FORA DO CORPO - Instituto de Estudos Transcendentais Hermínio Reis

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Hermínio Reis1SUMÁRIOIntrodução ................................................................... 03 O Contato .................................................................... 05 A Experiência Consciente fora do corpo.......................... 09 Projeto Terra ................................................................ 11 Os Enígmas .................................................................. 21 Estrutura Extracorpórea ................................................ 25 A

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SUMRIOIntroduo ................................................................... 03 O Contato .................................................................... 05 A Experincia Consciente fora do corpo.......................... 09 Projeto Terra ................................................................ 11 Os Engmas .................................................................. 21 Estrutura Extracorprea ................................................ 25 A Conscincia ............................................................... 28 Sistema de Memrias .................................................... 32 A Mente ........................................................................ 34 Teoria da Personalidade ................................................. 37 Imortalidade ................................................................. 38 A Sada do Corpo ........................................................... 47 Palavras da Cincia ....................................................... 49 Finalidades das Tcnicas ................................................ 51 Introduo aos Exerccios da Tcnica .............................. 66 Exerccios Preliminares .................................................. 71 O Pensamento ................................................................ 72 Reassumindo o domnio sobre os movimentos do corpo .......... 74 Relaxamento Profundo .................................................... 77 Energias ........................................................................ 79 Exerccio Respiratrio Bsico ..........................................90 Tcnica Complementar do Exerccio Respiratrio Bsico .... ..107 Ginstica Respiratria Para a Expanso da Caixa Torcica ..... 114 Respirao do Sono ....................................................... 121 Glndulas Endcrinas Superiores ................................... 125 A Glndula Pineal ......................................................... 138 Crtex Cerebral ............................................................ 144 Ampliao do Campo de Ao ........................................ 1582 Hermnio Reis

I NT R O D U OFaz parte do inconsciente coletivo da humanidade um sentimento forte e inato de imortalidade, tema de antigas controvrsias. Falar da morte um assunto sagrado, imposto na memria humana como se fosse um processo adverso sua natureza. Quase tudo que conhecemos sobre ela, nos foi transmitido desde a infncia, em um clima de mistrio e terror, levando-nos a acreditar que a morte significa o fim da vida. Em certos conceitos religiosos ela um castigo ou uma necessidade para a evoluo do Ser Espiritual. Todos estes ensinamentos, no entanto, so tericos e destitudos de qualquer base cientfica. Estudiosos afirmam no existir provas materiais da existncia de um corpo espiritual ou do que acontece depois da morte. No entanto, o ser humano ainda esmorece diante de um fato inevitvel: a morte acontece e ela nunca foi aceita como um fato natural. A crena na sobrevivncia aps a morte um dos registros mais remotos da humanidade. Tmulos antigos, encontrados por arquelogos em escavaes por todo o mundo, do testemunhos sobre a crena da continuidade da vida aps a morte. Porm, convivemos com duas informaes adversas: a espiritual, que a maioria, que acredita na sobrevivncia da alma aps a morte, e a cientfica que afirma no existir vida depois da morte. Porm, a cincia convive com fatos impressionantes sobre relatos de pessoas que clinicamente declaradas mortas, voltaram viver. Apesar das diferenas religiosas, sociais e econmicas, os relatos sobre o que sentiram e vivenciaram fora de seus corpos, so notveis e obviamente similares as experincias involuntrias da sada do corpo. Nesta experincia, surpreendente a identificao da existncia de uma conscincia extrafsica que no necessita do corpo fsico para continuar vivendo, que possui o sentido da viso, da audio e da memria que no cessam.Hermnio Reis 3

A ausncia de pesquisas cientficas e especficas sobre estes fenmenos alm da crena, so lentos e controvertidos. Por outro lado, estes conhecimentos somente sero possveis atravs da experincia pessoal, e no apenas pela aceitao terica ou materialista sobre a continuidade ou no da vida alm da morte.

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O C O NT AT ODurante mais de uma dcada fui um fiel servo de congregao das Testemunhas de Jeov e durante todo esse tempo, fui uma pessoa dedicada ao meu trabalho de evangelizao. Disco voador, outros mundos habitados, extraterrestres, nem pensar. Estes fenmenos, fariam parte dos sinais do cu mencionados por Jesus,com relao ao fim do mundo, produzidos por Satans o diabo, para afastar as pessoas das mensagens sobre o reino de Deus. A elaborao deste trabalho como veremos adiante, est includo na categoria dos fenmenos que fogem as normas pr estabelecidas pela cincia oficial e pelas religies. Consiste na divulgao de informaes esclarecedoras sobre os porqus da perda dos potenciais humanos, comportamentos, origens e destino. Tais informaes, foram transmitidas a Hermnio Reis e sua companheira, quando viajavam de carro pela BR 040 do Rio de Janeiro (RJ) para Belo Horizonte (MG), quando foram estranhamente sugados para bordo de um estranho objeto de origem extraterrestre (OVNI). Pesquisadores do a este fenmeno o nome de abduo, acontecido em 12 de Janeiro de 1976. Aps cumprir as finalidades deste inusitado contato, as informaes e conhecimentos adquiridos casualmente, foram aps o retorno, desenvolvidos com a continuidade de estudos e pesquisas. Foi somente a partir de 1978 que esta experincia tornou-se pblica, ao ser divulgada pela imprensa e pelos meios de comunicao, especialmente pelo saudoso jornalista e apresentador de televiso Flvio Cavalcanti, atravs do programa Flvio em Tempo Livre, do dia 30 de Julho 19 de Setembro de 1978 em horrio nobre na TV Tupi, com liderana de audincia. Esta experincia tambm conhecida e citada por vrios autores nacionais e internacionais, como o escritor, astrofsicoHermnio Reis 5

e matemtico francs Maurice Chatelen, responsvel na poca pelo projeto Aplo, da Nasa. Ela tambm semelhante a muitas outras acontecidas e registradas de vrias formas atravs dos sculos por diversos povos. Dentro do objeto, entramos em contato com seres semelhantes a ns, altos, pele bronzeada, cabelos pretos, olhos verdes amendoados, que no falavam a nossa lngua e por esta razo, ficamos por um longo tempo sem respostas sobre o que eles queriam. Foi somente aps ser colocado em nossas cabeas um estranho capacete ligados a um outro aparelho que foi possvel uma comunicao entre ns. Eles falavam uma lngua estranha, que era ouvida de imediato em portugus no interior da cabea, uma saudao de boas vindas, o que nos primeiros instantes foi uma experincia assustadora. Passados estes momentos de medo e assombro, mas ainda muito nervoso, comecei a lhe fazer algumas perguntas: Quem so vocs? Sou Karran. De que nao vocs so? De nenhuma nao. Viemos de um ponto distante do Universo e ainda desconhecido do seu povo. Diante de tal afirmao, disse-lhe que segundo a Bblia, no existia vida fora da Terra, que ele era Satans e que eu, no acreditava em suas palavras. Profer, em alta voz, em nome de Jeov Deus e de Jesus semelhante a uma sesso de exorcismo , para que eles desaparecessem. E nada aconteceu. Simplesmente me ouviu durante todo o tempo sem me interromper, enquanto eu nervosamente o questionava. Quando terminei, ficamos por alguns momentos em silncio, olhando fixamente um para o outro, quando ouvi novamente sua voz, dentro da minha cabea, me perguntando porque eu falava tanto em Deus. Sou um servo de Deus, disse-lhe. Sua resposta me impressionou, afirmando que, o Criador supremo de todo o Universo no necessita de6 Hermnio Reis

escravos e sim de filhos. Ele jamais poder ser conhecido atravs de um livro, mas sim pelo solo que voc pisa e eu tambm batendo com a palma da mo em seu peito , pelo ar que voc respira e eu tambm, pela viso, pelo alimento e pelo uso de todas as coisas. por tudo isto e muito mais que ns o conhecemos e o amamos. Porque estamos aqui? Foram trazidos para cumprir diversas finalidades. Pela situao e pela observao do local conclu que estava diante de algo que no conhecia e passei a controlarme, mas minhas indagaes continuaram devido a minha forte crena religiosa um lider evanglico. Ele parecia querer me ouvir. Em um momento da conversa surge um tema controverso sobre a morte. Se eles tambm morriam como ns. Karran me disse que ns ramos iguais a eles, o que me surpreendeu pelas nossas enormes diferenas fsicas. Me explicou que no se referia a nossa semelhana fsica e sim ao interior a minha Real Presena (ou esprito, como conhecemos). Minha reao foi imediata, porque minha crena religiosa na poca, no aceita a continuao da vida aps a morte. Ele dizia que eu deveria sair de meu corpo para possuir este conhecimento. Aps explicou com detalhes, como isso seria possvel. Quando retor namos da viagem, eu e minha companheira passamos ansiosamente a treinar alguns exerccios para sair do corpo. Aps um tempo, quando estas experincias comearam a acontecer, para minha surpresa, foram surgindo fatos concretos,como por exemplo, o corpo fsico no era importante para que eu continuasse vivendo. Possuia viso, audio, deslocar de um lugar para outro com incrvel velocidade e sentindo-me fazendo parte do Universo, e com capacidade para entender que os sentimentos de dio, raiva, paixo, cime e outros no faziam parte de minha RealHermnio Reis 7

Presena e sim do corpo fsico. O mais importante desta experincia e de outras, fora vivenciar fortes sentimentos de amor pelo corpo fsico, pelo planeta e pelo Universo. O mais surpreendente ainda entender que a sada e o retorno consciente ao corpo, no uma experincia importante para a Essncia que saiu dele, mas sim para o Ser matria, porque o corpo fsico atravs do crebro que necessita da informao.Todo este trabalho est baseado nestas experincias. Parte das informaes ensinadas neste curso so o resultado de experincias extracorpreas do autor, querendo com isto afirmar que nem todas as explicaes e respostas foram ditadas pelo extraterrestre Karran. Todavia foi ele quem forneceu as bases para que estas tcnicas fossem conhecidas e desenvolvidas livre de fantasias e de misticismos.Tambm no quer dizer que as informaes sobre esta complexa e fantstica experincia sejam definitivas. Quanto mais experincias forem realizadas maior ser o conhecimento e a clareza das informaes. Por tudo isso, nada definitivo. Um livro especfico sobre o tema, relatar com riqueza de detalhes todos os fatos acontecidos sobre esta abduo.

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A EXPERINCIA C O N S C I E NT E F O R A D O CORPO quase impossvel transcrever em palavras as sensaes, os sentimentos,e principalmente as emoes de xtase sentidas fora do corpo. Um estado de alegria e de admirao extrema que supera em toda a sua plenitude os sentimentos e as emoes humanas, em especial, quando nos sentimos libertados dos condicionamentos e dos padres que nos regram. Um silncio majestoso e um sentimento intenso de amor e paz, indescritveis e persistentes, como as lembranas que permanecem nos bons sonhos que ficam com a gente, aps o despertar. uma vivncia pessoal e por mais que tentamos descrev-la com palavras, estas se tornam inadequadas e no conseguem descrever a lgica e a certeza da realidade do Ser que realmente somos, da sua estrutura e das suas capacidades alm do corpo, o que transcende a todas as formas de conhecimentos, rompendo as barreiras e as prises psquicas que nos cercam. Entre tantas experincias, ela tambm, nos transmite outras realidades, ainda no conhecidas, como as diferenas entre a conscincia real e a conscincia fsica e o acesso a memrias extra fsicas, onde o fator tempo no existe. Todos estes experimentos que possibilitam estes conhecimentos, talvez sejam os responsveis pelas novas personalidades do amanh, as sementes de um futuro ainda no germinado e as revelaes daquilo que realmente somos. Para tanto, teremos apenas que eliminar no presente os monstros e os medos criados pela imaginao e pelas crenas. Este trabalho uma mensagem sutil, difcil de ser transmitida e aceita pelo grande pblico, pelo fato do assunto em questo ser ensinado e interpretado de muitas formas diferentes. A experincia consciente fora do corpo pode serHermnio Reis 9

considerada como o segredo da vida pela simples razo de nos transmitir a conscincia real da continuidade da vida alm do corpo. a certeza, pela experincia, da eternidade da vida, onde em um futuro prximo deixaremos de morrer fisicamente transcendendo a morte pela troca da matria, no perdendo jamais a conscincia das experincias e dos conhecimentos adquiridos. Ainda no existem conhecimentos cientficos especficos sobre estes fenmenos alm da crena. Estes conhecimentos somente sero possveis atravs da experincia pessoal e no pela aceitao terica ou materialista sobre a continuao ou no da vida alm do corpo aps a morte.

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P R O J ET O T E R R AAssim como a cincia terrestre investiga a possibilidade da existncia da vida humana em outros planetas alm da Terra, em um passado remoto, seres inteligentes de outros mundos, viajando pelo espao, encontraram o nosso planeta desabitado, como uma casa vazia, pronta para ser habitada e com todas as condies biolgicas para a implantao da vida humana. Notcias sobre esta descoberta, espalharam-se para diversos mundos habitados, para que outros exploradores aqui tambm chegassem para conhecer, estudar e pesquisar o planeta. Estes estudos e pesquisas certamente no foram realizados da noite para o dia, devido as grandes distncias. Estes viajantes do espao que aqui desembarcaram, desenvolveram um conhecimento avanado sobre o planeta e possuam todas as caractersticas necessrias para se adaptarem as condies terrestres. Foram realizadas, incontveis expedies espaciais para trazer e transportar materiais para pesquisas, montagem de estaes espaciais, sondas para fotografar e mapear o solo, estudo da atmosfera, dos minrios, da gua, sementes, construes de acampamentos, ferramentas etc. Era tambm comum o uso de naves especficas para retirar da Terra diversos tipos de matria prima, assim como ns tambm o faramos. Estes seres, especialmente os que mais se adaptaram s condies terrestres, estabeleceram suas colnias e aqui construiram suas moradas, especialmente nos lugares onde o clima fosse semelhante ao seu mundo de origem. Assim, o planeta Terra, foi ficando gradativamente povoado com diversas raas. Porm, os seres que voluntariamente vieram para ficar, mantinham um perfeito relacionamento entre si e no perderam a comunicao com os seus mundos de origem. A cincia terrestre tambm caminha na mesma direo, em relao explorao espacial, e j enviou naves tripuladas para a Lua e teoricamente conhece bem os planetas do nosso sistema solar.Hermnio Reis 11

Se em nosso sistema, houvesse algum planeta semelhante a Terra, com oxignio e gua, quanto tempo seria necessrio para criar todas as condies ideais para a implantao da vida vegetal, animal e humana neste planeta? Quem seriam os seus primeiros habitantes? O que levaramos para este novo lar? Em nossa atual conjuntura, seria economicamente vivel a realizao deste mega projeto? Aps a descoberta do Brasil e da Amrica, como um exemplo simples, no foram os seus descobridores que tomaram as decises sobre o que fazer com estas descobertas, mas sim, os seus governantes. Devido as grandes distncias estelares, da impossibilidade de transporte e da implantao de toda uma cincia e tecnologia extraterrestre no planeta Terra, decises importantssimas foram tomadas por um conselho de cientistas extraterrestres sobre como deveria ser o desenvolvimento da vida humana na Terra. Ficou decidido que por um tempo indeterminado, existiriam trs classes de seres humanos coexistindo simultaneamente. Uma classe dominante, originria do espao exterior e seus descendentes diretos e indiretos, que voluntriamente estabeleceram moradas na Terra, dotados de conhecimentos e de capacidades cientficas e tecnolgicas incomuns e possuidores de uma conscincia fsica e extrafsica desenvolvidas. Uma segunda classe de seres humanos terrestres clonados, uma subraa de machos e fmeas, criados a imagem e a semelhana de seus criadores, possuindo apenas uma conscincia fsica semi desenvolvida, para executarem diversos tipos de trabalhos pesados. Um terceiro grupo, sem nenhum compromisso com as finalidades do projeto, visitantes ocasionais, possundo interesses diversos. Estes exploradores teriam livre12 Hermnio Reis

acesso ao planeta para desenvolver suas pesquisas ou para acompanhar o desenvolvimento destas experincias, sem interferir em seus resultados. De acordo com as finalidades do projeto, a conscincia humana terrestre teria de se desenvolver lentamente, atravs do tempo, seus prprios conhecimentos espirituais, cintificos e tecnolgicos sem nenhuma interveno extraterrestre. Para que as finalidades deste projeto tivessem pleno xito, medidas drsticas teriam que ser tomadas. a) Bloqueio total da conscincia fsica de todos os seres humanos terrestres e extraterrestres que voluntariamente se transportaram para este planeta e seus descendentes. b) Bloqueio da identidade sobre origem,o que sou e quem eu sou. c) Bloqueio total de todos os registros de conhecimentos cientficos, tecnolgicos e espirituais. d) Atravs do tempo, toda a humanidade seria observada e pesquisada ininterruptamente, sem qualquer ajuda ou interferencia, at o retorno progressivo de sua prpria conscincia, espiritualidade, cincia e tecnologia desenvolvidas e adaptadas com os recursos naturais do planeta. O acesso inconsciente a esses registros seriam liberados atravs do tempo, de acordo com a reintegrao progressiva dos registros de sua conscincia original e necessidades e no de conhecimentos cientficos, tecnolgicos e espirituais, vindos de fora da Terra. As diferenas entre a cincia terrestre atual e a cincia daqueles seres que inicialmente habitaram o planeta incomparvel. O ser humano terrestre ainda no conseguiu desenvolver a sua conscincia fsica em toda a sua plenitude e nem recuperou integralmente sua memria de conhecimentos cientficos, tecnolgicos e espirituas que foram bloqueados.Hermnio Reis 13

bem provvel, que em algum lugar do Universo existam planetas com vida humana, animal e vegetal semelhantes Terra. A cincia terrestre ainda no possui estas informaes, mas entende, por pesquisas realizadas, que a vida humana terrestre como a conhecemos, no seria possvel em planetas do nosso sistema solar. Cada um possui sua prpria atmosfera e at na Lua, verificou-se a necessidade do homem continuar respirando o mesmo ar da Terra, seno morreria. No entanto, em esculturas, monumentos, construes, escritas, pinturas e em documentos sagrados dos povos antigos, se encontram mensagens e referncias sobre a presena de seres deuses, semelhantes a ns, com o mesmo tipo de corpo, necessidades, emoes e sentimentos, que aqui viveram. Para o sucesso da experincia seria necessrio cumprir todos os objetivos do projeto, sem gerar sentimentos de culpa em seus idealizadores, em razo das consequncias traumticas e brutais de sua ao. Estava previsto tambm uma alterao estrutural e instantnea entre as conexes superiores do crebro humano, com sua conscincia extrafsica. Para produzir este efeito, teria que haver uma alterao fsica das posies dos planetas do nosso sistema solar para provocar um desequilbrio energtico no crebro humano, desligando-o de forma instantnea de todos os seus registros de origem, conhecimentos, capacidades e de sentimentos. Toda aquela gerao de seres inteligentes, imortais em seus corpos fsicos, originrios do espao exterior, que aqui permaneceram e seus descendentes, tambm participariam deste vu do esquecimento. Esta foi a nica forma encontrada para causar uma amnsia total com relao a conscincia original e para o esquecimento de todos os registros de conhecimentos, da perda da identidade do que na realidade somos, o que somos e de onde viemos, ficando tambm, sujeitos ao envelhecimento e a morte, nascendo e morrendo como todos. Porm, a vida para estes seres continuaria existindo em outra estrutura aps a perda do corpo, para retornarem em um novo corpo fsico, enquanto14 Hermnio Reis

que, para os seres humanos terrestres clonados, no existiria este retorno. De acordo com as finalidades do projeto, a cada nova gerao, o corpo humano alm de estar ligado a efeitos hereditrios fsicos e extrafsicos, estaria tambm, sob os efeitos de um processo lento de desenvolvimento de sua conscincia fsica e de suas estruturas cerebrais, atravs do tempo, at a total recuperao de sua extraordinria conscincia extrafsica. Observe, que a cada nova gerao, espontneamente, o coeficiente de inteligncia humana bem superior ao da gerao anterior, e este processo atualmente, est cada vez, mais acelerado. De posse destas informaes, passamos a entender que os sofrimentos humanos, de qualquer natureza, da violncia e da degradao ambiental, seriam ferramentas necessrias para que a conscincia fsica atravs dos erros e dos acertos, das doenas, da dor, das guerras, do dio, da vingana, da traio, das perdas, e etc, ser capaz para realizar atravs do conhecimento, do raciocnio, da inteligncia, do amor e do perdo, todas as mudanas necessrias para modificar esta atual conjuntura materialista e espiritual, direcionando seus conhecimentos e sentimentos para o exerccio amplo do amor em prol do planeta, da natureza e para com seus semelhantes. Este sim, seria o maior ato de louvor e de agradecimento para com o Criador de todo o Universo. A EXECUO DO PROJETO TERRA Milnios de nosso tempo se passaram sem que nada de extraordinrio acontecesse. A vida no planeta Terra transcorria normalmente e se multiplicava, at que inesperadamente, sem qualquer aviso prvio, o processo teve o seu incio. Uma srie de turbulncias csmicas, interagiu de forma considervel nos movimentos orbitais dos planetas, tirando-os de suas posies originais. Mudanas bruscas dos movimentos da Terra, provocaram violentosHermnio Reis 15

tsunamis, ter remotos, erupes vulcnicas causando destruio e morte, produzindo profundas alteraes na crosta terrestre. O que foi planejado, aconteceu. Simultaneamente, os sistemas energticos protetores do sistema solar, foram danificados pelos efeitos de uma srie de violentas exploses solares e pela emisso de raios de grande intensidade. Energias radioativas, magnticas e de outros tipos, penetrando livremente na atmosfera terrestre, provocou danos irreparveis no crebro dos sobreviventes, o ar e a gua tambm foram contaminados em suas estruturas perdendo sua qualidade original. De imediato, houve um repentino bloqueio das conexes cerebrais, responsveis pela sintonia entre a conscincia fsica e extrafsica, inibindo a memria, o raciocnio, a inteligncia, os sentimentos e demais aptides mentais. Traumas e barreiras psquicas profundas instalaram-se na mente fsica, influenciando de forma negativa o comportamento humano. Afundados no abismo do esquecimento os sobreviventes traumatizados, perderam a conscincia de si mesmos, de suas origens, conhecimentos e se tornaram extremamente violentos e cheios de medo. O tempo passou e ainda estamos sem saber exatamente quem somos, o que na realidade somos e quais as nossas verdadeiras finalidades. Os bloqueios cerebrais tambm originaram uma diminuio energtica das atividades em outros orgos e glndulas do corpo humano, diminuindo sua longevidade. Entretanto, com o passar do tempo, resduos de alguns registros permaneceram de forma intuitiva na conscincia humana, superando inconscientemente os efeitos da catstrofe e se apresento como sentimentos e necessidades abstratas que se tornaram parte do inconsciente coletivo da humanidade, isto , todos buscamos e sentimos de forma inconsciente as mesmas necessidades, por mais intelectuais ou primitivos sejam os povos. A certeza de um Criador: O homem da Terra, mesmo brutalizado, foi movido por este estranho impulso e procurou de muitas formas conhecer e entender esta necessidade de16 Hermnio Reis

algo superior. Inconscientemente obscurecido pelos bloqueios, adorou o sol, a lua, as estrelas, as foras da natureza e tudo o que para ele, desde aquele momento, passou a ser um mistrio, iniciando sua busca insacivel de Deus. Criou histrias, lendas, documentos sagrados e organizaes religiosas na tentativa de explicar este sentimento comum.

Deus existe. O que ? Onde est ? A esperana da salvao que vem do cu. Esteno um registro natural e sim, uma seqela do trauma adquirido em decorrncia desta catstrofe. As energias radioativas e magnticas, emitidas com forte intensidade pelas exploses solares, envolveram todo o nosso sistema solar, formando um escudo magntico em torno do mesmo. Todos os canais celestes de entrada e de sada do planeta Terra se fecharam, impedindo qualquer fuga ou esperana de socorro. Quem estava fora do sistema solar no podia entrar e quem aqui vivia no tinha como sair. Imaginem o desespero das pessoas naquela poca,elas sabiam que fora do sistema solar aquilo no estava acontecendo e ansiosamente aguardavam o socorro que viria do cu, o qual no chegou. Esta esperana de salvao que vem do cu marcou fortemente a conscincia humana. At hoje continuamos na sua busca, de forma mstica, Deus est no cu, Jesus veio e voltou para o cu e retornar dele para nos salvar. Ensinam vrias religies que aps a morte, vamos para o cu, para um paraso ou para outros planetas mais evoludos. A simples contemplao do cu e dos astros, pode despertar em algumas pessoas mais sensveis, um sentimento inexplicvel de nostalgia. Estaram saudosas de uma Ptria distante? A continuao da vida aps a morte. um outro registro forte que ainda permanece enevoado, a esperana da continuao da vida aps a morte, base de quase todas asHermnio Reis 17

crenas. Ela, nunca foi aceita e nem entendida como um processo natural, no entanto, todos ns sabemos, no por conhecimento ou experincia prpria, que dentro de ns, por uma razo ignorada, existe uma certeza indefinida de que a morte no o fim da vida. Seria este sentimento de imortalidade, cultuado desde os tempos remotos, um dos motivos que inspirou os povos antigos para a busca da Fonte da Juventude e para o culto dos antepassados? REALIDADES CONSEQENTES DESTA CATSTROFE Faz parte de quase todas as culturas antigas, a recordao de uma mesma histria, com pequenas variaes ou simplesmente com o nome dos personagens trocados, de um desastre ecolgico que afetou a Terra, produzido por um dilvio, causando grandes alteraes na crosta terrestre. Pesquisadores descobriram sepultados sob toneladas de gelo na Sibria, entre outros fsseis, animais mortos de forma repentina, com alimentos ainda na boca. Teriam sido apanhados de surpresa por uma grande catstrofe? O planeta Terra, de acordo com conhecimentos cientficos, est fora de sua posio original, isto , com seu eixo magntico deslocado. Isto foi descoberto aps pesquisas na Fossa das Filipinas, aproximdamente a 10 mil metros de profundidade no Oceano Pacfico, onde constatou-se que o atual Norte-Sul eram na realidade Leste-Oeste. Construes, escritas, desenhos e marcas antigas, espalhadas pela superfcie e subsolo do planeta, contam a histria silenciosa da existncia de civilizaes altamente desenvolvidas que aqu viveram, possuidoras de conhecimentos e tecnologias avanadas para a poca. Conhecimentos cientficos afirmam que os efeitos energticos, produzidos pelas exploses solares,18 Hermnio Reis

influem no campo magntico da Terra, provocando terremotos, fenmenos ocenicos e interferncias nas comunicaes. Nosso planeta, esconde mais mistrios alm daqueles que imaginamos, o que torna necessrio uma reviso de conceitos sobre estes assuntos to incgnitos e que ainda interpenetram em nossa realidade. Mas de todos os enigmas, o mais intrigante sem dvida, esse interesse inconsciente das pessoas pela busca do auto conhecimento, razo de uma srie de perguntas ainda sem respostas definidas, tais como: A vida humana teria seu incio no ventre materno e terminaria na morte? Somos apenas uma espcie animal mais desenvolvida? Porque milhes de pessoas, em todos os tempos, sempre acreditaram firmemente que o ser humano morre para renascer de novo? A no aceitao da morte como um processo natural faria parte de registros atvicos que nos influenciam de forma inconsciente para uma outra realidade ainda ignorada? As aparies, fotos de pessoas falecidas, as mensagens e imagens eletrnicas do alm, as materializaes, as incorporaes e as experincias de ressurreio por efeito de acidentes graves, viagens fora do corpo, regresses e tantos outros fenmenos afins, estariam confirmando algo que j conhecemos? A humanidade atual nunca experimentou tantos avanos em todos os campos da cincia e da tecnologia em espaos de tempo to curtos, suprimindo um grande perodo de dormncia mental. Todavia, todos estes avanos cientficos e tecnolgicos acentuados, no significam uma evoluo equilibrada da conscincia humana, isto , no mesmo nvel do desenvolvimento tecnolgico e cientfico. O homem tem em suas mos um potencial tcnico e cientfico que ultrapassa seus limites de controle, mas no tem ainda sua conscincia espiritual desenvolvida a nvel fsico o suficiente para evitar o mau uso destas tecnologias.Hermnio Reis 19

Seria necessrio um aprendizado especfico para auxili-lo na expanso deste estado da conscincia fsica. Isto no quer dizer que o indivduo deva tornar-se um religioso, mas sim, desenvolver sua capacidade de amar, condio indispensvel para manter o equilbrio de valores. A sada e o retorno consciente ao cor po uma experincia que auxilia o desenvolvimento destes resultados. Fora do corpo as faculdades mentais extrafsicas, como o raciocnio, a inteligncia, a memria e determinados sentimentos, entram em ressonncia com as vibraes cerebrais do ser fsico que se sente, aps a experincia, transformado e com outra realidade sobre s mesmo e a vida.

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OS ENGMASDesde tempos imemoriais, o ser humano se tem interrogado sobre seus prprios enigmas, como o por qu desta necessidade inerente do culto a divindade, da origem das crenas, do pecado, da vida aps a morte, da existncia de um mundo espiritual, de lugares paradisacos, de sofrimentos eternos, dos mundos inferiores, dos processos de evoluo espiritual e tantos outros. Estas crenas se espalharam pelo mundo arraigando-se profundamente na mente humana, influenciando fortemente na cultura dos povos, motivando pesquisadores e filsofos, atravs dos tempos, para a busca de um conhecimento racional que esclarecesse estes sentimentos e necessidades espirituais. Pelas dificuldades de raciocnio, de inteligncia e pela ausncia de conhecimentos especficos que tornassem compreensveis seus enigmas e outros fenmenos incomuns, o misticismo e a imaginao se tornaram to importantes quanto a prpria razo na procura da verdade. Foram desenvolvidos atravs do tempo, para suprir estas necessidades espirituais, uma infinidade de deuses, religies e seitas, com cultos e rituais diversos na tentativa de estabelecer uma comunicao com o Criador e com os espritos dos mortos. Os sculos se passaram e com eles grandes e pequenas civilizaes desapareceram. No entanto, o tempo foi incapaz de apagar da memria dos povos modernos e tecnolgicamente mais avanados,os registros atvicos destas questes milenares,o homem, este grande desconhecido,ainda continua sem suas respostas. O que ? De onde veio? Para onde vai? O que termina na morte ou o que sobrevive depois dela? Vrios outros conhecimentos se desenvolveram nesta era moderna, quer no campo das cincias em geral, daHermnio Reis 21

tecnologia e da espiritualidade. Curiosamente, conhecimentos e invenes realizadas a partir do sculo passado, deram ao ser humano revelaes importantssimas para a confirmao de sua f. Exemplos: A inveno da mquina fotogrfica e de filmes cada vez mais sensveis, contribuiram substancialmente para sustentar, entre outras convices, a certeza da continuao da vida aps a morte. Incontveis fotografias, por razes desconhecidas, so capazes de revelar com incrivel nitidez a presena de pessoas falecidas no ambiente fotografado. Mquina fotogrfica acredita em espritos? A televiso, os gravadores, os telefones e at mesmo os computadores, em casos especiais, podem detectar imagens e mensagens do alm. O casal Kirlian cientistas russos descobriram uma mquina que fotografa um campo energtico em torno do corpo humano, com cores e movimentos variveis, conhecido e acreditado desde a Antigidade como sendo a aura humana. A regresso, conjunto de processos fsicos e mentais capaz de conduzir um indivduo para vivenciar lembranas de vidas passadas. O que agora somos seria a soma de tudo o que j fomos. Esta uma realidade to forte que alguns psicanalistas e terapeutas usam a terapia da regresso para buscar, no passado dos seus pacientes, respostas para problemas de difcil soluo. As pessoas vivenciam experincias de vidas anteriores e descobrem nelas as origens de suas inquietaes no tempo presente, revivendo fatos, conhecimentos, traumas, transtornos psicolgicos, neuroses e situaes diversas, as quais, de forma inconsciente, influenciam o comportamento na vida presente. Seriam estas experincias uma prova de que j vivemos antes? Na rea da cincia mdica, tambm existem milhares de fatos extraordinrios e inexplicveis de pessoas que ultrapassaram os limites entre a vida e a morte. So inumerveis os relatrios mdicos, que atestam a morte clnica de diversas pessoas e que inexplicavelmente22 Hermnio Reis

retornaram vida, ressuscitando com as lembranas de fatos e experincias vivenciadas fora do corpo, mesmo aps o cessar dos batimentos cardacos, da parada respiratria e da atividade cerebral ser nula. O que de mais marcante, acontece nestes casos a firme convico da existncia de um corpo extra fsico, possuidor de conscincia, raciocnio, pensamentos, memria, sentimentos, viso, audio e que sobreviveu morte do corpo. Paralelamente a estas experincias de morte clnica, milhares de pessoas, em todo o mundo e em todas as pocas j experimentaram tambm de forma consciente as viagens fora do corpo, repletas de fatos marcantes e experincias nicas. O ectoplasma substncia orgnica sensvel ao toque e luz, que flui do corpo de um mdium para reproduzir formas visveis como a materializao de pessoas falecidas. As aparies, a vidncia, a psicografia, as canalizaes telepticas, as interferncias intrusas que alteram o comportamento dos seres e tantos outros acontecimentos extraordinrios seriam indicaes da existncia de foras espirituais poderosas, invisveis viso fsica e ainda fora da compreenso humana? Outro fenmeno preocupante, misterioso e que tambm escapa inteligncia humana, um passado repleto de evidncias, de registros da presena e da convivncia com os deuses, seres poderosos que chegavam das estrelas de uma forma desconhecida e respeitada pelo homem antigo que aqui deixaram suas marcas, ensinamentos, castigos e at mesmo, experincias genticas. A presena destes seres na Terra, cruzando os cus com seus estranhos veculos, tambm influenciaram objetivamente na histria das nossas crenas, permanecendo ainda no tempo presente, como mais um enigma a desafiar a inteligncia humana. Nestes momentos, devemos refletir sobre estes inmeros fatos, que compem a nossa realidade, alm do tempo espao. A posio lgica de cada pessoa deveria ser direcionada para a busca destes conhecimentos paraHermnio Reis 23

compreender e estudar tudo que representa objeto de pesquisa, mesmo que tais fatos e fenmenos estejam no mundo do inslito e que fogem s normas estabelecidas pelo nosso cotidiano. No podemos propositadamente ignorar todos estes fatos que fazem parte da nossa histria.

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E ST R UT U R A E XT R A C O R P R E AEste termo refere-se a palavra esprito que em portugus provm do latim spirare, que significa respirar. As palavras respirao e expirao so derivaes da mesma fonte. O mesmo termo em grego pneuma provm de pno, que significa respirar ou soprar, do hebraico rahh, que tem o mesmo significado, referindo-se a tudo aquilo que invisvel, poderoso como o vento e que se torna visvel pelas suas aes. A palavra esprito assim como entendemos, na linguagem de Karran conhecida por Real Presena. Referese a um ser dimensional, em forma de luz, dotado de conscincia e com caractersticas funcionais extraordinrias, invisvel a viso fsica e no sofre a ao do tempo e da morte. Possuidor de habilidades mentais especiais como sistema teleptico de comunicao, memrias, raciocnio, inteligncia, vontade, capacidades para criar, aprender e se desenvolver atravs de experincias, conhecimentos e programaes. Tambm pode se transformar de acordo com as mais diversas finalidades como assumir a imagem de algo e traspassar materiais densos como se eles no existissem. Possui um sistema de viso com alcance de 360, isto , enxerga em todas as direes, ainda como uma poderosa lente e da mesma forma que traspassa matrias mais densas, tambm consegue ver atravs delas. dotado ainda de um sistema auditivo superior capaz de captar sons inaudveis a audio humana, no possui fora fsica, sentimentos e emoes humanas e nem os sentidos do tato e do paladar como os conhecemos e tambm, no percebe as sensaes do frio e do calor. No tem peso e locomove-se no espao e fora dele sem o impedimento da gravidade, deslocando-se de um lugar para outro com uma velocidade incalculvel, dotado ainda de dispositivos desencadeadores de energias poderosssimas para realizar diversas aes em planos mais densos e em seu prprio.Hermnio Reis 25

O corpo humano foi projetado com uma organizao funcional cerebral superior para receber esta estrutura extrafsica, de tal forma que ela se instala nele como uma morada temporria para desenvolv-lo e para cumprir as tarefas materiais deste plano. Em funo dos objetivos do Projeto Terra, quando integrada ao corpo fsico, tem a sua conscincia original bloqueada em quase toda a sua totalidade, isto , ela perde o acesso aos seus prprios registros de conhecimentos, origem, o que , quem , de onde veio e se confunde com a conscincia fsica, como se fosse apenas o corpo material. Porm, um corpo fsico sem a presena da Essncia, Real Presena ou Esprito, no possui comandos inteligentes desenvolvidos, mas simplesmente programaes, instintos e necessidades naturais da matria. O crebro humano possui ainda, uma estrutura neuronal especial, para produzir entre outros efeitos, uma fora magntica poderosa, para atrair e manter a Essncia ou Espirito preso ao corpo fsico. Essa estrutura neuronal, dependendo de cada caso, pode iniciar seu desenvolvimento, a partir do feto ou na infncia. Quando este sistema magntico se completa, o Ser Espiritual ou a Essncia atraido por esta fora poderosssima, instalando-se na matria fsica, como se fosse um prisioneiro do corpo. A partir de ento, o crebro automaticamente estimulado para produzir substncias qumicas especficas, responsveis por esta priso em permanente atividade, at que uma situao inesperada acontea para alterar este quadro, como a sada do corpo, a morte, acidentes graves, cma, doenas, ou a velhice. Somente atravs dos momentos iniciais da sada do corpo que poderemos conhecer a ao desse campo de fora, quando percebemos, nestes momentos a presena de uma estranha sensao de peso sobre o corpo, como se uma poderosa fora o pressionasse, impedindo-o de executar qualquer movimento. Uma outra sensao muito comum a de balano, onde o corpo extrafsico, flutua sob a influncia deste campo magntico. A existncia destas e de outras foras foram criadas para impedir que a Essncia, tenha livre acesso26 Hermnio Reis

para sair do corpo, sendo uma das razes principais, pelas quais, a sada e o retorno ao corpo fsico em estado consciente, no seja uma experincia comum. Todos os experimentos e conhecimentos adquiridos pela Real Presena durante sua permanncia em um corpo fsico, sejam estes, positivos ou negativos, so informaes que permanecem impressas e arquivadas em seus sistemas de memrias extra fsicas, mesmo depois da perda do corpo na morte e que podero influenciar inconscientemente o seu desenvolvimento e comportamento em vidas futuras, em um novo corpo. O crebro humano terrestre est em contnuo e lento processo de desenvolvimento, em especial, com relao as funes superiores de sua conscincia fsica. Possui um tempo de vida curto e por esta razo, o Ser Real ainda tem que vivenciar novas experincias do nascer e do renascer para cumprir suas finalidades e para desenvolver, a cada nova gerao, as faculdades fsicas do Ser matria, at a reintegrao total de sua prpria conscincia, a nivel fsico. por esta razo que a cada nova gerao, o Ser matria tem, em especial, o seu coeficiente de inteligncia sempre mais desenvolvido. Toda vez que renasce integra-se a um novo corpo, com um crebro zerado e desta forma tem os seus registros de experincias anteriores bloqueados. Se a cada nascimento, em um novo corpo, ocorresse o livre acesso aos seus registros de vivncias anteriores, estas lembranas com toda a certeza, dificultariam prosseguir em novas experincias.

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A CONSCINCIAAlm de todas as capacidades mentais ou extra fsicas descritas no captulo anterior, a Real Presena tambm possuidora de algo muito mais importante que todo o seu conjunto de faculdades, sua conscincia extrafsica. Ela um sistema abstrato que comanda todas as suas aes. a conscincia extrafsica que possue o sentido da vida, o discernimento, o sentimento de amor, conhecimentos, programas, arquivo de existncias anteriores e que possui e utiliza um correspondente ainda limitado no crebro em processo de desenvolvimento, sua conscincia fsica. O termo conscincia de origem grega e significa o conhecimento de si mesmo, o sentido da vida. Porm, esta definio no honra muito bem os fatos, ainda relativa. De outro modo no teramos de fazer at hoje, as mesmas perguntas ou de ter tantas dvidas quanto aos questionamentos da prpria existncia. O que realmente ocorre, que a partir da catstrofe csmica, toda vez que a Real Presena assume um novo corpo, tem a conscincia de si mesma e o poder de uso de suas faculdades mentais como j foi comentado bloqueadas quase que na sua totalidade. Esta catstrofe, de natureza atmica, que atingiu o plano fsico e vibracional do nosso sistema planetrio, modificou drsticamente as estruturas genticas, energticas e cerebrais dos seres vivos deste planeta. Um dos principais rgos do corpo humano o crebro, responsvel pelas conexes superiores com a conscincia da Real Presena, sofreu fortes mutaes transformando-se numa estrutura defeituosa impedindo que a Essncia ao assumir um corpo fsico traga consigo toda sua memria, bagagens de conhecimentos e de capacidades, isto , sua conscincia plena. A precria ligao que permaneceu deuse o nome de intuio e aos poucos indivduos que, por algum motivo de natureza fsica so capazes de realizar proezas inexplicveis, o nome de paranormais.28 Hermnio Reis

Por esta razo, desde o nascimento, todo indivduo, convive com registros e reflexos inconscientes e por isto, sente-se perturbado, pois apesar dos bloqueios inerentes, tudo nele atrado para as diversas questes enigmticas. E na busca insacivel de respostas sobre si mesmo e o desconhecido, desde a Antigidade ele vem descobrindo e usando alucingenos e outros tipos de drogas, para produzir alteraes em sua conscincia fsica, sem conseguir resultados satisfatrios, porque estas alteraes, no trazem de volta os conhecimentos bloqueados, extrapola a razo e causam dependncia. Com a ao dos bloqueios impostos sobre sua conscincia fsica, as experincias e conhecimentos adquiridos somente se tornam conscientes quando as conexes fsicas e extrafsicas entram em ressonncia, desbloqueando em parte, essas estruturas. Muitos indivduos, quando passam por esta experincia sentem-se, aps o retorno ao corpo, transformados de forma positiva em seus sentimentos e com um entendimento mais amplo de sua prpria realidade. A nova conscincia fsica que vai se desenvolvendo na infncia frgil, manipulvel, impressionvel e heterognea, no se tornando um guia seguro, pois ela se forma partindo sempre de um ponto zero, como se no tivssemos nenhum conhecimento anterior, necessitando ser instruda corretamente para no cometer enganos, contrair traumas, conflitos, medos e para estabelecer relaes lgicas entre si mesma e o mundo, moldando seu comportamento e personalidade de acordo com as informaes recebidas com relao a conhecimentos, espiritualidade, criao, cultura, necessidades e outros fatores. Assim, cada vez que a Real Presena assume um novo corpo, devido a esta restrita condio da conscincia fsica, ela participa das influncias produzidas pelos condicionamentos sociais, hereditrios, instintos, sofrimentos e outros bloqueios naturais da matria. De acordo com o meio em que vive, esta nova conscincia, alm da sua prpriaHermnio Reis 29

programao de vida tambm susceptvel para somatizar novos hbitos e sentimentos negativos como medos, dios, vinganas, paixes, culpas, traumas, tristezas, depresso, angstias e outros sofrimentos, produzindo cicatrizes psquicas, s vezes to profundas e duradouras, que nem mesmo a morte capaz de eliminar. Todos estes bloqueios, sofrimentos e desequilbrios so necessrios como desafios, para que a conscincia humana encontre solues para continuar desenvolvendo-se a cada nova gerao, e no como resultado de um processo evolutivo do Esprito ou castigo divino, mas sim por razes tcnicas de magnitude csmica, ainda por ns ignoradas. Com o passar do tempo e com o desenvolvimento sempre crescente da cincia e da tecnologia, o ser humano tropeou em fatos e experincias que contriburam fortemente para alterar de forma imediata e estranha, porm positiva, a sua conscincia fsica. As conquistas espaciais, como um exemplo, produziram nos astronautas estranhas mudanas de comportamento. Homens exclusivamente dedicados cincia e tecnologia tiveram suas vidas inteiramente modificadas e direcionadas para os interesses espirituais, o bem estar da humanidade e segurana do planeta. A partir daquele momento a Terra passou a ser vista por eles como uma coisa s, um s povo, uma unidade indivisvel. Vrios deles, ao retornarem de suas misses espaciais, dedicaram-se a causas religiosas, outros se voltaram para o estudo da parapsicologia e ainda outros ao isolamento. Esta faanha espacial expandiu tambm a conscincia fsica de toda a populao terrestre atravs das imagens obtidas do espao e transmitidas pelos meios de comunicaes. Estas surpreendentes revelaes nos fizeram entender e ver nosso planeta, tambm como um todo, como ele visto do espao e no apenas como regies ou naes. como se fatos como estes trouxessem tona algo que estava embotado em nosso inconsciente.

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Todavia, estas exapanes da conscincia fsica, quando ocorrem de forma inesperada e em pessoas sem nenhum preparo ou conhecimento sobre estes fenmenos, podem desencadear graves transtornos de comportamento. Experincias de regresses, as sadas espontneas do corpo, mortes clcas e outros fenmenos semelhantes tambm podem produzir alteraes semelhantes na conscincia. Por isso importante a obteno de conhecimentos apropriados para no sermos surpreendidos por tais situaes. O mais sensato fazer uma seleo criteriosa de todas as informaes que nos chegam, permitindo que os valores espirituais adquiridos por experincias, assumam maior importncia em nossa vida, trazendo benefcios a ns, aos nossos semelhantes e ao planeta. Atualmente, o restabelecimento crescente do equilbrio energtico em nosso sistema, j est se fazendo sentir com um pouco mais de clareza. O ser humano atual, nunca esteve to ansioso e curioso de suas necessidades espirituais e de autoconhecimento. Intuitivamente impulsionado para a busca sempre crescente de novas informaes e de respostas mais coerentes sobre suas origens e seu destino. nesta busca, que ele se defronta com suas barreiras pessoais conscientes e inconscientes, que para super-las, necessrio adquirir conhecimentos pelas suas prprias experincias. Elas so necessrias para acontecer o desenvolvimento.

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S I ST E M A D E M E M R I A SNeste trabalho dividimos a memria humana em 3 estados especiais de atividades. Consciente Subconsciente Inconsciente 1. Consciente: sistema de memria fsica imediata receptiva e atuante, que funciona quando o indivduo est desperto e ligado em suas necessidades. 2. Subconsciente: sistema de memria fsica no imediata, semelhante a um arquivo que guarda todos os registros de conhecimentos, medos, fantasias, sentimentos, bloqueios e condicionamentos adquiridos desde a infncia at a idade atual e que a conscincia fsica usa, quando da necessidade de utiliz-las para alguma finalidade. A ela recorremos quando queremos informaes sobre quaisquer assuntos j conhecidos ou estudados. Exemplo: quem descobriu o Brasil? A resposta vem de imediato e assim por diante. Impresses falsas tambm podem ficar gravadas no subconsciente e espontneamente como qualquer outro registro, passar para o estado consciente durante o sono em forma de sonhos, aflorando o prazer, projees de fantasias, pesadelos, avisos, medos, bloqueios, produzindo traumas, somatizando doenas, etc. 3. Inconsciente: o sistema de memria psquica da Real Presena, assim chamado devido s dificuldades e inconstncia com que conseguimos acess-los, como se fosse um arquivo morto. Nele esto todos os registros de conhecimentos, programaes e necessidades da Real Presena mais as memrias das experincias adquiridas em outras existncias aqui na Terra ou fora dela. Mas por seu acesso ser precrio, tais informaes so repassadas32 Hermnio Reis

vida presente de forma intuitiva ou incompleta podendo tambm ser responsveis por diversos tipos de desvios comportamentais, dificuldades de relacionamentos, medos e outros transtornos de natureza fsica e psquica. atravs da experincia da sada e do retorno consciente ao corpo e das regresses vidas passadas que conseguiremos conhecer e desenvolver um estudo mais exato sobre como funcionam estas estruturas mentais, independentemente dos conhecimentos e interpretaes j existentes.

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A M E NT EEla para a Essncia, assim como o crebro para o corpo A mente a associao de todas as faculdades abstratas do Ser extrafsico, como o pensamento, o raciocnio, a inteligncia, a memria, o sentimento incondicional de amor, a fora de vontade e outras capacidades excepcionais inexplicveis em sua essncia e que encontram, de forma ainda limitada, dispositivos correspondentes no crebro humano. So estas caractersticas singulares que diferenciam o ser humano das outras formas de vida. Porm, as faculdades mentais fsicas necessitam ser continuamente exercitadas para se desenvolverem, atravs de experncias, conhecimentos e de exerccios apropriados. Para realizar trabalhos mentais e fsicos, todo este conjunto de estruturas extrafsicas e fsicas funcionam integrados, de acordo com as mais diversas necessidades. O crebro humano, por sua vez, para produzir qualquer tipo de ao, ele necessita da sugesto. Ela que estimula o crebro, pela ao da vontade, atravs dos sentidos.Durante o nosso dia a dia ela est sempre presente, quer no trabalho ou nas exigncias daquilo que estamos realizando e no fazemos absolutamente nada, sem a sua atuao.Um pequeno exemplo, quando sentimos fome e nos alimentamos porque somos sugestionados pela viso do alimento, pelo cheiro da comida, pelo relgio etc. Tambm, podemos ser sugestionados pelas nossas fantasias e nos realizamos quando estas fisicamente acontecem. So inmeras as situaes em todos os setores da nossa existncia, que sem percebermos, somos a cada momento, impulsionados pelos efeitos da sugesto. Os sistemas mentais fsicos quando recebem estmulos atravs dos sentidos, processam estas informaes em fraes de segundos e atravs da razo aceita ou rejeita34 Hermnio Reis

determinada ao. No caso de uma mentalizao, como exemplo, se a conscincia extrafsica, entende que determinada situao no verdadeira, mas importante para se atingir um resultado, ela pode torn-la intuitivamente real para o crebro, esta ou aquela situao, para que o crebro aceite a sugesto mentalizada como verdadeira. Veja, como naturalmente j sabemos fazer isso. Quando a pessoa se masturba, ela simplesmente, cria a sua fantasia, e o poder da sugesto a transforma em realidade para o crebro que, por sua vez, aceita a mentalizao como real produzindo o orgasmo. Quando ingerimos muito lquido e dormimos em seguida, o crebro dependendo das freqncias cerebrais geradas nestes momentos, desliga-se automaticamente de algumas funes fisiolgicas. No entanto, os rins continuam funcionando normalmente, enviando lquidos para a bexiga. Por sua vez, os sistemas cerebrais responsveis para acordar a pessoa, nesta emergncia esto desligados, em razo de estar em sono profundo. Para evitar maiores riscos, os sistemas mentais extrafsicos responsveis pelas defesas do corpo, projetam automaticamente para o crebro uma fantasia em sonho, com imagens da pessoa urinando em um estranho banheiro, atrs de um objeto qualquer, etc. O crebro, nestes momentos do sonho, entende e aceita que a situao projetada real e reage fisicamente religando o sistema que comanda a bexiga e a pessoa passa a urinar na cama que pode acordar assustada pelo ato inusitado ou continuar dormindo. A medicina, em casos especiais, utiliza-se dos Placebos, para a cura das doenas psicossomticas. Outros profissionais, atravs das terapias de vidas passadas ou por outros processos, utilizam estes recursos para a soluo de traumas e outros transtornos da personalidade. A Imprensa, o Rdio e a Televiso usam estes meios sugestivos de comunicaes atravs da propaganda para vender os produtos dos diversos mercados. As religies, atravs das sugestes da crena e da f.Hermnio Reis 35

Exerccio prticoO domnio da mente extrafsica sobre o crebro Finalidades Tornar conhecidos os processos abstratos da relao mente-crebro. a) Deitado, mantenha os olhos fechados e ordene mentalmente ao crebro para relaxar todas as tenses musculares do corpo, desde a cabea aos ps. Uma vez dada esta ordem para o crebro, o corpo no mexe mais. b) Como produzir este efeito de forma imediata? Simplesmente, desligue a ao da vontade para no querer movimentar o corpo ou levant-lo e ele no conseguir mexer-se. c) Para reassumir novamente, os movimentos do corpo, simplesmente religue a ao da vontade para querer movimentar-se e isto, com toda a certeza, ir acontecer. Viu, como fcil? Com o desenvolvimento deste exerccio, entende-se facilmente que poderamos mentalmente atuar sobre o crebro para realizar ou solucionar vrios tipos de situaes. O sucesso seria o uso correto do entendimento para compreender e usar esta habilidade, seja para realizar programaes ou rejeitar determinados tipos de efeitos negativos. Exemplo: Uma pessoa quando hipinotizada, sugestionada para beber um suco de maracuj e aceita beblo, porm, a bebida que recebe outra, suco de limo o qual alrgica ao seu efeito. Ela toma o suco de limo e o crebro sugestionado, transmuta o paladar para receber e metabolizar o suco de limo em maracuj e os efeitos alrgicos, no acontecem. No poderamos com estes resultados, criarmos tambm, sugestes positivas em benefcio do bem estar e da sade fsica do corpo?

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TEORIA DA PERSONALIDADENo existe ainda, nenhuma concluso decisiva sobre o que realmente a personalidade humana. Algo que prove as teorias j existentes, que originaram este conceito. Os estudos com relao aos fenmenos produzidos pela personalidade humana, so muito complexos e por serem entendidos em partes, necessrio sempre uma abordagem diferente. Um conjunto de vrios fenmenos causadores de transtornos fundamentais, podero ser analisados, tanto pela observao como pela experincia e as concluses resultantes sero com certeza analisadas pelas diversas teorias existentes. Por mais que os meios cientficos, queiram elaborar explicaes mais racionais para analisar corretamente diferentes caractersticas de uma personalidade, mais se defrontam com as complexidades que a envolvem. Ora, se ainda no existe, at o presente, nenhuma definio concreta sobre o que na realidade a personalidade humana, tambm no seria injusto exigir-se provas materiais e conclusivas sobre a existncia da continuao da vida aps a morte? H milnios, este conceito de imortalidade sempre esteve presente na conscincia humana. Os argumentos histricos so por si mesmos uma forte evidncia de que esta crena, sempre esteve profundamente arraigada na natureza humana. E isto to verdadeiro que at, nesta era moderna, elas ainda persistem quer os povos sejam intelectualmente desenvolvidos ou no.

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I M O RT A L I D A D EA princpio, o corpo humano terrestre no foi criado para ser fisicamente imortal, e sim para desenvolver progressivamente, atravs do tempo, todos os conhecimentos fundamentais para atingir este objetivo. Para que esta finalidade fosse alcanada, foi instalado em sua conscincia fsica, de forma inconsciente, um programa para impulsionlo para esta busca. Para que este projeto tivesse sucesso, foi necessrio criar, na mente humana, um forte sentimento de culpa, o pecado original, para que atravs desse sentimento fossemos impulsionados para o perdo de Deus, para que fossemos merecedores da salvao eterna. Como os nossos criadores no passado distante, desciam e voltavam facilmente para o cu em seus veculos espaciais, certamente, esta esperana de salvao, estabeleceu na conscincia humana uma forte ligao com o cu. Deus est no cu, Jesus veio e voltou para o cu, ao morrermos tambm temos a promessa do cu e assim, no importa a religio, esta forte ligao com o cu, faz parte desde a mais remota Antiguidade, do inconsciente coletivo da humanidade. No entanto, enquanto a religio busca a salvao espiritual, a cincia atravs da medicina prolongou a longevidade fsica. Os antibiticos derrotam as bactrias, laser e computadores auxiliam nas cirurgias, os diagnsticos e os exames mdicos tornam o corpo transparente e as descobertas da Fsica ajudam a medicina a desvendar os segredos do organismo. atravs desta forma de desenvolvimento que a cincia vai conhecendo os intrnsecos segredos do corpo humano para prolongar, cada vez mais, a sua juventude. Estaria o Criador Universal, atravs da cincia e no da religio, fornecendo todos os conhecimentos fundamentais para alcanarmos a longevidade fsica?

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Nas ltimas dcadas, superando um grande tempo de dormncia mental, a Cincia Mdica, a Tecnologia e a Fsica, avanando em outras reas cientficas, contriburam em grande parte para o aumento da longevidade humana. Para tanto, vejamos alguns exemplos: A cincia mdica deu um passo gigantesco, pela descoberta da anestesia. Tornou possveis as transfuses de sangue pela descoberta dos tipos sanguneos. Descobriu uma variedade de vacinas para proteger o corpo de vrias patologias fatais. Adquiriu conhecimentos vitais de que o corpo humano necessita nutrir-se de substncias complementares, como de alimentos ricos em vitaminas e protenas. A descoberta da penicilina originou o primeiro antibitico usado com grande eficcia no combate a infeces bacterianas e outros medicamentos e vacinas que possibilitaram: A cura da tuberculose A cura da sfilis. A erradicao da paralisia infantil. A cura da lepra. A descoberta de novas drogas com propriedades antialrgicas. O controle no tratamento da diabete, atravs da insulina. O controle da natalidade pelo uso da plula anticoncepcional. Os transplantes de rgos. A descoberta do genoma e do uso das clulas tronco e embrionrias para a cura de diversas patologias, entre tantas outras descobertas. Por sua vez, a Tecnologia e a Fsica, tambm contriburam com grandes descobertas mecnicas, para auxiliar no diagnstico das doenas, como:Hermnio Reis 39

A descoberta do raio X. Mquinas com funes cardacas. Para assumir as funes renais. Para realizar tomografias computadorizadas. Robs cirurgies. rgos artificiais, etc... Certamente, ainda existem grandes desafios para serem vencidos, como a cura total do cncer, da Aids, do mal de Parkinson e do Alzhermer, entre tantas outras patologias fatais. Porm, com toda a certeza, novas doenas surgiro, at que a Medicina, a Tecnologia, a Fsica e outras cincias, obtenham todo um conhecimento mais amplo, para continuar prolongando, por muito mais tempo, a juventude fsica. No entanto, um corpo fsico para se tornar imortal teria que possuir alm de conhecimentos de auto-proteo, locais apropriados para regenerar-se em caso de acidentes graves, perda de membros do corpo, criar todas as condies para tornar o sistema imunolgico mais resistente para se proteger das doenas, e da velhice e com toda a certeza, tendo como apoio, modernos laboratrios com pessoas e mquinas especializadas para exercer uma medicina regenerativa. Quando ocorresse a perda total do corpo produzida por acidente grave ou outras situaes, a conscincia extrafsica desse corpo, estaria sob o efeito de programas para retornar normalmente, em um novo corpo material, com plena conscincia de si mesmo e sem a perda dos conhecimentos adquiridos. A longevidade fsica ser, em um futuro no muito distante, uma das grandes conquistas da humanidade. Desde pocas imemoriais, ela sempre fez parte da cultura e do inconsciente coletivo de todos os povos. Arquelogos encontraram manuscritos de antigas civilizaes altamente desenvolvidas, que referem-se a seres deuses que colonizaram esse planeta, como possuindo corpos fsicos imortais e que estavam sempre se rejuvenescendo porque tambm comiam e bebiam alimentos divinos importados do40 Hermnio Reis

cu. Os seres humanos terrestres no tinham acesso a esses alimentos e bebidas divinos e como estes seres imortais estavam sempre descendo e voltando para o cu, bem provvel que estas imagens e a convivncia com estes seres tambm, contriburam para desenvolver este forte anseio terrestre de imortalidade, cujos registros esto gravados para sempre na memria humana, fazendo parte de uma herana gentica hereditria. PARALELO MODERNO COM O PASSADO DISTANTE Por ocasio da 2 Guerra Mundial, os americanos construram vrias bases militares nas selvas de algumas ilhas do sul do Oceano Pacifico. Os nativos daquelas ilhas assistiam deslumbrados a chegada dos pra-quedistas com armas e mquinas para a construo de pistas de pouso para seus avies de guerra. Quando a guerra terminou, os militares entraram em seus avies e foram embora para o cu, deixando atrs de si aqueles nativos sob forte impacto psicolgico. Eles passaram a construir com palhas e madeira, rplicas dos avies. Oraes e diversos rituais, foram desenvolvidos na expectativa do retorno daqueles poderosos deuses, que vieram e retornaram para o cu. Estes acontecimentos modernos, no seriam nada mais, nada menos, que uma repetio do que j aconteceu no passado da Terra? Quando os seres deuses do passado, resolveram abandonar a humanidade terrestre entregue ao seu prprio desenvolvimento, tambm, deixaram atrs de si os vestgios de sua presena que foram retratados em diversas formas nos registros mais antigos da humanidade, pelas construes de monumentos enigmticos, pelo uso de tecnologias avanadas para a poca, usada em suas construes, leis, conhecimentos e muitas outras informaes deixadas por eles e que mais tarde foram destrudas, pelos poderosos e os mais espertos, para

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que o povo comum no tivesse acesso a outros conhecimentos que ferissem os interesses de governantes e de religies. A busca eterna dos seres humanos terrestres pela imortalidade fsica no tem limites. Alguns cientistas pertencentes a engenharia gentica, desenvolveram toda uma tecnologia para criar medicamentos e mquinas especiais para congelar um corpo humano vtima de uma doena incurvel, para ser ressuscitado aps a descoberta da cura daquela patologia. Aps um tempo da criao por clonagem de seres humanos terrestres imgem e a semelhana de seus criadores, a imortalidade seria inicialmente, uma ddiva dos deuses, somente para alguns escolhidos, para cumprirem finalidades especficas e no de imediato para todos. A impresso deixada pelos escritores da Bblia d a entender que aconteceu uma espcie de rebelio popular contra a idia de imortalizar apenas alguns escolhidos. No captulo 104 do livro esprio de Enoque, existe uma discusso sobre No. Aps o seu nascimento, seu pai Lameque foi procurar Matusalm, que era filho de Enoque. ... pois No no se parecia em nada com as outras crianas da Terra. Sua pele era extremamente branca, como tambem seus cabelos e os olhos apresentavam um brilho incomum. Segundo o que est escrito, Lameque disse a Matusalm que No no era um homem e sim um anjo do cu, com certeza no da nossa espcie. Concluiu. Depois, Matusalm, preocupado foi procurar Enoque, que vivia com os anjos, para esclarecer a verdadeira origem de seu neto. Seria No o resultado de uma experincia gentica extraterrestre? Quando as pessoas comearam a se espalhar pela Terra e tiveram filhas, os filhos de Deus viram que essas mulheres eram muito bonitas. Ento escolheram as que eles quiseram e casaram com elas. A o Senhor Deus disse: no deixarei que

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os seres humanos vivam para sempre, pois so mortais. Gnesis 6:1-3 Havia gigantes na Terra naquele tempo e tambm depois, quando os filhos de Deus tiveram relaes com as filhas dos homens e estas lhes deram filhos. Genesis 6:4 No livro de Genesis, captulo 18, existe de forma bem clara, evidncias que mostram contatos fsicos entre anjos e homens da Terra, neste caso com Abrao. ...apareceu o Senhor a Abrao nos carvalhos de Manr, quando ele estava assentado entrada da Tenda, no maior calor do dia. Levantou Abrao os seus olhos e eis que trs homens estavam de p em sua frente. Vendo-os, correu da porta da Tenda ao encontro deles, prostou-se em Terra e disse: Meus senhores se estou a merc de vossa presena rogo-te que no passes de teu servo. Traga-se agora um pouco de gua e lavai os vossos ps e recostai-vos debaixo desta rvore. Abrao por sua vez, correu ao gado, tomou um novilho, tenro e bom, e deu-o ao seu criado, que se apressou a prepar-lo. Tomou tambm, manteiga e leite e a vitela que tinha preparado e ps tudo diante deles, e comeram. PONTOS SIGNIFICATIVOS 1. Abro identifica trs homens. 2. Est claro no texto, a semelhana do homem terreno com os seres em questo. 3. Ele reconhece entre os trs visitantes o Senhor e prostase com o rosto em terra em posio de submisso, como se este Ser desfrutasse de uma posio hierarquica superior. 4. Abrao percebeu que eles estavam com fome, e cansados e pediu um vasilhame com agua para que eles lavassem os ps e recostassem a sombra da rvore. 5. A comida convencional, carne, leite e manteiga.Hermnio Reis 43

6. Tudo indica que eram como ns humanos, condicionados ao mundo material e possuindo as mesmas necessidades. 7. No entanto, este contato do Senhor com Abrao, no foi a primeira vez, ja era familiar, porque Abrao entre os trs homens, sabia exatamente quem era o Senhor Jeov. Vide Gnesis 12: 1, 7. Gnesis 17: 1, 8, 21, 22. Gnesis 18: 1-8. bem provvel que os extraterrestres vem, atravs dos tempos, interferindo progressivamente no desenvolvimento gentico da humanidade. 8.Ento disse o Senhor Deus: Eis que o homem como um de ns, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que no estenda a sua mo, e coma da fruta da rvore da vida, e viva eternamente; o Senhor Deus, pois, o lanou fora do jardim do den, para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lanado fora o homem, ps querubins ao oriente do jardim do den, e uma espada de fogo que andava ao redor, para guardar o caminho da rvore da vida. Gnesis 3: 22-24. Mesmo sob os efeitos da velhice e da morte, os primeiros seres humanos terrestres, viviam muito tempo. A Bblia Sagrada relata a genealogia e a idade com que viveram e morreram alguns destes patriarcas: E foram todos os dias que Ado viveu, novecentos e trinta anos e morreu. Gnesis 5: 5. E foram todos os dias de Set, novecentos e doze anos e morreu. Gnesis 5: 8. E foram todos os dias de Ens, novecentos e cinco anos e morreu. Gnesis 5: 11 Todos os patriarcas citados na Bblia, anteriores ao dilvio, tiveram uma vida longa, uma excelente sade e foram pais de muitos filhos e filhas. Existe uma falsa teoria com referncia a idade das pessoas que viveram naquela poca, de que os meses eram mais curtos e que os anos no tinham 12 meses.44 Hermnio Reis

Em Gnesis captulo 7: 6, afirma: E era No da idade de 600 anos, quando o dilvio das guas veio sobre a Terra. Em Gnesis 8: 4 continua o relato: E a Arca repousou, no stimo ms, no dia 17 do ms sobre os montes do Ararat. E foram as guas indo e minguando at ao dcimo ms: no dcimo ms, no primeiro dia do ms apareceram os cumes dos montes. E aconteceu que ao cabo de mais quarenta dias No abriu a janela da Arca que tinha feito. E aconteceu que no ano 601, no ms primeiro, no primeiro dia do ms, as guas secaram de sobre a Terra... e, no segundo ms, aos vinte e sete dias do ms, a Terra estava seca. Gnesis 8: 13-14. Alguns no experimentaram a morte fsica. E andou Enoque com Deus; e no se viu mais, porquanto Deus para si o tomou. Gnesis 5: 23. O profeta Elias, tambm, segundo o relato bblico foi arrebatado para o cu, para bordo de um veculo espacial e tambm, no experimentou a morte fsica. No livro de II Reis, captulo 2, encontra-se esta importante narrativa, uma abduo planejada e narrada com todos os detalhes, com testemunhas, local, dia e hora comunicados com antecedncia, por Deus, para Elias. As escrituras sagradas afirmam que o profeta Elias no morreu na Terra, pois subiu para o cu em um redemoinho. Sculos depois, Elias e Moiss, estiveram presentes, perante Jesus e alguns apstolos, Pedro, Joo e Tiago, no topo de uma montanha. Lucas 9: 28-36. O prprio Jesus, aps a sua ressurreio, na presena de muitas testemunhas tambm, foi elevado para o cu, de forma fantstica. E quando dizia isto, vendo-o, ele foi elevado s alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o aos seus olhos. E estando com os olhos fitos no cu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois vares, vestidos de branco, os quais lhes disseram: Vares galileus, porque estais olhando para oHermnio Reis 45

cu? Esse Jesus que dentre vs foi recebido em cima no cu, h de vir assim como para o cu o vistes ir. Atos 1: 9-11. Existem em nossa histria registros de nomes famosos de reis, sbios, aventureiros, navegadores, alquimistas, etc, que se lanaram em grandes jornadas,por lugares longnquos,em busca da Fonte da Eterna Juventude cujas guas tornariam os velhos novamente jovens.Entre estes, citamos, o rei sumrio Gilgamesh, Alexandre o Grande, Ponce de Leon, os Faras do Egito, entre muitos outros famosos,um longo caminho percorrido pelos povos antigos, em nossos dias e certamente, tambm no futuro. Porm, no existe ainda, nenhuma prova cientfica ou material que justifique a existncia de algo que sobrevive a morte do corpo, alm da crena e da f. No entanto, esta prova evidente, para aqueles que retornaram da morte, aps serem clinicamente declarados mortos. So inmeras as pessoas, atravs do tempo, que permaneceram mortos por horas, dias, outros escaparam quando estavam sendo velados ou carregados para o sepultamento e muitos despertaram quando j estavam enterrados, fatos comprovados, aps a exumao do corpo. A prova tambm existe para aqueles que j vivenciaram a experincia consciente fora do corpo, ela no um fenmeno religioso fsico e comum a todos os seres humanos. Pode acontecer expontneamente, pela prtica de exerccios especficos, relaxamento profundo,acidente grave,coma,durante o sono, etc... Porm necessria a vivncia consciente da experincia, para que as atividades acontecidas fora do corpo permaneam, aps o retorno, registradas na memria fsica. Quando nos sentimos projetados para fora do corpo, temos absoluta certeza de que no necessitamos do corpo fsico para viver e que a vida continua, porque possumos viso, audio, pensamento, memrias, conhecimentos, sentimento, inteligncia, raciocnio e outras faculdades indescritveis. No possumos tato e nem a fora fsica e que os interesses e os sentimentos fsicos so exclusivos da matria fsica. A experincia fora do corpo quando vivenciada, a nica prova, que nenhuma teoria materialista ou cientfica capaz46 Hermnio Reis

A SADA DO CORPOEsta experincia no um fenmeno religioso, fsico e comum aos seres humanos. O que somos sem a presena do corpo? Uma estrutura de natureza no fsica diferenciada do corpo material, possuidor de capacidades mentais extraordinrias e superiores a mente fsica. Pela cincia, tericamente somos apenas um corpo em processo de desenvolvimento, limitado em seus sentimentos, inteligncia, memria e demais capacidades. Pelas mais diversas religies, um corpo espiritual em desenvolvimento. Assim sendo, no possvel adquirir este conhecimento atravs da cincia e nem das religies, pela simples razo de ser esta estrutura espiritual ainda incompreensvel a razo humana. Pelas mais diversas teorias acadmicas, a existncia deste corpo espiritual discutvel, no entanto, desde as mais remotas civilizaes, inclusive em nossa era moderna, a conscincia humana, sempre conviveu com este sentimento inexplicvel de imortalidade, como se ns humanos no fssemos criados e nem preparados para a morte. A sada e o retorno ao corpo em estado consciente a nica experincia capaz de produzir este conhecimento, alm da crena e da cincia, prque uma experincia individual. Pode acontecer de forma involuntria, esporadicamente durante o sono, pela ao de medicamentos, acidentes graves, pela prtica de exerccios apropriados ou espontaneamente sem nenhum aviso prvio. semelhante a uma metamorfose, onde o indivduo sente-se, quando em estado consciente, saindo de seu corpo, experimentando as mais estranhas sensaes, at sentir-se flutuando no espao do seu ambiente ou fora dele, capaz de analisar sua prpria realidade e com capacidades para perceber as diferenas entre si mesmo e o fsico. No se trata de uma projeo, imaginao ou alucinao, porque foi a Essncia, o nome no importa , que saiu, que se afastou do corpo material. Nesses instantes, entendemos que no somosHermnio Reis 47

apenas um corpo fsico e sim uma presena real que saiu dele. Se houver sintonia, a conscincia extrafsica pode transmitir para o crebro outras realidades, se estiver vivenciando-as como, forte emoo de sentir-se fazendo parte do universo, a identificao do lugar, a viso do corpo fsico, dilogos atravs da telepatia e diversas outras atividades. Entre estas experincias fantsticas fora do corpo, descobriremos, afirmando mais uma vez que os sentimentos humanos, como o dio, a vingana, a raiva, o cime, os desejos, a posse, o poder, a traio, as emoes, e muitos outros sentimentos, no fazem parte da estrutura espiritual, e sim do corpo material. Todos esses sentimentos quer sejam positivos ou negativos so ferramentas necessrias e usadas pela conscincia extrafsica, para desenvolver a conscincia fsica e para cumprir seus programas de vida. Para aqueles que j acreditam na continuao da vida aps a morte, a experincia tranqilizante e uma prova de suas convices. Para os cticos e para outros que possuem uma opinio materialista e radical, a experincia representa um choque, um abalo em velhas teorias. Porm, mais do que sentir-se fora do corpo, so os conhecimentos adquiridos atravs desta experincia, como as sensaes, aes e sentimentos por vezes indescritveis. So resultados estimulantes e transformadores que produzem mudanas profundas e significativas na conscincia fsica, alm do ponto de vista humano a respeito do ps-morte, afasta o medo e o trauma da morte, tornando conhecido o que antes era desconhecido, evidenciando a certeza da sobrevida, como se o morrer fosse um novo renascer. O crebro humano no possui, desde o nascimento, nenhum tipo de registro do que realmente somos. Somente pela experincia e no pelas teorias ou crena que passaremos este registro para o crebro.

No entanto, a sada do corpo no importante para a Essncia e sim, para atender as necessidades de conhecimentos da conscincia fsica.48 Hermnio Reis

P A L AV R A S D A C I N C I ADescobertas cientficas recentes, afirmam que certa substncia qumica produzida naturalmente pelo crebro, seria a responsvel pelos estados alterados da conscincia, dos poderes paranormais, das viagens fora do corpo, dos sonhos, das vises e tantas outras atividades no fsicas, a substncia NN dimetiltriptamina (DMT). Segundo o resultado do estudo, acredita-se que a Glndula Pineal, seja a responsvel por uma reao em cadeia que determina a produo de vrias substncias alucingenas derivadas da triptamina que desencadeiam, na opinio dos especialistas, as imagens produzidas nos sonhos e em outros estados incomuns da conscincia. Esta substncia, a DMT, tambm est presente como um componente qumico em algumas plantas utilizadas pelos ndios em seus rituais, para estimular as percepes extrasensoriais, experincias fora do corpo e como veculo para comunicao e aprendizagem com os seus deuses e antepassados. Por esta e por muitas outras razes, entendo que bem provvel que a triptamina, por ser um componente qumico produzido naturalmente pelo crebro, foi criada para ser o elo de ligao, entre as conexes superiores da conscincia fsica com a conscincia extrafsica, como o fator que nos mantm consciente destas realidades no fsicas. Talvez esta seja a resposta sobre a existncia das crenas, da necessidade inerente do ser humano para cultuar a Divindade e de sua ansiedade pela busca do autoconhecimento. Sem dvida, o extraterrestre Karran, ao nos transmitir estas informaes, estaria to somente nos ensinando como estimular o crebro para produzir todos os efeitos fsicos e extrafsicos necessrios para desencadear estes processos de forma natural. Esta descoberta tambm, torna-se compreensvel na questo do porque de certas plantas, produzirem estasHermnio Reis 49

mesmas substncias qumicas e de sua utilizao no passado, para a busca de experincias espirituais, por diversos povos. Esta substncia natural, produzida pelo crebro, ainda bastante enigmtica, seria um poderoso estimulador natural para o desenvolvimento das percepes extrasensoriais? A presena desta substncia qumica em nosso organismo, teria realmente essa funo estimuladora para auxiliar a busca e o desenvolvimento da espiritualidade?

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F I NA L I D A D E S D A S T C N I C A SA busca por novos conhecimentos para a sobrevivncia da vida biolgica do ser humano, est cada vez mais prxima, porm ainda esbarra nas etnias, crenas e dogmas que limitam estas pesquisas.Tecnicamente, pela ao de medicamentos as pessoas esto vivendo mais, porm, o crebro no acompanha esta longevidade. Nesta busca, pesquisas cientficas tambm descobriram que exercitar o crebro com atividades diferenciadas, como o caminhar por percursos diferentes para ir a padaria, ao clube, ao trabalho, usar a outra mo que no a dominante e outras atividades semelhantes, obriga o crebro a desenvolver novas reas cerebrais para evitar a perda precoce da memria e outras patologias graves que degeneram as atividades do corpo diminuindo sua longevidade. Por estas razes o ser humano necessita de um perodo de frias para descansar as reas cerebrais usadas de forma repetitiva no seu dia-a-dia e viajar para estimular outras reas, como a viso de lugares e pessoas diferentes, prazer, alegria, cheiros e sabores variados. Benefcios para a sade: Atravs da prtica de um conjunto de exerccios fsicos mentais e energticos, alm de disponibilizar meios eficazes para alcanar estes objetivos, oferece tambm, algo precioso: uma excelente sade para uma melhor qualidade de vida. Diversos rgos do corpo sero exercitados de forma direta e indireta como os pulmes, o sangue, o corao, o metabolismo celular, as glndulas endcrinas superiores, em especial o hipotlamo, a hipfise e a pineal, alm de exerccios fsicos com os olhos, nervo ptico e o crtex cerebral. Os exerccios respiratrios trazem com toda certeza, benefcios incalculveis ao corpo, intensificam a oxigenao do sangue, melhoram a drenagem dos lquidos do organismo, permitindo que as clulas executem de forma eficiente suas diversas funes metablicas, auxiliando de forma objetiva na eliminao das toxinas produzidas durante seus processos. Clulas bem oxigenadas conseguem metabolizar melhorHermnio Reis 51

todos os nutrientes que ingerimos e conseqentemente realizar com mais eficincia quaisquer trabalhos a que esteja destinada, em especial s clulas do fgado, supra-renais, ovrios, pele e demais rgos. A estimulao energtica das clulas do hipotlamo, da hipfise e da pineal auxilia a regularizao da produo hormonal, estimulam com mais vigor o funcionamento de outras glndulas e rgos do corpo que dependem de ordens e contra ordens qumicas, vindas do sistema endcrino superior. O trabalho energtico que se desencadeia durante estas prticas promovem um trnsito de energias mais intenso em todo o corpo, o que tambm, influir na sade em geral. Cada grupo de clulas como um ser independente, que alm de produtor influenciado por campos energticos. A partir do momento em que este trnsito de energias se normaliza, as clulas passaro, com toda a certeza, a vibrarem com mais intensidade. O estmulo bioenergtico produzido pela prtica sistemtica dos exerccios, auxilia a estimulao dos neurnios cerebrais, obrigando o crebro a ficar ativo at a idade avanada, auxiliando inclusive na expanso da conscincia fsica. Nota: Pesquisas recentes por imagens de tomografia sensorial, atestam que a atividade cerebral em pessoas que sofrem de depresso, torna-se bastante diminuda na regio frontal do crebro. A prtica dos exerccios de interiorizao celular nesta rea podero auxiliar a diminuir esta limitao fisiolgica do crebro e outros resultados. A sada do corpo um fenmeno comum a todos os seres humanos, ocorre de diferentes formas e em situaes diversas, dependendo exclusivamente da causa que a produziu e da capacidade ou no da memria fsica em fixar a experincia. Alm da expresso sada do corpo, so conhecidas outras terminologias para identificar este

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fenmeno como desdobramento, viagem astral, viagem da alma, projeo da conscincia, projeciologia e outras. QUANTO S FORMAS, ELA PODE SER: 1. Voluntria - quando acontece pelos efeitos da prtica de exerccios. 2. Involuntria - quando ocorre de forma natural e espontnea durante o sono, relaxamento profundo, acidentes graves, etc. Pode acontecer com qualquer pessoa, independente da crena, de forma espontnea surpreendendo os indivduos desavisados e sem nenhum conhecimento sobre o fenmeno, podendo ser responsvel por diversos tipos de transtornos de natureza psquica. Quando ocorre durante o sono muito comum confundla com os sonhos. Este tipo de experincia quando acontece com os cticos e outros desprovidos de conhecimentos, no produz nenhum resultado positivo e nem desperta a conscincia. quase impossvel atingir estes objetivos sem uma compreenso da necessidade do autoconhecimento pela sada do corpo. O essencial no simplesmente sair do corpo, por curiosidade ou prazer da viagem astral, mas sim, para a busca do autoconhecimento sobre o tipo do ser que realmente somos, e outros resultados na rea da sade. Quanto a capacidade de fixar a experincia na memria, ela pode ser: 1. Consciente - quando as atividades fora do corpo so assimiladas pela memria fsica, quer a experincia tenha sido voluntria ou no. 2. Semiconsciente - quando os registros da experincia no so totalmente fixados pela memria. A SADA SEMICONSCIENTE SUBDIVIDE-SE EM:

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a) Semiconsciente Externo conscincia das atividades realizadas fora do corpo, sem os registros das sensaes indicativas da sada e do retorno ao corpo. b) Semiconsciencia do Retorno - conscincia apenas do retorno ao corpo. Estes momentos podem ser sentidos pelo indivduo como um forte e assustador choque ou simplesmente sentir-se entrando no corpo. c) Semiconsciente Sonmbulo - experincia de estar fora do corpo durante o sono, onde a ao real das atividades do corpo extrafsico mistura- se com os sonhos. 3. Inconsciente - quando o fenmeno no percebido pelo crebro e consequentemente no assimilado pelos sistemas da memria fsica ou quando acontece sem qualquer significado para a pessoa. Este fenmeno muito comum durante o sono e a maioria das pessoas so inconscientes destes fatos ou acaba confundindo-os com os sonhos. Vale a pena lembrar, certas situaes que tambm podem provocar a sada do corpo em estado total de conscincia como: em acidentes graves, cirurgias, ao de medicamentos, estado de coma, morte clnica, ataque cardaco e outras situaes inesperadas. SENSAES ESTRANHAS PRODUZIDAS PELA SADA DO CORPO A prtica dos exerccios desta tcnica em ocasies especiais, estimula com facilidade, diversos tipos de alteraes eletroqumicas, magnticas e energticas no crtex cerebral, dando origem s reaes e sensaes estranhas, prprias do fenmeno, que so caractersticas normais deste processo.Variaes intensas produzidas pelos sistemas eletroqumico, magntico e energticos, que tornam ideais todas as condies que favorecem as experincias extracorpreas em plena conscincia. A intensidade do efeito produzido por cada sistema que indica54 Hermnio Reis

qual deles ser o responsvel pelo tipo da reao ou das sensaes estranhas, percebidas durante o momento da prpria sada. Estas podem surgir em cadeia, isto , em todos os sistemas ao mesmo tempo com igualdade ou variao de intensidade, produzindo a experincia de forma fantstica, ou ocorrer com menor intensidade dando origem parcial sada do corpo, isto , a pessoa sente uma srie de efeitos, mas no sai do corpo. Todas estas reaes e sensaes estranhas devem ser primeiramente conhecidas para serem entendidas e aceitas como efeitos normais, para que o medo seja vencido, principalmente pelas pessoas que nunca tiveram experincias desta natureza, e jamais consideradas como motivo para preocupaes como se algo de errado ou patolgico estivesse acontecendo. Existem tambm, outros fatores externos ainda no comentados que em alguns casos, podem interferir, quer contribuindo para o sucesso da experincia ou para bloquela, que devem ser levados em considerao, como mudanas bruscas de altitude, ambiente, alimentao, vibrao csmica do momento, determinada fase lunar e outras foras do gnero. 1. Falsa catalepsia reao fsica caracterizada pelo enrijecimento total ou parcial dos msculos que ocorre com mais freqncia aps o retorno ao corpo. um efeito normal e no causa conseqncias danosas, porque a pessoa est consciente da situao, mantendo a tranqilidade, dele samos com facilidade reassumindo os movimentos corporais (tcnica ensinada no prximo captulo:Reassumindo o controle sobre os movimentos do corpo). Ela diferente da catalepsia patolgica, decorrente de doenas nervosas, histeria, intoxicaes e alcoolismo, onde o indivduo entra no processo catalptico e perde a conscincia por tempo indeterminado. 2. Formigamento reao fsica produzida pela alterao dos potenciais eltricos dos neurnios cerebrais em razo dos efeitos produzidos pela prtica dos exerccios. OHermnio Reis 55

desencadeamento espontneo destas energias sentido atravs da superfcie da pele, como se fossem milhares de formiguinhas movimentando-se sobre ela. Quem desconhece este efeito pode confund-lo como uma incmoda coceira ou problemas de circulao. Tambm, pode ocorrer de forma espontnea em todo o corpo ou em partes dele e se torna agradvel a partir do momento em que aprendemos a vivenci-lo. 3.Vibrao reao fsica produzida pela modificao do ritmo das ondas cerebrais que alteradas, podem fazer vibrar os msculos. Pode ocorrer em todo o corpo, em partes e algumas vezes, conjuntamente sensao de falsa catalepsia, onde os msculos enrijecidos vibram. Pode tambm acontecer em casos raros, a perda momentnea do controle das cordas vocais, impedindo o indivduo de falar de forma imediata. O conhecimento para manter a tranqilidade, para no produzir o pnico durante estes efeitos, que dar condies para a continuidade do processo da sada e do retorno ao corpo em estado consciente. 4. Zumbido nos ouvidos rudo especial de variada intensidade. Toda vez que houver uma estimulao energtica mais forte no crebro,os neurnios e os centros de fora da cabea intensificam suas atividades produzindo estranhos rudos e outros tipos de sons facilmente captados pelo sistema auditivo em forma de zumbido.Ele pode acontecer ainda,acompanhado de uma forte sensao de giro,indicando o processo inicial da sada do corpo. Este estranho rudo pode permanecer por um tempo mais prolongado, dependendo da intensidade do estmulo que o produziu,mesmo aps o trmino dos exerccios. O zumbido no ouvido, tambm pode ocorrer durante estas outras situaes: - excesso de preocupaes - exposio prolongada da cabea ao sol - audio exposta a rudos que ultrapassam os limites aconselhveis - em pessoas que pela sua prpria natureza possuem um 56 sistema auditivo sensvel e que so capazes de captar os Hermnio Reis

sons normais dos neurnios cerebrais em suas atividades constantes. 5. Sensao de peso impresso que o corpo todo, ou partes dele, pesam algumas centenas de quilos, como se uma fora estranha pressionasse o corpo impedindo-o de executar qualquer movimento muscular, por mnimo que seja. Esta estranha e incmoda sensao produzida pela alterao do campo magntico no momento da sada, quando ficamos por algum tempo flutuando sobre o corpo, como se estivssemos ligados a ele por um poderoso im, sentindo o seu peso, como se o arrastssemos conosco. Este efeito pode ocorrer tambm de modo inverso, isto , sentir-se sugado ou pressionado para baixo, como se a pessoa fosse puxada para o interior do solo por uma poderosa ventosa. Aps o retorno ao corpo ou da quebra deste efeito pelo medo, a pessoa poder sentir-se pesada e com dificuldade de movimentos por algum tempo, o que normal. 6. Sensao de alongamento do corpo efeito provocado pela passagem do corpo extr