e que foi não foi privilegiado pela naturezapara ter uma saúde normal?!

O SR. DEPUTADO PAULO ECCEL - Sr.Presidente, nós renovamos, então, o nosso pleitoe a nossa confiança no Secretário da SegurançaPública Defesa do Cidadão de Santa Catarina,João Henrique Blasi, no sentido de que até apróxima segunda-feira estes projetos efetivamenteaportem nesta Casa para que nós possamos daros passos consecutivos à efetiva emancipação doCorpo de Bombeiros a Polícia Militar aqui no nossoEstado de Santa Catarina.

As leis de transição e de fixação deefetivo foram fundidas, mas a princípio com omesmo teor original. E este novo projeto está,segundo informações obtidas, na Secretaria daFazenda para parecer.

Então, estou sugerindo, através dessaemenda, que todo deficiente físico e visual emSanta Catarina, ao ser aprovado no vestibular efor se inscrever na universidade para reivindicar abolsa de estudo, que na contemplação que elenão receba 30% de bolsa como ocorrenormalmente com os demais alunos, e sim 100%da bolsa de estudo, pois sendo assim estaremospropiciando às pessoas excluídas, até peladeficiência que possuem, terem uma oportunidadede vida, pois ao cursar a faculdade, elas poderãoter uma profissão e o seu ganho para se sustentare também a sua família.

A lei de organização básica encontra-senos escaninhos da burocracia, segundo asinformações, na Secretaria da Segurança Pública,com argumento de que está-se esperando pelaPolícia Militar para que ela também mande aproposta de uma nova lei para aquela instituição,o que, segundo as informações, não é necessário,pois a Polícia Militar já tem a sua lei e o Corpo deBombeiros é agora um órgão autônomo.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Altair

Guidi) - Com a palavra o próximo orador inscrito, oSr. Deputado João Rodrigues, por até 10 minutos.

O SR. DEPUTADO JOÃO RODRIGUES - Sr.Presidente Srs. Deputados, Delegados, Peritos,Miss Florianópolis senhoras e senhores, eu querousar a tribuna no dia de hoje para abordar algunsassuntos.

O que se percebe é que nós nãopodemos nos deixar amarrar pelas burocracias eimpedir que o projeto, Deputado Francisco deAssis, apresentado por V.Exa. não tenhasegmento, que o projeto que foi apresentado eaprovado nesta Casa por V.Exa. não tenha a suaefetivação prática, a sua efetivação concreta.

Entramos com essa emenda eesperamos que ela obtenha sucesso natramitação e, futuramente, na votação aqui noPlenário. Torcemos para que os demaisDeputados compreendam essa situação de muitosdeficientes físicos de Santa Catarina, que, commuita dificuldade, passam no vestibular,freqüentam a universidade seis meses no máximoe acabam desistindo por falta de condições finan-ceiras de se sustentarem nas universidades donosso Estado catarinense.

O primeiro deles, e até aproveitando aoportuna presença dos policiais civis e Delegadosna Casa no dia de hoje, é para fazer o registro deum trabalho competente desenvolvidorecentemente na nossa região Oeste catarinense,quando da atuação da Polícia Civil em parceriacom a Polícia Militar do Rio Grande do Sul nadetenção de uma quadrilha que praticou assaltospela região.

Por isso o pleito desta tarde no sentidode sensibilizar os Deputados da base do Governode Santa Catarina no sentido de que façam asdevidas pressões para que os projetos venham aesta Casa o mais breve possível.

O Sr. João Paulo Kleinübing - V.Exa. meconcede um aparte? Gostaria de destacar, de uma forma

toda especial, a atuação do policial civil Valdecir,que está lotado na Delegacia de Polícia da cidadede Cunha Porã. Após 10 dias, aproximadamente,de intenso trabalho da polícia na região nasbuscas dos assaltantes e após ser desmobilizadatoda a operação, pois já não se tinha mais aesperança de uma operação com sucesso para adetenção de bandidos, o policial civil, ao receber

Então, fazemos esse apelo aos Srs.Deputados e transmitimos a nossa iniciativa queestá tramitando nas Comissões e que deverá vir aPlenário num curto espaço de tempo.

O SR. DEPUTADO PAULO ECCEL - Poisnão! Concedo um aparte a V.Exa., já que nasemana passada também se manifestou a esserespeito. Por outro lado, a Comissão de

Segurança Pública deste Poder, a qual presido,realizou 16 audiências públicas pelo Estadocatarinense e estará na quarta-feira, amanhã,reunindo os seus Deputados membros para definir

O Sr. Deputado João Paulo Kleinübing -Justamente venho aqui cumprimentar V.Exa. porestar trazendo novamente este assunto a estaCasa.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 9: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

12/12/2003 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 9

a data em que será entregue o documento finalpara o Secretário da Segurança Pública e Defesado Cidadão, João Henrique Blasi, para oGovernador do Estado de Santa Catarina, comtodos os problemas e as dificuldades que foramapontadas pelo Estado de Santa Catarina afora.

A SRA. DEPUTADA ODETE DE JESUS - Sr.Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados eSrs. Delegados, ocupamos a tribuna parahomenagear uma pessoa de destaque, umapessoa que se sobressai no trabalho quedesempenha. Deputado Sérgio Godinho, ocupo atribuna desta Casa Legislativa para homenagearum dos mais respeitados profissionais da mídiacatarinense, quem já indiquei para que esta Casalhe concedesse uma menção honrosa.

E eu imaginava que dessa feita SuaExcelência fosse à Cidade Azul para efetiva-mente levar algum convênio, uma obra, umaação, um recurso, uma parceria, mas de novofoi somente falar mal das Oposições, falar maldo Prefeito, falar mal da gente tubaronense,enfim, foi a Tubarão, com todo o staff deGoverno, Deputado Francisco de Assis,inclusive com o helicóptero deslocando-o dasede do Município até o sítio do DeputadoGenésio Goulart, para uma confraternização,apesar da curta distância, para fazer fofoca! OGovernador foi a nossa cidade, perder umprecioso tempo, para fazer fofoca! Falar maldas Oposições, tentar desqualificar o seutrabalho, reclamar que o Prefeito Carlos Stüpp,do PSDB, não tem participado das reuniões doConselho de Desenvolvimento Regional!

E observamos, através dos do-cumentos, dos depoimentos e dos debates quepromovemos pelo Estado de Santa Catarina, asituação terrível em que se encontram ospresídios, as cadeias públicas, algumasDelegacias de Polícia. Inclusive, constatamos afalta de pessoal e neste ano, de certa forma, atéfoi amenizada, porque alguns que passaram noconcurso foram chamados. Mas a deficiência émuito grande.

O homenageado é o Sr. GracilianoRodrigues, comunicador da Rede Record daamada cidade de Itajaí, onde apresenta oprograma Record em Notícias, ao meio-dia; o TimeRecord, um outro programa semanal deentrevistas com personalidades do Estado; alémdo programa Só Notícias, na Rádio Clube de Itajaí.Então, vamos definir amanhã o dia

em que será entregue o relatório final daComissão de Segurança Pública, em que foramapontados todos os problemas. Inclusive, coma colaboração da Presidência da Assembléia,confeccionamos uma revista na qual constamtodas as audiências públicas com asreivindicações da sociedade e com todos osproblemas da segurança pública de SantaCatarina que foram apontados.

O nosso homenageado começou suatrajetória na televisão como debatedor doprograma Canal Livre, da Rede Bandeirantes ecomo comentarista da antiga RCE TV. Portanto,hoje são 12 anos de dedicação ao jornalismo.

Mas é evidente que o Prefeito não estáparticipando e nem deve participar! Afinal decontas, ao longo deste ano, Tubarão não recebeuum centavo sequer de recursos a fundo perdidopor parte do Governo do Estado!Graciliano é crítico, porém ético perante

a comunidade que lhe garante a liderança naaudiência local. É um comunicador bastanteinformado e durante anos vem construindo umavida dedicada à prática de virtudes, através dacomunicação e de muito trabalho em benefício dacomunidade onde atua.

Pelo contrário, dois convênios, duasobras, duas ações que foram encaminhadaspelo então Governador Esperidião Amin foramabandonadas pelo atual Governo! Cito: umconvênio celebrado entre a Secretaria deEstado da Educação e a Prefeitura Municipalde Tubarão, para construção de uma escola noBairro Monte Castelo, no valor de R$300 mil,cuja obra já foi iniciada pela Prefeitura, foirescindido! numa clara demonstração de perse-guição política ao Prefeito Carlos Stüpp e àgente de Tubarão!

Elaboramos essa revista que serádistribuída por cada Deputado que faz parte destaComissão às pessoas que acharem importanterecebê-las. De nossa parte, vamos distribui-las atodos os Delegados do Estado, aos Policiais Civise às Prefeituras Municipais onde realizamos asaudiências públicas, para que no próximo anopossamos retornar às regiões e saber o quemudou no quesito Segurança Pública em cadaComarca, em cada Delegacia e em cada Regional.Se houve progresso ou não, se houve osinvestimentos necessários ou não, se asprioridades elencadas pelos policiais civis, pelosDelegados e pela comunidade civil organizadaestão sendo atendidas pela Secretaria deSegurança ou não.

Sr. Presidente e Srs. Deputados, estahomenagem é o reconhecimento desta Deputada,Líder da Bancada do Partido Liberal nesta Casa, ede todo o Parlamento catarinense a estecomunicador de sucesso, que defende as causassociais da sua cidade e da sua comunidade.

Esta moção foi aprovada pelos 40Deputados e eu só tenho a dizer ao amigo Graciliano,que está aqui com a sua esposa e os seus filhos, oseguinte: “Esta Casa Legislativa o aplaude e agradecepelo trabalho que o senhor vem realizando perantetoda a sociedade de Itajaí”.

Segunda: incluímos no ProgramaRodoviário BID IV a pavimentação asfáltica entreTubarão e Guarda, Instância Hidrotermal dasTermas da Guarda, nove quilômetros depavimentação, R$6.400.000,00 no Orçamento. Aobra teve a licitação aberta em 27 de fevereiro eaté hoje não foi iniciada.Esta Deputada, com muita alegria,

gostaria de fazer a entrega de uma mençãohonrosa. Por isso, Sr. Presidente, peço licençapara poder entregar esta homenagem a estapessoa tão maravilhosa, que vem trabalhando emprol daqueles que mais precisam.

Portanto, este ano é o compasso deespera, é o ano em que fizemos oslevantamentos. Agora, o próximo será o ano dascobranças e queremos cobrar as ações doGoverno, até porque o índice de criminalidadeaumentou assustadoramente.

Portanto, Tubarão não recebeuabsolutamente nada do atual Governo a fundoperdido. Recebeu, sim, Deputado Antônio CarlosVieira, um empréstimo do Badesc, viabilizadoainda no Governo Esperidião Amin e autorizadopelo Banco Central naquele período. E o atualGoverno foi fazer uma entrega solene de um em-préstimo que o povo vai ter que pagar, como sefosse uma obra do Governo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Esta Presidência suspenderá, portanto, apresente sessão por alguns minutos.

Tanto é verdade que ontem pelamanhã, em Florianópolis, por volta das 11h, umjovem de 17 anos foi eliminado na porta de umestabelecimento de ensino, apesar de ter umavida bastante complicada, segundo levantamentoda própria polícia.

Está suspensa a sessão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Altair

Guidi)(Faz soar a campainha) - Estão reabertos ostrabalhos.

O Governador precisa lembrar queestamos na semana do Natal. A semana do lava-pés é na Semana Santa; é na quinta-feira Santaque tem uma cerimônia na Igreja Católicachamada lava-pés. Então, eu fiquei perplexo, poiso Governador, além de perseguir deliberadamentea administração municipal e o povo de Tubarão,ainda queria que o Prefeito fosse lá para lhe beijaras mãos e os pés. Falou mal do Prefeito porquenão foi dizer obrigado. Obrigado por quê? Pelaperseguição ao povo de Tubarão ao longo desseano?!

Ontem à noite, próximo daAssembléia, um funcionário desta Casa foiassaltado, juntamente com sua esposa.Colocaram uma pistola na cabeça da mulher,ameaçaram-na de morte, roubaram o veículo eseqüestraram o casal. Tudo isso aconteceuquando o motorista parou num sinal detrânsito e foi abordado por um bandido. Porpouco não perderam a vida por uma ação deum marginal que, possivelmente, deveria estardrogado. Portanto, esta violência no nossoEstado é assustadora!

Com a palavra o próximo oradorinscrito, Deputado Joares Ponticelli, por até 10minutos.

O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI -Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados,quero rapidamente abordar três assuntos, nestehorário de Breves Comunicações, na tarde dehoje.

O primeiro (e eu lamento a ausência noPlenário, neste momento, do Deputado EduardoCherem, eminente vice-Líder do Governo) refere-seà repercussão que pretendo fazer da notapublicada na coluna, hoje, do jornalista PauloAlceu, que diz o seguinte:

E aí, Deputado Antônio Carlos Vieira,o que mais me intrigou na coletiva que oGovernador concedeu foi que ele disse que naregião já foram investidos neste ano R$4milhões. V.Exa. tem questionado aqui, ao longode dois ou três meses, um valor que foiapresentado muito acima disso. E oGovernador anunciou no sábado que foramR$4 milhões de investimentos.

Ontem tive a oportunidade de fazer umaapresentação, no SBT, sobre a Delegacia dePolícia de São José. Há 60 dias um bandido cavouum túnel, fugiu para Balneário Camboriú e atirouem um policial, que está internado emFlorianópolis em estado grave. Acreditem sequiser: o túnel até agora não foi tampado! Tanto éverdade, que ontem quatro detentos fugiram pelomesmo buraco.

(Passa a ler)“Ao tomar conhecimento, pela coluna,

das denúncias já tradicionais do Deputadooposicionista Joares Ponticelli, o vice-Líder doGoverno, Dado Cherem, reagiu: ‘O eminenteParlamentar vai precisar de muito mais do que oitosessões para explicar, isto sim, aos seus Prefeitoso volume de recursos que estão sendo repas-sados pelas Secretarias Regionais. Tem Prefeitodo seu Partido perguntando por que isso nãoaconteceu no ano passado, quando ele, Ponticelli,era Líder do Governo Amin’”.

Nem esses R$4 milhões eu sei ondeestão! Sei que estão concluindo algumas obrasdeixadas pelo Governo Esperidião Amin. Mas açãonova, ação concreta, até hoje estamos hoje porver. Nem o banco de sangue, que foi marcadadata para ser reaberto, até hoje entrou emfuncionamento.

Então, é preciso que a Secretaria daSegurança Pública e Defesa do Cidadão faça umaaveriguação em todos os presídios!

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) O Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira -

V.Exa. me concede um aparte?O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Com a palavra o próximo orador inscrito, oSr. Deputado Herneus de Nadal.

Pois bem, eu não sei em queMunicípios. No Município de Tubarão, por exemplo,Deputado Eduardo Cherem, que é governado porum correligionário seu, Prefeito Carlos Stüpp, umaexpressiva liderança do PSDB em Santa Catarina,nós tivemos a oportunidade, Deputado AntônioCarlos Vieira, de receber a visita do Governador noúltimo sábado.

O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI -Pois não!

(Pausa) O Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira -Deputado Joares Ponticelli, realmente me espantaessa sua declaração de que o Governador teriadito que aplicou, na região da Amurel, R$4milhões. No mês de setembro deste ano, o

Na ausência do Sr. Deputado Herneusde Nadal, com a palavra a próxima oradorainscrita, a Sra. Deputada Odete de Jesus, por até10 minutos.

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 10: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

10 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

Deputado Genésio Goulart disse-nos que já tinhamsido aplicados mais de R$8 milhões. E desdesetembro - já se passaram outubro, novembro e jáestamos em dezembro - venho cobrando de formainsistente que p Deputado Genésio Goulart nosapresente essa relação de R$8 milhões.

hora oportuna, trazer ao conhecimento de todosos Parlamentares que de fato o atual Governovende uma imagem que não é real, porqueinternamente parece-me, Deputado SérgioGodinho, que as coisas não vão tão bem quantose divulga. Resultado disso foi a passagem doGovernador pelo nosso Município no últimosábado, que, como eu disse, foi lá apenas parafalar mal do Prefeito e das Oposições.

Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos 15 minutos sãodestinados ao PT.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli - Sr.Presidente, peço a palavra, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Com a palavra, pela ordem, o Sr. DeputadoJoares Ponticelli.

E agora estou convencido de que a não-apresentação dessa relação é porque éhumanamente impossível apresentar uma relaçãode R$8 milhões, quando até agora foramcalculados R$4 milhões.

O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI -Sr. Presidente, gostaria de registrar a presença dodiretor da revista Ex-Improviso, Chimbica Gaspar,da nossa cidade de Tubarão, que está acompa-nhando os nossos trabalhos no dia de hoje.

Muito obrigado!(SME REVISÃO DO ORADOR)

Agora, Deputado Joares Ponticelli, creioque temos que começar a observar que o atualGoverno, no início da sua administração, disseque o Governo anterior teria dito que retirou oGoverno do cartório, mas que o atual Governoteria encontrado no inferno. Agora, esse infernoaté que não foi muito caloroso, porque passados10 meses já estão fazendo grandesinvestimentos. Hoje já sobra dinheiro, inclusive,para repassar para Joinville. Só para a construçãodo novo estádio do Joinville, foram mandadosR$10 milhões.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Passaremos ao horário reservado aosPartidos Políticos. Hoje, terça-feira, os primeirosminutos são destinados ao PP.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Com a palavra o Sr. Deputado AfrânioBoppré.Com a palavra o Sr. Deputado Nilson

Machado, por até 10 minutos. O SR. DEPUTADO AFRÂNIO BOPPRÉ - Sr.Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados,quero me manifestar no dia de hoje sobre váriosaspectos, e dentre eles, quero dizer que estamosaqui na Assembléia Legislativa tratando sobre umprojeto que visa criar a autonomia dos peritos daPolícia Civil.

O SR. DEPUTADO NILSON MACHADO -Sr. Presidente e Srs. Deputados, gostaria de fazeruma singela, simples, mas de coração,homenagem ao Grupo Gente Feliz, que vemfazendo um trabalho social muito bonito no Estadode Santa Catarina, através de algumas senhorasda sociedade. Este Grupo, encabeçado pela Sra.Clarissa Sirotsk, vem prestando serviçosprestados à Ala Pediátrica do HospitalUniversitário, que está passando por gravesproblemas.

Então, quero dizer que o inferno estámais para céu do que realmente para inferno.

Inicialmente a tramitação desse projetofoi tranqüilo, sereno; passou na Comissão deConstituição e Justiça; o Deputado Relator baixoudiligência; essa matéria foi à Secretaria deSegurança Pública para se manifestar; oSecretário respondeu à diligência e ele veio àAssembléia Legislativa na reunião da Comissão deConstituição e Justiça e teve a oportunidade deopinar. E essa matéria está tramitando há doisanos na Assembléias Legislativa.

O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI -Deputado Antônio Carlos Vieira, agradeço a V.Exa.pela sua manifestação.

Espero que as demais regiões tambémpossam receber para os seus estádiosmunicipais, regionais, investimentos tãosignificativos quantos os R$10 milhões que estãosendo repassados para a construção do estádio,no Município de Joinville.

Então, o Grupo Gente Feliz, quedesenvolve esse trabalho aproximadamente háquase 5 anos, vem desempenhando este grandepapel a favor da criança carente. No momento, osseus serviços estão sendo destinados para a AlaPediátrica do Hospital Universitário, porém eles jádesenvolveram outros serviços em favor de outrasentidades aqui de Santa Catarina.

Estava prevista a sua votação emPlenário na semana passada, mas uma comissãode Delegados da Polícia Civil pediu um tempo,argumentando que ainda não se tinha esgotadotoda a tramitação, os debates e que precisava demais tempo.

Mas, além disso, quero recomendarao Deputado Eduardo Cherem que fique atentoà questão da relação do Governo com o seupróprio Município de Balneário Camboriu. Afinalde contas, a mesma coluna do articulista PauloAlceu retrata hoje o resultado de umaentrevista concedida pelo Prefeito de BalneárioCamboriú ao programa Onda 99, da RádioTransamérica de Balneário Camboriú, na qual oPrefeito Rubens Spernau, que é companheirodo Sr. Valmor de Lucca, Presidente da Casan,reclama, do começo ao fim da entrevista, dapéssima ação e do péssimo comando instaladohoje na Casan.

Nesta tarde gostaria, com a permissãodo Sr. Presidente e dos nobres Deputados destaCasa, que adentrassem ao Plenário a diretoria dogrupo Gente Feliz, comandada pela Sra. ClarissaSirotsky. Esse é um grupo composto de mulherese homens que vem desenvolvendo um trabalhosocial.

De forma a não prejudicar o interessedos Delegados da Polícia Civil fizemos, na semanapassada, um acordo de que essa matéria poderiaser retirada desde que o Autor, Deputado LícioSilveira, concordasse. Mas a Bancada do Partidodos Trabalhadores disse que participaria doacordo desde que a matéria ainda viesse àvotação este ano. Como nós estamos com aprevisão de no dia 16 de dezembro encerrar ostrabalhos legislativos (vamos entrar em recesso),significa dizer que temos uma semana paradiscutir esse assunto na Casa.

Gostaria de, na tarde de hoje,aproveitar a oportunidade para solicitar as Sras.Deputadas e aos Srs. Deputados a aprovação deuma subvenção social, uma colaboração para ogrupo que tenta levantar a ala pediátrica doHospital Universitário.Inclusive, o Prefeito coloca naquela

entrevista a sua preocupação com a possível faltad’água em Balneário Camboriú no mês de janeiro.Aliás, preocupação esta que também já foitornada pública pelo Gerente Regional da Casanno Município de Tubarão e que segundo osdiretores demitidos da Casan, Leo Tomazzelli e oZapelini, aqui em Florianópolis também, DeputadoLício Silveira, há risco do desabastecimento deágua no mês de janeiro, por conta das ações quenão foram implementadas pelo atual comando daCasan.

O HU é um hospital inteiramentegratuito e presta serviços voluntários a toda apopulação que o procura, e a ala pediátrica estáfazendo muita falta naquele hospital, porque oHospital Infantil não está mais vencendo ademanda de crianças. O Hospital Infantil estádividindo seus serviços com o outro hospital queatende crianças, que é a ala pediátrica do HospitalUniversitário.

A nossa palavra empenhada aoDeputado Lício, Silveira, Autor dessa iniciativa,está mantida, Deputado! No momento em queV.Exa. achar pertinente e trazer à votação, àapreciação do Plenário, estaremos acompanhandoporque a nossa palavra foi dada. Esse é o nossoentendimento e gostaríamos de aqui deixar claroessa manifestação.Então, essa maravilhosa diretoria

solicita dos Srs. Deputados a colaboração, aindaneste mês de dezembro, com alguma subvençãosocial destinada a essas obras assistenciais doHospital Universitário.

Também estão praticamente concluídosos trabalhos das relatorias sobre dois projetosimportantes: o Plano Plurianual, que é uma iniciativado Governo do Estado, por determinação de lei, emque o Chefe do Executivo, seja ele municipal, estadualou nacional, tem que apresentar um plano de trabalhode quatro anos, ou seja, por todo o período do seumandato; e esse plano tem que ser aprovado noprimeiro ano! E agora estamos terminando aqui naAssembléia Legislativa a avaliação da propostagovernamental. Por isso, o PPA - Plano Plurianual - vaiter que também ser votado até o dia 16 de dezembro.

Então, parece-me que o comando daCasan não está tão realizador como temdivulgado, como tem difundido, uma vez que osseus próprios correligionários... E eu tive aoportunidade de ouvir do Prefeito Rubens Spernauque ele não consegue nem cumprimentar direito oPresidente Valmor de Lucca, dada aincompetência e a inoperância para com BalneárioCamboriú e sua gente.

Então, gostaria de dar conhecimentoaos nobres Srs. Deputados que durante estasemana vamos fazer correr essa folha de apoio, eque colaborem com máximo possível.

Esse grupo vem realizando festas emcasas de senhoras da sociedade, como,recentemente, na residência da grande amigaMárcia Cavalcanti. Fizeram o baile da máscara naLupus, enfim, diversos eventos para angariarfundos, mas ainda é muito pouco.

O Sr. Deputado Antônio Ceron - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI -Pois não!

A legislação brasileira vem exigindo,inclusive a própria Lei de Responsabilidade Fiscal,no seu art. 48, que esses projetos devam,necessariamente, ser discutidos, debatidos emaudiências públicas. É uma forma de trazer umcomponente de participação da população,portanto, do exercício da cidadania, que nós, doPartido dos Trabalhadores, já viemos apregoando,defendendo há muito tempo, que é a diminuiçãoentre o Governante e o governado.

O Sr. Deputado Antônio Ceron -Deputado, só quero registrar a presença dovice-Prefeito de Lages, que é do Partido deV.Exa., que nos honra com sua presença nestePlenário.

Por isso, agora é a nossa vez,Deputados, de darmos a nossa colaboração.Quero, em nome desse grupo, acima de tudo emnome da criança carente catarinense, pedir oapoio dos Srs. Deputados.

O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI- A nossa saudação ao vice-Prefeito de Lages,que, aliás, é outra cidade que tem sidoviolentamente discriminada pelo atual Governo,como está acontecendo com a minha cidade,Tubarão.

Antes de concluir, gostaria dehomenagear o grupo com uma placa oferecidapela Assembléia Legislativa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Suspendemos a presente sessão para aentrega da placa.

Quanto menor a distância, quantomenor o espaço existente entre o governante e ogovernado, mais democrático é o processo. Essaé a nossa convicção. Por isso defendemos o Orça-mento Participativo, o Planejamento Participativo,o Orçamento Regionalizado. E agora estamoschegando no momento da apreciação.

Para concluir, queremos dizer queestamos requerendo, hoje, a cópia da entrevistaconcedida pelo Prefeito de Balneário Camboriú àRádio Transamérica, até para que possamos, na

Está suspensa a sessão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Altair

Guidi) - (Faz soar a campainha) - Estão reabertosos trabalhos.

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12/12/2003 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 11

Fizemos 29 audiências públicas emtodo o Estado de Santa Catarina. Essasaudiências deliberaram, umas com mais precisãoe outras menos precisas, as suas prioridades,aquilo que entendiam ser indispensável paraatender os problemas dos seus Municípios, dassuas regiões.

Conto com o apoio do Deputado Relatore, ao mesmo tempo quero pedir a todos osLíderes Partidários, a todos os Deputados, nestemomento, a compreensão, a solidariedade e oapoio para que Florianópolis tenha uma segundaalternativa, para que não fique refém de um únicosistema de abastecimento de energia esuperemos essa página da história da nossaCapital.

Esse trabalho que o Governo LuizHenrique Silveira vem fazendo, juntamente comsua equipe, às vezes deixa algum Deputado daOposição indignado. Inclusive o Governador temnos pedido para fazer uma política moderna, paraatender a todos com igualdade, não fazerdiscriminação com ninguém, não fazer aqueleGoverno de ditadura. E nos deixa muito satisfeitoso que os Secretários Regionais estão fazendo.

Assim também foi o debate sobre oOrçamento, que, além do Plano Plurianual, hánecessidade de se votar ainda este ano. Muito obrigado! Teria vergonha, se estivesse no seu

lugar, falar da Casan depois de acabar com ela,de a jogar no lixo. Deputado Mauro Mariani, V.Exa.que faz parte da CPI, juntamente com o DeputadoDionei Walter da Silva, sabe disso.

Aqui nesta Casa o Deputado Relator doPlano Plurianual é o Deputado Jorginho Mello, e oDeputado Relator do Orçamento é o DeputadoAntônio Ceron.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Altair

Guidi) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PFL.Queremos construir aqui um

compromisso, um acordo que se garanta 100%das reivindicações, das propostas retiradas nasaudiências regionais. Esse é o nossocompromisso.

Não estamos aqui para falar dopassado; estamos aqui para falar do presente,para prestar contas. O Governador Luiz Henriqueda Silveira não faz discriminação para ninguém,muito menos para a Prefeitura Municipal deTubarão.

Com a palavra o Sr. Deputado AntônioCeron.

(Pausa)Com a desistência do Deputado Antônio

Ceron, passaremos ao horário reservado aoPMDB.

No caso de Florianópolis, em particular,temos uma situação de excepcionalidade, poisterminado o processo de discussão do PlanoPlurianual e do Orçamento Regionalizado, ao qual asociedade teve a oportunidade de participar, dediscutir, de deliberar sobre as suas propostas, sobreas suas reivindicações, momentos depois nosdeparamos com uma surpresa, um fato que efetiva-mente não estava previsto: o problema do apagão.

Inclusive nesse sábado, quando esteveem Tubarão, ele assinou dois convênios com ovice-Prefeito de Tubarão, que estava repre-sentando o Prefeito.

Com a palavra o Sr. Deputado SérgioGodinho, por até 10 minutos.

O SR. DEPUTADO SÉGIO GODINHO - Sr.Presidente, Srs. Deputado e telespectadores daTVAL, gostaria de usar este espaço do meuPartido para responder à posição do ColegaJoares Ponticelli, quando se referiu à visita doGovernador Luiz Henrique da Silveira no últimosábado no Município de Tubarão.

A liberação, como V.Exa. falou, de R$3milhões do empréstimo feito pelo Badesc, comcarência de dois anos para pagar, também foifeita. É verdade que o empréstimo foi feito noGoverno passado, mas teve o apoio do atualGoverno.

Ora, é necessário adaptar, Sr.Presidente, o debate que foi feito nas audiênciasregionais, em particular na região de Florianópolis,com essa nova situação que estamos vivendo.

Entendemos que a visita do Governadorem nossa cidade e região deixa, com certeza, aOposição irritada. Ao contrário do que o Deputadofalou, o nosso Governador, como é de costume,atende a todos por igual, sem fazer discriminaçãoa ninguém.

E quando V.Exa. diz que a PrefeituraMunicipal de Tubarão perdeu R$300 mil para aconstrução de uma escola em Monte Castelo eR$300 mil para a construção de um ginásio deesportes, e V.Exa. diz que é discriminação, euquero dizer que isso não é verdade. Peço descul-pas a V.Exa., mas isso foi falta de prestação decontas do Município de Tubarão para que pudessereceber esses recursos.

Ainda no dia de ontem, mais uma vez, anossa Capital esteve ameaçada por mais umafalha, e não me compete aqui julgar, do nossosistema de abastecimento de energia, mostrandoa vulnerabilidade da estratégia adotada pelaCelesc.

No sábado, o Governador assinou, na20ª Secretaria Regional de Tubarão, 15convênios, contemplando quase todos osMunicípios da Amurel, inclusive o do Prefeito deTubarão, que não foi recepcionar o Governador.

Visando adaptar o debate feito nasaudiências, respeitando a opinião popular, mas aomesmo tempo sabendo que o sinistro aconteceudepois de ter concluído a reunião, é necessáriofazer correções.

Eu me inteirei do assunto, inclusiverespondi ao Prefeito e me coloquei à disposiçãopara resolver o problema, juntamente com oSecretário da Educação, que é uma outra figuramaravilhosa que vem fazendo um excelentetrabalho na Secretaria de Educação do Estado deSanta Catarina, atendendo a todos com igualdadee sem discriminação.

O Sr. Governador lamentou a ausênciado Prefeito Municipal, que era o anfitrião,enquanto quase todos os Prefeitos da Amurelestavam presentes. O Prefeito de Tubarão foicontemplado com dois convênios, mas foiradicalmente contra a campanha do Governador,mas mesmo assim o Dr. Luiz Henrique da Silveiranão faz discriminação para ninguém. Tanto éverdade que há 20 dias mais de 15 ambulânciase postos de saúde foram distribuídos para todosos Municípios da Amurel, não importando a quePartido pertenciam.

Foi preocupado com isso, Sr.Presidente, que apresentei uma emenda,especificamente ao Plano Plurianual, permitindoque o Governo do Estado aplicasse recursos paraviabilizar os investimentos necessários a reparar asituação que aqui em Florianópolis a sociedadeestá vivendo.

Eu não gosto de falar do passado, eugosto de falar do presente, eu gosto de prestarcontas. E com relação ao que V.Exa. insinuou, queo Governador está usando helicóptero para ir aomeu sítio, eu quero dizer que, desculpe-me, mas émuita picuinha porque vocês fizeram isso o tempotodo e nunca ninguém questionou. O Governadorfoi, sim, a Tubarão e depois foi ao meu sítio decarro comigo, almoçamos juntos e depois ohelicóptero foi pegá-lo no sítio e o levou atéCriciúma, de onde se deslocarias a Lages.

Leio, no jornal A Notícia do dia de hoje,a seguinte matéria: “Segundo o engenheiroSitônio o apagão causou um prejuízo de R$7 aR$8 milhões à Celesc.” Pelo jeito não está nemcontabilizado aqui os prejuízos que a sociedade,em geral, teve com o apagão.

É um Governo que sabe perfeitamenteo que quer e tem dito que faz uma políticamoderna, que não faz a política de olhar peloretrovisor. Isso deixa a Oposição um poucodesconfortável, mas o que importa é que é umGoverno qualificado e pensa, acima de tudo, naqualidade de vida da nossa população.

“A Secretaria de Infra-Estrutura foiobrigada a gastar cerca R$800 mil na reabilitaçãoda ponte Colombo Salles.” Eu estou dizendo isso, Deputado Joares

Ponticelli, para fazer justiça. Como já disse, eunão sou de pisar em ninguém, não quero caluniarninguém, não foi esta a educação que, graças aDeus, meu saudoso pai me deu, e dizia: “Meufilho cresça, mas com honradez, com trabalho,com dignidade; cresça com o seu trabalho, mos-trando a sua competência; não fique humilhandoninguém, não pise em cima de ninguém, porqueisso não leva a lugar algum!” Isso eu tenho feitomuito bem!

Portanto, soma-se aos prejuízos daCelesc, aos prejuízos da sociedade, mais R$800mil da Secretaria da Infra-Estrutura para recuperara Ponte Colombo Salles, que foi afetada peloincêndio.

Essas críticas, calúnias e difamaçõesque vêm por parte de alguns Deputados daOposição não nos atinge porque o Governadorsabe muito bem o que quer e o que está fazendo.E, quanto mais o Governo faz, mais irritada aOposição fica. Sabemos que pensam que quantopior, melhor. E não é isso o que o povo estáesperando e querendo. Estamos fazendo o nossopapel, de atender bem a todos, sem fazerdiscriminação.

Agora a Celesc estuda a melhoralternativa para instalar um segundo cabo de altatensão, uma linha de fornecimento de energia. Amais barata ficará em torno de R$10 milhões.Essa é a matéria publicada no jornal A Notícia.

A Celesc vai ter que conseguir recursospara investir e reparar a situação que estamosvivendo; vai ter que ter investimentos. Mas éperfeitamente possível, aceitável que também oEstado possa aplicar recursos do Tesouro paraauxiliar a Celesc. E foi com essa razão que fiz umaemenda ao Plano Plurianual na ordem de R$3milhões para alavancar a Celesc, para viabilizar aaplicação desse tipo de investimento.

Fico triste quando vejo algunsDeputados desta tribuna fazendo teatro, querendoaparecer, até porque nada têm para mostrar, nadatêm para provar, nada têm para prestar contas.Entendo perfeitamente que isso é possível vindode uma Oposição, mas vamos respeitar porque oGovernador Luiz Henrique sabe muito bem o quequer fazer e nós estamos aqui para dar todo onosso apoio.

Penso que V.Exa., Deputado JoaresPonticelli, jamais poderia falar do Banco doSangue, porque quando V.Exa. era Líder doGoverno Esperidião Amin nesta Casa, o Banco deSangue foi para Criciúma!

V.Exa. deve estar agora se sentindoenvergonhado porque o Banco de Sangue estáretornando para Tubarão, a sua estrutura estásendo reformada, onde existia há mais de 30anos! Graças a ajuda do Secretário FernandoCoruja, que tem feito um belíssimo trabalho nasaúde do Estado de Santa Catarina, tem atendidoa todos com igualdade, reconhecendo a neces-sidade de cada Município.

Então, Sr. Presidente, venho aqui nodia de hoje, além de pedir ao Relator da matériaque assegure 100% das reivindicações dasregionais, que também acolha essa emenda, poisé uma emenda que sequer a sociedade, na épocado debate, pode fazer porque não estava dada asituação, aconteceu a posteriori. Então, énecessário fazer esse tipo de adaptação e porisso estamos aqui na condição de Parlamentarpara colaborar.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO GENÉSIO GOULART -Pois não!

O Sr. Deputado Joares Ponticelli -Deputado Genésio Goulart, com todo o respeitoque tenho a V.Exa., eu quero dizer que, comrelação à retirada do Banco de Sangue deTubarão, V.Exa. sabe da minha posição naquelemomento: foi um equívoco e eu fui um crítico do

O Secretário Fernando Coruja, sabendoda dificuldade que passava a saúde em nossoEstado, liberou mais de R$17 milhões parapagamento das AIHs de Santa Catarina.

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

meu Governo por ter cometido aquele ato. Noentanto, a data marcada foi 30 de setembro parao Banco de Sangue voltar - eu estive na audiênciapública com V.Exa. -, mas até agora não voltou.

Entrando em outro assunto que oDeputado Joares Ponticelli colocou desta tribuna,a respeito do mal-estar provocado pela discussãoentre o Prefeito Rubens Spernal e o Presidente daCasan, não há dúvida de que existem duassituações.

Confesso que não vou ler o con-teúdo dessa matéria. Vamos deixar que oDeputado Joares Ponticelli resolva com oseu Partido lá em Paraíso, porque há coisasaqui que, com certeza, vão constranger oDeputado Joares Ponticelli e o ex-Governador Esperidião Amin, e não é essa aminha intenção, Deputado Herneus deNadal.

Com relação aos dois convênios queforam assinados sábado, em Tubarão, um é deapenas R$9 mil para a manutenção do Programado Idoso, que é um programa de décadas, umrecurso repassado pelo Governo Federal, e o outroé para manutenção de um carro que já está desde98, desde o período em que V.Exa. era Prefeito, àdisposição da Prefeitura de Tubarão.

A primeira situação, do nosso Prefeitode Balneário Camboriú, meu caloroso AmigoRubens Spernau, na defesa dos interesses do seuMunicípio.

Não estou aqui para fazer políticado deboche, da ironia, da falta de con-sideração. Queremos a política engrande-cida, para cima, assim como no depoimentodo Deputado Celestino Secco, no discursono início do nosso mandato aqui. É essetipo de política que queremos. Política comseriedade, respeitando os Partidos,respeitando a figura do Governador, doDeputado, do Desembargador.

O Deputado Mauro Mariani temparticipado, juntamente com o Deputado DioneiWalter da Silva, de uma luta, se Deus quisergloriosa, sobre o estado em que se encontra hojea Casan.

Quero dizer a V.Exa. que é a fundoperdido, e V.Exa. precisa reconhecer que nesteano não foi liberado absolutamente nenhumcentavo para o Município de Tubarão. Todos nós sabemos que existe uma

dívida, não vou dizer se é imoral ou vergonhosaporque a relatoria apresentará para os Srs.Deputados, e tudo o que aconteceu na Casannesses últimos anos.

O SR. DEPUTADO GENÉSIO GOULART -Deputado Joares Ponticelli, nós que pertencemosa mesma cidade, a mesma região sabemos que oúnico Prefeito que não fez nenhum pedido aoGovernador Luiz Henrique foi o Prefeito deTubarão. Já o visitei duas vezes, e me coloquei àdisposição...

O último investimento, Deputado MauroMariani, na minha cidade, foi em 1995. Então, háde convir que realmente o meu Prefeito tem razãoquando reclama, enquanto houve arrecadação deR$20 milhões por ano, e ficaram quatro anos naadministração do Partido do Deputado JoaresPonticelli, não vimos investimentos no nossoMunicípio.

Poderia, sim, Deputado GenésioGoulart, se lesse esta matéria, colocar emsituação de constrangimento o Deputado Líderda Oposição e o ex-Governador, mas vou mereservar o direito de não fazer isso em respeitoà Bancada do PP, em respeito à figura do ex-Governador, em respeito àquelescompanheiros que constróem Partidos e querespeitam a ética dos demais Partidos.

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Altair

Guidi) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PSDB.

As dificuldades são inúmeras, sabemosdisso, mas, graças a Deus, o Prefeito é umhomem de bom senso, assim como o Presidenteda Casan, e com certeza chegaremos a algumacordo para melhorar a quantidade deinvestimentos no nosso Município. Não tenhodúvida disso.

Com certeza, Deputado GenésioGoulart, custei muito a vir ocupar esta tribuna.Dei muito sangue para o meu Partido atéchegar a ser um Deputado Estadual! Por issosei a dificuldade que é construir um Partido.

Com a palavra o Deputado EduardoCherem, por até 10 minutos.

O SR. DEPUTADO EDUARDO CHEREM -Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,alguns assuntos me trazem à tribuna, na tarde dehoje. Então, espero que o Deputado Joares

Ponticelli, quando traz uma discussão local de umMunicípio, que se inteire dos fatos, que descubrao que está havendo antes de criar qualquerconstrangimento entre eu, o Prefeito e oPresidente da Casan.

Deputado Herneus de Nadal, V.Exa. queé do Oeste, às vezes o Deputado Joares Ponticellitenta tripudiar, aproveita uma situação dedesconforto entre Partidos Políticos e coloca acolher onde não devia.

Quero dizer ao nobre Líder da Oposição,meu amigo, Deputado Joares Ponticelli, que eupenso que V.Exa. novamente vestiu sua armadurade cavaleiro acima do bem e do mal, defensor dealgo que apenas imagina e não vê. Com todo orespeito que tenho por V.Exa., creio que estásendo, no mínimo, injusto com o Governador, coma atual administração.

Faço essa observação porque comcerteza S.Exa. está tentando criar uma situaçãode constrangimento entre o Prefeito RubensSpernau, o Presidente da Casan e este Deputado,maximizando um problema que não existe, porqueo que existe é problema localizado, pontual e queestamos tentando resolver.

Com certeza é um problema que seráresolvido da melhor maneira possível, poisestamos lidando com um Prefeito sério e comum Presidente da Casan igualmente sério.Trago nesta tarde, Sr. Presidente, os

investimentos feitos pelo Governo na minharegião; não quero dar números lá do Sul doEstado, da região do Deputado Mauro Mariani, daDeputada Simone Schramm, do DeputadoHerneus de Nadal, porque com certeza nós vamosmatar o Deputado Joares Ponticelli de susto, tal ovolume de recursos que têm sido repassados paraas regiões onde as Secretarias vêm fazendo umbelíssimo trabalho, que nos enche de orgulho.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Altair

Guidi) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PTB.

Com todo o respeito e consideraçãoque tenho pelo Deputado Celestino Secco, ouviuma manifestação dele sobre ética partidária quetemos que levar em conta, mas eu poderiatambém vir a esta tribuna tripudiar em cima doPartido do Deputado Joares Ponticelli, e não voufazer isso porque não é essa minha linha, não éessa minha filosofia.

Com a palavra, o Sr. Deputado SérgioGodinho, por até cinco minutos.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO GODINHO - Sr.Presidente e Srs. Deputados, inicialmente, queroregistrar a presença do amigo e nobre Vereador deLages, Ivan Magaldi, e dos Delegados Ivo eCastro.

É muito bom participar daquelas reuniõescom os Prefeitos, não importando a qual Partidopertençam. Todos os Prefeitos, sem exceção, estãorecebendo recursos e não se trata de favor nosso,mas de uma obrigação do Governo Estadual!

Se o Partido Progressista tem os seusproblemas, compete a eles resolver porqueexistem comissão de ética e fórum específico paraisso. Agora, não venham tentar colocar o pé emcima do meu Partido porque eu não vou aceitar.

Senhoras e senhores, o que me traz àtribuna no dia de hoje, e aproveito para dizer quesou solidário com V.Exa., Deputada Ana PaulaLima, é para mostrar que na minha cidade deLages o PFL tem mostrado tudo aquilo querepudiamos.

Eu gostaria, apenas, de fazer umapanhado geral dos investimentos nas áreas daeducação, da saúde e da urbanização. A nossaregião já recebeu em torno de R$18.426.000,00em verbas que se destinam a quadras deesportes, à pavimentação asfáltica, a hospitais, apostos de saúde, a salas de aula!

Algum tempo atrás, li um artigo de umeminente colunista, não lembro se de CláudioPrisco Paraíso ou Moacir Pereira, que dava aentender uma dificuldade de relacionamento entrea Prefeita da Capital e a Bancada do PP. Eupoderia ter aproveitado aquele momento para vir àtribuna fazer de um limão uma limonada. Mas nãoo fiz em respeito aos Companheiros do PP, emrespeito ao Partido Progressista, porque sabemostambém que um Partido da Oposição temdificuldades muito maiores do que um Partido deSituação.

Quando falavam sobre ditadura nestaCasa, os mais experientes, colocaram a posiçãode que o PFL é resquício dela.Deputado Genésio Goulart, V.Exa.

também foi criticado porque sua região não teriarecebido recursos, eu quero dizer algo que euainda não havia percebido. Eu não vou citar onome, até porque o Prefeito é meu grande amigo epor quem tenho muita consideração, mas aPrefeitura que mais recebeu recursos na minharegião, pertence ao PP! Tenho em mãosdocumentos que comprovam a afirmação! Mas oPrefeito merece, é trabalhador e temos que orespeitar, apesar de ser do Partido contrário. Alémdisso, sua cidade merece esses recursos, porquenós não discriminamos, Deputado Mauro Mariani.

Na cidade de Lages uma mulher foiespancada por um Vereador do PFL; foi feito oBO e todos os encaminhamentos na Justiça.Esta semana o PFL, colocou na rádio umapessoa se dizendo aquela vítima, dizendo quementiu, que não tinha sido espancada. Epessoas ligadas ao Partido telefonavam para arádio dando depoimentos, execrando aquelamulher públicamente. Ela foi humilhada,ofendida, através da rádio da cidade de Lages.

Vi aqui, Deputado Herneus de Nadal, acriação de mais duas novas Secretarias naPrefeitura da Capital: Secretaria Parlamentar, quenão deixa de ser uma secretaria de articulaçãomunicipal, e Secretaria de Articulação Nacional,mais ou menos nos moldes do que o GovernadorLuiz Henrique criou. E nem por isso vim à tribunatripudiar em cima do Partido Progressista.

Eu tenho dito, com minha pequenaexperiência, que é um Partido em extinção pelasua postura, pela sua condução. Para chegar aoPoder faz de tudo.

O Governador faz questão de assinarconvênios, repassando recursos para todos osMunicípios, independentementedo Partido! Talvezo Deputado Joares Ponticelli não consigaenxergar, porque não tem acesso ou não participadas reuniões das Secretarias Regionais, dosConselhos de Desenvolvimento Regional e nãosabe os valores que são repassados aosPrefeitos.

V.Exa., Deputado Herneus de Nadal,que é do Oeste de Santa Catarina, onde hácorreligionário nosso vítima de uma denúncia feitadaqui desta tribuna.

O Deputado Antônio Ceron deve teracompanhado que tenho sido humilhado pelo PFLtodos os dias na Câmara de Vereadores. É umahumilhação violenta. Taxam de tudo! Mas nuncarespondi ou entrei no mérito porque são pessoasque não merecem, aqui no Parlamento, sercitadas.

Um jornal de São Miguel d’Oeste,datado de 6 de dezembro, diz o seguinte: “Fortediscussão entre Ponticelli e dirigentes do PP deParaíso”.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 13: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

12/12/2003 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 13

Após a violência contra essa mulher,houve uma outra contra uma pessoa negra, eontem cometeram mais um ato de violência.Levaram uma pessoa para a rádio se dizendoser aquela senhora que V.Exa., DeputadoNilson Machado, homenageou aqui, paradesmentir publicamente. Disse que não foibem assim, que não tinha sido espancada, quetinham dito para ela falar isso. E não era ela.Localizaram a pessoa, que ligou de umtelefone público dizendo que estava na casa enão na rádio.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CERON - Sr.Presidente e Srs. Deputados, primeiramenteagradeço a deferência para utilizarmos o espaço.É bem verdade que, em momento adequado,reconheço que nem eu nem o Deputado JoãoRodrigues tínhamos a intenção de utilizar oespaço, até porque era outro Deputado que iriautilizá-lo.

Isto interessa a Lages, que usa o seuprestígio e o compromisso do Presidente Lula pararecomeçar a BR-282, Deputado Romildo Titon.V.Exa. que, sim, é um Deputado que luta pelaregião na questão da BR-282.

Agora, ir ao Cerrito porque fizeram umaforça-tarefa para cortar cabelo, matar piolho e darinjeção? O que é isso? Isso é deprimente para oGovernador do Estado! Governador do Estado temque fazer coisa mais nobre! Matar piolho e cortarcabelo jamais foi responsabilidade do Governadordo Estado! Isso me entristece, Deputado SérgioGodinho. Eu gostaria de não ter que voltar mais aoassunto para falar de picuinhas de Lages!

Mas, evidentemente, democratica-mente e educadamente assisti ao pronunciamentodo Deputado Sérgio Godinho e não poderia demaneira nenhuma me calar ante o seu pronuncia-mento aqui.Após esse depoimento através da

rádio, as pessoas ligavam - pessoasconhecidas da cidade, do PFL, não vou dar osnomes - e diziam que aquela mulher não valianada, que era uma sem-vergonha, que eramentirosa, enfim, verdadeiramente um ato deviolência.

Gostaria de fazer o registro e, em nomeda Bancada, deixar aqui o nosso abraço ecumprimento ao jornalista Moacir Pereira, que foihomenageado nesta Casa, por iniciativa doDeputado da nossa Bancada, Onofre SantoAgostini. Hoje queremos ratificar e cumprimentar ojornalista Moacir Pereira pela belíssima e merecidahomenagem que esta Assembléia prestou a ele,pelos relevantes serviços que presta na imprensade Santa Catarina.

Deputado Sérgio Godinho, candidate-seno ano que vem, apresente uma proposta, oeleitor vai analisar. E se V.Exa. for vencedor,estarei aplaudindo.

Agora, inventar situações que não sãoreais contra a gente, não faça, não incite, paraque nós tenhamos que vir aqui, Deputado SérgioGodinho, falar dessas coisas pequenas, pelagrandeza que eu entendo que é o compromisso deum Deputado Estadual.

Então, peço a este Parlamento queajude, como ao Deputado Nilson Machado, comuma moção, com uma maneira de coibir esse tipode violência, porque o que estão fazendo emLages, o PFL, é inadmissível, não obstante o isola-mento total do Prefeito, que não participa de nadanem dos encaminhamentos que trazemos, tendouma postura isolada, como se estivesse em umaredoma.

Não quero polemizar, e já disse aquique não queria trazer as questões paroquiaisde Lages nem lavar a roupa aqui emFlorianópolis. Nós temos muitos assuntos daregião que devem utilizar o espaço doDeputado Estadual e não devemos brigarporque foi uma ouvinte de uma rádio que faloumal e que isso foi uma deliberação do Partido,Deputado Sérgio Godinho.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Altair

Guidi) - Passaremos à Ordem do Dia.Votação da redação final do Projeto de

Lei nº 372.4/2003.Os militantes do Partido fazem esse atode violência com a minha pessoa e com aspessoas da cidade de Lages. Fazem eadministram. E quando não conseguem através dopoder econômico, fazem-no através da violência,ameaçam pessoas, e, confesso, fico até commedo da postura dos membros do PFL da cidadede Lages.

O Sr. Deputado Antônio Ceron - Sr.Presidente, peço a palavra, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Com a palavra, pela ordem, o Sr. DeputadoAntônio Ceron.

Pelo amor de Deus, V.Exa. é umapessoa inteligente e não pode acusar que oPartido encaminhou uma cidadã para que fosseem nome do Partido falar isso ou aquilo. Então,gostaria, assim como respeitamos o seu Partido,que V.Exa. respeitasse os demais Partidos, ahistória e a trajetória do PFL no Brasil, em SantaCatarina e na cidade de Lages.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CERON - Sr.Presidente, solicito verificação de quórum.

São Vereadores que envergonham acidade. É só ligar o canal de televisão, nacidade de Lages, que mostra a Câmara deVereadores, que é uma vergonha. São pessoasque não nasceram em Lages, que estão lá,envergonhando a cidade. São pessoasviolentas, que estão ameaçando e mentindo naCâmara de Vereadores, e tudo isso em nomede um Partido, Deputada Ana Paula Lima. Sãopessoas que querem conseguir tudo à força,não permitem a democracia, a liberdade deimprensa, não permitem nada.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Solicito aos Srs. Deputados que registremas suas presenças no painel eletrônico.

(Procede-se à verificação de quórum.)Deputado, V.Exa. não me concedeu

aparte anteriormente e por isso não lhe pediaparte. E já vou dizer antecipadamente que nãome pedisse, pois não pedi aparte durante seupronunciamento.

Há quórum para deliberação.Votação da redação final do Projeto de

Lei nº 0372/2003.Não há emendas à redação final.Em votação.

Gostaria que V.Exa. viesse aqui demaneira inflamada e falasse das obras doaeroporto regional que não começam, da 282 queestá trancada e não anda, do laboratório do leiteque tiraram de lá e levaram para Concórdia. Estessão assuntos que a região de Lages está a clamarpor soluções, Deputado Celestino Secco! Lagesquer saber disso!

Os Srs. Deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada por maioria, com 5 votoscontrário.Compram empresas, manipulam tudo,

mostram uma verdade totalmente diferente e, digomais, não participam de nada. A Prefeitura deLages nunca pediu nada para esse Deputado. Ehoje, Deputado Antônio Ceron, darei duas con-quistas nossas, o laboratório de DNA, para o qualconseguimos a verba hoje, e a implantação docurso de engenharia florestal pela Udesc, nacidade de Lages.

Votação em primeiro turno, comdiscussão encerrada, do Projeto de LeiComplementar nº 0012/2003, de origemgovernamental, que altera dispositivos da LeiComplementar nº 243, de 2003, que estabelecenova Estrutura Administrativa do Poder Executivo(Procuradoria-Geral do Estado).

Lages não está interessada se saiuuma reportagem na rádio. E vem aqui dizer que foio Deputado Ceron ou o Prefeito Raimundo quemandou fazer isso aí? Isso é muito pequeno pelosalário que um Deputado Estadual ganha,Deputado Sérgio Godinho! Nós temos que nos darao respeito e falar em assuntos relevantes para acidade.

Com parecer favorável das Comissõesde Constituição e Justiça, de Finanças eTributação, e de Trabalho, de Administração e deServiços Públicos.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Antônio Ceron - Pela

ordem, Sr. Presidente. O Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira -Peço a palavra, pela ordem, para uma questão deordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Com a palavra, pela ordem, o DeputadoAntônio Ceron.

Eu não pedi voto em Lages, meucaro Deputado João Rodrigues, para dizer queeu vim aqui brigar em cima de uma entrevistada rádio. Pelo amor de Deus! Se nós nãotivéssemos assuntos relevantes, na nossacidade, eu até concordava, Deputado AntônioCarlos Vieira!

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, para umaquestão de ordem, o Deputado Antônio CarlosVieira.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CERON -Gostaria de saber se o PFL pode utilizar o seuespaço. Nós já tivemos precedentes em que oPartido não utilizou o seu horário no momentoadequado, mas, antes do final do horárioreservado aos Partidos Políticos, pôde utilizar.Então, gostaria de saber se posso utilizar ohorário destinado ao meu Partido.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Sr. Presidente, esta matéria esteve nestePlenário na sessão 93, e o seu Presidente,atendendo uma solicitação do Líder Herneus deNadal, adiou a votação por cinco sessões. Hojeestamos na sessão 99. A matéria foi adiada nasessão 93, e já tivemos as sessões 94, 95, 96,97 e 98; portanto, já se esgotaram as cincosessões.

Ah! Mas o Governador foi 15 vezes...E daí? Foi fazer o quê? Fazer o que ele fezsábado, chegar cinco horas atrasado para umjantar no Serrano? Chegar cinco horasatrasado em São José do Cerrito? Primeiro,não levou nada! Não levou nada! Segundo,cinco horas de atraso é um desrespeito com aregião!

O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Depende de acordo de Lideranças.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CERON - Jáfoi concedido pela mesa, sem acordo deLideranças. Mas submeto à apreciação dasLideranças se há condições de utilizar o horáriodestinado ao meu Partido.

E V.Exa. vem dizer que desrespeitaporque um ouvinte falou na rádio! Isso é coisa doresquício da ditadura.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Sim, hoje regimentalmente entra.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Não, regimentalmente não poderia maisentrar, porque seria até a 5ª sessão.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AltairGuidi) - Se ninguém se opor, será concedida apalavra a V.Exa.

Deputado Sérgio Godinho, eu já fiz umapelo aqui para não trazermos essas coisinhas!Isso é muito pequeno para um Deputado Estadual!Vamos falar do aeroporto regional, eis que oGovernador de V.Exa. está indo a Brasília falar dacompra de Palácio, da BR-101, mas nunca foi parafalar da BR-282 e do Hospital Regional; da BR-101também parece que não, mas dacompra do palácio ele foi.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Por cinco sessões.(As Lideranças aquiescem.)

Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PFL.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Hoje é a 6ª sessão.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Adiada em cinco sessões, entra na 6ªsessão.

Com a palavra o Deputado AntônioCeron, por cinco minutos.

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 14: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

14 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Sr. Presidente, volto à questão de ordem,este projeto tem regime de prioridade. Então, noart. 257, onde se observa que pode ser adiadopor cinco sessões, não seriam duas sessões?

adiamento e prontamente o Presidente queestava presente à mesa, não era V.Exa.,atende por cinco sessões, naquele momento,digo a V.Exa., não teria nenhum Deputado, sejaveterano ou não, que pudesse buscaresclarecimento necessário para dizer que adecisão estava incorreta.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Herneus de Nadal, para encaminha-mento de votação.

O SR. DEPUTADO HERNEUS DE NADAL -Sr. Presidente, é uma gratificação destinada a umProcurador de Estado, função técnica que sedestina a cuidar dos processos em andamento naCapital Federal.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Seriam duas sessões, como V.Exa.bem colocou, regimentalmente, mas por umencaminhamento ao qual não houve nenhumacontestação, houve esse período de cincosessões.

Então, eu faço agora não com oobjetivo de que não seja votada, absolutamente,mas que para frente esses erros não sejamcometidos ou não sejam praticadas essasdecisões, que vêm contra o Regimento. Esta é aminha colocação.

Todos nós sabemos das dificuldades edo encarecimento com as expensas queacarretam a quem se desloca à Capital Federal.O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOS

VIEIRA - Sr. Presidente, eu sou Deputado de 1ªLegislatura e tenho ouvido muito falar aqui emcumprimento do Regimento Interno.

É um técnico que cuida de processosimportantes do Estado. Por isso nós fazemos oapelo para que haja a compreensão e a votaçãopara que ele possa continuar a realizar essasfunções importantes em favor do Estado de SantaCatarina.

O Sr. Deputado Herneus de Nadal - Pelaordem, Sr. Presidente.

Então, muitas vezes, como novatosaqui, somos pressionados pelo Regimento Internoe tranqüilamente também pelos Deputados maisantigos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Herneus de Nadal.

O SR. DEPUTADO HERNEUS DENADAL - Sr. Presidente, é para registrar que aquestão de ordem levantada pelo ColegaAntônio Carlos Vieira é intempestiva, é fora deprazo e também porque não poderia sepenalizar um projeto de origem do PoderExecutivo, com a sua falta de deliberação, porconta da suspensão temporária.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Em votação.No caso específico de matéria em

prioridade não poderia haver o adiamento peloLíder do Governo. Teria que ser pelos LíderesPartidários, porque é o que reza no § 3º do art.257.

A Presidência lembra que sãonecessários 21 votos para a aprovação destamatéria.

Os Sr. Deputados que votarem “sim”aprovam e os que votarem “não” rejeitam.(Passa a ler)

“Não admite adiamento de votação aproposição em regime de urgência ou prioridade,salvo se requerido pela unanimidade dos Líderes,por prazo não excedente ao de duas sessões.”

A votação será nominal, por processoeletrônico.Todos nós sabemos que os próprios

Parlamentares sempre têm requerido aqui noParlamento a retirada ou ao menos por algumtempo a sustação da deliberação da matéria daOrdem do Dia.

DEPUTADO AFRÂNIO BOPPRÉDEPUTADO ALTAIR GUIDI simDEPUTADA ANA PAULA LIMA simDEPUTADO ANTÔNIO CARLOS VIEIRA nãoDEPUTADO ANTÔNIO CERON nãoDEPUTADO CELESTINO SECCO nãoDEPUTADO CESAR SOUZA simDEPUTADO CLÉSIO SALVARO simDEPUTADO DIONEI WALTER DA SILVA simDEPUTADO DJALMA BERGER simDEPUTADO EDUARDO CHEREM simDEPUTADO FRANCISCO DE ASSIS simDEPUTADO GENÉSIO GOULART simDEPUTADO HERNEUS DE NADAL simDEPUTADO JOÃO PAULO KLEINÜBING nãoDEPUTADO JOÃO RODRIGUES simDEPUTADO JOARES PONTICELLI nãoDEPUTADO JORGINHO MELLO simDEPUTADO JOSÉ PAULO SERAFIM simDEPUTADO JÚLIO GARCIA simDEPUTADO LÍCIO SILVEIRA nãoDEPUTADO MANOEL MOTA simDEPUTADO MAURO MARIANI simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTODEPUTADO NELSON GOETTENDEPUTADO NILSON GONÇALVES

Então, se ele diz duas sessões, o Lídersó poderia adiar se a matéria não fosse deprioridade, de urgência. E aí seriam até cincosessões. E que me perdoe V.Exa., mas cito o § 1º:

Por isso é de fato um costume quenos acompanha aqui na Casa, não só comrelação a matérias de origem governamentalcomo também com projetos de origemparlamentar.

(Passa a ler)“O adiamento da votação só poderá ser

concedido uma vez e por prazo previamentefixado, não superior a cinco sessões.” Se levarmos em conta e ao pé da letra,

nós vamo-nos deparar daqui a alguns instantescom a PEC que tramita nesta Casa.

Eu quero dizer o seguinte: em qualqueraritmética do mundo hoje é a sexta sessão. E nãopode mais do que cinco. O costume que também é parte

integrante do funcionamento do nosso Parlamentonos guia nessa direção.

Então, pelo dispositivo nº 257 nósestaríamos hoje analisando um projeto de leicomplementar de forma equivocada. Ela foisuspensa de forma equivocada por cinco sessões,está sendo colocada na sexta sessão. O pedidode prorrogação é do Líder do Governo e não dosLíderes Partidários.

E quem sabe possamos proceder àalteração regimental, já que esse dispositivo éextremamente severo tanto para com oParlamentar como para o Executivo, que tem osseus projetos tramitando neste Poder e por vezesnão há condições, até pela falta de entendimentona evolução da conversação política, que sedelibere acerca de um determinado projetonaquele exato momento.

Então, eu como estreante aqui nestaCasa, até para que eu possa ter maiores conheci-mentos do funcionamento, eu gostaria de terrespondida esta questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Bem, o que a mesa entende é quenaquele momento houve acordo de Lideranças,que encaminhou dessa forma. Inclusive com esseperíodo de cinco sessões.

Então, é praxe da Casa que se deliberede acordo com a oportunidade e o entendimentosempre presentes, que fazem parte integrante, Sr.Presidente, do próprio Parlamento. Aqui é a Casado entendimento.

DEPUTADO NILSON MACHADODEPUTADA ODETE DE JESUS simDEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINIDEPUTADO PAULO ECCEL simDEPUTADO PEDRO BALDISSERA simDEPUTADO RENO CARAMORIDEPUTADO ROGÉRIO MENDONÇA

Não houve nenhuma contestação,então, cumpriu-se esse período de cinco sessões,e hoje normalmente entra na Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Em votação em primeiro turno.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli - Pelaordem, Sr. Presidente, para encaminhamento devotação.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Sr. Presidente, o documento não é dosLíderes. O documento é do Líder do Governo. É oúnico documento que está no projeto. Não é dosLíderes.

DEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO RONALDO BENEDETDEPUTADO SÉRGIO GODINHODEPUTADA SIMONE SCHRAMM simDEPUTADO VALMIR COMIN nãoDEPUTADO VOLNEI MORASTONIDEPUTADO WILSON VIEIRA sim

Está encerrada a votação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Joares Ponticelli, para encaminhamentode Votação.Eu até me curvaria ao dos Líderes e aí

eu colocaria também um argumento das duas doscinco, porque eu sou sincero, Sr. Presidente, e oRegimento Interno é uma lei de observância detodos nós.

O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI -Sr. Presidente, o nosso encaminhamento é pelavotação contrária ao projeto de lei.

O Sr. Deputado Antônio Ceron - Pelaordem, Sr. Presidente, para encaminhamento devotação.

Temos 22 votos “sim” e sete votos“não”.O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Deputado Antônio Carlos Vieira, euconsidero extemporânea a sua manifestaçãoagora, porque se tivesse que haver essacontestação ela teria que ter sido apresentadanaquele momento. Partindo da hipótese que tinhaapenas a assinatura do Líder do Governo e esterequerimento foi apresentado, foi deferido, então,a contestação teria que ser apresentada naquelemomento que ficou implicitamente aprovado. Enão há como entender o contrário, não há comovoltar atrás neste momento.

Está aprovado em primeiro turno.O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Antônio Ceron, para encaminhamentode votação. rita

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei Complementar nº0027/2003, de autoria do Sr. Deputado JulioGarcia, que faz renovável por igual período alicença para tratamento de assuntosparticulares concedida a Servidor PúblicoEstadual.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CERON -Sr. Presidente, por ser um projeto que vaionerar o gasto do Estado com folha de pessoale aí retardando o aumento para o professor,eis que ainda não veio o projeto para cá, assimcomo também para o agente da saúde, que oprojeto não chegou, mas principalmente peloagente da segurança, que já aprovamos umaexpectativa de aumento, é que eu voto contrae recomendo o voto contra.

Ao presente projeto foi apresentadauma emenda substitutiva.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça e deTrabalho, de Administração e de Serviço Público. Ecom parecer contrário da Comissão de Direitos eGarantias Fundamentais.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Sr. Presidente, eu entendo perfeitamente,perdoe-me inclusive a insistência, pois é até paraaprender e entender, mas eu quero deixar bemclaro para V.Exa. que em uma matéria desta, emque nós Deputados estreantes recebemos umasolicitação do Líder do Governo que pede

O Sr. Deputado Herneus de Nadal - Pelaordem, Sr. Presidente, para encaminhamento devotação.

Em discussão.O Sr. Deputado Julio Garcia - Pela

ordem, Sr. Presidente.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 15: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

12/12/2003 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 15

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, o Sr.Deputado Julio Garcia.

Não havendo quem a queria discutir,encerramos a sua discussão.

O SR. DEPUTADO DIONEI WALTER DASILVA - Este que V.Exa. leu agora, o 422!

Em votação. O Sr. Deputado Joares Ponticelli - Pelaordem, Sr. Presidente!O SR. DEPUTADO JULIO GARCIA - Na

condição de Autor e de acordo com o RegimentoInterno, peço que este projeto seja retirado depauta no dia de hoje.

Os Srs. Deputados que a aprovampermaneçam como se encontram. O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Com a palavra, pela ordem, o Sr.Deputado Joares Ponticelli.

Aprovada a emenda.Em discussão o projeto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Por proposição do Autor, o projetoserá retirado de pauta.

(Pausa) O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI -Sr. Presidente, ocorre que a pauta da Ordem doDia que foi distribuída tem as páginas 1, 3 e 5,estão faltando as páginas 2 e 4. Por isso nós nãoestamos conseguindo acompanhar.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Discussão e votação em segundo turnodo Projeto de Lei nº 0011/2003, de autoria do Sr.Deputado Francisco de Assis, que dispõe sobre acriação de farmácias populares e adota outrasprovidências.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Deputado Joares Ponticelli, deve tersido algum erro no momento da impressão. Osprojetos estão incluídos na pauta da Ordem doDia, e esta Presidência propõe que seja mantido oprojeto seguinte, número 0018, de autoria doDeputado Francisco de Assis, que estabelecenormas para a fiscalização de desmanche deveículos automotores e adota outras providências.

Aprovado.Discussão e votação em segundo turno

do Projeto de Lei nº 0443/2003, de autoria do Sr.Deputado Onofre Santo Agostini, que altera oAnexo I da Lei nº 11.607, de 2000 - Topônimo doMunicípio de Presidente Castello Branco.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, de Direitos eGarantias Fundamentais e de Saúde.

Em discussão.(Pausa) Conta com parecer favorável da

Comissão de Constituição e Justiça.Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão. Em discussão. O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI -

Este está na página 5, Sr. Presidente. Faltam aspáginas 2 e 4!

Em votação. (Pausa)Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão. O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - O Projeto nº 0422, de autoria do Sr.Governador do Estado, que autoriza a doação deimóvel no Município de Lindóia do Sul, por não seencontrar na Ordem do Dia, será retirado da pautade hoje e incluído na pauta de amanhã.

Aprovado. Em votação.Discussão e votação em segundo turno

do Projeto de Lei nº 0164/2003, de autoria do Sr.Deputado Volnei Morastoni, que institui o DiaEstadual da Cultura e da Paz no âmbito do Estadode Santa Catarina e adota outras providências.

Os Srs. Deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Discussão e votação em segundo turno

o Projeto de Lei nº 0484/2003, de autoria do Sr.Deputado Joares Ponticelli, que altera a redaçãodo art. 1º das Leis nºs 12.481, 12.482, 12.483,12.484, 12.485, de 2002, 3.580, de 1964,4.370, de 1969 e 3.243, de 1963, que declaramde utilidade pública respectivamente, a SociedadeCivil Santa Gemma - Casa Madre Giustina, InstitutoSagrada Família, Hospital Dom Joaquim, CasaGente Menina, Colégio São Bento e Hospital deCaridade e Maternidade São Camilo, Hospital SãoMarcos e Asilo de Mendicidade Santa Isabel.

Discussão e votação em primeiro turnodo Projeto de Lei nº 0018/2003, de autoria doDeputado Francisco de Assis, que estabelecenormas para a fiscalização de desmanche deveículos automotores e adota outras providências.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, deEducação, Cultura e Desporto e de Direitos eGarantias Fundamentais.

Em discussão. Ao presente projeto foram apre-sentadas uma emenda substitutiva global e umaemenda modificativa.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a discussão. Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, deSegurança Pública e de Finanças e Tributação.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. Conta com parecer favorável daComissão de Constituição e Justiça.

Em discussão.Aprovado. O Sr. Deputado Francisco de Assis -

Peço a palavra, Sr. Presidente.Discussão e votação em segundo turnodo Projeto de Lei nº 0170/2003, de autoria do Sr.Deputado Joares Ponticelli, que declara deutilidade pública a Fundação Hermon, deFlorianópolis.

Em discussão.(Pausa) O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Com a palavra o Sr. DeputadoFrancisco de Assis, autor do projeto.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação. O SR. DEPUTADO FRANCISCO DE ASSIS- Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,funcionários desta Casa e demais pessoas queparticipam desta sessão, demos entrada a esteprojeto pela segunda vez no dia 25 de fevereirodeste ano. Ele tramitou em todas as Comissões,conforme V.Exa. acabou de relatar, recebeu duasemendas, uma substitutiva global e umamodificativa, e hoje nós temos a oportunidade devotá-lo e, quem sabe, transformá-lo em lei se,depois de aprovado por esta Casa, o GovernadorLuiz Henrique entender que ele é importante parao Estado de Santa Catarina.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, de Direitos eGarantias Fundamentais e de Educação, Cultura eDesporto.

Os Srs. Deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Discussão e votação em turno único do

Projeto de Lei nº 0422/2003, de autoria doGovernador do Estado, que autoriza a doação deimóvel no Município de Lindóia do Sul.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão. Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, de Finançase Tributação e de Transporte e DesenvolvimentoUrbano.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado. Em discussão.Discussão e votação em segundo turno

do Projeto de Lei nº 0174/2003, de autoria do Sr.Deputado Mauro Mariani, que declara de utilidadepública a Sociedade Amigos de Campo Alegre.

(Pausa) É bom que estejam aqui hoje osDelegados de Polícia para saberem do que setrata. Este é um projeto que faz com que todo ocomércio de peças automotivas retiradas deveículos danificados tragam a sua origem. Que apessoa, ao comprar estas peças, saiba queaquele veículo já deu baixa, que não é um veículoroubado, que não é fruto de quadrilhas dedesmanches clandestinos.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

O Sr. Deputado Antônio Ceron - Pelaordem, Sr. Presidente.Conta com parecer favorável das

Comissões de Constituição e Justiça, de Direitos eGarantias Fundamentais e de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Antônio Ceron.

Em discussão. O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CERON -Sr. Presidente, nem no meu gabinete nem aquino Plenário este Deputado recebeu a pauta daOrdem do Dia. Por isso, é impossível terconhecimento prévio do que nós estamosvotando.

(Pausa) O que nós queremos com isto, Sr.Presidente, é minimizar um pouco a ação dasquadrilhas, dos marginais que roubam os carros,desmancham estes carros e colocam as peçaspara serem vendidas em diversos pontos donosso Estado.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Solicito à assessoria da mesa queproceda, imediatamente, à distribuição de praxe.

Aprovado. Este é um projeto relativamentesimples, mas que, de certa forma, contribuirácom o Governo do Estado, contribuirá com oscatarinenses, para que eles, ao compraremuma peça usada, saibam que ela é fruto de umcarro que foi dado baixa, que não é fruto deum desmanche clandestino ou de um carroroubado.

Discussão e votação em segundo turno doProjeto de Lei nº 0388/2003, de autoria do Sr.Deputado João Paulo Kleinübing, que declara deutilidade pública a Sociedade Bombeiros Comunitáriosde Blumenau e região, em Blumenau.

O Sr. Deputado Dionei Walter da Silva -Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, o Sr.Deputado Dionei Walter da Silva.Ao presente projeto foi apresentada

uma emenda modificativa. O SR. DEPUTADO DIONEI WALTER DASILVA - Sr. Presidente, quero dizer que recebi apauta da Ordem do Dia, mas este projeto nãoconsta.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça e deSegurança Pública.

Seria pretensioso de nossa partequerer acabar com o roubo de veículos em SantaCatarina, mas queremos contribuir de certa formapara minimizar, para diminuir um pouco as açõesdos marginais.

Em discussão a emenda modificativa. O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Qual é o projeto, Deputado?(Pausa)

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 16: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

16 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

Eu acho que é uma pequena con-tribuição deste Parlamentar, que vem ao longo dosúltimos anos apresentando projetos, propostas,para melhorar a vida do nosso povo. E é mais umadessas idéias que nós tivemos, e espero,concretamente, que esta Casa aprove e que oGoverno do Estado possa implementá-la.

Os Deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Então, o Líder do PFL não concordacom a sua vinda a Plenário no dia de hoje.

Aprovada a emenda modificativa. O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Bem, a manifestação do DeputadoAntônio Ceron, Líder do PFL, já prenuncia quenão há acordo entre todos os Líderes. Porconseguinte segue a tramitação da matériaque ainda se encontra na Comissão deSegurança Pública.

Em discussão o projeto de lei.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.O Sr. Deputado Paulo Eccel - V.Exa. me

concede um aparte?Em votação o projeto de lei, sem

prejuízo da emenda.O SR. DEPUTADO FRANCISCO DE ASSIS

- Pois não!Os Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Ficamos então na dependência dos

Srs. Líderes, para que possamos estabeleceruma data de votação desta matéria, sendo queestá previsto como última sessão, já sendouma sessão extraordinária, o dia 16 dedezembro.

O Sr. Deputado Paulo Eccel - Deputado,desde o início do mandato eu venho acompanhandotambém com interesse o projeto apresentado porV.Exa., mesmo porque sabemos o grande volume deroubo de carros que existe em nosso Estado, aexemplo de outras Unidades da Federação.

Aprovado em primeiro turno o projetode lei, sem prejuízo da emenda modificativa.

Esta Presidência comunica queencaminhará aos destinatários, conformedetermina o Regimento Interno, as Indicaçõesnºs: 0630, de autoria do Deputado CesarSouza; 0631, de autoria do Deputado RogérioMendonça; 0632, de autoria do DeputadoAltair Guidi; 0633, de autoria do DeputadoCesar Souza; 0634, de autoria do DeputadoJosé Paulo Serafim; 0635, de autoria doDeputado Ronaldo Benedet; 0636, de autoriado Deputado Genésio Goulart; 0637, deautoria do Sr. Deputado Cesar Souza; 0638,de autoria do Sr. Deputado Cesar Souza;0639, de autoria do Sr. Deputado Julio Garcia;0640, de autoria do Sr. Deputado GenésioGoulart; e 0642, de autoria do Sr. DeputadoCesar Souza.

O Sr. Deputado Eduardo Cherem - Pelaordem, Sr. Presidente.

Agora, eu desconheço se existe emoutro Estado alguma legislação ou algumainiciativa do porte da sua que, com certeza, comuma pequena rede de informática e com uma açãofiscalizadora, permitirá que coibamos um grandevolume dos roubos de carros em Santa Catarina.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Eduardo Cherem.

O SR. DEPUTADO EDUARDO CHEREM -Sr. Presidente, como disse o Deputado AntônioCarlos Vieira, somos Deputados de primeiraLegislatura e temos ainda muito que aprendernesta Casa.

Então, parabenizo V.Exa. pela iniciativae votarei favoravelmente, com certeza.

O SR. DEPUTADO FRANCISCO DE ASSIS- Sr. Presidente, para finalizar, gostaria de dizeraos Deputados que fomos procurado por repre-sentantes de comerciantes de lojas de autopeçasnovas e todos são favoráveis ao mecanismo queveda as ações desses marginais e, portanto,apóiam o nosso projeto.

Tem sido de praxe, quando delegaçõesse deslocam do interior, para que não causetranstorno, serem apreciadas as matérias deinteresse dessas pessoas, para que elas nãoprecisem se deslocar novamente paraFlorianópolis.O Sr. Deputado Herneus de Nadal - Pela

ordem, Sr. Presidente. Isso já foi feito com os professores ecom o projeto da Segurança Pública. Entãofaço um apelo aos Srs. Líderes, apesar de eunão ser Líder, que se colocasse em votação natarde de hoje esse projeto, para evitar essetranstorno, esse constrangimento, para que aspessoas não precisem novamente se deslocara esta Casa.

Eu conto, então, com o apoio de todosos nobres Deputados!

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Herneus de Nadal.Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. DEPUTADO HERNEUS DENADAL - Sr. Presidente, indago a V.Exa. setemos condições de deliberar, na tarde dehoje, com relação à PEC que separa os peritosda polícia civil. Eu gostaria de indagar a V.Exa.,porque parece que há um requerimento deautoria de vários Srs. Líderes para que sepossa deliberar. Proponho aqui o acordo entreos Srs. Líderes, levando em consideração apresença significativa de integrantes da PolíciaCivil, da categoria dos peritos, de váriasassociações.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Continua em discussão.

(Pausa)Não havendo mais quem o queira

discutir, encerramos sua discussão.Muito obrigado, Sr. Presidente!O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Deputado Eduardo Cherem, aPresidência entende o apelo de V.Exa., mas amesa só pode encaminhar se houver acordo detodos os Líderes partidários.

Em votação a emenda modificativa.Os Deputados que a aprovam,

permaneçam como se encontram.Aprovada em primeiro turno a emenda

modificativa. O Sr. Deputado Herneus de Nadal -Peço a palavra, pela ordem, Sr. Presidente.Em votação a emenda substitutiva

global, sem prejuízo da emenda já aprovada. Por isso me parece oportuno, Sr.Presidente, que pudéssemos discutir e deliberaracerca da matéria.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Herneus de Nadal.

Os Deputados que a aprovam,permaneçam como se encontram.

Aprovada a emenda substitutiva global,sem prejuízo da emenda modificativa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Deputado Herneus de Nadal, nãohá nenhum requerimento subscrito pelos Srs.Líderes junto à mesa, mas a Presidênciasubmete à apreciação dos Srs. LíderesPartidários. Se houver concordância de todosos Srs. Líderes, tudo bem.

O SR. DEPUTADO HERNEUS DENADAL - Sr. Presidente, se houver a disposiçãode deliberar acerca desta matéria ainda nesteano legislativo e para que se observe aquiloque está vazado no art. 267 do nossoRegimento Interno, há necessidade deprocessar um acordo, porque de formacontrária não teremos mais como cumprir odispositivo.

Discussão e votação em primeiro turnodo Projeto de Lei nº 0320/2003, de autoria doDeputado Djalma Berger, que torna obrigatório ofornecimento de cadeira de rodas aos deficientesfísicos e idosos em estabelecimentos centrais decompra e shopping centers, no Estado de SantaCatarina.

Esta matéria foi objeto de discussãona semana passada, quando se encaminhou,por um acordo de Lideranças, para quetramitasse na Comissão de Mérito deSegurança Pública. A matéria encontra-seainda na Comissão de Mérito de SegurançaPública. E somente se houver um acordo entretodos os Líderes Partidários, poderemos trazeressa matéria para apreciação na Ordem do Diada sessão de hoje.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, de Direitos eGarantias Fundamentais e de Finanças eTributação.

Vejam V.Exas. que o art. 267 do nossoRegimento Interno está vazado nos seguintestermos:

(Passa a ler)Em discussão. “A proposta será submetida a dois

turnos de discussão e votação, com interstício decinco sessões.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão. § 1º - Será aprovada a proposta queobtiver, em ambos os turnos, três quintos dosvotos dos membros da Assembléia, em votaçãopelo processo nominal.”

Em votação. O Sr. Deputado Antônio Ceron - Pelaordem, Sr. Presidente.Os Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Antônio Ceron.

Aprovado. Portanto, Sr. Presidente, eu chamoatenção dos Srs. Líderes que, se não celebrarmosum acordo neste ano legislativo, esta matéria nãoserá mais deliberada.

Discussão e votação em primeiro turnodo Projeto de Lei nº 0448/2003, de autoria doDeputado Pedro Baldissera, que dá nova redaçãoaos §§ 2º, 3º e 4º, do art.1º, da Lei nº12.383/2002, que dispõe sobre a emissão detalão de notas fiscais do produtor em nome dafamília.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CERON -Sr. Presidente, de fato houve o acordo devotarmos esta matéria antes do recesso, e eumantenho a minha posição de que devemosdeliberar esta matéria. No entanto, nãoconcordo com a sua vinda a Plenário no dia dehoje por dois motivos. Primeiro, nós discutimosinternamente na Bancada, no dia de hoje, enão tínhamos a totalidade dos membros daBancada para um posicionamento nestamatéria, que é polêmica. Em segundo lugar,muito embora a tendência da Bancada, não é aposição final, mas a tendência é de votarcontra a emenda, mesmo assim, entendo quea votação hoje prejudica uma das partes, pelobaixo quórum que temos na Casa.

Então, aquilo, Deputado LícioSilveira, que daqui a pouco estará sendodefendido como uma condição para aprofundarainda mais o entendimento da matéria, vaifazer com que essa matéria não tenha mais asua deliberação durante este exercício. Ou nósdeliberamos hoje ou não teremos maiscondições, porque a partir de amanhã teremostrês sessões somente: amanhã, depois deamanhã e na terça-feira.

Ao presente projeto foi apresentadauma emenda modificativa.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça e deFinanças e Tributação.

Em discussão a emenda modificativa.(Pausa) Portanto, não haverá condições de

cumprir o interstício. Então, quem sabe, ouvotamos agora ou se partimos para um acordo,Deputado Lício Silveira, para que se oportunize

Não havendo quem a queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 17: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

12/12/2003 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 17

aos segmentos interessados o acompanha-mento, o que é lícito, o que é democrático, oque é usual, o que é de costume aqui, naAssembléia Legislativa. Que se então acertepreviamente uma data ou que se deixe para oano vindouro, para o próximo ano legislativo,porque não teremos mais a condição dedeliberação. E logicamente que nós nãoqueremos privar as pessoas que são de longe,que são do interior, do acompanhamento destadeliberação.

O SR. DEPUTADO LÍCIO DA SILVEIRA -Sim, de sobrestamento da matéria paraabrirmos mais um diálogo tranqüilo, sincero,porque existem convicções muito fortes deambos os lados. A minha convicção é dequerer o melhor para a sociedade. Queira Deusque esteja, dentro das minha visões, hoje,certo, mas também poderei estar errado eprejudicar a sociedade de Santa Catarina. Nãotenho esse direito, posso até prejudicar o seg-mento “a” ou “b”, mas a sociedade está emprimeiro lugar.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Srs. Líderes partidários, se nãohouver um entendimento de consenso ou deunanimidade, pelo Regimento Interno, aPresidência pode decidir pelo sobrestamento.

A Presidência decide, atendendo aproposição do Autor da matéria sobre a propostade emenda constitucional, pelo sobrestamento damatéria para a próxima sessão legislativa. Isto é,esta matéria entrará novamente em tramitaçãonormal, ficando sobrestada na Comissão deSegurança Pública, voltando a tramitarnormalmente, a partir do ano de 2004.

O Sr. Deputado Lício Silveira - Peço apalavra, pela ordem, Sr. Presidente. Por isso, em nome do bom senso, em

nome das colocações que o Deputado Herneus deNadal fez, acho que o sobrestamento é o melhorcaminho para abrirmos mais uma discussão arespeito do processo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Pois não, tenha a palavra, V.Exa.,Autor da PEC.

Sobre a mesa requerimento de autoriado Sr. Deputado Genésio Goulart, que solicita oenvio de mensagem telegráfica ao professor PauloHeintz, congratulando-o pelo título de Doutor naUniversidade de Siegen, na Alemanha.

O SR. DEPUTADO LÍCIO SILVEIRA - OsSrs. Líderes têm acordado conforme pronuncia-mento do Sr. Deputado Afrânio Boppré. E comonão estava na pauta e como não houvenenhum requerimento de Líderes com relaçãoa esse assunto, ela não pôde entrar na pauta.Tanto que V.Exa. já estava além pauta. V.Exa.estava nas indicações.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - A Presidência consulta, então, osLíderes partidários sobre a proposta encaminhadapelo Deputado Lício da Silveira, com aconcordância do Líder do Governo, DeputadoHerneus de Nadal, para que a matéria sejasobrestada para a próxima sessão legislativa, em2004.

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria do Sr.

Deputado Genésio Goulart, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Desembargador JorgeMussi, parabenizando-o pela eleição no cargo dePresidente do Tribunal de Justiça do Estado.

Não havendo acordo de Líderes,logicamente que eu gostaria de atender esseaspecto que o Deputado Herneus de Nadalcolocou. Eu estou convicto, minha pessoa estáconvicta, hoje, estou convicto, de que aseparação é melhor. Isto é uma convicçãominha. Não é convicção de todos osDeputados, graças a Deus. Se fosse de todos,se houvesse unanimidade, nós teríamos maiscerteza do que é o melhor.

A Presidência defere de plano.O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CERON -

Acabei de dar minha postura de não votar hoje,agora vem um encaminhamento radical desse.

Requerimento de autoria do Sr.Deputado Cesar Souza, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Prefeito e Presidente daCâmara Municipal de Jaguaruna, cumprimentando-os pelo aniversário do Município.

Hoje, fui visitado no gabinete comoLíder do Partido por representantes dos peritos eda Polícia Civil, no caso delegados. A Presidência defere de plano.

Tenho o maior respeito pelas pessoasque vão ao gabinete. E gostaria de, no mínimo, tercondição, com respeito aos Deputados, deconversar com essas lideranças a respeito doencaminhamento mais radical do ano que vem e,em respeito a eles, conversar com essaspessoas. Não gostaria de dar uma posiçãodefinitiva no dia de hoje. Por hoje, mantenho apostura de não votar na sessão de hoje. No casode uma alteração mais radical, gostaria deconversar com aquelas lideranças que foram hojeao meu gabinete.

Requerimento de autoria do Sr.Deputado Onofre Santo Agostini, que solicita oenvio de mensagem telegráfica ao Sr. GetúlioCorrea, em Florianópolis, cumprimentando-o peloescolha do seu nome para presidir a AssociaçãoInternacional das Justiças Militares.

A colocação de V.Exa. é interessante.Se a Presidência concordar e os Líderesconcordarem, poderemos sobrestar esseprocesso para o ano que vem, abrir uma novadiscussão a respeito de todos os segmentosorientados, como da Polícia Civil, da Polícia Militar,da perícia técnica e de mais outros técnicos, atépara se ter uma visão bem mais ampla do que aque hoje temos.

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria do Sr.

Deputado Onofre Santo Agostini, que solicita oenvio de mensagem telegráfica à Sra. Elite GarciaGaboardi e família, manifestando pesar pelo faleci-mento do Prefeito Adilson Gaboardi, de SãoCristóvão do Sul.Essa sua sugestão de não colocar a

PEC hoje é pertinente, porque não existe oacordo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Assim sendo, com a palavra, emnome da Liderança do PT, Deputado Dionei Walterda Silva.

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria do Sr.

Deputado Onofre Santo Agostini, que solicita oenvio de mensagem telegráfica à CâmaraMunicipal de São Cristóvão do Sul, manifestandopesar pelo falecimento do Prefeito Municipal, Sr.Adilson Gaboardi.

Não existindo acordo, acho que a suacolocação é adequada e até me proponho aaceitá-la, uma vez que tem muito bom senso.

O SR. DEPUTADO DIONEI WALTER DASILVA - Sr. Presidente, nós temos uma posiçãofirmada sobre o tema, até porque há ocompromisso do nosso Governo Federal de darautonomia a perícia, inclusive expresso no seuplano de governo.

O Sr. Deputado Herneus de Nadal - Pelaordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Herneus de Nadal.

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria do Sr.

Deputado Eduardo Cherem, que solicita o envio demensagem telegráfica ao ex-Deputado JoãoManoel de Borba Neto, em Balneário Camboriú,parabenizando-o pelo título de cidadão honorárioconcedido pela Câmara Municipal de Ilhotinha.

Entendemos que o PMDB de SantaCatarina, que é base do Governo Federal, deveriatambém dar esse encaminhamento, mas comonão há interesse e nem intenção do DeputadoLício da Silveira em fazer a votação hoje,concordamos, e em não havendo acordo paravotar ainda este ano, é lógico que votaremos noano que vem. Mas se houver o entendimento, o PTestá disposto a votar ainda este ano esse projeto.

O Sr. Deputado Herneus de Nadal - Sr.Presidente e Srs. Deputados, a única forma de sedeliberar acerca dessa matéria ainda neste anolegislativo é através de um acordo. Em nãohavendo um acordo, não há como cumprir ointerstício e, portanto, só poderemos deliberar noano que vem. Logicamente não tenho nenhumaobjeção a que se delibere no próximo anolegislativo.

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria do Sr.

Deputado Eduardo Cherem, que solicita o envio demensagem telegráfica à Sra. Myriam Mendes daSilva, cumprimentando-a pela reeleição para ocargo de Presidente da Associação de Guias deTurismo de Balneário Camboriú.

A SRA. DEPUTADA ODETE DE JESUS - Sr.Presidente, eu também estou de pleno acordo,porque hoje nós não temos um quórum qualificadoe essa matéria é de suma importância. Assimsendo, concordo que fique para a próximaLegislatura.

Logicamente que, em homenagem atodos os segmentos que estão aqui, gostariade deliberar na presente data, mas nãohavendo acordo também não há possibilidadede se deliberar em duas sessões comoestabelece o Regimento Interno por ser umamatéria que exige tramitação especial, umaemenda constitucional.

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria do Sr.

Deputado Celestino Secco, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Superintendente doInstituto de Seguridade Social, solicitando cópiada Notificação Fiscal nº 35218243-1, contra aSecretaria da Educação, bem como a relação dasempreiteiras devedoras.

O SR. DEPUTADO JORGINHO MELLO - Sr.Presidente, em nome da Bancada do PSDB, nóstemos posição definida sobre a matéria, masconcordamos. E se for o entendimento de passarpara a próxima Legislatura, não vai ser o PSDBque vai ser contrário.

Então, também estou me mani-festando, estou aquiescendo para que, sehouver um entendimento entre os Srs. Líderes,deliberemos a partir do próximo ano legislativo.

Em discussão.O Sr. Deputado Lício Silveira deve fazer

o encaminhamento, não sei se vai pedir ou não osobrestamento, mas nós estamos preparadospara deliberar.

(Pausa)Muito obrigado! Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Portanto, a Presidência faz estaconsulta aos Srs. Líderes partidários.

Em votação.O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Portanto, a Presidência continuaaguardando que haja um acordo entre os Srs.Líderes sobre esta matéria, que até o presentemomento não existe ainda.

Os Srs. Deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

O SR. DEPUTADO LÍCIO DA SILVEIRA - OLíder do PPB me consentiu em falar em nome doPP. Nós aceitamos a proposição do DeputadoHerneus de Nadal.

Aprovado.Requerimento de autoria do Sr.

Deputado Djalma Berger, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Governador do Estado eà Secretaria da Agricultura, solicitando criação deEscola de Técnico em Agropecuária, na região daGrande Florianópolis.

O SR. DEPUTADO LÍCIO SILVEIRA - Emfunção das colocações feitas pelos Srs. Líderes edemais Deputados, eu, então, peço osobrestamento desta matéria para a próximasessão legislativa do ano que vem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Deputado Lício da Silveira, aproposição de V.Exa. é a de sobrestamento damatéria para o próximo ano? Em discussão.

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 18: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

18 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

(Pausa) O SR. DEPUTADO JOÃO PAULOKLEINÜBING - Na verdade, foi encaminhado naquarta-feira.

Não havendo quem a queira discutir,encerramos a sua discussão.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão. Em votação.Em votação. O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Esse requerimento chegou àPresidência hoje, pela manhã. A Presidência vaianalisá-lo e vai dar o encaminhamento o maisrápido possível.

Os Srs. Deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.Os senhores Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. Aprovada.Aprovado. Moção de autoria do Deputado João

Rodrigues, a ser encaminhada ao investigadorpolicial Valdecir de Lima, da Delegacia deCunha Porã, cumprimentando-o pelo excelentetrabalho realizado na operação que culminoucom a prisão de cinco envolvidos em assaltosa ônibus de turismo que trafegavam naquelaregião no dia 1º de dezembro do corrente ano.

Requerimento de autoria do DeputadoCesar Souza, que solicita o envio de mensagemtelegráfica à Prefeita de Florianópolis, solicitando acontinuidade do programa de troca das lâmpadasde mercúrio pelas de vapor de sódio.

O SR. DEPUTADO JOÃO PAULOKLEINÜBING - Aguardo a manifestação de V.Exa.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Srs. Deputados, solicito ao DeputadoFrancisco de Assis para que assuma aPresidência, uma vez que tenho compromissos acumprir. Mas, antes, quero aproveitar aoportunidade, antes de me ausentar, parareafirmar a todos os Srs. Deputados e Deputadasdesta Casa o convite para o jantar deconfraternização, hoje, às 21h, conforme conviteque já foi encaminhado a todos os gabinetes.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em discussão.O Sr. Deputado João Rodrigues - Peça a

palavra, Sr. Presidente.Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (Deputado Francisco

de Assis) - Com a palavra o Autor, Deputado JoãoRodrigues.Aprovado.

Requerimento de autoria do DeputadoGenésio Goulart, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Diretor da EmpresaBrasileira de Correios, solicitando que sejamapuradas as reclamações da comunidade sobre ademora no atendimento e sobre a falta defuncionários na agência dos Correios de Braço doNorte.

O SR. DEPUTADO JOÃO RODRIGUES -Sr. Presidente, esta moção, evidentemente, éextensiva aos demais policiais tambémdaquela delegacia, mas principalmente a estepolicial civil, pelo belo trabalho prestado,inclusive nas horas de folga, no final desemana. Ele, após a operação para a detençãodos bandidos já ter sido desmanchada, ouseja, desarticulada, continuou seu trabalho.Foi até o Rio Grande do Sul, em parceria com aPolícia Militar, e conseguiu deter elementos dealta periculosidade, os quais estão atrás dasgrades cumprindo ou pagando pelo delitocometido.

A Presidência aguarda a presença detodos os Srs. Deputados e suas esposas, dasSras. Deputadas e seus esposos.

O Sr. Deputado Joares Ponticelli - Peçoa palavra, pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, o Sr.Deputado Joares Ponticelli.Em discussão.

(Pausa) O SR. DEPUTADO JOARES PONTICELLI -É sobre este assunto, Sr. Presidente, que querofalar, até porque quero, publicamente, mejustificar a V.Exa. que foi tão gentil ao nosconvidar para esse jantar de confraternização,pelo cuidado que teve ao fazer contato tambémcom a minha esposa. Mas hoje será realizado, emTubarão, o nosso Une Luz, o maior evento deNatal do Sul do Estado, inclusive quero agradecera V.Exa. que designou uma equipe da TVAL parafazer a cobertura do evento, que fará parte daprogramação do final de ano da nossa TVAL.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. Então, é uma forma de reconhecer obom trabalho prestado por este policial civilValdecir de Lima, da cidade de Cunha Porã.

Aprovado.Requerimento de autoria do Deputado

Onofre Santo Agostini, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Diretor de Crédito Ruraldo Banco do Brasil, solicitando a liberação derecursos financeiros visando à Safra de Verão,para a agência do Banco do Brasil de Curitibanos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Franciscode Assis) - Continua em discussão.

Não havendo mais quem a queiradiscutir, encerramos a sua discussão.

Então, lá estarei participando dessegrande evento de Natal na noite de hoje, nacondição de representante de V.Exa. da nossaCasa Legislativa. Por isso, quero de públicojustificar a minha ausência, bem como da minhaesposa, nesse jantar de confraternização.

Em votação.Em discussão. Os Srs. Deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Aprovada.Pedido de informação de autoria do

Deputado Joares Ponticelli, a ser encaminhadoao Secretário da Infra-estrutura, solicitandoinformações sobre a Empresa José Luiz BorgetLtda. com relação ao processo de estágio deestudante e Boletim de Ocorrência nº3360/2003.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Deputado Joares Ponticelli, agradeçoa V.Exa. pela justificativa. Nós entendemos,embora sentimos também, já de ante mão, a suafalta, que seria muito importante a presença detodos os Srs. Deputados nesse jantar deconfraternização.

Aprovado.Requerimento de autoria do Deputado

Romildo Titon, que solicita o envio de mensagemtelegráfica ao Sr. João Henrique Blasi, Secretáriode Estado da Segurança Pública, pedindoprovidências no sentido de liberar os policiaismilitares que ingressaram no quadro da PolíciaMilitar aos Municípios de sua origem, tendo emvista não estarem recebendo nenhumagratificação a mais em seus salários.

Em discussão.(Pausa)

Solicito, então, ao Deputado Franciscode Assis para que assuma a Presidência.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

O Sr. Deputado Genésio Goulart - Peçoa palavra, pela ordem, Sr. Presidente.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (Deputado Franciscode Assis) - Com a palavra, pela ordem, o Sr.Deputado Genésio Goulart.

Em discussão. Aprovado.(Pausa) Pedido de informação de autoria do

Deputado Joares Ponticelli, a ser enviadoSecretário de Infra-estrutura, solicitandoinformações sobre a Empresa Thaistur - Agênciade Viagens e Turismo Ltda., com relação boletimde ocorrência e comunicação interna relacionadosao Deter.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

O SR. DEPUTADO GENÉSIO GOULART -Eu gostaria de justificar a minha ausência e ados Deputados Celestino Secco, AntônioCeron, José Paulo Serafim, Lício Silveira,Narcizo Parisotto e Pedro Baldissera nessejantar de confraternização, pois nós teremosuma reunião da Comissão de Trabalho e deServiço Público agora, às 17h.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.O Sr. Deputado João Paulo Kleinübing -

Peço a palavra, pela ordem, Sr. Presidente.Em discussão.(Pausa)

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - Com a palavra, pela ordem, o Sr.Deputado João Paulo Kleinübing.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Franciscode Assis) - Moção de autoria da Bancada do PT, aser enviada ao Desembargador Jorge Mussi,cumprimentando-o pela eleição no cargo dePresidente do Tribunal de Justiça do Estado.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.O SR. DEPUTADO JOÃO PAULO

KLEINÜBING - Com base no art. 200 do nossoRegimento Interno, fiz um requerimento a V.Exa.solicitando o envio dos autos dos pedidos deautorização para processamento do Governador,que estão tramitando nesta Casa, bem como asua leitura no expediente da Casa.

Os Srs. Deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Em discussão. Aprovado.(Pausa) Pedido de informação da Bancada do

PP, a ser enviado ao Governador do Estado,solicitando informações a respeito da utilização daaeronave de prefixo PTHLL no dia 16 de novembrodo corrente ano.

Não havendo quem a queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.O SR. PRESIDENTE (Deputado Volnei

Morastoni) - Para quem o requerimento foiencaminhado?

Os Srs. Deputados que a aprovampermaneçam como se encontram. Em discussão.

Aprovada. (Pausa)O SR. DEPUTADO JOÃO PAULO

KLEINÜBING - Foi encaminhado a V.Exa.Moção de autoria do Deputado Nilson

Gonçalves, a ser enviada ao Prefeito Municipal deBarra Velha, cumprimentando-o pelo aniversário doMunicípio.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

O SR. PRESIDENTE (Deputado VolneiMorastoni) - O requerimento, pelo que a Mesa estáme informando agora, teria sido encaminhadohoje, pela manhã.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Em discussão.(Pausa) Aprovado.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 19: FLORIANÓPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2003 NÚMERO 5 · EM 08 DE DEZEMBRO DE 2003 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO VOLNEI MORASTONI Às dezenove horas, achavam-se presentes os seguintes

12/12/2003 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 19

Pedido de informação de autoria doDeputado Afrânio Boppré, a ser enviado aoGovernador do Estado, solicitando cópia doprojeto de lei ou anteprojeto de lei que possibilitaa outorga de direitos do uso da água.

Na região Serrana ocorrem 3.500nascimentos por ano e desse valor cerca de 400crianças não têm a paternidade reconhecida.

Na região Serrana, além dos 100 anosde experiência na exploração da madeira, ascondições climáticas fazem com que a regiãotenha a vocação para a madeira.A criação do laboratório de DNA será

implantado no Centro Agro-Veterinário, e paraisso conseguimos a liberação de recursos naordem de R$100 mil da Secretaria da Saúde ehoje, às 17h, será firmado o convênio com aUdesc e a Funcitec liberará mais R$40 mil paraesse laboratório.

Com a criação do Centro de Pesquisasde Florestas de climas temperados e subtropicais,juntamente com o Laboratório de Biotecnologia,mais a Faculdade de Engenharia Florestal, temoscerteza de que vai estabilizar esta redençãonossa. Fará com que a nossa região tenha agarantia de continuidade da nossa vocação.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Este Deputado vai contribuir para

reformar a sala onde será instalado esselaboratório de DNA, que vai contemplar as neces-sidades de Lages e de toda a região Serrana.

Estamos vivendo, hoje, o clima damonocultura que nos deixa preocupado.Queremos continuar com o pinus, mas temos queter sustentabilidade técnica. Essas conquistassão motivo de muito orgulho para nós.

Aprovado.Pedido de informação de autoria do

Deputado Nilson Gonçalves, a ser enviado aoSecretário da Segurança Pública, solicitandoinformação sobre o possível afastamento doCoronel Ricardo Alcebíades Broering, doComando do 8º Batalhão da Polícia Militar deJoinville.

Hoje, o Governo do Estado estáliberando apenas dois exames de DNA por anopara cada cidade do Estado de Santa Catarina. O nosso Partido tem dado apoio ao

Governo do Estado e fico preocupado com essamaneira irônica do Deputado Antônio Ceron aodizer que não se importa com a violência da nossacidade. Quero dizer que essa violência éadministrada por membros do PFL de Lages.

Com o laboratório no Centro Agro-Veterinário, os pedidos feitos pela Justiça serãofeitos independentementeda demanda dasolicitação.Em discussão.

(Pausa) Esse laboratório vai suprir as neces-sidades de Lages, de toda a região Serrana etambém de outras cidades do Estado, haja vistaque esse exame para outras cidades terá umcusto reduzido, ou seja, apenas de processo doexame em si. Hoje, esse exame é feito emlaboratórios particulares.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

O Deputado Antônio Ceron diz que sãocoisas pequenas, mas não citei nenhumParlamentar e nenhum político que estácomandando essa barbaridade na cidade deLages, mas é a máfia do PFL de Lages, sãoaquelas pessoas que ainda mantêm esse estilode governar através do poder econômico ouatravés da força. As pessoas que vivem láconstatam isso, tanto é que já foram feitas váriasdiligências a essa violência instalada.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Pedido de informação de autoria do

Deputado Nilson Gonçalves, a ser enviado aoComandante do 8º Batalhão da PM de Joinville,solicitando informação sobre o seu possívelafastamento do cargo de Comandante.

Essa conquista maravilhosa vemrealmente enaltecer nós que estamos apoiando oGoverno e conseguimos a verba para implantar olaboratório de DNA.

Quero agradecer pela participaçãoefetiva e a idéia do surgimento dessa solicitaçãoque foi do Vereador Ivan Magaldi, do PTB, que,incansavelmente, foi o proponente. E agora,depois de muitas conversas, juntamente com oJuiz de Direito de Lages, Dr. Sílvio, os técnicos e oprofessor Cassol, conseguiram esse laboratóriosem nenhuma participação da PrefeituraMunicipal, que não faz nada para conseguirbenefícios àquela cidade. Faz, sim, na sua ótica,não participando de movimentos para a cidadeganhar com isso.

Na minha cidade é uma vergonhaassistir a um programa da Câmara deVereadores quando se manifestam. Aspessoas que são do Governo Municipal, queteriam que dar o exemplo de participação emeventos como estes, não o fazem, eles sãoalheios a tudo, são Vereadores que participamde um projeto particular do Prefeito e dosVereadores da minha cidade.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Pedido de informação de autoria do

Deputado Antônio Carlos Vieira, a ser enviado aoSecretário da Fazenda, solicitando cópia do PSEF85666/033, do qual decorreu a Dispensa deLicitação nº 046/2003.

Isto é uma vergonha, nós não temos,nesta Casa, a participação do Governo Municipalda cidade lutando pelos projetos que são umanecessidade para o desenvolvimento da cidade.Então, o laboratório de DNA foi uma

conquista nossa, com a participação do Governodo Estado e do Secretário da Saúde FernandoCoruja.

Este projeto de engenharia florestalnão teve nenhuma participação do GovernoMunicipal, o projeto do DNA também não. Elessão alheios a tudo, apenas fazem umapoliticagem, uma maquiagem na nossa cidade,ela está ficando bonita, não resta a menordúvida, estão conseguindo melhorar o visualda cidade, mas mudanças estruturais, partici-pação em mudanças como esta da criação defaculdade, criação de cursos, criação delaboratórios não temos.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Outro motivo que nos traz à tribuna no

dia de hoje é para dizer que no dia de ontemconseguimos, através de um entendimento entreo Centro Agro-Veterinário de Lages e a Udesc, acriação do curso de Engenharia Florestal.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado. Há mais de dois meses estamos

conversando e foi criada uma comissão no CentroAgro-Veterinário de Lages, onde foram alencadostrês cursos como prioridade: o curso de Zootecnia,o curso de Engenharia Florestal e o curso deEngenharia de Alimentos.

Pedido de informação de autoria doDeputado Antônio Carlos Vieira, a ser enviado aoGovernador do Estado, solicitando cópia dodocumento enviado pelo Banco Central ao Badescrelativo aos microcréditos que funcionam noEstado.

Tenho participado, na região Serrana,de centenas de reuniões em todas as cidades daAmures, e jamais conseguimos ter a participaçãodo Sr. Prefeito de Lages ou de representantes daPrefeitura em questões que tratam do desenvol-vimento da cidade de Lages.

O curso de Zootecnia contemplou aregião do Oeste, a cidade de Chapecó, apesar dea Udesc ter alegado que não cabia mais um cursode Zootecnia no Estado, neste momento.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Uma cidade que não tem Secretaria de

Turismo, nos dias de hoje, é uma vergonha. E istonos preocupa porque Lages é uma cidade carente,uma cidade que requer uma atenção especial,requer mobilização do Prefeito, que é o repre-sentante do povo, mas que está alheio a tudo,não participa de nada, pois em nenhuma reuniãoda qual participamos ele estava presente.

Portanto, o Centro Agro-Veterinário nospossibilitou o envio de projetos para a Udesc, afim de que pudéssemos criar o curso deEngenharia Florestal na cidade de Lages. O Estadovai ganhar muito com isso, principalmente a regiãoSerrana, porque há mais de 100 anos somos ospioneiros na exploração da madeira.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneça como se encontram.Aprovado.Não há mais matéria na Ordem do Dia.Passaremos à Explicação Pessoal.Com a palavra o primeiro orador

inscrito, Deputado Sérgio Godinho, por até 10minutos.

No mês passado, através de um pedidodeste Deputado, iniciamos a criação do Centro dePesquisas de Florestas de clima temperado esubtropical. Somos dependentes da madeira enão tínhamos um centro de pesquisa, mas agorateremos o vestibular no mês de maio, com iníciodas aulas para agosto de 2004.

Isto nos deixa cada vez maispreocupados. Mas nós estamos aqui não apenaspara criticar, mas para mostrar essas falhasrelevantes, falhas que comprometem o desenvol-vimento da cidade. Nas áreas da Saúde e daEducação é uma vergonha a falta de participaçãonos debates. Parece que a Prefeitura sabe tudo,eles se fecham, fazem um Natal vergonhoso nacidade, a cidade completou duzentos e poucosanos e não teve nenhuma festa.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO GODINHO -Sr. Presidente e Srs. Deputados, estáchegando o final do ano. Aqui tivemos muitoaprendizado, muitas conquistas e esse mês,particularmente esta semana, tem sido muitoespecial para a cidade de Lages e para aregião Serrana.

Com isso a região Serrana estarácoberta, tecnologicamente, com cursos, centro depesquisa e mais o Laboratório de Biotecnologia,que já foi inaugurado na cidade de Lages.Hoje, pela manhã, tivemos uma

audiência com o Secretário da Saúde FernandoCoruja e conseguimos uma verba para criar olaboratório de DNA naquele Município.

Tudo isso mostra a desatenção que....A partir de agora daremos sustentabi-

lidade à fonte de renda maior, que é a madeira. Aregião Serrana depende da madeira, é a nossavocação por questões climáticas. Uma árvore depinus plantada na região Serrana leva 12 anospara o corte, mas essa mesma árvore plantada naEuropa leva 40 anos.

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)É uma reivindicação da comunidade, de

toda a região Serrana, que vem contemplar cercade 400 crianças que não têm a paternidadereconhecida.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Franciscode Assis) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, Deputado Genésio Goulart.

(Pausa)

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

Com a ausência do Deputado GenésioGoulart, com a palavra o próximo orador inscrito,Deputado Manoel Mota.

A CPI já tem documentos do bancocomprovando que valores que sobraram dealvarás judiciais, que deveriam ter sido devolvidosà empresa, foram parar na conta particular desseadvogado e a Casan, através de ofício e dedepoimentos, confirmou que esses recursos nãoentraram nos seus cofres. Ou seja, efetivamente oadvogado se apropriou desses recursos!

Imaginem o absurdo da falta de ética.No mínimo, falta de ética, sem contar que podeaté haver uma sociedade entre esse outroadvogado que ele está indicando. No caso daregião de Chapecó e de São Miguel d’Oeste, nósjá temos até uma procuração em conjunto para oadvogado da Casan, com outro advogado de fora,numa sociedade de fato. Quando o processo écontra a Casan, o advogado de fora assina apetição e o da Casan faz a defesa e os acordos.

O Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira -Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Franciscode Assis) - Com a palavra, pela ordem, o Sr.Deputado Antônio Carlos Vieira.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Com todo respeito, gostaria que fossefeita a verificação de quórum, para saber sepodemos continuar, porque é visível que nãotemos oito Deputados presentes no Plenário.

E, coincidentemente, ele comprou seisáreas de terra em Santo Amaro da Imperatriz e, pior,fez a titularidade desses imóveis no nome de um filhoque no ano passado, segundo a Internet, apresentoudeclaração de imposto de renda de isento.

Ontem, no segundo depoimento, oProcurador do Trabalho nos trouxe a informação,numa audiência na cidade de Concórdia, de que aCasan havia instalado câmaras de monitoramento.Segundo informações da empresa, haviaacontecido uma sabotagem naquele local e elesqueriam observar.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Francisco deAssis) - Deputado Antônio Carlos Vieira, eu sei que nósestamos apenas em cinco Deputados, nestemomento, mas o Regimento Interno não fala em nú-mero mínimo de Deputados para encerrarmos asessão, ele fala em um número mínimo de oitoDeputados para iniciarmos a sessão, deixando livre onúmero de Deputados para se encerrar a sessão.

Ora, todos sabemos que o isento temque ter uma renda baixíssima. O valor de escriturade um dos imóveis referidos (de um deles nós játemos o depoimento da pessoa que vendeu) foi deR$ 37 mil e o valor, segundo o vendedor, foi deR$ 45 mil. Então, já temos uma diferença em umdeles e nos outros cinco não se sabe o valorexato, mas o tal cidadão sem renda, conforme oimposto de renda, teria pago em torno de R$145mil.

Por todo o depoimento da preposta daempresa, dizendo que colocaram as câmaras, quehaviam sido feitas filmagens, mas que não foramassistidas, que foram incineradas, também é umdesrespeito ao dinheiro público. Quer dizer: insta-la-se, compra-se equipamento, gasta-se e depoisqueima-se como se fosse queimar capim odinheiro público.

O Sr. Deputado Dionei Walter da Silva -Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Franciscode Assis) - Com a palavra, pela ordem, o Sr.Deputado Dionei Walter da Silva.

Então, ficam estranhas essas situaçõese mais estranhas ainda vindas de um colega deprofissão, de um advogado, que tem um Códigode Ética a cumprir e que tem um dever moral decumprir as leis as quais jurou defender. O pior éque se trata de alguém contratado para defenderuma empresa pública, uma empresa que não temrecursos, Deputado Paulo Eccel, para investir emsaneamento básico no Estado de Santa Catarina,deixando-nos a vergonha de amargar ser osegundo pior Estado em saneamento básico!

Mas, o que é o pior, na defesaapresentada pelo advogado da empresa, ao invésde defender a empresa, ele confessa que houveas filmagens, a monitoração porque encontraramsituações irregulares. Quer dizer, alguémcontratado para defender uma empresa faz umaconfissão, acabando, com isso, condenando aempresa, por enquanto, numa decisão de primeirograu, mas numa condenação de cerca de 300salários mínimos.

O SR. DEPUTADO DIONEI WALTER DASILVA - A tradição desta Casa, Sr. Presidente,sempre que é pedida a verificação de quórum econstatado o pouco número de Deputados, éencerrarmos a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Franciscode Assis) - De acordo com o Regimento Interno,Deputado, o quórum mínimo é de oito Deputadospara iniciarmos a sessão. Neste momento,estamos no horário destinado à ExplicaçãoPessoal. Se estivéssemos no horário da Ordem doDia, certamente faríamos a verificação de quórumpara votar alguma coisa.

É importante observar que a CPI estáanalisando apenas os processos trabalhistas; nãoestamos nos processos cíveis, nas licitações, nasobras, nas compras, em nada, apenas nos processostrabalhistas! E em 10% dos processos analisados,nós já detectamos que em torno deR$100 mil foramindevidamente apropriados, ou seja, comprovada-mente desviados, e que em torno de quase R$1milhão ainda não encontramos o destino.

É algo que, observando esses 10% dosprocessos analisados, nos dá a certeza de queprecisamos analisar, um a um, os mais de três milprocessos, porque, com certeza, descobriremosmais irregularidades e estaremos poupando asociedade catarinense de passar mais vergonha.Porque é isso que passamos ao ver pessoas, quedeveriam estar defendendo a coisa pública,ajudando a dilapidar o patrimônio público.

Com a ausência do Deputado ManoelMota, com a palavra o próximo orador inscrito,Deputado Dionei Walter da Silva, por até 10minutos.

O SR. DEPUTADO DIONEI WALTER DASILVA - Sr. Presidente e Srs. Deputados SérgioGodinho, Francisco de Assis e Paulo Eccel, na tardeontem, nós tivemos, neste Plenário, mais dois depoi-mentos que consideramos institucionais e que vieramcolaborar com os trabalhos da CPI da Casan.

E a Casan, numa primeira informação,diz que eles não foram devolvidos à Casan. Mas,lógico, nós não podemos apontar na dúvida.Precisamos saber para onde foram esses recursose os bancos estão nos informando, as Varastrabalhistas estão nos informando a data que o al-vará foi expedido, quem retirou esse alvará,porque lá consta a assinatura e o banco vai nosdizer quem retirou do depósito judicial.

Era isto, Sr. Presidente.Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Francisco de Assis) - Esta Presidência agradecea presença dos Srs. Deputados Manoel Mota,Dionei Walter da Silva e Paulo Eccel que,juntamente com este Deputado, ficaram até ofim desta sessão.

Esteve presente o Promotor de Justiçada cidade de Palhoça, que é o Curador do MeioAmbiente da Serra do Tabuleiro, uma região queenvolve nove Municípios, incluindo o Município deSanto Amaro da Imperatriz. E as informações queo Promotor de Justiça trouxe deixaram aosintegrantes da CPI uma série de questionamentos.

Mas a impressão que temos é que temuma pontinha num iceberg de apropriação derecursos públicos. Nós já temos pelo menos umdepoimento, de uma outra região da cidade, ondeum dos advogados procurou trabalhadores daCasan, após uma audiência, para dizer para eles:“olha, essa audiência que vocês tiveram hoje,vocês não tinham direito. Mas vocês têm direito aisso, isso, isso. Vocês procurem o Dr. fulano detal, da cidade tal, que vocês vão ganhar a ação”.

Não havendo mais oradores inscritos,livre a palavra a todos os Srs. Deputados.

(Pausa)Primeiro, a pessoa que está sendo

processada pelo Ministério Público em duas açõescíveis e duas ações penais por danos ambientaisna área da Serra do Tabuleiro, no Município deSanto Amaro da Imperatriz, é o advogado daCasan, que não foi encontrado para ser citado,mas que entrou em contato com dois jornais degrande circulação. Portanto, sabe que vai ter quedepor no dia 11 de dezembro, a partir das 14h,nesta Casa, e que é suspeito (digamos assim,porque só podemos considerar culpado após otrânsito em julgado da sentença condenatória) dedesvio de recursos da empresa do qual é empre-gado.

Não havendo quem queira fazer usoda palavra, esta Presidência, de acordo com oartigo 108 do Regimento Interno, comunica asmatérias que constarão da Ordem do Dia dapróxima sessão: discussão e votação emprimeiro turno do Projeto de Lei Complementarnº 0027/2003; discussão e votação em turnoúnico do Projeto de Lei nº 0422/2003;discussão e votação em turno único do Projetode Lei nº 0477/2003.

Ora, alguém contratado para defenderuma empresa, Deputado Paulo Eccel, V.Exa. quetambém é advogado e que trabalhou naProcuradoria da Prefeitura de Gaspar... Então,imagine V.Exa. trabalhando na Prefeitura deGaspar procurar os empregados e dizer: “olha,vocês têm direito a isso e a isso. Procurem o Dr.fulano de tal na cidade de Jaraguá”, por exemplo.

Esta Presidência encerra a presentesessão convocando outra, ordinária, para amanhã,à hora regimental.

Está encerrada a sessão.

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AUDIÊNCIA PÚBLICAValdir Giaretta, Vereador de Seara, encaminhado ao Presidente daComissão, Deputado Mauro Mariani, foi realizada uma audiênciapública na cidade de Seara, Estado de Santa Catarina, com o objetivode discutir a demarcação das terras indígenas. Fizeram parte da mesa,além do Deputado João Rodrigues, o Sr. Flávio Ragagnin, PrefeitoMunicipal de Seara; o Sr. Airton Luiz Cauduro, Prefeito Municipal deArvoredo e Presidente da Associação dos Municípios do Alto UruguaiCatarinense (Amauc); o Sr. Idair Pedro Piccinin, Secretário Regional doMunicípio de Concórdia, representando o Governo do Estado de SantaCatarina; o Sr. Roberto Fernandes Júnior, Diretor do Fórum da JustiçaFederal de Chapecó; o Sr. Sérgio Luiz Alzani, Coordenador Regional do

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICARURAL PARA DISCUTIR SOBRE A DEMARCAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS,REALIZADA NO DIA 30 DE OUTUBRO DE 2003, NA CIDADE DE SEARA,ESTADO DE SANTA CATARINA, ÀS 15 HORAS.Ao trigésimo dia do mês de outubro de 2003, às quinze horas, sob apresidência do Deputado Estadual João Rodrigues, membro da ComissãoPermanente de Mérito de Agricultura e Política Rural da AssembléiaLegislativa do Estado de Santa Catarina, atendendo a requerimento do Sr.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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12/12/2003 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 21

Incra em Chapecó; o Sr. Renato Pumelero, Secretário Municipal deAgricultura do Município de Seara; o Sr. Névio Mortari, Prefeito de Paial; o Sr.Sérgio Zuchi, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Seara; o Sr.Valdir Giaretta, Vereador de Seara; o Sr. Antônio Izomar Marini, representanteda Funai; o Sr. Gilmar Antônio Zanlucco, Presidente da Comissão deAgricultores Atingidos; o Sr. Alacir Pereira Batista, Gerente de AssuntosFundiários e Fundos de Terras, representando o Secretário de Estado daAgricultura; o Sr. Sérgio Dalben, do Sindicato Rural de Abelardo Luz e daComissão dos Proprietários Atingidos pela Demarcação de Área na região deAbelardo Luz; o Sr. Alexandre Bergamin, Presidente do Sindicato dosTrabalhadores Rurais e representante de Sede Trentin; o Sr. EdmilsonCanalli, Vice-Prefeito de Seara, representando os demais Vice-Prefeitos; o Sr.Enori Barbieri, Secretário Executivo da Faesc; e o Sr. Waldemar Zanluchi,Presidente do Sindicato Rural de Seara. O Sr. Presidente ad hoc, DeputadoJoão Rodrigues, iniciou a reunião agradecendo aos funcionários daAssembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina e aos demais presentese passou a palavra ao Prefeito Municipal de Seara, Sr. Flávio Ragagnin,que, após cumprimentar todos, comentou o semblante triste e a angústiadas pessoas presentes por estarem sendo culpadas por erros do passadonum momento em que, pela idade avançada, poderiam se aposentar e terum pouco de tranqüilidade, ressaltando que não são os índios os culpadosporque também estão em busca dos seus direitos. Informou que osagricultores dos Municípios de Seara, Arvoredo e Paial estavam sendodespejados e indagou como esses agricultores vão manter as suas famíliascom os parcos recursos que estão sendo propostos nas indenizações.Mencionou as escrituras públicas, um direito de propriedade, acrescentandoque a vontade de todas as lideranças municipais é que os agricultorespossam continuar nas terras em que já estão há muitos anos. Salientou quea população não quer que esses agricultores saiam de Seara porque fazemparte do patrimônio do município e pediu que fosse feita justiça. Finalizando,apelou aos membros da mesa que dêem apoio aos agricultores.Prosseguindo, o Sr. Presidente concedeu a palavra ao Prefeito de Arvoredoe Presidente da Amauc, Sr. Airton Luiz Cauduro, que salientou a tristezadas famílias atingidas pelo relatório da Funai, acrescentando que os errosforam feitos no passado e que o pequeno agricultor não pode sofrer porisso. Destacou que a demarcação de terras indígenas já vêm de outrosGovernos e que enquanto os agricultores familiares têm uma terra com 12hectares, a média para cada família indígena é de 30 hectares. Solicitou aorepresentante da Funai, que também é filho de agricultor, que levasse aoconhecimento dos governantes em Brasília a situação dessas famílias queficarão sem a sua propriedade, pois mesmo que sejam indenizadas, nada vaipagar o sofrimento que estão passando. Finalizou repassando ao PresidenteJoão Rodrigues um relatório feito pelos Municípios de Seara, Arvoredo e Paialsobre a real situação dos agricultores, para que os membros da Comissãode Agricultura o analisem. Na seqüência, o Sr. Presidente concedeu apalavra ao Secretário Regional de Concórdia, Sr. Idair Pedro Piccinin, quecorroborou a indignação dos três Prefeitos dos municípios que compõem oAlto Uruguai Catarinense e informou que o Governo do Estado vai defenderos interesses de quem comprou as terras, mas que é grande a dificuldadede interferir no Governo Federal. Afirmou que o Governo do Estado vaicontratar um antropólogo para fazer um relatório que será anexado ao queexiste do Governo Federal para ver qual a área real que pode ser demarcada,acrescentando que o Ministro Thomaz Bastos já interferiu em algumas áreasem outros Estados brasileiros e que, com a mobilização do Governo doEstado, juntamente com a Assembléia Legislativa, Prefeitos e comunidade,os agricultores, no mínimo, poderão ser indenizados pelos anos de trabalhoe vivência que tiveram em suas propriedades. Prosseguindo, o Sr. Presidenteconcedeu a palavra ao requerente da audiência pública, Sr. Valdir Giaretta,Vereador de Seara, que inicialmente lhe entregou um documento para seranalisado pelos Deputados. Salientou que respeitava os índios mas quefizeram injustiça até com pessoas de 90 anos, despejando-as de suasterras. Destacou a importância da união dos agricultores, disse queAbelardo Luz, Sede Trentin, Araçazinho e Chapecó estão tendoproblemas e que os agricultores de Pinhal, Rosário e Gramado ficaramcom as suas terras cercadas por áreas indígenas. Lembrou que oGoverno Federal, que diz não ter responsabilidade e compromisso com asáreas indígenas, autorizou a venda dessas terras para os pequenosagricultores dos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.Pediu que a Justiça analisasse a situação dessas famílias e culpou tantoo Estado como a União, principalmente, pelo que elas estão passando.Comentou que muitas vezes vê juízes darem usucapião a pessoas que estãona terra há poucos anos, enquanto muitos agricultores que estão nela hámais de noventa anos a estão perdendo. Disse que a União tem que passaro dinheiro ao Governo do Estado, o qual tem que fazer a sua parte e pagaras propriedades. Finalizando, agradeceu a todos que compareceram àaudiência, especialmente ao representante da Funai, que inicialmente nãoqueria comparecer, mas foi convencido de que na região moram pessoas debem, caso contrário o cemitério estaria cheio, já que muitos foram forçadosa deixar a sua terra mesmo tendo entrado na Justiça, deixando tudo paratrás, complementando que quando entraram com processo para reavê-la,simplesmente os índios trancaram a estrada e nada mais pôde ser feito, jáque o processo continua tramitando. Na seqüência, o Sr. Presidente passoua palavra ao Sr. Gilmar Antônio Zanlucci, Vereador de Seara ePresidente da Comissão de Agricultores Atingidos, que corroborou omomento é de angústia, de indignação e de injustiça. Considerou queainda pode ser feita alguma coisa no tramite administrativo mas que otempo é curto, observando que o Governo do Estado e a Assembléia

Legislativa têm muita força para fazer justiça aos agricultores. Solicitouque deixem os mais novos sonharem, os jovens trabalharem e os idososdescansarem em sua legítima propriedade, citando as mortes da Sra.Guerda Kraft, por depressão, e do Sr. Santo Verza, que se suicidou, porperderam a sua propriedade. Finalizou pedindo para que cada um faça a suaparte trilhando o caminho da justiça. Dando continuidade à reunião, o Sr.Presidente concedeu a palavra ao Sr. Sérgio Zuchi, Presidente da CâmaraMunicipal de Seara, que, reforçando a angústia e o sofrimento que osagricultores estão vivendo, pediu que acreditem na Justiça e não seentreguem, argumentando que como as pessoas estão se mobilizando,talvez eles tenham de volta uma parte daquilo que lhes foi tirado. Reiterouque as autoridades presentes iriam lutar para que eles tivessem diasmelhores, declarando que o Deputado João Rodrigues sempre esteve aolado do povo do Oeste e que sabe o esforço que ele fará para que, no casode perderam a causa, recebam uma indenização digna. Na seqüência, fezuso da palavra o Sr. Sérgio Alzani, Coordenador Regional do Incra, queprimeiramente se solidarizou com a luta dos agricultores e recordou algunspontos da história do Brasil, dizendo que um dos maiores conflitos até hoje éa luta pela terra. Citou que o Incra é o órgão responsável pela reformaagrária e que existem famílias que há sete, oito anos esperam por umpedaço de terra para a sua sobrevivência, mas que agora existe o problemada demarcação das áreas indígenas. Considerou que os índios têm o seusdireitos e avaliou que o caso dos agricultores que compraram as terras que aUnião passou para o Estado e que o Estado passou para as CompanhiasTerritoriais precisa ser analisado como um caso especial. Explicou que oIncra é um órgão sucateado e que tem dificuldades, não dando conta dademanda que tem, e solicitou que os Deputados gestionem em Brasíliasobre a realidade do Sul, para que haja um tratamento diferenciado.Observou que é preciso os Deputados votarem um projeto em que o Estadovolte a pagar as áreas indígenas, como já era, lembrando que no Rio Grandedo Sul tem uma parceria com o Governo do Estado para solucionar os várioscasos. Finalizou dizendo que o Incra não fará promessas devido às grandesdificuldades que vêm enfrentando e sugeriu que esses casos sejamgestionados em outros Ministérios para que sejam tratados como casosespeciais. Fazendo uso da palavra, o Sr. Antônio Izomar Marini, repre-sentante da Funai, comentou que o receio do Vereador Valdir Giaretta emcomparecer à reunião estava relacionado à segurança, declarando quesempre teve um bom relacionamento com todos os atingidos mas que haviaficado descontente com o procedimento na audiência pública promovida pelaAssembléia Legislativa em Cunha Porã, onde se alegou que as liderançasindígenas que lá compareceram não poderiam se manifestar porque nãohavia segurança. Deixou claro que as lideranças indígenas não têm nenhumressentimento contra os agricultores nem contra a Prefeitura e que estão àdisposição para dialogar e encontrarem uma alternativa. Lembrou queapesar de o antropólogo Wagner de Oliveira ter identificado e consideradooito mil hectares como uma área indígena, no seu relatório, em 1986, elepropôs somente 880 hectares por entender ser inviável demarcar mais.Prosseguindo, o representante da Funai informou que foram indenizadassomente 44 propriedades com suas benfeitorias daquela área e que osdemais se sentiram prejudicados porque suas propriedades foramdesvalorizadas. Disse que a partir desse relatório os agricultores e osindígenas solicitaram que a Funai fizesse uma revisão dos limites dessaárea, complementando que no ano passado o Presidente da Funaideterminou que um grupo técnico, coordenado pelo antropólogo Ricardo Cid,promovesse esse reestudo, o qual identificou uma área de 3.800 hectares,além dos 800 hectares que os índios já estão ocupando. Salientou queforam feitas várias reuniões com os Prefeitos da região e que elespropuseram deixar algumas localidades fora, proposta que não foi aceitapelo antropólogo, sob o argumento que ali era área indígena, assim nãopoderia mudar o relatório. Informou que esse relatório foi apresentado aoPresidente da Funai e que este concordou com a proposta do antropólogo,lembrando que qualquer pessoa que se sentir prejudicada pode contestar orelatório administrativamente a partir da data da sua publicação no DiárioOficial e do protocolo feito nos municípios, num prazo de 90 dias. Concluiudizendo que deve haver uma revisão dessa legislação atual, tanto em âmbitoestadual como federal, e se colocou à disposição para qualquer questiona-mento. Continuando a reunião, o Sr. Presidente passou a palavra ao Sr.Alacir Pereira Batista, Gerente de Assuntos Fundiários e representando oSecretário da Agricultura e Política Rural, que primeiramente justificou aausência do Secretário Moacir Sopelsa por estar viajando ao Canadá. Disseque acompanhou o sofrimento do Vereador Valdir Giaretta quando da sualuta pela retirada das famílias das terras indígenas e que se solidarizava comos agricultores que estão nessa situação, salientando que o Governo doEstado vem acompanhando o caso com preocupação e que o Ministro disseque nada poderia fazer porque isso estava de acordo com a lei, confirmandoas palavras do representante da Funai. Enfocando a luta em dois pontos - amanutenção do direito do agricultor e a manutenção do direito de ele serindenizado pelas perdas -, perguntou onde estavam os Deputados Federais eSenadores quando a lei foi feita, ressaltando que ninguém é contra o direitodos índios, mas que os critérios têm que ser revistos. Avaliou que o Brasil fazleis com abrangência nacional e que não poderia ser assim, que cada Estadodeveria ter a sua lei. Fez um comparativo entre o Estado de Santa Catarina,onde 92,7% das propriedades rurais estão abaixo de 50 hectares, com oEstado do Amazonas, lembrando que a cultura do índio não é de produção,já que ele extrai da terra a sua sobrevivência, diferentemente do agricultor,que precisa de um espaço maior, espaço este de difícil definição em SantaCatarina. Destacou que no Brasil todas as terras eram indígenas e que épreciso focar em cima da mudança da lei para que amanhã não venha

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22 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

acontecer o que está acontecendo hoje. Na seqüência, o Sr. Presidenteconcedeu a palavra ao Sr. Sérgio Dalbem, do Sindicato Rural de AbelardoLuz, que disse que Abelardo Luz está com um processo de identificação deárea há doze anos e que pessoas com 70, 80 anos estão sendo convidadasa se retirarem de suas terras. Frisou que a Assembléia Legislativa, o GovernoFederal e o Governo Estadual têm responsabilidade com os agricultores,lembrando que foram os governantes que criaram essa situação e por issoeram os únicos culpados. Disse que a lei que regulamenta o decretodesapropriatório não dá direito aos agricultores de buscarem umaindenização, que isso é só para daqui a cinco, dez, doze anos. Lembrou queem 1974 o Presidente Ernesto Geisel esteve em Chapecó titulando mais decem pequenos proprietários que já estavam em suas áreas há 30 anos masque hoje esse documento nada vale. Disse que em Abelardo Luz ninguém viuo antropólogo que veio do Rio de Janeiro fazer o levantamento e que hojequerem tirar 102 proprietários, desalojando mais de 400 pessoas. Finalizoudizendo que só o Poder Legislativo pode solucionar o problema e perguntouse não seria justo a Funai repensar essa situação para adequar a realidadedos índios e brancos. O Sr. Roberto Fernandes Júnior, Diretor do Fórum daJustiça Federal de Chapecó, afirmou que quanto às demarcações indígenastem que haver uma mobilização de todos através dos Poderes constituídospara compatibilizar os direitos dos indígenas com os direitos dosagricultores. Salientou que não é preciso destruir a base econômica devárias regiões geográficas para assegurar os direitos dos indígenas,esclarecendo que é um dever do Executivo, do Parlamento e do PoderJudiciário buscar essa compatibilização. Informou que os juízes não podemjulgar fora da Constituição por terem uma grande amarra no texto equestionou as razões que levaram o legislador constituinte de 1988estabelecer que aquelas terras, tradicionalmente ocupadas pelos indígenas,eram da União. Disse que as escrituras públicas são nulas de pleno direitoe, em conseqüência disso, os agricultores não têm direito à indenização daterra nua, somente pela benfeitoria, avaliando que essa é uma norma injustaporque fere o direito de propriedade e da segurança jurídica. Alegou que asolução seria a edição de uma emenda constitucional que reformasse oartigo para que fosse assegurada, no mínimo, uma indenização aosagricultores pela terra nua ou que fossem sustados os processos dedemarcação até que houvesse uma lei que estabelecesse critérios maisobjetivos. Outra solução, segundo ele, seriam negociações políticas, comoocorreram no Pará e no Mato Grosso, junto com a Assembléia Legislativa ecom o Governo do Estado no Ministério da Justiça. Segundo o Diretor doFórum da Justiça Federal de Chapecó, uma alternativa também seriam oscritérios antropológicos dos estudos técnicos para definir o que é áreaindígena, pedindo que o representante da Funai esclarecesse essa questão.Finalizou dizendo que se não houver amparo aos agricultores nas esferas doLegislativo e do Executivo, o outro caminho é o Poder Judiciário, que vai terque se sensibilizar com os anseios dos agricultores. Dando seqüência, o Sr.Presidente passou a palavra ao Sr. Enori Barbieri, Secretário Executivo daFaesc, que ressaltou que a Federação da Agricultura não tem se furtado daluta em nenhum momento e que o Deputado Federal Hugo Biehl já disse quedeveriam mostrar às autoridades competentes que é preciso dar um basta,lembrando que em 1927 alguns europeus, motivados por propagandassobre a América, compraram terras em Seara pensando que aqui tinhagoverno, decência e prática da moralidade. Finalizando, entregou umdocumento aos componentes da mesa, do advogado Euro Zanuzzo. O Sr.Presidente ad hoc, Deputado João Rodrigues, fez uso da palavra para deixara sua manifestação em relação ao momento que os agricultores estãovivendo. Falou que há muito tempo defende o produtor rural (não contra oíndio) e que muitas vezes foi testemunha de várias ações de índios,motivadas por quem estava por trás deles. Concordou que muitas vezesexagerou nas manifestações em defesa da justiça, o que acarretou a elealguns processos na Justiça Federal, explicando que só as fez na defesa dobrasileiro. Comentou a morte da Sra. Guerda Kraft, por depressão, e osuicídio do Sr. Santo Verza, salientando que o município é testemunha deque essas duas pessoas tiveram morte prematura pelo fato de terem sidoexpulsas de suas terras. Expôs a sua preocupação em relação ao Incra, quetem o dever de fazer os reassentamentos dos agricultores e não estáfazendo isso. Disse que a Funai está cumprimento o seu papel de defender oíndio e questionou qual o órgão que defende o branco, o produtor rural.Sobre a sugestão de mudança na Constituição para se fazer justiça, avaliouser muito difícil mudá-la, só que não é difícil mudá-la quando é para cobrardos aposentados e tirar dinheiro do povo. Salientou que depende doGoverno essa mudança e que o Governo quando quer, muda, lembrando quemudou para tributar os inativos. Expôs sua preocupação com a posição doIncra em Sede Trentin, cuja obrigação é colocar o agricultor em cima dasua terra, complementando que o Governo oferece para essesagricultores financiamentos para comprarem novas terras mas que oagricultor quer a terra que considera dele. Afirmou que não precisa deantropólogo para saber quais são as terras indígenas porque ele mesmopode detectá-las, observando que grandes cidades como São Paulo, PortoAlegre, Chapecó, Florianópolis foram terras indígenas mas não serãoinvadidas porque o poder é mais forte. Denunciou que o índio é usado comomassa de manobra e que o Conselho Indigenista Missionário (Cimis)nãorespeita os agricultores como respeita os indígenas. Pediu para o repre-sentante do Incra rever a sua posição, considerou que a Funai estácumprindo com o seu dever e ressaltou que os índios merecem terras, masnão aquelas dos agricultores, que pagaram por elas há muitos anos. Disseainda o Deputado João Rodrigues que até o último instante estará lutandoem nome dos produtores rurais da região e sugeriu que a Funai de Santa

Catarina, assim como a do Pará, colocasse na mesma mesa os índios e osagricultores para que pudessem entrar num entendimento. Também sugeriuque fossem buscadas mais terras no Governo e que as indenizaçõesmedíocres que os agricultores não querem receber sejam investidas nasaldeias, colocando técnicas para os índios trabalharem, o que tiraria muitosdeles dos bares. Concluiu informando que muitas pessoas se passam poríndio para ter vida boa e que isso não podia ser permitido. Dandocontinuidade à reunião, o Sr. Presidente abriu espaço para a manifestaçãodos presentes, ocasião em que o Sr. Márcio Dal Piva, Consultor Jurídico daSecretaria de Desenvolvimento Regional de Concórdia, pediu a palavra paraquestionar quantos agricultores mais terão que abandonar suas terras paraos que hoje se intitulam donos de suas propriedades, enfatizando que alinão têm posseiros nem vagabundos, e sim agricultores. Lembrou que asterras em questão não eram tradicionalmente ocupadas por índios e quejuridicamente não é nem um direito real nem é embasado em lei esse direitodos índios de tomar posse das propriedades. A seguir, usou da palavra o Sr.Leomar Erlei Fenner, Pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana noBrasil, que lamentou estar presente um Deputado apenas e o pouco espaçoque deram aos agricultores para eles falarem. Conclamou que a única saídados agricultores é fechar as ruas em Florianópolis, em Brasília com ônibus ese manifestarem em frente àqueles que devem ouvi-los. Enfatizou que estácansado de ouvir palavras bonitas e pediu para que as autoridades tomemprovidências, por escrito, para tentar mudar a Constituição. Já o VereadorCarlos, de Abelardo Luz, disse que é preciso mudar a lei e questionou aocorrência de novas portarias da Funai se os agricultores estão com a razão.A seguir, o Sr. Presidente passou a palavra ao Sr. Odilon Tarcísio Pazinato,proprietário envolvido na questão indígena de Abelardo Luz, que reafirmouo que já havia sido dito sobre o antropólogo: que apenas em uma noite elefez o levantamento antropológico, o qual foi contestado, acrescentando queum segundo levantamento foi feito por três antropólogos, um deles mantidopor uma ONG holandesa, considerando por isso que estão querendodesestabilizar a produção do Brasil. Lembrou de um antropólogo que esteveem Abelardo Luz em 1985, que falou que todos os dados são fornecidospela Igreja Católica e que todos eles estão no Cimis e na Universidade deChapecó. Dando continuidade à reunião, fez uso da palavra a Sra. LeoniceLecardelli, agricultura atingida de Arvoredo, que perguntou ao DeputadoJoão Rodrigues o que ele fez em favor dos agricultores e sobre a questãodas terras indígenas. Declarou que todos que ali estavam falaram bonito,merecendo aplausos, mas que de concreto nada tinham feito,acrescentando que não ouviu os agricultores falarem. O Sr. Presidente adhoc, Deputado João Rodrigues, respondeu à Sra. Leonice que o que temfeito pelos agricultores é estar presente nas audiências públicas defen-dendo-os, lembrando que hoje era o único Deputado presente e que se osoutros Deputados fizessem o mesmo, os agricultores teriam mais força.Enfatizou que alguns Deputados estavam lutando em defesa dela e demuitos outros e pediu que ela agradecesse a Deus em nome das pessoasque lá estavam, porque eram pessoas que defendiam o interesse dosagricultores. Disse que seria bom se os governantes do Brasil tambémpensassem assim, porque os agricultores dormiriam mais tranqüilos,complementando que os políticos já pensaram muito no passado mas queagora estavam com amnésia. A seguir, usou da palavra o Sr. Carlos Kraft,envolvido na questão indígena, que pediu que a Funai atuasse com maisresponsabilidade e avisasse com antecedência as famílias para que elaspudessem se preparar para quando tivessem que deixar as suaspropriedades, contando que no dia 7 de janeiro de 1997 foi agredido porumas 30 pessoas armadas, que lhe deram um ultimato para que no diaseguinte saísse com toda a sua família e todos os seus pertences de suapropriedade. Prosseguindo, o Sr. Presidente concedeu a palavra ao Sr.Marcos Pecini, morador de Sede Trentin, que se apresentou como um sem-terra, acrescentando que seu irmão também mora de favor porque perdeu asterras que tinha. Solicitou que valorizassem as terras que tinham e que nãofossem para Chapecó, lembrando que hoje o Ministro Fritsch, que se senta àmesa com o Presidente da República, nunca pediu para que ele olhassepelos moradores de Sede Trentin. Pediu que deixassem de lado as questõespolíticas e se unissem, para num futuro não se encontrarem em um barrancode estrada. Fazendo as suas considerações finais, o Sr. Valdir Giaretta,Vereador de Seara, comentou que todos gostaram dos esclarecimentosfeitos pelo Sr. Roberto Fernandes Júnior e agradeceu a todos pela presençae à Assembléia Legislativa por ter feito a audiência pública em Seara,solicitando brevidade na entrega do relatório final às autoridadescompetentes. O Sr. Presidente concedeu a palavra à Sra. Miraci Pecini, ex-proprietária de terras em Sede Trentin, que disse que os agricultores estãocertos no caminho que estão percorrendo e que ela, infelizmente, hoje estána rua porque não tinha ninguém para defendê-la, ressaltando que oDeputado João Rodrigues sempre a apoiou. Pediu que o Sr. RobertoFernandes Júnior levasse o sentimento das pessoas presentes e lembrouque amanhã eles serão os futuros sem-terra se não for mudada a lei. Disseque a indenização que lhe foi oferecida era de 360 mil reais, por doisaviários, dezesseis alqueires de terra, dois chiqueiros, produção de erva-mate, eucaliptos, pinheiros, acrescentando que com essa indenização nãovai conseguir comprar mais o que hoje tem. Mencionou que o Ministro JoséFritsch tinha prometido ajudá-los mas que até agora nada fez e pediu que ocoordenador do Incra aja com cautela em relação à compra e venda dasterras em virtude de os juros das cartas de crédito serem exorbitantes.Concluiu afirmando que se os agricultores continuarem tendo que sair desuas terras sem ter onde morar, eles vão viver na beira das estradas. O Sr.Presidente ad hoc, Deputado João Rodrigues, agradeceu a todos que

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participaram da audiência pública e explicou que, assim como dasdemais audiências públicas, dessa também sairia um documento.Reiterou que os membros da Comissão de Agricultura estão pedindouma audiência em Brasília a todos os Deputados Federais e Senadoresdo Estado para que defendam a tese da alteração da Constituição, afim de que se possa fazer justiça. Disse que é importante que cada umpeça ao seu representante que defenda os agricultores, salientandoque se todos os partidos políticos do Estado se posicionarem a favordo bem-estar do agricultor e do índio, a justiça poderá ser feita. Emnome da Assembléia Legislativa, agradeceu aos colegas de trabalhopelos serviços prestados e justificou a ausência dos demaisDeputados. Agradeceu mais uma vez a todos pela presença, reforçouseu pedido para que seja feita justiça e encerrou a audiência pública.

Serventuários, auxiliares da Justiça e Juízes de paz, inativos, oabono que trata a Lei nº 12.667, de 2003.” Ocorre que talsugestão não foi levada adiante pela Secretaria de Estado daFazenda. No entanto, consideramos a proposta justa tendo emvista que os demais servidores de todos os Poderes, além doMinistério Público, perceberam tal abono, não devendo osserventuários auxiliares de justiça e juízes de paz aposentadosficarem à margem de tal benefício. Desse modo, somos de parecerFavorável à tramitação do presente Projeto de Lei. Em discussão.Em Votação Aprovado por Unanimidade. Com a palavra o DeputadoAntônio Carlos Vieira para ler seu parecer ao PL. 448.7/2003 que“Dá nova redação aos parágrafos 2º, 3º e 4º do artigo 1º da Lei nº12.383, de 2002, que dispõe sobre a emissão de um único talãode Notas Fiscais de Produtor em nome do produtor e co-titularesmembros do mesmo núcleo familiar.” No entanto, face à falta deiniciativas nas esferas competentes para a resolução dosproblemas sociais de nossos agricultores e familiares, muitoembora se deva orientá-los no sentido do controle do crescimentodemográfico exagerado, como relator desta matéria nosposicionamos de forma Favorável à tramitação do projeto de Lei n.º448.7/2003. Em Discussão. Vistas em mesa para o DeputadoManoel Mota. Com a palavra o Deputado João Paulo Kleinubingpara ler o parecer ao PLC. 0031.3 que “Cria cargos no Quadro dePessoal da Justiça de Primeiro Grau do Estado.” O DeputadoDionei Walter da Silva solicitou vistas em Gabinete deste Projeto. ODeputado Manoel Mota devolveu o PL.448.7/2003, continua emdiscussão o Projeto. Em Votação, Aprovado por Unanimidade. Coma palavra o Deputado Manoel Mota para ler seu parecer ao PL.426.1/2003 que “Cria o Conselho Estadual de Turismo.” ODeputado Dionei Walter da Silva pediu vistas em Gabinete. ODeputado Antonio Ceron devolveu o PL. 320.3/2003 que haviasolicitado vistas em gabinete. Com a palavra o Deputado AntônioCarlos Vieira para ler seu parecer ao PL. 320.3/2003 que “Tornaobrigatório o fornecimento de cadeiras de rodas para deficientesfísicos e idosos em estabelecimentos centrais de compras eshopping centers no Estado de Santa Catarina,” Analisando aproposição no enfoque das atribuições desta comissão entendo tero projeto de Lei nº 0320.3/2003, atendido os pressupostos legaise regimentais desta casa e, isto posto, manifesto-me Favorável asua tramitação, ressaltando que, por oportunidade da feitura daredação final da presente matéria dever-se-á adequá-la à LeiComplementar nº 208, de 09 de janeiro de 2001, que cuida datécnica legislativa. Em Discussão. Em Votação Aprovado comrestrição do Deputado Antonio Ceron. O Presidente da Comissãoavocou o PL. 0477.1/2003 que “Autoriza a aquisição de imóvel noMunicípio de Laguna.” Tramitando nesta Comissão de Finanças eTributação para pronunciamento sobre a matéria de suacompetência, entendo que, levando em conta que o presenteprojeto prevê a aquisição do imóvel por doação no município, nãoinfluenciando em qualquer aumento de despesa para o erário econsiderando o relevante interesse público na construção de umaEscola de Ensino Fundamental, somos de parecer FAVORÁVEL atramitação da proposta com a emenda modificativa para adequaçãoda técnica legislativa. Em Discussão. Em Votação, Aprovado porUnanimidade. O Presidente continuou com a palavra para ler seu parecer aoPLC. 0009.5/2003 que, “Altera a Lei Complementar Nº 180, de 1999 eadota outras providências.” O Deputado relator protestou pela formadeselegante como o Deputado Paulo Eccel autor da matéria se pronunciouem plenário, dizendo que o Deputado Relator da matéria estava protelandosua tramitação, o mesmo sabia que este Deputado era o Relator porqueprocurei-o diversas vezes para tratarmos sobre o assunto. Após a leitura doparecer os Deputados Manoel Mota e Wilson Vieira solicitaram vistas emgabinete. O Presidente lembrou todos os Deputados membros destaComissão que amanhã dia 04 do corrente haverá reunião extraordinária às14:00 horas nesta mesma sala para Discussão e Votação do PPA, oDeputado Antônio Carlos Vieira solicitou aos Senhores Deputados quetiverem projetos para relatar o façam o mais rápido possível; O DeputadoDionei Walter da Silva expressou sua preocupação quanto ao horário que oRelator do PPA fará chegar até aos Senhores Deputados o parecer do PPA;com a palavra o Deputado Antônio Carlos Vieira externou a sua preocupaçãosobre o Orçamento para o ano de 2004, que os Senhores Deputados nãoestarão devidamente orientados para aprovar, porque não sabe o que estádentro do Orçamento; Com a palavra o Deputado Manoel Mota que nãoapresentou emendas no PPA e nem no Orçamento para não desestabilizar otrabalho dos conselhos e da Audiências Públicas. O Presidente determinou oencerramento da presente Reunião, convocou o Deputados Membros destaComissão para participarem da Reunião Extraordinária no dia 04 do correnteàs 14:00 horas neste mesmo local, e também os convocou para a ReuniãoOrdinária na próxima quarta-feira no horário regimental. A presente Atadepois de lida será assinada pelo Presidente.

DEPUTADO JOÃO RODRIGUES PRESIDENTE AD HOC

*** X X X ***

ATAS DAS COMISSÕESPERMANENTES

ATA NEGATIVA DA 12ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃOPERMANENTE DE ECONOMIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

15º Legislatura - 2º Sessão LegislativaÀs dezoito horas do dia três de dezembro do ano de dois mil e três, naSala das Comissões da Assembléia Legislativa do Estado de SantaCatarina, sob a presidência para o ato do Excelentíssimo Senhor ValmirComin com a presença do Senhor Deputado Membro Antônio CarlosVieira, e conforme prevê o parágrafo quarto do artigo 134 DoRegimento Interno desta Casa Legislativa foi cancelada a reuniãoordinária da Comissão Permanente de Economia, Ciência e Tecnologia,em virtude da falta de quorum. Sendo assim, foi encerrada a presentereunião a qual eu, Roberta Liza Farah, Secretária Geral da Comissão,lavrei a presente Ata, que após lida e aprovada será assinada peloPresidente e Membro presente. Florianópolis, três de dezembro de doismil e três.Deputado Valmir Comin - PresidenteDeputado Antônio Carlos Vieira - Membro

*** X X X ***ATA DA 16ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE SEGURANÇAPÚBLICA, REFERENTE A 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 15ªLEGISLATURA.Às onze horas do dia dez do mês de dezembro do ano de dois mil etrês, sob a Presidência do senhor Deputado João Rodrigues, reuniu-seordinariamente a Comissão acima epigrafada, na Sala de reuniões,número vinte e seis, da Assembléia Legislativa do Estado de SantaCatarina. Registraram presença na reunião os senhores Deputados,Wilson Vieira, Vice-Presidente da Comissão, Dionei Walter da Silva, LícioMauro da Silveira e Ronaldo Benedet. Abrindo os trabalhos, oPresidente fez a leitura dos PLs 0209.5/03, 0348.4/03 e 0464.7/03,que tiveram pareceres exarados favoráveis pelo Deputado NarcizoParisotto e o PL 0316.7/03, que teve parecer exarado favorável peloDeputado Ronaldo Benedet. Reunião na qual todas as matérias foramaprovadas por unanimidade. Não havendo mais assuntos a seremtratados, encerrou o senhor Presidente a presente reunião, a qual, eu,Paulo Roberto Silveira, Secretário Executivo da Comissão, lavrei e digiteia presente Ata, que, após ser lida e aprovada por todos os membros,será assinada pelo Senhor Presidente.Sala das Reuniões, em 10 de dezembro de 2003Deputado João RodriguesPresidente da Comissão

*** X X X ***ATA DA 30ª REUNIÃO DA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO(CFT), DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA, DA 15ª LEGISLATURA EM03/12/2003.Aos três dias do mês de dezembro de dois mil e três, sob aPresidência do Deputado Antonio Ceron, reuniram -se os SenhoresDeputados: Dionei Walter da Silva, Rogério Mendonça, AntônioCarlos Vieira, Manoel Mota, Wilson Vieira, Jorginho Mello, e JoãoPaulo Kleinubing nesta reunião substituindo o Deputado NelsonGoetten de Lima, membros da Comissão de Finanças e Tributação.A Ata da Reunião anterior foi Aprovada por Unanimidade sememendas. No expediente o Presidente leu o Ofício nº 1433/2003da Secretaria de Estado da Fazenda. Com a palavra o DeputadoRogério Mendonça para ler seu parecer ao PL. 478.2/2003 que“Autoriza a aquisição de Imóvel no município de Rio Fortuna”. Nâmbito das prerrogativas deste Colegiado de Finanças eTributação, não encontramos quaisquer óbices de ordemorçamentária e financeira. Ante ao exposto, manifestamo-nos pelaaprovação deste projeto. Em Discussão. Em Votação Aprovado porUnanimidade; Com a palavra o Deputado Dionei Walter da Silvapara ler seu parecer ao PL. 476.0/2003 que “Estende aos

DEPUTADO ANTONIO CERONPRESIDENTE DA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

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24 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.213 12/12/2003

ATA DA DÉCIMA QUINTA REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DETURISMO E MEIO AMBIENTE, DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA DADÉCIMA QUINTA LEGISLATURA.

a capital catarinense do surf radical. E assim vai. Porque este nome existepara que. Na verdade não altera nada, é apenas uma titulação para uso domarketing da cidade. Ele é uma titulação para você usar como referênciapara a cidade. Este é o objetivo. Como tem a capital da polenta, ontem foiaprovado a capital catarinense do cabrito. E esta é a nossa idéia, darconhecimento nacionalmente desta condição. E para Garopaba é muitoimportante este título, foi feita até moção na Câmara de Vereadores deGaropaba”. (O Senhor Presidente da Federação Catarinense de Surf,Alexandre Fontes) - “Boa tarde a todos. Vou cumprimentar o Presidente daComissão de Turismo e Meio Ambiente e demais Deputados presentes....(defende a idéia de que Florianópolis seja a capital catarinense do surf)’. (OSenhor Presidente Deputado Eduardo Cherem) - “Fica resolvido emconsenso com todos os Deputado Presentes, que será realizada então aaudiência pública, sobre esta questão, no dia dez de dezembro do corrrente,no horário regimental desta Comissão. Não havendo mais nada a tratar, estaencerrada a presente reunião. A qual eu, Newton Zomkowski, SecretárioExecutivo, lavrei e digitei a presente Ata, que após lida e achada correta,será assinada pelo Senhor Presidente.

Às treze horas do dia vinte e seis de novembro do ano de dois mil e três,reuniu-se a comissão acima epigrafada, sob a presidência do ExcelentíssimoSenhor Deputado Eduardo Cherem, presentes os Senhores DeputadosValmir Comin, Simone Schramm e Ana Paula Lima. (O Senhor PresidenteDeputado Eduardo Cherem) - ‘Damos por iniciados os trabalhos. Emdiscussão a ATA da reunião anterior. Não havendo quem queira discutir, emvotação. Senhores parlamentares que aprovam, permaneçam como seencontram, aprovada. Verificamos a ausência do Deputado Celestino Secco,que encontra-se em viagem, ele possui três projetos de leis a seremrelatados, os quais passarei para cada um dos parlamentares presentespara proferirem seu relatório”. (a Senhora Deputada Simone Schramm) -“Refere-se ao projeto de lei PL/0383.7/2003, que reconhece Imbituba comoa capital catarinense da Baleia Franca. Autor Deputado Ronaldo Benedet,relator Deputado Celestino Secco”. (O Senhor Presidente Deputado EduardoCherem) - “Em discussão, não havendo quem queira discutir, em votação,aprovado por unanimidade”. (a Senhora Deputada Ana Paula) - “é o projetode lei, PL/0244.8/2003, que expõe sobre a obrigatoriedade dorecolhimento de pilhas, baterias de telefone celulares, pequenas bateriasalcalinas, e conjêneres, quando não mais aptas a uso e adota outrasprovidências. Autor Deputado Afrânio Boppré, relator Deputado CelestinoSecco. (O Senhor Presidente Deputado Eduardo Cherem) - “Em discussão,não havendo quem queira discutir, em votação, aprovado por unanimidade.(o Senhor Deputado Valmir Comin) - “Trata-se do projeto de leiPL/0365.5/2003, que reconhece o município de Praia Grande, como acapital catarinense dos canyons. (O Senhor Presidente Deputado EduardoCherem) - “Em discussão, não havendo quem queira discutir, em votação,aprovado por unanimidade. Vamos agora discutir o projeto de leiPL/0363.3/2003, que reconhece o município de Garopaba como a capitalcatarinense do surf. Passo a palavra ao Deputado Comin,”. (O SenhorDeputado Valmir Comin) - “Senhor presidente, Senhoras e SenhoresDeputados, tenho em vistas o PL/0363.3/2003, de origem parlamentar,que percorreu os seus caminhos legislativos a partir do expediente dasessão do dia 02 de outubro de 2003. Louvável a intenção do autor emdestacar, Garopaba como a capital catarinense do surf, pela importância domunicípio seu potencial turístico, especialmente com a sua ligação com aprática do surf. Contudo entendo que, num contexto mais abrangente acidade de Florianópolis, sem desmerecer Garopaba, preenche maiorescondições de abarcar para si o título de capital catarinense do surf. Nestesentido, destaco que aportou nesta Casa, ofício da Presidência daCâmara Municipal de Florianópolis, dando conta de requerimento apro-vado no plenário daquela, promove consulta à Assembléia, sobre apossibilidade da Cidade de Florianópolis ser reconhecida com o títuloora discutido. Ainda assim, entendo que dado o significado da preten-são, cabe um exame mais preciso a fim de diagnosticar e considerar oconjunto das cidades catarinenses litorâneas, que tem intensa práticae identidade com o surf. Diante das observações acima, proponho,calçado no artigo 162 do RI, a realização de uma audiência pública, noâmbito desta Comissão, que possibilite extrair a opinião da FederaçãoCatarinense de Surf e as Associações afins, além de órgãos governa-mentais de turismo do Estado e dos Municípios interessados. Este é orequerimento do voto vista, em relação ao projeto do eminenteDeputado Ronaldo Benedet.” (O Senhor Deputado Ronaldo Benedet) -“Senhor Presidente, senhores Deputados, tem sido uma prática nesteCasa, quando um deputado tem apresentado proposições no sentidode dar às cidades alguns títulos. Aliás, poucas são as matérias que osdeputados tem competência legislativa e constitucional para poderlegislar. Esta de dar o título a uma cidade é uma das poucas quetemos. Confesso que não dava muita importância para isto, até que dei,para uma cidade de minha região, porque em Santa Catarina a Cidade quemais tinha produção de vinho era Urussanga, e outra cidade catarinenseteve o título de capital catarinense do vinho. Entendemos que nãopoderíamos fazer uma lei colocando uma e revogando outra. Por méritodeveria ser Urussanga, e vossa excelência sabe. Apresentei este projeto delei, e o Deputado Dado, ficou preocupado, queria este título para BaIneárioCamboriú. Mas, depois fiquei sabendo, que iriam apresentar um substitutivoglobal de meu projeto, isto me pegou desprevenido, é até uma questãoética, para tirar o nome de um que esta em proposta para apresentar outro.Agora, vem até uma proposta melhor, vai ser a primeira audiência públicapara discutir nome de título. Que aliás, Florianópolis já tem um título,de Capital Catarinense, ela é a Capital do Estado de Santa Catarina. SeFlorianópolis se dispuser a trocar de título, nós damos o título de surfpara Florianópolis e de Capital Catarinense para Garopaba. Mas, achoaté que o direito não atende a quem dorme. Se nunca ninguém semanifestou para Florianópolis, ser a capital do surf, no dia em que nosmanifestamos ai é que vieram querer tirar de um para colocar em outro.Acho até que Florianópolis poderia ter o título de capital nacional do surf.Um Deputado Federal poderia fazer a proposição no congresso nacional edar a Florianópolis o título de capital nacional do surf. E deixar o título decapital catarinense do surf para Garopaba, e para BaIneário Camboriú como

Sala das Comissões, em 26 de novembro de 2003Deputado EDUARDO CHEREM

Presidente*** X X X ***

EXTRATO

EXTRATO Nº 111/2003REFERENTE: 1º Termo Aditivo ao Contrato CL nº 029/2002-00, celebra-do em 28/11/02.CONTRATANTE: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: ONDREPSB LIMPEZA E SERVIÇOS ESPECIAIS LTDA.OBJETO: O presente termo aditivo tem por finalidade:1.1 - acolher a revisão do Contrato para manter o seu equilíbrio econômico-financeiro, em face do aumento de custos decorrente da convenção coletiva2003/2004, que incide nos montantes “A” e “C” (majoração dos salários ePIS), ocasionando uma repercussão sobre o valor total do Contrato na ordemde 9,13% (nove virgula treze pontos percentuais), a partir da competência02/2003, cujo valor global para o período de 01/02/2003 a 30/03/2003passa a ser de R$ 270.207,07 (duzentos e setenta mil, duzentos e setereais e sete centavos);1.2 - formalizar o desconto negociado de 3% (três por cento) sobre ovalor global do contrato a partir da competência abril de 2003, passan-do o mesmo a vigorar com o seguinte valor mensal global no período de01/04/2003 a 30/06/2003 de R$262.100,86 (duzentos e sessenta eum dois, cem reais, oitenta e seis centavos) já inclusa a revisão doitem 1.1.2.1 - ajustar o quantitativo do objeto do Contrato para melhor adequá-loà reforma administrativa que vem sendo implementada na ALESC,procedendo reduções e acréscimos, a partir da competência 07/2003,conforme segue:

Categoria ContratoOriginal

Acréscimo Redução ContratoAjustado

Serventes 57 - 10 47Jardineiro 03 - 01 02

Marceneiro 02 - 01 01Ascensorista 04 - - 04

Zelador 12 - 01 11Copeira 06 - - 06

Digitador 25 - 14 11Digitador Especial 33 8 - 41

Telefonista 02 - - 02Recepcionista Executivo 06 06 - 12

TOTAIS 150 13 27 1372.2 - diante dos ajustes pactuados, o valor global do contrato a partirda competência julho de 2003, passa a vigorar com o seguinte valormensal de R$259.050,54 (duzentos e cinquenta e nove mil, cinquentareais e cinquenta e quatro centavos).3. - formalizar o desconto negociado de 50% (cinqüenta por cento) doíndice do IGPM, a ser apurado no período da anualidade do contrato(entre os meses dezembro de 2002 a novembro de 2003), que servede base para o reajuste do Montante “B” a partir da competênciadezembro de 2003.4. prorrogar a vigência do contrato pelo período de 13 (treze) meses,compreendidos entre 01/12/2003 e 31/12/2004.FUNDAMENTO LEGAL: Art. 65, II, “d” e, §§ 1º e 5º, art. 57, II da Lei nº8.666/93, no item 2, da Cláusula Sexta do Contrato Original e naAutorização Administrativa.Florianópolis, 13 de novembro de 2003.Signatários:Deputado VoInei Morastoni- ContratantePaulo Helder Bordin e Luiz Hermes Bordin - Contratada

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