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Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

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Page 1: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva
Page 2: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

2

Flávio Dino de Castro e Costa

Governador do Maranhão

Felipe Costa Camarão

Secretário de Estado da Educação

Danilo Moreira da Silva

Subsecretário de Estado da Educação

Nádya Christina Guimarães Dutra

Secretária Adjunta de Gestão da Rede de Ensino

e da Aprendizagem

Eliziane Carneiro dos Santos Oliveira

Superintendente de Gestão do Ensino e

Desenvolvimento da Aprendizagem

Márcia Thaís Soares Serra Pereira

Superintendente de Informação e Avaliação de

Desempenho Educacional

João Paulo Mendes Lima

Superintendente de Planejamento da Rede de

Ensino e Regime de Colaboração

Ismael Almeida Cardoso

Superintendente de Participação Social

Page 3: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

Equipe de Elaboração:

Ádria Karoline Souza de Aquino Utta

Clenite Moraes Salazar

Dario Manoel Barroso Soares

Gildete Elias Dutra

Jeane Antônia da Silva Chaves

Equipe de Colaboração:

Ana Neri Santos

Ana Tereza Bogéa Bitencourt Pereira

Elisabeth Gomes

Fernanda Soares S. Ferraz

Jocenilson Mendes Costa

Maria do Perpétuo Socorro Fortes Braga e Silva

Marinildes Martins

Neila Fereira Bezerra

Pedro de Alcântara Lima Filho

Raimunda de Moraes Mota

Revisão:

Verenne Marjorie Lima Braga

Nádya Chrsitina Guimarães Dutra

Eliziane Carneiro dos Santos Oliveira

Patrícia Maria de Mesquita Souza

Page 4: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO……………………………………………………………………….….….………..……. 3

1. CALENDÁRIO ESCOLAR.................................................... ......................................................... 4

2. JORNADA ESCOLAR....................................................................................................................... 5

2.1Jornada Escolar em Tempo Parcial.......................................................................................................... 5

2.2 Jornada Escolar em Tempo Integral....................................................................................................... 6

2.3 Jornada Escolar Integrada à Educação Profissional........................................................................... 6

2.4 Carga Horária Docente.............................................................................. ........................... 7

3. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA ..................................................................................................................... 8

3.1. Colegiado Escolar..................................................................................................................................... 8

3.2. Conselho de Classe................................................................................................................................... 9

3.3. Grêmio Estudantil........................................................................................................................................ 10

3.4. Conselho Escolar de Políticas sobre Drogas........................................................................... 11

4. DIRETRIZES E OPERACIONALIZAÇÃO CURRICULAR.................................................................................. 12

5. FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO.............................................................................................. 13

6. CICLO PDCA................................................................................................................................................... 15

7. PLANEJAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA NA ESCOLA............................................................................. 18

7.1. Plano de Metas da Escola........................................................................................................................ 18

7.2. Plano da Gestão......................................................................................................................... 18

7.3. Plano da Supervisão/Apoio Pedagógico............................................................................................. 19

7.4. Plano Docente............................................................................................................................................ 21

7.4.1 Plano Anual de Ensino............................................................................................................................. 21

7.4.2 Plano de Atividade Docente.......................................................................................... 21

8. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM........................................................................................ 22

8.1. Recuperação da Aprendizagem...................................................................................... 23

8.2. Progressão Parcial ou Aprovação com Pendência........................................................ 24

9. ORIENTAÇÕES PARA A JORNADA PEDAGÓGICA 2020......................................................... 24

REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 27

ANEXO I – CALENDÁRIO REFERÊNCIA.............................................................................................. 29

ANEXO II – CRONOGRAMA DE PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO APÓS JORNADA

PEDAGÓGICA.....................................................................................................................................

37

ANEXO III- MODELO PLANO ANUAL DE ENSINO.............................................................................. 41

ANEXO IV – MODELO PLANO DE ATIVIDADE DOCENTE.................................................................. 43

ANEXO V – BANCA DE PENDÊNCIA................................................................................................... 45

Page 5: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

3

APRESENTAÇÃO

O desenvolvimento de um processo educativo de qualidade passa pela

elaboração de uma política de educação construída de maneira coletiva a fim de

apontar, estrategicamente, ações que têm como finalidade garantir o direito de

todos à educação e a uma escola pública de qualidade.

A educação destina-se a múltiplos sujeitos e tem como objetivo a troca de

saberes, a socialização e o confronto de conhecimento de todos os sujeitos em

diferentes condições físicas, sensoriais, intelectuais e emocionais; de classes sociais,

crenças, etnias, gêneros, origens e contextos socioculturais; das cidades, do campo

e das aldeias. Isso se configura numa educação para todos. Assim, faremos da escola

uma instituição acolhedora, inclusiva e capaz de romper com a homogeneidade

que provoca, quase sempre, uma espécie de crise de identidade institucional

(Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, 2013, p. 25).

Neste sentido, a Secretaria de Estado da Educação - Seduc apresenta o

Caderno de Orientações Pedagógicas para o ano letivo de 2020, oferecendo os

parâmetros instrumentais e organizacionais próprios ao funcionamento de uma

Escola Democrática focada na aprendizagem dos estudantes.

Esse material é basilar para o exercício das rotinas pedagógicas pautadas

no diálogo amplo com a comunidade escolar com vista à plena execução do seu

fazer pedagógico, bem como a identificação e solução das demandas e

necessidades que surgem no cotidiano escolar.

Assim, desejamos que este instrumento potencialize a gama de saberes

que têm os gestores, os docentes, os supervisores e todos os profissionais da

educação que fazem parte da Rede Estadual de Educação do Maranhão um meio

de transformação social e da concretização do direito de todos os cidadãos e

cidadãs maranhenses a uma educação pública gratuita, laica e de qualidade.

Page 6: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

4

1. CALENDÁRIO ESCOLAR

Anualmente o calendário escolar de referência (Anexo I) é elaborado pela

Seduc, devendo ser seguido pelas escolas da rede em cumprimento de no mínimo 200

dias letivos,1 estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9.394/1996.

Toda e qualquer alteração no calendário letivo das escolas, quando necessária, deverá

ser previamente submetida à Unidade Regional de Educação (URE), em caráter

obrigatório, de informação e de deliberação.

Cada unidade escolar deverá assegurar a realização de atividades

pedagógicas como: reunião de pais e mestres, reunião do colegiado escolar, reunião

do conselho de classe, planejamento coletivo por área de conhecimento e a

formação continuada em serviço, na forma estabelecida no Regimento Escolar dos

Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual do Maranhão (Resolução nº

118/2016 - CEE). Salienta-se, ainda, que dentro da carga horária mínima determinada

pela legislação exclui-se o tempo destinado aos estudos de recuperação final.

Diante do exposto, caberá à equipe gestora organizar as ações da

unidade de ensino de modo a assegurar o fiel cumprimento dos dias e horas/aulas

de efetivo trabalho educacional aos educandos, observando os dias de

afastamento de profissionais da educação previamente concedidos pela

administração, atentando sempre para que as aulas aconteçam dentro do previsto

na legislação vigente.

É importante destacar que nas escolas quilombolas e escolas do campo,

deve-se considerar a flexibilidade em calendários diferenciados, organizados de

acordo com as características socioculturais das suas comunidades.

Nas escolas indígenas a organização das ações escolares contempla as

atividades socioculturais, independentemente do ano civil, considerando as datas

culturais específicas e as atividades socioeconômicas de cada povo inseridas no

calendário das escolas indígenas, sendo um elemento fundamental no processo

educativo em relação ao seu caráter cultural.

1 Por dia letivo compreende-se aquele em que são realizadas atividades pedagógicas com estudantes. Deste modo, ainda que a escola desenvolva atividades em dois turnos com o mesmo grupo de estudantes, não poderão ser contabilizados dois dias letivos, mas apenas um.

Page 7: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

5

Após as adequações necessárias, as escolas da rede estadual de ensino

deverão encaminhar à Unidade Regional de Educação (URE) o calendário letivo

2020, com assinatura do gestor geral e do coordenador pedagógico, seguindo o

modelo do Calendário Referência (Anexo I).

2.JORNADA ESCOLAR

2.1 Jornada Escolar em Tempo Parcial

Ensino fundamental (diurno): o funcionamento da jornada para os estudantes será

de 5 horários diários (50min.), sendo 25 aulas semanais, com intervalo por turno de

15 minutos, com 5 dias trabalhados por semana.

Ensino médio regular (diurno): o funcionamento da jornada para os estudantes será

de 6 horários diários (50min.), sendo 30 aulas semanais, com intervalo por turno de

15 minutos, com 5 dias trabalhados por semana.

Para os estudantes da Educação Especial toda matrícula efetivada no

ensino comum garante matrícula no contraturno na sala de recurso multifuncional

para Atendimento Educacional Especializado.

Em se tratando das escolas indígenas o tempo não é rígido nem imutável,

sendo utilizado de forma variada, dependendo da atividade mais adequada ao

cotidiano dos estudantes e da vida comunitária. Assim, há uma flexibilização do uso

desse tempo escolar, pois os espaços de aprendizagem nas escolas indígenas não

se limitam à sala de aula.

TURNO MATUTINO TURNO VESPERTINO

E

NSIN

O M

ÉD

IO

EN

S. FU

ND

AM

EN

TAL 1º HORÁRIO 7h10 - 8h 13h10min - 14h

2º HORÁRIO 8h - 8h50min 14h - 14h50min

3º HORÁRIO 8h50min - 9h40min 14h50min - 15h40min

INTERVALO

9h40min -

9h55min

09h40min – 09h55min 15h40min - 15h55min

4º HORÁRIO 9h55min - 10h45min 15h55min - 16h45min

5º HORÁRIO 10h45min - 11h35min 16h45min - 17h35min

6º HORÁRIO 11h35min - 12h25min 17h35min - 18h25min

Page 8: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

6

Turno noturno: o funcionamento da jornada para os estudantes será de 5 horários

diários (45 min.), sendo 20 aulas semanais, intervalo por turno de 10 minutos, com 5

dias trabalhados por semana.

*Observação: Considerando a

especificidade do ensino noturno,

orientamos as unidades de ensino

que realizem acolhimento e lanche

com os estudantes antes do início das

atividades, ficando o horário inicial do

turno a partir das 18h55min.

2.2 Jornada Escolar em Tempo Integral

O funcionamento da jornada para os estudantes será de 9 horários diários

(50min.), 45 aulas semanais, intervalo por turno de 20 minutos, além de intervalo para

o almoço com duração de 1 hora e 20 minutos, com 5 dias trabalhados por semana.

2.3 Jornada Escolar Integrada à Educação Profissional

O funcionamento das escolas de ensino médio Integrado à Educação

Profissional, bem como das escolas que adotam a Pedagogia da Alternância

(Educação do Campo e Educação Escolar Quilombola), será de tempo integral. O

TURNO NOTURNO

18h45min - 18h55min (acolhimento e lanche)

1º HORÁRIO 18h55min - 19h40min

2º HORÁRIO 19h40min - 20h25min

3º HORÁRIO 20h25min - 21h10min

4º HORÁRIO 21h10min - 21h55min

5º HORÁRIO 21h55min - 22h40min

PERÍODO INTEGRAL

1º HORÁRIO 07h30min - 08h20min

2º HORÁRIO 08h20min - 09h10min

3º HORÁRIO 09h10min - 10h

INTERVALO 10h as 10h20min

4º HORÁRIO 10h20min - 11h10min

5º HORÁRIO 11h10min - 12h

ALMOÇO 12h - 13h20min

6º HORÁRIO 13h20min - 14h10min

7º HORÁRIO 14h10min - 15h

INTERVALO 15h - 15h20min

8º HORÁRIO 15h20min - 16h10min

9º HORÁRIO 16h10min - 17h

Page 9: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

7

2.4 Carga Horária Docente

O horário escolar deve ser elaborado de forma a garantir aos docentes o

cumprimento integral da sua jornada de trabalho, que é composta por tempo destinado

às atividades de interação com estudantes e às atividades extraclasse,

independentemente do tipo de vínculo contratual (efetivo ou contrato).

De acordo com a Lei nº 11.738 de 2008, o Parecer nº 18/2012 do CNE e a

Portaria nº 2.277 de 12 de dezembro de 20192, a hora-atividade deve ser utilizada para

planejamento das aulas, registros do processo de ensino e demais atividades

pedagógicas. A orientação da rede estadual de educação é que o planejamento

seja coletivo, por área de conhecimento e no espaço escolar, e seja destinado

tempo para cumprimento das atividades extraclasse, como: registros no SIAEP,

2 Diário Oficial do Estado - MA nº 243, Caderno Executivo do dia 20 de dezembro de 2019.

PERÍODO INTEGRAL /ALTERNÂNCIA

1º HORÁRIO 07h30min - 08h20min 2º HORÁRIO 08h20min - 09h10min

3º HORÁRIO 09h10min - 10h

INTERVALO 10h - 10h20min

4º HORÁRIO 10h20min - 11h10min

5º HORÁRIO 11h10min - 12hmin

ALMOÇO 12h - 13h20min

6º HORÁRIO 13h20min - 14h10min

7º HORÁRIO 14h10min as 15h

INTERVALO 15h - 15h20min

8º HORÁRIO 15h20min - 16h10min

9º HORÁRIO 16h10min - 17h

10º HORÁRIO 17h - 17h50min

REGIME DE TRABALHO ESCOLAR 20H/40H

Carga Horária Docente

Horários com os estudantes Atividades Extraclasse

13h/27h 07h/13h

Page 10: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

8

3. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA

A Gestão Democrática se fundamenta na participação responsável de

toda a comunidade escolar nas decisões necessárias de forma a garantir um

compromisso coletivo com os resultados educacionais.

Isto requer o envolvimento da comunidade, aqui entendida não apenas

por pessoas que fazem parte da escola (pais, estudantes, professores, gestores,

supervisor, apoio pedagógico, auxiliar de serviços gerais), mas, também, daquelas

que estejam dispostas a participar, a exemplo das Associações de Moradores,

Igrejas, Entidades de Classe, dentre outras.

A Gestão Escolar Democrática se efetiva por meio de pilares que dão

sustentabilidade ao planejamento estratégico da escola, sendo eles a Gestão

Pedagógica, a Gestão Administrativa, a Gestão Financeira, a Gestão de Recursos

Humanos, a Gestão da Comunicação e a Gestão de Tempo e Qualidade do Ensino

que, se desenvolvidos de forma eficiente e eficaz, configuram-se em elementos

determinantes para que a escola alcance a qualidade do ensino e garanta a

aprendizagem.

Assim, compreende-se que a Gestão Pedagógica está no centro das

ações da escola e o êxito do percurso acadêmico discente passa também pelo

fortalecimento dos órgãos colegiados, que possibilitam o desenvolvimento da

corresponsabilidade na consecução dos objetivos e metas da escola. A seguir, uma

breve explanação sobre eles.

3.1 Colegiado Escolar

O Colegiado Escolar é um órgão constituído de representantes dos

diversos segmentos da comunidade escolar: professores, pais ou responsáveis,

servidores não docentes, estudantes com idade mínima de 14 anos e, comunidade

externa, com objetivo de fortalecer a Gestão Democrática na escola, cumprindo o

que determina a Constituição Federal de 1988, art. 206, VI, que estabelece a Gestão

Democrática do Ensino Público na forma da lei, bem como a Constituição Estadual

– 1989, no seu Art. 64, III e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº

9394/96, art.14, II.

As escolas deverão especificar o número de componentes do Colegiado,

em Regimento próprio, observando que a composição deve assegurar a paridade

de 50% entre pais/estudantes e 50 % professores/e demais servidores. Devem ser

Page 11: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

9

observados, ainda, os níveis de ensino (Fundamental e Médio) existentes na escola,

por exemplo: havendo apenas um nível de ensino o Colegiado poderá ser formado

com 4 (quatro), 8 (oito), 12 (doze) ou 16 (dezesseis) componentes e, no caso dos

dois níveis de ensino, o Colegiado deverá ser formado com 8 (oito) ou 16 (dezesseis)

componentes.

A escolha dos membros do Colegiado Escolar deve acontecer a partir de

uma eleição direta, para um mandato de dois anos. Cada segmento elege seus

representantes, os membros eleitos podem ser reconduzidos ao mandato somente

uma vez, caso sejam reeleitos.

O presidente do Colegiado Escolar será escolhido dentre um de seus

membros eleitos. O gestor fica impedido de ser indicado à presidência, uma vez que

é membro nato e presidente da Caixa Escolar.

Os membros do Colegiado Escolar não recebem remuneração pela atividade

desenvolvida, sendo esta considerada de relevante interesse público, sem direito a

gratificação de qualquer natureza. Eles atuam de forma colaborativa com a gestão

administrativa, financeira, pedagógica e jurídica da escola, com as funções:

Deliberativa - elabora, aprova, analisa, examina e decide o gerenciamento

dos recursos;

Consultiva - assessora, planeja e opina sobre diversas questões dos segmentos

da escola;

Avaliativa - elabora diagnóstico, avalia e acompanha ações para garantir o

cumprimento das normas e da qualidade no cotidiano escolar;

Mobilizadora - apoia, promove e estimula a participação das comunidades

escolares nas mais diversas atividades.

3.2. Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado que tem por finalidade

contribuir para melhoria do processo de ensino e a aprendizagem dos estudantes

e, sua atuação é norteada pela gestão democrática e participativa.

No Conselho de Classe o gestor escolar reúne com os professores,

supervisores/apoio pedagógico e representantes estudantis (quando possível), e

conjuntamente tratam sobre:

Page 12: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

10

Desempenho dos estudantes e as dificuldades que surgem no processo de

ensino e suas relações com o planejamento, metodologias e recursos materiais

disponíveis, dentre outros;

Situações ocorridas no ambiente escolar que interferem no ensino e na

aprendizagem;

Importância do trabalho coletivo e da gestão democrática na escola, com

envolvimento da comunidade;

Importância de cultivar o bom relacionamento entre professor/a e estudante,

a fim de que trabalhem num clima de amizade e respeito mútuo;

Acolhimento, análise e encaminhamentos das reivindicações do estudante;

Desempenho de cada professor e da gestão escolar, evidenciando as ações

exitosas e aquelas que necessitam de intervenção para melhoria do

desempenho da escola.

O Conselho de Classe deve reunir-se, em caráter obrigatório, quatro vezes

por ano, após cada período letivo conforme proposto no Calendário de Referência

e, extraordinariamente, sempre que necessário. Esta instância terá poder de decisão

sobre a situação escolar de cada estudante que não tenha atingido nota mínima

seis para promoção, em consonância com as orientações contidas na Sistemática

de Avaliação da Aprendizagem da Rede Pública Estadual de Educação.

É imprescindível que todos os membros do Conselho de Classe

mantenham uma postura ética a respeito dos assuntos nele abordados e que seja

feito o registro dos pontos de discussão e encaminhamentos da reunião, em ata,

aprovada e assinada por todos os componentes do Conselho de Classe.

3.3 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil tem um papel fundamental na representatividade

do estudante e na busca constante em tornar as escolas espaços mais participativo,

bem como na inserção social do adolescente/jovem por meio do envolvimento nos

diversos espaços (Conselhos de Políticas Públicas, Conselhos Escolares, Colegiado,

etc.) de debate por educação de qualidade e pelos direitos da juventude.

Assim, o Grêmio, órgão máximo de representação estudantil na escola,

constitui um espaço significativo de aprendizado sobre o exercício da democracia

e formação para cidadania.

Neste contexto a gestão escolar democrática é essencial para formação e

fortalecimento dos grêmios estudantis, pois, estes cumprem importante papel no

Page 13: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

11

diálogo entre os gestores e os estudantes, visando a otimização da relação ensino e

aprendizagem, melhoria da estrutura física da escola e a boa convivência no

espaço escolar. Manter as URE e a SEDUC atualizadas sobre os contatos e o

funcionamento do grêmio deve ser uma tarefa permanente.

3.4 Conselho Escolar de Políticas sobre Drogas

O Conselho Escolar de Políticas sobre Drogas é uma linha de atuação que

se direciona a discutir e promover ações/atividades de caráter formativo e

informativo, junto aos profissionais de educação, pais e estudantes visando a

promoção e prevenção da saúde mental na escola, assim como a redução

estigma/preconceito associado aos eixos de drogas, ansiedade, depressão e

bullying.

A política sobre DROGAS é uma das temáticas fundamentais para ser

discutida no espaço escolar, onde jovens e adolescentes são sujeitos ativos e

devem ser envolvidos nesta discussão de forma participativa, como também na

identificação e na busca por soluções tanto individuais quanto coletivas.

Assim, respaldado no que preconiza a Lei Estadual nº 10.302, de 1º de

setembro de 20153, que estabelece diretrizes para criação do Conselho e, visando

ampliar a abordagem preventiva e de orientação com relação ao uso de drogas,

o Conselho Escolar de Política sobre Drogas, além de buscar promover a

participação e o debate ampliado no espaço educativo, trabalha de modo

articulado com a comunidade escolar, parceiros governamentais e com a

sociedade civil.

4. DIRETRIZES E OPERACIONALIZAÇÃO CURRICULAR

As Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino do Maranhão se

fundamentam no direito à aprendizagem, conforme asseguram as legislações

nacionais e estaduais vigentes, e primam pela garantia do acesso, da permanência

3 Redação alterada pela Lei nº 10.655, de 14 de agosto de 2017 - Estabelece diretrizes para a

criação do Conselho Escolar de Políticas sobre Drogas em todos os estabelecimentos de

ensino do Estado do Maranhão e do selo "Escola Consciente" e dá outras providências.

Page 14: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

12

e do sucesso escolar dos estudantes. Para isso, o processo de escolarização deve

estar comprometido com o desenvolvimento social, político, econômico e cultural da

população maranhense.

Neste contexto, destaca-se que em 2018 foi elaborado o Documento

Curricular do Território Maranhense (DCTMA), para a implementação da Base

Nacional Comum Curricular da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Tal

documento encontra-se disponível no site da Secretaria de Estado da Educação

(www.educacao.ma.gov.br). Assim, as escolas do território maranhense que ofertam

educação infantil e ensino fundamental, a partir de janeiro de 2019, passaram a ter

novas orientações curriculares, conforme Resolução do Conselho Estadual de

Educação do Maranhão (CCE), nº 285/2018.

No ano de 2018 foi publicada a atualização das Diretrizes Curriculares para

o Ensino Médio (Resolução nº 03 – CNE, de 21 de novembro de 2018) em seguida, foi

aprovada a Base Nacional Comum Curricular para a etapa de conclusão da

Educação Básica (Resolução nº 04 – CNE de 17 de dezembro de 2018). Tais normas

formaram, com a Lei nº 13.415/2017, que alterou o modo de oferta do Ensino Médio,

o escopo legal para a retomada da discussão sobre a formação da juventude no

âmbito da Educação Básica nacional.

No Maranhão, em 2020, ampliaremos o debate sobre as mudanças no

Ensino Médio, bem como sobre as possibilidades de implementação da Lei nº

13.415/2017 e elaboração do documento curricular para a etapa junto às

comunidades escolares, em especial, junto aos docentes.

Por oportuno, destaca-se o compromisso em manter a unidade

pedagógica em sua organização curricular, o que não restringe a capacidade

criativa para o desenvolvimento de outros conhecimentos que promovam a

implementação gradativa de uma proposta curricular flexível, orientada pelos

princípios da formação integral, que dê condições para o prosseguimento dos

estudos e preparação para o trabalho, além de promover o exercício da cidadania.

Sendo assim, a Seduc segue com a utilização os Cadernos de

Orientações Curriculares para o Ensino Médio, elaborados em 2017, e figurando

como um importante instrumento didático-pedagógico que visa subsidiar os

profissionais da educação em relação ao constante planejar e replanejar as

metodologias para o ensino. Esses instrumentos são um desdobramento das

Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) e, estão organizados por componentes

curriculares.

Page 15: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

13

Na estrutura dos Cadernos de Orientações Curriculares são

apresentados os princípios norteadores do programa de fortalecimento do

ensino médio, a organização da ação pedagógica, uma reflexão sobre

avaliação e, também, os recursos didáticos, de forma diversificada, para

auxiliar os professores na organização do trabalho pedagógico.

Na parte específica de cada componente curricular estão

apresentadas as competências das áreas de conhecimento, os objetivos gerais

do componente curricular e as matrizes com os objetivos de aprendizagem e os

conteúdos básicos que devem ser trabalhados em cada período e ano letivo.

Os Cadernos de Orientações Curriculares encontram-se disponíveis

no site da Secretaria de Estado da Educação (www.educacao.ma.gov.br) e

foram encaminhadas versões impressas às unidades escolares.

5. FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Com o empenho de todos os profissionais da educação, o Maranhão

vem conseguindo reverter os baixos indicadores do Ensino Médio. O estado saiu

de 2,8 para 3,4, no Ideb no período de 2013 a 2017, representando uma

elevação significativa no cenário nacional. A rede estadual obteve um

crescimento de 9,7% em relação a 2015, atingindo a nota de 3,4, a maior já

registrada, avançando da 19ª para a 13ª posição entre as unidades federadas

e ocupando o 3º lugar da Região Nordeste.

Com o Programa Mais Ideb, instituído pela Lei Estadual nº 10.995/19,

busca-se dar continuidade às ações para o fortalecimento do Ensino Médio:

Art. 2º - A Política Educacional “Escola Digna” será desenvolvida de

forma integrada pelo Governo do Estado, por intermédio da

Secretaria de Estado da Educação, em regime de colaboração com

os municípios, abrangendo as seguintes ações:

[...]

IX – fomento à melhoria dos indicadores educacionais do Estado do

Maranhão, por meio do desenvolvimento do Programa “Mais Ideb”, a

ser regulamentado por Decreto do Poder Executivo;

Durante o ano de 2019 foram realizadas diversas ações dentro do

mencionado programa, objetivando assegurar a melhoria da qualidade

educacional dos estudantes. Dentre elas:

Page 16: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

14

Acompanhamento pedagógico in loco: Visitas mensais realizadas pelos

Articuladores Estaduais às regionais e às escolas;

Implantação do SEAMA (Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão) e

divulgação dos resultados junto às regionais: Participação de 67 mil estudantes

do ensino médio; Sensibilização da equipe gestora sobre a relevância da ação

e utilização formativa dos resultados;

Realização dos Simulados Mais Ideb e Partiu Enem em todas as escolas de

Ensino Médio; Avaliação da aprendizagem dos estudantes do ensino médio,

possibilitando a identificação e reforço de conteúdos basilares; familiarização

com modelos de avaliação nacional;

Terceirão Não Tira Férias: Aulas ofertadas durante o mês de julho envolvendo

todos os componentes curriculares como apoio à preparação para o Enem,

incluindo atividades artísticas e esportivas;

Aulão Mais Ideb: Aulas ofertadas aos sábados, com foco em Língua

Portuguesa e Matemática para a recuperação das aprendizagens não

consolidadas e em preparação para o Enem e o Saeb;

Sequência Didática: aulas com foco nos conteúdos nos quais os estudantes

apresentaram maiores dificuldades nas avaliações diagnósticas.

Visando a manutenção das ações, a busca pela qualidade do ensino

e da aprendizagem e o alcance das projeções propostas pelo Inep, a Seduc

para alcançar a nota estipulada do IDEB de 4,2 para o Ensino Médio em 2021,

projetou as seguintes metas:

Elevar a taxa média de rendimento (aprovação) para 95,0%;

Elevar a nota média de proficiência para 266 em Matemática e 267 em

Língua Portuguesa, visando o alcance de uma nota técnica padronizada

de 4,42.

Page 17: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

15

Desta forma, será disponibilizada a Cartilha de Metas 2020, a fim de

que cada unidade de ensino possa planejar as ações a serem implementadas,

as quais deverão estar contempladas no Plano de Ação da escola, a ser

elaborado por ocasião da Jornada Pedagógica, seguindo as orientações

disponibilizadas no Guia de Orientação da Jornada Pedagógica 2020.

Para o alcance de resultados mais significativos, é necessário definir

objetivos, traçar metas, planejar o que deverá ser executado, bem como

estabelecer os métodos de gerenciamento. Nesse sentido, seguimos ratificando

a escolha pelo método de trabalho em gestão chamado Ciclo PDCA, que vem

sendo disseminado desde 2017, em nossas escolas e setores administrativos.

6. CICLO PDCA

A gestão da educação consiste em um conjunto de ações interligadas e

interdependentes que convergem para os mesmos objetivos, em que os profissionais

partilham das responsabilidades pelo alcance dos resultados educacionais. Para

produzir esses resultados, o método de gestão indicará o caminho a ser seguido e

permitirá o alinhamento das iniciativas com foco na melhoria da qualidade da

educação.

A metodologia em questão é dedicada aos líderes do processo

educativo escolar e trata das maneiras de ressignificar possíveis erros e obter

êxito com vistas à realização de todos os sujeitos envolvidos. Pois:

Falhamos porque não colocamos as metas certas (ou não definimos

nossos problemas de forma correta);

Falhamos porque não elaboramos Planos de Ação, seja porque

desconhecemos os métodos de análise, seja porque não temos acesso

às informações necessárias;

Falhamos porque não executamos completamente, e a tempo, o Plano

de Ação;

Falhamos porque podem ocorrer circunstâncias que fogem ao nosso

controle.

Diante disso, para se alcançar um resultado melhor é necessário saber

o que deve ser feito para chegar a um novo patamar e, para isso, ter um

Page 18: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

16

método de gerenciamento é uma grande oportunidade de acerto na

organização e acompanhamento sistemático do trabalho.

O ciclo PDCA (PLAN – DO – CHECK – ACT) realiza esse caminho em

quatro fases. O quadro a seguir explana cada uma delas com suas respectivas

etapas:

P

1

Conhecendo o Problema

Entender qual o tamanho do problema definido

(diferença entre o resultado atual e a meta) e fazer

a apresentação do trabalho aos representantes da

comunidade escolar.

2

Quebrando o Problema

Quebrar o problema da escola em problemas

menores com o intuito de entender melhor os

componentes do problema e priorizá-los para

orientar a atividade de Brainstorming (tempestade

cerebral ou tempestade de ideias).

3

Identificando as Causas

do Problema

Levantar as causas que impedem a melhoria dos

resultados da escola e, a partir delas, identificar a

causa raiz com a finalidade de propor ações para

superá-la.

4

Elaborando o Plano de

Ação

Construir o Plano de Ação da escola, para atacar

as causas raízes identificadas na etapa anterior.

D 5 Implementando o Plano

de Ação

Implantar o plano, executar o processo e coletar

dados para mapeamento e análise dos dados

A P

C D

Plan(Planejar)

Do(Executar)

Check(Verificar)

Act(Agir)

Page 19: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

17

gerados. Identificar e desenvolver as

competências necessárias.

C 6

Acompanhando o Plano

e Resultados

Estudar os resultados reais e comparar com as

metas, no intuito de se averiguar as diferenças.

Focar no desvio da execução do plano.

A

7

Corrigindo os Rumos

Reverter os resultados a partir da inclusão de ações

corretivas ao Plano de Ação.

8

Registrando e

Disseminando as Boas

Práticas

Registrar boas práticas é importante para

perpetuá-las no tempo e garantir a

sustentabilidade dos resultados.

Destacamos que a participação da comunidade escolar é

indispensável para o planejamento na escola porque traduz o compromisso de

todos com o projeto educativo e ao mesmo tempo reforça a

corresponsabilidade na busca pela melhoria da qualidade da educação

ofertada.

As diretrizes da Secretaria de Estado da Educação orientam que o

planejamento seja feito a partir das metas estabelecidas para toda a rede e

para cada unidade de ensino, em particular. Nesse sentido, para realizá-lo são

utilizados conhecimento técnico e método de gestão que norteiam sua

elaboração e execução com a utilização de instrumentos específicos, como

Plano de Metas da Escola, Plano da Gestão, Plano da Supervisão/Apoio

Pedagógico, Plano Docente (Plano Anual de Ensino e Plano de Atividade

Docente), que auxiliam a equipe escolar na execução e monitoramento das ações

em cada etapa de trabalho.

7. PLANEJAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA NA ESCOLA

Para 2020, o cenário é de novas oportunidades para a Rede Estadual

de Educação do Maranhão que visam o fortalecimento do trabalho

Page 20: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

18

pedagógico desenvolvido em rede. Trabalho este que parte do planejamento

orientado por um método de gestão da escola que permite o alinhamento de

iniciativas para o alcance de melhores resultados por todos os participantes da

comunidade escolar.

7.1. Plano de Metas da escola

O gestor é o principal responsável pela construção do Plano de Metas da

escola, mas não deve ser o único, e deve mobilizar a comunidade escolar para que,

coletivamente, tracem as metas considerando as prioridades definidas, de acordo

com a realidade da escola. O conhecimento da sua realidade permite que a equipe

escolar trace metas reais e atingíveis com objetivos bem definidos e prazo de

execução.

É importante destacar que as ações do Plano de Metas da escola precisam

de monitoramento em todas as suas etapas de execução, permitindo ajustes

quando necessário, em um processo contínuo de melhoria. O ciclo PDCA, já tratado

anteriormente, auxilia a gestão escolar nas diversas frentes de trabalho, incluindo o

monitoramento das ações do Plano de Metas.

7.2. Plano da Gestão

Para coordenar as diferentes áreas de trabalho da escola e integrar os

resultados gerados por todos, a gestão escolar precisa seguir um planejamento

cuidadosamente elaborado considerando os aspectos mais importantes das rotinas

pedagógicas e os recursos materiais e humanos disponíveis a fim de garantir o

sucesso da ação educativa. Assim, a liderança do gestor escolar inspira toda a

equipe para a adoção de atitudes como iniciativa, determinação,

comprometimento, respeito, abertura para o novo entre outras, em um esforço

conjunto para pensar as estratégias e ações do dia a dia para que os resultados

sejam alcançados, focando a continuidade e melhoria constante.

O Plano de Gestão norteia o trabalho pedagógico e favorece um

monitoramento mais eficiente das rotinas a partir de ações desenvolvidas em áreas

estratégicas da gestão escolar, tais como: Gestão Pedagógica, Gestão

Administrativa, Gestão Financeira, Gestão de Pessoas, Gestão da Comunicação e

Gestão do Cotidiano Escolar.

Page 21: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

19

Abaixo apresentamos exemplos de atividades que fazem parte da rotina

dos gestores escolares e que devem orientar a construção de uma agenda de

trabalho que auxilie no acompanhamento e monitoramento mais eficientes das

ações do Plano de Gestão. Entendemos, no entanto, que essa rotina é dinâmica e

flexível de acordo com a realidade de cada unidade de ensino:

Liderança ativa dos Processos Pedagógicos na Escola;

Fortalecimento da constituição de uma escola acolhedora;

Monitoramento dos indicadores escolares: frequência do professor e do

estudante, rendimento e fluxo escolar;

Acompanhamento da atualização e inserção de dados no Siaep;

Elaboração/Atualização/Implementação do Projeto Político Pedagógico;

Orientação sobre o processo de avaliações (internas e externas);

Orientação pedagógica aos professores;

Reuniões de Conselhos de Classe, Colegiado Escolar; Docentes e

Responsáveis;

Fortalecimento da relação escola-comunidade;

Monitoramento da utilização dos recursos materiais e financeiros da escola;

Realização da prestação de contas dos recursos recebidos no período

determinado pela legislação vigente (PNAE, PDDE, FEE e PNATE);

7.3 Plano da Supervisão/Apoio Pedagógico

A equipe de supervisão ou apoio pedagógico tem papel estratégico na

escola, sendo a principal responsável pela dimensão pedagógica da gestão.

Compete a essa equipe dinamizar e gerenciar conjuntamente com os gestores, o

processo educativo, sendo sua responsabilidade, também, o acompanhamento dos

processos de ensino e de avaliação das atividades pedagógicas.

Segundo LIBÂNEO (2008), a equipe de supervisão ou apoio pedagógico

responde pela viabilização, integração e articulação do trabalho didático-

pedagógico em ligação direta com os professores, em função da qualidade do

ensino e promoção da aprendizagem.

À Supervisão e ao apoio pedagógico cabe, dentre outras ações:

Page 22: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

20

Assessorar ao gestor nos assuntos relacionados à assistência e orientação,

individual e coletiva, aos estudantes e docentes;

Atender aos pais/ comunidade escolar individualmente e/ou em grupo,

Planejar estratégias, junto com os docentes, para assegurar a permanência

dos estudantes no sistema, buscando a cooperação de todos da escola;

Criar condições de participação efetiva dos docentes, garantindo integração

na produção dos trabalhos;

Motivar os professores no combate à evasão e à repetência escolar;

Acompanhar e avaliar os resultados obtidos e propor intervenções para a

melhoria das práticas escolares;

Assessorar os docentes na escolha dos materiais necessários ao processo de

ensino, incentivando o uso de práticas de ensino inovadoras;

Orientar, acompanhar, monitorar e avaliar os processos de ensino e

aprendizagem, tendo especial atenção aos resultados do desempenho dos

estudantes, propondo intervenções quando necessárias.

A Supervisão e/ou Apoio Pedagógico, ao planejar os encontros com

professores/as, deve ter clareza dos objetivos desse momento, sendo fundamental

que tenha um caráter formativo, visto que a temática prioritária é a gestão de sala

de aula. Assim, precisa providenciar todos os materiais e instrumentos que subsidiarão

as discussões, para assegurar a qualidade da gestão desse espaço pedagógico.

Destacamos que não deve faltar em uma reunião de trabalho com os

docentes:

Clareza e objetividade;

Garantia do “tempo de escuta” - momento de ouvir os/as docentes sobre suas

limitações/dificuldades ou sugestões, assegurando atenção e respeito às ideias

dos/as participantes;

Valorização das necessidades de aprendizagem dos/as estudantes;

Orientações ou possíveis estratégias para superar o detectado no

acompanhamento das práticas escolares;

Definição de prioridades para o trabalho pedagógico;

Encaminhamentos, inclusive com propostas de estudos sobre conteúdos e

didáticas.

7.4. Plano Docente

Page 23: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

21

Como já conhecemos, o planejamento é a etapa de organização da

ação docente na qual o professor prevê as ações e interações do cotidiano para o

desenvolvimento da sua prática pedagógica na escola e em sala de aula. Este

planejamento integra professores, coordenadores e estudantes na elaboração da

proposta de ensino, que será projetada e constantemente avaliada visando a

qualidade da aprendizagem dos estudantes.

A ação docente se concretiza por meio do planejamento em duas etapas

interdependentes, o Plano Anual de Ensino e o Plano de Atividade Docente ou Plano

de Aula.

7.4.1 Plano Anual de Ensino

O Plano Anual de Ensino deve ser construído no início de cada ano letivo.

Nele deve constar aquilo que é necessário para tornar ação o conjunto dos

conteúdos, recursos, metodologias e procedimentos previstos para cada etapa de

ensino ao longo do ano com base nas metas discutidas pela comunidade escolar e

nas aprendizagens previstas para melhoria dos indicadores.

É a materialização das reflexões sobre os desafios e as perspectivas de

cada área do conhecimento e também de organização do fazer pedagógico

direcionando a ação docente, envolvendo as diferentes formas de avaliação ao

longo de cada bimestre.

Os Cadernos de Orientações Curriculares disponibilizados pela Secretaria

de Estado da Educação subsidiam a elaboração do Plano Anual de Ensino (ANEXO

II), que deve ser construído coletivamente e compartilhado com o Supervisor ou

Apoio pedagógico e validado pela gestão da escola.

7.4.2 Plano de Atividade docente

Instrumento que organiza o trabalho didático que será desenvolvido com

os estudantes, devendo ser realizado semanal ou quinzenalmente, de acordo com a

organização de trabalho definida pela escola.

Nesta etapa do planejamento, o professor decide o que e como ensinar,

com base nos objetivos e aprendizagens esperadas para os estudantes a cada

período, que se efetivará por meio de estratégias de ensino, mediações de

aprendizagens e avaliações.

Page 24: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

22

Para nortear o planejamento docente, nos Cadernos de Orientações

Curriculares da rede e no site da Seduc são apresentadas sequências didáticas com

sugestões de conteúdos/habilidades, instrumentos avaliativos e recursos didáticos

como filmes, músicas, sites, apps, livros, e-books entre outros que podem auxiliar na

elaboração dos planos de aula do professor (ANEXO IV).

Outro aspecto relevante do planejamento do professor é o olhar para

estudantes com deficiência, considerando a adoção de estratégias de mediação

específicas que contemplem as necessidades de aprendizagem dos estudantes

durante o processo de ensino.

8. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Considerando a relevância da avaliação da aprendizagem na escola, o

reforço sobre algumas orientações básicas são imprescindíveis para que a coletânea

de registros atinentes aos processos de avaliação implementados na rede estadual

seja significativa às escolas, gestores, professores, técnicos e estudantes que

compõem a rede, estabelecendo assim a unidade necessária ao processo

educativo também no âmbito avaliação da aprendizagem.

A avaliação é um processo indispensável para possibilitar a formação

integral, pois antecede, acompanha e sucede o trabalho pedagógico nas escolas.

Neste sentido, a Seduc orienta a releitura e o estudo da Sistemática de Avaliação da

Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino do Maranhão para a plena aplicação

das diretrizes contidas no documento, bem como as modificações da prática

avaliativa que já foram implementadas a partir do ano de 2018. Estas mudanças

instituídas na avaliação são oriundas do Regimento Interno dos Estabelecimentos de

Ensino da Rede Estadual, aprovado pelo Conselho Estadual de Educação em 2016,

por meio do Parecer nº 137/2017 e Resolução nº 118/2016, ratificada pela Portaria nº

2343/2017, entre as quais destacamos:

A média 6,0 para aproveitamento satisfatório, que deve corresponder a 60% de

domínio das aprendizagens esperadas pelo estudante;

A Recuperação Paralela com registros frequentes e qualitativos;

A adoção da progressão parcial por pendência, para estudantes que não

alcançarem rendimento satisfatório em até quatro componentes curriculares;

A certificação do ensino médio atrelada ao cumprimento das pendências.

Page 25: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

23

8.1. Recuperação da Aprendizagem

A legislação educacional brasileira prevê a obrigatoriedade da oferta de

estudos de recuperação e, preferencialmente, paralelos ao período letivo, tendo

como objetivo corrigir os desvios e superar os insucessos no processo de

aprendizagem, sendo de responsabilidade da escola e de seus professores.

Neste ano, a Secretaria de Educação propõe que os Estudos de

Recuperação devem ser desenvolvidos em momentos distintos. Além dos Estudos de

Recuperação Paralela e Estudos de Recuperação Final já previstos na legislação,

apresenta também um momento para Estudos de Recuperação Parcial que deve

acontecer no fechamento do primeiro semestre, etapa já prevista no Calendário

Referência 2020 da Seduc.

A recuperação paralela ocorre no processo, de forma permanente e não

apenas em um momento pontual em sala de aula, devendo acontecer sempre que

o estudante apresentar dificuldades de aprendizagem. É uma etapa obrigatória na

rede estadual de ensino, além de ser um direito garantido ao estudante e deverá ser

uma prática contínua do professor quando observado o baixo rendimento do aluno,

ou seja, o professor não precisará esperar até o final de cada período para recuperar

as aprendizagens não consolidadas.

Já a recuperação parcial deverá ocorrer no início do segundo semestre

conforme Calendário de Referência 2020 e segue as características da recuperação

paralela, com foco na recuperação da aprendizagem do primeiro e segundo

períodos letivos.

Quanto ao registro das notas da recuperação paralela e parcial no

Sistema Integrado de Administração de Escolas (Siaep), orienta-se que estas sejam

lançadas no mesmo campo correspondente à avaliação anteriormente realizada,

atendendo ao disposto no Art. 19 da Portaria nº 2343/2017 que prescreve: “a

recuperação paralela ou final, tem caráter substitutivo da nota anterior sempre que

a nota de recuperação for maior que a primeira nota lançada”.

Por último, os Estudos de Recuperação Final, se constituem em um

momento de reavaliação das aprendizagens dos estudantes, a realização desta

avaliação independe da recuperação paralela e, deve ocorrer em período distinto,

fora da carga horária mínima anual e dos 200 dias letivos, conforme disposto no

calendário letivo.

Todos os estudantes do ensino médio podem ser submetidos aos estudos

de Recuperação Final em todas as disciplinas curriculares, esse momento terá caráter

Page 26: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

24

presencial, compreendendo atividades orientadas pelo professor, para socialização,

discussão e reforço dos conteúdos essenciais trabalhados. Caberá à escola, a

responsabilidade de planejar o cronograma desse processo. É importante considerar

que a nota final do estudante, ao término do ano letivo, poderá ser alterada após o

ajuizamento do Conselho de Classe.

8.2 Progressão Parcial ou Aprovação com Pendência

O estudante da Rede Estadual do Maranhão que, após a participação nos

Estudos de Recuperação, paralela e final, não alcançar rendimento satisfatório, no

ano em curso, será aprovado para o ano/série subsequente, por pendência ou

progressão parcial, devendo submeter-se a estudos paralelos relacionados aos

componentes curriculares e conteúdos, cujo rendimento mostrou-se insuficiente no

curso do ano letivo anterior.

O cumprimento de pendências corresponde a um processo em três

etapas: atividades realizadas pelo estudante no seu plano de estudo, atividades

efetivadas nos momentos presenciais e prova final. Em cada etapa será gerada uma

nota e ao fim das três etapas é extraída uma média. A carga horária de pendência

será distribuída nessas três etapas, correspondendo ao percentual de 30% da carga

horária total do componente curricular.

Em se tratando da certificação do Ensino Médio (3ª série) atrelada ao

cumprimento das pendências, a escola instituirá uma Banca de Exames, que terá

como finalidade deliberar junto à equipe gestora de cada Centro de Ensino quanto

à avaliação do estudante em Pendência, devendo traçar um perfil claro, preciso e

em consonância com a legislação vigente.

As composições dos membros da Banca de Exames da Escola, bem como

os procedimentos pedagógicos para o cumprimento final de pendência, com vistas

à certificação, estão nas orientações contidas no Anexo IV.

9. ORIENTAÇÕES PARA JORNADA PEDAGÓGICA 2020

A Jornada Pedagógica é o momento ímpar de planejamento do ano

letivo, no qual os profissionais da educação partilham ideias, avaliam as práticas

desenvolvidas e analisam os indicadores educacionais com o propósito de

fortalecer a aprendizagem do estudante.

Page 27: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

25

O período que antecede o início das aulas é a oportunidade dos gestores

e da equipe escolar pensarem, coletivamente, os 200 dias do ano letivo. Esse

momento deve ser previamente planejado e, seguir o cronograma predeterminado

no calendário escolar.

Para o ano letivo de 2020 orienta-se que a realização da Jornada

Pedagógica aconteça nos dias 30 e 31/01/2020. Já as ações de planejamento

docente por área de conhecimento ocorrerão durante as duas primeiras semanas

de aula com o acompanhamento da equipe gestora. Para tanto, foi elaborado um

roteiro para as reuniões de planejamento com orientações gerais, ações específicas

e com os desdobramentos do planejamento por áreas de conhecimento.

Para a boa organização e sucesso da Jornada Pedagógica é necessário

que a equipe gestora atente para alguns pontos importantes:

Reunião prévia (gestores, supervisores e apoio pedagógico) para

planejamento da Jornada Pedagógica, prevendo acolhida, as dinâmicas,

conteúdos, materiais necessários etc.;

Definição e organização dos espaços para os encontros com a equipe;

Organização de materiais e equipamentos necessários para a realização da

Jornada Pedagógica. (Data show, computador, caixa de som, microfones,

cabos, extensões etc.);

Elaboração da apresentação para abertura da Jornada com registro dos

momentos exitosos de 2019 em vídeos, slides, fotos, painéis;

Convocação de todos os servidores da escola (docentes e administrativos);

Construção dos horários de aula, considerando as áreas de conhecimentos, a

fim de garantir que os docentes se reúnam na sua unidade escolar para

planejamento pedagógico com o acompanhamento da equipe gestora;

Consolidação por meio de gráficos e tabelas dos dados de rendimento escolar

de 2019 e indicadores de qualidade, assim como, estudo prévio da Cartilha de

Metas 2020;

Elaboração prévia da agenda das reuniões de planejamento por área de

conhecimento, a serem realizadas nas primeiras semanas de aula, de acordo

com a organização de cada escola;

Para otimização desse trabalho, a SEDUC disponibiliza o Guia de Orientação da

Jornada Pedagógica 2020, elaborado em parceria com a Falconi Educação, no

Page 28: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

26

qual há um detalhamento de cada etapa, com vistas estabelecer uma

metodologia em rede com a melhor utilização dos insumos dispostos para

reflexão, planejamento e produção do Plano de Ação da Escola.

A partir dessa organização inicial do ano letivo, que inclui a Jornada

Pedagógica e as reuniões de planejamento, são definidos prazos para as escolas

finalizarem os instrumentos, que servirão de apoio ao trabalho de acompanhamento

das ações da gestão escolar:

INSTRUMENTOS PRAZO RESPONSÁVEIS

Plano de Ação De 03 à 21/02 Gestão Escolar

Calendário Escolar De 03 à 17/02 Gestão Escolar

Calendário das Reuniões de

Planejamento/Alinhamento na

escola

De 03 à 21/02 Supervisor/Apoio

Pedagógico

Planejamento Docente – Plano

Anual de ensino De 03 à 28/02 Professores

Page 29: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

27

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição Federal. Brasília, DF: Senado, 1988.

BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 18, de 02 de outubro 2012.

Reexame do Parecer CNE/CEB/2012. Reexame do Parecer CNE/CEB nº 9/2012, que

trata da implantação da Lei nº 11.738/2008, que institui o piso salarial profissional

nacional para os profissionais do magistério público da Educação Básica. Brasília,

2012

BRASIL. Lei 11.738/2018, de 16 de julho de 2008. Institui o piso salarial profissional

nacional para os profissionais do magistério público da Educação Básica. Brasília,

2012.

BRASIL. Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. Regulamenta a alínea “e” do inciso III

do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o

piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da

educação básica. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-

2010/2008/lei/l11738.htm>. Acesso em: 19 dez. 2019.

BRASIL. Lei n° 13.415 de 02 de fevereiro de 2017. Altera as Leis n º 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e

11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da

Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº

5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967;

revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à

Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>. Acesso

em 20 dez. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Básica. Brasília, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 03, de 21 de novembro de 2018. Atualiza

as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em:

<http://novoensinomedio.mec.gov.br/resources/downloads/pdf/dcnem.pdf>.

Acesso em: 20 dez. 2019.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5 ed.

Goiânia: MF livros, 2008.

MARANHÃO. Constituição Estadual do Maranhão, São Luís, 1989.

MARANHÃO. Conselho Estadual da Educação. Parecer nº 137/2016. Dispõe sobre o

Regimento Escolar, reformulado, para os Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública

Estadual do Maranhão. São Luís, 2016.

MARANHÃO. Conselho Estadual da Educação. Resolução nº 118 de 01 de setembro

de 2016. Aprova o Regimento Escolar, reformulado, para os Estabelecimentos de

Ensino da Rede Pública Estadual do Maranhão. São Luís, 2016.

MARANHÃO. Conselho Estadual da Educação. Resolução nº 285, de 27 de dezembro

Page 30: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

28

de 2018. Aprova o Documento Curricular do Território Maranhense como referência

na implantação da Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil e do

Ensino Fundamental no Sistema de Ensino do Estado do Maranhão. São Luís, 2018.

MARANHÃO. Conselho Estadual da Educação. Resolução nº 285, de 27 de dezembro

de 2018. Aprova o Documento Curricular do Território Maranhense como referência

na implantação da Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil e do

Ensino Fundamental no Sistema de Ensino do Estado do Maranhão. São Luís, 2018.

MARANHÃO. Documento Curricular do Território Maranhense para a Educação Infantil

e o Ensino fundamental. São Luís: FGV Editora, 2018.

MARANHÃO. Lei 10.302, de 01 de setembro de 2015. Estabelece diretrizes para a

criação do Conselho Escolar de Políticas sobre Drogas em todos os estabelecimentos

de ensino do Estado do Maranhão e do selo "Escola Consciente" e dá outras

providências. São Luís, 2015.

MARANHÃO. Lei Ordinária nº 10.995 de 11 de Março de 2019. Institui a Política

Educacional “Escola Digna”, e dá outras providências. São Luís, 2019

MARANHÃO. Secretaria de Estado da Educação. Portaria nº 2.343/2017, de 11 de

dezembro de 2017. Estabelece a Sistemática de Avaliação da Rede Estadual de

Educação do Maranhão. São Luís, 2017.

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29

ANEXO I – CALENDÁRIO REFERÊNCIA

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37

PERÍODO OBJETIVOS CONTEÚDOS/ TEMAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL

Momento

Retomar e finalizar a

elaboração do Plano de

Ação.

Plano de Ação

Identificação das causas raízes dos

problemas;

Elaboração das ações necessárias;

Definição dos responsáveis e prazos para

as ações;

Apresentação e discussão das estratégias

definidas em grupo;

Definição de data para apresentação aos

pais e a comunidade dos resultados de

aprendizagem dos estudantes e do Plano

de ação para 2020.

Equipe gestora e

Supervisão/Apoio

Pedagógico

Apresentar o calendário

letivo para 2020.

Calendário Escolar

Apresentação do Calendário Letivo 2020:

Início e término dos períodos;

Períodos de avaliações;

ANEXO II – CRONOGRAMA DE PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO - APÓS JORNADA PEDAGÓGICA-

PROPOSTA JORNADA PEDAGÓGICA 2020

Page 40: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

38

PERÍODO OBJETIVOS CONTEÚDOS/ TEMAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL

Apresentar o calendário

letivo para 2020.

Calendário Escolar

Prazos Siaep;

Reuniões (Pais e ou responsáveis, Conselho

de Classe, Colegiado Escolar etc.);

Formação Continuada (a cada período);

Calendário de Planejamento por Área

(quinzenal);

Recuperação da aprendizagem;

Definição de projetos a serem

desenvolvidos durante o ano letivo;

Destaque das ações com a 3ª série do ensino

médio para o ENEM;

Outros.

Momento

Compreender a sistemática

de avaliação da rede para

apoiar o processo de

aprendizagem dos

estudantes.

Concepção e Sistemática de

Avaliação da Aprendizagem

Discussão da Sistemática de Avaliação da

Aprendizagem e Estudos por Pendências

disponível em:

http://www.educacao.ma.gov.br/files/201

5/11/CADERNO-AVALI%C3%87%C3%83O-

FORMATADO-EM-17-JAN-2018.pdf

Equipe

Pedagógica

Gestão e

Supervisão

Avaliação da aprendizagem

dos estudantes com

deficiência

Orientação quanto ao processo de

avaliação dos estudantes com deficiência,

disponível em:

http://www.educacao.ma.gov.br/files/201

5/08/caderno-de-

avalia%C3%A7%C3%A3o-completo-para-

site. pdf

Discussão sobre o papel do Conselho de

Classe como ferramenta para construção

Page 41: Flávio Dino de Castro e Costa Danilo Moreira da Silva

39

PERÍODO OBJETIVOS CONTEÚDOS/ TEMAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL

Conselho de Classe

de estratégias de ensino e aprendizagens

eficazes;

Estudos sobre a importância do

planejamento coletivo e da

interdisciplinaridade para o sucesso do

ensino e da aprendizagem na escola.

Momento

Definir sistemática de

planejamento para

organização da ação

pedagógica na escola.

Planejamento pedagógico

como ferramenta para

melhorar a efetividade da

ação educativa.

Discussão sobre a importância do

planejamento por área de conhecimento

e as contribuições para a superação de

desafios de aprendizagem, para o

fomento a integração de conhecimentos e

para a formação continuada em serviço;

Socialização de agenda de reunião de

planejamento para as diferentes áreas.

Supervisor

escolar/

Coordenador

pedagógico

Momento

Elaborar Plano Anual de

Ensino.

Cadernos de Orientações

Curriculares, disponível em:

http://www.educacao.ma.g

ov.br/mais-ideb/

Alinhamento dos conteúdos a serem

trabalhados em cada série por período;

Elaboração do Plano de Ensino Anual;

Análise do Plano de Ensino junto a equipe

pedagógica.

Supervisor

escolar/

Coordenador

pedagógico

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40

PERÍODO OBJETIVOS CONTEÚDOS/ TEMAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL

Momento

Realizar planejamento

coletivo por área de

conhecimento.

Currículo Escolar, Plano

Anual de Ensino, Plano de

Ação, metas e projetos da

escola para 2020.

Planejamento do nivelamento da

aprendizagem;

Planejamento de revisão dos conteúdos

basilares da série anterior a fim de subsidiar

os planejamentos docentes;

Planejamento docente por área de

conhecimento integrando conteúdos das

áreas afins.

Supervisor

escolar/

Coordenador

pedagógico

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41

PLANO ANUAL DE ENSINO – 2020

ESCOLA: _________________________________________________________________________________________ INEP: _________________

ETAPA DE ENSINO: ______________________________ ANO/SÉRIE: ___________ COMPONENTE CURRICULAR: _______________________

PERÍODO APRENDIZAGENS BÁSICAS CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS AVALIAÇÃO

Local e data Assinatura do Professor

____________________________ _________________________________________

ANEXO III – MODELO PLANO ANUAL DE ENSINO

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42

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO ANUAL DE ENSINO

Período – São quatro os períodos letivos adotados pela rede estadual e, na elaboração do plano anual, eles devem ser

especificados: 1º, 2º, 3º e 4º. O somatório dos períodos letivos totalizam o quantitativo mínimo determinado por lei de 200 dias

letivos.

Aprendizagens Básicas – Neste campo devem ser registradas as aprendizagens que deverão ser desenvolvidas, considerando

a prática social dos estudantes, razão por que é importante a realização de um diagnóstico inicial da aprendizagem dos

estudantes. Nos Cadernos de Orientações Curriculares de cada componente, constam as aprendizagens a serem efetivadas

ao longo do ensino médio, sendo essas um referencial para a definição no plano anual de ensino das aprendizagens por

período/série.

Conteúdos - Nos Cadernos de Orientações Curriculares apresenta-se a organização dos conteúdos por série. Cabe ressaltar

que o professor tem autonomia para acrescentar outros conteúdos que se fizerem necessários, sem que, contudo, deixe de

trabalhar os conteúdos definidos nas Diretrizes.

Procedimentos Metodológicos – Os procedimentos metodológicos devem prever a adequação das estratégias/atividades para

a operacionalização do aprendizado. Deve-se refletir sobre quais os procedimentos didáticos deverão ser utilizados para que

se efetive a aprendizagem dos estudantes como: debates, seminários, exercícios, situações-problema e outros.

Avaliação – A forma de avaliar deve estar em consonância com os procedimentos metodológicos, assim como, com as

aprendizagens estabelecidas pelo professor. A utilização de instrumentos variados oportunizará a ampliação da capacidade

de observação do docente, fornecendo feedback para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

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43

PLANO DE ATIVIDADE DOCENTE – 2020

ESCOLA: _____________________________________________________________________________________________ INEP: ______________

ETAPA DE ENSINO: ________________________________ ANO/SÉRIE: _______ COMPONENTE CURRICULAR: _______________________

DATA APRENDIZAGENS

ESPERADAS

PROBLEMATIZAÇÃO

(PRÁTICA SOCIAL)

CONTEÚDOS PROCEDIMENTOS

METODOLÓGICOS

RECURSOS AVALIAÇÃO DA

APRENDIZAGEM

D

Local e data Assinatura do Professor

_______________________________________ ____________________________________________

ANEXO IV – MODELO PLANO DE ATIVIDADE DOCENTE

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44

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADE DOCENTE

Data - A previsão da data em que a aula será desenvolvida com os estudantes.

Aprendizagens Esperadas – Devem ser definidas a partir das indicadas no Plano de Ensino Anual, sendo também referência

para a fase de problematização.

Problematização – Deve fundamentar-se na prática social dos estudantes, pois para que as aprendizagens se consolidem é

importante relacioná-las com a vivência discente, logo é imprescindível um conhecimento dessa prática social por parte do

professor e da equipe pedagógica. A problematização é a etapa de sensibilização para a aprendizagem, objetivando instigar

a imaginação e possibilitar o surgimento de perguntas, opiniões e crenças que, ao serem confrontadas com o trabalho

curricular, efetivem-se em aprendizagens. (Vide Diretrizes Curriculares, p. 24)

Conteúdos – Dentre os elementos que constituem a instrumentalização, apresentam-se os conteúdos. Sem os conhecimentos

científicos das disciplinas, argumentos da problematização não saem do senso comum, logo é de vital importância a definição

dos conteúdos que fundamentam as aprendizagens. Os conteúdos curriculares estão apresentados claramente nos Cadernos

de Orientações Curriculares por componente curricular e devem subsidiar o trabalho de cada professor nas disciplinas.

Procedimentos Metodológicos – Nesse campo devem estar descritos os procedimentos que serão adotados nas aulas na

abordagem dos conteúdos. Deve-se definir as atividades que serão utilizadas, tais como: pesquisas, estudos, consultas, troca

de experiências e saberes que respondam aos novos conteúdos na estruturação de conceitos científicos.

Recursos – Para que as atividades previstas tenham êxito, é preciso definir os recursos necessários às aulas. Essa definição deve

ser plausível, devendo-se ter ciência do que está disponível para uso nas escolas, caso contrário todo procedimento

metodológico pode ficar inviabilizado. Um bom recurso didático, sendo bem utilizado, favorece a instrumentalização dos

estudantes, levando-os a uma aprendizagem significativa dos conteúdos.

Avaliação da aprendizagem - A catarse é a síntese mental processada nas diferentes etapas da aprendizagem. Pelo fato da

catarse ser subjetiva, só se pode identificar a efetivação das aprendizagens num processo de verificação de suas sínteses, o

que se denomina de avaliação. Avaliar é sempre demarcar referências, num processo mais amplo de formação humana. Nesse

sentido, avaliar assume um caráter informativo e formativo, que traduz seu aspecto qualitativo.

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45

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA

BANCA DE EXAMES DOS CENTROS DE ENSINO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL

1. DA FINALIDADE

Regulamentar o funcionamento da Banca de Exames da Escola na Rede Pública

Estadual de Educação do Estado do Maranhão.

2. DA REFERÊNCIA

Regimento Escolar dos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual do

Maranhão, Resolução nº 118/2006 - CEE; Sistemática de Avaliação da Aprendizagem da

Rede Estadual de Ensino do Maranhão, portaria nº 2.343, de 11 de dezembro de 2017, artigos

35 e 36.

3. DA CONSTITUIÇÃO DA BANCA DE EXAMES

a) A Banca de Exames da Escola tem como finalidade deliberar junto à equipe gestora

de cada Centro de Ensino, quanto à avaliação do estudante em pendência, devendo traçar

um perfil claro e preciso dele, em consonância com portaria que regulamenta a Sistemática

de Avaliação.

b) Os membros da Banca de Exames da Escola devem ser indicados pelo Conselho de

Classe para resolver assuntos de pendência, nos anos finais de cada etapa, bem como

resolver problemas de reposicionamento de estudantes nas séries.

c) A Banca de Exames da Escola será composta por professores dos componentes

curriculares pendentes, que decidirá por procedimentos pedagógicos para o cumprimento

final de pendência, com vistas à certificação. Não havendo professor do componente

curricular específico da pendência serão indicados professores da área de conhecimento e,

no caso do componente curricular de Matemática, serão indicados professores de área afim.

4. DA OPERACIONALIZAÇÃO

a) Ao final do ano conclusivo do ensino fundamental ou do ensino médio, o estudante

que tendo concluído todas as etapas do Plano de Trabalho de Pendência e não tenha

alcançado êxito deverá passar por Banca de Exames da Escola;

b) Depois de constituída a Banca de Exames da Escola, os professores dos componentes

curriculares pendentes e ou áreas de conhecimento afins indicadas, deverão reunir-se com

a equipe gestora de pendência da escola para receber os instrumentos de registro dos

momentos presenciais e das notas relacionadas ao desempenho do estudante no plano de

estudo e na prova final, além de esclarecimentos necessários contidos no campo das

observações desses instrumentos;

ANEXO V – BANCA DE PENDÊNCIA

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46

c) Para fins de melhor subsidiar o processo de análise, os estudantes deverão se

submeter a uma autoavaliação, por meio de um instrumento fornecido pela Banca de

Exames da Escola;

d) De posse desses instrumentos, a Banca fará a análise cuidadosa de todo processo de

pendência a que se submeteu o estudante para entender o porquê da não aprovação e,

caso julgue necessário, poderá fazer uma entrevista individual com o estudante;

e) Após a análise realizada pela Banca de Exames da Escola, como sugestão de

procedimentos pedagógicos para o cumprimento final de pendência, com vistas à

certificação, a Secretaria de Estado da Educação propõe sugestões de procedimentos, tais

como: Entrevista individual com o estudante – caso necessário; trabalho de pesquisa,

exposição oral e prova escrita;

f) Ficará a critério da Banca de Exames da Escola decidir por, o mínimo e o máximo de

procedimentos pedagógicos, bem como pela pontuação dada a/aos procedimento (s);

g) Concluídos os procedimentos pedagógicos, definidos pela Banca de Exames da

Escola, e de posse da nota, deverá ser registrada no SIAEP a nota 6,0 (seis) (como já é feito

no Conselho de Classe);

h) O estudante que obtiver o aproveitamento satisfatório no componente curricular

pendente será considerado aprovado;

i) O estudante que não alcançar a pontuação necessária para aprovação no

componente curricular pendente deverá ser submetido a novos procedimentos

pedagógicos junto à Banca de Exames da Escola;

j) Todo procedimento realizado pela Banca junto ao estudante em pendência deverá

ser devidamente registrado em ata.

5. DO DETALHAMENTO DOS PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS

O estudante aprovado no 9º ano do ensino fundamental ou na 3ª série do ensino

médio que ao longo do curso não conseguiu sanar as pendências, terá a oportunidade de

se submeter aos procedimentos pedagógicos, intitulados: Entrevista individual (caso

necessário), trabalho de pesquisa, apresentação oral e prova escrita, conforme

detalhamento abaixo:

a) Entrevista individual com o (s) estudante(s)

b) Trabalho de pesquisa

No processo avaliativo relacionado ao trabalho de pesquisa, deverá ser levado em

consideração os seguintes critérios para a pontuação final:

Capa - Identificação escolar, componente curricular, título, autor, local e data;

Sumário - Títulos principais e indicação da página;

Estrutura do trabalho:

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- Objetivo – O que se quer alcançar com o assunto pesquisado.

- Introdução – As abordagens iniciais sobre o tema a ser trabalhado.

- Desenvolvimento – Cientificidade, abordagem argumentativa, organização lógica

das ideias, criatividade, clareza e linguagem gramatical: coesão, coerência, ortografia.

- Conclusão - Ideias centrais do tema de forma conclusiva.

Referências - utilizadas no trabalho da pesquisa.

O referido trabalho deverá obedecer ao quantitativo de 03 (três) laudas de produção

textual.

c) Apresentação oral

Os estudantes podem utilizar várias formas de comunicação (verbal e não verbal),

para transmitir o conteúdo. Porém, deve-se valorizar e, consequentemente, avaliar alguns

aspectos como:

Utilização de recursos didáticos: Criatividade no uso de suporte visual;

Domínio e segurança na exposição: Capacidade de síntese e domínio

de conteúdo;

Organização sequencial do conteúdo: Sequência lógica, clara e concisa;

Objetividade: Discurso apoiado em evidências e transmissão eficaz da mensagem;

Adequação e duração prescrita: Utilização do tempo de forma adequada.

d) Prova escrita

As avaliações disponibilizadas pela Seduc para aplicação ao término dos estudos de

pendência, que não foram utilizadas, recomendamos que sejam aproveitadas neste

procedimento pedagógico, ficando o número de questões a critério da Banca de Exames

da Escola;

O prazo para a aplicação da prova será de até 03 (três) dias após a deliberação da

Banca de Exames da Escola.

OBS: A Banca de Exames da Escola determinará o tema do trabalho de pesquisa e da

apresentação oral, alinhando-o aos critérios adotados e informará os conteúdos

essenciais contidos na prova, os quais serão divulgados ao(s) estudante(s) no prazo

mínimo de 03 (três) dias de antecedência da data de entrega do trabalho de pesquisa

e ou apresentação oral.

6. DAS CONVOCAÇÕES

O Conselho de Classe convocará para as sessões a Banca de Exames da Escola, por

meio de comunicação interna, com antecedência de até 05 (cinco) dias, devendo cada

membro receber o aviso da convocação por escrito e no prazo de até 03 (três) dias, com os

seguintes dados: (a) a pauta dos assuntos a serem tratados; e (b) o local, o dia e o horário da

sessão (no turno de trabalho do professor);

O comparecimento às sessões é obrigatório, considerando-se ato de serviço.

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