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TRATAMENTO E DEMARCAÇÃO DAS FAIXAS MARGINAIS DE
PROTEÇÃO À LUZ DO DECRETO Nº 42.356/2010
GERGERÊÊ NCIA DE HIDROLOGIA E NCIA DE HIDROLOGIA E HIDRAULICA FAIXAS MARGINAIS E HIDRAULICA FAIXAS MARGINAIS EOUTORGAOUTORGA
DILAMDILAM
Monica Miranda Falcão
ORIGEM DA GERÊNCIAORIGEM DA GERÊNCIA
HISTÓRICOHISTÓRICO
GEFOGEFO
A SERLA inicialmente era composta por duas diretorias técnicas: A SERLA inicialmente era composta por duas diretorias técnicas: Obra e Estudos e Obra e Estudos e ProjetosProjetos..
Em decorrência das fortes chuvas que ocorreram nos anos de 1966 e 1967 no Estado Em decorrência das fortes chuvas que ocorreram nos anos de 1966 e 1967 no Estado do Rio de Janeiro, o governo da época decidiu criar um do Rio de Janeiro, o governo da época decidiu criar um Departamento de Rios e CanaisDepartamento de Rios e Canais – – DRC, na extinta DRC, na extinta SURSANSURSAN (Superintendência de (Superintendência de Urbanização e SaneamentoUrbanização e Saneamento do antigo do antigo Estado da GUANABARA), com a finalidade de proceder intervenções Estado da GUANABARA), com a finalidade de proceder intervenções objetivando aobjetivando aprevenção contra as enchentesprevenção contra as enchentes..
Posteriormente, com a fusão dos Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, em Posteriormente, com a fusão dos Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, em 19751975, , foi fundada a foi fundada a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas – SERLASuperintendência Estadual de Rios e Lagoas – SERLA, que absorveu o , que absorveu o pessoal originário do DRC/SURSAN e, também, da SANERJ, órgão que cuidava do pessoal originário do DRC/SURSAN e, também, da SANERJ, órgão que cuidava do saneamento no Estado do Rio de Janeiro, antes da fusão. saneamento no Estado do Rio de Janeiro, antes da fusão.
Nos anos Nos anos 9090, com a Política Nacional de Recursos Hídricos implementada, a SERLA , com a Política Nacional de Recursos Hídricos implementada, a SERLA passou a ser o passou a ser o órgão gerenciador dos recursos hídricosórgão gerenciador dos recursos hídricos do Estado do Rio de Janeiro. do Estado do Rio de Janeiro.
Setor de Administração e Setor de Administração e ExpedienteExpediente
Assessoria TécnicaAssessoria Técnica
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GERÊNCIAESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GERÊNCIA
SEDEMASEDEMASERVIÇO DE DEMARCAÇÃO DE SERVIÇO DE DEMARCAÇÃO DE
FAIXA MARGINAL DE FAIXA MARGINAL DE PROTEÇÃOPROTEÇÃO
SEAGUASEAGUASERVIÇO DE OUTORGA PELO SERVIÇO DE OUTORGA PELO
USO DA ÁGUAUSO DA ÁGUA
SEHIDSEHIDSERVIÇO DE HIDROLOGIA E SERVIÇO DE HIDROLOGIA E
HIDRÁULICAHIDRÁULICA
GERÊNCIA DE HIDROLOGIA E HIDRAULICA, FAIXAS GERÊNCIA DE HIDROLOGIA E HIDRAULICA, FAIXAS MARGINAIS E OUTORGAMARGINAIS E OUTORGA
GEFOGEFO
Em conseqüência desse fato, as demarcações de Faixa Marginal de Em conseqüência desse fato, as demarcações de Faixa Marginal de Proteção passaram a obedecer, também, às diretrizes do Proteção passaram a obedecer, também, às diretrizes do Código Florestal Código Florestal (1975)(1975), estabelecendo-se, assim, uma dualidade de critérios para as ditas , estabelecendo-se, assim, uma dualidade de critérios para as ditas demarcações. demarcações.
1980 DÉCADA DE 1980 DÉCADA DE - . CONSCIENTIZAÇÃO ECOLÓGICA MAIOR- . CONSCIENTIZAÇÃO ECOLÓGICA MAIOR PREOCUPAÇÃO COMO MEIO AMBIENTE PREOCUPAÇÃO COMO MEIO AMBIENTE
Adota-se, em definitivo, as larguras definidas pela Resolução CONAMA nº Resolução CONAMA nº 303303, a partir de uma linha de orla ou margem estabelecida também em função do nível máximo de enchentes.
20032003
- Breve His tórico FMP
1975 - 1975 - FUNDADA A SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE RIOS E FUNDADA A SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE RIOS E - LAGOAS SERLA - LAGOAS SERLAAs FAIXAS MARGINAIS DE PROTEÇÃO (FMP) eram demarcadas de As FAIXAS MARGINAIS DE PROTEÇÃO (FMP) eram demarcadas de
acordo com o acordo com o Código de Águas (1934)Código de Águas (1934). .
Razão pela qual sua largura era de 15 metros a partir de uma linha de Razão pela qual sua largura era de 15 metros a partir de uma linha de cheia estimada para os corpos hídricos (definida em função do nível cheia estimada para os corpos hídricos (definida em função do nível médio das enchentes ordinárias).médio das enchentes ordinárias).
SEDEMASEDEMA
– FMP Faixa Marginal de Proteção
““As As FAIXAS MARGINAIS DE PROTEÇÃOFAIXAS MARGINAIS DE PROTEÇÃO de rios, lagos, de rios, lagos, lagoas e reservatórios d’água previstas neste artigo, são faixas lagoas e reservatórios d’água previstas neste artigo, são faixas de terra necessárias à de terra necessárias à proteçãoproteção, à , à defesadefesa, à , à conservaçãoconservação e e operaçãooperação de sistemas fluviais e lacustres, determinadas em de sistemas fluviais e lacustres, determinadas em projeção horizontal e considerados os níveis máximos de água projeção horizontal e considerados os níveis máximos de água (NMA), de acordo com as determinações dos órgãos Federais e (NMA), de acordo com as determinações dos órgãos Federais e Estaduais competentes”.Estaduais competentes”. Lei Estadual N Lei Estadual N ° 1.130/87° 1.130/87
, Rio Juruá AC , Rio Juruá AC , Rio Paraíba do Sul , Rio Paraíba do SulRJRJ
SEDEMASEDEMA
A Constituição Estadual do Rio de Janeiro (1989) foi A Constituição Estadual do Rio de Janeiro (1989) foi
o instrumento legal que definiu como o instrumento legal que definiu como APPAPP “as “as
nasce nte s e nasce nte s e faixas marg inais de prote ção de águas faixas marg inais de prote ção de águas
supe rfic iaissupe rfic iais ” ” (Art. 268 – Inciso III)(Art. 268 – Inciso III)
( ) A Faixa Marginal de Proteção FMP é entendida ( ).como Área de Pres ervação Permanente APP
SEDEMASEDEMA
30 m30 m de FMP para rios com até de FMP para rios com até 1010 m m de largura,de largura,
50 m50 m de FMP para rios com mais de de FMP para rios com mais de 1010 m m largura até largura até 50 50 mm , ,
100 m100 m de FMP para rios com mais de de FMP para rios com mais de 5050 m m largura até largura até 200200 m m ,,
200 m200 m de FMP para rios com mais de de FMP para rios com mais de 200200 m m largura até largura até 600600 m m ,,
500 m500 m de FMP para rios com mais de de FMP para rios com mais de 600600 m m . .
A demarcação da Faixa Marginal de Proteção é baseada nos critérios A demarcação da Faixa Marginal de Proteção é baseada nos critérios
estabelecidos pelo estabelecidos pelo Código FlorestalCódigo Florestal, Lei Federal n° 4.771/1965 e pela , Lei Federal n° 4.771/1965 e pela
Lei Estadual n° 650/1983 que dispõe sobre a Lei Estadual n° 650/1983 que dispõe sobre a Política Estadual de Política Estadual de
Defesa e Proteção das bacias fluviais e lacustresDefesa e Proteção das bacias fluviais e lacustres do Rio de Janeiro. do Rio de Janeiro.
SEDEMASEDEMA
O Código Florestal estabelece a O Código Florestal estabelece a largura mínima largura mínima de Faixa Marginal de Proteção:de Faixa Marginal de Proteção:
Bas e Legal
NascenteNascenteRaio de 50 mRaio de 50 m
Seção de cheia Seção de cheia Menor que 10mMenor que 10m
FMP = 30mFMP = 30mSeção de cheia Seção de cheia 10m 10m 50m 50m
FMP = 50mFMP = 50m
Seção de cheia Seção de cheia 50m 50m 200m 200m
FMP = 100mFMP = 100m
Seção de cheia Seção de cheia 200m 200m 600m 600m
FMP = 200mFMP = 200m
Seção de cheia Seção de cheia Acima de 600m Acima de 600m
FMP = 500mFMP = 500m
SEDEMASEDEMA
SEDEMASEDEMA
A demarcação de FMP em qualquer corpo hídrico é atribuição do Estado e é A demarcação de FMP em qualquer corpo hídrico é atribuição do Estado e é
realizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA) do Rio de Janeiro. realizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA) do Rio de Janeiro.
Os critérios adotados para demarcação de FMP pela extinta Os critérios adotados para demarcação de FMP pela extinta Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (SERLA), agora INEA Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (SERLA), agora INEA consistem, em, inicialmente consistem, em, inicialmente definir uma s eção de che ia definir uma s eção de che ia a partir da qual é a partir da qual é demarcada a FMP.demarcada a FMP. Na estimativa é utilizada a definição do leito maior sazonal (calha alargada) Na estimativa é utilizada a definição do leito maior sazonal (calha alargada) ocupada nos períodos anuais de cheia.ocupada nos períodos anuais de cheia.
Hoje A FMP é DEMARCADA de forma pontual, por pedido particular ou Hoje A FMP é DEMARCADA de forma pontual, por pedido particular ou outros e se refere à edificação localizada próxima ao respectivo corpo outros e se refere à edificação localizada próxima ao respectivo corpo d’água. Várias se apresentam em área urbana.d’água. Várias se apresentam em área urbana.
A cheia é definida de acordo com os períodos de recorrência a ela A cheia é definida de acordo com os períodos de recorrência a ela associados. A extinta SERLA vinha adotando a vazão de cheia recorrente associados. A extinta SERLA vinha adotando a vazão de cheia recorrente em em 10 anos10 anos , o que permite a definição de uma seção do corpo hídrico e , o que permite a definição de uma seção do corpo hídrico e conseqüentemente uma FMP de maior largura.conseqüentemente uma FMP de maior largura.
SEDEMASEDEMA
SEÇÃO SEÇÃO TRANSVERSALTRANSVERSAL
A FMP é calculada a partir do limite de uma seção* projetada que tem A FMP é calculada a partir do limite de uma seção* projetada que tem como função escoar, de forma ideal as águas.como função escoar, de forma ideal as águas.
*seção é estabelecida a partir do cálculo da vazão estimada em um tempo de recorrência de 10 anos (Vazão (Q)= Tempo de Recorrência (tr) 10 anos)
Na FMP Na FMP nãonão é permitida é permitida qualquer tipo de qualquer tipo de
construção.construção.
SEDEMASEDEMA
Dados:a) SEÇÃO, COTAS E DIMENSÕES: Vazão (m3/s) 12,5
Velocidade (m/s) 1,0
Área Molhada (m2) 12,5Rugosidade 0,030
Seção TransversalTirante (m) 2,0Borda livre (m) 1,0
50 14,3 50 Altura Total (m) 3,0FMP FMP vertical = 1
10,3 horizontal = 21,0 Base média (m) 6,3
1 3,0 Base menor (m) 2,32 2,0 Base maior (m) 10,3
Vão (m) 14,32,3
Perímetro molhado (m) 11,2Raio Hidráilico (m) 1,1
Raio Hidráilico2/3 1,1Declividade (m/m) 0,00078
b) c.m.a. (m):FMP (m) 50
c) PLANTA UTILIZADA
d) TESTADA PARA O CORPO HÍDRICO E TAXA DE RETRIBUIÇÃO:
LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMETRICO DO MUN.R.J. ESC. 1:2.000
Talude 2
SEÇÃO PROJETADA EM TERRA PARA DIMENSIONAMENTO DOS RIOS E DAS SUAS FMPs
Em lagoas, lagos e lagunas é necessário que se estabeleça um Em lagoas, lagos e lagunas é necessário que se estabeleça um Plano de Plano de
Alinhamento de OrlaAlinhamento de Orla (PAO) que é definido a partir da (PAO) que é definido a partir da cota máxima de cota máxima de
enchente enchente e a partir dele a FMP (no mínimo e a partir dele a FMP (no mínimo 30 m30 m).). SEDEMASEDEMA
( LAGOA SÃO GREGÓRIO BAIXADA ( LAGOA SÃO GREGÓRIO BAIXADA)CAMPISTA)CAMPISTA
Es pelho Es pelho’d água’d água
PAOPAO
FMPFMP
No entendimento da procuradoria as Faixas Marginais de Proteção podem ser No entendimento da procuradoria as Faixas Marginais de Proteção podem ser reduzidas atéreduzidas até 15m15m (quinze metros) se a área solicitada se encaixar em todos os (quinze metros) se a área solicitada se encaixar em todos os critérios estipulados no Parecer RD n° 04/2007, que versa sobre a proteção das critérios estipulados no Parecer RD n° 04/2007, que versa sobre a proteção das Áreas de Preservação Permanente (APP’s) em áreas urbanas. Áreas de Preservação Permanente (APP’s) em áreas urbanas. Para justificar o afastamento da aplicação dos limites mínimos do Código Florestal Para justificar o afastamento da aplicação dos limites mínimos do Código Florestal é necessária a é necessária a ocorrência cumulativa ocorrência cumulativa dos seguintes requisitos:dos seguintes requisitos:
- - longa e consolidada ocupação urbanalonga e consolidada ocupação urbana;;- - manifesta e evidente inexistência de função ecológica da APPmanifesta e evidente inexistência de função ecológica da APP;;- - a alternativa de recuperação da área como um todo seja inviávela alternativa de recuperação da área como um todo seja inviável..
É um parecer jurídico da extinta Fundação Estadual de Engenharia do Meio É um parecer jurídico da extinta Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA, aprovado pela Procuradoria Geral do Estado, que versa Ambiente – FEEMA, aprovado pela Procuradoria Geral do Estado, que versa sobre os limites das Faixas Marginais de Proteção, de autoria de Rafael Lima sobre os limites das Faixas Marginais de Proteção, de autoria de Rafael Lima Daudt d’Oliveira, hoje Procurador - Chefe do INEA. Daudt d’Oliveira, hoje Procurador - Chefe do INEA.
ImportanteImportante: A análise jurídica para a redução de FMP ou para uma autorização de : A análise jurídica para a redução de FMP ou para uma autorização de intervenção na FMP deve ser precedida da intervenção na FMP deve ser precedida da análise e parecer técnicoanálise e parecer técnico..
SEDEMASEDEMA
PARECER RD N° 04/2007PARECER RD N° 04/2007
Cenário Atual
42.356/2010DECRETO ESTADUAL N° 42.356/2010DECRETO ESTADUAL N°
Dispões sobre:Dispões sobre:- a demarcação das FMP’s nos processos de licenciamento - a demarcação das FMP’s nos processos de licenciamento ambientalambiental- emissões de autorizações ambientais- emissões de autorizações ambientais
Competência da Demarcação das FMP’s:Competência da Demarcação das FMP’s:
Instituto Estadual do Ambiente - INEAInstituto Estadual do Ambiente - INEA
Áreas de Preservação Permanente Áreas de Preservação Permanente (APP)(APP) e as Faixas e as Faixas Marginais de Proteção Marginais de Proteção (FMP) (FMP) serão tratadas de forma serão tratadas de forma unificadaunificada..
Os limites mínimos fixados abstratamente pelo art. 2º, “a”, do Código Florestal (Lei Federal nº 4.771/65 e suas alterações) poderão ser reduzidos, em cada caso concreto.
Desde que a área se localize em Desde que a área se localize em zona urbana zona urbana do município e que vistoria do município e que vistoria local comprove, cumulativamente: local comprove, cumulativamente:
I - que a área encontra-se antropizada;
II - a longa e consolidada ocupação urbana;
III - a inexistência de função ecológica da FMP/APP em questão, desde que identificadas a inexistência de vegetação primária ou vegetação secundária no estágio avançado de regeneração e a presença de, no mínimo, uma das seguintes características: a) ocupação consolidada das margens do curso d'água a montante e a jusante do trecho em análise; b) impermeabilização da FMP/APP; c) capeamento do curso d'água, sendo que, no caso de obras recentes, deverá ser apresentado ao órgão ambiental competente o respectivo projeto aprovado pela prefeitura local ou o levantamento cadastral da obra;
IV - que a alternativa de recuperação da área como um todo seja inviável pelos custos manifestamente excessivos para a coletividade.
DECRETO ESTADUAL N° DECRETO ESTADUAL N°42.356/201042.356/2010
DECRETO ESTADUAL N° DECRETO ESTADUAL N°42.356/201042.356/2010
1 § º 1 § º - Exceto nos casos de cursos d'água de pequeno porte ou canalizados - Exceto nos casos de cursos d'água de pequeno porte ou canalizados com margem revestida, com margem revestida, a FMP/APP mínimaa FMP/APP mínima, ainda que presentes os , ainda que presentes os requisitos deste artigo, requisitos deste artigo, 15 s erá de metros 15 s erá de metros , contados:, contados:
I - a partir de uma seção teórica, capaz de escoar sem extravasamento a I - a partir de uma seção teórica, capaz de escoar sem extravasamento a vazão máxima de cheia de 10 (dez) anos de recorrência;vazão máxima de cheia de 10 (dez) anos de recorrência;ououII - a partir das margens existentes se a distância entre as mesmas superar II - a partir das margens existentes se a distância entre as mesmas superar a largura da seção teórica acima citada.a largura da seção teórica acima citada.
2 § º - Nos cursos d'água de pequeno porte, assim considerados aqueles com vazões máximas, associadas a cheias de 10 (dez) anos de recorrência, não superiores a 10m³/s (dez metros cúbicos por segundo), deverão ser demarcadas, em ambas as margens, faixas non edificandi que permitam o acesso do Poder Público ao corpo hídrico, contados na forma dos incisos do § 1o deste artigo, com no mínimo:
I - 05 (cinco) metros de largura no caso de vazões iguais ou superiores a 6 /m³ s (seis metros cúbicos por segundo) e;
II - 01 (um) metro e meio de largura no caso de vazões inferiores a 6 /m³ s (seis metros cúbicos por segundo).
§ 3º - Nos § 3º - Nos cursos d'água cursos d'água canalizados com canalizados com margem revestidamargem revestida, , de de porte superior ao definido no § 2º porte superior ao definido no § 2º deste artigo, deverão ser deste artigo, deverão ser demarcadas, em ambas as margens, demarcadas, em ambas as margens, faixas faixas non edificandi non edificandi que permitam o acesso do Poder Público ao corpo hídrico, com que permitam o acesso do Poder Público ao corpo hídrico, com no mínimo no mínimo dez metros de larguradez metros de largura, contados na forma dos , contados na forma dos incisos do § 1º deste artigo.incisos do § 1º deste artigo.
§ 5º - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente § 5º - O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente poderá formular poderá formular exigência adicionais exigência adicionais para o para o licenciamento ou licenciamento ou demarcação demarcação de que trata este artigo.de que trata este artigo.
DECRETO ESTADUAL N° DECRETO ESTADUAL N°42.356/201042.356/2010
Plano de Alinhamento Orla (Proposta INEA)Plano de Alinhamento Orla (Proposta INEA)
Faixa Marginal de Proteção (Proposta INEA)Faixa Marginal de Proteção (Proposta INEA)
PROJETO DE DEMARCAÇÃO DE ORLA E FAIXA MARGINAL DE , - PROTEÇÃO DA LAGOA DE PIRATININGA Niterói RJ
GEFOGEFO
- Plano de Alinhamento de Orla PAO
- Faixa Marginal de Proteção FMP
Laguna de ItaipuLaguna de Itaipu
, Laguna de Itaipu Munic ípio deNiteró i
SEDEMASEDEMA
Área Úmida SENTENÇA
JUDICIALAPP
– PAO Propos ta INEA
– 1Curva de Níve l m
Laguna de ItaipuLaguna de Itaipu
Obrigada!Obrigada!
_ . .fmp inea@yahoo com b_ . .fmp inea@yahoo com brr
:Contatos:Contatos
(21) 2332 - (21) 2332 - 45994599
Mônica Falcã[email protected]
Tania [email protected]