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A Leia nesta edição: Página 3 – xxxxxxxxxxxxxxxo Página 4 – xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxa xxxxxxxxxxxxxxs Página 5 – xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxs Página 9 – xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Página 11 – xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxe Espaço Henri Dunant e Socioludoteca Filial de Volta Redonda lança projetos socioculturais A Cruz Vermelha de Volta Redonda inaugura no dia 28 de março dois projetos culturais, que estão inseridos na sua ação social, de acordo com a tipificação da atual política de assistência social do Brasil. São eles: o Espaço Henri Dunant, que será aberto ao público para pesquisa, estudo e a realização de ativida- des culturais; e o projeto Socioludoteca, que tem como proposta a arte e educação como uma visão ludoterápica: “a arte do brincar, ensinar e aprender”. Este apresen- Funcionários da sede da Filial no Espaço Henri Dunant degustando os produtos do Café Faraó Andréia Ditz e Darlene Santos, psicólogas responsáveis pelo projeto Socioludoteca Foto: Divulgação ta como principal objetivo atender crianças e ado- lescentes, com idades entre 6 a 17 anos, que precisam do estímulo para a prática de leitu- Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Março 2012 - Ano I - Nº 11 Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] ra, iniciação e incentivo à educação, cultura e história. Visa também potencializar o ser huma- no (em diferentes fases do desenvolvimento) e prepará-lo para o exercí- cio de sua cidadania. As crianças e adolescentes atendidos no projeto, que apresentarem alguma dificuldade de aprendi- zagem, terão a possibi- lidade de serem encami- nhados para profissionais especializados, como psicólogos, psicopeda- gogos e fonoaudiólogos. Por meio das diversas formas de expressões Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram definidos durante a Cúpula do Milênio, no ano 2000, por meio de oito iniciativas visando tornar o mundo mais justo e solidário até 2015. São elas: Erradicar a extrema pobreza Ensino básico de qualidade para todos Autonomia da mulher e igualdade entre sexos Redução da mortalidade infantil Saúde materna Combate a doenças como AIDS, malária Sustentabilidade ambiental Todos trabalhando pelo desenvolvimento. artísticas como música, teatro, pintura, literatura, entre outras, as ativi- dades realizadas terão como foco os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (confira abaixo). Para mais informa- ções sobre as atividades destes projetos, entrar em contato com a Cruz Ver- melha de Volta Redonda (Tel: (24) 30762500, ra- mal 218).

Folha Humanitária

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Page 1: Folha Humanitária

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Leia nesta edição:

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Página 5 – xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxs

Página 9 – xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo

Página 11 – xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxe

Espaço Henri Dunant e SocioludotecaFilial de Volta Redonda lança projetos socioculturais

A Cruz Vermelha de Volta Redonda inaugura no dia 28 de março dois projetos culturais, que estão inseridos na sua ação social, de acordo com a tipificação da atual política de assistência social do Brasil.

São eles: o Espaço Henri Dunant, que será aberto ao público para pesquisa, estudo e a realização de ativida-des culturais; e o projeto Socioludoteca, que tem como proposta a arte e educação como uma visão ludoterápica: “a arte do brincar, ensinar e aprender”. Este apresen-

Funcionários da sede da Filial no Espaço Henri Dunant degustandoos produtos do Café Faraó

Andréia Ditz e Darlene Santos, psicólogas responsáveis pelo projeto Socioludoteca

Foto: Divulgação

ta como principal objetivo atender crianças e ado-lescentes, com idades entre 6 a 17 anos, que precisam do estímulo para a prática de leitu-

Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Março 2012 - Ano I - Nº 11Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected]

ra, iniciação e incentivo à educação, cultura e história. Visa também potencializar o ser huma-no (em diferentes fases do desenvolvimento) e prepará-lo para o exercí-cio de sua cidadania. As crianças e adolescentes atendidos no projeto, que apresentarem alguma dificuldade de aprendi-zagem, terão a possibi-lidade de serem encami-nhados para profissionais especializados, como psicólogos, psicopeda-gogos e fonoaudiólogos. Por meio das diversas formas de expressões

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram definidos durante a Cúpula do Milênio, no ano 2000, por meio de oito

iniciativas visando tornar o mundo mais justo e solidário até 2015. São elas: Erradicar a extrema pobreza

Ensino básico de qualidade para todosAutonomia da mulher e igualdade entre sexos

Redução da mortalidade infantilSaúde materna

Combate a doenças como AIDS, maláriaSustentabilidade ambiental

Todos trabalhando pelo desenvolvimento.

artísticas como música, teatro, pintura, literatura, entre outras, as ativi-dades realizadas terão como foco os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (confira abaixo).

Para mais informa-ções sobre as atividades destes projetos, entrar em contato com a Cruz Ver-melha de Volta Redonda (Tel: (24) 30762500, ra-mal 218).

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 2 - MARÇO 2012

EXPEDIENTE

Presidente: Luís Henrique Veloso Malta Vice-Presidente: Angela Maria Moura Brasil Tolomelli Diretor Tesoureiro: Paulo Pereira TiburcioDiretor Tesoureiro Adjunto: Francisco SeverinoContato para sugestão de matérias:Jornalista Responsável: Carla Beatriz de Souza Tiburcio MTB/DRT 17923/88 Assessoria de Comunicação SocialTel: 3076-2500 – ramal: 206 - E-mail: [email protected].: Rua 40, nº 13 - Vila Santa Cecília - Volta Redonda - RJO Jornal Folha Humanitária não se responsabiliza por conceitos e opiniões expressos nos artigos assinados

Palavra do Presidente UBSF Verde Vale faz campanha de prevenção contra a Dengue

Mais conhecimento, mais solidariedade

Instituições que traba-lham com ações de assis-tência social estão sempre a enfrentar desafios. Difi-culdades que vão desde a escassez de recursos até o cumprimento de todas as exigências legais para con-tinuar em funcionamento.

Nossa Filial está se pre-parando para garantir a sua sustentabilidade, de modo que possa desenvolver seu trabalho social com autono-mia e agilidade.

A Cruz Vermelha é uma entidade que tem uma am-pla possibilidade de realizar ações em diversas áreas, desde que cumpra o que

está previsto em seu esta-tuto. Seu maior objetivo é atenuar e prevenir o sofri-mento humano. A partir daí, podemos atuar em vários campos.

Neste mês de março vamos inaugurar dois es-paços que, embora estejam voltados para a cultura, têm um importante alcance social e estão inseridos na ti-pificação da atual política de assistência social brasileira; o Projeto Socioludoteca e o Café Henri Dunant. O pri-meiro voltado para crianças e o segundo para o acesso do público a um espaço para leitura, estudo e arte.

Luís Henrique Veloso MaltaPresidente da Cruz Vermelha

de Volta Redonda

Agentes comunitários de saúde da UBSF Verde Vale percorrem as ruas do bairro para divulgar campanha de combate a dengue

Queremos com isso in-centivar a educação, através da cultura e desta forma promover a integração de todos em torno das causas humanitárias. O conheci-mento torna as pessoas mais conscientes de seu papel na sociedade e portanto, mais solidárias.

Boa leitura!

A Unidade Básica Saúde da Família do bairro Verde Vale vem realizando nos úl-timos meses um trabalho de orien-tação junto aos moradores sobre os cuidados ne-cessários para evitar os possíveis focos do mosquito transmissor da dengue. Além das visitas às casas, a equipe de agentes comunitários faz a coleta do lixo que serve de reservatório de água para proliferação de focos e distribui panfletos educativos.

Agência Por Aqui - [email protected] Geral: Diego Campos RaffideDiretor de Arte: Eduardo AvilaContato Comercial: Alice AlvesWeb Developer: Migliore Publicidade

Anuncie no jornal Folha Humanitá[email protected]ão: Gráfica Diário do Vale Tiragem: 4 mil exemplaresColaboradores: Flávio Tolomelli, Diego Batista, Rita Procópio, Esther Gonçalves Melo.

Segundo a equipe de agen-tes, esta mobilização tem sensi-bilizado a comunidade para este problema que afeta a todos, pois o mosquito não escolhe classe social ou etnia, portanto, precisa-mos e devemos estar envolvidos nesse movimento.

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 3MARÇO 2012

Conflitos na Síria deixa mais de sete mil mortosDiego Batista

Responsável pelo Setor deVoluntariado da Filial de Volta Redonda

[email protected]

Conhecendo a Cruz VermelhaA Filial de Volta Redon-

da tem apresentado para a comunidade, por meio de reuniões e encontros que acontecem nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), palestras so-bre as atividades realizadas pela Cruz Vermelha e as in-

formações sobre os serviços oferecidos à população.

A iniciativa aproxima as comunidades da nossa instituição, que existe no Brasil há mais de cem anos e em Volta Redonda está há 28 anos promovendo ações humanitárias.

Após derrubar os go-vernos de Tunísia e Egito e de sobreviver

a uma guerra na Líbia, a Pri-mavera Árabe vive na Síria um de seus episódios mais complexos e sangrentos.

Foi em meados do primeiro semestre de 2011 que sírios começaram a sair às ruas para pedir reformas políticas e também a renúncia do presidente Bashar al-Assad. Aos poucos os protestos

CICV tem dificuldades de realizar sua açãohumanitária em meio aos bombardeios

Crescente Vermelho atende população atingida pela violência na Síria

Comboio do Crescente Vermelho Árabe Sírio levando rações alimentares, kits de higiene e cobertores para centenas de famílias nas cidades de Bludan e Madaya, na Síria

A Cruz Vermelha de VR realizou palestra no Centro de Referência de Assistência Social do bairro São Luiz, em Volta Redonda

© SARC / I. Mallacomeçaram a ser desafiados por uma repressão cres-cente que coloca em xeque

tanto o governo de Damasco como a própria situação da oposição da Síria.

O porta-voz do CICV confirma que a equipe do Crescente Vermelho Sírio, que entrou em Baba Amr, constatou que grande parte dos habitantes da região fugiu para áreas onde o CICV pode distribuir ajuda. O CICV e o Crescente Vermelho Sírio es-peraram por vários dias para entrar em Baba Amr, que foi sitiada e bombardeada por vários dias pelo regime sírio.

Voluntários do Crescente Vermelho Sírio ficaram cerca de 45 minutos neste setor da

cidade, onde se concentram os opositores ao regime de Bashar al-Assad, e puderam prestar a primeira parte da ajuda humanitária.

As autoridades sírias afirmaram que as agências de ajuda estavam proibidas de entrar para sua própria segurança, já que existiam minas e bombas no caminho. Mas ativistas sírios afirmaram que as autoridades estavam bloqueando os grupos para ganhar tempo e esconder seus crimes. Uma porta-voz

do CICV disse ainda que uma equipe conjunta CICV/Crescente Vermelho Sírio dis-tribuíram na quarta-feira, dia 7 de março, ajuda alimentar e humanitária às famílias que fugiram de Baba Amr. Elas receberam alimentos, cober-tores e medicamentos. Nos últimos dois dias, esta equipe conjunta distribuiu ajuda para 350 famílias, compostas por cerca de seis pessoas cada. O comboio humanitário de sete caminhões carregados com suprimentos emergenciais para os habitantes de Baba Amr precisou esperar cinco dias até obter autorização para entrar no bairro.

Você pode colaborarEstamos recebendo: Alimentos não perecíveis, Alimentos de fácil consumo (macarrão instantâneo, biscoitos), Material de hi-giene pessoal, Material de limpeza, roupas de banho e de cama, colchões, colchonetes. O material pode ser entregue na sede da Filial: Rua 40, nº 13, Vila Santa Cecília - Tel: (24) 3076-2500

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 4 - MARÇO 2012

Dia Internacional da MulherComitê apoia mulheres na busca de parentes desaparecidos

Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, o Comitê Internacional da

Cruz Vermelha (CICV) ape-la para que mais seja feito para ajudar as mulheres que têm parentes desaparecidos, de modo que suas neces-sidades específicas sejam supridas e assim, possam recuperar sua dignidade e a esperança. O Comitê enfati-za sobre a responsabilidade das partes envolvidas em um conflito para buscar seus parentes desaparecidos e levar informações a essas famílias.

“As mulheres no mundo todo demonstram uma capa-cidade extraordinária de su-perar as dificuldades e tomar os destinos em suas próprias mãos”, disse a conselheira do CICV para questões rela-cionadas com as mulheres e a guerra, Maria-Teresa Garrido Otoya. “Se tiverem pelo menos metade de uma oportunidade, elas encon-tram formas inovadoras e eficazes para sustentar a si mesmas e às suas famílias”.

Além da angústia de não saber o que aconteceu com seus maridos, filhos ou pa-rentes, as mulheres e as meninas em situações como essa em geral enfrentam dificuldades práticas. Dado que em muitos casos elas perdem o responsável pelo sustento da casa, elas lutam para suprir tais necessidades básicas, como alimentação para suas famílias e educa-

© CICV / B. Farnoudi

No Nepal, esposa de pessoa desaparecida em frente à filial da Cruz Vermelha Nepalesa. O CICV presta assessoria às mulheres que têm parentes desaparecidos

“As Mulheres no mundo todo demonstram uma capacidade extraordinária de superar as dificuldades e tomar os des-tinos em suas próprias mãos”

Maria-Teresa Garrido Otoya,conselheira do CICV

ção para seus filhos.“Também têm de enfren-

tam desafios legais e admi-nistrativos quando se trata de reclamar as propriedades de seus maridos ou sua elegi-bilidade para receber assis-tência pública para aliviar as dificuldades econômicas de suas famílias”, disse Garrido Otoya.

“Além disso, elas muitas vezes são estigmatizadas em suas comunidades. Por exemplo, sem saber se seus cônjuges estão vivos ou mor-tos, muitas não se vestem ou se comportam como viú-vas. Suas comunidades não conseguem entender seu comportamento e as deixam sem ter a quem recorrer em busca de apoio”.

O CICV se esforça para prestar diversos tipos de apoio para atender as ne-cessidades específicas das mulheres de pessoas desa-parecidas. Na Líbia, as famí-lias ainda estão abordando a

organização diariamente na esperança de que isso possa ajudar a desvendar o que aconteceu com seus entes queridos. No Iraque, o CICV apoia as mulheres cujos ma-ridos estão desaparecidos ao ajudá-las a estabelecer atividades que geram alguma renda, como administrar um negócio ou trabalhar em um salão de beleza.

No Nepal, o Comitê pres-ta assessoria e ajuda a es-tabelecer grupos de apoio para aliviar o sofrimento e as dificuldades que esposas e mães de pessoas desapare-cidas enfrentam. Nos grupos de apoio, as mulheres se re-únem e podem compartilhar seu sofrimento, algumas ve-zes até mesmo quando elas e seus familiares estavam antes em lados opostos no conflito.

Devisara e Laxmi são duas nepalesas que antes estavam em lados opostos e agora são aliadas – estão

unidas pela dor. “Durante dias, caminhamos sozinhas”, disse Devisara. “Agora, cami-nhamos em busca de justiça para as vítimas de ambos os lados do conflito. Isso é igualmente lindo. Comparti-lhamos nossa dor uma com a outra”. Laxmi concorda que elas não devem perder as esperanças e que devem seguir em frente.

Segundo o Direito Inter-nacional Humanitário (DIH), todos têm direito a saber o que aconteceu com seus parentes desaparecidos. É

responsabilidade das partes em conflito buscar os desa-parecidos e levar informa-ções às famílias. As partes também têm a obrigação de verificar se as necessidades da família de pessoas desa-parecidas estão sendo aten-didas. A maneira mais eficaz e adequada para fazê-lo é dar às mulheres chefes de família as ferramentas para se defenderem sem depen-derem de ajuda externa.

Fonte: www.cicr.org, texto Dorothea Krimitsas, CICV

Genebra.

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 5MARÇO 2012

Projeto Mapeamento da Extrema Pobreza

Spani Atacadista doa livros para Cruz Vermelha

Filial encaminha doações para instituições sociais

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Equipe inicia pesquisa de campo

A equipe do Projeto de Mapeamento da Extrema Pobreza de Volta Redonda, que está sendo desenvolvi-do pela Cruz Vermelha de Volta Redonda desde o ano passado, iniciou no mês de fevereiro a pesquisa de

campo. Além do levantamento

de dados sobre as famílias, a equipe observa as deman-das de melhorias para os bairros, como o transporte público e problemas sociais enfrentados como gravidez

na adolescência e o uso de drogas.

Ao final da pesquisa, um diagnóstico será elaborado a partir destes dados, que poderá ser utilizado como ponto de partida para defini-ção de políticas sociais.

A Cruz Vermelha de Volta Redonda encaminhou doa-ções para instituições sociais de Volta Redonda e região. A iniciativa faz parte das ativida-des do Pólo de Apoio às Enti-dades Sociais, projeto voltado para ações emergenciais.

Foram doados cobertores, colchões, roupas e fraldas geriátricas.

instituições atendidas:Unidade Básica Saúde da

Família do Bairro Três Poços (VR), Asilo da Mendicidade (BM), Associação Voluntários Grupo da Vida, Grupo VIH--VER, Albergue Municipal Seu Nadim, Igreja Presbiteriana Viva (Pinheiral) e Comunida-de Emaús Esperança e Vida (Resende).

A Cruz Vermelha de Volta Redonda recebeu do mercado Spani Atacadista a doação de livros que serão usados no projeto Socioludoteca.

O mercado Spani Ataca-dista realizou a campanha “Doe Educação” de arreca-dação de livros e material escolar em janeiro e fevereiro, para serem encaminhados para creches, escolas e insti-tuições sociais.

Uma das equipes do projeto definindo a metodologia da pesquisa

O Grupo da Vida está entre as instituições beneficiadas

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 9MARÇO 2012

BRAZIL COM Z Edvaldo dos Reis Oliveira FilhoEstudante de Pedagogia

[email protected]

Já fo i d i t o que educação é l i -b e r d a d e , m a s parece que nem

t o d o s p u d e r a m o u -vir. Talvez tenha sido por causa do barulho da tevê, que naquele momento devia estar anunciando mais um novo escândalo político ou mais uma nova pro-paganda capitalista; ou talvez seja por causa dos gritos da fome, das buzinas noturnas que seduzem as nossas meninas, dos ruídos dos facões ao cortarem sisal, das pisadas ao

adentrarem os cana-viais; ou ainda, quem sabe, tenha sido por causa do coral das bri-tadeiras, que passam o dia entoando, com suas vozes agudas e sem jamais desafinar, a Canção da Construção – não aquela do Chico Buarque, mas a dos novos estád ios para copa de 2014. Sincera-mente, não sei. Mas se é mesmo verdade que a educação é liberdade, por que ainda é comum vermos nossa gente presa à miséria?

A resposta parece

também es ta r p resa em algum lugar des-conhecido pela nossa limitada racionalidade – mas para que tentar en tender aqu i lo que batizaram de “inexpli-cável”? Há coisas na v ida que nem Freud explica, outras, porém, o Fundo Monetário In-ternacional (FMI) prevê e acontece: BRASIL, S E X T A M A I O R P O -T Ê N C I A E C O N Ô M I -C A M U N D I A L . F o r a isso, nenhuma outra novidade: a Saúde, a Segurança e a Edu-c a ç ã o p e r m a n e c e m

hospitalizadas, dentro de uma UTI, logo após terem s ido baleadas na saída da escola; a Fome a inda não es-t agna ra seu c resc i -mento, principalmente lá para as bandas do nordeste brasi leiro e das grandes metrópo-les; a Justiça, de venda nos olhos, f inge não ver nada do que está acontecendo, e com sua balança desajus-tada nas mãos, v ive dizendo que programas de caráter filantrópico têm o mesmo peso que políticas públicas.

Sei não..., mas se o país do futebol conti-nuar chutando os livros e jogar as cartilhas do bê-á-bá para escan-te io , pode crer : não abandona remos po r tão cedo os assentos dos últimos lugares no PISA. Contudo, va le salientar que alimento para cabeça não mata a fome de ninguém.

Bem.. . , se a edu-cação é liberdade, eu não se i , mas se fo r realmente, então isso que temos no Bras i l está muito longe de se chamar educação.

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 11MARÇO 2012

ÁGUA X SAÚDEPor Rita Ferreira Procópio

Especialista em Meio [email protected]

o dia 22 de mar-ço, comemora-se o Dia da Água, o bem mais pre-

cioso do ser humano, que propiciou o aparecimento da vida no planeta e, pela sua função de reter o calor, desempenha papel im-portante na regulação do clima, na vegetação e nas atividades humanas.

A qualidade dela de-pende do grau de polui-ção/contaminação que apresenta e sua definição pode ser dada de acordo com suas características físicas, químicas e bioló-gicas, mas, só se começou a entender sua relação com a saúde, a partir das pesquisas de Pasteur , no século XIX. Hoje, sua contaminação está entre as cinco ameaças à vida na terra. O problema no nosso país é o seu uso inadequado que gera o descaso populacional e político, pois, são lagos, rios e mares recebendo esgoto sem tratamento, os dejetos humanos carac-terizados pelos resíduos industriais, os resíduos agrícolas, principalmente os fertilizantes sintéticos e agrotóxicos em quantida-des abusivas nas lavouras, o mercúrio dos garimpos e, entre outros, toda espécie de lixo doméstico que vai desde embalagens plás-ticas até mobíl ias. Mas

Foto: wallpaper-best-size-blogspot.com

hoje, estamos aqui para falar da água que usamos para beber.

Com o crescimento po-pulacional, não podemos mais usar nenhum t ipo de água sem tratamento. Mesmo aquelas coletadas di retamente numa fon-te onde, aparentemente, não existe contaminação, como é o caso das di-versas minas de água, nascentes e dos poços artesianos, sem bombas de cloração que evitam a proliferação e a conta-minação por bactérias, e, sem monitoramento men-sal de técnico especiali-zado; pior ainda, se estes se localizarem próximos a fossas, onde a incidência de matéria orgânica seja grande, ou ainda em local de acesso de animais ou outras diversas fontes de contaminação e poluição. É possível nos depararmos com placas indicando a po-tabilidade de uma mina ou um poço artesiano, mas,

o que ocorre, é que essa potabilidade é transitória, pois, no momento da aná-lise, a situação no corpo hídrico era uma e alguns minutos depois já pode ter mudado, pois, coisas podem ter sido despejadas ali nesse ínterim, fora o fato de não podermos des-cartar o uso clandestino do curso d’água para atender a esgotos domést icos, despejo de dejetos indus-triais e fertilizantes, além dos agrotóxicos usados nas irrigações agropecu-árias, o que leva ao que conhecemos de “doenças de veiculação hídrica”. A água também pode ser contaminada no próprio ar-mazenamento doméstico, ou seja, nas caixas d’água, quando da instalação dela, na sua vedação e com a falta de higienização de tempos em tempos. As doenças mais comuns causadas pela água con-taminada são a diarreia, as verminoses em geral, a

leptospirose e a hepatite, mas também existem inci-dências significativas de cólera, esquistossomose, febre tifóide, poliomieli-te, entre outras. Há um cuidado muito grande a ser tomado também por aqueles que se utilizam de águas engarrafadas. O primeiro deles começa na desinfecção correta do recipiente de armazena-gem que pode apresentar riscos de contaminação. Depois vem o próprio plás-t ico, que l ibera toxinas que, em períodos longos de armazenagem, aumen-tam consideravelmente a concentração de micro--organismos até a sua toxidade, isto sem contar que não temos nenhuma garantia de tratamento e mineralização adequados dessa água dita “mineral” e nem sempre dá para se confiar nos rótulos destas. Eu não conheço ninguém que procure o número de Registro do Ministério da Saúde nos rótulos de águas engarrafadas e o endereço da fonte, a fim de averiguações. Enquanto nossa ignorância não nos permite cuidar dos nossos recursos naturais, a melhor solução mesmo é tomar-mos a água que vem da torneira e, tomarmos cer-

tos cuidados com o local de armazenagem desta, pois, ao menos essa, po-demos ter certeza de seu adequado tratamento, já que, o Poder Público, não iria se arriscar a aumentar, ainda mais, os seus gastos em saúde. Que fique aqui um momento de reflexão: o mal, não é apenas “o que vem da boca”, mas também o que vai por ela, portanto, que reflitamos um pouco mais sobre o que estamos fazendo com o nosso ambiente natural, pois nossa água, antes conhecida como “fonte inesgotável ” , não está suportando as agressões as quais in f r ing imos a ela. Se não podemos fa-zer muito, que façamos o pouco que pudermos, seja preservando nossos rios, seja conscientizando e fiscalizando a ação das pessoas, principalmente daquelas que usam, abu-sam e depredam. Que não nos esqueçamos de que, se a água é responsável pela nossa existência aqui na terra, também pode propiciar o nosso desapa-recimento, pois, quem dá, também tem o poder de tirar. Acorda povo, que o tempo não espera. E como disse Carlos Drummond de Andrade, Acordar é viver!

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