8
:'v\ .:f*T*-Ji*ráE ¦t' -v. r-h'--àp ¦r •»**-• """^ ?*^;--v PERNAMBUCO Recife—Quinta-feira, 12 de Junho de 1902 AN NO XXV JNT. 1^1 ASSIGNATURA GAVIVA& ,•*** > Irii **miir laia ¦nu. uon '.'¦"'.'•'.'-'-.-••• t«oÕQ "' JPAHAMI1I0 ADIAMTADO Ku-rotro do dia 100 vêis ASSiaNATUItA NIA DA~CAPITA1 Sill El*. IX tf.. a ............... ¦ 5*Ji5vi Ob iDno..............¦¦¦<<< Xifwv PAS1MEST0 ADIAIIADO Numero atrazado 200 réis FOLHETIM'281 VICTOR CflERBPLIEZ UMA APOSTA (TRADUCÇÃO D'A PROVÍNCIA) Segunda parte IX Mostrou-se delicado, galanteador para com a rendeira, pediò-lhe para lhe apresentar os seus numerosos filhos ; embora nunca os ti- vesse visto, julgar-se-ia que os segurara sobre a pia do baptismo, tanto ajustava o nome ás caras. Creados da herdade, bois e cavallos, cães e gatos, elle teve para todo mundo olha- res carinhosos, palavras amáveis. Clara, va- cillante~entre a admiração e a vontade de rir, deixava-o agir e failava pouco. E comtudo, quando elles partiram, o rendeiro disse á sua mulher: —Eis ahi um senhor que se faz amável; maa su**. mulher é bastante graciosa. Voltaram pela encosta. —O senhor é um grande alliciador, disse a condessa. e temo que tenha desperdiçado to- das as suas astuciosas graças naquella casa. —Tranquillise se, respondeu o conde, o meu . deposito e inexgottavel. E neste ponto, propôz-lhe pescarem no Sena e em seguida jantarem na casa de pasto, de- baixo de um caramanchel. —Estaremos mal sentados, disse elle, come- remos mal, o sol cegar-nos-á, as moscas cahi- rão nos nossos copos, e tudo isto será deli- cioso. Ella ficou encantada com esta proposta. A' forca de andar, encontraram q que lhes era necessário. Quando escolheram o logar, elle explicou doutf mente à sua discípula que a pesca é uma grande arte, uma sciencia profunda: mos- trou-1'ne como se devia proceder para iscar o anzol, para vigiar a cortiça, para jogar, segu- rar e retiiar a linha. Annunciou-lhe, além dis- so, *que ella não apanharia nada, que nunca se apsnba alguma cousa na primeira vez, e acon- selhou a a não perder a esperança. Teria feito me lhor se lhe dissesse que a pesca á linha é uai dom e que ella o possuía, que o seu carac- ter brando e affavel lhe aproveitava nesta tare- fa como em muitss outras. Elle não apanhou nada e ella apanhou, em pouco tempo, sté seis cartozes, que atirou á agua allegando que não eram sufficientes para fazer uma fritada. Sen- tia-se tão satisfeita, que queria bem a todo mundo. Uni pouco antes das sete horas, estavam el- les installados debaixo do seu caramanchel. Não. tardou que fossem servidos; tinham mui- ta f ome e fizeram honra á omeleta assim como á caldeirada de .peixe da casa de pasto. Após cada coberta, a gorducha porcalhoná que mu- dava os pratos, retirava delles com cuidado o gairfo e a faca que elles deixavam ahi, e repon- do-os sobre a toalha, parecia dizer : «Esta gen- te não - sabe viver.» Esta toalha era de grosso algodão trigueiro, o pão não era molle, os pra- tos estavam rachados, as facas cortavam mal, e como o predissera o sr. de Louvaigue, tudo isto era delicioso. O sol,'filtrsndo-se atravez da canniçada e da ramaria, desenhava losan- go s sobre a mesa. 'O Sena corria aos seus pés, liso, luminoso e garrido ; tinha encantos e uma pelle de ser- Sesnte que a gente sentia desejos de acariciar, iivia perto dalli mulheres que lavavam, ou- viu-se o barulho cadenciado de seus batedou- ros e vinda de longe a voz rouca de um lavra- dor que failava com seus bois. Estendida nas cordas, uma roupa de barrela seccava ; cami- sas bordadas, inchando ao menor sopro do vemto e sem cessar sacudidas, divertiam-se com isto ; pareciam felizes. Uma fila de chalandas e gabarras, rebocadas por um vapor, subia lentamente o rio e adver- tii» de longe os guardas de repreza ao som de u*iia trompa. Sobre a outra margem, o vento sul, respirando por lufádas, levantava turbi- lhões de poeira, que as tintas quentes do sol poente coloriam com seus reflexos e transfor- m.avam em nuvens de ouro e de *. urpura, dig- nas de esconder um deus. Não estavam sós. Um grande cão, que tinha ares de velho mendigo, fazia-lhes companhia; com o único olho que possuía, via-os comer. A cada pedaço que elles levavam á bocca, este desavergonhado pedinchãorosnava comsigo : «Será para mim ?... E' a minha vez.» Deram- lhe pão, que elle recusou nobremente ; para que se dignasse acceital-o, foi preciso mergu- lharem-n'o no molho. A' entrada do caraman- chel, duas borboletas brancas, sahidas á luz ha pouco, impacientes por se amarem e mor- rerem após, perseguiam-se com ardor e não se separavam um momento senão para se pro- curarem de novo. O vinho, do próprio logar, era acerbo, aspe- ro ao paladar, e, bebendo-o, Clara tinha feito uma careta. O conde ennumerou-lhe, umas depois das outras, as numerosas espécies de bebidas, que havia provado nas suas viagens. Embora esta zurrapa não fosse capitosa, elle excitava-se gradualmente, e, emquanto dis- corria, contemplava os lábios arrebitadinhos de sua mulher, seus olhos de velludo, a covi- nha que ella tinha no mento. A marcha, a bel- leza do dia, a boa temperatura, o bello sol, as emoções da pesca, esse jantar de casa de pas- to, esse pavilhão rústico, onde se estava tão bem e a novidade do regabofe tinham lhe dado á tez uma animação particular. Os eabellos, moinados i de suor, collavam- se-lhe ás fontes, as narinas palpitavam, ti- nham um brilho humido e os olhos riam : «E entretanto ha pessoas que a acham muito or- dinaria, muito vulgar, pensava elle : como os homens são estúpidos Pela primeira vez, elle olhava para ella apai- xonadamente. Clara estremeceu, sacudio a cabeça, e este meneio de cabeça significava : «Antes de tudo, i .to não é verdade, e depois, se o fosse, o se- nhor esperou até aqui para aperceber-se de tal, e o senhor não se casou commigo por cau- sa de minha cara.» Como elle tinha lido no seu pensamento, respondeu-lhe rindo-se : —Pois sim ! foi uma descoberta que fiz. Eu tinha uma belida nos olhos, e ainda não a ti- nha visto., t,iu tentou assumir um ar desembaraçado, zombar desse homem galante ; mas a sua jo- vialidade não era de bom quilate. Momentos depois, apercebeu uma aranha que atravessa- va a toalha de esguelha e estendeu a mão para eaxotal-a. Elle puxou esta mão para si e bei- j m-lhe um apÓ3 outros todos os dedos, dizen- do-lhe:, .. —Este beijo é para o çolegar e para a leito- ra ; o segundo é para o indicador e para a ca- valleira, o terceiro para a pescadora, o quarto para a cantora e o ul.imo, que vale por mil, s?rá para o mindinho e para... Mas não o dou ainda. Ella corou, depois empaliideceu e lhe lançou um olhar timido e selvagem que dignificava : «Tudo, tudo, menos isto.» Elle não se alterou ; estava convencido de que a hora em que as mulheres obedecem e em que os maridos são satisfeitos acabava de soar no grande relo- Estavam tão beta sob o caramanchel, que fi- caram muito tempo sem reparar que o céo se havia encoberto subitamente e que uma gros- sa nuvem negra, pesada d'agua, estava por cima delles. Pagaram a conta e puzeram-se ao fresco. Estavam apenas a um kilometro de c»sa quando estalou o trovão e a chuva come- çou a cahir a cântaros. Tinham-se recolhido em baixo do alpendre de uma casa deshabita- da. Um relâmpago deslumbrante tendo enchi- do a floresta com o seu fulgor liyido, o conde segurou a mulher pela cintura afim de tran- quillisal-a. Ella se desprendeu brandamente e lhe disse que o raio não era uma daquellas CJUS8S que lhe causavam medo. A chuva não cassava ; estando molhados, decidiram-se a pòr se a caminho, correndo. O aguaceiro fazia tanto barulho que elles en- traram em casa sem que os creados ouvissem- n'os chegar. O sr. de Louvaigue seguio Clara ao seu quarto, accendeu-lhe uma vela e um grande lume. Encharcada até os ossos, ella não podia se enxugar senão na cama, e es- tendia o braço para tocar a campainha cha* mando a creada, quando elle fel-a suspender, dizendo-lhe , ___ —Oue necessidade tem delia ? Nao estou eu aqui? Fitou-a com olhos que lhe pareceram ao mesmo tempo violentos e perturbados ; estes olhos um pouco desvairados queriam segu- r *il-a. Clara estremeceu da cabeça' aos pés e lhe disse:. ... ao menos prevenir Margarida de que chegamos e de que não preciso delia. O conde sahio, ebrio de alegria, o semblante illuminado pela certeza da sua próxima victo- ria. Clara hesitou alguns instantes, seu cora- cão dizia ora sim, ora não. Ia entregar-se, ojís, offerecer-sé em holocausto ! A quem ? a um homem a quem achava encantador, eque «em duvida estava de bôa fé, quando a acha- va bonita ; mas cujo amor não passava talvez de um fogo de palha, um subito e fugitivo ca- pricho, uma dessas fantasias que uma noute de ventura faz morrer. —Jurou gosar o prazer!—pensou ella, amar- me-á amanhã ? Elle vinha subindo, ella ouvio o rumor dos seus passos na escada. O medo, a vergonha, o horror de não ser mais a mesma, sobrepu- jaram ao remorso de offender aquelle que elle promettera a si mesmo tornar feliz. Correndo á porta, correu precipitadamente o t«r©Jbo». , , iContmai. LEVANTE 0 DEDO... O sr. Joaquim Rodrigues da Costa Ma- galhães propoz se a contractar um ser- viço de bombeiros para a extineção de incêndios. Uma das commissões da câmara ap- plaudiu a idéa do sr. Magalliães e offe- réceuum projecto que tomou o n. 52. Esse projecto obriga ò sr. Magalhães, entre outras cousas, ao cumprimento das cláusulas seguintes: « Manter uma ronda nocturna com praças montadas, a serviço da empreza.-» «Pagar ás companhias de seguros o que por ventura lhes esteja devendo o estado, pelo modo que entre si convencionarem.» A ronda do sr. Magalhães fará o poli- ciamento da cidade parque as tropas do governo não rondam e á custa do sr. Ma- galhães o governo vae livrar do seu ca- lote as companhias de segnros. E o governo deve ás companhias de segnros ? Em que o dr. Gonçalves Fer- reira despendeu as rendas do thesouro ? S. exc. deve á empreza do gaz, deve á Santa Casa de Misericórdia, deva aos em- pregados públicos, deve a todo mundo. Os quatro mil contos de apólices não chegam.... O projecto concede ao sr. Magalhães alguns obséquios e nós destacamos o que mais aos interessa : Art. 3.* O contractante ou empreza orga- nizada gosará :¦*-'.' § i.o Do produeto do imposto de bombei- roa, pela taxa dooreamento vigeotè-para os es- tabelecimentos commerciaes ou industriaes, suaa agencias, escriptorios ou depósitos, (e de menos 40 */( da dita taxa para os pavimentos de moradia e escriptorio. não commerciaes) comprehendidos no perímetro da cidade, cujas taxas não poderão ser augmantadas ou dimi- nuidas na vigência da presente lei. N. 1. A arrecadação desse imposto coinci- dirá com a do imposto de classe e da décima urbana, e na falta do pagamento, e findo o praso de 30 dias, o contribuinte ficará sujeito á multa de 50 <7o N. 2 As contas não pagas terão o mesmo processo dos executivos fiscaes, sendo promo- vidos pelo procurador dos feitos da fazenda. » Mais necessário que um novo serviço de bombeiros é ó equilíbrio do orçamen- to e a redueção das despezas. O imposto entregue ao sr. Magalhães— nós o consideramos entregue desde hon- tem prejudica em não pequenas som- mas as rendas do estado e honra o go- verno com as funeções de caxéiro de apagadores de incêndios. A câmara descobrio um valioso syste ma de f.-zer economias : diminuir os re- cursos do erário, obrigando-o a pagar despezas muito acima de seus apurados. Amanhã o dr. Gonçalves Ferreira emit- tira uns dez on vinte mil contos de apo lices, que serão caras de mais vendidas de graça. O imposto de bombeiros coube ao sr. Magalhães... Deixe a câmara de cerimonias e distri- bua logo os outros impostos a outros Magalhães. Quem pretender a décima das casas ou os tributos de consumo levante o dedo bradamos nós, testemunhas de todas as indecências do honestíssimo governo do dr. Gonçalves Ferreira. O donzel—Romance de maiorsensa- ção do rodapé do Rio Nú, 1*5500—Agencia Jornalística. monopólio, qualquer cidadão pode ahi encanar agua, melhor que a do Beberibe, para os particulares, pode eollocar tri- lhos para São Gonçalo e estabelecer li- nhas de bondes por onde entender e fa- zer o mais que estiver nas mesmas con- dições. Basta que um juiz o mandado ; e se o prefeito não mandar dar uma surra no juiz, ojnonopolio terá cahido. Gonçalves Maia. Moléstias uterinas e ulceras em ge- ral—Curam-se com o Phenol Brazileiro de Alpheu Raposo—Rua Marquez de Olinda, 61—Drogaria e Pharmacia Con- ceição. Um depoimento 0 dr. Phaelante da Câmara dirigio ao nosso coUeja Balthazar Pereira a seguinte carta: . k Meu caro Balthazar. Na carta em qne o autor das «Memórias contemporâneas» inser- tas no Jornal Pequeno faz ponderações acerca de um artigo publicado n'A Provincia sob a assignatura de Um contemporâneo leio mais ou menos 6 seguinte: aSe eu quizesse ampliar este trabalho aproveitar-me-ia do que lhe con tou o dr. Pbaelante relativamente a oceurren- cias do dia 16 de novembro.» Ora, essa simples declaração não me obriga rigorosamente a toi <iar publico o que eu nar- rei ao.dr. Thomé Gi.ison, valha a verdade, mas é; sem duvida, um;, insinuação ou um meio indirecto de dizar-ine que eu aproveite o ense- jo para narrar feitos de alguns dos quaes pos- ao dizer, parodiando o mantuaao: parvmpars fui. Vão os maldizentes pensar que eu quero também contar historias, oecupando-me de factos desenrolados*- na minha presença em dias memoráveis. E' possivel, porém, que o meu depoimento agrade a alguns curiosos, aos que estão sem- pre dispostos a novas indagações ne terreno da chronica litteraria ou politica. CARTAS F LU MIN EN SES 30 Mato 1902. O grande poeta latino escreveu um dia que «feliz era aquelle que pode conhe- cer a rasão das cousas»! Feliz ? Infeliz, digo eu, aquelle que se metter neites tempos a aprofundar muito a sua curiosidade e penetrar na essência das cousas! Até certo tempo o individuo lesado por nm acto administrativo propunha em juizo uma acção de mullidade contra esse acto e cobrava uma indemnisação pelos prejuízos que lhe havia eausado. Mas nma acção dnra annos. E a expe- riencia ensinou muito naturalmente ou- tro meio. Assim, o governo faz ahi um contracto com uma empreza de illuminação, que, em troca do monopólio, presta uma cau- ção no thesouro, paga um certo numero de impostos, planta ahi seus capitães e começa a funecionar. Um bello dia, um cidadão acha que isso é inconstitucional e que fere o seu direito de vender também a luz a quem entenda. Manda vir uns postes, lampeões, monta uma pequenina fabrica e começa a for- necerluz. O g>verno arranca-lhe os postes. Elle vai então ao juiz e pede um mandado de manutenção para os seus lampeões. O juiz e dahi por diante elle começa a fincar novos postes em numero illimi- tado, entra pelas casas, fornece luz a toda gente e ninguém lhe pode exigir nem mesmo o imposto, porque, se elle não o pagar, também o governo não lhe pode apagar os lampeões. E' assim que pensam o dr. Bricio Fi- lho e todos os sacristães do vice-presi- dente da Republica, que chamam a isso liberdade de commercio, de industria, de profissão e não sei que mais. Pois, foi assim toda essa trapalhada dascarnes verdes. Um individuo tinha o seu contracto. Um de fóra veio e vendeu carne na cida- de ; os agentes da prefeitura tomaram a carne; elle requereu e obteve um man- dato de manutenção ; e d'ahi por diante começou a substituir o outro. Veio de novo a prefeitura e procurou impedir que a carne manutenida se fosse desdobrando, fazendo de um boi dous, como os antigos courinhos de bode, e de nm açongue dous, trez, quatro, vinte. O juiz julgou-se ferido na sua autaridade e enfrentou a prefeitura; logo uns bandos de populares collocaram-se de um lado a fazer barnlho ; ao lado desses popula- res collocou se o partido do vice-presi- dente da Republica ; complicaram-se as cousas; honve o diabo e por fim venceu a carne de Nictheroy contra a carne do contracto. Assim, pois, para o pavo firmou-se ama doutrina contra os monopólios. E' um monopólio o bond, é am mono- polio a illuminação, é um monopólio a limpeza pablica a particular, é um mo* nopolio a Companhia de Beberibe, é um monopólio tudo quanto possa depender de um contracto que tire aos outros o di- reito de fazer o mesmo negocio. Portanto, na opinião do ai auto do sr. vice-presidente da Bepublica e que nesta questão tomou parte tão activa contra o Eis o que eu sei: A nomeação do dr. Sigismundo não fora tão bem recebida como parece resaltar dos com- mentarios da imprensa de todos os matizes, conforme se das transcripções feitas nas Memórias '-ontemporaneas. No seio do partido liberal houve alguém que, surprehendido com a noticia d'aquella nomaa- ção, feita sem consulta prévia ás influencias locaes, escrevesse uma carta de queixa ao pre» sidente do conselho de ministros, carta que foi capaada por uma outra ao conselheiro Dantas, a quem pedia que fosse juiz no caso. Esse alguém representava um prestigio de extensas e profundas raizes no partido, e ti- nha quasi um compromisso com o sr. barão de Contendas, que, havendo administrado a provincia com excepcional critério, em duas ou três interinidades, estava naturalmente nas condições de ser lembrado para o cargo de presidente effectivo. Esse alguém era um chefe que no caso de serem medidas as forças num torneio de hon- ra, poderia provar que fortes contingentes do partido estavam ao seu lado. Entretanto, esses desgostos de bastidores não transpiraram e talvez até hoje sejam um segredo para muitos dos que n'aquelle tempo figuravam na politica de Pernambuco. Como quer que fosse, o dr. Sigismundo to- mou posse do seu cargo ao espoucar dos fo- guetes. Inteiramente solidário com o chafe politico a quem me venho referindo, não compareci á posse. A* noite, porém, n'uma reunião dada am pa- lacio pelo conselheiro Alves de Araújo, em das- pedida aos seus íntimos, o dr. Sigismundo sentou-se ao meu lado e conversou largamen- te commigo sobre a sua administração apenas iniciada, e acerca do desejo que tinha de ser auxiliado pelos seus correligionários, fazendo a honra de dirigir-me um appello n'aquelle sentido. Simples acaso on resultado de um plano de politico experimentado, o seu modo captivante modificou o meu humor e eu tomei a delibe- ração resoluta de esquecer prevenções. No dia seguinte, 15 de novembro, quasi a 1 hora da tarde, dirigi-me a palácio, e, depois de ter cumprimentado o novo presidente, pas- sei para o gabinete contíguo, onde se achava o conselheiro Alves de Araújo enchendo uns cartões de despedida. Ao lado do presidente novo estavam o dr. Ulysses, o dr. Malaquias, e alguns dos repre sentantes da familia Soaza Leão, a começar pelo fallecido sr. visconde de Campo Alegre. Com o sr. conselheiro Alves de Araújo se achavam José Marianno, barão de Caiará, José Maria, o inspector do Arsenal de Marinha, Josô Hygino e outros. Passados talvez uns quinze minutos, o dr. Sigismundo appareceu a uma das portas que separam os dois gabinetese, chamando-meno- minalmente, perguntou-me: . —.O sr., que chegou da rua por ultimo, ou- vio dizer alguma cousa sobre revolução no Rio? E como fosse negativa a minha resposta, s. exc. acerescentou: Consta-me que 'a casa Amorim recebeu um telegramma daquella procedência, dando coata de graves acontecimentos, tendo sido o Ladario assassinado. Nada havia até então de positivo ; mas o que se soube foi bastante para produzir na peque- na roda o estupor do assombro. A confirmação da noticia não tardou a che- §ar. Correligionários affiuiam de todos os la- os sob a pressão desoladora do que se lhes afigurava ser litteralmente uma catastrophe. Houve, porém, como em tudo, uma nota co- mica. O inspector do arsenal de marinha, que até então estivera com o governo na maior intimi- dade, chamou o conselheiro Alves de Araújo ao vão de uma janella e disse-lhe : a V. exc. quei- ra me desculpar, mas se o Quintino Bocayuva estiver, como dizem, na revolução, eu adhiro.» Elle não queria saber de mais nada nem dos fins do movimento, nem se o seu chefe hierarchico tinha sido ou não assassinado : o seu thermometro era o Quintino. Compareceu, porém, com pequena demora, o coronel Cerqueira Lima, então commandan- te das armas, baixinho e atarracado, dando a perceber o seu brilho marcial nos lusentes bo- toes da farda. Depois de longa conferência com o dr. Sigismundo, este voltuu ao grupo dos amigos e tranquillisou-os dizendo :. O commandante está ao meu lado e me promelte todo o seu apoio. Pouco faltou que, de todos os peitos, sahis- se um hurrah pelo commandante, que com a sua resposta positiva produziu no animo de to- dos, porque não dizel-o? uma confortante sen- sação de allivio. Esta é a verdade, e impingir o contrario, se- ria nos eollocar a todos na categoria de irra- cionaes ou de especuladores idiotas. O movimento ainda não era bem conhecido, não se lhe sabia ao certo os fins, nem o rumo que os acontecimentos viriam tomar ; não ti- nham sido expostos os intuitos dos revoluc.o- narios, os seus primeiros actos ainda não po- diam ser examinados. A adhesão imponderada por parte dos que acabavam de prestar decisivo apoio ao gover- no deposto seria, em taes condições, além do mais, uma imbecilidade. Em preparativos de resistência, portanto, passou o governo local todo o resto do dia 15 e não me hei de esquecer nunca da figura do meu bom amigo coronel Reinatix, que com- mandava a policia, suando em bicas pelos po- ros do rosto apopletico e mal podendo contei as investidas do seu thorax de sertanejo con- tra a disciplina da farda. Estou a vel-o passeiando o olhar por sobre um grupo de soldados de seu batalhão, que, ás 5 horas da tarde, formou em frente de pala- cio ; e não posso esquecer o afan dos que lem- bravam a conveniência de guardar o telegra- pho nacional por forças de policia e confial-o á descripção de um profissional que inspirasse ao partido toda confiança. Procuro em vão um amigo que me possa servir de exemplo de rebeldia ás providencias tomadas, e não encontro. Nem mesmo José Maria, nem o obscuro au- tor d'estas linhas, que mezes aates tinham re- cusado iorm lmente tomar parte na recepção do conde d'Eu, quando elle fora até quasi ás cabeceiras do Amazonas, á cata de populari* dade, arriscavam a mais ligeira palavra contra as medidas de resistência postas em pratica. A solidariedade com os amigos era completa. No dia 16, porém, as cousas mudaram de aspecto, por diversos motivos honrosos e fa- ceis de comprehender. Sabia-se que a revolução triumpkante não fizera victimas ; que o imperador se submet- terá com o desprendimento de um d'aquelles varões da Biblia; que a ordem no Rio era in- alterada ; que o exercito obedecia cegamente, dentro das malhas da mais rigorosa disciplina, ao seu cbefe. Tudo isto levantava-nos o animo e abria mar- gen»á confiança. (Continua.) Phabuante da Gamara. Feitores de engenho Dizem-nos que continua agonisando n'uma das prisões solitárias do quartel de cavallaria, a peor de todas, cubículo infecto e de proporções exíguas,—o sol- dado victima ha dias de um castigo cruel e aviltante. O soldado José Alves da Silva, em pe- riodo de embriaguez, disparou uns tiros contra um alferes, insubordinação que a medida exacla da disciplina da policia, uma verdadeira mascarada de tropa. Não ha regulamento nos batalhões de policia e se ha ninguém observa, impe- rando o arbítrio de uns],ou a grosseria de educação de outros. O crime do soldado foi punida com duzeutas pranchados a numero talvez igaal de ponta-pés*no rosto, Se houvesse respeito á lei no governo do dr. Gonçalves Ferreira ou se houvesse ao meaos um pouco de piedade, a justi- ça não se demoraria a castigar os que transformam os quartéis em senzalas e os postos de commando aa baixeza de feitores de escravos. Saia hoje de palácio, sr. dr. Gonçalves Ferreira, vaia com os seus alhos o sol- dado José Alves, ouça-o com ds seus ou* vidos, se não deceparam a lingua do in- feliz, e depois... a depois tome o cami- nho de Oiinda e jantejeom appatita. Que importa á s. exc. que os officiaes de policia matem ou surrem os negros do seu engenho ? No exercito o soldado José Alves esta- ria no hospital, os officiaes estariam pre- sos e em conselho a por isto no exercito ha a disciplina que a policia da s. exc. não tem. O dr. Gonçalves Ferreira não deve fi- car surprehendido sc amanhã os es- tupidos castigos dos que administram homens a ponta de chicote e a ponta de pés lhe causar m algum desgosto. As victimas sabem qae não encontram a justiça de s. exc. e sentirão o cansaço do próprio martyrio. A reforma, gua Pi imeiro de Março n. 17, acaba de entrar na epocha das gran des liquidações. A redução nos preços de quasi todas as fazendas são enormes, ha algumas que está vendendo pela terça parte do valor—Linons encarnados, ame- ricanos, cor fixa, cujo preço geral é 500 rs., vende-5-e neste armazém a 400 rs. o covádo—Linons*cores sortidas a 300 rs. o covado—Cambraias francezas com 80 centímetros de largura a 400 rs. o cova- do—Sargelim a 300 rs. o covado—Gran- des saldos de fichús e chalés a 1,5000 e 1#500 um—Cobertores preços baratissi- \raos !—Sedas brancas e de cor, baratissi- mas !—Brim branco, linho puro n. 5 u 3.5500 o metro—Capas para senhora es- plendido soi timento—Mosquiteiros, gri- naldas para noivas, filo de seda paia véos, tudo por preços pasmosamente ba- ratos. ¦ ¦¦¦ <Ma iji H_ tam Charutos dos afamados -fabricantes Dannemann & C. e Pook & C. do Rio Grande do Sul, marcas completamente novas,preços baratissimos,recebeu gran» de qnantidade a Fabrique Yendôme á rua do Barão da Victoria n. 39—Manoel Baptista Seve.— N. B, —Alli fuma-se o qae ba de bom e muito barato. k PESQÜIZà DO BAGILLO PESTE NO RECIFE (Conclusão) Começarei a minha descripção pelas expe- riencias cm animaes para attender á ordem chronologica dos meus trabalhos. Estas experiências foram em numero de oito e eis aqui os seus detalhes : i.» experiência : Gom alguma difficuldade consegui obter uma cobaya com o peso de 350 grammas e nella inoculei no dia 8 de abril ás 3 horaa da tarde a lympha extrahida do bubio do doente recolhido -ao hospital Pedro II {doen- te n. 1 dos que eu encontrei o bacillo ao mi- croscopio). A injecção, que foi feita por meio de uma se- ringa de Praváz perfeitamente esterilisada, constou de uma gotta de lympha diluída em meio centímetro cúbico de agua distillada, ino- culada hypodermicamente no lado direito da parada do ventre, previamente despido de pello e asepsiado. A temperatura da cobaya que era antes da inoculação—36,«6 centígrados, attin- giu no dia seguinte ás 2 horas da tarde a 38,°5. tomada no reto ; subio no dia 10 pela manhã a 39,o e A tarde a 39,*>8. O animal tornou-se tris- te, com os pellos eriçados e pouco comia, vin» do a fallecer no quarto para o quinto dia da moléstia. Autópsia: O ponto de injecção não apre- sentava iDflammaçio alguma, mas o gânglio do mesmo lado estava enormemente engorgi- tado deixando correr pela incisão um liquido seroso abundante qua examinado ao microsco- pio revelou a presença do bacillo de Yersin; baço muito augmentado de volume e bem assim o fígado ; os demais órgãos thoracicos e abdomi- naea sem alterações apreciáveis. Extrahi o gânglio para com elle fazer cultu- ras em agar-agar, que com extrema difficulda- de conseguira obter. 2.» experiência : Cobaya inoculada com so- lução em agua esterilisada da cultura em agar- agar precedente no seu 20,8 dia de proliferação. Peso do animal 500 grammas; temperatura an- tes da innoculação 37,<-2. seguinte at- tingio a 39.°5 ; pellos eriçados e apparição do lado da injecção de um bubão bem accentua- do e dolorosissimo. 3.a experiência: Cobaya de peso de 300 gram- mas vaccinada a 10 dias com 5 gottas de vae- cina Haffkine-Terni sem reacção apreciável. Temperatura normal 37.». Inoculei-a com a mesma quantidade de solução da cultura pre- cedente em agua esterilisada. jVõo deu reacção alguma. 4.» experiência: Cobaya de peso de380gram- mas immunisada na véspera com um centime- tro cúbico de serum anti-pestoso do Instituto Sanitário Federal. Inoculei a com a mesma cultura precedente, não havendo reacção algu- ma. ' Queresta, quer a precedente foram observa- das durante 15 dias. Tiveram estas três experiências por fim, não completar eu o cyclopasteuriano para a pes- quiza bacteriológica da peste, como também estudar praticamente o poder immunisante e vaccinanle do soro anti-pestoso e vaccina U. Temi. Si bem que a cobaya inoculada com a cultu ra somente não tivesse suecumbido, o que é facilmente explicável pela attenuação do vírus ¦o meio da cultura por uma circumstanciaqual- quer, a experiência foi relativamente de resul- tado positivo, pois as outras duas não manifes- taram reacção alguma ao passo que ella teve todos os symptomas de uma peste attenuada. No entretanto para maior segurança eu não dei estas experiências como definitivas e pro- cedi a outras como adiante se verá. 5.» experiência : Cobaya de 540 grammas, inoculada com o sueco do gânglio de um doen- e da ilha do Pina (doente n. 8 dos que eu en- contrei o bacillo) em caldo peptonisado. O gânglio veio da ilha do Pina em um frasco com glycerina e foi feita a experiência 24 horas de- pois de sua extracção. Temperatura normal 37.* A injecção foi fei- ta na parede do ventre subeutaneamente. Tem- peratura no dia seguinte 38,»8, pellos eriçados, bubão bem accentuado no lado da injecção, olhar de ebrio ; morte no terceiro para o quar- to dia, tendo atticgido a 40.° a temparatura. Autópsia : gânglio muito augmentado na virilha esquerda do lado da inoculação, conges- tão dos tecidos circumvisinhos ; sahindo pelo cérte enorme serosidade que examinada ao microscópio revelou o bacillo de Yersin : fígado enormemente augmentado, congesto e oceu- pando o hypocondrio direito e esquerdo; cora- ção com sigaaes de degenerescencia, friavel, contendo coágulos sangüíneos, baço augmen- tado, pulmões reduzidos e com uma coloração azul negra, degenerescencia do peritoneo con- tendo liquido, estômago distendido por gazes. Fiz cultura em gelose e caldo peptonisado. 6.» experiência : Cobaya inoculada com cui- tura em agar-agar feita com o gânglio da co- baya precedente. Injecção no peritoneo. Temperatura no dia seguinte 40.° Morte em 24 horas de septicemia pestosa. Exame directo revelou bacillo especi- fico. Fiz culturas. 7.* experiência : Cobaya previamente im- munisada e inoculada com a mesma cultura precedente. Sem reacção alguma. S.» experiência : Cobaya previamente vacci- nada e inoculada com a mesma cultura prece- dente. Não houve reacção. 9.* experiência .- Cobaya inoculada com a maceração em caldo peptonisado de um gan- glio retirado de uma doente da ilha do Pina (doente n. 7 dos que eu encontrei o bacillo). O gânglio veio da ilha do Pina em um frasco com glycerina. Soube que elle estivera mergulha- do em uma solução aquosa de sublimado cor- rosivo a l°/o». Nio houve reacção alguma. Auxiliado pelo hábil director do Laboratório de Hygiene do estado, o dr. George Cathelin, procedi a rigorosas e systematicas experien- cias nos meios de cultura seguintes : agar» agar, caldo peptonisado e batatas. dantes eu tinha preparado tubos com ge- latina glycerinada, mas como esta não resis- tisse solidai nossa actual temparatura que tem sido bastante elevada eu nio dispozesse de meios na occasiáo para baixar artificialmente esta temperatura, abandonei-as apezar de sa- ber que o bacillo da peste se desenvolve e ca- racterisa-sa muito bem neste meio de cultura. Eis as experiências feitas a este respeito : Primeira série de culturas .*—Com o gânglio da cobaya da 1.» experiência. Distribuição por meio de um estylete de platina eatarilisado de sueco gangiionar retirado da cobaya em qua- tro tubos da gelose inclinados, com todos os cuidados da asepsia ; vinte e quatro horaa de- pois as colônias de bacillo ji se apresentam perfeitamente delimitadas, com uma cor mais ou menos cremosa e maie accentuada nas bor- das, que eram irregulares. A temperatura am- biente attingia a 30.° centígrados. Examinado ao microscópio o produeto d'estaa culturas, depois de quarenta e oito horas, colorido em fuchsina phenicada, verifiquei a presença do bacillo especifieo bem caracterisado. A prepa- ração fresca, sem coloração, não revelou a presença da cilios vibrateis. O exame pelo me- thodo de Gram não deu a coloração das bacte- rias. N'um dos tubos de gelose inclinada, onde eu fizera a semeiação do sueco gangiionar, appa- receram algumas colônias muito amarelladas, que examinadas ao microscópio revelaram a presença de estaphylococcos. No quinto dia de evolução d'estas culturas* semeiei-as em batatas eollocadas em tubos previamente esterilizados ; as culturas não se desenvolveram absolutamente- Semeiando, pc- rém, a cultura do tubo que verificara ao mi- croscopio conter estaphylococcos na batata, ahi appareceu no dia seguinte uma ligeira list» amaiellaiia, da qual destacando uma particul e distribuindo-a em um matraz de gelose gly cerinada proliferou rapidamente. Resemeiei as culturas dos outros tubos en* placas de gelose, obtendo colônias bem desen- volvidas em 24 horas. Foram estas colônias que no seu 20.» dia eu inoculei nas três co bayas das experiências S, 3,4 e que não deram o resultado bem positivo qua eu desejava para tomar bem concludente a minha série de es- tudos e fechar assim o cyclo pasteuriano. Segunda série de culturas :—Com o pulmão do doente n. 5. Fiz culturastm agar-agar qat se caracterizaram como as da série preceden- te. Fiz tsmbem culturas em caldo e em batata. Estas ultimas toram ne^-.tivas e as outras ma- wfestaram colônias na parte superior do liqui do, conservando-ãe este perfeitamente limpidi' com um deposito esbranquiçádo' no fundo do tubo. Por falta' de cobayãs não fiz inocula- ções. Terceira série de culturas : Feitas com <• sangue do doente n.6. Culturas em caldo mui- to turvas ; o exame microscópico revelou além do bacillo de Yersin, outras formas bacillare.- e o protheus vulgaris. Culturas em agar nâo tão perfeitas como da primeira série. Quarta série de culturas:—Com o sueco gan- glionar do doenta n. 8. Culturas em agar re- presantando ricas colônias em 34 horas. Bellas colônias características no caldo peptoniaado. Quinta série de culturas :—Com o sangue re- tirado do bubão da cobaya n. 5. Cultura en. batata sem resultado. Cultura am tubos de ge- loss iacllnada—oolonlas bem evidentes em tt horas, com aspecto esbranquiçádo, eremoao e bordaa irregulares. Cultura em caldo pepto nisado: colônias na superficie em 72 horaa ; o liquido conservou a mais completa limpidez e fundo do tubo continha um deposito esbran- quiçado e finamente pulverulento. Fiz inocu- laçSes d'estas culturas em três cobayas como ficou dito atras, completando assim a série das minhas experiências comprobativas, pois a cobaya nio immunisada e não vaccinada morreu em 34 heras, dando o sangue d'eata ul» tima cobaya cultura em agar depois da 24 ho- ras. be tudo o que deixei dito pode-se inferir as seguintes conclusões: 1.» Quer peloa caracteres morphologicoa do coeco bacillo observado ao microscópio, quer pelos caracteres biológicos estudados em di- versos meios da culturas, quer finalmente pelos* symptomas e lesões anatomo-pathologicas ob- serradas noa aaimaea que serviram ia minhas experiências—a moléstia objecto de minhas iavestigações está perfeitamente identificada e offerece todos os caracteres bacteriológicos da peste bubônica. 2.** O poder immunisante do soro anti-pes- toso e o poder vaccinante da vaccina Haflkine- Temi ficaram bem patentes nas experiências a que procedi._ Dr Octavio db Freitas. CREOLINA EXCELSIOR - A verdadeira Creolina Excehior, de fabricação italiana, é desinfectan- te,'antiseptico e desodorante; 2§500 a lata dei litro. Vende-se á rua Marquez de Olinda n. 60—Drogaria Silva. -...—*-»-->?»»»-»-» Quem bôa cama íaz... Ainda não foi publicada nos órgãos of- ficiaes a proposta de orçamento remet- tida á câmara pelo dr. Gonçalves Fer- reira. Deve ser uma obra prima de finanças o rascunho entregue ao civismo dos nas- sos legisladores: s. exc. consumiu lon» gos mezes na execução do trabalho e fo- ram os seus apuros que prorogaram a malandrice da assembléa, sacrificando em subsidio e outros gastos muitas e muitas dezenas de contos de réis. A pe- nuria do thesouro não estimulou o zele de s. exc. e a demora da mensagem ca- racterisa os planos econômicos do go- verno. Em que dia appareceu a proposta de s. exc. na câmara dos nobilissimos de- putados ? Não sabemos ; mas sem duvida ha oito ou dez porque contra uns tributos no- vos reclamou a escola de engenha- ria. No plano das medidas econômicas do governo avulta o corte de vinténs na etapa dos soldados, no pão de uns ho- mens que o dr. Gonçalves Ferreira arma hoje para obrigal-os amanhã a usar des- sas armas nos assaltos á bolsa alheia. A prorogação do congresso absorveu a somma daquelles vinténs a o dr. Gon- çalves Ferreira, na mensagem ainda em segredo, é bem possivel que tenha der- raatado o pranto de snas lamúrias sobre as arcas vasias do thesouro. S. exc. ajunta com as mãos e espalha com os pés... - Em systemas financeiros aão v*-mos outro que melhor sirva aos nossos inta- resses. O dr. Gonçalves Ferrcirs está fazendo bôa cama... 0 dr. Carneiro da Cunha Sobre esse nosso querido amigo rece- bemos as seguintes linhas de um dos seus apreciadores:< - Mentez, mentes, quil en restera quelque chose.» E'. sem duvida, confiante na verdade d esse conceito, que ainda se repete com malignídade que o illustre dr. Carneiro da Cunha vaccinou- se depois de haver affirmado que não o faria nem tal aconselharia aos seus amigos e cli- entes. O notável clinico explicou na imprensa que elle referiu-se em conversa trazida a pu- blico á immunisação pelo serum de Yersin : mais. porém á vaceina Terni. com a qual foi vaccinado ultimamente com toda sua familia. Essa affirmativa está plenamente confirma- da pela resposta dada pelo diítincto -cediço pernambucano a um dos quesitos formulados na reunião do Gabinete Portuguez de Leitura, no tocante á conveniência de ser a vaccina Terni vulgarisada, conforme se do Jornal do Becife, edição do dia subsequente ao da reu- nião. Os que conhecem de perto o caracter dia- mantino do eminente clinico—caracter que ri- valisa em pureza com. a pujança de seu admi- ravel talento,—não acredita qua elle affinnas- se na véspera, em logar publico, uma cousa para negaí-a pela imprensa no dia seguinte. Vê-se, pois, que a supposta incoherencia, que lhe tem sido attribuida, resulta da falsa comprebensão de alguém que o ouviu e con- fundiu o seu juizo quanto á immunisação pelo serum de Yersin com a sua opinião relativa á vaesina de Terni. K*. porém, inútil pretender-se amesquinhar o mérito real e incoatestavel do dr. Carneiro da Canha. Para prova eloqüentíssima do elevado con- eeito, a que elle se impoz no meio em que vi vemoa, basta assignalar o facto positivo de ha- ver crescido extraordinariamente e numero das pessoas, que oceorrem i vacciaação, de- pois que a ella se submetteu o distinetissimo medico. Todas essas hesitações, que agora são vencidas ; todos os receios, que agora se dissipam revelam o mais honroso testemunho daillimitada confiança que a todos iedistineta- mente inspira o grande clinico, ornamento de sua classe e orgulho da terra que lhe serviu de berço.» ¦ 11111 1 Vende-se uma importante casa de miudezas em nm dos melhores pontos da fregueziá de Santo Antonio, a tratar na rua do Rangel n. 23. Sekado de Pernambuco—EÍTectuouse hon- tem a 16.» sessão, sob a presidência do exm. sr. desembargador Antônio Pedro da Silva Marques. Estiveram presentes os srs. Delphino Cavai- cante, Antonio Pernambuco, Francisco Correia, Pinheiro Ramos, Coalho de Moraes, Eduardo d Oiiveira, Albino Silva e Joaquim Guimarães. Foi lida a acta da sessão anterior e, submet- tida a discussão, approvada sem debate. O sr. l.o secretario procedeu á leitura do se- guinte expediente: Um officio do dr. governador do estado de- volvendo, convertidas em leis sob ns. 551 a 554 quatro resoluções do congresso do estado.— A archivar. Outro do 1.° secretario da câmara dos depu- tidos, remettendo as resoluções alli iniciadas pelos seguintes projectos : N. 13. Autorísando a transferencia da cadei- ra do sexo masculino de Boqueirão para o po- voado de Belém do municipio de Cabrobó.—A' 5.*> commissão. N. oi. -Determinando á força policial do esta- do, para o exercício de 19D2 a 1Ô03.—A 5.» com- missão. N. 34. Autbrisando a concessão de um anno de licença ao bacharel Manoel Cesario da Sil- va Brasileiro, lente do Gymnasio Pernambuca- no.—A! 3.* commissão. ^ N. 35. Concedendo uma pensão de 1:SÚ05, á viuva e filhos do dr. Luiz Antonio de Andrada. —A' 3.»commi8são. N. 38. Idem isenção de impostos estaduaes por 30 annos, a José d'OIiveira Mello, para or- ganisar uma companhia de barcos ou bond- marítimos a vapor entre esta capital, Itamara- e Goyanna.—A' 4.» commissão. A requerimento do sr. Albino Silva, foram nomeados, para completar interinamente a 4.*- commissão os srs. Pinheiro Ramos e Coelho de Moraes. Passou-se ao expediente do sr. 2.* secre- tario. Foram lidos e dispensados da impressão, em avulsos, a requerimento do sr. Eduardo d Oü- veira, oa seguintes pareceres relativos aos projectos infra mencionados, afim de entrarem estes últimos, na ordem do dia da próxima 86882o N. 35. -da 5.» commissão adaptando o proje- cto da câmara n. 13 deste anno (transferencia da cadeira do sexo masculino para o povoado de Belém). N. 38 da mesma idem, idem o de n. 25 deste anno (transferencia da cadeira do sexo masco- lino de Muribeca para Tigipió). N. 37 da mesma idem, idem ô de tt. 31 deste anno (dispensa de idade para matricula na Es- cola Normal). N. 38 da mesma idem,' idem o de n. 31 desta aeao (fixando a força policial para 0 exercicio de 1902 a 1903.) N. 39 da 4.** commissão idem, idem o den. 28 deste anno (autorísando o governador do estado a dar nova organisação á Colônia Frei Caneca.)' * . Não havendo quem quisesse utilisar-se da palavra na hora do expediente, passou-se á or- dam do dia. Foram approvados sem debate, em 2.*- dis cussão, sendo dispensados do interstício a re- querimento do sr. Antonio Pernambuco, os projectos do senado na. 10 e 11 deste anno (li- cençasi.N¦-", Em 3.* discussão, tsmbem sem debate, ap» ¦rovaram-se os projectos da câmara ns. 22 de 1898 (elevando o povoado de Belém de Cabro- á categoria de villa) e 84 de 1901 (carris de ferro de Afogados ao Peres). Exgottou-se a ordem do dia. Vem á mesa, sendo lidos, dispensados da impressão a requerimento do sr. Eduardo de Oliveira e approvados sem debate, cinco pare- ceres da 5.* commissão. sob ns. 40 a 44, redi- Rindo os projectos da câmara ns. 15, 22 e 24 ãeste anno. n. 84 de 1901 e 22 de 1898. O sr. presidente declarou que opportunamen- te serão enviados á saneção os cinco projectos redigidos. A ordem do dia é : 2.» discussão dos projec- tos da câmara e deste anno ns. 13, 25, 28, 31 e 32 e 3.** dos de ns. 10 e 11 do senado, também deste anno. CREOLINA EXCELSIQR-lata de kilo por 2Lõ8u0, vendem João Manta & C. á rua Marquez de Olinda, 52. Fazem annos hoje: o sr. José J. Amorim Silva, conceitua- do negociante desta praça; e a exma. sra. <L Julia Amélia Pimentel Cosia, digna esposa do sr. José Anasta- cio Ferreira da Costa. Souza Leão, desembargador Levino Macâio Lima. dr. Borges de Mello, dr. Tbomaz Coelho, coronel Joaquim Maximino Pereira Vianna e dr. José Marianno Carneiro Leão. O revdm. vigário João Pedrosa foi eleito pre- sidente da commissão executiva, com o direito de escolher os demais membros, visto serem precisas pessoas de sua confiança. Discutiram-se outros diversos assumptos e opportunamente será publicado o programma das festas que os verdadeiros catbolicos das freguezias de Jaboatão e Muribeca promovem em homenagem ao seu amado pastor. Projectam-se muitas e significativas manifes- tações de apreço ao illustre visitante, entre as quaes sâlienta-se uma da mecidade, que promette ser a melhor dellas. As ruas vão ser muito bem ornamentadas e illuminadas, principalmente a da Matriz. A igreja está bastante limpa e dotada de to- das as alfaias necessárias á realisação dos actos do culto catbolico. Agora mesmo o zeloso vigário João Pedrosa está procedendo a alguns melhoramentos, en- tre elles a pintura das portas e janellas, de fór- ma que o illustre d. Luiz encontrará aqui um templo que attestará o gráo de religiosidade em que vive o povo desta frejcuetia.» CREOLINA EXCELSIOR - À verdadeira Creolina Excelsior, de fabricação italiana, é desin ectante, antiseptica e desodorante ; 2<$500 a lata de 1 litro. Vende-se á rua Mar- quez de Olinda n. 60 Drogaria Silva. O club carnavalesco Engrossadores da Bôa Vista manda resar missas hoje ás 8 horas na egreja do Rosário da Boa Vista, por alma de sen pranteado sócio fuadador e or.-dor do concelho João Fer- reira da Silva, commemorando assim o trigesimo dia do -eu prematuro passa- mento. Pelos rvds. benedictinos haverá todas as quintas-feiras, na cgrfja-de Nossa Se- nhora do Monte, em Olinda, missa re- sada ás 7 horas e is 5 da tarde benção com cânticos. Informam-nos qne o referido templo está ea concertos, o que será para os devotos motivo de júbilo. Remetteram-nos hontem uma collec- ção de disparates denominados O tra- qae.\. ¦ São engraçados e custam apenas 300 réis, em vários estabelecimentos onde se acham á venda. CREOLINA EXCELSIOR-lata de kilo por 2õ8u0, vendem João Manta & C. á rua Marquez de Olinda, 52. Amanhã o exm. bispo d. Luiz celebra- missa e fará uma predica no conven- to de S. Francisco. Depois dará a benção solemne ás ima- gens de S. Francisco e de Santo Anto- nio, recentemente chegados para aquelle templo. Acha se em nosso escriptorio nm vo- lume de Historia da Inglaterra encontra- do hontem no Instituto Pasteur e será entregue a quem procurai-o, dando os respectivos signaes. REFÍlfARIá S4LGÍJHRAL Desse antigo e acreditado estabeleci- mento, sito a-rua Marcilio Dias ns. 20 e 22, recebemos hontem amostras de as- sucar especial, o que de melhor se pode adquirir em nosso merc.do. Tal gênero recommenda muito aquella casa, que aliás tem recebido sempre nas exposições de Pbiladelphia, Berlim e Pa- is os maiores prêmios concedidos á sua classe, conquistando assim o conceito de que gosa. Fiquem avisados portanto os nossos leitores de que, na refinaria Salgueiral, encontrarão excellente assucar. Caixa Econômica Movimento de honten>. tn tra daa de depósitos... Sabidas de depósitos.... Saldo para a delezaci.--. 19.3C5JD00 6.971^XA) I2.3345OOO S4 horas anterio. Enviou-nos hontem uma caixa conten- do bonitas sortes o sr. José Antonio de Souza, estabelecido com a loja de ferra- gens á rua da Imperatriz n. 12. E' grande e variado o sortimento de fogos, balões e outros artigos destina dos aos festejos de Santo Antonio, S. João e S. Pedro e que na referida casa se en- contraiu á venda. Agradecemos a offerta do sr. Sonza. Informam-nos que se está organisando nesta cidade nm importante club ear- navalesco denominado Cavalheiros do Azar. Hoje haverá uma reunião de seus fun- dadores em um predio á rua do Coto- velio. -__ Calçado fino a preços baratissimos— Vendem Paiva Ferreira & C. —Rua do Livramento n. 3. Reune-se hoje em sessão de assembléa geral o club carnavalesco raixto dos Es panadores, ás 7 horas da noite, na sede, á rua Vidal de Negreiros n. 190. São convidados os repartição geral dos telegraphistas da telegraphos, em exercício n'esta capital, a comparece rem amanhã ás 6 horas da tarde, á rna Imperial n. 43, para tratar-se de assum* ptos que interessam á classe. Escrevem-nos: < No dia 8 deste mez, como se annunciou, reuniu-se ás 4 horas da tarde, no consistorio da matriz, a commissão encarregada das fes- tas da recepção ao exm. sr. bispo d. Luiz, em 1 de julho próximo. Foi presidida pelo dr. juiz de direito e ficou resolvido que se nomeasse uma commissão de recepção, por oceasião da chegada do illus- tre prelado, sendo escolhidos os seguintes srs.: Barão de Guriaú.dr. Maximiano Duarte, r-vdm. vigário João Pedrosa, coronel Francisco Anto- nio de Souza Leão, commendador JoEé Maria de Andrade, coronel Pompeu Soares Brandão, coronel Joaquim Lacerda, coronel Antônio da METEOROLOGIA Boletim da capitania do porto do Rtcife— E.*- tado do tempo de 10 :11 de junho *c meio lia de Greenwich: kttmdo do céo—quasi encoberto. Estado atmospharioo—incerto. Meteoros—nevoeiro tênue alto. Vento— E regular. Sstmdo do mar—chão. Estado otmotpherico nos S4 horas oateria- res—incerto. Baptista Franco, capitão do porto. Capitania de Alagoas—Estado do tempo ca mesma data: Estado do cio—limpo. Estado atmotpherico—incerto. Meteoros—aguaceiros. Vento—E fresco. Estado do mar—chão. Estado titmospherico nos res—bom. Sodock de Sá. capitão do porte. Hontem aa linhas da telegrapho nacional funecionaram bem. A' noute estavam retidos na estação d'estaei- d «de os seguintes despachos: De Fortaleza, para Joaquim Alves, 2.» bata- lhão ; do Rio, para Jorge, botei Americano ; de Maroim, para Maria Isabel. Lista geral da 100-18 loteria da Capital Fede- nd extrahida hontem : Prêmios de 25:0005 a 2O0& 44363 1963 19229 11676.,«•.,••••«•••••••••«••••••¦ 1 i 180 o ||MIIMIIMI*II«)MMIIIII 18161 18426 27636 29719 32490 3559-2 36155 45857 46812 47040 56475..... 66877 Prêmios de 1005 1912 | 1-2556 117061 1 50431 2111 115048 | 24888 | 52032 6095 116272 | 3357:2 | 52601 7778 I 16538 ! 40074 1 51058 Premis* de 50&000 4865 | 10708 | 449*3 | 38482 | 47449 7174 | 11584 | 26198 | 4507o | 487^ 8153 | 22076 | 29025 J 45550 | Õ&41X) 9747 | 24715 | 323211 466 i0 | 57583 Dezenas a 44370 a 1970.... a 19230 Approximações e 443S4 e 1964 19228 e 19230 Todos os números terminados premiados oom 125- Todos os números Urmiaados em 3 estão premiados con 25OOO excepto os terminados em 63. PUBLICAÇÕES SOLICITADAS 25:0005 2:OO0J 1:0005 2001 2OO5 200J •2005 2005 2001 200J •2005 2005 SUQ| 200JJ 200Í 44361 1961 19221 44362 1962 1005 505 505 90Q| 1035 1005 em 63 estão Sem responsabilidade on redacção. solidariedade da V: Ao commorcio e ao publicc Pelo presente declaramos que nesta data compramos á viuva de Jo.-.c Alves da Silva Maia o seu estabelecimento de molhados sito á rua Domingos Theotonio n. 2, livre e desembaraçado de todo e qualquer ônus; quem se julgar prejudi cado queira reclamar no praso de 3 dias a contar de.-.ta data. Recife, 12 de junho de 1902. Souto «£ Araújo. Ao commercio e ao publico Pelo presente declaro que nesta data vendi aos srs. Souto & Araújo, o meu es- tabelecimento de molhados sito á rua Oo- mingos Theotonio n. 2, livre e desemba- raçado dc todo e qualquer onu**; quem se julgar prejudicado queira rcclamur no prazo dc 3 dias a contar desta data. Recife, 12 de junho de 1902. \iuva dc José Alves da Silva Maia. \ I / ¦"''ií*1 f -•-t, mí: í - fe - **-*¦

FOLHETIM'281 LEVANTE 0 DEDO Feitores de engenho 0 dr ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00131.pdf · :'v\ .:f*T*-Ji*ráE ¦t• ' -v. r-h'--àp ¦r •»**-• """^?*^;--v

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: FOLHETIM'281 LEVANTE 0 DEDO Feitores de engenho 0 dr ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00131.pdf · :'v\ .:f*T*-Ji*ráE ¦t• ' -v. r-h'--àp ¦r •»**-• """^?*^;--v

:'v\ .:f*T*-Ji*ráE ¦t • ' -v. r-h'--àp ¦r •»**-• """^ ?*^;--v

PERNAMBUCO Recife—Quinta-feira, 12 de Junho de 1902 AN NO XXV JNT. 1^1ASSIGNATURA

GAVIVA&

,•*** >

Irii **miirlaia ¦nu.

uon'.'¦"'.'•'.'-'-.-••• t«oÕQ"'

JPAHAMI1I0 ADIAMTADO

Ku-rotro do dia 100 vêis

ASSiaNATUItANIA DA~CAPITA1

Sill El*. IX tf.. a ............... ¦ 5*Ji5viOb iDno..............¦¦¦<<< Xifwv

PAS1MEST0 ADIAIIADO

Numero atrazado 200 réis

FOLHETIM'281

VICTOR CflERBPLIEZ

UMA APOSTA(TRADUCÇÃO D'A PROVÍNCIA)

Segunda parteIX

Mostrou-se delicado, galanteador para coma rendeira, pediò-lhe para lhe apresentar osseus numerosos filhos ; embora nunca os ti-vesse visto, julgar-se-ia que os segurara sobrea pia do baptismo, tanto ajustava o nome áscaras. Creados da herdade, bois e cavallos,cães e gatos, elle teve para todo mundo olha-res carinhosos, palavras amáveis. Clara, va-cillante~entre a admiração e a vontade de rir,deixava-o agir e failava pouco. E comtudo,quando elles partiram, o rendeiro disse á suamulher:

—Eis ahi um senhor que se faz amável; maasu**. mulher é bastante graciosa.

Voltaram pela encosta.—O senhor é um grande alliciador, disse a

condessa. e temo que tenha desperdiçado to-das as suas astuciosas graças naquella casa.

—Tranquillise se, respondeu o conde, o meu. deposito e inexgottavel.

E neste ponto, propôz-lhe pescarem no Senae em seguida jantarem na casa de pasto, de-baixo de um caramanchel.

—Estaremos mal sentados, disse elle, come-remos mal, o sol cegar-nos-á, as moscas cahi-rão nos nossos copos, e tudo isto será deli-cioso.

Ella ficou encantada com esta proposta. A'forca de andar, encontraram q que lhes eranecessário.

Quando escolheram o logar, elle explicoudoutf mente à sua discípula que a pesca é umagrande arte, uma sciencia profunda: mos-trou-1'ne como se devia proceder para iscar oanzol, para vigiar a cortiça, para jogar, segu-rar e retiiar a linha. Annunciou-lhe, além dis-so, *que ella não apanharia nada, que nunca seapsnba alguma cousa na primeira vez, e acon-selhou a a não perder a esperança. Teria feitome lhor se lhe dissesse que a pesca á linha éuai dom e que ella o possuía, que o seu carac-ter brando e affavel lhe aproveitava nesta tare-fa como em muitss outras. Elle não apanhounada e ella apanhou, em pouco tempo, sté seiscartozes, que atirou á agua allegando que nãoeram sufficientes para fazer uma fritada. Sen-tia-se tão satisfeita, que queria bem a todomundo.

Uni pouco antes das sete horas, estavam el-les installados debaixo do seu caramanchel.Não. tardou que fossem servidos; tinham mui-ta f ome e fizeram honra á omeleta assim comoá caldeirada de .peixe da casa de pasto. Apóscada coberta, a gorducha porcalhoná que mu-dava os pratos, retirava delles com cuidado ogairfo e a faca que elles deixavam ahi, e repon-do-os sobre a toalha, parecia dizer : «Esta gen-te não - sabe viver.» Esta toalha era de grossoalgodão trigueiro, o pão não era molle, os pra-tos estavam rachados, as facas cortavam mal,e como o predissera o sr. de Louvaigue, tudoisto era delicioso. O sol,'filtrsndo-se atravezda canniçada e da ramaria, desenhava losan-go s sobre a mesa.

'O Sena corria aos seus pés, liso, luminoso egarrido ; tinha encantos e uma pelle de ser-

Sesnte que a gente sentia desejos de acariciar,

iivia perto dalli mulheres que lavavam, ou-viu-se o barulho cadenciado de seus batedou-ros e vinda de longe a voz rouca de um lavra-dor que failava com seus bois. Estendida nascordas, uma roupa de barrela seccava ; cami-sas bordadas, inchando ao menor sopro dovemto e sem cessar sacudidas, divertiam-secom isto ; pareciam felizes.

Uma fila de chalandas e gabarras, rebocadaspor um vapor, subia lentamente o rio e adver-tii» de longe os guardas de repreza ao som deu*iia trompa. Sobre a outra margem, o ventosul, respirando por lufádas, levantava turbi-lhões de poeira, que as tintas quentes do solpoente coloriam com seus reflexos e transfor-m.avam em nuvens de ouro e de *. urpura, dig-nas de esconder um deus.

Não estavam sós. Um grande cão, que tinhaares de velho mendigo, fazia-lhes companhia;com o único olho que possuía, via-os comer.A cada pedaço que elles levavam á bocca, estedesavergonhado pedinchãorosnava comsigo :«Será para mim ?... E' a minha vez.» Deram-lhe pão, que elle recusou nobremente ; paraque se dignasse acceital-o, foi preciso mergu-lharem-n'o no molho. A' entrada do caraman-chel, duas borboletas brancas, sahidas á luzha pouco, impacientes por se amarem e mor-rerem após, perseguiam-se com ardor e nãose separavam um momento senão para se pro-curarem de novo.

O vinho, do próprio logar, era acerbo, aspe-ro ao paladar, e, bebendo-o, Clara tinha feitouma careta. O conde ennumerou-lhe, umasdepois das outras, as numerosas espécies debebidas, que havia provado nas suas viagens.Embora esta zurrapa não fosse capitosa, elleexcitava-se gradualmente, e, emquanto dis-corria, contemplava os lábios arrebitadinhosde sua mulher, seus olhos de velludo, a covi-nha que ella tinha no mento. A marcha, a bel-leza do dia, a boa temperatura, o bello sol, asemoções da pesca, esse jantar de casa de pas-to, esse pavilhão rústico, onde se estava tãobem e a novidade do regabofe tinham lhe dadoá tez uma animação particular.

Os eabellos, moinados i de suor, collavam-se-lhe ás fontes, as narinas palpitavam, ti-nham um brilho humido e os olhos riam : «Eentretanto ha pessoas que a acham muito or-dinaria, muito vulgar, pensava elle : como oshomens são estúpidos I»

Pela primeira vez, elle olhava para ella apai-xonadamente.

Clara estremeceu, sacudio a cabeça, e estemeneio de cabeça significava : «Antes de tudo,i .to não é verdade, e depois, se o fosse, o se-nhor esperou até aqui para aperceber-se detal, e o senhor não se casou commigo por cau-sa de minha cara.»

Como elle tinha lido no seu pensamento,respondeu-lhe rindo-se :

—Pois sim ! foi uma descoberta que fiz. Eutinha uma belida nos olhos, e ainda não a ti-nha visto. ,

t,iu tentou assumir um ar desembaraçado,zombar desse homem galante ; mas a sua jo-vialidade não era de bom quilate. Momentosdepois, apercebeu uma aranha que atravessa-va a toalha de esguelha e estendeu a mão paraeaxotal-a. Elle puxou esta mão para si e bei-j m-lhe um apÓ3 outros todos os dedos, dizen-do-lhe: , ..

—Este beijo é para o çolegar e para a leito-ra ; o segundo é para o indicador e para a ca-valleira, o terceiro para a pescadora, o quartopara a cantora e o ul.imo, que vale por mil,s?rá para o mindinho e para... Mas não o douainda.

Ella corou, depois empaliideceu e lhe lançouum olhar timido e selvagem que dignificava :«Tudo, tudo, menos isto.» Elle não se alterou ;estava convencido de que a hora em que asmulheres obedecem e em que os maridos sãosatisfeitos acabava de soar no grande relo-

Estavam tão beta sob o caramanchel, que fi-caram muito tempo sem reparar que o céo sehavia encoberto subitamente e que uma gros-sa nuvem negra, pesada d'agua, estava porcima delles. Pagaram a conta e puzeram-se aofresco. Estavam apenas a um kilometro dec»sa quando estalou o trovão e a chuva come-çou a cahir a cântaros. Tinham-se recolhidoem baixo do alpendre de uma casa deshabita-da. Um relâmpago deslumbrante tendo enchi-do a floresta com o seu fulgor liyido, o condesegurou a mulher pela cintura afim de tran-quillisal-a. Ella se desprendeu brandamente elhe disse que o raio não era uma daquellasCJUS8S que lhe causavam medo. A chuva nãocassava ; já estando molhados, decidiram-se apòr se a caminho, correndo.

O aguaceiro fazia tanto barulho que elles en-traram em casa sem que os creados ouvissem-n'os chegar. O sr. de Louvaigue seguio Claraao seu quarto, accendeu-lhe uma vela e umgrande lume. Encharcada até os ossos, ellanão podia se enxugar senão na cama, e já es-tendia o braço para tocar a campainha cha*mando a creada, quando elle fel-a suspender,dizendo-lhe , „ „ ___

—Oue necessidade tem delia ? Nao estou euaqui?

Fitou-a com olhos que lhe pareceram aomesmo tempo violentos e perturbados ; estesolhos um pouco desvairados queriam segu-r *il-a. Clara estremeceu da cabeça' aos pés elhe disse: . „ ...— Vá ao menos prevenir Margarida de quechegamos e de que não preciso delia.

O conde sahio, ebrio de alegria, o semblanteilluminado pela certeza da sua próxima victo-ria. Clara hesitou alguns instantes, seu cora-cão dizia ora sim, ora não. Ia entregar-se,ojís, offerecer-sé em holocausto ! A quem ? aum homem a quem achava encantador, eque«em duvida estava de bôa fé, quando a acha-va bonita ; mas cujo amor não passava talvezde um fogo de palha, um subito e fugitivo ca-pricho, uma dessas fantasias que uma noutede ventura faz morrer.

—Jurou gosar o prazer!—pensou ella, amar-me-á amanhã ?

Elle vinha subindo, ella ouvio o rumor dosseus passos na escada. O medo, a vergonha,o horror de não ser mais a mesma, sobrepu-jaram ao remorso de offender aquelle que ellepromettera a si mesmo tornar feliz.

Correndo á porta, correu precipitadamente ot«r©Jbo» . , ,iContmai.

LEVANTE 0 DEDO...O sr. Joaquim Rodrigues da Costa Ma-

galhães propoz se a contractar um ser-viço de bombeiros para a extineção deincêndios.

Uma das commissões da câmara ap-plaudiu a idéa do sr. Magalliães e offe-réceuum projecto que tomou o n. 52.

Esse projecto obriga ò sr. Magalhães,entre outras cousas, ao cumprimentodas cláusulas seguintes:

« Manter uma ronda nocturna com praçasmontadas, a serviço da empreza.-»

«Pagar ás companhias de seguros o que porventura lhes esteja devendo o estado, pelo modoque entre si convencionarem.»

A ronda do sr. Magalhães fará o poli-ciamento da cidade parque as tropas dogoverno não rondam e á custa do sr. Ma-galhães o governo vae livrar do seu ca-lote as companhias de segnros.

E o governo deve ás companhias desegnros ? Em que o dr. Gonçalves Fer-reira despendeu as rendas do thesouro ?

S. exc. deve á empreza do gaz, deve áSanta Casa de Misericórdia, deva aos em-pregados públicos, deve a todo mundo.

Os quatro mil contos de apólices nãochegam....

O projecto concede ao sr. Magalhãesalguns obséquios e nós destacamos oque mais aos interessa :

€ Art. 3.* — O contractante ou empreza orga-nizada gosará :¦*-'.'

§ i.o — Do produeto do imposto de bombei-roa, pela taxa dooreamento vigeotè-para os es-tabelecimentos commerciaes ou industriaes,suaa agencias, escriptorios ou depósitos, (e demenos 40 */( da dita taxa para os pavimentosde moradia e escriptorio. não commerciaes)comprehendidos no perímetro da cidade, cujastaxas não poderão ser augmantadas ou dimi-nuidas na vigência da presente lei.

N. 1. — A arrecadação desse imposto coinci-dirá com a do imposto de classe e da décimaurbana, e na falta do pagamento, e findo opraso de 30 dias, o contribuinte ficará sujeito ámulta de 50 <7o

N. 2 — As contas não pagas terão o mesmoprocesso dos executivos fiscaes, sendo promo-vidos pelo procurador dos feitos da fazenda. »

Mais necessário que um novo serviçode bombeiros é ó equilíbrio do orçamen-to e a redueção das despezas.

O imposto entregue ao sr. Magalhães—nós o consideramos entregue desde hon-tem — prejudica em não pequenas som-mas as rendas do estado e honra o go-verno com as funeções de caxéiro deapagadores de incêndios.

A câmara descobrio um valioso systema de f.-zer economias : diminuir os re-cursos do erário, obrigando-o a pagardespezas muito acima de seus apurados.

Amanhã o dr. Gonçalves Ferreira emit-tira uns dez on vinte mil contos de apolices, que serão caras de mais vendidasde graça.

O imposto de bombeiros coube ao sr.Magalhães...

Deixe a câmara de cerimonias e distri-bua logo os outros impostos a outrosMagalhães.

Quem pretender a décima das casasou os tributos de consumo levante odedo — bradamos nós, testemunhas detodas as indecências do honestíssimogoverno do dr. Gonçalves Ferreira.

O donzel—Romance de maiorsensa-ção do rodapé do Rio Nú, 1*5500—AgenciaJornalística.

monopólio, qualquer cidadão pode ahiencanar agua, melhor que a do Beberibe,para os particulares, pode eollocar tri-lhos para São Gonçalo e estabelecer li-nhas de bondes por onde entender e fa-zer o mais que estiver nas mesmas con-dições.

Basta que um juiz dê o mandado ; e seo prefeito não mandar dar uma surra nojuiz, ojnonopolio terá cahido.

Gonçalves Maia.Moléstias uterinas e ulceras em ge-

ral—Curam-se com o Phenol Brazileirode Alpheu Raposo—Rua Marquez deOlinda, 61—Drogaria e Pharmacia Con-ceição.

Um depoimento0 dr. Phaelante da Câmara dirigio ao nosso coUeja

Balthazar Pereira a seguinte carta:. k Meu caro Balthazar. — Na carta em qne o

autor das «Memórias contemporâneas» inser-tas no Jornal Pequeno faz ponderações acercade um artigo publicado n'A Provincia sob aassignatura de Um contemporâneo leio maisou menos 6 seguinte: aSe eu quizesse ampliareste trabalho aproveitar-me-ia do que lhe contou o dr. Pbaelante relativamente a oceurren-cias do dia 16 de novembro.»

Ora, essa simples declaração não me obrigarigorosamente a toi <iar publico o que eu nar-rei ao.dr. Thomé Gi.ison, valha a verdade, masé; sem duvida, um;, insinuação ou um meioindirecto de dizar-ine que eu aproveite o ense-jo para narrar feitos de alguns dos quaes pos-ao dizer, parodiando o mantuaao: parvmparsfui.Vão os maldizentes pensar que eu querotambém contar historias, oecupando-me defactos desenrolados*- na minha presença emdias memoráveis.

E' possivel, porém, que o meu depoimentoagrade a alguns curiosos, aos que estão sem-pre dispostos a novas indagações ne terrenoda chronica litteraria ou politica.

CARTAS F LU MIN EN SES30 dè Mato dè 1902.

O grande poeta latino escreveu um dia

que «feliz era aquelle que pode conhe-cer a rasão das cousas»!

Feliz ? Infeliz, digo eu, aquelle que semetter neites tempos a aprofundar muitoa sua curiosidade e penetrar na essênciadas cousas!

Até certo tempo o individuo lesado pornm acto administrativo propunha emjuizo uma acção de mullidade contra esseacto e cobrava uma indemnisação pelosprejuízos que lhe havia eausado.

Mas nma acção dnra annos. E a expe-riencia ensinou muito naturalmente ou-tro meio.

Assim, o governo faz ahi um contractocom uma empreza de illuminação, que,em troca do monopólio, presta uma cau-ção no thesouro, paga um certo numerode impostos, planta ahi seus capitães ecomeça a funecionar.

Um bello dia, um cidadão acha queisso é inconstitucional e que fere o seudireito de vender também a luz a quementenda.

Manda vir uns postes, lampeões, montauma pequenina fabrica e começa a for-necerluz.

O g>verno arranca-lhe os postes. Ellevai então ao juiz e pede um mandado demanutenção para os seus lampeões.

O juiz dá e dahi por diante elle começaa fincar novos postes em numero illimi-tado, entra pelas casas, fornece luz atoda gente e ninguém lhe pode exigirnem mesmo o imposto, porque, se ellenão o pagar, também o governo não lhepode apagar os lampeões.

E' assim que pensam o dr. Bricio Fi-lho e todos os sacristães do vice-presi-dente da Republica, que chamam a issoliberdade de commercio, de industria,de profissão e não sei que mais.

Pois, foi assim toda essa trapalhadadascarnes verdes.

Um individuo tinha o seu contracto.Um de fóra veio e vendeu carne na cida-de ; os agentes da prefeitura tomaram acarne; elle requereu e obteve um man-dato de manutenção ; e d'ahi por diantecomeçou a substituir o outro.

Veio de novo a prefeitura e procurouimpedir que a carne manutenida se fossedesdobrando, fazendo de um boi dous,como os antigos courinhos de bode, e denm açongue dous, trez, quatro, vinte. Ojuiz julgou-se ferido na sua autaridade eenfrentou a prefeitura; logo uns bandosde populares collocaram-se de um ladoa fazer barnlho ; ao lado desses popula-res collocou se o partido do vice-presi-dente da Republica ; complicaram-se ascousas; honve o diabo e por fim venceua carne de Nictheroy contra a carne docontracto.

Assim, pois, para o pavo firmou-seama doutrina contra os monopólios.

E' um monopólio o bond, é am mono-polio a illuminação, é um monopólio alimpeza pablica a particular, é um mo*nopolio a Companhia de Beberibe, é ummonopólio tudo quanto possa dependerde um contracto que tire aos outros o di-reito de fazer o mesmo negocio.

Portanto, na opinião do ai auto do sr.vice-presidente da Bepublica e que nestaquestão tomou parte tão activa contra o

Eis o que eu sei:A nomeação do dr. Sigismundo não fora tão

bem recebida como parece resaltar dos com-mentarios da imprensa de todos os matizes,conforme se vê das transcripções feitas nasMemórias '-ontemporaneas.

No seio do partido liberal houve alguém que,surprehendido com a noticia d'aquella nomaa-ção, feita sem consulta prévia ás influenciaslocaes, escrevesse uma carta de queixa ao pre»sidente do conselho de ministros, carta quefoi capaada por uma outra ao conselheiroDantas, a quem pedia que fosse juiz no caso.

Esse alguém representava um prestigio deextensas e profundas raizes no partido, e ti-nha quasi um compromisso com o sr. barãode Contendas, que, havendo administrado aprovincia com excepcional critério, em duasou três interinidades, estava naturalmente nascondições de ser lembrado para o cargo depresidente effectivo.

Esse alguém era um chefe que no caso deserem medidas as forças num torneio de hon-ra, poderia provar que fortes contingentes dopartido estavam ao seu lado.

Entretanto, esses desgostos de bastidoresnão transpiraram e talvez até hoje sejam umsegredo para muitos dos que n'aquelle tempofiguravam na politica de Pernambuco.

Como quer que fosse, o dr. Sigismundo to-mou posse do seu cargo ao espoucar dos fo-guetes.Inteiramente solidário com o chafe politicoa quem me venho referindo, não compareci áposse.

A* noite, porém, n'uma reunião dada am pa-lacio pelo conselheiro Alves de Araújo, em das-pedida aos seus íntimos, o dr. Sigismundosentou-se ao meu lado e conversou largamen-te commigo sobre a sua administração apenasiniciada, e acerca do desejo que tinha de serauxiliado pelos seus correligionários, fazendoa honra de dirigir-me um appello n'aquellesentido.

Simples acaso on resultado de um plano depolitico experimentado, o seu modo captivantemodificou o meu humor e eu tomei a delibe-ração resoluta de esquecer prevenções.

No dia seguinte, 15 de novembro, quasi a 1hora da tarde, dirigi-me a palácio, e, depoisde ter cumprimentado o novo presidente, pas-sei para o gabinete contíguo, onde se achavao conselheiro Alves de Araújo enchendo unscartões de despedida.

Ao lado do presidente novo estavam o dr.Ulysses, o dr. Malaquias, e alguns dos representantes da familia Soaza Leão, a começarpelo fallecido sr. visconde de Campo Alegre.

Com o sr. conselheiro Alves de Araújo seachavam José Marianno, barão de Caiará, JoséMaria, o inspector do Arsenal de Marinha, JosôHygino e outros.

Passados talvez uns quinze minutos, o dr.Sigismundo appareceu a uma das portas queseparam os dois gabinetese, chamando-meno-minalmente, perguntou-me: .

—.O sr., que chegou da rua por ultimo, ou-vio dizer alguma cousa sobre revolução noRio?

E como fosse negativa a minha resposta, s.exc. acerescentou:

— Consta-me que 'a casa Amorim recebeu

um telegramma daquella procedência, dandocoata de graves acontecimentos, tendo sido oLadario assassinado.

Nada havia até então de positivo ; mas o quese soube foi bastante para produzir na peque-na roda o estupor do assombro.

A confirmação da noticia não tardou a che-

§ar. Correligionários affiuiam de todos os la-

os sob a pressão desoladora do que se lhesafigurava ser litteralmente uma catastrophe.

Houve, porém, como em tudo, uma nota co-mica.

O inspector do arsenal de marinha, que atéentão estivera com o governo na maior intimi-dade, chamou o conselheiro Alves de Araújo aovão de uma janella e disse-lhe : a V. exc. quei-ra me desculpar, mas se o Quintino Bocayuvaestiver, como dizem, na revolução, eu adhiro.»

Elle não queria saber de mais nada — nemdos fins do movimento, nem se o seu chefehierarchico tinha sido ou não assassinado : —o seu thermometro era o Quintino.

Compareceu, porém, com pequena demora,o coronel Cerqueira Lima, então commandan-te das armas, baixinho e atarracado, dando aperceber o seu brilho marcial nos lusentes bo-toes da farda. Depois de longa conferência como dr. Sigismundo, este voltuu ao grupo dosamigos e tranquillisou-os dizendo :.

— O commandante está ao meu lado e mepromelte todo o seu apoio.

Pouco faltou que, de todos os peitos, sahis-se um hurrah pelo commandante, que com asua resposta positiva produziu no animo de to-dos, porque não dizel-o? uma confortante sen-sação de allivio.

Esta é a verdade, e impingir o contrario, se-ria nos eollocar a todos na categoria de irra-cionaes ou de especuladores idiotas.

O movimento ainda não era bem conhecido,não se lhe sabia ao certo os fins, nem o rumoque os acontecimentos viriam tomar ; não ti-nham sido expostos os intuitos dos revoluc.o-narios, os seus primeiros actos ainda não po-diam ser examinados.

A adhesão imponderada por parte dos queacabavam de prestar decisivo apoio ao gover-no deposto seria, em taes condições, além domais, uma imbecilidade.

Em preparativos de resistência, portanto,passou o governo local todo o resto do dia 15e não me hei de esquecer nunca da figura domeu bom amigo coronel Reinatix, que com-mandava a policia, suando em bicas pelos po-ros do rosto apopletico e mal podendo conteias investidas do seu thorax de sertanejo con-tra a disciplina da farda.

Estou a vel-o passeiando o olhar por sobreum grupo de soldados de seu batalhão, que,ás 5 horas da tarde, formou em frente de pala-cio ; e não posso esquecer o afan dos que lem-bravam a conveniência de guardar o telegra-pho nacional por forças de policia e confial-o ádescripção de um profissional que inspirasseao partido toda confiança.

Procuro em vão um só amigo que me possaservir de exemplo de rebeldia ás providenciastomadas, e não encontro.

Nem mesmo José Maria, nem o obscuro au-tor d'estas linhas, que mezes aates tinham re-cusado iorm lmente tomar parte na recepçãodo conde d'Eu, quando elle fora até quasi áscabeceiras do Amazonas, á cata de populari*dade, arriscavam a mais ligeira palavra contraas medidas de resistência postas em pratica.

A solidariedade com os amigos era completa.No dia 16, porém, as cousas mudaram de

aspecto, por diversos motivos honrosos e fa-ceis de comprehender.

Sabia-se que a revolução triumpkante nãofizera victimas ; que o imperador se submet-terá com o desprendimento de um d'aquellesvarões da Biblia; que a ordem no Rio era in-alterada ; que o exercito obedecia cegamente,dentro das malhas da mais rigorosa disciplina,ao seu cbefe.

Tudo isto levantava-nos o animo e abria mar-gen»á confiança.

(Continua.) Phabuante da Gamara.

Feitores de engenhoDizem-nos que continua agonisando

n'uma das prisões solitárias do quartelde cavallaria, a peor de todas, cubículoinfecto e de proporções exíguas,—o sol-dado victima ha dias de um castigocruel e aviltante.

O soldado José Alves da Silva, em pe-riodo de embriaguez, disparou uns tiroscontra um alferes, insubordinação quedá a medida exacla da disciplina dapolicia, uma verdadeira mascarada detropa.

Não ha regulamento nos batalhões depolicia e se ha ninguém observa, impe-rando o arbítrio de uns],ou a grosseriade educação de outros.

O crime do soldado foi punida comduzeutas pranchados a numero talvezigaal de ponta-pés*no rosto,

Se houvesse respeito á lei no governodo dr. Gonçalves Ferreira ou se houvesseao meaos um pouco de piedade, a justi-ça não se demoraria a castigar os quetransformam os quartéis em senzalas eos postos de commando aa baixeza defeitores de escravos.

Saia hoje de palácio, sr. dr. GonçalvesFerreira, vaia com os seus alhos o sol-dado José Alves, ouça-o com ds seus ou*vidos, se não deceparam a lingua do in-feliz, e depois... a depois tome o cami-nho de Oiinda e jantejeom appatita.

Que importa á s. exc. que os officiaesde policia matem ou surrem os negrosdo seu engenho ?

No exercito o soldado José Alves esta-ria no hospital, os officiaes estariam pre-sos e em conselho a por isto no exercitoha a disciplina que a policia da s. exc.não tem.

O dr. Gonçalves Ferreira não deve fi-car surprehendido sc amanhã os es-tupidos castigos dos que administramhomens a ponta de chicote e a ponta depés lhe causar m algum desgosto.

As victimas sabem qae não encontrama justiça de s. exc. e sentirão o cansaçodo próprio martyrio.

A reforma, gua Pi imeiro de Março n.17, acaba de entrar na epocha das grandes liquidações. A redução nos preços dequasi todas as fazendas são enormes, haalgumas que está vendendo pela terçaparte do valor—Linons encarnados, ame-ricanos, cor fixa, cujo preço geral é 500rs., vende-5-e neste armazém a 400 rs. ocovádo—Linons*cores sortidas a 300 rs.o covado—Cambraias francezas com 80centímetros de largura a 400 rs. o cova-do—Sargelim a 300 rs. o covado—Gran-des saldos de fichús e chalés a 1,5000 e1#500 um—Cobertores preços baratissi-

\raos !—Sedas brancas e de cor, baratissi-mas !—Brim branco, linho puro n. 5 u3.5500 o metro—Capas para senhora es-plendido soi timento—Mosquiteiros, gri-naldas para noivas, filo de seda paiavéos, tudo por preços pasmosamente ba-ratos.

¦ ¦¦¦ <Ma iji H_ tamCharutos dos afamados -fabricantes

Dannemann & C. e Pook & C. do RioGrande do Sul, marcas completamentenovas,preços baratissimos,recebeu gran»de qnantidade a Fabrique Yendôme árua do Barão da Victoria n. 39—ManoelBaptista Seve.— N. B, —Alli fuma-se oqae ba de bom e muito barato.

k PESQÜIZà DO BAGILLO Dà PESTE NO RECIFE(Conclusão)

Começarei a minha descripção pelas expe-riencias cm animaes para attender á ordemchronologica dos meus trabalhos.

Estas experiências foram em numero de oitoe eis aqui os seus detalhes :

i.» experiência : Gom alguma difficuldadeconsegui obter uma cobaya com o peso de 350grammas e nella inoculei no dia 8 de abril ás 3horaa da tarde a lympha extrahida do bubiodo doente recolhido -ao hospital Pedro II {doen-te n. 1 dos que eu encontrei o bacillo ao mi-croscopio).

A injecção, que foi feita por meio de uma se-ringa de Praváz perfeitamente esterilisada,constou de uma gotta de lympha diluída emmeio centímetro cúbico de agua distillada, ino-culada hypodermicamente no lado direito daparada do ventre, previamente despido de pelloe asepsiado. A temperatura da cobaya que eraantes da inoculação—36,«6 centígrados, attin-giu no dia seguinte ás 2 horas da tarde a 38,°5.tomada no reto ; subio no dia 10 pela manhã a39,o e A tarde a 39,*>8. O animal tornou-se tris-te, com os pellos eriçados e pouco comia, vin»do a fallecer no quarto para o quinto dia damoléstia.

Autópsia: O ponto de injecção não apre-sentava iDflammaçio alguma, mas o gângliodo mesmo lado estava enormemente engorgi-tado deixando correr pela incisão um liquidoseroso abundante qua examinado ao microsco-pio revelou a presença do bacillo de Yersin; baçomuito augmentado de volume e bem assim ofígado ; os demais órgãos thoracicos e abdomi-naea sem alterações apreciáveis.

Extrahi o gânglio para com elle fazer cultu-ras em agar-agar, que com extrema difficulda-de conseguira obter.

2.» experiência : Cobaya inoculada com so-lução em agua esterilisada da cultura em agar-agar precedente no seu 20,8 dia de proliferação.Peso do animal 500 grammas; temperatura an-tes da innoculação 37,<-2. N° seguinte at-tingio a 39.°5 ; pellos eriçados e apparição dolado da injecção de um bubão bem accentua-do e dolorosissimo.

3.a experiência: Cobaya de peso de 300 gram-mas vaccinada a 10 dias com 5 gottas de vae-cina Haffkine-Terni sem reacção apreciável.Temperatura normal 37.». Inoculei-a com amesma quantidade de solução da cultura pre-cedente em agua esterilisada. jVõo deu reacçãoalguma.

4.» experiência: Cobaya de peso de380gram-mas immunisada na véspera com um centime-tro cúbico de serum anti-pestoso do InstitutoSanitário Federal. Inoculei a com a mesmacultura precedente, não havendo reacção algu-ma.'

Queresta, quer a precedente foram observa-das durante 15 dias.

Tiveram estas três experiências por fim, nãosó completar eu o cyclopasteuriano para a pes-quiza bacteriológica da peste, como tambémestudar praticamente o poder immunisante evaccinanle do soro anti-pestoso e vaccina U.Temi.

Si bem que a cobaya inoculada com a cultura somente não tivesse suecumbido, o que éfacilmente explicável pela attenuação do vírus¦o meio da cultura por uma circumstanciaqual-quer, a experiência foi relativamente de resul-tado positivo, pois as outras duas não manifes-taram reacção alguma ao passo que ella tevetodos os symptomas de uma peste attenuada.

No entretanto para maior segurança eu nãodei estas experiências como definitivas e pro-cedi a outras como adiante se verá.

5.» experiência : Cobaya de 540 grammas,inoculada com o sueco do gânglio de um doen-e da ilha do Pina (doente n. 8 dos que eu en-contrei o bacillo) em caldo peptonisado. Ogânglio veio da ilha do Pina em um frasco comglycerina e foi feita a experiência 24 horas de-pois de sua extracção.

Temperatura normal 37.* A injecção foi fei-ta na parede do ventre subeutaneamente. Tem-peratura no dia seguinte 38,»8, pellos eriçados,bubão bem accentuado no lado da injecção,olhar de ebrio ; morte no terceiro para o quar-to dia, tendo atticgido a 40.° a temparatura.

Autópsia : gânglio muito augmentado navirilha esquerda do lado da inoculação, conges-tão dos tecidos circumvisinhos ; sahindo pelocérte enorme serosidade que examinada aomicroscópio revelou o bacillo de Yersin : fígadoenormemente augmentado, congesto e oceu-pando o hypocondrio direito e esquerdo; cora-ção com sigaaes de degenerescencia, friavel,contendo coágulos sangüíneos, baço augmen-tado, pulmões reduzidos e com uma coloraçãoazul negra, degenerescencia do peritoneo con-tendo liquido, estômago distendido por gazes.

Fiz cultura em gelose e caldo peptonisado.6.» experiência : Cobaya inoculada com cui-

tura em agar-agar feita com o gânglio da co-baya precedente.

Injecção no peritoneo. Temperatura no diaseguinte 40.° Morte em 24 horas de septicemiapestosa. Exame directo revelou bacillo especi-fico. Fiz culturas.

7.* experiência : Cobaya previamente im-munisada e inoculada com a mesma culturaprecedente. Sem reacção alguma.

S.» experiência : Cobaya previamente vacci-nada e inoculada com a mesma cultura prece-dente. Não houve reacção.

9.* experiência .- Cobaya inoculada com amaceração em caldo peptonisado de um gan-glio retirado de uma doente da ilha do Pina(doente n. 7 dos que eu encontrei o bacillo). Ogânglio veio da ilha do Pina em um frasco comglycerina. Soube que elle estivera mergulha-do em uma solução aquosa de sublimado cor-rosivo a l°/o». Nio houve reacção alguma.

Auxiliado pelo hábil director do Laboratóriode Hygiene do estado, o dr. George Cathelin,procedi a rigorosas e systematicas experien-cias nos meios de cultura seguintes : agar»agar, caldo peptonisado e batatas.

Já dantes eu tinha preparado tubos com ge-latina glycerinada, mas como esta não resis-tisse solidai nossa actual temparatura que temsido bastante elevada • eu nio dispozesse demeios na occasiáo para baixar artificialmenteesta temperatura, abandonei-as apezar de sa-ber que o bacillo da peste se desenvolve e ca-racterisa-sa muito bem neste meio de cultura.

Eis as experiências feitas a este respeito :Primeira série de culturas .*—Com o gânglio

da cobaya da 1.» experiência. Distribuição pormeio de um estylete de platina eatarilisado desueco gangiionar retirado da cobaya em qua-tro tubos da gelose inclinados, com todos oscuidados da asepsia ; vinte e quatro horaa de-pois as colônias de bacillo ji se apresentamperfeitamente delimitadas, com uma cor maisou menos cremosa e maie accentuada nas bor-das, que eram irregulares. A temperatura am-biente attingia a 30.° centígrados. Examinadoao microscópio o produeto d'estaa culturas,depois de quarenta e oito horas, colorido emfuchsina phenicada, verifiquei a presença dobacillo especifieo bem caracterisado. A prepa-ração fresca, sem coloração, não revelou apresença da cilios vibrateis. O exame pelo me-thodo de Gram não deu a coloração das bacte-rias.

N'um dos tubos de gelose inclinada, onde eufizera a semeiação do sueco gangiionar, appa-receram algumas colônias muito amarelladas,que examinadas ao microscópio revelaram apresença de estaphylococcos.

No quinto dia de evolução d'estas culturas*semeiei-as em batatas eollocadas em tubospreviamente esterilizados ; as culturas não sedesenvolveram absolutamente- Semeiando, pc-rém, a cultura do tubo que verificara ao mi-croscopio conter estaphylococcos na batata,ahi appareceu no dia seguinte uma ligeira list»amaiellaiia, da qual destacando uma particule distribuindo-a em um matraz de gelose glycerinada proliferou rapidamente.

Resemeiei as culturas dos outros tubos en*placas de gelose, obtendo colônias bem desen-volvidas em 24 horas. Foram estas colôniasque no seu 20.» dia eu inoculei nas três cobayas das experiências S, 3,4 e que não deramo resultado bem positivo qua eu desejava paratomar bem concludente a minha série de es-tudos e fechar assim o cyclo pasteuriano.

Segunda série de culturas :—Com o pulmãodo doente n. 5. Fiz culturastm agar-agar qatse caracterizaram como as da série preceden-te. Fiz tsmbem culturas em caldo e em batata.Estas ultimas toram ne^-.tivas e as outras ma-wfestaram colônias na parte superior do liquido, conservando-ãe este perfeitamente limpidi'com um deposito esbranquiçádo' no fundo dotubo. Por falta' de cobayãs não fiz inocula-ções.

Terceira série de culturas : — Feitas com <•sangue do doente n.6. Culturas em caldo mui-to turvas ; o exame microscópico revelou alémdo bacillo de Yersin, outras formas bacillare.-e o protheus vulgaris. Culturas em agar nâotão perfeitas como da primeira série.

Quarta série de culturas:—Com o sueco gan-glionar do doenta n. 8. Culturas em agar re-presantando ricas colônias em 34 horas. Bellascolônias características no caldo peptoniaado.

Quinta série de culturas :—Com o sangue re-tirado do bubão da cobaya n. 5. Cultura en.batata sem resultado. Cultura am tubos de ge-loss iacllnada—oolonlas bem evidentes em tthoras, com aspecto esbranquiçádo, eremoao ebordaa irregulares. Cultura em caldo peptonisado: colônias na superficie em 72 horaa ; oliquido conservou a mais completa limpidez e

fundo do tubo continha um deposito esbran-quiçado e finamente pulverulento. Fiz inocu-laçSes d'estas culturas em três cobayas comoficou dito atras, completando assim a sériedas minhas experiências comprobativas, poisa cobaya nio immunisada e não vaccinadamorreu em 34 heras, dando o sangue d'eata ul»tima cobaya cultura em agar depois da 24 ho-ras.

be tudo o que deixei dito pode-se inferir asseguintes conclusões:

1.» Quer peloa caracteres morphologicoa docoeco bacillo observado ao microscópio, querpelos caracteres biológicos estudados em di-versos meios da culturas, quer finalmente pelos*symptomas e lesões anatomo-pathologicas ob-serradas noa aaimaea que serviram ia minhasexperiências—a moléstia objecto de minhasiavestigações está perfeitamente identificada eofferece todos os caracteres bacteriológicos dapeste bubônica.

2.** O poder immunisante do soro anti-pes-toso e o poder vaccinante da vaccina Haflkine-Temi ficaram bem patentes nas experiências aque procedi. _Dr Octavio db Freitas.

CREOLINA EXCELSIOR - Averdadeira Creolina Excehior, defabricação italiana, é desinfectan-te,'antiseptico e desodorante; 2§500a lata dei litro. Vende-se á ruaMarquez de Olinda n. 60—DrogariaSilva.

— -...—*-»-->?»»»-»-»

Quem bôa cama íaz...Ainda não foi publicada nos órgãos of-

ficiaes a proposta de orçamento remet-tida á câmara pelo dr. Gonçalves Fer-reira.

Deve ser uma obra prima de finançaso rascunho entregue ao civismo dos nas-sos legisladores: s. exc. consumiu lon»

gos mezes na execução do trabalho e fo-ram os seus apuros que prorogaram amalandrice da assembléa, sacrificandoem subsidio e outros gastos muitas emuitas dezenas de contos de réis. A pe-nuria do thesouro não estimulou o zelede s. exc. e a demora da mensagem ca-racterisa os planos econômicos do go-verno.

Em que dia appareceu a proposta des. exc. na câmara dos nobilissimos de-putados ?

Não sabemos ; mas sem duvida ha oitoou dez porque contra uns tributos no-vos já reclamou a escola de engenha-ria.

No plano das medidas econômicas do

governo avulta o corte de vinténs naetapa dos soldados, no pão de uns ho-mens que o dr. Gonçalves Ferreira armahoje para obrigal-os amanhã a usar des-sas armas nos assaltos á bolsa alheia.

A prorogação do congresso absorveua somma daquelles vinténs a o dr. Gon-çalves Ferreira, na mensagem ainda emsegredo, é bem possivel que tenha der-raatado o pranto de snas lamúrias sobreas arcas vasias do thesouro.

S. exc. ajunta com as mãos e espalhacom os pés... -

Em systemas financeiros aão v*-mosoutro que melhor sirva aos nossos inta-resses.

O dr. Gonçalves Ferrcirs está fazendobôa cama...

0 dr. Carneiro da CunhaSobre esse nosso querido amigo rece-

bemos as seguintes linhas de um dosseus apreciadores: <

- Mentez, mentes, quil en restera quelquechose.»

E'. sem duvida, confiante na verdade d esseconceito, que ainda se repete com malignídadeque o illustre dr. Carneiro da Cunha vaccinou-se depois de haver affirmado que não o farianem tal aconselharia aos seus amigos e cli-entes.

O notável clinico já explicou na imprensaque elle referiu-se em conversa trazida a pu-blico á immunisação pelo serum de Yersin : jámais. porém á vaceina Terni. com a qual foivaccinado ultimamente com toda sua familia.

Essa affirmativa está plenamente confirma-da pela resposta dada pelo diítincto -cediçopernambucano a um dos quesitos formuladosna reunião do Gabinete Portuguez de Leitura,no tocante á conveniência de ser a vaccinaTerni vulgarisada, conforme se vê do Jornal doBecife, edição do dia subsequente ao da reu-nião.

Os que conhecem de perto o caracter dia-mantino do eminente clinico—caracter que ri-valisa em pureza com. a pujança de seu admi-ravel talento,—não acredita qua elle affinnas-se na véspera, em logar publico, uma cousapara negaí-a pela imprensa no dia seguinte.

Vê-se, pois, que a supposta incoherencia,que lhe tem sido attribuida, resulta da falsacomprebensão de alguém que o ouviu e con-fundiu o seu juizo quanto á immunisação peloserum de Yersin com a sua opinião relativa ávaesina de Terni.

K*. porém, inútil pretender-se amesquinhar omérito real e incoatestavel do dr. Carneiro daCanha.

Para prova eloqüentíssima do elevado con-eeito, a que elle se impoz no meio em que vivemoa, basta assignalar o facto positivo de ha-ver crescido extraordinariamente e numerodas pessoas, que oceorrem i vacciaação, de-pois que a ella se submetteu o distinetissimomedico.

Todas essas hesitações, que sé agora sãovencidas ; todos os receios, que só agora sedissipam revelam o mais honroso testemunhodaillimitada confiança que a todos iedistineta-mente inspira o grande clinico, ornamento desua classe e orgulho da terra que lhe serviu deberço.»

¦ 11111 1 Vende-se uma importante casa de

miudezas em nm dos melhores pontosda fregueziá de Santo Antonio, a tratarna rua do Rangel n. 23.

Sekado de Pernambuco—EÍTectuouse hon-tem a 16.» sessão, sob a presidência do exm.sr. desembargador Antônio Pedro da SilvaMarques.

Estiveram presentes os srs. Delphino Cavai-cante, Antonio Pernambuco, Francisco Correia,Pinheiro Ramos, Coalho de Moraes, Eduardod Oiiveira, Albino Silva e Joaquim Guimarães.

Foi lida a acta da sessão anterior e, submet-tida a discussão, approvada sem debate.

O sr. l.o secretario procedeu á leitura do se-guinte expediente:

Um officio do dr. governador do estado de-volvendo, convertidas em leis sob ns. 551 a 554quatro resoluções do congresso do estado.—A archivar.

Outro do 1.° secretario da câmara dos depu-tidos, remettendo as resoluções alli iniciadaspelos seguintes projectos :

N. 13. Autorísando a transferencia da cadei-ra do sexo masculino de Boqueirão para o po-voado de Belém do municipio de Cabrobó.—A'5.*> commissão.

N. oi. -Determinando á força policial do esta-do, para o exercício de 19D2 a 1Ô03.—A 5.» com-missão.

N. 34. Autbrisando a concessão de um annode licença ao bacharel Manoel Cesario da Sil-va Brasileiro, lente do Gymnasio Pernambuca-no.—A! 3.* commissão.

^N. 35. Concedendo uma pensão de 1:SÚ05, á

viuva e filhos do dr. Luiz Antonio de Andrada.—A' 3.»commi8são.

N. 38. Idem isenção de impostos estaduaespor 30 annos, a José d'OIiveira Mello, para or-ganisar uma companhia de barcos ou bond-marítimos a vapor entre esta capital, Itamara-cá e Goyanna.—A' 4.» commissão.

A requerimento do sr. Albino Silva, foramnomeados, para completar interinamente a 4.*-commissão os srs. Pinheiro Ramos e Coelhode Moraes.

Passou-se ao expediente do sr. 2.* secre-tario.

Foram lidos e dispensados da impressão, emavulsos, a requerimento do sr. Eduardo d Oü-veira, oa seguintes pareceres relativos aosprojectos infra mencionados, afim de entraremestes últimos, na ordem do dia da próxima86882o

N. 35. -da 5.» commissão adaptando o proje-cto da câmara n. 13 deste anno (transferenciada cadeira do sexo masculino para o povoadode Belém).

N. 38 da mesma idem, idem o de n. 25 desteanno (transferencia da cadeira do sexo masco-lino de Muribeca para Tigipió).

N. 37 da mesma idem, idem ô de tt. 31 desteanno (dispensa de idade para matricula na Es-cola Normal).

N. 38 da mesma idem,' idem o de n. 31 destaaeao (fixando a força policial para 0 exerciciode 1902 a 1903.)

N. 39 da 4.** commissão idem, idem o den.28 deste anno (autorísando o governador doestado a dar nova organisação á Colônia FreiCaneca.) ' * .Não havendo quem quisesse utilisar-se dapalavra na hora do expediente, passou-se á or-dam do dia.

Foram approvados sem debate, em 2.*- discussão, sendo dispensados do interstício a re-querimento do sr. Antonio Pernambuco, osprojectos do senado na. 10 e 11 deste anno (li-cençasi. ¦-",

Em 3.* discussão, tsmbem sem debate, ap»¦rovaram-se os projectos da câmara ns. 22 de1898 (elevando o povoado de Belém de Cabro-bó á categoria de villa) e 84 de 1901 (carris deferro de Afogados ao Peres).

Exgottou-se a ordem do dia.Vem á mesa, sendo lidos, dispensados da

impressão a requerimento do sr. Eduardo deOliveira e approvados sem debate, cinco pare-ceres da 5.* commissão. sob ns. 40 a 44, redi-Rindo os projectos da câmara ns. 15, 22 e 24ãeste anno. n. 84 de 1901 e 22 de 1898.

O sr. presidente declarou que opportunamen-te serão enviados á saneção os cinco projectosredigidos.

A ordem do dia é : 2.» discussão dos projec-tos da câmara e deste anno ns. 13, 25, 28, 31 e32 e 3.** dos de ns. 10 e 11 do senado, tambémdeste anno.

CREOLINA EXCELSIQR-latade kilo por 2Lõ8u0, vendem João Manta& C. á rua Marquez de Olinda, 52.

Fazem annos hoje:o sr. José J. Amorim Silva, conceitua-

do negociante desta praça; ea exma. sra. <L Julia Amélia Pimentel

Cosia, digna esposa do sr. José Anasta-cio Ferreira da Costa.

Souza Leão, desembargador Levino MacâioLima. dr. Borges de Mello, dr. Tbomaz Coelho,coronel Joaquim Maximino Pereira Vianna edr. José Marianno Carneiro Leão.

O revdm. vigário João Pedrosa foi eleito pre-sidente da commissão executiva, com o direitode escolher os demais membros, visto seremprecisas pessoas de sua confiança.

Discutiram-se outros diversos assumptos eopportunamente será publicado o programmadas festas que os verdadeiros catbolicos dasfreguezias de Jaboatão e Muribeca promovemem homenagem ao seu amado pastor.

Projectam-se muitas e significativas manifes-tações de apreço ao illustre visitante, entreas quaes sâlienta-se uma da mecidade, quepromette ser a melhor dellas.

As ruas vão ser muito bem ornamentadas eilluminadas, principalmente a da Matriz.

A igreja está bastante limpa e dotada de to-das as alfaias necessárias á realisação dosactos do culto catbolico.

Agora mesmo o zeloso vigário João Pedrosaestá procedendo a alguns melhoramentos, en-tre elles a pintura das portas e janellas, de fór-ma que o illustre d. Luiz encontrará aqui umtemplo que attestará o gráo de religiosidadeem que vive o povo desta frejcuetia.»

CREOLINA EXCELSIOR - Àverdadeira Creolina Excelsior, defabricação italiana, é desin ectante,antiseptica e desodorante ; 2<$500 alata de 1 litro. Vende-se á rua Mar-quez de Olinda n. 60 — DrogariaSilva.

O club carnavalesco Engrossadoresda Bôa Vista manda resar missas hojeás 8 horas na egreja do Rosário da BoaVista, por alma de sen pranteado sóciofuadador e or.-dor do concelho João Fer-reira da Silva, commemorando assim otrigesimo dia do -eu prematuro passa-mento.

Pelos rvds. benedictinos haverá todasas quintas-feiras, na cgrfja-de Nossa Se-nhora do Monte, em Olinda, missa re-sada ás 7 horas e is 5 da tarde bençãocom cânticos.

Informam-nos qne o referido temploestá ea concertos, o que será para osdevotos motivo de júbilo.

Remetteram-nos hontem uma collec-ção de disparates denominados O tra-qae. \. ¦

São engraçados e custam apenas 300réis, em vários estabelecimentos ondese acham á venda.

CREOLINA EXCELSIOR-latade kilo por 2õ8u0, vendem João Manta& C. á rua Marquez de Olinda, 52.

Amanhã o exm. bispo d. Luiz celebra-rá missa e fará uma predica no conven-to de S. Francisco.

Depois dará a benção solemne ás ima-gens de S. Francisco e de Santo Anto-nio, recentemente chegados para aquelletemplo.

Acha se em nosso escriptorio nm vo-lume de Historia da Inglaterra encontra-do hontem no Instituto Pasteur e seráentregue a quem procurai-o, dando osrespectivos signaes.

REFÍlfARIá S4LGÍJHRALDesse antigo e acreditado estabeleci-

mento, sito a-rua Marcilio Dias ns. 20 e22, recebemos hontem amostras de as-sucar especial, o que de melhor se podeadquirir em nosso merc.do.

Tal gênero recommenda muito aquellacasa, que aliás tem recebido sempre nasexposições de Pbiladelphia, Berlim e Pa-

is os maiores prêmios concedidos á suaclasse, conquistando assim o conceitode que gosa.

Fiquem avisados portanto os nossosleitores de que, na refinaria Salgueiral,encontrarão excellente assucar.

Caixa EconômicaMovimento de honten>.

tn tra daa de depósitos...Sabidas de depósitos....Saldo para a delezaci.--.

19.3C5JD006.971^XA)

I2.3345OOO

S4 horas anterio.

Enviou-nos hontem uma caixa conten-do bonitas sortes o sr. José Antonio deSouza, estabelecido com a loja de ferra-gens á rua da Imperatriz n. 12.

E' grande e variado o sortimento defogos, balões e outros artigos destinados aos festejos de Santo Antonio, S. Joãoe S. Pedro e que na referida casa se en-contraiu á venda.

Agradecemos a offerta do sr. Sonza.

Informam-nos que se está organisandonesta cidade nm importante club ear-navalesco denominado Cavalheiros doAzar.

Hoje haverá uma reunião de seus fun-dadores em um predio á rua do Coto-velio. -__

Calçado fino a preços baratissimos—Vendem Paiva Ferreira & C. —Rua doLivramento n. 3.

Reune-se hoje em sessão de assembléageral o club carnavalesco raixto dos Espanadores, ás 7 horas da noite, na sede,á rua Vidal de Negreiros n. 190.

São convidados osrepartição geral dos

telegraphistas datelegraphos, em

exercício n'esta capital, a comparecerem amanhã ás 6 horas da tarde, á rnaImperial n. 43, para tratar-se de assum*ptos que interessam á classe.

Escrevem-nos:< No dia 8 deste mez, como se annunciou,

reuniu-se ás 4 horas da tarde, no consistorioda matriz, a commissão encarregada das fes-tas da recepção ao exm. sr. bispo d. Luiz, em1 de julho próximo.

Foi presidida pelo dr. juiz de direito e ficouresolvido que se nomeasse uma commissãode recepção, por oceasião da chegada do illus-tre prelado, sendo escolhidos os seguintes srs.:Barão de Guriaú.dr. Maximiano Duarte, r-vdm.vigário João Pedrosa, coronel Francisco Anto-nio de Souza Leão, commendador JoEé Mariade Andrade, coronel Pompeu Soares Brandão,coronel Joaquim Lacerda, coronel Antônio da

METEOROLOGIABoletim da capitania do porto do Rtcife— E.*-

tado do tempo de 10 :11 de junho *c meio liade Greenwich:

kttmdo do céo—quasi encoberto.Estado atmospharioo—incerto.Meteoros—nevoeiro tênue alto.Vento— E regular.

Sstmdo do mar—chão.Estado otmotpherico nos S4 horas oateria-

res—incerto.Baptista Franco, capitão do porto.

Capitania de Alagoas—Estado do tempo camesma data:

Estado do cio—limpo.Estado atmotpherico—incerto.Meteoros—aguaceiros.Vento—E fresco.Estado do mar—chão.Estado titmospherico nos

res—bom.Sodock de Sá. capitão do porte.

Hontem aa linhas da telegrapho nacionalfunecionaram bem.

A' noute estavam retidos na estação d'estaei-d «de os seguintes despachos:

De Fortaleza, para Joaquim Alves, 2.» bata-lhão ; do Rio, para Jorge, botei Americano ;de Maroim, para Maria Isabel.

Lista geral da 100-18 loteria da Capital Fede-nd extrahida hontem :

Prêmios de 25:0005 a 2O0&4436319631922911676.,«•.,••••«•••••••••«••••••¦1 i 180 o ||MIIMIIMI*II«)MMIIIII18161184262763629719324903559-23615545857468124704056475.....66877

Prêmios de 10051912 | 1-2556 117061 1 504312111 115048 | 24888 | 520326095 116272 | 3357:2 | 526017778 I 16538 ! 40074 1 51058

Premis* de 50&0004865 | 10708 | 449*3 | 38482 | 474497174 | 11584 | 26198 | 4507o | 487^8153 | 22076 | 29025 J 45550 | Õ&41X)9747 | 24715 | 323211 466 i0 | 57583

Dezenasa 44370a 1970....a 19230

Approximaçõese 443S4e 1964

19228 e 19230Todos os números terminados

premiados oom 125-Todos os números Urmiaados em 3 estão

premiados con 25OOO excepto os terminadosem 63.

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS

25:00052:OO0J1:0005

20012OO5200J•200520052001200J•2005

2005SUQ|200JJ200Í

443611961

19221

443621962

1005505505

90Q|10351005

em 63 estão

Sem responsabilidade onredacção.

solidariedade da

V:

Ao commorcio e ao publiccPelo presente declaramos que nesta

data compramos á viuva de Jo.-.c Alvesda Silva Maia o seu estabelecimento demolhados sito á rua Domingos Theotonion. 2, livre e desembaraçado de todo equalquer ônus; quem se julgar prejudicado queira reclamar no praso de 3 diasa contar de.-.ta data.

Recife, 12 de junho de 1902.Souto «£ Araújo.

Ao commercio e ao publicoPelo presente declaro que nesta data

vendi aos srs. Souto & Araújo, o meu es-tabelecimento de molhados sito á rua Oo-mingos Theotonio n. 2, livre e desemba-raçado dc todo e qualquer onu**; quemse julgar prejudicado queira rcclamur noprazo dc 3 dias a contar desta data.

Recife, 12 de junho de 1902.\iuva dc José Alves da Silva Maia.

\

I

/

¦"''ií*1

f

-•-t, mí:

í- fe

-

**-*¦

Page 2: FOLHETIM'281 LEVANTE 0 DEDO Feitores de engenho 0 dr ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00131.pdf · :'v\ .:f*T*-Ji*ráE ¦t• ' -v. r-h'--àp ¦r •»**-• """^?*^;--v

¦'.'¦'¦ ¦

Jp -jHrf:-:'^-" .'é:

X .{'.' :ts^.-y;isSftçpK.i/ -~~- ----- ¦

A Provincia—Quinta-feira, 12 de junho 131y\ VISTA DAS CURAS

inumeráveis em casos desesperados em/que o doente estava prestes succumbir

de febre, curas obtidas com o empregodas Pérolas de sulfato de quinina déClertan, quando todos os outros reme-dios tinham ficado sem effeito, a Acade-mia de Medicina de Pariz tomou a peitoapprovar o modo de preparação d'estaspérolas para recommendal-as á confiança dos doentes de todos os paizes.

Na verdade, basta tomar 6 a 12 d'estas

Serolas pára cortar com certeza e imme

latamente as febres de accessos pormais terríveis e antigas que sejam. Saotambém soberanas contra as febres pa-ludosas, contra as nevralgias periódicasque voltam a dia e horas fixas, e tam-bem contra as affecções typhicas dospaizes quentes causadas pelos grandescalores e a humidade. Cada pérola con-tém 10 centigrammas (2 grãos) de sal dequinina. Toma-se 3 a 6 pérolas no come-ço do accesso e outras tantas no fim. A'venda em todas as pharmacias.

O dr. Clertan tombem prepara pérolasde bisulfato, de chlorhydrato, de brom-hydrato, de valerianato de quinina ; es-tas duas ultimas sortes especialmentepara as pessoas nervosas.

P. S. — Para evitar qualquer confusão,exija-se que o envoíucro de vidro tenhao endereço do laboratório: Maison L.Frere, 19, ruè Jacob, Pariz. Em cada pe-rola estão impressas estas palavras:Clertan-Pariz.

¦»---

ClubsAvisamos àòs sócios de clübs extinc-

tos, que ainda tenham mercadorias à re-ceber, que só nos responsabilisamospelaentrega dos mesmos até 10 de junho pro-ximo e depois dessa data não acceitamosreclamações.

Recife, 24 de maio de 1902.J. F. Castro Araújo & C.

J. Galhardo, com longa pratica declinica homceopathica, restabelecido do Iseu recente incommodo de saúde, continúa a dar consultas no seu gabinete hornosopathico, á rua Quinze de Novembro;n. 43 l.o andar.

Chamados por escripto a qualquer |hora, na mesma rna n. 23, 2.° andar.

FESTA NO ARCO DE SANTO ANTONIONo dia 13 do corrente será ceie-

brada com brilhantismo atradic-cional festa de Santo Antonio.

O nicho achar-se-á elegantemen-te deporado e illuminado nos dias12 e 13, havendo no último dià la-dainha em coreto convênientemèn-te preparado e á grande orchestraconfiada ao maestro Manoel Ame-rico.

No adro, que estará vistosamen-te embandeirado e também illümi-nado, tocarão duas bandas de mu-sica de quatro horas da tarde ás ÍOda noite.

Um lindo fogo de artificio termi-nará a festividade.

SNR, SftRA rSe seus filhos estiverem cançados pelo

crescimento, pelas conseqüências de mo-lestias e.do trabalho, se tiverem a tezpallida, se estiverem anêmicos, é preciso tonificai os. Dê-lhes a tornar Verda-deira s Pilulas Vallet. O uso das Verda-deiras Pilulas Vallet, na dose de 1 ou 2pilulas no começo de cada refeição, équanto basta, na verdade, para restabelecer em pouco tempo as forças dosdoentes mais exhaustos e ^.ara curar se-

{[urafiaente e sem abalo as moléstias de

anguidez e d'anemia, mesmo as maisantigas e as mais rebeldes a qualqueroutro remedio. Nas mulheres, ellas fa-zem parar as perdas brancas e restabe-lecem rapidamente a perfeita regularida-de das regras. Por isso-, a Academia deMedecina de Pariz teve a peito appro-var a formula à'este medicamento pararecommendal-o á confiança dos doentes,facto que é muitíssimo raro. A' vendaem todas as pharmacias.

P. S.—Como querem vender, ás vezes,mesmo com o nome de Vallet, pilulasque não são preparadas por Vallet, eque são quasi sempre mal feitas e ineffícazes, convém exigir que o envoíucrotenha estas palavras : Véritables PUu-les de Vallet; e o endereço do labora-tario : Maison L. Frère, 19, rue Jacob,Paris.

As verdadeiras Pilulas Vallet são bran-cas e a assignatura de Vallet está impressa com tinta preta ew cada pílula.

Ao commercio e ao publicoDeclaro que nesta data deixou de ser

empregado ae minha casa còmmercial osr. João Dias da Costa.

Recife, 9 de junho de 1902.Bento Machado.

DespedidaDario Antunes, tendo seguido para a

Europa no vapor inglez La Plata, des-pede-se de todos os seus amigos, offere-cendo-lhes os seus insignificantes presti-mos ; pede-lhes desculpa de não ter po-dido ir pessoalmente receber as suasordens.

Recife, 9 de junho de 1902.II Tll P r^ssammmmmmxm .

Esoola particularA escola particular, regida pelo profes-

sor Tranquilino da Cruz Ribeiro, conti-nua a funecionar com regularidade eaproveitamento na rua da Palma n. 87..

O mesmo professor encarrega-se tam-bem de leccionar portuguez e arithme-tica no domicilio dos 'estndantes.

ProtestoO abaixo assignado, proprietário de

um terreno no Cordeiro, á margem daEstrada Nova de Caxangá, sabendo quefoi approvada pelo concelho municipal

-uma planta dc arruamento dos terrenosdo ex-engenho Cordeiro, na qual estãoincluídas as terras do mesmo abaixo as-signado, divididas em lotes, vem proles -tar publicamente contra essa inclusão edivisão de suas terras para que ninguémse illuda e ^.ssim evitar questões.

Recife, 9 de junho de 1902.Joaquim Gabriel da Silva.

Moveis para confeitariaTudo por 30$000

Duas bancas quadradas de amarellopés torneados, tampo de pedra mármoree 1 filtro pequeno com torneira, na CasaSui-generis—Cães da Regeneração n. 68.

LimoeiroO. bacharel Marcolino Ferreira Limn

advoga neste municipio de Limoeiro, no..de Bom Jardim, Nyzareth, Páu d'Alho «Gloria do Goitá, percebendo os honora-rios no final -X- liquidação.

«¦

1/ «e Curados <p\

\ O MILHARES hfj

ÁmW mWU\ Àf

mmmm\ ^B

-¦ I

Aluga-sePor preço commodo a sala da frente

do l.o andar n. 81 á rua 15 de Novembro.

Um rapazBastante pratico cin commercio de fa-

zendas e modas, se offerece para empre-gado dessas casas. Quem pretender dei-xe carta no escriptorio desta folha comas iniciaes R. B.

Moveis baratosTado por 35g<JOO

Uma marqueza de amarello em perfei-to estado e6 cadeiras de guarnição, naCasa Sui generis — Cães da Regeneraçãon. 68.

Ao commercioAmalia Mnciel Ferreira declara, para

os devidos fias, que c.mo cabeça de casal por fallecimento de seu marido Domingos José Fei reira, constituiu bastante procurador a seu genro Julio da CunhaBrandão a quem incumbio da gestão detodos os seus negocias inclusive a admi-nistração do estabelecimento commerciai Sellaria Ingleza, sito á rua Barão daVictoriá n. 5.

Recife, 1 de junho de 1902.

BOMBA AMERICANAVende-se barato uma de 4 pollegadas

de diâmetro com engrenagem e irmã-ção toda de ferro para ser tangida a ca-vallo ou boi.

Para ver e tratar na Caldeiraria Viliaça& Irmão á rua do Brum n. 75.

lo PercampnSe vos achaes

enfermo e os médicosnão vos podem curar,ou se tendes padeci-mentos, grandes oupequenos, que vosfazem soffrer, recor-rei ás

PILULASROSADAS

DODR. WILLIAMS

Com ellas muitos setêm curado e voscurarão também.

Operando este reme-ciio sobre o sangue e osnervos, ataca o mal pelaraiz e cura as enfermidadesèue outros remédios nâofcodem curar. Os cacosinais rebeldes cedem áoSeu poder.

Leia-sè 6 seguinte tes-temunho do Snr. JoftoPaulo de Souza Costa, deS.João Kvangelista, Minas(jeraes, Brasil:

"O abaixo assignado, satisfeito pelo maravilhoso curativoque obteve com as Pilulas Ré&adas do Dr. Williàíns, vem espoh-tátieamèiite déclàíár que sbffr.ia ha mais de quarenta annos deuma erysipela. e depois de passar de cincoenta para sessentaannos, a perna affectada cons^rvou-se sempre entumecida eàpparteceram palpitáções de coração, pallidez, zumbido nosouvidos, insontnia e hemorroidas. Quando já estava descrentepor ver que meu incommodo !não ti&ha mais cura, emborativesse tomado vários medicamentos, qüe não produziram oeífeito desejado, veio-me ás mãds um livrinho do Dr. WilliamsMedicine Co., que exaltava as propriedades das Pilulas Rosadas,por attestados de pessoas que tinham sido curadas. Seguindo otratamento indicado por o departamento medico a mim enviado,e, felizmente encontrando n'este arraial, em casa do Snr. CapitãoJoão Gualberto Gonçalves as ditas pilulas, comprei e tomei asmesmas, seguindo as instrucçòes. Hoje me vejo completamenteeurado pois voltou-me a côr ao rosto, a perna da erysipela acha-se desinchada, desapparecendo todos os outros incommodos deque soffria. B por ser verdade ofFereço o presente para V. S.fazer o uso que lhe aprouver, declarando-lhe que sou um dosgrandes propagandistas das Pilulas Rosadas.

(Assignado) JOÃO PAUI,0 DE SOUZA COSTA.

As Pilulas Rosadas do Dr. Williams vendem-se em quasitodas as drogarias e boticas do' Brazil. Qualquer pessoa qúe achedificuldade em encontral-as, pode dirigir-se á Dr. WilliamsMedicine Company, Schenectady, N. Y., Estados Unidos, quelhe indicará onde achal-as. -A mesma Companhia dispõe de umdepartamento medico, que dá cdnsultas absolutamente grátis aqualquer pessoa que lhe ccmrnuüicar os seus symptomas ousoffrimentos.

IMPRESSÃOCOM TINTAEftCARNÀOA

EM PAPELCOR

0ER08A.-m. -*^-~ E*. JiJL I&Ç3,^n\mlwL MBaHr

SEMPREEM

FRASCOSOE

VI0R0.NUNCA

SEVENDEMSOLTAS.

Brasil. Num. 6

«WMCONCEIÇÃO

.q s

ALPHEU RAPOSO, unico proprieta-rio deste importante estabelecimento,offerece aos seus amigos e numerososfreguezes os seus serviços, dispondopara isto de um enorme deposito de dro-gas, produetos chimicos e pbarmaceu-ticos.

RM him 1(MUDA i!S. 99 E 61PERNAMBUCO

Dr. Freitas GuimarãesMEDICO

Participa a seus amigos e clien-tes aue provisoriamente está resi-saindo no seu consultório á ruaLarga do Rosário n. 50 para oudeievem ser dirigidos os chamados.

Consultas-=-das 11 ás 2 horas datarde.

Especialidades—febres e uioles-Lias pulmonares.

vsbdaíêíbI .CREOLiNâ mmm

Desinfectante. Antisepti-co, Desodorante

Preço 2500, lata de kilo.60—RUA MARQUEZ DE OLINDA

Drogaria Silva¦ ii 11/ !¦

UtüActualmente nada mais útil do que o—sabão anti-pestoso—de creolina e su-

blimado, especialmente preparado comoum preservativo e para banho em rioporque não afnnda.

1£ÜC0 um òabuncU n'A IvíARaVILHa—á rua Duque de Caxias n. 67.

DR. CARNEIRO LEÃOMEDICO E PARTEIRO

Residência—Rua Formosa n. 9 A.Consultório — Rua Larga do Rosário

n. 28,'1.= andar, por cima da Pharmaciacios Pobres.

Consultas de 12 ás 2.i Teiephone n. 325.

VENDE-SEA casa sita á rua Frei

Caneca n. 28 (antiga daPaz). À tratar com R. deOliveira, 44, rua do Gom-mercio, 1.° andar, entra-da pela rua dos Torres.

Curso de mathematicaO engenheiro José Lopes Pereira de

Carvalho Sobrinho, auxiliado por pro-fissionaes de reconhecida competência,encarrega-se da explicação das diversasmatérias que constituem o curso de ad-missão nas differentes escolas de enge-nharia e naval, assim como das differen-tes cadeiras do curso de engenharia edos seguintes preparatórios : arithmeti-ca, álgebra, geometria, trigonometria,physica, chimica e historia natural.

A tratar nn praça D???se'e n. 77. 1.*ííi.ã£ir, (vüuaua na rua Uuque ae Caxias ;n. 77). I

MOVEISEm perfeito estado de conservação ha

para vender um guarda-louça, dois ap-paradores e uma carteira.

Para ver e tratar á rua Barão da Victo-ria n. 46,1.» andar.

ABaroneza de Bemfica

José de Oliveira Castro e sna familh,(ausentes), Aureliano Augusto de Oü-veira e sua familia, Domingos Magarinosde Souza Leão, Eiviia M. de Souza Leão,João Augusto de Souza Leão," HerminaC.de Souza Leão, Antônio Magarinos deSouza Leão, (ausente) José Magarinos deSouza Leão, Maria Theresa de SouzaLtão, Erothides Magarinos de SouzaLeão convidam aos seus parentes e ami-gos para assistirem ás missas que nodia 12 do corrente, ás 8 e meia horas damanhã, mandam celebrar na matriz daBoa Vista, por alma de sua mãe, irmã eavó, a Baroneza de Bemfica fallecidano Rio de Janeiro.

Freguezia do PoçoF. R. da Fonseca, estibelecido com

pharmacia á Estrada do Monteiro n. '20,

participa aos seus numerosos freguezesque acaba de receber directamente daEuropa um completo sortimento de dro-gas, produetos chimicos e especialidadespharmaceuticas. Assim como saes dcquinino de Pelletier-e Largton, os melho-res fabricantes n'esses gêneros.

Avia-se receitas com aceio e prompti-dão.

Abre-se a qualquer hora da noute.Pliarinacía Fonseca

Clinica medica cirúrgicaDR. PEDRO CALIXTO

Consultório e residênciaá rua Duque de Caxias n.66, 1° andar.Consultas de 12 ás 3 ho-

ras da tarde.

PrevençãoAbilio de Souza Lima, unico proprie-tario a 10 annos do estabelecimento de

fazendas e modas, sto a rua do Duquede Caxias n. 43, denominado «Ab Torra-dor», vem por este meio prevenir aosseus innumeros freguezes em geral, quecontinua com o mesmo ramo de negocioe na mesma rna . cima dito, e bem essimsob aquella denominação «AoTorrador*,faz isto para que não se enganem Comalgum outro torrartor.

OFFMMS SALESIAMSNestas ofQcinas exeeula-se qualquertrabalho que diga respeito a encaderna

ção, alfaiataria, sapataria e L.iarcenaria.A encadernação incumbe-se de obras

em todo panno, chagrin, meias encadernações, encardenações em murroquim,duras, flexíveis, com dourados na cap..ou no lombo.

Atlas e obras illustradas, álbuns demusien, trabílh s em vélludo, setiai eyergaminho.

Livres em brsnro simplese reforçados

DR. ALFREDO GASPARMEDICO OPERADOR E PARTEIRO

Trata especialmente' de moléstias dtsenhoras e creanças.CONSULTÓRIO E RESIDÊNCIA—rua ds.

Imperatriz n. 71—li" andar.CONSULTAS—de 8 ás 10 da manhã.

Os chamados devem ser feitos por eis-cripto.~

ADVOGADOO dr. José Vicente Meirá de Vascon-

cellos, de volta a esta cidade, pôde ser.procurado para os misteres de sua protissão de advogado em seu escriptorio úrúa Quinze dè Novembro (outrora doImperador/ n. 50, 1.° andar, das 11 horasda mr.nhã ás 3 dn tarde.

I IM4 ii

li!IfKflMiimOO melhor e o mais bem

íeito livro de sortes desteanno.

Assumptos modera s ede sempre.- - Optimas ane -cdoçtas.r^MptíQlQgíJS emverso engraçadissimos.-^-Criticas honestas.—Qpti-<mo$ passatempos.—Üniãinfallivel tabeliã de bi-chos.

JUC4 PERNETA 4 C.A' venda no escripto-

rio d'A Província.Preço.. 1#000

Ao publicoChamamos a attenção do respeitável

publico para a carta abaixo transcriptaque mais uma vez vem affirmar quanto éútil o Elixir De pura tivo de Claudino deLagos aos que soffrem do terrivel üheu •matismo.

«Illm. sr. major •' 1 udino de Lagos.—Cumprindo um dever que me dita a con-sciencia, venho por meio da presenteagradecer lhe do intimo do meu coração obeneficio que recebi do seu conceituadoe sublime preparado Elixir Depurativo.

Soffria ha muitos annos de um rheuma-tismo syphilitico que impossibilitava-mede exercer a minha profissão de ; dve-gado, tendo meexgottado alguns rccur.-o:-.püt-uniarios de que dispunha. Hoje graças ao seu maravilhoso Elixir acho-meco?Dpletamente restabelecido.

Pôde v. s. fazer uso de minha cartacomo lhe convier.

Victoriá, 25 de abril de 1902.De v. s. amigo e criado,

fortunato Teixeira de Carvalho.

Reconheço a firma supra. Victoriá, 25de abril de 1902. Em testemunho de ver-dade. O tabellião publico,

Bellarmino dos Santos Bulcão Filho.

Acha-se á venda na drogaria de Fran-cisco Manoel da Silva. Rua do Marquezde Olinda n. 60—Recife.

Aos srs. negociantes de enceradosMarcellino da Silva Araújo avisa a seus

freguezes que continua a pintar encerados a óleo, prop. ios para cobrir cargas,carroças e alvarengas e que para essefim tem grande deposito de tintas e óleostodos de primeira qualidade e artistashabilitados para esse fim ; faz por pre-ço sem competência e garante a perfei-ção do trabalho que lhe fôr confiado.li. 80 JLUA BüQÜE ÜE CAXIAS-N. 80

LOJA DE FERRAGENSk. S. ARAÚJO

SOLLÀa 4^000, 54100, Ò50G0 e 74000, sem

petenc *"_'"'•' •¦; rMAS •' "n-> do

riores para—CALÇADOS e ARREIOS.upc«

AFAMADO REMEDIODO

CURA INFALLIVELCURA RADICALMENTE os casos

de Perdas seminaes, inchação do» testi;culos, prostração nervosa,

espermatorrhéa, emissões involun-tarias, moléstias dos

rins e da bexiga e debilidade dos órgãosgenitaés

Este afamado remedio ha de eüectuar curas,mesmo depois de terem fallido todos os demaisremeaios e é o unico medicamento que curarápida e radicalmente todos 03 casos.E' UM AFAMâDO REMEDIO INFALLi.ELI

Puramente nma preparação vegetalVende-se em todas as pharrnacias e droga-

rias do Recife.Depositários geral do Brazil GRANADO & C.—Rio de Janeiro. Em S. Paulo. BARUEL & Ç.

BRAN D & C— Chimicos241 DB. 31 ST. 3STO"VjA.--5TO:RB:

AMERICA DO NORTET --

AttençãoPuro álcool, a 160 réis

a garrafa; vende-se no Ar-mazem de Estiva em arua da Florentina n. 26.

AvisoA viuva de Agostinho Jacome Bezerra

Pessoa participa as pessoas de seu co-nhecimento e ao publico qne continua aenes rregar-se dos mesmos negócios doseu fallècido marido, como sejam : ar-mação de egrejas e de sociedades e todosmais preparativos de gala e fúnebre.

Espera merecer de todos, a protecçãoe preferencia de seus serviços neste ra-mo de negocio.

*%tttmm^m%>*ÍmWmWmkmmm

O bacharel Francisco Torquato PaesBarretto tem escriptorio na rua do Im-perador n. 59.

Aceeita causas e liquidações commer-ciaes em qualquer municipio do estado.

¦ ¦ —*kkk%***t*^*^m*^^

Maria SimõesMODISTA

A' rua da Concórdia n. 59, precisa sede costureiras qne trabalhem bem.

Maria Lina de Castro e SilvaPARTEIRA EXAMINADA

Tendo fixado a sua residência na pra-ça Maciel Pinheiro n. 7, 2.» andar, ahipode ser procurada para os misteres desua profissão a qualquer hora do dia onda noite. _==^^-=

GRANDE INCÊNDIONA COVA DA ONÇA

25 — Rua Larga do Rosário — 25Pois dá assignaturas a 50£000 e tratar

da forma que se trata, vale a pena 1 As-sim pomo lunchs avulsos por-preços re-sumidos; e que bôa pinga; de todas asqualidades: Verde, Collares, Alcobaça,ülarete, Bordeaux, etc.

Promptidão agrado e sinceridade.E' bom experimentar pára ver a rea-

lidade. '

A SSSTÍMU0B 01PEB9UGasa Eaeyclo Dedica

77-RÜAMARPZD8HEÍ.VIL-77(antiga da concórdia)

Acções do Banco das ClassesQuem paga maior preço é CHRISTO

VAO WANDERLEY, que é enconIrad.todos os dias no mesmo banco.

ADVOGADOSBACHARÉIS

LIVINO DE CARVALHOE

MARTINS DE ANDRADEESCRIPTORIO

Rua Dupe de Caxias 60PRIMEIRO ANDAR

Dr. Antônio de Castro(da escada)

Residência: Rua Imperial, 15.- Cousultorio: Rua Duque de Caxiasn. 57, 1."° andar.

Especialidade: partos e moléstias desenhoras.

>o<

pe vS de borracha maniçobaVende-se o grande sitio cx-engenho.

Sucupira comurca de Jaboatão, estaçãode Tigipió com casa de viveada, de pe-dra e cal, com grandes commodos, casarecentemente construída, de pedra e calpara o fabrico de qualqaer espécie: casosde taipa e telha para moradores contendo30:000 pés de borracha maniçoba (oceupando uma área de cerca de meia le'guaquadrada); grande plantio de roça farinheira, centenas de frueteiras diversas,cerca de 1000 pés de goiabas, safrujandode 8 a 10 mil latas de <4oce annual ; 180pés de coco, boas várzeas para qual-quer plantio, bom açude alimentado porperennes riachos ; capoeirões, mattas,etc.

Esta propriedade recommenda-se porsua collocação, salubridade do seu cli-ma. uberdade do seu solo, pureza desuas águas e grande quantidade de ter-reno para edificação á margem da es-trada.~ ¦

A tratar çom o sea proprietário á ruaVisconde de Inhaúma n. 15, Camisa Dou-rada e na mesma propriedade com o seuadministr; dor M. J. dos Santos Teixeira.

Dr. Theophilo de HollandaUBBIOO

Consultório—Bua Larga do Rosário,28, l.o andar. Consultas das 2 ás 4 ho-ras da tarde.

Dra. Amélia Cavalcanti- MEDICA

Residência: rua do Rosário da Bôa-Vista n. 30, entrada pela rua da Inten-dencia. Telephone a. 580.

Consultas de 1 ás 3 horas da tarde aarua Marquez de Olinda n. o9.

¦ ¦ tO tf.li

Dr. fiaptisíade CarvalhoConsultório á rua Larga do Rosário

a 28, l.o andar, por cima da Pharmaciados Pobres, de 10 ao meio dia.

Residência; largo da matriz de SantoAntonio n. 2 1.° andar.

Agente BrittoDeclara a seus amigos e freguezes que

não lem armazém para deposito, poden-do ser procurado era sua residência n.36 á rua Sete de Setembro, até ás 10 ho-ras da manhã, ou das 4 da tarde emdiante.

Recife, 7 de maio de 1902.F. Britto.

TELHAS ilE ZÍKGO ÜSADAfComprara-se. A tratar na

PRAÇA DO CORPO SANTO N. 5PRIMEIRO ANOAR

Dr. Epiphanio SampaioxMEülCO E PARTEIRO

especialidades — Febres syphilis emoléstia de crianças.

Residência—Fernando Vieira n. 34.Consultório—Rua Ma ^uez de Olinda

n.40.

MEDICOIDr„ 2s/£. Falcão

Consultório — rua do Duque deCaxias a. 71, 1 o sndar. Cônsul-tas de uieio dia ãs 3 horas d;, tarde.

Residência — rna da Conceiçãoa. 10.

PALMYRA LIMI CHProfessora de piano

RUA VELHA N. 111Banco das olanses

Este estabelecimento dc credito en-carrega-se do recebimento de alugueis

n - *\ . '•v iin-

CHEGARAMsementes novas de hortaliças e flores.

Completo sortimentoRua Estreita do Rosário n. 9

JUNTO Á IGREJA

DENTISTALourenço Salazar

oCIRURGIÃO dentista

PELA FACULDADE DE MEDICINA DORIO DE JANEIRO

Obturação, restauração e collocaçãode dentes, dentaduras dentes a pivot,coroas de ouro, bridge-works (denta-dura sem chapa) etc. Extracção comple-tamente sem dôr com emprego daeucaina,chlorydrato de cocaína etc. Tratamentode todas as moléstias dos dentes, gengivase da bocea. O material empregado é deprimeira qualidade e todos os trabalhossão garantidos por serem repostos gra-tuitamente os que se alterarem. Preçosmódicos.Rua Barí»o da Vistoria n. 59

PRIMEIRO AND AR

DR. BASTÕSlOLIVEIRÁMEDICO E PARTEIRO

ESPECIALISTA EU MOLÉSTIAS OE CREANÇASParticipa aos seus clientes que de vol

ta de sua viagem á Capital Federal reabrio o seu consultório ao Largo doCorpo Santo, entrada da rua do Vigárion. 1, l.a andar.

Consultas : de 2 is 4 horas da tarde.Residência : Rua das Pernambucanas

n. 20 (Capunga).Telephone n. 366

0 SR. LEON 6ER&RD(LUVEIRO.^

F MADAME IM GERAM)AJ (MOOI8TA)

participam aos seus nu-merosos amigos e fregue-zes que para maior des-envolvimento dos seus negocios, mudaram sua fa-brica de luvas e atelier decostura para a mesmaRUA NOVA N. 3, l.o an-dar, onde se acham ássuas disposições para cum-prirem suas ordens com es-mero, capricho e prompti-dão. esperando como sem-pre serem honrados damesma confiança.

Recife, 12 de abril de1902.

Dr. Aseaa^ PeixotoMEDICO E CIRURGIÃO

Dedica-se particularmente a moléstia*ie mulheres e pratica com perfeição a*,operações sem dôr pelo methodc

*:ie Re

cíüs.Residência e consultório á rna do Li

vramento n. 31. Consultas das 12 ás 5noras da tarde.

de -'-a: nçn qua o B =aco de Credito Realdc Pcin*iobuco move contra AntonioRodrigjÇá ú- Costa. E, não havendo li-citantè qae cubra o preço dado, irão di-toi b n«. á segunda pr. ça com o abati-mente e ejpiçc ds Ici. Afim de que che-gue ao conhcciu.erjlo de todos, passou-:-.c,o presente editai com outros ue igualtheor qae serão publicados pela impren-sa e sffixr.dos nes lngsres competentes.Dado e passado n'esta cidade do Recife,c:ípitíl do estudo de Pernatabaco, aos 19dias do r..ez de maio do anno de 1902.Eu, Gustavo Alberto de Britto, escrivãodo comnjTcio o subscrevi. — Franciscode Carvalha Nobre.

Edital n. 28PRIMEIRA PRAÇA

Por esta inspectoria, se faz publico qu-3serão vendidas á porta cesta repartição,pelas 10 horas da manhã, do dia 14 docorrente mez, as mercadorias abaixo de-cifradas, app.ekeodilns por contraban-do ; a saber:

Armazém n. il.o lote—Marca S. W.—Duas caixas ou

mnlas de ns. 12 e 13. de madeira ordina-ri~ forradas de lona, medindo mais de0,8J cont. de comprimento, e contendocento e onze kilos, peso nos envoltóriosde r.mostras em ret.-lhos; nove kilôs pesonos envoltórios de bonecas de louça ebrinquedos; doze kilos de c • t-d-^ - li-yros impressos e brochados ; 6360 gram-mas de lenços de seda uão especificados;300 gre-mmas peso liquido re. : de alpacade la com trama de algodão; 1540 grà u-mas peso liquido real de meias de sedr»;360 grammas peso liquido real de com-prinndfts medicinal (tabloide).

Altsnde^a de Perni«mbu;o, 7 de jnnhode 1902.

O inspector,Hormino Rodrigues de Loureiro Fraga."TEdltãiFaculdade de Direito

De ordem do sr dr direc-tor, faço publico que emvirtude de autorisação doexmo. sr. miuistro de jus-tiça e negócios interiores,reabrir -se-ão no dia 1 dejulho próximo futuro asaulas do curso jurídico -so-ciai desta facu ídade.

E para que chegue ao co-nhecimento de todos os in-teressados mandou-se pu-blicar o presente edital.

Faculdade de direito doRecife, 10 de Junho de i 902.

0 secretario.Henrique Martins.

r*.L&Ci s

TachygraphiaMcthodo modernissimo para apren-

der-se em panças licções e sem mestre,por Amaro de Albuquerque.

A' venda rna li* de Março, livrariasde Enedino Sette n. 13 e Ramiro Costan. 2.

GLIMCA MEDICADO

DR. RAUL AZEDOResidência: Rua da Imperatriz n. 7,

1.» andar.Consultório: Rua Duque de Caxias

n. 57,1.» andar.Consultas, das 11 ás 2 da tarde.

MEIDIOO0R. AMARO WANDERLEY

Consultório—Rua do Bom Jesus n. 23,l.« andar.

Consultas—de meio-dia ás duas horasda tarde, ,

Residência—Rpa do Pires n. 95.

DR. PEREIRA DA SMACom pratica nas clinicas de Wecher a

Landolt, dá consultas de 1 ás 4 horas dcLarde ia rua do Imperador n. 63, 1.* an-dar. Residência rua do Paysandú n.telephone n. 588.

Dr. BerardoOcculista do hospital Pedro II.—Mn-

dou o seu consultório para o n. 23 damesma rua do Bom-Jesus, 1.» andar.Consulta de 2 ás 3 horas da tarde.

Residência—rua Real da Torre—Mag-dalena.

P 1 B gr- A P ^

1.^ Ir. '. -z-*.-.

Rua Primeiro de Março o. 8. Recife; I

O doutor Francisco de Carvalho Nopre,juiz snbstitato parcial do commercio,do municipio do Recife, capital do es-tado de Pernambuco, em virtude dalei etc.Faço saber aos que o presente edital

virem ou d'elle netieia tiverem e a queminteressar possa que, depois da audien-cia d'este jnizo que realisar se no dia12 dc junho próximo vindouro, irão áprimeira praça para serem arrematadospor quem mais uér e maior l^nce cffere-cer, us bens seguintes : — Uma casa terrea sob n. 45 á rua do Visconde de Goyan-na, d'esta cidede do Recife, freguezia daBôa Vista, em solo próprio, medindo delargura, na frente vinte e quatro palmose nu fundo trinta ditos e de comprimen-to setenta e cito palmos ; está em arma-zem dividido no centro por uma paredecom grade de ferro. No interior da casaha um sotão em salão com duas janellasno oitão, lado do poente. Contíguo ácasa ha nma dependência medindo delargura treze palmos por trinta e oitoditos de comprimento e está divididaem tres còmpartimentos. Tem quintalmurado com trinta e sete palmos de lar-gura por cincoenta e sete ditos de com-prímento e portão de madeira. Um ter-reno todo murado com portão de ferro,no alinhamento da rua Maciel Monteiro,ontr'ora das Barreiras, medindo de lar-gura cincoenta e nove palmos e de com-primento duzentos e sete ditos. Apoia-do sobre o muro divisório do terreno,lado sul, existem, tem, digo, existem duasmei'aguas sob n. 8 A, medindo cada umad'elias dezesete palmos de comprimentopor trinta e quatro ditos de largura, di-yididos em duas salas, um corredor eiim quarto. Ditos bens vão á praça pela*r.»o^.; ^- -«'..ítrv-n o .- *

de hypotheca e em virtude de execução I

SeeMari da Veneravei Irmanda-de do Senhor üom Jesus desMartyrios do Recife, 11 üe ju-uho de 1902.

4 A mesa regedôra da irmand?''e

Tdo

Bom Jesus dos Msrtyrios, aindacurvada s«-b o peso da mais acerbadôr pelo passamento de seu chore-do irmão bemfeitor capitão Quiri-

no Lopes da Assumpçâo, manda ceie-brar um act«> fúnebre em homenigem ásua memória, ás 9 horas do dia 14 docorrente, 60 • do seu fallecimento

Convida n familia e amigos do morto,as corporações a que elle pertencia, paraa cereixronia, á qual devem assistir er.-corporados os membros desta irmands-de, que desde já se confessa summa-mente agradecida aos que comparece-rem.

O escrivão,Joaquim Rabino Guimarães.

Subi*. Op.-. Cavall.-. da CruzS.\ F.'. U.\

Sess.v de posse, segunda feira, 16 docorrente, ãs horas e no legar do costume.

Vai.-, do Recife, 10 :e junho de 19U2(E-. V.- )

L.\ D.-. Gr.-. 30.'.Sccret.'. int.'.

1 ompanhia do BeberibeCommumca se aos srs. accionistas q e

nos termos da lei estão ao sen dispor,no esc. iptorio desta companhia, os d_-lanços, contas, lista dos accionistas edemai.. documentos do anno social findo.

Grêmio Caixeiral Portuguez Be-ueficente Thonnz Ribeiro

ASSEMBLÉA GERAL EXTRAORDINÁRIA.Convido os srs. sócios em geral a com-

parecerem na quinta feira, 12 do corren-te, ás 8 horas da noite, no edificio doGrêmio, afim de constituírem a assem-bléa geral extraordinária e tratarem damudança da sede si ciai e de outros as-sumptos de maior importância.

Em nome da directoria mais uma vezappeUo para os srs. sócios encarecendoa sua presença na referida assembléa.

A. Cardoso,l.g secretario.

Monte de recorroSão chamados os srs. mutuários pos-

suidores das cautelas sbaixo menciona-d is para resgatai as on reformal-as, emvirtude de já se achar esgotado o prasode seus empréstimos (seis mezes) e te-rem de ser as mesmas vendidas em lei-lão segundo o disposto no art. 30 § 5.»do regulamento em vigor.

Nnmeros:41849 41933 41992 42073 42132 4219241850 41936 41995 42077 42134 4219341851 41937 41998 42078 42135 42 9541852 4Í939 42004 42079 42137 4219641855 41940 42007 42080 42138 4219741856 41941 42008 42082 42139 4219941857 41942 42009 42084 42140 4220241859 41948 42012 42085 42142 4220341862 41950 42013 42086 42145 4220441864 41951 42015 42088 42148 4220541868 4;953 42019 42090 42149 422(641869 41955 42023 42092 42150 42i0741870 41956 42028 42094 42155 422^841871 41960 42029 42095 42158 4220941873 44963 42031 42097 42159 422; 241875 41965 42033 42100 42161 422154!876 4 968 42034 42101 42164 4221641878 41969 42039 42102 42166 4221741880 41970 42040 42iü3 42167 4221841881 41971 42041 42104 42169 422194>882 41972 42042 42105 42172 4222041883 41975 42045 42106 42:73 4222141884 41976 42046 42108 42174 4222241887 41977 42050 42111 42175 4222341890 41978 42053 42113 42!76 4222441894 41979 42054 42114 32178 4222541895 41980 42055 42115 42180 4222641897 41981 42061 42120 42181 4222741898 41982 42063 42121 42182 42i2841903 41983 42065 42122 42.85 4222941907 4.984 42066 42123 42186 -IQ^Q41912 41986 42j67 42125. 42187 4223141918 41987 42v69 42127 42188 4223441919 41988 42070 42128 42189 4223541920 41990 420M 42129 42190 4223641928 41991 42072 42131 42191

Samuel Martins,Gerente.

Hippoaromo do Campo GrandeASSEMBLÉA GERAI. EXTRAORDINÁRIA»

Ultima convocaçãoDe conformidade com os nossos esta-

tntos e do art. 15 § 5 da lei das soeieJa-des anonymas, são convidados os srs.accionistas a comparecerem na reuniãode assembléa geral extrajrdinaria emultima convocação, a qual terá logar nodia 20 do corrente, pelas 6 horas d:- tar-de, na rua Direita n. 32, andar térreo,para tratar-se da liquidação da mesma!

A assembléa rauccicnará com o aume^ro que comparecer. >

S ^cretaria _do FLopodromo do C 'nino

O secxcuuio, ^Affor&Q Leal. *

Hf I

*•/i

*

«4i

*

l

^ ..".-. ILE6IVEL

Page 3: FOLHETIM'281 LEVANTE 0 DEDO Feitores de engenho 0 dr ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00131.pdf · :'v\ .:f*T*-Ji*ráE ¦t• ' -v. r-h'--àp ¦r •»**-• """^?*^;--v

-

'* ¦• - '-¦*¦-:; 'y. 7:1 í r, . ,¦:... ¦*¦- •»

^_

131 A Pròviíiei8i-Quintã~feiFa, 12 de JunhoDelegacia Fiscal

SUBSTITUIÇÃO HE NOTASBe ordem do sr. major delegado fiscal

faz se publico que a junta administrati-va da caixa de amortissção prorogou até31 de dezembro do corrente anno o pra^so para recolhimento sem desconto, dasnotas do governo e dos bsncos emis-sores.' Deleguei» fiscal de Pernambuco, 9 dejunho de 1902.

O 2.° escripturario,José Monteiro Pessoa.

Cojnpanhia Nacional de Camisase Rpupas Brancas

ASSEMB1.É-- GfK.,1-São convidados os srs. accionistas a

comparecerem no dia 19 <ió corrente, aomeio dia, na sede socípI, á rua da Detepção, pnra resolverem sobre s liquileçêodefinitiva desta companhia.

Recife, 3 de junho de 1902.A directoria.

Na rua do Visconde de Goyannan. 191 A, junto á estação do Man-guinho.

A' 10 horas e 40 minutos seguirá; umbond especial da rua do Brum pela linhade Fernandes Vieira, que dará passagemgrátis aosconcurréntes.

COMMERCIO

Associação Commercial AgricolaASSEMBJ.ÈA. GERAL,.

Tendo a directoria desta associaçãorecebido telegramma do presidente daSociedade Nacional de Agricultura, doRio de Janeiro conyid?ndo a a fazer-serepresentar na c- - fei ':ndia «ssuçareira, arealisar-se a ?5 ¦<• ¦< vin!e, nò estado ciaBahia, são <; < ví-'.kU>s os srs. secipsdesta associo rã • se reunir erní assem-bléa geral, n-._ é;ic d- çnesma, Ss 11 ho-ras dá manhã ''b dia 12'dn vigente, áfiu?de ser escofmda uma cimmi.<sao qué" arepresente nVqueJla conferência.

Recife, 6'de janho de 19Ü2.André Maria Pinheiro,

Presidente.Maneei Jose da Costa Pilho,

Secretario.

Companhia de Fiação^ e Tecidos SéPernambuco

i> i v i d en b o" SS. °,São convidados os srs. accionistas a

virem receber de meio dia ás 2 horas datarde do dia 16 do corrente em diante,na rua Marquez de Olinda, n. <j, o divi-dendo relativo ao i» semestre d'esteanno, ^ S^QÕO-por acção; para efiectuarse o pagamento devem os srs. accionis-tas apresentar as suas cautelas afim deser feita a nota de integralisação do ca-pitai conforme a resolução da assembléageral de 12 de março do corrente anno.

Recife, 6 de junho de 1902.O director secretario,

José João de Amorim.

Sociedade Recreativa JuvèntuueSABÁO EM H DO COMENTO

Previnò aos srs. associados qne o sa^ráo bimestral se realisará em a noite cte14 dò corrente, podendo desde jà dara nota de seus convites nesta secretaria.

Recife, 10 de junho de 1902.J. Martins,

1.° SeòretariO.

AGENTE OLIVEIRAV LEILÃO

Das dividas na importância de cerca de250:000#000 em lettras, hypotheea, car-tas de sentença, carta executoria etc,pertencentes ao espolio do finado Ber-náiüilru Gomes dí C*. valho.

Quinta-feira, 12 do correnteAO MEIO DIA

]No armazém á rua Quinze de No-vembro n, 39

O 'gente Oliveira, por mandado doexm sr. dr.juiz de direito do civel e arequerimento do inventariante do espo-lio acima, vende?á em 3.° leilão todos ostitulos, que se acham em seu poder para" serem examinados pelos srs. preten-dentes, servindo de base a offerta do 2.°leilão.

AGENTE PESTANA"Leilão ..

De.70'cáíxás còm. massas òlimenti-'¦¦ ,£.->J\ Cias (macarrão)Quinta-feira, 1 '£ iU- junho

AO MEIO DIAEm frente d porta da alfândega

O agente Pestana venderá, por conta erisco dè quem pertencer, as caixas commacarrão acima mencionadas. '''*[

AGENTE BÜRLAMAQÜIT

Sabbado, 14 do correnteA'S' 11 HORAS

No escriptorio do referido agenteA' rüado imperador ri. 4í

Bom emprego de capitalPor mandado do exm. sr. dr. juiz do

civel e a requerimento do dr. José Igna-cio Ávila, inventariante dos bens deixa-dós por seu pai, venderá o agente acimao palacete n. 63 á rna de S. João, comjardim e sitio com bastantes arvores defructos, como também as casas ns. 49 e51, onde tem umâ grande serraria á ruado Padre Mttniz.psjrà pagamento de umahypotheea e èbnclosStí do inventario.

Os srs. pretendentes podem examinar-©«referidos prédios e para informaçõesno escriptorio do referido agente á ruado Imperador n. 41.

Banco PopularPor especial deliberação da directoria

foi concedida aos srs. accionistas queaté a presente data ainda não rèalisarama entrada de 10 % sobre o valor de suasacções, a extensão de praso até 30 docorrente mez, esbindo as acções, depoisd'essa data, em commisso, de accordocom o que preceitúa o § 1.° do art 5.°dos estatutos em vigor.

Recife, 11 de junho de 1902José Joaquim Dias Fernandes,

... Director-secretario

fir^ade leilãoDè éieeilentes moveis, crystaes,

importantes espelhos, ricas sa-nefas etc.

A saber: , „.. .._ .PRIMEIRA SALA

tjma mobilia austríaca nova côr denogueira cora 11 cadeiras dê güafniçãp,2 de braços. 2 dunquerques com pédrâ eespelho biseauté e 1 sofá. 42: cadeiras a-Luiz XV, 2 ricos espelhos eom vidrobisçantè e moldura de bambu,-1 lindacantoneira dêlfãrvãlBríf," 4 pares' dejarros-grandes, 3 ditos médios, 4 ditos pequenos, 2 lindos portas cartões de louça e,metal, 1 linda figura de terra-cota rèprérsentando a aurora, 1 rica columna paiaa mesma, 2 ricos etagers dotiràdds, 2bustos de Dante e Torquato Tasso, 2 figuras grandes de biscuit representandoPsuló e Virgínia .trinta e tantos bibelots,7 lindas sanefas, 7 cortinados, 1,tapetepara sofá, 1 espelho littreista, 1 rico so-fá douca^io'.ef .^stufedo, 7 carneiras iu>-vas para

"sofá, piano, cama é pbrtâs, 2colurnnas coro vasos e plantas, í porta-chapéos de sol e bengalas, 2 quadrosgran és, 2 ditos menores, diversos pe-quenos, 1 mesa redonda, 6 capachos, 1bonito candieiro de suspensão.

PRIMEIRO QUARTOUma moderna e linda cama para cisai.

1 dita de ferro para creança, 1 bidèt, 1mosquitejea, 1 santuário, 1 mesa de pe-dra para o mesmo, 1 cadeira.

SEGUNDO QUARTO

Leilão

Um lindo guarda-roupa e casaca ame-ricano, 1 ricd toilette americano comrespelho biseauté, 1 -grande espelko. commoldura dé carvalho, 1 lavatorio suissocom gavetas, 1 guarda vestidos=de jim»rello, 1 secretaria para senhora, J n*esinha para centro, 1 magnífica guarniçãocompleta para lavatorio, 1 quaqrp, l^ven-tarola para parede, 1 lâmpada de gaio

TERCEIRO QUARTO £ vUm marquezão para casal, 1 bidet, 1

mesa redonda, 1 cama de ferro com las-tro de arame para solteiro, 2 camas dèlona, 2 cabides, 1 espelho e 1 rede cam-pestre.

SALA DE JANTARUm guarda- louças americano, 1 apara-

dor de mogno entalhado, 1 guarda-comi-das com pedra, 12 cadeiras Thonet, 6 di-tas estufadas, 1 divan, 1 lâmpada de ga-zòlina, 2 etagers de carvalho, 2 quadrosoléógràphia, representando fruetas, 6quadros grandes, 1 figura de gesso, 1 rico etager franjado, 2 colurnnas com va-sos com plantas, 2 jarros, 2 pratos para

fiaredes, 2 quartinheiras de parede, 1 re-

ogio idem, 5 capachos, 1 mesa para jan-tar, louças, copos, cálices, facas, colhe-res, garfos, taças, 2 lindas frueteiras,saladeira, galhetero, geleira etc.

GABINETEUma rica secretaria belga com pés de

lyra toda de jacarandá com as fechadu-ras de prata fina e sOS puchadores demarfim, 2 estànt*s grandes, 2 ditas pe-qüênãs, 1 archivo, 5 mesas para ases-tantes. 1 thermometro inglez, 3,quadroslindíssimos representando os últimosdias da rainha Victoria pelo pintor Le-brun, 1 porta-cartas, 1 cabide, 1 quarti-nheira, 2 transparentes, 1 cantôneirá, 1oratório, 1 mesinha de mármore para omesmo, 2 cadeiras e 2 carneiras.

QUARTO N. 4Uma cadeira privada, bahús, tapetes e

diversos objectos de uso doméstico.SALA DE COPA

Uma mesa de pinho, 1 guarda-louçaspequeno, 1 mesinha, 1 lavatorio com ba-cia e jarro, 1 manequim.

DESPENSADepósitos para temperos, farinha, as-

sucar etc.COSINHA

Uma mesa de pinho, 1 guarda-comidaspequeno, pratileiras, ferros para en-gommar, trens de cosinha, 2 jarras.

TERRAÇODiversos vasos oom plantas, diversas

parasitas, 2 cabras, 1 banco rotativo depivot, 2 ditos com pés de ferro, 2 capa-chos de ferro, limpador de pés, ferra-menta e carro para jardim e muitos ou-tros objectos pertencentes á casa de fa-milia, os quaes estarão á vista dos srs.compradores.

Todos òs objectos acima descriptosacham-se em optimo estado de conser-vaç*ío.

O agente Gusmão, autorisado pelo illm.sr. dr. Amaro Arthur de Albuquerque,que retira se para fó.-a do estado comsua exma. familia. fará leilão de todos

Terca-íeiia, 17 tio correnteA*S 11 HORAS

Èm coritipuaçapDa chapelaria ÇÓÉLHO sita á rua

da Imperatriz n. 49Constando :

De chapéos para homens, meninos esenheras, toucas finas, palhas, grandesoftiinénto de fitas pretas, brancas e decôreS, plumas, grampos e diversos arti-gos para confecção de chapéos.

Em seguidaDiversas fazendas e miudezas, como

lápis, papel em caixinhas e muitos ou-tros artigos.Quinta-feira, '5 2 do corrente

A'S 11 HORASRua da Imperatriz n. í9

O agente Gusmão, autorisado, fará lei-lão das'mercadorias acima désçripjas.-

AGENTE SILVEIRA4.° Leilão

Da casa dò Encanamento sem nu-mero

Quinta-feira, 12 do correnteA*S 11 HORAS

Na agencia á rue dd Imperatriz q. 3,2O agente acima, por mandado, d.0.illm.

sr. drr juiz de direito de «ttsentes «f5arequerimento do dr. curador de ausen-tes, levará a leilão á casa acima, espoliode Benedicto de tál.

Leilão adiadoDe vários moveis, mercadorias» cg-

fre, vidros, louças etc.Constando:

Dei mobilia de mogno composta de12 cadeiras de guarnição, 4 de braços, 1sofá eHndos dunquerques com tampodé pédrá' é" espelho, 1 mobilia de juncogravado com 12 cadeiras de guarnição; 4de braços, 1 sofá é 2 consolos com tam-po de pedra, 1 piano forte, 2 caixas cotopeças de chitas, 1 caixa com lenços bran-cos com barra, 1 caixa com palitos paradentes, 1 guarda-vestidos de amarello, 1guarda rofipâ, 1 cofre de ferro, 1 camapara casal, 2 mesas elásticas com cabe-ceiras ovaes de 5 a 6 taboas, serviçosde mesa para jantar e.almoço, grandequantidade dé peças de elástico para cal-çados, 1 toilette, 1 lavatorio, 1 machinapara - engommar roupa, 1 chassis paragrandes T>hotographias, cálices, copos,tSlhefèS, toalhaíparja rosto, colheres pa-rá"cha ê sopa; í prensa, de copiar e mui-tos outros moveis e mercadorias.Sèxta-fèirà, lá dò corrente

A'S il HORAS ¦$*+$No armazém á rua Marquez de

Oündan. 33O agente Gusmão, aktorisado, fará lei

lão dós referidos moveis e mercado-rias.

LEILÃOEm liquidação

Do armazém da rua Pedro Affonson. 70, outr'ora da Praia

Constando:De um balcão de curva, taboas de lou-

ro e de amarello, barrotes, pranchõesde amarello, páo carga, louro, maçaran-duba, mesas, bancas, escadas, canteiraspara collegio, pregos, armações própriaspara fazendas e muitos outros artigos,que estarão ao exame do concorrente.

Sabbado, 14 do correnteA'S 11 HORAS

Aristides Braga Pimentel levará a lei-lão, por liquidação e por intervenção doagente Pinto, os moveis e mais objectosdo armazém da rua Pedro Affonso n. 70,outr'ora rua da Praia.

LeilãoDe importantes e ricos moveis de

phantasia, espelho oval, finosquadros, estatuas e lindas porce-lanas e crystaes.Quinta-feira, 19 de junho

A'S 11 HORASNo 1.' andar dú sobrado n. 50 da

rua das TrincheirasPara onde foram removidos.Os jornaes de domingo em diante da-

rão o annuncio detalha d» mente.Pelo agente Martins

Leilão

dia:11MBRGAD0 OB CAMBIO

9 mercado abrio a 12 V» mantendo-se apôsas:noticias do Rio declinando maia tarde para12 Va, fechando em todos os bancos H12.

O papel particular e bancarie repassado fpinegociado aí?1/» e.ií5/^.

20LSA DETÈTftAHBUGOCOTAÇOKS UA JUNTA UOS C0RR3T0ÍU5S

Dia iíNão houve cotação.

Presidente—Manoel Gonçalves da Silva Pinto.Secretario—Eduardo Dubeux.

MERCADO Dh EWÂEKOSassüqar—Para o agricultor por 15 kiloa:

Brancos............V, 3A0OO aSutnenos............. 2#000 a 2,Mascavados .".. 1^400 a 1/J500Brutos seccos 15200 a 10300Brutos melados 1|000 a 1/J100Retames £900 a lfiOOO

Algodão—fíão constou negocio.álcool—De 38 graus a /J40U o de 40. graua

a 4450.iouARDKNTK—Cota-se para o agricultor de

£240 a 0260 a canada conforme o grau.Borbacha—De mangabeirá 1£500 a 20000, ckilo. •;' "' ¦

Bagas:dk mamona—20300 porlõkilos.Caroços de algòdXO—A 0830,Couros espichados—0970 a 0980.Couros salgados—0970 a 0980.Couros verdes—Cota-se a 0570 o kilo.Feijão mulatinho—Cota-se a 160, vendido".Farinha dk mandioca—Cotasse a 35400 con-

ftrme a qualidade e procedência.Milho—Perfeito 155 réis o kilo.MBL-A 200000 a pipa.Pèliís' de QA5RA--22O0OOO o. cpntp.sola—6/SOdO e 9£00Ó conforme a auaüdacU:.

MERCADO DE S. JOSE*PREÇOS DO DIA

Carne verde de 10000 a 400 réis. í-.

Suínos a» ÍS.SXS alSOOOT--Carneiros de 10600 a 10200.Farinha de mandioca de 600 a 400 réis.Milho de 700 a 900 réis.Feijão de 15600 a 2*400.

CoràHUère, da Europa, a 26.VAPORES A SAHIR

Mep de JunhoLiverpool e esc, Ástronomer, a 12. ás 4 horas.Rio de janeiro, Pçrnarnbucm, a 12, ás 4 horas.Manáos e esc, Alagoas, a 12, ás 4 horas,Santos e esc, Sibiria, a 12, ás 4 horas,Valparaiso e esc, Panamá, a 14, ás 11 horas.Santos e esc, Magdalena, a 15, ás 12 horas.Manáos e esc, Fortaleza, a 17, ás 4 horas.Santos e esc, Betem, a 17, ás 4 horas.Siode Jahãiro, Tenriysoh, a 18. ás 15 horas.:Buenos-Ayres e esc, Danube, a 19, ás 12horas.Liverpool e esc, Oravia, a 21. às 12 horas.Liverpool e esc. Mira, a 24, ás 4 horas.La Plata e osc., Cordillêre, a 26, ás 12 horas.

PORTO ~dÒ~RBCIFB

MOVIMENTO DO DIA 11 DE JUNHOSahida*,

Camocim e escala—Vapor nacional Una, com-mandante A. Silva, carga vários gêneros.

Santos e escala—Vapor allemão Mainr, com-mandante H. Krebs, carga vários gêneros.

ObservaçãoNão houve entrada.

BANCO POPULARCAPITAL. 1.500:000^000

» REALISADO.... 885:9740000

Acceita deposito em conta corrente demovimento, abonando juros de 1 % áoanno.

Recebe dinheiro em conta de pecúlio a

rnros de 4 °/0 ao anno. .. r- -• •

Compra saques sobre quaesquer pra-ças da Republica, encarregando-se dacobrança de saques por conta de tercei-ros, tudo mediante commissSo estipu-ladà.

O banco funeciona á rua do Commer-cio n. 7—Recife.

Directores :Clementino de Faria Gonçaloes, director-

presidente.*José Joaquim Dias Fernandes, directori secretario.í Manoel C. Leal, director. gerente.

SM 2 DBGONSUSSO

MERCADORIAS DS SP ACHADASJUNHO DE U902

. P. V. Nova 1 volume com 140 kilos de calça-dos. / '

Passo & C. 84 volumes qpni 5600 kilos de fo-lhas de Flandres.

; A. de Carvalho & C. 1 volume com 220 kilosde pedras de amollar, 1 dito co£j 123 kilos decutelaria, 5 ditos com 829 kilos de ferragem.

; A. da Silva 1 volume com 283 kilos dè ferra-menta.' J. F. de Carvalho & C. 70. volumes com 5850kilos de vinho. ft ' - '

|A. C. Monteiro 3 volumes com 160 kilos decarne e azeite doce.|A. Silva & C. 2 volumes com 398 kiloa de la-

minas de cobre. f:.bl1A. C. Monteiro 5 volumes com 510 kilos devinho.'Silva Guimarães & C. 2030 volumes com1Ç5614 kilos de xarque, 2000 ditos com 88000k los de farinha de trigo, 1475 ditos com 9000kilos de farellò, 54 ditos com 12064 kilos dea sbo".

J. Ferreira & C. 1 volume com 148 kilos detecidos de lã, 5 ditos com 179 kilos de lenços eesteiras, 4 ditos com 129 kilos de esteiras, 1dito com 2 kilos de lenços.

; A. C. Monteiro 4 volumes com 280 kilos devinho.

. ! J. W. Medeiros & C. 1 volume com 120 kilosde obras de Elandres.

j J. L. Salgado & Irmãos 1 volume com 49 ki-lós de cintos etc.

M. Souza & C. 3 volumes com 540 kilos deferragem, 4 ditos com 184 kilos de relógios, 5ditos com 510 kilos de ferragem, 5 ditos com707 kilos de cylindros de ferro, 124 ditos com3035 kilos de barras de ferro.

L. Maia & C. 5 volumes com 1295 kilos detecidos.

L. Alheiro & C. 40 volumes com 2044 kilos delouça, 40 ditos oom 3300 kilos de papel im-prensa.

Azevedo & C. 1 volume com 57 kilos de cor-reias e grampos.

Lemos & C. 300 volumes com 22000 kilos decimento.

F. Nunes & C. 2 volumes com 231 kilos depapele obras.

P. C. Fonte 1 volume com 30 kilos de umaimagem de madeira.

Silveira & C. 1 volume com 212 kilos de teci-dos.

i Cunha Costa & C. 1 volume com 114 kilos deobras de ferro.

. Fonseca Irmãos & C. 2000 volumes com 134kilos de pincéis e tinta.' Cunha Costa & C. 2 volumes com 273 kilosde cbras de ferro.

i F. M. da Silva & C. 1 volume còm 155 kilosde algodão phenicado.

; F. Lauria & C. 1 volume com 97 kilos de gra-vatas. linha etc

| J. F. de Almeida 6 volumes com 673 kilos deleite condensado., ^^ "-~<

*-.. ^**! H. Lundsrein 1 volume com vergas de ma-deira.

SEGURANÇACompanhia de Seguros Maritimos e

Terrestres.FUNDADA EM 21 DE JANEIRO DB 1893

COM iM ÉM BEBEM (PARA5)Travessa S. Mathens n. 24

Capital realisado 2.000:0000000Fundo de reserva 237.72908R)Dividendos pagos até 31

de dezembro de 1901...Receita geral até 31 de de-

zembro da 1901 Sinistros pagos até 31 de

dezembro de 1901 -.....Os directores,

José Augusto CorreiaDr: Liherüfo dê Castro.José Maria Borges Lima..

O agente,Manoel de Moura Rolim.

Largo dp Corpo Sán^o n. 2

801:948*000

3.905:1500098

1.659:6440414

COMPANHIA ALLIANÇA

UNHA LAMPORT ft HOLTVAPOR INGLEZ

TENNYSONE' esperado de New-York no dià 18 do

corrente seguindo depois da demora ne-cessaria pira Bahia e Rio de Janeiro.Santos.

Para passagens, cargas, encommendas,trata-se com os agentes

Julius von SõhstenN. 43—Rua do Commercio—H. 13

PRIMEIRO ANDAR

COMPANHIA LLOYD BRASILEIROC VAPOR .'

ALAGOASCommandante 2.° tenente Carvalho

Moreira ... ,E' esperado dos portos do sul no dia12 do corrente. . . .

Seguirá para os portos do norte no mes-mo dia.

As passagens pagas ?. bordo custammais }{? "/o. í- ,-"~ jj ,{As encommendas serão recebidas átél hora da tarde dc dia da sahida, no tra-

Piche Barbosa, no Cáes da Companhia

éfq$mbucana.Aó£ srs. cárregsííores pedimos * sua

attenção para a cláusula Ia dos conheci-mentos que é a seguinte:

No casQ <le Ji^Jb" aiguma reclamaçãocontri- a Companhia por avai,r; oo per-da, deve ser feita per escripto ao agenteno respectivo porto de desças aa, dentrodé ^úij.^ àepot- Jt rcrâi^auã. Não pre-cedendo esta rõrmãlidãdc a CompanhiaBer í^pntn de toda a responsabilidade.

i-art cargas, passagens e valores, tra-ta-se cou' <|| agentes

Pereira Carneiro & C.fr- -Kuà do Commercio—fi

dálMKiKC *.Si!.\a

¦ 7 '^S*'

DR. JOAO BANGELMEDICO DENTISTA

Rua Barão da Victoria n. 25—1/ andarChama a attenção de todos aquelles que quizerem se ntüisar de seus serviços

para o seguinte:Só dará consultas e fará exames de serviços a executar das 11 horas do dia

até 1 da tarde. Antes e depois d'essas horas só sttenderá aquelles que previamen-te houverem tomado hora para serem tratados.Todos os serviços a excepção dos de prothese serão cobrados pelo tempo quefor gasto em executai-os, a razão de 20õ000 a hora, pagos na oceasião de ser mar-

cada a hora para a execução do tratamento.Os serviços de prothese s?rão pagos no acto da encommenda e serão cobra-

dos de accordo com a tabeliã seguinte:Um dente em chapa de rulcanite

» » » » » ouro» .. a j.pivot fc;

Uma coroa de ouro para pequeno molar» » » m w grosso D ....

Dentes em Bridge-Work, cada nm

20500055000050£C0G50Sr0060ÇCG06C'000

Das 4 ás 5 horas da tarde aará consultas e fará tratamento grátis aos put íes.

ppmi aiagação Gm-firáSÉDB

MEDICAÇÃO POSITIVARemédios qviè curam

JtlHBua Sativum Abortaou cura a influenza e constipação em 1 a 3 dias. O le-gitimo traz um coelho pintado. .. ¦*

guras chma Cara as bronchites asthmaticas e a asthma por mais antiga qae seja.

louresina Remédio heróico para as flores brancas, cura certa e radical.Ghenopodic antelmintico para expeilir os vermes nas crianças sem'causar frri-

tação intestinal.Essência odontalgica Remédio instantâneo contra dôr de dentes.Parturina Para fazer parir sem grandes dores e rapidamente.Liga osso Todo o "fchefe de familia devé ter sempre em casa este poderoso re-

médio que liga immediatamente os cortes e estanca as hemorrüagias.

Sariolino Preservativo contra as bexigas,

omoeopathia ém tinturas e glóbulos.J. COELHO BARBOSA

ȣ.'-.

& G.Rua dos Ourives, 86

>Q

AGENTES GERAES—GUIMARÃES BRAGA & C_PBRNAljlB

"CT O O

*^ O YAPORMARAJÓCommandante Nobre

Presentemente neste porto seguirá sem jdemora paraSANTOS E RIO DE JANEIRO

O VAPOR

A LU AN CA jCommandante Carlos Duarte CpmmandMlte L- R-

P^insonj Espera-se da Enronaaté 19 docorrentePjrçsenlemente neste porto voltará sem ? e seguirá após a demora indispensável

demora p«ra Pará e Manáos. j |Jara Buenos-Aires còm escãl? por Bahia,

ROYAL MAILSteam Packet Gompàmv

O PAQUETE

MAGDALENACommandante J Popp.

E' esperado dos portos do sul até 15 docorrente e seguirá após a demora indis-pensavel para S. Vicente, Lisboa, Vigo,Cherbourg e Southampton.

ri* ..O PAQUETE

rt

DAN! Hh

DA

Fundo de reserva.. 750:000^000

Acceita seguros marítimos sobre valo-res e mercadorias' a prêmios rasoaveis,embarcados em'portos nacionaes e ex-trangeiros.Y è terrestres sobre prédios,eslàheleciinentns tômméreiaesy fabricaie mercadorias nà alfândega erno^trapi-ches.

OS AGENTES

AMÉRICO MENEZES & C.RUA BOM JESUS N. 60

Ia tm 2Z~ W [OSFWNMBBBS

EXPORTAÇÃOEM 7 CE JUNHO DE 1902

ExteriorNo vapor inglez Aatronomer, para N. York,

carregaram : A. Irmãos & C, 140 saccos com10493 kilos de cera de carnauaa.

Nõ vapor nacional Mima, parro Porto carro-garam : A. Irmãos & C, 84 saccos com 6384 ki-los de algodão.

InteriorNo vapor nacional Una, para o Aracaty, car-

regaram : F. Irmãos et. C, 100 caixas com 2200kilos de sabão.Para o Ceará : F. Irmãos & C, 1000 caixascom 11000 kilos de sabão.

: Para Camocim : F. Irmãos & C, 100 caixasOom 2200 kilos de sabão.

; Para o Ceará : C. Fernandes & C. 35 caixasçom 480 kilos de velas de cera.

; Para o Natal: J. I. G. Pereira, 12 dúzias detaboas de pinho.' No vapor nacional Marajm, para o Rio, carre-garam : L. Albeiro & C, 50 caixas com 1600 li-tros de óleo de ricino.

\ Pará Santos : Azevedo & C, 2 caixas com1293 baralhos. Rodrigues & Andrade, 25 sae-ços com 2500 cocos.( No vapor nacional Pernambuco, para o Rio,carregaram : P. Carneiro & C, 921 saccos com55260 kilos de assucar demorara.- No patachovRival, para Pelotas, carregaram:P. Pinto & C, 60 pipas com 28200 litros deaguardente e 25 barria com 2050 litros de al-cool.

I No vapor nacional Alliança, paracarregaram : J. A. Fonseca, 1750 caixas com19250 kilos de sabão e 1750 caixas com 19250kilos de sabão.. No hiate Constança, para Macau, carregaram : L. Barbosa & C, 12 caixas com 264 kilosti© ^ftbão*

Para Mossoró : B. de Moraes & C. 1 caixacom calcados. C. Fernandes & C, 1 caixa com52 kilos de velas de cera.

Na barcaça Aqui Estou, para Macau, carre-

{;aram : L. Barbosa & C, 48 caixas com 990 ki-

os de sabão.Para Camocim : L. Barbosa & C , 50 saccos

com 3000 kilos de assucar mascavado.Para Aracaty: P. Alves & C, 10/2 barricas

com 600 kilos de assucar branco.No hiate B. Jesus, para Mossoró, carrega-

ràm : P. Alves & C, 10/4 de barricas com 500kilos de assucar refinado. 20 saccos c<>m 1500kilos de assucar branco e 40 ditr.s cem 3COO ki- |los de assucar mascavado.

Para a Parahyba : F. Irmãos ét C, 300 caixascom 3900 kilos de sabão.

Para Camocim : L. Barhõsfi & C, 50 saci/oa

Antônio Alfredo GapibaribeTRIGESIMO DIA T"

Anna Julia Capibaribe, sua filha,irmãos, sobrinhas e cunhados mandam celebrar, no dia 13 dó corren-te, pelas 6 e meia horas <Ja manbã,na matriz de Santo Antônio uma

missa, por alma do seu inolvidavel esposo, pae, tio e cunhado Antônio AlfredoGapibaribe, e para assisti! a convidamos amigos é (temais parentes do prantea-do morto, antecipando lhes os sens agra-decimentos.

I

ti\

João Bernardo do nego ValençaPRIMEIRO ANNIVERSARIO

Ann t Alexandrina do Rego Valen-ça, seus filhos, filhas, genros, norae netos, convidam aos parentes éamigos para -assistirem á missa',que mandam, resar na matriz do

Corpo S.nto, ás 8horas da manhã dò dia112 do corrente, pór altm de seu filho, ir-mão, cunhado e tio JoSo 'Pernardo do

«niversariori a todosis agrade-

I. <

Rego Valença, prin- i -¦do seu fallecimento e -r,:aquelles quecompareccr\ .cimentos.¦MBBHKanaBnBKS£3^...-'

José JLiTiiz Alves db C ioPRIMEIRO AN r< ! V KHS AM i •'

José AIvp!- dt Ca? •') » e suafamilia con vi ! im s •• : rentese amigos p;ir « «ss!- ¦ « á mis-sa, qne mandam r> ¦¦ ,jt almado .eu presado r ««-.jr. .i esque-

cido filho, irr*-n i . .eto JoséLniz Alves de Carvalho xue terá lo-

ar na capella dn cemUrao publico de| Santo Amaro, pela*. 7 e meia horas da

o Pará,! manhã, quinta-feira, 12 do corrente, agradecendo a todos que comparecerem esteacto de religião e caridade.

tMaria Eugenia Gitlrana v outinho

João de Albuquerque Coutinhóconvida aos seus amigos e parentes de sna presa da esposa MariaEugenia Gitirana Coutinhó, fal-leciüa no dia 4 de maio ultimo, para

assistirem á missa, que por alma da mes-ma finada, manda resar no convento deS. Francisco, ás 8 horas do dia 14 do cor-rente, quadragesimo dia de seu falleci-mento, pelo que desde já se confessamuito grato.

fl

com 3000 kilos de assucar m»í& C, 50 barris com 4100 btr .-.5 barris com 410 litros de • !<:•.>

/ RBC£EFEDERAES, ESTADOA i

ALFANI>:.Dia2 a 10...,Dia 11

Total,

-vhcIo. H. Pintov aguardente e[

i (*••»•••?Ô7 7-9-170¦íl 583,555.85 -29-2S725

Marcioiiillo José dos AnjosVIGÉSIMO DIA

João Theodorio da Silva Barros,

tPamphilo

Correia Lima e ManoelCamello da Silva, pela cruel sepa-ração de seu idolr-trado amigo Mar

3 cionillo José dos Anjos, mandam! celebrar missas, por seu eterno repouso,I no dia 14 do corrente, vigésimo dia de| sen dòloro o fallecimento, na igreja do;E*pnito S:into, ás 7 horas dn manhã.j Corivirtumos aos demais amigos r paren-tes p:;r¦.!. assistirem este acto <ie rei giãoe caridade.

De 1 carro fechado próprio paracocheira

Sabbado, 14 do correnteA'S 11 HORAS

Em frente da cocheira n. 28 do eaesde Capibaribe

O agente Martins fará leilão, por auto-risação, de um bem e grande carro fe-chado, que se acha depositado na co-cbfiira ic''ma pelo sr. José de Castro

RSCSBBOORIA DO ESTADOHenda geral

Dia 2 a 10 94.603. .VDia 10: j' Direitos de importação.., 8.4295514

Direitos de exportação... 6.392j605Total.... 109.4250375

Recife DraynageDIa2a9 1 044J317Dia 10.................." 464ff)99

Total.. _ 1.508tf916~

RKHC 1

PRXFXITURA MUNICIPALDia 1 a 9.....Diaa 10

••••••••

Total.<t.. • ¦••a 2 <•>¦

17.043,57141 2980244

18.3410958

- r

ao pÁgÁUicuiomesmo carro.

dê àeàpezas feitas com o i

¦OTAS MAKITIMAlTAPORBSBSPKRADOS

Mez de JunhoSibiria, da Europa, a 12.Pernambuco, do norte, a 12.Alagoas, do sul, a 12.ltamby, do sul, a 12.ltapoan, do sul, a 12.Panamá, da Europa, a 14.Foiialsza, do sul, a 15.Belém, do norte, a 15-Easter Prince, de New-York, a 16.Tennysoh, de New-York, a 18.Maaàalena. do sul, a 19.

Oravia. úo ml, a -i.Mira, de Liverpool, a SS.

COMPANHIA PARAENSEDE NAVEGAÇÃO A VAPOR

O VAPOR

FORTALEZACommandante J. R. Esteves

E' esperado do sul até o dia 15 do corren-te e segnirá com pequena demora paraCeará, Maranhão, Pará, Itacoatia-

ra e ManáosO VAPOR

BELÉMCommandante Souza Lobo

E' esperado do norte até 15 do correntee seguirá com peqnena demora para Ma-ceio, Santos e Rio de Janeiro.

Para carga, encommendas, valores epassagens, a tratar com os agentes

José Bailar & €.

ParacsLíga e . ouomuaeuàss Trata-secom cs agente*Amorim Fernandes & C,

Ras ¦«» Amorim ú. 5B

HOS i JAS BARRESORVAPOR INGLEZ

MIRAE' esperado de Liverpool no di? 22 de

Junho seguindo depois da demora neces-saria para o mesmo porto.

Para carga, encommendas, valores opassagens, trata-sr com os agentes

Julius voa Sõhsten13-Rua do Commercio-13

PRIMEIRO ANDAR

MBURG «ERIKA-LINEO VAPOR

SIBIRIA£' esperado da Europa até p dia 12 do

corrente e seguirá depois da demora ne-cessaria para

RIO DE JANEIRO E SANTOSEntrará no porto.N. B.—Não se attenderá mais a nenhn-

ma reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agência até3 dias depois da entrada dos gêneros naalfândega.

No caso. em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é neces-sarip a presença da agencia no acto daabertura, para poder verificar o prejuízoe faltas se as houver.

Para passageiros, carga, frete, etc.,trata-se com os consignatarios

Borsteímanm & (i.N. 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

PRIMEIRO ANDAR

Norddeutscher LloydO VAPOR

MAINZE' esperado da Europa até o dia 12 do

corrente e segnirá depois da demora ne-cessaria para Rio de Janeiro e Santoa.

Entrara no porto e recebe passageiros.

N. B.—Não se attenderá mais a ne-nhuma reclamação'por faltas que não fo-rem communicadas pòr escripto á agenciaaté 3 dias depois da entrada dos gênerosna Alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Pára passagens, carga, frete etc, tra-ta-sè com os consignatarios

NEESEN & G.N i-Cnes r.o Ramos-N. 4

Rio de Janeiro c Montevidéo.

Passagens para Hamburgo, Bremen.Antuérpia, Rotherdam e outras cidade.continentaes, são emittidas nos mesmostermos qne as de Southampton.! Preço das passagens para o Rio de j?-neiro por toaos ns vapores da compa-nhia:Ü>A.; 200S00UIda a volta 3OÕ§80Q

Para fretes, passagens, valores e en-coni men das. trata-se com os agentes

Amorim irmãos & C.Tf. 3—Rc« do Bvm Jssca—!*.

C0MPA1IA RACIONAL ÕFWSACIO COSTEIRA =

O VAPOR

ITACOLOMYPresentemente neste porto e segnirá

depois de pequena demora para PortoAlegre e escalas.

O VAPOR

ITAMBYE' esperado do sul até o dia 12 do cor-

rente e segnirá depois de peqnena de-mora para Mossoró.

N. B.—As reclamações de faltas sóserão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores

Para carga, valores e encommendastrata-se com o agente

José Ignacio Guedes Pereir?N. 16—Rua do Commercio—H. 16

PRIMEIRO ANDAS

CLUB©Julgamos nada mais de-

ver aos sócios dos clubsextinetos; em todo o caso,se alguém se julgar comcfireito a qualquer mer-rcadoria, queira recebel-áapresentando seus doeu^mentes, até 30 do eorreâ-te.

Recife, 12 de junho deJ902./. F. Castro Araújo & C

A. VISOA Tabacaria Luzitana, á rua Marquez

de Olinda n. 1, tendo que liquidar até oflm do corrente anno, resolveu venderpor menos que o seu valor, os seguintesobjectos : ponteiras de âmbar de d«ver-sos tamanbos paia charutos e cigarrei,ponteiras <3c espumer com arabar*egrande sortimento dc cachimbos proíprios para revender e mais artigos coqísementes a este ramo de negocio, á di*nheiro á vista.

M. A. RAMOS ft G.RUA MARQUEZ DE OLINDA N. 1

EBCIPB

AO TOMADORGrande liquidação

Este bem sor tido estabelecimento pr. s-sando por uma grande reforma' resolveuliquidar as fazendas de seus depósitosDor preços sem competência e pede-seas exmas famílias e a todos qne precisa-rem fazer suas compras de não as efie--ctuarem sem primeiro fazer uma visitaao—TORRADOR.

Grande quantidade de retalhos.43—Rna Duqae de Caxias—^W

PERNAMBUCO

Ua x.; GNIE~>£.&má

Pag*1

correíif*- o

LO

»ricsn--5íPRIMEIRO ANDAR

;ís — Poste Français'ias do Átiantico.io da Europa no dia 26 doPaquete francez

1DÍLLERECapitão Riquier

o qual seguirá após pequena demora

Sara La Plata com escalas por Bahia,

io de Janeiro e Montevidéo.

E' esperado do snl até o dia 24 do cor-rente o vapor francez

MATAPANCapitão Magnonac

o qual seguirá após pequena demorapara Bordeaux com escalas por Lisboae Vigo.

N. tf.—Não serão attendidas as recla-mações.de faltas qne nao'forem commu-n içadas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das al-varengasparaa alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessaria para a verificação de faltas, si as hon-ver.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se com o agenteDom. de Sampaio Ferraz

% -y?*• <• IJngueta- N, 1CTjü^Aa kíííau.ím)rohsh. xm

PARA S. J0A0Fogos de bengala, cara-dura,

phosphoros de estrellas e traquesnovos para as noutes deSanto Antônio

São JoãoSão Pedro

a preços sem competência vendem-se em grosso no armazém de pa-peis e estiva de

ALVES LIMA ft C.9—Rua do Bispo Sardinta—11

ANTIGA ENCANTAMENTO

extracto de malta.MARCA DE h\^^Skí FABRICA

/E

Livros úteis e baratosA livraria Escola do Povo, á rua Quin-

ze de Novembro n. 81. resolve vender :O VINHOLA BRAZILEIRO—on o livro

dos artistas, 1 vol. ene. e com mui ta s es-tampas. 9J0OO

VINHOLA—tratado pratico de archi-tectura on estudo das cinco ordens, iVol. «nc. e muitas grav. em aço. 12j000

ENCYCLOPEDIA RURAL BRAZILEIRA—tratado completo de agricultura theo-rica e pratica, livro indispenaaval doagricultor, 1 vol ene 6J000'

E. RICHEBOÜRG—Airmãsiohados po-bres, 2 grossos volumes encadernados eilluatrados'.. Y. .. ."'."«'; . . .. 3 6.JQ00' A. DUMAS—Os trea mosqueteiros, 6volumesene 2B0SO'. ROMANCES |>E P. DE KOCK-k 7$ e3A o vol. illustrado. ' L,

GRANDE QUANTIDADE—de roman-ces antigos e modernos a ^500, 1|, 1,5500

25000 o vol.OnfeLANDEE DICCIONARIO—de ge«>

graphiá universal, por uma sociedade dihomens de sciencia 4 grossos volumes

I

UM alimento idealque faz enrobustecer

o systema muscular,sendo preparado com acevada mais fina greladano inverno. Não somentese digere com facilidade,mas é em si mesmo umauxiliar poderoso para adigestão dos outros ali-mentos. É de muitavantagem quando seacha enfraquecido oappetíte ou a digestãoe quando o corpo tema tendência de abater-se ou consumir-se, semcausa apparente. Ás cri-ancas jovens e os doentestomam-no com gosto eadquirem forcas rápida-mente mediante o seu uso.

Á venda em todas as Drogarias e Pharmacias

Fabricado somente por

Burroughs Wellcome & Ca.,LONDRES e NOVA YORK.

[rpRontiioAot] r

VENDE-SEpelos menores preços

para liquidar:Um importante piano.5 camas de ferro.15 apparelhos photo-

graphicos.2 fogões para álcool.

saldo de graphopho-nes e cylindros, e outrosartigos que não fizeremparte da classe-JOIAS-

10 bicycléts para ho-mens, senhoras e crean-ças.

10 machinas de costu-ra de mão.

ditas de pé.REGULADOR OÁ MARINHA

RÜA BARÃO Dl VICTORIA-H. 25

LOPES & ARAÚJOLIVRAMENTO 38

Constante deposito dos seguin-tes artigos'.

Óleos americanos paralubriücação de machinas 8cylindros.

Óleos de mocotóDito de ricino.Azeite de peixe.Dito de carrapato.Dito de coco.Graxa americana.Dita do Rio Grande en>

bexiga.Pixe em iaiaa.

—. K-fm

3S>

éc -

'

-t." V': •¦

Ci

*.i\:

si*

u?~-

ii

ilíi"t

úit¦l

.1

3?- 5.j*1

:<

; *•

.'V*.¥.

¦A'%

t

j •

%-

Sh-

r

l#y^¦ * -**m * •-r f.i S ¦'.

a.etiíl::~T '

V y Aí' -~*

\$

'-,íy

. ;

% v

tef' •- :

.-

-¦;.

»>''h'I:;'C *

r * ¦ ¦¦ -&-•. -

! "!• ¦ i

-Ía.

\ i *f: "I;

l

y-.

%>' " *t - >H :• . *

7i\§*->

i •

"J £

¦' í ¦

r: %-,:: í •- -¦> -V í í •

yyM-

. -

'

'

X&7L\

mié -** *-*>¦¦¦' , \Tà fí. C -í" .*

-.ve ^sf*^âS££àÉS! ILEGÍVELir !¦-!-"

'¦ íetii 3 *,$:?--: ¦»." " '•"

Page 4: FOLHETIM'281 LEVANTE 0 DEDO Feitores de engenho 0 dr ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00131.pdf · :'v\ .:f*T*-Ji*ráE ¦t• ' -v. r-h'--àp ¦r •»**-• """^?*^;--v

f

LWv-

mf^

¦«fcjn— ¦«; ¦;. .«jj^y./^-^^ lifsl—. .

<

A Provincia-Quinta-feira. 12 de Junho n: i3iAGENCIA JORNALÍSTICA PERNAM

íBDCANA—rua Quinze de Novembroi. 31—Vende cartões de cores e branco,

era folha, formato 50x65 centímetros,eartõespara visitas dos formatos seguin-ST: 150x79, 113x74, 105x67,101x60,96x56, 82*46 mffimetros, a preços re-isujnidós-Apromptão-se cartões parajvisitas em 20 minutos.

i mi ¦ ir

CAIXEIRO — precisa-se de um com

pratica de mercearia á rua do Ale-crim n. 35, de 12 a 14 annos.

COSINHEIRA — precisa-se de uma á

......Prua da Aurora n. 3, 2.» andar.

Sí è¦mr

LUGA-SE—o importante 2.<» e 3,° ànL.UUTA-OJO V um^vm..*™..* -¦ - -. -

dares dò prédio n. 15, sita ? rua üasnperatrfc completamente reeducado ecom accommodações para grande fami-fia. collegio ou pensão; trata-se comi Al-g-edo Wandèrley na rua das Trincheirasa. 42,1.° andsr.

OMPRA-SE—umlus-^^ tre de 2 a 3 luzes na

rua das Trincheiras n. 18.c

MASSA Dü TOMATE PORTUGUEZa melhor que se vende n'este mercado e a mais preferida em todos os estados do Brazil.

Fabrica de conservas a vapor d a

JOVBIE IT. -á.2 ~ ^'era.isiaaQ.To^a.co

Iíi -¦£<.

$

S

f.vsr

i

ALUGA-SE—a casa á rua do Impera-

dor n. 21, toda pintada e caiada denovo, tendo agua e gaz. O andar térreo«tende-se até o cães da Regeneração; atratar na rua da Aurora n. 3,2.» andar.

j VENDA—No deposito á ruadas Trincheiras n. 48, gom-

ma de araruta, *pura, a 800 rs. okilo ; álcool de 40 gráos a 160 rs. agarrafa; aguardente de canna, en-garrafada,a400réis. .

de uma para comXdurma

A'

AMA—precisa-se . —.— _-—.-

prar, cosinhar e mais serviços demma casa de duas pessoas eem casa; a tratar na rna da(lado direito) 2.» andar.

CORRENTES—Pedro Vieira dos San-

tos, morador nesse municipio, ondenegocia, incumbe-se de despachar qual-quer encommenda como seja compra dealgodão, cereaes, gado vaccum ou cavai-lar etc. etc.

O mesmo desejando dediçar.se exclu-sivamente ao commercio, tèm a venderuma fabrica a vapor de descaroçar algo-dão e uma destillação, ambos funccio-nando, assim como üm excellente sitio.

Preços baratissimos.

CACaU—quem continua a comprar e

pagar bem é F. A. Gomes de Mattosarmazém á rua do Bom Jesus n. 8.

casa com 3 quar-_,, -i ,., to para ci"

agua; a tratar na rua Velha n. 55.

HOCOLATE.—Em pó, de superior

n. 9

COMPRA-SE—uma ._

tos, quintal, quarto, para criado e

A MA—precisa-se de umaem casa de pequena

/

jara cosinharfamilia e que

durma ém casa dos patrões ; a tratar naroa Ponte dTJchô* n. 24, estação deS. José do Manguinho. Não se Im quês-tão de ordenado, comtanto que cosintóMuito bem. '"^.'.'my--v'.':A

ALUGA SE—por 25*000 a lçginhada

rua Nova de Santa Rita n. 30; a tra-tar á rua Duque dè Canas n. 54.

AMA—precisa-ss de nmaá raltfdoÇI**-;

po n. 25, 8.» andar. ^_^^^_ í

AMA—precisa-se' de uma; "na.Tua He!

Hortas n. 2£&*inãSr.

AMA—precisa-se de uma que saiba co-

sinhar na rua Imperatriz n. 86,1.»andar. ..'.'. ,

ALUGAM SE—ò 2.° andar, com »ot^,

agua eneanadae banheiro, do sobra-do ã rua do Rangel n. 44 e a loja do mes-mo sobrado, limpa e propm para qual-quer negocio ; a tratar na rua Direita n.3,2. • andar. ¦

AMAS—precisa-se de uma amade leite!'

e de uma cosinheira-árua do RangelÜ»mr9, . _ 1 ,._¦ . __.¦,. '¦¦' ¦ - 'j

AMA DE LEITE—precisa-se de mma; a

tratar na rua Quinze de Novembro.(Imperador) n. 26—alfaiataria.

..1.

'•>?¦¦

ym1 ¦¦' ¦••<&¦'

i ¦ ...1 : -fjf

i 1'A.fl

1 li1

- *í

íf;

f i. ¦

i mÍ''mWr'--

: i yy.v-5 iVrJ

¦Lft>%--m¦'<m%

'il y ¦';: i >" •- ': \ rW-A:

. I ?tyí;_-i :,m? .'.lí*--; i '' • \\\ .- !

¦ myymhm;, ¦

.K '¦:..'

: -Ar-.-¦"A<i--'> A--!.- :•-

- ífí *,'

.< í';..'-.y

~'t

.4-

r*-M

. ' VAi

l'M..¦ - i

•5; -L

ã.¦^:'A

4Úv. :,. vv'--*.:

"- .L

a«tf' vi .,lii!

qualidade, a 4^000 o kdo ; em tabletes, systema Menier, o melhor do mer-cado, á 700 réis a taboa; na Fabnca Hei-vetica, á rua da Imperatriz n. 3.

AESPECIAL MASSA DE TOMATES

DOS FABRICANTESJ. Madeira

87—Rua Duque de Caxias—87

&GComposta exclusivamente da polpa do tomate portuguez e o sal indis-

pensavel à sua conservação. . ri- -^ aL «1Única que nunca foi condemnada por Laboratório Lhimico dene-

nhum dos estados brazileiros e a maior fabrica em seu gênero, na Republicados Estados Unidos do Brazil.

COFRE MILNERS—vende-se um gran-

de em perfeito estado. A tratar das6 ás 8 da manhã e das 6 ás 8 da noite narua Santa Cecília n. 11^

DA-SE DINHEIRO—por hypotheca de

prédios, na cidade ; para informa-ções á rua de Hortas n. 32.

S-INHEIRO-

Empresta-se pequenas ePgrandet quantias, sob caução de ti-oa o coir*clor Pedro Soares..

C"SCRIPTAS A"?ULSAS—na rua Bomt Jesus n. 58, indica-se pessoa habili-tada para fazel-as.

FUMAI OS CIGARROS — Santos Du-

mont, de seda e palha, qoe são osmelhores ; á venda em todos osc fés econfeitarias; deposito geral á rua Mar-quez de Olinda n. 1,—Tabacaria Lusita-na, Recife.

DEPCDSITO32~-Rua da Madre de Deus—82

PERNAMBUCO

AMAS—precisa-se de duas : amam

cosinha e uma para engommar á tra^vesga do Queimado n. 3—armazém.

ÍM×precisa-se de uma para cosi-A nhar para doas pessoas, na rua doApollo n. 47—venda. *

A'1|A—precisa-sede uma á rúa-da De-^

tençSon.^B. |J| LUGA-SE—um salão para escripto-jMrio na rua do Imperador n 65, l.« anr;™r, •• ; '¦¦'

A

HYPOTHECAS — Empréstimos

caução de titulos e hypothec-tm-se ao corretor Pedro Soares

sobr-iothecas, diri

ODISTA—No pateo da Santa Cruz n.24 preparam-se vestidos por figuri-

nos, por preços sem competência.

HÜ AGNIFICO — para escriptorio, alu:|W|ga-se o 1.° andar á rua Bom Jesusn. 40; a tratar.no Salão Braga.

OENDA—vende-se uma moenda pa-ra espremer canna, systema muito

moderno, á rua Pedro Affonso n. 59.

>-:**•

1 JK Jk °

ATTISO ESPEICIALi

O proprietário deste bem montado estabelecimento previne aos sens freg tezes eás exmas. familias que, tendo um grande deposito de merca-

dorias, resolveu vendel-as com um abatimento superior a 50 % menosdo que em outra qualquer casa

Cambraias bordadas matizadas 500 e 400 rs. o covado.Ditas brancas bordadrs 6^0 e 5r,0 rs. o covado.

Cretone francez de 800 por 500 e 600 rs. o covarto.Chitas de cores de 600 por 400 rs. o covado.

Reps para coberta de 15200 por 15 e 800 rs- o covado.Morim com 24 jardas por 105, 12& 14$, 165, a peça.

Ramine com seda de 1Ô800 por 15200 e I5OOO o covado.Alpaca de seda com listra a 25500, 35 e 45, 2 larguras.

Bramante de linho 4 larguras, 45 o metro.Dito meio linho 4 larguras 25500 o metro.

Camisas brancas francezas a 55000 uma.Cretones azul marinho 500 e 600 com 1 metro de largura.

Cretone azul marinho matizado 500 rs. o covado.Zephiro de quadros por 400 e 300 rs. o covado.

Brim branco de linho n. 6, 55 a vara.Dito branco meio linho 15200 o covado.

Brim fustão de côr 15 e 800 rs. o covado. •Dito de côr 600 e 700 rs. o covado. «,-»««

Flanei, a com listra de seda para camisas 15 e 800 o covado.Bramante para ctroula 15 e 800 rs. o metro.

Cobertores de lã 55000, 65000 e 45500 um.Camisas de flanei la com listra de seda 35 e 35500 uma.

Cambraia matizada 400 e 500 rs. o covado.Meias finas p ra homem de 15, 15200 e 15500 fio de escossia.

Ditas para senhoras e meninos para todos os preços.Cortinado crochet 305 e 405000 o par.

Colcha de seda 205000.Ditas de cores de 65 até 125000, muito finas.

Sargelim diagonal de 400 e 500 rs. o covado.Peça de algodão com 20 metros por 65OOO.

Mantilha de linho de 15500 uma.Ditas de seda para todos os preços.

Panninho lavado 25000, 35000 e 35500 peca.Casemira de côr e preta a 45 55 e 650 covado.

«^^.proTT-elteaaa.! -A-provelteasei.

A jo^veint87—Rua Duque de Caxias—87 t-tv *'"

<

tto á rua da ^Aurora n.27> a tratareom «Eugene Goetschel & C, á rua do«*I_ÜGÀ-SE-i-o 2.» andar do príédió siAt ""

'~"i~'eomCabugá n. 5.

ja MAS—precis—se de duas amas paraA cosinhar e engommar; a tratar na fa-brica Moi eninha'n.' 7 A;

AMA—precisa-se de uma para cosi-

nha; rua Duque de Caxias n.

AMA—precisa-.se, de

cosinhar ; a tratar

¦PRECISA-SE—de um menino de 11 a1^13 annos pára mercearia com praticaou sem ella ; a tratar na rua Imperialn. 55-A.

um em bom estadoA tratar na rua davende-se

>'Saude n. 34.piANOf^e muito barato.

48.

_ ^cosinharmento n. 6.

uma que saibaá rua do Livra-

LUGA-SE—um quarto pará*duãs pes-soas ; a tratar na rua Direita^. 139,

>Tandar. L"-' 'l

AMA—precisa-se de uma para menint

e arrumação, que seja: moça-e sadia,preferiiApollo

PRECISA SE-de uma menina de 10 a

11 annos como companhia ou empre-gada ; a tratar na rua Duque de Caxias,(antiga das Grnzes)n. 37 2.° andar.

HOSPHOROS DE CERA-pequenose próprios para fumantes a $800 o pa-

cote á rua Marquez de Olinda n. 1—Re-cife. ^^^^^

PRECISA SE—deumacosinheiradenm

copeiro e um criado que entenda decompras; a tratar na rua Barão do Trium-pho n. 18,—Sab ária Americana.

PIANO —vende-se um bom por preço

módico á rna do Rosário da Bôa-Vis-tan; 30. ¦',«-!,. ¦¦¦¦-¦'.*¦<> *

laRECISA-SE—de um'nieuiuo para col^peiro e mandados; a tratar na ruado Rangel:in. 19.

Protecção aos compradores das machinas de coserSINGER

Tpndn conhecimento de oue alguns fabricantes de machinas de coser, pouco escrupulosos, estão copiando as formasTendo conhecimento ue que aiguu publico de não se deixar enganar por essas grosseiras imitações.

e os ^^^^&?^^St5SSaSS5^ál« todas as nossas machinas8levam1' a marca da fabrica em um medalhão

de bronze? o |Síl ífm a forma eliptica ,emblema e marca iguaes ao desenho aqui impresso.

Toda a machina SINGER levaesta marca da fabrica. .,

Não se deve comprar sem esterequisito.

X'

Toda a macbina SINGER levaesta marfia da fabrica.

Não se deve comprar sem esterequisito.

jLUIaZITSXBAPEITORAL Í1II111.™

XAROPE DE ANGICO. TOLO E G.JACO¦OOMPOSIOAO DE RATJLIVEIBA

Approvado e autorisado pela inspectoria gera" de hygiene do b.*a-iü e premiado com a medalha de primeira classe em diversas expu-sicões

Recommendado na clinica medica de. distintos facultativos comogrande medicamento para combater tosses, bronchites, asthma, tísica,coqueluche, rouquidão e todas as moléstias das vias respiratórias.

Mais de cincoenta ml pessoas residentes em diversos estados doBrazil attestam a efficacia deste grande preparado^

ÚNICOS PROPRIETÁRIOS E FABRICANTES

RAULINO HORN & OLIVEIRASA17TA O.A.TII.AJRIlSrA.

A.VE3STDA EM TODAS AS PHARMACIAS E DRoCihAlClASDEPOSITÁRIOS EH PERNAHBDCO g

GUIMARÃES BRAGA ft C.60-RUA MARQUEZ DE OLINDA-CO

5rêrerindo-se"decòr; a tratar na rua don. 14, l.o andar—escriptorio. -

A LUGA-SE —no apra-_ jziyel arrabalde de Á|)i-pucos a casa téfrea n. 4,defronte da estação, tâm-bem optinía pára moçossolteiros ;-a tratar na ruado Gommeücio n. 26.

M LUGA-SE—por módico preço,^as ca-Asas de ns. 22, 22A, 22-B.22 D, 22 E,_fe.F, 22-G, nos Aíflictos, pintadas e Cais-das de novo ;a tratar no Banco das Cias-ses á rua Priiãriro deMafço ¦n.:8.

SERPEOTÍNA, por fortuna-^mmmàTO Ventura. Verdadeiro li-vro de salão para as noites festivasde junho. Contem 14 assumptosesplendidos, monólogos, cançone-tas, recitaüvos, trovas 'popplares,aneedotas, quadras ;humòristicas,;risiveis caricaturas. Traz ainda p.Japreciado ?fadinho-A-capa ao Hila-rfaf^à Poema da luae ahilariantecomedia Amor ejpolicia. ISòméhteesta, a comedia, vale os 1A000, eus-to de todo o íivro, o qual tein 100

{laginas,.bem..impresso em excel-

ente p^pêl.

ALUGA-SE—bons commodos a pessoa

que apresente boa^çgnducta; cães doRamos 'n. 32 funto!a precça de algodão,2.° andar. .

A

REC1SÂ-SE —de umdiscípulo de alfaiate,

á rua das Trincheiras n.18.

pPRECISA-SE

— de uma criada paraquartos e d'oma boa cosinheira; a

tratar na tua da Soledade n. 82-A.

Esta marca está collocada3na cabeça de cada| miachinaie nenhuma será legitima sem aquella.

falsificações. Comprem somente a legitima madura MNWiK.Cada machina está garantida. .

The Singer Manufacturing & C. New-York

Cuidado, pois, com as

IRECISASE de uma ama á rua Dúm qne de Caxias n. 74, 1 ° andar que"durma em casa de seus patrões.

if^ARA NOIVOS — vende-se uma ricaí toilette e üm guarda vestidos ; a tra-tar na rua Marquez de Olinda n. 46.

tUEMPprocure

tlVÈR CASAS- pao cOrrector Pedro

ara vender•edro_ Soa-res ; o mesmo tem sempre sítios e

casas á venda baratissimas.

TAVERNA — vende-se

uma sita á rua dosGuaratãpes n. 14; o mo-tivo da venda ío dono di-rá ao :prétendenfte.

t"ÈRRÊÍíO—Vende-se o magnífico ter-

reno, á rüádoRiachuelon. 2-C, junto á; casa do dr. Barretto Sampaio, teardo 3 frentes, a saber—>para a referidarua do Riachuelo e para as ruas da Sau-dade e Sete de Setembro. A tratar narua . Jarquez de Olinda n. 16.

Deposito permanente a preços sem competência para lendas em grosso

Gomes de Mattos Irmãos25—RUA MARQUEZ DE OLINDA

Para vendas a retalho com garantia e ensino gratuitoGASPAR A.

CAMBOA DO CARMOFE

&

-25c.

BBO

GR ANULO S DO SIMÉTRICOS DO D

JDexx»ito«

CCni IT7 BORGGRAEVE0 MELHOR PURGATIVO SALINO REFRIGERANTE

• Para obter-se com certeza os verdadeiros GfíANULOS eo SEDLITZ do Dr BURGGRAÉVE é preciso exigir-se emtodo frasco oa caixa o retrato do doutor e o sello degarantia annexos.F1ABMA0U OSITEaSAL DOSMETHICA EfüHGGHAÊVUllA

21, place dem Vosges, PAUIS.•m todas as principaes PharmaciM •

BURGGRAÉVE 1

a^.yj* vvY«?q

X>roKQ.rij_s.

B0R1GAHPH0REM

formula, do — DR. FRANKLIN DE LIMA

Approvada pela directoria geral de Saúde Publica

iVENDE

SE—ou aluga-se uma boa casacom sotéaie sitio grande, muitas fru-

cteiras, boa agua, viveiro de peixe, baixade capim, perto da estação de Areias; atratar na travessa das Cruzes n 16, mer-cearia ou em Areias com o proprietário.

VAQDETAS—pretas e brancas, sollas

para calçados, raspas em bruto epreparadas, couros de carneiro corti dos,e cordavão nacional, • vende a preço semcompetenc)»- t» Oias n* . "«* 'a Palman. 97

A-LÚGÀ-SÉ-^umá boa

lentes commodos

ALUGA-SE—uma'excellente casa, lim

pa, Jéóm agua, jardim bem pl-:fit .• »•

e tendo duas linhas de -bond-f" tres-detrem na porta; a tratar na rü& Marquezde Olinda n. 27^

ALUGA-SE—á icasá a travesáa dc Mon

teiro n. 4; a 'tratar na rna do BomJesus n. 24—1.» andar.- - ¦ -v

¦ ¦¦ .; i .',-'¦, ,¦-.sa com nrel-no alto da Torre

com quintal murado ; ~i.ra.ar na c:^sadefSronte.daigreia" : ...'¦¦ ' .;.

BAUaNILHA.— Compra-se. e yeode se

em qualquer porção ; na fabrica dechocolate á rua da Imperatriz n. 3.

tSOM NEGOCIO—vende-se umaJtsfimportante armação de ama-rello envtrnisada .e envidraçadaprópria para qualquer ramo denegocio, nas otficinas do Lycèo deArtes.

'' ! ' ¦

.OA ACQUISIÇAO—.vende-J.e.um bom_ipiann do fabricante Carl Scheel á rua

Henrique Dias n. 12.

BOA ACQUISICAO—Vende-se uma bôa

armação de amarello pintado de no-vo com muitos depósitos, pesos e balanças, por preço muito .commodo;

"a casatem agua, banheiro e está limpa e q alu-guel é muito commodo, está muito afre-guezada, o motivo da. yenda serdlfá aocomprador: à tratar "iia rna Diréiíà n.100—venda. -

CfüADO—precisa-se de uto tpie lenha

pratica|de copeiro e que dê fiador desua condueta; aftratàr à rua do Barãoda Victoria n. 6. ,.

¦"•:¦'-

COSMHEiaA—precisa-se de uma qne

entenda bem da arte para casa- depouca familia e que durma ém casq dospatrões; a tratar á estrada dos Aíflictosn. 32-B pouco adiante do Entroncamèn-to.

CRIADA— precisa-se para o serviço

interno (menos cosinha) de casa de

Beqnena familia, de uma rapariga de

q&b costumes; a tratar a rua dc Com*mercio n. 44. .

VENDE-SE^a taverna da Gamboa do

Carmo n.-21, bem . afreguezada. Omotivo dà venda sé'dirá ao Comprador.A tratar na mesma. *

VENDE-SE—uma c»SR-d«-r-ua-de-Paula

e Silva n. 8 na linha de Limoeiro com2 quaitos, 2 salas, i-osinha fôra e terre:no próprio com 100 palmos de frente e'600 de fundo ; a tratar na mesma rua—venda de José de Britto.

VENDE-SE—a quitanda do becco do

Sirgado n. 2 ;"a tratar na mesma.

VENDE SE—uma casa edificada a pou-

co terapo^de pédrn e ciú, tendo bastantes commodos para pequena f. milia.Quem pretendel-a í'ir.j^-se á mesma casa á rua do Barão de Morenas (antiga la-ideira da Macabyba n. 20 ern Jaboatão).

ÉNDE SÉ^-iiinesta-belecimento commer-

ciai ou somente à ai ma-ção, em optimo ponto nafreguezia de S. Antônio,garantindo-se o alguel doarmazém. Trata-se como agente Oliveira.

VENDE-SE—a gengibirra do cães da re-

generação n. 52 ; a tratar na mesma.

ENDE SE — nm estabelecimento de_ molhados, em nm dos melhores pontos

da rua Imperial; para informações narua do Forte h. 2t—venda.

VENCE SE—a taverna

da Estrada Nova deCaxa»gá n. 131, I^ntinga;a tratar hà menina.

VENDE-SE—o estabelecimento de fa-

zendas denominado—Bazar das No-vidades sito á rua Duque de Caxias n71 • a tratar no mesmo o motivo da ven-da'se dirá ao comprador.—

\ll)eiitifiíces-|/

VENDE-SE ^ nma

qualquer armc ção liVre de

ônus, junto do mercado daBôa-Vista á rna da Santa Cruz n. 9; atratar com Costa & Rocha na rua da Ma-dre de Deus.

VENDE SE—a casa sita á rua Frei Ca-

neca (antiga da Paz) n. 28 ; a tratarcom R. ne Oliveira na -rua do Commer-elo n. 44, l.« andar, Entrada pela ruado Torrei. •

FUNDIÇÃO GMãL44—RUA DO BRUM 44

Taixas de ferro batido, cravadas e caldeadas. Moenoa* aíé 40 polega«*«« de

panado!?. Vapores para descaroçar, vapores de força de tres a dezcavalfoa o*racanna, rodas d agua, rodetes e arados.

Únicos agentes para motores a petróleo

Fabricante Hijjx-i «PTC • •V r,VJI.RTn «- ÍS«K«Tl«t7T. OW M.fOIWUXO

ANTISEPTIQUESS^Mmh)eeeihe

l.Legrand

Depósitos em PERNAMBUCO :JOÃO da SILVA FARIA

e nas principaes CASAS

SABONETES ANTISEPTICOSCreolina, ácido pfeenico e sublimadorecebeu, de nfamado fabricante, grandesortimento, a

COMPANHIA ÜE DROGASK PRODÜCTOS CHIM1C0S

Vendem 'por preços baratissimos.RITA MARQUEZ DE OLINDA 24 É 26

BOM NEGOCIOVèridem-se 11 soleiras de bôa pedra^

promptas para assentar e tambem supe-rior ã f5 fnilheiros de tijollos antigos,com 14 polegadas de comprimento e 6 emeia de largura e 2 e meia de altura ;quem pretender dirija-se a Manoel Bra-

a, veada do Càbocó—Poço, com quemtara.

FÁBRICA DE TECIDOS DE MALHAJ. Octaviano d/v Almeida & Comp/ scientificam

ac commercio cm geral desta praça ede outros es-lados que, tendo acerescido os machinismos de suatabrica, acham-se habilitados a satisfazer com pres-leza os produetos de sua industria, constantes demeias e camizas de meia para homens, senhoras,meninos e meninas.

Chamam . attencão dos mercadores e consumi-jures para o piimor da actual tabricação,digna depreferencia á cio estrangeiro.

t il. CAIXA POSTAL H. I

W um poderoso especifico para queimaduras, sardas, empig?ns, dores rheu-maticas, mordedoras de insectos venenosos, e para curar darthroc_s humidos oseooos, assim como para lavagem das creanças recém-nascidas, addicionando-seama pequena quantidade no banho.

em todas as Drogarias, Pharmacias e casas de Perfumartas, etc.

DEPOSITO GERAL NO RIO DE JANEIRO.

PERFUMARIA BEIJA - FLOR3ST. £54—I>5R-A_ÇíA- TIRADENTES -N. S*?

EM PERNAMBUCO

DROGARIA FRANCEZA DERouquayrol Fre'res • «

TELEPÜOETeleo s ammas — MALMA.

VÁRZEA,LOPES k ARAUJO

LIVRAMENTO 38Constante deposito dos seguinte. ¦

igos :Cal de Lisboa.Dita de Jaguaribe.Cimento Portland.Potassa da Rússia.Sebo em barricas.fiaxeta de linho.

PREÇOS RESUMIDOS

VINHO DO RIO GUINDE DO SÜLVende-se, de superior qnalidade, en-

garrafauo, a 600 leis a garrafa.

Rua do Apollo n. 14,1.° andarESCRIPTORIO

Peste bubônicaTARANTULA — Único

preservativo da peste bu-bonica aconselhado noRio de Janeiro pelo dr.Murtinho, recebeu dire-ctamente da HomóopathCentral-Apotheke, Leip-zig, a pharmacia homceo-pathica de Umbehno Al-vares. Rua Larga do Ro-sario n. 38.

MERCÚRIOCOMPANHIA DE SEGUROS HiRITfflOS E TERRESTRES

CAPITAL 2.000:000$000 CONTOSIncorporada pela Associação dos Empregadas no Commer-

cio do Rio de Janeiro e funecionando no palacete damesma Associação á rua Gonçalves Dias n. 40

-

DIRECTORESJosé Ribeiro DnarteArmando Pereira de FigueiredoJoaquim Nunes da Rocha.

AGENTES EM

CONSELHO FISCALThomaz CostaEmilisno do Amaral Ribeiro,Jacintho Magalhães.

•v-

PERNAMBUCONOGUEIRA & PINTO

Rua do Commercio n. 34—RECIFE

aOTUKES MAIS ECONÔMICOS DO MUNDO" GUNDALL"

OLINDAAlnga-se a excellente casa da rua Sete

de Setembro (pateo de S. Pedro) n. 10.E' muito fresca, tem agoa encanada ebons commodos para familia ; a tratarna mesma casa com d. Arthemisa deCastro ou com João Ramos, á rna doCommercio n. 44, Recife.

__^^.^^^£ ll_______','**h. Ammm^t^mmmW ^SS^*^

Â't Ávm^^^mW^wl ^kW\

i

\

A PETRÓLEO E ÁLCOOLCusto do trabalho 50 réis por cavallo por hora. Contratante do governo

nglez.

Fabricante do maior motor a y. *roleo no mundotirxínao 3s^da.03R oxr^i seuvb i».A.itA. x.ttz elbotrioa-rjraa-ico a,greza.te üo BrazilÔFFICINA ELECTRICA

46 A— Rua do Apollo—RECIFE

»lS_.a«. :__- „-;.-• ''•¦

-.<—

Page 5: FOLHETIM'281 LEVANTE 0 DEDO Feitores de engenho 0 dr ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00131.pdf · :'v\ .:f*T*-Ji*ráE ¦t• ' -v. r-h'--àp ¦r •»**-• """^?*^;--v

PERNAMBUCO Reelie—Quinta-feira, 12 úe Junho e f 902 4M0 XVI

1ÜPR0 DO DU«oo réis, com a folhr

respectivaprohibida a venda

em separado

^C JE «Ww# mQB Ji^R^L JESB Jk^K JL ^»r^ 4SU O 1W. 131

imio ttuuifJOOréif, cosa !•*•

respectiva1' prohibíd» e rt*tí

•m eeptrait

TELEGRAMMASRio, 11.

Foram muito animadas e brilhantes asfestas aqui realisadas hoje em solemni-sação ao anniversario da batalha deRiachuelo. . _

A céremoniá de distribuição das me-dslhas, effectuada logo após a assignatura do respectivo decreto, esteve con-corridissima, a ella tendo comparecido,além de innumeros officiaes de marinha,os marechaes Medeiros Mallet, miaistroda guerra, e João Cantuaria, chefe do es-tado maior do exercito, eo general PaulaArgollo, commandante do 4.° districtomilitar.

O Club Naval, em sessão tambem mui-to concorrida e sòlemnissima, deu possea sua nova directoria e inaugurou o bus-to do almirante Barroso, que mandaraexecutar.

Ò piesidente do Supremo TribunalFederal, não tendo recebido communi-cação do gdverno'sobre a nomeação (ef-fectiv») do <lr. Epitacio Pessoa para ocargo de procurador geral da Republica,homeou-o interinamente para o mesmocargo.

A' redacção do Correio da Manhã apre-sentara-se nm individuo que affirmouter sido barbaramente espancado na ilhadas Cobras.

Disse tambem ser mnito bem compor-tado e que «iem o mais fütil pretextodera para o espancamento—o que levouaquella folha a commentar o caso numaverdadeira catilinaria contra as autori-dades.

Agora parece verificado que o quei-xoso é um ladrão e desordeiro incorri-givel, tendo mudado o nome, e que osferimentos por elle apresentados foramrecebidos em lueta na Gamboa.

Rio, 11.Uma senhorita cujo noivo aqai falle

cera em maio ultimo suicidou-se hon-tem ingerindo ácido phenico.

No jury desta capital foi absolvidahontem—pela segunda vez—d. Julia Bes-sa, que matara com pancadas e mãostractos uma sua empregada.

A policia acaba de descobrir qve Agos-tinho Ferreira Chaves, estabelecido comfabrica de perfumes á rua da Alfândega,offendeu p pudor de 16 das suas opera-rias.

Lisboa, 11.Consta aqui que o governo está resol-

vido a vender Lourenço Marques á In-d aterra.

 opinião publica mostra-se hostil ávenda, o que tem determinado certa agitação popular.

Alguns jornaes, entretanto, contestama noticia.

Londres, 11.O Dailg Mail garante qne a Allemanha,

«Áustria, a Hollanda e a Bélgica orga-nisaram clubs em favor dos boers, como intuito de fomentarem agitação popu-lar no Transvaál e no Orange contra odominio britannico.

Nova York, 11.Os revoltòsos venezuelanos bloqueia-

ram La Gúayra, emquanto o generalMattos marcha, forte de 7500 homens,para Caracas.

Buenos Aires, 11.Foram suspensss as quarentenas para

as embarcações procedentes do Rio Gran-de do Sul.

ao emprego da vaccina"e deoutros meiosprophylaticos, ao alcance de todos.

A peste diminue sem que diminua acampanha mercantil da Párahyba contrao interesse do nosso mercado.

Aqui deixamos uma prova, que nosfoi entregue por um dos nossos maisrespeitáveis commerciantes :

«BRITO LYRA & C.FAZENDAS EM GROSSO

Parahvba doNorleSrs

Amigos e srs.Já tivemos oceasião de escrever-llçes em

julho do anno passado, fazendo lhes offe-recimentos de nossa casa para as .suascompras de fazendas.

Julgando opportuna a occasrãc»; nistocomo é natural qae não se queíbaitsx-por Ao perigo de fazer compras E5ítPír-NAMBUCO, ONDE CADA DIA AUGMBNTAM OScasos de peste bubônica, repetimesmgo-ra os nossos offerecimenlos e estimariçmosmuito que delles se approvitassem-.

Permanecendo ao sea inteiro dispor,subscrevemo-nos com estima de v. mcêsamigos e creados—Brito Lyra r& C.»

. Não sabemos se a competência de ne-gocio a negocio admitte o emprego decertos meios; sabemos, porém, que nãodeve excluir a verdade.

A peste no Recife não tem augmenta-do de dia a dia e se augmentasse nós se-riamos os primeiros a alertar os incau-tos, pondo, como sempre fizemos, ávidade todos acima dos interesses de qual-quer classe.

Se tem coió

.£'E tu, Marcilio Dias, bravo e iatemerato ma-rinheiro, tão grande manejando o canhão,como alirando-te á abordagem até cabires pelasuperioridade numérica, só te posso compararao graade herót de 24 de maio, cujo sanguefrio tanto impressionou ao general Andréa, oheróico sargento Guiiher Stembem que apa-nhou uma granada que cahira acessa entredois canhões • a lançara fora do parapeito !

A essas bravos os nossos applauses e asbênçãos da posteridade. »

A todas as familias é indispensável oGrand Standart Fashion, novo álbum demodas com mais de 5000 figurinos parasenhoras, meninos recém-nascidos, rou-pastbrancas etc. ; 4#Q00 o exemplar naLivraria Econômica, rua Nova, 19.

NOTICIAS DE LONGEAinda o sinistro do «Pax»

Concluímos hoje a transcripção, hontem en-cetada, da parta mais curiosa de uma extensamissiva de Paris, sobre o assumpto, publicadapelo Jornal do Commercio, do Rio.

8-MOÇAS

-Um coió moço dê cabellèira,que é litterato bem conhecido,por ti outr'ora fez muita asneira,quando por outro se vio trahido.

D'A Serpentina, delicioso elixir ga-lhofeiro, composto de : .um punhadode sortes alegres, meia dúzia de cari-caturas exóticas, um kilo de bons so- .netos e contos, uma comedia de lei,nova em folha, um molho de cançone-tas e monólogos, quatrocentas gram- .mas de aneedotas, um pingo de man-eia e duas onças de espirito de supe-rior quilate. 1^000 o exemplar. A' ven-da nas livrarias, Café Ruy, AgênciaJornalística e casas de vender fogos e

'Sortes.

Será de 40 milhõesdo triist do álcool.

Santiago, 11.de pesos o capital

A 500 rs. I—O Armazém Victoriaacaba de realisaruma grande com-pra de um saldo de seda palha comdupla largura, devido a enormequantidade vendem a 500 rs. o co-vado—Rua Nova n. 52.

VANTAGENS DA PESTEA qaelqae chose malhear est bon...A peste, que ha tres mezes causa enor-

mes prejnizos ao commercio do Recife eaggrava cruelmente a miséria do nossogoverne, está servindo de thema ás circulares do commercio da Párahyba e acusta da nossa doença prospera a rique-za alheia.

Os exploradores desses filões de minase dirigem aos sertanejos e os apavorampintando a capital de Pernambuco trans-formada num vasto cemitério, a matarcentenas de pessoas por dia.

Alguém asseverou-nos que numa cartadescreveram o Recife com as mais as-sustadoras phrases, nivelando-o a Bom-baim on ás cidades do reino de Lahorenos estragos da epidemia.

A peste diminue felizmente e os casosque no principio se limitavam a tres equatro por dia têm descido mnito, graças

COMBATE NAVAL DE RIACHUELOO sr. general commandante do districto, em

sua ordem do dia, publicou hontem o seguinte:a Camaradas—Subordinado •» orientação qua

me tracei na ordem do dia a. 377 de 24 dc maiofindo, onde, á luz de um critério resultante dagrande lei social, característica da evoluçãohumana, vos salientei os grandes vultos, cujosfeitos vos revelaram as maravilhas da actiri-dade e do sentimento patriótico, quando aeserviço da defeza do pundunor nacional, • on-de o nosso exercito firmou os créditos de suabravura, mostrando de quanto é capaz a teme-ridade, que gera paixões nobres, quando infla-mado na pyra do patriotismo, venho hoje, ani-mado dos mesmos impulsos, influenciado porigual veneração, patentear-vos o preito de ho-menagem que é devida aos abnegados heroesde nossa armada, que assignalaram a sua bra-vura em Riaskuelo, a maior batalha naval daAmerica do Sul.

O laço affectivo que nos prende á familia, deque a separação objectiva de um ente queridodesenvolve com mais intensidade a veneraçãopor suas virtudes, salientando a influenciaemulativa que então desperta a recordação desua condueta. é a formula mais expressiva doamor da familia. O que se dá em gráo elemen-tar com esta cellula do organismo social, veri-fi sa-se com a Pátria, que resulta da integraçãodestes elementos que vivem á sombra da mes-ma bandeira, irmanisados pelas mesmas cren-ças e costumes, e, os entes queridos qua entãose impõem á nossa veneração são os heroesque foram os nossos paes, sào os grandes vul-tos que tiveram uma existência produetiva noslegando a peso de sacrifício, um cabedal capazde transmissão a nosses posteros, como umarelíquia preciosa depositada no escrinio sagra-do de nosso coração ; esta é a representaçãomais frisantè do amor da pátria.

Celebrar os triumphos de nossos antepassa-dos, elevando-os a um plano onde se isentemdos preconceitos que geram paixões mát, me-ditar seriamente sobre seus revezes, esforçan-do-nos para derimir suas causas efficientas, éuma funeção inherente a nosso destino paraque nossos actos tenham por escopo imitarsuas grandes virtudes.

Sinto-me enlevado ao reler as paginas dahistoria de minha pátria, embevecendo minhaalma na contemplaçã-j deste passado lumino-so, onde vejo o martyrio personificando o es-toicismo, e a grandeza de coração abençoandoum principio que o fulmina, como em Tiraden-tes, onde vejo estei campeões da grandeemancipação política; herdeiros das tradiçõesdo heroe-rniueiro, se intl. rumarem na chammacanderie cia dedicação pátria; e de que estaherói':» terra pernambucana foi o principalteenario, onde vejo aabuegaçãu sem limites san-dos heróis sempre vivos que sellaram comgue, cojt: a sua abnegação insuperável a grande-za moral de nossa pátria, na cruenta guerradu Paraguay, e deque a memorável data de bo-je é um exemplo edificante l Barroso, que per-sonifica pela culminância de sua posição epelo seu valor próprio o grande feito, marchapara a immcrtalidade seguido de seus heróicoscommandados. A Pedro Affonso, Grenhald, An-drade Haia, Lima Barros, Teixeira Pinto, Oli-veira Pimentel e tantos outros que suecubiramna lueta, as nossas mais vivas expressões dagratidão. Aos bravos sobreviventes desta gran-de jornada, que contemplam as nossas saúda-ções, envio as provas do mtu mais devotadorespeito.

E o Pax continua as suas evoluções luetan-do sempre em vão contra o vento, contra oqual eram impotentes os seus quarenta ca-vallos. O duello aéreo durou uns 15 minutos.Eram cinco horas e quarenta minutos, quandoeeboou o grito de terror: «Está pegando fogo.»

Os outros jornaes são mais ou menos iden-ticos nas suas apreciações e muitos não se re-ferem ao ponto capital da experiência, qual ode saber se o Pax era na verdade dirigivel.

Pelo que está publicado e pelo que affirma amaioria das testemunhas, a acção da helicepropulsiva foi nulla ou pelo menos insignifi-cantissima.

O qus se passou depois de todas aqueilasevoluções da Pax foi ao mesmo tempo ra. idoe terrivel: uma fumaceira, através da qua) no-ta-se pequena chamma, apparece no motor dedetrás ; de repente todo o balão fica em cbam-ma e é ouvida então a detonação formidável deuma explosão, cujo eco faz estremecer as ca-sas mais próximas e foi ouvido, coma o somda trovoada, até por moradores dos CamposElyseos.

A barquinha do balão, abandonada ao senpeso, cahio vertiginosamente com a força detodo seu peso de 1.800 kilos, no angulo daavenida do Maine com o da rua Caiétè, ondeficarão em pedaços os corpos dos dous infeli-zes viajantes aéreos.

Felizmente naquélla hora matinal a avenidaestava quasi deserta: raros erão os transaun-tes.

Destroços da helice propulsiva de detrás ca-hiram no tecto dc pequena casa n. 79 da ave-nida do Mainc, furando-o. Os moradores aindadormindo, os leitores poderão imaginar o des-portar quo tiveram, não tendo, por felicidade,desgrace a lamentar.

O metor de detrás do balão cahio n'uma dascalçadas da avenida, tendo quebrado galhosde uma arvore, enterrande-se 60 centímetrosno solo.

Pedaços do envolucro, que ainda estavamem chammas, foram apagados e apanhadospelas poucas pessoas que alli se aohavam eque os disputavam, outros em grande abun-daucia, calcinados, eahiram no cemitério deMontparnassc.

Severo cahio de pé na sua barquinha. O cho-que foi formidável. Estará ainda respirando,mas expirou alguns segundos depois. O nossoinfeliz compatriota ficou em lamentável esta-do : as pernas como que pareciam tar entradono abdômen e o abdômen no peito. Os ossosdas pernas sahiram para fora das botinas. Nascostas tinha um grande buraco causado pro-vavelmente per um órgão do motor ou da trans-missão. O corpo parecia encurtado de metade.Mas a cabeça não estava desfigurada, fieandoa physionomia calma e serena.

O machinista Sachct sofreu choque menosviolento, mas o seu aspecto era horrível: c ros-to e as mãos estavam cm carne viva, c váriosmembros estavam quebrados.

Houve um momento de estupor para as pou-cas pessoas que viram a queda da machina for-midavel na avenida do Maine.

Compareceram logo agentes de um posto depolicia próximo, os quaes, com difficuldade,puderam tirar os dois cadáveres do meio dosdestroços do Pax e leval-os para o posto depoliciaPoi organisado logo pela policia um serviçode ordem, de modo a impedir que o povo to-casse nos destroços do Pax.

O corpo de Augusto Severo foi pouco depoistransportado para a residência de sua familia,á rua Gaiileu n. 63, e o de Sachet, que não er»casado nem tinha filhos, para o de seus velhospaes, em Levallais-Perret, 62 rue Villiers.

Conhecida a noticia na capital, foram muitasas pessoas que compareceram ao logar do si-nistro, entre os quaes os aeronautas irmãosRenard, Henri de Ia Vaulx, vice-presidente doAero-Club, Castellon de S. Victor, Besançon,Emanuel Aimé, muitos brazileiros, entre osquaes o sr. João Belmiro Leoni, cônsul em Pa-ris, que acudiu, logo que soube da catastrophe,para quaesquer providencias que fossem ne-cestarias.

Afim de ser restabelecida a circulação naavenida do Maine foi necessário destruir a ma-chado os destroços do Pax, ao lado dos quaesviam-se poças de sangue, pedaços do panno doenvolucro da nossa bandeira e até pedaços...de ossos. Quadro deveras horrível!

O nosso desventurado compatriota, que nãoduvidava do seu triumpho, tinha levado na suabarquinha prospectos victoriosos, ornados deduas bandeiras cruzadas, uma franceza e a ou-tra brazileira, com a seguinte inscripção:

Le Brésilsalue Ia France du bord

du dirigeable PaxAugssto Severo.

Esses prospectos deviam ser atirados sobreParis no regresso do Pax de Issy-les-Mouli-neaux ao alpendre de Vaugirard.

O dr. Carlos de Carvalho, que, conforme jádissemos, foi uma das testemunhas da catas-tropbe, apanhou uma bandeirola branca, quecahira do Pax, nas proximidades do alpendre,no momento em que o balão tentava partirpara Issy-les-Moulineaux I

O que queria dizer essa bandeirínha? Dizemuns que cahira casualmente do balão, ondefora deixada tambem casualmente por Augus-to Severo, quando fazia as suas experiências ácorda, para dar signal aos seus operários ; af-firmam outros que aquella bandeirola era umaespécie de signal, pelo qual augusto Severoiria dar o grande gyro, se estivesse contentecom a sua machina.

Qual das versões será a verdadeira ? Tam-bem é o que nunca se poderá saber.

Vejamos agora quaes as opiniões diversasde pessoas autorísadas «obre as causas do in-cendio do Pax e conseqüente explosão.

Muitos pensam, e tambem é dessa opinião onosso compatriota Santos Dumont, que, no ai-Sendre

onde o balão esteve, durante algunsias, cheio, a temperatura era baixa, mesmo

fria pelo tempo anormal, que temos tido emmaio. Subindo aos ares, (o hydrogeneo sob aacção dos raios do sol, provavelmente dilatou-se. Severo, sem duvida, abrio a válvula de se-gurança, a qual, por infeliz disposição do ap-parelho, estava nas proximidades dos tubosde escapamento do motor de detraz. O gazem contacto com essas partes quentes, m-fiammou-sc e produziu a explosão do balão, eisso explica as queimaduras extensas do ma-chinista Sachet, que dirigia o motor de detraz,emquanto que Severo, que estava no motor dafrente, não estava queimado.Essa é uma das supposições mais geraes edas mais verosimeis.

O coronel Renard deu as seguintes explica-ções ao Tempt:

«Não ha a menor duvida de que trata-se deum accidente de incêndio. Mas, como decla-rou-se esse incêndio? Ha duas hypotheses :ou foi o escapamento de vapor de um dos mo-tores, collocados muito parto de mais. do ba-lão, que communieou o fogo ao hydrogeneo,ou então foi algum braço de transmissão que,,por qualquer defeito, esquentou-se a ponto deincendiar o envolucro. E' difficil dizer qual dasduas hypotheses foi a verdadeira, tendo tudoficado destruído. O reservatório de petróleofez explosão, está arrombado e queimado;mas foi antes de ter-se infiammado o hydro-geneo ?

Um official que passou na avenida vio pri-meiramente uma grande chamma por cima doenvolucro. Isso faz crer que a primeira bypo-these é a bôa.

Esse balão era sem duvida um trabalho ma •ravilhoso de mechanica ; mas ao seu inventorfaltavam os conhecimentos aermnauticms maiselementares. Náo se approxima desse modo obalão dos motores ; não se pôde ligar tão intt-maments o balão, que c emusa leve e movediçacom uma armadura rígida, com todo um sys-tema aliás muito complicado de arvores detransmissão.

Pensam os inventores que se pôde construirum balão dirigivel como um navio 1

A catastrophe de hoje já tem precedente. Em1897, o allemão Wcehlfent morreu do mesmomodo.

E' um erro não levar-se num balão um aero-nauta. Sé houvesse um a bordo do Pax, quan-do tivesse visto que os motores não funeciona-vam, não teria insistido ; teria logo feito comose o balão não tivesse apparelho de direcçãò;e se deixaria levar pelo vento.

Vendo o Pax no alpendre, tive logo grandesapprehensões : mas senti que era inútil com-munical-as ae seu inventor. Os inventores es-tão sempre persuadidos que se tem inveja dosseus suecessos e as observações, que lhes po-deriam ser feitas, wão julgadas como ditadaspor sentimentos baixos.

Todavia, depois dessa catastrophe, pensoque meu irmão e eu faríamos bem de redigirpara a Academia de Sciencias uma nota, dandoos princípios geraes, dos quaes ninguém sedeve afastar sem perigo.»Santos Dumont. recém-chegado de Nova-York e de passagem para Londres, deu ss se-guintes explicações a vários jornalistas, queforam pedir a sua opinião:

a A catastrophe era de prever-se. O Pax. queé um bello trabalho de mechanica, e que, emmuitos pontos, realisava grandes progressos,tinha os seus defeitos.

Abstive-me sempre de qualquer opinião paranão passar por invejoso. Severo era meu com-

Íiatriota e eu não podia esquecer-me de que

oi a elle que devo a manifestai ão que houveno parlamente brazileiro em meu favor depoisde minha viagem aérea de 19 de outubro de1901. Explico de outro modo o desastre. Soutambem de opinião que é imprudência collo-car tão perto do balão dous motores de petro-leo; mas não foi essa a causa única do desas-tre. Atraz do balão, acima do segundo motor,onde se achava o machinista Sachet, haviaduas válvulas. Uma dessas válvulas estava fe-chada com argilla. Só a outra lunecionava.

Severo receiára sem duvida grande desper-dicio de gaz. Ora. o balão tinha sido completa-mente cheio no alpendre onde a temperatura,principalmente á hora matinal, era baixa. Sahindo do alpendre, o Pax foi entregue á acçãodos raios solares; quando se elevou nos aresnas experiências á corda e no momento da as-censão livre, o hydrogeneo dilatou se; alémdisso, atirando lastro, Severo augmentava aforça ascensional do seu dirigivel; a válvulade segurança não funccionou ou funccionoumal, e o envolucro, cedendo á pressão inte-rior do gaz, rasgou-se c rebentou.

O hydrogeneo espalhou-se bruscamente, at-tingio o motor e inflammou-se; e immediata-mente, misturando-se o hydrogeneo com o a*>nas proporções perigosas—doze parte* de ar euma de gaz—formou uma mistura explosiva edeu-se então a explosão. As cousas devem teise passado desse modo; senão, não teria ha-vido explosão; haveria simplesmente incêndio.

Foi uma aventura terrivel e uma grande li-ção.»

Lacbambre, o construetor do balão — com oqual ganhou bons cobres — foi testemunhaocular do desastre, que muito o abalou.

Explicou se deste modo:« Estava evidente qua o Pax não funeciona-

va livre como tinha funecionado nas experien-cias á corda. As suas helices de propulsão nãofunecionavam ou funecionavam mal. Houvesem duvida flexão, torção das peças mecani-cas e as transmissões não se faziam senão im-perfeitamente. Era necessário dar fundo e nãoproseguir. •

Severo teimou e foi essa a aua perda.O que se passaria então? Penso que n umasahida de chamma do escapamento o fogo com-municou-se ao carburador, do carburador aoreservatório e d'ahi ao tunnel, onde deve ter-se accumulado o gaz. que a válvula de segu-rança deixava sahir. E o balão todo inteiro pe-Sou

fogo I A explosão ouvida deve ter sido ao reservatório.»

O presidente da Sociedade Franceza de Na-vegação Aérea, engenheiro Armangaud, querealisou na Sociedade de Engenheiros Civis abella conferência a que opportuaamente allu-dimos, sobre os progressos e os resultadosscientificos das experiências de Santos Du-mont, manifestou-se do seguinte modo:

• iO infeliz Severo andou mal cellocaodo oe

seus motores perto de mais do balão, cheio deum gaz tito inflammavel quanto o hydrogeneo.Se, acceitando o nosso convite, elie tivesseexposto o seu systema em uma das sessõesda nossa sociedade, da discussão que seriatravada, certamente partiriam indicações pre-ciosas sobre os defeitos do seu apparelho.

Na commuoicação que fiz á Sociedade deEngenheiros Civis sobre as experiências do sr.Santos Dumont, depois das regras apresenta-das pelo coronel Renard, recommendei paraevitar a arfagem, que se approximasse a arvo-re da helice motora do eixo longitudinal doaerostato. Mas acerescentei que era necessa-rio deixar entre o centro de pressão e o centrode gravidade do conjuneto do systema umadistancia bastante grande para obter-se esta-bilidade, resultado que não pôde ser obtidosenão afastando o mais possivel os motoresdo balão propriamente dito. Esse afastamentoimpõe-se emquanto, para os balões dirigiveis,não se tiver encontrado o meio de substituir ohydrogeneo, ou o gaz de illuminaçao por umgaz tão leve, mas não inflammavel.

Depois das descobertas dos chi micos ingle-zes Raylisch e Ramsey julga-se que ha no ar,ao lado do oxygeneo e do azo to, gazes inertesde muito fraca densidade, e o sr. U inet-Ri?ei,autor de um trabalho notável sobre aeronauti-ca, suggerio a idéa de empregal-os para osaerostatos e conseguio isolal-os em quantida-de sufficiente por processos industríaes.

Mas devemos nos, depois da catcstrophe dehontem, que lembra a do allemão Wceblfent,condemnar para o futuro o emprego do motora petróleo ou de mistura tonante para a pro-pulsão dos balões ?

Penso que não. As experiências do sr. San-tos Dumont demonstraram que, tomando-seprecauções sufficientes, se po le pôr o balãoao abrigo do aquecimento causado pelo motor,e, além disso, sabem todos que os desastres,que precederão o seu suecesso na experien-cia do concurso do prêmio Deutscb, foram de-vidos a causas inteiramente diversas, poisnunca houve incêndio a bordo do seu balão.

Todavia, apezar da minha admiração porSantos Dumont, tenho por varias vezes cnm.mado a attençao dos seus imitadores sobre ocaracter árduo e perigoso das suas experien-cias. Tomando posse da presidência da Sc-ciedade, depois oo principe Rolando Bonapar-te, fiz votos para que, para o futuro, o ousadoaeronauta brasileiro escolha para as suas ex-periencias uma grande planície, como por ea-emplo os campos de Beauce, que lhe permü-tirão executar as suas evoluções a uma alturabastante próxima do solo, em uma extensãosufficiente, sem ser incommodado, como forade Saint-Cloud á torre EiíTel por ubstaculos detoda a natureza, arvores, casas, etc., etc, esem a preoecupação de executar o programmadifficil fixado pelo Aero Club.

Assim, pois, embora reconhecendo que novopasso fora dado para a solução du problemade locomoção aérea, não nos illudimos quantoao grande numero de difíleuldades que ha nia-da a vencer para chegar-se a um resultadopratico. £' nesse sentido que a nossa sociedn-de, que é antes de tudo uma sociedade de es-tudos, tem trabalhado desde o começo doanno.

Antes de tudo pedimos aos construetores demotores a petróleo ou a álcool para aperfeiçoa-rem a construccão desses apparelhos, de modoa serem apphcados aos balões di.igiveis. Estáclaro que com os movimentos de arfagem e asdeslocações do balão no espaço, o motor, sobo ponto de vista da carburaçào e principalmen-te da uneção, não se acha nas mesmas condi-ções que em terra.

Em resumo, se se afastar da disposição mui-io faeil admptada por Santos Dumont e quedeu provei sob o ponto de vista da ttgurança,sou de opinião que se deve eteperi nentar qual-quer apparelho de novo quasi ao ret do chão, senão se quizer expor-se a aventuras c ir procu-rar a morte como o inditoso mas temerário So-vero e seu corajoso machinista.»

São judiciosissimas essas observações que otriste caso do nosso compatriota inspirou aoengenheiro Armengaud.

Buchct, o autor dos motores, fez á imprensaas seguintes declaraçõas:

«Domingo, 11, á noite, Severo telephonou-meda casa de Lachambre : «Partimos esta noite:recebi hontem do ministério da guerra a auto-risação para experimentar o meu edirigivel»no campo de manobras d'Issy lea Moulíneaox.O tempo parece querer endireitar. Peço-lheque vá buscar minha mulher na rua Galilée.»Immediatamente mandei preparar tres auto-moveis, e, em companhia do sr. Boyer, fuiacordar ás 4 horas da madrugada a sra. Sevo-ro. Embarcou num das automóveis com suairmã e um dos seus filhos. A's 5 horas estava-mos no alpenlre de Vaugirard. Já o balão es-tava fora e b louçava-se como um navio, cpinn-do ancorado. Com o seu amigo Álvaro Reis,Severo tinha examinado a barquinha e os ac-cessorios, de seu lado o machinista Sacbet,que trabalhou nas minhas officinas, mas que,ba dois annos, me deixara para ir trabalhar nobalão Rose e depois entrou ao serviço de Se-vero, experimentou os motores, verificando quefunecionavam bem. A transmissão do mpvi-mento is helices tambem era etrcellente. Tudoestava prompto.

Severo tomou logar na frente da barquinha,onde se achava o motor de 16 cav&llos.

Sachet estava no motor de traz. A' ultimahora Álvaro Reis sahiu de bordo do balão. As5 horas e 20 minutos os motores puzeram-seem ma. cha. Severo gritou Lãcltez lout!

Muito, muito devagar o balão foi-se elevan-do e então, por cima de nossas cabeças, acer-ca de 40 metros do solo, o aeronauta descre-veu c;nco ou seis vezes- oitos—cada »ez ruiiareduzidos de diâmetro para bem averign-r aestabilidade do seu apparelho e a sua uociil-dade. .. ,-

« E agora, gritou elleT vamos psra MouB-neaux!» Antes de entrai na barquinha linhadado a varias pessoas o seu cartãu com as so-guintes linhas nas costas :

« Entrée dans le champ dc magoam* pourexpériences du dingeable * Pax».— ACGCSTOSevero.»

« Oueuecendo á acção da sua helice propuí-siva—continua o sr. Buchet—o Pax toma a dl-recção da igrrja de Montrouge. Marcha direitolevando, á ré, desfraldada a bandeira brazilei-ra. Acompanhamol-o com os olhos, para bemverificarmos a direcçãò que tomava ; ia partircom o meu automóvel qunndo, de repente, umdarão intenso, uma chamma enorme partiu dedetrás do balão. Em seguida uma fumaça es-

8essa e depois uma detonação formidável.

Ibámos uns para oe outros ; não ousa*

Page 6: FOLHETIM'281 LEVANTE 0 DEDO Feitores de engenho 0 dr ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00131.pdf · :'v\ .:f*T*-Ji*ráE ¦t• ' -v. r-h'--àp ¦r •»**-• """^?*^;--v

A PrimBeia—Quiu ia-feira. 12 Je Junho ée 1902 N. 131otánprehender ; estávamos como que bestifica-d6_ quando um grito terrivel tirou-nos do tor-ppx em que nos achávamos. A companheira deSivero tinha cahido desmaiada ! Esperávamosainda encontrar com vida os dous infelizes,mas qual I Estavam mortos ! Estava tudo aca-badoU...»

È Buchet explica deste modo o desastre :cc A causa foi simples. O cabo fixado no ba-

lão para sustelo ou deixar sahir o gaz em casojSj_tvlitaUçãor estava collocado atrás e termina-

ai por cima do motor de 24 cavallos, que; manobrava. Severo, atirando o lastro,

fez com que o balão subisse mais rapidamen-te? o balão, graxas ao raio do sol, perdeu umacarta quantidade de bydrogeneo, cuja corren-tep&ssou sobre o motor, onde os gazes de es-escapamento estavam ainda em ignição. O fo-go_commumco--__e instantaneamente ao envo-lucro* a.explosão deu-se na frente - do infelizSaehet, o que explica que só elle ficou desfigu-rado pelas chammas.»

Continuam actualmente na roda dos aero-itautas as discussões sobre as causas da catas-tropbe do Pax.

Resumiremos tudo o que se tem dito no se-guinte:

c A explosão do Pax foi provavelmente cau-.Badapor uma passagem de chamma no carbu-redor do motor de detrás do balão, onde se

-achava o machinista Sachet. Uma faisca incen-.diou o envolucro, permittindo entrada de aroensideravel ne' interior. Desse modo formou-se a mistura tonante.»

S<o muitos os partidários dessa opinião, ba-zeaado-se no facto deter Sachet sido queima-do ao peito e no ro_to e não na parte superiorda cabeça.

Pede tambem ser que certa quantidade degaz bydrogeneo se accumulasse no tunnel for-

-mado pele parte superior da viga armada, decada lado da qual recebia o envolucro. Nessecaso, admittindo-se a volta.da chamma ao car-buraáor. foi nesse tunnel que ja mistura tonan-te incendiou-se. i-. lias tudo isso e tudo o que se tem dito nãopassa de simples conjecturas.- O mysterio reinará sempre sobre a catastro-phe do Pax l' O sr. Georges-Bescusson, director do Aero-philo, está procedendo a um inquérito minu-cioso sobre o caso. Aguardaremos os resulta-

_dos dessas investigações que, se não definiti-vos, serão pelo menos interessantes, e .

George Sachet. o infeliz machinista que foraempregado de M. Buchel, constructor de mo-tares, tính» _8 .nnos de idade. Antes de trabalhar nar*. . construcção do Pax, tinha sido

-emp*-*^- '• _• 1 n aeronsuta Roze, quando esterüciaih _»_i i xp.iienuias no verão passado com* rur** ii ..bina aérea em Colombes.

. Eí« um'rapaz intelligente e alegre. Dizia in-ter&ísar-se por todas as novas descobertas.

rSÒndepto apaixonado da bicyclette, entregou-se depois ao automobilismo e por ultimo dedi-cou-->e á construcção de balões dirigiveis, di-zendo sempre que só acompanhando-se o pro-gresso é que se podia chegar a qualquer'Cottsa.

Foi um dos mais- activos e preciosos colla-bon1.dores de Augusto Severo,em cujo systematinha a mais sb3oluta confiança."-¦** As suas exéquias realisaram-se uo dia 16, ásChoras da tarde; estiveram'muito concorridas.Forem muitas as coroas que cobriam o caixãofanerario, destacando-se, por serem verdade!-ramonte bellaa, a do Aero-Club e a da colôniabrazileira de Pariz.

A'igrejaencheu-se de povo, achando-se pre-sentes alguns brazileiros, entre os quaes o sr.João Belmiro Leoni, cônsul, que acompanhou

-o feretro até ao cemitério de Pantin, ende ocorpo do infeliz machinista foi inbumad*.i O aeronauta de Saint Victor pronunciou umaallorução commovedora, que mais deixou ainda

.'abaladas as pessoas que tristemente acompa-nharamo feretro.

Sachet era solteiro, mas era o sustentaculode seus pais, já velhos e hoje prostrados pelomais eruel dos golpes.

Irá para o isolamento ?

Seguro ppr um soldado.• ¦-

Debaixo de ura bom pifa oSerás ainda isolado.N*um quarto Ua Detenção.

(JLYO Somtzambulo,: novo -e inte* essante livro de sortes," contendo: sortes, jo-gos e variada-parte litteraria. A' vendanás livrar as, armarinhos e pastelarias.——___=_______>-^H»j !¦¦A PESTE

A inspectoria de hygiene mandou honteto verificar - os seguintes óbitos, nosqua s não foram reconhecidos cases depeste:- De Josepha de tal, na rua Luiz d-. Regon.- 52 B, pelo dr. Theophilo de Hollan ia ;de.Maria Tavares dos Santos, no lugarJordão da Bôa Viagem, pelo dr. Albertode. Mendonça; de; Manoel de tal, no cemitf.-io do Ar.rayal, pelo dr. Baptist • Fr*:-gos* ; de Alexandre.de tal, no lugar Cam-

Ílins». de Maceió, do 2.-* districto dc S

osé, pelo dr. L- disláo Cavalcanti; deCanüida Liara Raposo Mirques, nn ruade S Miguel de Afogados, pelo mesmodo.õ-or ; de José Evangelista de Oliveira,no.lugsr Gamelleira,do2 s district ut SJoeé*. pelodr. Theophilo.,de Hcliand:-.;ode Maria da Conceição Jsrdin», largo doCorpo Santo n. 19, 2.-- andar, polo dr.Coãta Ribeiro..

O dr. L. Cavalcanti immunison hontemos moradores da rua do Apollo n. 19.

Foram .visitados os seguintes doentesde peste:.

Pçlo dr. Ladisláo Cavalcanti os do pateo de S. Pedro* n. 11; pelo dr The ¦¦•philo de Hollanda os da risa Vigário S 3."andar que se acham em boas condições

Hontem o movimento do Pina foi oseguinte:

Existiam 22 doentes e não hnuve entratC"* nem óbito.

O enfermo Benjimin Simbscín passouo di:; sen? febte

A**-, eJia Maria da Conceição, da praçaMaciel Pinheiro, tambem não teve fe-bre, sendo bom.seu estsdo geral. Nãoprecisou mais de injecção de soro.

Aíiienor Elelvin-, da ma Nova, pelamahbã ap-esentava a temperatura de38*,b ; iojectou-se lhe5 centimct.r.scubi-cos ':e scroYersin; á tarde 38\4; fa-zendo-sD-lhc outra injecção igual. Con-tidua em estado comatoso, muito grave.

Os demais estão em convalescença.

O dr. Cavalcante Pina immunisou hon-tem os moradores da rua do Apollo n. 5,largo do Corpo Santo n. 19, 2.» andar e3 pessoas no 2.° andar do prédio n. 9, ápraça Maciel Pinheiro.

Foi levantada a interdicção do 2.° an-dar do prédio n. 43 á rua Barão da Vic-toria, sendo feita a necessária desinfec-ção e immunísadas as pessoas alli resi-dentes.

—O prédio n. 63 á rua do Bom Jesusfoi visitado e desínfectado pelo dr. Ma-noel Carlos.

—Foram tambem desinfectadas as ca-sas n. 52 á rua da União e 79 á rua daAurora.

O mislurador dosimetrico trabalhousob a direcçao do dr. Albe_to de Men-donça nos prédios- ns. 61j 59, 57, 55, 51,49 e 47 á rua _Iova de Santa Rita.

Hontem foram desinfectados :Na estação dd Brum 102 volumes para

o trem de 7.5 da manhã e 72 para o de2.50.

Na Central 211 para o trem de 7.3S damanhã e 78 para o de 3 30 da tarde.

Na de Cinco Pontas 85 para o trem de8.15 da manhã -e 102 para o de 3.-45 - datarde.

Pedem qae.reci amemos da. Inspecto-ria de Hygiene uma visita sanitária nepavimento terreo do prédio n. 63 á ruado Bom Jesus.

Foram vaccinados hontem no Institu-to Pasteur, pelo dr. Octavio de Freitas,os srs. : dr. João Rangel, João Estribei-ro, Joaquim Irmão, Domingos Magarinos, Affonso Henrique de Mello, JoséPorto, Joié Barbosa de Oliveira, dr. Joséde Miranda Curió, Elesbão de Oliveira!,Abelardo de Oliveira, Manoel GouveiaAccioly Filho, Cesario de Barros Firmo,Francisco Carneiro Campello, Luiz Gon!-zaga Carneiro «Leão, Álvaro Coelho deCastro, e d. d. Maria-José Rangel, MariaRangel, Francisca Agueda Rangel, ldali-na dos Santos, Tranquillina dos Santos.Antonia Maria da Conceição, CândidaMaia.PámplpnaJ.AmaíÍa-,C. Dathmoihyj,Francisca Cavalcante, Anna dê Castrei,Isaura de Castro, Amélia de Oliveira,Bernardiaa da Conceição, Anna Maria,Luiza Moreira, Maria Lina de Castro eSilva, Beatriz de Castro e Silva, AntoniaCecilia de Medeiros e Hermelinda déSouza.

— Pelo dr. Eustachio de Carvalho fd-ram vaccinados em sua .residência a sra.d. Laudelina Chaves de Oliveira, esposado tenente Américo Pessoa de Oliveira &seus filhos José Chaves de Oliveira, Ja-rilia Chaves de Oliveira e Hermina Chq-ves de.Qliveira. .I»«t«rn«fr*! (

Serei feliz?

(PARA HAPAZES- QDB APITAM >

Has de ser sempre adorado,Sem que a fortuna te deixe';Confia neste ditado:— Quanto mais burro -maispeixe !

Do Estrondamundo, livro de sortes íávenda eni todas as livrarias.

MISSIVAS DO INTERIOR!Goyanna ¦<

Por mais meditado que seja o proposi-to de entregar ao abandono os negóciospublicos deste municipio, não- se resisteá onda de indignação que invade o espi-rito de quem quer que por nm momentopense na orientação a que obedecemaquelles negócios.

A prefeitura municipal, depois de an-dar á coxia, parou em mãos do cidadãoFrancisco Velloso de Albuquerque Mello,excellente pai de familia, commerciantecorrecto, cujas boas.qualidades ninguémpõe em duvida, como em duvida tam-.bem ninguém põe que elle não está na al-tura de exercer o cargo de prefeito, quevai arrastando por ahi além como uma.cousa de nonada ou como um fardo pp-sado e aborrecido.

Doente, qm pouco de -moléstia reaj emuito de scisma de moléstias imaginnriüs, elle vive a apalpar-se, sempre pa.supposição de estar ameaçado de acces.: os congestionaes e apopleticos e tudo omais lhe é indifferente.

Após as primeiras noticias da invasãoda peste bub. nica, sentiu-se aterrauo' èsob a influencia do medo pelo perigo queelle próprio corria, andou uns dias a la-butar sobre medidas de salvação publica e aigans dias de laboriosa gestaçãoderam em resultado um dppeí/o-impres-so e distribuído profusamente na cidadee onde são aconselhadas banaes medid_-_de hygiene e asseio pesso-*d.

Tão laborioso parto prostrou-o ex-hausto c tudo cahio na inércia ilo costurat ! E se alguero, em vista daquelle movimento do prefeito, esperou vêl-o emactividade, promove .do o o .seio da ci-da-.le. *.¦. ffreu uma desillusão ma*js

As ru.*s continuam a constituir verda-deiros mata g-es, o deposito de lixo con-tnúa a ser na rua alraz do Carmo; osbeccos do Sa! c Pangòá continuam a sero cemittrio de animaes mortos e a podrecidos ; o exgolo começaiio no mercadotxGorreia de B*ito» continua a envenenaro ar que alli respiram centenasde pessoas qu<- lá vao comprar c vender o árua dos Martyrios, em plena rns, a luz dodia e a vista dos que alli transitam, diffi-cuítandq mesmo o transito, está o rionauseabundo formado pelas podridõesque con em do cstabulo do gado do capi-tão Xico Mellc, delegado dé policia deG. yfcnna e intimo do prefeito 1

E o sr. Francisco Velloso parece des- Toloièe.—Air^hct-ié^ para Oautu coin acompicançar á sombra dos louros ,qua suppõe nhamento <_« cordet- pelo dr. Amgrim Gtc-

ter conquistado com o seu Appello, oupensa que a peste bubônica corre, fogede Appellos como o diabo da cruz I

O sr. prefeito perdeu uma bôa ocea-sião de e__ tar calado desde qae não tembem clara a comprehensao do dever depromover nas ruas e praças da cidade oasseio e limpeza que aconselha aos par-ticulares, desde que por contemplaçãoou qualquer outro motivo igualmente re-provado não acaba com o inqualificávelabuso de se fazer pelo meio de nma rnapublica e habitada, o despejo de mate-rias fecaes, ourina e lavagens de um,.es-tabulo onde ha 30 ou 40 rezes ! S. s. nãotem a precisa autoridade moral para, di-rigindo -se aos seus concidadãos,- acon-selhar lhes medidas de hygiene.

Entretanto, pelas esquinas andam pre-gados balancetes da prefeitura em qnese diz que no decurso de um mez foi ais-pendida a importância de um conto oito-centos e tantos mil réis, quasi dois con-tos, em «Melhoramentos Públicos.»

Em qae consistiram taes melhoramentos ? Quaes são ? Que trabalhadores, queartistas, foram neil es empregados ? fimque ponto da cidade se acham.elles*?Quem os vio? Quem sabe quaes .sejamelles ?

N'uma cidade central, de. pouca vida,não podem passar <; v-spsrcebidos melho-ramentos do valor <¦_ 2 contos de- réis,realisados em 30 dia..

Quem ha, po: cm em G yaana que sai-ba onde estão taes melhoramentos? Eum tal balancete traz a assignatura dosr. Francisco Velloso de AlbuquerqueMello 1! Horribile dieta !

As arrecadações de dinheiro do povocontinuam entretanto com crueldadeinau dieta.

Todos os dias aqui chegam, sob a pres-são de celebres mandados executivos,pobres matutos que, possuindo em qualquer aldeia do municipio miserps pardieiros, verdadeiros mocambos onde es-condem mnitas vezes a fome e nudez-sna e da familia, intimados para pagardécimas urbanas, de que nunca ouviramtratar e, aterrados, ficam sabendo qaealém do principal executado que muitasvezes é de l£90i), 2£209, e quantias on-trás assina ridículas, elles tem a pagar ascastas qae se elevam a 25, 30, 3j, 40 emais mil réis, quantias qae maitos dellesnão podem pagar por * motivos a qne ajustiça não attende e que remedia levan-do a leilão o mísero mucambo e atirandoá rua os pobres qae alli moravam.

E taes extorsões são feitas para produ-zir rendas cuja applicação não têm- ex-plicação honesta e dar o que comer aparasitas qae vivem á porta da raa a cha-mar quem passa para indagar da vidaalheia e a outros desoecupados do foro.

Sobre taes execucções voltar-se-ha áimprensa, pois ellas bem- merecem.-,—Goyanna, maio de 1902, —í Unx monar-chista.

ci? (llauta), Apollonio de Barros, SamuelLins e Edgar d'Araujo (violinos), Archimedesde Barros (alto) e dr. Leal de Barros (violou-cello).

Olavo Bilac— Swáina — versos recitados pelodr. Augusto Monteiro.

Bizet — Carmen, canto para barytono, comacompanhamento de piano, pelo cav. Fran-cesco Jorio e d. Therexa Diniz,

Hermam — Berceuse, para violino e piano porEdgar d'Araujo e d. Maria do Carmo Barros.Mozart—Allegro de 1." quailetie, por Apollonio

. de Barros.(l.-* violino),Samuel Lins (i.° dito),Archimedes de Bsrros (alto) e dr. Leal deBarros (violoncello).A. Nícolay — Grief-of love, paira violino, tlauta,

. violoncello e piau», por Samuel Lins, drs.Amorim Garcia e Leal de Barros e d. Mariado Carmo Barro?.

Rode — A ir varie, para violino e piano, porApoHonio de Barros e d. Maria do CarmoBarrov.Após o concerto seguir-se-á uma parte dan-

sante.Os seus consocios do Cassino Dramático

preparam-lhe significativa manifestação deapreço, servindo de interpreta o seu collegaNylo Câmara.

A Sociedade Recreativa Juventude enviou-nos delicado convite para >• saráo bimestralque realisa sabbado proximu.. Agradecemos a fineza.

Demorado por falta de espaço.— N. R.;-"——¦ ¦ ¦¦ '

DIVERSÕESTHEATRO SA.NTÀ ISABEL

O* espectaeulo de ante-hontem, em beneficiodo sr. Mafra. bilheteiro do theatro, foi tambemo de despedida da companhia Gustavo Cam-pos.

Representou-se com excellente exito a ope-reta em 3 actos de R. Carrion e Pina Domin-guez, musica de Cavallero—As duas princetas-.peça de muito espirito e cujos números de mu-sica são lindíssimos.

Parece que todos os artistas se esmerarampara fazer á platéa pernambucana uma despe'dida dignado acolhimento que lhes foi dispen-sado.

Todos desempenharam bem as partes deque se incumbiram, justificando plenamente!os expansivos applausos conquistados n'eseanoute e revestindo da maior animação a bri-lhante serata.

N'um dos intervallos o iílustre maestro Cam-pos foi alvo de uma sympathica manifestaçãode apreço da parte do Grêmio Artístico Chris-pim do Amai.-!, que, representado por.umacommissão, lhe offereceu o seu retrato aüm deque figurasse na galeria do nosso theatro.

Esse retrato feito a crayon com muito esme-ro artístico, é um bonito trabalho do joven eintelligente amador, sr. Eustorgio Wanderley.*.-¦ O offerecimento teve logar no salão de honrado theatro, acompanhando-o quadro um deli-cado CHrtão com aeguinte dedicatória: •

«áo distineto maestro Gustavo Campos.—OGrêmio Artístico Cln-ispim. do Amaral, apre-ciando o vosso merecimento artístico na subli-me arte da musica, vem render um preito desympathia a vós e a ad-niração ao vosso talen-tó musical, apresentando vosso retrato aümde figurar neste thu_tr. na galeria dos artistasdibtiuctos.

E' modesta por •_.-•• to, esta manifestação pn-rém-sinceramei** • • xpressiva do júbilo de quef-e acha posiiü-.i • . ia grêmio.—A commis-são.»

Uma b _nti.. <1 u ion abrilhantou os inter-vallos dessa íu,_l. ¦<* .vitistica, que foi basUm-te concorrida a *-.x u a melhor impressão aquantos &_sistiram-n'a.

Completa hoje o 18.° anniversariò de suafundação .o Congresso Dramático Beneficentea mais antiga associação, no seu genero, des-ta capital.

O espe-jtacuio commemorativo, que se-de-vi» realisar boje, foi. Dor motivos :de forçamaior, tra nsferido para 6 de julho próximo, de-v«udo ser levado á scena o importante dramaFidalgos da casa mourisea.

¦ O sr. Geraldo Decresceno dirigiu -nosa seguinte carta:'¦- Srs. redactor es d'A Provincim—O acolhi-mento que- v. v. s. s. costumam sempre dis-pensar aos que se julgam opprimidos ou pe-dem a attençao doa poderes competentes paracraves faltas, nem por todos é bem compõe-iSenaido.

Assimé que, relativamente ao facto'deter-minativo de minha prisão, a que escapei emvirtude de uma ordem de habcas.cerpu? do in-tegro dr. juiz de direito do 4.° districto criminal, os meus gratuitos e rancorosos inimigosacabam até de praticar o maior abuso de con-fiança para com v. v. s. s. no intuito unico deprejudicar-me no conceito publico.Comprehendem v. v. s. s. que, affecto o fa-cto ao poder judiciário, uma vez que as dili-gencias policiaes foram-enviadas ao dr. juizmunicipal competente, nada devo adeantar aoveredictum da justiça.Todavia, não posso ficar silencioso ante estacampanha de diffamação que contra-mim seinicia nas columnas da conceituada folha dev. v.' s. s., sem que consiga pedir justas con-tas aos verdadeiros responsáveis.

Para prova não preciso mais que salientarestes dois factos:

l*) Que o pseudo autor da carta dada hoje ápublicidade não existe; mas sim AatonioGrata Caso, um infeliz compatriota qae, con-forme coahece toda a colônia italiana, além deanalphabeto, nSo tem suas faculdades in-tegraes.

_.') Que, apresentando-se alguém como em-pregado do sr. Miguel Isabella, ainda é outroembuste, porquanto nenhum dos empregadosdo referido commarcianta compareceu ao es-criptorio de v. v. s. s. muito menos em com-panhia de1 Grata Caso.

Conscio de que v. v. s. s. jamais sô prestama instrumentos da má vontade de quem querque seja, ou do desapontamento de quem véseus planos frustrados, peço aguardem o pro-nunciamento da justiça, não permittindo estanova.forma de reportagem em sua acreditadafolha..—Recife, 11 de junho de 1902.—GeraldoDccresce-y>.' .,

Publicando a carta dè Grata Caso, nãoasseveramos a existência od. não exis-tencia do signatário; e, como explica-mos, as nossas duvidas a tal respeito fo-ram a cansa de -demorarmos a publica-ção.

O que asseveramos, porém, é que omoço em cuja companhia apresentou-seem nosso escriptorio o italiano MiguelGrata Caso» real ou falso, é com effeitoempregado em casa do sr. Miguel Izabel-la, de onde o conhecemos.--

As queixas do sr. Geraldo neste sen-tido não tém,"poi tanto, razão de ser.

Tendo o dr. José Bezerra feito expe-riencias com uma lâmpada em uma ruade Palmares, ás quaes assistiram o pre-feito e outros cavaHieiros do logar, foitão satisfactorio o resultado qae o mes-reo prefeito resol veu adoptar alli tal sys-tema para illuminação pnblica.

NOTAS OFFICIAESO dr. governador do estado sanecio-

noa duas resoluções enviadas pelo con-gresso legislativo, sob ns. 553 e 554, ap-provando a abertura de créditos supple-montares.

No trecho Mnal da rua da Palma haama rifa janto á qual se agrupam vadiosque proferem obscenidades e atiram fo-gos nos transeuntes.

Ante-hontem nm menino que alli pas-sava foi queimado por um buscapé.

Os i -ejudicados solicitam a attençaoda pi . -'a^

U_ CONTRA k ÍIIBfcBCÜtüãPara essa instituição nos remelteram

hontem : d. Isabel Wanderley 1683 con-pons ; a senhorita Maria Laura de An •drade, 20 coupons e 100 sellos ; o sr. Affonso Lúcio Filho 20 coupons e 100sellos.

Recebedoria do estado. Despachos de hon-tem :

EIvira Theophila Ferreira, Antônio & C,Anna Càrolina Silveira de Miranda, JoannaM. na da Conceição.—Informe a 1.' secção.

In .nisio Gonçalves Franco, MariannaLins deAlbuquerque, Maria Francisca Egypciaca dePaula, Maria da Penha Pacheco dos Santos,Antônio Mauricio Bandeira, Davíno Alves Be-zerra, A. F. Gondim & C, João Evaristo Candi-do do Drago, José Vicente das Chagas, Fran-cisca Olympia da Silva Maia, Domingos Lean-dro d'Amaral, Silva Santos.—A' 1. secção.

João Ramos—Informe a 2.* secção.Joaquim Ferreira de Carvalho.—Informe a

3.** secção.Manoel Manta—Certifique-se o que constar.Lemos & C—Deferido afim de ser dada bai-

xa da responsabilidade e restituida a impor-tancia em deposito na forma da lei. O porteiro,Sebastião Cavalcante.

Os ti ibalhadores da prensa de algo-dão s i t . ao cáes do Ramos fundaram hapouco uma sociedade beneficente. ".

No uia 10 deste mez elegeram a direc-toria, qae ficou assim constituida :

Director—Joaquim José de SánfAnna;vice-dito—Alfredo Dario de Aranjo; se-cretario—Manoel Izidro S. Ramos ; the-soureiro—Manoel Antônio de Camões;orador— Gaspar dos Santos Martins ;commissario—Augusto Galdino da Cos-ta e Manoel Henrique da Silva ; conse-iheiros—Manoel Ricardo da Silva, Luiz

te França Araujo, Cosme Damião deSouza, Theophilo Galdino da Costa aManoel da Silva Leite ; vogaes—Henri-que Timbaú, Maximiano D. dos Santos.João Joaquim de Araujo, Plácido JoséSoares e Pedro Alexandrino.

A posse terá logar no dia 15 ás 11 ho»ras do dia.

Par* solemnisar seu anniversariò natalicioo acaden.ico de direito sr. apollonio de Barrospiomuv. hoje em sua residência, á rua Luizcto Rf-g.'> n. 43, um concerto familiar, comi oauxilio d _ seus amigos e da orchestra do Cás-eiuo Dramático, da qual é director.

Será tliieiv-do o seguinte programma: iLíílz— Walsa do Fausto, para piano, pela exma.

sr«. d. T_i_r»-z- Diniz.Sili--Al-jrumblatter n. 3, para alto e piano, porApó.íòmo de Barros e d. Thereza Diniz.H.-ydn— Largo do quartetto n. 79. por Apollo-

ili-^ ile Burros (I.0 violino). Edgar d'Araujo(2.-'u Arcbimeoes de Barros (alto) e dr. Leal

. de Bitens (yloiohcéllí').Becthovcn—À/.'egro da serenata op. 8, por A poi-lonip da Barros (violino), Archim .aca uaBairros (-di*-) e dr, Leal de Barros (riolon-celio).

Referindo-se ainda aos mesmos factosprocurou-nos hontem o italiano sr. An-tonio Grata Caso e affirmou-nos não.terparente nem conhecer pessoa alguma,nesta cidade, chamada. Miguel GrataCaso.

Nàf _talia, sim, deixou um tio com oalludido nome ; é, porém, am velho mi-litar, que nunca veio ao Brasil.

Solicitou-nos para .declarar, o qae aci-ma fica dito e bem assim que oão co-ehece Geraldo Decresceno e sua familia.

Perto*do Gymnasio Pernambucano es-tão agora depositando o estrume de - ca-vallos do esquadrão policial.' Moradores da rua da União* queixam-se dp. fétido qne são obrigados a aspirare do enxame, de moscas e moriçocasprovenientes de tal inimundicie.

A continuar assim aquelle ponto setornará um foco de mfecção, obrigandoas pessoas qne moram nas proximida-des a mudar de residência se não quize-irem ser atacadas de febres.

Attenda a hygiene.

Trouxeram nos as suas amáveis des-pedidas os srs. Borba e Apparicio, dousbons artistas da ..com panhia GustavoCampos,que hontem seguio parar o esta-do da Parahyba.

Agradecidos, desejamos que alli en-_contrem o acolhimento- que merecera.

Por alma da baroneza de Bemfica ce-lebram-se missas hoje ás 8-e meia horasna matriz da Bôa Vista.

Como directo r-gcenle da companhiaLuz e Força Motriz pelo Alccol o iílustredr. José Rufino Bezerra Cavalcanti aca-ba de installar a illuminação a ulcool nasestações de Garanhuns, Palmares e Ca-bo, a pedido da Great Western.

As.installações foram assistidas porgrande numero de pessoas e têm dadoosi melhores resultados, quer sob o ponto dc vista econômico quer pela forçaillumiuante.

Sabemos que está resolvido serem illur_mi.--d._i. pelo mesmo systema todas as es-tações da Great \V-_it:rn em que os trens* h:-g tu á noite, em vi *t._ das vantagensobtidas-,- pois na do Brum, onde a despe-za mensal com o gaz carbônico orçav^

i em 20 - tantos rrnlréi;., hoje, com a ;1-1 cool, está.reduzida a 1£500.

Secretaria da justiça.—Despachos do dr. go-vernador do estado, do dia 7 :

Luiz Pereira de Oliveira Faria, arrendatárioda empresa do Jornal do Recife, pedindo quese lhe mande pagar a quantia de 312£500, im-

Eortancia de encadernações feitas para a bi-

liotheca do estado, conforme a conta junta.—Deferido, com officio desta data ao dr. direc-tor geral da secretaria da fazenda.

Abaixo assignados, contínuos e serventes daEscola Normal, pedindo que se lhe mande pa-gar os ordenados vencidos de conformidadecom o que se procedeu em relação aos conti-nuos e serventes das secretarias de fazenda ejustiça.—Ao sr. inspector do thesouro .para at-tender.

Tonaella Cockles & C, pedindo que seja au-torisado o pagamento da conta inclusa na im-portancia de _7_|_00, proveniente de objectosfornecidos para o expediente da secretaria dajustiça.—Deferido, com officio desta data aodr. director geral da secretaria da fazenda.

Os mesmos, solicitando o pagamento da con-ta inclusa na importância de l-27ái0O, prove-niente de objectos fornecidos para o presidiode Fernando de Noronha durante os mezes dejaneiro e abril próximo passado.—Auto riso opagamento. •

Severino Gomes da Silva, sentenciado, pe-dindo certidão.—Ao sr. dr. juiz de direito domunicípio de Limoeiro, para mandar juntar acerndão requerida.

EdUardo Layme, pedindo que se lhe mandepagar a quantia de 220^|C0j, importância de ob-jectos fornecidos n'este exercicio para o expe-diente oaessa de detenção.—Informe o sr. dr.director geral da secretaria da fazenda.

Sebasnão Bento Cintra, satisfazendo o des-pacho de 31 de março passado exarado em seurequerimento no qual pedia o pagamento daquantia de 208#40O, do fornecimento de agua eluz ao quartel e cadeia do municipio de S. Ben-tp, djuante o tempo decorrido do 1.° de marçoà 31 de dezembro do anno de 1901.—Pague-sea quantia de i3i£.710, relativo ao fornecimentode- julho a dezembro do anno passado, e es-cripture-se a de 7i.;$t_6-, referente aos 'nezes demarço a junho do mesmo anno visto t atar-sede-despesa de exercicio encerrado.—O portei-ro, C. Moraes.

— Despachos do dia 9 :Bacharel Methodio Romano d'Albuquerqus

Maranhão, promotor publico do municipio deGuyanna, requerendo 3 mezes de licença comordenado para tratar de sua saude onde lheconvier.—Como requer.

José Xavier da Cunha Alvarenga, tutor deseu sobrinho Antônio Netto, proprietário dacasa sita á rua Oitenta e Nove n. 18. c ecupada

§elo destacamento policial do 2.° disiricto de

. José, pedindo pagamento dos alugueis dadita casa relativamente ao 1.° trimestre do cor-rente anno, na importância de 120^000.— Deaccordo com as informações autoriso o paga-mento.

Luiz Alvares de Carvalho César, proprieta-rio da casa que serve do cadeia e quartel nacidade de Itambé, pedindo que se lhe mandepagar a quantia de 90{G00 proveniente de 3mezes de aluguel da referida casa, a centar deoutubro a dezembro do anno próximo findo.—Informe o sr. dr. director geral da secretariada fazenda.

Jo_é Umbelino de Torres, solicitando o pa-gamtnto daquantiadel21{600, que despendeucom o fornecimento dágua e luz feito ao quar-tel e cadeia do municipio do Cabo, relativa-

I mente aos meses ds janeiro a abril próximofindo.—Informe o sr. coronel commandantd

j da brlyada policial.1 Josó Fausto da Siiva Machado, reqaer_udoí proTinie.-r 'o dos officios de contador e parudor

y~

.ps; ESS :—*_;,-....,:../..?.-.-¦ ^¦«¦¦•l--»*^*^^

Page 7: FOLHETIM'281 LEVANTE 0 DEDO Feitores de engenho 0 dr ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00131.pdf · :'v\ .:f*T*-Ji*ráE ¦t• ' -v. r-h'--àp ¦r •»**-• """^?*^;--v

m tsi J^a^^^^^^^^m de Junho de 1802 3do municipio de Palmares.—Passe portaria no-meando o paticionario.

Eleuterio Roberto Tavares do Espirito-San-to, professor publico estadual da cadeira dasexo masculino da freguezià de Afogados, nomunicipio do Recife, requerendo abono da fai-tas do dia 21 a 30 do mez de abril.—Deferido,com officio desta data ao dr. inspector geralInterino da instrucção publica.O mesmo, pedindo que lhe sejam abonadasas faltas commettidas durante o mez de maio

Sroximo passado.—Deferido, com offioio desta

ata ao dr. inspector geral interino da instruoção publica.

Blanca Vidal, artista da companhia dirigidapelo maestro Campos, pedindo que lhe sejadispensada a contribuição que é de praxe re-ceber o estado, por.cada aspactaculo realisa-do.—Deferido, com officio desta data ao admi-nistrador do theatro Santa lzabal.

Maria Adelina d'01iveíra Gosta, professoraem disponibilidade, requerendo a sua jubila-ção.—Sim, nos-termos da portaria de hoja. ,

Genesio Libanio d'Albuquerque Monteiro,pedindo suao-eadmissão no magistério prima-rio ainda que seja sua nomeação por contrac-to.—Indeferido, á vista do final do §3.» do ar-tigo 2.» da portaria de 27 de junho de 1901 quemodificou diversas disposições do ragulamen-to de 30 de julhoale 1886.—O porteiro, C. Mo-raes.

Serviço militar i*ar» hoje :Superior do dia á guarniçâo o sr. capitão da

40.».Francisco Jeronymo Lopes Pereira.Dia ao quartel general o amanuense Vicante

de Paula Barbosa.O 34.» de infantaria dará a guarniçâo da ci-

darie, o 14.° a fachina de 46 'praças, sendo 40paia as obras em construcção e 8 para o quar-2el general.Uniforme n. 4.

Detalbe de hontem :O exm. general commandante do districto

publicou uma ordem do dia, da qual damos-hoje um extracto.

Pela junta medica militar desta guarniçâofoi julgado prompto para o serviço o sr. tenen-le-coronel commandante do 20.° de infantariaPedro de Alcântara Fonseca.

Obteve 30 dias de licença para tratamentode saúde o capitão: do 27.° de infantaria JoãoCarlos do Couto Seabra.

Para catalogar os documentos existentesnorarchivo do quartel general foi nomeado oalferes do 40.° de infantaria Francisco das Cha-gasFerreíra.Foi nomeado para exercer interinamenteo legar de almoxarife da fortaleza do Brum o2.4_sa;ganto do 2.» de infantaria José Gomes•OíPBritto.

Seguirá destacado para o estado do Cearáa alferes do 2.« de infantaria Sebastião Brauliode Carvalho.

Compareça ao quartel general para* serinspeccionádo de saúde, visto, ter requeridopara ser incluido no asylo de inválidos da- pa-tria, o soldado reformado do exercito JoséFrancisco da Silva.

Serviço da brigada policial para hoje :Superior do dia á guamiçãe o sr. oapitão-fis-

cal dol.8 batalhão Jeronymo Odon Ferreira Ca-fen*

Os 2.o e 3.o da iafantaria darão a guarniçãada cidade.

Dia ao quartel do commando da brigada o2.e sargento amanuense João' Pinto de Mi-landa.

Uniforme n. 3.

Diversas ordens.Excluiu-se do estado effectivo do 2.° bata-

Ihão, por soffrer de alienação mental, compro-srada em inspecção de saúde a que foi submet-tido, o cabo de esquadra João Canuto dò Nas-cimento, o qual foi apresentado ao sr. dr. che-fe de policia afim da ter o conveniente destino,visto estar sendo processado em Gloria deGóyté. onde assassinou um preso que se acha-va na cadeia daquella municipio.

Transferiu-se do 2.° para o 1.° batalhão o2.° sargeato graduado Alexandre de HollandaCavalcanti e o cabo de esquadra José Cordeirode Almeida.

Mandou-se destacar para* Canhotinho osoldado Manoel Vicente de Mello e para Alti-nho-o-soidado Joaé Pedro Epiphanio-^«-enga-jar na forma da lei, conforme requererem, «cabo de esquadra João Baptista de Carvalho eo soldado José Ignacio da Silva, todos do 3.°festalbão.

«ManO escrivão de casamentos, sr. Germano Mot-

ta, que funcciona nos districtos do Recife, San-to Amorno, S. José e Afogados, affixou no res-pectivo cartório, á rua do Imperador n. 50, osseguintes editaes de proclamas:

Segunda publicação—Cicero de Aquino Fon-seca. natural deste estado, residente na fre-guezia de Afogados e d. Maria Cândida Lins

.Caldas, natural do Rio Grande cio Norte, resi-- dente na freguezià da Graça, solteiros.

- Primeira publicação—Cândido José FerreiraGuns, residente na freguezià de S. José e d. Jo-ventina Rosenda de Moraes Pinheiro, residen-Se na freguezià de Santo Antônio

Valentim Thornaz da SilvajGororóba, viuvo,natural da Parahyba e d. Romana Maria dosSantos, solteira, natural deste estado, residen-te na freguezià de Afogados.

Antônio Joaquim da Silva e d. Maria Ephige-nia de Oliveira, solteiros, naturaes deste esta-do, residentes na freguezià de S. José.

Ignacio Henrique da Costa Gama e d. IzauradeMattos Freitas Barbosa, solteiros, naturaesdeste estado, residentes na freguezià de S.José.

O que funcciona nas freguezias da Bôa-Vista,Graça. Poço e Várzea, affixou na repartição doregistro, á rua Quinze de Novembro n. 54, 1.°andar, editaes de proclamas dos seguintes con-Irahentes:

Segunda publicação—Manoel Ricardo, de Me-deiro-'-, solteiro, residente na freguezià de SJosé é d. Theonilla Simõas de Oliveira, viuva,residente na fregueziado Poço da Panella.

Primeira publicação—Rotnualdo Barbosa daSilva -.* d. Pbilomena Maria da Silva, solteiros,residentes na freguezià da Bôa-Vista.

Leilões hoje.Pelo agente Oliveira — de dividas, ao

meio-dia, no armazém n. 39 á rua Quinse de Novembro.

Pelo agente Pestana — de caixas con-tendo massas alimentícias, ao meio-dia,em frente á porta daalfandega.

Pelo íi gente Gusmão — da chapelariaCoelho, ás 11 horas, nx rua da Impera-irizn. 49.

Peio agente Silveira—de um prédio, ás31, na sgencia á rua da Imperatriz n. 32.

Missas fúnebres.Hoje—ás 8 horas, na matriz do Corpo

Santo, por alma de João Bernardo doRego Valença ; na capella da colônia Freidanec::, por alma do coronel Antheogeaos, Affonso Ferreira ; à.i -7 é meia, na.capella do cemitério publico de Santo

Amaro, por alma de José Luiz Alves deCarvalho.

Movimento dos presos da Casa de Detençãodo Recife, em 10 de junho de 1902 :

. Existiam. 660Entraram 18Sahiram 25

Existem 645A saber:

Nacionaes 595Mulheres 19Estrangeiros 31

lülol mm • • • « • • • •_•• • • • • ¦ • ¦ •¦¦ OvOArraçoados bons. 531Arraçoados doentes 27Arraçoados loucos 3Alimentados a custa própria 3Correccionaes 81

Total 645MOVIMENTO DA ENFERMARIA

ExistiamEntraram...SahiuExistem

2621

27

lotaria, do plaao 99 doextrahida ao dia 11 de

Lista geral da 6.*estado de Sergipe,jaako-:

Premiei de SÜOOè a Í6&&M824352. „3101388680.22508.25819263128777 100$12487. 100a17589í. lOOf98729. 100*26W8 160*27*56 100#37004 IMA37458 100J

Prêmios de 50&9001527 | 7461 | 19423 | 25985 | 34050 | 356766812 | 8f87 | 24037 | 28122 | 84696 | 35974

\Approximacôc*24351 t 24353 100J31012 e 31614 50$88679*36681 25/1

Dezena*24351 a 24360 10Ô31811 a 81020 5JJ38671 a 36680 5?

Centena*•s numaros de 24301 a 24400 estão premia--

dos com 30000.Os numeres de 31001 a 31180 estão premia-

des com 2^500.Todos es números terminados em 2 estão

premiados com 14000.

NEGRO LOGIÂFalleceu houtem ás 3 horas da madrn-

gada o sr. Manoel Augusto Yieira deAmorim, estimado fuccionario publico..

Era casado com a exma. sra. d. Del-phina de B. Amorim e deixa uma filhamoça.

Contava 54 annos de idade.Sen enterramento eftectuou-se hontem

á tarde, no cemitério publico de SantoAmaro, comparecendo muitos amigos oconhecidos do morto-

Pezames á sua familia.

Ante-hontem ás 5 horas da tarde, fai-leceu em sna residência, prédio n. 50. árua de Mocotolombó, a exma. sra. d. Isa-bsl Cunrgundes Cavalcante.

A «xtincta era casada e deixa cinco filhos maiGres e muitos netos.

Contava 69 annos de idade e era se-nhora de apreciáveis qualidades.

Foi sepultada no cemitério daquellafreguezià, no dia seguinte.

Pezames á sua familia, nomeadamentea seu digno filho sr. Fulgencio Cavai-cante.

Foram sepultadas no cemitério publico deSanto Amaro, no dia 6 de junho, as seguia-tes pessoas :

Francisco C. da S. Pinto, Portugal, 39 aaaos,casado, Boa-Vista.

José Elesbão Ferreira, Pernambuco, 7 ma-zes, S. Jasé.

Sabino Cruz Mustaklet, Palestina, 32 anãos,solteiro, Recife.

José Francisco Rodrigues, Pernambueo, 80annos, viuvo, Graça.

Rosa Maria .Alves, Peraambuco, 54 aanos,solteira, Afogados.

Um feto, masculino, Santo Antônio.Flora, Pernambuco, 7 mezes, Boa-Vista.Francisco J. de Moura, Pernambuco, 3 dias,

S. José.João Eleuterio de Barros, Pernambuoo, 3 me-

zes, Boa-Vista.Petronilla, Pernambuco, 1 anno, Boa-Vista.Theodoro M. Gomes, Pernambuco, 40 sanes,

solteiro, S. José.Rosa V. de Lima, Pernambuco, 22 aanos,

solteiro, S. José:Maria J. da Conceição, Pernambuco, 24 aa-

aos, solteira, hospital Pedro II.Antônio Carneiro, África, 80 aunos, casado,

hospital Pedro II.Francisco J. dos Reis, Pernambuco, 61 an-

nos, casado, Alienados.João Jesus, Pernambuoo, 7 dias, hospital Pe-

dro II.Um feto, feminino, Necrotério.

Jury do RecileDeve entrar em julgamento hoje, n'es-

te tribunal, o réo Hermino Vicente daVera Cruz, pronunciado no art. 294 § 2.°do Co íigo Penal.

Terá como advogado o sr. Bianor deOliveira

PUBLlCAÇUJèS SOLICITADAS

Ao povo goyannenseCom o coração ainda dilacerado pelalembrança do horrivel desastre de quefoi victima na infausta noite de 24 de maio

{lassado o meu querido e mellogrado fi

ho Theotonio Diano Marcilio, acrobatado Circo União, na cidade de Goyanna,qoando dava um espectacuio em seu be--neficio, corro a cnmprir o dever immen-so de vir agradecer ao grande e nobrepovo goyannense as manifestações desua ciiptivante. e inesquecível generosi-dade para com p meu referido filho.

Desde aquella noite fatal em que o meudesventurado filho.foi levantado do sólodó Circo União quasi sem vida, em con-seqüência da horrorosa queda que dera

quando, para corresponder aos applau-sos do publico, entregava-se com todo oardor e enthusiasmo aos arriscados tra-balhos da perigosa arte que tanto o fas-cinava, até ao dia 30 em que veio a falle-cer, jamais faltou-lhe o menor recurso, ointeresse o mais dedicado, os consolos osmais carinhosos, tudo isto dispensadopelo povo qne mais sabe honrar as bel-las tradições que lhe legou o mais glo-rioso passado de que nos falia a historiade Pernambuco.

O fim trágico de meu filhojamais serápor mim esquecido; ao lado, porém,d'esta immensa dôr viverá em meu co-ração para só apagar-se com a morte arecordação da bondade iuexhaurivel dosgoyannenses.

A todos os filhos d'aquella nobre-cida-de juro sobre a memória de men filhoque a maior das felicidades da minhavida será d'hoje em diante bemdizel-os atodos os instantes.

Não seria inteiroi o cumprimento domeu dever se eu não tornasse r.qoi pu-blico o nome do sr. capitão Francisco-Pedro de Araújo, o qual sempre ao ladode meu filho, disvelou-se tanto por ellecomo se se tratasse de um ente que lheestivesse ligado por laços de sangue.

Ouça aquelle distineto cidadão as se-guintes palavras de um pai ferido pelamaior drs dores:

Tanto quanto é possivel sobre a terrase ser reconhecido, cu o sou ao sr. ca-pitão Francisco Pedro de Araújo.

Carpina, 10 dc junho de 1902.Salvador Diano Matcilio.

Matriz áa GraçaDomingo próximo realisar-se-á a festa

do Sagrado Coração de Jesus, nessa ma-triz.

O triduo começará hoje ás 6 horas datarde.

E' eelebrante da missa s. exc. rvdm.sr. d. Luiz.

O acto começará ás 8.horas da ma-nhã, havendo communhão geral e chris-ma, e á tarde Te-Deum e a benção doSantíssimo.

Ao. commercio e ao publicoManoel Antônio de Oliveira e Mello e

Antônio Casado d'Araújo Cavalcanti par-ticipam ao commercio e ao publico emgeral que dissolveram amigavelmente asociedade que tinham sob a rasão socialCasado & Oliveira á rua. Duque de Cá*»xias n. 109, retirando: se o sócio ManoelAntônio de Oliveira Mello pago e satis-feito de seu capital e lucros, ficando osócio Antônio. Casado de Araújo .Cavai-canti de posse do activo e responsávelpelo passivo da extineta firma.

Recife, 31 de maio de 1902.Antônio Casado d'Araújo Cavalcanti.Manoel Antônio d'Oliveira e Mello.

Ao publicoFaço sciente em geral' que- a minha

prisão de sabbado para o domingo nãofoi motivada por - embriaguez nem dis-turbios como noticiou a Era Nova dehontem e sim por. motivo de ódio qneo subdelegado desta freguezià tem paracommigo, tanto assim que deu-me or-dem de prisão na oceasião em que eulhe pedia pela liberdade de um irmãomeu que fora também preso alta noitequando regressava ae uma reunião. Epara que não hajam .duvidas futurasposso provar ao noticiante a minha con-ducta com diversas pessoas desta fre-guezia.

Ovidio Pereira Lobo.

Commendador Antônio da SilvaBraga

O club P. M. do qual è s. s. um dosmembros mais proeminentes, irá hojedepois das 7 saudal-o, em honra ao glo-rioso santo de seu nome, cujo dia ama-nhã passa festivo ; e ordena pois, rece-pção estrondosa, isto é, das que tem jus,com musica, fogos, ila res, palmas e... jáse sabe o indispensável arrasta pés.

Isto feito, além do reconhecimento deum club inteiro, convidados e do pro-prio sereno, continuaremos a bradar:Viva o Braga 1 Viva o commendadorBraga 1 Viva 1 Viva ! Vivo 1

13-7—902.S. Mafra.

Major reformado.

Commendador BragaAcceite os nossos cumprimentos pelo

dia d'amanhã e prepare a troça parahoje, até lá...

Ao Braga I Ao Braga 1

« Viva a champagneViva o licorTodos que bebemE' por causa do calor. »

M. C. A.A. G. C. L.L. G. M. L.M. C. Araújo.Leonrio X. P.

13 junho—902.

Ao publico e ao commercioAndré Mentor de Carvalho declara que

d'ora era diante sssignar-se-á AndréMentor da Costa.

Recife, 12—6-902.André Mentor da Costa.

Em TaquaretingaSALVE 12 DE JCNHO DE 1902

Ao romper da aurora de hoje, trinamos passarinhos no frondoso cafezal aoredor de nossa humilde residência, an-nunciando que é chegado o grande diaem que a minha querida irmãSophia Edi-pina Correia de Araújo completa maisuma primavera, e eu, com o coração re-pleto de júbilo, faço .votos ao Creadorpara que esta data prolongue-se por mui-tos annos para alegria nossa.

Recife, 12 de junho de 1902./. C. C. A.

Compra-seOuro, prata, pedras preciosas, moedas

e apólices da ultima emissão.Em troca de mercadorias recebe-se as

apólices pelo maior preço no REGULA-DOR DA MARINHA.

Estrada de Ferro de Ribeirão aoBonito

Pergunta-se aos iílustres syndicos daliquidação forçada desta companhia,quando ss ss. se dignam apresentar oBalanço aos credores ?': Um

prejudicado.

Bellarmino Buarque Lins Wan-derley

Cândido Augusto d Albuquerque Sobral sua mulher e seus filhos, tendo re-cebido a infausta noticia do passamentodo seu estimadissimo e nunca esquecidocunhado, compadre, irmão, tio, e p»dri-nho Bellarmino Buarque Lins Wan-derley, fallecido no sul da Republica, ro-gani ás pessoas de sua amisade para as-sistirem á missa que mandam celebrarno 'convento de S. Francisco pelas 7 ho-ras da manhã de sabbado 14 do corrente,desde já agradecem a todos que se digna-rem comparecer.

AviãoO sr. Antônio Venancio, que hontem

veio á pharmacia Bôa-Vista, com asso-mos de bravura, nem encontrou o sig-natario da carta que lhe foi dirigida emuito menos liquidou a sua conta.

Esperamos.Etageres

O que ha de mais chie e b?rato. Ven-de-se á rua do Bom' Jesus ja. 58.

ParabénsO dia de hoje marca mais uma feliz

primavera na preciosa existência dobom e sympathico joven Abilio Sobral.Júbilo sõ por este suecesso e desejando-lhe muitas reproducções semelhantes,acompanhadas sempre de venturas, feli-cita-o seu amigo e collega.

12 de junho de 1902.A G.

Triumphou a Justiça!...O meu digno amigo

Francisco Alberto Frotafoi despronunciado pelodigno dr. juiz do 4o. districto, do. crime que lhehaviam attribuido.

O amigo—L. G.Mellins Food

Alimento para crianças e inválidos.Uma das primeiras farinhas já bem co-nhecidas pela distineta classe medicapara ser recommendado com preferen-cia a qualquer outro similar para uso dealimentação de crianças e inválidos.

Não devem-se confundir o alimentoMellin com outras farinhas, pois o ali-mento de Mellin sobre todos os rótulosleva assignatura em tinta azul do seuinventor G. Mellin.

Lacto Glycose de Mellin o alimentoSactifero.

E' a mesma preparação que o alimentode'Mellin porem com a addição duranteo processo de fabricação do leite puro efresco de vacca.

Só precisa ser misturado com aguaquente para fazel-o prompto para o usoimmediato.

Biscoitos nutritivos de Mellin. Dm re-galo para pessoas fracas, contendo quasi50 ° 0 do alimento de Mellin.

A' venda nas principaes casas e únicosdepositários do Mellin Food Ld. Lon-don.

48, rua do Bom Jesus, 48.Abrantes Sc C.

GU ~ Oi 1&0- DENTISTA

«fieM. CASTELLO BRANCO

CmURGÃO DENTISTADiplomado pela faculdade ^e medicina e de

pharmacia do Rio de Janeiro

Colloca dentes pelos melhores syste-mas, com chapa de vulcanite ou de ouroe sem chapa — Brigde-Work, dentes a

Sivot com espigão metallico ou de ma-

eira.Obtura a ouro, a platina e a cimento

mineral.Restaura coroas de dente a ouro, col-

loca coroas artificiaes.Extrahe dentes ou raízes com ou sem

emprego de anesthesia local.Corrige anomalias do systema den-

tario.Trata fistulas dentárias, abeessos ai-

veolares, periostite e todas as moléstiaspróprias da mncosa bocal.

Dispõe, para os trabalhos, de sua pro-fissão de apparelhos e instrumentos aper-jeiçoados e material dos mais acredita-dos fabricantes americanos e inglezes.

Rua da Imperatriz n. 10CONSULTAS DAS 9 HORAS DA MANHÃ ÁS 4raTARDEMassa dc tomates

Uma vez que os srs. Passo & C.assignaram a provocação que nos

fizeram para declararmos qual sejaa massa condemnada e onde se ve-,rificou a condemnação, julgarão-nos obrigados à esta resposta :

Desde muito que estes senhoresse propõem convencer o publicode serem os fabricantes únicos daverdadeira massa deiomate; estãono seu direito, nem nós o contes-tamos : força, porém» é reconhe-cer que o Laboratório Chimico doestado de Pernambuco, analysandoa maosa de tomates do nosso fa-brico, nunca emittio juizo desfavo-ravel, como. teve oceasião de fa-zel-o, quando analysou a massa detomates dos srs. fabricantes F. R.Passo & C. na cidade da Victoria,que sâo os mesmos srs. Passo & C.empregando as seguintes palavras:« A analyse chimica revelou, alémde chlorureto de soda, a existênciade uma matéria colorante, que secaract erisou como a da cochenilhe(carte im) e o microscópio a exis-tencia de cellulas, proveniente dogerimú (abóbora)». .

Satisfazemos, portanto, hoje aantiga e insistente provocação dossrs. Passo & C. e aproveitamos aopportunidade de mais uma vezafíirir ar ao publico que a massa detomates do nosso fabrico nunca foicondemnada por nenhum dos L_-boratorios Chimicos dos estar osbrazileiros, nem poderá jamais in-correr em tal condemnação por sercomposta exclusivamente da polpado tomate portuguez e o sal indis-pensavel á sua conservação, comopôde facilmente verificar-se, exa-minando a que fôr encontrada emqualquer casa de varejo, com amarca de nossa fabrica.

Recife, 17 4 90&A. J. Madeira & C.

Estabelecimento lydroiiierapoSOB A GERENCIA DEArgemiro Augusto da Silva

RUA Bà HATnK DA BOA-VISTÀ H. 11Funcciona lodosos dias

de 6 e meia ás 10 horasda manhã.

Duchas sob todas asfôrmas (frias, quentes,escossezas e faradicas.)

Banhos hygienicos,me-dicamentosos e de vapor.

Dr. Costa LimaEspecialista de moléstias do estômago

e intestinos, syphilis e suas manifesta-ções, febres e eruptivas, tratamento doestreitamento da urethra pela dilataçãogradual, dá consultas das 7 ás 9 horasda manhã no seu escriptorio e residen-cia—Rua da Imperatriz n. 9.

¦ ¦—mmímWmmmtmmm^—

Dr. Octavio de FreitasMEDICO

Mudou sea consultório e residênciapara a rua do Hospiceo n. 3,onde dá con-sultas de 1 ás 3 horas da tarde e recebechamados por escriptò a qualquer hora.

especialidades : Moléstias do pulmãoe do coração. Encarrega-se de analyseschimicas e microscópicas de urina e deoutros liquidos orgânicos.

Dr. Américo VespucioMEDICO E PARTEIRO

Dá consultas e attende a chamados aqualquer hora do dia ou da nonte emsua residência em

JAB OATAO

L.LINIGA MEDICAno

Dr. Theodorieo PadilhaMEDICO DO HOSPITAL PEDRO II

Consultório á rua do Cabugá n. 16,1.°andar.

Residência— Fernandes Vieira n. 15.TELEPHONE—364

Dr. Martins GostaConsultório medico á roa Larga do

Rosário n. 38ESPECIALIDADE—Moléstias do esto-

mago, da pelle e syphilis.-. Encarrega-se úo- analyses chimicas «mi

- -' . 8

Page 8: FOLHETIM'281 LEVANTE 0 DEDO Feitores de engenho 0 dr ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00131.pdf · :'v\ .:f*T*-Ji*ráE ¦t• ' -v. r-h'--àp ¦r •»**-• """^?*^;--v

A fraviaeta—daiata-ieira, 12 it Juuho de 1902 N. 131Virgílio Cunha

Acaba de receher am esplendidosortimento de casemiras, í^sâS; >3*â

chapéos,gravat s,„ .

collarinhos eoutros muitos artigos para homens.

GRANDE REDUCÇAO NOS PREÇ"SRua Marquez de Olinda n. 36

PRIMEIRO ANDAR i

Casamento civil,-MHBB-a-a*^*Hii*^*^*^H-^i-^B--aBB*BH-aaBaBBr-a

AVISOJOSÉ' SANTIAGO—prepara com bre-

vidade até o final papeis ae cas; mentos,quer civil ou religioso, sem que os noivostenham o menor trabalho, e também en-carrega-se de compra e venda de pre-dios e terrenos; podendo ser procuradopara qualquer distancia á rua de Pauli-no Câmara N. 26, (antiga Gamboa doCarmo).

vDr. Arthur Cavalcantij§ MEDICO, OPERADOR B PARTE IHO

Tem sna residência e seu consultóriona rua Barão da Victoria n. 56, l.o andar,onde dá consultas de 12 ás 2 horas datarde, e attende a chamados a qualquerhora.BLTelephone 430. .

Brim de linhoChegou nova remessa do afamado brim

branco de linho ns. 5 e 6 á rua do BomJesus n. 40, 1.° andar. E* magnifico.f

Antônio H e r m e n eg i 1 d ode Castro, doutor emmedicina pela faculda-de da Bahia.Attesto, sob a fé de meu

gráo, que tenho applíca-do com muita vant-géròoi Elixir Depuratiro J,Claudino Lagos,nos tr sosde rheumatismos chroní-cos, na syphilis em ge-ral,e particularmente nasmanifestações dartüró-

• fiU Jsas.Recife, 14 de janeiro de

1902.Dr. Antônio H. de Castro.

Reconhecida a assigna-tura supra.— Recife; 14de janeiro dà 1902.—Emtestemunho de verdade,o tabellião publico.Francisco Cintra Lima.

FABRICA ACTIVIDADECasa especialista em vinhos de canna,

caju, abacaxi, genipapo e outras frnctascognacs diversos, paraty, gazosas, gene-bras de todas as qualidades, vermouth evinagres branco e tinto.^JFabrica de pregos de todas as dimen-soes e qualidades e de massa de tomateportuguez.

Âs bebidas e massa de tomate de nossofabrico acham-se analysadas e approva-das pelas meretissimas Juntas de Hy-giene do Rio de Janeiro, Pernambuco,jPará, Bahia, Maranhão e S. Paulo ; es-tados estes onde os nossos produetos go-sam da melhor acceitaçao e preferenciae de geral procura.

O respeitável publico pode ir em qual-quer hora na nossa fabrica examinar aconfecção dos nossos produetos, dando-nos immensa honra com a sua visita.

A. J. Madeira & C.

COLLEGIO BKASILtlflO ALLEMÃOEstado do Rio—Petropolis

DIRECTORA—D. Gertrudes Heilborn.VICE-DIRECTOR—Theobaldo Recife.Instituto de instrucção primaria e se-

cundaria para internos, semi-internos eexternos.

Para informações e estatutos queiramos srs. pães de familia dirigir-se a Ro-drigues Lima & C.

tição so faz publico para conhecimentodos interessados que foram descarrega-dos para a mesma, com signaes de ava^ria e falta, os volumes abaixo declarados,devendo seus donos ou consignatarios

;apresentar-se no praso de quinse diaspara providenciarem a respeito.

Vapor francez Ville de S. Nicolas, en-trado do Havre em 3 do corrente:

Manifesto n. 156Trapiche Conceição. Marca M. F. & C.

—uma caixa serie 61, com falta.Marca F.—uma dita n. 197, idem.Marca M.— duas ditas ns 458 e 450,

EditalALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO

Pelo presente é intimado o sr. ManoelFrancisco d'Almeida a recolher aos cofres desta repartição, dentro do praso dequinze dias a contar desta data, a quan-tia de trezentos mil réis, importância damulta qne lhe foi imposta por despachoda inspectoria desta alfândega de 14 demaio ultimo, por ter infrigido no seu es-tabelecimento sito á rua do Commercion. 16, o art. 2.° do reg. n. 3622 de 26 demarço de 1900.

2.2 secção, 11 de junho de 1902,O chefe,

Manoel Zeferino.Alfândega de Pernambuoo

EDITAL N. 129Pôr ordem dá inspectoria desta repar-

ria e~falta, os volumes abaixo declarados, devendo seus donos on consignata-rios apresentar-se no praso de quinzedias para providenciarem a respeito.

Vapor Inglez Astronomer, entrado deLiverpool em 6 do corrente:

Manifesto n. 160Armazém n. 3. — Marca diamante, 111

no centro—uma caixa n. 105, avariada.Marca triângulo D no centro—nma dita

n. 4129, com falta.Marca A. R.—uma dita n. 182, idem.Marca Raposo—nma dita n. 455, idem.Marca diamante J. no centro C. 1. P.

em cima—tres ditas 1,2 e uma sem nu-mero, idem. ,

Marca triângulo M. no centro R. D. aoslados-—unia lata n. 160, quebrada.

Primeira secção, 11 de junho de 1902.O cbefe de secção,

Luiz F. Codeceira.

xa, n. 17, contendo facturas impressasde mais de uma côr, pesando nos envol-torios 28 kilos.

Sexto lote—Marca A. S. & C—1 fardo,n. 3000, contendo papel estampado paraencardenação e outros usos, pesandonos envoltórios 80 kilos.

Armazém 5Sétimo lote—Marca J. R. C—1 caixa,

n. 1132, contendo obras não classifica-das de borracha, pesando liquido 20kilos.

Oitavo lote—Marca J. N. & C— 5 far-dos, de ns. 28 a 32, contendo papelão nãoespecificado, pesando brnto 669 kilos e

Marca Lemos.—uma dita n. 112, idem.. liquido legal 6*56 küos.Marca J. F. D.—cinco barris sem nu • Nono lote—Marca L. B. & C—1 caixa,

mero, vazando. n- 14148, contendo obras não classifica-Armazém n. 5.---Marca triângulo, L no- das de folhas de flandres pintados (car-

centro, uma caixa sem numero, com fal- tazes) pesando nos envoltórios 91 kilos.ta. ' Décimo lote—Marca L. G. & C—1 cai-

Primeira secção, 10 de junho de 1902. xa, n. 3047, contendo 30 kilos nos envol-O chefe de se- ção, l torios de obras de vidros n. 1 de cores

Lníz F. Codeceira. P*ra luxo e adorno ; 5 kilos nos envol-"" •'-' .torios de bonecos de louça não especifi-Alfândega de Pernambuco Ceados ; 14 kilos nos envoltórios de pen-

edital n. 130 ^teiras de madeira para cigarros ; 7 kilosPor ordem da inspectoria d'esta repar-; de jogos de osso e madeira (dominó) ; 9

tição se faz publico para conhecimento| dúzias de escovas de cabello com costasdos interessados que foram descarrega-- de madeira, para fato ; 16 kilos nos en-dos para a mesma, com signaes de ava- jivoltorios de bolças de couro simples,

hoje: '•«»•-.¦

*

E' inâiscutiyel que a'!CERVEJA

íj ar. José Marianno Carneiro BezerraCavalcantijuiz de direito e de orphaos¦ este mnnicipio de Iguarassú, estadode Pernambuco, em virtude da lei etc.Faço -saber aos que o presente edital'

virem óud^ilé tioticià tiverem que nodia 12 do corrente depois da ..respectivaaudiência e a porta da casa das mesmaso porteiro interino dos auditórios ha detrazer a pnblico pregão os immoveisabaixo declarados pertencentes ao espo-lio do coronel José Francisco JaymeGalvão: Uma parte do sitio denominadoTaepe, no sitio de Marcolino Coutinho,na qual existem algumas frueteirás, ava-liada por 500#000; 1 casa de taipa co-berta de telha situada á rua de S. Sebas-tião desta cidade e confronte ao sitio de-nominado Mumbába, com a frente parao nascente, a margem dà estrada publi-ca, achando-se á mesma casa quasi in-habita vel existindo contígua à mesmauma frente de casa construída de pedrae cal e situadas em terreno próprio, ava-liadas pòr 300,5000; 1 casa construída detijollo e cal sita á rua dos Ferreiros desta cidade n. 9, com uma porta e 2 janel-las na frente, que fica para o poente, 2salas, 4 quartos, cosinha externa, quin-tal cercado, edificada em terreno foreiroa municipalidade, avaliada por 500^000.Os quaes tendo sido levados a praça, nodia 22 do mez próximo passado deixa-ram de ser arrematados por nãò teremapparecidolicitantes; encontrando', pos-teriormente, o inventariante dos bensdo espolio major Mathias Francisco Jay-me Galvão, pela parte do sitio Taepe aofferta de 100^000, pela casa da ru* deS. Sebastião a de 200,5000 e pela da ruados Ferreiros a de 400,5000 ; pelo que se-rão ditos immoveis apregoados pelas offertas encontradas e vão a praça a reque-rimento do inventariante acima referidopara com o seu produeto serem pagastodas as dividas passivas reconhecidas,funeral, custas, impostos, sello de he-rança e mais de:- pezas, visto não chega-rem para pagamento das mesmas os pro-duetos das arrematações dos bens mo-veis e semoventes pertencentes ao es-polio. E para que chegue ao conheci-mento de todos mandei passar o presen-te que será publicado pela imprensa emais dois de igual theor para serem af-fixados nos lugares do costume. Dado epassado nesta cidade de Iguarassú aos 3de junho de 1902. Eu Basilio José Perei-ra Vianna, escrivão dò civel, no impedimento do de orphaos, o escrivi.José Marianno C. Bezerra Cavalcauti.

sem preparo, para mão ; 620 grammasnos envoltórios de obras não classifica-das de osso ; 2700 grammas, nos envol-torius de ponteiras de sola para tacosde bilhar ; 2 tacos de madeira para bi-lhar.

Décimo primeiro lote — Marca W. M.—1 caixa, n. 1, de pinho simplesmenteaplainada, armada, pesando 30 kilos.

Armazém 7Décimo segando lote — Marca losango

B ao centro, contra-marca F. S. A C— 1caixa, n. 3, contendo farinha composta,pesando bruto nas latas 25 kilos.

Décimo terceiro lote—Marca diamante8013 ao centro—13 rolos contendo cor-doalha, de ns. 51 a 63, cordoalha de li-nho em peça, pesando nas capas 606kilos.

Décimo quarto lote—Marca k. J. T.—1barrica, n. 213 e marca triângulo, Brasilao centro, contra-marca Rio, 1 barrica,n. 3976; total 2 barricas contendo acreamarello, pesando bruto 253 kilos e li-quido legai 241|kilos.

Décimo quinto lote—Marca B.—30 bar-ris, sem numero, contendo tomates emsalmoura,-pesando bruto 7109 kilos e li-quido legal 4621 kilos.

Alfândega de Pernambuco, 11 de junhode 1903.

O inspeetor,Hormino Rodrigues de Loureiro Fraga.

ANNUNCIOS

CIMENTO PORTLMD

Edital n. 29l.a PRAÇA

Por esta inspectoria se faz publico quepelas 10 horas da manhã do dia 14 docorrente mez, serão vendidas á portad'esta repartição, as mercadorias abaixodeclara -as, a saber :

Armazém 3Primeiro lote—Marca H. M. C. A.—1

barrica, n. 1, contendo tinta liquida paraescrever, pesando nos frascos 241 kilos.

Segundo lote—Marca J. W. M.—1 cai-xa, n. 406, contendo papel pautado paraescrever, pesando nos envoltórios 252kilos.

Terceiro lote—Marca C. & C—1 caixa,n. 5, contendo papel recortado para con-feiteiro com estalos, pesando nos envol-torios 3 kilos ; 50!) grammas nos envol-torios de obras não classificadas de fer-ro batido e estanhado (colheres) ; 15 ki-los nos envoltórios de estampas não es-pecificadas (chromos) ; 3 kilos nos envoltorios de catálogos de anouncios ; 7küos de amostras de tecidos.

Quarto lote — Marca D., contra-marcaBahia - 1 canastra, sem numero, comalhos soltos, pesando liquido 15 kilos.^Qu.-nto lote—Marca A. D. C. V.—1 cai-v

CoroaNOVA REMESSA

116101 AGORAVende-se a preços

RUA VISCONDE DE ITAPARICA42-ANTI6A AP0LL0-42

P LSENERe a mel

m

m. -.t ;.*)

or do mercadoÚNICOS EXPORTADORES

. STDLTZ 4RIO DE JANEIRO

-jff¦

1 #

9P*3

resumidos ^^^^^»iH¦ -.,¦.- ,

,

j -**^_/"^ _m v ^4" ^B^^ ^J^^^L ^VÍBEt /^^"^J^SSEB?* 'í'^^*^** "*• et* ^a\m\aw'SaawEf^-~?&"f&' fi * f . ~ ¦ - - - ' * J_\____\

w TT DO DR. EDUARDO '""'--*; /^!^fâf^ O llBflrm A 4 ADOPTADA NA EUROPA ÇÊÉ^È'?'<£$£&& lHIS í«, ^feÇ^-SS©*

1,1 ras, manhas. *~ iS • —*°

5

í;

-1 :

i

Remédio sem gordurag*^ jf"V Cura efficaz dai*€-**"€ m moléstias da pelle.feridas empingen

frieiras, suor tíoNO BRAZIL

Aranjo Freitas & C.BOI BOS ODRITZSn. 114

S. PEDRO N. 90Na Europa: Carlos Erba

MILÃOVende-se na Drogaria Braga

GUIMARÃES BRAGA&CRna Marquez de Olinda, 60

pés, assadu-ras, manbp.s.tinha, sarnasbr o to ej as, etcNA

}

ji

Ageates em PereamboeoGuimarães Braga & C. t