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Formulário de Referência 2016 Ano base 2015

Formulário de Referência 2016 - bb.com.br · Banco do Brasil S.A. ... 62 5.1. Política de Gerenciamento de Fatores de risco ... do plural referem-se ao Banco do Brasil,

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  • Formulrio de

    Referncia

    2016

    Ano base 2015

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    Atualizaes

    Verso/Data de atualizao Sees atualizadas

    1 31/05/2016

    2 08/06/2016 12.5., 12.7., 12.10. e 12.13.

    3 27/06/2016 12.5., 12.9., 12.10. e 12.13.

    4 08/07/2016 12.5. e 12.13.

    5 13/07/2016 12.5. e 12.13.

    6 26/07/2016 18.8.

    7 05/08/2016 4.1. e 5.4.

    8 09/08/2016 12.5., 12.10. e 12.13.

    9 09/08/2016 12.13.

    10 17/08/2016 11.2., 12.5.; 12.7.; 12.10. e 12.13.

    11 20/09/2016 12.5. e 12.7.

    12 23/09/2016 12.5. e 12.7.

    13 11/10/2016 12.13.

    14 25/10/2016 12.5., 12.7., 12.10. e 12.13.

    15 09/11/2016 12.5., 12.10. e 12.13.

    16 10/11/2016 11.12.

    17 23/11/2016 12.5. e 12.10.

    18 29/12/2016 12.2.

    19 10/01/2017 12.5., 12.7., 12.10. e 12.13.

    20 17/01/2017 11.2.

    21 06/02/2017 12.5. e 12.7.

    22 21/02/2017 11.1. e 11.2.

    23 10/03/2017 12.5., 12.10. e 12.13.

    24 28/03/2017 12.5., 12.10. e 12.13.

    25 09/05/2017 12.5., 12.7., 12.10. e 12.13.

    26 18/05/2017 11.2., 12.5. e 12.7.

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    1

    SUMRIO

    DEFINIES ..................................................................................................................................... 4

    1. IDENTIFICAO DAS PESSOAS RESPONSVEIS PELO CONTEDO DO FORMULRIO. ................... 7

    1.1 Declarao do Presidente e do Diretor de Relaes com Investidores ..................................... 7

    2. AUDITORES ............................................................................................................................... 8

    2.1. Informaes sobre os auditores independentes ..................................................................... 8 2.2. Montante total de remunerao dos auditores independentes no ltimo exerccio social ........... 8 2.3. Outras informaes relevantes ............................................................................................. 8

    3. INFORMAES FINANCEIRAS SELECIONADAS .......................................................................... 16

    3.1. Principais saldos patrimoniais e de resultado ....................................................................... 16 3.2. Medies no contbeis ..................................................................................................... 16 3.3. Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras ............................................... 17 3.4. Poltica de destinao dos resultados dos trs ltimos exerccios sociais ................................ 17 3.5. Destinao do lucro lquido (em BR GAAP) .......................................................................... 18 3.6. Dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constitudas .............................................. 19 3.7. Nvel de Endividamento (em IFRS) ..................................................................................... 19 3.8 Obrigaes do emissor de acordo com o prazo de vencimento ............................................. 19 3.9. Outras informaes relevantes ........................................................................................... 21

    4. FATORES DE RISCO ................................................................................................................. 30

    4.1. Fatores de risco que podem influenciar a deciso de investimento ........................................ 30 4.2. Principais riscos de mercado a que o Banco do Brasil est exposto ....................................... 55 4.3. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes ............................. 55 4.4. Processos judiciais e partes contrrias ................................................................................ 58 4.5. Processos sigilosos relevantes, no divulgados nos itens 4.3 e 4.4 ........................................ 58 4.6. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos ................................. 59 4.7. Outras contingncias relevantes ......................................................................................... 61 4.8. Regras do pas de origem do emissor estrangeiro ................................................................ 61

    5. POLTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ....................................... 62

    5.1. Poltica de Gerenciamento de Fatores de risco ..................................................................... 62 5.2. Em relao aos riscos de mercado indicado no item 4.1, informar: ....................................... 67 5.3. Controles internos ............................................................................................................. 71 5.4. Comentrios sobre alteraes significativas e expectativas ................................................... 72 5.5 Fornecer outras informaes que o BB julgue relevantes ..................................................... 75

    6. HISTRICO DO EMISSOR ......................................................................................................... 79

    6.1. Constituio do emissor ..................................................................................................... 79 6.2. Prazo de durao .............................................................................................................. 79 6.3. Breve histrico .................................................................................................................. 79 6.4. Data de registro na CVM .................................................................................................... 82 6.5. Pedido de falncia ............................................................................................................. 82 6.6. Outras informaes relevantes ........................................................................................... 83

    7. ATIVIDADES DO EMISSOR ....................................................................................................... 84

    7.1. Atividades desenvolvidas pelo Banco do Brasil e suas controladas ........................................ 84 7.2. Informaes sobre cada segmento ..................................................................................... 93 7.3. Descrio dos Produtos e Servios ...................................................................................... 97 7.4. Clientes responsveis por mais de 10% da receita lquida total ........................................... 113 7.5. Efeitos relevantes da regulao estatal sobre as atividades do Banco do Brasil .................... 114 7.6. Pases dos quais o Banco do Brasil obtm receitas relevantes ............................................. 139 7.7. Regulao em outros pases ............................................................................................. 139 7.8. Polticas socioambientais .................................................................................................. 140 7.9. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 141

    8. NEGCIOS EXTRAORDINRIOS .............................................................................................. 146

  • Sumrio

    2

    8.1. Aquisio ou alienao de qualquer ativo relevante no operacional ................................... 146 8.2. Alteraes significativas na forma de conduo dos negcios do Banco do Brasil ................. 146 8.3. Contratos no operacionais relevantes, firmados com controladas ...................................... 146 8.4. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 146

    9. ATIVOS RELEVANTES ............................................................................................................. 147

    9.1. Bens do ativo no circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades .................. 147 9.2. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 156

    10. COMENTRIOS DOS DIRETORES ........................................................................................ 157

    10.1. Os diretores devem comentar sobre: ................................................................................ 157 10.2. Os diretores devem comentar: ......................................................................................... 172 10.3. Efeitos relevantes nas demonstraes financeiras (IFRS) ................................................... 185 10.4. Comentrios dos Diretores ............................................................................................... 189 10.5. Polticas Contbeis Crticas ............................................................................................... 193 10.6. Itens relevantes no evidenciados nas demonstraes financeiras do BB ............................ 206 10.7. Comentrios sobre cada item indicado na seo item 10.6 ................................................. 206 10.8. Principais elementos do plano de negcios do BB .............................................................. 209 10.9. Outros fatores que influenciaram o desempenho operacional ............................................. 211

    11. PROJEES ........................................................................................................................ 213

    11.1. Projees ao mercado ..................................................................................................... 213 11.2. Projees sobre as evolues de indicadores ..................................................................... 215

    12. ASSEMBLEIA GERAL E ADMINISTRAO .............................................................................. 219

    12.1. Descrio da estrutura administrativa do Banco do Brasil ................................................... 219 12.2. Regras, polticas e prticas relativas s assembleias ........................................................... 234 12.3. Regras, polticas e prticas relativas ao Conselho de Administrao .................................... 237 12.4. Clusula compromissria para resoluo de conflitos ......................................................... 238 12.5. Administradores e membros do conselho fiscal do Banco do Brasil ..................................... 239 12.6 Percentual de participao nas reunies dos conselhos ...................................................... 305 12.7. Membros dos comits estatutrios, dos comits de auditoria, de risco, fin. e de remunerao 306 12.8 Percentual de participao nas reunies dos comits ......................................................... 312 12.9. Relao conjugal, unio estvel ou parentesco at o segundo grau entre ........................... 318 12.10. Relaes de subordinao, prestao de servio ou controle .............................................. 318 12.11. Acordos firmados pelos administradores ........................................................................... 323 12.12. Cdigo de boas prticas de governana corporativa ........................................................... 324 12.13. Fornecer outras informaes que o emissor julgue relevantes ............................................ 327

    13. REMUNERAO DOS ADMINISTRADORES ........................................................................... 333

    13.1. Poltica ou prtica de remunerao dos administradores .................................................... 333 13.2. Remunerao dos administradores reconhecida no resultado ............................................. 338 13.3. Remunerao varivel dos administradores ....................................................................... 342 13.4. Plano de remunerao dos administradores baseado em aes .......................................... 345 13.5. Remunerao de administradores baseada em aes reconhecidas no resultado ................. 346 13.6. Remunerao de administradores baseada em opes ...................................................... 346 13.7. Opes exercidas e aes entregues ................................................................................ 346 13.8. Descrio sumria sobre remunerao baseada em aes ou opes ................................. 347 13.9. Quantidade de aes ou cotas direta ou indiretamente detidas por administradores ............ 347 13.10. Planos de previdncia de administradores ......................................................................... 348 13.11. Informaes adicionais relativas ao CA, diretoria estatutria e ao CF ................................ 348 13.12. Benefcios aos administradores em caso de destituio do cargo ou aposentadoria .............. 349 13.13. Percentual da remunerao total de cada rgo reconhecida no resultado .......................... 350 13.14. Outros valores reconhecidos como remunerao de administradores .................................. 351 13.15. Remunerao de administradores em partes relacionadas .................................................. 351 13.16. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 352

    14. RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................ 353

    14.1. Descrio dos recursos humanos do Banco do Brasil ......................................................... 353 14.2. Alterao relevante ocorrida com relao aos nmeros divulgados no item 14.1 .................. 354

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    3

    14.3. Polticas de remunerao dos empregados do Banco do Brasil............................................ 354 14.4. Relaes entre o Banco do Brasil e sindicatos .................................................................... 359 14.5. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 359

    15. CONTROLE E GRUPO ECONMICO ...................................................................................... 360

    15.1. Identificao do grupo de acionistas controladores ............................................................ 360 15.2. Informaes sobre os acionistas ou grupo de acionistas..................................................... 360 15.3. Distribuio do capital, conforme apurado na ltima AGO .................................................. 360 15.4. Organograma dos acionistas controladores ....................................................................... 361 15.5. Acordo de acionistas arquivado na sede ou do qual o controlador seja parte ....................... 361 15.6. Alteraes relevantes nas participaes do grupo de controle ............................................. 361 15.7. Principais operaes societrias ........................................................................................ 361 15.8. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 365

    16. TRANSAES COM PARTES RELACIONADAS ........................................................................ 366

    16.1. Regras, polticas e prticas do BB em transaes com partes relacionadas .......................... 366 16.2. Informaes adicionais sobre transaes com partes relacionadas ...................................... 366 16.3. Outras informaes adicionais sobre transaes com partes relacionadas ........................... 370 16.4. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 391

    17. CAPITAL SOCIAL ................................................................................................................ 392

    17.1. Informaes sobre o capital social .................................................................................... 392 17.2. Aumentos de capital do emissor ....................................................................................... 392 17.3. Desdobramentos, grupamentos e bonificaes .................................................................. 392 17.4. Redues de capital do Banco do Brasil ............................................................................ 392 17.5. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 392

    18. VALORES MOBILIRIOS ...................................................................................................... 393

    18.1. Direitos de cada classe e espcie de aes emitidas .......................................................... 393 18.2. Regras estatutrias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ....................... 395 18.3. Excees e clusulas suspensivas ..................................................................................... 395 18.4. Volume de negociaes e cotaes das aes BB .............................................................. 395 18.5. Outros valores mobilirios emitidos no Brasil ..................................................................... 396 18.6. Mercados brasileiros nos quais valores mobilirios do BB so admitidos negociao .......... 397 18.7. Valores mobilirios admitidos negociao em mercados estrangeiros ............................... 397 18.8. Outros valores mobilirios emitidos no exterior .................................................................. 403 18.9. Ofertas pblicas de distribuio de valores mobilirios do Banco do Brasil ........................... 421 18.10. Informaes sobre ofertas pblicas de distribuio de valores mobilirios ........................... 421 18.11. Ofertas pblicas de aquisio de valores mobilirios .......................................................... 421 18.12. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 421

    19. PLANOS DE RECOMPRA E VALORES MOBILIRIOS EM TESOURARIA ..................................... 422

    19.1. Planos de recompra de aes ........................................................................................... 422 19.2. Movimentao de aes mantidas em tesouraria ............................................................... 425 19.3. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 425

    20. POLTICA DE NEGOCIAO DE VALORES MOBILIRIOS ....................................................... 426

    20.1. Poltica de negociao de valores mobilirios de sua emisso ............................................. 426 20.2. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 427

    21. POLTICA DE DIVULGAO DE INFORMAES .................................................................... 428

    21.1. Normas, regimentos ou procedimentos internos adotados pelo Banco do Brasil ................... 428 21.2. Poltica de divulgao de ato ou fato relevante .................................................................. 428 21.3. Administradores responsveis pela poltica de divulgao de informaes ........................... 429 21.4. Outras informaes relevantes ......................................................................................... 429

  • Definies

    4

    DEFINIES

    Para os fins deste Formulrio de Referncia, os termos ns e nossos e verbos na primeira pessoa do plural referem-se ao Banco do Brasil, salvo referncia diversa neste Documento. Os termos indicados abaixo tero o significado a eles atribudos, salvo referncia diversa neste Documento:

    ACC/ACE Adiantamentos sobre Contrato de Cmbio/ Adiantamentos sobre Cmbios Entregues.

    Acionista Controlador Unio, por meio do Tesouro Nacional.

    Acordo da Basileia

    Conjunto de regras prudenciais bancrias divulgado pelo Comit de Superviso Bancria da Basileia, com o objetivo de dar maior solidez ao sistema financeiro mundial, sendo algumas dessas regras adotadas ou adaptadas no Brasil por meio da Resoluo CMN n 2.099, de 17/08/1994.

    Administrao O Conselho de Administrao, o Conselho Diretor e a Diretoria do Banco do Brasil.

    Administradores Membros do Conselho de Administrao, do Conselho Diretor e da Diretoria do Banco do Brasil.

    AGO/AGE Assembleia Geral de Acionistas/Assembleia Geral Extraordinria.

    ANBIMA Associao Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

    Banco do Brasil, Banco ou BB

    Banco do Brasil S.A.

    Banco Central, Bacen ou BCB

    Banco Central do Brasil.

    Banco Patagonia Banco Patagonia S.A.

    Banco Votorantim, BV ou BVSA

    Banco Votorantim S.A.

    BB DTVM BB Gesto de Recursos Distribuidora de Ttulos e Valores Mobilirios S.A.

    BEP Banco do Estado do Piau S.A.

    BESC Banco do Estado de Santa Catarina S.A.

    BESCRI Besc S.A. Crdito Imobilirio.

    BIS Bank of International Settlements.

    BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social BNDES.

    BNDESPAR BNDES Participaes S.A. BNDESPAR.

    BM&FBOVESPA BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadoria e Futuros.

    Brasil ou Pas Repblica Federativa do Brasil.

    CAGR ou TACC Taxa Anual de Crescimento Composto (Compound Annual Growth Rate).

    Cassi Caixa de Assistncia dos Funcionrios do Banco do Brasil.

    CDB Certificado de depsito bancrio, representativo de depsito a prazo fixo.

    CDC Crdito Direto ao Consumidor.

    CDI Certificado de Depsito Interbancrio.

    CEF Caixa Econmica Federal.

    CETIP CETIP S.A. Balco Organizado de Ativos e Derivativos.

    CMN Conselho Monetrio Nacional.

    Cofins Contribuio para Financiamento da Seguridade Social.

    Comit de Auditoria Comit de Auditoria interno do Banco do Brasil, em cumprimento Resoluo CMN n 3.198, de 27/05/2004.

    Conselho de Administrao Conselho de Administrao do Banco do Brasil.

    Conselho Diretor Conselho Diretor do Banco do Brasil.

    Conselho Fiscal Conselho Fiscal do Banco do Brasil.

    Constituio Federal Constituio da Repblica Federativa do Brasil.

    Contrato do Novo Mercado Contrato de Participao no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, celebrado em 31/05/2006, entre o Banco do Brasil, seus Administradores, o Acionista Controlador e a BM&FBOVESPA.

    CSLL Contribuio Social sobre o Lucro Lquido.

    CVM Comisso de Valores Mobilirios.

    Diretoria Executiva Diretoria Executiva do Banco do Brasil.

    Dlar, dlar norte-americano ou US$

    Moeda corrente dos Estados Unidos da Amrica.

    Economtica

    Economtica Software de Apoio a Investidores Ltda., que mantm o Sistema Economtica, ferramenta para anlise de investimentos em aes.

    Empregados Pessoa(s) fsica(s) que figure(m) no quadro de funcionrios da ativa do Banco do Brasil ou em quadro suplementar, e que mantenha(m) com o Banco um vnculo empregatcio, nos termos da legislao trabalhista vigente, assim registrados em 31/12/2011.

    Estados Unidos Estados Unidos da Amrica.

    Estatuto Social Estatuto Social do Banco do Brasil S.A.

    FCO Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste.

    Febraban Federao Brasileira de Bancos.

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    5

    Fenaban Federao Nacional dos Bancos.

    FGC Fundo Garantidor de Crdito.

    FGCN Fundo de Garantia para a Construo Naval, que detm aes de emisso do Banco do Brasil por meio do Fundo de Investimento Caixa Garantia Construo Naval Multimercado.

    FGHAB Fundo Garantidor da Habitao Popular, que detm aes de emisso do Banco do Brasil por meio do Fundo de Investimento Caixa FGHAB Multimercado.

    FGV Fundao Getulio Vargas.

    FI-FGCN Fundo de Investimento Caixa Garantia Construo Naval Multimercado.

    FI-FGHAB Fundo de Investimento Caixa FGHAB Multimercado.

    Finame Agncia Especial de Financiamento Industrial Finame.

    Fitch Agncia de classificao de risco Fitch Ratings Brasil Ltda .

    Funcaf Fundo de Defesa da Economia Cafeeira.

    Fundo de Amparo ao Trabalhador ou FAT

    Fundo especial, de natureza contbil-financeira, vinculado ao Ministrio do Trabalho e Emprego MTE, destinado ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econmico.

    Governo Federal, Unio ou Unio Federal

    Governo da Repblica Federativa do Brasil.

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica.

    Ibracon Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.

    IFRS Normas contbeis internacionais (International Financial Reporting Standards).

    IGP-DI ndice Geral de Preos Disponibilidade Interna, divulgado pela FGV.

    IGP-M ndice Geral de Preos ao Mercado, divulgado pela FGV.

    ndice da Basileia

    Conceito internacional definido pelo Comit de Basileia que recomenda a relao mnima de 8% entre o Patrimnio de Referncia (PR), de que trata a Resoluo CMN 3.444, de 28/02/2007, conforme alterada, e os riscos ponderados conforme regulamentao em vigor (Patrimnio de Referncia Exigido - PRE), de que trata a Resoluo CMN 3.490, de 29/08/2007, conforme alterada. No Brasil, o ndice mnimo de 11%.

    ndice de Eficincia Evidencia a eficincia operacional, indicando o percentual das receitas operacionais consumido pelas despesas administrativas. Quanto menor o ndice melhor a relao entre receitas e despesas operacionais.

    INPC ndice Nacional de Preos ao Consumidor.

    INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

    INSS Instituto Nacional de Seguridade Social.

    IOF Imposto sobre Operaes Financeiras.

    IPCA ndice de Preos ao Consumidor Amplo.

    IRP ndice de Remunerao da Poupana.

    IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurdica.

    ISSQN Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza.

    KPMG KPMG Auditores Independentes.

    Lei da Reforma Bancria Lei n 4.595, de 31/12/1964.

    Lei das Sociedades por Aes

    Lei n 6.404, de 15/12/1976.

    Lei de Responsabilidade Fiscal

    Lei Complementar n 101, de 04/05/2000.

    MAPA/MF Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento e Ministrio da Fazenda.

    Margem de Contribuio

    o valor que representa a contribuio do produto, cliente ou dependncia na formao do resultado gerencial. Tem por finalidade identificar a parcela de contribuio de cada produto/servio ou unidade para a cobertura dos custos fixos e a formao do resultado do Banco.

    Novo Mercado Segmento especial de listagem dos Nveis Diferenciados de Governana Corporativa da BM&FBOVESPA, disciplinado pelo Regulamento do Novo Mercado.

    PAE Postos de Atendimento Eletrnico.

    Pasep Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico.

    PCLD Proviso para Crdito de Liquidao Duvidosa.

    PIB Produto Interno Bruto.

    PIS Programa de Integrao Social.

    Poupex

    Em 28/04/1982, o Banco firmou um contrato com a Associao de Poupana e Emprstimos

    (Poupex), administrada pelo exrcito brasileiro, para oferecer uma conta de poupana especial. A Poupex uma sociedade civil que atua em conjunto com a Fundao Habitacional do Exrcito FHE para cobrar, estimular e divulgar a poupana.

    Prticas Contbeis Adotadas no Brasil ou BR GAAP

    Prticas contbeis adotadas no Brasil, conforme estabelecidas na Lei das Sociedades por Aes, nas normas e regulamentos editados pela CVM, nos boletins tcnicos do Ibracon e as diretrizes do Banco Central.

    Previ Caixa de Previdncia dos Funcionrios do Banco do Brasil.

    Pronaf Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.

  • Definies

    6

    Real, real ou R$ Moeda corrente do Brasil.

    Recursos Livres Recursos utilizados pelas instituies financeiras da parte de suas captaes sobre a qual no h exigibilidade especfica de direcionamento.

    Regulamento do Novo Mercado

    Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA.

    Selic Taxa bsica de juros, referencial do Sistema Especial de Liquidao e Custdia, divulgada pelo Comit de Poltica Monetria.

    SFN Sistema Financeiro Nacional

    SPC Secretaria de Previdncia Complementar.

    Susep Superintendncia de Seguros Privados.

    TAA Terminal de Auto Atendimento.

    TBF Taxa Bsica Financeira.

    Tesouro Nacional Secretaria do Tesouro Nacional.

    TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo.

    TMS Taxa Mdia Selic.

    TR Taxa Referencial.

    TVM Ttulos e Valores Mobilirios.

    VGBL Vida Gerador de Benefcio Livre.

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    7

    1. IDENTIFICAO DAS PESSOAS RESPONSVEIS PELO CONTEDO DO FORMULRIO.

    1.1 Declarao do Presidente e do Diretor de Relaes com Investidores

    Eu, Alexandre Corra Abreu, Presidente do Banco do Brasil, declaro que revi este Formulrio de Referncia e que todas as informaes nele contidas atendem ao disposto na Instruo CVM n 480, em especial aos arts. 14 a 19, e, ainda, que o conjunto de informaes nele contido um retrato verdadeiro, preciso e completo da situao econmico-financeira do Banco do Brasil e dos riscos inerentes s suas atividades e dos valores mobilirios por ele emitidos.

    Eu, Jos Maurcio Pereira Coelho, Vice-Presidente de Gesto Financeira e de Relaes com Investidores do Banco do Brasil, declaro que revi este Formulrio de Referncia e que todas as informaes nele contidas atendem ao disposto na Instruo CVM n 480, em especial aos arts. 14 a 19, e, ainda, que o conjunto de informaes nele contido um retrato verdadeiro, preciso e completo da situao econmico-financeira do Banco do Brasil e dos riscos inerentes s suas atividades e dos valores mobilirios por ele emitidos.

  • Seo 2 - Auditores

    8

    2. AUDITORES

    2.1. Informaes sobre os auditores independentes

    Exerccio social encerrado em 31 de dezembro de

    2013 2014 2015

    a. nome empresarial

    KPMG Auditores Independentes KPMG Auditores Independentes KPMG Auditores Independentes

    b. responsveis, CPF e dados para contato

    Sr. Giuseppe Masi

    CPF: 074.811.038-01

    E-mail:

    [email protected]

    Telefone: (55 61)2104-2400

    Endereo: SBS Quadra 2, Bloco Q, lote 3, Salas 708 a 711-Ed. Joo Carlos Saad, CEP 70070-120 Braslia DF

    FAX: (55 61) 2104-2406

    Sr. Carlos Massao Takauthi

    CPF: 144.090.838-99

    E-mail: [email protected]

    Telefone: (55 61) 2104-2400

    Endereo: SBS Quadra 2, Bloco Q, lote 3, Salas 708 a 711-Ed. Joo Carlos Saad, CEP 70070-120 Braslia DF

    FAX: (55 61) 2104-2406

    Sr. Giuseppe Masi

    CPF: 074.811.038-01

    E-mail:

    [email protected]

    Telefone: (55 61)2104-2400

    Endereo: SBS Quadra 2, Bloco Q, lote 3, Salas 708 a 711-Ed. Joo Carlos Saad, CEP 70070-120 Braslia DF

    FAX: (55 61) 2104-2406

    Sr. Carlos Massao Takauthi

    CPF: 144.090.838-99

    E-mail: [email protected]

    Telefone: (55 61) 2104-2400

    Endereo: SBS Quadra 2, Bloco Q, lote 3, Salas 708 a 711-Ed. Joo Carlos Saad, CEP 70070-120 Braslia DF

    FAX: (55 61) 2104-2406

    Sr. Carlos Massao Takauthi

    CPF: 144.090.838-99

    E-mail:

    [email protected]

    Telefone: (55 61) 2104-2400

    Endereo: SBS Quadra 2, Bloco Q, lote 3, Salas 708 a 711-Ed. Joo Carlos Saad, CEP 70070-120 Braslia DF

    FAX: (55 61) 2104-2406

    c. data da contratao dos Servios

    20 de Maro de 2012

    (Contrato 2012/96000076)

    20 de Maro de 2012

    (Contrato 2012/96000076)

    20 de Maro de 2012

    (Contrato 2012/96000076)

    d. descrio dos servios

    Prestao de servios de auditoria contbil sobre as demonstraes contbeis do Conglomerado Banco do Brasil, elaboradas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de contabilidade (IFRS International Financial Reporting Standards) e de outros servios correlatos.

    Prestao de servios de auditoria contbil sobre as demonstraes contbeis do Conglomerado Banco do Brasil, elaboradas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de contabilidade (IFRS International Financial Reporting Standards) e de outros servios correlatos.

    Prestao de servios de auditoria contbil sobre as demonstraes contbeis do Conglomerado Banco do Brasil, elaboradas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de contabilidade (IFRS International Financial Reporting Standards) e de outros servios correlatos.

    e. substituio do auditor

    No houve

    No houve

    No houve

    2.2. Montante total de remunerao dos auditores independentes no ltimo exerccio social

    Informar montante total de remunerao dos auditores independentes no ltimo exerccio social, discriminando os honorrios relativos a servios de auditoria e os relativos a quaisquer outros servios prestados.

    No ano de 2015, foram pagos R$ 7.877.852,49 referentes aos contratos de prestao de servios de auditoria externa.

    2.3. Outras informaes relevantes

    A seguir, divulgamos informaes sobre contratos de auditoria e no auditoria.

    Conforme estabelecido pelo Ofcio CVM/SEP 02/2016, so informadas as datas de contratao, o responsvel tcnico e o objeto do contrato para os trs ltimos exerccios.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    9

    Exerccio 2015

    Contratos de

    Auditoriaa. Nome b. Responsveis CPF Telefone E-mail

    c. Data de

    Contratao

    Data Final

    do

    Contrato

    d. Descrio dos

    Servios

    Valor - R$

    mil

    Empresa Contratante

    BB Securities LLC. KPMG Joseph Cannella - (813) 301-2013 [email protected] 05/08/2015 N/A Audit. Demonst. 279,97 Harry Kimbal - (904) 728-0738 [email protected] - - - -

    SBCE KPMG rika Ramos - - - 06/04/2015 - Audit. Demonst. 133,31

    BB Leasing Company KPMG Cayman Fabiana Pagani 023.130.139-10 61 3102-0299 - 29/12/2015 - Audit. Demonst. 104,28

    BB Leasing Company KPMG Cayman Fabiana Pagani 023.130.139-10 61 3102-0299 - 01/02/2015 - Audit. Demonst. 54,40

    BAMB KPMG Cayman Fabiana Pagani 023.130.139-10 61 3102-0299 - 10/12/2015 - Audit. Demonst. 214,58 BB AG KPMG Austria Bernhard Mechtler - - [email protected] 30/01/2015 31/12/2015 Audit. Demonst. 248,20

    Christian Grinschgl - - [email protected] - - - -BrasilCap KPMG Jos Luiz Gurgel 918.587.207-53 21 3515-9400 [email protected] 01/07/2015 15/5/2016 Audit. Demonst. 465,00 BB Mapfre SH1 Part. KPMG Erika Ramos 276.586.348-24 - [email protected] 27/03/2015 - Audit. Demonst. Aliana do Brasil KPMG Erika Ramos 276.586.348-24 - [email protected] 27/03/2015 - Audit. Demonst. Mapfre Vida S.A. KPMG Erika Ramos 276.586.348-24 - [email protected] 27/03/2015 - Audit. Demonst. Mapfre SH2 KPMG Erika Ramos 276.586.348-24 - [email protected] 27/03/2015 - Audit. Demonst. Aliana do Brasil KPMG Erika Ramos 276.586.348-24 - [email protected] 27/03/2015 - Audit. Demonst. Brasilveculos KPMG Erika Ramos 276.586.348-24 - [email protected] 27/03/2015 - Audit. Demonst. Mapfre Seguros KPMG Erika Ramos 276.586.348-24 - [email protected] 27/03/2015 - Audit. Demonst. BB Mapfre Assist. KPMG Erika Ramos 276.586.348-24 - [email protected] 27/03/2015 - Audit. Demonst. Aliana do Brasil KPMG Financial Joel Garcia 734.538.700-34 - [email protected] 03/12/2015 - Auditoria AtuarialMapfre Vida S.A. KPMG Financial Joel Garcia 734.538.700-34 - [email protected] 03/12/2015 - Auditoria AtuarialBrasilveculos KPMG Financial Joel Garcia 734.538.700-34 - [email protected] 03/12/2015 - Auditoria AtuarialMapfre Seguros KPMG Financial Joel Garcia 734.538.700-34 - [email protected] 03/12/2015 - Auditoria Atuarial

    3.540,00

    700,00

    1 Valor global do contrato: R$ 3.540,00 mil; 2 Valor global do contrato: R$ 700,00 mil.

  • Seo 2 - Auditores

    10

    Continuao

    Contratos de

    Auditoriaa. Nome b. Responsveis CPF Telefone E-mail

    c. Data de

    Contratao

    Data Final

    do

    Contrato

    d. Descrio dos

    Servios

    Valor - R$

    mil

    Empresa Contratante

    Cielo S.A. KPMG Claudio Sertorio - - - 13/03/2015 - Audit. Demonst. 290,00 Cielo S.A. KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 01/04/2015 - Audit. Demonst. 1.169,00 EloPar KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 06/07/2015 - Audit. Demonst. 26,45 Elo Holding KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 06/07/2015 - Audit. Demonst. 3,75 Alpha KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 06/07/2015 - Audit. Demonst. 3,75 Elo Servios S.A KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 13/05/2015 - Audit. Demonst. 93,86 CBSS Alelo KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 06/07/2015 - Audit. Demonst. 643,62 Stelo S.A. KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 06/07/2015 - Audit. Demonst. 26,45 Livelo S.A. KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 06/07/2015 - Audit. Demonst. 8,82 Ibi KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 06/07/2015 - Audit. Demonst. 51,46 Cateno KPMG Joo Alouche - - - 01/09/2015 - Audit. Demonst. 400,00 Movera KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 06/07/2015 - Audit. Demonst. 8,82 Kartra KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 06/07/2015 - Audit. Demonst. 3,75 Farly KPMG Andre Dala Pola 261.954.908 65 - - 06/07/2015 - Audit. Demonst. 3,75 Banco Patagonia S.A. KPMG-Ar Mauricio Eidelstein - [email protected] 01/04/2015 - Audit. Demonst. 1.687,09 Banco Patagonia S.A. KPMG Carlos Takauthi 144.090.838-99 55 61 2104-2400 [email protected] 01/04/2015 - Audit. Demonst. 110,80 GPAT Comp. Financ. KPMG-Ar Ariel Eisenstein - - [email protected] 01/04/2015 - Audit. Demonst. 345,39 Patagonia Inversora S.A. KPMG-Ar Mauricio Eidelstein - - [email protected] 01/04/2015 - Audit. Demonst. 106,27 Patagonia Valores KPMG-Ar Mauricio Eidelstein - - [email protected] 01/04/2015 - Audit. Demonst. 39,87 Banco Patagonia (Ur.) KPMG-Ur Alvaro E. Scarpelli - - [email protected] 20/04/2015 - Audit. Demonst. 156,36

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    11

    Contratos de No

    Auditoriaa. Nome b. Responsveis CPF Telefone E-mail

    c. Data de

    Contratao

    Data Final

    do

    Contrato

    d. Descrio dos

    Servios

    Valor -

    R$ mil

    Empresa ContratanteBanco do Brasil S.A KPMG Carlos Takauthi 144.090.838-99 55 61 2104-2400 [email protected] 02/01/2015 - Trein. - Riscos 16,00

    Banco do Brasil S.A KPMG Carlos Takauthi 144.090.838-99 55 61 2104-2400 [email protected] 02/01/2015 - Auditoria de sorteio 16,00

    BB Securities Asia KPMG Jonathan Paguntalan - 65 6213-3388 - 12/02/2015 - Treinamento - IFRS 27,60

    BB AG. Viena KPMG AUSTRIA Alina Czerny - - [email protected] 20/05/2015 - Trein. - Fit&Proper 13,43

    BB AG. Viena KPMG AUSTRIA Alina Czerny - - [email protected] 12/06/2015 - Trein. - Fit&Proper 3,98

    Brasilcap KPMG Jos Luiz Gurgel 918.587.207-53 21 3515-9400 [email protected] 13/05/2015 - Dev. Lic. bancria 50,00

    Brasilcap KPMG Jos Luiz Gurgel 918.587.207-53 21 3515-9400 [email protected] 26/05/2015 - Trein. - Fit&Proper 20,00

    Brasilcap KPMG Jos Luiz Gurgel 918.587.207-53 21 3515-9400 [email protected] 11/09/2015 - Auditoria de sorteio 12,00

    SBCE KPMG Financial Luciano Anacleto - - - 13/02/2015 - Res. CNSP 311/2014 41,25

    Cielo S.A. KPMG Claudio Sertorio - - - 13/03/2015 - Carta Conforto 495,87

    Cielo S.A. KPMG Claudio Sertorio - - - 18/03/2015 - Rev.Rel. Sustent 150,00

    Banco Patagonia S.A. KPMG-Ar Daniel Kislauskis - - [email protected] 09/03/2015 - Reviso Contbil 265,97

    Banco Patagonia S.A. KPMG-Ar Daniel Kislauskis - - [email protected] 01/01/2015 - Consultoria Risco 26,53

    Banco Patagonia S.A. KPMG-Ar Daniel Kislauskis - - [email protected] 24/09/2015 - Auditoria de sorteio 22,40

    Banco Votorantim S.A. KPMG Edilberto Salge 175.226.298-02 11 3940-3176 [email protected] 15/09/2015 - Reviso Contbil 100,00

    Banco Votorantim S.A. KPMG Leandro Antonio 225.947.418-76 11 3940-3740 [email protected] 01/07/2015 - Rev. Proc. 87,58

    Votorantim Bank KPMG BAHAMAS Diveane Bow e - (242) 393-2007 dbow [email protected] 01/10/2015 - Dev. Lic. bancria 43,69

    Banco Votorantim S.A. KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 09/03/2015 30/04/2016 Reviso Contbil 40,00

    Banco Votorantim S.A. KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 09/03/2015 30/04/2016 Rev. Proc. 233,24

    Votorantim CTVM KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 09/03/2015 30/04/2016 Rev. Proc. 116,62

    Votorantim DTVM KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 09/03/2015 30/04/2016 Rev. Proc. 23,32

    Banco Votorantim S.A. KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 09/03/2015 30/04/2016 Rev. Proc. 23,32

    Votorantim DTVM KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 18/11/2015 10/12/2015 Rev. Proc. 40,82

  • Seo 2 - Auditores

    12

    Exerccio 2014

    Contratos de

    Auditoriaa. Nome b. Responsveis CPF Telefone E-mail

    c. Data de

    Contratao

    Data Final

    do

    Contrato

    d. Descrio dos

    Servios

    Valor - R$

    mil

    Empresa ContratanteBanco do Brasil S.A KPMG Giuseppe Masi 074.811.038-01 55 61 2104-2400 [email protected] 25/12/2014 25/12/2015 Audit. Demonst. 14.482,33

    KPMG Carlos Takauthi 144.090.838-99 55 61 2104-2400 [email protected] Frankfurt KPMG AG Christian Garz - - [email protected] 28/10/2014 03/12/2014 Audit. Demonst. 4,94

    Martin Vogel - - -BB Securities Asia KPMG Jemery Hoon - 65 6213-3388 - 08/10/2014 - Audit. Demonst. 60,00 BB Securities Asia KPMG Jemery Hoon - 65 6213-3388 - 02/01/2014 31/12/2014 Audit. Demonst. 16,10 BB Securities LLC. KPMG Joseph Cannella - 1 (813) 301-2013 [email protected] 19/12/2014 - Audit. Demonst. 194,55

    Harry Kimbal - 1 (904) 728-0738 [email protected] - - - -BB Securities LLC. KPMG Joseph Cannella - 1 (813) 301-2013 [email protected] 14/01/2014 - Audit. Demonst. 94,50

    Harry Kimbal - 1 (904) 728-0738 [email protected] - - - -BB Securities Ltd. KPMG LLP Michael T McGarry - - - 28/01/2014 17/04/2014 Audit. Demonst. 229,81 BB AG. Viena KPMG Austria Christian Grinschgl - - [email protected] 27/01/2014 - Audit. Demonst. 259,01 BB Leasing KPMG Cayman Fabiana Pagani 023.130.139-10 61 3102-0299 - 16/01/2014 - Audit. Demonst. 57,17 BAMB KPMG Fabiana Pagani - 61 3102-0299 - 16/01/2014 - Audit. Demonst. 121,70 Brasilcap KPMG Jos Luiz Gurgel 918.587.207-53 21 3515-9400 [email protected] 17/06/2014 15/05/2015 Audit. Demonst. 438,87 BB Mapfre SH1 KPMG - - 11/04/2014 15/06/2015 Audit. Demonst. 59,26 Vida Seguradora S.A KPMG - - 11/04/2014 15/06/2015 Audit. Demonst. 148,15 Aliana do Brasil S.A. KPMG - - 11/04/2014 15/06/2015 Audit. Demonst. 740,75 Mapfre Vida S.A. KPMG - - 11/04/2014 15/06/2015 Audit. Demonst. 177,78 BB Mapfre SH2 KPMG - - 11/04/2014 15/06/2015 Audit. Demonst. 59,26 Brasilveculos KPMG - - 11/04/2014 15/06/2015 Audit. Demonst. 414,82 Aliana do Brasil KPMG - - 11/04/2014 15/06/2015 Audit. Demonst. 296,30 Mapfre Seguros KPMG - - 11/04/2014 15/06/2015 Audit. Demonst. 859,27 Mapfre Affinity KPMG - - 11/04/2014 15/06/2015 Audit. Demonst. 148,15 Mapfre Assistncia KPMG - - 11/04/2014 15/06/2015 Audit. Demonst. 59,26 SBCE KPMG rika Ramos 276.586.348-24 - [email protected] 11/04/2014 30/04/2015 Audit. Demonst. 125,17 Aliana do Brasil KPMG Financial Joel Garcia 734.538.700-34 - [email protected] 01/11/2014 - Auditoria AtuarialMapfre Vida S.A. KPMG Financial Joel Garcia 734.538.700-34 - [email protected] 01/11/2014 - Auditoria AtuarialAliana do Brasil KPMG Financial Joel Garcia 734.538.700-34 - [email protected] 01/11/2014 - Auditoria AtuarialBrasilveculos KPMG Financial Joel Garcia 734.538.700-34 - [email protected] 01/11/2014 - Auditoria AtuarialMapfre Seguros KPMG Financial Joel Garcia 734.538.700-34 - [email protected] 01/11/2014 - Auditoria AtuarialTecban KPMG Silbert Junior - - [email protected] 01/10/2014 - Audit. Demonst. 205,00

    823,29

    Luciene Teixeira

    rika Ramos

    [email protected]

    [email protected]

    1 Valor global do contrato: R$ 823,29 mil

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    13

    Continuao

    Contratos de

    Auditoriaa. Nome b. Responsveis CPF Telefone E-mail

    c. Data de

    Contratao

    Data Final

    do

    Contrato

    d. Descrio dos

    Servios

    Valor - R$

    mil

    Empresa ContratanteElo Participaes S.A. KPMG Zenko Nakassato 916.464.218-68 - - 02/01/2014 31/12/2014 Audit. Demonst. Financ. 26,45 Elo Servios S.A KPMG Zenko Nakassato 916.464.218-68 - - 02/01/2014 31/12/2014 Audit. Demonst. Financ. 88,07 CBSS Alelo KPMG Zenko Nakassato 916.464.218-68 - - 02/01/2014 31/12/2014 Audit. Demonst. Financ. 604,85 Ibi KPMG Zenko Nakassato 916.464.218-68 - - 02/01/2014 31/12/2014 Audit. Demonst. Financ. 48,44 Cielo S.A. KPMG Claudio Sertorio - - - 08/04/2014 31/01/2015 Audit. Demonst. Financ. 918,21 Banco Patagonia S.A. KPMG Ar Mauricio Eidelstein - - - 23/04/2014 23/04/2015 Audit. Demonst. Financ. 1.041,27 Banco Patagonia S.A. KPMG Carlos Takauthi 144.090.838-99 55 61 2104-2400 [email protected] 23/04/2014 23/04/2015 Audit. Demonst. Financ. 105,00 GPAT KPMG Ar Ariel Eisenstein - - [email protected] 23/04/2014 23/04/2015 Audit. Demonst. Financ. 213,17 Patagonia Inversora KPMG Ar Mauricio Eidelstein - - - 23/04/2014 23/04/2015 Audit. Demonst. Financ. 65,59 Patagonia Valores S.A. KPMG Ar Mauricio Eidelstein - - - 23/04/2014 23/04/2015 Audit. Demonst. Financ. 24,60 Banco Patagonia Ur. KPMG Ur Alvaro E. Scarpelli - - [email protected] 23/04/2014 23/04/2015 Audit. Demonst. Financ. 147,32 Banco Votorantim S.A. KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2014 31/12/2014 Audit. Demonst. Financ. 265,67 Banco Votorantim S.A. KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2014 31/12/2014 Audit. Demonst. Financ. 816,62 BV Financeira KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2014 31/12/2014 Audit. Demonst. Financ. 925,15 Votorantim CTVM KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2014 31/12/2014 Audit. Demonst. Financ. 62,35 Banco Votorantim S.A. KPMG Edilberto Salge 175.226.298-02 11 3940-3176 [email protected] 06/05/2014 06/12/2015 Audit. Demonst. Financ. 91,80

    Contratos de No

    Auditoriaa. Nome b. Responsveis CPF Telefone E-mail

    c. Data de

    Contratao

    Data Final

    do

    Contrato

    d. Descrio dos

    Servios

    Valor -

    R$ mil

    Empresa Contratante

    Banco do Brasil S.A. KPMG Giuseppe Masi 074.811.038-01 61 2104-2400 [email protected] 01/07/2014 11/1/2015 Assessoria - 1.232,54

    BB BI KPMG Fin. Pedro Vitor Zago - 11 2183-3290 - 24/10/2014 01/01/2015 Assessoria - FIDC 86,00

    BB Securities Ltd. KPMG LLP Edw ard Leek - - - 13/06/2014 - CASS 45,46

    BB Securities Asia KPMG Jonathan Paguntalan - 65 6213-3388 - 02/01/2014 31/12/2014 Assessoria - 18,00

    BB AG. Viena KPMG Austria Alina Czerny - - [email protected] 20/06/2014 20/06/2014 Trein. - Fit&Proper 10,28

    BB AG. Viena KPMG Austria Alina Czerny - - [email protected] 13/10/2014 - Trein. - Fit&Proper 3,44

    Brasilcap KPMG Jos Luiz Gurgel 918.587.207-53 21 3515-9400 [email protected] 11/12/2014 - Auditoria de sorteio 5.380,00

    Brasilcap KPMG Jos Luiz Gurgel 918.587.207-53 21 3515-9400 [email protected] 22/09/2014 - Auditoria de sorteio 76,00

    Cielo S.A. KPMG Claudio Sertorio - - - 30/06/2014 31/07/2014 Meios de Pagamento 138,00

    Merchant Esolutions Inc KPMG - - - - 04/11/2014 01/01/2015 Organizao e 429,00

    Banco Votorantim S.A. KPMG Sidney Ito - 11 3940-3143 [email protected] 13/02/2014 15/08/2014 Pr certif icao - 1.000,00

    Banco Patagonia S.A. KPMG - Arg. Daniel Kislauskis - - [email protected] 30/05/2014 Regulao 26,80

    Banco Patagonia S.A. KPMG - Arg. Daniel Kislauskis - - [email protected] 05/06/2014 30/12/2014 Contabilidade 9,79

    Neoenergia S.A. KPMG Risk Eduardo Baptista 054.501.168-02 11 3940-6602 [email protected] 10/01/2014 14/05/2014 Contabilidade 298,78 Neoenergia S.A. KPMG Risk Eduardo Baptista 054.501.168-02 11 3940-6602 [email protected] 13/11/2014 30/04/2015 Req. Divulgao 75,45

  • Seo 2 - Auditores

    14

    Exerccio 2013

    Contratos de

    Auditoriaa. Nome b. Responsveis CPF Telefone E-mail

    c. Data de

    Contratao

    Data Final

    do

    Contrato

    d. Descrio dos

    Servios

    Valor - R$

    mil

    Empresa Contratante

    Banco do Brasil S.A. KPMG Giuseppe Masi 074.811.038-01 55 61 2104-2400 [email protected] - - Audit. Demonst. 7.390,56 KPMG Carlos Takauthi 144.090.838-99 55 61 2104-2400 [email protected] - - - -

    BB AG KPMG Austria Bernhard Gruber - - [email protected] - - Audit. Demonst. 190,96 BB Leasing Company KPMG Fabiana Pagani - 61 3102-0299 - - - Audit. Demonst. 57,17 BB USA Holding KPMG Tampa Joseph Cannella - - - - - Audit. Demonst. 33,96 BAMB KPMG Fabiana Pagani - 61 3102-0299 - - - Audit. Demonst. 107,79 BB Money Transfers KPMG Tampa Joseph Cannella - - - 05/12/2013 - Audit. Demonst. 40,99 Brasilcap KPMG Jos Luiz Gurgel 918.587.207-53 21 3515-9400 [email protected] 08/07/2013 15/05/2014 Audit. Demonst. 375,50 Brasilcap KPMG Jos Luiz Gurgel 918.587.207-53 21 3515-9400 [email protected] 18/07/2013 31/01/2014 Audit. Demonst. 50,00 Brasilcap KPMG Luis Carvalho 089.488.808-02 - [email protected] 15/05/2013 - Audit. Demonst. 58,10 SBCE KPMG Luciane Teixeira - - - 24/05/2013 - Audit. Demonst. 128,67 SBCE KPMG Luciane Teixeira - - - 27/05/2013 - Audit. Demonst. 6,86 Elo Participaes S.A. KPMG Zenko Nakassato 916.464.218-68 - - 29/07/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 11,18 Elo Servios S.A KPMG Zenko Nakassato 916.464.218-68 - - 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 76,44 CBSS - Alelo KPMG Zenko Nakassato 916.464.218-68 - - 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 555,96 Ibi KPMG Zenko Nakassato 916.464.218-68 - - 21/11/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 33,61 Cielo S.A. KPMG Claudio Sertorio - - - 24/06/2013 - Audit. Demonst. 112,00 Cielo S.A. KPMG Andr Dala Pola - - - 27/02/2013 31/01/2014 Audit. Demonst. 834,00 Banco Patagonia S.A. KPMG Arg. Mauricio Eidelstein - - [email protected] 25/04/2013 - Audit. Demonst. 1.521,04 Banco Votorantim S.A. KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 1.110,20 BV Financeira S.A. KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 949,01 BV Leasing KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 188,85 Votorantim Asset KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 53,83 Votorantim - CTVM KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 63,96 BV Participaes S.A. KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 38,76 BV TI KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 22,18 Votorantim Cor. Seg KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 22,18 BV Empreendimentos KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 51,68 CP Promot. de Vendas KPMG Alberto Spilborghs 022.452.288-47 11 3940-3130 [email protected] 01/01/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 42,85 Tecban KPMG Silbert Sasdelli - - [email protected] 05/06/2013 31/05/2014 Audit. Demonst. 186,90 Neoenergia KPMG Jos da Silva 477.517.977-20 21 2208-1322 [email protected] 02/05/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 89,33 Kepler KPMG Cristiano Jardim 929.772.190-72 51 3303-6003 - 02/05/2013 - Audit. Demonst. 8,50 Kepler KPMG Cristiano Jardim 929.772.190-72 51 3303-6003 - 02/05/2013 Audit. Demonst. 308,50 Itapebi KPMG Jos da Silva 477.517.977-20 21 2208-1322 [email protected] 02/05/2013 31/12/2013 Audit. Demonst. 89,33

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    15

    Contratos de No

    Auditoriaa. Nome b. Responsveis CPF Telefone E-mail

    c. Data de

    Contratao

    Data Final

    do

    Contrato

    d. Descrio dos

    Servios

    Valor -

    R$ mil

    Empresa Contratante

    BB Securities Asia KPMG Jonathan Paguntalan - 65 6213-3388 - 12/06/2013 - Agente Tributrio 32,00 Votorantim CTVM KPMG Consultoria Leandro Antonio 225.947.418-76 11 3940-3740 [email protected] 05/06/2013 30/08/2013 Consult. TI 37,80

  • Seo 3 - Informaes Financeiras Selecionadas

    16

    3. INFORMAES FINANCEIRAS SELECIONADAS

    3.1. Principais saldos patrimoniais e de resultado

    As demonstraes contbeis consolidadas do Banco do Brasil relativas aos exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2014 e 2015 foram preparadas e auditadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatrio Financeiro (IFRSs), emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretaes emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) e pelos respectivos rgos antecessores, na data de encerramento dos exerccios sociais

    As demonstraes contbeis consolidadas foram auditadas de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, e refletem os ativos, passivos, receitas e despesas do Conglomerado Banco do Brasil. Todas as transaes intragrupo e resultados no realizados nas transaes entre as companhias foram eliminados na consolidao. As participaes de acionistas no controladores so apresentadas no Balano Patrimonial Consolidado como um componente segregado do patrimnio lquido. O lucro lquido atribuvel a acionistas no controladores evidenciado separadamente na Demonstrao do Resultado Consolidado e na Demonstrao do Resultado Abrangente Consolidado.

    As polticas e os mtodos contbeis utilizados na preparao destas demonstraes contbeis consolidadas equivalem-se queles aplicados s demonstraes contbeis consolidadas referentes ao exerccio encerrado em 31.12.2014, exceto pela aplicao das emendas IAS 19 (R1) Benefcios a empregados com vigncia a partir de 01.01.2015. A aplicao dessas emendas no provoca impactos para as demonstraes contbeis consolidadas, uma vez que o Banco j considera os procedimentos requeridos pela norma.

    Na tabela a seguir so apresentadas informaes financeiras selecionadas disponveis nas Demonstraes Contbeis do Banco do Brasil, relativas aos exerccios de 2013, 2014 e 2015:

    R$ milhes, quando no especificado 2013 2014 2015

    a. Patrimnio Lquido 76.382 85.440 86.230

    b. Ativo Total 1.162.168 1.278.137 1.388.865

    c. Receita Lquida (Receita de Juros) 104.582 137.779 182.369

    d. Resultado Bruto (Receita lquida de juros) 41.734 46.654 45.748

    e. Resultado Lquido 11.289 13.343 15.798

    f. Nmero de Aes ex-tesouraria (milhes unidades) 2.809 2.797 2.793

    g. Valor patrimonial da ao 26,06 29,25 29,56

    h. Resultado bsico por ao 3,68 4,23 5,03

    i. Resultado diludo por ao 3,68 4,23 5,03

    Informaes Financeiras Consolidadas

    Exerccio encerrado em 31 de dezembro de

    1 -O valor patrimonial por ao calculado pela diviso do patrimnio lquido atribuvel aos acionistas controladores pelo nmero de aes ordinrias em

    circulao, excluindo as aes em tesouraria.

    i) Outras informaes contbeis selecionadas pelo emissor:

    As principais informaes contbeis foram apresentadas acima.

    3.2. Medies no contbeis

    Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do ltimo exerccio social, ou deseje divulgar neste formulrio medies no contbeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciao e amortizao) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve: (a) informar o valor das medies no contbeis; (b) fazer as conciliaes entre os valores divulgados e os valores das demonstraes financeiras auditadas; e (c) explicar o motivo pelo qual entende que tal medio mais apropriada para a correta compreenso da sua condio financeira e do resultado de suas operaes

    No h medies no contbeis divulgadas pelo emissor.

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    17

    3.3. Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras

    Identificar e comentar qualquer evento subsequente s ltimas demonstraes financeiras de encerramento de exerccio social que as altere substancialmente

    No houve eventos subsequentes aps a data destas demonstraes contbeis consolidadas.

    3.4. Poltica de destinao dos resultados dos trs ltimos exerccios sociais

    Descrever a poltica de destinao dos resultados dos trs ltimos exerccios sociais, indicando:

    A destinao dos resultados do Banco do Brasil efetuada com base em demonstraes contbeis de acordo com normas brasileiras (BR GAAP).

    2013 / 2014 / 2015

    a. regras sobre reteno de lucros

    Desde a criao das Reservas Estatutrias para Margem Operacional e para Equalizao de Dividendos em dezembro de 2006, o Banco do Brasil vem destinando valores para estas reservas, nos termos do seu Estatuto Social (Art. 44, inciso IV), e

    de acordo com o artigo 194 da Lei 6.404/76 (que trata da criao de reservas estatutrias).

    Reserva para Margem Operacional foi criada com a finalidade de garantir margem operacional compatvel com o desenvolvimento das operaes da sociedade, constituda pela parcela de at 100% (cem por cento) do saldo do lucro

    lquido, at o limite de 80% (oitenta por cento) do capital social.

    Reserva para Equalizao de Dividendos visa assegurar recursos para o pagamento de dividendos, constituda pela parcela

    de at 50% (cinquenta por cento) do saldo do lucro lquido, at o limite de 20% (vinte por cento) do capital social.

    b. regras sobre distribuio de dividendos

    Os acionistas tm direito de receber como dividendo obrigatrio, em cada exerccio, a parcela dos lucros estabelecida no Estatuto, de acordo com o art. 202 da Lei 6.404/76. Aos acionistas do Banco do Brasil assegurado o recebimento semestral

    de dividendo mnimo e obrigatrio equivalente a 25% do lucro lquido ajustado, como definido no Estatuto Social (art. 45).

    admitida a distribuio de dividendos intermedirios em perodos inferiores a um semestre, nos termos do Estatuto Social (art. 45, pargrafo 3), observadas as competncias estabelecidas ao Conselho Diretor (art. 29, I e VII) e ao Conselho de Administrao (art. 21, II a e art. 45, pargrafo 1). Essa periodicidade foi aprovada na Assembleia Geral Extraordinria (AGE) de 28 de dezembro de 2006, com vigncia a partir do exerccio de 2007.

    Observada a legislao vigente e na forma da deliberao do Conselho de Administrao, o Conselho Diretor poder autorizar o pagamento ou crdito aos acionistas de juros a ttulo de remunerao do capital prprio, bem como a imputao do seu

    valor ao dividendo mnimo obrigatrio (art. 46 do Estatuto Social do Banco).

    Nos ltimos trs anos, o Banco do Brasil destinou aos acionistas, na forma de dividendos e/ou Juros sobre o Capital Prprio

    (JCP), o percentual de 40% (quarenta por cento) do lucro lquido.

    Os pagamentos na forma de JCP so imputados ao valor dos dividendos devidos sobre o lucro lquido do semestre. Alm disso, o Banco adota a prtica de distribuir dividendos intermedirios, deduzidos da conta de Reservas para Equalizao de Dividendos, para complementar o montante distribudo, atingindo o percentual de 40% do lucro lquido do perodo. A partir de janeiro de 1996, as companhias brasileiras esto autorizadas a pagar juros aos acionistas e considerar tais pagamentos dedutveis para efeito do imposto sobre a renda de pessoa jurdica e, desde 1997, tambm para efeito da contribuio social sobre o lucro lquido. A deduo fica limitada ao que for maior entre: (i) 50,0% do lucro lquido do perodo (aps a deduo da contribuio social sobre o lucro lquido e antes da deduo da proviso para o imposto de renda), antes de computada a despesa de juros sobre capital prprio, com relao ao qual o pagamento seja efetuado; e (ii) 50,0% dos lucros acumulados e reservas de lucros. Os juros sobre o capital prprio ficam limitados variao pro rata die da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) sobre as contas do patrimnio lquido.

    Os valores dos dividendos e/ou JCP devidos aos acionistas sofrero a incidncia de encargos financeiros na forma da legislao, a partir do encerramento do semestre ou do exerccio social em que forem apurados at o dia do efetivo recolhimento ou pagamento, podendo ainda incidir juros moratrios quando esse recolhimento no se verificar na data fixada

    em lei, pela Assembleia Geral ou por deliberao do Conselho Diretor (Estatuto Social do Banco, art. 45, pargrafo 2).

    c. periodicidade das distribuies de dividendos

    A partir do 1 trimestre de 2007, o BB adotou periodicidade de pagamento trimestral de dividendos/juros sobre capital

    prprio, em linha com a deciso da AGE de 28/12/2006.

    d. eventuais restries distribuio de dividendos impostas por legislao ou regulamentao especial

    aplicvel ao emissor, assim como contratos, decises judiciais, administrativas ou arbitrais

    De acordo com a legislao ou regulamentao vigente e aplicvel s emisses no mbito do mercado de capitais internacional (Programa GMTN, Dvida Subordinada, Dvida Snior e Bnus Perptuo emitido em 2009) no h restries quanto distribuio de dividendos.

    Os bnus perptuos emitidos em janeiro e maro (reabertura) de 2012 e o bnus perptuo emitido em janeiro de 2013 tiveram em 27/09/2013 seus termos e condies alterados com a finalidade de ajust-los s regras da Resoluo n 4.192 de 1 de maro de 2013 do Bacen, que regulamenta a implementao de Basileia III no Brasil. As alteraes entraram em vigor

  • Seo 3 - Informaes Financeiras Selecionadas

    18

    em 1 de outubro de 2013, quando os instrumentos foram submetidos ao Bacen para a obteno de autorizao para

    integrarem o Capital Complementar (Nvel I) do Banco. A autorizao foi concedida em 30/10/2013.

    Em razo das alteraes promovidas nos bnus perptuos emitidos em 2012 e no bnus perptuo emitido em 2013, caso os lucros distribuveis no perodo no sejam suficientes para os pagamentos semestrais de juros e/ou acessrios sobre os referidos ttulos, o pagamento de dividendos pelo Banco aos seus acionistas ficar limitado ao mnimo obrigatrio determinado pela legislao aplicvel at que os pagamentos semestrais de juros e/ou acessrios sobre os referidos ttulos

    tenham sido retomados integralmente.

    Para o bnus perptuo emitido em Junho/2014, o pagamento de juros no ser devido nem pagvel e nem acumular se o valor exceder os recursos provenientes de lucros e reservas de lucros passveis de distribuio no ltimo perodo de apurao. Caso ocorra a suspenso do pagamento/acumulao de juros do ttulo, o emissor recomendar Assembleia de Acionistas que o pagamento de dividendos seja limitado ao mnimo obrigatrio determinado pela legislao aplicvel, at que

    os pagamentos semestrais de juros sobre os referidos ttulos tenham sido retomados integralmente.

    3.5. Destinao do lucro lquido (em BR GAAP)

    A destinao dos resultados do Banco do Brasil efetuada com base em demonstraes contbeis de acordo com normas brasileiras (BR GAAP).

    R$ milhes, exceto conforme indicado 2013 2014 2015

    a. Lucro Lquido Ajustado do Perodo 15.810 11.313 14.364

    b. Dividendo distribudo 6.324 4.525 5.746

    Juros s/ Capital Prprio 3.314 3.674 4.445

    Dividendos aos acionistas 3.010 851 1.301

    Dividendo mnimo obrigatrio 3.757 2.670 3.353

    Dividendo prioritrio - - -

    Dividendo fixo - - -

    c. Dividendo Distribudo/Lucro Lquido Ajustado 40,00% 40,00% 40,00%

    d. Dividendo distribudo por classe e espcie de aes R$ 2,23 R$ 1,62 R$ 2,06

    Juros s/ Capital Prprio R$ 1,17 R$ 1,31 R$ 1,59

    Dividendos aos acionistas R$ 1,06 R$ 0,31 R$ 0,47

    Dividendo prioritrio - - -

    Dividendo fixo - - -

    e. Data de pagamento dos dividendos e Juros s/ Capital Prprio

    1 Trimestre

    Juros s/ Capital Prprio 28/03/2013 31/03/2014 31/03/2015

    Dividendos aos acionistas 31/05/2013 30/05/2014 29/05/2015

    2 Trimestre

    Juros s/ Capital Prprio 28/06/2013 30/06/2014 30/06/2015

    Dividendos aos acionistas 30/08/2013 29/08/2014 01/09/2015

    3 Trimestre

    Juros s/ Capital Prprio 30/09/2013 30/09/2014 30/09/2015

    Dividendos aos acionistas 29/11/2013 28/11/2014 02/12/2015

    4 Trimestre

    Juros s/ Capital Prprio 30/12/2013 30/12/2014 30/12/2015

    Dividendos aos acionistas 24/02/2014 27/02/2015 11/03/2016

    f. Retorno sobre Patrimnio Lquido mdio 15,95% 16,49% 18,41%

    g. Lucro Lquido Retido 9.960 7.104 9.632

    Reserva Legal 791 566 705

    Reserva Estatutria 9.169 6.538 8.927

    Reserva Estaturia para Margem Operacional 8.711 6.211 8.748

    Reserva Estatutria para equalizao de dividendos 458 327 179

    h. Data de Aprovao da Reteno 29/04/2014 28/04/2015 28/04/2016

    Exerccio social encerrado em 31 de dezembro de

    1 - Corresponde ao lucro lquido ajustado que serviu de base para o clculo dos dividendos distribudos. Lucro lquido individual de publicao sem

    deduzir a despesa de juros remuneratrios de IHCD.

    2 - Expresso em unidades de Real, calculado pela diviso dos dividendos e juros sobre capital prprio pagos no perodo pela quantidade de aes ex-

    tesouraria nos perodos.

    3 - Valores evidenciados na Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido dos anos 2013, 2014 e 2015, na linha de Destinaes - Reservas.

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    19

    3.6. Dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constitudas

    Informar se, nos 3 ltimos exerccios sociais, foram declarados dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constitudas em exerccios sociais anteriores

    A destinao dos resultados do Banco do Brasil efetuada com base em demonstraes contbeis de acordo com normas brasileiras (BR GAAP).

    O Conselho de Administrao rene-se anualmente para aprovar a fixao do ndice de distribuio do resultado (payout). Em reunio realizada em 16/03/2015, o percentual mnimo de 40% do lucro lquido de 2015, apurado em conformidade com as prticas contbeis adotadas no Brasil (BR GAAP), foi definido, cumprindo-se a poltica de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital prprio em periodicidade trimestral, conforme artigo 45 do Estatuto Social. A Reserva Estatutria para Equalizao de Dividendos, que assegura recursos para o pagamento de dividendos, constituda pela parcela de at 50% do lucro lquido BR GAAP, aps as destinaes estatutrias do Lucro Lquido Ajustado (constituio de Reserva Legal; se for o caso, constituio de Reserva de Contingncia e de Reservas de Lucros a Realizar; e pagamento de Dividendo Mnimo Obrigatrio, Juros sobre Capital Prprio e Juros sobre Instrumentos Hbridos de Capital e Dvida), at o limite de 20% do Capital Social. Nos exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2014 e 2015, os valores de dividendos intermedirios pagos no 1 e 3 trimestres, com a utilizao da Reserva Estatutria de Equalizao de Dividendos so os apresentados no quadro abaixo:

    R$ milhes 2013 2014 2015

    Dividendos Intermedirios 467 383 1.261

    Exerccio social encerrado em 31 de dezembro de

    3.7. Nvel de Endividamento (em IFRS)

    Em forma de tabela, descrever o nvel de endividamento do emissor, indicando: (a) montante total de dvida, de qualquer natureza; (b) ndice de endividamento (passivo circulante mais o no circulante, dividido pelo patrim. lquido); (c) caso o emissor deseje, outro ndice de endividamento, indicando: (c.i) o mtodo utilizado para calcular o ndice; e (c.ii) o motivo pelo qual entende que esse ndice apropriado para a correta compreenso da situao financeira e do nvel de endividamento do emissor

    R$ milhes, exceto conforme indicado 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2015

    a. montante total da dvida, de qualquer natureza 1.085.786 1.192.697 1.302.635

    b. ndice de endividamento (passivo circulante + no-circulante/patrimnio lquido) 14,8 14,6 15,8

    c. caso o emissor deseje, outro indicador de endividamento no h no h no h

    1 - O patrimnio lquido atribuvel aos acionistas controladores foi de R$ 73.192 milhes, R$ 81.785 milhes e R$ 82.557 milhes, em dez/13, dez/14 e

    dez/15, respectivamente.

    3.8 Obrigaes do emissor de acordo com o prazo de vencimento

    Em forma de tabela, separando por obrigaes (emprstimos, financiamentos e ttulos de dvida) com garantia real, com garantia flutuante e quirografrias, ou com outro tipo de garantia ou privilgio, indicar o montante de obrigaes do emissor de acordo com o prazo de vencimento

    O montante total de dvida do Banco do Brasil, entendido como o passivo total consta do item 3.7.a deste Formulrio de Referncia. No entanto, diferentemente de empresas industriais, comerciais e de servios em geral, o ndice de endividamento apresentado no item 3.7.a inadequado para avaliar a composio dos recursos utilizados pelo setor bancrio. Isto porque os bancos atuam basicamente como intermedirios financeiros, captam recursos de poupadores para repasse aos tomadores, de forma que a maior parte do passivo das instituies financeiras constituda por esse tipo de captao, classificada como passivo operacional.

    Assim, na tabela a seguir so apresentadas as Dvidas Corporativas, incluindo Obrigaes por Emprstimos e Repasses, Obrigaes por Emisses de Ttulos e Valores Mobilirios, Dvidas Subordinadas, Bnus Perptuos e Securitizao. Na sequncia, apresentamos tabela de conciliao das Dvidas Corporativas com o passivo total.

  • Seo 3 - Informaes Financeiras Selecionadas

    20

    Dvidas Corporativas

    R$ milhes Quiro grafria F lutuante R eal T o tal

    Obriga e s por Empr stimos e Re pa sse s 2 9 .5 8 9 - - 2 9 .5 8 9

    a. Inferior a 1 ano 22.209 - - 22.209

    b. superior a 1 ano e inferior a 3 anos 2.952 - - 2.952

    c. superior a 3 anos e inferior a 5 anos 2.952 - - 2.952

    d. superior a 5 anos 1.476 - - 1.476

    Obriga e s por Emisse s de T t. e Va l. Mobili rios 18 4 .7 7 5 - - 18 4 .7 7 5

    a. Inferior a 1 ano 40.406 - - 40.406

    b. superior a 1 ano e inferior a 3 anos 26.723 - - 26.723

    c. superior a 3 anos e inferior a 5 anos 110.383 - - 110.383

    d. superior a 5 anos 7.263 - - 7.263

    Dvida s Subordina da s 3 6 .9 4 1 - - 3 6 .9 4 1

    a. Inferior a 1 ano 1.846 - - 1.846

    b. superior a 1 ano e inferior a 3 anos 10.540 - - 10.540

    c. superior a 3 anos e inferior a 5 anos 7.734 - - 7.734

    d. superior a 5 anos 16.821 - - 16.821

    Bnus Pe rp tuos 2 8 .9 8 6 - - 2 8 .9 8 6

    a. Inferior a 1 ano 121 - - 121

    b. superior a 1 ano e inferior a 3 anos - - - -

    c. superior a 3 anos e inferior a 5 anos - - - -

    d. superior a 5 anos 28.865 - - 28.865

    Se c uritiza o 3 .4 4 8 - - 3 .4 4 8

    a. Inferior a 1 ano - - - -

    b. superior a 1 ano e inferior a 3 anos 235 - - 235

    c. superior a 3 anos e inferior a 5 anos - - - -

    d. superior a 5 anos 3.213 - - 3.213

    Tota l 2 8 3 .7 3 9 - - 2 8 3 .7 3 9

    a. Inferior a 1 ano 64.582 - - 64.582

    b. superior a 1 ano e inferior a 3 anos 40.450 - - 40.450

    c. superior a 3 anos e inferior a 5 anos 121.069 - - 121.069

    d. superior a 5 anos 57.638 - - 57.638

    3 1/12 /2 0 15

    1 -No inclui FCO.

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    21

    Dvidas Corporativas e Demonstraes Financeiras Conciliao

    R$ milhes 31/12/2015

    Passivo total (A) 1.302.635

    Passivo corporativo (B) 283.739

    Obrigaes por Emprstimos e Repasses 29.589

    Obrigaes por Emisses de Ttulos e Valores Mobilirios 184.775

    Dvida subordinada, exceto FCO 36.941

    Bnus perptuos 28.986

    Securitizao 3.448

    Passivo operacional (C=A-B) 1.018.896

    Depsitos de clientes 422.937

    Valores a pagar a instituies financeiras 41.816

    Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado 3.627

    Obrigaes por operaes compromissadas 333.522

    Obrigaes por repasses Pas 90.065

    Provises trabalhistas, fiscais e cveis 9.381

    Passivos por impostos correntes 1.601

    Passivos por impostos diferidos 3.030

    Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FCO 22.995

    Outras obrigaes 15.079

    Outros passivos 74.843

    3.9. Outras informaes relevantes

    Anlise Volume e Taxa

    A anlise volume e taxa permite verificar os impactos sobre a receita lquida de juros resultantes das variaes de volume dos negcios e de taxas de juros. As variaes no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentaes dos saldos mdios durante o perodo e nas variaes das taxas mdias de juros sobre os ativos geradores de receitas e passivos geradores de despesas. A variao de taxa mdia foi calculada pela variao na taxa de juros no perodo multiplicada pela mdia dos ativos geradores de receitas ou pela mdia dos passivos geradores de despesas no primeiro perodo. A variao lquida a diferena entre as receitas de juros do perodo presente e do anterior. A variao por volume mdio a diferena entre a variao lquida e aquela decorrente da taxa mdia. Nos clculos no so excludos os efeitos da variao cambial.

    As informaes seguintes so includas para efeitos de anlise e devem ser lidas em conjunto com as demonstraes financeiras do Banco contidas na seo Comentrios dos Diretores.

    O objetivo do demonstrativo estabelecer a razo entre as receitas e os ativos correspondentes geradores de juros, e entre as despesas e os passivos correspondentes geradores de juros. Por meio dessas razes possvel conhecer as respectivas taxas de aplicao e captao, bem como calcular medidas como margem lquida de juros (spread). Alm disso, os demonstrativos tm a utilidade de identificar, por meio de anlise Volume versus Taxa, quais foram os efeitos, na formao do resultado da intermediao financeira, provenientes de variaes de volume ou de taxa, de um perodo para outro.

  • Seo 3 - Informaes Financeiras Selecionadas

    22

    Ativos Rentveis e No Rentveis

    R$ milhes, exceto percentuaisSaldo

    MdioJuros

    Taxa

    (%)

    Saldo

    MdioJuros

    Taxa

    (%)

    Saldo

    MdioJuros

    Taxa

    (%)

    Ativos Rentveis

    Compulsrios com Remunerao 69.382 4.591 6,6 61.772 5.510 8,9 50.965 4.893 9,6

    Emprstimos a Clientes 529.876 63.781 12,0 615.502 78.611 12,8 676.040 100.959 14,9

    Ativos Financeiros (TVM) 107.420 8.423 7,8 108.312 10.787 10,0 112.054 13.575 12,1

    Aplicaes de Oper. Compromissadas 182.845 15.992 8,7 223.358 27.885 12,5 283.428 39.128 13,8

    Emprstimos a Instituies Financeiras 56.983 6.113 10,7 61.464 7.147 11,6 62.138 12.833 20,7

    Outros 25.191 5.681 22,6 34.475 7.839 22,7 37.967 10.980 28,9

    Total 971.698 104.582 10,8 1.104.884 137.779 12,5 1.222.592 182.369 14,9

    Ativos No Rentveis

    Crditos Tributrios 22.792 22.755 30.722

    Demais Ativos 87.304 85.636 72.891

    Ativo Imobilizado 6.329 6.878 7.296

    Total 116.426 115.269 110.909

    Ativos Mdios Totais 1.088.124 1.220.152 1.333.501

    2013 2014 2015

    1 - Mdia dos saldos dos Balanos ao final de cada perodo. No foram consideradas outras despesas de juros.

    Passivos Onerosos e No Onerosos

    R$ milhes, exceto percentuaisSaldo

    MdioJuros

    Taxa

    (%)

    Saldo

    MdioJuros

    Taxa

    (%)

    Saldo

    MdioJuros

    Taxa

    (%)

    Passivos Onerosos

    Depsitos de Clientes 381.473 (26.939) 7,1 375.380 (31.412) 8,4 360.434 (33.148) 9,2

    Obrigaes por Operaes Compromissadas 214.284 (17.517) 8,2 258.919 (29.722) 11,5 313.721 (41.614) 13,3

    Obrig. por Emisso de TVM e Outras Obrig. 237.753 (17.960) 7,6 315.217 (28.743) 9,1 377.543 (60.731) 16,1

    Valores a Pagar a Instituies Financeiras 20.824 (210) 1,0 28.422 (1.120) 3,9 36.246 (616) 1,7

    Outros 4.363 (222) 5,1 4.709 (127) 2,7 5.948 (511) 8,6

    Total 858.697 (62.848) 7,3 982.648 (91.124) 9,3 1.093.892 (136.621) 12,5

    Passivos No Onerosos

    Depsitos Vista 74.205 74.243 69.945

    Outros Passivos 84.428 82.351 83.829

    Patrimnio Lquido 70.794 80.911 85.835

    Total 229.427 237.505 239.608

    Passivos Mdios Totais 1.088.124 1.220.152 1.333.501

    201520142013

    1 - Mdia dos saldos dos Balanos ao final de cada perodo. No foram consideradas outras despesas de juros.

    Aumento e Reduo de Juros (Receita e Despesa) devido s variaes em Volume e Taxa

    R$ milhesVolume

    Mdio

    Taxa

    Mdia

    Variao

    Liquida

    Volume

    Mdio

    Taxa

    Mdia

    Variao

    Liquida

    Ativos Rentveis

    Compulsrios com Remunerao (679) 1.597 918 (1.038) 421 (617)

    Emprstimos a Clientes 10.936 3.895 14.831 9.041 13.307 22.347

    Ativos Financeiros (TVM) 89 2.275 2.364 453 2.335 2.788

    Aplic. Operaes Compromissadas 5.058 6.835 11.893 8.293 2.951 11.244

    Emprstimos a Inst. Financeiras 521 513 1.034 139 5.547 5.686

    Outros 2.111 46 2.158 1.010 2.132 3.141

    Total 16.608 16.588 33.196 17.558 27.032 44.590

    Passivos Onerosos

    Depsitos de Clientes 510 (4.983) (4.473) 1.375 (3.110) (1.736)

    Obrigaes por Op. Compromissadas (5.124) (7.081) (12.205) (7.269) (4.623) (11.892)

    Obrigaes por Emisso de TVM e Outras Obrigaes (7.064) (3.720) (10.783) (10.026) (21.962) (31.988)

    Valores a Pagar a Instituies Financeiras (299) (610) (910) (133) 636 503

    Outros (9) 104 95 (107) (278) (384)

    Total (11.494) (16.782) (28.276) (13.894) (31.603) (45.497)

    2015/20142014/2013

    1 - Variao das receitas de juros (ativos rentveis) ou das despesas de juros (passivos onerosos) ocorrida em funo de oscilaes nos volumes. obtida a partir da subtrao da Variao Lquida (3) pela Taxa Mdia (2).

    2 - Variao das receitas de juros (ativos rentveis) ou das despesas de juros (passivos onerosos) ocorrida em funo de oscilaes nas taxas. obtida a

    partir da seguinte frmula: ((Juros Perodo Atual / Saldo Perodo Atual) x Saldo Perodo Anterior) - (Juros Perodo Anterior).

    3 - Variao Total das receitas de juros (ativos rentveis) ou das despesas de juros (passivos onerosos) ocorrida em funo de oscilaes no volume e na

    taxa. obtida a partir da subtrao dos Juros do Perodo Atual pelos Juros do Perodo Anterior.

    4 - A linha total da tabela "Aumento e Reduo de Juros (Receita e Despesa) devido s variaes em Volume e Taxa", nas colunas "Taxa Mdia" e "Volume Mdio" no deve ser lida como a soma dos valores relativos aos itens de Ativos Rentveis ou Passivos Onerosos. A soma inexequvel porque os clculos de variaes em funo de taxa e de volume de cada componente so efetuados pela taxa efetiva, sem que seja considerado o peso relativo ("ponderao") do respectivo item no cmputo do total dos Ativos Rentveis e Passivos Onerosos. Assim, os valores consignados na linha total referem-se to somente s variaes

    em funo de taxa e de volume dos Ativos Rentveis e Passivos Onerosos Totais.

  • Banco do Brasil S.A. - Formulrio de Referncia/2016

    23

    Spread Receita Lquida de Juros/Ativos Rentveis

    2013 2014 2015

    Saldo mdio dos ativos rentveis 971.698 1.104.884 1.222.592

    Saldo mdio dos passivos onerosos 858.697 982.648 1.093.892

    Receita Lquida de Juros 41.734 46.654 45.748

    Receitas de juros 104.582 137.779 182.369

    Despesas de juros (62.848) (91.124) (136.621)

    Passivos Onerosos/Ativos Rentveis - % 88,4 88,9 89,5

    Taxa de juros s/o saldo mdio dos ativos rentveis 10,8 12,5 14,9

    Taxa de juros s/o saldo mdio dos passivos onerosos 7,3 9,3 12,5

    Margem de lucro lquida - % 3,4 3,2 2,4

    Margem lquida de juros - % 4,3 4,2 3,7 1 - Receita total de juros dividida pelo saldo mdio dos ativos geradores de receitas. 2 - Despesa total de juros total dividida pelo saldo mdio dos passivos geradores de despesas. 3 - Diferena entre a taxa mdia dos ativos geradores de receitas e a taxa mdia dos passivos geradores de despesas. 4 - Receita lquida de juros dividida pelo saldo mdio dos ativos geradores de receitas.

    Indicadores (%)

    O Banco do Brasil utiliza, dentre outros, os indicadores apresentados a seguir, cabendo notar que so medidas no contbeis usualmente adotadas no BR GAAP e foram apuradas a partir dos saldos em IFRS, podendo no ser comparveis quelas utilizadas por outras instituies financeiras:

    Retorno sobre o Patrimnio Lquido Mdio (RSPL): calculado como sendo o quociente entre o Lucro Lquido da companhia em relao ao Patrimnio Lquido Mdio, o RSPL indica o quanto a companhia teve de lucro para cada unidade monetria investida. A administrao do Banco entende que o indicador auxilia na correta compreenso do desempenho, pois evidencia a taxa de rentabilidade oferecida ao capital prprio da companhia.

    Retorno sobre o Ativo Mdio (ROA): calculado como sendo o quociente entre o Lucro Lquido da companhia em relao ao Ativo Mdio, o ROA indica o quanto a companhia teve de lucro para cada unidade monetria de seus ativos.

    Lucro por Ao: um indicador frequentemente utilizado para aferir a rentabilidade de uma companhia. O Resultado por Ao pode ser Bsico ou Diludo. O Lucro por Ao Bsico calculado a partir da diviso entre a mdia do total de aes, exceto em tesouraria, pelo lucro do perodo. Para calcular o Lucro por Ao Diludo necessrio ajustar a mdia da quantidade de aes pelo potencial de converso dos bnus.

    Risco Mdio: obtido a partir da relao entre a proviso constituda e o total de emprstimos a clientes, indica o grau de risco existente em uma carteira de emprstimos. O ndice aponta o quanto necessrio de proviso para suportar eventuais perdas nos emprstimos concedidos.

    A seguir os ndices so apresentados:

    2013 2014 2015

    RSPL - % 15,9 16,5 18,4

    ROA - % 1,0 1,1 1,2

    Lucro por Ao

    Bsico 3,68 4,23 5,03

    Diludo 3,68 4,23 5,03

    Risco Mdio - % 2,7 2,9 4,0 1 - Mdia do total de aes sem aes em tesouraria/lucro do perodo. 2 - Mdia do total de aes + (bnus x fator de converso)/lucro do perodo. 3 - PDD/Carteira de Crdito.

    Carteira de Ttulos e Valores Mobilirios

    A tabela a seguir indica a carteira de ttulos e valores mobilirios constantes nos grupamentos de ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, disponveis para venda e mantidos at o vencimento e seus valores de mercado nas datas indicadas.

  • Seo 3 - Informaes Financeiras Selecionadas

    24

    R$ milhes 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2015

    1 - Ativos Financ. ao Valor Justo por meio do resultado 18.006 10.948 7.856

    Instrumentos de dvida 17.961 10.901 7.819

    Ttulos pblicos federais brasileiros 16.790 8.001 2.330

    Ttulos emitidos por empresas no financeiras 71 272 175

    Ttulos de governos estrangeiros 603 856 4053

    Ttulos emitidos por empresas financeiras 374 1480 109

    Ttulos pblicos brasileiros emitidos no exterior 120 63 66

    Aplicaes em fundos mtuos de investimento 3 229 1086

    Instrumentos de capital 45 47 37

    Aes negociveis 45 47 37

    2 - Ativos Financeiros Disponveis para Venda 90.385 93.804 102.394

    Instrumentos de dvida 89.672 93.675 102.233

    Ttulos pblicos federais brasileiros 38.091 35.899 46.740

    Ttulos emitidos por empresas no financeiras 39.575 42.810 43.920

    Ttulos de governos estrangeiros 4.937 6.573 5.723

    Ttulos pblicos brasileir