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nossojornal / out182

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Ribeiro LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio, 20 - Centro 35620.000 - Abaeté - MG

Presidente de Honra: Prof. Modesto PiresDiretora de Redação:Christiane Ribeiro - Mtb 4.815/MGAssistente de Redação: Monique Soares de Sousa

Agradecemos aos assinantes que nos ajudam a manter viva essa publicação, especialmente aos novos benfeitores: Alfredo da Cunha Pereira (BH/MG), José Neife de Alcântara (Brasília/DF), Modesto Pereira da Trindade (Abaeté/MG), David Redmerski e Maria Rita (Maringá/PR), Mo-desto Mendonça (BH/MG).

Tels: 37 3541-4381 9 9929 3967 (Vivo / whatsApp)

REDAÇÃO

ASSINANTES BENFEITORES

[email protected]

Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉ: R$ 40,00

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ASSINATURA ANUAL:

Impressão: Gráfica ImprimaTiragem: 1.800 exemplaresTransporte: Sertaneja (cortesia)

IMPORTANTE:Ao fazer o depósito em conta, lembre-se de nos enviar o com-provante, para que possamos atualizar nossos registros.

ONDE ASSINARO NOSSO JORNAL

Redação do Nosso Jornal

Rua 13 de maio, 20 (3541-4381)

Banca de Revistas do Adriano

Pça. Amador Álvares (3541-2962)

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R. Getúlio Vargas, 292 (99984-1665)

Capotaria do Cocão

Rua 13 de maio, 21

Professor Modesto (3541-1231)

Helenice Soares (99937-8734)

Lindalva Carvalho (99929-4710)

Marly Tavares (31 99977-2248)

Francisca Inácio (99948-5230)

Lucas Matheus (99983-1005)

Site: nossojornalabaete.com.br

Capa: Fotos de Marcus Vinícius Photos (capoeira), Christiane Ribeiro (desfile) e Sérgio Lanza (antigomobilismo)Arte: Rodrigo Ribeiro Bastos

“Que contribuição podemos ser para criar o mundo que desejamos ver?”

Às vésperas da grande “Festa da Democracia”,

NOSSO JORNAL COMPLETA 23 ANOS

Com o propósito de estimular a inte-gração, a divulgação e o desenvol-vimento da comunidade abaeteen-

se, incentivando o exercício da cidadania, em outubro de 1995, foi lançado o Nosso Jornal - Folha Comunitária de Abaeté. Assim, às vés-peras das Eleições 2018, quando o poder está (em tese) novamente nas mãos do povo, esta publicação comemora seus 23 anos de circu-lação, mantendo seu caráter ético, imparcial, democrático e sua disposição para valorizar a vida, as ideias, o trabalho de nossa gente.

Agradecemos a todos os assinantes e patrocinadores que mantêm vivo este empre-endimento cultural, numa era de tantas trans-formações na comunicação e no dia a dia de todos nós. E também convidamos os 18.619 eleitores de Abaeté a votar com muita cons-ciência nas eleições de 07 de Outubro. Que, apesar de toda a insatisfação e o descrédi-to com a política (e a politicagem), saibamos

utilizar essa poderosa arma da democracia, votando nos candidatos e candidatas com mais aptidão para atender às demandas da coletividade.

Assim, realmente poderemos fazer dessas eleições a grande “Festa da Democracia”. O que mais é possí-vel? Um bom exercício do poder a todos e a todas nes-te mês tão especial para o Brasil e o povo brasileiro.

Antecedendo as Eleições 2018, Setembro foi marcado por grandes apresentações e eventos culturais, como a Mostra do Projeto Incubadora Cultural, dias 22 e 23. Confira a matéria nas páginas 22 e 23.

Marcus Vinícius Photos

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“Coloque no mundo a energia que você quer receber, porque ela sempre volta”.

Fotos Christiane Ribeiro

Motivar a reflexão da co-munidade quanto à ne-cessidade de somar es-

forços e multiplicar ações em prol da preservação do meio ambiente foi o foco do desfile cívico promovido pela Prefeitura Municipal de Abaeté em co-memoração à independência do Bra-sil, dia 07 de setembro.

Com muito entusiasmo e encanta-doras apresentações, alunos e educa-

dores das creches e escolas do municí-pio destacaram como “nossas atitudes podem mudar a natureza e o mundo”.

Dentre outras mensagens, a E.E. “Dr. Edgardo da Cunha Pereira” des-tacou que “viver bem vai além de es-tar inserido no mundo. A escolha de valores depende de cada um e acre-ditar na capacidade do homem amar a natureza e ser solidário com o meio ambiente deve ser mais uma bandei-

ra a ser hasteada. A responsabilidade social e a preservação ambiental sig-nificam um compromisso com a vida. Independência se faz escrevendo uma história limpa do homem e do plane-ta.”

Além das escolas, marcaram pre-sença no desfile os dois Lions Clubes, Ordem Demolay, Terço dos Homens, CEFAC, Evangélicos, SELT, SSVP, Folia de Reis, Associação dos Feirantes da

Feira Livre de Abaeté, Escola de Artes Cidade Menina, veículos da Secretaria de Saúde e viaturas policiais. Destaque especial para a presença da comuni-dade, que lotou a Praça da Prefeitura, para as autoridades presentes e para os músicos Daniel e Aline, que encan-taram a todos ao cantar e tocar o Hino Nacional.

Confira as fotos e cobertura do des-file no site nossojornalabaete.com.br.

Educação ambiental marca o desfile cívico

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nossojornal / out18 5

“Irmãos, não podemos er-rar! Vamos votar com isonomia total, na consciência de que es-tamos fazendo a melhor escolha para o Brasil e seus brasileiros. Jamais poderemos esquecer a situação tão penosa que os cor-ruptos e corruptores estão nos entregando um Brasil tão rico, mas na miséria total”.

Com este apelo, o painei-rense e abaeteense de coração Edson José da Silva inicia o livro “Um Brasil para todos os bra-sileiros”. Aposentado da Caixa Econômica Federal e residin-do atualmente em Divinópolis, Edson conta que o projeto sur-giu no ano passado, em uma madrugada de insônia, com a ideia de divulgar algumas infor-mações sobre a corrupção, para atingir o maior número possível de leitores e ser o porta-voz dos cerca de 90% de brasileiros in-satisfeitos com essa situação.

No livro, impresso em uma pequena gráfica local, além de apresentar pesquisas globais,

fazer uma análise conjuntural / econômica do momento brasi-leiro e resumir a função de ca-da órgão da federação, Edson apresenta várias alternativas para o Brasil, quase como um programa de governo. “O livro tem tudo, todas as providências que o novo presidente precisa tomar para tirar o Brasil da mi-séria”, propaga, citando projetos

como a reforma da previdência, esgoto e lixo, reforma trabalhis-ta, aumento de salário com efei-to cascata, reforma tributária, planos de saúde e correção da tabela de imposto de renda.

Edson ressalta que, embora nunca tenha sido filiado em ne-nhum partido, ele se considera político na acepção de Aristóte-les, segundo o qual o homem é

um animal político, porque pen-sa, trabalha e constrói. “Minha ideia era imprimir esse livro atra-vés de uma grande editora, que fizesse uma ampla propaganda e o vendesse no Brasil inteiro, para ajudar a conscientizar os eleitores”, idealiza Edson.

Para ele, o Brasil tem jeito, “mas nós precisamos aprender a escolher os candidatos. Não

podemos continuar com esses políticos corruptos. E é tolice anular o voto, não adianta, al-guém vai ganhar. Vamos esco-lher o que tenhamos confiança de ser o melhor”, finaliza.

Confira, na página 18 desta edição, algumas pesquisas e ideias apresentadas por Edson no livro - que não traz apenas pontos negativos. “Segundo o Jornal Nacional do dia 19 de fevereiro, o Brasil ocupa o 8º lugar na produção de energia eólica no mundo, ultrapassan-do o Canadá. O Rio Grande do Norte ocupa o 1º lugar do Brasil na produção dessa energia. O Brasil é o país que mais cresce em todo o mundo na produção de energia limpa”, cita.

Por outro lado, Edson desta-ca que “o Brasil tem 20.500 car-gos comissionados, enquanto a maioria dos países desenvolvi-dos tem, no máximo, 8 mil. Isso só favorece a corrupção, sem falar nos altos gastos conside-rados normais para o governo”.

Edson, durante entrevista no programa Espaço Aberto, da TV Candidés, de Divinópolis.

Abaeteense de coração escreve livro para estimular o voto consciente

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nossojornal / out186

“Sabe quando a areia está quente, mas você não se importa porque está correndo para o mar? Viva assim com relação aos problemas que estão diante dos seus sonhos”.

Autorresponsabilidade em foco no desfile da E. M. Tenente Ezequiel, dia 07 de setembro.

Está com medo dessas eleições? Então sugiro que

leia esse texto até o fim! Eu vou contar como al-cancei uma serenidade que me emociona sobre esse tema.

Ouço falar de amigos furiosos, discutindo nas redes sociais, desfazendo amizades no facebook, vejo alguns perdidos e desanimados com os candidatos disponíveis. Uns dizem que irão pra praia, voto nulo, voto em branco pra não ter o ônus de escolher em quem vo-tar.

Entendo perfeitamen-te, estava assim até bem pouco tempo. Mas parei pra pensar e decidi criar paz em mim. Quer saber como fiz isso? Vou explicar. Entender é a sua parte!

A física quântica é a ciência das possibilidades. Nada está determina-do no futuro, apenas há uma possibi-lidade de acontecer, de acordo com o seu comportamento atual.

A única coisa que sabemos é que tudo é perfeito, mesmo quando acha-mos que algo é ruim, é preciso identi-ficar algum aprendizado, o que torna a experiência válida. Quando temos medo do futuro é porque estamos na dualidade, separados da nossa es-sência.

Lembre-se que tudo é perfeito. Tu-do está em movimento. A matéria não é densa, é apenas um monte de partí-culas se movimentando. Os cientistas já provaram que o observador de-termina se o átomo vai se comportar como partícula ou como onda, num experimento chamado “Fenda Dupla”. Trocando em miúdos, isso significa que cada pessoa cria a sua própria realidade. Realidade essa que é inter-pretada de forma diversa de acordo com suas experiências de vida, meio cultural onde vive e projetos de futuro.

Isso tudo me autoriza a valorizar a autorresponsabilidade. Ou seja, se a sua timeline está cheia de troca de ofensas e você se perturba com isso, adivinha de quem é a responsabili-dade? É sua. Você focou nisso. Você criou isso pra sua vida.

Você quer provar que o seu ponto de vista é o certo? Impossível! Cada um cria sua própria realidade. Não

ELEIÇÕES 2018 sob a luz da física quântica

Por Roberta Ramalho

aceitar o ponto de vista do outro cria uma realidade de intolerância, você não acha?

Além disso, aprendi recentemente que eu só enxergo no outro o que está em mim. Se não estivesse dentro de mim, eu nem teria percebido. E isso é maravilhoso!

A gente não consegue mudar o outro, mas podemos nos transformar e ensinar pelo exemplo. Trabalhe em você os defeitos que vê nos outros, fortaleça suas virtudes. Pergunte-se: E se fosse comigo? Será que devo acre-ditar em tudo o que vejo na TV? Será que eu no lugar da pessoa teria agido diferente? Teria eu coragem de entrar na política e fazer diferente?

No fim das contas, somos todos Um, vivendo a ilusão da separação do tempo e espaço. Tudo está em movimento. E a serenidade é uma de-cisão.

Há anos, identifiquei que me pre-judicava assistir TV, porque o mundo através das notícias jornalísticas me parecia mau, cheio de pessoas más, e me deixava levar por esse senti-mento. Virei massa de manobra. Foi libertador pensar sozinha sem aquele bombardeio de informação/opinião alheia.

Não duvidem que o Brasil é uma nação maravilhosa. Estamos passan-do por um período de transição im-portantíssimo e extremamente neces-sário. Uma mudança de paradigma, de mentalidade. E a mudança come-ça dentro de cada um de nós.

Somos seres vibracionais. Temos um campo eletromagnético ao nosso

redor. Tudo o que emitimos, volta pa-ra nós. Simples assim.

A resposta é sempre sim, pois tu-do é perfeito, lembra? Se o seu foco está na indignação com a opinião alheia, você receberá situações para se indignar de volta, porque você está criando a sua realidade. Uma realida-de de intolerância. Pensando e agin-do assim você contribui pra facadas, agressões e revolta de gente desequi-librada. E o pior, está contaminando todos ao seu redor. O coração emite vibração eletromagnética muito maior do que o cérebro. Ou seja, sentir me-do, raiva só vai trazer mais disso pra você. Não faça isso!

Sinta alegria, sinta paz e sereni-dade. Encontre pontos positivos no processo. Tenho certeza que sua vi-bração vai mudar assim que seu foco for por enxergar o lado bom sempre. Mudando a si mesmo, você muda uma comunidade inteira.

Pense, faça uma análise critica dos candidatos, mas não sinta medo ou ódio, porque você está se prejudican-do e atrapalhando os outros. Vibre na paz. Ouça uma bela música. Busque áudios binaurais na internet, medita-ção ho’oponopono, faça uma oração, uma prece, um pensamento positivo e transmute esse sentimento ruim em paz e alegria. Veja vídeos alegres, di-vertidos! Automaticamente a melhor das possibilidades será criada e os melhores candidatos serão eleitos.

A responsabilidade é de todos nós. O amadurecimento da nação depende da autorresponsabilidade. Vamos fazer a nossa parte?

Noticiamos a par-tida dos seguin-tes conterrâneos de volta à Pátria Espiritual: Josefa Damasceno de Araújo (dia 31/08),

Maria de Fátima de Almeida (dia 07/09), Roberto Carlos Gonzaga dos Santos (dia 07/09), Giuliano da Silva Leite (dia 12/09), Pedro Alves da Silva (dia 12/09), Terezinha Maria Soares (dia 15/09), Erondina Lopes da Sil-va (dia 16/09), João Carlos da Silva (dia 23/09), Maria Helena Rocha (dia 23/09), Maurílio Pereira de Oliveira (dia 24/09).

Sejam bem vin-dos os pequeni-nos cidadãos re-cém chegados à Cidade Menina: Heitor Emanuel (dia 29/08, filho de Patrícia), Théo

(dia 06/09, filho de Josiele e Wa-shington), Heitor (dia 11/09, filho de Lilian Daiane e Rodrigo), Marianny (dia 12/09, filha de Monalyza), Ana Lívia (dia 14/09, filha de Ingrid e Mi-ler Augusto), Helena (dia 15/09, filha de Geane e Emerson Luiz), Heloá Aparecida (dia 17/09, filha de Pâ-mela e Tiago), Weslley Gabriel (dia 18/09, filho de Elizangela e Warley), Lize Gabriele (dia 20/09, filha de Lí-gia e Adilson), Eduarda (dia 24/09, filha de Fernanda e José Eudes), He-lena (dia 24/09, filha de Ana Cecília e Eduardo), Lucas (dia 24/09, filho de Juliana e Marcelo), Emanuely (dia 25/09, filha de Maria de Fáti-ma e Raul Antônio), João Henrique (dia 25/09, filho de Camila e Adrian Mycon).

Parabéns aos novos casais: Luiz Antônio No-ronha da Silva e Laisa Alana de Sousa Machado (dia 01/09), Edu-

ardo Joaquim da Silva e Isabel Cris-tina da Silva (dia 03/09), João Paulo Ferreira de Freitas e Camila Natiele Lourenço da Silva (dia 06/09), Vinícius Domingos da Silva e Fernanda Ca-mila Marques da Cunha (dia 06/09), Daniel Alves Leite Praça e Mariana Miranda de Sales Abreu (dia 13/09), Felipe de Menezes Torres e Janaína Celina Casteluber Grochowski (dia 14/09), Geraldo Cleydson Oliveira Bernardes e Silmara Sindell Alves da Silva (dia 14/09), Felipe Bernardo Martins e Sandra Andrade Pereira (dia 17/09).

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nossojornal / out18 7

“Quando você diz: eu não posso, seu cérebro para. Quando você diz: como posso fazer isso?, seu cérebro começa a trabalhar”

PETRÓLEO

Telefax: (37) 3541-3100Qualidade e confiança no LÍDER de sempre!

Neste ano, teremos eleições com um perfil bem diferente de outros tempos. Após um

período conturbado na história política do Brasil, estamos em plena agitação política. Os candidatos saem loucamen-te à procura de seus eleitores, prome-tendo mundos e fundos para se eleger. Tudo isso faz parte do processo demo-crático. Felizmente, ainda vivemos numa democracia.

Segundo os cientistas políticos, até o presente, não se inventou um mode-lo melhor que a democracia. Evidente que já passamos por maus lençóis em termos de estado democrático no Bra-sil. Mas isso foi em outra época e hoje ainda podemos falar e escrever sem ser presos.

Lembro-me do nosso Abaeté an-tes da ditadura militar, onde nós, estu-dantes, participávamos de congressos estudantis, passeatas em defesa da soberania nacional e pelas liberdades democráticas. Alguns esconderam, ou foram presos e até exilados.

Recordo que o Daniel da banca de revistas pregava a reforma agrária em

toda a extensão do Marmelada e o nosso corajoso comunista Carlos Olavo da Cunha Pereira pregava a reforma das terras do rio sem dono na região de Governador Valadares e Mantena. A igreja católica marchava em defesa da família, em São Paulo. E nós, estudantes de Abaeté, queríamos um Brasil melhor, ainda naquela época, com melhor qualidade na educação, saúde e emprego.

Passaram-se mais de cinquenta anos e o anseio da população continua o mesmo. Que passa? Após JK, ficamos para trás no desenvolvimento moral, so-cial e cultural.

Creio que, nessas eleições, deve-mos lutar bravamente por uma reforma moral e ética em todos os setores da sociedade. Votar em candidatos com-prometidos com os valores internos de honestidade e a busca do bem comu-nitário. Não somente no setor público, mas também no setor privado, associa-ções, sindicatos e nos representantes do povo.

Sentimos que algo já começa a surgir no horizonte dessa reforma de

AS ELEIÇÕES ESTÃO AÍ...

Wagner Túlio Pereira, de Belo Horizonte

valores. Nossa civilização brasileira é uma miscigenação racial complexa, que demora a formar uma verdadeira cultura civilizada. Devido à exploração dos negros e índios pelos portugueses ao longo dos séculos, nos tornamos um povo submisso e sem respeito às leis e costumes.

Já tivemos governantes que real-mente fizeram a diferença em nosso país, como JK, que transformou o Brasil em país industrial e urbano. Hoje, esta-mos perdidos, sem saber para onde ir. Cidade ou o campo? Existem dois Bra-sis totalmente diferentes. Miséria nas grandes cidades, e o agronegócio cres-ce com investimentos em máquinas e equipamentos modernos.

Tudo tem um preço na vida. A libe-ração e o uso sem controle dos agrotó-xicos e fertilizantes podem levar o nosso povo a um nível de adoecimento que os hospitais, profissionais da saúde e UPAS não darão conta de atender. Ou melhor, já não dão conta de tanta doença men-

tal e física. Nas cidades pequenas, mé-dias e grandes, crescem a violência e o desemprego. Para onde vai a nossa juventude com o diploma debaixo do braço?

Creio que, primeiramente, precisa-mos de um governo que trace e cumpra programas e metas de crescimento sus-tentável, respeitando o Ser Humano e a natureza. Esse desenvolvimento a qual-quer custo, com desmatamento e o uso indiscriminado de defensivos agrícolas, não mais interessa ao planeta.

Educar as novas gerações para o respeito às leis, à diversidade cultural, ao gênero e com um profundo reco-nhecimento pela natureza que demo-rou milênios para se formar é o melhor caminho que podemos seguir. Votar re-almente em quem traga e vá respeitar os valores morais, éticos e com hones-tidade, em defesa de uma nação que vá crescendo passo a passo, gerando novos empregos para essa juventude em desencanto.

Que, assim como o desfile de sete de setembro,

as eleições 2018 sejam um riquíssimo show de cidadania!

Fotos Christiane Ribeiro

VENDEM-SE DOIS LOTES COM VISTA DEFINITIVA PARA A PRAÇA DA PREFEITURA E VOLTADOS PARA O NASCENTE.

Localizados na Praça Dr. Amador Álvares (esquina das ruas Antônio José Pereira com Teodoreto de Paiva), com 900 m2 e 26,5m de frente, que podem ser desmembrados e demarcados com metragem a combinar e vendidos separadamente.

Tratar: (37) 99983-5957 e 99918-2769

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nossojornal / out188

Quintas da Invernada em destaque

Um dos mais antigos moradores do Quintas da In-vernada, Seu José Francisco da Costa (o Chiquinho Pes-cador ou Chiquinho das Vassouras) con-ta que ganhou o lote de Dr. Aloysio, quan-do ele era prefeito de Abaeté.

“Na época, não ti-nha água, luz e qua-se ninguém queria, porque isso aqui não valia nada. Temos só o recibo e lutamos por essa escritura há 20 e tantos anos, mas a Prefeitura não dá. Fa-lam que invadimos, mas, se fosse invadido, a gente não pagava imposto, e a gente paga tudo”, reclama ele, que faz vassouras desde os seis anos de idade e precisa ir longe pra pescar.

“Há muitos anos, eu co-mia peixe desses córregos (Olhos d’Água e Marmela-da), que hoje estão cheios de

Localizado entre o Córrego Olhos d’Água, o prolongamento da Rua Jader Moura e a estrada L-762 que vai para a represa a

partir da Rua Oscar Viana, o bairro Quintas da In-vernada, assim como o Simão da Cunha, é origi-nário do loteamento da antiga Fazenda Maritaca,

depois denominada Invernada, da família de D. Alda Vianna.

Segundo Aloysio Matheus da Cunha Pereira, alguns herdeiros mantêm suas áreas ainda co-mo fazendas, ampliadas com terras adquiridas dos familiares. Na década de 80, o pai dele, Dr.

Aloysio, dividiu sua parte, de 10 hectares, em 14 chácaras, doando uma para a Apae construir ali a sua sede. O que não aconteceu. Por falta de recursos e para pagar dívidas trabalhistas, a As-sociação acabou vendendo o terreno, na gestão passada.

Quando viu a beleza natural e a topografia especial do lugar, junto a uma reserva ecoló-gica onde se misturam pássaros, flores, coquei-rais e árvores da mata atlântica, Dr. Antônio Vieira Gabriel não teve dúvidas: adquiriu logo a área de D. Lourdes da Cunha Pereira e iniciou o projeto de implantação do Residencial Ouro Mi-nas.

“Sentimos que Abaeté carecia de um bairro com características diferencia-das, que reunisse locali-zação nobre e beleza. Daí surgiu a ideia do lotea-mento, que daria a muitos a oportunidade de usufruir destas dádivas da nature-za, pois tais não se cons-troem”, propaga o médico endocrinologista. “De lá,

Residencial Ouro Minasvisão privilegiada e boa localização, em meio à natureza

Vizinho dos bairros Bela Vista, Simão da Cunha e Santa Terezinha, o Quintas da Invernada tem várias chácaras, muita área verde e abriga, dentre outros, o Residencial Ouro Minas (logo após a mata) e o “loteamento clandestino do Padre Paulo” (mais ao fundo)

Jean

Dou

glas

engloba rede de esgoto, de água, de luz. “Só ne-cessita do nosso pedido de efetivação junto à Pre-feitura, Copasa e Cemig para o início imediato das atividades de prestação dos serviços inerentes ao funcionamento de um bairro. Embora esteja tu-do pronto, aguardamos o momento oportuno do lançamento oficial, que deverá ocorrer no primei-ro ou segundo trimestre

de 2019, após a conclusão de uma linda entrada pela rua Do-na Nicota, com sua passagem aérea sobre o Córrego Olhos d’Água, tudo meticulosamente planejado, de conformidade com o meio ambiente”, desta-ca Dr. Antônio, revelando seu desejo de tornar o Residencial Ouro Minas o cartão-postal de Abaeté, o bairro mais charmo-so e confortável da cidade.

esgoto, uma imundície, um mau cheiro danado. Continu-am cheio de peixes, curima-tã, traíra de todo tamanho, bagre, dourado, mas não pode pegar nada, tem gosto ruim, poluído. Quando você entra naquela água ali, dá piniqueira. Vou chegando e tomo banho no álcool. De-viam melhorar isso pra nós, pra gente pescar aqui ao in-vés de ir lá naquela distância. Hoje eu pesco na Aldeia”, diz.

você tem o privilégio de uma es-petacular visão panorâmica de Abaeté, principalmente à noite, graças à topografia especial do local, localizado em nível supe-rior em relação à parte central da cidade”, completa.

Segundo ele, o loteamento está totalmente aprovado, re-gistrado e liberado. O asfalto das ruas está pronto, bem co-mo toda a infraestrutura, que

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nossojornal / out18 9

Uma área muito bonita da cidade, com vista privilegiada, mas de

acesso um tanto precário. Assim é considerado o Quintas da In-vernada, que ganhou mais des-taque com o empreendimento “Luar da Mata”.

Segundo o proprietário Hel-der Ferreira da Cruz (Gúia), a chácara foi adquirida do Dr. Aloysio ainda no ano de 1999, com o intuito inicial de ser sua residência. “Em 2004, comecei a fazer cercas, a construir devagar e em 2012 eu me mudei pra lá,

com minha esposa. Fomos para a chácara porque eu queria um lugar pra me esconder, pra des-cansar, depois de um período de trabalho intenso com a ban-da Camaleão, viajando bastante e pra muito longe”, recorda.

Ele e Neiva começaram a fa-zer cursos do Senar e montaram uma fábrica de queijo artesa-nal. “Depois, durante uns quatro anos, a Parmalat colocou uns tanques lá em casa para receber o leite dos fazendeiros da região. Mas ficou difícil manter o empre-endimento, e resolvemos voltar

a morar mais no centro da cidade. Foi quando eu abri um supermercado em parceria com o meu irmão Bran-quinho e voltei a estudar”, conta Gúia, que se for-mou em Arquite-tura e Urbanismo.

O espaço co-meçou a ser uti-

lizado para encontros de família e, com a demanda do Abaeté Folia, ele viu ali um grande po-tencial para a realização de eventos diversos, como recep-ções de casamentos, aniversá-rios e outras grandes festas. “É um lugar bacana e movimenta-do, além da questão interessan-te de ter aquela mata preserva-da do lado”, destaca.

Hoje, a chácara Luar da Mata conta com uma boa infraes-trutura, em fase de ampliação. “Temos um projeto de um salão para atender 500 pessoas as-sentadas, mais banda e pista. Ele deve ficar pronto até o próximo ano. O espaço tem uma área de hospedagem para 12 pessoas, sendo três suítes climatizadas, quadra de grama, gramado de peteca, piscina e estacionamen-to pra 350 veículos”, propaga.

Dentre as grandes festas programadas para os próximos meses, ele destaca a Tardezi-nha na Mata, em outubro, e o Réveillon do Texxas. “Tenho apri-

Luar da Mata: de residência a espaço de festas

morado bastante a questão do paisagis-mo e do layout para festas. É um local pri-vilegiado pela vista panorâmica. Quando você chega lá, já está vendo Abaeté, as luzes da cidade, é um quadro lindo. Só falta melhorar o acesso e normalizar o fornecimento de água”, finaliza.

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nossojornal / out1810

“Nunca seja um prisioneiro do seu passado. Foi só uma lição, não uma prisão perpétua”.

Apesar de ser uma área com vista privilegiada na cidade e um bom local pa-

ra se viver, segundo os moradores, o Quintas da Invernada apresenta um grande e incômodo problema para quem precisa transitar ali e, especial-mente, para quem vive no local.

Há 22 anos no bairro, José Fran-cisco da Costa, o Chiquinho das Vassouras, lamenta que, frequente-mente, animais são atropelados e pessoas estão correndo risco tam-bém, devido à imprudência de mo-toristas que passam em alta veloci-dade. “Não respeitam essa estrada. Então, o jeito é fazer quebra-molas mesmo. Já foram várias criações mortas e, esses dias, quase batem numa menina também. Então, a gente pede melhorias, um asfalto, cascalho, rampas para os carros cor-rerem menos, qualquer coisa. A gen-te faz algo e xingam a gente, mas, se for o prefeito, aí não podem fazer nada”, desabafa.

O proprietário do empreendimen-to “Luar da Mata”, Helder Ferreira da Cruz, o Gúia, concorda que a ques-tão da acessibilidade é muito precá-ria no local. “Infelizmente, hoje, está muito abandonado. Pra se ter uma ideia, são 16 quebra-molas! Tem um movimento muito grande de carretas correndo risco na ponte e muitos mo-radores não têm sequer condição de estender uma roupa. Época de seca, é aquele poeirão imenso. E, quando chove, não tem nem condições de subir, tem que dar a volta pela Coo-perativa. Já fizemos solicitações, reu-niões, ficaram de resolver, mas nun-ca mais tocaram no assunto. Tem pouco tempo que colocaram luz, por uma reivindicação nossa também,

Falta de pavimentação e rede de esgoto, os principais problemas dos moradores da Invernada

Residente há cerca de 20 anos no Quintas da Invernada, D. Maria Alice de Sousa declara:

“Aqui é maravilhoso, tran-quilo, não tem bagunça. Só tem muita poeira, que não estamos aguentando mais. Quando cho-ve, a gente fica feliz demais da vida, porque vê as coisas arru-madas, limpas. Tem dias que dá até vontade de mudar, mas como a casinha é da gente, não tem como. E a gente também tem amor no lugar, nas pessoas, aqui

é muito gostoso de morar. Você dorme tranquila, levanta

tranquila e as casas podem ficar todas abertas que não acontece nada. De vez em quando, dá al-guns roubos, mas é muito longe.

Só falta a prefeitura cooperar mais com a gente, colocar um asfalto, um calçamento e uma rede de esgoto porque temos é fossa. Se arrumar bonitinho, nós vamos ficar satisfeitos e eles tam-bém, porque eles vão querer ter nosso voto. Então, precisa fazer alguma coisa boa pra nós.”

porque uma pessoa caiu da ponte à noite”, destaca.

Ele completa: “Mais importante é que estamos dentro do perímetro ur-bano, todos pagam água, luz, ilumi-nação pública, calçamento, IPTU, mas não têm nada disso. Então, fica o pedi-do ao prefeito pra dar uma olhadinha para o Quintas da Invernada, porque o nome é bonito, o lugar é maior, muito mais belo, mas o acesso está triste!”

Na avaliação do diretor superinten-dente do Sicoob Credioeste, Artur José de Andrade, a pavimentação dessa estrada proporcionaria uma melhor qualidade de vida para essa popu-lação que sofre o ano inteiro, seja na época das chuvas ou da seca. “A pre-feitura tem sempre realizado alguns reparos, jogando água na via, mas seria muito importante para os mo-radores e pra quem transita por essa

região que ela pudesse ser pavimen-tada, seja com pedra, ou com asfalto. Então, pediríamos aos nossos gesto-res, que têm feito um bom trabalho na cidade, para que dessem um apoio maior para essa via, que é continuida-de da Jader Moura e pudessem, real-mente, olhar para essa população que reside nessas áreas, dando um pouco mais de conforto e qualidade de vida a esses moradores”, finaliza.

Fotos Christiane Ribeiro

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nossojornal / out18 11

“Empatia é saber enxergar a alma do outro sem julgar nada do que está ali. É respeitar o espaço e o tempo de cada um.”

Alice Augusta de Jesus Costa, seu marido Ronaldo Joventino e a filha são os pri-meiros moradores do lotea-mento. Ela conta que, há cerca de dois anos, o casal comprou dois lotes do Marcinho, por R$ 10 mil cada. “Eu amo, aqui é igual uma roça, de tardezinha é um sossego! Quando nós compramos, era só mato. Fi-zemos a casa do jeito que deu

e já plantamos banana, man-dioca, laranja, mexerica, aba-caxi, fizemos horta também. Eu adoro, é o que Deus deu pra gente morar”, diz.

Alice conta que os próprios moradores e proprietários de lotes se organizaram para en-cascalhar as ruas, porque, no tempo chuvoso, nenhum car-ro conseguia entrar ou sair de lá. “O Rosivaldo, que tem uma

horta enorme aqui, foi quem reuniu, recebeu o dinheiro de todo mundo e pagou tudo. Ele é como se fosse o prefeito do loteamento. O Silvano entrou com as máquinas”, conta.

A expectativa dela e dos outros proprietários é que a Prefeitura asfalte ou calce as ruas e arrume a infraestrutu-ra, especialmente água e luz. Segundo Haroldinho, é tudo

clandestino no loteamento. “Fizeram um pedido de um padrão no prolongamento da Rua Jader Moura pra ligar energia para uma casa. De-pois, simplesmente, fizeram um gato para as outras casas. Com a água foi do mesmo jei-to”.

Alice conta que a energia da casa deles é de um vizinho. “Ele ligou no lote de uma do-

na, trouxe pra cá e emprestou pra nós. A gente divide talão. E a água é do Rosivaldo, que passa pra nós do poço arte-siano”.

Segundo ela, todos os lo-tes já estão vendidos e outras pessoas que têm contrato de compra e venda dos terrenos já começam a construir. Den-tre os proprietários dos lotes, há advogados e policiais.

LOTEAMENTO CLANDESTINO

No Quintas da Invernada, está localizado também um loteamento clandes-

tino, que, segundo informações da Prefeitura, foi feito pelo ex-pároco Padre Paulo. O secretário Municipal de Obras, Ângelo Defeo Filho, explica que, para autorizar um loteamento, a Prefeitura exige que o empreendedor

implemente toda a infraestrutura, que inclui traçado e pavimentação de ru-as, obras de drenagem, rede de dis-tribuição de água e coleta de esgoto dentro dos padrões das concessioná-rias do serviço e, atualmente, arbori-zação urbana.

“Esse loteamento foi pleiteado, e a Prefeitura não autorizou, porque não

queriam implantar essa infraestrutura exigida. Houve uma conversa de que lá seria utilizado para retiro espiritual, mas virou um loteamento clandestino. Traçaram as ruas, mas sem nenhuma infraestrutura. Padre Paulo pediu au-torização pra retirar uma árvore pra construção de uma casa e mandou desmatar tudo. Era Mata Atlântica!

Depois, passou esse loteamento para o Márcio, que trabalhava com ele na Casa Paroquial”, completam o prefei-to Armandinho e o assessor municipal Haroldo Oliveira.

Márcio, que já vendeu todos os lotes e se mudou de Abaeté, não foi encontrado para falar sobre o lotea-mento.

Fotos

Chr

istian

e Ribe

iro

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nossojornal / out1812

“Empatia é compreender que as dores pesam de jeitos diferentes dentro de cada pessoa. Nem sempre o que é fácil pra você também vai ser pro outro”.

Foi no Quintas da Invernada que o diretor superinten-dente do Sicoob Credio-

este, Artur José de Andrade, e sua esposa Cirlene concretizaram um antigo projeto de adquirir um espa-ço onde pudessem cultivar a terra, desenvolver algumas plantações e criar pequenos animais, como pei-xes e galinhas, num sistema inte-grado de produção.

As duas chácaras, numa área total de 10 mil metros quadrados, foram adquiridas em 2013 dos her-deiros de Dr. Aloysio da Cunha Pe-reira e ampliadas com a aquisição de mais um pequeno terreno, há dois anos. “Inicialmente, cuidamos da infraestrutura, com instalação de água e energia elétrica. A partir daí, começamos a desenvolver um modelo sustentável, com base na

piscicultura”, explica Artur.Ele se refere à aquaponia, ou ci-

clo do nitrogênio, um sistema onde a criação de tilápias em pequenos reservatórios está integrada à pro-dução de hortaliças, à criação de galinhas e a um pequeno pomar. O excremento produzido pelos peixes é rico em nutrientes que alimen-tam as plantas. Estas, por sua vez, filtram e devolvem a água para o criatório de tilápias, através de um sistema de bombeamento.

Segundo Artur, o excedente da pequena horta familiar é usado pa-ra a alimentação das aves. “Essa criação de galinhas também está integrada ao sistema, porque é dali que se retira o esterco que retorna para a horta e o pomar. Ou seja, a gente acaba usando praticamente tudo o que o sistema produz, com

baixo consumo de água e energia, para torná-lo realmente dinâmico e sustentável”, explica.

Ele aproveitou uma grota que havia no terreno para criar um re-servatório de água de chuva, uma espécie de açude, usado também para irrigar eventuais cultivos de milho e mandioca. “É bacana quan-do vamos fazer uma refeição e per-cebemos que vários itens estão saindo da nossa própria produção. Parece que fica até mais saboroso”, ressalta.

Além do entusiasmo com o projeto em si, Artur destaca outro ponto importante. “É uma maneira de desestressar, ter momentos de paz interior, recompor nossa ener-gia, junto com familiares e amigos. Lá temos a oportunidade de ver animais diversos se integrando a

esse sistema, como garças, patos selvagens, tapira de cara pelada e, próximo à mata, micos, macacos e aves diversas. Nada de tão estron-doso, mas o suficiente para se ter um ambiente tranquilo, aproveitan-do o que a natureza nos oferta tão próximo da cidade”, completa.

Um plano futuro do casal é in-vestir na construção de uma casa nas chácaras. E, quem sabe, até destacar o local como uma unida-de de referência para o pequeno produtor. “Estou muito distante dis-so, é apenas um começo. Mas e se daqui a alguns anos pudermos apresentar algo para ser replicado como um modelo para nossa re-gião? Gostaria muito que o nosso pequeno produtor tivesse oportu-nidade de conhecer essas e outras tecnologias”, finaliza.

UM RECANTO DE PAZ, com produtividade e tecnologia

Artur operando um motocultivador: “Gostaria muito que o pequeno produtor da região tivesse oportunidade de conhecer essas e outras tecnologias”

Fotos Túlio Andrade

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nossojornal / out18 13

Rotary Club de BH é condenado a pagar indenização por problemas em intercâmbio de estudante de Abaeté

Ao longo de seus quase 23 anos de circulação, o Nos-so Jornal já publicou diversas entrevistas e relatos de jovens que viveram experiências ri-cas e inesquecíveis em outros países, bem como de estran-geiros que passaram um ano maravilhoso em Abaeté, pelo programa de Intercâmbio do Rotary Club Internacional. A estudante abaeteense Aman-da de Oliveira Valadares não teve a mesma sorte.

Em 2012, o sonho de co-nhecer outra cultura e outro país, estudar e aperfeiçoar um novo idioma acabou se tornando um pesadelo para ela. Com apenas 16 anos na época, Amanda embarcou para um intercâmbio educa-cional e cultural com duração de um ano em Morelia, no sul do México, através do Rotary Club de Belo Horizonte.

Ao invés da acolhida amo-rosa idealizada, ela conta que

Amanda, em 2017, na cidade do México, quando voltou ao país para agradecer a todos que a ajudaram e enfrentar o drama sofrido em 2012: como os amigos Carlos Eduardo e Mari Carmem.

passou a sofrer diversos tipos de violência física e psicológi-ca na casa da família anfitriã, o que provocou o seu retorno precoce ao Brasil, muito do-ente, com apenas três meses e meio de intercâmbio.

Assim que completou 18 anos, a jovem procurou o es-critório da advogada Dedilma Valadares, que entrou com uma ação na Justiça e con-seguiu que o Rotary Club de Belo Horizonte fosse conde-nado, em duas instâncias, a pagar uma indenização por danos morais e materiais, além de realizar o reembolso do dinheiro gasto com médi-cos, tratamentos psicológicos e psiquiátricos. A quantia total supera R$ 28 mil.

Confira, nas páginas 14 e 15, um resumo do relato da intercambista, hoje com 22 anos, estudante do 9º período de Direito da Universidade Fe-deral de Lavras.

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nossojornal / out1814

“Se toda segunda-feira fosse uma segunda chance, você daria mais valor a ela?”

Em agosto de 2012, quando tinha 16 anos, embarquei para a cida-

de de Morélia, no México, com o intuito de realizar um intercâm-bio de um ano através do Ro-tary. Na chegada, tudo parecia perfeito… Fui recebida com um banner com mensagens de bo-as vindas, fotos minhas, presen-tes… Jamais passou pela minha cabeça o que viria depois.

Lembro como se fosse hoje! Mal tive tempo de tomar banho e comer algo depois de um dia viajando, quando a família me chamou para uma conversa. A primeira coisa que disseram foi que eu jamais poderia andar sozinha, nem mesmo de táxi ou de ônibus, porque a cidade era grande, perigosa e tinha um al-to número de estupros, raptos e violências contra mulheres.

Logo nos primeiros dias, notei que a senhora era muito agressiva, gritava o tempo todo, estava sempre nervosa e violen-ta, principalmente com os filhos. Eram comuns cenas em que ela batia neles na minha frente.

Nos primeiros dias de aula, com uma semana que eu esta-va lá, aconteceu o primeiro pro-blema com a família. Estava em uma escola bem distante, como se fosse em outra cidade, mas fazia parte da grande Morelia, que tinha cerca de 800 mil habi-tantes. A família combinou que, nos primeiros dias de aula, me levaria e me buscaria para que eu me adaptasse melhor e me sentisse mais segura, porque falava poucas palavras em es-panhol. Depois, eu começaria a ir no ônibus particular da escola, que só transportava alunos.

Como a aula acabou mais cedo e eu não tinha celular para avisar a senhora, fui até a dire-toria e perguntei se eles pode-riam ligar para ela. Ligaram oito vezes para o celular dela, mas não atendeu. Então, ligaram na casa, o diretor deixou um reca-do com a secretária e eu fiquei

Era uma vez um sonho de adolescenteAmanda de Oliveira Valadares

esperando na diretoria. Muitas horas depois, ela

apareceu e me tratou bem perto do diretor. Mas, quando chegou perto do carro, ficou descontro-lada, me pegou pelos braços, me sacudiu muito forte, come-çou a gritar comigo, me em-purrou para dentro. Aumentou o volume do som e passou a bater no volante, dando murro enquanto dirigia. Chegando em casa, como o marido estava, ela fingiu que nada tinha acontecido e não tocou no assunto comigo.

No outro dia, disse que não me levaria mais para a escola, que eu iria no ônibus. Então, o senhor me levou no ponto, que era como se fosse numa rodo-via, e ficou combinado que ela me buscaria ali. Nesse dia, ele me deu um celular para facilitar a comunicação.

Quando cheguei no ponto, na volta da escola, a senhora não estava. Liguei e ela disse que não ia me buscar, que eu deveria ir andando. Disse a ela que não tinha condições de che-gar em casa, porque não fazia a mínima ideia de onde estava, não falava quase nada de espa-nhol e estava com medo, porque ela mesma havia me dito para não andar sozinha na cidade, devido ao perigo, aos casos de estupro, rapto e assédio.

Ela só me disse para subir duas ruas, virar à esquerda em um mercado que eu chegaria... e desligou. Seguindo o caminho

indicado, encontrei uma feira enorme, com muita gente, muito tumulto, e fiquei assustada. Os homens começaram a me asse-diar, até paravam os carros do meu lado, um ficou me chaman-do para entrar, falando coisas obscenas. Saí correndo e não encontrei mercado nenhum.

Depois de mais de uma ho-ra de caminhada, com muito medo, não tive opção senão pedir ajuda para alguém na rua, até porque ela não me atendia mais. Tinha um cartão com o en-dereço na bolsa, e um homem me disse que me levaria até lá. Eu sabia que era perigoso, mas não tinha outra forma. Ele me levou, mas não era lá onde eu morava, o condomínio tinha um nome parecido, e eu fiquei de novo sem saber para onde ir.

Então, fechei meus olhos, pe-di que Deus e os meus espíritos guardiães me guiassem até a casa... e consegui chegar, de-pois de andar mais 15 quartei-rões. Cheguei chorando e fui pa-ra o meu quarto. Ela fingiu que nada tinha acontecido.

Decidi conversar com meus pais, pois me senti muito amea-çada nesse dia e já havia repa-rado que a senhora não gostava de mim. Meus pais repassaram tudo ao Rotary de Abaeté e de Belo Horizonte.

Liguei para meu conselheiro, ele me levou pra casa dele, onde estavam seus filhos, e eu contei

tudo o que tinha acontecido. Ele reconheceu que a Alma tinha um temperamento forte, agres-sivo, e disse que me mudaria de lá o mais rápido possível.

O que eu não sabia era que ele era muito próximo da família, padrinho de um dos filhos. Não sei exatamente o que falou, mas a senhora foi até meu quarto e, em tom muito agressivo, disse que queria saber tudo o que eu havia falado para o conselheiro.

Fiquei branca, suei frio, com muito medo e disse que não ti-nha falado nada demais, só que eu não me sentia bem na casa, porque não tinha afinidade com a família. Ela retrucou que sabia muito bem que não era aquilo que eu tinha dito.

Nesse momento, o marido chegou, ela mudou de assunto e começou a falar de novela, co-mo se nada tivesse acontecido. Era uma pessoa totalmente dife-rente quando estava perto dele.

No outro dia, ela me repre-endeu novamente no meu quar-to, e eu chorei sem conseguir falar nada.

A partir daí, comecei a sentir dores muito fortes e inchaços na barriga, a ponto de mal conse-guir andar. Isso tudo foi relatado para o Rotary de Abaeté e o Ro-tary de BH, antes de eu perder o contato com eles, já que a se-nhora cortou minha comunica-ção - mas não fizeram nada.

Comecei a evitar comer na

casa, porque a senhora me obrigava a comer coisas que eu não gostava. Também não saía mais do quarto, ficava chorando o dia inteiro, com medo.

Meus amigos de sala tenta-vam interagir comigo, me tirar da casa pra me distrair, mas ela não permitia. Meus pais come-çaram a ficar preocupados, e começamos a contatar outras pessoas para que pudessem me ajudar e me tirar de lá. O responsável pelo intercâmbio de jovens de BH disse que me tira-ria de lá o mais rápido possível.

Mas ninguém fazia nada, meu estado de saúde piorava e eu ficava cada vez mais depres-siva no quarto. Comecei a ficar tão mal que tinha que ir para o hospital toda semana.

Uma amiga da família que tinha minha idade e sua família começaram a me ajudar. Como a senhora não negava que eu saísse com eles, começaram a me levar para comer, ir ao cine-ma, pois sabiam que eu estava sofrendo e sendo maltratada.

Um dia, meu conselheiro propôs uma reunião com a famí-lia e eu. Lá me disseram que eu era problemática, que não seria feliz em lugar nenhum, pois a questão era eu e não eles, que eu deveria ter vergonha, porque, entre mais de 60 intercambistas, era a única que tinha problema. Disseram que eu ia me arrepen-der de ter reclamado da família.

E

Amanda, em 2012, com a Família Garcia, que lhe levava para passear... e em 2017, visitando as vizinhas com quem desabafava suas dores.

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nossojornal / out18 15

“Quanto mais você se aprova, menos precisa da aprovação dos outros”

Além disso, falaram que eu não tinha para onde ir, pois nin-guém queria me receber, embo-ra seja regra do Rotary que eu só poderia sair do Brasil com três famílias garantidas, exatamente para os casos em que não me adaptasse em alguma.

Disseram que eu teria de me virar para achar outra casa para morar. E eu, em prantos, desesperada, disse que preferia ir embora para o Brasil. Então, falaram que ia acabar com o so-nho da filha da família que esta-va no Brasil, pois se eu voltasse, ela também teria de voltar para o México. Até me perguntaram se era isso que eu queria: acabar com o sonho da filha deles.

Foi aí que eu tive a minha pri-meira crise de pânico, fiquei to-talmente sem ar e saí correndo da sala, chorando. Meu conse-lheiro foi embora, e eu não quis sair mais do quarto. Foi o pior dia da minha vida, eu me senti completamente sozinha!

Meus amigos de sala se co-moveram com a história, e uma amiga chamada Mari Carmen Capiz me levou para a casa dela. A família me bancou total-mente, mesmo sem ser rotaria-na e não ter nada a ver com a confusão.

O conselheiro foi até a casa da minha amiga e disse aos pais dela que a responsabili-dade ainda era da família que o Rotary tinha designado, em

casos de pagamento de hospi-tal, remédios e também nas via-gens para eventos do clube.

Lá fui muito feliz, bem rece-bida, muito amada, porém meu estado de saúde piorou, a ponto de nem conseguia andar, de tão inchada. Minha amiga me levou a hospitais da cidade e, na hora de pagar os médicos e remé-dios, tanto a família do Rotary quanto o meu conselheiro se negaram, sendo que eu havia pago um seguro de saúde antes de sair do Brasil. Inclusive a fa-mília antiga disse para a família da minha amiga que, se eles me aceitaram, que ficassem com o pacote inteiro.

Na primeira semana de no-vembro, minha mãe me ligou no skype, viu a situação que eu estava e, junto com meu pai, de-cidiu que meu intercâmbio aca-bava ali.

Quando os rotarianos sou-beram que eu iria embora, co-meçaram a ligar na casa onde eu estava, tentando resolver em um dia tudo o que não resolve-ram em quase 4 meses. Pedi-ram pelo amor de Deus que eu não fosse embora, porque isso traria má fama para o Rotary e que muitas vagas seriam corta-das. Mesmo assim, eu disse que iria embora.

Como já não havia jeito, me pediram que escrevesse uma carta para o Rotary Internacio-nal contando porque eu estava

indo. Escrevi, contei detalhe por detalhe todos os maus tratos que recebi, relatei toda a negli-gência do Rotary comigo, o meu estado de saúde, o despreparo com que me receberam. Nunca recebi uma resposta dessa carta e, ainda por cima, enviaram ou-tra intercambista para a casa da família que me agrediu.

De volta ao Brasil, continuei sentindo muitas dores e entrei num quadro depressivo profun-do. Fui internada várias vezes em Belo Horizonte, tanto que os médicos já estavam me prepa-rando para perder o ano, por-que estava muito mal de saúde.

Comecei a tomar antidepres-sivos muito fortes, que me deixa-vam totalmente dopada e, nas vezes que eu estava lúcida, não conseguia sair do quarto, por-que tinha muito medo de todo mundo. Fiquei muito antissocial. Nunca recebi uma visita, nem uma ligação de nenhum rotaria-no para saber se eu estava viva ou morta.

Resolvi entrar com a ação na justiça e, na audiência na pri-meira instância, o Rotary de Belo Horizonte levou como testemu-nha um integrante do Rotary de Abaeté que falou muitas inver-dades a meu respeito. Ele disse que eu não passei no processo seletivo do intercâmbio, que não era uma boa aluna e que eu não tinha perfil de intercambista. In-

...que se tornou pesadelo no México.

clusive afirmou que meu pai deu um “jeitinho” para eu conseguir fazer o intercâmbio, dando a en-tender que eu teria utilizado for-mas não regulares para passar no processo seletivo.

Nunca fui uma má aluna, estudo na UFLA, curso Direito e participo de iniciação científica desde o primeiro período da fa-culdade. Estou vinculada a gru-pos importantes do CNPQ e, in-clusive, estou na organização do Congresso Mineiro de Direito Ci-vil deste ano. No último semes-tre, meu rendimento acadêmico foi de 93%.

Além disso, o Rotary tentou modificar os relatórios que eu enviei enquanto estava no Méxi-co contando os maus-tratos que recebi.

Estou muito feliz por todo o processo ter acabado, porque foi um desgaste emocional mui-to grande reviver toda a história. Até hoje, faço tratamento psiqui-átrico, tomo remédios controla-dos, sinto muita dor e não con-sigo sair muito de casa.

O importante de ter ganhado o processo contra o Rotary não foi o ato de vencer. Isso para mim não importa, porque nin-guém é mais legítimo que eu para afirmar o que aconteceu, porque senti na pele, os outros só acompanharam de longe.

O importante para mim foi o reconhecimento e que todos possam saber o que realmente

ocorreu, para que pensem antes de realizar o intercâmbio. Muitas pessoas tiveram boas experiên-cias, mas isso não anula o que aconteceu comigo, e o Rotary não está fazendo mais que as-sumir as consequências dos próprios atos.

O que realmente quero é que isso não volte a acontecer nunca mais com ninguém. O dinheiro da indenização não é importan-te para mim, porque quantia ne-nhuma que o Rotary fosse con-denado pagaria a minha saúde psíquica. Nunca mais fui a mes-ma pessoa, e isso me dói muito. Dói muito sentir dor o tempo to-do, dói muito não conseguir me socializar e sair de casa. Dói ter crises de ansiedade, de choro várias vezes no dia, de pânico, tomar remédios controlados e fortes.

Graças a Deus, hoje meu quadro depressivo está con-trolado, mas já tive fases muito feias, inclusive com compor-tamentos suicidas. Agradeço principalmente à minha mãe, que correu comigo para BH inú-meras vezes e nunca me deixou desistir. Agradeço a meu pai, à minha família pelo apoio. Agra-deço às minhas advogadas De-dilma e Marina, assim como a Cássia, que foram empáticas e solícitas durante todo esse tem-po. Tenho muita fé em Deus e sei que, se eu passei por isso, é porque tenho forças suficientes para superar.

Acompanhada da mãe, Elismárcia, em 2017, Amanda visitou a família da amiga Mari Carmem Capiz, que a acolheu em outubro de 2012.

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Em 2018, até o dia 25 de setembro, foram registradas, exatamente, 382 reclamações pelo Centro de Atendimento ao Cidadão/Procon Câmara. Deste total, a grande maioria foi resolvida por telefone.

E, desde janeiro de 2018, foram instaurados 26 procedimentos administrativos contra empresas

que se recusaram a firmar acordo. Neste mês, foi instaurado um procedimento administrativo, com audiência dia 27. No dia 13, uma audiência foi suspensa por 10 dias, para que se possa tentar um acordo.

As principais reclamações dos consumidores continuam sendo com relação à telefonia móvel, serviço de internet, restrição

perante órgãos de serviço de proteção ao crédito, renegociação de financiamento e de empréstimos bancários.

De 1º a 25 de setembro, foram registradas 31 reclamações. O relatório completo das atividades pode ser encontrado no site da Câmara Municipal de Abaeté: www.camaraabaete.mg.gov.br

AGORA O PODER É DO POVOVoto consciente - um forte instrumento de promoção da mudança política e social

No dia sete de setembro, milhares de estudantes e re-presentantes da sociedade abaeteense foram às ruas, portando bandeiras e faixas em defesa do Meio Ambiente e da Vida, em um grande show de patriotismo e cidadania.

No dia 07 de outubro, os eleitores de todo o país são convocados a participar das eleições que vão eleger o presidente ou a presidente da República, governadores e governadoras dos 26 estados e do Distrito Federal, senado-res e senadoras, deputados e deputadas federais e estadu-ais.

Em Abaeté, são 18.619 eleitores registrados, sendo 51,59% mulheres e 48,37% homens. Na divisão por faixa etária, o município possui 42 eleitores com 16 anos, 117 com 17, 825 com idades entre 18 a 20 anos, 1.350 na faixa etária de 21 a 24 anos, 3.316 de 25 a 34 anos, 3.314 de 35 a 44 anos. Nesta classificação, a maior parte dos eleitores abaeteenses, 5.038, têm entre 45 a 59 anos. Abaeté possui ainda 2.402 eleitores com ida-des entre 60 e 69 anos, 1.368 de 70 a 79 e 847 com mais de 79 anos, além de oito que não informaram a idade.

Já em relação à escolarida-de, o TSE registra a presença de 1.412 analfabetos, 3.471 que declararam ler e escrever

sem terem ido à escola, 6.226 com Ensino Fundamental in-completo, 873 com Ensino Fundamental completo, 3.031 com Ensino Médio incomple-to, 2.235 com Ensino Médio completo, 392 com Superior incompleto e 913 com curso Superior completo, além de 66

eleitores que não informaram a escolaridade.

Independente da idade, sexo, escolaridade, religião e renda familiar, todos são convocados a participar desta grande festa da Democracia, para escolher aqueles que vão nos representar no poder polí-

tico, conscientes de que cada voto pode fazer a diferença.

Então pense bem, pesqui-se e vote consciente. A política é responsabilidade de todos os cidadãos e os candidatos eleitos são os responsáveis por elaborar e executar as leis que interferem diretamente na

vida de todos. Votar sem reflexão prévia e

sem cuidado pode custar caro para o futuro do nosso estado, do nosso país, pois será ne-cessário esperar mais quatro anos por outra oportunidade de trocar o representante. Exerça bem o seu poder!

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Prefeitura Municipal de AbaetéABAETÉ CADA VEZ MELHOR!

LAZER PARA NOSSOS ALUNOSNuma cortesia da Prefeitura Municipal de Abaeté, 17 de setembro foi Dia de Circo para os alunos das escolas municipais e da Apae e para os internos da Vila Vicentina. Parabéns à equipe do Circo Astros, pelo belo espetáculo.

NOVO SECRETÁRIOO ex-vereador Valdeci José da Silva é o novo Secretário Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Serviços Urbanos de Abaeté. Ele foi nomeado dia 17 de setembro pelo prefeito Armando Greco Filho, com a determinação de desempenhar um bom trabalho, em toda a sua área de atuação.

UMA GRANDE FESTA DE CIDADANIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO DESFILE CÍVICOA Administração Municipal 2017/2020 agradece a todas as escolas, clubes de serviço, órgãos públicos, religiosos e entidades representativas

da nossa comunidade pela brilhante apresentação no desfile do dia sete de setembro. Agradecemos também às autoridades, aos cidadãos e cidadãs

que compareceram em peso na Praça da Prefeitura para prestigiar esse belíssimo evento, que teve como tema a importância da preservação ambiental.

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nossojornal / out1818

“Mente pobre sabe o preço de tudo e não conhece o valor de nada”

Um Brasil para todos os brasileirosConfira algumas pesquisas e projetos apresentados por Edson José da Silva,

no livro que ele escreveu para estimular os eleitores a votar mais conscientes nas eleições 2018.

espaço literárioNO NOSSO JORNAL

Em se tratando de riqueza individual por país, o Brasil se classificou em 12º lugar entre os 20 países mais ricos do mundo, conforme abaixo:

1 - Estados Unidos 2 - China3 - Japão4 - Alemanha5 - Reino Unido6 - França7 - Itália8 - Canadá9 - Austrália10 - Índia11- Espanha12 - Brasil13 - Coréia do Sul14 - Suíça15 - México16 - Noruega 17 - Bélgica18 - Rússia19 - Indonésia20 - Suécia

No Brasil, 06 milionários têm a mesma riqueza que 100 mi-lhões de brasileiros pobres.

“... O Brasil aponta que 1% dos mais ricos detinha 27,8% da renda nacional, ficando na frente dos milionários do Orien-te Médio, que aparecem com

26,30% da renda nacional da Turquia...”

Dados coletados pelo Grupo do pesquisador francês Thomas Piketty, que pesquisa a desigual-dade da riqueza mundial 2018.

“... Entre 180 países pesqui-sados, o Brasil ocupa a 96ª posi-ção no IPC - Índice de Percepção de Corrupção...”

Divulgação no JN do dia 21/02/2018

“... Segundo a última estatís-tica que tivemos conhecimento, 82% da riqueza de todo o mun-do está nas mãos de 1% das pessoas e, ao contrário, 99% das pessoas, ficaram com o res-tante de 18% da riqueza...”

Fonte: Jornal Nacional do dia 22/01/2018

“O Brasil tem 20.500 cargos públicos comissionados, en-quanto que, os Estados Unidos têm apenas 9.000 cargos. A maioria dos países mais desen-volvidos têm o máximo de 8.000 cargos. Segundo a pesquisa, isso só favorece a corrupção, sem falar nos altos gastos con-siderados normais para o go-verno”.

Fonte: Gazeta do Povo

PESQUISAS GLOBAIS:

Com 5.570 municípios, o Brasil está saturado. É como se fosse um casal que teve 12 filhos e está com dificuldade em mantê-los. É alimentação, educação, escola, vestuário, saúde, lazer, etc.

As nossas cidades também têm carência dessas coisas da vida, nem sempre todas elas faltam tudo isso ao mesmo tempo. Mas, no geral, sobram poucas. Surgem, a cada ano, novas cidades sem a mínima condição de estrutura, causan-do os mais diversos problemas para o Governo Federal.

É preciso repensar o con-ceito de cidade e exigir, desde o primeiro loteamento, as mí-

nimas condições (...) Para uma comunidade, hoje, passar a ser uma cidade, deve ter, no míni-mo, 10.000 habitantes. (...)

Com a população envelhe-cendo, fica cada vez mais difícil a mobilidade social. É comum encontrar, no centro até das grandes cidades, órgãos dos três poderes sem calçada ou com uma calçada tão antiga que o trânsito de pedestres so-bre elas torna-se um pesadelo até para os jovens. Os buracos já se alastraram tanto chegan-do a encontrar um buraco com os outros. E os idosos, cadei-rantes, deficientes? Estes não conseguem transitar ali.

O que é mais lamentável é

que existem leis que regula-mentam esses problemas e, no entanto, nenhum dos três poderes cumprem as leis, sal-vo as exceções. E os particula-res? Esses procedem das mais diversas maneiras de acordo com seus próprios interesses e consciências. (...)

As Câmaras de Vereadores precisam ficar atentas a estes problemas e em vários outros não mencionados, tornando as cidades mais acessíveis, limpas, agradáveis e bonitas. Nenhuma cidade pode receber os títulos de: suja, catinguenta, feia, horrível e, sobretudo, sem acessibilidade. As cidades so-mos nós. (EJS)

ACESSIBILIDADE URBANA

É a maneira mais justa para aumento de salário. Em governos anteriores, já foi usa-do esse sistema e deu muito certo. É a maneira de frear os altos salários e avançar o sa-lário de quem ganha menos, tornando uma amplitude me-nor entre o maior e o menor salário dos empregados de determinadas empresas.

A título de exemplo, simu-lamos um aumento de salário, sem contudo, aplicar a técnica com rigor:

Suponhamos que o menor salário pago em um determi-nado serviço público seja de R$ 3.200,00, e o maior, de R$75.000,00.

Se o governo der 10% de aumento, na suposição de que estamos com boas expec-tativas e o país está em fran-co desenvolvimento, o salário menor terá um aumento de R$ 320,00 e passa a ser de R$ 3.520,00. O salário maior terá um aumento de R$ 7.500,00 e passa para R$ 82.500,00.

Veja que o funcionário que

AUMENTO DE SALÁRIO COM EFEITO CASCATA

ganhava R$ 75.000,00 teve um aumento superior ao salário de quem ganha menos. Ou seja: enquanto o primeiro teve R$ 320,00 de aumento, o segundo teve R$ 7.500,00, aumentando ainda mais a diferença salarial. Aí vem o ditado: “O rico cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre”. Perguntamos: É justo só em um aumento um empregado ganhar mais que o dobro do salário total do empre-gado que ganha menos?

Aplicando o aumento através do efeito cascata, conceden-do ao menor salário 10% e, ao maior salário, 3,5%, ficaria da seguinte maneira: quem ganha-va R$ 3.200,00 passou a ganhar R$ 3.520,00 e quem ganhava R$ 75.000,00, passou a ganhar R$ 76.405,00. Jamais será aceitável um funcionário, em um único au-mento, receber só de aumento, mais que o dobro do salário do seu próprio colega.

(Projeto apresentado no livro)

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“Quanto mais você se organiza do lado de dentro, mais a vida se organiza do lado de fora”.

Um grande destaque das comemorações do 141º aniversário

de Abaeté, no próximo dia 03 de novembro, será o 2º Encontro de Carros Antigos, com a transfe-rência simbólica da sede da As-sociação Mineira de Antigomo-bilismo da capital mineira para a Cidade Menina. Em entrevista ao Nosso Jornal, o presidente da A.M.A., médico radio-oncolo-gista e filho de abaeteense, Dr. Antônio do Monte Furtado Filho, fala sobre os preparativos para este grande evento.

Dr. Antônio, como estão os

preparativos para o 2º Encontro de Carros Antigos de Abaeté?

O planejamento iniciou-se lo-go após o término do “1º Encon-tro de Carros Antigos de Abaeté” em 04 de novembro de 2017, quando passamos por um pe-ríodo de reflexões e discussões com relação aos acertos e erros da organização do evento.

Considerando o curto espa-ço de tempo de preparação do encontro de 2017, ele foi sucesso absoluto de público e crítica.

Visando a correção dos pou-cos erros apresentados, foi ela-borado um projeto para o en-contro deste ano e enviado às pessoas envolvidas. Após dis-cussões, concluímos por algu-mas mudanças que certamente elevarão o evento ao patamar dos maiores e melhores eventos de antigomobilismo do estado.

Haverá toda uma sinalização preparada nas entradas princi-pais da cidade para orientação dos antigomobilistas em relação ao local do evento. Teremos a montagem de um grande por-tal de entrada nas esquinas das ruas Getúlio Vargas com Rua Jader Moura com instruções aos visitantes para acesso às depen-dências da festa, o isolamento das ruas no entorno da Praça da Prefeitura e a exposição dos car-ros na Rua Antônio José Pereira entre a Praça Dr. Canuto e Rua Frei Orlando.

Haverá ainda o “Espaço do Antigomobilista” a ser montado para maior conforto aos visitan-tes, com infraestrutura adequa-da, propiciando uma maior con-

Dr. Antônio: o 2º Encontro de Carros Antigos de Abaeté será um dos maiores e melhores eventos de antigomobilismo do estado.

fraternização e congraçamento entre os antigomobilistas e o público presente.

Com relação à programa-ção, na solenidade de aber-tura, às 10 horas, após o has-teamento de bandeiras com a participação especial da Cor-poração Musical Lira Santa Ce-cília de Martinho Campos, uma solenidade será realizada pela Associação Mineira de Antigo-mobilismo. Será a transferência simbólica da sede da A.M.A. da capital mineira, Belo Horizonte, para a cidade de Abaeté, devi-damente registrada e assinada no Livro de Registros da entida-de.

Portanto, Abaeté passa a ser a primeira cidade do estado a ser sede oficial itinerante da As-sociação Mineira de Antigomo-bilismo e declarada, nesta data, capital mineira do antigomobi-lismo, até o encerramento das festividades de comemoração dos seus 141 anos.

É uma homenagem mais do que justa e merecida a esta cidade, aqui representada pe-lo seu prefeito Armando Greco Filho e demais autoridades, ao Abaeté Veteran Club, Clubes de Antigomobilismo, antigomobilis-tas, entusiastas, simpatizantes e população local pelas participa-ções e relevantes serviços pres-tados que muito tem contribuído para o desenvolvimento do an-tigomobilismo municipal e por extensão, mineiro.

E, às 16 horas, haverá a sole-

econômico, cultural, educacio-nal, histórico e tecnológico.

Portanto, temos a oportuni-dade de apreciar o patrimônio automobilístico, que muito con-tribuiu para o surgimento e de-senvolvimento desta cidade e por extensão, do nosso país!

Dentre as iniciativas des-te movimento, enumeramos a importância da aproximação das pessoas, o espírito de com-panheirismo e a colaboração coletiva. A promoção da pre-servação do patrimônio auto-mobilístico, cultural, educacional e histórico de época. A realiza-ção de eventos de caráter social, educacional e cultural, passeios, desfiles e exposições de veículos antigos, mobilizando a socieda-de civil local visando uma maior integração e interação entre os seus membros, com uma pro-gramação cultural diferenciada e de lazer para a comunidade local. A divulgação e promoção do município, com a criação de atrativos para fomentar o tu-rismo, com baixo investimento público. E o desenvolvimento organizacional local, com a coo-peração entre os agentes públi-cos e privados, fundamental pa-ra um desenvolvimento turístico baseado na comunidade local.

Gostaria de fazer mais algu-ma observação?

Agradeço a oportunidade que este importante órgão de imprensa está oferecendo a nós, antigomobilistas, para esclareci-mento da opinião pública sobre a importância da preservação da memória cultural deste setor fundamental para o surgimento e desenvolvimento de cidades do interior do País.

Pontuar sobre a importân-cia da realização de eventos multiculturais gratuitos para o lazer e entretenimento para a população, visando o desenvol-vimento turístico a baixo custo e voltado ao interesse econômico desta cidade. A realização des-tes eventos significa reverenciar a própria história da cidade, in-centivando a aproximação das pessoas e provocando a união e concretização dos sonhos e ide-ais dos antigomobilistas desta cidade e da região.

E finalizando, agradecer às autoridades municipais de Aba-eté e de tantas outras cidades mineiras que compreenderam e abraçaram a nossa causa, tor-nando possível a realização de eventos desta natureza e contri-buindo para a preservação da memória cultural do nosso país.

nidade oficial da Associação Mi-neira de Antigomobilismo, com homenagens aos organizado-res, patrocinadores, Clubes de Antigomobilismo e autoridades presentes e premiação dos Des-taques dos Carros Antigos

Estamos finalizando os deta-lhes pertinentes, para oferecer aos turistas e à população de Abaeté um evento digno da ci-dade e marcante para todas as pessoas que participarem.

Na sua avaliação, o que este evento representa para a cida-de?

Um evento marcante e ines-quecível, que certamente supe-rará as expectativas dos anti-gomobilistas, entusiastas e da população de Abaeté e região.

Estamos reverenciando a ar-te de colecionar, restaurar e pre-servar carros antigos. Um hobby que conta hoje no Brasil com milhares de praticantes e que, a cada ano, vem aumentando em torno dos encontros pelo país.

Estas raridades, muitas de-las verdadeiras obras de arte, recebem atenção especial por parte de seus proprietários. Afi-nal, são lembranças de tempos passados e fazem parte de um cenário de um momento social,

Dr. Antônio: o Encontro de 2018 começou a ser planejado logo após o

sucesso do de 2017.

Fotos do 1º Encontro, em 2017

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nossojornal / jul184

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nossojornal / out18 21

“Todos os seus desejos já existem. Basta sintonizar-se a eles”. celpiccininicelpiccinini www.celpiccinini.com.br

Todo ano, em uma certa época, os ipês que cercam a Escola Muni-cipal “Irmã Maria de Lourdes”, no bairro São Pedro, florescem.

A maravilha dos ipês atrai muita atenção, fotografias, encanto. Toda a escola se inunda de um perfeito tom lilás, deixando tudo como num sonho.

O passeio e até mesmo as ruas se banham em um tapete de flores.

Todas as pessoas que passam por perto são atraídas e param para tirar fotos. Os alunos ficam até com

maior vontade de estudar com ta-manha beleza.

As pessoas saem de suas casas para conferir os tão falados ipês, e não tem quem não se encante.

No final dessa época em que as flores cessam, as pessoas se entristecem por chegar ao fim esse show, mas também sorriem ao lem-brar com a certeza de que todo ano acontecerá um novo espetáculo!

Ana Luiza Silva Barbosa 9º Ano Cobre

A maravilha dos ipês

Esta foi a redação vencedora do concurso pro-movido pela E. M. “Irmã Maria de Lourdes” com as turmas do 9º ano do turno matutino, sob orientações da professora Ana Lúcia e da pedagoga Rosilene. Ela foi lida e premiada em um momento cívico na esco-la, juntamente com a segunda colocada, escrita pelo aluno Leonardo Pereira André Santos, do 9º Ouro.

Leonardo destacou a beleza das árvores, que transmitem o sentimento de paz, alegria, compaixão e amor. “De dentro da minha sala de aula, temos como observar muitos ipês. Quando vejo aquelas flores nas árvores, até pouco tempo sem flores algu-mas, sinto alegria. Várias pessoas que passam perto da escola prestam atenção nos ipês e, ás vezes, até tiram fotos”, escreveu o estudante.

Fotos E. M. Irmã Maria de Lourdes

15 ANOS completa minha pedra preciosa, meu pequeno anjo, que agora fascina, mas que, para mim, vai ser sempre a minha menina.Parabéns!

Sua mãe Nalda e família.Outubro 2018

Este é o convite da Casa da Cultura. Dia 12 de outubro, sexta-feira, de 9 às 12 horas, todos estão convidados a participar de uma grande festa na Praça da Prefeitura, com intervenção da Trupe de Palhaços Godofredo e Cia, apresentações artísti-cas, brincadeiras, sorteio de brindes e muita alegria.

O evento é promovido pela Casa da Cultura, com apoio das Secretarias Municipais de Cultura, de Educação, de Esporte, Lazer e Turismo e do Lions

Clube “Luciano Alves de Sousa”. Participe você também.

“VAMOS BRINCAR COM AS CRIANÇAS”

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nossojornal / out1822

No dia 07 de setembro, logo após o desfile cívico, a população pôde se divertir com uma banda de bonecos formada por quatro músicos vindos de universos distintos, diretamente para Abaeté!

Assim como os outros eventos do mês, o espetácu-lo Armatrux, a Banda foi pa-trocinado pela ArcelorMittasl Bioflorestas, através da Lei Es-tadual de Incentivo à Cultura.

Com o obje-tivo de provocar a criatividade e a integração das artes e dos saberes no de-senvolvimento de novas formas de criação, foi ministrada em Abaeté, de 21 a 23 de setembro, uma Oficina de Forma-ção Audiovisual. Com orientação do cineasta Pablo Lobato e apoio técnico da equipe do Entrecenas, o grupo teve a oportunidade de

Grandes apresentações e eventos culturais marcam o mês de setembro em Abaeté

Marcus Vinícius Photos

Christiane Ribeiro

Helena Bernardes

“Ler é Reinventar o Mundo”, um projeto de incen-tivo à leitura com intervenções em escolas e oficinas para a formação de leitores e cidadãos mais críticos e humanos, a partir da obra da premiada escritora dorense Stella Maris Rezende, foi um dos trabalhos desenvolvidos na Mostra Incubadora Cultural e apre-sentados em Abaeté dias 15 e 16 de setembro. O pro-jeto encantou as pessoas que compareceram à Praça da Prefeitura no fim de semana, como a juíza Rachel Viegas, seu filho Vítor e as alunas da capoeira. Mais informações na pág. 23

Formação em Artes Experimentais

realizar uma obra experimental, que será editada e exibida posteriormente junto aos filmes produzidos nas outras nove cidades e distritos onde foi realizada a Oficina.

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nossojornal / out18 23

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E�e trabalho

não pode parar!

Dias 15 e 16 de setembro, foi rea-lizada a Mostra do Programa In-cubadora Cultural, coordenado

pela Agentz Produções em Abaeté, Dores do Indaiá, Martinho Campos e Bom Despacho. Este programa faz parte de um processo que, na última década, tem oferecido espetáculos, cursos e oficinas artísticas na região.

Nas quatro cidades e seus distritos, 10 projetos culturais foram selecionados, orien-tados e patrocinados, num valor total de R$ 144 mil. Os empreendedores da região re-ceberam também capacitação para fazer o melhor uso dos recursos disponíveis, estimu-lar as parcerias locais e o trabalho em rede, realizar a prestação transparente de contas e a divulgação do trabalho.

Na manhã de sábado, um público fixo estimado em 600 pessoas assistiu as apre-sentações da Orquestra de Viola Caipira de Martinho Campos, da Escola de Artes Cidade Menina e do Grupo de Capoeira Sol Nascen-te, os dois últimos de Abaeté.

Houve ainda apresentação do projeto Universo Lúdico onde crianças de todas as idades se divertiram muito com os brinque-

dos de antigamente confecionados em ofici-nas realizadas em Abaeté e Dores do Indaiá. E exposição das fotos do projeto Patrimônio Jovem, desenvolvido em Dores.

No dia 16, tarde de domingo, quando os integrantes do quinteto de cordas do projeto “Melodias da Gente” começaram a se apresentar na Praça da Prefeitura, uma tempes-

tade de vento surpreendeu a todos. A apresentação foi transferida

para a igreja matriz de Nossa Senho-ra do Rosário, após a missa das 17 horas, e encantou todos os presen-

tes, que se deliciaram ao ouvir e can-tar canções que estimulam a memó-ria afetiva, como Peixe Vivo, O Cravo e a Rosa, Alecrim. “Foi providência Divina, um presente para todos nós”,

declarou o pároco Padre Cássio. Este projeto, patrocinado pela Ar-

celorMittal, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, deve ser repe-tido no próximo ano.

Programa Incubadora Cultural, um salto no desenvolvimento artístico da região

Música, teatro, brincadeiras e capoeira integraram a Mostra, revelando talentos da Terra.

Marcus Vinícius Photos

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nossojornal / out1824

A 800 metros da praça principal (10 minutos a pé),com vista panorâmica da cidade e excelente potencialde valorização. Situado na parte nobre de Abaeté,dentro do bairro Simão da Cunha com documentaçaopronta e infraestrutura completa.

Imag

em m

eram

ente

ilus

trat

iva.

Ah... Água doce que corre nas minasDas entranhas desta Cidade Menina.Tu és o nosso mais valioso tesouro!Rio Marmelada, majestoso bebedouro!

Em três municípios, tu estás contido.Quartel Geral, Cedro e no nosso Abaeté querido.Afluente do imenso Rio São Francisco.Confidente das histórias de amor e suplício!

Majestoso Ribeirão Marmelada

Tua correnteza leva pra longe tristezas e mágoas.Traz a saudade das serenatas e das tuas límpidas águas!Ainda cuida de teus filhos ao saciar a caótica sede.Mataste a fome de muitos, quando sobre ti lançaram suas redes.

És também glorioso instrumento de inspiração.Nessa nossa cidade, tu és obra de rima e canção.Modesto e Belini o compuseram como parque de diversão.Dr. Cardoso falou em versos da tua agonia e aflição.

Ah... Meu augusto Ribeirão Marmelada!Tuas águas por teus filhos serão clamadas. Volte... Volte a abrigar nossa criançada!Volte, meu majestoso Ribeirão Marmelada!!!

Poema da professora Ângela Cunha, declamado durante a apresentação da E. M. Senador Souza Viana no desfile cívico. Uma faixa destacou: “Tomar água nos dá vida. Tomar consciência nos dará água. SALVE O MARMELADA!”