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Ano XIX – Nº 3694 – Quarta-feira, 05 de Junho de 2019 FMI insta à melhoria da governação, transparência e responsabilização para reduzir vulnerabilidades à corrupção Maputo (O Autarca) O Conselho de Administração do FMI – Fudo Monetário Internacional insta as autoridades moçambicanas a manter o foco na melhoria da governação, da transparência e da responsabilização para reduzir as vulnerabilidades à cor- rupção. O apelo consta de um comuni- cado de imprensa que anuncia a con- clusão no passado dia 03 de Junho cor- rente da consulta de 2019 à República de Moçambique ao abrigo do Artigo IV do seu Convénio, que estabelece a obrigatoriedade da revisão anual da e- conomia dos estados membros do Fun- do. Os Administradores do Fudo Monetário Internacional instaram tam- bém à continuidade das reformas estru- turais para apoiar o crescimento inclu- sivo, a criação de emprego e a redução da pobreza, nomeadamente ao fomen- tar a concorrência e melhorar o am- biente de negócios. Por outro lado, o Conselho de Administração do FMI congratulou a i- niciativa das autoridades moçambica- nas de criar um Fundo Soberano de a- poio a investimentos que estimulem o Na imagem, a Directora-Geral do FMI, Christine Lagarde, e o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi Frase: A vida de boa qualidade exige mais determinação e disciplina do que qualquer outra escolha do ser humano – Abílio Diniz SF Holdings, UM GRUPO COM ENERGIA MOÇAMBICANA CÂMBIOS/ EXCHANGE 03/06/2019 Compra Venda Moeda País 68.76 70.13 EUR UE 61.62 62.84 USD EUA 4.22 4.31 ZAR RSA FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE

FMI insta à melhoria da governação, transparência e ... · Para além dos empregos direc-tos, a Vale tem programas de preparação para o mercado, através de cursos de curta

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Page 1: FMI insta à melhoria da governação, transparência e ... · Para além dos empregos direc-tos, a Vale tem programas de preparação para o mercado, através de cursos de curta

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Ano XIX – Nº 3694 – Quarta-feira, 05 de Junho de 2019

FMI insta à melhoria da governação, transparência e responsabilização para reduzir vulnerabilidades à corrupção Maputo (O Autarca) – O Conselho de Administração do FMI – Fudo Monetário Internacional insta as autoridades moçambicanas a manter o foco na melhoria da governação, da transparência e da responsabilização para reduzir as vulnerabilidades à cor-rupção. O apelo consta de um comuni-cado de imprensa que anuncia a con-clusão no passado dia 03 de Junho cor-rente da consulta de 2019 à República de Moçambique ao abrigo do Artigo IV do seu Convénio, que estabelece a

obrigatoriedade da revisão anual da e-conomia dos estados membros do Fun-do.

Os Administradores do Fudo Monetário Internacional instaram tam-bém à continuidade das reformas estru-turais para apoiar o crescimento inclu-sivo, a criação de emprego e a redução da pobreza, nomeadamente ao fomen-tar a concorrência e melhorar o am-biente de negócios.

Por outro lado, o Conselho de Administração do FMI congratulou a i-niciativa das autoridades moçambica-nas de criar um Fundo Soberano de a-poio a investimentos que estimulem o

Na imagem, a Directora-Geral do FMI, Christine Lagarde, e o Presidente de

Moçambique, Filipe Nyusi Frase:

A vida de boa qualidade exige mais determinação e disciplina do que qualquer outra escolha do ser humano – Abílio Diniz

SF Holdings, UM GRUPO COM ENERGIA MOÇAMBICANA

CÂMBIOS/ EXCHANGE – 03/06/2019

Compra Venda Moeda País

68.76 70.13 EUR UE

61.62 62.84 USD EUA

4.22 4.31 ZAR RSA

FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE

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O Autarca – Jornal Independente, Quarta-feira – 05/06/19, Edição nº 3694 – Página 02/04 aumento da produtividade, como parte da sua estratégia de gestão dos recur-sos naturais. Saudaram, igualmente, a pre-paração em curso, com a assistência técnica do FMI, de um relatório de diagnóstico sobre os desafios em maté-ria de governação e corrupção, e incen-tivaram vivamente a publicação desse relatório. Recomendaram igualmente a continuidade dos progressos no reforço do quadro de CBC/FT, com maior ên-fase na transparência na gestão dos re-cursos naturais. O comunicado destaca que os Administradores do Fudo Monetário

Refira-se que o Fudo Monetá-rio Internacional que havia suspenso a sua ajuda financeira ao país, em Abril último o seu Conselho de Administra-ção aprovou um montante de cerca de 118 milhões de dólares americanos pa-ra assistência de emergência ao abrigo da Linha de Crédito Rápido (RCF, na sigla em inglês). Consta que a decisão está alinhada ao reconhecimento do facto de as autoridades moçambicanas revelarem um compromisso com a es-tabilidade macroeconómica, estimulan-do um crescimento inclusivo e dando respostas aos desafios em matéria de governação.■ (Redacção)

Internacional assinalaram que a situa-ção económica de Moçambique estava a melhorar até a ocorrência dos ciclo-nes tropicais Idai e Kenneth que as-solarm o país em Março e Abril, res-pectivamente. “O crescimento econó-mico estava a recuperar gradualmente e a apresentar uma base mais alargada, tendo a inflação alcançado valores mí-nimos de um único dígito. Espera-se que a actividade económica desacelere acentuadamente em 2019 devido ao choque da oferta na capacidade produ-tiva provocado pelos ciclones, devendo recuperar para os níveis anteriores aos ciclones em 2020.

Feira de Emprego em Maputo:Vale oferece oportunidades de emprego e de carreiras

Maputo (O Autarca) – Atra-vés de diferentes programas a minera-dora já admitiu, este ano, 500 pessoas e durante a feira, em Maputo, a empresa colocou à disposição dos candidatos 10 vagas de emprego para jovens previa-mente selecionados. A Vale Moçambique quer con-tinuar a garantir o desenvolvimento sustentável nos locais onde opera, di-vulgando oportunidades de emprego para os moçambicanos. Ontem e hoje, a mineradora participou da Feira de Emprego desti-nada a candidatos pré-selecionados pe-la plataforma www.emprego.co.mz, no Instituto Superior de Ciências e Tecno-logia de Moçambique (ISCTEM), em Maputo. Na qualidade de um dos patro-cinadores da feira a Vale divulgou, du-rante o evento, aquilo que são as suas potencialidades e oportunidades de

emprego num esforço que visa a inte-gração de mais pessoas formadas no mercado laboral.

Com estes programas, a multi-nacional quer garantir que mais mo-çambicanos sejam participantes activos na Vale e elementos fundamentais no desenvolvimento do país.

“Vamos participar activamen-te nesta importante feira, entrevistando candidatos para algumas vagas que te-mos” – anotou Cláudia Macovela, ge-rente de Educação na Vale Moçambi-

que. A oferta da Vale estende-se para estudantes na diáspora para que regressem a Moçambique e daí partici-parem nos processos de desenvolvi-mento do seu país. Para além dos empregos direc-tos, a Vale tem programas de preparação para o mercado, através de cursos de curta duração.■ (Redacção)

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O Autarca – Jornal Independente, Quarta-feira – 05/06/19, Edição nº 3694 – Página 03/04

FALANDO DE MARCAS

Por: Salomão Viagem PhD em Ciências Juridico-Empresariais – Universidade de Coimbra ([email protected])

Marcas coletivas e marcas de garantia, denominações de origem e indicações geográficas - 15/21

marcas ou logotipos que utilizem a palavra “Porto” como uma simples referência geográfica (por exemplo “A A-GENDA DO PORTO”, COMÉRCIO DO PORTO ou HOSPITAL PRIVADO DO PORTO). Em contrapartida, quando os sinais a registar usem a palavra “PORTO” como uma mera palavra de fantasia (isto é, sem constituir uma re-ferência geográfica) deixa de haver uma justificação objeti-va para a escolha e deve então prevalecer a tutela da DO prestigiada. Nestes casos, o facto de essa palavra constituir o nome de uma cidade não torna necessária a sua inclusão na marca, devendo o interesse do requerente ceder perante o interesse público da preservação da eficácia distintiva da DO de prestígio “PORTO” ”85.■

84Idem., pp. 301-302. 85 Não podíamos fechar a referência às DO e IG, sem apontar uma falha ou erro de palmatoria que se encontra na alínea c) do artigo

159º do CPI, no qual, se diz que as definições das IG e DO constam das alíneas l) e m) do artigo 1, quando na verdade constam das

alíneas m) e n).■

Um Último apontamento que damos a matéria das DO e IGs segundo ensina PEDRO SOUSA E SILVA84 (…) não se pode esquecer que a maioria das DO ou IG são, si-multaneamente, nomes de cidades ou de regiões. E que, por isso, tais nomes podem ser utilizados na composição de marcas de produtos ou serviços sem afinidade com os pro-dutos a que respeita a denominação ou indicação protegi-das. Sendo assim, mesmo no caso de denominações de ori-gem de prestígio, não pode impedir-se todo e qualquer uso das palavras protegidas, até porque o nome de uma cidade ou região não podem ser apropriados seja por quem for. Por exemplo, a denominação “PORTO” pode legitimamente entrar na composição não só de marcas destinadas a assina-lar vinho do Porto, mas também de sinais distintivos per-tencentes a entidades com manifesta legitimidade para usar este topónimo, como é o caso de Câmara do Porto ou Fute-bol Clube do Porto (no pressuposto de que não induzam em erro e respeitem a produtos ou serviços relacionados com a respetiva esfera de atuação). Serão igualmente legitimas

Fórum de Financiamento de Cidades Sustentáveis do C40 Cities explora o potencial das cidades africanas na luta contra a mudança climática global Beira (O Autarca) – Terá lugar no próximo dia 12 de Junho corrente, em Johanesburgo, África do Sul, o Fórum de Financiamento de Cidades Sustentáveis do C40 Cities. O evento que se realiza pela primeira vez em África, tem como ob-jectivo destacar a imensa oportunidade de investimento na África do Sul, devendo procurar explorar o potencial das cidades africanas na luta contra a mudança climática global, abrindo caminho para um futuro mais sustentável. O Autarca apurou que o fórum oferecerá uma plataforma de alto nível aos prefeitos e altos funcionários de toda a Á-frica para que se conectem com investidores, incluindo o Rand Merchant Bank e o AfD, as partes internacionais interessadas e as organizações sem fins lucrativos, durante um evento exclusivo de um dia. Os tópicos incluem ferramentas financeiras para adaptação climática nas cidades, alinhamento da inclusão com a sustentabilidade e parcerias para desenvolver a energia e transporte limpos, culminando em sessões de finalização a fim de as cidades discutirem novas ideias quanto à mudança sustentável, compartilharem experiências e decidirem as próximas eta-pas em sua jornada para enfrentar as alterações climáticas. Organizado pelo Financing Sustainable Cities Initiative (FSCI), que é apoiado pela Citi Foundation.■ (R)

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O Autarca – Jornal Independente, Quarta-feira – 05/06/19, Edição nº 3694 – Página 04/04

Propriedade: AGENCIL – Agência de Comunicação e Imagem Limitada Sede: Rua do Aeroporto – Desvio 2141 – Casa 711 – Beira

E-mail: [email protected]; [email protected] Editor: Chabane Falume – Cell: 82 5984510; 84 7271229

E-mail: [email protected]

O Autarca: Preencha este cupão de inscrição e devolva-o através do fax 23301714, E-mail: [email protected] ou em mão SIM, desejo assinar O Autarca por E-mail ( ), ou entrega por estafeta no endereço desejado ( )

Entidade................................................................................................................................................................................ Morada.......................................................... Tel................................ Fax .............................. E-mail ..............................

Individual ( ) Institucional ( ) .............../ ........../ 2013 Assinaturas mensais MZM – Ordinária: 14.175,00 * Institucional: 18.900,00

Momento Poético© página de artes e letras

coordenação de Mphumo João Craveirinha

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