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uma viagem em prosa, música e poesia” foi o tema do IV Sarau Literário da Escola de Ensinos Fundamental e Médio Rio Caeté, sexta (11), na área de recreação da instituição. A tarde cultural que entrou pela noite teve como atração declamação de poemas, números musicais e muita dança folclórica. Pag 04. MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA DENÚNCIAS FEITAS POR SIMONE MORGADO À GESTÃO DO PRESIDENTE MANOEL PIONEIRO. PAG 03 & 04. Começou a folia de todos os ritmos O passado feito presente nos 400 anos Acidente com vítima fatal no Samaumapara A MUSA E O REI MOMO, SOBERANOS DA FOLIA DESTE ANO, FORAM ELEITOS DURANTE ABERTURA DA PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO CARNAVAL DE BRAGANÇA, NO BAILE MUNICIPAL, QUE CONTOU COM A APRESENTAÇÃO DO TRIO BALANCÊ E BANDA ORLANDO PEREIRA. PAG 05. Guia de Sensibilização Históri- ca de Bragança fará um retros- pecto da trajetória do município, baseado em texto do professor Dário Benedito Rodrigues, po- rém com linguagem coloquial e fotografias de época para tornar o material ainda mais atrativo e acessível, principalmente aos alunos dos ensinos Médio e Fundamental. Pag 02. Motorista morre durante aci- dente em caminhão desgover- nado com carga de madeira para abastecer fornos de olarias, quinta-feira (09), no bairro do Samaumapara, em Bragança. Os outros tripulantes escaparam com vida. Pag 04. PARÁ - ANO IV - Nº 87 - 1ª QUINZENA DE FEVEREIRO/2012 R$ 2,00 LUANA DE PAULA, MISS BRAGANÇA 2012 GATA DA CAPA Indícios de fraude na Alepa CARNAVAL HISTÓRIA TRÂNSITO O CONCURSO Musa do Carnaval foi realizado durante o Baile Muncipal, no Balada Show “LITERATURA PARAENSE: Portal Imóveis celebra o sucesso de vendas do Portal do Caeté e o asfaltamento das ruas do primeiro bairro planejado de Bra- gança com feijoada e muito pagode. A programação contou ainda com a promoção Amigo Vizinho: o cliente que levasse um amigo para adquirir um lote, ganhava uma parcela da prestação grátis. Pag 07. de formatura do curso de Costureiro Industrial foi realizada no hall do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), onde o diretor da entidade em Bragança, João Rui Teixeira da Silva, recebeu a costureira Mariinha Rocha, que ministrou as aulas e também os concluintes para a entrega de certificados. Pag 05. Folha do Atlântico EMPRESA A CERIMÔNIA

Folha 87

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uma viagem em prosa, música e poesia” foi o tema do IV Sarau Literário da Escola de Ensinos Fundamental e Médio Rio Caeté, sexta (11), na área de recreação da instituição. A tarde cultural que entrou pela noite teve como atração declamação de poemas, números musicais e muita dança folclórica. Pag 04.

MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA DENÚNCIAS FEITAS POR SIMONE MORGADO À GESTÃO DO PRESIDENTE MANOEL PIONEIRO. PAG 03 & 04.

Começou a folia de todos os ritmos

O passado feito presente nos 400 anos

Acidente com vítima fatal no Samaumapara

A MUSA E O REI MOMO, SOBERANOS DA FOLIA DESTE ANO, FORAM ELEITOS DURANTE ABERTURA DA PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO CARNAVAL DE BRAGANÇA, NO BAILE MUNICIPAL, QUE CONTOU COM A APRESENTAÇÃO DO TRIO BALANCÊ E BANDA ORLANDO PEREIRA. PAG 05.

Guia de Sensibilização Históri-ca de Bragança fará um retros-pecto da trajetória do município, baseado em texto do professor Dário Benedito Rodrigues, po-rém com linguagem coloquial e fotografias de época para tornar o material ainda mais atrativo e acessível, principalmente aos alunos dos ensinos Médio e Fundamental. Pag 02.

Motorista morre durante aci-dente em caminhão desgover-nado com carga de madeira para abastecer fornos de olarias, quinta-feira (09), no bairro do Samaumapara, em Bragança. Os outros tripulantes escaparam com vida. Pag 04.

PARÁ - ANO IV - Nº 87 - 1ª QUINZENA DE FEVEREIRO/2012 R$ 2,00

LUANA DE PAULA, MISS BRAGANÇA 2012

GATA DA CAPA

Indícios de fraude na AlepaCARNAVALHISTÓRIA

TRÂNSITOO CONCURSO Musa do Carnaval foi realizado durante o Baile Muncipal, no Balada Show

“LITERATURA PARAENSE:Portal Imóveis celebra o sucesso de vendas do Portal do Caeté e o asfaltamento das ruas do primeiro bairro planejado de Bra-gança com feijoada e muito pagode. A programação contou ainda com a promoção Amigo Vizinho: o cliente que levasse um amigo para adquirir um lote, ganhava uma parcela da prestação grátis. Pag 07.

de formatura do curso de Costureiro Industrial foi realizada no hall do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), onde o diretor da entidade em Bragança, João Rui Teixeira da Silva, recebeu a costureira Mariinha Rocha, que ministrou as aulas e também os concluintes para a entrega de certificados. Pag 05.

Folha do Atlântico

EMPRESA

A CERIMÔNIA

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Tiragem: 5.000 exemplares

Diretor-Editor responsável: José Clemente Schwartz (DRT 1456)Reportagens: José Clemente Schwartz e Guilherme ThorresFotografia: Guilherme Thorres e Lúcio Coutinho

Expediente: Editoração eletrônica: Jonas BorgesColaboradores: Antônio Moura e Jaderson Souza.Endereço: Rua João Alfredo, 1501 – Centro – Bragança- Pará – Cep: 68.600.000Emails: [email protected]

OK Publicidade LtdaCNPJ. 04.174.230/0001-28End: R. João Alfredo, 1501 Centro Bragança Pará CEP 68 600 000

BRAGANÇA2

Prosa, música e poesia

SARAU PARAENSE

GUIA DE SENSIBILIZAÇÃO HISTÓRICA DE BRAGANÇA FARÁ UM RETROSPECTO DA TRAJETÓRIA DO MUNICÍPIO, BASEADO EM TEXTO DO PROFESSOR DÁRIO BENEDITO RODRIGUES, PORÉM COM LINGUAGEM COLOQUIAL E FOTOGRAFIAS DE ÉPOCA PARA TORNAR O MATERIAL AINDA MAIS ATRATIVO E ACESSÍVEL, PRINCIPALMENTE AOS ALUNOS DOS ENSINOS MÉDIO E FUNDAMENTAL, PÚBLICO DE GRANDE RELEVÂNCIA PARA ASSIMILAÇÃO DO MATERIAL A SER PUBLICADO.

O passado feito presente nos 400 anos

SENAI forma 50 novas costureiras INDUSTRIAL

Como o próprio nome deixa claro, o Guia de Sensibilização Histó-rica de Bragança, que está sendo elaborado

pela professora Mariana Bordallo, tem como principal objetivo contar de forma didática um resumo dos quase quatro séculos de desenvol-vimento, destacando os principais aspectos da Pérola do Caeté, estabe-lecidos ao longo desses anos.

O guia começa falando sobre a origem de Bragança, antes habita-da pelos índios Tupinambás e dos primeiros europeus a explorarem o litoral paraense que foram os fran-ceses chefiados por Daniel de La Touche, senhor de La Ravardière.

La Touche chegou ao Mara-nhão em 1612 e ali fundou a cida-de de São Luís. No ano seguinte, dando continuidade ao seu plano de conquistas, organizou nova ex-pedição para explorar terras mais ao norte e partiu do Maranhão em 08 de julho de 1613. Para estender suas conquistas e fazer o reconhe-cimento da região, a expedição contava com cientistas, geógra-fos, botânicos, etc. e permaneceu cerca de um mês às margens do rio Caeté.

O segundo tópico do guia é constituído de informações sobre a formação do povo e a criação da cidade, que mais tarde viria a ter im-portante função econômica e social para o Estado, em decorrência da implantação da Estrada de Ferro de

A BRAGANÇA do passado será explanada no Guia de Sensilização Histórica, a ser utilizado nas escolas

Bragança (EFB), advento que tam-bém dispõe de um capítulo comple-to, transcorrendo desde a fundação até a retirada dos trilhos.

O capítulo “Sociedade e Cultu-ra” aborda um traço muito peculiar de Bragança: a tradição portuguesa, que serviu de modelo para a educa-ção dos bragantinos, característica que se mantém até hoje nos casa-rões colônias que ainda existem na

cidade. Como parte dessa cultura, incluem-se ainda nomes de perso-nalidades que foram fundamentais para o desenvolvimento do muni-cípio, incluindo políticos e acadê-micos.

A bicentenária marujada, que se tornou Patrimônio Cultural e Artís-tico do Estado do Pará, através de lei de autoria da deputada Simone Morgado, obviamente, também

tem lugar de destaque no Guia de Sensibilização Histórica, por ser a principal manifestação folclórica do município.

O guia também incluirá uma parte dedicada aos pontos turísticos e à geografia do município, incluin-do informações sobre condições climáticas e localização de áreas como os campos, a costa atlântica e toda a região ribeirinha.

A cerimônia de formatura do curso de Costureiro Industrial foi realizada no hall do Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (Senai), onde o diretor da entidade em Bragança, João Rui Teixeira da Silva, recebeu a costureira Mariinha Rocha, que ministrou as aulas e também os concluintes e seus familiares para a solenidade de entrega de certificados.

O curso teve periodicidade de dois meses, com quatro ho-ras de aula por dia, de segunda a sexta feira, em turnos matutino, vespertino e noturno. Ao todo, 50 alunas participaram da for-mação em corte e costura indus-trial e ficaram capacitadas para confecção de roupas de passeio e uniformes em tecido plano e ma-lha. “Além de aprender a cortar e costurar, a gente também trouxe para a sala de aula discussões sobre estética: combinação de tecidos, cores e arremates, o que é fundamental para formação de uma boa costureira”, resaltou Mariinha Rocha.

A servente da rede munici-pal de ensino, Cristiana Gomes de Brito, que nunca tinha cos-turado, acredita ter encontrado uma nova profissão, para com-plementar a renda familiar. Cris-tiana revelou ter ficado impac-

tada ao ter acesso às técnicas. A princípio pensava que não fosse conseguir confeccionar nenhu-ma peça, mas acabou se saindo entre as melhores das três tur-mas, segundo Mariinha.“O ma-cacão que usei na formatura foi confeccionado por eu mesma”, revelou Cristiana.

Mariinha é uma das profis-sionais mais requisitadas pelas figuras elegantes da sociedade bragantina ao longo de mais de quatro décadas de trabalho, cujo fino acabamento é a marca principal. Apesar de ser imen-samente solicitada por uma seleta e antiga clientela que a

ocupa todo o tempo, Mariinha abriu mão de sua rotina sobre a máquina em que costura em sua residência para passar adiante o que aprendeu em 42 anos de profissão. “Repassar experiên-cias próprias e ao final obter resultados positivos nos faz ter uma sensação muito gratifican-te. Só posso dizer que valeu à pena ter trabalhado 12 horas por dia durante dois meses. Hoje temos 50 profissionais a mais devidamente capacitadas em costura industrial em Bragança. Afina, nossa missão nesse mun-do é multiplicar o bem, não é isso?” concluiu Mariinha.

MARIINHA com João Rui Teixeira da Silva, diretor do Senai TONI SOARES, professor da escola, também participou do sarau

MARIINHA ROCHA com as alunas do cursos de costureiro industrial na sala de aula do Senai

“Literatura Paraense: uma viagem em prosa, música e po-esia” foi o tema do IV Sarau Literário da Escola de Ensinos Fundamental e Médio Rio Ca-eté, sexta (11), na área de re-creação da instituição. A tarde cultural que entrou pela noite teve como atração declamação de poemas, números musicais e muita dança folclórica.

A quarta edição do projeto Sarau Literário era para ter sido realizada em outubro como ocorreu nos três anos anteriores. Entretanto, a greve dos profes-sores adiou o evento para feve-reiro, que ainda faz parte do ano letivo de 2011.

A professora Eliana Ramos, que é docente da Rio Caeté e escritora, abriu a programação recitando um poema em literatu-ra de cordel cujo enredo faz um apanhado pela vasta cultura bra-gantina. Em seguida, o cantor e compositor Toni Soares, que também é professor da institui-ção fez sua apresentação com repertório focado para seu mais recente lançamento, o CD “Ca-minhando com São Benedito”. “Temos a felicidade de dispor de vários talentos aqui dentro da es-cola, tanto entre os professores, como também entre os alunos”, ressaltou a professora Leone-te Melo, enquanto a aluna do terceiro ano do Ensino Médio, Vanessa Gomes, 18 anos, fez sua apresentação cantando à capela. “Canto na igreja de Santa Teresi-

nha, que fica na comunidade do Engenho, onde moro. Quando tem sarau, aproveito para cantar para um público diferente. Acho muito interessante poder cantar para meus colegas de sala, para os professores da escola e para outros colegas de recreio e de conversas pelos corredores”, revelou a talentosa estudante.

Depois vieram os núme-ros de dança Pauapixuna e Foi Assim, ao som das referidas composições de Paulo André e Ruy Barata, apresentada pelos alunos das turmas 101 e 102, do turno da tarde.

Na área do teatro, houve a apresentação da peça “A Feiti-ceira”, de Inglês de Sousa, en-cenada pelos alunos das turmas 201 e 202, da tarde, e de “Carro dos Milagres”, de Benedicto Monteiro, pelos alunos da turma 301, do EJA, da noite.

A programação contou tam-bém com a performance dos alunos da turma 102 da manhã que declamaram poemas de au-toria do escritor paraense João de Jesus Paes Loureiro. E ainda com exibição de vídeos e expo-sição fotográfica sobre a cultu-ra bragantina, produzidas pelos alunos das turmas 102, 201, 301 e 302, da manhã.

O evento que faz parte do programa Sala de Leitura foi organizado pelos professores de Língua Portuguesa e Literatura, Leonete Costa, Edson Souza e Edjane Melo.

DANÇAS parafolclóricas enriqueceram a programação cultural

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MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA DENÚNCIAS FEITAS POR SIMONE MORGADO À GESTÃO DO PRESIDENTE MANOEL PIONEIRO.

Indícios de fraude na Alepa

SIMONE MORGADO encaminhou análise técnica ao MP, que segundo o promotor Nelson Medrado “já são suficientes para suspeitar de fraude”

REPÓRTER FOLHA

D iferente dos primeiros secretários da Assembleia Legislativa do Estado

do Pará (Alepa) que ocuparam o cargo anteriormente à deputada Simone Morgado, a representante da região nordeste do Estado na referida Casa de Leis denunciou os indícios de irregularidades observados por ela e sua equipe técnica em contratos efetuados durante a gestão do presidente Manoel Pioneiro. O Ministério Público do Estado, órgão que já estava investigando fraudes ocorridas durante as administrações de dois ex-presidentes da Alepa- o senador Mário Couto e o ex-deputado Domingos Juvenil-, tem agora mais questões a resolver em três gestões distintas.

ExtravioA possibilidade de farra com o dinheiro público é grande e

descabida. Somente em parte de um dos processos, a solicita-ção de papel para impressão, por exemplo. Se consumidas, as 9.500 caixas do produto conforme o contrato, cada uma com dez resmas de 500 folhas, representaria um gasto de 47,5 milhões de folhas no período de um ano. Considerando apenas os dias úteis, a AL teria que usar 180 mil folhas por dia para consumir o material adquirido. Apenas esse item do edital representaria um gasto de R$ 950 mil.

Cara duraSurpreso com a atitude da deputada Simone Morgado, que

procedeu diferentemente do que se tornou costume, só restou ao presidente Manoel Pioneiro argumentar que as denúncias feitas pela primeira secretária da Alepa não passam de um jogo po-lítico, mesmo a parlamentar apresentando documentações que comprovam as acusações protocoladas por ela no Ministério Público.

Pra azarQuem pensava que os indícios de falsificações grosseiras,

endereços, números e outros dados incompatíveis passariam batidos aos olhos de lince da deputada Simone Morgado é porque não a conhece. Além da atuação política da peeme-debista ser pautada pela incessante luta em prol da justiça social, o que vai de encontro a essas irregularidades, ela tem conhecimento técnico para ocupar a função de primeira secretária da Alepa. Simone é economista e auditora fiscal de carreira da Sefa.

CarnavalAliás, a deputada Simone, que é uma notória carnavalesca,

tendo sido inclusive Rainha das Rainhas do Carnaval, em 1988, está ausente fisicamente do carnaval de Bragança, devido ao seu empenho junto ao processo de denúncias contra a presidên-cia da Alepa, que tem demandado muito tempo da parlamen-tar. Entretanto, se mantém grande parceira da folia bragantina viabilizando recursos através do Governo do Estado, dando suporte à programação oficial do carnaval bragantino.

GayA propósito, a FOLHA DO ATLÂNTICO errou ao informar

neste espaço que a deputada Simone Morgado daria uma moto como prêmio à Musa do Carnaval. Que a parlamentar vai doar a moto está certo. Porém será para Musa Gay do Carnaval.

PropagandaAté o final de semana que antecede o carnaval, ainda

não havia nenhuma propaganda da programação bragantina para a folia caeteuara na grande mídia do estado para atrair brincantes dos demais municípios, especialmente da capital. É verdade, que Bragança sempre fica entre os municípios mais procurados no carnaval, mas pelo menos uns outdoors na estrada Belém-Bragança são essenciais para atrair mais público.

A série de denúncias de fraude em processos administra-tivos da Assembleia Le-gislativa do Pará que vêm sendo feitas pela primeira

secretária da Casa, deputada Simo-ne Morgado (PMDB), já é alvo de investigação pelo Ministério Público Estadual. Nesta segunda quinzena de fevereiro, o promotor do MP Nelson Medrado ouvirá os primeiros depoi-mentos de empresários que participa-ram das licitações sob suspeita e reu-nirá informações sobre as empresas vencedoras, que solicitou junto a Se-cretaria de Estado da Fazenda (Sefa), Junta Comercial do Pará (Jucepa) e Receita Federal.

As denúncias começaram no fi-nal de janeiro, depois que a primeira secretária, na condição de co-respon-sável pela ordenação de despesas na AL juntamente com a presidência da Casa, encontrou várias irregularida-des em processos de licitação já finali-zados e prontos para serem pagos. Si-mone Morgado mandou suspender os pagamentos, devolveu os processos ao Departamento Financeiro pedindo apuração dos fatos e encaminhou pa-receres técnicos apontando as irregu-laridades ao MP Estadual, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público junto ao TCE e Receita Federal, além do próprio Nelson Medrado.

As denúncias de Simone Morgado abrangem seis licitações sob suspeita de favorecimento de empresas, servi-ços contratados mas não executados e solicitação de material muito acima das necessidades do órgão. Caso as fraudes sejam confirmadas, a atitude da primeira secretária em suspender os pagamentos terá representado, até

o momento, uma economia em torno de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos do Estado.

Um dos processos denuncia-dos se refere à compra de material de expediente no valor total de R$ 2.471.000. Segundo a análise da primeira secretária, as empresas Co-map e AS Ferreira foram declaradas vencedoras apesar de irregularidades que deveriam ter cancelado a licita-ção. Primeiro, elas foram as únicas a apresentar um atestado de capacidade técnica, quando o edital exige isso de todos os participantes. Depois, foram respaldadas por três outras empresas que, apesar do pequeno porte, apre-sentaram documentos comprovando o improvável: terem recebido das vencedoras grandes quantidades de produtos, semelhantes às licitadas pela AL.

No mesmo processo, também chama atenção a quantidade exa-gerada de material licitado, como é o caso do papel para impressão. Se consumidas, as 9.500 caixas do pro-duto solicitadas, cada uma com dez resmas de 500 folhas, representariam um gasto de 47,5 milhões de folhas no período de um ano. Considerando apenas os dias úteis, a AL teria que usar 180 mil folhas por dia para con-sumir o material adquirido. Apenas esse item do edital representaria um gasto de R$ 950 mil.

CONLUIO – O conhecimento técni-co de Simone Morgado, que é eco-nomista e auditora fiscal de carreira da Sefa, tem sido fundamental para a identificação dos indícios de irre-gularidades, que incluem empresas declaradas vencedoras mesmo com

endereços suspeitos, sem a documen-tação obrigatória exigida nos editais ou apresentando adulteração em cer-tidões emitidas por órgãos públicos como Sefa e Receita Federal.

De acordo com Nelson Medrado, as análises técnicas encaminhadas pela primeira secretária já são sufi-cientes para despertar suspeição de fraude nas licitações. “Há fortes in-dícios de conluio entre os participan-tes, ou seja, de que as licitações foram armadas para que uma determinada empresa saísse vencedora”, explicou o promotor.

Medrado informou que vai co-meçar ouvindo os donos de duas em-presas que perderam a licitação para serviços de reforma nos gabinetes de seis deputados, vencida pela em-presa Norte Construções Civis Ltda, no valor total de R$ 131.144,10. O pagamento deveria ter sido feito em dezembro, mas uma verificação mos-trou que em três deles as obra nem começaram, fato confirmado pelos próprios chefes de gabinete e pelo deputado Chico da Pesca (PT).

Depois, o promotor vai ouvir os empresários que participaram de con-corrência para o fornecimento de 15 mil cartilhas informativas. Um deles é Valdomiro Silva, dono da Valdomiro A Silva Comércio Varejista de Artigos de Papelaria. Segundo divulgou a im-prensa, o empresário afirma que sua empresa não é cadastrada na AL, que não participou de nenhuma licitação e suspeita que seus dados tenham sido usados indevidamente por terceiros.

Para concluir essa primeira eta-pa das investigações, serão ouvidos os representantes das empresas que participaram da concorrência para

o fornecimento dos óculos de grau distribuídos pelo Centro de Atendi-mento ao Cidadão da AL, no valor de R$ R$ 75.600. Em seguida, Medrado chamará para depor os empresários que venceram as licitações.

CONTRADIÇÃO – O presidente da AL Manoel Pioneiro reagiu de maneira contraditória às denúncias. Em pronunciamento feito durante a sessão ordinária do dia 7 de feverei-ro, Pioneiro questionou a veracidade dos argumentos apresentados nos pareceres da primeira secretária, ao mesmo tempo em que comunicou a destituição das comissões de licitação e controle interno da casa. Ninguém entendeu porque o presidente puniu os servidores que formavam as comis-sões, se ele mesmo garante que eles não cometeram erros ou leviandades nos processos.

A contundência das denúncias feitas por Simone Morgado também já preocupa lideranças na AL. Na mesma sessão em que o presiden-te comunicou a destituição de duas comissões da casa, o líder do PSOL, deputado Edmilson Rodrigues, clas-sificou como “claros indícios de irre-gularidades” o conteúdo dos parece-res da primeira secretária. O mesmo fez o líder do PT, deputado Zé Maria, propondo a retomada de um projeto de lei que propõe medidas para per-mitir um maior controle interno no Legislativo.

A deputada peemedebista aguar-da o resultado das investigações do MP enquanto analisa outros processos suspeitos. “Se houver irregularida-des, eles também serão denunciados”, garantiu.

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DIANTE DA ATUAL SITUAÇÃO, A PRESIDÊNCIA DA ALEPA E DEPUTADOS SINALIZAM ADESÃO À PROPOSTA DA DEPUTADA SIMONE MORGADO DE CONTRATAR CONSULTORIA EXTERNA E ADEQUAR A ADMINISTRAÇÃO DA CASA DE LEIS, CONFORME A PRIMEIRA SECRETÁRIA JÁ HAVIA SUGERIDO HÁ MAIS TEMPO.

Gravidade das denúncias provoca mudanças no Alepa

A DEPUTADA Simone Morgado está respaldada com provas robustas já divulgadas na imprensa

A VÍTIMA foi atingida pelas toras de madeira que levava na carroceria do caminhão, para a comunidade da Fazendinha

LUANA DE PAULA sente-se honrada pelo compromisso

ALÉM de dados incompatíveis nos contratos, fotografias comprovam que endereços de empresas eram falsos

Luana de Paula representará Bragança

Acidente com vítima fatal no Samaumapara

MISS PARÁ

TRÂNSITO

Se por um lado já se torna-ram objeto de investiga-ção pelo Ministério Públi-co Estadual, as recentes denúncias de fraude em

licitações da Assembleia Legisla-tiva do Pará também começaram a provocar fatos que aparecem como alternativas capazes de colocar o Legislativo estadual no trilho da eficiência na gestão e da ética no cumprimento de sua missão públi-ca. Cientes da gravidade das suspei-tas de irregularidades, a presidência da AL e lideranças parlamentares finalmente acataram a proposta de Simone Morgado de firmar convê-nio para receber consultoria externa e modernizar a gestão do órgão.

O primeiro passo já foi dado. Na terça-feira, 14 de fevereiro, o consultor do Instituto de Desenvol-vimento Gerencial (INDG) Danilo Oliveira Filho apresentou à mesa di-retora da AL o projeto “Auxiliando a Assembleia Legislativa do Estado do Pará na Modernização da Ges-tão Pública”, que aponta como meta uma economia de R$ 20 milhões nos 17 primeiros meses de trabalho, por meio da redução de despesas e da reestruturação organizacional, pautada no princípio da eficiência com transparência. Essa proposta inicial está embasada em estudo que já havia sido feito pelo INDG na AL, entre abril e maio de 2011, mas também se serve da larga ex-periência do instituto na consultoria

Av. Marechal Floriano Peixoto, 1713 - Centro - Ao lado do Banpará

Motorista morre durante aci-dente em caminhão desgovernado com carga de madeira para abaste-cer fornos de olarias, quinta-feira (09), no bairro do Samaumapara,em Bragança . Os três carregadores, primos da vítima, que vinham na carroceria foram conduzidos para o Hospital Santo Antônio Maria Za-caria e estão fora de perigo.

O acidente aconteceu às 11h, quando Sérgio Max Macedo ia em direção à Fazendinha, comunidade sustentada pela produção de arte-fatos em argila, e ao chegar numa ladeira já próxima à comunidade, constatou que o veículo carrega-do de pequenas toras de madeira havia perdido o freio. Segundo testemunhas, enquanto o veículo descia desenfreado, Sérgio gritava avisando para que os transeuntes saíssem da frente. Porém, antes

do final da descida, o caminhão desgovernou e foi parar em uma ribanceira, onde passa um córrego. Com o choque, Alex, Célio e Levi Macedo, que vinham na carroceria foram arremessados e caíram na campina às margens do pequeno igarapé, tendo a queda amortecida pela vegetação. O condutor do ve-ículo foi atingido pela carga que, após o impacto, arrancou a boleia, atingindo fatalmente o motorista Sérgio, que teve morte instantânea.

A equipe do Instituto Médico Legal de Bragança fez a remoção do corpo do local do acidente e o encaminhamento para o Instituto Renato Chaves, em Castanhal, para exame cadavérico. Agentes da Polícia Civil e do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) também estiveram no local toman-do os procedimentos legais.

Os seis processos administra-tivos denunciados até o momento pela primeira secretária da AL, Simone Morgado, envolvem dire-tamente sete empresas declaradas vencedoras, mas que, segundo os pareceres técnicos, apresentam as mais variadas irregularidades.

A empresa RSPRA, por exem-plo, vencedora da licitação para fornecimento de óculos de grau no valor de R$ 75.600, teria apresen-tado alterações contratuais incom-pletas e sem registro na Junta Co-mercial do Pará (JUCEPA), além de informar uma improvável am-pliação do capital social de R$ 20 mil para R$ 1 milhão, totalmente integralizado.

Ainda sobre esse processo, o parecer da primeira secretária ale-ga que duas certidões de emissão da SEFA teriam sido fraudadas e uma dessas, cassada pela secretaria antes da licitação da AL. O docu-mento também aponta “grosseira fraude” na validade do Certificado de Regularidade do FGTS (CRF) e irregularidades no endereço for-necido.

Outro indício de fraude apare-ce na licitação para compra de 50 mil fichas datiloscópicas, vencida pela empresa Marcelo Carvalho de Oliveira, no valor de R$ 19 mil. De acordo com o parecer, a empresa não estaria habilitada num siste-ma que reúne informações sobre operações interestaduais, chama-

a órgãos federais e estaduais tanto no Executivo quanto no Legislativo.

“A assinatura desse convênio é um passo importante para moralizar a Assembleia Legislativa. Podere-mos mostrar à sociedade paraense que é possível fazer uma gestão eficiente e ao mesmo tempo econo-

mizar recursos públicos para novos investimentos”, afirmou Simone Morgado, que já havia apresentado a proposta no início do ano passado, mas só agora teve anuência da presi-dência da casa e dos parlamentares.

Outra iniciativa tomada pela mesa diretora foi determinar que

fossem abertos pregões para garantir o fornecimento de produtos básicos para a AL, como cestas básicas, ti-cket alimentação, refeições e com-bustível, que estavam ameaçados em função das suspensão dos processos suspeitos ou de falhas na verificação do vencimento dos contratos.

Empresas vencedoras apresentam todo tipo de irregularidade

do Sintegra, o que a impediria de participar da licitação. Além disso, também apresenta irregularidades no endereço.

Problema semelhante ocorre na licitação para compra de 15 mil cartilhas informativas, vencida com o valor de R$ 64.200 pela empresa AS Ferreira, a mesma que venceu o maior dos três lotes do pregão para

material de expediente. O parecer técnico argumenta que a empresa foi convidada para participar do certame sem exercer a atividade li-citada, o que contraria a legislação.

Outra empresa que estaria se beneficiando das irregularidades na AL seria a Ernesto Maia Souza Filho que, apesar de declarada ven-cedora na licitação para a compra

de 240 mil envelopes, 12 mil fichas de controle de processo e seis mil fichas de identificação de petição, teria feito “grosseira fraude” para alterar a validade do CRF, assim como adulterado a Certidão Con-junta Negativa de Débitos Relati-vos aos Tributos Federais e à Dí-vida Ativa da União, além de duas certidões de emissão da SEFA.

A miss Luana de Paula foi apresentada oficialmente à socie-dade bragantina durante o Baile Municipal, sábado, 11, no Balada Show. Ela representará o muni-cípio de Bragança no concurso Miss Pará, que será realizado pela RBA, na noite de 15 de março na sede campestre da Assembleia Paraense. A participação no mais importante certame de beleza do Estado representa a realização de um sonho alimentado pela bela adolescente desde que ganhou o primeiro concurso de beleza que participou, quando tinha 16 anos.

Enquanto se preparava para a noite de lançamento de sua can-didatura ao concurso Miss Pará, como representante da beleza da mulher bragantina, Luana de Pau-la, que aspira ser engenheira civil, se divide entre os preparativos para entrar nas passarelas e as tarefas escolares do último ano do Ensino Médio. “Como houve a greve dos professores, ainda estou em aulas e com muita coisa para estudar, porque ficamos muito tempo au-sentes e com matérias acumuladas. Porém, sempre encontro um tem-pinho para me cuidar” disse Luana de Paula.

Às vésperas de completar 18 anos, em 23 de maio deste ano, Lu-ana se sente honrada em defender sua terra natal em tão importante certame, mas não nega o peso da responsabilidade. “É uma satisfa-ção enorme defender minha terra no Miss Pará. Entretanto, sei que é uma responsabilidade muito gran-de, pois Bragança é uma cidade de referência em beleza. Quando o as-sunto é o povo bonito do nosso Es-

tado, sempre Bragança é uma das primeira cidades a serem citadas, o que gera uma expectativa acerca da minha performance”, revelou. “Trata-se de um sonho que acalan-to desde 2010, quando venci o o primeiro concurso de beleza que participei”, completou a miss.

Luana também não esconde a expectativa de participar dos coquetéis e jantares de lançamen-to de outras colegas, as visitas a lugares interessantes e o acesso a tratamentos especiais para a beleza que são uma injeção de ânimo para superar todas as dificuldades e fa-zer bonito no dia do concurso. “Eu levo uma vida pacata, porém apos-to que ficarei muito feliz ao partici-par de badalações, principalmente nessa fase em que vou completar 18 anos. E o que é melhor: em circunstâncias agradáveis e com pessoas do bem. Vou aproveitar ao máximo esses momentos da minha juventude”, concluiu Luana.

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MAISE BRITO É A MUSA DO CARNAVAL E GABRIEL NASCIMENTO, O REI MOMO DE

2012. OS SOBERANOS DA FOLIA DESTE ANO FORAM ELEITOS DURANTE ABERTURA DA

PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO CARNAVAL DE BRAGANÇA, NO BAILE MUNICIPAL, QUE CONTOU

COM A APRESENTAÇÃO DO TRIO BALANCÊ E BANDA ORLANDO PEREIRA.

A folia de momo já começou

CARNAVAL

O Baile Municipal abriu com a apresentação do Trio Balancê com repertório composto por uma miscelânea de

clássicos do carnaval, passando por grandes sucessos desde os anos 40 até hits da música baiana. ‘A intenção foi fazer um resgate do carnaval tradicional e trazer a família bragantina para a folia”, justificou a secretária de Cultu-ra, Desportos e Turismo, Nazaré Freitas.

A disputa entre os candidatos a rei momo e à musa do carnaval reuniu torcidas de blocos que vi-braram até altas horas de sábado (11), quando foram anunciados os vencedores. Gabriel Nascimento, do bloco Turma do Cachorro Ve-lho (TCV) conquistou o título de rei momo, em segundo lugar ficou João Carlos Rodrigues, do bloco Família Álcool e em terceiro, José Messias das Neves, do bloco Su-per Latinha.

O concurso de rei momo con-tou com a participação da banda que acompanhou o Trio Balancê, tocando clássicos do carnaval como trilha sonora para as perfor-mances. “A música ao vivo aque-ceu a gente, dando mais empol-gação na hora do desfile”, opinou o rei momo Gabriel Nascimento, “Foi uma experiência muito ba-cana participar do concurso. É uma brincadeira muito divertida”, completou.

Após o resultado do concurso de rei momo, a estudante Luana de Paula, Miss Bragança 2012 foi apresentada oficialmente, sendo muito aplaudida por todas as tor-cidas.

O certame das musas causou ainda mais furor na plateia que o dos reis momos. Durante todo o desfile, as torcidas se mani-festaram de maneira muito mais ardente. ‘Viemos para incentivar nossa candidata, pois sabemos que somos uma parcela essencial para o bom desempenho da nossa musa”, disse a estudante Jamile Cristina de Sousa, integrante do bloco Super Latinha, torcedora da candidata Marilene Monteiro.

A vitória de Maise Brito, do bloco Monange Star, foi recebida

Na contramão dos blocos de abadás está o bloco Urubu Chei-roso, fundado em 1992 por alunos da Universidade Federal do Pará/ UFPA campus Bragança que aposta na originalidade, desfilando desde 15 de janeiro, todos os domingos, proporcionando alegria por onde passa. “Nossa brincadeira tem que ter fantasia. Durante a sema-na a gente fica bolando qual será a próxima e cada um se esmera em ser mais engraçado e criativo, garantindo a alegria de quem está desfilando ou assistindo a gente brincar”, argumentou o pedagogo Glauco Pinheiro que ingressou no Urubu Cheiroso quando ainda era acadêmico da UFPA campus

Bragança, e atualmente é um dos organizadores.

E são os carnavalescos mais tradicionais, que não abrem mão de uma transformação para cair na folia, os clientes do armarinho de seu Aurimar Araújo, o “mestre Ari das rabecas”, que vende fan-tasias prontas e materiais como plumas, paetês, miçangas, vidri-lhos, perucas, máscaras e outros acessórios para confecções. “O carnaval e a quadra junina são os períodos do ano mais movimen-tados aqui na loja. A clientela aumenta de forma significativa e toda direcionada para compras de produtos referentes à época”, concluiu “mestre Ari”.

CANDIDATOS ------ BLOCOSFelipe Teixeira – Titans da FoliaJosé Messias das Neves – Super LatinhaJoão Carlos Rodrigues – Família ÁlcoolGabriel Nascimento – Turma do Cachorro VelhoArtur do Rosário – Super Taça

REI MOMO

MUSA DO CARNAVAL

CANDIDATA------- BLOCOSMarilene Monteiro – Super LatinhaMárcia Rodrigues – Mercenários na FoliaIsmara Lima – Os NormaisAcelana Farias – Xodozão na FoliaMaise Brito – Monange StarIvanúsia do Carmo – Bloco GordinhoCarla da Silva – PlayboyzinhoRaquel Pereira – Fura OlhoTuane Gonçalves – Xupisco 360 GrausMaila da Silva – Os AgogueirosJeane Sousa – Titans da Folia

com muita euforia pela torcida. A musa dividiu a alegria com o estilista e cabeleireiro Lucivaldo, que subiu no palco para festejar com a vencedora cuja fantasia foi confeccionada por ele. O segun-do lugar do concurso de musa do carnaval ficou com Tuane Martins,

do bloco Xupisco 360 Graus, e o terceiro, com Marilene Monteiro, do bloco Super Latinha.

MAIS FOLIA - Durante o final de semana do Carnaval (de 17 a 21/02) haverá apresentação de bandas todas as noites na Esta-

ção Cultural Armando Bordallo, Segunda e Terça Feira Gorda o Trio Balancê fará show no coreto do Largo de São Benedito. Terça Feira, os 24 blocos e as duas esco-las de samba desfilarão na aveni-da Nazeazeno Ferreira, saindo da Praça da República.

MAISE BRITO encantou o público e os jurados com sua performance cheia de graça e sensualidade, usando fantasia do estilista Lucivaldo

JOSÉ MESSIAS (Super Latinha), João Carlos (Família Álcool) e o vencedor Gabrie Nascimento (TCV)

ALINE MARQUES, Flávia Rebelo e Iara Borges são frequentadoras assíduas de armarinhos, no Carnaval

O TRIO BALANÇÊ agitou o Baile Municipal com repertório musical à base de clássicos do carnaval

NAZARÉ FREITAS, secretária municipal de Cultura, Desportos e Turismo, com a miss Luana de Paula

O comércio também se agita com a folia

Eles fazem questão de criar a própria fantasia

Assim como vários outros eventos de grande porte, o Car-naval movimenta a cadeia econô-mica, mexendo com diversos seg-mentos do comércio e serviços. A começar pelo transporte, todos os setores se movimentam com a chegada da quadra momesca.

Pelo número de veículos que aumenta durante os finais de se-mana do Carnaval dá para imagi-nar a quantidade de combustível e bilhetes de passagens vendidos durante a temporada. Esse fenô-meno crescente não se restringe ao transporte. Trata-se de bola de neve e toma maiores propor-ções se analisadas nas demais categorias que fazem parte dos itens incluídos para garantir uma boa folia. Para os que moram na cidade: fantasia ou abadá, bebi-da, ingressos de festa. E para os que vêm de fora, inclui-se ainda: hospedagem e alimentação, no mínimo.

Por trás desse consumo dire-to existe os empresários que tra-balham fornecendo esses itens, são os organizadores de festa, os fornecedores de gelo, abadás, os hoteleiros, donos de restaurantes e bares, que durante esse perío-do vivem um momento especial, por se tratar de um período de grande consumo de suas comer-cializações. Para garantir bom atendimento, esses profissionais se preparam com antecedência, tomando providências indispen-sáveis para garantir a produção. Cinaldo Silva, proprietário da Fila.Com, malharia responsável pela grande maioria da produ-

ção dos abadás usados em Bra-gança durante o carnaval, é um dos beneficiados com a chegada da quadra momesca. “É um pe-ríodo em que nosso faturamento cresce em 30% se comparado aos demais meses do ano. Mas com isso também aumenta a despesa com contratações de temporários e também os turnos de trabalho. É o que chamamos de período top do ano”, disse o empresário. Para garantir os custos dessa produ-ção extra, enquanto não começa a programação oficial organiza-da pela secretaria municipal de Cultura, Desportos e Turismo, os 24 blocos e as duas escolas de samba fizeram festas para le-vantar recursos que serão aplica-dos em abadás, a serem usados no desfile da Terça-Feira Gorda, eventos que gera uma movimen-tação típica do início da quadra momesca. O taxista Leonardo Barros, que é um dos organiza-dores do bloco Chupisco, falou à FOLHA DO ATLÂNTICO sobre a experiência de coordenar os eventos que antecedem os quatro dias de folia. “As festas que a gente faz para levantar recursos e comprar os abadás são uma gran-de curtição. Toda a produção do evento é divertida demais, pois envolve figuras muito animadas, que enquanto preparam a festa fazem a alegria de quem está por perto. Esses preparativos são tão interessantes quanto os dias de carnaval, quando a gente desfila de abadá. Não sei qual das duas fases é a mais bacana”, revelou Leonardo.

O BLOCO Urubu Cheiroso se prepara a cada semana com novas fantasias, atraindo expectadores para o desfile cheio de originalidade

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ESTADO6

Debaixo de uma chuva fina que caiu por toda a tarde de sábado, 11, em Capanema, o governador Simão Jatene (PSDB) e o prefeito Elson Martins (PR) inauguraram a Unida-de de Pronto Atendimento (UPA) de Capanema Josiel Rodrigues Mar-tins, a primeira do nordeste do Pará, e uma central de regulação médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em anexo. O ministro da saúde, Alexandre Padi-lha, cuja presença estava confirma-da na cerimônia, não pôde compare-cer ao evento, devido à forte chuva em Belém, que impediu o pouso do avião em que viajava.

A solenidade começou com a inauguração da central de regulação médica do Samu 192, que atenderá 38 municípios do nordeste paraen-se, beneficiando aproximadamente 1,3 milhão de habitantes. “Essa é uma conquista não somente do povo de Capanema, mas de todos os moradores das cidades ao entor-no, pois servirá para socorrer a todos

os nossos vizinhos”, disse o prefeito Eslon Martins aos demais prefeitos da região, enquanto apresentava as instalações, após o descerramento da placa inaugural.

Em seguida, Jatene e Eslon se-guiram para a nova UPA, que fica ao lado da Central do Samu. Lá, além dos políticos, o empresário Josiel Rodrigues Martins, home-nageado com o nome dado à insta-lação, também participou do ato de descerramento da placa inaugural. A primeira UPA do nordeste do Estado, não beneficiará somente os moradores de Capenema, mas também à população de mais 15 municípios circunvizinhos. As instalações dispõem de laborató-rio para exames, aparelho de ele-tro cardiograma e raio x, além de oferecer atendimento pediátrico e também para pacientes acometidos por hipertensão, febres, ferimentos e cortes, queimaduras, traumas em geral e primeiros socorros em ca-sos de infartos e acidentes vascu-

lares cerebrais. “Como todos aqui sabem, eu fui criado no interior, nessa região, e conheço a realida-de de quem precisa de tratamento médico e mora fora da capital, o que reforça o meu compromisso em ampliar e qualificar a área de saúde ao máximo”, disse o governador, enquanto visitava as dependências da segunda obra inauguarada.

Para erguer os quase mil me-tros quadrados de área construída e equipar a Upa de Capanema, foram investidos cerca de 2 milhões de reais, recursos viabilizados atra-vés do programa Fundo a Fundo, conforme habilitação da Portaria nº 427, de 2 de março de 2010, e será mantida com gestão tripartite, que inclui as esferas federal, estadual e municipal.

A obra foi autorizada pelo Mi-nistério da Saúde e faz parte do Pro-grama de Aceleração do Crescimen-to (PAC 2) e do programa “Saúde Toda Hora”, do Sistema Único de Saúde (SUS).

BRAGANÇA ESTÁ INCLUÍDA ENTRE OS MUNICÍPIOS PARAENSES COM SALDO POSITIVO EM MERCADO DE TRABALHO, MAS NÃO SE DESTACA ENTRE OS MELHORES SUCEDIDOS.

Pará é campeão na geração de empregos no Norte em 2011

Governador inaugura primeira UPA da região

CAPANEMA

A CONSTRUÇÃO CIVIL continua sendo o principal gerador de trabalho na capital e no interior do Estado

O secretário de Estado do Trabalho, Empre-go e Renda, Júnior Hage, e o supervisor técnico do Departa-

mento Intersindical de Estatísti-cas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), Roberto Sena, di-vulgaram na terça-feira, 07, em coletiva à imprensa, no auditório da Seter, os números da geração de empregos na região Norte em 2011. Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), o mundo precisa gerar 600 milhões de empregos em 2012.

No ano passado, o Brasil, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desem-pregados (Caged), do Ministério do Trabalho, gerou 1,9 milhão de empregos com carteira assinada. E o Pará, quase 52 mil novos pos-tos de trabalho (o segundo melhor saldo alcançado pelo Estado, des-de 1992, quando iniciou a série histórica do Caged). O balanço faz parte do Observatório do Tra-balho do Estado do Pará, uma par-ceria entre o Governo do Estado, por meio da Seter, e o Dieese-PA.

O relatório consolida as pre-visões do Dieese-PA nos últimos dois anos: que a maioria dos em-pregos no Pará (62,26%) seriam gerados no interior do Estado. Segundo Roberto Sena, “a des-centralização dos empregos na capital paraense e Região Metro-politana diminui os bolsões de miséria no interior do Estado”. Outro dado importante é que cin-co grandes setores econômicos

paraenses puxaram os empregos em 2011: construção civil, servi-ço, comércio, extrativo mineral e agropecuária.

O balanço sobre a evolução do emprego formal no Pará, de janeiro a dezembro de 2011, mostra crescimento em todo o Estado: 366.721 admissões con-tra 315.228 desligamentos - sal-do positivo de 51.493 postos de trabalho e crescimento de 8,04%. Júnior Hage afirmou que o cres-cimento deve continuar neste ano na mesma proporção ou até maior, “pois os grandes projetos que estão sendo implantados no interior do Estado, em parceria com os programas de trabalho, emprego, renda e qualificação do Governo do Estado vão contribuir para o aumento do emprego for-mal no Estado”.

O relatório revela que, em 2011, quase todos os setores econômicos do Estado apresen-taram crescimento de empregos formais. A exceção foi o setor serviços de indústria e utilida-de pública: queda de 0,08%. Na outra ponta, a construção civil apresentou o maior crescimento: 20,72%. Em seguida vieram: ex-trativo mineral (17,92%), servi-ços (9,17 %), comércio (6,86%) e agropecuária (4,19%).

RESULTADO NA RMBAs análises do Dieese-PA,

com base nos dados do Caged, mostram que, em 2011, Belém (capital) continuou sendo uma grande geradora de empregos

formais entre os 143 municípios do Pará (Mojuí dos Campos ain-da não entra na análise), mas a maioria dos postos de trabalho registrados no Estado (51.493) foi registrada no interior. Des-se total, 38% foram obtidos na Região Metropolitana de Belém (19.434 postos) e 62,26% (32.059 postos) no interior do Estado. Com esses números, o Pará ficou em 11º lugar no ranking dos Es-tados brasileiros que tiveram os maiores crescimentos de empre-gos formais em 2011 (à frente do Pará ficaram: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina, Bahia, Goiás e Ceará).

O Mapa do Emprego Formal de 2011, além de fazer a análise glo-bal de todo o Pará, fez um estudo específico dos 51 municípios com mais de 30 mil habitantes: 36% dos 143 municípios. Nesses 51 municípios foram feitas 332.862 admissões contra 284.664 desliga-mentos - saldo positivo de 48.198 postos de trabalho. Os municípios são: Abaetetuba, Acará, Alenquer, Almeirim, Altamira, Ananindeua, Augusto Corrêa, Barcarena, Be-lém, Benevides, Bragança, Breu Branco, Breves, Cametá, Capa-nema, Capitão Poço, Castanhal, Conceição do Araguaia, Dom Eliseu, Igarapé-Açu, Igarapé-Mi-ri, Irituia, Itaituba, Itupiranga, Ja-cundá, Juruti, Marabá, Marituba, Moju, Monte Alegre, Novo Re-partimento, Óbidos, Oriximiná, Paragominas, Parauapebas, Por-

tel, Redenção, Rondon do Pará, Salinópolis, Santa Izabel do Pará, Santana do Araguaia, Santarém, São Félix do Xingu, São Miguel do Guamá, Tailândia, Tomé-Açu, Tucuruí, Uruará, Vigia, Viseu e Xinguara.

Em termos quantitativos a re-presentatividade desses 51 muni-cípios é de apenas 36% do total de municípios paraenses, mas em termos de empregos gerados, a importância é muito maior, pois alcança 93% do saldo de todos os postos de trabalho gerados no Estado, de janeiro a dezembro de 2011. Os números sobre Belém (capital) e os outros 50 principais municípios paraenses com mais de 30 mil habitantes mostram que, em 2011, a grande maioria desses municípios apresentou saldos positivos, mas o destaque foi Belém, pois, no comparativo entre admitidos e desligados, re-

gistrou 12.788 empregos formais – que corresponde a 24,83% do saldo total de postos (51.493) ge-rados em todo o Pará.

Segundo a Seter e o Dieese--PA, os municípios que foram destaque na geração de postos de trabalho, em 2011, foram: Alta-mira (6.461 postos), Ananindeua (5.713 postos), Parauapebas (4.624), Marabá (2.509), Santa-rém (2.361), Barcarena (1.769), Moju (1.725), Castanhal (1.314), Marituba (1.037), Tailândia (960), Breves (885), Abaetetu-ba (870) e Paragominas (655). Em 2011, poucos municípios paraenses, com mais de 30 mil habitantes, apresentaram saldos negativos de empregos formais: Benevides (-259 postos), Jacundá (-247 postos), Tucuruí (-243 pos-tos) e Dom Eliseu (-171 postos). Nos últimos dois anos (2010 e 2011), o Pará gerou cerca de 100

mil postos de trabalho. Segundo Júnior Hage, “até 2013, o Esta-do deverá gerar cerca de 200 mil postos de trabalho, ou seja, deve repetir o bom desempenho alcan-çado em 2011”.

Para a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), a tendência é que, em 2012, os índices de emprego em 2012 se-jam próximos aos registrados em 2011. As áreas que vão ser mais beneficiadas com a continuida-de do aquecimento do mercado são a mineração, petróleo e gás, tecnologia da informação, banco de dados, engenharia, constru-ção civil, imobiliária, turismo, entretenimentos, esporte, lazer, hotelaria, logística, finanças e re-cursos humanos. E no Pará, além da mineração (extrativo mineral), devem continuar aquecidos os se-tores da construção civil, serviços e comércio.

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BRAGANÇA 7

EMPRESA PORTAL IMÓVEIS CELEBRA O SUCESSO DE VENDAS DO PORTAL DO CAETÉ E O ASFALTAMENTO DAS RUAS DO PRIMEIRO BAIRRO PLANEJADO DE BRAGANÇA COM FEIJOADA E MUITO PAGODE. A PROGRAMAÇÃO CONTOU AINDA COM A PROMOÇÃO AMIGO VIZINHO: O CLIENTE QUE LEVASSE UM AMIGO PARA ADQUIRIR UM LOTE, GANHAVA UMA PARCELA DA PRESTAÇÃO GRÁTIS.

Urbanização a todo vapor“Felizmente atin-

gimos nossa meta. Estamos vendendo os últimos lotes

dessa primeira etapa, que já está sendo urbanizada. Além do meio fio e valas, o asfaltamento é de primeira qualidade e também es-tamos investindo em paisagismo. Toda a área será arborizada com plantas belíssimas: palmeiras por-tuguesas, que são a c ara de Bra-gança, além de ipês e outras árvo-res decorativas de grande porte”, disse o empresário Manuel Durval Cabral, o Duda Cabral, sócio--proprietário do Portal Imóveis, enquanto apresentava as instala-ções do novo bairro à reportagem da FOLHA DO ATLÂNTICO.

Realmente, quem for ao Por-tal do Caeté vai ficar muito bem impressionado com o andamento das obras do novo bairro. De 13 de dezembro, data de lançamento do imóvel, até meados de feverei-ro, o processo de urbanização da área foi galopante. Tudo come-çou com a construção de valas e meios fios em toda a extensão do novo bairro, no mesmo momento em que teve início a identificação das vias com placas com o nome das ruas e da avenida principal colocadas nos pequenos postes em cada esquina.

Em seguida foi a vez do asfal-tamento, que já chegou à maioria das vias do Portal do Caeté e, dan-do continuidade à urbanização, o paisagismo também começou a ser executado. “Estamos plantan-do somente agora devido à chega-da da temporada de chuvas. Até o final de abril, toda a área estará arborizada, o que valorizará ainda mais a área. Até porque este será também o primeiro bairro inteira-mente arborizado de Bragança”, afirmou Duda.

VENDAS – Além de todos esses cuidados para proporcionar bem estar aos clientes, a empresa Portal Imóveis oferece processo de ven-das livre de grandes burocracias e de qualquer restrição por dívidas anteriores. “Não exigimos fiador, comprovante de renda, nem his-tórico de adimplência confirmado pelo Serasa”, enfatizou Duda Ca-bral. Com esse modelo de oferta, a empresa vendeu 600 lotes em menos de dois meses, esgotando um dos grupos de lotes: os de 10m X 20m. Os cerca de 50 lotes res-tantes são de 10m X 25m e de 10m X 28m. “Ainda temos opções para vários gostos: em pontos que serão mais badalados, próximos à praça, à rotatória e na avenida principal e há também, em pedaços mais isolados, para quem prefere morar numa área bem sossegada”, disse o empresário.

COMERCIAL – Os primeiros lotes que ficam localizados na entrada do Portal do Caeté estão destinados a estabelecimentos comerciais. “Aqui haverá um

O CONTATO COM A NATUREZA é um dos atrativos do primeiro bairro planejado de Bragança

de Bragança inteiramente arbori-zado. Temos centenas de mudas para plantar em todas as ruas. Além da padronização das ruas, canteiros e calçadas, sem dúvida alguma, a arborização será outro grande diferencial proporciona-do pelo planejamento do novo bairro”, assinalou Duda.

LAZER – Além do mais, o Portal do Caeté contará com o Largo Tia Puluca, pracinha que receberá pai-sagismo caprichado, bem como a área da rotatória e o canteiro da rua principal.

Pau BrasilUma das plantas preferidas

por Marujo e Lela, o pau brasil, alguns dias atrás, surpreendeu--nos pela beleza de suas flores. De dentro de uma das salas de aula da Escola Padre Luiz, Lela percebeu que havia algo diferente na menina dos seus olhos daquele jardim: o pé de pau Brasil. As flores amarelas lindas com rajados vermelhos exalavam alegria e vida em tão delicado órgão vegetal. O pau brasil (caesalpinia echinata), em linguagem tupi é “ibira pitanga” ou “madeira vermelha”. O nome popular em português deriva da cor de brasa da resina vermelha contida na fibra vegetal.

Desde esse dia, quando saem pela cidade de Bragan-ça, Lela e Marujo não deixam de observar outros exemplares desta árvore. Eles, sugerem aos bragantinos interessados em contemplar a espécie, que ob-servem o jardim da agência do Banco do Brasil.

Pau-brasil é o nome genéri-co que se atribui a várias espécies de árvores do gênero Caesalpi-

nia presentes na região da Mata Atlântica brasileira. O nome de nosso país teve origem nesta árvore. Uma das características mais importantes do pau brasil é a madeira pesada com a presen-ça interna de um extrato que gera uma espécie de tinta vermelha. Por ser de alta qualidade, a ma-deira desta árvore é muito usada na fabricação de instrumentos musicais como, por exemplo, violinos, harpas e violas.

A presença de pau-brasil na Mata Atlântica era muito grande até o século XVI. Porém, com a chegada dos portugueses ao Bra-sil teve inicio a extração preda-tória da espécie. Os portugueses extraíam a madeira para vender no mercado europeu, para ser transformada em móveis, en-quanto o extrato era usado na produção de corante vermelho.

Atualmente, é baixa a pre-sença de pau-brasil na Mata Atlântica. Inclusive, existe lei federal que considera crime o corte ilegal desta árvore. No dia 3 de maio comemora-se o Dia Nacional do pau brasil

MARUJO LELA&

End: Rodovia Dom Eliseu, S/N - Bairro: Alto Paraíso

Farmácia em anexo

A BANDA Pé de Cana garantiu a animação na feijoada do Portal

ALEGRIA, avanços e bons investimentos no Portal do Caeté

ASFALTAMENTO de primeira qualidade e implantação do paisagismo dão nova cara ao Portal do Caeté

grande público para o consumo, afinal, serão primeiramente 611 lotes. Por isso teremos uma área destinada para o setor comercial do novo bairro. Tudo devidamen-te planejado para facilitar a vida do comerciante e do morador”,

explicou Duda Cabral.

BELEZA – Para garantir beleza e sombra, neste fevereiro, com a chegada da temporada de chuvas, toda a área começa a ser arboriza-da. “Esse será o primeiro bairro

DUDA CABRAL lança promoção Vizinho Amigo

Posto Bom Jesus 2 - Loja 03 - Av. Nazeazeno Ferreiral com Tv. Vigário Mota Fone 8139 2000

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8 ATUAL José Clemente Schwartz

FOI ASSIM

Em 1988, Marinho Gonçalves, Rafael Sales e o saudoso Orlandinho Silva do Rosário botaram para quebrar no carnaval. Marinho e Orlandinho capricharam no visual, incrementando

com o que podiam. Já Rafael caiu na folia de sunga mesmo, do jeito que chegou de Ajuruteua. Êta farra boa!

ANA Regina com os pais Oscar e Deusarina Torres

A deputada Simone Morgado com o empresário Fernando Yamada em pose para a coluna ATUAL, durante a sessão solene de abertura do novo ano

legislativo, terça-feira, 31, no plenário Newton Miranda, na Alepa

Após ter concluído residência em cirurgia em câncer de mama, no Hospital de Clínicas de São Paulo, em dezembro de 2011, a médica Camila Macedo

(foto), filha do casal Vânia Maria e Fernando Cavaleiro de Macedo, seguiu para Milão (Itália), domingo, 12, para fazer especialização no mesmo segmento médico no Instituto Europeu de Oncologia, principal referência acadêmica no assunto. Um dia antes da viagem, doutora Camilinha completou 27 anos e soprou velinha junto com o namorado, o dermatologista Walter Loureiro, que faz aniversário no mesmo dia que ela, e com o pai coruja, que foi a São Paulo só para se despedir da filhota. Parabéns em dose dupla e muito sucesso no Velho Mundo.

Folia na orlaQuando chega o carnaval, a orla do Caeté, berço do ziriguidum de Bra-

gança, ferve todos os domingos, faça chuva ou não. E tem gente que não abre mão da folia tradicional que acontece anualmente. Olha quem estava por lá no dia 12.

O DIRETOR da Cosanpa/Bragança, Raimundo Casseb, curtindo o carnaval com amigos no Largo de São Benedito

KÁTIA SALES e Luis Otávio Vieira, Vanessa Ribeiro e Maurício Nascimento, Joe Costa e Juliana Corrêa

Baile Municipal

Sucesso total o Baile Municipal com esco-lha do rei momo e da musa do carnaval, sábado (11), no Balada Show. Guilherme Thorres foi lá com sua Canon e fez os registros. Confira alguns clics.

SOLANGE, Andrew e o vice prefeito Américo Sarmento

TIAGO NUNES, Ise Soares, Carmem Maria Schwartz, Sônia Auad, Fátima Schwartz, Rosália Brito e Laura Costa

LUCIANA Lemos e Leonardo Freitas FERNANDO Repinaldo e Rosana Athayde

NATASCHA PENNA, Letícia e Nazaré Freitas, e Rose OliveiraISE SOARES pegando aula de tamborim com Telma Aragão

SOLANGE SARMENTO com a Miss Bragança Luana de Paula

Nova economistaAna Regina Torres, filha do casal Deusarina e Oscar Torres, colou grau em Economia, pela Unama,

dia 27/01, durante cerimônia realizada no Hangar. Ana é uma experiente servidora da Celpa, onde há mais de 10 anos é reconhecida como profissional exemplar. O colunista, grande admirador da amiga, que é irmã do fotógrafo titular desse espaço, Guilherme Thorres, envia daqui os parabéns e um beijo muito especial à querida colanda. Sucesso, Ana.

ANA com os pais e familiares

Up grade na AABB

A inauguração do espaço de festas da Asso-ciação Atlética Banco do Brasil foi marcada pela feijoada do grupo Samba de Mesa que garantiu repertório tradicional durante toda a tarde de do-mingo (05), quando a sociedade bragantina apro-veitou para conhecer a novidade. O presidente do Conselho das AABB do Pará, Pedro Paulo Mag-no, participou do evento coordenado pelo caro amigo Zuza, presidente da AABB de Bragança. Confira quem estava por lá.

PEDRO Paulo Magno, presidente do Conselho das AABB do Pará, com Zuza, presidente da AABB de Bragança

RENATO Silva, Álvaro Jorge e Carmem Castanho, Inês Ramos, Alvacir e Liduina Cáceres

DAURIENE e Gilvan Silva

IURI Silva, Joeici Borcen e Gilvan Filho

ALEXANDRE e Wellenise de Oliveira

Parabéns, ViníciusVinícius Reis de Oliveira, filho do casal Consolo Reis e Ari Nobre de Oliveira, colou grau

em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e festejou a conquista em 04 de fevereiros, no sítio do primo Jorginho Reis, com jantar e muita música ao vivo do Pura Malícia, grupo de pagode no qual o colando divide os vocais com Adriano Alves. O colunista foi lá dar os parabéns pessoalmente e fez os clics. Sucesso, Vinícius.

COM CRISTIANE e Jorginho Reis, Rosália Brito, Jeane e Elso Reis

COM ELVIS e Danille Silva, Fernanda e Joelb Silva

VINÍCIUS com a avó Raimunda Corrêa

BETHÂNIA Araújo

COM MARCELY, Matheus, Regiana, Felipe e André Virgulino

COM MARIANA Martins, Tatiana e Osvaldo Gardunho Neto

VINÍCIUS com Flávia Medeiros, Danilo, Mônica e Osvaldinho Gardunho

VINÍCIUS com os pais, o irmão Venâncio Neto e o sobrinho Júlio