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FOLHA DO SINJEP JORNAL MENSAL DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO DO PARÁ FUNDADA EM NOVEMBRO DE 2002 - BELÉM - PA - ANO XVII - Nº 74 - JUNHO DE 2010 WWW.SINJEP.ORG.BR editorial ASSEMBLÉIA GERAL DO SINJEP DATA: 24/06/2010, às 9h, nas Escadarias do Fórum Cível da Capital. POLÍTICA CONTRA OS TRABALHADORES FAZ DO JUDICIÁRIO UM NINHO DE IRREGULARIDADES POR UM PCCR QUE SATISFAÇA OS TRABALHADORES A FALTA TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS DO TRIBUNAL. A SINJEP NA LUTA DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA. A PERGUNTAS SOBRE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. lógica do Judiciário Paraense tem sido de penali- zar os funcionários e os jurisdicionados e de sobra, Aparte dos advogados que atuam junto ao TJ/PA. Como não bastassem as irregularidades cometidas, como o recente concurso público através de curriculum vitae; preservação do nepotismo; aplicação deficiente do PCCR, entre outras, o Tribunal anuncia aplicar um capen- ga “Concurso de Remoção”. Recentemente, o SINJEP denunciou mais uma vez o Judiciário Paraense junto ao CNJ, por não ter feito o concurso de remoção de acordo com o previsto no artigo 42, inciso I, da lei 6.969/2007. Apesar das observações feitas pela instituição maior e pelo corpo funcional do PJ/PA, a administração superior do Judiciário Paraense continua fazendo uma política de falsas verdades. Ao publicar o Edital 001/2010, para Convocação de Processo Seletivo Interno de Remoção, o Poder Judiciário Paraense mais uma vez tenta engabelar os Trabalhadores do Judiciário com enunciados fantasiosos e tabela aleatória de vagas a ser preenchidas. Ora, se não existe no Judiciário Paraense um “organograma de lotação” nas Comarcas, nas Varas, nos Gabinetes, nas Diretorias, nos Serviços, nas Seções, nas Secretarias, como se anuncia as vacâncias? A categoria tem que lutar contra as políticas protecio- nistas, oportunistas e engabeladoras do Judiciário. É hora de rever o PCCR, retirar as inconstitucionalidades propositalmente inseridas pela Direção do Judiciário paraense e ratificadas pelo seu Tribunal Pleno e empurra- das goela abaixo da categoria. Todos à Assembléia do dia 24/06. Pág.03 Pág.05 Pág.06 Pág.08 PAUTA:Informes Gerais, Revisão do PCCR, Concessão de Abono aos Servidores para o Segundo Semestre de 2010. A PARCERIAS PARA MELHORAR A VIDA DOS ASSOCIADOS. política utilizada pelos dirigentes dos órgãos públicos, atendendo a lógica do capital, A tem sido de sucatear as estruturas dessas instituições para vender sua imagem ao público com um perfil decadente. Vimos recentemente as aberrações cometidas pelos governantes com a venda para o setor privado, da EMBRAER, da Vale do Rio Doce, e da própria CELPA. A lógica do sucateamento não passa somente pela ordem econômica-financeira. As estruturas material, física e PESSOAL fazem parte desse conjunto de precarizações, construídas, para que a imagem do setor público como um todo seja de decadência. Durante as discussões do PCCR na categoria, foram apresentadas oito (8) versões à presidência do PJ/PA, que preferiu abdicar da legislação e da coerência para penalizar a categoria com uma versão sua, imoral, irregular, ilegal, ratificada pelo colegiado de desembargadores. Pasmem que a versão do PCCR construída pelo PJ/PA rejeitou a isonomia salarial; o primeiro enquadramento foi fantasiosamente feito por merecimento; o Concurso de Remoção totalmente irregular, tanto por restringir o direito a remoção entro pólos, como pelo PJ fazer um mapa aleatório de vagas, isto porque não possui organograma de lotação. Portanto a administração superior da administração da justiça paraense, não tem parâmetros para dizer das vacâncias existentes nas Comarcas, nas secretarias, nos serviços, nos gabinetes, nas copas, enfim nos setores funcionais do PJ. Diante desses fatos, é necessário chamar a categoria para rediscutir a lei 6.969/07 e reestruturar o PCCR que venha atender aos interesses dos vários setores funcionais do Judiciário Paraense, assim como vem fazendo os companheiros (as) lutadores (as) do Judiciário Federal; do Judiciário estadual de Alagoas; do Judiciário da Bahia; do Judiciário do Espírito Santo; do Judiciário do Maranhão; do judiciário de Pernambuco; do judiciário do Rio Grande do Sul; do judiciário de São Paulo; do judiciário de Sergipe; do Judiciário do Tocantins; que são a vanguarda de luta, com mais de dois meses de greves, contra aumento da carga horária; por reajustes salariais; por mudanças nos PCCR's e por criação de PLANO DE CARREIRA E SALÁRIOS para suas categorias.

Folha do Sinjep

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Jornal do Sindicato dos Trabalhadores no Judiciário do Estado do Pará

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FOLHA DO SINJEPJORNAL MENSAL DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO DO PARÁ

FUNDADA EM NOVEMBRO DE 2002 - BELÉM - PA - ANO XVII - Nº 74 - JUNHO DE 2010 WWW.SINJEP.ORG.BR

editorial

ASSEMBLÉIA GERAL DO SINJEP

DATA: 24/06/2010, às 9h, nas Escadarias do Fórum Cível da Capital.

POLÍTICA CONTRA OS TRABALHADORES FAZ DO JUDICIÁRIO UM NINHO DE

IRREGULARIDADES

POR UM PCCR QUE SATISFAÇA OS

TRABALHADORES

AFALTA TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS DO TRIBUNAL.

ASINJEP NA LUTA DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA.

A PERGUNTAS SOBRE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO.

lógica do Judiciário Paraense tem sido de penali-

zar os funcionários e os jurisdicionados e de sobra, Aparte dos advogados que atuam junto ao TJ/PA.

Como não bastassem as irregularidades cometidas,

como o recente concurso público através de curriculum

vitae; preservação do nepotismo; aplicação deficiente do

PCCR, entre outras, o Tribunal anuncia aplicar um capen-

ga “Concurso de Remoção”.

Recentemente, o SINJEP denunciou mais uma vez o

Judiciário Paraense junto ao CNJ, por não ter feito o

concurso de remoção de acordo com o previsto no artigo

42, inciso I, da lei 6.969/2007. Apesar das observações

feitas pela instituição maior e pelo corpo funcional do

PJ/PA, a administração superior do Judiciário Paraense

continua fazendo uma política de falsas verdades.

Ao publicar o Edital 001/2010, para Convocação de

Processo Seletivo Interno de Remoção, o Poder

Judiciário Paraense mais uma vez tenta engabelar os

Trabalhadores do Judiciário com enunciados fantasiosos

e tabela aleatória de vagas a ser preenchidas. Ora, se não

existe no Judiciário Paraense um “organograma de

lotação” nas Comarcas, nas Varas, nos Gabinetes, nas

Diretorias, nos Serviços, nas Seções, nas Secretarias,

como se anuncia as vacâncias?

A categoria tem que lutar contra as políticas protecio-

nistas, oportunistas e engabeladoras do Judiciário. É

hora de rever o PCCR, retirar as inconstitucionalidades

propositalmente inseridas pela Direção do Judiciário

paraense e ratificadas pelo seu Tribunal Pleno e empurra-

das goela abaixo da categoria. Todos à Assembléia do dia

24/06.

Pág. 03

Pág. 05

Pág. 06

Pág. 08

PAUTA:Informes Gerais, Revisão do PCCR, Concessão de Abono aos Servidores para

o Segundo Semestre de 2010. APARCERIAS PARA MELHORAR A VIDA DOS ASSOCIADOS.

pol í t ica ut i l izada pelos

dirigentes dos órgãos públicos,

atendendo a lógica do capital, Atem sido de sucatear as estruturas

dessas instituições para vender sua

imagem ao público com um perfil

decadente. Vimos recentemente as

a b e r r a ç õ e s c o m e t i d a s p e l o s

governantes com a venda para o setor

privado, da EMBRAER, da Vale do Rio

Doce, e da própria CELPA.

A lógica do sucateamento não

p a s s a s o m e n t e p e l a o r d e m

econômica-financeira. As estruturas material, física e PESSOAL fazem parte desse

conjunto de precarizações, construídas, para que a imagem do setor público como um

todo seja de decadência.

Durante as discussões do PCCR na categoria, foram apresentadas oito (8)

versões à presidência do PJ/PA, que preferiu abdicar da legislação e da coerência para

penalizar a categoria com uma versão sua, imoral, irregular, ilegal, ratificada pelo

colegiado de desembargadores. Pasmem que a versão do PCCR construída pelo

PJ/PA rejeitou a isonomia salarial; o primeiro enquadramento foi fantasiosamente feito

por merecimento; o Concurso de Remoção totalmente irregular, tanto por restringir o

direito a remoção entro pólos, como pelo PJ fazer um mapa aleatório de vagas, isto

porque não possui organograma de lotação. Portanto a administração superior da

administração da justiça paraense, não tem parâmetros para dizer das vacâncias

existentes nas Comarcas, nas secretarias, nos serviços, nos gabinetes, nas copas,

enfim nos setores funcionais do PJ.

Diante desses fatos, é necessário chamar a categoria para rediscutir a lei 6.969/07

e reestruturar o PCCR que venha atender aos interesses dos vários setores funcionais

do Judiciário Paraense, assim como vem fazendo os companheiros (as) lutadores (as)

do Judiciário Federal; do Judiciário estadual de Alagoas; do Judiciário da Bahia; do

Judiciário do Espírito Santo; do Judiciário do Maranhão; do judiciário de Pernambuco;

do judiciário do Rio Grande do Sul; do judiciário de São Paulo; do judiciário de Sergipe;

do Judiciário do Tocantins; que são a vanguarda de luta, com mais de dois meses de

greves, contra aumento da carga horária; por reajustes salariais; por mudanças nos

PCCR's e por criação de PLANO DE CARREIRA E SALÁRIOS para suas categorias.

Numa versão não americanos uma adapta- ganhou força e foi utilizada f rustrando quaisquer mínimo e a contração das muito aprimorada do ção dos princípios do sob todas as formas. A expectativas de mudança políticas públicas. O Brasil liberalismo clássico, a liberalismo econômico e, a imposição de ajustes no padrão de crescimento nos governos neoliberais doutrina neoliberal tem partir da década de 1960, fiscais retracionistas fez a e distribuição de renda. protagoniza a ocorrência como uma de suas passou a significar a c l a s s e t r a b a l h a d o r a Para tanto, consolidou a da menor taxa média de principais válvulas de doutrina econômica que passar anos perdendo abertura comercial e crescimento econômico e s c a p e o F u n d o defende a absoluta liber- rendimentos através do financeira indiscriminada do século XX, chegando a Monetário Internacional dade de mercado e uma arrocho salarial. e acreditou que para 1,65% ao ano. A continui-(FMI), criado em 1945, no restrição à intervenção Com a ajuda da integrar a economia dade dos desequilíbrios acordo de Bretton Woods, estatal sobre a economia. mídia burguesa e dos nacional ao resto do das contas públicas e que ao longo dos anos, Antes de chegar ao setores mais atrasados do mundo, era necessário externas, da subordina-seguindo as regras do Brasil, a doutrina neolibe- capitalismo brasileiro, as ancorar a moeda nacional ção aos fluxos financeiros Consenso de Washington, ral, já inserida na vanguar- elites conseguiram vender ao dólar e o financiamento internacionais e da agen-vem disseminando pelo da do novo patamar do para a sociedade a ilusão do invest imento nos da liberal do Estado mundo grandes desigual- processo de globalização, de que a desestatização, mercados financeiros, mínimo impediu a indis-dades sociais, concentra- ou melhor, as privatizações, crescentemente voláteis, pensável elevação do ção de renda e, principal- tornariam a economia e as e nos juros elevados. crédito, principalmente, mente, a precarização das empresas estatais mais A equiparação da para as camadas mais relações de trabalho nas eficientes e competitivas. moeda nacional ao dólar pobres da população, economias dos países em O desemprego desmantelou o mercado inviabilizou a formação de desenvolvimento. estava em escala crescen- exportador brasileiro, uma economia de massa,

As teses liberais te. A retirada do Estado da impondo saldos negativos puxada pelo mercado surgiram em meados do função mediadora entre o em conta corrente. As altas interno, desencorajou os século XVIII; à época, os capital e o trabalho fortale- taxas de juros que tinham investimentos e o financia-economistas clássicos ceu ainda mais o agrava- como principal objetivo mento da infra-estrutura, (um deles Adam Smith), mento dos baixos salários reduzir a liquidez monetá- além de impedir a reposi-

passou por vários países atacavam um conjunto de e da concentração de ria na economia para ção das perdas salariais

do mundo, entre eles o doutrinas econômicas renda e, com a delegação retirar a pressão da da classe trabalhadora.

Chile, a Inglaterra e os ortodoxias conhecidas de serviços públicos ao demanda sobre os preços Esse foi o projeto político-

Estados Unidos. Apesar como Mercantilismo. Uma setor privado, aumentou a endividaram ainda mais as econômico fracassado

de ter chegado aqui delas enfatizava com intimidação perante o contas públicas, enrique- dos neoliberais, que agora

tardiamente, foi a partir do bastante clareza a não trabalhador, o assédio ceu os banqueiros, forçan- querem voltar ao poder

inicio da década de 1990, intervenção do Estado no moral dentro das empre- do o governo brasileiro a nas figuras de dois políti-

c o m o g o v e r n o d e controle da atividade sas e o aprofundamento buscar mais recursos no c o s c o n h e c i d o s d a

Fernando Collor que o econômica. dos problemas sociais FMI e passando a ser sociedade brasileira e

neoliberalismo mostrou Para os economis- gerados dentro da classe monitorado por ele. paraense, José Serra e

suas garras: a abertura tas clássicos, o mecanis- assalariada e das famílias Surge o Estado Simão Jatene.

comercial indiscriminada mo de livre mercado iria brasileiras.

e a redução das tarifas de atuar para criar demanda Para Emir Sader

importação promoveram para todos e quaisquer (”Brasil entre o passado e

no país uma alta concen-bens que fossem produzi- o futuro”, 2010), pratica-

tração de renda e levou as dos, e o Estado não mente todos os países

indústrias nacionais a deveria se intrometer na latino-americanos que, de

perderem competitividade auto-regulação da ativida- uma forma ou de outra, se

em relação ao mercado de econômica. dobraram aos ditames do

internacional, desempre-O neoliberalismo Consenso de Washington,

gando milhares de traba-surge em meados dos apresentaram crescimen-

lhadores em quase todas anos de 1938, no encontro to medíocre e elevação do

as partes do país.de Co l l oque Wa l t e r desemprego e da miséria.

Mas foi no governo Lippmann, pelo econo- Este foi o caso do Brasil

d o e x - p r e s i d e n t e mista alemão Alexander durante toda a década de

F e r n a n d o H e n r i q u e Rustow, e foi utilizado em 1990.

Cardoso, do PSDB, em duas épocas bastante O governo neolibe-

1994, e aqui no Pará, nas distintas, mas com o ral do PSDB, apesar da

administrações dos ex-mesmo significado. contribuição no combate à

g o v e r n a d o r e s A l m i r Na metade do inflação, com o Plano

Gabriel e Simão Jatene, século XX foi proposto por Real, subordinou a econo-

ambos também do PSDB, economistas franceses, mia brasileira ao conjunto

que a doutrina neoliberal a l e m ã e s e n o r t e - de polít icas do FMI,

NEOLIBERALISMO: UM ENCONTRO MARCADO COM O DESASTRE

“Com a ajuda da mídia burguesa, as elites

conseguiram vender a ilusão de que as

privatizações tornariam a economia e as empresas

estatais mais eficientes e competitivas”.

g

2JUNHO/2010 FOLHA DO SINJEP

Opinião FÁBIO BESSASecretário Geral do Sinjep

FALTA TRANSPARÊNCIANAS CONTAS DO TRIBUNAL

3JUNHO/2010FOLHA DO SINJEP

o dia 17/05/2010, o Mas, quanto à clareza inclusive o pagamento do do Tribunal já afirmou) já no TJ/PA? Mas uma coisa

Tribunal de Justiça das contas, os absurdos restante de pessoal. avisou: caso o TJ/PA não todos podem ver: no site do

do Estado do Pará, continuam, senão vejamos: Mas continuemos a obedeça as orientações TJ/PA, é possível acessar o Natravés do Diário da Justiça, os Gastos de Pessoal e nossa análise sobre o deste Conselho, poderá site da Faculdade de

fez publicar a portaria n Encargos Sociais alcançam Cronograma de Pagamento sofrer um PAD. Estudos Avançados do

1 . 0 6 2 / 2 0 1 0 - G P d e o v a l o r d e R $ para o 2º Quadrimestre de N e s t a s e g u n d a Pa r á ( F E A PA ) , e s e

13/05/2010, referente ao 106.454.667,00 (Cento e 2010 do TJ/PARÁ. No p u b l i c a ç ã o , o s inscrever em algum curso.

Cronograma de Pagamento Seis milhões, Quatrocentos F u n d o d e administradores do TJE/PA Seria essa a capacitação?

para o 2º Quadrimestre de e Cinqüenta e Quatro Mil e Reaparelhamento do TJ/PA destrincharam um pouco Já no dia 21/05/2010,

2010 (maio, junho, julho e Seiscentos e Sessenta e a p a r e c e u m a c o n t a mais o Cronograma de não foi possível acessar o

agosto), uma espécie de Sete Reais). Esta conta chamada Investimento, Pagamento. Mas as contas site da referida faculdade.

receita e despesa. deveria ser mais detalhada. com um valor de R$ G a s t o d e Pe s s o a l e Mas fica no ar a pergunta:

No dia 18/05/2010, foi Deveria discriminar, entre 2 0 . 1 7 8 . 7 2 1 , 0 0 ( V i n t e Encargos Sociais, Outras quem está recebendo o

novamente publicada em outros, os valores gastos Milhões, Cento e Setenta e D e s p e s a s C o r r e n t e s , v a l o r r e f e r e n t e à

Diário da Justiça a portaria c o m o s M a g i s t r a d o s Oito Mil e Setecentos e Investimentos e Inversões c a p a c i t a ç ã o d o s

acima mencionada, agora ( D e s e m b a r g a d o r e s e Vinte e Um Reais), valor (que não é “Invenção”), servidores?

com um novo cronograma. J u í z e s ) , S e r v i d o r e s este que deixa várias continuaram sem notas Foram so l ic i tadas

Mas, o que chama atenção (Efetivos/Estávei i n f o r m a ç õ e s d a

nesta nova publicação é a s, Temporários, administração do Tribunal a

falta de justificativa para a Cedidos, Cargos esse respeito, mas até o

repetição da publicação da Comissionados, m o m e n t o n e n h u m a

portaria, ou seja, a falta de etc.). resposta foi obtida.

c l a r e z a q u a n t o a o O Sinjep não O Desembargador

desembolso do dinheiro se cansa de pedir Rômulo Nunes, Presidente

público e principalmente m a i s do Tribunal de Justiça do

quanto a quem os recebe. transparência da Estado do Pará, na última

Só para exemplificar, há administração do reunião com o Sinjep, na

uma conta denominada TJ/PA em relação segunda quinzena do mês

O U T R A D E S P E S A às rece i tas e de março/2010 (foto),

CORRENTE, a que o TJ/PA despesas. Foram mostrou-se receptivo às

não se constrange em feitos inúmeros r e i v i n d i c a ç õ e s d a

lançar mão várias vezes, o pedidos, inclu- categoria, posicionamento

que deixa margem a s i v e s o b r e o este que causou certa interrogações. Porque não explicativas, sem nada. ambigüidades. P l a n e j a m e n t o d o expectativa. Contudo, na aparece o nome das Será que esse cronograma

N o c r o n o g r a m a Orçamento para 2011, que reunião em que participou empresas a quem foram já chegou ao conhecimento p u b l i c a d o n o d i a servirá de parâmetro para apenas o pessoal da área destinados os pagamentos da Auditoria Interna do 17/05/2010, no código as discussões sobre o administrativa, a política do e quais os benefícios Tribunal? 04101 – TJ/PARÁ, existem r e a j u s t e s a l a r i a l d a Tribunal se revelou de fato. t r a z i d o s a o s C a p a c i t a ç ã o d e 02 (dois) lançamentos c a t e g o r i a e o u t r a s Infelizmente, a sonegação jurisdicionados? Observe o Servidores?destas contas (Outras demandas que dependem de informações é o que tem nome dessa outra conta: Antes de encerrar esta Despesas Correntes) , de verbas orçamentárias. prevalecido até agora, Inversões, com valor gasto análise, convém tecer totalizando o valor de R$ A t é o m o m e n t o , a g e r a n d o c o n f l i t o s e d e R $ 3 5 0 . 0 0 0 , 0 0 alguns comentários sobre 15.084.674,00 (Quinze Administração do TJ/PA especulações de toda (Trezentos e Cinqüenta Mil uma nova conta que Milhões, Oitenta e Quatro sonegou as informações. ordem. Diante desses fatos, Reais)... apareceu na segunda Mil e Seiscentos e Setenta e Por não dispor dos a Direção do Sinjep espera Sobre a segunda publicação. É a “conta” Quatro Reais). No código referidos dados, a Direção r e c e b e r t o d a s a s publicação do Cronograma Capacitação e Valorização 0 4 1 0 2 – F u n d o d e do Sinjep não sabe como informações solicitadas à de Pagamento para o 2º dos Servidores, cujo valor é Reaparelhamento do TJE, r e s p o n d e r a c e r t o s Administração do TJ/PARÁ, Quadrimestre de 2.010 do R $ 4 8 1 . 5 1 2 , 0 0 com o nome desta mesma questionamentos; como o para que não haja prejuízos TJ/PARÁ, como não há (Quatrocentos e Oitenta e conta, o valor é de R$ d e q u e o s à c a t e g o r i a d o s explicações por parte do Um Mil e Quinhentos e Doze 18.960.782,00 (Dezoito Desembargadores levam, trabalhadores do Tribunal TJE/PA, as especulações Reais), quase meio milhão Milhões, Novecentos e sozinhos, aproximados de Justiça do Estado do se multiplicam e ficam no ar, de reais. Mas será que Sessenta Mil e Setecentos e 70%, restando apenas 30% Pará. sem respostas. O CNJ a l g u é m e s t á v e n d o Oitenta e Dois Reais). para as demais despesas, (como o próprio presidente valorização dos servidores

O que chama atenção é a falta de clareza quanto ao desembolso do dinheiro público e principalmente quanto a quem o recebe.

g

4JUNHO/2010

Opinião

FOLHA DO SINJEP

l e g i s l a ç ã o financiava. e l a b o r a ç ã o d a abocanhar o imposto sindical. trabalhista atual O imposto sindical Constituição de 1988 foi sindical. Paradoxalmente, a teve sua origem no era, como é ate hoje, uma vencedor o argumento No primeiro mandato C e n t r a l Ú n i c a d o s A

período chamado de forma de contribuição que o fim do imposto do presidente Lula foram Trabalhadores, que fora E s t a d o N o v o , o n d e compu lsó r ia , que o s indical quebrar ia o a p r e s e n t a d a s n o criada com o firme propó-Getulio Vargas governava trabalhador paga, inde- sistema sindical vigente Congresso Nac iona l sito de combater o "sindi-com pulso de ferro, pendentemente de ser ou no país. Tal argumento foi vár ias propostas de calismo pelego" (atrelado e s p e l h a n d o - s e e m não sindicalizado. combatido pelo movimen- reforma sindical, que ao Estado), cujos princípi-gove rnos d i t a to r i a i s Na Constituição de to sindical de base, dentre outras inovações os de fundação eram lutar espalhados pelo mundo a 1988 foram conquistados liderados pela CUT - pretendiam acabar com a para o fim da unicidade é p o c a : n a z i s m o n a vários benefícios sociais e C e n t r a l Ú n i c a d o s unicidade e o imposto sindical (onde os trabalha-Alemanha, fascismo na trabalhistas, chamados de Trabalhadores, que na sindical. dores podem criar os Itália, salazarismo em "pa tamares mín imos época defendia que os N ã o o b s t a n t e a sindicatos de acordo com Portugal, franquismo na civilizatório" pelo Ministro sindicatos deveriam ser vontade manifesta nos sua necessidade e conve-Espanha, dentre outros. do Maurício Godinho, do financiados pela vontade projetos quanto à reforma niência) e o imposto

No dia primeiro de TST. Não obstante os sindical (que financia maio de 1943 Vargas fez avanços, as heranças sindicatos de fachada), p u b l i c a r a C L T - fascistas permaneceram não só mudou de posição, Consolidação das Leis do na nossa democrática como está se aproveitan-Trabalho. Em se tratando Constituição: a unicidade do da velha modalidade de direitos trabalhistas foi sindical e o imposto de f inanciamento: o e continua a ser uma sindical. imposto sindical. legislação muito avança- No plano internacio- Para se ter uma idéia

das "inovações", basta ver a da, significando uma nal o Brasil é caracterizado situação dos servidores grande conquista aos como um Estado de públicos federais, que nos trabalhadores por ela vanguarda, por aderir às últimos anos não pagavam protegidos. normas internacionais, o imposto sindical, mas o O problema da CLT é principalmente as relacio-Governo Federal, através

que ela foi inspirada nadas aos direito huma-do Ministro Carlos Lupi, do

(alguns dizem copiada) da nos. Entretanto, até a Trabalho, diz que vai des-"Carta del Lavoro", instru- presente data, não se contar o imposto sindical mento legal de inspiração retificou as Convenções dos mesmos no mês de fascista da Itália de Benito 8 7 e 9 8 d a O I T - livre dos seus filiados e sindical, somente foi março do corrente ano. Mussolini. Organização Internacional não de forma compulsó- introduzida na legislação o A única justificativa

Na Itália vigorava uma do Trabalho, que tratam ria, como infelizmente reconhec imento das para tal desconto é que corrente teórica intitulada sobre a autonomia e a continua a ser até o centrais sindicais como parte dos recursos vai de "institucionalista", pela liberdade sindical, por não presente momento. parte da estrutura sindical para as centrais sindicais, qual podia o Estado querer mudar a velha A situação é vexató- vigente no país. que no caso dos filiados intervir diretamente nas herança fascista, ou seja, ria. Recentemente foi De uma hora para ao Sindsef/RO - Sindicato e m p r e s a s , v i s a n d o para manter a unicidade noticiado que uma família outra passou a existir oito dos Servidores Públicos garantir o fortalecimento de São Paulo são "donos" centrais sindicais, surgin- Federais no estado de do mesmo, além de proibir de seis sindicatos, que do uma pergunta: se há Rondônia é a CUT. aos trabalhadores direitos todos funcionam no obrigação de se ter É o momento de rever elementares, como a mesmo local: a casa de somente uma entidade a legislação sindical, de greve. um dos membros da sindical na mesma base sepultar em definitivo a

Vem daí a origem da família. (um s ind ica to , uma herança do fascismo, c h a m a d a u n i c i d a d e O Minist ro Nél io federação ou uma confe- extinguindo-se a unicida-sindical e o imposto Bentes, do TST, em deração), como pode de sindical e o imposto sindical. O Estado fascis- palestra em um curso de existir oito centrais sindi- sindical. Com tais provi-t a , com a un i c idade especialização em direito cais? Ou seja, aplica-se a dencias somente os sindica, controlava a do trabalho, disse que há pluralidade quanto às sindicatos que realmente sindical e o imposto existência dos sindicatos, hoje no país cerca de vinte centrais sindicais e a são reconhecidos por sindical não aderiu àque-permitindo somente a e quatro mil sindicatos, unicidade quanto às suas bases sobreviverão, l a s i m p o r t a n t e s criação de um sindicato, onde a maioria somente demais entidades que acabando com os sindica-Convenções. atrelado ao Estado e, com existe para uma finalidade: compõe a es t ru tu ra tos de fachada.N o p e r í o d o d a o imposto sindical, os

IMPOSTO SINDICAL:UMA HERANÇA DO FACISMO

DANIEL PEREIRAAdvogado e sindicalista.

Recentemente foi noticiado que uma

família de São Paulo é "dona” de seis sindicatos, que

todos funcionam na casa de um dos

membros da família.

g

SINJEP NA LUTA DOS

POSSE DA NOVA DIRETORIA DA ASSOJUPA

SINJEP E ASSOJUPA DISCUTEM SINDICATO ESTÁ DE OLHO NO PROJETO

QUE AUMENTAA JORNADA

DE TRABALHO

SITUAÇÃO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

5JUNHO/2010FOLHA DO SINJEP

OFICIAIS DE JUSTIÇA

tendendo a participaram do ato em participar do r e p r e s e n t a r o

convite da de posse da nova evento, e que a Sinjep na condição AAssociação diretoria da entida- Associação está de diretor, estava

dos Oficiais de de, ocorrido na n a s m ã o s d e ali também como

Justiça do Estado manhã da última c o m p a n h e i r o s oficial de justiça

do Pará (Assoju- quinta-feira, dia 13. responsáveis e que a s s o c i a d o à

pa), os diretores do Após manifes- com certeza irão Assojupa desde os

Sinjep, Francisco tação o ra l dos dar continuidade primeiros dias de

Barros e Fábio novos diretores, o ao trabalho que a sua nomeação no

Bessa, respectiva- p r e s i d e n t e d o ges tão an te r io r Judiciário paraen-

mente presidente e Sinjep afirmou que iniciou. Lembrou se.

secretário geral, estava muito feliz ainda que, além de

A direção do Sinjep discrepâncias, acarretan- c o m u n s p a r a e s s e s

esteve reunida com a do a cobrança por parte de problemas. Entre essas

direção da Associação dos ju í zes e advogados , soluções, levantou-se a

Oficiais de Justiça (Assoju- situação que se deve, possibilidade de denúncia

pa), no dia 17 de maio, conforme se colocou, ao junto ao CNJ, bem como o

onde discutiu a questão do “descaso do Tribunal”, ajuizamento de uma ação

excesso de mandados e o que não qualificou os judic ia l , tendo como

acúmulo serviços entre a O f i c i a i s com cu rsos fundamento o princípio da

categoria, tanto na capital específicos para a realiza- dignidade da pessoa

quanto interior do Estado. ção dessas avaliações. humana. Finalmente, as

Essa situação, segundo se Também foi abordada a duas entidades cogitaram

levantou na reunião, está falta de Oficiais de Justiça, a possibilidade de realizar

inviabi l izando o bom decorrentes de situações u m a A s s e m b l é i a d a

andamento dos serviços. como aposentador ia , categoria, com a participa-

Em razão disso, alguns exoneração, etc, sem ção das duas entidades.

j u í z e s , i n s a t i s f e i t o s , contar com a criação de P a r t i c i p a r a m d a

estariam representando novas varas e de novos reunião, representando a

contra os Oficiais de serviços, decorrentes de Assojupa, o seu presiden-

Justiça, motivo pelo qual exigência da legislação. te, Edvaldo Lima, o vice-

um número crescente de Somente na cap i ta l , p r e s i d e n t e , E d u a r d o

Oficiais está apresentando haveria uma vacância de Amaro, e a diretora jurídi-

problemas de saúde, tanto 36 cargos. c a , L u c i e n e F a r i a s .

física quanto psicológica. Na ocasião foi levan- Representaram o Sinjep, o

Outra questão que tada ainda a possibilidade seu presidente, Francisco

tem afligido os Oficiais é a de uma parceria entre as Barros, o secretário geral,

avaliação de bens, que duas entidades (Assojupa Fábio Bessa, e o assessor

segundo os presentes, já e Sinjep), tendo em vista a jurídico, advogado Alex

começa a apresentar b u s c a d e s o l u ç õ e s Lourenço.

Os Diretores do SINJEP, Francisco Pinto e

Fábio Bessa, respectivamente presidente e

secretário geral, estiveram na manhã do dia

02/06, em visita, no gabinete do Deputado

Estadual Carlos Martins, do PT, relator do projeto

que trata do aumento da carga horária dos

Servidores do Judiciário Paraense.

Os Diretores do SINJEP fizeram esta visita

para discutir sobre o projeto e saber quais os

trâmites legais. O projeto de Lei ainda encontra-

se com o relator, que futuramente apresentará o

seu parecer aos membros da CCJ.

través desta matéria, estamos apr

esentando uma série de suges- tõeAs à direção do TJ/PA, como também pre

tendemos encaminhá-los por escrito, par

a que as avaliações de desempenho e d e

estágio probatório transcorram com nor

malidade, e evitem situações vexatórias, e m

que os servidores poderão ser as mai

ores vitimas. Mas, como o processo já f o i

iniciado e não fomos chamados para par

ticipar, nos resta orientar os servidores des

te tribunal, que identifiquem os “chefes”

que tentarão aparecer aos seus superio- r e s

perseguindo os servidores avaliados.

PERFIL DOS AGRESSORES SEGUNDO OS TRABALHADORES

PROFETA: Sua emissão é “enxugar” o mais rápido possível a “máquina”, demitindo

indiscriminadamente os trabalhadores/as. Refere-se aos afastamentos ou relotação como

a “grande realização da sua vida”. Humilha com cautela, reservadamente. As testemunhas,

quando existem, são seus superiores, mostrando sua habilidade em “esmagar” elegante-

mente.

PITT-BULL: é o chefe agressivo, violento e perverso em palavras e atos. Humilha por

prazer.

GRANDE IRMÃO: Aproxima-se dos trabalhadores (as) e mostra-se sensível aos

problemas particulares de cada um, independente se intra ou extra-muros. Na primeira

“oportunidade”, utiliza estes mesmos problemas contra o trabalhador, para rebaixá-lo,

afastá-lo do grupo, ou exigir produtividade.

GARGANTA: É o chefe que não conhece bem o seu trabalho, mas vive contando

vantagens e não admite que seu subordinado saiba mais do que ele. Submete-o a situações

vexatórias, como por exemplo: colocá-lo para realizar tarefas acima do seu conhecimento

ou inferior à sua função.

TROGLODITA: É o chefe brusco, grotesco. Implanta as normas sem pensar e todos

devem obedecer sem reclamar. Sempre está com a razão. Seu tipo é: “eu mando e você

obedece”.

TÁSEA: “Ta se achando”: Confuso e inseguro. Esconde seu desconhecimento com

ordens contraditórias: começa projetos novos, para no dia seguinte modificá-los. Exige

relatórios diários que não serão utilizados. Não sabe o que fazer com as demandas dos

seus superiores. Se algum projeto é elogiado pelos superiores, colhe os louros. Em caso

contrário, responsabiliza a “incompetência” dos seus subordinados.

TIGRÃO: Esconde sua incapacidade ou insegurança com atitudes grosseiras e

necessita de público que assista ao seu ato para sentir-se respeitado e temido por todos.

MALA-BABÃO: É aquele chefe que bajula o patrão e não larga os subordinados.

Persegue e controla cada um com “mão de ferro”. É uma espécie de capataz moderno.

TAPA-OLHO: É aquele que elege um grupo para ser amável e excelente como chefe.

Aos demais, endereça trabalhos sem perceber sua disponibilidade ou capacidade. Não se

interessa em encontrar formas do grupo todo interagir melhor. Ele divide.

Fonte: Cartilha “Assédio Moral, o que você deve saber para evitá-lo”, do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro – SindJustiça/RJ.

6JUNHO/2010 FOLHA DO SINJEP

UM BREVE PERFIL DOS CHEFES AGRESSORES

O SINJEP, no dia 13 de abril deste ano, protocolizou um

oficio ao presidente do TJ/PA solicitando várias informações

sobre as Avaliações de Desempenho e de Estágio Probatório. As

informações solicitadas neste documento, infelizmente até a data

da reunião (30/04/2010) não foram respondidas pela cúpula do

Tribunal. Durante a reunião, quando fazíamos indagações acerca

das informações que havíamos solicitado, fomos surpreendidos

pela reação da senhora Tereza Cativo, que, de maneira bastante

nervosa, não respondeu às perguntas que fizemos naquele

momento e, o que é pior, não disse se irá responder sobre as

referidas informações solicitadas pelo sindicato. D i a n t e

desses fatos, iremos solicitar diretamente ao Presidente do

Tribunal de Justiça do Estado providências para que os pedidos

possam ser atendidos o mais breve possível.

Caso as solicitações acima continuem sendo negadas

pela direção do TJ, usaremos todas as formas de luta já conheci-

das da categoria para que as informações sejam fornecidas e os

esclarecimentos consigam atender aos anseios de todos os que

lutam neste Poder por uma transparência de fato.

Abaixo, enumeramos as perguntas que tanto perturbaram a

cúpula administrativa do TJ/PA.

1. Quantos servidores estão lotados na Divisão de

Desenvolvimento e Avaliação de Pessoal, Serviço de Avaliação e

Serviço de Treinamento, e quem são os seus respectivos chefes e

se pertencem ao quadro efetivo do TJE/PA?

2. Qual é o número de Secretários, Diretores (Departamento

e Secretaria) e Chefe (Divisão, Serviço e Seção), e qual é a sua

relação com o Tribunal (Efetivo, Estável, Temporário, Cedido p/ o

Tribunal ou Comissionado)?

3. Estes servidores passaram por treinamentos específicos,

conforme Lei 6969?

4. No site do TJE/PA, na janela (acontece no tribunal), e no

item curso gestão judiciária – inscrição online, e ao clicar neste

item, aparece o site da FEAPA – Faculdade de Estudos Avançados

do Pará. O Tribunal possui algum convênio com esta faculdade?

Se Positivo, quais os cursos oferecidos? E, qual o valor do convê-

nio? Quais as avaliações que os servidores estão fazendo sobre

os cursos e profissionais da referida faculdade?

5. O Tribunal de Justiça já fez algum levantamento de neces-

sidade de treinamento, com intuito de identificar a demanda de

cursos aos diversos setores deste Tribunal, para melhorar o

desempenho individual e grupal, a partir dos objetivos de toda a

organização judiciária, e desta maneira servir de maneira satisfa-

tória a população que procura por uma Justiça célere e justa.

6. Quais os cursos de qualificação profissional na área meio e

fim, que o Tribunal oferece para os demais servidores?

7. O TJE/PA possui algum cadastro de profissionais especifi-

co do Tribunal, que possam ministrar os cursos nas áreas acima

especificadas?

No nosso site (www.sinjep.org.br), estão na integra o ofício

nº 132/2010-SINJEP, de 13/04/2010, sob protocolo nº

2010001018068 (solicitação de informação sobre avaliação de

desempenho) e o pedido de urgência do SINJEP de 30/04/2010,

sob o protocolo nº 2010001021399 (solicitação de informação s/ a

progressão funcional dos servidores).

ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE A AVALIAÇÃO

DE DESEMPENHO

7JUNHO/2010FOLHA DO SINJEP

Apesar de ofender

da

Ultimamente, o STJ editou a Súmula Vinculante nº. 13, com o seguinte teor: A

nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por

afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da

mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento,

para o exercício de cargo em comis-

são ou de confiança ou, ainda, de

função gratificada na administração

pública direta e indireta em qualquer

dos Poderes da União, dos Estados,

do Distrito Federal e dos Municípios,

compreendido o ajuste mediante

designações recíprocas, viola a

Constituição Federal.

Ora, se o “quesito transparên-

cia” determinado pelo CNJ já estives-

se funcionando a pleno vapor no

Judiciário Paraense, provavelmente

os grandes e tradicionais clãs apare-

cessem, enquanto lobos e gansos

que são.

É muito justo que todo cidadão,

por contribuir financeiramente para o

funcionamento da máquina estatal,

deva ter conhecimento com clareza

da vida administrativa das institui-

ções públicas. Infelizmente, isto não

é regra, e a instituição pública ainda é

tratada em pleno século XXI como

uma propriedade individual.

os princípios constitucionais da

moralidade administrativa e da impessoalidade, previstos no

art. 37 da Constituição Federal; Apesar Resolução nº.

07/2005 do CNJ, em especial o artigo 1º, que veda a prática

do nepotismo no âmbito do Poder Judiciário, inclusive

anulando os atos assim caracterizados. Além dos detalhes dos laços familiares e

de parentesco, constante do artigo 2º, III, referenciando o NEPOTISMO, o

Judiciário Paraense continua mantendo uma política de afronta as normas jurídica

e social.

NEPOTISMO, A OUTRA FACE DO PODER!

Opinião

ARMANDO SOARESSecretário de Divulgação e Imprensa do Sinjep

FOLHA DO SINJEP

Jornalista responsável: John Charles Torres ([email protected]) - Reg. Prof. 1.449 DRT-PA -

Projeto Gráfico: Mídia Alternativa. Tiragem: 2 mil exemplares.

Sede do SINJEP: Travessa Capitão Pedro Albuquerque, Nº 74 - Cidade Velha - Belém - Pará - CEP: 66020-

180 - Fones: (91) 32254574 / 3224-4405. Site: www.sinjep.org.br

Diretoria Executiva: Presidente: Francisco P. Barros. Vice-Presidente: João Batista Gonçalves. Secretário

Geral: Fábio Bessa. Tesoureiro: Selma Fernandes. Secretário de Assuntos Juridicos: Anildo Sabóia.

Secretário de Formação Sindical: Raimundo do Carmo. Secretário de Administração e Organização: Mary

Ane Lima Frazão. Secretário de Cultura e Lazer: Luiz A. Carvalheira: Secretário de Finanças: Alexandre R.

Ramos. Secretário de Divulgação e Imprensa: Armando Soares.

As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do Sinjep. Sugestões de pauta,

colaborações e críticas devem ser enviadas para o e-mail: [email protected].

EXPEDIENTEPublicação Mensal do Sindicato dos Trabalhadores no Judiciário Paraense (Sinjep).

REPÓRTER SINJEP

Assembléia

De fato e “de direito”

Adicional de férias

O SINJEP orienta a todos os trabalhadores de comar-cas distantes, que não possam estar presentes à Assembléia do dia 24/06, a realizarem assembléias em suas comarcas, com a pauta indicada pelo sindicato, e enviem as respectivas atas pelo fax (91) 3225-4574 ou pelo e-mail [email protected].

O presidente do “sindicato” chapa branca, chamado de Sindju, passou maus momentos ao comparecer à posse da nova diretoria da Assojupa, em 13/05/2010. É que o dito cujo achou que desfrutava, perante à categoria, do mesmo reconhecimento que desfruta junto à direção do Tribunal. Ao ser solenemente ignorado no evento, onde sequer se pronunciou, percebeu a diferença entre sindicatos de fato e “de cartório”.

Graças à atuação da Fenajud e dos Sindicatos estadu-ais, a PEC 190 já se encontra na pauta de votação do Plenário da Câmara dos Deputados, em 1º turno. A propos-ta acrescenta o artigo 93-A, à Constituição Federal, deter-minando que Lei Complementar, de iniciativa do STF, disponha sobre o Estatuto dos Servidores do Judiciário Brasileiro, oportunizando a discussão sobre a isonomia salarial entre servidores federais e estaduais.

URV e Pecúlio

Protecionismo

Em maio, o SINJEP encaminhou dois ofícios à Presidência do TJE, em que solicita dois pleitos antigos da categoria: 1) a restituição dos valores descontados incorre-tamente, a título de imposto de renda e IGPREV, por oca-sião do pagamento da URV, dos funcionários exonerados, afastados e pensionistas, a título de Imposto de Renda e do IGPREV, e 2) o pagamento dos 50% do pecúlio judiciário a aposentados e pensionistas.

Data: 03/07/2010. Sede Campestre do Sinjep - Conjunto Guajará I – Rua Santarém nº 20 – (final da linha do Guajará/Ver -o- Peso e São Bras).Horário: 10:00 horas.

Local:

BINGO E

VENDA DE

COMIDAS

TÍPICAS.

Venha com sua família se divertir em nossa Festa Junina.

Obs: Veja mapa de como chegar à sede campestre no site do Sinjep, ou nos convites.

PEC 190

Infelizmente, até agora, nenhum retorno dos dois ofícios. Quanto ao pecúlio, é bom informar, este já está sendo pago aos magistrados aposentados, sob a denomi-nação de “Pecúlio Social”. Como diz o ditado: “farinha pouca, meu angu primeiro”, que serve para ilustrar o protecionismo que prevalece na Administração do Poder Judiciário paraense.

PsicólogosEm reunião no dia 16 de abril, o Sinjep recebeu dos

psicólogos do Tribunal a denúncia de que estes estão trabalhando em meio insalubre, e o que é pior, não estão recebendo a Gratificação de Insalubridade.

Muitos funcionários que tiveram descontos previ-denciários sobre o adicional de férias, e que ainda não tiveram a devida restituição pela instituição empregadora devem entrar com ações administrativas ou judiciais para resgatar o que foi descontado indevidamente. Essa mesma orientação serve para o desconto indevido sobre as substi-tuições de chefias.

8JUNHO/2010 FOLHA DO SINJEP

PARCERIAS PARA MELHORARA VIDA DOS ASSOCIADOS

Visando melhorar, cada vez mais a vida dos associados, o SINJEP, através da atual gestão, está desenvolvendo uma série de parceiras. São convênios com empresas de vários ramos de atividades, que incluem ótica, oficina de auto-serviço, farmácia de manipulação, seguro e previdência complementar e clínica odontológica. Dessa forma, os associados do Sinjep serão beneficiados com descontos e outros benefícios previstos nos convênios. E detalhe, para isso o Sindicato não precisou abrir mão de sua autonomia ou de sua linha política e ideológica sempre a favor dos trabalhadores. E essas são apenas as primeiras parcerias; se depender do SINJEP, outras virão para contribuir com a melhoria da qualidade de vida do Associado.

completa com mais de 90 tipos armações de grau ou solar para

diferentes de serviços encon- pagamento à vista; 30% de

tra-se disponível no site do desconto na compra de óculos

Sindicato ou na Sede do Sinjep. de grau completo ou solar para

A marcação de consultas é pagamento no cartão de crédi-MONGERAL AEGON feita pelo fone (91) 3249-6900. to, podendo ser parcelado até SEGUROS E

6vezes. A loja possui aproxima-FARMAFÓRMULA PREVIDÊNCIAdamente 150 armações, todas A Farmafórmula é uma Pensando sempre no bem ao preço unitário de R$ 30.farmácia de manipulação, que ORAL CLINIC estar dos seus associados, o

firmou convênio com o Sinjep SUSUMU AUTO A Oral Clinic é uma clínica SINJEP fez uma parceria com a para a venda de produtos SERVIÇOde tratamento odontológico Mongeral Aegon Seguros e manipulados alopáticos e O Sinjep também firmou que trabalha nas áreas de Previdência para estabelecer

convênio com a Susumu Auto cosméticos aos associados do C l a r e a m e n t o , E s t é t i c a , segurança financeira imediata e Serviço, o qual compreende a Sinjep, os quais terão desconto Prevenção, Odontopediatria, no futuro, bem como aos seus concessão de 10% de desconto

de 15 % para compras de Endodontia, Cirurgia, Implante, respectivos familiares. São para todos os serviços ofereci-medicamentos à vista, median-Prótese e DTM, buscando a eles: Pensão por prazo certo dos pela empresa, que fica te a apresentação de documen- localizada na Travessa Visconde manutenção ou recuperação da durante 5, 10 ou 15 anos tendo o to que comprove a condição de de Inhaúma, nº 227, entre saúde oral do paciente, contri- incentivo fiscal (dedução do

Humaitá e Rua do Chaco, associado. buindo para uma melhor imposto de renda), renda por Pedreira. Fones: (091) 8159-

qualidade de vida. Conta com invalidez, previdência comple- 7913/4141-3907, Belém/PA.instalações modernas, confor- mentar (aposentadoria), etc. E táveis e com ótima localização, o melhor é que, você servidor, v isando o bem-estar dos poderá autorizar seu pagamen-pacientes e acompanhantes, to de risco (pensão por prazo assim como a monitoração por certo, renda por invalidez) por câmeras e sistema eletrônico consignação tendo de segurança 24 h. Conta ainda mais conforto e tran-

A Farmafórmula atende com uma equipe profissional qüilidade.pelo Telefórmula: (91) 3210-altamente qualificada, todos Contatos: Marcos 5411, além de possuir lojas nos com pós-graduação , inclusive L o u r e i r o : seguintes endereços:e m u n i v e r s i d a d e s c o m o ( 9 1 ) 9 9 6 3 2 2 9 2 -

Unicamp e USP. - Av. Gov. José Malcher, [email protected] convênio firmado com o 2592 (entre Castelo e José ÓTICA RAMOS

Sinjep prevê a concessão de Bonifácio) No dia 07 de Abril, descontos variados aos associ- - BR 316 km 1, n° 07 (em o Sinjep firmou parce-ados. Só para se ter uma idéia, f r e n t e a o S h o p p i n g ria com a Ótica Ramos. um Exame Clínico, que pelo Castanheira) Pelo convênio, os atendimento particular, custa associados passam a - Av. 3 Corações, Ed. Costa R$ 80, sai por R$ 20 aos associ- t e r o s s e g u i n t e s Nova Center loja A - térreo (ao a d o s ; a P r o f i l a x i a m a i s benefícios: 50% de lado da Big Ben e do lab. Polimento, que no particular d e s-Guilherme custa R$ 80, sai pela metade do contos Guimarães) preço aos associados do e m C i d a d e Sinjep. t o d a s Nova

A Tabela com a relação a s

Fortaleça sua categoria.Sindicalize-se.

Passe na sede do Sinjep, entre em contato pelo fone: (91) 3225-4574 ou entre no site www.sinjep.org.br