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EDIÇÃO 400 ANO XLII DEZEMBRO DE 2011

Folha Rural - dezembro/2011

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Informativo Cooxupé

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Page 1: Folha Rural - dezembro/2011

EDIÇÃO 400 ANO XLII DEZEMBRO DE 2011

Page 2: Folha Rural - dezembro/2011

Dezembro de 2011 Dezembro de 2011

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Matriz em Guaxupé - MG

Núcleos e Filiais: Monte Santo de Minas (MG), Carmo do Rio Claro (MG),

São José do Rio Pardo (SP), Guaranésia (MG), Nova Resende (MG), Cabo Verde (MG), Alfenas (MG), São Pedro da União (MG), Caconde (SP), Monte Carmelo

(MG), Alpinópolis (MG), Rio Paranaíba (MG), Coromandel (MG), Campestre (MG), Serra do Salitre (MG).

Unidades Avançadas: Muzambinho (MG), Conceição da Aparecida

(MG), Botelhos (MG), Monte Belo (MG), Campos Gerais (MG) e Araguari (MG).

Escritório de Exportação: Santos (SP)

Cooperados: 11.969Funcionários: 1.957

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Carlos Alberto Paulino da CostaPresidente

Carlos Augusto Rodrigues de MeloVice-presidente

Antonio Carlos Oliveira MartinsDiretor Administrativo

Antonio Carlos MorenoDimas Silva Jacob

João Luiz Cobra MonteiroLeocarlos Marques Mundim

Maria Liney Costa FleuryOsvaldo Bachião Filho

CONSELHO FISCAL

EfetivosAmauri Dias

Eduardo Lana da CruzRonaldo Miareli

SuplentesElias Jorge Zenun

Mario Cézar FerrariOdenir Ruela

SUPERINTENDENTESJoaquim Libânio Ferreira LeiteJosé Eduardo Santos JúniorJosé Roberto Corrêa Ferreira

Lúcio de Araújo DiasMaurício Ribeiro do Valle

COOPERATIVA REGIONAL DE CAFEICULTORES EM GUAXUPÉ LTDA

4 0 A N O STiragem: 12.800 exemplares

R. Manoel Joaquim Magalhães Gomes, 400Caixa Postal 104 - Guaxupé (MG)

CEP 37.800-000

Ricardo Dias | MTb 9773Jornalista Responsável

COORDENAÇÃO: Departamento de Comunicação

Telefone: (35) 3696-1025 | 3696-1032Telefone Geral: (35) 3696-1000 | Fax. (35) 3696-1100

Home page: www.cooxupe.com.br

AUTORIZAÇÃO: Permite-se a reprodução total ou parcial de matérias desta edição, desde que não desfigurem os textos e as

fontes sejam citadas.

Palavrado presidente

A Organização Internacional do Café (OIC) elegeu seu novo diretor executivo na 107ª

Sessão do Conselho Internacional da Or-ganização, em Londres, de 26 a 30 de setembro. O mineiro e economista Robé-rio Oliveira Silva, diretor do Departamen-to do Café do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, concorria ao cargo com G. V. Krisna Rau (Índia) e Ro-dolfo Trampe Taubert (México).

O candidato indiano desistiu na pri-meira rodada e o mexicano Rodolfo T. Taubert retirou a candidatura após cons-tatar que o Brasil possuía mais de 80% dos votos dos países produtores. Robé-rio Silva foi eleito por aclamação dos 77 países da OIC.

O superintendente de mercado externo da Cooxupé, Joaquim Libânio Ferreira Leite, foi um dos membros da delegação brasileira que acompanhou a eleição do candidato brasileiro. “Robério Silva está preparado para o cargo, já ten-do em seu currículo atuado no exterior e conhece muito bem sobre café”.

Os representantes brasileiros que formaram a delegação não tiveram direi-to ao voto. O voto é dado aos diplomatas de cada país e se dividem em represen-

Robério Silva toma posse como diretor da OIC

Em disputa acirrada o Brasil contou com 80% dos votos

dos países produtorestantes dos países consumidores e países produtores.

A delegação brasileira foi formada por Manoel Vicente Fernandes Bertone, Robério Oliveira Silva e José Gerardo Fontelles, como representantes do Minis-tério da Agricultura. Ricardo de Rezende Ferraço representou o Senado.

Os deputados federais Diego Andra-de, Eduardo Brandão de Azeredo, Geral-do Thadeu, Odair José da Cunha repre-sentaram a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura. Da Assembleia Legislativa de Minas foram Antônio Car-los Arantes, Carlos Eduardo Venturelli Mosconi e Ulisses Gomes. O deputado federal e atual secretário de Transportes e Obras Públicas Carlos Melles, repre-sentou o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) também enviou os representantes Breno Pereira de Mes-quita e Maurício Lima Verde Guimarães. O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil foi representado por Guilherme Braga Abreu Pires Filho e Carlos Henri-que Jorge Brando. Marcos Mendes Reis representou o Conselho Nacional do Café (CNC).

A eleição de Robério Silva consoli-dou a segunda vitória na área agrícola. Em junho, José Graziano da Silva con-quistou o cargo de diretor da Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Ali-mentação (FAO).

Robério foi secretário-geral da Câ-mara de Comércio Exterior (Camex) e secretário de Produtos de Base do Mi-nistério do Desenvolvimento, ambos no governo Fernando Henrique Cardoso, além de secretário-geral da Associação dos Países Produtores de Café (APPC) entre 1994 e 2002.

Em entrevista à FOLHA RURAL, Sil-va disse que sua vitória por aclamação representou “a coroação de meu trabalho de 22 anos na área de café e o triunfo da diplomacia brasileira que atuou em estri-to contato com o Secretário de Produção e Agroenergia, Manoel Bertone, e com o Assessor Especial do Ministro Gerardo Fontelles”.

Ele afirmou que suas metas para o primeiro ano são no sentido de fazer os ajustes necessários na Organização para que ela possa servir aos interes-ses da cafeicultura mundial. “Creio que o agronegócio café passou por mudanças muito profundas nos seus mecanismos de gestão em todos os países e em to-dos os segmentos. A profissionalizacao é hoje a marca do setor e há um entendi-mento por parte da produção de que esta necessita do consumidor, do industrial e do comerciante. Por outro lado, sabemos que o produtor necessita ter uma remu-neração adequada para produzir um bom

cafe. Portanto, sou otimista com relação a evolução do setor cafeeiro mundial”.

Para ele, o café produzido no Brasil vem dando mostras de excelência a cada dia e conquistando um privilegiado espa-ço nos blends dos torrefadores interna-cionais. Ele também elogiou o trabalho desenvolvido pela cooperativa de Gua-xupé. “A Cooxupe é um exemplo para o mundo em termos de uma cafeicultu-ra moderna e sustentável. Agrega valor para o produtor e ajuda a disseminar a cultura do café no mundo”, enfatizou.

SUSTENTABILIDADE DO SETOR Robério Oliveira Silva tem como

prioridade colocar a Organização Inter-nacional do Café (OIC) no centro das discussões sobre economia cafeeira mundial. Pretende dar mais dinamismo à organização, não se limitando às duas reuniões anuais realizadas em Londres e aprimorar o sistema de estatística da OIC, com maior transparência ao merca-do. A sustentabilidade é um dos temas que deve estar presente nos debates da OIC. De acordo com Robério Silva, os cafés certificados, que representam apenas 8% do consumo mundial, devem aumentar a participação no mercado, já que a demanda é crescente.

Finalizando, o diretor reafirmou que a conquista do cargo de diretor execu-tivo da OIC é estratégica para o Brasil, que poderá transmitir para a entidade sua experiência de expansão do consu-mo.

O café continua com uma volatili-dade grande em função da situ-ação internacional. Os preços

estão estabilizados em torno de R$ 480 a R$ 520 e acreditamos que não haverá quedas significativas nesses valores. Provavelmen-te, no primeiro trimestre de 2012, devemos enfrentar problemas no abastecimento devi-do aos baixos estoques e, consequentemente, pelo alto consumo mundial. As exportações estão vigorosas e o consumo interno está muito grande. Se o quadro se mantiver des-sa forma - que é o mais provável - teremos folga somente a partir do mês de junho.

Se propaga uma su-per safra para o próximo ano. Mas não é bem as-sim. O que constatamos é que existe é uma frus-tração muito grande com relação a florada. As notícias que chegam dos produtores, dos agrôno-mos e técnicos, são que realmente haverá uma safra boa, mas não uma super safra. Essa previ-são tem sido espalhada por alguns compra-dores que estão fazendo de tudo para derru-bar o preço e comprar o café mais barato. Dentro desse contexto acredito até em uma variação em função dessa especulação e, é claro, da situação econômica internacional. A crise ainda continua crítica e não se vê prazo para seu desfecho, sobretudo na que abala os países europeus. Somente podere-mos afirmar algo de concreto quando a flora-da já estiver se transformado em chumbinho e este estiver fixado. Assim, em janeiro tere-mos um parâmetro mais bem definido sobre essa safra.

Internamente, quero destacar o sucesso da campanha Café com Lucro e também a

venda de fertilizantes que foi muito alta. Isso mostra que o produtor está se preocupando com os tratos culturais das suas lavouras e, consequentemente, teremos um aumento de produtividade no futuro - o que é altamente positivo. Por outro lado, houve um aumento significativo de mudas no viveiro atestando que o produtor está investindo na atividade e que teremos um plantio grande de café - ou a reposição de lavouras decadentes por lavou-ras mais novas e bem mais produtivas.

Estamos trabalhando de forma incansável para a liberação de recur-sos do Fundo de defesa da Economia Cafeeira (Funca-fé), destinada a cafeiculto-res, suas cooperativas e as agroindústrias, para a utili-zação em custeio, colheita, estocagem e aquisição de Café. Porém, a liberação está sendo muito lenta. Sa-bemos o quanto esse recur-so é importante para que o produtor não disponha do seu café para realizar investimentos. Quando se vende por necessidade po-de-se levar a depreciação

do valor do café e isso não é viável, já que existe o crédito para tal finalidade, fazendo com que produtor não coloque em risco o seu faturamento.

Com alegria ao terminar o ano, consta-tamos que as metas estabelecidaas para 2011 estão sendo cumpridas. Agradeço a competên-cia e empenho dos funcionários e o espírito de cooperativismo dos membros dos Conselhos de Administraçao, Fiscal e dos cooperados. Em nome dos meus companheiros da Admi-nistração quero desejar um Feliz Natal e um Novo Ano com paz e prosperidade.

Carlos Alberto Paulino da CostaPresidente

Super Safra em 2012?

"O que constatamos é que existe é uma frustração

muito grande com relação a florada. As notícias que chegam dos produtores,

dos agrônomos e técnicos, são que realmente haverá

uma safra boa, mas não uma super safra"

Antonio Carlos Oliveira Martins, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, Robério Silva e Carlos Paulino, em evento realizado em São Paulo

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Dezembro de 2011 Dezembro de 2011

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O município de Fartura fica no interior de São Paulo, a 353 quilômetros da capital. Desde

2007, após uma iniciativa do Sindicato Ru-ral, os produtores de café de Fartura estão em busca de qualidade. O município tem 15.320 habitantes e 800 pequenas pro-priedades rurais, cerca de 350 produtores, sendo 250 associados ao sindicato.

No dia 14 de outubro, 45 produtores de Fartura vieram à Cooxupé conhecer o sistema cooperativista e buscar mais infor-mações sobre os cafés de qualidade.

“Sempre ouvimos falar da qualida-de dos cafés de Minas e do trabalho da Cooxupé. Reunimos com os produtores e programamos essa visita”, conta José da Costa, presidente do Sindicato Rural de Fartura.

O sindicato promove concursos de qualidade para incentivar a produção. Em 2007 realizou o primeiro concurso com 18 concorrentes e este ano o número de inscritos subiu para 124. Um dos cafés se-lecionados no concurso interessou à Coo-xupé para compor um embarque destinado ao exterior.

O grupo visitou o Complexo Industrial Japy para conhecer o recebimento de café a granel e o armazenamento em bags.

Produtores conhecem o cooperativismo mineiroO complexo industrial Japy foi inau-

gurado em março e desde então desperta a curiosidade de visitantes em conhecer o projeto pioneiro da Cooxupé de armazenagem de café em bags e rece-bimento do café a granel.

Em 07 de outubro a Cooxupé rece-beu integrantes da Cooperativa Agrícola de Jaguaré (Coccapi) que fica no Espírito no Santo. Após visitar o complexo Japy fo-ram até o núcleo de Monte Santo de Minas para acompanhar o recebimento de café em uma unidade menor. O laboratório de análise de café também chamou a aten-ção dos visitantes pela modernidade e o critério de prova cega. O café vem com um código de barras para a mesa de prova e não com o nome do produtor.

“Estamos impressionados com a grandiosidade da Cooxupé, a organização e a seriedade com que cada trabalho é de-senvolvido”, afirmou Matuzalem Raymun-do Dazzi, presidente da Coccapi. Ele veio acompanhado do engenheiro civil Leonar-do de Carvalho e a gerente de projetos Dettini Calv.

Coccapic

Hélio de Carvalho, Antonio Carlos Oliveira

Martins e Carlos Augusto Rodrigues

de Melo recebem os visitantes Leonardo, Kettini e Matuzalem

C onhecer a economia, cultura, tecnologia e educação do Brasil. É para essa finalidade que 26 universitários de 7 países estão fazendo um inter-câmbio de seis meses no Brasil. E a Cooxupé foi um dos pontos de para-

da desse grupo. No auditório, Flávia Romero Sacchetto, do departamento de Novos Produtos, apresentou os programas de sustentabilidade desenvolvidos na Cooxupé e depois acompanhou os alunos até o Complexo Industrial Japy e o laboratório de análises de café. “Não poderíamos deixar de visitar a Cooxupé, ela é importante para mostrarmos a força do cooperativismo e do agronegócio”, afirma Leonardo Rezende, analista de Administração de Negócios da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto (FEA-RP). Os alunos são estudantes de Administração, Economia e Negócios Internacionais nos países Ale-manha, Bélgica, Colômbia, Finlândia, França e Suíça.

Universitários de 7 países em intercâmbio visitam a Cooxupé

Cooperativa de Crédito Rural dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba na Cooxupé

Nada melhor do que trocar experiências e ouvir opiniões de outras coopera-tivas antes de tomar decisões. Integrantes da Coopecredi (Cooperativa de

Crédito Rural dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba) visitaram a Agrocredi (Cooperativa de Crédito Rural dos Cafeicultores e Agropecuaristas em Guaxupé Ltda).Eles vieram conhecer as vantagens e dificuldades de uma cooperativa de crédito que já trabalha com livre admissão. A Coopecredi admite no seu quadro social somente produtores rurais.

Para completar a visita o grupo reuniu-se com a diretoria da Cooxupé para tomar um bom café e trocar informações.

Na foto acima estão Carlos Paulino (presidente Cooxupé), Geraldo Souza Ribeiro filho (diretor-presidente Agrocredi), Delson Luiz Palazzo (diretor adminis-trativo Coopecredi), Raul Bauab Junior (conselheiro fiscal Coopecredi), Carmem Izildinha Carneiro Leão Penariol (conselheira fiscal Coopecredi), Antonio Carlos Pongitor (gerente geral Coopecredi), Ricardo Bellodi Bueno (conselheiro de admi-nistração Coopecredi), Antonio Lourival Junqueira (diretor financeiro Agrocredi), Paulo Sergio Gornati (diretor administrativo Agrocredi), Ismael Perina Junior (dire-tor presidente Coopecredi), Luiz Ricardo Freire de Mattos Barretto (conselheiro de administração Coopecredi), Francisco Antonio de Laurentiis Filho (conselheiro de administração Coopecredi), Antonio Carlos Oliveira Martins (diretor administrativo Cooxupé), Roberto Cestari (diretor operacional Coopecredi).

Logo depois visitaram o armazém e o laboratório de análise de café. Delcia Te-reza Varraschi achou interessante como é feita a classificação do café. “É um tra-balho bonito desse pessoal e todo nosso esforço de mexer corretamente o café no terreiro, aparece aqui, na hora da bebida”.

Onofre Benatto, 77 anos, produtor de café e leite, gostou da experiência. “A gente nunca sabe tudo o que é preciso, é sempre bom ouvir quem também enten-

de do assunto”. Ele produz cerca de 400 sacas de café e ficou admirado com a es-trutura da Cooxupé. “Como conseguiram fazer isso tudo?”

Bate papo com a diretoria

O presidente da Cooxupé, Car-los Paulino reuniu-se com os produtores de Fartura no auditório e falou da gestão de uma cooperativa. “Uma associação

ou cooperativa tem que ser administrada como uma empresa, com gestão e trans-parência. Só assim é possível alcançar o sucesso”.

Lúcio Araújo Dias, superintendente de operações e comercial de mercado inter-no, destacou a importância da cooperativa na prestação de serviços ao cooperado. “O segredo do sucesso é a continuação. A cooperativa tem que fazer bem feito o que o produtor não consegue fazer sozinho. Comprar insumos com preços bons, ven-dar o café no mercado e fornecer outros serviços como armazenagem e assistência técnica ao produtor”.

Sônia de Fátima Barbosa dos Santos é funcionária do Sindicato e disse que é gratificante ver os produtores colherem os frutos da dedicação. “A maioria é de pe-quenos produtores de agricultura familiar que aos poucos estão se modernizando e comprando os maquinários necessários para fazer um café de qualidade”.

O presidente do sindicato, José da Costa, agradeceu a recepção e completou: “Nossa visita foi bastante produtiva. Vie-mos ao lugar certo para conhecer a força da união e do cooperativismo”.

Os produtores conheceram toda a estrutura da Matriz; abaixo, homenagens às visitantes e o presidente José da Costa ladeado

por Carlos Paulino, Carlos Augusto e Hélio Carvalho, da Cooxupé

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Dezembro de 2011 Dezembro de 2011

6 7

TRATORES NOVOS E USADOS R$ (cálculo feito por agências em 11/11/2011)

MARCA

MASSEY

MASSEY

MASSEY

MASSEY

MASSEY

VALMET

VALMET

MODELO

4283 - 4 x 4

275 4x4 cafeeiro

4275

4265

265 - cafeeiro

BF 75 - 4 x 4

A 850

201199.000

84.000

85.000

82.000

76.000

80.000

95.000

201080.000

65.000

68.000

65.000

58.000

75.000

90.000

200965.000

61.000

58.000

52.000

50.000

70.000

85.000

200858.000

52.000

45.000

42.000

40.000

58.000

-----

200749.000

45.000

39.000

36.000

35.000

53.000

-----

200645.000

40.000

36.000

33.000

32.000

46.000

-----

Nov/10

Junho/11

Nov/11

188,90

318,21

275,72

3,05

2,18

2,59

320,00

505,00

485,00PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 20-05-20

PRODUTO US$R$Meses Poder de Troca

Leia aqui como o mercado influenciou os preços dos produtos agropecuários em agosto e quais

as perspectivas para setembro de 2011

1 - DATA DE REFER NCIA: 10/11/2011 2 - Café preço médio RA 1 COOXUPÉ 3 - Os volumes são líquidos recebidos pelo produtor 4 - Dólar: Câmbio Flutuante - preço de compra R$ 1,759 (No caso do leite, descontar frete e Funrural). 6 - Analistas Cooxupé: Heberson Vilas Boas Sastre (café), Carlos Henrique Escudeiro (milho), José Maria Breda Júnior (hortaliças) e Antonio Conrado Franco Fernandes

17,70

11,97

16,49

24,06

45,00

29,24

30,00

19,00

29,00PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 04-14-08 + zinco

Nov/10

Jun/11

Nov/11

0,46

0,54

0,51

774,70

772,67

786,52

0,79

0,86

0,89PODER DE TROCA: Litros necessários para adquirir 1 t de ração 22% AE

59,07

56,71

59,69

7,05

9,38

7,97

100,00

90,00

105,00PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 04-14-08

26,56

27,73

27,29

19,48

20,70

20,58

45,00

44,00

48,00PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 00-20-10

5,90

6,93

7,39

70,50

76,73

64,38

10,00

11,00

13,00PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 04-14-08

25,17

38,46

33,59

22,65

16,19

22,00

42,64

61,03

59,08

1,00

0,98

1,17

424,70

551,61

413,66

1,70

1,55

2,05PODER DE TROCA: Quilos necessários para adquirir 1 t de ração final

CAFÉ

ARROZ

LEITE

FEIJÃO

14,75

15,75

16,49

28,88

34,20

29,24

25,00

25,00

29,00PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 04-14-08 + zincoMILHO

SOJA

HORTALIÇAS

CANA

CARNES

FRANGO

CEBOLA

LEITEC

Nov/10

Jun/11

Nov/11

Nov/10

Jun/11

Nov/11

PODER DE TROCA: Toneladas necessárias para adquirir 1 t de 18-00-27

Nov/10

Jun/11

Novembro/11

Novembro/10

Junho/11

Novembro/11

Novembro/10

Junho/11

Novembro/11

Nov/10

Jun/11

Novembro/11

Nov/10

Junho/11

Nov/11

Embora o preço do café na bolsa de NY tenha subido quase 3000 pontos durante o mês, o fechamento foi praticamente inalterado. Em reais, devido à baixa do dólar, tivemos uma queda em torno de 5% nos preços da bica corrida. Mesmo com o mercado caindo, os fundos reduziram suas posições vendidas, isso mostra um momento de fraqueza do mercado. Com o ce-nário financeiro Europeu os preços das commodities podem voltar a subir, uma vez que o fundamental continua firme: estoques baixos e demanda forte no curto prazo poderão sustentar os preços.

Produtores rurais de Uberlândia reclamam da baixa antecipada do preço do leite. O produto teve queda média de 0,3 % em todo o país no mês de outubro. Em Minas Gerais a redução registrada foi de 1%. O motivo, segundo pecuaristas da região, está relacionado a importação de leite pelo Governo Federal. Uma das alternativas encontradas pelos pecuaristas foi reduzir a qualidade do alimento dado aos animais, o que inibe o aumento da produção.

O mercado de milho no período de meados de outubro a meados de novembro se manteve praticamente estável, varian-do dentro de uma faixa de R$1,00 para cima e para baixo, apesar das grandes expectativas que as commodities passaram frente as incertezas econômicas financeiras mundiais. A colheita norte americana está no seu final sem maiores novidades e o plantio da nova safra de verão no Brasil segue em bom ritmo com ótimo desenvolvimento vegetativo. Os efeitos do fenômeno La Nina, se mostram moderados até o momento e há expectativas que tenhamos a maior safra de milho do país.

As chuvas no interior paulista fizeram com que alguns produtores perdessem um pouco da qualidade do feijão, passando de extra para especial. Esta é uma das causas para a relativa falta de grãos mais claros no mercado. Nas regiões produtoras os preços pagos acabaram apresentando um pequeno recuo.

Cebola: No início de novembro, alguns produtores de Ituporanga (SC) e Irati (PR) iniciaram a colheita da cebola superprecoce e a comercialização deve acelerar em meados de novembro. Em Monte Alto e São José do Rio Pardo (SP) apesar da menor oferta, as cotações não subiram, como era esperado. Hortaliças: A expectativa é de preços reduzidos até dezembro. O início do período de chuvas em conjunto com as altas temperaturas devem impulsionar os preços no último mês do ano. Preços: cebola nacional (20 kg) R$ 11,00 a R$ 16,00; beterraba R$ 12,00 a R$ 14,00 (cx 25 kg); cenoura de R$ 12,00 a R$ 14,00 (cx 25 kg); repolho R$ 7,00 a R$ 14,00 (sc 30 kg); pepino caipira R$ 9,00 a R$ 12,00 (cx 25 kg); tomate R$ 25,00 a R$ 35,00 (cx 25 kg); pimentão R$ 8,00 a R$ 15,00 (cx 12 kg); berinjela R$ 7,00 (cx 12 kg); jiló R$ 15,00 a R$ 20,00 (cx 19 kg); Abobrinha R$ 13,00 a R$ 15,00 (cx 20 kg); couve-flor R$ 10,00 a R$ 11,00 (grade); feijão vagem R$ 27,00 a R$ 30,00.

O mercado de etanol tem se mantido estável no correr desta safra, mas em patamar relativamente alto, reduzindo o consumo interno. Com base em dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo) relativos ao consumo até agosto, constata-se que na parcial deste ano foram vendidos 12.919 bilhões de litros de etanol (7.262 de hidratado e 5.658 de anidro), quase 1,5 bilhão a menos que em igual período de 2010. As exportações têm seguido a mesma tendência. De abril a outubro foram 1.188 bilhão de litros embarcados contra 1.215 bilhão no mesmo período do ano passado. Além dessas reduções das demandas, deve chegar ao país cerca de 1,2 bilhão de litros de etanol importado.

O Brasil deverá produzir na temporada 2011/12 um recorde de 75,5 milhões de toneladas de soja, estimou a consultoria Céleres, que elevou a sua estimativa na comparação com o volume de 75,18 milhões de toneladas da projeção de outubro. A se confirmar a pre-visão a safra 2011/12, superaria o recorde anterior de 2010/11 quando o Brasil produziu 74,87 milhões de toneladas. A maior produção esperada ocorre em meio a um aumento na previsão de área plantada. O Brasil terá um plantio de 25,11 milhões de hectares. A previsão de plantio para 2011/2012 indica um aumento de cerca de 1 milhão de hectares em relação a safra passada.

A reação do preço da arroba do boi gordo, que antes era tratada como uma especulação dentro do mercado, agora vem se tornando realidade. O preço da arroba em Mato Grosso “acordou “ no fim de outubro, quando já se fazia notória uma menor oferta de bois terminados para o mês de novembro, propiciando com que os compradores fizessem melhores ofertas. Apesar de as escalas de abate nos frigoríficos do estado ainda se situarem em uma zona de conforto, já há um indicativo de redução na programação dos bois comprados, o que pode trazer força para novas altas.

Indicadoragropecuário

200538.000

35.000

33.000

30.000

30.000

42.000

-----

Na primeira semana de novembro a comercialização de arroz em casca no Rio Grande do Sul esteve bastante lenta. Produtores consul-tados pelo Cepea permanecem na expectativa de que o preço da saca aumente nas próximas semanas e por esse motivo estiveram retraídos. Além disso, produtores estão voltados ao plantio da nova safra, especialmente nas regiões onde o sol voltou a brilhar. Empresas destacam ainda a aproximação do final do ano, quando é comum o mercado do arroz ter baixa comercialização. Entre as causas estão as férias coletivas de empresas e a mudança no foco de consumo do brasileiro.

A Cooxupé em parceria com o Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil reuniu cerca de 100

produtores em um dia de campo, no Bair-ro Palméia, em Muzambinho – MG, no dia 13 de setembro.

João Batista Vivarelli, engenheiro agrônomo da CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, de São João da Boa Vista – SP orientou os produtores sobre calagem, aplicação de gesso e a maneira correta de fazer amostragem de solo e foliar.

O engenheiro agrônomo da Cooxu-pé, Mário Ferraz de Araújo, falou do pro-grama Café Seguro que desde 2009 pro-paga o uso de boas práticas agrícolas. “A nossa intenção é conscientizar o produtor e orientá-lo sobre os cuidados a serem to-

Dia de Campo reúne produtores EM MUZAMBINHO

mados na produção do café para garantir um grão saudável e livre de contaminan-tes”, destaca Mário.

A criação do programa Café Seguro foi uma resposta às exigências dos mer-cados consumidores. Cada país tem o seu Limite Máximo de Resíduos (LMR) e o Brasil como exportador de alimen-tos deve respeitar a legislação do país importador. “O produtor só deve usar na lavoura produtos recomendados pelo engenheiro agrônomo e no período ade-quado, respeitando o prazo de carência de cada produto”, afirma Mário Ferraz.

O programa Café Seguro é forma-do por várias entidades ligadas ao setor cafeeiro, como Ministério da Agricultura, Embrapa Café, CNA (Confederação Na-cional da Agricultura), CNC (Conselho

Nacional do Café) e cooperativas, com a coordenação do Cecafé.

O uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) também foi um dos assuntos tratados na palestra. Mário ex-plicou que o não uso do EPI pode levar à intoxicação aguda e crônica, que demora até anos para aparecer.

O BRASIL E O MERCADO DE CAFÉ

As exportações no Brasil correspon-dem a 34% da exportação mundial de café. Hoje produzimos mais, do que há dez anos, considerando a mesma área. O produtor aprimorou técnicas e melho-rou a produtividade. Essas informações foram apresentadas por Eduardo Heron Santos, gerente de Tecnologia da Infor-mação do Cecafé.

O café é a segunda maior bebida consumida no mundo, só perde para a água e dados da OIC (Organização In-ternacional do Café) divulgam um cres-cimento de 2,5% ao ano no consumo mundial.

“Somos o maior produtor de café e temos as leis ambientais e trabalhistas mais rigorosas. É importante darmos ao

café a sustentabilidade que o mercado exige e produzir de forma responsável”, destaca Eduardo.

Para Eduardo, a aprovação da ne-gociação do café brasileiro na bolsa de valores a partir de 2013 foi uma grande conquista e isso mostra a pujança da ca-feicultura.

ELES APROVARAM

Cooperados participaram atentos de

todas as palestras e visitaram os estan-des das empresas que estavam expondo no local. “Sempre que posso participo dessas palestras. Só assim podemos reciclar nossos conhecimentos”, afirma Edwar Martins Labanca, proprietário do Sítio Cafezal que assistiu as palestras acompanhado do filho Régis Francis.

Eduardo Heron Santos, do Cecafé

Mário Ferraz, da Cooxupé

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Dezembro de 2011 Dezembro de 2011

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Qualificar o produtor rural e seus funcionários para melhor desem-

penhar suas funções no trabalho. Pen-sando nisso a Cooxupé e o Senar Minas (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) assinaram em fevereiro desse ano um con-vênio para a realização de cursos gratuitos de formação profissional rural. Até novem-bro foram realizados 153 cursos.

“O convênio atende grande, médio ou pequeno produtor de café. O objetivo é apli-car os cursos onde há demanda por capa-citação e deixar os produtores aptos para atender às exigências do mercado princi-palmente quanto às certificações”, explica Mário Ferraz de Araújo, engenheiro agrô-nomo e coordenador de desenvolvimento técnico da Cooxupé.

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Cursos do SENAR e COOXUPÉ qualificam cooperados

Acabam de ser definidos os 50 finalistas do 21º Prêmio Ernes-to Illy de Qualidade do Café

para Espresso. Mais uma vez, o destaque fica para Minas Gerais, que conquista 48 posições na lista com os melhores cafés brasileiros da safra 2011/2012 e, destes, 9 são cooperados. O estado de São Paulo conquistou as outras duas posições.

Conforme explicou Luiz Evandro Ri-beiro, coordenador de Classificação de Café da Cooxupé, 9 cooperados tiveram suas amostras classificadas dentre os 50 melhores do Brasil sendo que 4 foram enviadas pela Cooxupé. “O departamen-to de classificação identifica os cafés de qualidade e, em contato com o coopera-do, prepara a amostra de café (1,5kg) e a envia para o concurso. Foram enviadas pela Cooxupé 52 amostras para o 21º

21º PRêMIO ERNESTO ILLy DE QUALIDADE DO CAFÉ PARA ESPRESSO

illycaffè revela 9 cooperados dentre os 50 finalistasLuiz Evandro

explica que foram enviadas

pela Cooxupé 52 amostras para o 21º prêmio Ernesto ILLy

de qualidade do café para Espresso

CONHEÇA OS 9 COOPERADOS FINALISTAS DO 21˚ PRÊMIO ILLY

CABO VERDEAnadel Tejada de PodestaMarçal Vieira GuedesViriato Ferreira de Carvalho

GUAXUPÉArmando Santos JúniorJosé Bernardes de SantanaMaria Ângela Ribeiro do ValeMarina Scognamiglio R. Vale

RIO PARANAíBAClóvis Carvalho

SÃO JOSÉ DO RIO PARDOHomero Teixeira Macedo Júnior

prêmio Ernesto ILLY de qualidade do café para Espresso. Ele enfatiza que para se conseguir um café de qualidade existe um segredo: ter um bom manejo na secagem do café. O coordenador Luiz Evandro tam-bém já foi premiado no concurso. “Tenho o privilégio de ter sido premiado dentre os 3 mehores classificadres por 7 vezes e es-tou no páreo novamente nesse Concurso. Os nomes dos vencedores serão divulga-dos em março de 2012”, concluiu.

Um dos concursos mais importantes da cafeicultura do país, o prêmio da illyca-ffè busca valorizar centenas de fornecedo-res, que produzem os grãos que compõem o blend illy, distribuindo cerca de R$ 180 mil aos melhores produtores e classifica-dores do Brasil. Mais que laurear bons fornecedores, a torrefadora italiana pre-tende com o prêmio colocar em primeiro

No total 1820 trabalhadores rurais fo-ram treinados de fevereiro a novembro. Os cursos mais solicitados são de operação e manutenção de derriçadeira, operação e manutenção tratores agrícolas, cultivo de plantas industriais (café), aplicação de agrotóxicos e operação e manutenção de colhedoras automotriz.

O convênio atinge 18 municípios: Al-fenas, Alpinópolis, Arceburgo, Botelhos, Cabo Verde, Campestre, Campos Gerais, Carmo do Rio Claro, Conceição da Apare-cida, Guaranésia, Guaxupé, Itamogi, Ju-ruaia, Monte Belo, Monte Santo de Minas, Muzambinho, Nova Resende e São Pedro da União.

O investimento da Cooxupé é de R$ 150 mil. A primeira fase do convênio foi cus-

teada pelo Senar Minas também no valor de R$ 150 mil.

SEGURANÇA NO TRABALHO

Em Muzambinho, no bairro Patrimô-nio, cooperados participaram nos dias 08, 09 e 10 de setembro do curso de Aplicação Manual de Defensivos Agrícolas promovido por meio do convênio Cooxupé/ Senar Mi-nas.

O curso contou com a participação de 11 pessoas, entre cooperados e seus cola-boradores. Temas como uso de equipamen-tos de proteção individual (EPI), tríplice lava-gem, descarte de embalagens, manutenção do pulverizador costal e segurança no traba-lho foram abordados durante o curso.

plano o esforço desses cafeicultores para alçar seus cafés a um padrão de excelên-cia compatível com os melhores grãos do

mundo.“Foi muito difícil selecionar os 50 fi-

nalistas, dada a alta qualidade dos cafés apresentados”, afirma Aldir Alves Teixeira, consultor técnico da illycaffè, que preside a comissão julgadora. “As notas foram tão altas que muitos outros poderiam ser qua-lificados como finalistas, mas tivemos de selecionar os melhores entre os melhores para chegar aos 50”, completa.

AUMENTO DE MAIS DE 30%

De junho a setembro deste ano, qua-se 500 amostras foram enviadas à Porto de Santos/illycaffè, empresa responsável pelo recebimento dos grãos para o prêmio e pela compra e exportação dos cafés bra-sileiros à illycaffè. Houve um acréscimo de cerca de 30% em relação à 20ª edição do Prêmio, demonstrando a confiança que os produtores tiveram na qualidade da safra 2011/2012. Os cafés apresentados vieram de diferentes Estados do Brasil: Minas Ge-rais, São Paulo, Paraná, Bahia, Goiás e Es-pírito Santo.

A Comissão Julgadora, formada por especialistas nacionais e internacionais, presidida pelo Dr. Aldir Teixeira, da Assica-fé, analisa os cafés pela classificação das amostras quanto ao aspecto, seca, cor, tipo, peneira, teor de umidade, seleção de grãos no equipamento de ultravioleta e quanto à qualidade da bebida, com degustação em prova de xícara e para espresso.

Após esta criteriosa análise que reve-lou os 50 finalistas nova codificação será dada às amostras e a Comissão Julgadora se reunirá novamente para analisar e sele-cionar os dez vencedores que serão anun-ciados na aguardada cerimônia de entrega do 21º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso, em março de 2012, em São Paulo.

Mais de US$ 4 milhões

Em sua 21ª edição, o prêmio da illy-caffè consagra uma parceria da torrefadora italiana com os produtores brasileiros, que já rendeu mais de US$ 4 milhões distribu-ídos desde 1991. A expectativa é grande para conhecer os dez primeiros colocados.

Em reconhecimento à qualidade do que produzem, os 10 melhores cafeiculto-res recebem, respectivamente, R$ 50 mil, R$ 35 mil, R$ 18 mil, R$ 9 mil, R$ 5 mil e, do sexto ao décimo lugares, R$ 2 mil. Todos os demais finalistas recebem R$ 1,2 mil. Além dos produtores, o concurso premiará cinco classificadores: o primeiro colocado ganha R$ 3,5 mil; o segundo, R$ 2,5 mil; o tercei-ro, R$ 1,5 mil; o quarto, R$ 1 mil e o quinto colocado, R$ 1 mil.

A premiação entregará ainda o Diplo-ma de Reconhecimento às Melhores Práti-cas e Sustentabilidade, para a propriedade mais comprometida com a sustentabilidade no trabalho com o café. Na mesma noite, será anunciado o Fornecedor do Ano safra 2011/2012 e concedido o Diploma de Reco-nhecimento aos Agentes dos classificado-res vencedores, pelo apoio aos produtores durante a safra e pela propagação do con-ceito do café de alta qualidade no Brasil.

A MercadoComum, Revis-ta Nacional de Economia e Negócios, apresentou o XV

Ranking de Empresas Mineiras.Todas as empresas com sede em Minas Ge-rais que, até o dia 8 de julho, publicaram ou encaminharam diretamente à reda-ção os seus balanços e demonstrações de resultados relativos ao exercício de 2010 estão contempladas neste estudo. Compreendendo quase 2 mil empresas pesquisadas e abrangidas nesta pesqui-sa, elas são, em sua maioria, sociedades anônimas e algumas de capital aberto. A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé, a COOXUPÉ, é a segun-da colocada no segmento de Indústria de Transformação; 23ª em Transporte/Armazenamento; ocupa a 10ª colocação dentre as principais empresas exportado-ras do Estado; 41˚ lugar dentre as maio-res empresas por expansão de vendas; 38ª colocação nas empresas com melho-res índices de liquidez geral; 46ª lugar em maior número de funcionários e o 52ª em lucro líquido. No ranking geral a Coo-xupé é a 13ª maior empresa do Estado de Minas Gerais.

LEVANTAMENTO - A análise desen-volvida pela equipe técnica da MinasPart

COOXUPÉ É A 13ª MAIOR NO XV RANKING MERCADOCOMUM DE EMPRESAS MINEIRAS

Desenvolvimento Empresarial e Eco-nômico Ltda, abrange, todos os setores da atividade econômica estadual e ne-les se encontra agrupado e classificado o conjunto das 500 maiores empresas. No Setor Terciário se concentram 69,2% do total das empresas classificadas en-tre as maiores – ou seja, em número de 164. No Setor Secundário elas são 236 e representam 24,4% do total e, no Setor Primário 31 empresas listadas equivalem a 6,3% do total - o que, em certa medida, reproduz a realidade da estrutura setorial do PIB-Produto Interno Bruto de Minas Gerais.

O estudo leva em consideração, para efeito da escolha das empresas ob-jeto da análise, que o domicílio fiscal das mesmas seja o de Minas Gerais. Assim, por exemplo, mesmo exercendo intensa atividade econômica em Minas Gerais, os números não estão contemplados nas análises, exceto quanto às exportações de seus produtos locais.

Dentre as empresas compreendidas nesta análise, 77,4% registraram lucros em 2010 e 22,6% prejuízos. Em 2009 fo-ram 68,2% e 31,8 respectivamente. Hou-ve uma expansão real de 19,5% – defla-cionada pelo IPCA no lucro líquido total

das 500 Maiores Empresas Mineiras apu-rado em 2010 em relação ao exercício an-terior. Em termos nominais, o crescimento foi de 26,5%. A soma dos lucros apurados neste estudo alcançou R$ 22,079 bilhões e corresponde a 12,03% da receita ope-racional líquida contabilizada. A receita operacional líquida consolidada de todas

as 500 empresas listadas neste estudo totalizou R$ 183,483 bilhões, registrando--se uma variação real de 17,0% em re-lação ao exercício anterior e 17,0% em termos nominais. Pode-se afirmar, com razoável grau de acerto, que o valor total das receitas operacionais líquidas apura-das neste estudo corresponde a 56,6% do PIB-Produto Interno Bruto estimado para o Estado de Minas Gerais em 2010, o que evidencia a representatividade des-te estudo.

Vale destacar os seguintes aspectos relevantes da análise extraída dos dados apresentados: das 500 maiores empre-sas analisadas, 172 registraram em 2010 receitas operacionais líquidas superiores a R$ 100 milhões (eram 133 em 2009), 40 acima de R$ 1 bilhão (eram 27 em 2009) e três acima de R$ 10 bilhões. Relativamente ao patrimônio líquido das empresas contabilizado em 2010, 38 fo-ram superiores (31 em 2009) a R$ 1 bi-lhão e quatro, maiores de R$ 10 bilhões. Quando agrupadas por ativos totais, sete se encontravam na faixa superior a R$ 10 bilhões, e 64, acima de R$ 1 bilhão. O maior lucro líquido apurado pertence à CEMIG-Cia. Energética de Minas Gerais, que somou R$ 2,258 bilhões em 2010.

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Uma semana de negócios. A déci-ma quinta Campanha Café com Lucro (CCL) teve inicio em 21

de setembro e encerrou no dia 27. Os co-operados foram recebidos com uma mesa farta para o café da manhã e muita disposi-ção dos nossos vendedores e agrônomos para atendê-los nas suas necessidades de compras.

A abertura da campanha foi simultâ-nea em todos os núcleos, filiais e unida-des avançadas. O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa destacou as vantagens de participar da CCL. “Essa parceria da Cooxupé e cooperados possi-bilita aos cafeicultores a manutenção de suas lavouras com tratos adequados para obter uma maior produtividade e dar sus-tentabilidade à atividade”.

A CCL colocou à disposição de seus cooperados um pacote de produtos e ser-viços: comercialização dos insumos com garantia de qualidade e entrega. Assistên-cia técnica, financiamento a prazo de co-lheita e a possibilidade de fixação do preço do café na época em que o produtor achar oportuno, com bônus de desconto no ato do pagamento. E após a colheita o coope-rado tem a garantia de armazenar o seu café com segurança e comercializar de acordo com a sua necessidade.

15ª EDIÇÃO cAfé cOM LucRO supERA REcORDEs

Cooperados atendidos: 7.192Orçamentos emitidos: 10.812Orçamentos emitidos 1 dia: 3.536

Comparando os valores em reais das campanhas de 2011 (CCT, CAVA e CCL) houve um crescimento de 61% em relação às campanhas de 2010.

NúMEROS 15º CAFÉ COM LUCRO

O superintendente de Desenvolvimento do Cooperado, José Eduardo dos Santos Júnior falou da novidade da 15ª CCL. “Os cooperados podem adquirir fertilizantes e recebê-los ensacados ou em bag’s. Essa nova modalidade permite uma significativa redução no custo de mão de obra”.

Dirceu Araújo Custódio, proprietário do Sítio Areias, em Juruaia, participou da CCL pela quinta vez e achou vantajosas as op-ções de pagamentos que a Cooxupé ofere-ce. “Comprei fertilizantes, defensivos, tudo o que a minha lavoura precisa e vou pagar no ano que vem”. Os números comprovam a confiança que os cooperados depositam no trabalho da Cooxupé que permitiu que a CCL se transformasse em uma história de sucesso e chegasse na sua décima quinta edição.

Guaxupé

Carmo do Rio Claro

Monte Santo de Minas

Monte Carmelo

São José do Rio PardoAlpinópolis

Campos GeraisCabo VerdeAlfenas

Monte BeloNova Resende

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Dezembro de 2011 Dezembro de 2011

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TOURINHOS da raça holandês vermelho e branco, registrados, pro-cedente de inseminação artificial em rebanho de 39 anos de seleção. Tratar fones (35) 3561-1646, (35) 9133-1403.

CAVALOS E ÉGUAS CAMPOLI-

NAS, porte beleza e docilidade, cavalo três em um, marcha de qualidade que o torna inigualável para cavalgadas, passeios ou serviço. Tratar fones (35) 3561-1646, (35) 9133-1403.

PINTINHOS da raça Índio Gigan-te, com 10 dias, R$ 5,00 cada. Tratar fone (35) 9141-1893, em Guaranésia.

FILHOTES DE IHASA-APSON, preto e branco, branco e carame-lo. Tratar fones (35) 3282-1436, (35) 9808-1838.

REBANHO LEITEIRO: 27 vacas 3/4, 1 boi Gir Leiteiro, 16 vacas no pe-ríodo de lactação, 11 em período de descanso, produção média diária de 200 litros. Tratar (35) 9143-1957.

PINTINHOS de um a sete dias, cruzamento c/ índio gigante e índio gi-gante puro, em Monte Belo. Tratar com Clodoaldo, fones (35) 3573-1230, (35) 9939-1758.

OVOS E AVES DE GALINHAS - DIVERSAS RAÇAS: Índio gigan-te; Gigante Negro; Índio combatente; Brahmas; Conchins; Cara de palhaço; Polonesa, entre outras, em torno de 50 raças entre Gigantes e Minis. Tratar fone (35) 9955-3396, em Monte Belo--MG.

2 TERRENOS anexos em Pas-sos-MG, no jardim Satélite, 660 m², c/ linda vista. Tratar fone (19) 3579-0809.

DUAS PROPRIEDADES: 7 al-queires em DIVINOLÂNDIA, local pla-no, altura p/ café, 100% mecanizável. E 20 alqueires em CACONDE. Tratar com Marcio, fone (35) 3713-2376, (35) 8865-6860.

107 HECTARES em Rio Parana-íba, nascentes, rio, 4 km do asfalto, região do PADAP. Pasto, canavial, ca-pineira, barracão, casa de caseiro, cur-ral. Tratar fones (31) 9951-3427, (31) 8611-2119.

06 ALQUEIRES, terra boa para plantação de café, situado no bairro Faisqueira, em Caconde. Tratar com Nelson, fones (19) 3662-1130 e (19) 8107-7090.

18 ALQUEIRES, terra de cultura para qualquer plantio, a 10 km de Alfe-nas. Tratar fone (35) 8415-2623.

10 ALQUEIRES com 45 mil pés de café, com capacidade para plantar mais 60 mil pés, toda plana, água boa, estrada de fácil acesso, em Muzam-binho-MG. Troco por café. Tratar com João Matias, fone (35) 9917-5094.

2.000 M2 na beira da represa de Furnas, estrada para Ilicinea, com as-falto, luz água de mina, próximo à pon-te torta. Tratar fone (16) 8118-3767.

1,5 ALQUEIRE, 9.500 pés de café, com 5 e 6 anos, terra boa, meca-nizável, a 3 km do asfalto, em Carmo do Rio Claro, com reserva legal. Tratar com Jairo, fone (35) 9952-4707.

44 HECTARES a 12 km de Carmo do Rio Claro, estrada Carmo/Ilicinea, terra de cultura, 12 mil pés de café em produção, 5 mil pés de eucalipto, casa sede, barracão, boa de água. Tratar fone (35) 9929-5808.

108,8 HECTARES a 10 km do as-falto e 24 km de Carmo do Rio Claro. Terras de cultura, ideal para produção de cafés de qualidade, casa sede an-tiga, agradável, curral de aroeira, com embarcador, boa de água, açudes, 15 kwa de energia, 4 mil pés de eucalipto de 20 anos, 20 mil pés de café em pro-dução. Tratar fones (35) 3561-1646, (35) 9133-1403.

17 ALQUEIRES em café, 160 mil pés de café, 1 casa para empregado, café com alta produção, a 1 km do as-falto, em Guaxupé. Tratar com Brito, fones (35) 8854-0282, (35) 9182-6866, (35) 9810-9720.

57 ALQUEIRES margeando o lago de Furnas, casa, luz, terra pró-pria p/ plantio de café. Tratar fone (35) 9997-6721.

17 ALQUEIRES todo formado em café, todo irrigado, casa, luz e com fun-do p/ represa de Furnas. Tratar fone (35) 9997-6721.

154 ALQUEIRES, formado em-pasto, às margens do lago de Furnas. Tratar fone (35) 9997-6721.

258 HECTARES, sendo 70 hecta-res em lavoura de soja c/ 9 anos, pas-tagem natural e pastagem formada, sede, ordenha, 2 regos de água, na re-gião de Lagamar dos Coqueiros, próxi-mo a Coromandel. Tratar c/ Oduvaldo, fones (34) 3841-1542, (34) 3841-1420.

169 HECTARES com curral, bar-racão, sede boa, próprio para criar e plantar, em Lagamar dos Coqueiros, próximo a Coromandel. Tratar com Oduvaldo, fones (34) 3841-1542, (34) 3841-1420.

14 ALQUEIRES com 80 mil pés de café, 2 galpões com giro vent, má-quina beneficiadora de café D’Andrea e secador de café. Pátio com 1200m2, cimentado. Casa para caseiro, 500 pés de abacate e eucalipto. Situado no bairro Alves, em São Pedro da União. Tratar com João, fone (35) 3554-1113.

10 ALQUEIRES em Itajaó, c/ 27 mil pés de café, barracão. Aceito imó-

vel urbano em Carmo do Rio Claro como parte do pagamento. Tratar com Jairo, fone (11) 3742-5823.

3 ALQUEIRES a 4 Km de Alpinó-polis, no sentido de Carmo do Rio Cla-ro. Vendo ou ALUGO. Tratar fone (35) 9956-9295.

2,5 ALQUEIRES, a 5,6 km do centro de Caconde, no bairro Bocaina, parte asfaltada, com energia elétrica, muita água, duas moradias com água encanada, 5000 pés café, curral, ter-reiro, jardim, pomar e lago. Tratar com Hélio, fone (19) 3255-5300.

MUDAS DE CAFÉ Bourbon IAC J19. Tratar fones (35) 3573-2264, (35) 9942-7222.

GRANJA de poedeira para 2500 galinhas, em Monte Belo. Tratar fone (35) 9917-5094.

MUDAS DE CAFÉ - Tratar fones (35) 9820-4798, (35) 3221-7788.

REBOQUE para motos, reforça-do, pouco uso. Vendo ou troco. Tratar fone (35) 9964-4258.

PAR DE RODAS de carro de boi, de óleo bálsamo. Tratar fone (35) 3561-1065.

ESTERCO DE GALINHA e cama de frango c/ casca de amendoim. En-tregamos em qualquer região. Tratar fones (35) 3551-7765, (35) 9813-7765, (35) 9972-7765.

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VIVEIRO BARRO PRETO regis-trado, em Caconde (SP): mudas de café, cedros, palmeiras, eucaliptos e outras variedades. Aceitamos ENCO-MENDAS antecipadas com ótimos preços. Tratar com David, fones (19) 9766-3815, (19) 8285-2877 ou pelo e--mail [email protected]

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Page 8: Folha Rural - dezembro/2011

Dezembro de 2011 Dezembro de 2011

14 15

A Medida Provisória 545, assi-nada em 30 de setembro pela

presidente Dilma Roussef alterou a tributação do PIS / Cofins para a cadeia do café.

Há meses o segmento café aguar-dava a publicação de uma medida provisória que regulamentasse o setor.

“As distorções fiscais afetavam principalmente a competitividade das empresas exportadoras de café verde. Muitas vezes os preços nas exportações sofriam alterações em decorrência do aproveitamento do crédito no mercado interno”, explica José Roberto Corrêa Fer-reira, superintendente de Controladoria e Tecnologia da Informação da Cooxupé.

A mudança tributária foi proposta pelos diversos agentes do mercado de café brasileiro e contou com o apoio do Ministério da Fazenda. As mudanças visam corrigir as distorções existentes, deixando todos trabalhando em igual-dade de condições. O setor espera que a MP 545 seja convertida em lei pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidente da república, permitindo as-sim, que o segmento de café possa atuar

Douradoquara fica a 50 quilômetros de Monte Carmelo e é uma das principais bacias leiteiras do cerrado mineiro. Nos dias 9 e 10 de agosto a Emater-

MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) e a Secretaria Municipal de Agricultura realizaram o I Torneio Leiteiro de Douradoquara, que contou com o apoio da Cooxupé.

O cooperado de Monte Carmelo, Celso Henrique Vilela foi o vencedor do torneio com média de 47,05 quilos de leite/dia por vaca. Na alimentação do seu rebanho usa rações e suplementos minerais produzidos na fábrica de ração da Cooxupé e é assistido pelo veterinário e supervisor de vendas de mercado agropecuário, Durval Resende Neto.

Celso Henrique é proprietário da Fazenda Ferragem e cooperado da Cooxupé desde a abertura do núcleo em Monte Carmelo, em maio de 1990. Celso produz 22.500 litros de leite por ano e diversifica com a produção de milho.

Tributação do café é alteradaMedida Provisória traz mais segurança na realização de negócios do segmento café

com maior segurança na realização dos negócios e com tributação adequada, considerando que cerca de 70% do café no Brasil é exportado.

O QUE MUDA COM MP 545

A medida provisória 545 determina que o segmento café (regime tributá-rio da não cumulatividade) a partir de 01/01/2012 terá a seguinte tributação:

√ Suspensão (tributação zero) de PIS e COFINS nas operações de vendas de café verde no mercado interno, in-dependentemente de quem é o agente vendedor (produtor rural, cooperativa ou empresa comercial).

√ Os exportadores de café verde terão um crédito de 0,925% de PIS e COFINS sobre a receita de exportação.

√ As torrefadoras receberão um crédito de PIS e COFINS de 7,4% sobre as compras de café verde no mercado interno.

√ A venda do café torrado, moído e solúvel no mercado interno continua tri-butada em 9,25% até o consumidor final.

COOPERADO VENCE TORNEIO LEITEIRO

Massayoshi Hojo faleceu em 2 de novembro, aos 88 anos, em Iraí de Minas. Filiado ao núcleo de Monte Carmelo desde outubro de 1993, era um defensor do cooperativismo e sempre apoiou a Cooxupé desde a sua chegada no cerrado mineiro. Proprietário da Fazenda Cocais e casado com Tetsuko Hojo, deixou os filhos Koiti Hojo, Mamoru Rodolfo Hojo, Akie Helena Hojo, Yolanda Mitiyo Hojo e Marcos Hiroshi Hojo.O filho, Koiti Hojo integrou o conselho de administração da Cooxupé de 2003 a 2010.

A família de Massayoshi Hojo agradece as manifestações de condolências recebidas. A todos da diretoria da Cooxupé e colaboradores de Monte Carmelo e Coromandel, nossos agradecimentos".

Eng. Agr. Luiz Antonio Franco FilhoDESENVOLVIMENTO TÉCNICO

O uso seguro de produtos fitossanitários exige o uso correto do Equipa-mento de Proteção In-dividual (EPI).

O uso do EPI é obrigatório e o não cumprimento da legislação poderá acar-retar em multas e ações trabalhistas. Precisamos considerar o EPI como insu-mos agrícolas obrigatórios.

O simples fornecimento do EPI não garante a proteção da saúde do trabalhador e nem evita contaminação. Incorretamente utilizados, o EPI pode comprometer ainda mais a segurança do trabalhador.

EPI é caro?Estudos comprovam que os gastos

com EPI representam, em média, menos de 0,05% dos investimentos necessários para uma lavoura.

Por que usar EPI?EPI é ferramenta de trabalho que vi-

sam proteger a saúde do trabalhador ru-ral, reduzindo os riscos de intoxicações decorrentes da exposição durante as várias atividades ligadas à aplicação de agrotóxicos. As vias de exposição são os olhos, nariz e pulmão, pela pele e tam-bém pela boca.

RISCOS O risco de intoxicação é definido

como a probabilidade estatística de uma substância química causar efeito tóxico. Para tanto o trabalhador deve:

√ Manusear os agrotóxicos com o máximo cuidado;

√ Usar equipamentos de aplicação adequados, em bom estado de conser-vação e bem calibrados;

√ Vestir EPI adequado.

RESPONSABILIDADESA legislação trabalhista (NR 31)

prevê que é obrigação do empregador:

√ Fornecer o EPI adequado ao tra-balhador.

√ Instruir e treinar quanto ao uso dos EPI.

√ Repor o EPI danificado.

Cooxupéorienta

√ Fiscalizar e exigir o uso dos EPI.√ Descontaminar o EPI após cada

jornada de trabalho.

É obrigação do empregado:√ Usar e conservar o EPI.

O Uso do EPI - O EPI não foi desen-volvido para substituir os demais cuidados na aplicação, mas sim para complementá--los. Assim, para proteger adequadamen-te e deverá ser vestido e retirado de forma correta (veja quadro ao lado).

LAVAGEM E MANUTENÇÃO:

O EPI deve ser lavado e guardado corretamente - para assegurar maior vida útil - e mantidos separados das rou-pas da família.

Procedimentos para lavar as ves-timentas de proteção:

√ O EPI deve ser lavado separada-mente da roupa comum;

√ As vestimentas de proteção de-vem ser enxaguadas com bastante água corrente para diluir e remover os resídu-os da calda de pulverização;

√ A pessoa, durante a lavagem das vestimentas, deve utilizar luvas e avental impermeável;

√ A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa com sabão neutro. Em segui-da, as peças devem ser bem enxagua-das para remover todo sabão;

√ As vestimentas não devem ficar de molho e nem serem esfregadas.

√ Importante: nunca use alvejantes, pois poderá retirar a hidro-repelência das vestimentas;

√ As vestimentas devem ser secas à sombra. Atenção: somente use má-quinas de lavar ou secar, quando houver recomendações do fabricante.

√ Enxaguar com água abundante, após cada uso, as botas, luvas e viseira

√ Guardar o respirador (máscara) em sacos plásticos limpos.

√ Guardar os EPI separados da rou-pa comum para evitar contaminação;

√ Fazer revisão periódica e substi-tuir o EPI danificado;

√ Lavar e rasgar antes de jogar no lixo a vestimenta do EPI, antes de des-cartá-la, para que outras pessoas não a utilizem.

COMO GUARDAR AS EMBALAGENS DE DEFENSIVOS AGRíCOLAS

Mesmo para estocagem de peque-nas quantidades de produtos fitossanitá-rios em propriedades rurais, algumas re-gras básicas devem ser observadas para garantir um correto armazenamento:

√ O depósito deve ficar num local li-vre de inundações e separados de fontes d`água e de outras construções, como residências e instalações para animais (mínimo de 30 metros - NR 31);

√ A construção deve ter boa ventila-ção e iluminação natural, não permitindo o acesso de animais.

√ Devem ser fixados placas ou car-tazes com símbolos de perigo.

√ Se os produtos forem guardados num galpão de máquinas, a área deve ser isolada com parede e mantida fecha-da a chave.

√ O piso do depósito deve ficar sem-pre seco;

√ As portas devem permanecer tran-cadas para evitar a entrada de crianças, animais e pessoas não autorizadas;

√ As embalagens devem ser colo-cadas sobre estrados, evitando contato com o piso, as pilhas devem ser estáveis e afastadas das paredes e do teto;

√ Não armazenar produtos fitos-sanitários junto com alimentos, rações, sementes ou medicamentos. Devem ser armazenados separadamente, com pa-rede de material incombustível. Os pro-dutos inflamáveis serão mantidos em lo-cal ventilado, protegido contra centelhas e outras fontes de combustão;

√ Não fazer estoque de produtos além das quantidades para uso em curto prazo, como uma safra agrícola;

√ Todos os produtos devem ser mantidos nas embalagens originais. Após uma remoção parcial do conteúdo, as embalagens devem ser novamente fechadas;

Uso correto de Equipamentos de

Proteção Individual

√ Nunca armazenar restos de pro-dutos em embalagens sem tampa, com vazamentos ou sem identificação;

√ No caso de rompimento das em-balagens, estas devem receber uma so-brecapa, preferencialmente de plástico transparente, com o objetivo de evitar o vazamento de produto. É importante o rótulo permanecer sempre visível ao usuário.

COMO PREPARAR AS EMBALAGENS

PARA A DEVOLUÇÃO

Imediatamente após esvaziar a embalagem no tanque do pulverizador, deve ser realizada a tríplice lavagem ou lavagem sob pressão das embalagens vazias. Este procedimento, permite mini-mizar o desperdício de produto. Para evi-tar a reutilização, as embalagens vazias devem ser perfuradas.

QUANDO E ONDE DEVOLVER AS EMBALAGENS DE

DEFENSIVOS AGRíCOLAS

Depois de utilizados os defensivos agrícolas, suas embalagens devem ser devolvidas corretamente. A lei determina que o agricultor tem o prazo de 1 ano, a partir da data da compra do defensivo. Para devolver as embalagens vazias, o produtor deverá levar além das embala-gens vazias com as tampas e rótulos, tam-bém a nota fiscal e o anexo de controle de devolução para as devidas anotações pela unidade de recebimento. O endereço do posto de recebimento das embalagens vazias de defensivos agrícolas está indi-cado no receituário agronômico e na nota fiscal de compra do produto. O compro-vante de entrega das embalagens vazias deve ser mantido por um ano para fins de fiscalização. Se sobrar produto na emba-lagem, a devolução pode ser realizada 6 meses após o vencimento.

Page 9: Folha Rural - dezembro/2011

Dezembro de 2011 Dezembro de 2011

16 17

AlfenasCabo VerdeCarmo do Rio ClaroCoromandelGuaxupéMonte CarmeloMonte Santo de MinasNova ResendeRio ParanaíbaSão José do Rio Pardo

Adensado - carga altaAdensado - carga baixaLargo - carga altaLargo - carga baixaCarga altaCarga baixaCarga altaCarga baixaCarga altaCarga baixaCarga altaCarga baixaCarga altaCarga baixaCarga altaCarga baixa

Ferrugem2,01,53,04,02,52,02,00,50,03,00,05,60,00,05,02,5

Cercóspora

2,51,52,02,01,52,51,02,03,05,0

17,61,41,00,07,55,0

B. Mineiro3,51,54,53,53,52,54,54,03,53,50,02,811,034,01,01,0

Phoma0,00,00,00,03,02,53,03,5

16,514,52,30,0

15,012,07,55,0

Broca----------------

Ácaro0,00,00,00,00,00,00,00,00,00,05,4

12,60,00,0

30,030,5

Tipo de plantio e produtividadeLocal

VARGINHA

CARMO DE MINAS

BOA ESPERANÇA

MUZAMBINHO

ARAXÁ

PATROCÍNIO

ARAGUARI

FOLHAS E FRUTOS ATACADOS (%)

NAO ESQUEÇAAtenção especial deve ser

dispensada ao período de carência dos produtos quando for necessária a

realização de tratamentos fitossanitários na

lavoura no período que antecede a colheita.

O período de carência corresponde ao número de dias entre a aplicação de um produto na lavoura

e a colheita dos frutos.

TABELA 2 Comparativo de Déficit Hídrico (DH) Acumulado (em mm) entre 2011 e 2010

277,880,5

188,0371,9156,2330,5162,5152,4168,4221,1

251,1131,4183,4446,1217,2396,1321,4203,1296,1127,2

Municípios DH Acum2011

DH Acum2010

TABELA 1 - Dados climáticos de agosto de 2011 nas principais regiões cafeeiras da Cooxupé, extraídos do balanço hídrico realizado durante 10 dias sequenciais

ETp: evapotranspiração potencial; ETr: evapotranspiração real; ARM: armazenamento hídrico do solo; DH: déficit hídrico; EXC: excedente hídrico

AlfenasCabo VerdeCarmo do Rio ClaroCoromandelGuaxupéMonte CarmeloMonte Santo de MinasNova ResendeRio ParanaíbaSão José do Rio Pardo

22,420,622,422,322,022,722,220,421,322,6

TEMPERATURA MéDIA TEMP. ABSOLUTA

23,320,722,824,222,824,122,720,822,923,2

33,432,533,931,934,632,934,331,231,734,5

13,010,113,713,613,312,613,911,212,213,6

99,282,599,0104,295,4108,590,980,186,0102,6

92,882,599,093,686,497,790,980,186,088,2

6,50,00,0

10,69,0

10,90,00,00,0

14,4

0,02,70,0

13,60,00,0

55,90,0

85,50,0

81,0100,017,03,6

19,54,7

19,723,57,0

15,6

37,579,773,352,879,0

100,079,3

100,0100,058,4

66,5100,068,869,2

100,02,1

100,0100,0100,0100,0

ARMAZENAMENTOCHUVA TOTAL

169,0162,8131,5206,6133,2161,6230,6149,0248,2162,2

88,9114,1104,492,3131,088,2120,6112,5122,6138,4

Municípios Outubro2011 (ºC)

Média Histó--rica (ºC)

TemperaturaMáxima(ºC)

TemperaturaMínima(ºC)

Outubro2011 (mm)

Média Hist. (mm)

ETp (mm)

ETr(mm)

2011(mm)

2010 (mm)

2009(mm)

Exc(mm)

DH/ mês(mm)

Climaem destaque

Cooxupéorienta

EDER RIBEIRO DOS SANTOS JOAQUIM GOULART DE ANDRADE

Engenheiros Agrônomos da Cooxupé

As chuvas do final de setem-bro estimularam a abertura da florada no início de outu-

bro e sinalizou o início de um novo ciclo de produção do cafeeiro. Tecnicamente acredita-se que ocorreram duas gran-des floradas. Outras floradas de menor intensidade, duas ou três, (floradas de ponteiro), também ocorreram e o seu número variou de região para região.

Após a fecundação tem início a formação dos frutos – fase denominada “CHUMBINHO”. No estádio de chumbi-nho, que pode durar de seis a dez se-manas, os frutos quase não crescem embora não possam ser considerados dormentes, já que apresentam eleva-da taxa de respiração, indicando que está ocorrendo intensa divisão celular. Após a fase de chumbinho, o fruto en-tra em uma fase de rápida expansão ou crescimento, que dura cerca de 10 semanas. É nesta fase que se define o tamanho máximo que o fruto irá atingir. A ocorrência de seca neste estádio pode comprometer o tamanho final do fruto e consequentemente prejudicar a relação alqueires colhidos/sacas de cafés be-neficiados, além de favorecer a queda precoce dos frutos.

O pegamento da florada depende, além das condições climáticas, do esta-do vegetativo e da quantidade de reser-vas (carboidratos) presente nas plantas.

Outubro se caracterizou por apre-

CHUVAS SINALIZAM NOVO CICLO DE PRODUÇÃO DO CAFEEIRO

sentar grande amplitude térmica, altas temperaturas durante o dia e baixas du-rante a noite, atípicas para o mês.

A temperatura média registrada per-maneceu inferior à média histórica em praticamente todos os municípios anali-sados, com exceção a São José do Rio Pardo (22ºC).

As chuvas retornaram e em outu-bro o volume registrado foi superior à média histórica, ao contrário do mês de setembro, quando registrou-se chuvas irregulares e de baixos volumes. Em se-tembro, apenas no município de Rio Pa-ranaíba o volume de chuvas foi superior à média histórica.

As chuvas de outubro permitiram a recuperação do nível de água no solo (ARMAZENAMENTO). Apenas em Coro-mandel o armazenamento de água está abaixo de 50%.

Segundo o Boletim de Avisos nº 158 do Procafé, o crescimento vegetativo médio iniciado em setembro de 2011 nos municípios de Varginha, Carmo de Mi-nas, Boa Esperança e Muzambinho, foi de 2,1 nós por ramo. O crescimento mé-dio observado na Estação Experimental de Varginha no período de 1999 a 2010 foi de 2,3 nós por ramo e as lavouras encontram-se com enfolhamento médio de 98,8%.

Para a região do Cerrado Mineiro, segundo o Boletim de Avisos nº 14, com dados de Araxá, Patrocínio e Araguarí, o crescimento vegetativo observado foi de 2,3 nós por ramo e as lavouras en-contram-se com enfolhamento médio de 98,3%.

As chuvas de outubro

permitiram a recuperação do nível de

água no solo

Ácaro Vermelho:índices médios de ataque da praga estão elevados em Araguari e Araxá

1524,91118,41232,41080,51602,1825,61198,81594,41006,21636,6

81,0100,040,5

100,057,465,797,081,1

100,080,6

37,579,773,352,879,0

100,079,3

100,0100,058,4

30,630,432,6

130,65,0

57,627,045,2

172,027,6

1102,21199,01079,51429,61270,61475,81162,41320,71324,3991,9

45,245,048,690,126,2

139,029,857,2

100,833,2

589,8864,9671,6593,1902,6699,0735,8716,6826,9

1050,0

DH Acum2011

DH Acum2010

AlfenasCabo VerdeCarmo do Rio ClaroCoromandelGuaxupéMonte CarmeloMonte Santo de MinasNova ResendeRio ParanaíbaSão José do Rio Pardo

Municípios Armazenamento CAD Precipitação 2011 Precipitação 2010100 mm

2011 2010 Mensalem mm em mm

Acumulado

TABELA 3 Comparativo de Armazenamento de Água no Solo e Precipitação nos anos de 2011, 2010 e 2009nas principais regiões cafeeiras da Cooxupé, extraído do balanço hídrico decendial sequencial

Mensal Acumulado

Precipitação 2009em mm

Mensal Acumulado

59,441,61,6

58,477,88,6

107,683,066,974,0

66,5100,068,869,2

100,02,1

100,0100,0100,0100,0

2009

DOENÇAS:

FERRUGEM E CERCóS-PORA:

As lavouras sem controle amostradas apresentaram inó-culo do ciclo anterior. Por se tratar de inóculo residual, o con-trole da ferrugem é recomenda-do com aplicação de fungicidas sistêmicos de solo a partir de novembro, e/ou foliares proteti-vos/sistêmicos conforme evolu-ção epidemiológica.

PHOMA:As regiões de Muzambinho

e Patrocínio estão apresentan-do índices elevados de ocor-rência da doença. Nas demais regiões monitorar e realizar controle em áreas específicas.

PRAGAS:

1-Bicho-mineiro:Os índices médios de ata-

que do Bicho Mineiro estão en-tre 3 e 4%, exceção a Patrocínio que está apresentando índices elevados de ocorrência da pra-ga. Deve-se efetuar o moni-toramento, principalmente em

lavouras novas e controle com inseticidas específicos quando os índices de folhas com larvas vivas ultrapassar os 5%.

2- Ácaro Vermelho:Os índices médios de ataque

da praga estão elevados em Ara-guari e Araxá. Deve-se efetuar o monitoramento e controle com acaricidas específicos. Bicho-mineiro

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Dezembro de 2011 Dezembro de 2011

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COOXUPÉ: AULA DE GEOPROCESSAMENTO NA SECRETARIA DE AGRICULTURA DE MG

A convite do Secretário de Esta-do de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - SEAPA-MG,

Elmiro Alves do Nascimento, o presiden-te da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa e o engenheiro agrônomo Eder Ri-beiro dos Santos, da Unidade de Geopro-cessamento da Cooxupé, estiveram em Belo Horizonte para apresentar o modelo de mapeamento feito nas áreas em café nas regiões sul de Minas, nordeste de São Paulo e Cerrado Mineiro.

Dada à importância do agronegócio café para o Estado de Minas Gerais, o governo no Estado através da Secretaria da Agricultura, está empenhado em reali-zar um inventário quantitativo e qualitativo do parque cafeeiro de Minas Gerais, que é condição básica e fundamental para a

Governo quer mapear Parque Cafeeiro de Minas Gerais; Cooxupé apresentou projeto inovador

formulação de diretrizes políticas, pública e privada para este segmento estratégico da economia do Estado.

A Cooxupé vem desde 2002 realizan-do o mapeamento das áreas em café na sua região de ação - utilizando imagens de satélite. “Os talhões são mapeados no escritório, checados e validados estatisti-camente no campo. Ao todo foram ma-peados 350 mil ha em café”, explica Éder Ribeiro. No Sul de Minas foram 35 muni-cípios, sendo 215.440 ha de café mapea-dos e mais de 33 mil quilômetros rodados para a comprovação e avaliação estatís-tica in loco. Foram 6 meses de trabalho que envolveu mais de 160 técnicos. Já na região do Cerrado, foram 24 municípios, 145.437 ha em café meapeados e mais de 45 mil quilômetros rodados in loco.

Este mapeamento está sendo atualizado anualmente pelo departamento técnico da Cooxupé e tem por objetivo levantar a área e produção de café, além de conhe-cer as características e necessidades das regiões onde o seu parque cafeeiro está implantado.

Com o intuito de somar na elabora-ção do escopo do projeto a ser desenvol-vido no Estado de Minas Gerais, na apre-sentação do trabalho ao secretário Elmiro Nascimento e convidados, mostrou-se as dificuldades encontradas e os custos des-te tipo de levantamento.

Durante a reunião o secretário foi presenteado com um mapa de sua pro-priedade obtido através de imagens de satélite, utilizando a mesma metodologia que poderá ser aplicada no levantamento das áreas em café do Estado de Minas Gerais. Neste mapeamento foram iden-

tificadas as áreas em café, pastagens, benfeitorias, matas, além de quantificar as áreas de preservação permanente. De posse de um mapa, tendo como fundo a imagem da propriedade, o proprietário, seguramente, poderá gerenciar melhor o seu negócio. “Essa apresentação foi de suma importância para o Governo de Minas porque somente asim poderemos comprovar a dimensão da cafeicultura. E a Cooxupé abraçou essa causa e tem mostrado a importância do café no ce-nário brasileiro. Fui supreendido com um mapa da minha propriedade - que desde já agradeço - e isso mostra claramente a incrível tecnologia que ela possui. Esse projeto vai agregar valor e provar a ca-pacidade da nossa cafeicultura, mostran-do ao mundo toda a qualidade no nosso café”, encerra o Secretário Elmiro Nasci-mento.

O Presidente da Cooxupé, Carlos Paulino da Costa, entrega ao Secretário Elmiro Nascimento o mapa de sua propriedade

utilizando a mesma metodologia que poderá ser aplicada no levantamento das áreas

em café do Estado de Minas Gerais

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Dezembro de 2011

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Uma noite de gala para premiar as empresas mais lembradas e personalidades que fizeram a

história dos cem anos de Guaxupé. A entre-ga do Troféu Mídia Centenário de Guaxupé, promovido pela Revista Mídia, aconteceu na noite do dia 28 de outubro, no Clube Guaxupé. Noite em que tivemos 100 troféus entregues a personalidades e empresas.

Duplamente premiada, a Cooxupé foi lembrada pelo seu incansável trabalho a favor do cooperativismo e do agronegócio e pelo incomparável sabor dos cafés Evolutto, Prima Qualità e Prima Mister. O presidente Carlos Alberto Paulino da Costa recebeu o troféu em nome da Cooxupé e o prêmio da torrefação foi entregue ao superintendente de Operações e Comercial Mercado Interno, Lúcio Araújo Dias.

“Esse prêmio é fruto do trabalho de to-dos os cooperados, colaboradores e diretoria

cOOXupé DupLAMENtE hOMENAgEADA EM guAXupé

da Cooxupé. É um trabalho de equipe feito com dedicação e empreendedorismo”, afirma Carlos Paulino.

A cafeteria na entrada do salão coman-dada pelo barista Eder Ferreira, bicampeão brasileiro na arte de preparar café e cappuc-cinos, recebeu os convidados do Troféu Mídia Centenário, servindo os cafés da Cooxupé, Evolutto e Prima Qualità.

COMENDA CENTENÁRIO GUAXUPÉ

Referência no cooperativismo e eleita a melhor empresa do agronegócio pela Revista Exame, a Cooxupé representada pelo presidente Carlos Alberto Paulino da Costa e o diretor administrativo Antonio Carlos Oliveira Martins foi indicada para receber a Comenda Centenário Guaxupé.

“Graças à união de pequenos produ-tores, a Cooxupé tornou-se grande e seus associados a transformaram numa verdadeira máquina de produzir café. Cooperados e co-laboradores fazem parte dessa comenda que recebemos”, afirma Carlos Paulino.

A Comenda Centenário Guaxupé foi entregue a 10 personalidades da região. O público aproveitou a noite ao som do grupo Black Tie e os serviços do bufê de Antonio Buffoni (TB Bufê).

Antonio Carlos de Oliveira Martins, Diretor Administrativo, e o presidente Dr. Calos Paulino da Costa

Mario Panhota, Lúcio Dias, Antonio Carlos e Carlos Paulino

Diretores e colaboradores da Cooxupé e amigos durante o 3º Troféu Mídia de Comunicação

Todos os homenageados em foto oficial do evento