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Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 - Ano 39 . nº 12157 - Distribuição gratuita Guarulhos, Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano www.folhametro.com.br ANOS SAÚDE &VOCÊ O café da manhã dá disposi- ção e também melhora a con- centração, tanto para adultos quanto para crianças. Pág 9 Dependentes químicos e suas fa- mílias necessitam de ajuda para enfrentar e dar um basta no vício. DIVULGAçãO Candidatura do PT de Mogi será decidida pelo TRE Pág. 4 Cotações Mundo Web Celebridade Euro +0,72% (R$ 2,51) Dolar +0,34% (R$ 2,04) Bovespa -2% (56.097 pts) Selic (0,64%) Salário Mínimo (R$ 622) Futebol e opinião: http://ultimo-passe.blogspot.com.br Frase “Estou muito triste com esse resultado, foi mais uma pancada, mas é mais uma mola que vai me empurrar para frente” O cantor Ney Matogrosso faz 71 anos hoje. Lamenta a nadadora Joanna Maranhão após eliminação nos Jogos de Londres. Zé PAULO CARDEAL / TV GLOBO Foragido DISQUE DENÚNCIA 181 DIAS 1445 19 de novembro de 2008 Evandro Gomes Correia Guarulhos permanece em 6º no ranking de exportações Viatura da PM envolvida em sumiço é periciada CIDADE CIDADE Pág. 5 Pág. 6 JEFFERSON BERNARDES / VIPCOMM Prefeitura abre CEI para investigar irregularidade em greve de perueiros O secretário municipal de Transportes e Trânsito, Atílio Pereira, instituiu ontem uma Comissão Especial de Inves- tigação (CEI) para analisar eventuais irregularidades co- metidas pelos 114 perueiros suspeitos de participar da greve da categoria nos dias 23 e 24 de julho. Na ocasião, mais de 60 mil passageiros foram prejudicados. Pág. 3 ALBERTO AUGUSTO BOMBEIROS RECEBEM MAIS DE MIL DOADORES A campanha Bombeiro Sangue Bom se encerrou ontem, somando aproximadamente 1.150 doações em Guarulhos. O número é superior ao total de 2011, quando foram arrecadadas 1.050 bolsas de sangue. Pág. 7 JONNE RORIZ / AE Vôlei passa no teste contra a Rússia Pág.11

Folha Metropolitana 01-08-2012

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Folha Metropolitana

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Page 1: Folha Metropolitana 01-08-2012

Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 - Ano 39 . nº 12157 - Distribuição gratuitaGuarulhos, Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano

www.folhametro.com.brANOS

SAÚDE &VOCÊ

O café da manhã dá disposi-ção e também melhora a con-centração, tanto para adultos quanto para crianças. Pág 9

Dependentes químicos e suas fa-mílias necessitam de ajuda para enfrentar e dar um basta no vício.

divulgação

Candidatura do PT de Mogi será decidida pelo TRE Pág. 4

Cotações Mundo WebCelebridade

Euro+0,72%(R$ 2,51)

Dolar+0,34%(R$ 2,04)

Bovespa-2%

(56.097 pts)

Selic(0,64%)

SalárioMínimo(R$ 622)

Futebol e opinião:

http://ultimo-passe.blogspot.com.br

Frase“Estou muito triste com esse resultado, foi mais uma pancada, mas é mais uma mola que vai me empurrar para frente”

O cantorNey Matogrosso

faz 71 anos hoje.

Lamenta a nadadora Joanna Maranhão

após eliminação nos Jogos de Londres.

Zé Paulo Cardeal / Tv globo

Foragido

DISQUE DENÚNCIA 181

DIAS1445

19 de novembro de 2008

Evandro Gomes Correia

Guarulhos permanece em 6º no ranking de exportações

Viatura da PM envolvida em sumiço é periciada

cidade cidade Pág. 5 Pág. 6

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Prefeitura abre CEI para investigar irregularidade em greve de perueiros

O secretário municipal de Transportes e Trânsito, Atílio Pereira, instituiu ontem uma Comissão Especial de Inves-tigação (CEI) para analisar eventuais irregularidades co-

metidas pelos 114 perueiros suspeitos de participar da greve da categoria nos dias 23 e 24 de julho. Na ocasião, mais de 60 mil passageiros foram prejudicados. Pág. 3

alberTo augusTo

bombEiros rECEbEm mais dE mil doadorEsA campanha Bombeiro Sangue Bom se encerrou ontem, somando aproximadamente 1.150 doações em Guarulhos. O número é superior ao total de 2011, quando foram arrecadadas 1.050 bolsas de sangue. Pág. 7

JoNNe roriZ / ae

Vôlei passa no teste contra a Rússia Pág.11

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2 Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 Folha metropolitana

Sede, Redação e Publicidade: Rua Ipê, 144 Jardim Guarulhos - Guarulhos - SP

CEP: 07090-130 - Fone: (11) 2475-7800

C N P J : 4 4 . 1 9 3 . 4 2 3 / 0 0 0 1 - 4 0

Tiragem e distribuição auditada por:

Relatório em poder da Administração

Gerente Comercial: Alceu dos Santos - [email protected] - Gerente Comercial (Grandes Agências): Ramon Martins Silva - [email protected]ção: [email protected]. Comercial: [email protected]. Distribuição: [email protected]. Recursos Humanos: [email protected]

Noticiário: Reportagem local e Agência Estado. Filiado a: APJ - Associação Paulista de JornaisRepresentantes Comerciais em Brasília e Rio de Janeiro: Pereira de Souza & Cia. Ltda. Fones: (61) 3226-6601 / (21) 2544-3070Impressão: FolhaGráfica

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Presidente: Paschoal Thomeu (in memoriam)Diretora-Presidente: Andréa Santos Thomeu - Diretor-Geral: Orlando Reinas Jr.Editor e Jornalista Responsável: Roberto Iizuka. Editores: Luciene Oliveira - [email protected] e Mônica Kikuti - [email protected]. Chefe de Reportagem: Paulo Manso - [email protected]. Editor de Arte: Sidney João de Oliveira - [email protected]. Subeditor de Arte: Ricardo Leocadio - [email protected]ção: Rafael dos Anjos Candido, Marina Takeda e Mauro Dias dos Santos. Fotos: Alberto Augusto e Guilherme Kastner. Redação: [email protected]

www.folhametro.com.br

Há alguns anos, uma quermesse na Praça Nossa Senhora de Fátima, no Jardim Tranquilidade, acabou em pancadaria e tiroteio. Este é apenas um dos problemas registrados na região que, de tranquila, só tem mesmo o nome.

Tradicional no bairro, a Igreja Nossa Senhora de Fátima tem sido vítima de depredação e roubos. Conforme reportado na edição de ontem da Folha Metropolitana, o pároco da igreja foi obrigado a cercar o entorno do templo religioso, justamente pela falta de segurança. A colocação de um gra-dil foi necessária para tentar minimizar os estragos que têm sido rotineiros. Além de quebrarem vidros, vândalos também

picharam as paredes externas da igreja, le-varam os pára-raios instalados e, ainda por cima, levaram até pa-nelas da igreja.

A estrutura do que sobrou da base da Guarda Civil Munici-

pal (GCM) que funcionava na praça foi depredada. A área é frequentada, à noite, por usuários de drogas – e o fato é sabido, não só pela população, como pelas autoridades, que não têm se mobilizado para reduzir a criminalidade e todos os dissabores que o tráfico de drogas traz à comunidade.

Na região central, a principal igreja da cidade, a Cate-dral Nossa Senhora da Conceição, também enfrenta, há anos, a problemática de ter de conviver com o tráfico de drogas, quase diante de sua porta. Já foram registrados tiroteios na região, até mesmo depois de procissões e missas, instaurando clima de insegurança que sugere descaso das autoridades.

Tanto na igreja do Jardim Tranquilidade quanto na Cate-dral, o perigo tem ficado ‘livre, leve e solto’ graças à impuni-dade e à falta de políticas públicas efetivas para a segurança. Em uma cidade tão grande e tão desenvolvida economica-mente, é lamentável que a construção de um município cada vez melhor e mais igualitário esbarre em problemas que po-dem perfeitamente serem sanados. Não é possível o crime rei-nar soberano em detrimento da ordem pública.

Uma homenagem aos jornaleiros

Uma praça pública de tormentos

SILv

IO C

ESAR

Fim de festa – Com a volta às aulas, criançada fica sem tempo para ‘ócio’

n A Sabesp está realizando em Suzano, até dia 5 de ou-tubro, o ‘Teste de Fumaça’ na rede coletora de esgoto do Parque Maria Helena. O objetivo é identificar infiltrações, interligações e lançamentos de águas pluviais irregulares. O alerta é para evitar pânico nos moradores (já que a fumaça pode entrar nas residências através de ralos, calhas de chuvas, pias etc.). Equipes estão distribuindo panfletos no bairro.

Quando faleceu Flávio Shogo Ishii, o ‘Japo-nês’, da Banca do Japonês, em Vitória, no Espí-rito Santo, Dona Lourdes, a viúva, e suas filhas continuaram a tocar a banca para a frente, num belo exemplo de fidelidade ao trabalho. Agora falece Dona Lourdes, notícia que li através da coluna de Leonel Franca, n’A Gazeta.

joão baptista herkenhoff

É escritor, conferencista e

professor universitário.

Ponto de Vista

Gosto de ler jornais. Nada substitui o prazer de pegar o papel e sentir o cheiro de tinta

Tanto na igreja do Jardim Tranquilidade, quanto na

Catedral, o que é explícito é que o perigo tem

mesmo morado ao lado

ANOTEcENA GUARULHENSE

EdiTORiAL

OpiniãO

Sempre fui freguês da Banca do Japo-nês. Mas depois que mudei da Praia do Canto para a Praia da Costa, deixei de ser frequentador diário. Mas é lá que continuei comprando o ‘Sete Dias’, de Cachoeiro de Itapemirim, e algumas outras publicações ausentes das bancas em geral.

Sempre vi o senhor Flávio e sua esposa Dona Lourdes como um casal paradigma, em matéria de amor ao trabalho. A Banca estava sempre aberta, desde o alvorecer até o romper da noite. Seu Flávio e Dona Lour-des conheciam os fregueses e sabiam das manias individuais. Havia um jornal que eu comprava uma vez por mês por causa de um suplemento. Havia outro jornal que só me despertava atenção num dia da sema-na para ler a colaboração habitual de um

determinado articulista. Eu não precisava me preocupar. O casal tinha um computa-dor na cabeça. E ainda sabia dos assuntos que interessavam a seus fregueses. A mim mais de uma vez foi dito, com um ar de ino-cência, quase de ternura, para não parecer indiscreto: “tem uma reportagem em tal jornal ou em tal revista que eu acho que é de seu gosto”.

A “Banca do Japonês” é um exemplo da chamada “pequena empresa”, esta que, a meu ver, é a mais importante para o futuro do Brasil. A pequena empresa assegura a distribuição da riqueza. Sua ampla difusão é muito mais relevante do que o ilusório crescimento do Produto Interno Bruto. De que vale um imenso PIB nas mãos de pou-cos ou nas mãos de empresas estrangeiras?

Gosto de ler jornais. Nos dias úteis, quase sempre só dá tempo para a leitura dos lo-cais. Nos sábados e domingos, os locais e os nacionais. Gosto também das revistas e jor-nais alternativos, ainda indispensáveis, mes-mo nestes tempos em que há liberdade de imprensa. Não tenho o hábito de ler jornal pela Internet. Acesso alguns, criteriosamen-te escolhidos. Mas nada substitui o prazer de pegar o papel, sentir o cheiro da tinta, dobrar o jornal, virar as páginas ouvindo o doce ru-ído do manuseio. Sou, decididamente, um apaixonado por jornais.

Nós não poderíamos ter acesso aos jor-nais, se não houvesse a figura do jornalei-ro. Os jornais, pelas mãos de seu Flávio e Dona Lourdes, tinham sabor de artesa-nato. Os jornalistas escrevem os jornais, os gráficos imprimem, um mundo de profissionais trabalha para que tenhamos nossos jornais circulando. Pessoas foram presas, mortas ou torturadas para salva-guardar a liberdade de imprensa. Vocês, meus caros amigos, ajudam a politizar o povo, despertar consciências, distribuir cultura, prazer e recreação.

Sem jornais livres, não se faz História. Sem jornaleiros os jornais não circulam.

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3POLÍTICA 3Folha metropolitana Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 3

Voto casado?Determinada candidatura a vereadora pelo PTB está surpreendendo o meio politico: Márcia Kamei. Ela é esposa do atual vereador petebista Eduardo Kamei, que concorre a vice na chapa do prefeiturável Alan Neto (DEM)...

Operação esvaziaVereadores da base aliada tentam fazer acordo com os demais colegas para que a sessão de quinta-feira seja rapidinha, a fim de se dedicarem as suas campanhas. Entretanto, os vereadores de oposição – principalmente o tucano José Mário (foto) – quer porque quer repercutir o flagrante de ociosidade do salão Open hall alugado para a secretaria de Obras...

Com a palavraJá interlocutores da secretaria de Obras andam dizendo (ou plantando?) por aí que a responsabilidade (ou irresponsabilidade?) da locação ociosa do Open Hall seria do secretário Severino Silva (Jurídico). Procurado, SS não respondeu aos telefonemas...

TedescosO que não falta nestas eleições em Guarulhos é candidato a vereador com alcunha de ‘Alemão’. Há pelo PV, PSDB, PT e PCdoB. E, coincidentemente (?!), os finais de suas numerações são semelhantes. Será que a comunidade germânica em Guarulhos é tão significativa assim?...

Vai saberComo nas guerras, nas eleições o primeiro ‘ataque’ é sempre um ‘bombardeio’. Assim o PT vem utilizando telemarketing gravado com a voz do prefeito Sebastião Almeida. Curiosidade: calcula-se 300 mil telefones fixos residenciais em Guarulhos...

BalançandoAlerta aos candidatos a vereador que estão fazendo campanha sem carregar o nome do prefeiturável: a qualquer momento o partido pode cassar o registro da candidatura na comissão de ética. Alguns equilibristas já estariam a caminho da corda bamba...

Charada Onde está o cachorrão que cuidava do elefante branco? Quem adivinhar (ou souber?), ganha uma caixa de chocolates...

RETICÊNCIAS...Pedro Notaro

[email protected]. 11 2459-2727

Prefeitura vai investigar paralisação de perueiros

n WelliNgtoN alves

O secretário municipal de Transportes e Trânsito, Atílio Pereira, instituiu on-tem uma Comissão Espe-cial de Investigação (CEI) para analisar eventuais irregularidades cometidas pelos 114 perueiros suspei-tos de participar da greve da categoria nos dias 23 e 24 de julho. Na ocasião, mais de 60 mil passageiros foram prejudicados.

O presidente da CEI é o chefe do departamento jurídico da Pasta, Rodrigo Toledo França, que tam-bém comandou a comissão de licitação para contrata-ção dos 301 micreiros que assinaram os contratos há um mês. Ele notificou os

perueiros ontem, no Diário Oficial do município, para abertura dos processos ad-ministrativos para averi-guar as irregularidades.

Em nota, a STT afirma que a paralisação desrespei-tou preceitos constitucio-nais e o próprio estatuto do Sindicato dos Trabalhado-res Autônomos em Lotação e Similares de Guarulhos e Região (SindLotação).

Segundo o presidente interino do SindLotação, Antonio Fernando Santa-na, Pereira estaria perse-guindo a Cooperativa Co-perBrasil, já que ele não convocou os perueiros da CooperTrans para prestar os esclarecimentos.

De acordo com o advo-gado do SindLotação, Wal-

demar Bonaccio, a STT quer multar cada grevista em R$ 48 mil por dia. Ele afirma que a paralisação foi parcial, já que metade da frota de veículos conti-nuou na ativa.

No dia paralisação do serviço de transporte, o se-cretário disse que o movi-mento tinha um claro “in-teresse político”.

Segundo a Secretaria de Transportes, mais de 60 mil passageiros foram prejudicados

Page 4: Folha Metropolitana 01-08-2012

4 POLÍTICA Folha metropolitanaQuarta-feira, 1 de agosto de 20124

Por Wellington Alves

ordem do

diAGuarulhos na expectativa da CopaO Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 divulga hoje o primeiro catálogo dos centros de treinamento para a competição, em cerimônia no Mu-seu do Futebol, em São Paulo. A Prefeitura de Guarulhos está na expectativa de ser selecionada para abrigar uma seleção na cidade. Com uma vasta rede ho-teleira, um CT do Palmeiras próximo da Rodovia Ayrton Senna e o Aeroporto In-ternacional, as chances são grandes.

Convite de última horaO secretário municipal de Esporte, Recreação e Lazer, Edivaldo Moreira Barros, recebeu o convite para o evento no Museu de Futebol anteontem e não pode-rá participar. Ele diz que, caso Guarulhos não esteja na lista, ainda há esperan-ça de entrar na segunda e última versão do catálogo.

Campanha está tímidaA campanha eleitoral ainda vai importunar muito os guarulhenses. Mas, por en-quanto, o clima na cidade é de normalidade. Não se pode dizer o mesmo em ou-tros locais do Brasil. Em Camaçari e Salvador, na Bahia, já há uma grande quan-tidade de cavaletes nas ruas e carros de som com paródias bizarras de músi-cas famosas com pedidos de votos. Tomara que a farra demore para chegar aqui.

e-mail para coluna: [email protected]

A galinha dos ovos de ouroEnquanto estava de fé-

rias, precisamente partici-pando de um Congresso da Associação Brasileira de Jor-nalismo Investigativo (Abra-ji), em São Paulo, me cha-mou atenção reportagem de Chico Júnior, em 13 de julho, nesta Folha Metropolitana, que revelou que os 33 vere-adores de Guarulhos que disputam cargos públicos na próxima eleição tiveram avanço patrimonial de 107% entre 2008 e 2012.

Não sei se ter uma ca-deira no Legislativo guaru-lhense é como ganhar uma galinha dos ovos de ouro, mas a maneira como os par-lamentares evoluíram os vencimentos chama atenção. Um vereador recebe salário de R$ 9.288,05, com cerca de R$ 2 mil de descontos por tributos. Eles, normalmente,

contribuem ainda com os partidos com quantias de R$ 1 mil a R$ 3 mil mensais.

Caso o parlamentar guar-dasse todo o dinheiro que re-cebeu nos 42 primeiros me-ses de mandato, sem ajudar partido, eleitores ou arcar com despesas pessoais, teria evolução de R$ 345 mil, pou-co maior que a média de R$ 331 mil que cada um teve de acréscimo no período. Mas é difícil acreditar que algum deles tenha feito isso.

Os métodos de acompa-nhamento dos ganhos e gas-tos dos gestores públicos são deficientes. É óbvio que qual-quer pessoa pode conseguir avançar financeiramente em quatro anos. Vereadores não fogem à regra. Não se pode dizer que sejam corruptos ou coisa do tipo. Podem ter ganhado dinheiro de outras

formas, com empresas que são proprietários, heranças recebidas ou outras ativida-des comerciais. Cabe ao elei-tor ficar atento de qualquer forma, já que o País não pos-sui formas de fiscalização dos ganhos deles, de paren-tes e apadrinhados.

Na última sessão de junho, os vereadores aprovaram o congelamento dos salários para o período 2013-2016, após pressão da imprensa lo-cal, que questionava a votação de reajuste de 61% dos ven-cimentos deles. Isso foi inte-ressante. Entretanto, o fato é que se faz necessário um sério debate político sobre gastos de campanha, salários e comis-sionados no Congresso Nacio-nal. Sem resolver a questão lá, por aqui não há esperança de mudança ou real esclareci-mento das coisas.

Candidatura do PT de Mogi das Cruzes nas mãos do TRE

Marco Soares (direita) cumprimenta prefeito de Suzano, Marcelo Candido

n juliana nakagawa

Cabe ao Tribunal Regio-nal Eleitoral (TRE-SP) a deci-são de deferir ou impugnar a candidatura do PT em Mogi

das Cruzes, para a chapa majoritária encabeçada pelo advogado Marco Antônio Soares Júnior. O juiz eleitoral de Mogi, Luiz Renato Bariani Peres, não deu provimento ao

recurso apresentado pela coli-gação e não acatou o embar-go de declaração protocolado pelo PT e PTB para que as candidaturas de Marco Soa-res e Gilberto Moro, prefei-to e vice, respectivamente, fossem mantidas.

Por mais uma vez, o juiz negou o registro da candi-datura baseado na falta da certidão criminal de Moro.

Com o esgotamento das duas linhas de defesa pela Justiça Eleitoral do municí-pio, eles terão de aguardar pela manifestação sobre o recurso que tramita agora no próprio Tribunal Re-gional Eleitoral.

A expectativa é de que a res-posta sobre a manutenção da candidatura do Partido dos Trabalhadores em Mogi das Cruzes deva ser divulga-da na semana que vem.

mais tempo

RICARDO SANTO

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5CIDADE 5Folha metropolitana Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 5

AVISO ANTECIPADO DE INTERRUPÇÃO DE ENERGIA

executando melhorias em sua rede elétricaPara serviços de melhoria na rede é necessário interromper o fornecimento de energia elétrica nos locais e horários abaixo mencionados. Os serviços de melhoria poderão estar concluídos antes do horário indicado. Embora o fornecimento esteja interrompido, como medida de segurança, os clientes deverão considerar energizados todos os seus equipamentos durante o período mencionado.

GuarulhosDia 04/08/2012 (Sábado) - Das 08:30 h às 10:00 h - Centro - rua Cerqueira Cesar (do nº 147 ao nº 232). Das 09:00 h às 10:30 h - Bonsucesso - rua Professor João Cavalheiro Salem nº 390. Das 09:00 h às 12:30 h - Jardim Santa Cecilia - rua Campo Ere (do nº 04 ao nº 1.000), rua Cunha Pora (do nº 16 ao nº 81), rua Jair Soares de Mesquita nº 123, rua Vera nº 192. Vila das Palmeiras - rua Januario Matroni (do nº 19 ao nº 158), rua Marechal Deodoro da Fonseca (do nº 36 ao nº 223). Das 10:00 h às 11:30 h - Água Chata - avenida amâncio Gaiolli nº 1.280. Das 10:30 h às 12:30 h - Vila São João - rua Endres (do nº 257 ao nº 1.479), rua João Loprete (do nº 13 ao nº 25), rua Maria Cândida Pereira (do nº 17 ao nº 420). Das 11:00 h às 12:30 h - Água Chata - Estrada da Água Chata nº 1.716. Das 13:30 h às 15:30 h - Vila Rosália - avenida Pedro de Souza Lopes (do nº 899 ao nº 1.031), rua Nelson Gaspar Martins (do nº 14 ao nº 24), viela Terra rica (do nº 15 ao nº 892). Das 14:00 h às 15:30 h - Água Chata - avenida amâncio Gaiolli nº 1.825. Das 15:00 h às 16:30 h - Água Chata - avenida amâncio Gaiolli nº 2.000. Das 15:30 h às 17:30 h - Parque Continental - rua Sessenta e Quatro (do nº 12 ao nº 169). Parque Continental II - rua Benedita de almeida Franco (do nº 04 ao nº 1.001), rua Cerejeira (do nº 03 ao nº 357), rua Quatro (do nº 12 ao nº 23). Das 16:00 h às 17:10 h - Água Chata - rua Toufic El Khouri Saad nº 410.

Dia 05/08/2012 (Domingo) - Das 09:00 h às 12:00 h - Cidade Industrial Satélite de São Paulo, Cumbica - avenida Cataguazes (do nº 01 ao nº 2.314), avenida Irdi (do nº 01 ao nº 1.015), avenida Justino de Maio (do nº 01 ao nº 1.371), avenida Lindomar Gomes de Oliveira (do nº 25 ao nº 806), avenida Santana da Boa Vista (do nº 213 ao nº 233), avenida Santos Dumont (do nº 500 ao nº 2.071), estrada da Água Chata nº 1.107, rua aroeiras (do nº 16 ao nº 477), rua Estrela D’alva (do nº 01 ao nº 403), rua Indiapora (do nº 02 ao nº 712), rua Itajubá (do nº 09 ao nº 820), rua Manoel Vitorino (do nº 02 ao nº 676 e nº 1.259), rua Mariano Novo nº 225, viela Belém nº 52, viela Cataguazes (do nº 01 ao nº 536), viela Cumbica (do nº 41 ao nº 47), viela Damalau (do nº 01 ao nº 28), viela Esperança nº 56, viela Estrela Dalva (do nº 06 ao nº 450), viela Estrela Dalva Braga nº 19, viela Estrela Dalva Cintra (do nº 10 ao nº 16), viela Ibiaca nº 101, viela Justino de Maio (do nº 02 ao nº 382), viela Lindomar Gomes de Oliveira nº 22, viela Lindomar Maya (do nº 14 ao nº 17), viela Lindomar Vieira (do nº 01 ao nº 97), viela Monica (do nº 01 ao nº 99), viela Nova (do nº 06 ao nº 45), viela Nova Estrela (do nº 66 ao nº 74), viela Paraíso (do nº 10 ao nº 24). Das 09:00 h às 13:00 h - Centro - rua Doutor Nilo Peçanha (do nº 158 ao nº 240). Jardim Guarulhos - Praça Presidente Getúlio Vargas nº 34, rua Francisco antonio da Miranda (do nº 31 ao nº 210). Picanço - rua Dona Tecla (do nº 02 ao nº 890), rua Pedro antonio dos Santos (do nº 07 ao nº 88), rua Soldado ademir Dias dos Santos (do nº 02 ao nº 117), rua Soldado alcides Maia rosa (do nº 02 ao nº 120), rua Soldado aleixo Herculano Maba (do nº 01 ao nº 268).

Dia 07/08/2012 (Terça-feira) - Das 08:30 h às 12:00 h - Cidade Parque Alvorada - avenida Santana do Mundau (do nº 05 ao nº 1.345), rua Bocaiúva (do nº 23 ao nº 33), rua Fabia nº 05, rua Joaquim Felício (do nº 28 ao nº 170), rua Maria aparecida nº 406, rua São José da Lage (do nº 255 ao nº 1.385). Das 09:00 h às 12:00 h - Vila Rosália - avenida Francisco Conde (do nº 02 ao nº 724), rua Damianópolis (do nº 407 ao nº 431), rua Flores de Goiás (do nº 298 ao nº 424), rua Francisco Gonzaga Vasconcelos (do nº 188

ao nº 516), rua Mozart nº 26, rua Pixinguinha nº 131, rua São Joaquim (do nº 300 ao nº 394). Das 09:30 h às 12:30 h - Vila Nova Bonsucesso - rua remanso (do nº 16 ao nº 472), rua Salgadinho (do nº 34 ao nº 269), rua São Vicente Ferrer nº 699. Das 13:30 h às 17:00 h - Jardim Bananal - rua São Gonçalo do amarante nº 09, rua Serido Junior (do nº 01 ao nº 2.647), travessa Serido Junior (do nº 05 ao nº 106), travessa Servidão (do nº 11 ao nº 97), travessa Tucurutu (do nº 02 ao nº 211). Parque São Miguel - rua Cascata (do nº 22 ao nº 671), rua Cizanea nº 14, rua Coqueiro nº 40, rua Eurachio Mauricio nº 1.166, rua Marcondes Munhoz (do nº 02 ao nº 864), rua Tereza ackel nº 946. Das 14:00 h às 16:30 h - Vila Dinamarca - Estrada Municipal nº 222. Das 14:00 h às 17:00 h - Cidade Parque Alvorada - rua Doze (do nº 01 ao nº 233), rua Luiz Gomes (do nº 99 ao nº 162), rua Professor Milton Santos nº 32, rua ronaldo Bizaco nº 29, rua Seis nº 126.

Dia 09/08/2012 (Quinta-feira) - Das 09:30 h às 13:00 h - Vila Rosália - avenida Campista (do nº 07 ao nº 1.296), avenida Francisco Conde (do nº 13 ao nº 707), praça Marisa Marques (do nº 01 ao nº 121), praça Pedro Leonelli Conde (do nº 26 ao nº 370), rua Bahia (do nº 10 ao nº 511), rua Brasil (do nº 05 ao nº 78), rua Ceará (do nº 347 ao nº 369), rua Chile (do nº 05 ao nº 218), rua Cônego Ezequias (do nº 03 ao nº 455), rua Diadema (do nº 05 ao nº 550), rua Dona Benedita (do nº 08 ao nº 271), rua Doutor Solon Fernandes (do nº 14 ao nº 816), rua Felipe Marcondes rubio nº 81, rua José Cerqueira Cury (do nº 40 ao nº 42), rua Palmares Paulista nº 1.414, rua Piauí (do nº 08 ao nº 83), rua recife (do nº 23 ao nº 113), rua São Fernando nº 25, rua São Miguel do araguaia (do nº 35 ao nº 330), rua Sertãozinho nº 111, rua Soldado João Moreira alberto (do nº 01 ao nº 59), travessa Bahia nº 437, travessa F (do nº 31 ao nº 42), travessa São Fidelis (do nº 12 ao nº 710), viela Leo (do nº 04 ao nº 1.945), viela Seis nº 67. Das 13:00 h às 17:00 h - Jardim Acácio - rua Cassiano Gomes nº 44, rua Edson de Souza nº 124, rua Geraldo José de Moura (do nº 02 ao nº 500), rua Hermenegildo Orsi (do nº 04 ao nº 268), rua J (do nº 01 ao nº 20), rua Nestor João de Oliveira (do nº 03 ao nº 418), rua Takayoshi (do nº 06 ao nº 3.046), rua Takayosi Tamura (do nº 07 ao nº 120), viela Cinco (do nº 17 ao nº 23).

Dia 10/08/2012 (Sexta-feira) - Das 09:00 h às 12:30 h - Cidade Tupinambá - rua Camilo Campos areal (do nº 03 ao nº 213), rua Escama (do nº 01 ao nº 197), rua Pendolar (do nº 02 ao nº 394), viela Cafia nº 31, viela Ibipeda nº 37. Das 09:30 h às 13:00 h - Jardim Fortaleza - avenida Nair de Oliveira Costa (do nº 33 ao nº 605), ramal da estrada dos Veigas nº 10, rua das Orquídeas nº 08, rua João Tognarelli (do nº 04 ao nº 432), rua José Coutinho da Silva (do nº 270 ao nº 782), rua Luiz Caputo (do nº 03 ao nº 913), rua Maria de Fátima Stande (do nº 04 ao nº 4.875), rua Maria Malti Fellipe nº 72, rua Medeia Escardna Mariano (do nº 06 ao nº 673), rua Orquídia (do nº 69 ao nº 81), rua raul Vieira nº 45, rua roberto Militão dos Santos (do nº 36 ao nº 75), rua Waldomiro Pereira Guimarães (do nº 01 ao nº 4.889). Das 13:30 h às 17:15 h - Jardim IV Centenário - rua abaira (do nº 56 ao nº 378), rua Barra do Mendes (do nº 17 ao nº 495), rua Boquira (do nº 10 ao nº 151), rua Manoel de abreu nº 10. Das 13:45 h às 16:00 h - Cidade Serôdio, Jardim São João - avenida Juarez Tavora (do nº 01 ao nº 362), rua alfredo Guedes da Silva (do nº 06 ao nº 77), rua Guaira nº 85. Das 13:45 h às 17:00 h - Jardim Fortaleza - rua Benedito ramos de azevedo (do nº 11 ao nº 14), rua Izaura Pereira do Nascimento (do nº 02 ao nº 297), rua José Coutinho da Silva (do nº 03 ao nº 3.026), rua Manoel Benevide de almeida (do nº 24 ao nº 659), rua Marli nº 282, rua Oito nº 297, rua Seis (do nº 161 ao nº 173).

Emergência e Atendimento ao Cliente:Tel.: 0800-721-0123 (24 horas por dia e sem interrupções)

Ouvidoria: Tel.: 0800-721-0201 (de 2ª a 6ª, das 8 às 17 h)www.edpbandeirante.com.br

Guarulhos fica estagnada no ranking do Ciespn chico junior

Pelo terceiro ano consecu-tivo, Guarulhos e Região se mantêm na mesma posição no ranking de exportações re-alizado pelo Centro das Indús-trias do Estado de São Paulo (Ciesp). Segundo dados divul-gados ontem, a regional da en-tidade ficou na 6ª colocação no primeiro semestre deste ano. A marca é a mesma verificada no mesmo período de 2010.

Apesar da estagnação, o saldo entre importações e exportações foi positivo. De acordo com o ranking, que apresenta dados de 39 regiões do Estado, os municípios de

A reportagem procurou a Coordenadoria de Relações Internacionais e a Secretaria de Desenvolvimento Econô-mico (SDE), órgãos da Pre-feitura de Guarulhos, para responder sobre o volume de exportações para EUA e Europa.

“Evento de integração com países vizinhos da Rede Mercocidades visa a promover possibilidade de negócios”, diz a nota da Co-ordenadoria. O texto da Se-cretaria destacou que EUA e Alemanha são “os maiores parceiros de Guarulhos nas exportações”.

Segundo o diretor Luís Teodoro, a indústria na região apresenta carac-terística manufatureira. Esse perfil reduz o rendi-mento do setor diante do mercado internacional. “É preciso aumentar o valor agregado para competir melhor com os produtos estrangeiros.”(CJ)

Guarulhos, Mairiporã, Arujá e Santa Isabel, juntos, venderam mais ao Exterior do que com-praram. A maioria foi produ-tos químicos e farmacêuticos exportados para Estados Uni-dos e Alemanha.

Em relação ao primeiro semestre do ano passado, as exportações cresceram 11,2% e renderam marca po-sitiva em US$ 186,2 milhões (cerca de R$ 380 milhões). “A evolução das exportações se dá, como primeiro efeito, devido à subida do dólar”, declarou o diretor do Ciesp--Guarulhos, Luís Teodoro.

A falta de alteração no ranking é compensada pela

melhora na balança comercial. Segundo os dados do Ciesp, a regional Guarulhos apresen-tou evolução no saldo entre importações e exportações.

Há três anos, as quatro ci-dades importavam mais do que exportavam. Isso colocava a regional na 30ª posição. No ranking divulgado ontem, a colocação subiu para 14ª.

Teodoro: “Indústria na região apresenta característica manufatureira”.

Mercocidades visa a promover possibilidadede negócios

EUA e Alemanha são parceiros

guilherme kastner

Regional do Ciesp ficou no 6ª lugar da lista de exportação

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6 Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 Folha metropolitana

A Microlins oferece cursos gratuitos para adolescentes nas áreas de INFORMÁTICA, INGLÊS e ADMINISTRAÇÃO!

Os alunos só precisarão de arcar com R$ 29,90 referente ao valor do certifi-cado. Quatro unidades Microlins ofe-recem cursos gratuitos, cabendo ape-nas aos alunos investirem R$ 29,90 no certificado.São 400 vagas disponíveis! Para par-ticipar do curso, basta ter no mínimo 14 anos de idade, não sendo exigida escolaridade mínima.Ao longo do curso os alunos ainda terão orientações sobre o mercado de trabalho e o que é necessário para ter uma carreira de sucesso.Os participantes poderão escolher turmas pela manhã, tarde ou noite, fazendo a inscrição em uma das 4 unidades participantes.‘ ’Queremos transmitir conhecimentos baseados nas exigências do mercado de trabalho’’, diz o Diretor de unida-

des, Rodrigo Gonçalves. De acordo com Rodrigo, as áreas que envolvem idiomas , informática e administação tem alto índice de absorção de profis-sionais nas empresas. Este projeto foi o maior acerto que tivemos no ano de 2011 e estamos aumentando a dose em 2012. Até o momento já formamos mais de

8000 alunos através dos cursos gra-tuitos e 30% conseguiram emprego em menos de um mês após o término do curso e 60% do total já estão em-pregados.. São pessoas que passaram a ter uma nova perspectiva de vida e passaram a buscar mais qualificação, deixando de gastar com coisas supérfluas e banais.Estamo s disponibilizando também c onvê nios com empresas e igrejas para turmas especiais . Basta com-parecer pessoalmente e solicitar in-formações sobre o cadastramento e informando o número de funcionários ou fiéis.Para efetuar a inscrição com-pareça com a presença de seus responsáveis,ambos portando RG, CPF e um comprovante de residência.

Unidades

Guarulhos-CentroRua Felício Marcondes, 274

Tel (11) 2409-0141

Jardim Presidente DutraAvenida Rio Real, 30Tel (11) 2432-3511

PimentasEstrada Juscelino K. de Oliveira,

4092.Tel (11) 2496-7544

São Miguel PaulistaAvenida Marechal Tito, 934 A

Tel (11) 2033-1133

Viatura suspeita de abordar jovens desaparecidos é periciada

n Laís Domingues

O Setor de Homicídios de Guarulhos continua investi-gando o caso dos dois jovens desaparecidos no Parque São Luiz após abordagem poli-cial. Depois de ouvir duas testemunhas sobre o caso na

segunda-feira, aguarda pe-rícia da viatura suspeita de estar envolvida no sumiço de Matias Mateus Vieira do Nas-cimento e Caique Eduardo.

Segundo o delegado titu-lar do setor, Wagner Terribi-li, a viatura da Força Tática do 31° Batalhão da PM em

que estavam os soldados Vauclério Acioly e Ricardo Rodrigues, presos tempo-rariamente desde o dia 24, passa por perícia na corpora-ção há cerca de uma semana para que sejam verificados indícios de materialidade do crime.

n RômuLo magaLhães

Um caminhão de pe-queno porte, que transpor-tava cestas básicas, tombou no km 20 do sentido In-terior da Rodovia Ayrton Senna, em Guarulhos, por volta das 6h20 de ontem. As vítimas foram socorri-das no local e passam bem.

Segundo a Ecopista,

concessionária que admi-nistra a rodovia, o moto-rista perdeu a direção do veículo, que acabou tom-bando. As faixas 1, 2 e 3 da pista ficaram bloquea-das por aproximadamente 50 minutos, atrapalhando a vida do motorista, que encontrou lentidão de aproximadamente 10 qui-lômetros no trecho.

Caminhão tomba na Ayrton Senna e congestiona trânsito

Carga é transportada por veículo da concessionária da rodovia

LUCAS DANTAS / FUTURA PRESS / AE

CIDADE

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7Quarta-feira, 1 de agosto de 2012Folha metropolitana

Bombeiros recebem mais de mil doadoresAlberto Augusto

n Deisy De Assis

Iniciada no último dia 2, a campanha Bombeiro San-gue Bom desde ano se encer-rou ontem, somando apro-ximadamente 1.150 doações em Guarulhos. O número foi superior ao total de 2011, quando foram arrecadadas 1.050 bolsas de sangue, das quais 680 beneficiaram hos-pitais do município.

Conforme explica o cabo Roberto Barros, do posto do Corpo de Bombeiros no Macedo, até o ano passado a campanha realizada pelo 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros abastecia unida-des hospitalares de municí-pios como Suzano, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Arujá. “Neste ano, as campa-nhas foram separadas e o to-tal arrecadado em Guarulhos será para hospitais locais”, diz o Barros, referindo-se ao Hospital Geral de Guarulhos (HGG), Hospital Stella Maris

e Hospital Carlos Chagas.Das aproximadamente

1.150 pessoas que doaram neste ano, 30% são do sexo masculino e têm idade entre 18 e 25 anos. Dos 70% restan-tes, 40% são mulheres e 30% homens, conforme balanço do Corpo de Bombeiros.

“Doei sangue em 1990 e, por causa da correria cotidia-na, não conseguia doar nova-mente. Quando fui abordada por bombeiros no Calçadão, vi uma ótima oportunidade de ajudar quem precisa”, con-tou a promotora de vendas Leliane Martins Barbosa, 40 anos, que foi uma das últimas pessoas a doar sangue ontem, no posto de coleta na Univer-sidade Guarulhos (UnG).

Também um dos últimos doadores da campanha, o auxiliar de armazém Elizeu Silva Alves de Oliveira, 19, frisa a importância de con-tribuir para que vidas sejam salvas. “Um dia pode ser um amigo ou familiar seu.”

Lei garante isenção de taxa em concursosSancionada em 2005, a Lei

Estadual nº 12.147 garante aos doadores de sangue a isenção do pagamento de taxas de ins-crição em concursos públicos.

Para obter o beneficio é preciso se atentar às informa-ções dos editais dos concur-sos e preencher corretamente o cadastro com os dados so-licitados na ficha de inscri-

ção e entregar, com cópias do RG, CPF, Carteira de Tra-balho e Previdência Social, bem como o comprovante de doação de sangue, das 9h às 16h, na Secretaria de Ad-ministração e Modernização, localizada na Avenida Presi-dente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, 1.041, Vila Augusta. (DA)

A campanha Bombeiro San-gue Bom ocorre em julho em função do aniversário da corporação e a queda nas doações no período, quando os estoques de sangue do Estado de São Paulo atin-gem uma redução de 50%. As doações podem ser feitas diretamente nos hospitais.

doações

Voluntário – Elizeu Silva Oliveira foi um dos últimos a doar sangue ontem na UnG

CIDADE

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8 Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 Folha metropolitana

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99SAÚDE &VOCÊFolha metropolitana Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 9

Café da manhã balanceado dá mais disposiçãodivulgação

n EdilEnE RibEiRo

Na última semana, a Uni-dade de Cereais Matinais da Nestlé apresentou, em evento realizado em São Paulo, os resultados de uma pesquisa feita com 300 profissionais da educação. O estudo mostrou que, deste número, 64% per-cebe que os estudantes não to-mam café da manhã e alegam que as crianças sofrem de di-ficuldade de concentração e desatenção durante as aulas.

Estudos científicos mos-tram que o consumo regular de um café da manhã balance-ado melhora a capacidade de concentração e deixa as crian-ças mais dispostas a aprender. “Após o período de jejum do sono, o corpo e o cérebro preci-sam de alimento para começar a desempenhar suas funções, e o café da manhã tem o pa-pel de repor as energias para as atividades do dia e colocar o metabolismo para funcionar melhor”, explicou o pediatra e nutrólogo da Universidade Fe-deral de São Paulo (Unifesp), Mauro Fisberg, durante a apre-

sentação da pesquisa.Realizado em junho de

2012 pelo Instituto de Pes-quisas Ideafix Estudos Insti-tucionais, o estudo envolveu professores dos ensinos Mé-dio e Fundamental I e II (1º ao 9º ano) de escolas particu-lares da Capital paulista. Dos profissionais, 80% presen-ciaram mal-estar físico dos alunos no período da manhã, em situações que acreditam ter como causa a falta do café da manhã. Entre os sintomas apontados estão tontura, dor de cabeça, enjoo, palidez, fra-queza e desmaio.

No entanto, para Fisberg, tomar café da manhã é um hábito que se aprende desde cedo. Neste caso, a influência dos pais conta muito. “Sabe-mos que a correria da vida moderna dificulta que a fa-mília sente à mesa para um café da manhã completo. Po-rém, é importante que os pais entendam que a formação do hábito começa em casa, e que pular essa refeição pode pio-rar o desempenho escolar da criança”, disse.

Refeição também ajuda no combate à obesidadeTomar um café da manhã

adequado não é essencial apenas para crianças. “Essa reposição de energia pela ma-nhã com uma alimentação equilibrada é fundamental em todas as idades”, afirma a nutricionista do Hospital Car-los Chargas em Guarulhos, Luciana de Matos Correa.

Segundo a nutricionista Sílvia Cozzolino, o café da

manhã também colabora para refeições menos volu-mosas. “Dessa forma não se chega ao horário do almoço com tanta fome, e isso reduz a vontade de beliscar. Pode-mos dizer que o café da ma-nhã contribui para a dimi-nuição da obesidade.”

No livro ‘Acelere seu Meta-bolismo’, da Editora Best Sel-ler, as irmãs e nutricionistas

Lyssie Lakatos e Tammy Laka-tos Shames desenvolveram um plano que mostra como acelerar o metabolismo e mu-dar a maneira como o corpo usa as calorias, com pequenas mudanças na alimentação e no estilo de vida. Tammy fez um teste e abriu mão do café e do lanche da manhã por 11 dias. Resultado: engordou mais de um quilo e meio. (ER)

café da manhã idealA nutricionista Sílvia Cozzolino diz que um bom café da manhã deve conter todos os grupos de alimentos: uma porção de carboidratos como cereais ou pães integrais, uma porção de leite ou derivados como fonte de proteína e cálcio e uma porção de frutas ou suco, que oferece minerais, vitaminas e fibras. “Além de serem nutrientes para o bom funcionamento do organismo, são fontes que ajudam a evitar a osteoporose na terceira idade e a anemia em crianças”, disse.

Fundamental – Café da manhã é refeição importante para adultos e para crianças em idade escolar

Consumo regular de café da manhã melhora a capacidade de concentração e a disposição

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10 Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 Folha metropolitanaSAÚDE &VOCÊ1010

Cresce número de mamografias realizadas em SPO Estado de São Paulo re-

alizou 412.654 mamografias no âmbito do Sistema Único de Saúde no primeiro quadri-mestre do ano, um aumento de 8% se comparado ao mes-mo período do ano passado, quando foram feitos 382.397 exames. Na faixa prioritária (50 a 69 anos), foram reali-zadas 220.590 mamografias o que representa 9% a mais que em 2011, quando foram feitos 201.485 exames.

“A assistência e preven-ção do câncer são priorida-des na rede do SUS. Os da-dos mostram que estamos firmes no objetivo de com-por um conjunto de ações para melhorar a saúde da mulher, em especial a pre-venção e o tratamento do câncer de mama”, destaca o ministro da Saúde, Ale-xandre Padilha. “Queremos garantir serviços de quali-

dade no Sistema Único de Saúde”, complementa.

São Paulo possui 1.125 mamógrafos para atender à população. Além de 16 Uni-dades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacom), quatro Centros de Assistência de Alta Comple-xidade em Oncologia (CA-CON), serviços de oncologia pediátrica e de radioterapia. O aumento na proporção de brasileiras que se subme-teram ao exame de mamo-grafia está condicionado à ampliação dos serviços de diagnóstico e tratamento do câncer de mama no País.

Em 2012, o Ministério da Saúde já gastou R$ 16 milhões para a realização dessas mamografias, 10% a mais que em 2011 quando foram gastos R$ 17,6 mi-lhões, no mesmo período em São Paulo.

Este ano, estima-se o surgimento de mais de 52 mil novos casos da doença. Buscando ampliar o acesso a exames e tratamentos preventi-vos, o Ministério da Saúde tem in-vestido na ampliação da assistência e prevenção do câncer de mama que é uma prioridade do SUS. O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, e o mais comum entre as mulheres, respon-dendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e trata-do oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam ele-vadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Em 2010 ocor-reram 12.812 mortes por causa da doença. E neste ano, o Ministério da Saúde já custeou mais de 100 mil procedimentos para quimioterapia do câncer de mama.

Exames tiveram aumento de 8% em relação ao ano passado

ESTATÍSTICAS

DIVULGAÇÃO

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11ESPORTES 11Folha metropolitana Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 11

Vôlei masculino passa pelo teste contra a RússiaA Seleção Brasileira mas-

culina de vôlei chegou ontem à segunda vitória nos Jogos Olímpicos Londres ao bater a Rússia por 3 a 0 (25/21, 25/23 e 25/21), em 1h23. Murilo foi o maior pontuador da partida, virando 13 bolas.

Com o resultado, a equi-pe de Bernardinho está em segundo lugar no Grupo B, atrás dos EUA, mas apenas por ter levado dois pontos a mais. Os atuais campeões olímpicos, por sinal, serão os adversários do Brasil ama-nhã, novamente na arena de Earl’s Court. ‘’Superamos um belo obstáculo e acredito que agora nos inserimos no grupo dos favoritos. Mas va-mos enfrentar o time norte--americano que vem de duas vitórias por 3 a 0 e tem sido muito consistente. Precisa-mos estudar muito o jogo de-les”, disse Bernardinho.

O primeiro set foi mui-to equilibrado, com ambos os times alternando erros com jogadas precisas. Até que um ataque de segun-da bola de Bruno deu uma

vantagem de 20/18 para o Brasil, ampliada para 22/19 num contra-ataque de Sidão pelo meio. Dois ataques de Dante fecharam a série, em 26 minutos.

Os russos acertaram a mão no saque no segundo set e contaram também com um pouco de desatenção do Bra-sil para encostar em 22/21, mas um erro de ataque e um de saque deram o set ao Brasil, em 29 minutos Com uma postura mais agressiva, a Rússia conseguiu sair na frente no terceiro set, abrin-do 6/3, Um erro de passe russo resultou no 21º ponto brasileiro. Em dois bloqueios seguidos de Dante e Vissot-to, o placar foi a 24/20. Daí, foi só fechar e festejar.

Vibração no fim da partida na arena de Earl’s Court, depois da vitória pelo Grupo B: amanhã duelo contra EUA

Equipe doBrasil está em segundo lugar no Grupo B, atrás dos EUA

Divulgação

Menos de um mês depois do título da Copa do Brasil - conquistado no dia 11 de julho -, o Palmeiras inicia a trajetória em mais um tor-neio mata-mata cheio de esperança. A partida contra o Botafogo, hoje, às 21h50, na Arena Barueri, marca a estreia da equipe na Copa Sul-Americana e a possibili-dade de dar continuidade a um roteiro já bem conheci-do dos palmeirenses.

A meta é resgatar o espíri-to vencedor da Copa do Brasil para, quem sabe, conseguir repetir o feito conquistado no fim da década de 1990.

O time teve uma baixa de última hora no treino de ontem. O meia Daniel Carva-lho, com dores lombares, está fora do jogo. Por outro lado,

Verdão na Sul-Americana contra o Fogão em Barueri

Marcos Assunção e Maurício Ramos estão de volta, recu-perados de lesões. Valdivia, Thiago Heleno, Román, Luan e Wesley continuam fora.

Marcos Assunção não atua desde a final da Copa do Brasil e Maurício Ramos se machucou no clássico contra o São Paulo, no dia 15. Como ficou muito tempo parado, existe a possibilida-de de ele começar no banco de reservas. (AE)

Tricolor volta a sonhar com a América, hoje, na Bahia

Recuperado no Brasileirão e novamente confiante depois da bela exibição na goleada contra o Flamengo, o São Pau-lo agora coloca a competição nacional de lado e volta a so-nhar com a América. O time tricolor inicia hoje, contra o Bahia, às 21h50, no Estádio de Pituaçu, em Salvador, a ca-minhada em busca à inédita conquista da Copa Sul-Ameri-cana, um dos poucos troféus que ainda não fazem parte da galeria do clube (e que dá ao campeão uma vaga na Liber-tadores de 2013).

Prova de que o clube leva a competição a sério é que o técnico Ney Franco le-vará todos os jogadores dis-poníveis, em vez de escalar

um time reserva. O goleiro Rogério Ceni está confir-mado e fará sua segunda partida depois de curar a contusão no ombro. A baixa será o volante Denilson, que sentiu dores musculares e acabou sendo poupado pela Comissão Técnica. (AE)

BahiaMarcelo lomba; gil Bahia, Danny Morais, Titi e ger-ley; Fahel, Diones, Hélder e Zé Roberto; Júnior e Souza. T.: Caio Júnior.

São PauloRogério Ceni; João Filipe, Rafael Toloi e Rhodolfo; Douglas, Rodrigo Caio, Maicon, Jadson e Cortez; ademilson e luis Fabiano. T.: Ney Franco.

Árbitro: Marcelo de lima Henrique (Fifa/RJ).local: Pituaçu, em Salvador (Ba), às 21h50

PalmeiraSBruno; artur, Maurício Ramos, leandro amaro e Juninho; Henrique, João vitor, Marcos assunção e Mazinho; Maikon leite (obina) e Barcos. T.: Felipão.

BoTafogoJefferson; lucas (lennon), antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio azevedo (lima); Jadson, Renato, andrezinho e Fellype gabriel (vitor Júnior); Elkeson e Rafael Marques. T.: oswaldo de oliveira.

Árbitro: Heber Roberto lopes (Fifa/PR).local: Barueri (SP), hoje, às 21h50

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12 Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 Folha metropolitanaVARIEDADES

P or Serginho Frei

tas

www.revistavala.com.brO Espaço Teen apoia esta ideia

Já estão abertas as inscrições para o

concurso TOP MODEL GUARULHOS, organizado pela grande amiga Sonia Lago da Lago Eventos/

Revista E!.Este ano poderão

participar do TOP MODEL GUARULHOS pessoas entre 12 e 23 anos.E para garantir sua vaga entre no site

www.revistae.com.br/materias/passarela e

preencha o formulário.O concurso vai rolar

dia 21 de Setembro em dois horários diferentes e fará parte da Semana de Moda que acontece

todo ano no Internacional Shopping.

Participe !!!

ServiçoTop Model Guarulhos Local: Internacional Shopping – Rod. Presidente Dutra, Km 225 – Itapegica – Guarulhos - SP Data: 21/09/2012 Horário: 16h (infantil) e 20h (adulto)

FALCÕES MOTO CLUBEO conhecido motoclube Falcões realizou no último final de semana o maior encontro de motos de Guarulhos e região para comemorar seu 17° aniversário. Muitos Motoclubes e adoradores das 2 rodas passaram pelo Internacional Even-tos para curtir muito Rock & Roll e, principalmente, as be-las motos. Nosso fotógrafo Igor Gonçalves passou e clicou o evento. Dê uma olhada em alguns flashes do agito. Ah ! Quero deixar meus parabéns especiais a toda diretoria do Falcões Motoclube Raça Liberta que conseguiu arrecadar milhares de cestas básicas. Valeu !!!!

No último final de semana rolou um mega encontro de carros tunados em Guarulhos. O evento, que conseguiu arrecadar mais de 3 toneladas de alimentos não perecíveis, foi organizado pela equipe Salmo 23 e pelo amigo Yan e ainda teve campeonato de Som, Tuning e Rebaixados organizado pela equipe Velocidade Máxima. Em conversa com os organizadores, recebemos a in-formação de que no mês de setembro está sendo programado outra edição do evento. Dê uma olhada nos cliques do nosso fotógrafo colaborador Luciano da SE7E Comunicação. Ah ! Para ver mais fotos é só acessar o site www.7000rpm.com.br.

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9

1 - Adhemar, Victor e Zé do Cleto2 - Alessandra, Warison e Carlos do Motoclube Mamas Scourge3 - Cris e Marcos do Motoclube Águia Dragões de Fogo4- Sissa, Zélia, Gisele, Fernanda e Carmen5 - Neguinho, Ph e Paulista ZN do Motoclube Abutres6 - César, Rita, Jacaré Capincho do Falcões Motoclube

Parabéns, osmar SantosO conhecido narrador Osmar Prado, inventor da frase ‘Ripa na Chulipa e Pimba na Gorduchinha’, comemorou 63 anos com uma super festa ao lado de seus amigos e familiares. Ele, que está encabeçando o projeto ‘Gordu-chinha 2014 | A Bola da Copa’, re-cebeu nosso fotógrafo para um bate papo para lá de interessante. E se você quiser saber e, principalmente, APOIAR o movimento, acesse o site www.gorduchinha2014.com.br.Nossa equipe já está participando.

Nosso fotógrafo Igor Gonçalves, ao lado do narrador Osmar Prado, foi conferir e dar o apoio

da nossa coluna ao projeto Gorduchinha 2014

7 - Michael e Tatiana da equipe Salmo 238 - Anderson Aranha e familia9 - Leandro Tosto e Priscila Firmino

Page 13: Folha Metropolitana 01-08-2012

1313VARIEDADESFolha metropolitana Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 13

ÁRIES: Alegre disposição mental para novas amizades e para tratar de assuntos íntimos. Melhora profissional e financeira. Ótimo para viagens, passeios e ao amor.

TOURO: Notícia e novidades do seu interesse devem ser esperadas para o período desta tarde. Favorável para questões de dinheiro. Confie mais na pessoa amada. Boa saúde.

GÊMEOS: Os presságios para esta fase, são mais promissores para em-préstimos, realização de negócios lucrativos, compra e venda, de imó-veis. Ótimo ao romance.

CÂNCER: Dia propício para tratar de assuntos importantes com autorida-des civis e militares. Evite assinar documentos que possam comprome-tê-lo e atritos com filhos.

LEÃO: O excesso de confiança em si, principalmente ao lidar com seu di-nheiro, poderá acarretar-lhe sérios problemas. Faça tudo dentro de suas condições. Êxito social.

VIRGEM: Dia dos melhores ao contato com velhos amigos. Favorável ao noivado, namoro e casamento. A intensidade de suas emoções aumen-tará suas ambições.

LIBRA: Prosperidade profissional, financeira e social e muito otimismo quanto a uma vida tranquila e feliz em um futuro próximo. Fase de boa evolução pessoal e familiar.

ESCORPIÃO: Evite a falta de persistência e dê continuidade nos negócios, que conseguirá bons resultados. Bom para tratar com pessoas importan-tes ao seu progresso.

SAGITÁRIO: Haverá paz em todos os setores de sua vida. Surpresas po-dem ocorrer alterando os seus planos. Mantenha suas contas em dia. Mo-mentos intensos no amor.

CAPRICÓRNIO: Cuidado no contato com fogo e tudo que possa lhe pre-judicar fisicamente. Forte atração pode nascer por pessoa de seu am-biente de trabalho.

AQUÁRIO: Com otimismo e entusiasmo, você consegue ótimos resulta-dos. Procure evitar os compromissos arriscados. Não trate com pesso-as desconhecidas.

PEIXES: Tendência aos assuntos elevados. Fase favorável para todas as formas de diversões culturais que aumentem seu romantismo. Habilida-de literária e mente clara.

21 MAR.20 ABR.

21 ABR.20 MAI.

21 MAI.20 jUN.

21 jUN.21 jUL.

22 jUL.22 AGO.

23 AGO.22 SET.

23 SET.22 OUT.

23 OUT.21 NOV.

22 NOV.21 dEz.

22 dEz.20 jAN.

21 jAN.19 fEV.

20 fEV.20 MAR.

HORÓSCOPO Omar CardOsO FilhO | www.omarcardoso.com.br

PalavRaS CRuzadaS diRetaSwww.coquetel.com.br revistas COquetel 2012

Sesi Guarulhos apresenta mostra Viva São Benedito

Sagrado e profanoi – Exposição vai mostrar que tradicionais congadas conjugam fé, devoção, festa e dança

SeRviçOExposição Viva São Benedito:CongadasLocal: Sesi Guarulhos – Avenida Benedito Caetano da Cruz, 566, Jardim AdrianaDatas e horários: de 1º a 15 de agosto – terça a sex-ta, das 9h às 18h; sábado, domingo e feriado, das 10h às17h. Informações: (11) 2404-3133. Grátis.

A exposição Viva São Be-nedito: Congadas é composta por 12 fotos coloridas do fo-tógrafo José Antônio Teixeira sobre uma das mais conheci-das manifestações da cultura popular brasileira. A mostra estará aberta de 1º a 15 de agosto, no Sesi Guarulhos.

As tradicionais congadas conjugam fé, devoção, festa e dança. Realizadas sempre em louvor a São Benedito e Nossa Senhorado Rosário, contam com a participação constante de descendentes de escravos.

O sagrado e o profano se irmanam nas congadas, tra-zendo a lembrança ancestral do embate entre dois reis – o de Portugal, dominador, e o

Rei Congo, representante da África. É defronte ao santu-ário de São Benedito, santo negro da tradição católica, que os congos e conguinhos dançam e encenam seu texto, falando de reis, rainhas, fidal-gos e embaixadores.

As vestimentas também registram muito da trajetória dos negros do Brasil, já que antes da abolição os senhores de escravos vestiam os congos, em pagamento a promessas ou por ostentação, com roupas de seda, jóias das sinhás e outros adereços. Nos conguinhos, nos quais os mais velhos acredita-vam estar a continuidade da tradição, se dá a participação das crianças que dançam.

Natural de Lins, José Anto-nio Teixeira está radicado na capital paulista desde 1980. Além de realizar pesquisas como autodidata, aperfeiçoou--se como fotógrafo por inter-médio de cursos e oficinas.

É fotógrafo da divisão de imprensa da Assembléia Le-gislativa de São Paulo, além de atuar como free-lancer para publicações e assessorias.

DIVuLGAçãO

Fotógrafo atua na assembleia de SP

Page 14: Folha Metropolitana 01-08-2012

14 VARIEDADES Folha metropolitanaQuarta-feira, 1 de agosto de 201214

EMPREGOS

Contrata

ADMITE-SEAgente de Aeroporto, Analista Contábil, Programador, Pro-jetista p/ móveis planejados, Vendedores e Divulgadores. Comparecer na LiderJobs c/ CV de segunda a sexta, das 9h às 18h, R. Anton Philips, 111 pré-dio A, 1º and, Guarulhos, SP ( ao lado do Autoshopping) Tel: 9578-6859 ADMITE-SE MOTOBOYCom moto própria. Fixo + pro-dução. Ganho de R$ 875,91 a R$ 1.800,00. Registro + prê-mio por assiduidade. Agendar entrevista no Fone: 2937-6794/ 2087-2858 ATENDENTEDesejável exp. em atendi-mento de lojas/ quiosques de shopping’s e operação de caixa. Necessário boa co-municação, capacidade de organização e exp. de atendi-mento ao público. Requerido conhecimentos de informáti-ca. Interessados enviar CV p/ [email protected] ATENDENTE DELIVERYEns. Médio, c/ exp. em aten-dimento de Delivery. F: 4966-2345/ 8023-3313 AUX. CABELEIREIROE Esteticista. ambos c/ exp. F: 2408-6160/ 4962-1465 AUX. TÉCNICOEnfermagem, c/ urgência, masc/ fem. www.aetettst.com.br

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Direção: Mark Andrews. Com: Vozes de Kelly Macdonald, Emma Thompson, Billy Connolly, Kevin McKidd, Robbie Coltrane. Desde os tempos antigos, as histórias de batalhas épicas e lendas místicas foram passadas através das gerações pelas montanhosas e misteriosas Terras Altas da Escócia. Em ‘Valente’, um conto de fadas se une à uma sombria jornada quando a corajosa Merida confronta os seus costumes, o destino e o mais feroz dos animais. Shopping Bonsucesso 3,5, 13h30, 14h10, 15h45, 16h40, 17h50, 18h50, 19h50, 21h10, 22h00. Mogi Shopping 3,4, 12h00, 12h20, 14h10, 14h40, 16h25, 17h00, 18h40, 19h10, 21h20. Sáb. e Dom. 12h00, 12h20, 14h10, 14h40, 16h25, 17h00, 18h40, 19h10, 21h20. Suzano Shopping 1,4, 13h00, 13h30, 15h10, 16h00, 17h20, 18h30, 19h30. Sáb. e Dom. 13h00, 13h30, 15h10, 16h00, 17h20, 18h30, 19h30. Internacional Shopping 1,6,13, 10h50, 11h40, 12h00, 13h20, 13h55, 14h20, 15h40, 16h15, 16h40, 18h10, 18h35, 19h10, 20h40, 20h55, 21h40. Sex. e Sáb. 23h10, 23h15, 00h00.

FOTOS: divulgaçãO

BatmanDireção: Christopher Nolan. Com: Christian Bale, Tom Hardy, Michael Caine, Morgan Freeman, Gary Oldman, Anne Hath-away, Joseph Gordon-Levitt, Marion Cotillard. Passaram-se oito anos desde que Batman desapareceu na noite, e na-quele instante passou de herói a vilão. Ao assumir a culpa pela morte do promotor Harvey Dent, o Cavaleiro das Tre-vas sacrificou tudo o que era importante para ele. Agora, ele terá de lidar com a chegada um ladrão muito esperto e misterioso. Muito mais perigoso, no entanto, é o apa-recimento de Bane, um terrorista mascarado, cujo pla-no é tirar Bruce desse exílio auto-imposto. Shopping Bonsucesso 1,2, 12h30, 14h00, 15h50, 17h20, 19h10, 20h40. Mogi Shopping 1,3, 12h00, 15h10, 18h20, 21h00, 21h30. Sáb. e Dom. 12h00, 15h10, 18h20, 21h00, 21h30. Suzano Shopping 1,2,3,5, 12h00, 14h00, 15h10, 17h30, 18h20, 20h40, 21h00, 21h30. Sáb. e Dom. 12h00, 14h00, 15h10, 17h30, 18h20, 20h40, 21h00, 21h30. Internacional Shopping 2,3,4,5,11,12, 10h40, 11h20, 11h50, 12h20, 12h50, 13h40, 14h10, 14h50, 15h20, 15h50, 16h20, 17h10, 17h40, 18h30, 18h50, 19h20, 19h50, 20h50, 21h20, 22h10, 22h30. Sex. e Sáb. 23h00, 23h30, 00h20.

Page 15: Folha Metropolitana 01-08-2012

15CLASSIFICADOS 15Folha metropolitana Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 15

EXTRAVIO HISTÓRICO ESCOLAR

Adilson da Cruz, portador do CPF: 070.229.xxx-

09, residente sito à R: Bezerra de Menezes, 152

Jd. Tranquilidade, Guarulhos – SP, comunica o

extravio do histórico escolar de 2º grau técnico,

concluído na escola estadual de 1º e 2º grau D. Es-

colástica Rosa.

Empresa Empreendimentos Imobiliários Estelar LTDA., CNPJ 45.866.894/0001-35 sito á AV. Ma-noel Isidoro Martins, 446 A sala 04 - Piso Superior - JD. Bela Vista - CEP: 071332-280, solicita o com-parecimento do funcionário Cleison dos Santos, portador da CTPS 69631 Série 00033 - PB, no prazo de três dias. O não comparecimento poderá acarretar em ABANDONO DE EMPREGO. Con-forme artigo em 482, letra I da CLT.

SAÚDE

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OPORTUNIDADES

INDUSTRIA METALURGICA MONTEIRO LTDA EPP, torna público que REQUEREU NA CETESB DE FORMA CONCOMITANTE A LICENÇA PREVIA E A LICENÇA DE INSTALA-ÇÃO PARA METALURGICA DE OUTROS ME-TAIS NÃO FERROSOS E SUAS LIGAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE, sito à RUA BARTOLOMEU BUENO DA SILVA, 143 – VILA SAIAGO – GUARULHOS /SP.

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16 Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 Folha metropolitana

Page 17: Folha Metropolitana 01-08-2012

dependÊncia QUÍMica

Dependentes químicos e familiares necessitam de ajuda para enfrentar e dar um basta na questão do vício em drogas e álcool. Internação, acompanhamento ambulatorial e grupos de apoio estão entre os tipos de tratamentos mais indicados e eficazes. Reunimos nesta edição algumas opções de ajuda e depoimentos de quem chegou ao ‘fundo do poço’, mas conseguiu uma chance para recomeçar.

www.folhametro.com.brQuarta-feira, 1 de agosto de 2012

Page 18: Folha Metropolitana 01-08-2012

Dependência Química

A mudança do padrão de comportamento de um indivíduo anteriormente engajado em seus in-teresses, pode levantar suspeita de consumo de tais substâncias. O dependente químico tem vários tipos de problemas emocionais, sociais, profissionais, fa-miliares etc. Conforme o indivíduo vai progredindo no padrão de consumo, a dimensão dos mesmos vai piorando. É possível haver dificuldade significativa por parte do indivíduo de avaliar em qual nível de prejuízo encontra-se.

O caminhar lado a lado com um dependente químico traz exigências emocionais significativas. Os seus familiares necessitam também de tratamen-to, tendo a oportunidade de receberem orientações variadas, como lidar com o dependente, como ma-nejar seus sentimentos em relação a ele, evitando que as consequências em suas vidas também sejam devastadoras, mantendo-se capazes de proporcionar o apoio necessário. A participação efetiva da família é de importância fundamental no tratamento.

Uma atenção diferenciada deve ser dada para as crianças que têm o desafio de crescer ao lado de um dependente químico, não haven-do padrão de hereditariedade clara. Por toda dimensão da problemática pode haver inter-ferência na estruturação do desenvolvimento saudável de uma criança ou adolescente.

Filhos de dependentes químicos têm maior risco para o desenvolvimento de problemas emo-cionais, como baixa autoestima, dificuldade de re-lacionamento, e transtornos psiquiátricos, não só de dependência química como também de outros, transtornos depressivos, ansiosos, etc,

É recomendado tratamento com equipes multidisciplinares, nas diversas áreas da saúde mental, objetivando-se prevenções de recaídas e manutenção da abstinência, além da participação em grupos de mútua ajuda, como os Alcóolatras Anônimos (AA) ou Narcóticos Anônimos (NA).

Nos casos em que o dependente químico acei-ta e realmente se engaja nesse desafio, pode vir a perceber que é possível viver bem sem a droga, sendo o real desejo do indivíduo a peça funda-mental para a partida e manutenção do tratamen-to, pois ninguém trata um dependente químico se o próprio não assim quiser de verdade.

Caminhos para se libertar do vício em álcool e drogas

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Crack é altamente destrutivo e já tornou-se uma epidemia nacional

n Para agendar uma triagem para ser atendido pela equipe do Programa do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, o próprio paciente deverá ligar no telefone (11) 2661-6960 no período das 8h00 às 16h00. Nesse contato inicial será feita uma breve avaliação do caso, no qual será verificado se o pacien-te se encaixa nos critérios de atendimento.

O uso nocivo caracteriza-se por um consumo que já causa danos à saúde, além de prejuízos sociais diversos. O indivíduo com frequência é criticado por outras pessoas.

Guardando características de maior gravidade, o diagnóstico de dependência tem critérios varia-dos, sendo os principais a evidência de tolerância, quando se faz necessário o aumento progressivo da dose da substância para obtenção do mesmo efeito anteriormente presente, e a presença de sintomas de abstinência, quando há sinalização por meio de vários sinais e sintomas clínicos de redução dos níveis de substância psicoativa circulante, além de abandono progressivo de prazeres ou interesses co-muns ao indivíduo e manutenção do uso apesar da constatação de prejuízos verdadeiros.

A dependência química de uma substância psi-coativa deve ser diferenciada do uso nocivo, já que suas repercussões são mais significativas, interferin-do em várias áreas da vida de um indivíduo. A dife-renciação entre os padrões de consumo é importan-te para compreensão das prováveis consequências, sendo fundamentais para determinação dos planos de tratamento. As drogas ilícitas agem em áreas ce-rebrais, produzindo os mais variados efeitos.

Patricia augusto Pinto cardoso

é psiquiatra do Hospital carlos chagas

Ponto de Vista

“O caminhar lado a lado com um dependente químico traz exigências emocionais significativas”

Muito mais do que um caso de polícia, as drogas são uma ques-tão de saúde pública. Além de acabar com a vida do usuário, a de-pendência química destrói famílias inteiras, mudando a trajetória, principalmente das novas gerações.

A reportagem da Folha Metropolitana investigou esta doença crônica, e que pode ser fatal, caso não seja tratada. Nas próximas páginas, o leitor terá a oportunidade de conhecer melhor essas substâncias destrutivas, seu efeitos e consequências. Opções de tratamento e grupos de apoio para dependentes químicos também estão reunidos neste caderno especial.

Assuntos como internação voluntária e involuntária, ampa-rada pela Lei 10.216/2001, foram tratados, assim como a pos-

sibilidade de acompa-nhamento ambulatorial, trabalho esse realizado por unidades públicas do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) es-pecializadas na depen-dência química.

Universidades tam-bém oferecem atendimento no âmbito de seus programas de pesquisa. Exemplo é o Departamento de Psiquiatria da Univer-sidade Federal de São Paulo (Unifesp), que oferece serviços re-lacionados a problemas com consumo de álcool, tabaco e outras drogas em suas três unidades de pesquisa.

Representantes dos Alcoólicos Anônimos (AA), com 142 grupos ativos na Capital, sendo mais de 516 em todo o Estado, e dos Narcó-ticos Anônimos, com 197 grupos e mais de 630 reuniões organiza-das semanalmente em toda a Região Metropolitana de São Paulo, foram consultados pelo importante trabalho realizado há décadas em prol dos dependentes.

Alguns depoimentos de pessoas que conseguiram se livrar do vício em álcool e drogas fecham esta edição especial. Também fo-ram procurados os grupos de apoio aos familiares Al-Anon, focado em quem tem problemas de alcoolismo na família, e Nar-Anon, que atende parentes de dependentes químicos.

Com todo este material, a intenção é prestar um serviço social, mostrando alguns caminhos possíveis no combate ao vício.

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EdiTOriAl

É um caderno exclusivo do jornal folha metropolitana

dependÊncia QUÍMica

Opções de tratamento e grupos de apoio para dependentes químicos também estão reunidas neste caderno especial.

Folha metropolitanaQuarta-feira, 1 de agosto de 20122 OpiniãO

Gerente Comercial: alceu dos santos - [email protected] - Gerente Comercial (Grandes Agências): ramon martins silva - [email protected]ção: [email protected]. Comercial: [email protected]. Distribuição: [email protected]. Recursos Humanos: [email protected]

Noticiário: reportagem local e agência estado. Filiado a: apj - associação paulista de jornaisRepresentantes Comerciais em Brasília e Rio de Janeiro: pereira de souza & cia. ltda. Fones: (61) 3226-6601 / (21) 2544-3070Impressão: folhaGráfica

os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

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dependência quÍmica 33Folha metropolitana Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 3

n Laís Domingues

A dependência química entra nos lares em busca de possíveis vítimas e destrói inúmeras fa-mílias todos os anos. Para cada dependente, pelo menos outras cinco pessoas são afetadas di-retamente pelas consequências do uso de drogas lícitas, como o álcool, ou ilícitas, mas algumas pessoas ainda relutam em tratar o transtorno como uma doença crônica, tal como é, e que precisa de tratamento, seja por meio de internação, grupos de ajuda ou acompanhamento ambulatorial.

Segundo a psiquiatra e con-selheira da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Ana Cecília Mar-ques, a dependência química é uma doença crônica recorrente que se não for tratada pode ser fatal. “Quando a doença não é tratada, os dependentes podem evoluir com complicações graves que os tornam excluídos”, disse.

De acordo com a coordenado-ra do curso de psicologia das Fa-

culdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos (FG), Sônia Moutinho, o próprio Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Men-tais define a dependência quími-ca como uma doença crônica que causa danos físicos e psicológicos de forma lenta e irreversível.

“Cada pessoa interage com a doença de maneira única, ela adquire as mais variadas dimen-sões e provoca no dependente toda sorte de consequências ad-versas”, afirmou.

Ana Cecília ressalta que a dependência química pode ser caracterizada quando a pessoa já perdeu o controle sobre o con-sumo da droga, mesmo que de forma inconsciente, e tende a au-mentar a quantidade utilizada ao longo de um período na tentativa de obter o efeito inicial.

“Além disso, também entra em síndrome de abstinência quando fica sem a droga, já teve diversas áreas da vida alteradas e apresenta, a despeito de tanto so-frimento, desejo de consumi-la.”

Dependência tratada como doença crônica

A coordenadora do curso de psicologia da FG, Sônia Mouti-nho, diz que geralmente o uso de drogas começa na adoles-cência, na maioria das vezes, por curiosidade e pela expe-riência alucinógena que pode causar. “De modo geral, o perfil do usuário é do indivíduo com dificuldade de relacionamento, aquele que não tem objetivos na vida, sente um vazio. A dro-ga tem o ‘poder’ de preencher esse vazio, de melhorar sua for-

ma de se relacionar em um pri-meiro momento”, disse.

Segundo a psiquiatra Ana Ce-cília Marques, junto com o tabaco e os inalantes, a bebida alcoólica é uma das primeiras drogas de experimentação na adolescência no Brasil. “Não conheço um usu-ário dependente que começou pelo crack, mas ao chegar nele a dependência é um caminho cur-to, e as complicações são diversas, entre psiquiátricas e cardivascu-lares”, comentou. (LD)

Utilização é maior na adolescência

De acordo com a psiquia-tra Ana Cecília Marques, a internação é uma opção, de-pendendo do diagnóstico, e mesmo que aconteça involun-tariamente pode ser uma solu-ção efetiva. A internação pode ser essencial nos casos mais severos em que é necessário o acompanhamento psicológico e até mesmo médico.

Entretanto, a coordenadora do curso de psicologia da FG,

Sônia Moutinho, destacou que um dos primeiro passos para sair da dependência é a com-preensão por parte do usuário de que ele necessita de cuida-dos, e que sozinho não conse-guirá superar o problema.

“As famílias também pre-cisam entender que possuem em seu meio uma pessoa doen-te, e que devem buscar ajuda para a doença, assim como em qualquer outra”, frisou. (LD)

Internação involuntária é opção

ServIçoA Clínica de Psicologia das Faculdades Inte-gradas de Ciências Humanas, Saúde e Edu-cação de Guarulhos (FG) oferece atendimen-to gratuito psicoterapêutico individual e fami-liar, se necessário. O único requisito é que o dependente químico deseje se tratar. A clínica fica na Rua Barão de Mauá, 95, Centro. Mais informações pelo telefone 2409-3533. Os Narcóticos Anônimos também oferecem cinco grupos de apoio na cidade. Para saber o en-dereço mais próximo basta ligar para 3101-9626 ou acessar o site www.na.org.br.

ServIçoO Caps AD fica na Rua Joaquim Miranda, 298, na Vila Augusta.

Único Centro de Atendimen-to Ps.icossocial (Caps) voltado para o atendimento a depen-dentes químicos e de familiares em Guarulhos, o Caps Álcool e Drogas funciona 24h na Vila Augusta e oferece desde aten-dimento em grupos de ajuda até nove leitos de internação. Para usufruir do serviço, que é gratuito, não é necessário en-caminhamento.

Há diversas etapas de aten-dimento com programa tera-pêutico voltado a cada usuário e estrutura familiar, e até mes-mo núcleo intensivo direciona-do aos casos mais graves em que a desintoxicação é neces-sária. “O usuário fica em média dez dias pernoitando aqui e em acompanhamento quando o uso da droga é intenso e a rede social é precária”, afirmou a ge-rente da unidade, Solange Apa-recida Bená.

Após a internação, o acompanhamento intensivo é feito diariamente cerca de 30 dias para facilitar a reor-ganização psicossocial. Há acompanhamento semi-in-tensivo nove meses com tra-tamento médico e psicotera-pia. “O processo de alta dura mais três meses. Ainda assim temos acompanhamento pós- alta por um ano para que a qualquer risco de recaída seja retomado o tratamento”, disse Solange.

Segundo a coordenadora, a maior parte dos dependentes tem transtorno mental asso-ciado, seja pelo uso intensivo da droga ou por utilizarem al-guma substância química para alívio de transtorno pré-exis-tente, além de outras doenças. Por isso, há a necessidade de tratamento clínico e nutricio-nal concomitantemente. (LD)

Caps: leitos para tratamento

Unidades inauguradas até 2013Solange Aparecida Bená diz

que Guarulhos quer ampliar a rede de Caps AD de forma des-centralizada. Até 2013 deve ser inaugurada pelo menos uma unidade nos Pimentas. “Para o segundo semestre deste ano está prevista também uma uni-dade de acolhimento transitó-rio, que será voltada à proteção social e deve abrigar até 12 pes-soas, que poderão residir no lo-cal e se reorganizar socialmen-te por até seis meses”, explicou.

Solange enfatiza, entretan-

to, que a rede de atendimen-to não é formada apenas pelo Caps. Há també todos os equi-pamentos de saúde e outros setores, como assistência social e o Judiciário. Caso a família presencie crise psicótica é pos-sível chamar o Serviço de Aten-dimento Móvel de Urgência (Samu) para envio a hospital de referência. “O Hospital Pimen-tas dá apoio com dez leitos psi-quiátricos e o HMU com uma emergência psiquiátrica com internação por até 72h.” (LD)

O Caps AD atendeu 1.194 pessoas em 2011 e neste ano já reúne 649 pacientes em acompa-nhamento. Entre os atendidos, 80% são homens e 20% mulhe-res, e do total 21% são adoles-centes com idades entre 16 e 17 anos, e 79% são adultos.

Para Solange Aparecida Bená, há fatores que influenciam a de-pendência, como comportamen-to, histórico familiar, apoio social precário e o tipo de droga utili-zada. No ranking das principais

Caps AD atendeu 1.194 em 2011substâncias usadas, o álcool está em primeiro, com 44; multidro-gas em segundo, com 42%; cocaí-na e crack em terceiro, com 11%; e maconha, com 3% do total.

A unidade atende também famílias. “A família desenvol-ve codependência e adoece junto. É preciso tratar as rela-ções familiares.” (LD)

Continua na pág. 6

Caps AD atende na maioria homens e pessoas adultas

Dependência é caracterizada como a perda do controle

Solange – A maioria tem transtorno mental associado

SIlVIO CESAR

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da e

men

os d

e de

z m

inut

os q

uand

o

O LS

D (d

ietila

mid

a do

ácid

o lis

érgi

co) é

talve

z o

alucin

ógen

o ps

ico-

délic

o m

ais c

omum

em

nos

so m

eio.

Sin

tetiz

ado

em 1

938,

teve

sua

s pr

oprie

dade

s alu

cinóg

enas

des

cobe

rtas

em 1

943.

Utili

zado

am

plam

ente

no

s an

os 6

0 co

mo

‘exp

anso

r da

men

te’

em s

essõ

es p

sicot

eráp

icas.

Proi

bido

des

de o

fim

da

mes

ma

déca

da, a

pres

ento

u um

dec

línio,

par

a re

torn

ar n

ovam

ente

dur

ante

os

anos

80

e pe

rman

ecer

des

de e

ntão

.O

quad

ro d

esen

cade

ado

cara

cter

iza-s

e po

r ac

eler

ação

do

pen-

sam

ento

, sur

gim

ento

de

ilusõ

es e

alu

cinaç

ões

visua

is, a

uditiv

as e

táte

is e

um s

iner

gism

o de

sen

saçõ

es (“

as c

ores

têm

som

e o

s so

ns tê

m c

or”).

Si

ntom

as d

e pâ

nico

e q

uadr

os p

aran

oide

s (v

iagen

s de

hor

ror

ou b

ad

trips

) pod

em o

corre

r. In

divíd

uos

pred

ispos

tos

pode

m e

volu

ir co

m tr

ans-

torn

os e

squi

zofre

nifo

rmes

.

Efei

tos

O LS

D é

talve

z a

mais

ativ

a da

s su

bstâ

ncias

que

age

m s

obre

o

cére

bro

hum

ano:

a d

ose

é di

min

uta

(0,0

5 m

iligra

mas

) e

seus

efe

itos,

dura

dour

os (4

a 1

0 ho

ras)

. Os

efei

tos

apar

ecem

cer

ca d

e 30

min

utos

ap

ós a

abs

orçã

o su

blin

gual.

alte

raçõ

es n

a pe

rcep

ção,

prin

cipalm

ente

de

cará

ter

visua

l e

audi

tivo,

alé

m d

e ac

eler

ação

e d

esor

gani

zaçã

o do

pen

sam

ento

(ide

ias

solta

s e

perd

a do

foco

do

pens

amen

to).

O hu

mor

torn

a-se

lábi

l, ist

o é,

po

de v

ariar

de

situa

ções

de

gran

de e

ufor

ia a

quad

ros

de e

xtre

mo

mal-

A Ca

nnab

is é

um a

rbus

to o

riginá

rio d

a Ás

ia e

conh

ecido

da

hum

anida

de

há c

erca

de

6.00

0 an

os. H

á du

as e

spéc

ies m

ais c

onhe

cidas

: a C

anna

bis

sativ

a e

a Ca

nnab

is ind

ica. O

prin

cípio

ativo

aluc

inóge

no d

a m

acon

ha é

o

Delta

-9-T

etra

hidro

cana

binol

(THC

). Es

sa s

ubstâ

ncia

enco

ntra

-se

pres

ente

no

óleo

que

reco

bre

os b

roto

s das

can

nabis

fêm

eas.

Efei

tos

A m

acon

ha é

um

alu

cinóg

eno.

vário

s fa

tore

s qu

e in

fluen

ciam

se

us e

feito

s, ta

is co

mo

a co

ncen

traçã

o de

THC

na

plan

ta, a

sen

sibilid

ade

aos

efei

tos

e ex

periê

ncias

pré

vias

do u

suár

io e

o a

mbi

ente

do

cons

umo.

Em

ger

al, o

uso

é s

egui

do p

or a

ltera

ções

nos

sen

tidos

(visã

o, a

udiçã

o,

olfa

to),

cogn

itivas

(pe

nsam

ento

, m

emór

ia e

aten

ção)

e d

e hu

mor

. Há

alt

eraç

ões

da n

oção

de

tem

po e

esp

aço

e ilu

sões

(dist

orçõ

es n

a pe

r-ce

pção

de

obje

tos

reais

) visu

ais e

aud

itivas

. O h

umor

pod

e va

riar d

e um

es

tado

euf

órico

(mar

cado

por

riso

s im

otiva

dos,

fala

solta

e s

ensa

ção

de

bem

-est

ar) a

sin

tom

as d

e m

al-es

tar

psíq

uico

, com

o tri

stez

a, s

ensa

ção

de p

ânico

e p

erda

do

cont

role

(med

o de

enl

ouqu

ecer

). O

pens

amen

to

fica

lent

o e

as a

ssoc

iaçõe

s de

idei

a fic

am m

enos

coe

rent

es, t

ende

ndo

à

mud

ança

de

assu

nto

ou à

inca

pacid

ade

de a

rticu

lar o

pen

sam

ento

com

a

mes

ma

facil

idad

e ha

bitu

al. H

á um

aum

ento

exa

gera

do d

o ap

etite

, vol

tado

pr

incip

almen

te p

ara

o co

nsum

o de

car

boid

rato

s (‘l

arica

’).

Risc

os à

saú

de

l A

mac

onha

pio

ra a

ate

nção

e a

con

cent

raçã

o, a

umen

tand

o os

ris

cos

de a

ciden

tes.

l P

ode

dese

ncad

ear q

uadr

os a

gudo

s de

pân

ico e

par

anoi

a.

l O

uso

em

gra

ndes

qua

ntid

ades

e p

or lo

ngos

per

íodo

s pod

e de

ixar a

pe

ssoa

men

os c

once

ntra

da, s

em o

bjet

ivida

de e

des

mot

ivada

. l

A m

acon

ha p

ode

caus

ar d

epen

dênc

ia.

l A

mac

onha

pod

e ca

usar

psic

ose

em p

esso

as q

ue já

tinh

am p

re-

disp

osiçã

o pa

ra e

ssa

doen

ça.

l A

mac

onha

pod

e ca

usar

cân

cer d

e pu

lmão

.

esta

r, m

arca

dos

por

trist

eza

e m

edo.

Falh

as n

a av

aliaç

ão d

a re

alida

de

por v

ezes

pod

em p

rodu

zir s

into

mas

par

anoi

des

(idei

as d

e pe

rseg

uiçã

o),

usua

lmen

te m

omen

tâne

os e

res

trito

s ao

per

íodo

da

into

xicaç

ão. A

pe-

sar d

a de

nom

inaç

ão, o

s alu

cinóg

enos

rara

men

te p

rodu

zem

alu

cinaç

ões

(imag

em s

em o

bjet

o), m

as s

im il

usõe

s (d

istor

ções

per

cept

ivas

de u

m

obje

to re

al). T

ais ilu

sões

(visu

ais, a

uditiv

as, t

átei

s...)

tend

em a

se

mist

urar,

nu

m fe

nôm

eno

deno

min

ado

sines

tesia

(mist

ura

de s

ensa

ções

).

Risc

os à

saú

del

Pod

em a

cont

ecer

‘viag

ens

de h

orro

r’ (b

ad t

rips)

, m

arca

das

por

pâni

co e

par

anoi

a;

l In

terp

reta

ções

inco

rreta

s da

rea

lidad

e po

dem

leva

r a

acid

ente

s, alg

umas

vez

es fa

tais;

l

O L

SD p

ode

dese

ncad

ear

quad

ros

psicó

ticos

per

man

ente

s em

pe

ssoa

s pr

edisp

osta

s a

essa

s do

ença

s.

fum

ada

ou in

jeta

da. A

o fin

al o

usuá

rio g

eralm

ente

fica

‘fiss

urad

o’, i

sto

é,

com

von

tade

de

cons

umir

mais

.

Risc

os à

saú

del

A c

ocaín

a po

de c

ausa

r dep

endê

ncia;

l

Dur

ante

o c

onsu

mo

pode

leva

r a

prob

lem

as c

ardí

acos

, com

o o

infa

rto d

o co

raçã

o;

l O

con

sum

o de

gra

ndes

qua

ntid

ades

pod

e ca

usar

con

vulsã

o;

l C

onsu

mir c

om fr

equê

ncia

dura

nte vá

rios m

eses

pod

e lev

ar à

depr

essã

o, an

sieda

de, d

eixar

a p

esso

a irri

tada,

impu

lsiva

e c

ansa

da.

l C

heira

r coc

aína

com

freq

uênc

ia po

de d

anific

ar o

inter

ior d

o na

riz.

(mid

ríase

), au

men

to d

os b

atim

ento

s do

cor

ação

(taq

uica

rdia)

e e

leva

ção

da p

ress

ão a

rteria

l.

Risc

os à

saú

del

A a

nfet

amin

a po

de c

ausa

r de

pend

ência

, co

m o

sur

gim

ento

de

síndr

ome

de a

bstin

ência

. Es

ta s

e ca

ract

eriza

prin

cipalm

ente

pel

o su

rgim

ento

de

sinto

mas

dep

ress

ivos

e de

exa

ustã

o, a

pós

perío

dos

prol

onga

dos

de c

onsu

mo;

l

Dur

ante

o c

onsu

mo

pode

leva

r a

prob

lem

as c

ardí

acos

, com

o o

infa

rto d

o co

raçã

o;

l O

con

sum

o de

gra

ndes

qua

ntid

ades

pod

e ca

usar

con

vulsã

o;

l C

onsu

mir

com

freq

uênc

ia du

rant

e vá

rios

mes

es p

ode

leva

r à d

e-pr

essã

o, a

nsie

dade

, dei

xar a

pes

soa

irrita

da, i

mpu

lsiva

e c

ansa

da.

ÁLCO

OL

Anfe

tAm

inAs

COCA

ínA

e Cr

ACk

LsD

mAC

OnhA

ça d

e ali

men

tos

no e

stôm

ago

dim

inui

a v

eloc

idad

e de

abs

orçã

o. B

ebid

as

frisa

ntes

e lic

oros

as s

ão a

bsor

vidas

com

maio

r rap

idez

.

Risc

os à

saú

del

Aum

ento

da

diur

ese;

l

Red

ução

dos

refle

xos

mot

ores

, mar

cha

cam

bale

ante

; l

Náu

seas

e v

ômito

s;

l A

umen

to d

a fre

quên

cia e

da

pres

são

sang

uíne

a.

Efei

tos

crôn

icos

Sínd

rom

e de

abs

tinên

cia –

Inici

a-se

hor

as a

pós

a in

terru

pção

ou

dim

inui

ção

do c

onsu

mo.

Os

trem

ores

de

extre

mid

ade

e láb

ios

são

os

mais

com

uns,

asso

ciado

s a

náus

eas,

vôm

itos,

sudo

rese

, an

sieda

de e

irr

itabi

lidad

e. C

asos

mais

gra

ves

evol

uem

par

a co

nvul

sões

, des

orie

ntaç

ão

tem

pora

l e

espa

cial,

falso

s re

conh

ecim

ento

s e

alucin

açõe

s au

ditiv

as,

visua

is e

táte

is (d

eliriu

m tr

emen

s).

Divulgaç

ão

Divulgaç

ão

Divulgaç

ão

Divulgaç

ão

Divulgaç

ão

Font

e: S

ite Á

lcoo

l e D

roga

s se

m D

isto

rção

(ww

w.e

inst

ein.

br/a

lcoo

ledr

ogas

)/ NE

AD –

Núc

leo

Eins

tein

de

Álco

ol D

roga

s, do

Hos

pita

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aelit

a Al

bert

Eins

tein

Efei

tos

corp

orai

s pr

ovoc

ados

pel

a Ca

nnab

is

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Ciga

rro

na a

dole

scên

cia

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Avan

ço d

o cr

ack

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Efei

tos

da d

roga

no

corp

o

ww

w.f

olh

amet

ro.c

om.b

rANOS

dependência quÍmica Folha metropolitanaQuarta-feira, 1 de agosto de 20124 dependência quÍmica 44Folha metropolitana Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 5

Page 21: Folha Metropolitana 01-08-2012

Tip

os

de

dr

og

as

O álc

ool é

a s

ubst

ância

quí

mica

mais

utili

zada

pel

a hu

man

idad

e.

Está

pre

sent

e na

maio

ria d

as fe

stas

e ri

tuais

relig

ioso

s. Qu

ase

todo

s os

pa

íses

do m

undo

, ond

e o

cons

umo

é ac

eito

, pos

suem

um

a be

bida

típi

ca

da q

ual s

e or

gulh

am. H

á um

a gr

ande

var

ieda

de d

e be

bida

s alc

oólic

as

espa

lhad

as p

elo

mun

do, f

azen

do d

o álc

ool a

sub

stân

cia p

sicoa

tiva

mais

po

pular

do

plan

eta.

Efei

tos

agud

osO

álcoo

l é u

m d

epre

ssor

do

cére

bro

e ag

e di

reta

men

te e

m d

ivers

os

órgã

os, t

ais c

omo

o fíg

ado,

cor

ação

, vas

os e

na

pare

de d

o es

tôm

ago.

A

into

xicaç

ão é

o u

so n

ocivo

de

subs

tânc

ias,

em q

uant

idad

es a

cima

do to

lerá

vel p

ara

o or

gani

smo.

Os

sinais

e s

into

mas

da

into

xicaç

ão a

l-co

ólica

car

acte

rizam

-se

por n

íveis

cres

cent

es d

e de

pres

são

do s

istem

a ne

rvos

o ce

ntra

l. In

icialm

ente

sinto

mas

de

eufo

ria le

ve, e

volu

indo

par

a to

ntur

as,

atax

ia e

inco

orde

naçã

o m

otor

a, c

onfu

são

e de

sorie

ntaç

ão e

at

ingi

ndo

grau

s va

riáve

is de

ane

stes

ia, e

ntre

ele

s o

estu

por e

o c

oma.

A

inte

nsid

ade

da s

into

mat

olog

ia da

into

xicaç

ão te

m re

lação

dire

ta c

om a

alc

oole

mia.

O d

esen

volvi

men

to d

e to

lerâ

ncia,

a v

eloc

idad

e da

inge

stão

, o

cons

umo

de a

limen

tos

e alg

uns

fato

res

ambi

enta

is ta

mbé

m s

ão c

apaz

es

de in

terfe

rir n

essa

relaç

ão.

Algu

mas

coi

sas

pode

m a

ltera

r a a

ção

do á

lcool

no

corp

o. A

pre

sen-

As a

nfet

amin

as fo

rmam

um

a cla

sse

de v

árias

sub

stân

cias,

algum

as c

om

indi

caçõ

es m

édica

s e

vend

a co

ntro

lada

e ou

tras

fabr

icada

s em

labo

-ra

tório

s cla

ndes

tinos

e c

onsid

erad

as d

roga

s ilíc

itas.

No B

rasil

, a m

aior

parte

da

anfe

tam

ina

cons

umid

a é

vend

ida

lega

lmen

te e

m fa

rmác

ias, n

a fo

rma

de c

ompr

imid

os o

u cá

psul

as. N

o Ja

pão,

Aus

trália

e c

osta

lest

e do

s Es

tado

s Un

idos

apa

rece

na

form

a de

bran

co r

efina

do e

de

pedr

as

trans

lúcid

as, c

ham

adas

de

ice (g

elo)

ou

crys

tal.

São

as a

nfet

amin

as m

odific

adas

ou

met

anfe

tam

inas

.

Efei

tos

agud

osAs

anf

etam

inas

são

est

imul

ante

s da

ativ

idad

e m

enta

l. Sã

o ef

eito

s ag

udos

do

cons

umo

dess

as s

ubst

ância

s a

dim

inui

ção

do s

ono

e do

ap

etite

, ac

eler

ação

da

velo

cidad

e do

pen

sam

ento

, ge

ralm

ente

com

m

aior p

rodu

ção

de fa

la, e

inqu

ieta

ção.

uma

elev

ação

do

esta

do d

e ale

rta e

inst

abilid

ade

do h

umor

, pod

endo

var

iar d

a eu

foria

ao

mal-

esta

r ps

íqui

co,

de a

cord

o co

m p

redi

spos

ições

ind

ividu

ais e

am

bien

tais.

O

efei

to d

ura

cerc

a de

60

min

utos

. Oc

orre

tam

bém

dila

taçã

o da

pup

ila

O há

bito

de

mas

car

folh

as d

e co

ca e

ntre

a p

opul

ação

nat

iva d

os A

n-de

s ex

iste

há p

elo

men

os 5

.000

ano

s. Ta

l háb

ito v

isava

a a

men

izar

o ca

nsaç

o e

a fo

me.

As

baixa

s co

ncen

traçõ

es d

a su

bstâ

ncia

nas

folh

as

torn

am im

prov

ávei

s as

cha

nces

de

depe

ndên

cia e

ntre

seu

s us

uário

s. Os

ca

sos

de d

epen

dênc

ia to

rnar

am-s

e m

ais fr

eque

ntes

a p

artir

do

sécu

lo

XIX,

qua

ndo

a co

caín

a fo

i isol

ada

de s

uas

folh

as.

Efei

tos

A co

caín

a é

um e

stim

ulan

te. O

con

sum

o de

coc

aína

prov

oca

ace-

lera

ção

da v

eloc

idad

e do

pen

sam

ento

, inq

uiet

ação

psic

omot

ora

(dific

ul-

dade

par

a pe

rman

ecer

par

ado,

até

qua

dros

mais

sér

ios

de a

gita

ção)

, au-

men

to d

o es

tado

de

alerta

e in

ibiçã

o do

ape

tite.

Alte

raçõ

es d

o hu

mor

são

pa

ssíve

is de

gra

nde

varia

bilid

ade,

indo

da

eufo

ria (d

esin

ibiçã

o, fa

la so

lta)

a sin

tom

as d

e m

al-es

tar p

síqui

co (m

edo,

ans

ieda

de e

inib

ição

da fa

la).

A du

raçã

o do

efe

ito d

epen

de d

a via

de

adm

inist

raçã

o es

colh

ida:

ce

rca

de 3

0 m

inut

os q

uand

o ch

eira

da e

men

os d

e de

z m

inut

os q

uand

o

O LS

D (d

ietila

mid

a do

ácid

o lis

érgi

co) é

talve

z o

alucin

ógen

o ps

ico-

délic

o m

ais c

omum

em

nos

so m

eio.

Sin

tetiz

ado

em 1

938,

teve

sua

s pr

oprie

dade

s alu

cinóg

enas

des

cobe

rtas

em 1

943.

Utili

zado

am

plam

ente

no

s an

os 6

0 co

mo

‘exp

anso

r da

men

te’

em s

essõ

es p

sicot

eráp

icas.

Proi

bido

des

de o

fim

da

mes

ma

déca

da, a

pres

ento

u um

dec

línio,

par

a re

torn

ar n

ovam

ente

dur

ante

os

anos

80

e pe

rman

ecer

des

de e

ntão

.O

quad

ro d

esen

cade

ado

cara

cter

iza-s

e po

r ac

eler

ação

do

pen-

sam

ento

, sur

gim

ento

de

ilusõ

es e

alu

cinaç

ões

visua

is, a

uditiv

as e

táte

is e

um s

iner

gism

o de

sen

saçõ

es (“

as c

ores

têm

som

e o

s so

ns tê

m c

or”).

Si

ntom

as d

e pâ

nico

e q

uadr

os p

aran

oide

s (v

iagen

s de

hor

ror

ou b

ad

trips

) pod

em o

corre

r. In

divíd

uos

pred

ispos

tos

pode

m e

volu

ir co

m tr

ans-

torn

os e

squi

zofre

nifo

rmes

.

Efei

tos

O LS

D é

talve

z a

mais

ativ

a da

s su

bstâ

ncias

que

age

m s

obre

o

cére

bro

hum

ano:

a d

ose

é di

min

uta

(0,0

5 m

iligra

mas

) e

seus

efe

itos,

dura

dour

os (4

a 1

0 ho

ras)

. Os

efei

tos

apar

ecem

cer

ca d

e 30

min

utos

ap

ós a

abs

orçã

o su

blin

gual.

alte

raçõ

es n

a pe

rcep

ção,

prin

cipalm

ente

de

cará

ter

visua

l e

audi

tivo,

alé

m d

e ac

eler

ação

e d

esor

gani

zaçã

o do

pen

sam

ento

(ide

ias

solta

s e

perd

a do

foco

do

pens

amen

to).

O hu

mor

torn

a-se

lábi

l, ist

o é,

po

de v

ariar

de

situa

ções

de

gran

de e

ufor

ia a

quad

ros

de e

xtre

mo

mal-

A Ca

nnab

is é

um a

rbus

to o

riginá

rio d

a Ás

ia e

conh

ecido

da

hum

anida

de

há c

erca

de

6.00

0 an

os. H

á du

as e

spéc

ies m

ais c

onhe

cidas

: a C

anna

bis

sativ

a e

a Ca

nnab

is ind

ica. O

prin

cípio

ativo

aluc

inóge

no d

a m

acon

ha é

o

Delta

-9-T

etra

hidro

cana

binol

(THC

). Es

sa s

ubstâ

ncia

enco

ntra

-se

pres

ente

no

óleo

que

reco

bre

os b

roto

s das

can

nabis

fêm

eas.

Efei

tos

A m

acon

ha é

um

alu

cinóg

eno.

vário

s fa

tore

s qu

e in

fluen

ciam

se

us e

feito

s, ta

is co

mo

a co

ncen

traçã

o de

THC

na

plan

ta, a

sen

sibilid

ade

aos

efei

tos

e ex

periê

ncias

pré

vias

do u

suár

io e

o a

mbi

ente

do

cons

umo.

Em

ger

al, o

uso

é s

egui

do p

or a

ltera

ções

nos

sen

tidos

(visã

o, a

udiçã

o,

olfa

to),

cogn

itivas

(pe

nsam

ento

, m

emór

ia e

aten

ção)

e d

e hu

mor

. Há

alt

eraç

ões

da n

oção

de

tem

po e

esp

aço

e ilu

sões

(dist

orçõ

es n

a pe

r-ce

pção

de

obje

tos

reais

) visu

ais e

aud

itivas

. O h

umor

pod

e va

riar d

e um

es

tado

euf

órico

(mar

cado

por

riso

s im

otiva

dos,

fala

solta

e s

ensa

ção

de

bem

-est

ar) a

sin

tom

as d

e m

al-es

tar

psíq

uico

, com

o tri

stez

a, s

ensa

ção

de p

ânico

e p

erda

do

cont

role

(med

o de

enl

ouqu

ecer

). O

pens

amen

to

fica

lent

o e

as a

ssoc

iaçõe

s de

idei

a fic

am m

enos

coe

rent

es, t

ende

ndo

à

mud

ança

de

assu

nto

ou à

inca

pacid

ade

de a

rticu

lar o

pen

sam

ento

com

a

mes

ma

facil

idad

e ha

bitu

al. H

á um

aum

ento

exa

gera

do d

o ap

etite

, vol

tado

pr

incip

almen

te p

ara

o co

nsum

o de

car

boid

rato

s (‘l

arica

’).

Risc

os à

saú

de

l A

mac

onha

pio

ra a

ate

nção

e a

con

cent

raçã

o, a

umen

tand

o os

ris

cos

de a

ciden

tes.

l P

ode

dese

ncad

ear q

uadr

os a

gudo

s de

pân

ico e

par

anoi

a.

l O

uso

em

gra

ndes

qua

ntid

ades

e p

or lo

ngos

per

íodo

s pod

e de

ixar a

pe

ssoa

men

os c

once

ntra

da, s

em o

bjet

ivida

de e

des

mot

ivada

. l

A m

acon

ha p

ode

caus

ar d

epen

dênc

ia.

l A

mac

onha

pod

e ca

usar

psic

ose

em p

esso

as q

ue já

tinh

am p

re-

disp

osiçã

o pa

ra e

ssa

doen

ça.

l A

mac

onha

pod

e ca

usar

cân

cer d

e pu

lmão

.

esta

r, m

arca

dos

por

trist

eza

e m

edo.

Falh

as n

a av

aliaç

ão d

a re

alida

de

por v

ezes

pod

em p

rodu

zir s

into

mas

par

anoi

des

(idei

as d

e pe

rseg

uiçã

o),

usua

lmen

te m

omen

tâne

os e

res

trito

s ao

per

íodo

da

into

xicaç

ão. A

pe-

sar d

a de

nom

inaç

ão, o

s alu

cinóg

enos

rara

men

te p

rodu

zem

alu

cinaç

ões

(imag

em s

em o

bjet

o), m

as s

im il

usõe

s (d

istor

ções

per

cept

ivas

de u

m

obje

to re

al). T

ais ilu

sões

(visu

ais, a

uditiv

as, t

átei

s...)

tend

em a

se

mist

urar,

nu

m fe

nôm

eno

deno

min

ado

sines

tesia

(mist

ura

de s

ensa

ções

).

Risc

os à

saú

del

Pod

em a

cont

ecer

‘viag

ens

de h

orro

r’ (b

ad t

rips)

, m

arca

das

por

pâni

co e

par

anoi

a;

l In

terp

reta

ções

inco

rreta

s da

rea

lidad

e po

dem

leva

r a

acid

ente

s, alg

umas

vez

es fa

tais;

l

O L

SD p

ode

dese

ncad

ear

quad

ros

psicó

ticos

per

man

ente

s em

pe

ssoa

s pr

edisp

osta

s a

essa

s do

ença

s.

fum

ada

ou in

jeta

da. A

o fin

al o

usuá

rio g

eralm

ente

fica

‘fiss

urad

o’, i

sto

é,

com

von

tade

de

cons

umir

mais

.

Risc

os à

saú

del

A c

ocaín

a po

de c

ausa

r dep

endê

ncia;

l

Dur

ante

o c

onsu

mo

pode

leva

r a

prob

lem

as c

ardí

acos

, com

o o

infa

rto d

o co

raçã

o;

l O

con

sum

o de

gra

ndes

qua

ntid

ades

pod

e ca

usar

con

vulsã

o;

l C

onsu

mir c

om fr

equê

ncia

dura

nte vá

rios m

eses

pod

e lev

ar à

depr

essã

o, an

sieda

de, d

eixar

a p

esso

a irri

tada,

impu

lsiva

e c

ansa

da.

l C

heira

r coc

aína

com

freq

uênc

ia po

de d

anific

ar o

inter

ior d

o na

riz.

(mid

ríase

), au

men

to d

os b

atim

ento

s do

cor

ação

(taq

uica

rdia)

e e

leva

ção

da p

ress

ão a

rteria

l.

Risc

os à

saú

del

A a

nfet

amin

a po

de c

ausa

r de

pend

ência

, co

m o

sur

gim

ento

de

síndr

ome

de a

bstin

ência

. Es

ta s

e ca

ract

eriza

prin

cipalm

ente

pel

o su

rgim

ento

de

sinto

mas

dep

ress

ivos

e de

exa

ustã

o, a

pós

perío

dos

prol

onga

dos

de c

onsu

mo;

l

Dur

ante

o c

onsu

mo

pode

leva

r a

prob

lem

as c

ardí

acos

, com

o o

infa

rto d

o co

raçã

o;

l O

con

sum

o de

gra

ndes

qua

ntid

ades

pod

e ca

usar

con

vulsã

o;

l C

onsu

mir

com

freq

uênc

ia du

rant

e vá

rios

mes

es p

ode

leva

r à d

e-pr

essã

o, a

nsie

dade

, dei

xar a

pes

soa

irrita

da, i

mpu

lsiva

e c

ansa

da.

ÁLCO

OL

Anfe

tAm

inAs

COCA

ínA

e Cr

ACk

LsD

mAC

OnhA

ça d

e ali

men

tos

no e

stôm

ago

dim

inui

a v

eloc

idad

e de

abs

orçã

o. B

ebid

as

frisa

ntes

e lic

oros

as s

ão a

bsor

vidas

com

maio

r rap

idez

.

Risc

os à

saú

del

Aum

ento

da

diur

ese;

l

Red

ução

dos

refle

xos

mot

ores

, mar

cha

cam

bale

ante

; l

Náu

seas

e v

ômito

s;

l A

umen

to d

a fre

quên

cia e

da

pres

são

sang

uíne

a.

Efei

tos

crôn

icos

Sínd

rom

e de

abs

tinên

cia –

Inici

a-se

hor

as a

pós

a in

terru

pção

ou

dim

inui

ção

do c

onsu

mo.

Os

trem

ores

de

extre

mid

ade

e láb

ios

são

os

mais

com

uns,

asso

ciado

s a

náus

eas,

vôm

itos,

sudo

rese

, an

sieda

de e

irr

itabi

lidad

e. C

asos

mais

gra

ves

evol

uem

par

a co

nvul

sões

, des

orie

ntaç

ão

tem

pora

l e

espa

cial,

falso

s re

conh

ecim

ento

s e

alucin

açõe

s au

ditiv

as,

visua

is e

táte

is (d

eliriu

m tr

emen

s).

Divulgaç

ão

Divulgaç

ão

Divulgaç

ão

Divulgaç

ão

Divulgaç

ão

Font

e: S

ite Á

lcoo

l e D

roga

s se

m D

isto

rção

(ww

w.e

inst

ein.

br/a

lcoo

ledr

ogas

)/ NE

AD –

Núc

leo

Eins

tein

de

Álco

ol D

roga

s, do

Hos

pita

l Isr

aelit

a Al

bert

Eins

tein

Efei

tos

corp

orai

s pr

ovoc

ados

pel

a Ca

nnab

is

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Ciga

rro

na a

dole

scên

cia

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Avan

ço d

o cr

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dependência quÍmica Folha metropolitanaQuarta-feira, 1 de agosto de 20126Continuação da pág. 3

Bíblia especial mescla método ‘12 passos’ com versículosn Laís Domingues

Pode soar estranho àqueles que ouvem sem conhecer o projeto que o livro sobre a mesa é uma Bíblia em acordo com o progra-ma de 12 passos para recuperação e cinco atitudes para deixar a dependência química. A ‘Bíblia de Estudo Despertar’, que traz o pro-grama aliado aos versículos da Bíblia, é utili-zada pelo grupo Nova Vida nas reuniões que acontecem todas às sextas-feiras, às 20h, na Igreja Evangélica Bola de Neve.

De acordo com o casal de coordenadores do grupo, Tiara e Roberto Rangel, de 47 e 51 anos, o Nova Vida é um ministério da Bola de Neve criado há dez anos e presente em Gua-rulhos há três, e que tem como instrumento a experiência de pessoas que superaram a de-pendência química como forma para ajudar quem busca uma saída para o vício.

Nos dias de reunião são realizadas rodas de partilha masculinas, femininas, e há espaço para troca de experiências também entre fa-miliares de pessoas que estejam envolvidas no mundo das drogas. “Fui dependente químico dos 14 aos 40 anos. E sei que temos uma jiboia adormecida. Não como um bombom de licor para não despertar a vontade. É uma doença incurável, e ter essa manutenção semanalmen-te com o grupo de autoajuda, com a partilha de sentimentos, é uma forma de nos fortale-cer”, afirmou Rangel.

Roberto e Tiara com a ‘Bíblia de Estudo Despertar’, que tem o programação para recuperação

joão machado

joão machado

A Pastoral da Sobriedade exerce traba-lho de prevenção e recuperação da depen-dência desde 2001 em Guarulhos, e atende mensalmente mais de 1.000 pessoas com 14 grupos de autoajuda (Gaaps) espalhados nas paróquias do município. Depois de dez anos de trabalho, a pastoral conseguiu que o novo bispo, dom Joaquim Justino Carreira, proibisse a venda de bebidas nas quermesses promovidas pela igreja.

“É uma grande vitória. Era algo incoeren-te com o trabalho que desenvolvemos”, afir-mou a coordenadora diocesana da Pastoral da Sobriedade, Eliane da Silva Morais.

De acordo com a coordenadora, a pastoral atua em cinco frentes: a prevenção, com gru-pos de atividades para crianças e adolescen-tes; a intervenção, com grupos de autoajuda para dependentes e familiares; a recupera-ção, com a indicação de clínicas de interna-ção fora da cidade; a reinserção social e fami-liar; e políticas públicas.

“Muitas vezes atendemos somente a fa-mília, pois o dependente não aceita ajuda. Eles normalmente pedem ajuda quando não aguentam mais ser escravos do álcool e da droga. O primeiro passo é o dependente que-rer se recuperar”, disse a coordenadora. (LD)

Paróquia Nossa Senhora Aparecida avenida Tiradentes, 2504, macedo. Fone 2408-2996 Reuniões às segundas-feiras às 20h.

Paróquia Nossa Senhora de Loretoavenida Nova cumbica, 929, jardim Nova cumbica. Fone: 2446-4376Reuniões aos sábados às 17h.

Paróquia Santa Rita de CássiaRua armando Luongo, 178, jardim Palmira. Fone: 2455-0722Reuniões às terças-feiras às 20h.

Paróquia Santa Rosa de LimaRua conceição do araguaia, 12, jardim Recreio São jorge. Fone: 2401-7570Reuniões às segundas-feiras às 20h.

Paróquia Santa TerezinhaRua mazagão, 206, cumbica. Fone: 2412-0841Reuniões às segundas-feiras às 20h.

Paróquia Santo Alberto MagnoRuas caapora, 149, cidade Seródio. Fone: 2467-0342Reuniões às segundas-feiras às 20h.

Paróquia Santo AntonioLargo Santo antonio, 7, Gopoúva. Fone: 2440-9930Reuniões às segundas-feiras às 20h.

Paróquia Santo Antonio de Páduaavenida Guarulhos, 1535, Vila augusta.Reuniões às terças-feiras às 20h.

Paróquia Santo Antonio Maria ClaretRua Barão de cotegipe, 173, jardim munhoz. Fone: 2421-6363. Reuniões às quartas-feiras às 20h.

Paróquia Santo AntonioRua Gazeta, 2, jardim Santo afonso. Fone: 2484-9118. Reuniões às quintas-feiras às 20h.

Paróquia São Geraldoavenida Guarulhos, 3614, Ponte Grande. Fone: 2421-6750.Reuniões às segundas-feiras às 20h.

Paróquia São Judas Rua arealva, 33, Vila Izildinha. Fone: 4215-8079Reuniões às quintas-feiras às 20h.

Paróquia São JoséRua do Bosque, 17, jardim Paulista. Fone: 2451-4536Reuniões às sextas-feiras às 20h.

Paróquia São Roqueavenida monteiro Lobato, 3184, Parque cecap. Fone: 2440-7683. Reuniões às sextas-feiras às 20h.

Pastoral da Sobriedade consegue abolir bebidas em quermesses

Confira os locais e horários das reuniões da Pastoral da Sobriedade

Para Tiara, que também é ex-dependente, o primeiro passo para superar a dependência é admitir a impotência perante a situação, e que precisa de ajuda. “Não é fácil: o dependente químico tem uma luta 24h por dia. Com esse trabalho queremos fazer com que as pessoas identifiquem o que precisa ser mudado. O remédio se chama não: não aos lugares da ativa, não aos amigos da ativa e não aos velhos hábitos”, disse.

Serviçoas reuniões do grupo Nova Vida acontecem na Bola de Neve da avenida Suplicy, 439, jardim Santa mena.

Primeiro Passo é admitir que Precisa de ajuda

É recomendado à pessoa que busca atendimento fazer pelo menos um ciclo de 12 passos em três meses com reuniões semanais. A coordenadora ressalta que os encontros estimulam por meio da espiritualidade a sobriedade como equilíbrio total de vida. “Não basta só sair do álcool e das drogas, é preciso uma mudança de vida, por isso, o grupo de autoajuda às vezes é mais eficaz que a internação, pois a pessoa não precisa sair do âmbito familiar e do emprego, e com isso fica mais fácil de adaptar-se.”

esPirituaLidade

Eliane: “O primeiro passo é o dependente querer se recuperar”.

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dependência quÍmica 77Folha metropolitana Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 7

AA mantém 12 grupos de apoioFundado em 1935 nos EUA

e há quase 50 anos atuando no Estado, o Alcoólicos Anônimos (AA) está também presente em Guarulhos, oferecendo atendi-mento gratuito em 12 grupos de apoio que também atendem de-pendentes e familiares.

De acordo com um dos coor-denadores, que preferiu não se identificar para manter o precei-to do anonimato da organização, no País pelo menos 14% das pes-soas têm problemas relacionados ao álcool. Para tentar ajudar esse público, o AA faz reuniões aber-tas de informação sobre a pro-posta dos encontros, e fechadas.

Ele afirmou que a principal dificuldade no tratamento do alcoolismo é a falta de reconhe-cimento de que a dependência do álcool é uma doença. “Muitos acham que a pessoa que não tem

controle é simplesmente um sem vergonha. A dificuldade maior não é parar de beber, é conseguir administrar depois o estrado que aquela situação causou, como a desagregação da família, as per-das financeiras e perda da con-fiança das pessoas próximas.”

O programa de 12 passos, que também é utilizado, possi-bilita, segundo o coordenador, autoconhecimento. “No início há processo de rejeição, orgulho, transferir a responsabilidade do vício a outras pessoas. O AA é a oportunidade de trocar experiên-cias pela terapia do espelho, em que eu posso enxergar o que está acontecendo pelo outro. É preci-so ter paciência, acreditar e pra-ticar a proposta. A recuperação é constante”, disse o coordenador, ex-dependente cujo casamento acabou devido ao álcool. (LD)

O álcool é uma substância química, ao contrário das dro-gas, socialmente aceita, o que faz com que as pessoas não pensem em seus efeitos em quantidades moderadas. Segundo a psiquia-tra do Hospital Carlos Chagas, Cristina de Lima Coimbra, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera dependência alcoólica não somente o consu-mo em excesso.

Atenção: as pessoas que con-somem 500 mililitros de cerveja

por dia já são consideradas pela OMS alcoólatras, mesmo o teor alcoólico sendo baixo e ficando em torno de 4%.

“Apesar da pequena quan-tidade consumida cria-se uma dependência psicológica, assim como o cigarro, e comportamen-tos alterados, como ter de beber para conseguir dormir”, disse Cristina, que destacou ainda que o consumo de bebida alcoólica é a porta de contato para outras dependências químicas. (LD)

Álcool é a porta para outras dependências

Estou limpo! Estou limpo! O comerciante Roberto Rangel está há 11

anos sem nem mesmo comer um bombom de licor. Dos 14 aos 40 anos Rangel conta ter sido controlado pelo uso da droga. O primeiro passo foi o álcool, comum em casa, e o ‘sabor de mel’ da dependência química o teria levado até o consumo de outras drogas, como maconha e cocaína. “Usava drogas pela vaidade e queria cada vez mais. É uma alegria momentânea, que vai te levando para o fundo do poço. Minha vida, meu lar e meu casamento foram destruí-dos. E fui à falência como empresário”, contou.

O momento que fez Rangel ter um ‘cho-que’ e resolver mudar de vida foi quando a filha mais velha perguntou para a mãe se ele estava com sono. “Naquela hora estava louco de tanta droga e mal consegui abrir meu olho. Percebi que, em breve, com os meus filhos chegando à adolescência, os perderia para o mundo”, comentou.

Em acordo com a esposa, Rangel buscou a igreja e iniciou tratamento. Atualmente ele coordena o grupo Nova Vida, ligado à Igreja Evangélica Bola de Neve, de Guarulhos. (LD)

Aqueles que conhecem o motoboy Lu-ciano Augusto Barbeiro, 34, quase não con-seguem acreditar pelo que ele já passou. Por conta do uso de drogas ele foi expulso de casa, morou nas ruas da Cracolândia, no centro da Capital, e teve duas overdoses. Para Barbeiro, a saída das drogas aconteceu por um impulso divino, que o fez entrar na Igreja Evangélica Bola de Neve pensando que era uma ‘balada’.

O motoboy conta que começou a se tornar dependente químico com o consumo de álcool liberado em casa, uma vez que o pai era alco-ólatra, e que aos 13 anos conheceu em uma roda de amigos a cocaína. “Com 15 anos eu

já precisava usar a droga todos os dias. Foi quando meus pais descobriram e meu pai me expulsou de casa”, contou.

Barbeiro lembra que tudo que recebia no emprego era consumido em drogas. “Foi quando conheci o crack. Fiquei nas ruas e tive duas overdoses. Foi quando pensei que a igreja, com aquele monte de jovem tatu-ado, era uma balada e entrei. Tentei ir em-bora quando percebi, mas minha moto não pegou. Quando voltei tinha um lugar vago bem na frente me esperando. Nesse dia fui parar só no portão de casa. Isso aconteceu há 11 anos”, afirmou. (LD)

O aposentado João Antunes Rodrigues, de 71 anos, está há mais de 11 mil dias, como faz questão de contabilizar, sem tomar um gole de bebida alcoólica. Em julho ele completa 30 anos de abstinência e comemora a mudança de sua vida. “Eu não admitia, mas hoje digo: eu era um bêbado. Não me envergonho de dizer que em matéria de alcoolismo eu fui professor, com lauréis de vergonha e cinismo, como é comum encontrar em todo alcoólatra”, disse.

Rodrigues afirma ter começado a beber aos 23 anos, quando fez parte de um time de futebol, e durante quase 20 anos viu como o álcool era capaz de transformar sua vida em sofrimento, com brigas familiares e qua-se o fim do casamento. “Mudei de Ourinhos

para Guarulhos na tentativa de parar de be-ber. Mesmo assim continuei por mais nove anos, foi quando ouvi em uma rádio sertaneja sobre as reuniões do Centro de Combate ao Alcoolismo, da Polícia Militar, realizadas pelo coronel Edson Ferrarini”, contou.

Segundo o aposentado, as reuniões e o apoio da esposa e dos três filhos, que aboliram qualquer tipo de bebida alcoólica nos encon-tros e festas familiares, foram essenciais para manter-se firme, especialmente nos primeiros cinco anos, quando a ausência da bebida é mais difícil. “A pessoa que não sabe beber tem de parar, não existe isso de beber socialmente. Cheguei a tomar 26 Caracus em poucas ho-ras”, comentou. (LD)

Atualmente Kléber Sobral de Souza, 32, coordena um grupo de apoio a moradores de rua na Associação São Geraldo, e é arte edu-cador na instituição. Ele sabe o quando esse tipo de ajuda pode ser essencial para deixar a dependência química. Casado e pai de duas filhas, Souza poderia nem mesmo estar vivo após a overdose que sofreu.

Souza conta que aos 12 anos começou a consumir bebidas alcoólicas e cigarros nas rodas de amigos por curiosidade, e nesse pro-cesso de ‘conhecimento’ com a mesma idade experimentou seu primeiro cigarro de maco-nha. “Gostei e intensifiquei o uso. Aos 13 anos já usava cocaína com um grupo de amigos”, contou.

Aos 14 anos, com a independência finan-ceira alcançada, a situação se agravou e Souza conta que chegou a fumar 12 cigarros de ma-conha no dia, sem contar o uso constante da

cocaína. “Em casa perceberam essa mudança, mas acharam que era bebida. Mal sabiam que eu estava enfiado em drogas até o pescoço. Aos 16 anos conheci o crack e meu nome não era mais Kléber, era drogado.”

A mãe de Souza o ajudou a buscar socorro, primeiro na São Geraldo e mais tarde com um grupo da Pastoral da So-briedade. “Em 2007 tive uma crise em que quebrei tudo em casa e veio um padre da paróquia conversar comigo, indicando a pastoral. Um dia eu fui depois de ter passado por dois bares e algo aconteceu. Comecei a entender melhor o que aconte-cia comigo e o que minha mãe passava”, afirmou o educador, que com um ano de sobriedade fez um curso de agente da pastoral e passou a atuar no resgate de outras pessoas. “Todo dia tenho de fazer meu projeto de vida.” (LD)

“Usava drogas pela vaidade e queria cada vez mais”

“Tive duas overdoses e cheguei a morar nas ruas da Cracolândia”

“A luta diária e já estou nela há quase 30 anos”

“Comecei a usar cocaína aos 13 anos com os amigos”alberto augustoalberto augusto

joão machado

joão machado

Grupo Renascer dos Pimentasrua maria antônia de morais, 37, Pimentas.reuniões às segundas, quartas, e sextas-feiras às 20h, e sábados e domingos às 19h.

Grupo Cumbicaavenida capitão aviador Válter ribeiro, 493, cumbica.reuniões de segunda a sexta-feira às 19h, e domingos às 10h e às 19h

Grupo Gopoúvaavenida emílio ribas, 1142, gopoúva.reuniões de segunda a sexta-feira às 20h, e sábados e domingos às 19h.

Grupo Quinta Tradiçãorua orixá, 83, cocaia.reuniões às terças, quintas e sábados às 20h.

Grupo SerenoParóquia santa rita de cássia - avenida atalaia do Norte, 648, cumbica.reuniões às segundas, quartas e sextas-feiras às 20h.

Grupo Paraísorua Pardinho, 19, taboão.reuniões às segundas e quintas-feiras às 20h, e domingos às 9h30.

Grupo BrilhantePraça mali, 35, Presidente dutra.reuniões às segundas, terças e quintas-feiras às 20h, sábados às 19h e domingos às 10h.

Grupo Vila GalvãoPraça Nossa senhora da aparecida, 207, jardim Vila galvão.reuniões às terças e quintas-feiras às 20h.

Grupo Aceitação rua cabo honório de oliveira Filho, 50, Picanço.reuniões às segundas, quartas e sextas-feiras às 20h.

Grupo Ponte Grandeavenida guarulhos, 3614, Ponte grande.reuniões às terças e quintas-feiras às 20h, e sábados às 19h.

Grupo Oito de DezembroPraça oito de dezembro, s/n, taboão.reuniões às segundas, quartas e sextas-feiras às 20h.

Grupo Vila Barrosavenida comendador Wilson talarico, 16, sala 4, Vila Flórida.reuniões às terças, quartas e quintas-feiras às 20h, sábados às 20h e domingo às 18h.

Confira os grupos do AA que estão em Guarulhos

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dependência quÍmica Folha metropolitanaQuarta-feira, 1 de agosto de 20128

Embora não haja estatística em Suzano sobre álcool e drogas, dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 10% da população das cidades sofrem com a dependência ou o abuso de consumo de álcool. Na Cidade, com 262.568 habitantes, o núme-ro de pessoas afetadas pela bebi-da deve, portanto, beirar 26,2 mil.

“Não há estatística em Su-zano, mas posso afirmar que a droga principal é o álcool. É a que atinge o maior número de pesso-as. Cerca de 10% da população

de qualquer cidade tem proble-mas com álcool, segundo o Mi-nistério da Saúde”, afirma Creusa dos Santos, diretora de atenção à saúde do Município.

Além dos dependentes é pre-ciso pensar no consumo eventual de álcool em excesso, que pode trazer graves consequências. “Há jovens que não são dependentes, mas, ao fazer, em um dia, uso abusivo, ele pode pegar um carro, causar acidente e sofrer consequ-ência muito grave para ele pró-prio ou para outras pessoas.” (CL)

n Caroline lopes

Suzano deve inaugurar até o fim deste ano uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (Caps/AD), que funcionará em imóvel locado nas imediações do Suzano Shop-ping, que está sendo reformado.

Enquanto o serviço especia-lizado não é disponibilizado, os dependentes do Município são atendidos no Caps 1, com uma estrutura menor.

“Temos hoje no Caps 1 ape-nas uma célula do que vai ser o

Suzano terá atendimento especial em álcool e drogas

Caps AD. Agora, com a proposta de novos serviços e incentivos para a formação de uma rede es-pecífica de atendimento, temos uma equipe que está se preparan-do para atuar para os usuários de álcool e drogas”, afirma a diretora de atenção à Saúde do Município, Creusa dos Santos.

O Caps AD de Suzano será o primeiro do Alto Tietê e contará com no mínimo 15 profissionais, entre psiquiatras, clínicos, psicó-logos, assistentes sociais, terapeu-tas ocupacionais, entre outros.

Creusa reconhece que hoje

as famílias não têm onde pro-curar ajuda. “As famílias têm problemas e não encontram onde procurar ajuda. Agora, elas saberão onde procurar. As unidades de saúde serão a porta de entrada”, afirma.

O Caps AD terá oficinas tera-pêuticas. “A pessoa, para se reabi-litar, precisa de uma estrutura em rede. É preciso amarrar as condi-ções para que ela possa ter uma melhora na qualidade de vida. Por exemplo: não adianta traba-lhar a dependência sem garantir emprego, moradia, enfim”, avalia. Caps 1 presta assistência hoje: Suzano terá Caps AD até fim do ano

Creusa dos Santos: ”Álcool atinge o maior número de pessoas”.

Cerca de 26 mil pessoas têm problemas com bebidasCidade Criará Conselho espeCífiCoIIntegrante do Conselho Municipal de Saúde de Suzano, Edvaldo Alexandra da Silva afirma que faltam investimentos públicos no combate ao uso de álcool e drogas em Suzano, embora tenham sido registrados avanços. “Há pouco apoio financeiro, e mesmo de entendimento, por parte do Estado de São Paulo na política do SUS para essa e outras questões de saúde.” Su-zano, entretanto, acredita Silva, tem conquistado progressos como o Caps/AD, previsto para ser inaugurado neste ano, e está em vias de criar um Conselho Municipal específico para o tema. “Suzano está se mobilizando para criar o Conselho Municipal sobre Drogas e há uma preparação melhor para fazer esse debate e formular alternativas.”E com a inauguração do Caps/AD, Suzano pretende mapear perfil dos depen-dentes químicos e de álcool na Cidade. “Queremos saber quais são as drogas mais consumidas em Suzano, quais são as características dos usuários, como nível de renda e faixa etária”, disse Creusa dos Santos. (CL)

Alto Tietê luta por clínica de reabilitação

n JUliana naKaGaWa

Uma das lutas da Associação das Câmaras do Alto Tietê (Acat) foi pela implantação de clínica regional de reabilitação na re-gião, para oferecer a internação a pacientes que necessitam de atendimento especializado.

O Estado visitou áreas ofer-tadas pela Prefeitura de Mogi no Taboão, para verificar a implanta-ção da clínica. Foi assinado proto-colo de intenções pela Secretaria Estadual de Saúde, garantindo que o distrito mogiano teria prio-ridade. No entanto, dois anos se passaram e nenhum sinal positi-vo veio do Estado.

Neste ano, após a insistente cobrança política, o governo de Geraldo Alckmin sinalizou que a

clínica será implantada no Hospi-tal Arnaldo Pezzutti Cavalcante, em Jundiapeba. O local é do Es-tado e funciona como hospital de retaguarda para a região.

O hospital já foi conhecido em Mogi como colônia para han-senianos. Por este motivo, quem entra no complexo se depara com uma verdadeira cidade.

O secretário Giovanni Guido Cerri visitou, em abril, o hospi-tal, para buscar o melhor prédio que sediará a clínica. A unidade do Alto Tietê terá 50 leitos para internação.

Em paralelo a isso, a Prefeitu-ra de Mogi das Cruzes se compro-meteu a construir, também den-tro do Dr. Arnaldo, um Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (Caps AD).

DIEGO BARBIERI

DIEGO BARBIERI

Enquanto Mogi das Cruzes aguarda a construção da clínica para dependentes no Hospital Estadual Arnaldo Pezzutti Ca-valcante, aposta em tratamento complementar à internação para garantir atendimento primário.

Ao município, caberá a cons-trução de um Caps AD para cui-dar dos casos intermediários. O secretário de Saúde, Paulo Villas Bôas de Carvalho, destacou que a regionalização do serviço pode melhorar atendimento a pacien-tes que precisam de tratamento para vencer a dependência.

Folha Metropolitana – Como o senhor avalia o atendimento a dependentes químicos?

Paulo Villas Bôas de Carvalho – Há carência de equipes profis-sionais especializadas, mas deve

começar a colher resultados com a implantação da rede de atenção psicossocial para dependentes químicos de âmbito regional. Acreditamos que o olhar regional trará integração ao atendimento para as cidades do Alto Tietê.

FM – O que a cidade ganha com a implantação da clínica pú-blica de reabilitação na cidade?

Carvalho – É um grande avanço por se tratar de atendimento com foco regional e Mogi das Cruzes não pode fugir de sua vocação como pólo.

FM – Quais outras medidas (sem a internação) complemen-tam atendimento a dependente?

Carvalho – Todo apoio, renda, enfim, todas as ações voltados

aos dependentes que aumentem a auto-estima, que tragam possi-bilidade de renda, que o integrem são medidas mais valiosas que qualquer internação. Um exem-plo em Mogi em saúde mental é o Cecco – Centro de Convivência e Cooperativa, que só nos dá or-gulho e a certeza de que a integra-ção social é o caminho.

FM – Como minimizar a inci-dência de usuários de drogas?

Carvalho – O uso de drogas é um mecanismo de fuga. O indi-víduo ‘compra’ realidade fantásti-ca. Acho que é mais questão de princípios do que social. A gran-de permissividade da sociedade associada à incapacidade de lidar com frustrações acabam sendo o principal problema. (JN)

Secretário aposta em regionalização do serviço de atendimento em Mogi