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13ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO XLVII FLORIANÓPOLIS, 17 DE JULHO DE 1998 NÚMERO 4.555 13ª Legislatura 4ª Sessão Legislativa COMISSÕES PERMANENTES MESA DIRETORA Neodi Saretta PRESIDENTE Francisco Küster 1º VICE-PRESIDENTE Vanderlei Olívio Rosso 2º VICE-PRESIDENTE Odacir Zonta 1º SECRETÁRIO Gervásio José Maciel 2º SECRETÁRIO Afonso Spaniol 3º SECRETÁRIO Adelor Francisco Vieira 4º SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Romildo Titon PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: João Henrique Blasi PARTIDO PROGRESSISTA BRASILEIRO Líder: Gilson dos Santos PARTIDO DA FRENTE LIBERAL Líder: Norberto Stroisch Filho PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Pedro Uczai PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Jorginho Mello PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA Líder: CONSTITUIÇÃO , JUSTIÇA E REDAÇÃO DE LEIS Ivan Ranzolin – Presidente Júlio Teixeira – Vice-Presidente Eni José Voltolini Olices Santini Romildo Luiz Titon Miguel Ximenes João Henrique Blasi Pedro Uczai Jorginho Mello FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel – Presidente Ivo Konell – Vice-Presidente Eni José Voltolini Sérgio de Souza silva Leodegar Tiscoski Jorginho Mello Gelson Sorgato Wilson Rogério Wan-Dall Carlito Merss AGRICULTURA, COOPERATIVISMO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ECONOMIA Idelvino Furlanetto - Presidente Manoel Mota – Vice- Presidente Olices Santini Eni José Voltolini Herneus de Nadal Norberto Stroisch Filho Pedro Uczai DIREITOS HUMANOS E DEFESA DO CONSUMIDOR Sérgio de Souza Silva - Presidente Jorginho Mello – Vice-Presidente Udo Wagner Ivan Ranzolin Narcizo Parisotto Wilson Rogério Wan-Dall Idelvino Furlanetto TRANSPORTES, DESENVOLVIMENTO URBANOE RURAL E TURISMO Reno Luiz Caramori – Presidente Leodegar Tiscoski – Vice-Presidente Volnei Morastoni Gelson Sorgato Manoel Mota Norberto Stroisch Filho Pedro Bittencourt Neto EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Luiz Roberto Herbst – Presidente Ideli Salvatti – Vice-Presidente Udo Wagner Lício Mauro da Silveira Manoel Mota Júlio Vânio Celso Teixeira Idelvino Furlanetto SAÚDE E MEIO AMBIENTE Volnei Morastoni – Presidente Sérgio de Souza Silva – Vice-Presidente Udo Wagner Ivo Konell Gilmar Knaesel Lício Mauro da Silveira Cesar Antônio de Souza TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E DE SERVIÇO PÚBLICO Pedro Bittencourt Neto – Presidente Olices Santini – Vice-Presidente Ideli Salvatti Gilmar Knaesel Herneus de Nadal Miguel Ximenes Jaime Aldo Mantelli FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E EFICÁCIA LEGISLATIVA Norberto Stroisch Filho – Presidente Carlito Merss - Vice-Presidente Lício Mauro da Silveira Reno Luiz Caramori Luiz Roberto Herbst Miguel Ximenes Júlio Vânio Celso Teixeira

FLORIANÓPOLIS, 17 DE JULHO DE 1998 NÚMERO · FURLANETTO - E este convite, Deputado Volnei ... os gabinetes o folder, ... da dengue, dos cardíacos etc. Por isso,

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13ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão

Legislativa

PALÁCIO BARRIGA-VERDE

ANO XLVII FLORIANÓPOLIS, 17 DE JULHO DE 1998 NÚMERO 4.555

13ª Legislatura4ª Sessão Legislativa

COMISSÕES PERMANENTES

MESA DIRETORA

Neodi SarettaPRESIDENTE

Francisco Küster1º VICE-PRESIDENTE

Vanderlei Olívio Rosso

2º VICE-PRESIDENTE

Odacir Zonta1º SECRETÁRIO

Gervásio José Maciel2º SECRETÁRIO

Afonso Spaniol3º SECRETÁRIO

Adelor Francisco Vieira4º SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNORomildo Titon

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: João Henrique Blasi

PARTIDO PROGRESSISTABRASILEIRO

Líder: Gilson dos Santos

PARTIDO DA FRENTE LIBERALLíder: Norberto Stroisch Filho

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Pedro Uczai

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Jorginho MelloPARTIDO DEMOCRÁTICO

TRABALHISTALíder:

CONSTITUIÇÃO , JUSTIÇA EREDAÇÃO DE LEISIvan Ranzolin – PresidenteJúlio Teixeira – Vice-PresidenteEni José VoltoliniOlices SantiniRomildo Luiz TitonMiguel XimenesJoão Henrique BlasiPedro UczaiJorginho Mello

FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOGilmar Knaesel – PresidenteIvo Konell – Vice-PresidenteEni José VoltoliniSérgio de Souza silvaLeodegar TiscoskiJorginho MelloGelson SorgatoWilson Rogério Wan-DallCarlito Merss

AGRICULTURA, COOPERATIVISMO,CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ECONOMIAIdelvino Furlanetto - PresidenteManoel Mota – Vice- PresidenteOlices SantiniEni José VoltoliniHerneus de NadalNorberto Stroisch FilhoPedro Uczai

DIREITOS HUMANOS E DEFESA DOCONSUMIDORSérgio de Souza Silva - PresidenteJorginho Mello – Vice-PresidenteUdo WagnerIvan RanzolinNarcizo ParisottoWilson Rogério Wan-DallIdelvino Furlanetto

TRANSPORTES, DESENVOLVIMENTO URBANOE RURAL E TURISMO

Reno Luiz Caramori – PresidenteLeodegar Tiscoski – Vice-Presidente

Volnei MorastoniGelson Sorgato

Manoel MotaNorberto Stroisch FilhoPedro Bittencourt Neto

EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTOLuiz Roberto Herbst – Presidente

Ideli Salvatti – Vice-PresidenteUdo Wagner

Lício Mauro da SilveiraManoel Mota

Júlio Vânio Celso TeixeiraIdelvino Furlanetto

SAÚDE E MEIO AMBIENTEVolnei Morastoni – Presidente

Sérgio de Souza Silva – Vice-PresidenteUdo Wagner

Ivo KonellGilmar Knaesel

Lício Mauro da SilveiraCesar Antônio de Souza

TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E DESERVIÇO PÚBLICO

Pedro Bittencourt Neto – PresidenteOlices Santini – Vice-Presidente

Ideli SalvattiGilmar Knaesel

Herneus de NadalMiguel Ximenes

Jaime Aldo Mantelli

FISCALIZAÇÃO, CONTROLEE EFICÁCIA LEGISLATIVA

Norberto Stroisch Filho – PresidenteCarlito Merss - Vice-Presidente

Lício Mauro da SilveiraReno Luiz CaramoriLuiz Roberto Herbst

Miguel XimenesJúlio Vânio Celso Teixeira

PÁGINA PÁGINA 22 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

DEPARTAMENTOPARLAMENTAR

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Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga-Verde - Centro Cívico Tancredo Neves

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IMPRESSÃO PRÓPRIAANO VII - NÚMERO 949

1ª EDIÇÃO - 110 EXEMPLARESEDIÇÃO DE HOJE: 32 PÁGINAS

ÍNDICE

PlenárioAta da 079ª Sessão Ordináriarealizada em 24/06/1998........... 2Ata da 003ª SessãoExtraordinária realizada em24/06/1998.............................. 12Ata da 080ª Sessão Ordináriarealizada em 25/06/1998......... 12Ata da 081ª Sessão Ordináriarealizada em 29/06/1998......... 17

Publicações DiversasAtas da Procuradoria .............. 25Decretos Legislativos.............. 26Redação Final......................... 26Mensagens Governamentais ...................................................... 27Portarias ................................. 32

P L E N Á R I O

ATA DA 079ª SESSÃO ORDINÁRIA4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 13ª LEGISLATURA

EM 24 DE JUNHO DE 1998PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO FRANCISCO KÜSTER

Às quatorze horas, achavam-se pre-sentes os seguintes Senhores Deputados: AdelorVieira - Afonso Spaniol - Carlito Merss - CesarSouza - Ciro Roza - Francisco Küster - GelsonSorgato - Gilmar Knaesel - Gilson dos Santos -Herneus de Nadal - Ideli Salvatti - IdelvinoFurlanetto - Ivan Ranzolin - Ivo Konell - JaimeMantelli - João Henrique Blasi - Jorginho Mello -Júlio Teixeira - Leodegar Tiscoski - Lício Silveira -Luiz Herbst - Manoel Mota - Miguel Ximenes -Narcizo Parisotto - Neodi Saretta - NorbertoStroisch - Odacir Zonta - Olices Santini - OnofreSanto Agostini - Pedro Bittencourt - Reno Caramori- Romildo Luiz Titon - Udo Wagner - VanderleiRosso - Volnei Morastoni - Wilson Wan-Dall.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoFrancisco Küster) - Não havendo expediente aser lido, passaremos às Breves Comunicações.

Para uns, esse admirável mundonovo é a grande possibilidade de produziralimentos com qualidade para uma populaçãomundial crescente; para outros, a novatecnologia traz consigo o risco ao ser humanoe ao ambiente, colocando em xeque abiodiversidade do planeta.

Inscrito o senhor Deputado IdelvinoFurlanetto, a quem concedo a palavra por atédez minutos.

O SR. DEPUTADO IDELVINOFURLANETTO - Senhor Presidente, senhoresDeputados, nos dias 25 e 26 será realizadoum seminário no Hotel Cambirela sobreprodutos transgênicos, organizado pelasseguintes entidades: Assembléia Legislativade Santa Catarina, Universidade Federal deSanta Catarina/Centro de Ciências Agrárias,Centro de Estudo de Promoção deAgricultura em Grupo - Cepagro,Confederação Nacional dos Trabalhadoresda Alimentação - Contac, Epagri, EscolaSul/Central Única dos Trabalhadores; GrupoInterdisciplinar de Pesquisa e Ação emAgricultura e Saúde - Gipas, Ministério deAgricultura e Uita.

Com o objetivo de ampliar o debatesobre o tema, tanto para os profissionais quedireta ou indiretamente trabalham nessa área(professores e estudantes, pesquisadores eprofissionais da área, trabalhadores urbanos erurais, empresários e consumidores), comopara organismos governamentais, sindicatosde trabalhadores e de empregadores,organizações não-governamentais e asociedade em geral, nós, da AssembléiaLegislativa, estamos promovendo umseminário no qual se buscará olhar de formamultidisciplinar para a produção de organismosgeneticamente modificados e sua repercussãono mercado consumidor e nos diversossegmentos da sociedade.”

O SR. PRESIDENTE (DeputadoFrancisco Küster) - Havendo quórum regimentale invocando a proteção de Deus, declaroaberta a presente sessão.

Solicito ao senhor TerceiroSecretário, Deputado Afonso Spaniol, queproceda à leitura da ata da sessão anterior.

(É lida e aprovada a ata.) Em síntese, este seminário tratarádo seguinte:Solicito ao senhor Terceiro

Secretário, Deputado Afonso Spaniol, queproceda à leitura do expediente.

Então, a Comissão de Agricultura, aComissão de Saúde e a Assembléia Legislativaestão promovendo, juntamente com entidadessindicais de trabalhadores, com órgãos estadu-ais e federais, um grande seminário, que vaiprocurar colocar no cenário estadual e federal

(Passa a ler)“Os produtos vegetais e animais re-

sultantes da engenharia genética já fazemparte do cotidiano da humanidade neste finalde século.

O SR. TERCEIRO SECRETÁRIO(Deputado Afonso Spaniol) - Não há expedientea ser lido, senhor Presidente.

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 33

um debate, porque nós, no nosso cotidiano, nonosso dia-a-dia, muitas vezes não nos damosconta da transformação dos produtos que con-sumimos, nem imaginamos que a semente dosoja, a semente do milho ou a semente do fei-jão possam ter sofrido alteração genética. Emuitas dessas transformações vêm paramelhorar a saúde, mas a grande maioriacoloca em risco a saúde da população.

O SR. DEPUTADO IDELVINOFURLANETTO - E este convite, Deputado VolneiMorastoni, quero estender também para o sin-dicato dos servidores e para o sindicato daAssembléia Legislativa, para a partir deste de-bate desenvolverem mais debates.

Ramos, o Hospital Universitário, o HospitalFlorianópolis -, enfim, que em um destes sejadesignada uma área para esta finalidade.Tenho informações de que temos várioshospitais com alas fechadas, literalmentefechadas, sem nenhum uso, e que poderãoperfeitamente serem colocadas à disposição.Esta ala, então, teria que sofrer um preparo,uma adequação de isolamento, porque ospacientes queimados têm que ser tratados emisolamento, justamente por esta condição queacabei de explicar, a de que eles têm umagrande exposição ao meio ambiente, uma gran-de porta de entrada para possíveis infecções.E como podem contrair graves infecções, nãopodem ser tratados nas enfermarias comunsdos hospitais.

Até fiz questão de entregar em todosos gabinetes o folder, para incentivar a partici-pação neste grande seminário sobre a trans-formação, o avanço da tecnologia nos alimen-tos, porque estamos nos alimentado semsaber com o quê.

Por isso foi solicitado ao Presidenteda Assembléia, Deputado Neodi Saretta, e aoPresidente da Comissão de Saúde, DeputadoVolnei Morastoni, que se fizesse esse debateem Santa Catarina. A Contac, tendo essa preo-cupação, realizou um seminário com aproxima-damente quinhentos participantes no RioGrande do Sul, na cidade de Porto Alegre; e aAssembléia Legislativa colocou toda a sua es-trutura para possibilitar fazer acontecer esteseminário, que é de uma importância muitogrande.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Francisco Küster) - Com a palavra o próximoorador inscrito, Deputado Volnei Morastoni.

O SR. DEPUTADO VOLNEIMORASTONI - Senhor Presidente e senhoresDeputados, sobre este assunto dos produtostransgênicos, nós voltaremos a nos manifestaraqui na próxima semana, depois da realizaçãodeste seminário. Aí então teremos novidades emais informações para podermos continuareste debate, que reputo da maior importância,nesta Casa.

Então, precisam de uma área reser-vada, isolada, e tem que ter neste localbanheiras, pois estes pacientes têm que terseus banhos de imersão durante determinadosperíodos, até para a hidratação do corpo.Esses banhos não podem ser de chuveiro,como normalmente acontece a pacientesinternados aqui, na Capital, em leitos declínicas em geral.

Portanto, acredito que amanhã, dia25 ou 26, irá iniciar em Santa Catarina umnovo debate sobre o que está acontecendo naprodução; nós, que também nos alimentamose sabemos o que pode ser transformado. E apartir deste seminário, Deputado VolneiMorastoni, a Comissão de Agricultura irá, noano que vem, dar continuidade a estesdebates.

Antecipando-me, quero nestemomento comentar o requerimento que deientrada nesta Casa no dia de hoje, e atésolicito à Presidência para incluí-lo nestasessão. É um requerimento que propõe aoSecretário Estadual da Saúde a criação deuma unidade para tratamento de queimadosna Grande Florianópolis, pois, por incrível quepareça, nós não temos uma unidade paratratar os pacientes que sofrem dequeimaduras.

Precisamos, também, de uma equipemultidisciplinar, com cirurgião plástico, clínicogeral, enfermagem e auxiliares deenfermagem, psicólogos, assistentes sociais.E fiz questão de colocar nas considerações dorequerimento, para justificá-lo, que o pacientequeimado passa por uma situação de muitosofrimento, com seqüelas que muitas vezesperduram pelo resto da vida, sofrendo opaciente, a família, a equipe de profissionaisque o tratam.

O Sr. Deputado Volnei Morastoni -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO IDELVINOFURLANETTO - Pois não!

O Sr. Deputado Volnei Morastoni -Ouvindo um relato há poucos dias sobre produ-tos transgênicos, chamou-me atenção umexemplo do que pode acontecer em nível mun-dial e em nível nosso, individual, da nossacidade, do nosso cotidiano também, poisatravés da engenharia genética pode-setransferir material genético do núcleo debactérias, de fungos, de vírus, de qualqueranimal para o interior de células, de plantas ede vegetais, originando novas plantas, cujoprocesso nós não dominamos e não sabemosdas conseqüências.

É lamentável que o SecretárioEstadual da Saúde tenha se manifestado deuma forma equivocada a respeito destamatéria, já veiculada pela imprensa durantealguns dias, através da qual diz que estaunidade não é prioridade da Secretaria, queela tem outras prioridades, dentre elas aquestão da Aids, da dengue, dos cardíacosetc.

Por isso, então, ele necessita de umespaço adequado de tratamento, que pode seruma ala exclusiva de um dos hospitais geraisda Capital, com leitos para esta finalidade,com banheira, com equipe multiprofissionaltreinada.

Então, isto não é nada deextraordinário, nada que exija grandesinvestimentos. É perfeitamente possível,depende somente de vontade política.Eu quero dizer que das prioridades

que temos na saúde, uma não exclui a outra,principalmente neste caso, até porque hoje,por incrível que pareça, a maioria dos casos depacientes com queimaduras de médio a altograu são encaminhados de imediato paratratamento em Porto Alegre ou Curitiba.

Um dos exemplos citados foi o casodo pé de café. Os pesquisadores retiram mate-rial genético do vaga-lume e implantam essematerial no interior de células do pé de café,cujas sementes dão origem depois a um pé decafé que emite luzes como os vaga-lumes.Quer dizer, pode até ser uma nova modalidadede pinheiros para a época de Natal!

Além destas considerações, quandoo Secretário Estadual disse que,estatisticamente, pelas informaçõesdisponíveis sobre o número de casos dequeimados neste ano e no ano passado nãojustifica uma unidade, este é um outroequívoco por parte do Secretário, porquemesmo que não houvesse nenhum queimado,teríamos que ter a prevenção necessária.

Isso é lamentável, porque de algumaforma depõe contra a saúde pública do nossoEstado, depõe contra a qualidade dos serviçosde saúde do nosso Estado, pois embora tenha-mos pessoal capacitado tecnicamente,excelentes médicos e outros profissionaisdevidamente habilitados para este tratamento,não temos condições adequadas numambiente hospitalar para esta finalidade.

Mas isto é apenas um exemplo doque pode ser feito. Agora, a semente do soja éa que mais está sofrendo com as alteraçõesda engenharia genética na questão dostransgênicos. E o soja está presente emgrande parte dos alimentos, inclusive é baseda ração para frangos e suínos, que depoissão consumidos pelos seres humanos. E quaissão as conseqüências disso? Quais são osimpactos na saúde humana?

Aliás, um outro ponto queteríamos que estar aqui tratando é aveiculação de mensagens preventivas nosmeios de comunicação, em todos osmateriais passíveis de explosões (materiaisinflamáveis, combustíveis etc.). E quemdera pudéssemos chegar num ponto em quenão houvesse a necessidade de tratamentode queimados, porque a prevenção estariafuncionando 100%. Mas, infelizmente, estanão é a realidade!

Todos nós sabemos, senhorPresidente e senhores Deputados, que muitasvezes os pacientes com queimaduras gravespodem ter seu quadro agravado durante atransferência, porque todo paciente queimadoestá com grande parte do seu corpo emexposição, quer dizer, a pele perdeu a suaintegridade, o organismo está perdendoproteínas, deixando uma grande porta abertanesta área queimada para contaminações einfecções através de vírus, de bactérias e defungos oportunistas.

Portanto, eu quero parabenizar estaextraordinária iniciativa da AssembléiaLegislativa, através do nosso Presidente,Deputado Neodi Saretta, que deu todorespaldo, desde quando aqui foram mantidosos contatos, para realizarmos este seminárioestadual, que contou com o suporte dasComissões de Agricultura e de Saúde da Casa,da Epagri, da Universidade Federal de SantaCatarina, da Escola Sul, da Ceprago etc.

Então, as estatísticas que nóstemos não servem como base, até porque amaioria desses pacientes - principalmente osmédios e os grandes queimados - não entramnas nossas estatísticas, porque sãoencaminhados previamente para outroscentros.

Então, não se justifica, sob nenhumahipótese, até porque a criação de uma unidadepara tratamento de queimados requer poucoinvestimento do ponto de vista financeiro. Oque precisamos é determinar que em um doshospitais da Grande Florianópolis, em um doshospitais públicos do Estado, - pode ser oHospital Regional São José, o Hospital Celso

Mesmo assim, tenho mantidodiálogo com vários médicos da Capital quese dedicam a esse tratamento, e eles têmme passado a informação de que todasemana, no mínimo, um paciente commédio ou grande queimado dá entrada noshospitais da Capital, sendo tratado semnenhuma condição ideal.

Seria muito importante contarmoscom a participação dos senhores Deputados,apesar de sabermos que todos estão cami-nhando contra o relógio e têm muitosencargos, mas é importante para todos seinformarem mais sobre um assunto que estáem discussão em nível mundial.

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

PÁGINA PÁGINA 44 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

Ainda poderíamos justificar tambémque, do ponto de vista das exigências de nor-mas internacionais, da legislação internacionalda aeronáutica, da aviação civil (isso faz parteinclusive do plano de emergência do aeroportointernacional de Florianópolis), há necessidadede equipes de saúde para situações de emer-gência, com retaguarda para o atendimento depacientes queimados, até porque geralmenteos acidentes aéreos apresentam vítimas comgraves queimaduras, e uma das exigênciaspara a internacionalização do AeroportoHercílio Luz, de Florianópolis, foi umcompromisso do Governo do Estado de que emdois anos haveria de instalar, criar ou colocarà disposição uma unidade de tratamento paraqueimados.

público era marajá. Ao mesmo tempo, atingiu-se os altos funcionários, também tomando-sea exceção como regra.

nações. Tudo isso se chama globalização.”Até foi importante ler este texto,

Deputados Onofre Santo Agostini e JoãoHenrique Blasi, que sei que têm uma posturamuito clara em relação a isso, porque hoje osjornais estampam uma mentira deslavada doMinistro “sei lá o quê” tentando justificar aroubalheira na questão da venda da Telebrás,tentando pegar exemplos, como uma Prefeiturade Londrina que o PDT administrava e umaPrefeitura de Ribeirão Preto que o PT adminis-trava. Mas nada do que ele falou aconteceu.

Não custa lembrar a humilhação im-posta até a Ministros que, ganhando pouco,como todo o funcionalismo, perderam as resi-dências oficiais que tinham à disposição. Claroque havia exagero quando até o uísque e o ca-viar eram pagos pelos cofres públicos, além dedezenas de empregados domésticos. Mas pas-sou-se ao excesso oposto, ou seja, Ministrorico ou amigo de empreiteiros ricos continuoupodendo morar em casas à beira do LagoParanoá, mas a maioria precisava, como aindaprecisa, amontoar-se em apartamentos ondedificilmente têm condições de receberconvidados nacionais e estrangeiros, dentrodas suas obrigações funcionais. Retiraram-seautomóveis de serviço dos altos funcionários,até dos secretários executivos, obrigando-setodos a pagar até os telefonemas dados decasa, inclusive aqueles de serviço.

Nestas duas Prefeituras foramvendidas ações, os controles acionáriostanto da empresa de Ribeirão Preto comoda de Londrina continuam sobre o domíniodos respectivos Municípios. E este Governo,através de mentiras deslavadas, queinfelizmente acabam ocupando parte detodos os grandes jornais brasileiros, tentajustificar uma roubalheira que é, sim, atentativa de vender o patrimônio daTelebrás. E qualquer cálculo, por mais baixoque se tenha feito, coloca um valor mínimode 40 bilhões de dólares, mas fala-se hoje,de forma escandalosa, que todo estepatrimônio poderá ser vendido por cerca de13 bilhões de dólares!

Então, se não fôssemos aqui argu-mentar por razões humanitárias, questionarpor razões de direito dos pacientes, nósteríamos as questões de exigências, inclusivede normas, em função do próprio aeroportointernacional e também para a qualificaçãomínima dos nossos serviços de saúde.

Foi o começo, maliciosamente con-fundido com as privatizações, estabelecendo-se cruel dicotomia: na empresa privatizadapassou a valer tudo, desde a prática de novosdonos alojarem os seus e os pimpolhosalheios em funções para as quais não estavampreparados até o custeio de todas asdespesas privadas das diretorias.

Tenho certeza, então, de que os se-nhores Deputados haverão de hipotecar apoioa este requerimento, elaborado em nome daComissão de Saúde desta Casa, que será envi-ado ao Secretário da Saúde, esperando umainiciativa urgente para dispormos dessaunidade de tratamento para queimados. E, seporventura não houver manifestação deinteresse por parte do Secretário Estadual, aComissão de Saúde usará a prerrogativa deconvocá-lo...

Nós continuaremos a lutar e adenunciar essas mentiras, sim, e não vamosaceitar o jogo fácil da mentira deslavada.Tenho, inclusive, em meu gabinete, todo ocontrato da imprensa de Ribeirão Preto(porque na época chamou-me atenção aquelavenda), o qual coloca com muita clareza queaquela venda possibilitou o saneamentobásico em 98% da cidade de Ribeirão Preto,sem que o Município tenha perdido o controleinflacionário.

Tome-se apenas um exemplo: noRio, os dirigentes da Light habitam luxuososapartamentos na Zona Sul, onde sãoinstalados geradores especiais, para que nãosintam os efeitos dos apagões. Recebem porduas folhas, uma ostensiva, a outra secreta, emovimentam-se em seus carrõesmonumentais. Quem paga? De um lado, ofuncionário humilde da empresa. De outro, oconsumidor de sempre, através de aumentosobrigatórios e contratuais de tarifas.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, Deputado Carlito Merss, por até oitominutos.

Então, nós não vamos deixar passarem brancas nuvens essas mentiras de umGoverno que está tentando vender a preço debanana podre, como diz aqui o jornalistaCarlos Chagas, todo um patrimônio construídocom o suor de todos os brasileiros durantemuitos anos. Continuaremos nesta tribuna,ocupando os poucos espaços que temos, paradesmistificar isto, porque sabemos quedurante o período eleitoral esta será a grandediscussão.

Mas estamos apenas nos primeirospassos. Bem que Itamar Franco tentou frear osexageros, mas, com o Governo social-democrata de Fernando Henrique, retomou-seo processo de desmoralização completa dacoisa pública, velhamente confundida compropriedade governamental. À universidadepública negou-se tudo, de aumento oureposição do salário dos professores efuncionários ao corte radical de verbas.

O SR. DEPUTADO CARLITO MERSS -Senhor Presidente e senhores Deputados,tinha separado desde o dia 16 de junho umtexto que li e achei importante registrar nosAnais desta Casa, de autoria do jornalistaCarlos Chagas, publicado no jornal Indústria eComércio.

Vejam os senhores que o jornalistaCarlos Chagas não é aquilo que poderíamoschamar de um jornalista petista ou socialista,ao contrário. E faço questão de ler este textoporque acho que algumas reflexões temos quefazer de forma mais objetiva.

Ou temos um Estado nacional ou va-mos virar, sim, uma colônia muito pior do quequando fomos colônia de Portugal. Porque hojeo processo se dá no conhecimento, o processose dá na estrutura inclusive do Estado, atravésdessa campanha difamatória de tudo que é pú-blico. Não vamos permitir isso, e tenho certezaque pautaremos esta discussão durante todo oprocesso eleitoral, tanto para Presidente,como para Governador, lutando para eleger ocompanheiro Milton Mendes para Governadordo Estado.

Nos transportes públicos, a mesmacoisa. Os metrôs estão sendo privatizados, sóno que dá lucro: bilheterias e catracas, com ocanhestro compromisso de aumento de tarifas.Para comprar novas composições ou investirem novas linhas, os recursos continuarãosendo dos tesouros nacional, estadual oumunicipal. Multiplique-se o modelo pelashidrelétricas, calculando-se o que aconteceráquando as telecomunicações estiveremprivatizadas.

(Passa a ler)“Estão desnacionalizando as naçõesDe vez em quando é bom tentar des-

cer ao fundo do poço. Assistimos, hoje, a umprocesso de desmonte do Estado, quecomeçou e continua através da tática dedesmoralização de tudo o que é público. Nãoconfundir com aquele sentimento deinferioridade que cultivamos faz décadas,senão séculos, a respeito de que tudo o que éestrangeiro sempre será melhor do que aquiloque se produz aqui.

Mas essa estratégia vai além de con-ceder lucro fácil a grupos privados, pois preten-de, basicamente, a alienação da soberania dosEstados em desenvolvimento. O seuprogressivo enfraquecimento para que nãopossam insurgir-se contra a transformação dasnações em amplo pasto para as vacasmultinacionais. Nada existe contra o fato de ainiciativa privada investir, lucrar e prestarserviços ao consumidor. O problema é que aoinvés de a iniciativa privada construir uma novaEmbratel, novas Furnas, para não falar deoutra Petrobrás, a ela são oferecidas - a preçode banana podre - estruturas que já existem eproduzem a contento. E se há falhas por partedelas, que sejam suprimidas. O tema comportainvestidas posteriores, mas, por enquanto,vale ficar na constatação: tudo segue no rumode uma conspiração para desnacionalizar nãosó as empresas públicas, mas as próprias

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Passaremos ao horário reservado aosPartidos Políticos. Hoje quarta-feira, os primei-ros minutos pertencem ao PMDB.Desse complexo, conseguimos livrar-

nos lentamente. A música popular brasileira eo futebol funcionaram como aríetes queabriram espaço senão para o orgulho nacional,ao menos para fazer prevalecer a natureza dascoisas. Na indústria, no comércio, naliteratura, na medicina, na pesquisa e emdiversas outras atividades, não ficamosdevendo nada ao estrangeiro.

Com a palavra o Deputado JoãoHenrique Blasi, por quinze minutos.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Senhor Presidente, senhoresDeputados, ocupo a tribuna nestaoportunidade para antecipar que darei entradahoje ou amanhã a um requerimento cujo teordiz respeito ao que tomamos conhecimentodias atrás: que já se encontra em adiantadoestado de articulação no Paraná umacampanha, que partiu da AssembléiaLegislativa daquele Estado, no sentido de fazercom que Curitiba venha a transformar-se emcidade-sede do Mercosul.

O desmonte do Estado é outra coisa.Começou no Governo Collor, quando primeirose tentou denegrir o que era público. Ofuncionalismo foi o primeiro a ser atacado. Porconta de exceções à regra - execráveis, masexceções -, generalizou-se que todo servidor

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 55

E penso que se Curitiba tem esta in-tenção, Florianópolis também deve tê-la. Éclaro que as dimensões da Capital do Paraná ea sua infra-estrutura são, sem dúvidanenhuma, superiores se comparadas com asde Florianópolis. No entanto, há uma série defatores que nos colocam numa situaçãobastante mais privilegiada para levar à frenteesta pretensão. Em primeiro lugar, aconvivência constante e permanente que háem Florianópolis com pessoas provindas dospaíses que compõem o Mercosul, notada-mente da Argentina e do Uruguai, o que fazcom que já haja essa cultura, essamiscigenação na nossa Capital.

populares, e a agricultura catarinense recebetambém neste dia algumas informações doMinistro da Agricultura, Francisco Turra.

morando na propriedade. E depois vai ter queapagar a luz, porque não vai conseguir pagar aconta!

A nossa grande preocupação com re-lação a esse Ministro, assim como em relaçãoao Presidente Fernando Henrique, é que temmais uma safra para ser iniciada, e odesespero dos agricultores já estáidentificado, uma vez que existe umendividamento agrícola generalizado.

O Estado de Santa Catarina vai terque pagar a conta da parte do Viva Luz, daparte do Viva Telefone, enfim, de todos osVivas! E eu não vejo num Viva destes a possibi-lidade do agricultor continuar na propriedade;não tem maquilagem para fazer nestespacotes agrícolas.

A Comissão de Agricultura realizouvárias audiências públicas, fazendo um pré-levantamento, e nós encerramos na CâmaraSetorial do Crédito, na quarta-feira da semanaque passou, na sede da Secretaria daAgricultura de Santa Catarina, identificandoque o endividamento agrícola do nosso Estadochegou a R$1.295.467,00.

Existem três coisas para fazer acon-tecer, porque crédito subsidiado com taxa dejuro zero não tem como cobrar; e com ainflação que está aí, nem juro do agricultorfamiliar.

Por esta razão, como disse ao início,estou apresentando este requerimento, egostaria de contar com a possívelcompreensão, colaboração e apoio dos meuseminentes Pares para que também SantaCatarina - a sua Assembléia Legislativa, toda arepresentação parlamentar estadual - venha airmanar-se no sentido de fazermos com queFlorianópolis, a sua Capital, venha a ingressarnessa disputa com condições, para que aquinós possamos sediar organismos e eventos doMercosul, que, sabidamente, nos temposatuais é um bloco em expansão e, comcerteza, haverá de ter um grandedesenvolvimento nos próximos anos.

Há necessidade de uma assistênciatécnica para ajudar o agricultor a fazer agestão da sua propriedade. Há necessidade dediscutir novas alternativas de produção, defazer com que as micro e pequenasagroindústrias, as micro e pequenas usinassejam a alavanca de perspectiva para oagricultor familiar. No modelo que está aí asgrandes agroindústrias colocam abaixo oprodutor integrado na suinocultura, naavicultura, na produção de leite.

Eu tenho observado que aquilo que oMinistro da Agricultura está anunciando nãodeixa uma perspectiva para a agriculturafamiliar em Santa Catarina. Ele já vemanunciando no sentido de baratear asmáquinas, para que o grande latifundiáriopossa, então, renovar o seu parque demáquinas.

Ele vai trabalhar com umaperspectiva de reduzir 20% na questão dosinsumos agrícolas, mas não trata da questãode assistência técnica e extensão. Volta,segundo ele afirma, a política de preçosmínimos, mas não coloca segurança paraquem vai plantar.

Não há condições de continuarem fi-nanciando, porque vários aviários, pocilgas,chiqueiros fecharam. Quem vai pagar a contado agricultor endividado? Irão tomar a terra?Questionam as cooperativas.Não é uma questão que diga

respeito apenas e tão-somente a políticos comassento ou com representatividade nestaregião, porque entendo que, ao dizer respeitoà Capital, deve, por extensão, dizer respeito aointeresse de todos os Parlamentares de SantaCatarina.

Também sou filiado a uma, mas ogrande questionamento é que as direções dascooperativas não estão conseguindo pensarqual será a estratégia para manter o agricultorfamiliar com estabilidade na roça. Elessomente questionam seus salários e nãodiscutem mais as perspectivas de manter oagricultor trabalhando.

As questões do fenônemo El Niño,do seguro agrícola para a agriculturabrasileira... Porque da agricultura familiar sai65% do leite, 70% da mandioca, 62% do feijão,60% do milho, 52% de aves, 41% da soja e33% dos bovinos. E eles são obrigados aplantar, produzir, criar sem um mínimo deestabilidade!

Então, pela minha concepção, pelomeu requerimento, a idéia é constituirmos, noâmbito desta Assembléia, uma comissão espe-cial, uma comissão representativa de altonível, englobando um Parlamentar de cada umdos Partidos com assento nesta Casa,englobando os três Senadores da República,os ex-Governadores, o Governador do Estado, aPrefeita da Capital, o Presidente da Câmara deVereadores de Florianópolis, entidades empre-sariais, como Fiesc, Fecomércio, Facisc, FCDLe outras tantas que congregam as classestrabalhadoras, entidades da área comunitária,enfim, a congregação e o somatório deesforços de interesses e de inteligências, paraque possamos, também neste campo, levar àfrente e promover a Capital do nosso Estado etoda Santa Catarina.

Hoje nas cooperativas há um grandevolume de agrotóxicos, adubos e elas têm queprocurar juntamente com o agricultor fazer umagestão da sua propriedade, procurar recursosnaturais, fazer o plantio direto, o cultivomínimo, fazer pastagens, coberturas deinverno e evitar o trator.

Se o trabalhador urbano lutou histori-camente por estabilidade no emprego, oagricultor luta por estabilidade na agricultura,que significa seguro agrícola, preço justo nosprodutos, assistência técnica e extensão,crédito subsidiado, taxa de juro zero. Mas istonão aparece no plano colocado pelo Ministroda Agricultura.

Na análise que fiz sobre o pacoteque o Presidente Fernando Henrique Cardosoirá anunciar na sexta-feira, com todos osdados duros do seu Ministro, se continuar amesma coisa quero ver quem vai aceitar. Vejoque o agricultor não admite ser maisenganado, porque acho que o pacote foielaborado para enganar.

Amanhã ou depois ninguém mais vaiaturar essa política do Fernando Henrique! Apolítica brasileira vai aturar esses pacotestecnológicos para vender agrotóxicos? Eu ficoindignado!

Fazendo um levantamento do endivi-damento agrícola, vemos que a produção brutade Santa Catarina chega aproximadamente a 3bilhões, e compromete 1.300 milhão dedívidas. E aí tem o financiamento de custeio dalavoura, de investimento na propriedade,envolvendo financiamento de emergência. Estaé a grande preocupação!

Senhores Deputados, o agricultorprecisa de crédito subsidiado, de juros zero, deum novo serviço público para o agricultorfamiliar, de um preço justo nos seus produtos.

Portanto, senhor Presidente, se con-cluído ainda nesta tarde, darei entrada a esterequerimento hoje, senão amanhã, mas desdelogo desejo antecipá-lo, para poder levar àreflexão e, no momento oportuno, contar coma participação e com o engajamento destaCasa Legislativa.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE(Deputado Odacir

Zonta) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos perten-cem ao PDT por seis minutos.

Muito obrigado! Nesta semana os agricultores volta-ram ao Ministério da Fazenda e fizeram um diae meio de jejum, esperando qual pacote ia apa-recer hoje. Retornaram ontem ao meio-dia.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, restam nove minutos aoPMDB.

Com a palavra o Deputado AfonsoSpaniol.Nós, como Presidente da Comissão

de Agricultura da Assembléia Legislativa, comoDeputado, como agricultor, temos a preocupa-ção se esse êxodo rural vai continuar, porquede 85 a 97 saíram 32 mil famílias, conseqüen-temente, 32 mil estabelecimentos agrícolas dapequena propriedade foram fechados, abando-nados. Fecharam as portas, desligaram a luz eforam para outras cidades buscar um melhorjeito de vida.

O SR. DEPUTADO AFONSO SPANIOL -Senhor Presidente e senhores Deputados, de-sejo registrar com muita satisfação a presençaneste Plenário do Prefeito de Anchieta.

Esta Presidência consulta se algumParlamentar deseja fazer uso da palavra.

(Pausa)Não havendo interesse de outros

Parlamentares do PMDB em fazer uso dapalavra, os próximos nove minutospertencem ao PT.

Neste breve espaço de tempo e naesteira do que colocava o Colega IdelvinoFurlanetto, desejo fazer uma reflexão sobre opacote agrícola que o Governo irá anunciar.

Há algumas coisas pendentes que,no nosso entender, estão muito aquém do quehoje necessita a nossa agricultura.

Com a palavra o Deputado IdelvinoFurlanetto. E aí eu vejo o Governador Paulo

Afonso, em Santa Catarina, fazendoprogramas, como o Viva Luz, só que esquecede colocar junto ao Viva Luz um programa deincentivo ao agricultor familiar, esquece desubsidiar o agricultor para que ele continue

O SR. DEPUTADO IDELVINOFURLANETTO - Senhor Presidente e senhoresDeputados, eu estava lendo no DiárioCatarinense que hoje é o Dia de São João,quando se comemora uma das nossas festas

Já discorremos ontem sobre este as-sunto. Muito mais do que um pacote agrícola,senhores Parlamentares, alocar recursos paraa próxima safra, para o próximo plantio até

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com juros um pouquinho mais baratos do queos do ano anterior não resolve mais oproblema do nosso agricultor.

O SR. DEPUTADO ODACIR ZONTA -Senhor Presidente, nobres Parlamentares,funcionários e funcionárias desta Casa,ocupo este horário para poder darcontinuidade à discussão que se iniciou pelamanhã e adentrou, agora, pela tarde com ospronunciamentos anteriores em relação àsituação da nossa agricultura, à expectativado pacote agrícola, às medidas baixadaspelo Governo Federal e à recuperação doPaís, que todos nós temos interesse; masessa recuperação certamente passaprioritariamente pelas mãos calejadas donosso agricultor.

porque a maioria dos financiamentos está ven-cendo agora e os agricultores não têm fluxo decaixa para pagar. Estando inadimplentes, seos bancos tomarem essa postura que o Diretorde Crédito Rural do Banco do Brasil colocou,não terão a quem repassar o dinheiro.Portanto, o volume de dinheiro anunciado, queé suficiente, não terá destinatário, porque láatrás, e mesmo agora o pouco financiamentoque o agricultor tem não consegue resgatar.

Já disse na semana passada, naComissão da Agricultura, e reafirmo aqui, quea única saída é fazer a rolagem da dívida dosagricultores por um prazo de dez, doze anospara que o nosso pequeno agricultor consiganovamente respirar, reestruturar-se e reorgani-zar-se. E ao mesmo tempo fazendoprorrogando, jogando lá para a frente todo otipo de dívida, seja custeio de emergência,custeio agrícola, custeio pecuário, Pronaf,investimentos. Se houver vontade política,tecnicamente, tudo isto é possível, mesmo quea origem dos recursos seja do FAT, seja doBNDS, seja do Tesouro Nacional.

Daí a máxima de que é necessáriorepactuar, urgentemente, os financiamentosagrícolas de qualquer espécie, tanto de investi-mento quanto de custeio de emergência ou decusteio pecuário, para permitir, habilitar o agri-cultor a um novo financiamento e à perspectivade um resgate futuro.

Dizíamos pela manhã que o pacotenão é um pacote pronto, completo. Ele teve al-gumas medidas relacionadas com o crédito, enós fizemos um comentário dos aspectos posi-tivos e negativos, assim como hoje tambémsurgiram algumas outras medidas em relaçãoà redução do custo das máquinas eequipamentos.

Ora, senhores Deputados, no iníciodeste ano aqui aprovamos a rolagem da dívidado Estado de Santa Catarina na ordem deR$1.350.000.000,00 aproximadamente, e oGoverno Federal assumiu o montante desta dí-vida em nosso Estado a ser pago em trintaanos. Então, por que não pode o GovernoFederal assumir as dívidas, principalmente,dos nossos agricultores?

Nenhum agricultor do nosso Estado,mesmo que a maioria seja pequenos agriculto-res, é caloteiro. Ninguém quer deixar de pagar,só que precisa ter oportunidade para pagar,precisa ter fôlego, precisa ter renda, precisater prazo para pagar.

É isso que queremos, é isso queconsta do documento já entregue ao MinistroFrancisco Turra por duas vezes que esteve emSanta Catarina, Ministro em quem, aocontrário do que disse aqui o DeputadoIdelvino Furlanetto, nós, por enquanto,estamos depositando um voto de crédito peloconhecimento que ele tem das questõesagrícolas, por ser um homem identificado como Sul do Brasil, ex-Prefeito de Marau.

Gostaríamos de dizer que é necessá-rio, sim, renovar o parque das patrulhas agríco-las mecanizadas, dos equipamentos agrícolas,porque estão sucateados, até porque há maisde dez anos o nosso agricultor não tem maiscapacidade de renda para investimentos napropriedade, muito menos para substituir má-quinas.

Este é o nosso grito de alerta, anossa proposta. Já fizemos até uma minuta,um esboço de um anteprojeto neste sentido.Já encaminhamos esta minuta do anteprojetopropondo a rolagem da dívida ao BancoCentral, ao Presidente da República, aoMinistro da Agricultura, para que elesimplementem em nível nacional,principalmente para atender a nossaagricultura do Sul do País.

Quanto àqueles que fizeram investi-mento, foi através de uma linha do Finame, hádois, três anos, e têm hoje o valor do custodesse financiamento impagável, pois nãoacompanhou o preço dos produtos. E naatribuição dos investimentos a taxa menor,hoje, é de 17%.

Então, vamos depositar um voto decrédito por enquanto. Nós, pessoalmente, jádissemos para ele que é um curto prazo detempo que tem para provar que veio com a ca-neta e com a tinta para poder ter peso nas de-cisões em favor da agricultura. Ele estáfazendo um esforço, vamos ver se consegueavançar nisso.

Não tem mais outra solução, nãoadianta vir com outro pacote, com maisdinheiro alocado com juros se não dermosprimeiro um tratamento, uma solução àsdívidas hoje existentes dos nossos pequenosagricultores.

Essas medidas de redução de impos-tos para minimizar o custo da máquina podemser medidas sensíveis, mas são apenas algum-as medidas. É necessário se completar essepacote agrícola e essas medidas paraestimular o plantio com questõesfundamentais. Além do dinheiro, a nosso ver,essas duas questões seguintes são asdecisivas para estimular ou não o plantio,Deputado Afonso Spaniol!

Então, é necessário nessasmedidas, Deputado Afonso Spaniol, repactuaras contas. Vamos buscar incessantementeesse repactuamento e não apenas umaprorrogação até o final do ano, até daqui umano, não. Vamos buscar uma prorrogação queseja, efetivamente, possível de ser resgatada amédio e longo prazo e sofra revisão das taxasde juros, como é o caso do financiamento dasuinocultura.

Concomitantemente a esta medidanecessária, indispensável de rolarmos, prorro-garmos a dívida dos pequenos agricultores - eaparteava-me ontem o Deputado Onofre SantoAgostini - há que se injetar também umdinheiro novo, com juros baixos e fixos.

Já que nos países de PrimeiroMundo se subsidia a agricultura, e para apequena agricultura em alguns casos até 50%daquilo que é investido na agricultura, por queaqui não podemos emprestar dinheiro tambémpara os nossos agricultores, sem indexador,sem nenhum tipo de correção, apenas com umjurinho fixo, para realmente voltarmos a teruma perspectiva para os agricultores?

Aquiescendo e concordando plena-mente com V.Exa., para se estimular o plantioprecisamos repactuar as contas dos nossosagricultores, estabelecer um refinanciamentode longo prazo, com a redução dos encargosfinanceiros, inclusive, com expurgo dessesencargos financeiros embutidos em muitosfinanciamentos até agora, dar a oportunidadede carência, porque sem carência o agricultornão vai conseguir pagar, e dar prazo longopara resgatar esses financiamentos, porque nonosso entendimento a melhor moeda é opróprio produto para o agricultor poder pagar.

Na nossa região temos muitos suino-cultores que pegaram o financiamento, querpara dejetos suínos, quer para expansão dasuinocultura, e hoje têm uma dívida impagáveldiante dos bancos e precisam recuperar isto,precisam repactuar para poder tanto o bancoreceber quanto o agricultor ou o suinocultorcontinuar a atividade.

Queremos levar essa proposta sem-pre com mais convicção nos Municípios, em to-dos os debates em que for possível apresentá-la, e se pudermos, neste período, vamosampliar este debate com os demais Estados:Rio Grande do Sul e Paraná. Vamos tentarfazer uma reunião com os Deputados ligados àagricultura destes Estados para juntarmosforças a fim de que o Governo Federal sesensibilize desta necessidade de prorrogarmosa dívida agrícola dos nossos pequenosagricultores.

O segundo aspecto que precisamosbuscar para o nosso agricultor é a visualizaçãoda renda! Sem renda o agricultor não tem estí-mulo! É preciso que os custos financeirossejam mais baixos, que as dívidas não sejamum amontoado de conseqüências paraaumentar os custos. Precisa haver um controleno preço dos insumos, sim. É preciso quesejam permitidas diversas alternativas. Énecessário portanto, que o Governo garantapelo menos o custo de produção. Que possagarantir o custo de produção! E garantindo ocusto de produção ele automaticamente estaráestimulando o agricultor a ter renda.

Esse é um ponto fundamental paraque a nossa agricultura comece a olhar para afrente, com perspectivas de plantar e até coma perspectiva de buscar um financiamento.Neste caso, ouvíamos na última sexta-feira emÁguas Mornas, onde estavam reunidas ascooperativas filiadas à Cooperativa CentralOeste, com a presença do Dr. Ricardo Teixeira,Diretor de Crédito Rural do Banco do Brasil, aafirmação que infelizmente o Banco do Brasilnão poderá repassar os recursos que são decusteio se estiver inadimplente o agricultor oua cooperativa.

Mais uma vez deixo consignada estaproposta, porque vislumbro que esta é a únicasaída: a rolagem da dívida agrícola do nossoEstado.

Muito obrigado! Daí para a frente, oferecidas as con-dições, cabe ao agricultor, através da tecnolo-gia, através da produtividade, da qualidade,buscar espaço. Além do que é necessário colo-car as condições para o programa de aumentode valores no produto, ou seja, a agregação devalores no produto do agricultor.

(SEM REVISÃO DO ORADOR) Ora, qual o agricultor hoje que com arenda da propriedade e ainda tendo havido aquebra da safra teve dinheiro para pagar o seufinanciamento? Só por um milagre.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PPB. Portanto, a grande maioria dos agri-

cultores, por pequeno que seja o seu financia-mento, e até os que estão no crédito de emer-gência, se isso ocorrer, estará inadimplente,

O SR. PRESIDENTE (Deputado AdelorVieira) - Com a palavra o Deputado OdacirZonta.

Consta do pacote agrícola duzentosmilhões de reais para pequenas iniciativas que

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visem agregar valor ao produto agrícola. Então,precisamos captar isso, precisamos sentir queeles cheguem à disposição do agricultor. E aí,sim, poderemos ter um pacote que estimule anossa agricultura, porque não existe nenhumsetor de atividade, vamos repetir aqui, quepossa multiplicar tanto em tão curto espaço detempo quanto a agricultura!

as tantas outras decisões equivocadas donosso Governo, tantas ações equivocadas, nãoestaríamos hoje a lamentar.

O SR. DEPUTADO ADELOR VIEIRA -Por isso, Deputado Carlito Merss, que eu disseque todos nós temos culpa! Seria umirresponsável se quisesse culpar apenas umsegmento. Eu entendo que precisamos saberqual o espírito dessa negatividade.

O SR. Deputado Carlito Merss -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ADELOR VIEIRA -Pois não! Agora, existe uma inércia, uma

apatia, isso sim, dos órgãos governamentaisem não oferecer uma alternativa, de não lhesdar a infra-estrutura necessária. E isso, sim,pode ser dado pelo Governo de Santa Catarina.

O Sr. Deputado Carlito Merss -Deputado Adelor Vieira, eu acompanho estaquestão da GM desde 1993, quando ainda eraVereador na cidade de Joinville. Inclusive cria-mos uma comissão de Vereadores, fomos atéa matriz e participamos de uma reunião doconselho da GM.

Não adianta nós ficarmos lamen-tando, por exemplo, a perda da instalação deuma General Motors aqui em Santa Catarina,que implica em milhões de incentivos, criando(muito importante) dois, três mil empregos, senós não tivermos na agricultura o estímulo,que pode perder 10, 15, 20 mil empregos emcinco ou seis meses; como também poderecuperar 10, 15, 20 mil empregos nessemesmos cinco ou seis meses com a décimaparte dos custos que custa trazer uma GeneralMotors para cá. Não que nós sejamos contra avinda de uma grande montadora, mas primeirovamos tratar daquilo que é uma vocaçãonatural que se está esvaindo, a vocação docatarinense, a vocação do País, que é a nossaagricultura, pelo seus espaços, pelo seusterrenos, pela nossa gente e pelo seu clima.

A Sra. Deputada Ideli Salvatti - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ADELOR VIEIRA -Eu tenho ainda dois minutos, que lhe concedo.A discussão é muito complexa por-

que, na verdade, há uma lógica, no meu enten-dimento, perversa que tem sido imposta poressas grandes multinacionais. E os Estados doRio Grande do Sul e do Paraná, no meu enten-dimento, de forma equivocada, aceitaram essejogo. No Rio Grande do Sul foi uma vergonha!O Governo do Estado depositou 257 milhões,em dinheiro vivo, na conta da GM, que só emaplicação durante um ano conseguiu quase 90milhões em termos de juros.

A Sra. Deputada Ideli Salvatti -Deputado Adelor Vieira, eu só gostaria, nestesdois minutos, de relembrar alguns fatos.

A confirmação da GM se deu noinício de dezembro de 1996...

O SR. DEPUTADO ADELOR VIEIRA -De 96, as iniciativas das tratativas.

A Sra. Deputada Ideli Salvatti - NaCPI das Letras pudemos apurar a coincidênciade datas e pessoas tratando da venda dasLetras e ao mesmo tempo tratando deconstruir a engenharia econômica para trazer aGM.

Eu acho que não é dessa forma quetrazemos empresas!É dentro desse particular que nós

queremos aqui registrar essa preocupação, di-zendo que precisamos de todos para buscar al-ternativas para nossa agricultura.

Essas empresas têm interesse, sim,de se instalar nessa região por causa doMercosul, porque tem mercado. Nós sabemosque os investimentos capitalistas se dão emfunção do mercado.

Como houve a CPI, como houve todoo desmonte da dita engenharia econômica - etodos nós sabemos que do dinheiro da vendadas Letras estavam reservados,aproximadamente, 300 milhões para ainstalação da GM aqui no nosso Estado...

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Vanderlei Rosso) - Ainda dentro do horário des-tinado aos Partidos Políticos, os próximos noveminutos pertencem ao PFL.

As justificativas dadas pela empresanão me sensibilizam, porque aquela região doeixo Joinville, Jaraguá e Itajaí, com certeza, doponto de vista da infra-estrutura, e infra-estru-tura que está sendo construída, principalmentea duplicação da BR-101, assim como as própri-as melhorias no aeroporto, no porto de SãoFrancisco e no de Itajaí, possibilita essa insta-lação. E é a região de Joinville, hoje, que tem amelhor mão-de-obra qualificada!

Eu quero apenas não perder a opor-tunidade de fazer essas ligações. Como agoraestá tudo detonado mesmo, os títulos estãoanulados, não tem mais como vender, a GMcoloca a violinha no saco e vai embora, porqueo que ela quer é que se faça tudo, a infra-estrutura, o financiamento, todas asinstalações de água, de luz, de estrada, enfim,quer tudo pronto.

Com a palavra o Deputado AdelorVieira.

O SR. DEPUTADO ADELOR VIEIRA -Senhor Presidente e senhores Deputados,quero nesta tarde me valer da matéria que oDiário Catarinense trás hoje para todos nós,catarinenses: a triste notícia da desistência daGeneral Motors, a nossa GM, de instalar a suafábrica no Estado.

Não é à toa que empresasinstaladas em Curitiba e mesmo em Gravataí,no Rio Grande do Sul, estão buscando mão-de-obra em nossa região, que tem, em função daprodução metal-mecânica, qualificação paraesses setores.

A GM, como outras multinacionais,só quer vir apenas com a etiqueta. Narealidade não é mais uma instalação defábrica, é uma verdadeira franchising; nósinstalamos tudo, nós damos tudo, nósoferecemos tudo e eles trazem a etiqueta daGM para Santa Catarina.

É evidente que esta notíciaentristece a todos nós, catarinenses, atéporque o Rio Grande do Sul já tem o seuparque praticamente instalado. As ações que oGoverno do Rio Grande do Sul, a sociedadegaúcha, desenvolveu fez com que estaconceituada empresa, a GM, agilizasse a suainstalação naquele Estado.

A sensação que me passa é queessa empresa está procurando barganhar maisvantagens. E dessa forma não podemosaceitar porque, com certeza, Santa Catarina,principalmente aquele eixo - Jaraguá do Sul,Joinville e Itajaí - oferece, do ponto de vistageoeconômico, a melhor estrutura paraempresas que queiram atender o Mercosul(Buenos Aires, Montevidéu e outras cidades).

Acho que temos que fazer umdebate muito profundo sobre essa negativa,porque é uma negativa de um modelo que nãocria, do meu ponto de vista, emprego, o quecria é uma absorção de recursos públicos quepoderiam estar investidos em áreas e emsetores que geram empregos, como é o casoda agricultura, da micro e média empresa.

Lamentavelmente a direção da GManunciou oficialmente que o investimento emSanta Catarina, que teve as suas tratativas ini-ciadas no dia 02 de dezembro de 1996,portanto já há um ano e meio, junto àsautoridades estaduais, junto aos órgãosfederais em Brasília, agora definitivamente ficasuspenso.

Então, eu espero que essa suspen-são, tornada pública dessa forma, não sejauma tática de barganhar mais subsídios, maisbenefícios públicos, porque nesse sentido euacho que não é justo.

O SR. DEPUTADO ADELOR VIEIRA -Perfeitamente, Deputada Ideli Salvatti! Quemsabe não estaria agora em função dessasinterrogações a solução ou uma abertura parase saber o por que dessa desistência? Quaisas razões? O que o Governo estava realmenteoferecendo e por que a GM está batendo emretirada?

Atribuir a responsabilidade a “a” oua “b” poderia ser fácil, mas também poderiaser um ato de irresponsabilidade. Eu queroatribuir essa responsabilidade a todos nós.Todos nós temos parte nesta ação que a GMtomou e que deixou todos tristes.

Como disseram há pouco (parece-meque foi o Deputado Odacir Zonta), enquanto al-guns Governos, como o do Rio Grande do Sul eo do Paraná, cometem esses crimes, estãoquebrando a agricultura; estão quebrando em-presas dos setores têxtil, metal-mecânico eagroindustrial em função de benefíciosescandalosos dados a essas empresas que,na verdade, trazem poucos empregos e,inclusive, pouca arrecadação, porque namaioria dos casos existem isenções durante10, 15 anos.

Eu penso que se nós não temos es-sas respostas hoje logo a sociedade catari-nense saberá porque a GM está desistindo deinstalar a sua fábrica em Santa Catarina, por-que ninguém engana por muito tempo.

Diz a nota que o principal entrave foia falta de recursos do Governo do Estado parabancar os investimentos em infra-estrutura exi-gidos pela GM, como a ampliação do Porto deSão Francisco do Sul. Muito obrigado!

Deputado Carlito Merss, uma notacomo esta deveria vir com uma tarja preta, de-veria ser uma nota fúnebre, no momento emque todo o País trabalha na direção de conse-guir novos empregos, de viabilizar novosempregos. E o descrédito momentâneo peloqual passa o nosso Estado, sem dúvida, éresponsável por grande parte dessa decisãolamentável que nós acabamos de tomarconhecimento pela imprensa. Se não fossem

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - Não havendo mais quem queira fazeruso da palavra, passaremos à Ordem do Dia.

Eu acho que essa lógica não pode-mos aceitar passivamente! Elas querem seinstalar porque vão vender carros e aquitem mão-de-obra qualificada! Nós temosque oferecer infra-estrutura, masprincipalmente valorizar a nossa mão-de-obra é não aceitar esse jogo imposto poressas grandes multinacionais.

Esta Presidência comunica a justifica-tiva de ausência dos senhores Deputados EniVoltolini, Gervásio Maciel e Pedro Uczai.

O senhor Secretário procederá àchamada dos senhores Deputados para verifi-cação de quórum.

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(Procede-se à chamada dossenhores Deputados.)

Consulto os senhores Líderes parasaber se há concordância.

194.0/98, de procedência Governamental,que acrescenta parágrafo único ao art. 6º daLei nº 9483, que institui a gratificação deprodutividade para os servidores da Fatma.

Estão presentes 23 senhoresDeputados.

(As Lideranças aquiescem.)Com a concordância dos senhores

Líderes, colocaremos por último esta matéria.Há quórum para deliberação. Consulto os senhores Líderes parasaber da possibilidade de incluirmos na pautaa presente matéria.

Esta Presidência comunica que: Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei nº 087/98, de procedênciagovernamental, que autoriza a aquisição deimóvel no Município de São Miguel da BoaVista.

A Comissão de Justiça apresentouparecer pelo arquivamento ao Projeto de Lei nº029/95, de autoria do senhor Deputado RenoCaramori;

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Senhor Presidente, a minhaintervenção é justamente para fazer estapostulação, tendo em vista que esta matériademanda uma certa pressa, em razão de que oadvento do calendário eleitoral trará restriçõesà implementação da gratificação se não forviabilizado em curto espaço de tempo.

A Comissão de Justiça apresentouparecer pela rejeição ao Projeto de Lei nº032/98, de autoria do senhor Deputado HansFritsche;

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redaçãode Leis, de Finanças e Tributação e deTrabalho, de Administração e de ServiçosPúblicos.A Comissão de Justiça apresentou

parecer pelo arquivamento ao Projeto de Lei nº412/97, de autoria do Deputado Sergio Silva;

Em discussão. De sorte que pela Bancada doPMDB, eu que já subscrevi aquele documentorequerendo a urgência, manifesto-me favorávela que o debate, a discussão e a deliberaçãoocorram nesta sessão.

(Pausa)A Comissão de Fiscalização e

Controle apresentou parecer favorável ao Ofícionº 005/98, de procedência da Procuradoria-Geral de Justiça;

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.O SR. DEPUTADO GILSON DOS

SANTOS - Senhor Presidente, também tive aoportunidade de assinar o requerimento e por-tanto, solicito a V.Exa. a inclusão na pauta emnome da Bancada do PPB.

A Comissão de Fiscalização eControle apresentou parecer favorável aoOfício nº 029/98, de procedência doTribunal de Justiça;

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei nº 092/98, de procedênciagovernamental, que autoriza doação de imóvelno Município de Formosa do Sul.

De acordo com o § 1º do art. 89do Regimento Interno, esta Presidência dáconhecimento ao Plenário que foi aprovadanas Comissões Permanentes, e que nãohavendo recurso no prazo de duas sessõesserá elaborado o respectivo autógrafo daseguinte matéria:

O SR. DEPUTADO NORBERTOSTROISCH - Senhor Presidente, em nome daBancada do PFL também subscrevemos o re-querimento em regime de urgência. Portanto,acompanhamos as demais Lideranças.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redaçãode Leis, de Finanças e Tributação e deTrabalho, de Administração e de ServiçoPúblico.

O SR. DEPUTADO FRANCISCOKÜSTER - Em nome da Bancada do PSDB querodizer que votarei favoravelmente. Este é oencaminhamento que dá o meu Partido.

Em discussão.Projeto de Lei nº 113/98, de autoria

do Deputado Adelor Vieira.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.O Sr. Deputado Pedro Bittencourt -

Peço a palavra, pela ordem, senhor Presidente.Conta com parecer favorável dasComissões de Justiça e de Trabalho. Em votação. O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado Pedro Bittencourt.

Votação da redação final do Projetode Decreto Legislativo nº 009/98, deprocedência da Comissão de Justiça, queaprova os convênios de ICMS.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Aprovado. O SR. DEPUTADO PEDROBITTENCOURT - Creio que o requerimentoapresentado a V.Exa., para apreciação edeliberação do Plenário, além de pedir ainclusão na presente Ordem do Dia, combase no Regimento Interno, se não estouequivocado art.184, também solicita que aredação final possa ser realizada no dia dehoje.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei nº 119/98, de procedênciagovernamental, que concede pensão especialà Fátima Moreira, do Município de São José.

Não há emendas à redação final.Em votação.Os senhores Deputados que a apro-

vam permaneçam como se encontram. Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redaçãode Leis, de Finanças e Tributação e deTrabalho, de Administração e de ServiçoPúblico.

Aprovada.Votação da redação final do Projeto

de Lei nº 110/98, de procedência governamen-tal, que autoriza a abertura de créditoespecial. Em discussão. Então, eu gostaria que V.Exa., dentro

do possível, também deliberasse a respeitodesta segunda solicitação contida no requeri-mento.

Não há emendas à redação final. (Pausa)Em votação. Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Os senhores Deputados que a apro-vam permaneçam como se encontram. Em votação. O SR. PRESIDENTE (Deputado

Neodi Saretta) - Há um pedido de regime deurgência, apenas uma questão. Sendoaprovadas emendas deverá haver uma outrasessão, e nós podemos convocar umaextraordinária.

Aprovada. Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.Votação da redação final do

Projeto de Lei nº 184/98, de procedênciagovernamental, que estabelece linha decorrelação no âmbito da Fundação do MeioAmbiente - Fatma.

Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei nº 55/98, de procedên-cia do Deputado João Henrique Blasi, quetorna obrigatória a veiculação de propagandaeducativa ou preventiva em festas, festivais,competições e eventos promovidos,patrocinados ou apoiados pelo Poder PúblicoEstadual.

O SR. DEPUTADO PEDROBITTENCOURT - Este é o pedido que estáprevisto no requerimento. A Comissão deJustiça poderia se reunir extraordinariamente,fazer a redação e, na seqüência, com meiahora no máximo de intervalo entre uma eoutra, haver a sessão extraordinária.

Não há emendas à redação final.Em votação.Os senhores Deputados que

aprovam permaneçam como se encontram.Aprovada.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redaçãode Leis, de Educação, Cultura e Desporto e deTrabalho, de Administração e de ServiçoPúblico.

O Sr. Deputado Onofre SantoAgostini - Peço a palavra, pela ordem, senhorPresidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Está incluída, com a concordânciados senhores Líderes, a matéria na pauta.O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado Onofre Santo Agostini.

Antes, porém, vamos apreciar o re-querimento de pedido de regime de urgênciaapresentado pelo Deputado Pedro Bittencourte outros senhores Deputados.

Em discussão.(Pausa)O SR. DEPUTADO ONOFRE SANTO

AGOSTINI - Senhor Presidente, a próximamatéria será o Projeto de Lei Complementarnº 004/97. Gostaria que V.Exa. consultasseas Lideranças no sentido de reverter apauta, porque é preciso quórum qualificado.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão. Em discussão o requerimento de pe-

dido de regime de urgência.Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Aprovado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - Senhores Deputados, há umaproposta no sentido de colocar por último oProjeto de Lei nº 004/97.

Senhores Deputados, há umpedido de diversos senhores Deputadospara que seja incluído na pauta da Ordemdo Dia de hoje o Projeto de Lei nº

Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Está aprovado.

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 99

Discussão e votação do Projeto deLei nº 194/98.

O SR. DEPUTADO GILSON DOSSANTOS - Eu gostaria, a exemplo do que fize-mos na votação em primeiro turno, de encami-nhar favoravelmente a este projeto de lei, umavez que os motivos são os mesmos alegadosna votação em primeiro turno: ascoordenadorias foram criadas e agora tem quehaver o funcionamento.

DEPUTADO CESAR SOUZA ausenteDEPUTADO CIRO ROZA simDEPUTADO ENI VOLTOLINI ausenteDEPUTADO FRANCISCO KÜSTER simDEPUTADO GELSON SORGATO simDEPUTADO GERVÁSIO MACIEL ausenteDEPUTADO GILMAR KNAESEL ausenteDEPUTADO GILSON DOS SANTOS simDEPUTADO HERNEUS DE NADAL simDEPUTADA IDELI SALVATTI nãoDEPUTADO IDELVINO FURLANETTO nãoDEPUTADO IVAN RANZOLIN ausenteDEPUTADO IVO KONELL ausenteDEPUTADO JAIME MANTELLI simDEPUTADO JOÃO HENRIQUE BLASI simDEPUTADO JORGINHO MELLO ausenteDEPUTADO JÚLIO TEIXEIRA simDEPUTADO LEODEGAR TISCOSKI simDEPUTADO LÍCIO SILVEIRA simDEPUTADO LUIZ HERBST simDEPUTADO MANOEL MOTA simDEPUTADO MIGUEL XIMENES simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTO simDEPUTADO NEODI SARETTA PresidenteDEPUTADO NORBERTO STROISCH simDEPUTADO ODACIR ZONTA simDEPUTADO OLICES SANTINI ausenteDEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINI simDEPUTADO PEDRO BITTENCOURT simDEPUTADO PEDRO UCZAI ausenteDEPUTADO RENO CARAMORI ausenteDEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO SERGIO SILVA ausenteDEPUTADO UDO WAGNER simDEPUTADO VANDERLEI ROSSO simDEPUTADO VOLNEI MORASTONI nãoDEPUTADO WILSON WAN-DALL sim

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Temos 24 votos “sim” e cinco votos“não”.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Inicialmente faremos a votação das

emendas.Há uma submenda à Emenda Aditiva

nº 01, de autoria do senhor Deputado JúlioTeixeira, que foi aprovada nas Comissões, quediz o seguinte:

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - V.Exa. já deu seu encaminhamento,e eu pergunto se algum Deputado ainda querdiscutir antes dos encaminhamentos.“Acrescente-se ao Projeto de Lei

194/98 o seguinte art. 2º, renumerando-se oexistente e os subseqüentes:

(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos a sua discussão.Art. 2º A aplicação do disposto noart. 1º da Lei nº 6.414, de 17 de setembro de1994, com as alterações da Lei nº 6.521, de 8de junho de 1985, fica estendida aos ocupan-tes dos cargos de Nível Superior e Nível Médiodas ocupações qualificadas como de responsa-bilidade técnica, com registro em órgão declasse para o desempenho de atividadeprofissional, no Departamento de Estradas deRodagem - DER, mantidas as demaisdisposições da Lei nº 8.065, de 13 desetembro de 1990.”

Em votação.O Sr. Deputado João Henrique Blasi -

Peço a palavra, pela ordem, para encaminha-mento de votação, senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, para en-caminhamento de votação, em nome daBancada do PMDB, o Deputado João HenriqueBlasi.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Senhor Presidente, o PMDB é favorávelà aprovação do projeto em razão da longa dis-cussão que já foi feita e das vantagens quetrará à administração pública estadual.

Em votação a emenda.Os senhores Deputados que a apro-

vam permaneçam como se encontram.Aprovada. O Sr. Deputado Pedro Bittencourt -

Peço a palavra, pela ordem, para encaminha-mento de votação, senhor Presidente.

Em votação a emenda redacional,cujo teor é o seguinte:

“Acrescente-se à ementa do Projetode Lei nº 194/98 a expressão:

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, para en-caminhamento de votação, o Deputado PedroBittencourt.

‘e dá outras providências’.”Os senhores Deputados que a apro-

vam permaneçam como se encontram. O SR. DEPUTADO PEDROBITTENCOURT - Autorizado por meu Líder,Deputado Norberto Stroisch.

Aprovada.Em votação o projeto, sem prejuízo

das emendas aprovadas. O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Aliás, senhores Deputados, registra-mos a ascensão do Deputado NorbertoStroisch ao cargo de Líder da Bancada do PFL,a quem nós cumprimentamos.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Está aprovado.Sobre a mesa requerimento de auto-

ria da Deputada Ideli Salvatti, que solicita o en-vio de mensagem telegráfica ao Diretor-Presidente do jornal O Estado, manifestandoestranheza pelo lamentável corte da matériacentral da coluna de Moacir Pereira, intitulada“Privatização Suicida”, conforme edição do dia10.06.98.

Aprovado.O Sr. Deputado Francisco Küster -

Peço a palavra, pela ordem, senhor Presidente. O SR. DEPUTADO PEDROBITTENCOURT - Em nome da Liderança do PFL,na votação anterior, já apresentamos asrazões e justificativas do Partido ser favorável,já que a matéria prevê a extinção de algumasfunções e a criação desses quatro cargos,equiparando a isonomia entre todas asCoordenadorias Regionais de Educação. Porisso, o voto do PFL é favorável para estamatéria.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado Francisco Küster.

O SR. DEPUTADO FRANCISCOKÜSTER - Gostaria de fazer um rápidocomentário em respeito às pessoas que nosassistem.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Enquanto V.Exa. anunciava a matériapara discussão e votação aparentemente ossenhores Deputados estavam discutindo outracoisa, mas é porque a matéria já foi exaustiva-mente discutida no âmbito das ComissõesTécnicas e, consequentemente, é de conheci-mento pleno de todos os senhores Deputados -para que não paire nenhuma dúvida com relação aum certo desinteresse em torno da matéria.

Em votação.O Sr. Deputado Francisco Küster -

Senhor Presidente, peço a palavra, pelaordem, para encaminhamento de votação.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Aprovado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - Com a palavra, pela ordem, para en-caminhamento de votação, o senhor DeputadoFrancisco Küster.

Requerimento de autoria doDeputado Afonso Spaniol, que solicita o enviode mensagem telegráfica ao Presidente daRepública e ao Ministro da Agricultura, pedindoa rolagem de todas as dívidas agrícolas, sejaem forma de custeio, crédito de emergência,Pronaf, securitização ou investimento, em umaconta só por uma prazo mínimo de 10 anos ecom juros baixos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Deputado Francisco Küster, é muitooportuno este seu esclarecimento.

O SR. DEPUTADO FRANCISCOKÜSTER - Em nome do meu Partido encaminhofavoravelmente, a exemplo do que já fizemosem votação anterior.Discussão e votação em segundo

turno do Projeto de Lei Complementar nº004/97, de procedência governamental, emregime de urgência, que altera o anexo únicoda Lei Complementar nº 136, de 30 defevereiro de 1995.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Em votação. Em discussão.

Os senhores Deputados que deseja-rem aprovar a matéria deverão votar “sim” eos senhores Deputados que desejarem rejeitardeverão votar “não”.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em discussão. Em votação.O Sr. Deputado Gilson dos Santos -

Peço a palavra, pela ordem, senhor Presidente.Trata-se, portanto, de votação nomi-

nal.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Gilson dos Santos.

Solicito ao senhor Quarto Secretário,Deputado Adelor Vieira, que proceda àchamada dos senhores Deputados para avotação nominal.

Aprovado.Requerimento de autoria do

Deputado Neodi Saretta, que solicita o enviode mensagem telegráfica à Secretária deEstado da Educação e do Desporto,encaminhando pleito da comunidade deGuaraciaba, que solicita a construção de umasala de aula anexa à Escola Básica OuroVerde, destinada ao pré-escolar.

O SR. DEPUTADO GILSON DOSSANTOS - Eu gostaria de fazer uma retificação:não pode ser 30 de fevereiro, porque fevereironão tem 30 dias.

O SR. QUARTO SECRETÁRIO(Deputado Adelor Vieira) -DEPUTADO ADELOR VIEIRA simDEPUTADO AFONSO SPANIOL nãoDEPUTADO CARLITO MERSS não

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - De fato, é 3 de fevereiro.

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

PÁGINA PÁGINA 1010 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

Em discussão. programa de ajustamento de valores com opropósito de reduzir desproporção acentuadanos imóveis do Conjunto Habitacional Jardimdas Hortências, em Concórdia, assim como emoutros conjuntos habitacionais que seencontram na mesma faixa de valor.

Em votação.(Pausa) Os senhores Deputados que a

aprovam permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão. Aprovada.

Em votação. Indicação de autoria do DeputadoOlices Santini, a ser enviada à Fatma, solici-tando que sejam tomadas providências no sen-tido de suspender a cobrança de taxa para ex-pedição de licença ambiental dos produtoresde suínos.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram. Em discussão.

Aprovado. (Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Requerimento de autoria do

Deputado Carlito Merss, que solicita o enviode mensagem telegráfica ao Governador doEstado e ao Reitor da Udesc, solicitandourgência na conclusão das obras do futuroprédio do Centro de Ciências da Educaçãoda Udesc.

Em votação. Em discussão.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos a sua discussão.Aprovado.Requerimentos nºs 370 e 371/98,

de autoria de vários senhores Deputados, quesolicitam regime tramitacional de urgênciapara o Projeto de Lei nº 136/98, que institui oPrograma Estadual de Renovação Acelerada deFrota de Ônibus de Transporte RodoviárioIntermunicipal de passageiros, e para o Projetode Lei nº 189/98, que dispõe sobre aestrutura e organização do Sistema Financeirodo Estado de Santa Catarina e estabeleceoutras providências.

Em votação.Os senhores Deputados que a apro-

vam permaneçam como se encontram.Em discussão.(Pausa) Aprovada.Não havendo quem o queira

discutir, encerramos a sua discussão.Indicação de autoria do Deputado

Adelor Vieira, a ser enviada ao Presidente daCohab, solicitando que estude a possibilidadede providenciar a realização derefinanciamento dos mutuários da Cohabresidentes no bairro Adolfo Corrêa da Silva, noMunicípio de Santa Cecília.

Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Aprovado.Requerimento de autoria dos

Membros da Comissão de Agricultura, quesolicita o envio de mensagem telegráfica aoPresidente Câmara dos Deputados e aosintegrantes da Bancada Catarinense juntoàquela Casa, manifestando apoio àaprovação do Projeto de Lei nº 4.501/98,que concede anistia das dívidas deprodutores rurais decorrentes de contratosde financiamentos celebrados para a safra1997/1998.

Em discussão. Em discussão.(Pausa) (Pausa)Não havendo quem os queira

discutir, encerramos a sua discussão.Não havendo quem a queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em votação. Em votação.Os senhores Deputados que os apro-

vam permaneçam como se encontram.Os senhores Deputados que a apro-

vam permaneçam como se encontram.Aprovados. Aprovada.Requerimento de autoria do

Deputado Volnei Morastoni, que solicita oenvio de mensagem telegráfica aoSecretário Estadual de Saúde, pedindoprovidências urgentes para a criação de umaunidade hospitalar especializada para otratamento de pacientes queimados emhospital do Estado, na Capital, servindotambém como referência estadual.

Indicação de autoria do DeputadoReno Caramori, a ser enviada ao Governadordo Estado, solicitando concessão de pensãoespecial para Marcelo Rodrigues, portador deparalisia cerebral.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em discussão.(Pausa)

Em votação. Não havendo quem a queira discutir,encerramos a sua discussão.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram. Em votação.Em discussão.Aprovado. Os senhores Deputados que a apro-

vam permaneçam como se encontram.(Pausa)Requerimento de autoria de váriossenhores Deputados, pedindo que seja subme-tido à deliberação do Plenário a solicitação deregime de urgência na tramitação do Projetode Lei nº 0206/97, de autoria do DeputadoCesar Souza, que institui o Sistema Estadualde Financiamento às atividades culturais, e dáoutras providências.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Aprovada.Indicação do senhor Deputado Reno

Caramori, a ser enviada ao Governador doEstado, solicitando concessão de pensãoespecial para Lucas Roberto do NascimentoOliveira, portador de deficiência física emental.

Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Aprovado.Indicação de autoria do Deputado

Jorginho Mello, a ser enviada ao Governadordo Estado, solicitando providências nosentido de viabilizar que seja aplicada aalíquota de 12% - ICMS - quando deoperações feitas pelos atacadistas dentrodo Estado de Santa Catarina.

Em discussão. Em discussão.(Pausa) (Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a discussão.Não havendo quem a queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em votação. Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Os senhores Deputados que a apro-

vam permaneçam como se encontram.Em discussão.Aprovado. Aprovada.(Pausa)Requerimento de autoria do

Deputado Ivan Ranzolin, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Presidente daCelesc, com cópia ao Gerente Regional emLages e ao Chefe do Escritório da Empresa emCampo Belo do Sul, pedindo imediatasprovidências no sentido de equacionar oproblema de constantes quedas de energia noMunicípio de Campo Belo do Sul.

Indicação de autoria do DeputadoReno Caramori, a ser enviada ao Governadordo Estado e ao Comandante Geral da PolíciaMilitar, solicitando a instalação de umbatalhão da Polícia Militar em Caçador.

Não havendo que a queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.Os senhores Deputados que a apro-

vam permaneçam como se encontram.Em discussão.Aprovada.(Pausa)Indicação de autoria do Deputado

Afonso Spaniol, a ser enviada ao Governadordo Estado e ao Secretário-Adjunto doDesenvolvimento Rural e da Agricultura,solicitando a rolagem de todas as dívidasagrícolas de Santa Catarina, seja em formade custeio, crédito de emergência, Pronaf,securitização ou investimento, em umaconta só, por um prazo mínimo de 10 anose com juros baixos.

Não havendo quem a queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em discussão. Em votação.(Pausa) Os senhores Deputados que a apro-

vam permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão. Aprovada.

Em votação. Pedido de Informação de autoriado Deputado Gervásio Maciel, a ser enviadoao Governador do Estado, solicitando dadosacerca de convênio firmado entre aFundação de Saúde do Alto Vale do Itajaí eo Governo do Estado para a compra deequipamentos hospitalares para o HospitalRegional do Alto Vale.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Aprovado.Requerimento de autoria do

Deputado Odacir Zonta, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Superintendente deNegócios da Caixa Econômica Federal, pedindoprovidências no sentido de implantar um

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira

discutir, encerramos a sua discussão.

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 1111

Em discussão. O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Obrigado, Deputado Gilson dosSantos.

pessoa competente, que tem a suaresponsabilidade na Associação Comercial eIndustrial de Blumenau e é diretor da CiaHering de Blumenau, que recebeu o ISSO-14.000, que é um atestado de qualidadeambiental, como na Europa tem o selo verde.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão. Esta Presidência consulta osDeputados Wilson Wan-Dall e Reno Caramorise desejam manter as suas inscrições emExplicação Pessoal.

Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram. A Cia Hering foi a única empresa doramo têxtil do País que recebeu o ISO-14.000,pois desde o processo de fabricação até o pro-cesso de saída do produto tudo é feito comqualidade, sempre cuidando e respeitando omeio ambiente. As pessoas na Europa hojevão em qualquer ambiente, emsupermercados, lojas, e a prioridade dacompra é a mercadoria que tem o selo verde.

Aprovado. O SR. DEPUTADO WILSON WAN-DALL- Eu gostaria de usar de três a cinco minutospara fazer, pelo menos, um registro.

Pedido de Informação de autoria doDeputado Eni Voltolini, a ser enviado aoPresidente da Cohab, solicitando dados acercada Ação nº 1060/93, que tramita na 5ª Varade Conciliação e Julgamento de Florianópolis,que tem como exeqüente Hermes Costa eexecutada a Cohab.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - A sugestão é, Deputado JúlioTeixeira, que V.Exa., se for possível, elabore aredação final enquanto o Deputado WilsonWan-Dall faz o seu registro da tribuna.

Em discussão. O SR. DEPUTADO JÚLIO TEIXEIRA -Vamos fazer a realização pro forma.

O Diretor da Cia Hering está preocu-pado com o lixo industrial de Blumenau, que éum exemplo para Santa Catarina, porque hojea maioria dos Municípios tem o lixão.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - Passaremos, então, à ExplicaçãoPessoal.Em votação. Na hora que os empresários querem

colaborar, vem um Prefeito fazer um artigo quenão vale nem a pena ler. Se eu lesse esse arti-go neste Plenário, senhores Deputados,V.Exas. iriam ver que as palavras contidas nelenão merecem ser divulgadas neste ambiente,que representa o Poder Legislativocatarinense.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Com a palavra o Deputado WilsonWan-Dall.

Aprovado. O SR. DEPUTADO WILSON WAN-DALL- Senhor Presidente e senhores Deputados, te-nho dois assuntos importantes, mas, logica-mente, em função de uma sessão logo em se-guida ficam um pouco prejudicados.

Pedido de informação de autoria doDeputado Eni Voltolini, a ser enviado aoPresidente da Cidasc, através do Governadordo Estado, solicitando dados acerca dosmontantes atualizados que são demandadosna ação CPE 7459/97, que tramita na 1ªJunta de Conciliação e Julgamento deFlorianópolis, que tem como exeqüentesBernardino Cardoso Patrício e FazendaNacional e executada a Cidasc.

No dia de ontem foi realizada aquiem Florianópolis a 11ª Exposuper, exposiçãode supermercadistas, na qual o ex-DeputadoNereu Guidi deixou a presidência daAssociação Catarinense dosSupermercadistas, assumindo aquele postoum grande companheiro, conhecidopraticamente por todos os Deputados, oempresário João Batista Lohn, de apenas 35anos, sócio-proprietário da rede deSupermercados Imperatriz.

Por outro lado, tenho aqui um artigode um dos maiores ambientalistas de SantaCatarina, que foi Secretário do Meio Ambienteda cidade de Blumenau, numa das primeirasSecretarias implantadas no Brasil paradefender o meio ambiente. No artigo ele elogiaa atitude dos senhores Deputados, queoportunizaram as audiências públicas emBlumenau e em Florianópolis e ouviram acomunidade sobre o aterro industrial de lá.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em votação. Talvez não seja aquele o local apro-

priado, mas, com certeza, é um aterrosanitário de primeira qualidade, um projeto deprimeiro mundo, que vai servir de exemplo paraSanta Catarina.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Então, o nosso abraço, o nossoapreço à ex-diretoria, ao ex-Deputado NereuGuidi.Aprovado.

Requerimento de autoria da MesaDiretora, que solicita a importância repassadaà Furb desde 1996 em relação aos recursosconstantes no art. 170 da ConstituiçãoEstadual.

Nossos cumprimentos pelabelíssima 11ª Exposul e pela transmissão decargos importantes na noite de ontem, na qualeste Deputado e o Deputado Gilmar Knaeselestiveram presentes.

Tenho também um artigo do enge-nheiro Lauro Viana (vou deixar uma cópia a to-dos os senhores Deputados) que fala sobre abusca de tecnologias em outros países de pri-meiro mundo para a implantação de um aterrosanitário/industrial na cidade de Blumenau.

Em discussão. Nossos cumprimentos também aosex-Presidentes Egídio Alberto Locks, ZeferinoGiassi, Antônio Ceron, que já foi Deputado,Inácio Passos Pereira, Osvaldo Moritz, OsvaldoD’Agostini, Érico Antonio Contensini, Ivan ArinoKwitschal e Pedro Bencz.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Por isso, aqui vai o meu protesto ao

Prefeito de Massaranduba que, com certeza,vai se arrepender de ter falado essas palavrascontra o nosso Presidente da AssociaçãoComercial e Industrial de Blumenau.

Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram. O outro assunto que me traz à tribu-na, senhor Presidente, diz respeito a um artigopublicado no jornal A Notícia sobre o aterro sa-nitário/industrial de Blumenau.

Aprovado. Eu quero dizer aos senhoresDeputados o seguinte: ele se preocupa muitocom os outros Municípios, mas não sepreocupa com o dele. Aqui eu tenho asfotografias.

Não havendo mais matéria na Ordemdo Dia, esta Presidência consulta osDeputados sobre a possibilidade da realizaçãoda sessão extraordinária.

O Prefeito Mário Sasse, do Municípiode Massaranduba, faz um comentário muitopesado em relação ao Presidente daAssociação Comercial e Industrial deBlumenau.

O Sr. Deputado Júlio Teixeira - Pelaordem, senhor Presidente.

Deputado Ivo Konell, V.Exa. acompa-nhou e lutou para que não se instalasse lá olixo, mas não é contra a Associação Comerciale Industrial de Blumenau.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Júlio Teixeira.

Quero cumprimentar os empresáriosde Blumenau por terem colocado à disposiçãoa construção de um lixo industrial, que tem uminvestimento praticamente de 4 milhões.

Este artigo diz mentiras para a socie-dade. Hans Prayon sempre colocou a sua preo-cupação em relação ao meio ambiente e em re-lação às empresas de Blumenau que queremfazer concorrência com outras empresas emoutros países, e para isso têm que ter umaterro industrial sanitário de primeiro mundo,senão irão perder a competitividade. Essa é apreocupação.

O SR. DEPUTADO JÚLIO TEIXEIRA -Após o término dessa sessão, esteDeputado, na qualidade de Vice-Presidenteda Comissão de Justiça, convoca osMembros da referida Comissão para umareunião extraordinária para a elaboração dotexto de redação final do projeto aprovado,para que V.Exa., aí, sim, possa materializara intenção já expressa no requerimentoaprovado.

O Prefeito de Massaranduba, atravésde um artigo que não vale nem a pena lerdesta tribuna, machucou muito osempresários.

A cidade de Blumenau éadministrada pelo PT. Eu não quero fazerpoliticagem, estou até parabenizando, porqueesse aterro industrial de Blumenau tem umtermo de ajustamento de conduta assinadopelo Ministério Público Estadual, peloMinistério Público Federal, pela Fatma, peloIbama, pela Faema, que é um órgão de meioambiente de Blumenau, enfim, é um projeto deprimeiro mundo.

O Sr. Deputado Ivo Konell - V.Exa. meconcede um aparte?

O SR. DEPUTADO WILSON WAN-DALL -Pois não!O Sr. Deputado Gilson dos Santos -

Pela ordem, senhor Presidente. O Sr. Deputado Ivo Konell - CaroColega, este Deputado e o Prefeito deMassaranduba não são e jamais serão contra umprojeto correto como este. Somos contra o localque foi escolhido, e isso não é culpa dosempresários.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, oDeputado Gilson dos Santos.

O SR. DEPUTADO GILSON DOSSANTOS - Às 16h25min acho que V.Exa. já temcondição de convocar uma sessão extraordiná-ria, se assim o desejar.

Foram muito infelizes ao publicaremesse artigo, que machuca, sem dúvida, HansPrayon, que é uma pessoa gabaritada, uma

O SR. DEPUTADO WILSON WAN-DALL -Mas ele culpa no artigo!

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

PÁGINA PÁGINA 1212 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

O Sr. Deputado Ivo Konell - Não co-nheço o artigo, irei me inteirar posteriormente.

injustiça tão grande como esta publicada nojornal A Notícia da semana passada.

prejudicando os agricultores. Vejam só: o lixonem está funcionando e o Prefeito já deuinformações de que o arroz está contaminado.Quer dizer, colocou o carro na frente dos bois!

Senhor Deputado, a liberação dolocal foi dada pelas entidades ambientais, pelaFatma, pelo Ibama e, posteriormente, peloMinistério Público.

O Sr. Deputado Volnei Morastoni -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO WILSON WAN-DALL- Pois não!

Realmente a economia deMassaranduba já está sendo prejudicada pelainformações que o Prefeito está dando sem es-tar funcionando o aterro sanitário industrial,apenas está no projeto.

Não podemos, de forma nenhuma,culpar os empresários, porque eles estão fa-zendo o melhor. E o Prefeito deMassaranduba, pelo que acompanhei, jamaisse manifestou contra os empresários. Eleapenas quis defender a sua comunidade,porque o local escolhido realmente éimpróprio, já que será instalado sobre asnascentes dos rios que abastecem a cidade deMassaranduba.

O Sr. Deputado Volnei Morastoni -Desejo ratificar aqui que também considero umequívoco o artigo subscrito como de autoria doPrefeito de Massaranduba. Muito obrigado!

Temos debatido esta questão naComissão de Saúde e Meio Ambiente destePoder. Já foram realizadas duas audiências pú-blicas, e estamos conduzindo esse processode forma imparcial, com a finalidade deencontrarmos a melhor solução para oproblema.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - Não havendo mais oradores inscritosem Explicação Pessoal, livre a palavra a todosos senhores Deputados.

(Pausa)O SR. DEPUTADO WILSON WAN-DALL

- Senhores Deputados, talvez alguém tenhafeito este artigo e o Prefeito apenas assinado.Mas tem a sua assinatura, tem a suaresponsabilidade.

Não havendo mais quem queira fazeruso da palavra, esta Presidência, antes de en-cerrar a presente sessão, convoca outra, extra-ordinária, para hoje, logo após o término destasessão, com a finalidade de votar a redação fi-nal do Projeto de Lei nº 0194.0/98.

O SR. DEPUTADO WILSON WAN-DALL- Acho que o Prefeito teria que dar uma olhadano lixo do seu próprio Município. Ele tem atéprejudicado a economia de Massaranduba,porque tem dado declarações na imprensa queo arroz do Município está sendo contaminado,

V.Exa., ao ler o artigo, certamenteirá sentir na pele que Hans Prayon não merece Está encerrada a sessão.

ATA DA 003ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 13ª LEGISLATURA

EM 24 DE JUNHO DE 1998PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO NEODI SARETTA

Às dezesseis horas e trinta minutos,achavam-se presentes os seguintes SenhoresDeputados: Adelor Vieira - Afonso Spaniol -Carlito Merss - Cesar Souza - Ciro Roza -Francisco Küster - Gelson Sorgato - GilmarKnaesel - Gilson dos Santos - Herneus deNadal - Ideli Salvatti - Idelvino Furlanetto - IvanRanzolin - Ivo Konell - Jaime Mantelli - JoãoHenrique Blasi - Jorginho Mello - Júlio Teixeira -Leodegar Tiscoski - Lício Silveira - Luiz Herbst -Manoel Mota - Miguel Ximenes - NarcizoParisotto - Neodi Saretta - Norberto Stroisch -Odacir Zonta - Olices Santini - Onofre SantoAgostini - Pedro Bittencourt - Reno Caramori -Romildo Luiz Titon - Vanderlei Rosso - VolneiMorastoni - Wilson Wan-Dall.

Não havendo expediente a ser lido,passaremos à Ordem do Dia.

Anita Garibaldi, e como represento SantaCatarina neste evento quero justificar minhaausência na sessão de amanhã.Votação da redação final do Projeto

de Lei nº 0194.0/98. Naturalmente, Deputado Gilson dosSantos, tenho que buscar votos em Esmeralda,no Rio Grande do Sul, porque aqui tenho muitopouco.

Não há emendas à redação final.Em votação.Os senhores Deputados que a apro-

vam permaneçam como se encontram. O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Continua livre a palavra a todos ossenhores Deputados em Explicação Pessoal.

Aprovada.Não há mais matéria da Ordem do

Dia. (Pausa)Não havendo quem queira fazer

uso da palavra, encerramos a presentesessão, convocando outra, ordinária, paraamanhã, à hora regimental, com a seguinteOrdem do Dia: discussão e votação doProjeto de Decreto Legislativo nº 13/98; doProjeto de Lei nº 157/98; do Projeto deResolução nº 007/98 e dos Requerimentosnºs 373, 374 e 375.

Passaremos à Explicação Pessoal.Não havendo oradores inscritos, livre

a palavra a todos os senhores Deputados.O Sr. Deputado Onofre Santo Agostini -

Pela ordem, senhor Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - Com a palavra, pela ordem, o DeputadoOnofre Santo Agostini.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Havendo quórum regimental e invo-cando a proteção de Deus, declaro aberta asessão. O SR. DEPUTADO ONOFRE SANTO

AGOSTINI - Senhor Presidente, amanhã haveráno Município de Esmeralda um encontro quetratará sobre a realização da Construção daBarragem da Barra Grande no Município de

Esta Presidência convida osMembros da Mesa para uma reunião.

Comunicamos aos senhores Deputadosque a ata da sessão anterior será lida na próximasessão, tendo em vista a necessidade da suaelaboração pela assessoria.

Está encerrada a sessão.

ATA DA 080ª SESSÃO ORDINÁRIA4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 13ª LEGISLATURA

EM 25 DE JUNHO DE 1998PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO FRANCISCO KÜSTER

Às nove horas, achavam-sepresentes os seguintes Senhores Deputados:Adelor Vieira - Afonso Spaniol - CarlitoMerss - Cesar Souza - Francisco Küster -Gelson Sorgato - Gilson dos Santos -Herneus de Nadal - Jaime Mantelli - JorginhoMello - Lício Silveira - Luiz Herbst - ManoelMota - Narcizo Parisotto - Neodi Saretta -Odacir Zonta - Olices Santini - Pedro Uczai -Romildo Luiz Titon - Wilson Wan-Dall.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoFrancisco Küster) - Havendo quórum regimentale invocando a proteção de Deus, declaroaberta a presente sessão.

proceda à leitura do expediente.O SR. PRIMEIRO SECRETÁRIO

(Deputado Odacir Zonta) - O expediente constado seguinte, senhor Presidente:

Solicito ao senhor PrimeiroSecretário, Deputado Odacir Zonta, queproceda à leitura da ata da sessão anterior.

PROJETO DE LEI:- de autoria do senhor Deputado Volnei

Morastoni, que declara de utilidade públicaa entidade Abrigo Luz do Amanhã, com sedee foro no Município de Itajaí-SC.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito ao senhor Primeiro

Secretário, Deputado Odacir Zonta, que Era o que constava do expediente,

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 1313

senhor Presidente. Central Leite, a Agromilk; e com as federações- e cito a Federação da Agricultura, aFederação das Cooperativas Agropecuárias deSanta Catarina - Fecoagro - e as cooperativasfiliadas. Portanto, através de um verdadeiromutirão em nível nacional, conseguiu colocar-se como premissa junto ao Presidente daRepública a necessidade de se criar esseprograma de revitalização.

que dentro do sistema cooperativo haja umaintervenção do Governo ou dos esta-belecimentos bancários, não vamos aceitarisso numa empresa que é do agricultor.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoFrancisco Küster) - Terminada a leitura do expe-diente, passaremos às Breves Comunicações.

Com a palavra o senhor DeputadoOdacir Zonta, por até dez minutos.

O Recoop não quer dizer intervenção,é um programa de apoio e principalmente derevitalização. É neste sentido que trouxemoseste assunto, para mais uma vez pedir o apoiodesta Casa à agilização dos procedimentospara a consumação final desse grande projeto,que é a salvação das cooperativas, que é,além de tudo, um dos pontos de salvação donosso pequeno agricultor, que busca nascooperativas o suporte para se manter.

O SR. DEPUTADO ODACIR ZONTA -Senhor Presidente, nobres Deputados, funcio-nários e funcionárias desta Casa, apesar daminguada presença, mas sempre qualificada,nós gostaríamos de utilizar este espaço paracontinuar a discussão em torno deprocedimentos, de medidas e de ações que sedesenvolvem em torno do nosso agricultor edas suas organizações, bem como da buscada superação das graves dificuldades quevivemos nos setores produtivos, especialmentena agricultura e suas organizações.

O Presidente, naquele congresso, as-sumiu publicamente o compromisso de,através dos Ministérios da Fazenda, daAgricultura e do Planejamento, produzir esseprograma, que foi denominado de Recoop -Programa de Revitalização das CooperativasBrasileiras.

Muito obrigado!(Sem REVISÃO DO ORADOR)

Feitos os projetos e os encaminha-mentos, chegou-se a um montante de 3,8 bi-lhões de reais como necessidade para saneare fortalecer o sistema cooperativo. Parece atéuma montanha de dinheiro - e é, se olharmospara os aspectos pessoais, locais e até paraos do meio rural -, mas quando comparamoscom o programa de revitalização dos bancos,vemos que para salvar a agricultura e suasorganizações é infinitamente menor o valor queestá sendo necessário para o programaRecoop.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoFrancisco Küster) - Não há mais oradoresinscritos.É sabido que nós possuímos em

Santa Catarina o melhor sistema cooperativodo Brasil, o qual tem a sua base e a suaorigem voltadas especialmente ao pequenoagricultor na sua organização, assim como aoconsumidor e a outras atividades, que tambémjá estão se organizando, como é o caso docrédito da saúde, da educação, e agora, maisprecisamente, do trabalho.

Passaremos ao horário reservadoaos Partidos Políticos. Hoje, quinta-feira, osprimeiros minutos pertencem ao PT.

(Pausa)Não havendo Deputado do PT que

queira fazer uso da palavra, os próximos minu-tos pertencem ao PSDB.

Com a palavra o Deputado JorginhoMello.As cooperativas têm sido sempre o

pêndulo, o suporte para os momentos demaior dificuldade dos nossos agricultores; têmsido as intermediárias - por que não? - nabusca de solução para esses problemas quesurgem ao agricultor, funcionando como aforma mais democrática que se pode encontrarcomo organização para juntar quem temproblemas iguais e tentar encontrar soluçõescomuns, e se não conseguem superar tudo, aomenos tentam amenizar.

Senhores Deputados, esse programafoi pautado para que até 30 de abril pudessemser examinadas todas as cartas-propostas detodas as cooperativas e que agora, no mês demaio, pudessem ser acionados e buscados osrecursos, tanto para o saneamento, quantopara o capital de giro e investimentos.

O SR. DEPUTADO JORGINHO MELLO -Senhor Presidente e senhores Deputados,mesmo com um fraco número de Deputadosem Plenário, não poderia deixar de registrar,mesmo que seja simbólico, que hoje o PSDBcompleta dez anos de fundação.

O PSDB nasceu no dia 25 de junhode 1988, e hoje é um Partido com seisGovernadores e quatorze Senadores, com a se-gunda maior Bancada em nível nacional (102Deputados) e, ainda, o Presidente daRepública.

Infelizmente, o programa está comum atraso de 60 dias, mas graças à ação dotrabalho da Ocesc, da Comissão Técnica daUCB e, por que não dizer, da FrenteParlamentar do Cooperativismo da CâmaraFederal, além de algumas ações através danossa Frencoop e da Frencoop do Rio Grande,de Minas, de Goiás e do Paraná (que já existe),nos últimos dias saiu a listagem da carta deenquadramento da grande maioria dos pedidosdas cooperativas catarinenses. É uma boanotícia!

Só que os reflexos que ocorrem navida, na família e na propriedade do agricultor,que é o dono da cooperativa, também se trans-ferem automaticamente para a empresa doagricultor, que é a cooperativa.

Santa Catarina também faz parte dahistória do PSDB desde a sua fundação. ODeputado Francisco Küster, o ex-SenadorDirceu Carneiro, o ex-Deputado Federal Vilsonde Souza tiveram a coragem de, naquelaépoca, junto com Franco Montoro, TarsoJereissati, Euclides Scalco, José Richa, fundaro PSDB neste Estado.

Isso criou, através dos últimos anos,reflexos negativos, descapitalizando cooperati-vas, retirando o capital de giro, fazendo comque o esforço para buscar uma atenção aoagricultor fosse redobrado, além de não podertransferir os custos para o produto final.

Essa carta de enquadramento,senhores Deputados, não quer dizer aliberação automática dos recursos. É ahabilitação que a cooperativa tem para, juntoao estabelecimento bancário em que opera,repactuar o financiamento e também adicionarrecursos, tanto para custeio quanto parainvestimentos. São estes os passos que estãosendo dados, lamentavelmente de uma formalenta.

Vejam que em Santa Catarina oPSDB tem 307 Vereadores, 28 Vice-Prefeitos,13 Prefeitos, 10 Deputados Estaduais e 260diretórios montados.

Mas, sempre ativas, as cooperativasnão desistiram nem fraquejaram no momentodo apoio, e viram a necessidade de buscar umprograma que pudesse revitalizar o sistema co-operativo, especialmente o voltado para a áreade produção agropecuária e agroindustrial.

Portanto, senhor Presidente e senho-res Deputados, faço este registro porque éuma data muito importante para nós, e mesmosendo um dos Partidos mais novos do Brasil, OPSDB vem se afirmando. Em que pese todasas dificuldades, está conseguindo cumprir oseu papel e aquilo que pensavam na épocaFernando Henrique Cardoso, Mário Covas, JoséRicha e todos os outros companheiros quetiveram a coragem de fazer uma dissidência.

E revitalizar não quer dizer apenassanear, mas principalmente permitir fortaleceras entidades que são do agricultor, para queestes possam fazer novos investimentos, pos-sam sanear ou repactuar as suas contas, pos-sam produzir capital de giro e possam, comoreflexo, ter estímulo para permanecerem nocampo, produzindo com melhor produtividade,tendo capacidade técnica melhor, enfim, fa-zendo com que a qualidade do produto seja co-locada à sua disposição e, ainda, adicionandovalores ao produto, tão importantes.

E agora vem um grande trabalho quenós temos que desenvolver. Temos a nossaFrencoop, e vamos encaminhar nos próximosdias, reunindo a Frencoop, uma ação forte depressão em cima dos estabelecimentos bancá-rios, através da sua direção, independente deserem bancos privados ou públicos, pressio-nando para que eles aceitem bem o Recoop,porque houve algumas restrições.

Muita gente tem dito que o PSDB éum Partido que muitas vezes não se decide,que o tucano fica em cima do muro, mas oPartido está encontrando o seu rumo e estátentando fazer as reformas que este Brasilprecisa com muita dificuldade, por isso precisada ajuda e do apoio de todos os brasileiros.

Deu para sentir na última sexta-feiraem Águas Mornas, com a presença do Diretorde Crédito Rural do Banco do Brasil, Dr.Ricardo Conceição, que o próprio Banco doBrasil não vê com bons olhos esse programa.Por quê? Ele quer ficar dono! E nós não vamospermitir que voltemos ao passado, quando aingerência do banco na propriedade agrícola ena cooperativa era realmente algo assustador.

Em novembro de 1977, noCongresso Brasileiro do Cooperativismo, aFrente Parlamentar do Cooperativismo daCâmara Federal, tendo como Presidente oDeputado Carlos Merles, e a Comissão deAgricultura da Câmara Federal, tendo comPresidente o Deputado Hugo Biehl, numcontexto de vários Deputados e Senadores,conseguiram colocar para o Governo Federal anecessidade de ser criado esse programa derevitalização.

Deputado Francisco Küster, V.Exa.foi um dos que, naquela época, junto comMário Covas, Franco Montoro e outros, tiverama coragem de reiniciar o PSDB aqui em SantaCatarina. Portanto, quero cumprimentar V.Exa.e todos os companheiros da primeira hora pelacoragem de sair de um Partido no qual não seachavam mais à vontade, porque não realizavaas aspirações desejadas.

É necessário, sim, que a cooperativaque recebe recursos pactue a suareformulação, busque agilizar os seusprocedimentos, altere até suas direções se fornecessário, acople cooperativas se fornecessário, trabalhe em parceria, mudeprocedimentos, enfim; mas não vamos aceitar

O Sr. Deputado Odacir Zonta - V.Exa.me concede um aparte?

Contaram com a pressão daOrganização das Cooperativas Brasileiras, nocaso de Santa Catarina com a Ocesc; com ascentrais, tanto a Central Oeste, quanto a

O SR. DEPUTADO JORGINHO MELLO -Pois não!

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

PÁGINA PÁGINA 1414 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

O Sr. Deputado Odacir Zonta - NobreDeputado, quero aqui cumprimentar o PSDBpelo evento dos dez anos, bem como V.Exa., oPresidente da Casa em exercício e tambémPresidente do PSDB em Santa Catarina,Deputado Francisco Küster, e registrar que efe-tivamente a presença do PSDB no contexto de-mocrático dos Partidos Políticos no Brasil temimportância fundamental no fortalecimento dademocracia, da social democracia.

O SR. DEPUTADO JORGINHO MELLO -Agradeço por suas palavras, Deputado AdelorVieira.

comparações com outras administraçõesmunicipais.

Ela foi superando todas as dificulda-des e hoje já se vê uma Florianópolis com umanova cara. Florianópolis está uma cidadelimpa, está uma cidade bonita e uma cidadeque está sendo asfaltada. Este mês, ainda,são mais de quarenta e cinco ruas do centro edo Estreito que estão sendo pavimentadas.

Era este o registro que queria fazer,como Líder da Bancada do PSDB nesta Casa.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Francisco Küster) - Despindo-me da condiçãode Presidente em exercício neste momento,quero, na condição de Presidente do PSDB,agradecer pelas manifestações de simpatia,de solidariedade e de cumprimentos ao Partidopelos 10 anos.

No seu programa de Governo elatinha uma proposta, que era a proposta dofamoso elevado do CIC e do elevado doDiplomata. Muita gente dizia que isso não iriaocorrer. Pois eu quero, neste momento, aolevar os meus cumprimentos à PrefeitaMunicipal de Florianópolis, à Câmara Municipalde Vereadores, dizer que esta obra do elevadodo CIC vai ser lançada na próxima segunda-feira, com contrato já definido, com licitaçõesjá feitas, e vai ser assinado o contrato da obra.Vai ser dada a ordem de serviço para o iníciodessas obras na próxima segunda-feira.

Quero registrar, também, que fazexatamente dez anos que foi feita a primeiracoligação em Santa Catarina entre o PSDB e oPSD na época para as eleições municipais emConcórdia. Quando fui candidato a Prefeito, ti-vemos a primeira coligação entre o atual PPB eo PSDB para as eleições municipais, atravésda qual vencemos as eleições e administramospor quatro anos, com harmonia, juntos, oMunicípio de Concórdia.

Há dez anos nascia uma esperançapara este País. Um nome identificado na siglada Social Democracia Brasileira. Portanto, osnossos agradecimentos ao eminente Líder peloregistro que fez.

Com a palavra o próximo oradorinscrito, Deputado Gilson dos Santos.Então, ao cumprimentar o PSDB que-

ria aditar este registro da primeira coligação nahistória de Santa Catarina entre o PSDB e oPPB, realizada no Município de Concórdia, quedeu certo. E temos certeza de que dará certotambém nestas novas iniciativas daqui para afrente.

O SR. DEPUTADO GILSON DOSSANTOS - Senhor Presidente e senhoresDeputados, inicialmente gostaria decumprimentar o Líder da Bancada do PSDB,bem como o seu Presidente, quecoincidentemente está presidindo esta sessão,pelo registro que foi feito pelo DeputadoJorginho Mello.

Como todos sabemos, a PrefeituraMunicipal de Florianópolis não tem os recursospara a realização de uma obra de tamanha en-vergadura. Assim é que a Prefeitura assinouum empréstimo com o BNDES - Banco Nacionalde Desenvolvimento Social - no valor de dezoitomilhões de reais, cujo contrato já foi assinadono Rio de Janeiro.

O SR. DEPUTADO JORGINHO MELLO -Agradeço o aparte de V.Exa. e incorporo-o aomeu pronunciamento. A minha vinda à tribuna é para fazer

dois registros que considero importantes - umpara Santa Catarina e outro para Florianópolis.O Presidente Fernando Henrique Cardoso temrecebido muitas críticas, o seu Governo passapor algumas dificuldades, especialmente noque diz respeito à geração de empregos.

O Sr. Deputado Afonso Spaniol -V.Exa. me concede um aparte?

A obra está orçada em vinte e cincomilhões, dos quais sete milhões serão de re-cursos próprios da Prefeitura.O SR. DEPUTADO JORGINHO MELLO -

Pois não! Eu queria, nesta oportunidade,senhor Presidente, também informar que serãoconstruídas cinco alças de acesso aosviadutos, somando mil metros de extensão.

O Sr. Deputado Afonso Spaniol -Nobre Deputado, em nome da Bancada do PDTquero congratular-me com V.Exa. pelos dezanos do PSDB no Estado de Santa Catarina.

Porém, é bom que nestaoportunidade façamos um registro positivo, eamanhã o Presidente estará em SantaCatarina para vistoriar a obra mais importantepara Santa Catarina, obra que busca aintegração do nosso Estado com os demaisEstados da Federação e que busca integrarSanta Catarina ao Mercosul. Trata-se da BR-101 que está sendo duplicada pelo atualGoverno e que tem servido até para que oGoverno Estadual diga que está fazendo estaobra. Estabeleceu-se no Estado uma confusão,evidentemente provocada pelo Governo que aíestá, dizendo que o Governo catarinense é oresponsável por essa obra.

A empresa vencedora é a EmpresaRoca Ltda., paranaense, que vai trabalhar noalargamento das pistas e das pontes daAvenida da Saudade e na construção de duaspassarelas de pedestres, uma na Avenida SilvaFontes e a outra na Avenida da Saudade.

Gostaria de dizer duas coisas:primeiro, que a democracia se faz comPartidos diferentes. Nós, às vezes, divergimose isto é salutar e próprio da democracia.Segundo, que nós, do PDT, temos tido umaaproximação; principalmente eu tenho tidouma afinidade muito grande, e quero que istopermaneça tanto com o Líder, o DeputadoJorginho Mello, como com o Presidente, oDeputado Francisco Küster.

O fluxo de veículos que hojecirculam, cerca de cento e dez mil veículos,terão, sem dúvida nenhuma, muito melhorescondições do que ocorre atualmente.

Então, é o meu registro de congratu-lações e, acima de tudo, de pertinácia daPrefeita Municipal, que em momento nenhumdesanimou, que em momento nenhum se aba-teu com as dificuldades financeiras queherdou, procurando resolver os problemas semmuitos alardes.

Sem desmerecer nenhum Deputado,registro apenas que foram eles os Deputadoscom que eu mais me afinei, mais conversei etroquei idéias nesta Casa. Eu queria registrar esse fato, princi-

palmente porque a duplicação da BR-101 é umsonho de todos os catarinenses. Ninguémpode esquecer que essa obra recebeu destaCasa inúmeros pronunciamentos e que a RBSfez um trabalho coletando mais de um milhãode assinaturas para sensibilizar o GovernoFederal no sentido da sua duplicação.

Parabéns, Deputado Jorginho Mello!O SR. DEPUTADO JORGINHO MELLO -

Agradeço o seu aparte, Deputado AfonsoSpaniol, e quero dizer a V.Exa. que lhe tenhoadmiração também, até pelas condições comque nós iniciamos o fortalecimento do BlocoSocial Democrata aqui nesta Casa.

Hoje, a Prefeitura Municipal deFlorianópolis é uma Prefeitura que tem condi-ções de administração; todas as suas contasestão sendo pagas dentro de um cronogramapreviamente estabelecido; os servidores públi-cos de Florianópolis estão com as suasremunerações em dia, o 13º salário em 50%relativo ao ano de 1998 (não é 1997), já forampagos agora no mês de junho, maisprecisamente no dia 5 de junho, Dia Mundialdo Meio Ambiente. Já foram pagos esses 50%do 13º salário, e muitas outras obras aindaserão realizadas pela atual administração.

O Sr. Deputado Adelor Vieira - V.Exa.me concede um aparte?

Agora, com cronogramas definidos ecumpridos pelo Governo Federal, teremos aoportunidade de, até meados do ano que vem,recebermos a parte norte dessa duplicação, dePalhoça a Curitiba, devidamente duplicada, e umaoutra notícia ainda melhor, que é o restante daduplicação de Palhoça ao Rio Grande do Sul.

O SR. DEPUTADO JORGINHO MELLO -Pois não!

O Sr. Deputado Adelor Vieira - EminenteDeputado Jorginho Mello, nesta data em que oPSDB comemora o primeiro decênio, em nome doPFL também desejo congratular-me com estePartido, que tem dado já, neste curto espaço detempo, provas de que é um Partido que veio parabuscar as soluções que o País está necessitando.

Portanto, é importante que tambémaqueles que criticam em determinadas oportu-nidades reconheçam que o Governo Federal,neste particular, está fazendo um investimentode grande vulto e numa obra que,efetivamente, era uma grande aspiração paraSanta Catarina.

Tudo que era tido como coisas im-possíveis de serem definidas foram resolvidaspela Prefeita Municipal, que tem recebido a co-laboração do Governo Federal, dos organismosde financiamentos, mas é bom que se friseaqui que para fazer determinado financiamentotem que estar com as contas, com asprestações de contas e com os projetosdevidamente em dia.

Por esta razão, nós, do PFL,estamos juntos na tentativa de solucionar osgraves problemas do Brasil. Convivemosdurante esses 4 anos na condição de Vice-Presidente. O nosso Partido emprestou o nomee novamente o coloca para mais um período.

Quero, agora, senhor Presidente, vol-tar-me à Capital do Estado, que está sendo ad-ministrada pela senhora Ângela Amin, que foieleita nas eleições de 1996 e que tinha umprograma de Governo no qual se destacavamalgumas importantes obras para a Capital doEstado. Inclusive, ano passado, aqui, até elafoi muito criticada, ou seja, que não estavafazendo uma boa administração. Houve até

Eu creio que o PSDB vem se consoli-dando cada vez mais aqui, no Estado, e desejoque assim continue. Que o PSDB continuecrescendo e fazendo aquilo que prega, comotem demonstrado até aqui. Parabéns e muitosucesso!

Portanto, senhor Presidente e senho-res Deputados, quero neste momento, ao cum-primentar a Prefeita Ângela Amin, tambémcumprimentar o Presidente Fernando HenriqueCardoso, que vem a Santa Catarina no dia deamanhã.

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 1515

Gostaria de dizer que a nossaPrefeita dentro de muito pouco tempo - e issoafirmei no ano passado, aqui, àqueles quequeriam muita pressa na resolução doscompromissos da campanha eleitoral da donaÂngela - haveria, até o final do seu mandato,de cumprir integralmente com todos os seusprojetos colocados à apreciação e quereceberam o apoio do povo da Capital doEstado, fazendo com que ela vencesse umaeleição renhida.

Na Comarca da Capital, para aexecução do mesmo serviço, serão criadasduas Varas, além das duas outras jáexistentes. Na área criminal, em virtude doelevado número de processos, existe anecessidade de se criar a 3ª Vara Criminal,com competência para processar os delitos detrânsito, que seria a resposta adequada àscobranças da mídia e da própria sociedadequanto à impunidade que propagam grassarpelo Brasil.

É bom que se crie estas três novasComarcas, mas é bom também que se repensea situação que vai ficar a Comarca de Joinville,mesmo desmembrando Itapoá e Garuva, comotambém a de São Francisco do Sul, desmem-brando-se os Municípios de Araquari eBalneário de Barra do Sul.

Não é bom para a sociedade ter umaJustiça inoperante; não é bom para asociedade ter numa Comarca como a deJoinville um represamento desta ordem,quando mensalmente chegam cem novosprocessos do qual já temos milharesesperando por julgamento.

Efetivamente, tudo aquilo que ela secomprometeu com a população catarinense aofinal de seu mandato estará integralmentecumprido.

O funcionamento da Justiça Penal éo verdadeiro parâmetro utilizado pelacomunidade para dizer que o Poder Judiciárionão vai bem em nosso País. A idéiaamplamente disseminada no tecido social,uma das razões do nosso fracasso comoNação, reside em não haver punição para osautores de crime. Ao lado dessas razões deordem exclusivamente política para aampliação da justiça criminal em Joinville, asestatísticas dão bom exemplo de como nossosquadros estão defasados.

Não é bom para a nossa sociedadesaber que nós temos muitos processosjulgados e que o nosso sistema presidiário...

É só acompanhar, ver, constatar,pois isso que estou afirmando neste momento,ou seja, ela haverá de fazer cumprir tudoaquilo que afirmou ao povo florianopolitano.

A nossa cadeia já está superlotada,sem condições de abrigar os que estão sendopunidos pelos atos que praticaram.Portanto, o meu abraço, parabéns à

Prefeita Ângela Amin pelo trabalho que estárealizando e a certeza de que ela haverá decumprir todos os compromissos com o povo daCapital do Estado.

Por esta razão, nós queremos maisuma vez aqui desta tribuna reafirmar o que jáhavíamos dito em outras oportunidades: é ne-cessário e urgente que esta reforma doJudiciário alcance a Comarca de Joinville.

Existem hoje mais de 300 processosna Cadeia Pública de Joinville aguardando jul-gamento ou em transferência para uma dasnossas penitenciárias do Estado, o quesignifica dizer da necessidade de realização demais de mil audiências. Além disso, naComarca, os processos de Réu Solto e mais de160 processos da competência do Tribunal doJúri estão pendentes de julgamento.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) Nós estamos prestes a inaugurar o

novo espaço físico do Fórum da Comarca deJoinville. Bonito, majestoso, mais um cartão devisitas para a nossa cidade. Mas é necessáriotambém que se dê as condições necessárias,que se criem as novas Varas, que se abram asvagas para os novos juízes, para os novos de-sembargadores, para os funcionários que sãonecessários ao bom funcionamento dessas no-vas Varas. Que se equipem as Varas hoje exis-tentes, a fim de que a Justiça seja mais efici-ente, esteja sempre pronta para quepossamos viver dias melhores.

O Sr. Presidente (Deputado OdacirZonta) - Ainda dentro do horário destinado aosPartidos Políticos, o próximo espaço pertenceao PFL.

Com a palavra o senhor DeputadoAdelor Vieira, por apenas nove minutos.

O SR. DEPUTADO ADELOR VIEIRA -Senhor Presidente e senhores Deputados,inicialmente eu gostaria de registrar apresença nesta Casa do empresário JoséCarlos Francelino, da TV Brasil Esperança eda Fundação Educacional de Itajaí, que vema esta Capital com o objetivo de buscar asolução para alguns problemas que dizemrespeito àquelas comunidades de Foz doItajaí.

Os Juízes que trabalham na área cri-minal não têm condições de dar a devida aten-ção no que se refere ao atendimento daquelesprocessos que diariamente dão entrada noFórum local, basta lembrar que emFlorianópolis teremos seis Varas para atenderuma população bem menor. Muito obrigado!

Na Comarca de Lages, só para exem-plificar, existem três Varas para atender a umapopulação que não atinge 50% da populaçãojoinvilense. Em Chapecó nós temos o mesmonúmero de Varas para atender uma populaçãode 85 mil eleitores, enquanto Joinville, como jádissemos, conta com 260 mil eleitores. É umverdadeiro absurdo o que está ocorrendo coma nossa cidade, com a nossa Comarca.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Ainda dentro do horário dos PartidosPolíticos, os próximos minutos pertencem aoPMDB.

Sinta-se bem entre nós, senhor JoséCarlos.

Eu quero, nesta manhã, fazer algu-mas considerações a respeito do PoderJudiciário, mais precisamente na questão rela-cionada a Joinville, uma das maiores Comarcasdo nosso Estado e que vem sofrendo com asdeficiências de pessoal, de espaço físico e deestrutura organizacional.

(Pausa)Não havendo interesse do PMDB em

usar o horário, vamos fazer um rateio detempo iniciando pelo PT, que terá noveminutos.Na área cível também não é

diferente. Existe na Comarca de Joinville quatroVaras Cíveis para atender a nossa população,sendo que mensalmente são distribuídos paracada uma delas mais de 200 processos novos.É sabido que a média de julgamento para cadaJuiz não ultrapassa a 100 processos.

Com a palavra o senhor DeputadoCarlito Merss.

As conseqüências econômicas esociais dos últimos planos governamentaisgeraram e continuam gerando uma avalanchede novas ações. Tais circunstâncias, apesar daoperosidade dos Magistrados da Comarca,compromete a entrega da prestaçãojurisdicional.

O SR. DEPUTADO CARLITO MERSS -Agradeço ao Presidente em exercício,Deputado Odacir Zonta, os nove minutos.

Senhores Deputados, chamou-me aatenção um texto publicado no jornal A Notícia,do dia 28 de maio de 1998, de autoria de umaaluna da 5ª fase do Curso de Moda daUniversidade do Estado de Santa Catarina -Udesc. O nome da aluna é Adriana da SilvaBunn. E o título é interessante: “Não somossantos”.

Então, estão em tramitação naComarca uma média de 2.700 processos paracada Juiz, sendo que mensalmente acumula-seuma média de mais 100 novos processos. Omesmo número de Varas existe em Lages, emBlumenau, onde a população, como já demons-tramos anteriormente, é bem menor.

Há necessidade do Poder Judiciáriode Joinville se adequar à nova realidade, hajavista que o Município conta com umapopulação de mais de 400 mil habitantes,dentre os quais 374 mil estão na zona urbana,com uma área de influência de mais ou menosum milhão de habitantes e aproximadamente260 mil eleitores.

Esta, senhor Presidente e senhoresDeputados, é a situação caótica que se encon-tra o Poder Judiciário na maior cidade doEstado de Santa Catarina. Por ser a maiorcidade, consequentemente, nós temostambém o maior volume de problemas.

Ela resgata algumas coisas nestetexto, principalmente neste ano eleitoral, quefaço questão de ler, porque os Anais da Casamerecem o registro.

Senhores Deputados, na Vara daFamília, só para se ter um exemplo,tramitam mais de seis mil processos. Acada mês que passa o drama é aindamaior, pois os dois juízes que lá trabalhamnão conseguem atender a demanda denovas ações, que, numa média geral,ultrapassa a 300 ou 400 processos.

(Passa a ler)“Estamos em um ano eleitoral. Para

os brasileiros, que viveram por tantos anossob o véu (ou seria uma lona?) da ditadura,que tanto lutaram por um País democrático noqual eles mesmos pudessem eleger os seusrepresentantes, este seria um ano de alegria,de possibilidade de mudança, enfim, até deum certo orgulho pela grande responsabilidadeque está nas mãos de cada cidadão maior de16 anos.

Eu quero, nesta oportunidade, trazerestes números e ter a consideração desta au-gusta Casa.

Gostaria de fazer um apelo a fim deque no momento em que tramitar por aqui oprojeto de reformulação, de criação de novasComarcas, possamos atentar para essesnúmeros, Deputado Carlito Merss, porque,caso contrário, novamente Joinville e regiãoestarão sendo preteridas e prejudicadas.

Na referida Vara o problema é tãodelicado que, há mais de quatro anos,funciona em regime de exceção, sem que hajaum resultado prático na solução dosprocessos. Os mandados são expedidos comdois, quatro, seis meses de atraso, quandonão chega a um ano, por falta de infra-estrutura de pessoal.

O clima de um ano eleitoral noBrasil, porém, é totalmente o oposto daqueleacima descrito. O brasileiro sente, ao votar,que está cumprindo uma obrigação fatídica,que está apenas escolhendo as novas

É mister e urgente que se aprove acriação das novas Comarcas de Garuva, deAraquari e agora, como se propalou também,uma comarca para Itapoá.

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PÁGINA PÁGINA 1616 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

‘moscas do bolo’. Ano eleitoral é ano dexingamento, de desabafo, de descrédito, etambém de talvez conseguir uma ‘mãozinha’...bem, cheguei onde queria chegar.

Tenho registrada em minhamemória, como se fosse uma fotografia, aimagem de uma senhora idosa que foimostrada numa reportagem de um telejornalantes das últimas eleições. Filmaram a ditasenhora entrando no diretório de umcandidato, e perguntaram o que ela estavafazendo ali. A senhora disse que ia pedir umaajudinha. Depois de um certo tempo, sai amulher do escritório desfiando um rosário dedesaforos e dizendo: ‘É, é assim que elesquerem ganhar as eleições. Não me deramnada, moço, nada!’

Nós vamos ter que mudar isso,Deputado Gilson dos Santos. V.Exa., que temuma experiência de quase 20 anos, sabe comofuncionam essas coisas e a dificuldade que setem inclusive de mudar essa lógica, porque éuma cultura que vem se mantendo, porque éassim que a maioria das pessoas que têm opoder neste País mantêm a miséria. Que pelomenos pudéssemos refletir sobre a frase queos orientais utilizam muito: não dê o peixe, en-sine a pescar. Infelizmente, na política, não sedeve ensinar a pescar, tem que se dar o peixe,de preferência de quatro em quatro anos, paraque tudo permaneça como está.

Minha intenção não é a de atacar emuito menos de ofender a classe tão desacre-dita dos representantes eleitos por nós para oPoder Executivo e para o Poder Legislativo.Pretendo, sim, questionar as atitudes dos elei-tores em geral. Como qualquer cidadão,cumpro com minhas obrigações, procurosempre agir segundo as leis que regem nossoPaís e também estou desacreditada com asbarbaridades que nossos representantescometem às claras, com o descaramento, coma falta de ética, com a corrupção com, bem, eugastaria folhas e folhas descrevendo tudo oque eles fazem de errado.

Agora eu pergunto se uma pessoadessas tem o direito de reclamar de algumacoisa. Com certeza ela foi a outro lugar, conse-guiu o que queria, votou em quem não devia, edeve estar em pior situação do que a que esta-va quando foi pedir ajuda. As pessoas sabemquem é o corrupto, mesmo assim votam nele.

O Sr. Deputado Gilson dos Santos -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO CARLITO MERSS -Pois não!

Olhando bem para a situação caóticada política brasileira, surge umquestionamento: será que somente nós somossantos, e, eles, os demônios que devem serexorcizados? Não temos sequer uma parcelade culpa por tudo o que está acontecendo?

O Sr. Deputado Gilson dos Santos -Nobre Deputado, concordo integralmente comas colocações feitas por esta estudante. Comoseria bom se fosse diferente. Infelizmente, oque existe nos períodos eleitorais é quequando se entra numa campanha eleitoralninguém quer perder, e o que acontece é queas armas às vezes são muito desiguais.

O próprio povo faz de seu voto umnegócio lucrativo e, aqueles que merecem osvotos que tiveram, pagam pela pouca vergonhana cara para certos homens públicos, é aconsciência do brasileiro de que ele tem umaenorme parcela de responsabilidade sobreesse mar de lama que aí está há anos, e queele também pode ser um agente de corrupçãoà medida em que aceita, ou, pior ainda, correatrás dos favores (que acabam custandoquatro anos de dores de cabeça ou mais)daqueles que ele tanto odeia, tanto xinga etanto critica.”

Lembro-me bem de quando eu estu-dava no primário, quando havia gincanas, nós,crianças, éramos incentivadas a mandar um‘oficiozinho’ para um candidato qualquer, pe-dindo jogos de camisetas para os times (as ca-misetas doadas eram geralmente de uma em-presa da qual o candidato era o dono), toda asorte de quinquilharias, e os famosos ônibuspara excursões de fim de ano! Alguém aí selembra disso?

Existe até uma cultura, DeputadoCarlito Merss, e muitas pessoas até deixam ascoisas atrasarem: imposto, água, luz, telefone,porque dizem que na hora da eleição a coisa éresolvida. Infelizmente, e quero aqui caracteri-zar, eu acho que a política é igual a qualqueroutra eleição, até numa eleição estudantil, ocandidato que apresenta uma melhor propa-ganda, uma estética mais bonita, normalmenteganha a eleição. Isto são coisas que efetiva-mente não correspondem exatamente aproposta da pessoa e, sim, ao momento.

Este aqui é o texto: “Não somosSantos”, de Adriana da Silva Bunn, a quem nãoconheço. Isto aqui eu guardei desde o dia 29de maio e separei para numa oportunidade ler.E como hoje temos poucas pessoas nasessão, fiz questão de ler. É uma aluna da 5ªfase, o que significa dois anos e meio defaculdade, mas o que me chamou atenção foia clareza, a crueza até das palavras dela, mas,como nós estamos iniciando um períodoefetivamente pré-eleitoral, temos percebidonovamente isso.

A diretora (que naquele tempo era in-dicada) chegava na nossa sala e dizia:‘crianças, o candidato fulano de tal cedeu umônibus para vocês irem a Camboriú (na Citur -todos os passeios eram para a Citur) no finaldo ano. Não esqueçam de pedir um votinhopara seus pais, hein?’ E lá íamos nós, pobres,inocentes, pedirmos para o papai votar nofulano, que ele era muito bonzinho porqueconseguiu um ônibus para irmos pela enésimavez a Camboriú dar pipoca aos macacos.

Sem dúvida nenhuma, esse esclare-cimento dessa moça é muito importante. Nãose pode jogar todo mundo na mesma vala.

Eu acho que existe na política brasi-leira muita gente boa, e tem uma coisa que aspessoas custam a captar: que o político faz umvestibular de quatro em quatro anos, e dá paraver quem é aquele que efetivamente cumpriu asua parte e aquele que não cumpriu. Só que in-felizmente aquele que cumpriu normalmenteestá em desigualdade com os demais, porqueele cumpriu a sua parte, quer dizer, ele fez du-rante os quatro anos aquilo que deveria terfeito. O outro não fez, só que o outro guardou,e aí exatamente num momento certo, e aí pelacultura, lamentavelmente, infelizmente essamoça tem razão.

As pessoas criticam, reclamam (ecom razão) de seus representantes, mas agemcomo corruptos. Como alguém tem coragem devotar em um candidato que comprou seu voto?No meu entender, quando compramos algumacoisa, temos o direito de fazer com ela o quebem entendermos. Se vendemos nosso voto,estamos dando o aval para o candidato fazerdele o que quiser, e não podemos sequer re-clamar.

O que me assusta, Deputado Gilsondos Santos, é que com a miséria que campeiaeste País com certeza esse tipo de ajudinha,como diz a aluna, e este tipo de troca de favorvai ser muito mais utilizado este ano.Infelizmente nós sabemos que quanto mais mi-séria, quanto mais dificuldades, mais possibili-dades existem do statu quo se manter, maispossibilidades existem daqueles políticos desempre, que têm os esquemas de sempre, ree-legerem-se.Vocês podem estar me perguntando

agora sobre o candidato que oferece comidapara o morto de fome. Essa é a maior das co-vardias. As pessoas necessitadas são um alvofácil para candidatos inescrupulosos que sãoainda mais ‘espertos’.

Sem dúvida nenhuma, já é umacoisa muito importante que deveria serproliferado por todos os colégios, por todas asuniversidades e por todos os cantos do País.

Falo isto também, Deputado, comuma certa tristeza. E li nos jornais de ontemque o Deputado Miguel Ximenes estádesistindo da sua reeleição por diversosmotivos, mas muito também por não concordarcom métodos utilizados por este últimoGoverno, ao qual ele mesmo, sendo doPartido, colocou-se contrário.

O SR. DEPUTADO CARLITO MERSS -Muito obrigado, senhor Presidente e senhoresDeputados!Você já viu um corrupto burro, com

exceção do Magri? (Pena que só um delesaté hoje teve um irmão dedo-duro). Para osque vivem na miséria, não adianta mostrarpropostas, eles querem é pão na mesa,eles acreditam que se tiverem o que comerantes da eleição, depois da mesmacontinuarão tendo.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Odacir Zonta) - Não havendo mais quemqueira fazer uso da palavra, passaremos àOrdem do Dia.

Disse ao Deputado Miguel Ximenesque espaço se utiliza, espaço se ocupa. Seele, que tem uma postura firme, uma posturaética não for candidato, não se reeleger, podeser que no lugar dele nós tenhamos algunsdesses políticos que se utilizam disso, que aaluna Adriana da Silva Bunn bem disse. E nós,cada vez mais estaremos desacreditados eteremos menos possibilidade de defender esteParlamento e as instituições democráticas.Acho que devemos fazer esta reflexão e conde-nar, esclarecer cada vez mais.

Esta Presidência comunica ajustificativa de ausência dos seguintessenhores Deputados: Onofre Santo Agostini,Reno Caramori, Gilmar Knaesel, Ivo Konell,Norberto Stroisch e Vanderlei Rosso.

Se afirmei acima que nós somossantos, claro que entre nossos homenspúblicos há muito menos deles. O fato éque entre pessoas que aceitam favoresexistem aquelas que são esclarecidas atécerto ponto, mas quando o assunto épolítica, o negócio é sugar os políticosenquanto são candidatos e dar um votinhoem troca do favor, porque ‘se é para elegerum ladrão de graça, prefere-se eleger oladrão mas levar alguma coisa em troca’.

Gostaríamos de salientar que umadelegação dos senhores Deputados fazparte do trabalho do OrçamentoRegionalizado que hoje está operando noSul do Estado, por isso essas ausências.

Eu penso que esta Casa já fez o seupapel. Está acontecendo agora, neste momen-to, uma reunião em Tubarão para tratar doOrçamento Regionalizado. É a primeira reuniãoque não pude ir até por outros compromissosque tenho.

Esta Presidência, de acordo com o§ 1º do art. 89 do Regimento Interno, dáconhecimento em Plenário que foram

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 1717

aprovadas nas Comissões Permanentes, eque não havendo recursos no prazo de duassessões, serão elaborados os respectivosautógrafos das seguintes matérias:

feira, assim como os requerimentos. dos Projetos de Lei de nºs 089/98 e 093/98,ambos para aquisição de imóvel;Não havendo mais matéria na Ordem

do Dia, passaremos à Explicação Pessoal. Discussão e votação em turnoúnico do Projeto de Lei de nº 103/98, deprocedência governamental, que concedepensão especial;

Não havendo oradores inscritos, livrea palavra a todos os senhores Deputados.Projeto de Lei de nº 066/98, de

autoria do senhor Deputado Adelor Vieira, quedeclara de utilidade pública a Associação doMenor, com sede e foro na cidade e Comarcade Joinville.

(Pausa)Não havendo quem queira fazer uso

da palavra, damos conhecimento ao Plenárioda pauta da Ordem do Dia da próxima sessão.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei de nº 107/98, deprocedência governamental, que altera o artigo1º da Lei nº 10.426;Discussão e Votação em turno único

da Mensagem de nº 3612/98, que apõe vetototal ao Projeto de Lei nº 363/96;

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redaçãode Leis e de Trabalho, de Administração e deServiço Público;

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei de nº 112/98, que cria oConselho Estadual de Proteção ContraIncêndio;

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei de nº 37/98, de procedênciagovernamental, que concede pensão especial;

Projeto de Lei nº 125/98, deautoria do senhor Deputado Wilson Wan-Dall, que declara de utilidade pública aFundação Anjos da Guarda, com sede e forona cidade e Comarca de Indaial.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei de nº 147/98, deprocedência governamental, que concedepensão especial;

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei de nº 040/98, deprocedência governamental, que concedepensão especial; Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei de nº 153/98, deprocedência governamental, que autorizaaquisição de imóvel;

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redaçãode Leis e de Trabalho, de Administração e deServiço Público;

Discussão e votação em turnoúnico do Projeto de Lei de nº 76/98, deprocedência governamental, que autorizaaquisição de imóvel; Discussão e votação em primeiro turno

do Projeto de Lei Complementar de nº 007/98, deprocedência do Ministério Público, que ajusta oscargos de carreira do Ministério Público à Divisãoe Organização Judiciária do Estado.

Projeto de Lei de nº 144/98, deautoria do senhor Deputado Gilmar Knaesel,que declara de utilidade pública a AçãoSocial da Paróquia Nossa Senhora daGlória, com sede na cidade de Blumenau eforo na Comarca de Blumenau.

Discussão e votação em turnoúnico do Projeto de Lei de nº 77/98, deprocedência governamental, que autorizaaquisição de imóvel;

Esta Presidência, antes de encerrara presente sessão, convoca outra, ordinária,para segunda-feira, à hora regimental, com aseguinte Ordem do Dia: matérias emcondições regimentais de serem apreciadaspelo Plenário.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei de nº 083/98, deprocedência governamental, que autorizaaquisição de imóvel;

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça eRedação de Leis e de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei de nº 084/98, deprocedência governamental, que autorizaaquisição de imóvel;

Está encerrada a sessão.Na ausência de número legal, asmatérias constantes da pauta ficam transfe-ridas para a sessão da próxima segunda- Discussão e votação em turno único

ATA DA 081ª SESSÃO ORDINÁRIA4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 13ª LEGISLATURA

EM 29 DE JUNHO DE 1998PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO NEODI SARETTA

Às quatorze horas, achavam-se pre-sentes os seguintes Senhores Deputados:Afonso Spaniol - Carlito Merss - Ciro Roza - EniVoltolini - Francisco Küster - Gelson Sorgato -Gilson dos Santos - Herneus de Nadal - IdeliSalvatti - Idelvino Furlanetto - Jaime Mantelli -João Henrique Blasi - Jorginho Mello - JúlioTeixeira - Leodegar Tiscoski - Lício Silveira -Luiz Herbst - Manoel Mota - Miguel Ximenes -Narcizo Parisotto - Neodi Saretta - NorbertoStroisch - Odacir Zonta - Olices Santini - OnofreSanto Agostini - Pedro Uczai - Reno Caramori -Romildo Luiz Titon - Udo Wagner - VolneiMorastoni - Wilson Wan-Dall.

005.87.000247-8, Ação anulatória, de autoriada Prefeitura Municipal de Camboriú, contra aPrefeitura Municipal de Balneário Camboriú;

a distribuir seringas descartáveis aos usuáriosde drogas e dá outras providências;

- de autoria do senhor Deputado Lício Mauroda Silveira, que dispõe sobre a apreciaçãodos convênios, ajustes, acordos einstrumentos congêneres previstos no art.20 da Constituição Estadual.

060, 061, 062 e 063/98, do senhorSecretário da Casa Civil, encaminhandorespostas das Indicações nºs 045, 050 e060/98, respectivamente;425/98, do senhor Secretário de Estado dosTransportes e Obras, reportando-se ao Telefaxnº 0468.9/98, que solicita providências para arestauração e recapeamento da Rodovia SC-463, que liga a Rodovia BR-153, via Jaborá, àBR-282;

Era o que constava do expediente,senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Terminada a leitura do expediente,passaremos às Breves Comunicações.

Registramos a presença do ex-Deputado Estadual e Federal, Dr. Vasco Furlan,no Plenário desta Assembléia Legislativa, aquem convidamos para, se desejar, tomar as-sento à mesa.

579/98, do senhor Diretor da SecretariaNacional dos direitos Humanos, do Ministérioda Justiça, comunicando convênio nº 055, fir-mado entre o Ministério da Justiça, por inter-médio da Secretaria Nacional dos DireitosHumanos, e a Secretaria de Estado da Justiçae Cidadania de Santa Catarina, para aexecução do projeto de Formação eCapacitação de Operadores Jurídicos.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoNeodi Saretta) - Havendo quórum regimentale invocando a proteção de Deus, declaroaberta a presente sessão. Com a palavra o primeiro orador ins-

crito em Breves Comunicações, DeputadoOdacir Zonta.

Solicito ao senhor PrimeiroSecretário, Deputado Odacir Zonta, queproceda à leitura da ata da sessão anterior.

O SR. DEPUTADO ODACIR ZONTA -Senhor Presidente, nobres colegasParlamentares, eu cumprimento asfuncionárias e os funcionários da Casa,especialmente os visitantes.

(É lida e aprovada a ata.) CORRESPONDÊNCIA:Solicito ao senhor Primeiro

Secretário, Deputado Odacir Zonta, queproceda à leitura do expediente.

- da Associação de Sindicatos deTrabalhadores Rurais da Microrregião doAlto Vale do Itajaí, encaminhando abaixo-assinado, solicitando apoio ao Projeto deLei que trata sobre a prestação de serviçosde Despachante de Trânsito junto aoDetran/SC.

Gostaríamos de dizer que estamostomando a iniciativa de encaminhar para aapreciação dos nobres Pares desta Casa doisrequerimentos que refutamos neste momentoda maior importância. Os dois são dirigidos aoSecretário da Agricultura em exercício doEstado de Santa Catarina e, por que não dizer,ao Governo do Estado de Santa Catarina.

O SR. PRIMEIRO SECRETÁRIO(Deputado Odacir Zonta) - O expedienteconsta do seguinte, senhor Presidente:OFÍCIOS NºS:030/98, do senhor Juiz de Direito PauloAfonso Sandri, da Comarca de Balneário deCamboriú, encaminhando Autos nº

PROJETOS DE LEI:- de autoria do senhor Deputado Volnei

Morastoni, que autoriza a Secretaria de Saúde

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

PÁGINA PÁGINA 1818 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

Os dois requerimentos tratam exata-mente de apoios que o Governo do Estado jápropiciou no passado, dado o estado de emer-gência que vive o nosso pequeno agricultorpela falta de renda e, especialmente, pelaperda de safra. E para quem quer estimular oplantio, especialmente a produção e aprodutividade, tem muito a ver com isso.

Hoje sabe-se que o preço, porexemplo, da semente de milho estáinacessível para uma camada muito grandede pequenos agricultores. Quando elesadquirirem uma saca de vinte quilos desementes têm que entregar doze, quinze,dezoito sacas de produtos de sessentaquilos. É um absurdo esse preço.

Então, são questões fundamentaisneste momento de necessidade e neste mo-mento de decisão do agricultor para que elepossa realizar a sua safra.

Essas duas questões o Estado pode,já fez e deverá fazer novamente como incentivoao nosso agricultor: o programa de calcário e oprograma de sementes, tanto de milho quantode feijão.Um dos requerimentos trata da

solicitação de agilização do Programa deCalcário por parte do Governo do Estado. Jáestamos no início do mês de julho, DeputadoIdelvino Furlanetto, e até agora não se temnotícia de que o Governo do Estado estejahabilitando a aquisição de calcário - pelomenos esta Casa não tem conhecimento. Esabe-se que para produzir efeito esse corretivode solo tem que ser aplicado com, no mínimo,60 ou 90 dias de antecedência.

O Governo do Estado pode e devecontribuir com um programa de troca-trocade sementes. Não que deva ser na mesmaproporção, Deputado Eni Voltolini, que oelemento apanhe um saco de vinte quilos edepois devolva dez ou doze sacos deproduto de sessenta quilos ao Estado.

Era este o nosso depoimento nestatarde, senhor Presidente.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - O próximo orador inscrito é o senhorDeputado Gervásio Maciel.Lembro bem, quando fui

Secretário da Agricultura, que fazíamos otroca-troca de semente de milho de um paratrês, ou seja, recebiam um saco de vintequilos e devolviam três sacos de sessentaquilos, o que era razoável. Inclusive,Deputado Idelvino Furlanetto, V.Exa. naépoca era Presidente do Sindicato dosTrabalhadores Rurais em São Migueld’Oeste e era um dos que sempretrabalharam essa questão. Assim comofazíamos também o troca-troca de um porum no feijão. Dávamos um saco decinqüenta quilos de semente, e elesdevolviam um de sessenta quilos para opagamento.

(Pausa)Na ausência do senhor Deputado

Gervásio Maciel, livre a palavra a todos os se-nhores Deputados no horário de BrevesComunicações.

É necessário que se agilize a aquisi-ção de calcário e que se possa atribuir a essaaquisição o maior volume necessário possívele se desloquem, inclusive (essa é a proposta),para três pontos de distribuição, ficando maisfacilitado para o nosso agricultor, especial-mente o pequeno agricultor.

(Pausa)Não havendo quem queira fazer uso

da palavra em Breves Comunicações, passare-mos ao horário destinado aos PartidosPolíticos.

Nos programas anteriores o Governoadquiriu o calcário colocado na mina, a maiorialocalizado em Quilombo, no Estado do Paraná,custando mais caro ao agricultor o frete doque o próprio produto.

Hoje, Segunda-feira, os primeiros mi-nutos pertencem ao PPB.

Com a palavra o senhor DeputadoEni Voltolini por até dezesseis minutos.

O SR. DEPUTADO ENI VOLTOLINI -Senhor Presidente, senhores Deputados, cata-rinenses que visitam a Assembléia Legislativa, eugostaria de comentar hoje uma questão quecertamente deveria ser mais objeto da presençade vários Parlamentares não só na tribuna destaCasa como também de discursos que deveriamser proferidos, e a partir das nossasmanifestações, objetivarem atos conseqüentes doPoder Executivo. Refiro-me ao aparato de se-gurança pública do Estado de Santa Catarina.

O que estamos propondo? Além deque se possa agilizar o programa de calcário,onde o Governo doa esse calcário, o valor pagona mina, ele possa também contribuir com odeslocamento desse produto para três pontosestratégicos, localizados em Lages, em Hervaldo Oeste e em Chapecó. Essa é a nossasugestão.

Era alguma coisa compreensível epossível de ser resgatada. Eu não vejo grandesmodificações, a não ser no preço das semen-tes, porque aí vamos obrigar o Governo a fisca-lizar, para que o Governo introduza um novosistema, retome esse novo sistema, agora,neste momento emergencial.

Se o Estado, efetivamente, quer aju-dar o nosso agricultor a estimular a plantar,não teria dificuldade nenhuma em produzir umsistema de troca-troca. Inclusive ascooperativas que estavam reunidas na sexta-feira retrasada, em Águas Mornas, jáaquiesceram em colaborar nisso, licitandoessas sementes de milho, colocando àdisposição a preço de custo, sem qualquercusto para a redistribuição, fazendo oscontratos e até recolhendo o produto para serdepois vendido ou utilizado através daSecretaria da Agricultura do Estado.

A nosso ver essas três regiõespodem contemplar a diminuição do custo,podem permitir o acesso às pequenasquantidades de calcário por parte do nossoagricultor. E se localizados esses terminais emLages, em Chapecó e em Herval do Oeste,permitirá a muitos Municípios apanhar essesdepósitos com os seus próprios veículos,diminuindo cada vez mais o custo para oprodutor.

Os senhores Parlamentares - que fa-zem parte principalmente das Comissões deConstituição e Justiça e de Finanças eTributação - devem ter notado que nos últimosmeses vários projetos de origemgovernamental adentraram nesta Casanotadamente com o interesse de proporcionara autorização legislativa para que o PoderExecutivo possa, em muitos Municípioscatarinenses, construir delegacias.

Esse é um dos temas quecolocamos em discussão através derequerimento, solicitando ao Governo doEstado que agilize, que determine a licitação eque este calcário venha antes de se iniciar oplantio, se bem que já fica um poucoatropelado para chegar nesse prazo, uma vezque até o final de julho começa a época doplantio, e em muitas regiões a partir de 20 dejulho, especialmente na costa do Rio Uruguai,o pessoal começa a plantar.

É uma proposta que estamos apre-sentando em requerimento ao Secretário daAgricultura para que contemplemos o pequenoprodutor com o sistema de troca-troca, no sen-tido de que possam disponibilizar essassementes, não apenas aquelas produzidaspela antiga Epasqui, hoje Epagri, mas tambémadquirindo sementes básicas junto àsempresas e até, por que não, fazendo umpacto com essas empresas que têm colocadoaqui, com exclusividade, à disposição dosnossos agricultores a semente básica demilho.

A verdade é que estamos, neste mo-mento, apenas dando autorização legislativa.Mas se a intenção, de fato, do Poder Executivofosse a de permitir a instalação de um sistemadiferenciado de oferta de segurança pública,acoplada à construção de delegacias, certa-mente começaríamos a seguir a trilhaadequada que este Estado precisa.

Eu não quero dizer que este é oEstado mais inseguro do Brasil, poiscertamente estaria cometendo um deslize deproporções enormes, porque felizmente elenão o é. Porém, queria alertar que nestemomento, quando se fala tanto emprivatizações e terceirizações, em muitasoportunidades são necessários e existemalguns deveres inerentes ao Estado, e entreeles certamente a questão da segurançapública está lá colocada.

Então, que esse calcário chegueurgentemente, para que ele não possadepois apenas servir como estoque para ospróximos anos.

Precisamos também que, alémnaturalmente da aquisição do pagamentodo custo do calcário em nível de mina, oGoverno do Estado providencie o seudeslocamento e armazene-o para adistribuição nas regiões de Lages, do Meio-Oeste, do Vale do Rio do Peixe, em Hervaldo Oeste e do Grande Oeste, em Chapecó.Essa é uma das solicitações.

Que sejam, então, sementeshíbridas de milho, sementes certificadas demilho, para evitar que o agricultor tenha querecolher a semente de paiol, pois esta tambémé de péssima qualidade, dado o alto grau deumidade em que foi colhida a safra de milho.

Especialmente na questão do feijão,o Estado, temos consciência, terá que buscarjunto às cooperativas e estas junto a outrosmercados, inclusive do Norte e Nordeste doPaís, porque, infelizmente, a intempérie dotempo tolheu, tomou a safra de feijão, tantodas águas, quanto da safrinha.

Falo também das questões ligadas àsaúde, à educação, mas hoje o objeto daminha manifestação é a segurança pública nãoapenas porque ao abrir jornais ou ao ouvirnoticiários estamos nos deparando comproblemas ligados a assaltos, roubos, assaltosa bancos e seqüestros, não apenas por isso. Equando digo não apenas é porque querodestacar essa expressão, eis que infelizmente- volto a repetir - estamos nos acostumando,de uma forma inadequada, a considerar queisso faz parte da modernidade.

Um outro requerimento dizrespeito ao troca-troca de sementes demilho e de feijão. É necessário fazer umacampanha assim para que o nossoagricultor tenha estímulo de plantar. Maspara ele ter esse estímulo tem que haverperspectiva de renda, de receita, delucratividade. E uma das formas édiminuindo custos.

É lógico que se este produto colhidojá não foi bom e não é bom para o mercado,para o consumo, imaginem para transformá-loem semente para reproduzir junto aos nossosagricultores.

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 1919

Estamos, infelizmente, nos acostu-mando a entender que qualquer País, qualquerEstado e qualquer cidade que cresça têm queestar acompanhado por um processo deinsegurança. Isso não retrata, absolutamente,a verdade. Está aí o exemplo da cidade deNova Iorque. Uma cidade que era consideradaa mais insegura, ou uma das mais insegurasdo planeta, e que através de uma prática deconvívio do sistema policial com a comunidade,da chamada repressão zero, tolerância zero,começou a mudar as questões.

Vamos ouvir isso como proposta detodos os candidatos. Duvido que não haja umcandidato que não coloque, na sua propostade Governo para Santa Catarina, ocomponente turismo como alavancador derenda e de geração de trabalhos.

Para haver uma política global deinvestimentos para este Estado, para estePaís, precisa-se, no mínimo, copiar o exemplode Nova Iorque, além de nós começarmos afalar um pouco de tolerância zero.

Tolerância é aquilo que hoje conside-ramos como deslize menor, como infração me-nos grave. Precisamos parar de nos acostumara apenas tratar desta tribuna as questões quenós, no nosso conceito, consideramos comomaiores, como mais graves, e entender quedelito é delito, infração é infração, seja qual foro tamanho dos mesmos.

Agora, precisamos entender que aolado desta questão existem dois outros proble-mas para Santa Catarina e para o Brasil e quetêm sido apontados como os grandes dificulta-dores para que esse pequeno número de pes-soas, apenas 2 milhões do ano passado,possa se transformar em números ao menosassemelhados aos do México - vinte trêsmilhões.

Também estamos nos acostumandoa entender que se o problema é sério - e aífalávamos dos milhões das Letras, e isso émuito sério, muito importante -, têm que teruma penalização; se o roubo era menor, elepassava a ser desconsiderado na suaimportância.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O que nos diferencia, DeputadoVolnei Morastoni, Brasil-México? Será que nãotemos componentes históricos arquitetônicos,paisagísticos, belezas naturais, povohospitaleiro, gastronomia equivalente aoMéxico?

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PMDB.

Quero estabelecer essa mesmacorrelação com a questão de tolerâncias àsinfrações das leis. Quando se faz uma grandeinfringência a um dispositivo legal, estamostodos alerta e preocupados. Quando sãopequenas as infrações, aquelas que rotulamoscomo pequenas, estamos perigosamente nosacostumando a tolerá-las.

Com a palavra o Deputado JoãoHenrique Blasi, por 17 minutos.

Assim, o que quero mais uma vez re-forçar é que se estamos dando tanto valor, etemos que dar valor, ao componente turismocomo fator de atratividade, como geração derenda, como gerador de trabalho e de empre-gos, este País precisa trabalhar de uma formadiferenciada a questão da segurança pública.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Senhor Presidente, senhoresDeputados, quero me ocupar neste ensejo detrês assuntos com eventos pontuais,verificados no último final de semana.

O primeiro deles, a ConvençãoEstadual do PMDB, realizada no sábado pelamanhã aqui em Florianópolis, que definiu achapa majoritária do PMDB ao pleito eleitoralde outubro vindouro, com a candidatura doGovernador Paulo Afonso, ladeado pelo ex-Prefeito e então candidato a DeputadoEstadual Arnaldo Schmitt, da cidade de Itajaí,cobrindo, portanto, a região da Foz do RioItajaí, e pelo Deputado Valdir Colatto, da regiãoOeste do Estado, muito conhecido por suacompetência e seu trabalho em prol daagricultura de Santa Catarina.

Isso faz com que haja um encadea-mento de tolerâncias, porque há precedentesque se estabelecem. E a partir de um determi-nado momento já não sabemos o quepodemos tolerar, o que podemos permitir e oque nunca deveríamos ter permitido.

Não se vai a nenhum lugar onde oconceito de segurança pública não esteja pre-sente. Santa Catarina precisa investir seria-mente não apenas para construir delegacias,ela precisa dar infra-estrutura, porque certa-mente o turismo precisa disso, e aí os investi-mentos em rodovias, os investimentos em co-municações, os investimentos no transporte,seja aéreo ou rodoviário, mas também o inves-timento efetivo na segurança pública.

Na questão da segurança públicaisto é flagrante, extremamente flagrante. Voltoa repetir, a cidade de Nova Iorque, ao definirtolerância zero, começou a mudar asquestões.

Somos permissivos nessasquestões, e isto, em Santa Catarina, temafetado um outro componente chamadoturismo, e parece não haver correlação.Parece, talvez, para os mais incautos que nãohá correlação, porque se eu colocar algunsnúmeros que aqui estão colocados em umdocumento que pretendo transcrever em artigoa ser publicado em jornal - quero apresentar osnúmeros - de, por exemplo, o que o turismo, noano passado, representou para alguns paísesaqui, da América do Sul.

E para isto não há apenas a necessi-dade de se fazer discurso. O componente desegurança pública não pode apenas ser vincu-lado ao número de assaltos, ao número de rou-bos, ao número de seqüestros; ele é um com-ponente estratégico para poder minimizar amaior preocupação deste Estado e deste Pais.

Se, como todos sabemos, não foi,de fato, a chapa ideal que se pretendia ou quea maioria entendia para o Partido, foi a chapapossível, a qual certamente haverá de contarcom o empenho, com a participação e comapoio da militância peemedebista nessa lutapara o pleito que se avizinha.Quanto ao turismo, precisa

obrigatoriamente haver, no lugar quepretendemos visitar, segurança pública e infra-estrutura. E aí, mais uma vez o alerta, paraque este Estado possa não apenas contratarpoliciais, não apenas ter mais delegacias, masestabelecer um novo componente, uma novavisão de segurança pública, de um aparatopolicial comprometido com a comunidade. E aoresgatar modelos que já foram experimentadose deram certos em outras comunidades, nósneste quesito, poderemos somar efetivamenteuma proposta de turismo também.

Também quero fazer uma referênciaà convenção ou à não-convenção nacional doPMDB ocorrida ontem na Capital da Nação, naqual, por falta de quórum, acabou não sendopossível haver a deliberação em torno dacandidatura própria.

O Brasil recebeu 2 milhões de turis-tas, o Uruguai, o pequeno Uruguai, o nossovizinho Uruguai recebeu 2,5 milhões deturistas. A Argentina, 5 milhões de turistas.Saltou de 1,8 milhões para 5 milhões deturistas. O México, o tão falado México dasconfusões, 23 milhões de turistas.

Por inúmeras vezes já ocupei a tribu-na para afirmar o meu entendimento, o meupensamento, a minha convicção pessoal nosentido de que um Partido da pujança, da pos-tura, do potencial do PMDB não pode nunca,em tempo algum, dar-se ao luxo de permitirnão-participar ou não lançar candidato próprioem um pleito eleitoral. Mas o Partido estevedividido ao meio e, em razão disso, acabouacontecendo esse lamentável ocorrido noúltimo domingo, quando a falta de quórumimpediu a deliberação e, como viaconseqüencial, a impossibilidade de o PMDBter o seu candidato a Presidente no pleito deoutubro.

Sem dúvida nenhuma, isso não deveestar se devendo apenas a recursos naturais. Nãose deve apenas a diferenças com relação àhospitalidade de um povo ou de outro povo,porque certamente aqui, no Brasil, temos um povohospitaleiro, temos ofertas de recursos naturaisinigualáveis, mas temos só uma política nãoagressiva de turismo. E não é isso também!

É uma abordagem pontual e nãouma abordagem global que pretendo fazerneste momento. Apenas fiz uma associaçãoentre aquilo que é o discurso de todos enecessidade de trabalho, a necessidade dedignidade à população, a necessidade dorecebimento justo e honrado de rendimentos.Este é o discurso. Por outro lado, o turismocomo grande alavanca, tendo no meio aquestão da segurança pública.

Não há apenas falta deagressividade na política do turismo destePaís. Existe, sim, um componente deagressividade que permeia a insegurançapública que experimentamos. E

quando estamos todos a falar que ogrande problema deste País se resume à faltade geração de renda, à falta de geração deoportunidades de trabalho - e quantas vezesisso é dito e será dito nas próximascampanhas eleitorais -, quando estamosdizendo que este é o maior desafio que oBrasil de hoje vive, quando serão apresentadasinúmeras propostas para dar oportunidades abrasileiros que estão neste momentodesempregados, certamente um tema serámuito destacado: o turismo.

O que significa dizer, na prática, quea militância, os filiados estarão liberados, ameu juízo, para fazer a opção que mais lhesparecer adequada entre a candidatura doPresidente da República, perfilada por umsegmento do Partido, e um outro segmentoque se opunha a esta candidatura, o qual tem,agora, condições de se galvanizar em torno deum apoio a uma outra candidatura, já que oideal que perseguíamos, o ideal dacandidatura própria, acabou não sendofactibilizado.

Não quero apenas falar desegurança pública quando tivermos assaltos arelatar, não quero apenas destacar a questãoda segurança pública quando houverseqüestros, não quero apenas falar danecessidade de segurança pública, DeputadoOdacir Zonta, para dizer o quanto temosproblemas nesta área. Eu quero falar dequalidade de vida, e ao falar de qualidade devida, ao falar de trabalho, ao falar de geraçãode renda, eu preciso obrigatoriamente abordaresta questão. Quero ainda, senhor Presidente,

fazer uma referência ao evento ocorrido, naúltima sexta-feira, na cidade de Joinville, do

Isto não tem sido feito, as questõesestão sendo tratadas de forma desconectadas.

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

PÁGINA PÁGINA 2020 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

qual tive a ventura de participar: a inauguraçãodo Centreventos Cau Hansen, que marca, queassinala, que simboliza a segunda passagemdo Prefeito Luiz Henrique da Silveira à frentedaquele próspero Município.

feito anteriormente, nós teremos um desperdí-cio inaceitável do dinheiro público.

tempo todo para que aquele espaço surgisse.Espero que efetivamente se transforme numespaço público, porque observei na noite daestréia, e principalmente no sábado, quandodo show da Rita Lee e dos Titãs, com certatristeza, a privatização daquele espaço,inclusive com uma empresa efetuando a vendae ficando com todo o lucro dos shows.

E o que fez o Prefeito Luiz Henriquecom a sua capacidade de empreendedor?Recolheu os escombros de uma obra que es-tava paralisada e na qual já havia sido injetadodinheiro público e, sem mobilizou sequer umcentavo da municipalidade local, foi buscarapoio nas leis de incentivo à cultura. E nasexta-feira o que vimos foi uma obra tãograndiosa que até o Presidente da Repúblicaveio a Joinville para a sua inauguração.

Há pouco ocupou a tribuna oDeputado Eni Voltolini, que falou sobreturismo, sobre segurança pública, e eu penseique fosse ouvir de S.Exa., no mínimo, umareferência a esse centro de eventos, que é amaior arena multiuso, multifuncional daAmérica do Sul e que vai mudar, certamente, oeixo e a concepção da cidade de Joinville, quese até agora firmou-se como sendo um póloindustrial do nosso Estado, a partir de agora,com aquela construção, com aqueleempreendimento, haverá de ter transmudada asua vocação (é claro que mantendo o seupotencial industrial), para ser um pólo turístico,para ser um pólo de negócios, para ser umpólo gerador de cultura no Estado de SantaCatarina.

Caro Colega, não sabemos quantocustou aquela obra, fala-se de seis a treze mi-lhões, e tentou-se até a semana passada dizerque foi só dinheiro privado. Vamos utilizar o es-paço, até porque, pelas informações quetemos, 100% do local foi construído comdinheiro púbico, e não com dinheiro privado,como tentaram passar na cidade até a semanapassada.

Portanto, estão de parabéns, repito,Deputado Eni Voltolini, todos aqueles que con-tribuíram para que esta obra se tornasse umarealidade, sobretudo para que outrosMunicípios também possam estar atentos aessas perspectivas firmes, no entendimentode que no próximo milênio a grande indústriavai ser a indústria do setor terciário, aprestação de serviços, o turismo. E aí,evidentemente, Joinville já deu mais um passoà frente, fez mais um ato de vanguarda nosentido de colocar-se adiante de tantos outrosMunicípios do nosso Estado e do nosso País.

Estamos felizes, como catarinense,como joinvilense, por ver a retomada de umaobra que estava parada já há mais de cincoanos por irregularidades gravíssimas, pordesvio de dinheiro público. E vamosacompanhar, sim, a utilização correta daqueleespaço, que pode abrigar desde umaconvenção até a competição de diversosesportes.

O Sr. Deputado Eni Voltolini - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Pois não! O Sr. Deputado Carlito Merss - V.Exa.

me concede um aparte?O Sr. Deputado Eni Voltolini - Querolhe dizer, Deputado João Henrique Blasi, quese não fiz referência, não foi em questão domérito, apenas estava seguindo um raciocínioem que pretendia esposar, e continuarei afazê-lo, a defesa do turismo associado àsquestões ligadas à segurança pública e asperdas que o nosso País e o nosso Estadotêm, às vezes, por não ofertar essa condiçãoclara para as pessoas que desejam gastarrecursos em locais onde a infra-estrutura e asegurança pública estejam presentes.

Desde 1988 falávamos que Joinvillenão poderia suportar mais o modelo tayloristade emprego. Parece-me que na época as elitesda cidade preferiram não ouvir, tanto é verdadeque só foi possível construir shoppings na cida-de a partir do dia 23 de dezembro de l993,porque a Lei Orgânica do Município assimproibia.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Pois não!

O Sr. Deputado Carlito Merss -Deputado João Henrique Blasi, não estive naabertura oficial desse centro de eventos, atéporque estava acompanhando o Movimentodos Sem-Terra (e foram distribuídos algunslitros de leite da produção de Abelardo Luz)inclusive para reverter uma posição fascista desetores da imprensa de Joinville, que diziamque ia jorrar sangue na cidade naquela sexta-feira.

De uma vez por todas conseguimosseparar a elite retrógrada que havia através denovos empreendimentos, de pessoas que têmoutra visão e que estão transformando Joinvillenuma grande cidade em todos os setores.Quero também lhe dizer que não tive

nenhuma dificuldade em conceder uma entre-vista, no dia do lançamento do Centreventos, auma emissora de televisão oficial do Governodo Município, e sabendo que esta entrevistaseria utilizada posteriormente, falei darelevância da obra, cumprimentei as pessoasque iniciaram essa obra, as que deramcontinuidade e as que estão finalizando,porque é um projeto feito a três mãos, V.Exa.sabe disso. Ali, três Governos Municipais seempenharam no processo.

Efetivamente correu muito sangue:houve mais de 190 doações de sangue porparte de companheiros do MST. Aconteceu poruma manifestação basicamente dos professo-res universitários, que pelo jeito agora recebe-ram novo apelido, porque o “sociólogo” andabem de vocabulário: é caipira, é vagabundo;era cacarejar e agora parece que é mugido.Parece que para ele o povo é gado, é boi! Eacha que está correta a forma como eleadministra!

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Agradeço o seu aparte, caro Colega.

Que bom, Deputado Carlito Merss,que num determinado momento em que houveuma dúvida, não foi na gestão do Prefeito LuizHenrique - de que houve má aplicação dos re-cursos, o que gerou uma CPI.

O Sr. Deputado Carlito Merss - Foi noGoverno de Luiz Gomes, do PTB.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Agora o que se verifica é que, acima detudo, a obra está concluída e está àdisposição da população de Joinville e deSanta Catarina.

Então, de todos eles há méritos. Seé maior para ”a” ou para “b”, eu não querodiscutir, mas certamente existem méritos emtodas as gestões, e Joinville, Santa Catarina, oSul do Brasil ganharam um aparatoimportantíssimo nas áreas que V.Exa.destacou, ganharam um apoio às artes, aosesportes e aos negócios.

Deputado João Henrique Blasi, estadiscussão do centro de eventos é antiga na ci-dade, e V.Exa. conhece alguns dados. Até lem-bro que, quando fui Vereador, juntamente como agora Deputado Estadual Sergio Silva, nósinauguramos a primeira CPI da cidade deJoinville, justamente em função de apurardados gravíssimos acontecidos naquele local,que antes era um teatro municipal.

Como V.Exa. observou bem, omodelo taylorista ou a linha de produçãoconcebida por Ford passam a ser algo quevai continuar, como sempre, na história deJoinville, mas paralelo a isso começa afortalecer-se o setor terciário de turismo, deprestação de serviços, que será o grandegerador de emprego e renda no milênio quese avizinha.

Sou adversário político do PrefeitoLuiz Henrique, mas não sou inimigo dele. Ecomo adversário político, questiono asquestões que ainda não estão resolvidas nonosso Município, mas sei também destacar asquestões boas, positivas. Fiz questão de dizerisso também, e gostaria de torná-las públicasneste momento.

Na época, presidia a CPI o DeputadoSergio Silva, eu fui o Relator. Inclusive, ecoincidentemente, neste final de semana euestava verificando o relatório dasirregularidades. Há quatro anos, em abril de1994, nós entregamos no Centro dePromotoria da Coletividade as irregularidades,que confirmavam cerca de R$2.000.000,00 dedesvio de dinheiro público. Infelizmente, atéagora nenhuma medida foi tomada.

O Sr. Deputado Onofre SantoAgostini - V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Pois não!

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Agradeço o seu aparte, Deputado EniVoltolini.

O Sr. Deputado Onofre SantoAgostini - Nobre Deputado, V.Exa. estáenaltecendo aquela ação de Joinville, equeremos enaltecer uma outra região.Com certeza, antes e acima de tudo

está de parabéns a população de Joinville, epor extensão o nosso Estado, por passar acontar com um equipamento digno de registo,uma obra portentosa, como bem acentuou oDeputado Eni Voltolini, a qual passou por algu-mas administrações. Houve ali a construção,parece-me, de um teatro municipal, que ficouparalisada, pelo meio, e isso mostra que temque haver a continuidade da gestão no âmbitomunicipal e do Estado.

Sempre lutamos para que efetiva-mente aquele espaço fosse concluído. Naépoca, já dizíamos que o projeto original eraextremamente elitista, que o teatro teria nomáximo sete ou oito grandes ocupaçõesdurante o ano (porque era simplesmente umteatro), e falávamos que era importanteaproveitar aquele local para um espaço demultiuso, como é hoje, do ponto de vista dautilização correta do essencial.

Na quinta-feira, participamos do IIIFórum Brasileiro Pró-Construção da Usina daBarra Grande, no Município de Esmeralda,Rio Grande do Sul, sendo que esta usinaserá construída no Município de AnitaGaribaldi, Santa Catarina, através de umtrabalho que vem sendo coordenado pelaDelegacia do Ministério de Minas e Energiade Santa Catarina, na pessoa do delegadoPaulo Boabaid.Nos Estados Unidos vê-se muito

disso, e na Europa já tem muitos espaçoscomo o Centreventos. Então, nós lutamos o

Se cada nova gestão que inicia signi-ficar um marco zero em relação àquilo que foi

Esse evento contou, principalmente,com participação de vários Deputados Federais

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 2121

e Estaduais do Rio Grande do Sul. E nós, cata-rinenses, temos certeza absoluta de que noprimeiro semestre de 1999 vai ser iniciadaaquela obra, que reputamos como redentorada região serrana e do Meio-Oeste, que ficoumuito carente de investimentos, quer daatividade pública, quer da atividade privada.

ainda, na questão de se criar delegaciasespecializadas em relação ao combate aotráfico de drogas em Santa Catarina, ondenão temos nenhuma; entra na questão doapoio aos centros de tratamento, criandoum fundo com a finalidade, digamos, deamparo à prevenção, ao tratamento e aocombate ao uso e tráfico de drogas.

Aids em Santa Catarina, mediante atividadesde redução de danos.

§ 1º - As atividades de redução dedanos previstas no caput deste artigo, incluindo atroca de agulhas e seringas descartáveis dirigidasaos usuários de drogas injetáveis, deverãocontemplar as seguintes ações:

E, Deputado João Henrique Blasi,sentimos a sua ausência, já que tambémajuda a representar o Município de CamposNovos e região, tendo participado do IFórum Pró-Construção da Usina de CamposNovos. No dia 4 de agosto serão colocadosos editais de licitação para a construçãodaquela importante obra, com uminvestimento inicial em torno de 550milhões (em Campos Novos) e um bilhão nausina da Barra Grande, em Anita Garibaldi.

I - orientar e aconselhar sobre riscosà saúde decorrente de usos de drogas;Então, é um projeto de lei amplo,

complexo e polêmico. E por ocasião darealização, no início deste mês de junho, doI Encontro Catarinense de Redutores deDanos, que reuniu, além de experiências deMunicípios catarinenses, experiências devários Estados da Federação sobreprogramas de redução de danos, assumi umcompromisso de apresentar de formaseparada um projeto de lei que tratasseespecificamente da redução de dados, é eexatamente o que estou fazendo atravésdeste projeto.

II - orientar e aconselhar procedimen-tos destinados a minimizar os riscos inerentesao uso de drogas, incluindo os métodos de de-sinfecção de agulhas e seringas;

III - orientar sobre a prevenção datransmissão sexual da infecção pelo vírus da Aidse outras doenças sexualmente transmissíveis;

IV - distribuir preservativos;V - oferecer encaminhamento dos

usuários de drogas injetáveis aos serviçosde tratamento de dependência química eatenção integral à saúde, bem como aoutros serviços públicos que estimulem oexercício da cidadania.”

A nossa região começou adespertar um interesse muito grandenaquela reunião. Inclusive, expliquei queV.Exa. tinha a convenção do seu Partido,por isso não estava presente, mas láestavam presentes os Deputados RomildoTiton, Gervásio Maciel, Noberto Stroisch,para que nossa região seja contempladacom investimentos importantes.

Embora, como disse, o projetoanterior, no seu art. 4º, autoriza a Secretariade Estado da Saúde a distribuir, mediantetroca, seringas e agulhas descartáveis aosusuários de drogas injetáveis visando reduzir atransmissão do vírus da Aids, através de umprograma estadual de redução de danos, esteprojeto continua tramitando normalmente parauma discussão mais ampla sobre o binômiodroga-Aids.

Hoje, quando dependentes químicosresolvem partir para um tratamento, infeliz-mente não temos serviços públicos à disposi-ção. O Estado, portanto, tem que se responsa-bilizar neste sentido.Queria fazer este registro, já que

V.Exa. demonstra satisfação e alegriaporque o Norte do Estado foi contempladocom obras importantes, para dizer que nóstambém, na nossa região, estamos felizes,porque, se Deus quiser, essas duas obrasvão se realizar por uma questão de justiça,Deputado João Henrique Blasi, pois a nossaregião já contribuiu muito para ocrescimento de Santa Catarina.

Também está colocado no projetoque “é facultado à Secretária da Saúdecelebrar convênios com Municípios,universidades e organizações não-governamentais, visando ao acompanhamento,à execução e avaliação dessa lei”. E mais: que“o Poder Executivo deverá desenvolvercampanhas públicas massivas de prevençãoao uso de drogas e Aids no Estado.”

Apresento este novo projeto paraque possamos tratar de uma forma maisespecífica da redução de danos e justifico,porque a situação é muito grave em SantaCatarina, eis que entre as dez cidadesbrasileiras com índice maior de Aids, três sãocatarinenses. Itajaí e Balneário Camboriúocupam o primeiro e segundo lugar em nível deBrasil, enquanto Florianópolis fica em sétimolugar em número de casos de Aidsreferenciados por cem mil habitantes.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Fica, então, consignado o registrodo Deputado Onofre Santo Agostini arespeito desse outro empreendimento numaoutra região do Estado, também muitoimportante para alavancar o crescimento deSanta Catarina.

Inclusive, quero dizer que em SantaCatarina há uma manifestação do MinistérioPúblico do Estado favorável a esses procedi-mentos, porque isto não significa nenhumaforma de estímulo ao tráfico de drogas, muitopelo contrário, representa um dever do Estadopela vida e pela saúde pública, que tem queser garantida de forma igualitária para todosos cidadãos.

Está ocorrendo em Santa Catarinaum maior aumento dos casos de Aids emrelação ao Sul do Brasil. Observa-se umainfantilização - aumento no meio de crianças -,uma juvenilização - aumento acentuado entrejovens na faixa de 15 a 24 anos - e tambémum aumento entre mulheres. Drogas e Aidstêm andado de mãos dadas em nosso Estadoe ambas estão correlacionadas com um outrofenômeno que detectamos: a chamadapauperização. As camadas mais pobres dapopulação estão sendo contaminadas cada vezmais pelo vírus da Aids, e também temaumentando o consumo de drogas nessaparcela da população.

Concluo, senhor Presidente,deixando os meus cumprimentos a estainiciativa de Joinville, a esta iniciativa doPrefeito Luiz Henrique da Silveira.

Assim, do ponto de vista da defesada vida e do ponto de vista da saúde, justifica-se o programa de redução de danos, comoessa distribuição, mediante troca, de seringasdescartáveis. Porque aqui não se estádiscutindo a legalidade ou a ilegalidade, quemé a favor ou contra o uso de drogas. Eu,pessoalmente, sou radicalmente contra o usode drogas, sou pelo combate sem trégua, vintee quatro horas por dia, ao tráfico de drogas.Mas, neste caso, o que nós estamosdiscutindo é uma realidade que existe, comcentenas, milhares de jovens...

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PT.

Com a palavra o Deputado VolneiMorastoni, por nove minutos.

O SR. DEPUTADO VOLNEIMORASTONI - Senhor Presidente e senhoresDeputados, estou dando entrada no dia dehoje nesta Casa a um novo projeto de leique autoriza a Secretaria da Saúde adistribuir seringas e agulhas descartáveis,mediante trocas, para usuários de drogasinjetáveis com o objetivo de reduzir atransmissão do vírus da Aids, e que esteprocesso seja através de um programa deredução de danos.

Em Santa Catarina, estima-se hojeque 40% dos casos de Aids sejam devido aouso de drogas injetáveis. Em Itajaí, chega a71%; em Florianópolis, a 43%. Portando, é umproblema concreto, verdadeiro, perante o qualnão podemos continuar nos escondendo, nemvarrendo o problema para debaixo do tapete.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) -Deputado Volnei Morastoni, V.Exa. contacom mais cinco minutos do rateio de tempo.

O SR. DEPUTADO VOLNEIMORASTONI - Agradeço, senhor Presidente,pois assim eu posso falar um pouco maisdevagar e de uma forma um pouco maistranqüila, uma vez que estava aqui agilizando aminha manifestação pela exigüidade do tempo.

E a única forma de enfrentarmosesta situação é encararmos de frente,através do que se chama Programa deRedução de Danos, que tem algunsprincípios, entre os quais aproximar-se dosusuários de drogas e conquistá-los para quepossam a vir abandonar o uso ou convencê-los a não usarem drogas; mas se usarem,que não usem as injetáveis, e se usaremdrogas injetáveis, que façam o uso limpo.

Na verdade, já tenho nesta Casa,desde novembro do ano passado, umprojeto de lei, o de nº 381/97, que versasobre esta matéria de uma forma maisampla: propõe uma política estadual emtermos de prevenção ao uso de drogas e daAids, de tratamento aos dependentesquímicos e de combate ao tráfico dedrogas.

Então, aqui junto a este projeto ane-xei vários documentos. Um dos documentos, oDocumento nº 1, é uma matéria produzida apartir de uma entrevista com o Dr. AntônioMiranda, diretor do Hospital Nereu Ramos, deFlorianópolis, que analisa a situação da Aidsno Estado. Ele coloca uma situação muitopreocupante, inclusive que, no ritmo em queestamos caminhando, nos próximos anosteremos dezenas de milhares de pessoas, decidadãos catarinenses infectados pelo vírus daAids e desenvolvendo a doença.

Vejam o que diz o projeto de leique nós apresentamos:

(Passa a ler)É um projeto amplo, entra emvários detalhamentos, como incluir nocurrículo escolar, em todos os níveis darede pública privada, um conteúdorelacionado à prevenção do uso de drogaspsicoativas e à transmissão de Aids. Entra,

”Fica a Secretária do Estado daSaúde autorizada a adquirir, distribuir seringase agulhas descartáveis aos usuários de drogasintravenosas com o objetivo de prevenir,controlar, reduzir a transmissão do vírus da

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

PÁGINA PÁGINA 2222 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

Temos um outro documento, produ-zido justamente por ocasião do I Fórum e IEncontro Catarinense de Redutores de Danos,convocado pela Secretaria Estadual da Saúdee por várias Secretarias Municipais, em cujajustificativa colocaram a seguinte menção:

O SR. DEPUTADO OLICES SANTINI -Senhor Presidente, gostaria de registrar a pre-sença nesta Casa do Prefeito Municipal deCunha Porã, bem como do Presidente donosso Partido, o PPB, o nosso companheiroClaudir Boering.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Dentro do rateio, o próximo horáriopertence ao PMDB.

Não havendo oradores inscritos, livrea palavra a todos os senhores Deputados doPMDB.

(Passa a ler) O SR. PRESIDENTE (Deputado OdacirZonta) - Pelo rateio, cabe agora ao PPB cincominutos.

(Pausa)“O Estado de Santa Catarina, de

acordo com os últimos registros do boletimepidemiológico, apresenta índices dos maiselevados de notificação pelo vírus HIV, sendoque grande parte destes acontecem entreusuários de drogas injetáveis, atingindotambém os seus/suas parceiros/parceirassexuais.”

O Sr. Deputado Herneus de Nadal -Peço a palavra, pela ordem, senhor Presidente.

Com a palavra o senhor DeputadoReno Caramori.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado Herneus de Nadal.O SR. DEPUTADO RENO CARAMORI -

Senhor Presidente e senhores Deputados,Santa Catarina teve, neste final de semana, aoportunidade de receber, nos Municípios deJoinville, Jaraguá do Sul, em visita às obras dotúnel no Morro do Boi, em Balneário Camboriú,o Presidente da República.

O SR. DEPUTADO HERNEUS DENADAL - Desejamos, senhor Presidente, regis-trar a presença nesta Casa de Vereadores donosso Partido, o PMDB, do Município deTunápolis, que vêm em busca de ações e reali-zações para as suas comunidades.

Então, na verdade não são apenasos usuários de drogas que se contaminam,mas indiretamente, por relações sexuais oupor outras formas, acabam disseminando essainfecção, que se multiplica no seio dasociedade.

O Presidente vem, com toda determi-nação, pedindo o aceleramento da finalizaçãoda duplicação da BR-101. Esta obra é paraSanta Catarina um marco histórico. Esta obrapodemos considerar, hoje, a prioridade dasprioridades não só para Santa Catarina maspara os três Estados do Sul.

Gostaria de aproveitar o ensejo, se-nhor Presidente, para desejar-lhes boas-vindase uma boa estada neste Parlamento.

Apresentamos aqui um boletim epi-demiológico do Estado registrando que a maiorforma de exposição à Aids no Estado é atravésdas drogas injetáveis.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Fica, portanto, registrada a presençados senhores Vereadores de Tunápolis nesteParlamento.

Relacionamos aqui, também, váriosdocumentos do Ministério da Saúde, doPrograma Nacional de DST-Aids, sobrediretrizes para os projetos de redução dedanos, sobre prevenção e outras orientaçõessobre drogas de DST-Aids, sobre protocolos eredução de danos em relação à questão dasdrogas e da Aids e propostas de projetosespecíficos para a redução de danos entreusuários de drogas injetáveis.

Esta obra, que tem um custovultoso, é uma obra difícil, porque está sendofeita em cima da rodovia atual, dificultando otrabalho, criando problemas para o tráfego,mas as empreiteiras, com todas asdificuldades, com muito cuidado e dedicação,vêm tratando de minimizar os problemas.

Não havendo Deputados do PMDBque queiram fazer uso da palavra, passaremosà Ordem do Dia.

Esta Presidência comunica ajustificativa de ausência do senhor DeputadoIvo Konell.

Senhores Deputados, consta daOrdem do Dia uma mensagem de veto e outrosprojetos, mas há uma solicitação de inversãode pauta das matérias que não exigem quórumqualificado.

O que nos alegra ainda mais não ésomente ver a obra andando a todo vapor. Aocontrário do túnel da Ilha, Expresso Sul, que éuma obra do Governo Estadual, o túnel doMorro do Boi está com suas obras além do cro-nograma físico-financeiro, o que é muito impor-tante.

Da mesma forma, acrescentei aquiuma lei, que hoje já foi aprovada em SãoPaulo, por enquanto o único Estado daFederação. Eu me referenciei nesse projeto delei de São Paulo e fiz as adaptaçõesnecessárias justamente para apresentar esseprojeto de lei aqui. É a Lei nº 9.758, de 17 desetembro de 97, que coloca São Paulo como oúnico Estado da Federação hoje que tem umalei autorizando a Secretaria Estadual a fazerprogramas de redução de danos. E tem a de13 de março de 98. Quer dizer, mesmoaprovada a lei em setembro, seis mesesdepois o Governador Mário Covas baixoudecreto regulamentando, e hoje está em plenofuncionamento em São Paulo, com todo o deta-lhamento.

A Presidência consulta aos senhoresLíderes se podemos fazer a inversão da pauta.

(As Lideranças aquiescem.)O mais importante, Deputado Lício

Silveira, é que o Presidente veio assinar o com-promisso da realização da complementação daobra que vai de Palhoça, advinda do Paraná,até a divisa do Rio Grande do Sul, no encontrocom a Freeway.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei nº 37/98, de procedência go-vernamental, que concede pensão especial aJussiria Januária, residente em Jaguaruna.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redaçãode Leis, de Finanças e Tributação e deTrabalho, de Administração e de ServiçoPúblico.

Tenho certeza, senhores Deputados,que esta obra será a obra do século, inclusiveirá ultrapassá-lo, porque o trecho de Palhoçaao Rio Grande do Sul deverá adentrar noséculo futuro. Esta obra trará a Santa Catarinae ao Brasil o desenvolvimento, porque tratahoje da rodovia do Mercosul, onde o Uruguai ea Argentina se beneficiarão, trazendo elevando as riquezas deste grande acordo.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Hoje, Santa Catarina pode ser o

segundo Estado. E eu sei que estamoscaminhando contra o relógio porque,inclusive, estamos às vésperas do recessoParlamentar e com um calendário especialem relação às eleições deste ano.

Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.O Presidente da República foi muitofeliz ao elogiar o povo catarinense. Disse queaqui vale a pena investir, porque o Sul do Paísestá dando uma demonstração de tenacidade,de luta e de força de vontade.

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei nº 040/98, de procedênciagovernamental, que concede pensão especiala Verônica Karvat, residente em Papanduva.Peço uma atenção muito especial

aos Parlamentares desta Casa, à Comissão deConstituição e Justiça desta Casa, para quepossam analisar com brevidade, com urgênciaeste projeto, para que possamos dotar onosso Estado, de uma forma legal, de umaforma reconhecida, da autorização para essetipo de programa. Que não seja feito àsescondidas, que não seja feito com temor,com receio, porque poderão, a princípio, estarpraticando algum ato ilegal.

O Presidente fez comentários sobreo parque empresarial de Santa Catarina, sobrea diversificação dos produtos aqui fabricados,sobre a diversificação na agricultura napequena propriedade, na propriedade familiar.Anunciou também um reforço nos recursospara a agricultura da família, do pequenoprodutor.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redação deLeis, de Finanças e Tributação e de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Demonstrou também uma grandepreocupação com a micro e pequena empresano incremento para o desenvolvimento e,acima de tudo, a disponibilidade futura deoferecer mão-de-obra ao brasileiro.

Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Felizmente já tenho uma posiçãodo Ministério Público reconhecendo no seudespacho uma posição favorável a esse tipode programa...

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei nº 076/98, de procedênciagovernamental, que autoriza a aquisição deimóvel no Município de Chapecó.

Hoje conversei com dirigentes daCaixa Econômica Federal a respeito doincentivo e da deliberação do Presidente daRepública para que a Caixa agilize o processode financiamento na área da construção civil,que é o ramo que deverá absorver um grandenúmero de trabalhadores, depois daagricultura, é claro.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redação deLeis, de Finanças e Tributação e de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Olices Santini - Peço

a palavra, pela ordem, senhor Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Odacir

Zonta) - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado Olices Santini.

Em discussão.Muito obrigado!(Pausa)(SEM REVISÃO DO ORADOR)

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 2323

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

(Pausa) (Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Em votação. Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei nº 077/98, de procedênciagovernamental, que autoriza a aquisição deimóvel no Município de Treze de Maio.

Aprovado. Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei nº 103/98, de procedênciagovernamental, que concede pensão especiala Aldo Luiz Felisberto.

Passaremos agora à discussão e vo-tação da Mensagem nº 3612/98 e, posterior-mente, ao Projeto de Lei Complementar nº007/98.Conta com parecer favorável das

Comissões de Constituição, Justiça e Redaçãode Leis, de Finanças e Tributação e deTrabalho, de Administração e de ServiçoPúblico.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, deFinanças Tributação e de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público.

O Sr. Deputado Gilson dos Santos -Peço a palavra, pela ordem, senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado Gilson dos Santos.Em discussão. Em discussão.

(Pausa) (Pausa) O SR. DEPUTADO GILSON DOSSANTOS - Senhor Presidente, gostaria de solici-tar a inclusão na pauta da Ordem do Dia dehoje do Projeto de Lei nº 133/98, que trata datransposição de cargo para o MinistérioPúblico.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação. Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Aprovado. Aprovado. Esta solicitação, senhor Presidente,

prende-se ao fato da aproximação da vigênciada lei eleitoral. Se este projeto for aprovado enão for para o Governo antes do dia 3, eviden-temente haverá impossibilidade dessa transpo-sição.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei nº 083/98, de procedênciagovernamental, que autoriza a aquisição deimóvel no Município de Campo Belo do Sul.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei nº 107/98, de procedênciagovernamental, que altera o art. 1º da Lei nº10.426, de 28 de maio de 1997, que autorizaa doação de imóveis no Município de AbelardoLuz.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redaçãode Leis, de Finanças e Tributação e deTrabalho, de Administração e de ServiçosPúblicos.

Assim sendo, já que é uma matériaque não é polêmica, solicito mais uma vez aV.Exa. que coloque na pauta da Ordem do Diade hoje.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público.Em discussão. O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - A assessoria já está providenciandoa localização do projeto. Tão logo ele chegueàs mãos da Presidência, consultaremos osLíderes para a inclusão na pauta da Ordem doDia de hoje.

(Pausa) Em discussão.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.O Sr. Deputado Carlito Merss - Peço

a palavra, pela ordem, senhor Presidente.Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei nº 084/98, de procedênciagovernamental, que autoriza a aquisição deimóvel no Município de Itapiranga.

Aprovado. O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado Carlito Merss.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei nº 112/98, de procedênciagovernamental, que cria o Conselho Estadualde Proteção Contra Incêndio - Ceproi.

O SR. DEPUTADO CARLITO MERSS -Senhor Presidente, eu gostaria de pedir, comoAutor do Projeto de Lei nº 363/96, que cria oConselho Estadual de Direitos Humanos, paraser incluída amanhã a discussão e votação damensagem de veto total ao projeto, até porquenecessita de quórum qualificado. Inclusive, háa vontade de Lideranças de outros Partidos,como do Deputado João Henrique Blasi, queacompanha esta discussão.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição, Justiça e Redaçãode Leis, de Finanças e Tributação e deTrabalho, de Administração e de ServiçoPúblico.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público.

Em discussão. Em discussão.(Pausa) (Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em votação. Em votação. O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - A Mensagem nº 3612/98 ficaretirada da pauta da Ordem do Dia de hoje eserá incluída na pauta da Ordem do Dia deamanhã.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Aprovado. Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei nº 089/98, de procedênciagovernamental, que autoriza a aquisição deimóvel no Município de Rio do Sul.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei nº 147/98, de procedênciagovernamental, que concede pensão especiala Giovana Isonir Maria da Silva.

Discussão e votação em 1º turno doProjeto de Lei nº 007/98, de procedência doMinistério Público, que ajusta os cargos de car-reira do Ministério Público Estadual à Divisãode Organização Judiciária do Estado.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho, deAdministração e Serviço Público.

Em discussão. Em discussão.(Pausa) (Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Em discussão.(Pausa)

Em votação. Em votação. Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram. Solicito ao senhor PrimeiroSecretário, Deputado Odacir Zonta, queproceda à chamada dos senhores Deputadospara verificação de quórum, uma vez que setrata de matéria que exige quórum qualificado.

Aprovado. Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei nº 093/98, de procedênciagovernamental, que autoriza a aquisição deimóvel no Município de Água Doce.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei nº 153/98, de procedênciagovernamental, que autoriza a aquisição deimóvel no Município de São Bonifácio. (Procede-se à chamada dos

senhores Deputados.)Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público.

Estão presentes 23 senhoresDeputados.

Há quórum para deliberação.Em discussão. Em discussão. Em votação.

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

PÁGINA PÁGINA 2424 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

Solicito ao senhor PrimeiroSecretário, Deputado Odacir Zonta, queproceda à chamada dos Senhores Deputadospara a votação nominal.

Aprovado por maioria. O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Estas comissões já haviam sido con-vocadas anteriormente. Na última reunião daComissão de Constituição e Justiça aPresidência, em contato com as Comissões,manteve o calendário, mas consulto osPresidentes ou representantes das Comissões.

Sobre a mesa requerimento de auto-ria do Deputado Wilson Wan-Dall, que solicitaenvio de mensagem telegráfica ao Presidentedo Sindicato dos Representantes Comerciaisde Blumenau, cumprimentando-o pela posseno importante sindicato.

O SR. PRIMEIRO SECRETÁRIO(Deputado Odacir Zonta) -DEPUTADO ADELOR VIEIRA ausenteDEPUTADO AFONSO SPANIOL simDEPUTADO CARLITO MERSS simDEPUTADO CESAR SOUZA ausenteDEPUTADO CIRO ROZA simDEPUTADO ENI VOLTOLINI simDEPUTADO FRANCISCO KÜSTER simDEPUTADO GELSON SORGATO simDEPUTADO GERVÁSIO MACIEL ausenteDEPUTADO GILMAR KNAESEL ausenteDEPUTADO GILSON DOS SANTOS simDEPUTADO HERNEUS DE NADAL simDEPUTADA IDELI SALVATTI simDEPUTADO IDELVINO FURLANETTO simDEPUTADO IVAN RANZOLIN ausenteDEPUTADO IVO KONELL ausenteDEPUTADO JAIME MANTELLI simDEPUTADO JOÃO HENRIQUE BLASI simDEPUTADO JORGINHO MELLO ausenteDEPUTADO JÚLIO TEIXEIRA ausenteDEPUTADO LEODEGAR TISCOSKI simDEPUTADO LÍCIO SILVEIRA simDEPUTADO LUIZ HERBST simDEPUTADO MANOEL MOTA simDEPUTADO MIGUEL XIMENES simDEPUTADO NARCIZO PARISOTTO ausenteDEPUTADO NEODI SARETTA PresidenteDEPUTADO NORBERTO STROISCH simDEPUTADO ODACIR ZONTA simDEPUTADO OLICES SANTINI ausenteDEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINI ausenteDEPUTADO PEDRO BITTENCOURT ausenteDEPUTADO PEDRO UCZAI simDEPUTADO RENO CARAMORI simDEPUTADO ROMILDO TITON simDEPUTADO SERGIO SILVA ausenteDEPUTADO UDO WAGNER ausenteDEPUTADO VANDERLEI ROSSO ausenteDEPUTADO VOLNEI MORASTONI ausenteDEPUTADO WILSON WAN-DALL sim

Temos 23 votos “sim”.

A Presidência defere de plano. (Os senhores Líderes ourepresentantes das Comissões confirmam.)Requerimento de autoria do

Deputado Onofre Santo Agostini, que solicita oenvio de mensagem telegráfica ao Delegado doMinistério das Minas e Energia, cumprimentan-do-o pelos relevantes esforços envidados emfavor da gente catarinense, bem como pelapostura competente com que conduziu ostrabalhos do III Fórum Pró-Usina HidrelétricaBarra Grande/Esmeralda, Rio Grande do Sul, eI Fórum Pró-Usina Hidrelétrica Campos Novos.

Fica confirmada, portanto, a reuniãoconjunta.

A SRA. DEPUTADA IDELI SALVATTI -Para as 17h.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Para as 17h.

Lembro também aos senhoresLíderes que na quarta-feira deveremos tervotação de diversas matérias, conforme acordoanteriormente feito.A Presidência defere de plano.

Requerimento de autoria doDeputado Odacir Zonta, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Secretário de Estadodo Desenvolvimento Rural e da Agricultura e aoPresidente da Cidasc, considerando o teor dareivindicação subscrita pelo Prefeito Municipale Secretário da Agricultura do Município deIraceminha, pedindo providências no sentidode destinar um veículo para o uso do médicoveterinário e da Secretaria da Agriculturadaquele Município.

Embora tenhamos sessão na quinta-feira, lembro que teremos também a audiênciado Orçamento Regionalizado.

Portanto, a intenção é de que possa-mos fazer todas as votações na quarta-feira,se possível.

O Sr. Deputado Reno Caramori -Senhor Presidente, peço a palavra, pelaordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado Reno Caramori.Em discussão.

(Pausa) O SR. DEPUTADO RENO CARAMORI -Senhor Presidente, somente para comunicaraos Membros da Comissão de Transportes,Desenvolvimento Urbano e Rural e Turismo quevamos antecipar a reunião da Comissão deTransporte para amanhã, às 9h30m, tendo emvista as convenções.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram.Aprovado.Requerimento de autoria do

Deputado Odacir Zonta, que solicita o envio demensagem telegráfica ao Secretário daAgricultura, considerando o teor dareivindicação subscrita pelo Prefeito Municipale Secretário da Agricultura do Município deIraceminha, pedindo providências no sentidode promover a liberação do financiamento deuma retroescavadeira, através do FDR.

O Sr. Deputado Romildo Titon - Peçoa palavra, pela ordem, senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado Romildo Titon.

O SR. DEPUTADO ROMILDO TITON -Senhor Presidente, eu estou ficando confuso.Estava falando com o Deputado Gilson dosSantos que há poucos instantes foi entreguenos gabinetes um convite pelo Presidente daComissão de Justiça, convocando uma reuniãopara as 18h, exclusivamente sobre a questãodo projeto do ICMS. Agora, parece-me que estásendo anunciada uma outra.

Está aprovado em primeiro turno oProjeto de Lei Complementar nº 007/98.

Em discussão.(Pausa)

Senhores Líderes, há umasolicitação de inclusão na pauta de votaçõesdo Projeto de Lei nº 133.6/98, de origemgovernamental, que transpõe cargo do quadrode pessoal da Fundação Catarinense deCultura para o quadro de pessoal daProcuradoria-Geral de Justiça.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

O senhor Deputado Afonso Spaniolpede para subscrever os dois requerimentos. O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - Para as 17h. Na última reunião daComissão de Constituição e Justiça ficou acer-tado que seria debatido o Sistema Estadual deEnsino.

(O Autor dos requerimentos aquies-ce.)

Em votação.O Relator manifestava-se contrário

ao projeto.Os senhores Deputados que o apro-

vam permaneçam como se encontram. O SR. DEPUTADO ROMILDO TITON -Há duas convocações, então. Uma às 17h eoutra às 18h.

O Relatório, de autoria do DeputadoPedro Uczai, foi rejeitado na Comissão deConstituição e Justiça. Em vista disso, foi desi-gnado o Deputado Olices Santini como Relator.O Deputado Olices Santini pugnou pela suaaprovação e a Comissão de Constituição eJustiça aprovou por maioria. Foi à Comissão deFinanças e distribuído ao Relator, DeputadoEni Voltolini, que relatou não haver nada queobstaculizasse a aprovação do projeto naComissão. A Comissão aprovou por maioria.

Aprovado.Não há mais matéria na Ordem do

Dia. O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Exatamente!A Sra. Deputada Ideli Salvatti -

Senhor Presidente, peço a palavra, pelaordem.

O SR. DEPUTADO ROMILTO TITON -Muito obrigado!

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, asenhora Deputada Ideli Salvatti.

O Sr. Deputado Volnei Morastoni -Peço a palavra, pela ordem, senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado NeodiSaretta) - Com a palavra, pela ordem, o senhorDeputado Volnei Morastoni.

A SRA. DEPUTADA IDELI SALVATTI -Senhor Presidente, eu gostaria somente de pe-dir um esclarecimento, porque ao final da ses-são nós teremos reunião conjunta dasComissões.

Na Comissão de Trabalho, deAdministração e de Serviço Público foi distribu-ído ao Relator, Deputado Pedro Bittencourt,cujo relatório é pela aprovação do projeto.

O SR. DEPUTADO VOLNEIMORASTONI - Senhor Presidente, gostariade convocar os Membros da Comissão deSaúde e Meio Ambiente para uma reunião,juntamente com os representantes daFederação Catarinense dos Hospitais, dasclínicas, das entidades médicas, dasentidades sindicais dos servidores, às16h30min, para debatermos sobre asituação atual do Ipesc.

Então, eu quero saber se isso estádevidamente convocado. E esta reunião conjun-ta, conforme acordo de Líderes, será paradebater o Projeto do ICMS, o Projeto da GestãoDemocrática e do Sistema Estadual de Ensino.

Portanto, encontra-se com parecerfavorável das Comissões.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Então, isso implica na reunião

conjunta das Comissões de Justiça, Finanças,Serviços Públicos e Educação.Em votação.

Infelizmente temos mais um incêndiopara apagar aqui. Ao invés de irmos direto ao

Os senhores Deputados que o apro-vam permaneçam como se encontram.

Então, eu quero saber se está manti-do este calendário.

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 2525

assunto, que seria um projeto futuro para oIpesc, a reunião, no início, será diferente, emfunção da paralisação dos serviços do Ipesc,uma vez que o Governo do Estado não temcumprido os acordos propostos.

Mas independente dessa situação,de mais um incêndio para apagar nestemomento, também vamos, na segunda etapadessa reunião, debater sobre um projeto futuropara o Ipesc.

Não havendo quem queira fazer usoda palavra, anunciamos a pauta da Ordem doDia da sessão de amanhã:

Além do veto que deixamos de votarhoje, temos os Requerimentos nºs 377 a 384e 386 a 388.Da última vez foi o senhor

Governador que assumiu, por escrito, atravésde uma carta, um compromisso deregularização das parcelas em atraso, mas nãocumpriu nem na primeira parcela, e mais umavez o Ipesc está nesta situação: osprestadores de serviços estão suspendendo oatendimento.

Amanhã farei um pronunciamento es-pecialmente sobre este assunto. Esta Presidência, antes de encerrar

a presente sessão, convoca outra, ordinária,para amanhã, à hora regimental, com aseguinte Ordem do Dia: matérias emcondições regimentais de serem apreciadaspelo Plenário.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Neodi

Saretta) - Passaremos à Explicação Pessoal.Não havendo oradores inscritos, livre

a palavra a todos os senhores Deputados.(Pausa) Está encerrada a sessão.

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

ATAS DA PROCURADORIAPROCURADORIA

Michel Curi, Procurador-GeralMaria Aparecida Tridapalli Archer, Secretária

ATA DA 1272ª SESSÃO ORDINÁRIAPROCURADORIAEm primeiro de julho de mil novecentos e noventa e oito (1998), àsquatorze (14) horas, sob a Presidência do Procurador Chefe, Dr.Michel Curi, reuniu-se o Colegiado da Procuradoria da AssembléiaLegislativa, para deliberar sobre os assuntos constantes da 1272ªsessão ordinária, com a presença dos Procuradores, Drs. PauloRocha Faria, Harry Egon Krieger, Sérgio Carriço de Oliveira, AnselmoInácio Klein e Maria Margarida Bittencourt Ramos. Havendo númerolegal, o Senhor Presidente colocou em votação a ata da sessãoanterior, distribuída antecipadamente aos Senhores Procuradores, aqual foi aprovada por unanimidade. Iniciando os trabalhos dasessão propriamente dita, o Procurador Anselmo Inácio Klein, deuconhecimento do Voto emitido ao proc. 766/98 de Lauri Tomazoni,que tem como relator originário o Procurador Paulo Rocha Faria;após discussão, o mesmo saiu de pauta com pedido de vista doProcurador Harry Egon Krieger. Foi retirado de pauta pelo RelatorProcurador Paulo Rocha Faria, o proc. 1982/97 e relatados osprocessos 811/98 de Aída Cunha de Oliveira e 874/98 de AdeliaFerrari Cardoso, cujos pareceres foram deferidos por unanimidade;continuando, deu conhecimento do voto dado ao proc. 163/98 deCenesio Vidal Cândido, matéria já apreciada na sessão anterior.Coube ao Procurador Harry Egon Krieger, relatar os processos760/98 e 817/98 de Vâneo Niehues e Sinara Lúcia V. Dal Grande,respectivamente, que foram aprovados por unanimidade pelodeferimento e o proc. S/N - Deliberação “ASBERI” de 20/5/98,Mesa da Assembléia Legislativa, referente ao MEMO 419/98-CGPque teve o parecer aprovado também por unanimidade. OProcurador Sérgio Carriço de Oliveira, relatou o proc. 702/98 deRoberson Dornbusch cujo parecer foi deferido e comunicou que noprazo legal, entregou as informações prestadas às Ações Direta deInconstitucionalidade nºs 1835 e 1846, ambas em que oRequerente é o Governador do Estado. Da pauta do ProcuradorAnselmo Inácio Klein, apreciados os processos 393/98 deSérgio Luiz Girolla, que após discussão, foi entregue aoProcurador Harry Krieger para emitir voto, já que tem posiçãocontrária ao Relator e proc. 818/98 de Elizabete Olinda Guerraque foi deferido à unanimidade; o mesmo Relator deuconhecimento das informações prestadas ao Mandado deSegurança 98.006698-0em que é impetrante Hugo Greghi eoutros. A Procuradora Maria Margarida Bittencourt Ramos,relatou os processos 717/98 de Eduardo Rocha e 813/98 deSilvia Ribas de Miranda Ramos, sendo os pareceres aprovadospelo deferimento; deu conhecimento ainda das informaçõesprestadas à Ação Ordinária nº 2398013417-2, em que érequerente Armando Jose Muller e requerida AssembléiaLegislativa e, ao cumprimento de decisão ao Mandado deSegurança 97006302-4. Esgotada a pauta e nada maishavendo a tratar, o Senhor Presidente deu por encerrada asessão convocando outra ordinária para o próximo dia oito (8) àmesma hora e local. Eu, Maria Aparecida Tridapalli Archer,secretária, lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada,vai assinada pelos Procuradores presentes. Sala das Sessões,em 1º de julho de 1998.

Michel Curi, Procurador-GeralMaria Aparecida Tridapalli Archer, Secretária

ATA DA 1271ª SESSÃO ORDINÁRIAAos vinte e quatro (24) dias do mês de junho de mil novecentos enoventa e oito (1998), às quatorze (14) horas, sob a Presidênciado Procurador Chefe, Dr. Michel Curi, reuniu-se o Colegiado daProcuradoria da Assembléia Legislativa, para deliberar sobre osassuntos constantes da 1271ª sessão ordinária, com a presençados Procuradores, Drs. Paulo Rocha Faria, Harry Egon Krieger,Sérgio Carriço de Oliveira, Anselmo Inácio Klein e Mª Margarida B.Ramos. Havendo número legal, o Senhor Presidente colocou emvotação a ata da sessão anterior, distribuída antecipadamente aosSenhores Procuradores, a qual foi aprovada por unanimidade. Emseguida iniciaram-se os trabalhos da sessão, com a apreciação dosprocessos do módulo do Procurador Paulo Rocha Faria: 290/98 deEder de Quadra Salgado, 766/98 de Lauri Tomazoni, 780/98 deJoão Ari dos Santos Dutra, 783/98 de Sandra Regina Guimarães e792/98 de Célia Maria Silva; após discussão, o proc. 766/98 saiude pauta com pedido de vista do Procurador Anselmo Inácio Klein eos demais, em votação, foram aprovados por unanimidade, pelodeferimento. O mesmo Procurador deu a conhecer o Voto emitidoao proc. 647/98 de Nilza Vargas Fernandes, parecer já apreciado evotado na sessão anterior. Coube ao Procurador Harry Krieger,relatar os processos 2778/97 de Paulo Cavalheiro Mendes,709/98 de João Carlos dos Santos, 770/98 de Adriano RibeiroCargnin, 807/98 de Vilson José Floriano, cujos pareceres foramdeferidos à unanimidade do Colegiado, e, deu conhecimento dasinformações prestadas ao Mandado de Segurança 98.006830-4,em que é impetrante Maria Aparecida Orsi. O Procurador SérgioCarriço de Oliveira, emitiu pareceres aos processos 2907/97 deJuçara Helena Rebelato e 590/98 de Célio Antônio, sendo osmesmos aprovados por unanimidade, pelo indeferimento edeferimento, respectivamente; continuando, deu conhecimento dasConsultas do Chefe de Gabinete da Presidência, referente a“Previdência Social de Parlamentares” e “Representação002.3/96, denúncia por crime de responsabilidade”, que tambémtiveram os pareceres aprovados, e, comunicou que no prazo legal,prestou informações ao Mandado de Segurança 98.006963-7, emque é impetrante Hildo Tramontin e outros. Deferidos porunanimidade, foram os pareceres emitidos pelo ProcuradorAnselmo Inácio Klein aos processos 789/98 de José EduardoDanielevicz e 2299/97 de Cleonir Fátima Manfrin. A ProcuradoraMaria Margarida B. Ramos, relatou os processos 163/98 deCenesio Vidal Cândido, 681/98 de Evandro Gonçalves Pereira,790/98 de Almir Vieira Stadler e 803/98 de Jandira LeonildaMenezes, cujos pareceres foram aprovados, o primeiro por maioriapelo indeferimento com voto contra do Procurador Paulo RochaFaria e os demais pelo deferimento por unanimidade; deuconhecimento ainda das informações prestadas ao Mandado deSegurança 98.006699-9, em que é impetrante Iolanda da CostaDaux e outros. Esgotada a pauta e nada mais havendo a tratar, oSenhor Presidente deu por encerrada a sessão convocando outraordinária para o próximo dia 1º de julho à mesma hora e local. Eu,Maria Aparecida Tridapalli Archer, secretária, lavrei a presente ata,que depois de lida e aprovada, vai assinada pelos Procuradorespresentes. Sala das Sessões, em 24 de junho de 1998.

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Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

PÁGINA PÁGINA 2626 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

PROCURADORIA eventos agendados, visando estreitar ainda mais os laços deamizade e cooperação existente entre estes Estados-Irmãos.Michel Curi, Procurador-Geral

Maria Aparecida Tridapalli Archer, Secretária Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicação.ATA DA 1273ª SESSÃO ORDINÁRIA

Aos oito (8) dias do mês de julho de mil novecentos e noventa e oito(1998), às quatorze (14) horas, sob a Presidência do Procurador Chefe,Dr. Michel Curi, reuniu-se o Colegiado da Procuradoria da AssembléiaLegislativa, para deliberar sobre os assuntos constantes da 1273ªsessão ordinária, com a presença dos Procuradores, Drs. Paulo RochaFaria, Harry Egon Krieger, Sérgio Carriço de Oliveira, Anselmo InácioKlein e Maria Margarida B. Ramos. Havendo número legal, o SenhorPresidente colocou em votação a ata da sessão anterior, distribuídaantecipadamente aos Senhores Procuradores, a qual foi aprovada porunanimidade. Iniciando os trabalhos da pauta, o Procurador HarryKrieger, solicitou a retirada do proc. 766/98 de Lauri Tomazoni, em seupoder com pedido de vista. Coube ao Procurador Paulo Rocha Faria,relatar os processos, que opinando pelo deferimento, foram aprovadospor unanimidade, a saber: 812/98 de Silvia Ribas Miranda Ramos,826/98 de Maria Lúcia F. Gonçalves, 888/98 de Ademir Gasstmann e897/98 de Wilfredo Medeiros da Silva. O Procurador Harry Krieger, deuconhecimento do Voto dado ao proc. 393/98 de Sérgio Luiz Girola, queapós discussão e votação foi aprovado por maioria, com a conseqüenterejeição do parecer do Relator, Procurador Anselmo Inácio Klein, e, àsinformações prestadas ao Mandado de Segurança 98.006962-9, emque é impetrante Murilo Fóes e outros; continuando solicitou a inclusãona ordem dos trabalhos do processo 646/98 de Vilson Antonio Vieiraque depois de amplamente debatido foi retirado de pauta peloProcurador Chefe. Do módulo do Procurador Sérgio Carriço de Oliveira,foram deferidos por unanimidade os processos 703/98 de RosaneMaria K. Dornbusch, 821/98 de Wilfredo Medeiros da Silva e835/98de Nali Stella Bossle. Igualmente aprovados os processosrelatados pelo Procurador Anselmo I. Klein: 824/98 de Pedro IderaldoSampaio, 828/98 de Lóris Nassar Camisão e 831/98 de DomingosLuiz Cardoso; do mesmo Relator, rejeitado por maioria parecer emitidoao proc. 757/98 de Paulo Gustavo Salomon. Os últimos processosconstantes da pauta, 833/98 de Heitor Tafner, 843/98 de ClariceRosa Kuhl, 896/98 de Wilfredo Medeiros da Silva, relatados pelaProcuradora Maria Margarida B. Ramos, tiveram os pareceres aprova-dos por unanimidade, pelo deferimento e comunicou que no prazo legal,entregou as informações ao Mandado de Segurança 98.007197-6, emque é impetrante Saulo Varella de Carvalho e outros. Nada maishavendo a tratar, o Senhor Presidente deu por encerrada a sessão,convocando outra ordinária, para o próximo dia quinze (15), à mesmahora e local. Eu, Maria Aparecida Tridapalli Archer, secretária, lavrei apresente ata, que depois de lida e aprovada, vai assinada pelosProcuradores presentes. Sala das Sessões, em 8 de julho de 1998.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em 13 de julho de 1998.

Deputado Neodi Saretta - PresidenteDeputado Odacir Zonta - 1º Secretário

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REDAÇÃO FINAL

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 204/98Estabelece linha de correlação no âmbitodas extintas Fundação Catarinense deDesenvolvimento de Comunidade -FUCADESC e Fundação Catarinense do BemEstar do Menor - FUCABEM, para efeitos daaplicação da Lei Complementar nº 83, de18 de março de 1993.

A Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina Decreta:Art. 1º Para efeitos de aplicação do disposto na Lei

Complementar nº 83, de 18 de março de 1993, no âmbito das extintasFundação Catarinense de Desenvolvimento de Comunidade - FUCADESCe Fundação Catarinense do Bem Estar do Menor - FUCABEM, ficamestabelecidas as linhas de correlação constantes dos Anexos I e II,partes integrantes desta Lei.

§ 1º. O disposto no “caput” deste artigo aplica-se à FundaçãoCatarinense do Trabalho - FUCAT.

§ 2º. O disposto no “caput” deste artigo aplica-se à FundaçãoHospitalar de Santa Catarina - FHSC, e ao Departamento Autônomo deSaúde Pública - DSP.

Art. 2º A vantagem prevista no artigo 7º da Lei nº 9.751, de06 de dezembro de 1994, passa a ser devida aos servidores lotados eem efetivo exercício na Secretaria de Estado da Administração.

Art. 3º Fica estendida a aplicação do artigo 1º da Lei nº9.818, de 29 de dezembro de 1994, no âmbito do Departamento deEstradas de Rodagem - DER/SC, às funções de Coordenador deReconstrução e Programas Especiais -DAS-1 e Assessor - DAS-2,conforme linha de correlação constante do Anexo III, parte integrantedesta Lei.

Art. 4º Fica estendida a aplicação do artigo 1º da Lei nº10.782, de 26 de junho de 1998, no âmbito do extinto DepartamentoAutônomo de Edificações - DAE, a função de Assessor - DAS-2, confor-me linha de correlação constante do Anexo IV, parte integrante destaLei.

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DECRETOS LEGISLATIVOSArt. 5º As despesas decorrentes da aplicação desta Lei

correrão à conta das dotações do orçamento do Estado.Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.Faço saber que a Assembléia Legislativa aprovou, nos termos do art.

40, inciso VI, da Constituição do Estado, e art. 254 do RegimentoInterno e eu, Deputado Neodi Saretta, Presidente, promulgo o seguinte

PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em 01 de julho de 1998.Deputado Ivan Ranzolin - Presidente da CCJRLDeputado Olices Santini - MembroDECRETO LEGISLATIVO Nº 18.105/98Deputado Romildo Titon - MembroSusta o Decreto nº 2.469, de 11 de de-

zembro de 1997, do Governador do Estado Deputado Jorginho Mello - MembroANEXO IArt. 1º Fica sustado o Decreto nº 2.469, de 11 de

dezembro de 1997, do Governador do Estado, que “Institui oConselho Estadual do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento doEnsino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF”.

Cargos e Funções AnterioresNíveis para efeitos daaplicação da LeiComplementar nº83/93Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de

sua publicação. Chefe de Assessoria - DAC - 4Chefe de Gabinete - DAC - 4Assessor de Superintendente Adjunto -DAC - 4Gerente Administrativo/Financeiro - DAC -4Assessor Especial - DAC - 4Gerente Técnico - DAC - 4Coordenador Regional - DAC - 2 e 3Chefe de Departamento - DAC - 3Assessor - DAC - 2 e 3

DASU-2Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em 17 de julho de 1998.Deputado Neodi Saretta - PresidenteDeputado Odacir Zonta - 1º Secretário

*** X X X ***Faço saber que a Assembléia Legislativa aprovou, nos termos do art.40, inciso IV, alínea “c” e art. 70 da Constituição do Estado, e art. 115,inciso IX do Regimento Interno e eu, Deputado Neodi Saretta,Presidente, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO Nº 18.106/98Assessor - DAC - 1Chefe de Setor - FG - 2Chefe de Seção - FG - 3

DASU-1Autoriza licença ao Vice-Governador doEstado para ausentar-se do País.

Art. 1º Fica autorizada licença ao Senhor Vice-Governadordo Estado para que possa ausentar-se do País, no período de 13 a23 de julho do corrente ano para, a convite do Governador daProvíncia de Aomori, Japão, participar da solenidade “Declaraçãopara o Turismo e a Cultura de Aomori”, bem como de outros

ANEXO II

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 2727

Cargos e Funções AnterioresNíveis para efeitos daaplicação da LeiComplementar nº83/93

GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 3705/98

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE E DEMAIS MEMBROSDA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVANo uso da competência privativa que me é outorgada pelo §

1º do art. 54 da Constituição Estadual, comunico a Vossas Excelênciasque sancionei o projeto de lei que “Dispõe sobre normas deadministração tributária para estimular o cumprimento voluntário deobrigações fiscais e estabelece outras providências”, opondo,entretanto, veto os artigos 15, 17 e 36, por serem contrários aointeresse público e apresentarem inconstitucionalidade.

Coordenador Geral - DAC - 2 e 3Assessor - DAC - 3Chefe de Unidade - DAC - 2Coordenador Regional - DAC - 2Coordenador Geral - FG - 3Coordenador de Programas - FG - 3Coordenador de Programa - FG - 1Coordenador do SINE/SC - FG - 1Assessor - FG - 1Gerente de Departamento - FG - 2Supervisor do SINE/SC - FG - 2Chefe de Gabinete - FG - 3Assistente de Superintendente Adjunto -FG - 4Chefe de Divisão - FG - 4

DASU-2

O parecer da Secretaria de Estado da Fazenda, que acatointegralmente e permito-me incluir como parte integrante destamensagem, fornece os elementos justificadores do vetoPalácio Santa Catarina, em 03 de julho de 1998.

PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAGovernador do Estado

Lido no ExpedienteSessão de 06/07/98SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDAChefe de Setor - DAC - 1

Coordenador Administrativo - DAC - 1Assessor - DAC - 1Coordenador Técnico - DAC - 1Chefe do Setor de Administraçãoda Sede - FG - 2Chefe do Setor de Transporte eSegurança - FG -2Chefe do Setor de Pessoal e ServiçosGerais - FG - 2Chefe do Setor de Oficinas - FG - 3Chefe do Setor de Serviços Gerais - FG - 3Administrador de Centro de Treinamento -FG - 5Coordenador de Núcleo - FG - 5Gerente de Loja - FG - 6Chefe de Setor - FG - 6Chefe de Posto do SINE/SC - FG - 6Chefe de Serviço de Centro deTreinamento - FG - 6

DASU-1GABINETE DO SECRETÁRIOFlorianópolis, 03 de julho de 1998Do Secretário de Estado da FazendaMARCO AURÉLIO DE ANDRADE DUTRAAo Governador do EstadoDr. PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAASSUNTO: PROJETO DE LEI Nº 137/98. PROPOSIÇÃO DE VETOS.

Tenho a honra de submeter à consideração de VossaExcelência as sugestões de veto a dispositivos do Projeto de Lei nº137/98.2. Cuida-se de substitutivo, aprovado pela AssembléiaLegislativa, a Projeto de Lei de iniciativa do Poder Executivo sobre“normas de administração tributária para estimular o cumprimentovoluntário de obrigações fiscais”.3. Examinamos o texto aprovado, identificando os dispositivosalterados que contenham inconstitucionalidades ou sejam contrários aointeresse público, razão porque sugerimos vetos, conforme aConstituição do Estado, art. 54, § 1º. São os seguintes os vetossugeridos:a) - Art. 15 que acrescenta parágrafo único ao art. 213 da Lei nº3.938/66.

ANEXO III Parágrafo único. O julgamento favorável ao sujeito passivo,desde que a decisão final seja unânime e não decorrente devício formal, obrigará o Poder Executivo a proceder oressarcimento das despesas incorridas no processocontencioso de 10% (dez por cento) do valor canceladocorrigido, independentemente de petição, através de créditodo ICMS.

Funções Anteriores - NíveisNíveis para efeitos daaplicação da LeiComplementar nº83/93

Coordenador de Reconstruções eProgramas Especiais de TransportesDAS-1 e Assessor DAS-2

DAS-3Justificativa: o lançamento de ofício do tributo, pela autoridadeadministrativa, é obrigatório e vinculado. Encerra a fase oficiosa doprocesso administrativo tributário, assim como a decisão do ConselhoEstadual de Contribuintes encerra a fase contenciosa. O dispositivoproposto é descabido na medida que impõe sanção ao exercício dedever funcional. Observe-se que a decisão do contenciosoadministrativo pode apenas refletir divergências de ordem interpretativae não necessariamente uma falha da administração. Quanto a esseúltimo aspecto, o dispositivo proposto é incoerente pois exclui da“indenização” os lançamentos decorrentes de “vício formal” que, estessim, refletem uma falha do agente do fisco. Ademais, qualquer abusodo agente no exercício de suas funções pode configurar crime deexação, previsto no Código Penal, o que torna a medida propostadespicienda.

ANEXO IV

Funções Anteriores - NíveisNíveis para efeitos daaplicação da LeiComplementar nº83/93

Assessor DAS-2 DAS-3

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MENSAGENS GOVERNAMENTAIS

b) - Art. 17 que dá nova redação ao § 1º do art. 31 da Lei nº10.297/96.GABINETE DO GOVERNADOR

MENSAGEM Nº 3704/98 § 1º Poderão também ser transferidos outros saldos credoresacumulados, considerando-se ainda como tais os adquiridospor empresas prestadoras de serviços de transporterodoviário, sujeitas ao regime de substituição tributária,observado o disposto neste artigo, no art. 25 desta Lei e nashipóteses previstas em regulamento, ainda que parapagamento de créditos tributários, próprios ou de terceirocontribuinte, constituídos de ofício, lançados ou informadosem GIA.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE E DEMAIS MEMBROSDA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVAEm estrita observância às determinações contidas nos

artigos 40, inciso IV, alínea “c” e 70 da Constituição Estadual, solicitoa essa augusta Casa Legislativa a necessária licença para que o Vice-Governador possa ausentar-se do País, no período de 13 a 23 de julhodo corrente ano, com destino especialmente ao Japão, onde, a convitedo Governador da Província de Aomori, participará tanto da solenidade“Declaração para Turismo e a Cultura de Aomori”, como de outroseventos agendados, visando tornar ainda mais estreitos os laços deamizade e cooperação existentes entre os nossos Estados-Irmãos.

Justificativa: o crédito fiscal do ICMS é conceituado como um direito de“compensar o que for devido em cada operação de circulação demercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nasanteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal” (C.F.art. 155, § 2º, I). O dispositivo proposto deforma o instituto,convertendo-o em verdadeiro meio de pagamento, na medida em queamplia o seu uso a situações diversas, com prejuízo para as finançaspúblicas estaduais.

Palácio Santa Catarina, 03 de julho de 1998.PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAGovernador do Estado

Lido no ExpedienteSessão de 06/07/98

*** X X X *** c) - Art. 36.

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

PÁGINA PÁGINA 2828 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

Art. 36. A Procuradoria Geral do Estado solicitará aorepresentante do Ministério Público ou do Poder Judiciário,conforme o caso, o sobrestamento do processo-crimedeflagrado contra sócio ou administradores da sociedade outitulares de firma individual, desde que o processo tenha porcausa fato relativo a tributos estaduais, quando asrespectivas sociedades comerciais regularizarem seusdébitos tributários junto ao Estado de Santa Catarina e,ainda, na hipótese de parcelamento previsto no artigo 24desta Lei.

§ 3º Considera-se como prazo de pagamento e, emconseqüência, como limite para aplicação da respectiva redução demulta, a data de vencimento da parcela, nos seguintes casos:

I - regularização de parcelas vencidas;II - antecipação de parcelas vincendas.§ 4º O contribuinte poderá, após o prazo de vencimento da

nona parcela, antecipar o recolhimento de 5 (cinco) ou mais parcelasvincendas, com redução de 10% (dez por cento) da multa relativa àsparcelas que antecipar, observado o disposto no § 2º.

§ 5º A Fazenda Pública poderá adotar termo de pré-parcelamento de créditos tributários, remetendo-o ao contribuinte comoopção de pagamento, que será considerado aceito com o pagamentoda primeira parcela.”

Justificativa: a regularização do débito tributário somente é causaexcludente de punibilidade quando anterior ao oferecimento dadenúncia. Além disso, sendo crime de ação penal públicaincondicionada, não cabe ao Estado pedir o sobrestamento doprocesso-crime. O dispositivo proposto altera a legislação processualcuja competência legislativa é privativa da União, conforme disposto naConstituição Federal, art. 22, I.

Art. 3º. Fica acrescido o seguinte parágrafo ao art. 72 da Leinº 5.983, de 27 de novembro de 1981:

“Art. 72 .............................................................................Parágrafo único. O parcelamento poderá ser restabelecido,

segundo critérios previstos em decreto, se antes de findar o prazo parainscrição em dívida ativa, o contribuinte recolher as prestaçõesvencidas.”

Respeitosamente,Marco Aurélio de Andrade DutraSecretário de Estado da Fazenda

....................................................................................................... Seção IIIDispõe sobre normas de administraçãotributária para estimular o cumprimentovoluntário de obrigações fiscais eestabelece outras providências.

Da Dívida Ativa TributáriaArt. 4º. O art. 134, §§ 1º, 2º e 3º da Lei nº 3.938, de 26 de

dezembro de 1966, passam a vigorar com a seguinte redação:“Art. 134. A dívida ativa do Estado será apurada e inscrita por

órgão próprio da Secretaria de Estado da Fazenda, definido em ato doPoder Executivo.

A Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina Decreta:Capítulo I

Das Diretrizes Permanentes § 1º O termo de inscrição em dívida ativa e a Certidão deDívida Ativa dele extraída poderão ser subscritos manualmente, oupor chancela mecânica ou eletrônica.

Seção IDo Incentivo à Regularidade no Recolhimento do ICMS

Art. 1º. Ficam concedidos prazos adicionais para orecolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulaçãode Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de TransporteInterestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, declaradoem Guia de Informação e Apuração - GIA, ao contribuinte que, apartir de 1º de janeiro de 1998, mantenha a regularidade nopagamento do imposto, dentro dos prazos estabelecidos nalegislação tributária.

§ 2º Tratando-se de dívida ativa tributária, de um mesmocontribuinte, cujo montante ultrapasse a 1000 (mil) UnidadesFiscais de Referência - UFIRs, a inscrição será efetuada em até 90(noventa) dias, contados, conforme o caso:

I - do vencimento da obrigação tributária;II - da ciência da decisão administrativa da qual não caiba

mais recurso;III - do cancelamento do parcelamento.§ 1º Os prazos adicionais, não cumulativos, são de 03 (três),

06 (seis) e 10 (dez) dias, para o contribuinte que pagar o impostodevido durante 06 (seis), 12 (doze) e 18 (dezoito) meses consecutivos.

§ 3º A Certidão de Dívida Ativa - CDA será encaminhada àProcuradoria Geral do Estado no prazo máximo de 60 (sessenta)dias, a qual, em igual prazo, promoverá seu ajuizamento sefrustrada cobrança amigável.”

§ 2º O contribuinte que nos períodos referidos no parágrafoanterior houver infringido norma da legislação relativa à obrigaçãotributária principal do ICMS perde o direito ao prazo ampliado. Seção IV

§ 3º A Fazenda Pública Estadual fornecerá, decorridos osprazos de que trata o § 1º, atestado de regularidade no recolhimentodo ICMS declarado.

Dos Créditos de Pequeno ValorArt. 5º. Ficam remitidos os créditos tributários relativos ao

mesmo contribuinte:§ 4º O prazo ampliado não se aplica ao ICMS devido por

substituição tributária ou responsabilidade tributária e ao relativo aoperações com combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.

I - lançados de ofício até a data da publicação desta Lei,cujo montante, original ou residual, seja de valor inferior a 200(duzentas) Unidades Fiscais de Referência - UFIRs;Seção II

II - por ele declarados ou devidos por estimativa, até adata de publicação desta Lei, desde que o somatório de seusvalores, em cada ano civil, seja inferior a 200 (duzentas) UFIRs.

Do Parcelamento de Créditos TributáriosArt. 2º. Ficam alterados os §§ 1º e 2º do art. 68 da Lei nº

5.983, de 27 de novembro de 1981, que passam a vigorar com aredação abaixo, acrescentando-se os §§ 3º, 4º e 5º: Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica ao

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.“Art. 68.............................................................................§ 1º No caso de parcelamento de crédito tributário

constituído de ofício e que for requerido no prazo referido no art. 63, amulta exigida por notificação fiscal será reduzida, proporcionalmenteaos valores recolhidos:

Art. 6º. Ficam remitidos os créditos tributários do Impostosobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA relativos afatos geradores anteriores ao exercício de 1995.

Parágrafo único. Em se tratando das ocorrênciasprevistas na alínea “i” do inciso V do artigo 8º da Lei nº 7.543, de30 de dezembro de 1988, a remissão alcança todos os débitosrelativos à propriedade do veículo até que ocorra a reintegração daposse pelo proprietário do mesmo.

I - em 50% (cinqüenta por cento), no caso de recolhimento nomesmo prazo;

II - em 45% (quarenta e cinco por cento), no caso derecolhimento até a data de vencimento da segunda parcela;

III - em 40% (quarenta por cento), no caso de recolhimentoaté a data de vencimento da terceira parcela; Art. 7º. Fica a Fazenda Pública Estadual autorizada a

desconsiderar para fins de Certidão Negativa de Débitos Estaduais, osdébitos de natureza tributária inferiores a 10 (dez) Unidades Fiscais deReferência - UFIRs e dispensada de exigir, por notificação fiscal, osdébitos fiscais não recolhidos, mesmo que residuais, inclusive osdecorrentes do ICMS declarado pelo contribuinte em Guia deInformação e Apuração - GIA, enquanto o valor do crédito tributário aser constituído não atingir a 100 (cem) Unidades Fiscais de Referência -UFIRs.

IV - em 35% (trinta e cinco por cento), no caso derecolhimento até a data de vencimento da quarta parcela;

V - em 30% (trinta por cento), no caso de recolhimento até adata de vencimento da quinta parcela;

VI - em 25% (vinte e cinco por cento), no caso derecolhimento até a data de vencimento da sexta parcela;

VII - em 20% (vinte por cento), no caso de recolhimento até adata de vencimento da sétima parcela;

Seção VVIII - em 15% (quinze por cento), no caso de recolhimento atéa data de vencimento da oitava parcela; Da Transação

Art. 8º. Fica o Poder Executivo autorizado a realizar transaçãonos termos do art. 82 da Lei nº 3.938, de 26 de dezembro de 1966, edos demais diplomas específicos concernentes à matéria, medianteprévia e expressa autorização conferida, caso a caso, pela AssembléiaLegislativa, estendida esta obrigatoriedade, também, para os casosprevistos no art. 9º, desta Lei.

IX - em 10% (dez por cento), no caso de recolhimento até adata de vencimento da nona parcela;

X - em 5% (cinco por cento), no caso de recolhimento até adata de vencimento da décima parcela em diante.

§ 2º A aplicação da redução da multa prevista para cadaparcela fica condicionada à quitação das anteriores.

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 2929

§ 1º São competentes para transigir o Secretário de Estadoda Fazenda e o Procurador Geral do Estado, no âmbito de suasatribuições previstas em lei, observada a expressa autorizaçãolegislativa constada no “caput” deste artigo.

no mínimo, a partir do mês de abril de 1998, a percepção dosvalores correspondentes à média dos contidos nas folhas depagamento dos meses de janeiro, fevereiro e março de 1998,atualizados na mesma data e pelos mesmos índices de reajustesconcedidos aos servidores públicos, não podendo ultrapassar a1,70 (um inteiro e setenta centésimos) do valor médio acimareferido.

§ 2º A competência legal referida no parágrafo anterior éindelegável.

§ 3º A autorização legislativa referida no “caput” deste artigosó será necessária quando o crédito tributário, objeto da transação, forsuperior a 50.000 (cinqüenta mil) UFIRs.

Seção VIIDas Alterações na Legislação Tributária

Subseção IArt. 9º. A transação, na modalidade de dação em pagamentode bens e direitos, deverá observar o seguinte: Das Alterações Relativas à Legislação de Normas Gerais

I - os imóveis oferecidos deverão estar situados nesteEstado, matriculados no Cartório de Registro de Imóveis,desembaraçados e livres de quaisquer ônus, aptos à imissão imediatade posse pelo Estado, condicionando-se a extinção do crédito tributárioà confirmação definitiva da regularidade aqui exigida;

Art. 14. O inciso XIII do art. 212 da Lei nº 3.938, de 26 dedezembro de 1966, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 212...........................................................................XIII - da decisão não unânime, proferida pelo Conselho

Estadual de Contribuintes, caberá pedido de reconsideração, com efeitosuspensivo, dirigido ao próprio órgão, no prazo de 15 (quinze) dias,contados da ciência do respectivo acórdão.”

II - os bens serão previamente avaliados, inclusive quanto aoreal interesse da administração pública, pelo órgão competente daSecretaria de Estado da Administração em conjunto com órgão deAuditoria da Secretaria de Estado da Fazenda;

Art. 15. O art. 213, da Lei nº 3.938, de 26 de dezembro de1966, fica acrescido do seguinte parágrafo único:

III - tratando-se de títulos emitidos pela União, o seurecebimento está condicionado a que possam ser utilizados naamortização da dívida pública do Estado, observado ainda o seguinte;

“Art. 213...........................................................................Parágrafo único. O julgamento favorável ao sujeito passivo,

desde que a decisão final seja unânime e não decorrente de vícioformal, obrigará o Poder Executivo a proceder o ressarcimento dasdespesas incorridas no processo contencioso de 10% (dez por cento)do valor cancelado corrigido, independentemente de petição, através decrédito de ICMS.”

a) deverão estar registrados na Central de Liquidação eCustódia de Títulos Públicos - CETIP, se for o caso;

b) o valor de avaliação será aquele que os órgãos e entidadesda administração direta e indireta da União atribuírem ao título na datada dação. Subseção II

§ 1º. Para fins de liquidação, serão considerados valores dobem e do crédito tributário na data da celebração do acordo.

Das Alterações Relativas à Legislação do ICMSArt. 16. A alínea “b” do inciso III do art. 9º da Lei nº 10.297,

de 26 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:§ 2º. Entende-se por real interesse da administração, para osfins referidos no inciso II, deste artigo, aquelas operações queenvolvam bens destinados à utilização exclusiva às áreas de saúde,educação, cultura, habitação e segurança pública.

“Art. 9º..............................................................................III - ...................................................................................b) os encarregados pelos estabelecimentos dos órgãos da

administração pública, entidades da administração indireta e fundaçõesinstituídas e mantidas pelo poder público que autorizarem a saída oualienação de mercadorias ou a prestação de serviços de transporte oude comunicação;”

Art. 10. Na hipótese da administração pública estadual nãoutilizar os imóveis recebidos pelo Estado, fica autorizado dar-lhes aindaa seguinte destinação:

I - amortização da dívida pública do Estado;Art. 17. O § 1º do art. 31 da Lei nº 10.297, de 26 de

dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:II - alienação;III - formação de distritos industriais;IV - capitalização de empresas de economia mista. “Art. 31 - ..........................................................................Parágrafo único. A transferência de imóvel recebido pelo

Estado será feita, no mínimo, pelo valor da avaliação do mesmo.§ 1º Poderão também ser transferidos outros saldos

credores acumulados, considerando-se ainda como tais osadquiridos por empresas prestadoras de serviço de transporterodoviário, sujeitas ao regime de substituição tributária, observadoo disposto neste artigo, no art. 25 desta Lei e nas hipótesesprevistas em regulamento, ainda que para pagamento de créditostributários, próprios ou de terceiro contribuinte, constituídos deofício, lançados ou informados em GIA”.

Art. 11. O Município que manifestar interesse na aquisiçãode imóvel recebido pelo Estado deverá habilitar-se mediante pedidoacompanhado de cópia de lei que autoriza a alienação e o desconto dorespectivo valor do repasse do ICMS.

Parágrafo único. O pagamento poderá ser feito em até 240(duzentas e quarenta) prestações consecutivas, mediante deduçõesmensais do repasse do ICMS, formalmente autorizadas pelo Município. Art. 18. O inciso IV do art. 103 da Lei nº 10.297, de 26 de

dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:Seção VI“Art. 103...........................................................................Da Administração TributáriaIV - a partir de 1º de janeiro do ano 2000, quanto ao direito

ao crédito relativo às mercadorias destinadas ao uso ou consumo doestabelecimento.”

Art. 12. A Secretaria de Estado da Fazenda, visando ocrescimento da arrecadação tributária, adotará, entre outras, asseguintes diretrizes para otimizar a fiscalização e a cobrança detributos: Subseção III

Das Alterações Relativas à Legislação de InfraçõesI - ação coordenada para orientar o contribuinte, prevenindo ainadimplência de tributos e a ocorrência de infração à legislaçãotributária;

Art. 19. O artigo 62 da Lei nº 5.983, de 27 de novembro de1981, fica acrescido de parágrafo único, com a seguinte redação:

“Art. 62 ............................................................................II - fixação de metas globais e setoriais de incremento daarrecadação estadual; Parágrafo único. O imposto apurado, e declarado pelo sujeito

passivo por determinação da legislação, não pago no prazo nelaestabelecido, inclusive a respectiva multa, juros de mora e demaisacréscimos legais, poderá ser automaticamente inscrito em dívidaativa, independente de notificação ao devedor”.

III - intensificação da cobrança amigável dos créditostributários;

IV - fiscalização planejada e concentrada visando coibir aevasão fiscal e a sonegação.

Subseção IVParágrafo único. Para dar efetividade ao disposto nesteartigo, fica instituído, para os servidores de que trata o art. 1º, da Lei nº8.248 de 91 o Pró-labore de Êxito Fiscal, com o tratamento previsto noart. 3º, da Lei nº 10.287, de 05 de dezembro de 1996, a serregulamentado por Decreto do Chefe do Poder Executivo, especialmentequanto aos valores e respectivas incidências, à forma de cálculo epagamento e, ainda, limites, observado o disposto no § 4º do artigo 40da Constituição Federal.

Das Alterações Relativas à Legislação do ITCMDArt. 20. O art. 7º e o inciso V, mantidas as suas alíneas, do

art. 8º da Lei nº 7.540, de 30 de dezembro de 1988, passam a vigorarcom a seguinte redação:

“Art. 7º As alíquotas do imposto são:I - 2% (dois por cento), quando a base de cálculo for de até

40.000 (quarenta mil) Unidades Fiscais de Referência - UFIRs;Art. 13. A gratificação de que trata o artigo 8º da Lei nº

8.411, de 28 de novembro de 1991, será devida aos servidoreslotados e em efetivo exercício na Secretaria de Estado da Fazenda,ressalvados os casos já assegurados pelo “caput” do art. 1º, daLei nº 10.035, de 26 de dezembro de 1995, os casos de cargo deprovimento em comissão nesta Secretaria e o exercício, porservidor nela lotado, de cargo de provimento em comissão emórgão ou entidade da Administração Pública Estadual, assegurada,

II - 4% (quatro por cento), no que exceder à base de cálculoprevista no inciso anterior.

Art. 8º ...............................................................................V - o herdeiro, legatário ou donatário que houver sido

aquinhoado com bens imóveis de valor não superior ao equivalentea 20.000 (vinte mil) Unidades Fiscais de Referência - UFIRs,relativamente à transmissão ou doação destes bens, desde quecumulativamente:

Editoração Eletrônica - D I V I S Ã O D E A N A I S

PÁGINA PÁGINA 3030 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

Art. 21. Ficam remitidos os créditos tributários e concedidaredução total da multa e juros, referentes ao Imposto de Transmissão“Causa Mortis” e Doações - ITCMD, relativos a fatos geradoresocorridos até a data da publicação desta Lei, quando o valor total dodébito do contribuinte não for superior a 500 (quinhentas) UFIRs(Unidades Fiscais de Referência).

Art. 27. Fica dispensado do recolhimento dos honorários desucumbência o autor de demanda de natureza tributária, propostacontra a Fazenda Pública Estadual, que desistir da ação e renunciarjudicialmente ao direito sobre o qual ela se funda, desde que:

I - a decisão judicial não tenha transitado em julgado;II - a renúncia judicialmente efetuada e o pedido de

conversão do depósito em renda do Estado, se for o caso, sejamprotocolizados até 60 (sessenta) dias da data da publicação desta Lei.

Subseção VDas Alterações Relativas à Legislação do IPVA

Art. 22. O inciso I do art. 10 da Lei nº 7.543, de 30 dedezembro de 1988, passa a vigorar com a redação abaixo, após 120(cento e vinte) dias da data da publicação desta Lei:

Capítulo IIIDas Disposições Gerais e Finais

Art. 28. Fica o Estado de Santa Catarina autorizado acelebrar, com órgãos e entidades da administração direta e indireta daUnião, ajustes acordos ou convênios, com o objetivo de transferirimóveis urbanos e rurais, neste caso destinados à reforma agrária, emabatimento da dívida do Estado, mediante prévia autorização legislativa.

“Art. 10.............................................................................I - 0,3% (três décimos por cento) ao dia até o limite de 20%

(vinte por cento), no caso de recolhimento espontâneo;”Capítulo II

Das Diretrizes Temporárias Art. 29. Ficam ratificados os atos administrativos relativosaos benefícios fiscais concedidos às cooperativas de produtores pelosConvênios ICMS 10/93 e 62/94.

Seção IDo Incentivo ao Recolhimento de Créditos Tributários Pendentes

Art. 30. Ficam remitidos os créditos tributários, constituídosou não de ofício, referentes ao Imposto sobre Operações Relativas àCirculação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços deTransporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS:

Subseção IDo Recolhimento Integral

Art. 23. Fica concedida a redução total da multa e dos jurosde mora para os créditos tributários decorrentes do ICMS, vencidos atéa data da publicação desta Lei, desde que recolhidos integralmente ematé 120 (cento e vinte) dias, contados da data da publicação desta Lei.

I - relativos a operações de simples remessa de argamassaarmada destinada à edificação dos Centros de Atenção Integral àCriança, do Governo Federal, ocorridas no período de 1992 a 1994;Parágrafo único. Para os créditos tributários constituídos

somente de multa, ou de multa e juros, a redução prevista neste artigofica limitada a 80% (oitenta por cento).

II - decorrentes da utilização, para fins de compensação, daparte dos depósitos levantados conforme autorização expressa noartigo 2º da Lei nº 8.944, de 30 de dezembro de 1992, mediante aconversão em moeda com base na UFR do dia do pagamento, inclusivese o creditamento total ou parcial das importâncias apropriáveis comocrédito tiver sido feito em mais de 12 (doze) meses;

Subseção IIDo Recolhimento Parcelado

Art. 24. Os créditos tributários relativos ao ICMS, decorrentesde imposto apurado pelo próprio contribuinte, denunciadosespontaneamente ou não, vencidos até a data da publicação desta Lei,poderão ser pagos em até 100 (cem) prestações mensais com reduçãode 80% (oitenta por cento) da multa e juros, que será concedidaautomaticamente no ato de pagamento de cada prestação dentro doprazo do respectivo vencimento, desde que o parcelamento sejasolicitado em até 120 (cento e vinte) dias da publicação desta Lei.

III - decorrentes do não recolhimento, na qualidade deresponsável solidário sobre as aquisições, efetuadas até 31 dedezembro de 1994, de derivados de petróleo, quando o remetentelocalizado em outra unidade da Federação tiver omitido sua retenção ourecolhimento, desde que os produtos tenham sido utilizados porempresa prestadora de serviços tributados cuja base de cálculo sejafixada pelo Poder Público.§ 1º Para os demais créditos tributários será concedido os

benefícios do “caput” deste artigo, excluída a redução de 80% (oitentapor cento) dos juros.

IV - relativos às operação de saída interestadual demercadorias destinadas a empresas de construção civil, ocorridas até adata de publicação desta Lei.§ 2º Nos parcelamentos efetivados na forma prevista neste

artigo, os juros de mora incidentes sobre as prestações serão de 0,5%(cinco décimos por cento) ao mês ou fração, não capitalizáveis eincidentes somente sobre a parcela relativa ao imposto.

Art. 31. A opção pela redução da base de cálculo previstapara as prestações de serviço de transporte rodoviário até 31 dedezembro de 1996, em hipótese alguma poderá implicar utilizaçãosuperior a 80 % (oitenta por cento) dos valores dos créditos porentradas escriturados nos livros fiscais, sendo que o saldoremanescente, apurado de ofício ou não, será estornado através depagamento podendo, ainda, eventuais saldos credores acumulados noperíodo prescricional, serem compensados com débitos próprios outransferidos para outros contribuintes, visando o pagamento de créditostributários, com a faculdade constante dos artigos 23 ou 24, “caput” eseu § 1º, desta Lei.

§ 3º Para os créditos tributários constituídos somente demulta, ou multa e juros, a redução prevista neste artigo fica limitada a60% (sessenta por cento).

§ 4º O parcelamento será concedido pela autoridadecompetente mediante o oferecimento de garantia real ou fidejussória,equivalente ao valor do crédito e a comprovação, pelo contribuinte, dorecolhimento de uma ou mais prestações, como antecipação, até o atoconcessório.

Art. 32. A adjudicação em juízo de bens e direitos e autilização do instituto de que tratam os artigos 8º e 9º, desta Lei, nãoprejudicam a fruição do benefício previsto no art. 23. Em se tratando deadjudicação, a Procuradoria Geral do Estado só poderá solicitar aextinção do feito ao Juiz onde tramitar o processo de execução fiscal,após prévia e expressa autorização legislativa, conforme estatuído no“caput” do art. 8º, e seu § 3º, desta Lei.

§ 5º O Secretário de Estado da Fazenda e o Procurador Geraldo Estado, este quando se tratar de créditos inscritos em dívida ativa,poderão delegar, com ou sem estabelecimento de alçadas de valor, acompetência para autorizar o parcelamento.

§ 6º O disposto neste artigo aplica-se inclusive aos créditostributários já parcelados ou reparcelados, aos em discussão nocontencioso administrativo tributário e aos inscritos ou não em dívidaativa, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada. Art. 33. A extinção do crédito tributário com os benefícios

previstos nesta Lei não importa, em qualquer hipótese, restituição oucompensação das importâncias pagas.

§ 7º As prestações terão vencimento mensal e consecutivo,sendo que a falta de recolhimento de montante equivalente a 03 (três)prestações implicará renúncia do benefício, com o imediatocancelamento do parcelamento e, conforme o caso, inscrição em dívidaativa ou o prosseguimento da execução, vedado, em qualquer caso, oreparcelamento.

Art. 34. O requerimento do sujeito passivo solicitandobenefício previsto nesta Lei implica reconhecimento do débito erenúncia ao direito em que se funda eventual ação ou recurso judicialrelativo ao crédito tributário a ser abatido ou quitado e, se for o caso,desistência de impugnação ou recurso na esfera administrativa.Art. 25. A Secretaria de Estado da Fazenda implementará

automaticamente a redução da multa e a taxa de juros de moraprevistas no artigo anterior aos créditos tributários do ICMS jáparcelados ou reparcelados, mantido o número de prestações.

Art. 35. Toda a receita oriunda da aplicação desta Lei serádestinada, exclusivamente, aos repasses previsto na ConstituiçãoEstadual, ao pagamento do funcionalismo público e ao pagamento dadívida do Estado junto ao Governo Federal, sendo obrigatória aremessa, pelo Poder Executivo, de balancetes mensais à Comissão deFinanças e Tributação da Assembléia Legislativa do Estado dandoconta, pormenorizadamente, das receitas e respectiva aplicação.

Parágrafo único. Para alterar o número de prestações, queserá fixado a critério da Secretaria de Estado da Fazenda, o contribuintedeverá apresentar solicitação de reparcelamento, o qual não estácondicionado a ter havido recolhimento de 1/3 (um terço) doparcelamento ou reparcelamento anterior. Art. 36. A Procuradoria Geral do Estado solicitará ao

representante do Ministério Público ou ao Poder Judiciário, conforme ocaso, o sobrestamento do processo-crime deflagrado contra sócios ouadministradores da sociedade ou titulares de firma individual, desdeque o processo tenha por causa fato relativo a tributos estaduais,quando as respectivas sociedades comerciais regularizarem seusdébitos tributários junto ao Estado de Santa Catarina e, ainda, nahipótese de parcelamento previsto no artigo 24 desta Lei.

Seção IIDos Honorários Advocatícios e da Sucumbência

Art. 26. Não incidirão honorários advocatícios sobre o créditotributário, ajuizado ou não, para os casos em que for deferido ao sujeitopassivo o benefício da redução da multa, em recolhimento integral ouparcelado, ou de transação previstos nesta Lei.

D I V I S Ã O D E A N A I S - Editoração Eletrônica

DATA 17/07/98DATA 17/07/98 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 PÁGINA PÁGINA 3131

Art. 37. Na aplicação desta Lei, eventuais custas judiciaisserão suportadas pelo sujeito passivo.

Art. 3º Fica estendida a aplicação do artigo 1º da Lei nº9.818, de 29 de dezembro de 1994, no âmbito do Departamento deEstradas de Rodagem - DER/SC, às funções de Coordenador deReconstrução e Programas Especiais - DAS-1 e Assessor - DAS-2,conforme linha de correlação constante do Anexo III, parte integrantedesta Lei.

Art. 38. O artigo 104 da Lei nº 10.297, de 26 de dezembrode 1996, passa a vigorar com a seguinte redação, renumerando-se osdemais dispositivos:

“Art. 104 - Aplica-se às operações envolvendo acirculação das mercadorias denominadas “areia”, “pedra britada” e“pedra ardósia” o mesmo tratamento tributário dispensado àsmercadorias “telha, tijolo, tubo e manilha”, sem prejuízo dodisposto no art. 43, desta Lei.”

Art. 4º Fica estendida a aplicação do artigo 1º da Lei nº10.782, de 26 de junho de 1998, no âmbito do extinto DepartamentoAutônomo de Edificações - DAE, a função de Assessor - DAS-2,conforme linha de correlação constante do Anexo IV, parte integrantedesta Lei.Art 39. Para efeitos de tributação estadual, as saídas

interestaduais destinadas a empresas de construção civil, equiparam-se a saídas a contribuintes do ICMS.

Art. 5º As despesas decorrentes da aplicação desta Leicorrerão à conta das dotações do orçamento do Estado.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art 40. O disposto no artigo 7º da Lei 10.475, de 18 deagosto de 1997, aplica-se, também, a quaisquer dos programas doâmbito do Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense -PRODEC.

Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em 02 de julho de 1998.

Deputado Francisco Küster - 1º Vice-PresidenteDeputado Afonso Spaniol - 3º SecretárioArt. 41. As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta

das dotações próprias do Orçamento do Estado. Deputado Adelor Vieira - 4º SecretárioArt. 42. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. ANEXO I

PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em 02 de julho de 1998.

Cargos e Funções AnterioresNíveis para efeitos daaplicação da LeiComplementar nº83/93

Deputado Francisco Küster - 1º Vice-PresidenteDeputado Afonso Spaniol - 3º SecretárioDeputado Adelor Vieira - 4º Secretário

*** X X X ***Chefe de Assessoria - DAC - 4Chefe de Gabinete - DAC - 4Assessor de Superintendente Adjunto -DAC - 4Gerente Administrativo/Financeiro - DAC -4Assessor Especial - DAC - 4Gerente Técnico - DAC - 4Coordenador Regional - DAC - 2 e 3Chefe de Departamento - DAC - 3Assessor - DAC - 2 e 3

DASU-2GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 3706/98

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE E DEMAIS MEMBROSDA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVANo uso da competência privativa que me é outorgada pelo

§ 1º do art. 54 da Constituição Estadual, comunico a VossasExcelências que sancionei o projeto de lei que “Estabelece linha decorrelação no âmbito das extintas Fundação Catarinense deDesenvolvimento de Comunidade - FUCADESC e FundaçãoCatarinense do Bem Estar do Menor - FUCABEM, para efeitos daaplicação da Lei Complementar nº 83, de 18 de março de 1993”,opondo, entretanto, veto aos § 1º e § 2º do art. 1º, ao art. 2º, aoart. 3º, ao art. 4º, ao anexo II, parcialmente, ao anexo III e aoanexo IV, por inconstitucionalidade.

Assessor - DAC - 1Chefe de Setor - FG - 2Chefe de Seção - FG - 3

DASU-1

O veto aos dispositivos se impõe porque, tendo sido inseridospela Assembléia Legislativa, contrariam o princípio estabelecido noinciso II do § 2º do art. 50 da Constituição do Estado, que determinaser da competência privativa do Governador do Estado a iniciativa dasleis que disponham sobre cargos e funções públicas bem como de suaremuneração.

ANEXO II

Cargos e Funções AnterioresNíveis para efeitos daaplicação da LeiComplementar nº83/93Os vetos visam obstar, também, a prevalência de emendas

parlamentares geradoras de aumento de despesa prevista em projetosde iniciativa exclusiva do Governador do Estado, conforme determina odisposto no art. 53, inciso I, da Constituição do Estado.

Coordenador Geral - DAC - 2 e 3Assessor - DAC - 3Chefe de Unidade - DAC - 2Coordenador Regional - DAC - 2Coordenador Geral - FG - 3Coordenador de Programas - FG - 3Coordenador de Programa - FG - 1Coordenador do SINE/SC - FG - 1Assessor - FG - 1Gerente de Departamento - FG - 2Supervisor do SINE/SC - FG - 2Chefe de Gabinete - FG - 3Assistente de Superintendente Adjunto -FG - 4Chefe de Divisão - FG - 4

DASU-2

Estas ponderações, Senhores Deputados, contémfundamentalmente as razões de veto que, por certo, serão acolhidaspor Vossas Excelências.Palácio Santa Catarina, 03 de julho de 1998.

PAULO AFONSO EVANGELISTA VIEIRAGovernador do Estado

Lido no ExpedienteSessão de 06/07/98.......................................................................................................

Estabelece linha de correlação noâmbito das extintas FundaçãoCatarinense de Desenvolvimento deComunidade - FUCADESC e FundaçãoCatarinense do Bem Estar do Menor -FUCABEM, para efeitos da aplicação daLei Complementar nº 83, de 18 demarço de 1993.

Chefe de Setor - DAC - 1Coordenador Administrativo - DAC - 1Assessor - DAC - 1Coordenador Técnico - DAC - 1Chefe do Setor de Administraçãoda Sede - FG - 2Chefe do Setor de Transporte eSegurança - FG -2Chefe do Setor de Pessoal e ServiçosGerais - FG - 2Chefe do Setor de Oficinas - FG - 3Chefe do Setor de Serviços Gerais - FG - 3Administrador de Centro de Treinamento -FG - 5Coordenador de Núcleo - FG - 5Gerente de Loja - FG - 6Chefe de Setor - FG - 6Chefe de Posto do SINE/SC - FG - 6Chefe de Serviço de Centro deTreinamento - FG - 6

DASU-1

A Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina Decreta:Art. 1º Para efeitos de aplicação do disposto na Lei

Complementar nº 83, de 18 de março de 1993, no âmbito dasextintas Fundação Catarinense de Desenvolvimento de Comunidade- FUCADESC e Fundação Catarinense do Bem Estar do Menor -FUCABEM, ficam estabelecidas as linhas de correlação constantesdos Anexos I e II, partes integrantes desta Lei.

§ 1º. O disposto no “caput” deste artigo aplica-se à FundaçãoCatarinense do Trabalho - FUCAT.

§ 2º. O disposto no “caput” deste artigo aplica-se à FundaçãoHospitalar de Santa Catarina - FHSC, e ao Departamento Autônomo deSaúde Pública - DSP.

Art. 2º A vantagem prevista no artigo 7º da Lei nº 9.751,de 06 de dezembro de 1994, passa a ser devida aos servidoreslotados e em efetivo exercício na Secretaria de Estado daAdministração.

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PÁGINA PÁGINA 3232 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 4.555 DATA 17/07/98DATA 17/07/98

ANEXO III PORTARIA Nº 299/98O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,

no uso de suas atribuições,Funções Anteriores - NíveisNíveis para efeitos daaplicação da LeiComplementar nº83/93

RESOLVE:SUSTAR, a partir de 10 de julho de 1998, as férias

relativas ao exercício de 1998, do funcionário LUIZ CARLOS MUNIZ,matrícula nº 3035, marcadas anteriormente para o mês de julho,devendo ser usufruídas em data oportuna.

Coordenador de Reconstruções eProgramas Especiais de TransportesDAS-1 e Assessor DAS-2

DAS-3

Palácio Barriga-Verde, em 15/07/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVESANEXO IVDiretor

Funções Anteriores - NíveisNíveis para efeitos daaplicação da LeiComplementar nº83/93

*** X X X ***PORTARIA Nº 300/98

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,no uso de suas atribuições,Assessor DAS-2 DAS-3

RESOLVE:*** X X X ***SUSTAR, a partir de 13 de julho de 1998, as férias

relativas ao exercício de 1998, da funcionária AIDA CUNHA DEOLIVEIRA, matrícula nº 2126, marcadas anteriormente para o mêsde julho, devendo ser usufruídas em data oportuna.

PORTARIAS

Palácio Barriga-Verde, em 15/07/98.PORTARIA Nº 294/98 FAUSTO BRASIL GONÇALVES

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,no uso de suas atribuições,

Diretor*** X X X ***RESOLVE: O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,

no uso de suas atribuições, e tendo em vista os termos do Art. 1ºda Resolução nº 588/94, RESOLVE:

LOTAR ROSELI TEREZINHA GOEDERT DE SOUZA,matrícula nº 0989, na Procuradoria Jurídica.Palácio Barriga-Verde, em 15/07/98. PORTARIA Nº 301/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos do

artigo 62, item I e do artigo 63, parágrafo único, da Lei nº6.745, de 28/12/85, (Prorrogação - Tratamento de Saúde) aWANDA MARIA NUNES, matrícula nº 1115, ocupante do cargode Assistente Legislativo, código PL/ATM-8-F, do Quadro doPessoal da Assembléia Legislativa, por 30 (trinta) dias, a partirde 22/06/98.

FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

*** X X X ***PORTARIA Nº 295/98

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,no uso de suas atribuições,

PORTARIA Nº 302/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos doartigo 62, item I, da Lei nº 6.745, de 28/12/85, (Tratamentode Saúde) a JORGE JOSE SALUM JUNIOR, matrícula nº 1970,ocupante do cargo de Assistente Legislativo, código PL/ATM-9-E, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, por 10(dez) dias, a partir de 25/06/98.

RESOLVE:LOTAR MIGUEL ANTÔNIO ATHERINO APÓSTOLO,

matrícula nº 1474, na Comissão de Finanças e Tributação.Palácio Barriga-Verde, em 15/07/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

PORTARIA Nº 303/98 - CONCEDER LICENÇA, nos termos doartigo 62, item I, da Lei nº 6.745, de 28/12/85, (Tratamentode Saúde) a SANTOS JUSTINO TOME, matrícula nº 2185,ocupante do cargo de Assistente Legislativo, código PL/ATM-8-E, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, por 15(quinze) dias, a partir de 29/06/98.

*** X X X ***PORTARIA Nº 296/98

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,no uso de suas atribuições,

RESOLVE:SUSTAR, a partir de 01 de julho de 1998, as férias

relativas ao exercício de 1998, da funcionária NIRACI CHIMINELLI,matrícula nº 1671, marcadas anteriormente para o mês de julho,devendo ser usufruídas em data oportuna.

Palácio Barriga-Verde, em 15/07/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVESDiretor

*** X X X ***Palácio Barriga-Verde, em 15/07/98.PORTARIA Nº 304/98FAUSTO BRASIL GONÇALVES

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,no uso de suas atribuições e tendo em vista os termos do of. nº005/98, da Comissão de Sindicância nº 008/98, constituída pelaPortaria nº 242/98, de 02/06/98,

Diretor*** X X X ***

PORTARIA Nº 297/98O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, no

uso de suas atribuições, RESOLVE: com fulcro no parágrafo único, do artigo158, da Lei nº 6.745, de 28/12/85,RESOLVE:

SUSTAR, a partir de 07 de julho de 1998, as férias re-lativas ao exercício de 1998, da funcionária MARIA CELESTE F.MONTEIRO, matrícula nº 1389, marcadas anteriormente para o mês dejulho, devendo ser usufruídas em data oportuna.

PRORROGAR, por 30 (trinta) dias, os efeitos daPortaria nº 242, de 02/06/98.Palácio Barriga-Verde, em 15/07/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVES

Palácio Barriga-Verde, em 15/07/98. DiretorFAUSTO BRASIL GONÇALVES

*** X X X ***DiretorPORTARIA Nº 305/98

*** X X X ***O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO,

no uso de suas atribuições,PORTARIA Nº 298/98

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, nouso de suas atribuições, RESOLVE:

SUSTAR, a partir de 15 de julho de 1998, as fériasrelativas ao exercício de 1998, da funcionária ANA VANDERLITAMAGNABOSCO, matrícula nº 3054, marcadas anteriormente para omês de julho, devendo ser usufruídas em data oportuna.

RESOLVE:SUSTAR, a partir de 09 de julho de 1998, as férias re-

lativas ao exercício de 1998, do funcionário FREDERICO ALEXANDRECRIPPA, matrícula nº 2037, marcadas anteriormente para o mês dejulho, devendo ser usufruídas em data oportuna. Palácio Barriga-Verde, em 15/07/98.

FAUSTO BRASIL GONÇALVESPalácio Barriga-Verde, em 15/07/98.FAUSTO BRASIL GONÇALVES DiretorDiretor *** X X X ***

*** X X X ***

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