N J - 1 º a 30 de Setembro 2004n o s s a v o z

“A educação pelo medo deforma a alma.”

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Alves LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69 - IE: IsentoRua Oscar Viana, 935 - B. Sta TerezinhaCEP: 35620.000 - Abaeté - Minas Gerais

Diretora de Redação:Christiane Soares - Mtb 4.815/MGDiretor Financeiro: Prof. Modesto PiresDesigner Grá�co: Fábio FernandesEstagiária: Tamires Oliveira Andrade

Telefax: 37 3541-2203Cel.: 37 9109-0328

REDAÇÃO

Impressão: FumarcTiragem: 1.600 exemplaresTransporte: Viação Sertaneja (cortesia)

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NOVOS ASSINANTES BENFEITORES

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Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉSemestral: R$ 15,00 - Anual: R$ 25,00DEMAIS CIDADESSemestral: R$ 18,00 - Anual: R$ 30,00EXTERIORSemestral: R$ 40,00 - Anual: R$ 70,00ASSINANTE BENFEITORValor mínimo anual de R$ 40,00

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AGRADECIMENTO

E S P E C I A L

Da primeira vez, foi o meu aluno João Tavares da Silva, residente em Belo Horizonte. Depois os irmãos Hélio Manoel Tavares e Elói Tavares da Silva. Agora, Dona Maria Arielma da Silva que, seguindo o exemplo dos �lhos, acaba de enviar-nos, ao invés dos tradicionais R$ 40,00, um salário mínimo pela renovação anual. Uma prova convincente de apoio e de incentivo ao trabalho cultural que, desde 1995, vimos fazer aqui na Cidade-Menina dos poetas e dos trovadores.

E agora, quando comemora-mos, com muito entusiasmo, o nono aniversário do NOSSO JOR-NAL, queremos agradecer a todos os assinantes da cidade, bem como aos que estão espalhados pelo Bra-sil e no exterior. E também aos nos-sos queridos patrocinadores, com destaque especial para a Viação Sertaneja, na pessoa do ex-aluno e amigo CICI MORATO, ao nosso lado desde o primeiro exemplar, como “Mecenas” valoroso, dedicado, fra-terno e sincero.

Peço a Deus que os abençoe a todos e os ampare em todos os momentos.

Prof. Modesto Pires - Diretor Financeiro.

Wagner Túlio de Faria Pereira (BH/MG), Maria Arielma da Silva (Brasília/DF), General João Roberto de Oliveira (Brasília/DF), Carlos Roberto Capane-ma (BH/MG).

Visite nossa nova redaçãoNo início, era apenas um sonho: criar um jornal ético, democrático, imparcial e

participativo, para promover a integração dos abaeteenses onde quer que estejam e atuar como um instrumento para o exercício da cidadania, a promoção e divulga-ção da Cidade-Menina, da vida, das idéias, do trabalho de nossa gente.

Nossa primeira redação funcionou, com um computador emprestado, em um pedacinho da loja Agavê Sistem. Depois, alugamos uma salinha. Em seguida, uma casa, que era também a residência da redatora. E outra casa/lar.

Finalmente, em seu 9º aniversário, o Nosso Jornal ganha um espaço próprio. Com cara de empresa. Pronto para crescer e prestar um serviço cada vez melhor, como o porta voz da comunidade e das comunidades de Abaeté.

Venha participar conosco deste momento. Visite nossa nova redação, na Rua 13 de maio, 20, esquina com Rua Frei Teófilo, ao lado do Ginásio Estadual. E se prepare para, ainda este ano, acompanhar o Nosso Jornal também pela internet.

Em fase final de acabamento, a nova redação será inauguarada em setembro.

N J - 1 º a 30 de Setembro 2004

“O pior de todos os defeitos é não ter consciência deles.”

Em Abaeté, uma TV roubada vale três pedras de crack. Mesma cotação de um toca-�tas e metade do valor de um CD player. Três pedras de crack são consumidas por um viciado em

apenas um dia. Para conseguir a droga, em es-tado de “nóia” (paranóia), ele é capaz de fur-tar, de se pros-tituir, de matar. Tudo leva a crer que estas infor-mações, colhidas pelo delegado Dr. Geraldo Cardoso junto a presos da Cadeia Pública de Abaeté, tenham relação direta com o aumento dos registros de furtos na cidade, nos últimos meses.

De 1º a 28 de agosto, a Polícia Militar registrou 25 furtos em Abaeté -

quase um por dia. Fora aqueles cujas vítimas não registraram ocorrência. “Os próprios presos contam que as pessoas estão furtan-

do para sustentar o vício”, ressalta Sargento Arnaldo. Algumas prisões em �agrante foram efetuadas durante o mês, com a recuperação de parte do material roubado. “Estamos intensi�cando as buscas, mas o consumo e o trá�co de drogas em Abaeté têm aumentado, e muito”, reconhece o policial.

Nos boletins de ocorrências do mês, grande parte dos furtos são registrados, mesmo durante o dia, em casas ao lado de lotes vagos, a maioria no bairro Amazonas. Foram arrombados também estabelecimentos comerciais e automóveis, para furto de CD players. “Estão roubando aparelhos de som, de DVDs, vídeos, computadores, rou-pas. Em uma residência da Rua Jader Moura, furtaram 20 mil reais. No bairro São Pedro, um vendedor ambulante

teve todas as mercadorias furtadas. Neste último caso, duas pessoas foram presas, e conseguimos recuperar a maioria do ma-terial”, completa Sargento Arnaldo. Outra prisão em �agrante foi efetuada dia 28, com a recuperação dos objetos furtados.

Para garantir a segurança da po-pulação, a Polícia Militar está traba-lhando, juntamen-te com a Polícia Ci-vil, em uma grande operação para o combate aos furtos

e, principalmente, ao trá�co de drogas. Uma grande esperança para a agilização desta ope-ração é o retorno do de-tetive Robisson Vilaça. “Pedimos à população que nos ajude neste trabalho, fornecendo informações, que são cruciais para nossas investigações. Estas in-formações podem ser fornecidas por carta ou telefone, se a pessoa não quiser se identi�car”, conclama o delegado.

Aumento do consumo de crack provoca onde de furtos em Abaeté

“Eu nunca entrei numa casa sem tá drogado. Se não tiver drogado, a gente �ca com medo. Usando droga, não tem medo nenhum (...) Graças a Deus, nunca aconteceu de ter gente não. Se tivesse e essa pessoa não �zesse nada, a gente corria. Mas se �zesse... não sei... a gente anda armado. O melhor é a pessoa �car quietinha...”

J, 16 anos, detido na Cadeia de Abaeté, em depoimento publicado no Nosso Jornal em ago/99.

“Meus amigos estão furtando para comprar

droga. Eles são revoltados com os problemas dentro de casa. Uns foram larga-

dos pelos pais, outros são �lhos de prostitutas ou

de alcoólatras e apanham muito.

(...) “Minha namorada tá esperando um �lho meu. Ela tem 14 anos e já tirou

três meninos. A gente na-mora há um ano e pouco. Nesse tempo, a mãe dela

arrumou uns 15 homens...”J, 16 anos, idem

abaeté é notícia

Abaeteense usuário de droga - foto publicada no “Estado de Minas” em 28/04/02

Aquecendo a economia, a geração de emprego e renda em Abaeté

CERÂMICA CARLOS PEREIRAQualidade sempre foi a marca registrada em todos os tijolos fabricados, desde agosto

de 91, na Cerâmica Carlos Pereira Ltda, no bairro São João. Esta tradicional qualidade é também matéria-prima na confecção de telhas plans e coloniais - o novo produto da empresa, que gera 32 empregos diretos, impostos e renda para o município, sempre procurando equilibrar desenvolvimento com preservação ambiental. “Com as novas máquinas já compradas, nossa meta é produzir 400 mil telhas e 150 mil tijolos, até o �nal do ano, gerando mais de 50 empregos diretos”, planeja o empresário José Carlos Pereira. Serão mais de 50 trabalhadores comprando e movimentando a economia de Abaeté, num exemplo de empreendimento que ajuda a construir um município com melhor qualidade de vida para todos.

100% Garantia: a qualidade das telhas e tijolos fabricados em Abaeté é equiparada às melhores cerâmicas das Gerais.

José Carlos e Marcos Antônio: “ao comprar telhas e tijolos produzidos em Abaeté, você contribui para a geração de emprego e renda em nossa cidade”.

informe publicitário

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“Se não te dispões a perdoar as faltas alheias, com que direito espera perdão das tuas?”

Ensina a espiritualidade que, quando você deseja algo de todo o seu coração, o universo inteiro conspira para que esse sonho se torne realidade. Principalmente quando esse sonho é sonhado por um grupo de pessoas ousadas o bastante para acreditar que podem ajudar a transformar o destino de adolescentes e jovens que hoje vivem sob o domínio da droga. E que, dominados pelo vício, espalham o medo e a insegurança na outrora tranqüila Cidade-Menina.

Em dezembro, já deve ser inaugura-do, na zona rural de Abaeté, o programa Recomeçar, um espaço para recuperação de dependentes químicos, com priorida-de para o atendimento aos albergados

Projeto RecomeçarComeça a ser concretizado o sonho da construção de um es-

paço para recuperação de dependentes químicos.

abaeté é notícia

Buscar a confiança e o envolvi-mento da sociedade para o desenvol-vimento de um trabalho integrado, baseado nos princípios da polícia comunitária, é o primeiro desa�o do novo capitão da 141ª Companhia de Polícia Militar de Abaeté. “A segurança pública é um anseio muito grande da sociedade, e o ponto chave desta questão é a denúncia. Espero que as pessoas não se omitam e nos tragam informações sobre furtos, drogas e outros suspeitas, porque um crime leva ao outro, e a polícia, sozinha, tem di�culdade para trabalhar”, declara o

Capitão Luís Mendes da Costa. Natural de Quartel Geral, de onde saiu

em 1982, Capitão Mendes soma 20 anos de carreira e veio transferido de Lagoa da Prata para substituir Major Adão, pro-movido para Belo Horizonte. “Eu e minha família estamos muito satisfeitos com a vinda para Abaeté. Espero desenvolver um bom trabalho junto à comunidade, para atender a seus anseios. O Quartel está aberto a todos, e estamos prontos a ouvir as sugestões de todos”, convida o Capitão, responsável pela coordenação dos serviços de segurança pública em 13 municípios desta região.

Polícia Militar tem novo Capitão

da Cadeia Pública de Abaeté, que estão sempre reincidindo na prática de crimes, em decorrência de seus vícios.

O projeto, idealizado por Sizínio Al-berto Filho, Meire Alves Costa e Maria de Lourdes Ferreira, ganha a cada dia mais adeptos e já conta com um sítio de 12 hectares para sua implantação. “Tínhamos ganhado, da Prefeitura, um hectare de ter-ra na Fazenda Cantagalo. Como essa área era longe e estava recoberta por eucalip-tos, �zemos um acordo com a Siderúrgica Alterosa, de Pará de Minas, que comprou essa terra por 15 mil reais”, conta Meire, a Presidente do Grupo Recomeçar.

Com esse dinheiro, em agosto, os voluntários conseguiram comprar, na

região do Tibúrcio, a 16 km de Abaeté, um sítio com uma boa casa já mobiliada, uma cisterna e um pomar. “Foi Deus que nos ajudou a conseguir esse sítio. Se Ele colo-cou essa sede em nossas mãos, é porque muitas pessoas vão voltar a viver através desse trabalho”, comemora Lourdinha, transbordando de fé e alegria.

Para concretizar esse sonho, a equipe conta com a participação da comunidade.

“Precisamos de computador, vídeo, TV, materiais de construção, alimentos, um carro, gasolina”, enumera Meire. Doações em dinheiro podem ser depositadas na conta do “Projeto Recomeçar”, nº 9963-5, Agência 0668-2, do Banco do Brasil. Quem quiser contribuir pode também procurar Meire (9192-4056), Lourdinha (3541-3376) ou Sizínio (3541-3394).

QUEM TERIA ASSASSINADOIvoneide Rosa do Nascimento, de nove meses de idade, que, desde 03 de agosto estava sob respon-sabilidade do Conselho Tutelar, na Casa Lar mantida para acolher me-nores em situação de risco? A morte da criança, ocorrida dia 25/08, por traumatismo crânio-encefálico, está sendo investigada pela Polícia Civil, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e Conselho Tutelar. Filha de Vicen-tina Rosa do Nascimento, a criança ficava aos cuidados de Andréia Oli-veira Roberto, funcionária do CMD-CA e de seu marido, Edivaldo.

N J - 1 º a 30 de Setembro 2004

“O que fazemos torna-se importante, à medida que se torna oração.”

CURIOSIDADE - O vereador mais votado de toda a história de Abaeté foi Dr. Amador Álvares da Silva. Em 1958, ele obteve 1.751 votos, de um total de 6.654 eleito-res. O segundo colocado nesse ano foi Dr. Canuto, com 710 votos. Antes de conseguir esta espetacular votação, Dr. Amador tinha sido prefeito de Abaeté (1951-1955), quando recebeu o então governador de Minas Gerais, Juscelino Kubistchek (foto). Ele exerceu um segundo mandato como prefeito de 1963 a 1967.

Ao contrário da eleição para prefeito (majoritária), onde é eleito o candidato que obtiver o maior número de votos, no caso dos vereadores, a eleição é “propor-cional”, ou seja, os votos são con-tados para o partido ou coligação. Pode acontecer até que um dos candidatos mais votados fique fora da Câmara Municipal, caso o seu partido ou coligação não consiga atingir o chamado “coeficiente eleitoral”.

Abaeté tem 17.176 eleitores aptos a votar nas eleições de 3 de outubro. O coeficiente eleitoral é a soma de todos os votos válidos divididos pelo número de vagas na Câmara Municipal (9). Segundo os técnicos do TRE, o percentual de abstenções, votos brancos e nulos chega a 10%. Se tivermos, por exemplo, 15.300 votos válidos, o coeficiente eleitoral será 1.700

Você sabe como é eleito um vereador?Foto cedida por D. Zulma(15.300 dividido por 9).

A partir deste dado, é calculado o quociente partidário. Este é igual à soma dos votos de todos os candidatos e/ou legendas de um partido ou coligação divididos pelo coeficiente eleitoral. No mesmo exemplo acima, se o partido ou coligação X somar 5.100 votos, ele fará três vereadores (5.100 dividido por 1.700 é igual a 3). Se outro partido somar, por exemplo, 1.690 votos, ele não terá nenhum vereador, mesmo que um de seus candidatos consiga 800 ou 1000 votos.

Vamos supor que, pelo critério acima, tenham sido preenchidas 7 das 9 vagas. O passo seguinte é a chamada “distribuição das sobras”, onde o número de votos atribuí-dos a cada partido ou coligação é dividido pelo número de vagas por ele obtido, mais um. No nosso

exemplo, a conta do partido X será 5.100 dividido por 4 (3 + 1). O partido ou coligação que obtiver a maior média ocupará mais uma cadeira. Depois, a operação é repetida para a outra vaga. Em caso de empate, toma posse o candidato mais idoso.

Somente concorrerá a esta dis-tribuição os partidos e coligações que tiverem obtido o quociente eleitoral, isto é, o número de votos suficiente para a eleição de pelo menos um vereador.

Até 1988, todos estes cálculos eram feitos à mão. A partir daí, os dados começaram a ser com-putadorizados (após a contagem manual dos votos). Desde 2000, a votação em Abaeté é totalmen-te eletrônica. Nesta eleição não haverá urnas na zona rural de Abaeté. A votação será concen-trada na cidade.

Câmara Municipal de cara nova para receber os futuros vereadores

Stela Araújo: “A reforma visa trazer, para a comunidade, o conforto estético e funcional merecido, para que cada vez mais esta Casa esteja aberta a mudanças que tragam qualidade de vida ao cidadão abaeteense”.

Até o final de setembro, deve estar concluída a reforma da sede da Câmara Municipal de Abaeté. Projetada pela arquiteta Stela Araújo, a reforma tem como objetivo primordial a renovação de suas áreas internas e sua fachada, dotando-a de nova estética. Com novos acabamentos e pintura, novos letreiros, nova iluminação para o embelezamento e o conforto térmico do local, a reforma visa, ain-da, identificar melhor a sede do Poder Legislativo Municipal, cuja implantação, em uma edificação arquitetonicamente pobre, anexa à Rodoviária, não favoreceu os destaques urbano, social e político que esta Casa deve ter diante de seu Município.

vOte cONscieNteCom o seu voto, você decide o futuro de sua cidade, de seu estado, de seu país. Vote consciente em 03 de outubro. Analise cada candidato e fique atento ao trabalho desenvolvido pelos vereadores, candidatos à reeleição. Assim, construiremos um Abaeté melhor!

- um Abaeté melhor só depende de você!

MesA DiRetORA DA cÂMARA MUNiciPAL De ABAetÉPResiDeNte:Vereador Ivanir Deladier da Costavice-PResiDeNte:Vereador Jairo José TeodoroSECRETÁRIO:Vereador Salmo José de Almeida2º SECRETÁRIO:Vereador José Vicente da SilvaSECRETÁRIA EXECUTIVA:cristiane Brito Neri

VEREADORES:Antônio Morato de MenezesAntônio Valadares ChamonAri Francisco de AbreuCláudio de Sousa ValadaresJosé Lúcio Rocha e silvaMaria de Lourdes Alves PintoMauro de Almeida CamposRosa Maria Marques da Cunhavicente Fereira Lamounier Filho

N J - 1 º a 30 de Setembro 2004 abaeté é notícia

“O ideal da vida não é chegar a ser perfeito e sim cada vez melhor.”

ELEIÇÕES 2004Subiu para 68 o número de candi-

datos às nove cadeiras da Câmara Mu-nicipal de Abaeté nas eleições de 03 de outubro. No início de agosto, Célia Regina de Assunção (nº 11.222 - PP) e Maria Marta Corgozinho Campos (Marta do Zé Doido - nº 25.900 - PFL) preencheram duas vagas remanes-centes na coligação União Positiva Abaeteense (UPA).

Outra alteração foi registrada na coligação Unidos por Abaeté. Marcelo Vargas de Souza Cruz (PT) renunciou à candidatura e Marcos José de Barros (Peido - nº 14.555), que havia renun-ciado anteriormente, voltou à disputa eleitoral.

• C I R U R G I Ã O D E N T I S T A •

Rua Antônio José Pereira, 762 - Abaeté - MG - FONE: (37) 3541-1719

A tendendo também aos sábados e dom ingos , em casos de u rgênc ia ou com ho rá r i o marcado .

Quem o povo irá eleger para administrar Abaeté nos próximos quatro anos?

SEM REAJUSTES SALARIAIS HÁ 10 ANOS e com um vencimento básico na categoria P1 inferior a um salário mínimo, os professores da Escola Estadual “Dr. Ed-gardo da Cunha Pereira” estão em greve, desde o dia 30 de agosto. “Hoje em dia, a situação de um professor da rede pública é extremamente vergonhosa. Quem tem apenas um cargo, não consegue pagar uma faculdade. O vencimento básico de um professor P1, de 1ª a 4ª série, não chega a 220 reais. E temos que contar é com esse vencimento, porque as van-

tagens podem ser cortadas a qualquer momento. O governador Aécio Neves, por exemplo, já cortou o abono de quem tem dois cargos, aumentou nossa contribuição ao Ipsemg e cortou os atendimentos da Previdência no interior”, desabafa a pro-fessora Neide Garibé, uma das líderes do movimento no Estadual.

Além de reajustes, os professores reivindicam a regularização da situação das serviçais, implantação da tabela de salários no Plano de Carreira e outras medidas para a melhoria da qualidade do

ensino público. “Gostaríamos de pedir a compreensão e o apoio dos pais, alunos e comunidade, porque a greve é a única arma que temos. A pressão é enorme. Tivemos quatro paralisações antes da greve, e o Governo cortou o nosso ponto. Investimos em nossa quali�cação, e como vamos trabalhar ganhando tão pouco?”, questiona. As escolas Frederico Zacarias e Barão do Indaiá ainda não decidiram aderir ao movimento.

Professores do Ginásio Estadual em greve

CRIME NO MOTELPor ciúmes, adolescente de 17

anos tenta matar a namorada de 15 anos, em um motel na saída para Paineiras, e suicidar-se em seguida. O crime foi registrado na madrugada de 29 de agosto. Por volta de uma hora, a funcionária ouviu gritos de pedidos de socorro pelo interfone e, quando abriu a porta, encontrou a menor esfaqueada. Acionada, a Polícia Militar compareceu ao local e encontrou o adolescente, também esfaqueado, do outro lado do muro. Ambos foram encaminhados para Belo Horizonte, sendo a menina submetida a uma cirurgia. O jovem vai responder ao processo por tenta-tiva de homicídio em liberdade e, o proprietário do motel será indiciado para explicar a presença de menores no estabelecimento.

O horário eleitoral gratuito, na Rádio Lide-rança FM, é a grande novidade da campanha rumo às eleições de 03 de outubro. Desde 17 de agosto, os candidados a prefeito e vereadores apresentam suas pro-postas, em dias alterna-dos, às 07 e 12 horas. Nas ruas é intenso o movimento de carros e motos-som. Assim como o corpo-a-corpo... e as (mais ou menos discre-tas) “ajudas financeiras” e “doações diversas” aos eleitores. Infelizmente, estão de volta os grosseiros boletins anônimos, que fizeram despencar o ní-vel da campanha de 99.

Os comícios das coligiações “União Positiva Abaeteense/UPA (de Gilberto/Creca) e “União, Trabalho e Desenvol-vimento”, (de Tataia/Dr.Zezinho) têm movimentado as noites de quintas e

sextas-feiras. Já a coligação “Unidos por Abaeté” (de Preto e Dr. Carlos Amador) anunciou o primeiro comício para 02 de setembro.

O Nosso Jornal participa destes de-bates, com a publi-cação de entrevistas com os candidatos a prefeito. Com as mesmas perguntas, as entrevistas foram distribuídas, nas pá-

ginas seguintes, na ordem em que che-garam à redação. Esperamos, desta forma, estar contribuindo para elevar o nível deste importante debate eleitoral.

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Quais são os maiores problemas de Abaeté, na sua avaliação?

O desemprego constitui-se, atual-mente, na maior mazela da sociedade brasileira. Em Abaeté não é diferente e, por conseguinte, o maior desa�o a ser enfrentado pela Administração Pública é a geração de trabalho e renda. Sabemos que a solução não é trivial, pois o chamado mundo globalizado privilegia a grande economia de mercado. Porém, nesta terra de gente inteligente, trabalhadora, cheia de esperança e entusiasmo, o gestor público entra como investidor e facilita-dor, para que o capital privado possa ter condições de gerar trabalho e renda para nossa gente.

Em síntese, qual o seu programa de governo?

A nossa proposta de trabalho não é uma obra pronta e acabada. Ela é um plano de metas e, como tal, tem a �exi-bilidade necessária para se adequar aos anseios da comunidade. Essa proposta deve ser revista por todos os segmentos da sociedade a cada avanço, a cada meta alcançada e, diante desse contexto, nós, abaeteenses, nos tornamos responsáveis pelas ações empreendidas e caminhos trilhados. Sob o lema “somos mais Abaeté”, convidamos cada cidadão a promover a vida, desde o ventre materno até a matu-ridade, com mais saúde, mais educação, mais esporte, lazer e cultura, mais infra-estrutura, mais desenvolvimento local, mais segurança, mais assistência social, mais cidadania, mais direitos humanos e civis, mais agricultura e mais respeito ao meio ambiente. A essência de nossa proposta é o desenvolvimento do capital

humano e social de nossa cidade, orien-tado para a geração de uma sociedade sustentável, baseada nos direitos das pessoas, na justiça social e econômica e numa cultura de paz.

Com que recursos pretende executar esse programa, caso eleito?

Sabemos que gerenciar os recursos municipais de uma cidade do porte da nossa Abaeté não é uma tarefa fácil. A Educação e a Saúde já têm suas parcelas orçamentárias de�nidas em lei. Cabe a nós administrar com a máxima e�ciência as demais parcelas dos recursos e buscar junto ao governo Federal e Estadual, re-cursos extraordinários que nos permita realizar nossas metas. Para isso, contamos com o apoio do Deputado Federal Vitório Medioli e do Deputado Estadual Pinduca, que muito já �zeram por nosso povo e muito mais farão, se houver apoio mútuo e recíproco entre eles e a Prefeitura de Abaeté.

Como avalia a campanha eleitoral? Qual sua expectativa nas urnas?

Lamentamos muito que algumas pes-soas estejam desviando o sentido de nos-sas falas, interpretando-as conforme seus interesses, e queremos deixar registrada a nossa indignação diante dos “baixos boletins” que estão sendo distribuídos à população. Podemos a�rmar que o tem-

po gasto na elaboração desses boletins poderia e deveria voltar-se para a leitura, interpretação e divulgação das propostas de governo dos candidatos.

Temos a certeza de que nossa campa-nha será vitoriosa, pois contamos com as graças e bênçãos de Deus e com você, elei-tor abaeteense, com seu voto consciente, para comungarmos, juntos, a nossa vitória no dia três de outubro.

Que mensagem o senhor deixaria para os nossos leitores?

Queremos aqui, o Creca e eu, comparti-lhar com vocês de um sonho comum e dos caminhos que nos levarão a concretizá-lo. Esses caminhos não obedecem a fórmulas mágicas, a procedimentos radicais, a ritos extravagantes, a buscas frenéticas, nem a metas inalcançáveis. Ao contrário, o nosso sonho tem um segredo que está em nosso interior e a fórmula é própria e pessoal. Basta nos unirmos com con�ança, espe-rança, trabalho e entusiasmo que os ca-minhos surgirão naturalmente. Sabemos que os caminhos terão degraus, mas o que importa os degraus? O que importa é que, a cada degrau vencido, soluções viáveis foram aplicadas e o nosso sonho de fazer um Abaeté cada vez melhor estará sendo concretizado. Com fé, ação, con�ança e en-tusiasmo, realizaremos este sonho, porque nossa gente merece ser mais feliz.

Conheça algumas idéias e projetos de

GILBERTO E CRECA Fale um pouco sobre o senhor. Por

que decidiu se candidatar à Prefeitura Municipal de Abaeté?

Com a devida atenção e respeito ao Nosso Jornal e aos nossos caros leito-res, eu, Gilberto, candidato ao cargo de Prefeito Municipal, e meu companheiro Creca, candidato ao cargo de Vice-Prefeito, queremos falar um pouco de nós mesmos. Vivemos nossa infância aqui em Abaeté, aqui passamos nossa adolescência e ju-ventude, estudando em escola pública e, de maneira semelhante a muitos outros jovens, tivemos que nos ausentar do lar em busca de novos horizontes, como estudo e trabalho.

Eu, Gilberto, depois de me formar En-genheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Viçosa, tive a oportunidade de voltar à casa paterna, aqui trabalhar, crescer profissional e intelectualmente e, em 1997, assumir o cargo de Prefeito Municipal de Abaeté. Meu companheiro Creca é empresário, formado em Advoca-cia, foi eleito e tomou posse no cargo de Vice-Prefeito em 2001.

Decidimos nos candidatar à Prefeitura Municipal de Abaeté porque comparti-lhamos os mesmos objetivos e ideais: “ver o nosso Abaeté, cada vez mais Abaeté”; porque possuímos experiência em Admi-nistração Pública; porque temos vontade, entusiasmo e interesse em trabalhar junto com o cidadão abaeteense, na busca das soluções para os problemas que a�igem nossa cidade e porque temos a certeza de que o mundo atual exige soluções rápidas, e�cazes e e�cientes, principalmente na Administração Pública, deixando para o passado o saudosismo, o amadorismo, a improvisação...

eleições 2004

N J - 1 º a 30 de Setembro 2004 eleições 2004

Quais são os principais problemas de Abaeté, na sua avaliação?

O desemprego, a saúde e a infraes-trutura são os maiores desa�os de nossa administração. O desemprego é um pro-blema enfrentado em todo Brasil. Temos que aproveitar o momento favorável da agroindústria em todo país. Investindo no campo, vamos criar novos postos de trabalho em nosso município. A saúde pública municipal necessita de uma reor-ganização, para que sejam cumpridas as metas dos programas já implantados e dos novos que vamos implantar. Em relação à infraestrutura, temos que suprir a falta de iluminação nos bairros, a questão do saneamento básico, pavimentação de ruas e avenidas e recuperação das já pavimenta-das. Iremos também recuperar as estradas rurais, o que facilitará o escoamento da produção. Vamos ainda adequar a coleta do lixo e entulhos.

Em síntese, qual o seu plano de go-verno?

Uma das principais inovações do nosso plano de governo é a questão da descen-tralização administrativa. Para elaborar nossas propostas, ouvimos pessoas de diversos setores da sociedade. Fiz isso, por-que queria sentir de perto os anseios dos cidadãos. Essa proximidade com as pesso-as não vai �car só no plano de governo. Na minha administração, continuarei dando atenção às necessidades dos abaeteenses. Apoiarei também todas as iniciativas de in-teresse público e implantarei o orçamento com participação popular, onde cada bair-ro ou comunidade rural de�nirá suas prio-

ridades. Por falar em comunidade rural, vou traba-lhar também a favor delas, in-cent ivando a agropecuária. Esse é o setor mais importante da economia do nosso município. Vamos viabilizar projetos e recursos para a implantação de agroindús-trias, e é nosso objetivo também melhorar as condições de escoamento da produção. Vamos buscar recursos e caminhos para a geração de emprego e renda, instalando efetivamente o distrito industrial de Abae-té. Daremos suporte às pequenas e médias empresas do município e incentivaremos a criação de outras. Vamos dar atenção a todas as áreas da administração, para que a população ganhe em qualidade de vida. Por �m, vamos viabilizar a ampliação de programas já iniciados e implantar novos projetos.

Caso eleito, com que recursos o senhor pretende executar esse programa?

A Prefeitura Municipal de Abaeté ar-recada, em média, 900 mil reais por mês. Trataremos o dinheiro público com respei-to, acabando de vez com o desperdício e o mau uso dos recursos. Primeiramente, trabalharemos com recursos próprios e incentivaremos o aumento desta arreca-dação. Em segundo lugar, vamos buscar recursos junto aos governos estadual e federal. Tivemos a felicidade de sermos apoiados tanto pelo partido do governa-dor Aécio Neves, quanto pelo partido do

presidente Lula. Toda essa composição política foi criada não apenas para ganhar as eleições e sim para trabalharmos pelo desenvolvimento de nossa cidade.

Como o senhor avalia a campanha elei-toral? Qual a sua expectativa nas urnas?

Estamos fazendo uma campanha com poucos recursos. Tivemos a preocupação de �ltrar as ajudas �nanceiras que estamos recebendo. Durante a campanha, vamos dar prioridade à apresentação do nosso plano de governo. Estamos agindo assim porque, depois de eleitos, teremos um único compromisso: trabalhar para toda a comunidade. Já estamos recebendo a adesão maciça de toda a população com relação à nossa campanha.

Que mensagem o senhor deixaria para os nossos leitores?

Gostaria de agradecer a todos aqueles que acreditam em nossos ideais. E peço que divulguem aos seus familiares, amigos e a todo povo o compromisso que temos com a nossa cidade. O compromisso único de trabalhar quatro anos para dar a toda população uma qualidade de vida melhor. É hora da cidade menina se tornar uma lin-da mulher, para acolher, de braços abertos, todos os seus �lhos.

Conheça algumas idéias e projetos de

PRETO E DR. CARLOSFale um pouco sobre o senhor. Por

que decidiu se candidatar à Prefeitura Municipal?

Meu nome é Cláudio de Sousa Vala-dares, mas todo mundo me conhece pelo meu apelido, Preto, dado por meu pai, Dr. Carlos Valadares, assim que eu nasci. Tenho 31 anos e sou formado em Direito pela Faculdade de Direito do Oeste de Minas, de Divinópolis. No �nal deste ano, concluo meu primeiro mandato como vereador.

A política sempre fez parte da minha vida. Aos sete anos, quando minha pro-fessora me perguntou o que eu queria ser, respondi que meu sonho era ser prefeito de Abaeté. Essa presença forte da política na minha vida é fruto da convivência com meu pai. Sempre o acompanhei no traba-lho, e uma das coisas mais marcantes dessa época é a felicidade estampada no rosto das pessoas, quando meu pai inaugurava as obras idealizadas por ele para melhorar a qualidade de vida dos abaeteenses.

Há quatro anos, fui convidado para concorrer à Prefeitura Municipal. Mas eu tinha consciência de que não estava pre-parado para assumir um cargo de tanta importância. Como meu pai, quero fazer uma administração que faça a cidade me-lhorar. Por isso, resolvi concorrer ao cargo de vereador, para conhecer, dentro da po-lítica, os problemas da cidade. Hoje, estou preparado para administrar Abaeté nos próximos quatro anos. Tenho consciência que o município precisa de mudanças e sei que, com a ajuda da população, posso fazê-las e trazer dias melhores para esse povo que faz parte da minha história.

N J - 1 º a 30 de Setembro 2004

Conheça algumas idéias e projetos de

TATAIA E DR. ZEZINHOFale um pouco sobre o senhor. Por que

decidiu se candidatar à reeleição? Nasci em Tiros e mudei para Abaeté aos

8 anos de idade. Venho de família simples. Cursei o primário na E.E “Barão do Indaiá”, o antigo ginasial na CNEC e me transferi para BH. Continuei trabalhando e ajudando o povo de Abaeté, principalmente com emprego e saúde. Constituí minha família em Abaeté, casei em 1985 com Maria Te-reza e tenho 2 �lhos. Estou na Política há 22 anos, tendo ingressado como vereador de 1982/86, vice-prefeito por duas vezes e, atualmente, Prefeito.

Decidi pleitear à reeleição à Prefeitura de Abaeté porque desejo dar continuidade aos projetos que iniciei e ter tempo su�-ciente para deixar o trabalho concluído.

Quais são os maiores problemas de Abaeté, na sua avaliação?

O maior, sem dúvida nenhuma, é o desemprego. Trabalhamos para atrair em-presas para Abaeté, gerando empregos. Compramos a área da antiga CASEMG e transformamos o espaço em um pólo industrial. Instalada no local desde 2002, a confecções VERONA gerou para Abaeté 50 empregos e, no mesmo local, estão sendo instaladas a PLEFABIO (Comércio de Importação e Exportação) e futuramente a COCAL (Companhia de Óleo de Coco de Macaúba). Fizemos também parcerias, como a Mineira Indústria e Comércio (TRIPARIA – Confecção de �os cirúrgicos), atuando há mais de um ano em Abaeté. E a CAMPO (Companhia de Promoção Agrí-cola), dentro do Programa de Fruticultura Irrigada que, a curto prazo, irá gerar 1500

do IPI e do IR, o chamado FPM. O FPM são verbas que garantem traçar um cronogra-ma de realizações, desde que cada mu-nicípio cumpra os critérios estabelecidos para receber o repasse, além de procurar parcerias com o Setor Privado.

Como o senhor avalia a campanha elei-toral? Qual é a sua expectativa nas urnas?

O importante é que o eleitor atual está mais consciente do que quer e daquele que pretende eleger. É preciso apresentar propostas de governo coerentes com a realidade de Abaeté, prometendo pouco, mas administrando bem os recursos do município. Neste momento, é importante mostrar dignidade e capacidade para en-frentar os desa�os.

Que mensagem o senhor deixaria aos nossos leitores?

Gostaria de deixar um recado muito claro: quero ser reeleito para dar conti-nuidade ao trabalho que iniciei. Peço que cada um de vocês avaliem o que já foi feito por toda a cidade e para cada um. É importante que me dêem oportunidade de concluir o trabalho já iniciado. Avaliem bem as propostas de todos os candidatos. Con�em em mim e me dêem mais um voto de con�ança. Obrigado a todos.

empregos diretos e indiretos. Com relação à educação e saúde, houve

avanços nas duas áreas. A saúde expandiu-se com os PSF’s que hoje somam 5 e mais 3 PSF’s bucais (Programa de Saúde Odonto-lógica). É importante destacar a recupera-ção de uma ambulância (única disponível para o município em 2002) e aquisição de mais três, colocando a saúde de Abaeté auto-su�ciente neste transporte. Na área de educação, citamos a ampliação da E.E “Frederico Zacarias” e a instalação da Faculdade de Abaeté, oferecendo dois cursos superiores: Normal Superior e Ad-ministração de Empresas, atendendo aos nossos estudantes.

Em síntese, qual o seu programa de governo?

A nossa proposta de governo é dar continuidade ao que já iniciamos. Criar alternativas de investimentos, atraindo mais empresas e indústrias para a geração de empregos e renda. Continuar investindo em Educação, com a criação do 2º Grau na E.M “Irmã Maria de Lourdes”, construção de um prédio adequado para a E.M “Chico Ciri-lo”, implantação de novos cursos na Facul-dade, incentivo à quali�cação docente.

Na área de saúde está previsto a instala-ção de mais um PSF e ampliação dos aten-dimentos de especialidades médicas.

Na área de Ação Social, queremos dar continuidade ao trabalho desenvolvido, ampliando a horta comunitária, o laticínio municipal, dar continuidade aos progra-mas sociais implantados, criar centro de apoio pro�ssional, a casa de recuperação para dependentes, concluir o Projeto “Cen-

tro de Convivência da 3ª Idade” e a Creche do bairro Marmelada.

Para o Meio Ambiente, executar o proje-to “Recuperação Rio Marmelada”; constru-ção do aterro sanitário e Usina de Recicla-gem; manutenção e ampliação do viveiro municipal, incentivo ao turismo ecológico; implantação de coleta seletiva.

Para o Desenvolvimento Econômico, dar continuidade ao programa de geração de empregos; criação da Guarda Municipal; municipalização e asfaltamento do acesso ao Aeroporto; continuação do projeto de asfaltamento da MGT-352, ligando Abaeté ao Alto Paranaíba; dar continuidade do programa de iluminação rural e urbana; revitalização do centro da cidade, urbani-zação e sinalização.

Com que recursos o senhor pretende executar este programa, caso seja reelei-to?

Os Governos Estaduais e Municipais dependem muito da União para o desen-volvimento de projetos. O repasse de ver-bas está diretamente ligado à arrecadação de impostos. Com relação ao Estado, são repassados aos cofres públicos municipais 50% da arrecadação do IPVA. O mesmo ocorre com o ICMS, que destina 25% do valor arrecadado para as Prefeituras. Do Governo Federal, a administração munici-pal conta com 22,5% do que é arrecadado

eleições 2004

N J - 1 º a 30 de Setembro 2004

Quem olha demais para as coisas dos outros , não usufrui as próprias.”

Trabalhando como autônomo na construção de casas de madeiras pré-fabricadas, o carpinteiro Otávio Antônio Gonçalves, Tunico, 39 anos, começa a rodar o mundo. Já esteve na Espanha, Portugal, Uruguai, Argentina e tem um convite para trabalhar nos Estados Uni-dos. Enquanto se prepara para retornar a Madrid, no próximo mês de outubro, ele contou um pouco de suas experiências e impressões ao Nosso Jornal:

Fale sobre o seu trabalho.De modo geral, minha função é car-

pintaria. Construo casas pré-fabricadas de madeira, trabalhando por conta própria, em parceria com a �rma que comercializa as peças. Ao comprá-las, o morador me contrata para montar a casa. Com isso, há dois anos, estou rodando o mundo. Ultimamente, as vendas estão melhores

na Espanha, onde esse trabalho é mais valorizado.

Você trabalha com uma equipe?Por causa dos vistos, eu trabalho ape-

nas com um ajudante. Em 45 dias, nós dois construímos uma casa. Já trabalhei com chilenos, paraguaios, russos, mol-dávios. Lá, você convive com pessoas de todo lugar. E a gente acaba aprendendo muita coisa sobre cada povo.

O que você destacaria?O que mais me chamou a atenção foi

a diferença nas condições de vida nos países europeus. Qualquer assalariado tem sua casa própria, seu carro, o que é bem mais difícil aqui no Brasil. Vale a pena trabalhar no exterior. Se na construção de uma casa no Brasil, você ganha X, na Europa, recebe 5 X... desde que esteja com

a situação regularizada. Se está ilegal, eles nem pagam pelo seu serviço, e você não pode reclamar, senão é deposto. Depois do atentado de 11 de março, eles estão com um certo receio com relação às pes-soas estrangeiras.

Uma coisa impressionante é como os espanhóis xingam. O tempo todo. Outra diferença é a comida. Lá, eu como mariscos, enlatados, bifes, batatas fritas, ovo frito... Arroz e feijão mesmo que é bom, nada. Acidentes também não são comuns por lá. O pedestre tem preferên-cia, principalmente na Espanha. Tudo para eles é festa. À meia-noite, os espanhóis estão sempre em bares, se divertindo ao máximo. E geralmente eles fazem a sesta, inclusive fechando o comércio de 14 às 17 horas, para tirar uma sonequinha depois do almoço.

O que eles perguntam ou comentam sobre o Brasil?

Os espanhóis sempre dizem que não entendem como o brasileiro deixa o seu país com toda essa riqueza, para traba-lhar em sub-empregos no exterior. Já em Portugal, em qualquer lugar que você vá, as pessoas perguntam como é o Brasil e, principalmente, como são nossas festas. Os portugueses são mais reservados que os espanhóis. Entre esses dois povos, existe uma pequena rixa política. Mais ou menos como Brasil e Argentina em

questão de futebol. Mas as pessoas com quem convivi lá são muito legais. Você não pode é pisar na bola com elas.

Nem contar piadas de português?Em relação às piadas, eles nunca �ca-

ram ofendidos com as minhas. Os portu-gueses mesmos contam piadas entre si, e algumas de brasileiros.

Quais são seus projetos daqui pra frente?

Continuar trabalhando. Eu estou pen-sando em montar uma �rma na Espanha, para �car mais fácil regularizar minha situ-ação. Hoje, só pego visto de três meses e tenho que renová-lo por mais três meses na Embaixada. Estou com propostas de construir algumas casas na Flórida, mas, por enquanto, não tenho coragem de ir para lá. Estou estudando espanhol, para me comunicar melhor. Em alguns lugares, não dá para entender praticamente nada do que eles falam...

Otávio Gonçalves, um abaeteense pelos caminhos do mundo.

Otávio: “Na Espanha, tudo é festa.À meia-noite, os espa-nhóis estão sempre em bares, se divertindo ao máximo”.

experiências

Otávio em Portugal

N J - 1 º a 30 de Setembro 2004

“Todo homem é culpado do que não fez.”

A formação da sociedade abaeteense é composta de variadas etnias, das quais recebeu in�uências signi�cantes, como das famílias italianas que aqui vieram residir no início do século XIX e no século XX, no período da Primeira Guerra Mundial. A característica econô-mica de Abaeté, toda voltada para o comércio, por exemplo, se deve em muito à contribuição de povos estrangeiros. Durante a nossa pesquisa histórica, surgiram fatos impressionantes, que estão bem guardadas na memória dos descendentes dos Nicoli e Nery.

Maria Joana Nicoli (Dona Tita), �lha de João Nicoli e de Carlota Chiappa Nicoli, conta-nos que seus pais vieram de uma região na Itália chamada Bagno de Luca: “Uma região acima de Roma, mon-tanhosa, repleta de plantações de uvas, tudo muito chique, princi-palmente a estação de trem” (Dona Tita já esteve lá!).

Saíram da bela Itália com um �lho nos braços, o José Nicoli - pai de D. Nicolina, de João, José, Teresinha, Catarina, Domingos e Antônio (Nino). Foram residir primeiramente em Quelux (SP), onde nasceram Amado, Tito e Geraldo. Depois, foram para Santa Bárbara, onde residiam os familiares da avó de Dona Tita , a família Tomazzi. Em seguida, mudaram-se para São João Del Rei, onde se estabilizaram �nanceiramente com o comércio de banha de porcos.

Um dia, um amigo sugeriu ao Sr. João Nicoli e seus irmãos que fossem mais para o interior das Minas Gerais, onde ganhariam mui-to dinheiro. Assim o �zeram. Chegaram a Abaeté. Aqui, montaram uma fábrica de banha e uma serraria, no local onde hoje é o Bairro dos Nery.

Dona Tita, aos 10 anos de idade, foi para BH, estudou no colégio Sagrado Coração de Jesus. “Fui professora por 30 anos”, conta, com o maior orgulho. Seus pais, os Nicoli, gostaram tanto daqui, que até se naturalizaram brasileiros.

Dona Carlota Chiappa Nicoli, sua mãe, no início teve di�culdades em se ambientar com o clima do Brasil. Voltou à Itália com o �lho menor, o José, e grávida de Amado. Ficou lá por um tempo e então voltou de�nitivamente, vindo residir em Abaeté, constituir a sua família e levar importantes in�uências que, em parte, caracterizam a nossa Cidade-Menina até hoje!

Dona Tita (assentada), ao lado das �lhas, netas e bisnetas.

Maria Gnudi

D. Catarina Nicoli

D. N

atal

ina

e �l

hos

Chácara dos Nerys

Valério Gabriel

nossa história

Nino Nicoli, esposa e �lhos

Sr. João Nicoli, D. Carlota Chiappa Nicoli e os �lhos

D. Nicolina Nicoli

N J - 1 º a 30 de Setembro 2004

“O importante na vida não são as vezes em que caímos e sim, a vontade de se levantar e seguir em frente.”

Em meados de 1980, partem da Itália quatro jovens italianos, fugindo de guerras e revoltas no país. Os irmãos Antônio, Clemente, César e Caetano Nery desembarcam em São Paulo, deixando para trás a terra amada. Chegam ao Brasil em busca de paz, trabalho, trazendo nos corações muita esperança, vontade de vencer, de lutar. Após uma longa viagem, desembarcam em São Paulo. Por força do destino, depois de vários dias viajando, chegam a Abaeté. Aqui se estabelecem, comprando as terras onde hoje é o bairro dos Nerys.

Para os recém-chegados italianos, começa uma vida de luta, glórias e muita dedicação ao trabalho. Montam a primeira Olaria, para a fabricação de telhas. Cultivando as lembranças da terra Natal, fabricam também vinhos de uva, jabuticaba, jambolão, além de licores de várias frutas.

Já estabelecidos no Brasil, os quatro irmãos, com muita saudade da irmã e sobrinha que �caram na Itália, pedem para que elas venham se juntar a eles. Assim, partem também para o Brasil, Theresa Nery e sua �lha de 12 anos, Maria Gnudi (Maria Nery). Viajam 24 dias e 24 noites até o porto de São Paulo. Durante a viagem de navio, encantado por sua beleza, o comandante pede a Dona Theresa Nery a mão de Maria Gnudi em casamento. A mãe não permite, devido à pouca idade da �lha.

Com alegria, os quatro irmãos vão buscá-las na estação do trem de ferro, no conhecido Pare-dão. Para continuar a viagem até Abaeté, viajam em um carro de boi, dormindo nos cerrados.

Nascida na baixa Itália (Bologna), Maria Gnudi conhece o também imigrante José Nicoli, nascido em Bagno de Luca, �lho de João Nicoli e

Carlota Chiappa Nicoli. Casam-se em Abaeté e, desta união, nascem oito �lhos: Nicolina Nicoli, João Nicoli, Natalina Nicoli, Domingos Nicoli (Do-minguinho), Terezinha Nicoli, José Nicoli, Maria Catarina Nicoli e Antônio Nicoli (Nino).

Os imigrante italianos trazem várias peças religiosas (pois eram muito católicos), relíquias como Nossa Senhora da Imaculada Conceição trabalhada em ouro, feita em porcelana italiana, um relicário de Santa Luzia, uma cruz pequeni-na que, colocada bem próximo ao olho, re�ete claramente o Santuário de Loretto.

Trazem também uma Santa talhada em pe-dra, doada à família durante a demolição de uma antiga cadeia. Esta Santa, que deve ter 600 anos, encontrava-se dentro de uma parede, sendo uma surpresa, uma emoção sua descoberta. A pedido do casal José Nicoli e Maria Gnudi, esta Santa deve permanecer na família, sempre per-tencendo ao neto mais velho. Hoje, Zezé, �lho de Natalina Nicoli e Toizinho Nery, está com a Santa, que será repassada ao �lho mais velho de cada geração.

Trazem também, no porão do navio, louças, porcelanas antigas, a carretilha que serve para cortar a massa do macarrão caseiro italiano, tão famoso, que era feito por Terezinha e Catarina Nicoli, em receitas como a S�ápula (abraço).

A família Nicoli possui fotos, postais, cartas de parentes e amigos deixados na Itália, como Laura e Lívia Zanotti Zerbini. Para matar a sauda-de, as amigas se correspondem por vários anos: este é o jeito de amenizar a saudade da amada Itália, pois nunca mais José Nicoli e Maria Gnudi puderam visitar sua terra natal.

(Texto Maria Tereza de Faria Lataliza)

Filhos e netos de D. Catarina Nicoli, junto com o viúvo Aduílio.

Domingos Nicoli, com a esposa Mirian, �lhos e netos.

D. T

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inha

Nic

oli

Chácara dos Nerys

Os irmãos Nery e Maria Gnudi

Leonídia, �lha de D. Nicolina Nicoli, com marido e �lhos

nossa história

Sr. João Nicoli, D. Carlota Chiappa Nicoli e os �lhos

P U B L I C A Ç Õ E S O F I C I A I S N J - 1 º d e Setembro de 200414

COMARCA DE ABAETÉ - EDITAL DE 1º e 2º LEILÃO. O Dr. JOÃO BATISTA SIMEÃO DA SILVA, M.M Juiz de Di-reito desta Comarca, no exercício do cargo na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital de leilão, com prazo de 05 dias, virem ou dele conhecimento tiverem, extraídos dos autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL, movi-da pela CONSTRULAR LTDA., contra MARIA MARSILÉIA PIRES, proc. nº 11.475, que, ás 12:30 horas do dia 10 de setembro de 2004, no saguão do Fórum “Dr. Edgardo da Cunha Perei-ra”, na Rua Frei Orlando, 404, Centro, nesta Comarca, o Oficial-porteiro dos auditórios deste Juízo trará a público o pregão de venda e arrematação a quem mais der e melhor lanço oferecer em hasta pública, acima da avaliação judicial realizada em 21/05/2004, que foi de R$ 12.000,00, o bem penhorado à executada, constituído por: Um veí-culo FIAT PALIO EX, ano/modelo 1999, placa GUS 8854, cor vermelha, chassi 9BD178096X0826328, em poder da executada, avaliado em R$ 12.000,00 (doze mil reais). Se não alcançar lanço superior à avaliação, será feita a venda a quem mais der, desde que não seja preço vil, em 2º hasta pública, designada para o dia 22 de setembro de 2004, às 12:30 horas. Quem quiser arrematar dito bem, compareça a este Juízo, nos dias e hora supra designados. Para o conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume deste Juízo e publicado na forma da lei. Dado e pas-sado nesta cidade e comarca de Abaeté, aos 04 dias do mês de agosto de 2004. Eu, Raquel Álvares de Souza, escrivã substituta, o subscrevi. João Batista Simeão Silva, Juiz de Direito

COMARCA DE ABAETÉ - EDITAL DE LEILÃO. O Dr. João Batista Simeão da Silva, M.M Juiz de direito desta Comarca, no exercício do car-go, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital de leilão, com prazo de 05 dias, virem ou dele conhecimento tiverem, extraídos do auto da Ação de Execução movida por JOSÉ BALBINO DE MELO contra JOSÉ VICENTE DA SILVA e REGINALDO JOSÉ DOS SANTOS, proc. nº 794/03, que, às 13:00 hoas do dia 01de setembro de 2004, no saguão do Fórum Dr. Edgardo da Cunha Pereira, na Rua Frei Orlando, 404, Centro, nesta Comarca, o Oficial-porteiro dos auditórios deste Juízo trará a público o pregão de venda e arrematação a quem mais der e melhor lanço oferecer em hasta pública, acima da avaliação judicial rea-lizada em 04/12/2003, que foi de R$5.670,00 (cinco mil, siscentos e setenta reais), os bens penhorados, pertencentes ao Mercado Mineirão, a saber: Um balcão resfriador Ornifrio, avaliado em R$1.000,00; uma vitrine, com três divisórias, avaliada em R$300,00; um congelador Metal-frio, com duas tampas, avaliado em R$900,00; uma balança eletrônica,marca Toledo, avaliada em R$400,00; um ralador de queijo, marca Visa, avaliado em R$150,00, um cortador de frios, elétrico, avaliado em R$900,00, e doze gôndo-las, avaliadas em R$1.920,00, depositados em poder de Karem Regina Alves da Silva Santos, totalizando as avaliações R$5.670,00. Se não alcançar lanço superior à avaliação, será feita a venda, pelo maior preço oferecido, desde que não seja preço vil, em 2º hasta pública, desig-nada para o dia 22 de setembro de 2004, às 13:00 horas. Quem quiser arrematar ditos bens, compareça a este Juízo, no dia, lugar e hora su-pra designados. Para o conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume, na sede deste Juízo. Expedido nesta cidade de Abaeté, em 26 de julho de 2004. Eu, Raquel Álvares de Souza, escrivã substituta, o subscrevi. João Batista Simeão Silva, Juiz de Direito

EDITAL REVOGATÓRIO DE SENTENÇA FALIMENTARCOMARCA DE ABAETÉ - EDITAL DE DECRETAÇÃO DE FALÊNCIA COM PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 12.085/2003. O DR. JOÃO BATISTA SIMEÃO DA SILVA, M.M. Juiz de Direito desta comarca de Abaeté, MG., no exercício do cargo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que foi REVOGADA A FALÊNCIA da empresa NORMA ESTRUTURAL LTDA, inscrita no CNPJ/MF 03.591.678/0001-84, situada nesta cidade de Abaeté, MG., à Rua Dr. Antônio Amador, 801, CEP 35620-000, conforme resumo da SENTENÇA REVOGATÓRIA QUE SEGUE: VISTOS, ETC. NORMA ESTRUTURAL, qualificada nos autos 12.085, opõe em-bargos à falência, alegando nulidade de citação, uma vez que foi feita na pessoa do Sr. Luiz Carlos Pereira e não na pessoa do sócio Nilson do Espírito Santo, único sócio com poderes para tal, conforme contrato social da empresa. Requer que seja declarada nula a citação e no mérito que seja compensado o valor já efetivamente pago pela devedora. Juntou documentos de fls. Citado o requerente da falência, contestou o pedido de fls. Im-pugnação às fls. 44-v. É o relatório. Decido. Nos termos da cláusula de número cinco do contrato social da falida, fls 12, a administração e gerência da empresa caberá ao sócio Nilson do Espírito Santo. Por outro lado, a citação nos autos da falência foi efetuada na pessoa do Sr. Luiz Carlos Pereira, conforme pode ser comprovado à fl 14-v. Do mesmo modo, para apresentar a relação dos credores. Dispõe o art. 12 do CPC que as pessoas jurídicas serão representadas em Juízo, por quem os respectivos estatutos designarem, ou não designando, pelos seus diretores. Já os art. 215 do mesmo diploma legal, disciplina que a citação far-se-á pessoalmente ao réu, ao seu representante legal ou ao procurador legalmente autorizado. No caso vertente, verifica-se que a citação ocorreu na pessoa do Sr. Luiz Carlos Pereira, pessoa diversa do previsto no contrato social. Não há registro nos autos de que a mesma tem procuração ou seja representante legal da empresa. Portanto, tenho que o pedido deve ser procedente em parte, devendo ser declarada nula a citação, a teor do art. 247 do Código de Processo Civil. No que se refere ao pedido da embargante, letra “C” de fl 05, tenho que não vale ser apreciado nestes autos, devendo, se for o caso, após a correta citação, ser analisado numa possível elisão da falência - art. 11, parágrafo 2º da Lei de Falências. A tese da embargada de que a iniciação foi devidamente instruída, inclusive efetuado acordo às fls dos autos da falência, no meu entender não procede, pois, também a pessoa que assinou o citado acordo (Norma Pereira), apesar de sócia da falida, não tinha poderes para tal responsabilidade. Isto posto, acolho os embargos para declarar nula a citação nos autos da falência (12.085), de fls. destes autos e revogo a sentença declaratória da falência, devendo, após o trânsito em julgado, ser procedida nova citação, nos termos do art.11 do Dec-Lei 7661/45. Condeno o embargado no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, sendo estes à razão de 10% sobre o valor da cau-sa. Prossiga a falência, até o trânsito em julgado, art. 18, parágrafo 4º do citado Dec-Lei. Com o trânsito em julgado, proceda-se, conforme determina o art. 21 da Lei de Falências. Junte-se cópia desta decisão nos autos da falência. P.R.I.C. Abaeté (MG), 09 de junho de 2004. João Batista Simeão da Silva, Juiz de Direito, Comarca de Abaeté, MG. Era o que continha a sentença, que transitada em julgado, revoga a declaração da falência, sendo publicada para conhecimento de todos que a virem, ou dela conhecimento tiverem. Eu, (Maria da Glória dos Santos), Oficial de Apoio Judicial o digitei. Expedido em Abaeté, MG., aos 18/08/2004. Ass: João Batista Simeão da Silva, Juiz de Direito.

A VIAÇÃO SERTANEjA LTDA, por deter-minação do Conselho Estadual de Política ambiental - COPAM, torna público que soli-citou, através do Processo nº 01378/2001, Licença de Operação Corretiva para o Pos-to Revendedor de Combustíveis, localizado à rua Presidente Vargas, 432, Centro, na cidade de Biquinhas/MG

CONVERSA COM jESUS. Todos os dias, durante nove dias ORAR: “Oh! Meu Jesus, em Vós depositei toda a minha confiança. Vós sabeis de tudo, meu pai, sois o Senhor do Universo, sois o Rei dos Reis, Vós que fizestes o paralítico andar, o morto viver, o leproso sarar, fazei com que (PEDIR A GRAÇA). Vós que vistes as minhas angústias e lágrimas, bem sabeis de tudo, Divino Amigo, como preciso alcançar (PEDIR A GRAÇA COM FÉ). Convosco, Mestre, dai-me ânimo e alegria para viver. Só de Vós espero com fé e confiança (PEDIR A GRAÇA COM FÉ). Fazei, Divino Jesus, que antes de terminar esta conversa que terei convosco durante nove dias, eu alcançar esta graça que peço com fé (PEDIR A GRAÇA). Como gratidão, mando publicar 1.000 orações para que outras pessoas que precisam de Vós aprendam a ter fé e confiança na vossa misericórdia. Iluminai os meus passos, assim como o sol ilumina todos os dias o amanhecer. E testemunho o nosso diálogo, Jesus, tenho confiança em Vós, cada vez mais aumenta a minha fé. Amém. Obrigado por tudo, Senhor”. Agradeço por uma graça alcançada. M.R.D.M.C.

SALMO 38 - Ler o Salmo 38 três ve-zes ao dia, duran-te três dias. Fazer três pedidos, dois difíceis e um impos-sível. Publicar no quarto dia e obser-var o que acontece. E.E.S.R.

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N J - 1 º a 30 de Setembro 2004 I N F O R M A T I V O C R E D I O E S T E

Livre AssociAção: a próxima meta da credioeste

o papel fundamental de uma cooperativa de crédito deve ser o de possibilitar o desenvolvi-mento social, econômico e cultural da região onde atua. É com esta filosofia que a Credioeste prepara-se para atuar no seu mais novo e am-plo papel, com o Projeto de Livre Associação. este projeto permitirá à credioeste associar no seu quadro de cooperados os mais diversos segmentos da economia. Para prestar maiores

crédito para empresários e pessoas físicas, a juros de 1,5% ao mêsconheça a nova linha de crédito lançada,

com recursos próprios, pela credioeste, para atender empresários e associados em geral, com juros reduzidos de 1,5% ao mês e prazo de 12 meses para pagamento. A expectativa é repetir o sucesso da linha de crédito rural lançada em abril, quando foram atendidos 200 contratos, em 120 dias, no valor aproximado de r$ 2 milhões, com uma capitalização de r$ 200 mil. A Credioeste dispõe de R$ 3 milhões para atender a nova linha de crédito.

Nove miLhões de reAis estarão disponíveis para financiamentos ao produtor rural na Credioeste, a partir de setembro, em recursos equalizáveis do Tesouro Nacional e programas especiais. deste total, r$ 2 milhões devem ser liberados através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (ProNAF c, d e e) e r$ 7 milhões são linhas de recursos do BNdes.

A credioeste está ainda formalizando convênios com duas grandes captadoras de leite da região, para alocação de recursos para investimento na pecuária leiteira. Aguarde novidades.

incrementando o Atendimento nas Agências credioestecom o fechamento das agências do

BemGe em Paineiras e Quartel Geral, a credioeste passou a assumir as funções do antigo Banco do estado de minas Gerais, ampliando sua atuação nestes municípios. Só em Paineiras, quase 800 aposentado-rias tiveram seu pagamento transferido para a credioeste.

A diretoria e equipe de colaboradores estão trabalhando para prestar o melhor atendimento possível aos novos clientes, para que todos se sintam em casa - como acontece com os cooperados. dentre as possibilidades estudadas, está a transfe-rência da filial de Paineiras para um espaço maior e a instalação de terminais eletrôni-

cos em todas as agências. Mesmo antes que estes melho-

ramentos aconteçam, os associados declaram-se satisfeitos com a nova prestação de serviços. “É muito bom poder receber minha aposentadoria na credioeste”, declara o sr. efrei de souza machado, em Paineiras. “como o dinheiro do leite vem para cá, a gente se torna amigos e parece até gente da família. A credioeste é

muito importante para nós. Aqui, a gente tem mais facilidade para as coisas”, com-pleta.

Os aposentados de Biquinhas, que recebiam em Paineiras ou morada Nova, também estão sentindo os benefícios da transferência das aposentadorias. “Além de economizarmos nas passagens, possu-ímos uma fila de atendimento só pra gente, com direito a cafezinho e a tranqüilidade para pagar as contas de cemig, copasa, etc”, ressalta a sra. Antônia Lourenço de Gouveia. e os associados contam com um conforto a mais, tendo suas aposentadorias transferi-das para as respectivas contas. “Nem fila vamos precisar enfrentar”, comemora o Sr. Pedro Barbosa, que está transferindo a aposentadoria para a credioeste.

José maurício de souza: “estou achando muito

bom receber minha aposen-tadoria na credioeste. como já tenho conta aqui, tudo fica mais fácil. A gente se sente em casa. Tudo o que a gente precisa, a gente consegue, não falta nada. A credioeste é muito importante para nossa região”.

Uma nova agência está sendo contruída em Biqui-nhas, para melhor atendimento aos associados.

informações, respondendo dúvidas e possíveis questionamentos, vamos promover uma série de reuniões em Abaeté, Paineiras, Biquinhas, cedro do Abaeté e Quartel Geral, onde todos terão a oportunidade de conhecer melhor os projetos e as vantagens da transformação da cooperativa de crédito rural em uma coope-rativa de Livre Admissão. segundo o Gerente Geral da credioeste, Artur Andrade, “este será

um marco no sistema de crédito da região, pois possibilitará a in-tegração dos diversos setores da economia local em torno de um projeto de desenvolvimento que beneficie a todos”.

I N F O R M A T I V O C R E D I C I M N J - 1 º a 30 de Setembro 2004

“A cicatriz é a marca da vitória.”

É um sucesso a campanha de capitalização lançada pela Cre-diCim, junto a seus 430 coopera-dos ativos, com o slogan “entre nessa para ganhar”. além de propiciar mais recursos, que se revertem em inversões para o próprio associado, observamos que a campanha está motivando os associados a uma participação maior, numa interação muito interessante com os demais, passando a conhecer melhor o que é o cooperativismo.

nos dois primeiros meses de campanha, atingimos nossas metas e caminhamos para conseguir nosso objetivo final, o de criarmos um capital capaz de atender as demandas cotidianas de nosso quadro de cooperados, sem recorrer a recursos de terceiros, o que deixará a cooperativa muito sólida.

Foi também gratificante entregar uma TV 20” a cada um dos cooperados contemplados nos dois primeiros sorteios: miguel Batista da Costa e maria de Lourdes assis noronha. Os novos sorteios de televisores 20” para os cooperados participantes da Campanha de Capitalização serão realizados nos dias 26/08, 27/09, 28/10, 29/11 e 24/12/2004.

além dos sorteios a nível local, os mes-mos cooperados participarão dos sorteios de TVs 29” e Home Theaters, nos dias 10/09, 11/10, 10/11, 10/12/2004 e 10/01/2005. Con-correrão ainda a um palio Fire O Km nos dias 10/09, 10/11 e 10/01/2005. essa foi a melhor forma de incentivar os cooperados a construir sua cooperativa de crédito, tendo, além dos benefícios, a confraternização e a possibili-dade de fomentar suas próprias atividades com o resultado dessa participação.

assim, sem medo de nos lançar em busca de nosso ideal, vamos construindo um mundo onde a cooperação é a regra. muitas vezes, caminhamos por caminhos já percor-ridos por outros, mas nossos pés têm que um dia conhecer, se não novos caminhos, novas formas de caminhar e, nessa visão futurista, conquistar o desconhecido e mudar.

em nossa pequena cooperativa de crédito, levamos adiante o sonho de muitos cooperativistas que, com a coragem dos

aventureiros, conquistaram o sucesso nas mais variadas áreas da atividade humana. Vivemos num tempo de mudanças bruscas em que, a cada instante, nos deparamos com os mais variados desafios. E, mesmo com nossas limitações de enfrentamentos, continuamos sem tréguas, pois para nós, cooperativistas de carteirinha, as limitações humanas são somente mais desafios que nos incentivam a lutar com todas as forças para alcançar nosso próprio crescimento e inspirar o mesmo sentimento em nossos associados. sabemos que somente com o associativismo e, sobretudo, com a coope-ração, conseguiremos atingir nossos obje-tivos, equacionando o salutar resultado das atividades econômicas, com o conseqüente desenvolvimento social e cultural.

Vamos inaugurar um novo curso do rio com essa onda de benfazejo, incentivando todos a cooperar. Uma lei antiga, que valo-riza a vida, dignifica o homem e nos leva à construção da justiça social, preconiza que quem contribui recebe na mesma proporção a benesse do resultado, não só econômico, mas colhendo os frutos do crescimento hu-mano. isso é desenvolver.

temos objetivos maiores que o econômi-co, como conquistar valores, sensibilizando as pessoas à colaboração, à cooperação, ao sentido de inclusão. não somos apenas competição e concorrência. somos muito mais. temos que desentranharmos de nós mesmos para sermos cada vez mais huma-nos. e construir uma sociedade mais justa, mais fraterna, onde o homem realmente seja o foco. assim, estaremos fazendo de nossas atividades uma grande Cooperativa.

(amauri Oliveira, diretor Financeiro)

Cooperar é a regra...

Maria de Lourdes Assis Noronha ganhou uma TV 20”

Você já imaginou como seria mais fácil resolver o problema da fome e desnutrição infantil se, em uma simples colherada de sopa, a criança ingerisse arroz, feijão, fubá, farinha, óleo, amen-doim, soja, sal, ferro, açúcar, vitaminas A e B, a um custo de cinco reais por mês? Numa simpli�cação da cesta básica, esta é a composição do “Pão Forte Educativo”, um farináceo desenvolvido em 1987 como atividade de extensão da UFMG e introduzido em Abaeté em agosto.

Mais precisamente dia 17 de agosto, quando o conterrâneo Wagner Túlio de Faria Pereira trouxe à cidade o clínico ge-ral, mestre e professor do Departamento de Biologia/Imunologia/ICB da UFMG, Dr. Munir Chamone e 160 quilos desta “farinha mágica”, para ser introduzida nas refeições servidas na APAE, Cantina do Garoto e Fraternidade Espírita Fé, Amor e Caridade. “Basta a adição de água e fervura por 10 minutos para preparar

uma refeição para 30 crianças”, explica Dr. Munir.

Além de sopas e mingaus, como o próprio nome indica, a mistura farinácea pode ser utilizada em forma de pão. Patrocinado pelo BDMG e pelo Institu-to de Cidadania dos seus Empregados (INDEC), o Pão Forte Educativo está presente em 15 cidades mineiras, aten-dendo hoje cerca de nove mil crianças carentes, com uma alimentação rica, balanceada, gostosa e econômica. “Nas creches conveniadas, o uso do Pão For-te Educativo chega a reduzir à metade o consumo de soja, feijão, macarrão, batata, fubá e açúcar”, completa o médi-co, sempre ressaltando que o principal é o aspecto educativo do programa. “Damos ênfase em creches e escolas para crianças e adolescentes, de modo a repassar conhecimentos sobre nutrição, saúde e educação para os pais e demais pessoas assistidas”, conclui.

Um programa para o combate à desnutrição infantil

O Pão Forte já foi introduzido na merenda da Apae

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129 participantes, entre ad-vogados, autoridades, servidores forenses, estagiários e estudan-tes de Direito participaram, dias 6 e 7 de agosto, do 1º Seminário Jurídico promovido pela gestão 2004-2006 da 26ª Subseção da OAB-Abaeté. “Foi o seminário jurídico com o maior número de inscrições já promovido em Aba-eté”, comemora o coordenador subseccional da Escola Superior de Advocacia da OAB/MG 26ª Subseção, Newton de Souza Lino Filho.

Os participantes tiveram a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos com a grande

experiência dos conceituados palestrantes Dr. Valdemar Antô-nio de Arimatéia, que falou sobre “Prisão, Liberdade Provisória e Inovações no Código do Processo Penal”, e Dr. Rachid Silva, que discorreu sobre “Aspectos des-tacados do Direito das Sucessões no novo Código Civil”.

Além de transmitir cultura e crescimento à cidade, o evento contribuiu para estreitar os laços entre a OAB e os advogados, es-tudantes, estagiários. “Estamos de portas abertas a todos e que-remos trabalhar de uma maneira bem participativa na sociedade”, declara a presidente Iene Faria

Assis, que já vem se destacando a nível estadual. Na Semana do Advogado, de 09 a 13 de agosto, ela foi uma das cinco homenage-adas pela OAB/MG, recebendo uma placa como representante de todas as mulheres presidentes subseccionais.

Já programando um próxi-mo Seminário para fevereiro de 2005, almejando a presença do ilustre conterrâneo Dr. Rodrigo da Cunha Pereira, os diretores da OAB-Abaeté parabenizam todos os colegas pelo Dia do Advoga-do (11 de agosto) e agradecem a todos que participaram e/ou colaboraram para a realização

Das mãos do presidente da OAB/MG, Iene Faria Assis recebeu a placa: “Caríssima Iene. O profícuo trabalho realiza-do em prol dos advogados de Abaeté, como presidenta da 26ª Subseção, no primei-ro semestre de mandato, revela o acerto da sua me-recida eleição para o cargo, tornando-a digna da home-nagem que, na pessoa de V. Exa., a seccional mineira da OAB presta às presidentas seccionais. Parabéns e obrigado.Raimundo Cândido Júnior,Pres. da OAB/Minas GeraisBelo Horizonte, 09 de agosto de 2004”

O palestrante do dia 06/08 foi homenageado pela 26ª Subseção da OAB/Abaeté com uma placa: “A Valde-mar Antônio de Arimatéia, o nosso profundo agrade-cimento e admiração pela atitude incondicional de promover Abaeté como re-ferência, buscando sempre integrar nossa região den-tro do contexto jurídico.Iene Assis Faria, Pres. da 26ª Subseção )OAB/MG”.

doevento. Especialmente o Ban-co do Brasil, a Câmara Municipal, o Abaeté Clube e a Floricultura Rose�eur.

Aprimorando conhecimentos jurídicos

“A beleza das pessoas não estão onde muitos acham e sim, no interior, onde poucos procuram.”

variedades

Toda a comunidade está convidada a assistir as parti-das �nais da 1ª Copa Soçait do Comércio de abaeté. Reunindo equipes da Aga-vê Sistem, Casa das Tintas, Ciclo Esportes Noronha, Eletromig, Irmãos Araújo, Laticínios Abaeté, Mafogel Refrigeração e Mercado do Ratinho, o torneio é dispu-tado todos os domingos, a partir de 8:30 horas, no Campo do Independentes. A �nal está prevista para o dia 12 de setembro. “Baseada em um evento semelhante realizado há 11 anos em

Sete Lagoas, esta Copa tem o objetivo de promover uma maior integração entre os empresários e a comu-nidade, incrementando as opções de lazer na cidade”, ressalta o empresário Alexandro Mendes, da Mafogel Refrigeração, equipe campeã do torneio Início, disputado em 26 de julho.

1ª Copa Soçait do Comércio

III Encontro Nacional de Motociclistas de Abaeté

Presença de turistas de várias cidades brasileiras, shows de rock e de acrobacias, eleição da Garota Motociclista, barraquinhas e até um casamento motociclístico marcarão o III Encontro Nacional promovido pelo EMA, com apoio da Prefeitura, dias 10, 11 e 12 de setembro, na Pra-ça Dr. Canuto. Vale a pena conferir.

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“A arte de vencer aprende-se nas derrotas

espaço teen

A despeito de todo o medo, violência, crise e negativismo veiculados pela mídia, vale a pena acreditar que a humanidade caminha para um futuro bem promissor. Que o digam a inteligência, a criativida-de, o idealismo, a evolução das novas gerações. De adolescentes como Diogo Alves Araújo, 15 anos, aluno da 8ª série da CNEC-Pitágoras. Seu hobby? Inventar, construir, consertar, planejar, criar.

Apaixonado por Física e Feira de Ciên-cias, ele passou boa parte das férias cons-truindo um aquecedor para o seu quarto e uma chocadeira para 400 ovos. Passou as noites de inverno mais aquecido e, dia 22 de agosto, recolheu os primeiros pintinhos. “Deu certo!”, comemora, já aperfeiçoando seu invento e planejando uma experiência inédita: uma nova choca-deira, com uma espécie de escorregador, por onde os pintinhos recém-nascidos possam descer, caindo em uma gaveta, sem risco do choque térmico provocado pela abertura da tampa, o que costuma provocar a perda de muitos ovos.

Diogo planeja ainda construir um gerador de energia, para evitar os trans-tornos provocados por eventuais quedas de luz na Fazenda Maritaca, onde vive com os pais, Osmani e Felícia. “Já com-

prei as peças e até montei uma furadeira para construí-lo, mas agora estou meio apertado na escola”, diz o estudante, que também fabrica cachaça em um pequeno alambique comprado pelo pai. “Na quinta série, estudei sobre as leveduras e decidi investir”, conta.

Nas horas de folga, Diogo ainda con-serta vídeos, sons, secadores, ventiladores e outros eletrodomésticos. “Quando eu

era pequeno, um carrinho de brinquedo quebrou, e meu pai o desmontou e me mostrou como a pilha funcionava no motorzinho. Comecei, então, a desmontar e consertar as coisas”, historia o futuro engenheiro mecatrônico, pro�ssão que sonha exercer, embora já sinta uma dor no coração ao pensar em deixar Abaeté.

Aos 15 anos, Diogo construiu sozinho duas chocadeiras elétricas para 400

Jovens estudantes, grandes talentos

Abaetense, bonita, jovem, des-taque... Josiane Oliveira,19 anos, começou a carreira em pequenos des�les para as lojas de Abaeté, no Liberdade Recepções, incentivada por Adriana Luz. Recentemente eleita Garota Outono-Inverno de Contagem, ela já tem um contrato com a agência BH-Rio Models. Cons-ciente de que a carreira de modelo é passageira, enquanto brilha nas passarelas, a jovem se prepara para o vestibular de Medicina.

Josiane Oliveira, brilho abaeteense

nas passarelas

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“Um sorriso não custa nada, mas vale tudo.”

Noticiamos a partida dos seguintes conter-râneos rumo à Casa do Pai: Damásio Ramos

(dia 29/07, nascido em 11/01/55), Sebastião José

de Lima (dia 03/08, nasc. 24/01/39), Maria José da

Silva (dia 04/08, nasc. 07/01/61), Terezinha Maria de Jesus (dia 05/08, nasc. 17/05/33), Talles Renato Rodrigues Santos (dia 06/08, nasc. 01/02/81), Elisa Alves Pimenta (dia 08/08, nasc. 30/12/37), Maria Helena de Sousa (Leninha do Priminho, dia 14/08, nasc. 18/06/44), João Analberto Vieira (dia 14/08, nasc. 22/12/77), Ana Ludovina de Sousa (dia 14/08, nasc. 30/10/92), Albertina de Moura (19/08, nasc. 21/10/37), Maria José Afonso Tavares (24/08, nasc. 19/01/20) e Dulce de Oliveira Campos (29/08).

Sejam bem-vindos os no-vos abaeteenses recém chegados à Cidade-Me-nina: Lucas (�lho de Luiz

Otávio e Nhara - Xerox, dia 05/07), Bárbara (�lha

de Michel e Cristiane, dia 22/07), Jéssica (�lha de Uênderson

e Eva, dia 25/07), Geovana (�lha de Jorge e Rita, dia 26/07), Gabriel (�lho de Dácio e Andréia, dia 26/07), Kayke (�lho de Willian e Patrícia, dia 31/07), Bianca (�lha de Valdeci e Maria de Lourdes, dia 04/08), Lavínia (�lha de Widner e Vaneide, dia 11/08), Vinícius (�lho de Adonay e Lívia - dia 12/08), Kaí-que (�lho de Leandro e Maria Aparecida, 14/08), Nataly (�lha de Antônio e Adriana, dia 18/08).

ação social

Durante a semana, eles traba-lham como pedreiros, ajudantes, motoristas, empregadas domésticas, cozinheiras. Nos �nais de semana, descansam... carregando pedra. Li-teralmente. Assim, com a ajuda dos moradores voluntários do Bairro São João, está sendo construída a Capela de Santos Reis, ao lado da Cantina do Garoto. “Tem um ano que estamos trabalhando aqui, aos domingos, com materiais e recursos doados pela população. Trabalhamos can-

sados, mas satisfeitos. É bom poder ajudar nossa comunidade”, declara o motorista José Osvaldo Gonçalves, presidente da Associação criada para construir e manter a obra.

Atualmente, o grupo conta com 15 voluntários. Dentre eles, algumas crianças, levadas pelos pais para aprenderem, desde cedo, o valor da cooperação e a importância de par-ticiparem dos projetos comunitários. Mas para continuarem a obra, orçada em R$ 80 mil, a equipe precisa de

mais voluntários e de doações. Que podem ser materiais de construção, alimentos para o almoço e lanche dos trabalhadores ou dinheiro. Quem mora em Abaeté pode procurar o pároco Frei Marco Túlio, na Casa Paroquial, ou os voluntários, que trabalham todos os domingos. Quem mora fora de Abaeté, pode depositar sua contribuição na conta corrente 08713-8/500, no Banco Itaú, Agência 3147, em nome de “Marco Túlio de Oliveira - Capela de Santos Reis”.

Solidariedade

Um galpão para a pesagem mensal das crian-ças, celebrações da vida e o desenvolvimento de trabalhos educativos com as famílias, está sendo construído, também em regime de mutirão, pela Pastoral da Criança. “Com esta obra, vamos ter condições de prestar um melhor serviço à comu-nidade”, acreditam os integrantes da Pastoral, que contam com doações e a adesão de novos volun-tários para prosseguir a construção. Doações em dinheiro podem ser depositadas na Agência 1059 da CAIXA, C/C 37079-3, em nome de Maria das Dores Alves da Silva, a coordenadora da Pastoral de São Francisco.

Pastoral da Criança

Campanha Permanente do QuiloColabore com a Campanha do Quilo desenvolvida pelo

Grupo Solidariedade da Paróquia Nossa Senhora do Patro-cínio, em favor da população menos favorecida de Abaeté. Entregue um quilo de alimento não perecível nas celebrações eucarísticas do segundo �nal de semana de cada mês.

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O que elas têm em comum? São mulheres, amigas, donas de casa e vizinhas. O que fazem? Trabalhos artesanais. Assim é formado um pequeno grupo de mulheres, que se reúnem durante as tardes em uma calçada da Rua Princesa Isabel, no bairro São João, para bordarem juntas.

Uma idéia que surgiu da espontaneidade de Dal-va, mais conhecida como Darquinha na vizinhança

local. “A Darquinha veio para cá, e a gente veio atrás”, conta Doraílda, também conhecida como Dora. Márcia, Mércia, Doraílda e Dalva... bordados, lante-joulas, miçangas e ponto cruz. Trabalhos diferentes, que vão enchendo de brilho os olhos das pessoas que os vêem.

Por enquanto, a possibilidade de uma cooperati-va não vem ao caso, pois a falta de ajuda �nanceira

é muita. “O artesanato não é tão valorizado assim, as pessoas acham que é muito fácil, mas elas não vêm o tempo que a gente gasta”, reclama Márcia.

Uma vez por mês, as bordadeiras se reúnem na Associação do Bairro São João, onde expõem seus trabalhos e �cam satisfeitas com o resultado. “Convidamos as pessoas que querem expor seus produtos e elas pagam apenas o anúncio, �ca barato, em conta, e os lucros dão para algumas despesas”.

Trabalhos bonitos, bem feitos, passados de geração para geração... Vale a pena conferir!

Arte nas ruas do bairro São JoãoTamires Andrade

cultura

“Às vezes, perdemos chances na vida, pelo simples fato de ter medo de tentar.”

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Caros abaeteenses e no-bres colegas vereadores,

Esta é a hora mais dolorosa

para um homem público e, ao mesmo tempo, é a oportuni-dade de dizer o quanto sou grato pela con�ança que vocês depositaram me mim, durante o período em que estive represen-tando esta população maravi-lhosa, que me recebeu de braços abertos, há vinte anos atrás.

Graças a este povo maravi-lhoso, adotei essa querida cida-de como minha verdadeira terra natal, onde quero ainda voltar para fazer ou dar continuidade ao meu objetivo de tornar esta cidade cada vez melhor de se viver, promovendo o desenvol-vimento tanto agroindustrial, como urbano.

Abaeteenses, muito obrigado.

Antônio do Carmo FróesAbaeté, 01/08/04

O Lions Clube de Abaeté Dr. Avelino Dirino Arruda agradece a solidariedade de um assinan-te anônimo deste ilustre jornal, que fez a doação de uma cesta ao nosso clube.

Divinópolis, 03 de agosto de 2004

A Fundação Educacional de Divinópolis – FUNEDI, unidade agregada à Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG, congratula-se com a população de Abaeté e de municípios da região e agradece o apoio manifestado na comunidade, que sempre reconheceu o esforço da Instituição na busca de oferecimento de um ensino de qualidade.

A nossa marca se faz presente na história educacional da região há 40 anos e, reafirmamos, nesse momento de celebração pela criação do Instituto Superior de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas de Abaeté – ISAB, a nossa seriedade e o compromisso de defender sempre os interesses da educação em nosso Estado. É gratificante para a Instituição estabelecer novas parcerias e consolidar relações com um público tão especial.

A escolha do curso de Administração foi muito criteriosa e decorreu de vários estudos, tendo em vista as necessidades regionais, sem perder de vista a dimensão universal, uma vez que serão formados profissionais indispensáveis aos novos rumos de uma sociedade emergente.

O curso de Administração propõe formar profissionais com uma visão global do meio social, político, econômico e cultural, com domínio total das habilidades técnicas da ciência da administração. Em todos os setores da sociedade, o trabalho do administrador está presente e sua atuação, seja nas instituições financeiras, na indústria ou no comércio, é o diferencial que uma organização com visão de mercado pode apresentar para vencer.

Registramos o nosso respeito e admiração por todos aqueles que contribuíram para a criação do ISAB, de forma especial aos candidatos que participaram do primeiro vestibular, ocorrido em 04 de julho de 2004. Temos a convicção de que as parcerias que buscamos junto à comunidade contribuirão para a realização do sonho profissional de um expressivo número de pessoas.

Atenciosamente.

Prof. Gilson SoaresPresidente da FUNEDI/UEMG

CARTA À COMUNIDADE

AGRADECIMENTO

SOLIDARIEDADE

A CNEC-Pitágoras encerrou, no dia 23 de agosto, o “Projeto Folclore”. O evento contou com a participação dos pais, alunos, professores e funcionários. No monento, foram servidas comidas típicas e apresen-tados vários números artísticos, entre os quais destacamos a “Folia” apresentada pelos alunos da 3ª série do Ensino fundamental.

Folclore na Escola

Semana do EstudanteCampeonatos de futsal,

shows com banda formada pelos próprios alunos, apre-sentações culturais variadas, brincadeiras e palestras mar-caram a Semana do Estudan-te, de 9 a 13 de agosto, na Escola Estadual Dr. Edgardo da Cunha Pereira.

variedades

Banda dos alunos

“A felicidade é um hábito. Cultive-o.”

Time cam

peão do noturno Grupo de danças Colegial Team

Fernando apresenta o bom sertanejo

Descon-t r a ç ã o com Prof. E l t i n h o no encer-ramento da festa.

E x - a l u n o, advogado e p ro fe s -sor Sandro Antônio de Campos

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“Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas pode começar agora e fazer um novo fim.”

homenagens

NILSON.Obrigado pelo exemplo de vida em todos esses anos de convivência. Você é como um pai para mim. Feliz ani-versário, dia 21 de setembro. Desejo-lhe, do fundo do meu coração, que seja feliz e que tudo dê certo em sua vida. Amo você, irmão!Um abraço, Rogério.

ROGÉRIOParabéns pelo seu aniver-sário dia 13 de setembro. Que você continue sendo esta pessoa maravilhosa, entusiasmada, que enche de alegria os nossos corações. É o que lhe desejam sua mãe Iracema, seus irmãos Nelson, Nilson, Neide e Zoraíde.

Você é a estrelinha que brilha em nossas vidas. Agradecemos a Deus por ter nos enviado você, com seu riso gostoso e divertido, a ternura de seu olhar, suas

peraltices, seu jeitinho cativante, maroto

e travesso. Para-béns pelo seu 1º aninho, dia 17/09. Ama-mos você.

Papai Bode, ma-mãe Andréia, avós, tios, tias, padrinho, ma-drinhas e primi-nhos.

MARIANA. CLARA. O dia do seu nascimen-to encheu de alegria as nossas vidas. Olhar para você torna o sorriso em nossos lábios mais fácil. Hoje, você completa um aninho... e a vovó Maria Lúcia, papai, mamãe, tios Ricardo e Michele vêm dar-lhe um beijo carinhoso. Que você continue enchendo de luz nossas vidas.

MÔNICA. Parabéns pela formatura em Farmácia pela UFMG. Sua con-quista é uma vitória para todos nós. Ficamos felizes também pelo suces-so de seu estágio, que culminou em sua contratação. Que você alcance muitas realizações em sua pro-�ssão e muito sucesso em sua vida. Com carinho, Tia Silvana, Vó Julica, Tom, Carmem e demais familiares.

PEDRO HENRIQUE e MARIA EDUARDA Quando vocês completam, respectivamente, 01 e 03 aninhos de vida, agradecemos ao Papai do Céu por ter nos con�ado dois anjinhos de luz e pedimos a Ele que os abençoe e ilumine sempre seus caminhos. Amamos vocês! Recebam todo o amor e carinho do papai Aécio, mamãe Andréa Cristina, dos avós Ildeu Elias, Maria Andrade, Ramiro, Sirlene e dos titios.

KELCEParabéns pelo 1º lugar na pós-graduação da UFMG. Que esse seja o início de uma nova caminhada de sucesso. Felicidades. E não se esqueça: estaremos sempre a seu lado.

Fabiana e Cleber

PAULA e LÍVIA. Vocês são a razão e o sentido da mais pura felicidade em nossas vidas. Que o Papai do Céu as abençoe. Seus pais Luciana e Guilherme

Em ambiente de muita alegria e descon-tração, a Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio comemorou as Bodas de Ouro do nosso querido Frei Nicolau, no dia 22 de agosto.

Cinqüenta anos são uma existência, uma vida. E foi essa vida, vivida inteiramente a serviço de Deus e dos irmãos que a Cidade-Menina festejou, com muita alegria e com muita humildade, ofere-cendo ao Senhor, junto com Pão e o Vinho, a longa caminhada desse zeloso franciscano, que, pela segunda vez, está conosco. A primeira vez, como pároco, de 1980 a 1986. A segunda vez aconteceu em 2002 e aqui está, formando, com Frei Marco Túlio e Frei João, um trio muito querido e muito simpático, que a cidade muito admira.

Parabéns, Frei Nicolau! Pedimos ao Senhor que abençoe a sua vida e o seu apostolado em nosso meio.

Helaine Soares

Bodas de Ouro de Frei Nicolau

Agosto, mês marcan-te para nós, que perde-mos uma pessoa muito querida! Sim, Nô, você deixou um vazio muito grande dentro de nós. O Dia dos pais foi difícil para toda a família.

Dia 26 de agosto, você chegou ao mundo com uma missão para cumprir, dando uma lição de vida como: honestidade, trabalho, dedicação, amor e humildade. Foi excelente �lho, bom esposo e ótimo pai. Pedreiro por mais de 50 anos, foi homenageado o melhor de Abaeté. Construiu muito aqui na terra e mandou material necessário para a sua morada junto a Deus.

Dia 29 fez exatamente um ano que partiu de volta à Pátria Espiritual. Concluindo meu desabafo, quero dizer que você foi: pai, sogro e, principalmente,

Saudades de Antônio Pereira de Almeida (NÔ)

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