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ESCOLA SECUNDÁRIA DE PENICHE Formador: Pedro Filipe Oliveira Cruz Jessica Ganhão n.º11 Tatiana Ramos n.º28 Data: 16 de Maio de 2013

Fortaleza de Peniche

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Trabalho de grupo sobre a Fortaleza de Peniche

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Page 1: Fortaleza de Peniche

ESCOLA SECUNDÁRIA DE PENICHE

Formador: Pedro Filipe Oliveira Cruz

Jessica Ganhão n.º11

Tatiana Ramos n.º28 Data: 16 de Maio de 2013

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Este trabalho realiza-se no âmbito da disciplina do curso EFA STC-5 em que fizemos uma visita de estudo realizada no dia 26-04-2013 ao forte de Peniche. Com o objetivo de conhecer os acontecimentos relativos ao antes do 25 de Abril passados na fortaleza de Peniche.

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A fortaleza foi mandada edificar por D. João III em 1557 e concluída em 1645 por D. João IV.

A construção da fortaleza deveu-se proteção de eventuais ataques inimigos, ingleses, franceses, piratas espanhóis, entre outros.

Em 1934, deu origem à instalação da cadeia politica, do estado novo até a revolução de 25 de Abril de 1974.

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Encontra-se no 1.º piso a Sala das pescas e Construção Naval.

Esta é a principal atividade económica de Peniche.

Nesta sala podemos encontrar a primeira traineira construída em Peniche, em1914.

Objetos relacionados com o mar e a vida dos pescadores são o ponto fulcral deste piso.

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Fig.3 Redes de pesca

Fig. 1- Bóias

Fig. 2 Bóias de vidro

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O 2.º piso é dedicado ao legado do arquiteto Paulino Montez como também a sua mulher Ursúla Montez.

Foi o autor dos principais planos de urbanização

em Peniche e de todo o concelho, fez também planos de ordenamento do território, como a praia da consolação.

Além de arquiteto foi também, pintor, professor,

escritor, musico, político e deputado de parlamento.

Deixou vastas obras e bens, que resolveu doar a

camara municipal de Peniche.

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Fig.4 Quadros Fig.5 Pintura de Úrsula

Fig.6 Piano Fig.7 Quadro informativo

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A malacologia é a ciência que estuda os molúsculos.

Encontramos uma extensa coleção diversificada de molúsculos exposta.

Todos eles pertenciam a um colecionador, que durante anos os recolheu por todo o mundo, acabando por os doar ao museu de Peniche.

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Fig.8 Conchas

Fig.11 Pedras Fig.10 Conchas

Fig.9 Conchas

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A renda de bilros tem especial expressão na cidade de Peniche pertencendo ao artesanato local.

É realizada sobre uma almofada dura, onde é colocado um cartão perfurado, onde se encontra o desenho da renda feito com pequenos furos.

Existem três locais em Peniche onde se continua a realizar esta arte.

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Fig.12 Toalha de renda

Fig.13 Toalha de mesa

Fig.14 Almofadas de renda de bilros Fig.15 Napron

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No 3.º piso encontramos as celas individuais como também o refeitório e a biblioteca.

A estrutura da prisão, a partir de um certo momento era dividida em 3 blocos de celas:

A

B

C

O bloco C estava destinado a pessoas politicamente mais perigosos, ou seja, não eram criminosos mas sim pessoas mais influentes dentro do partido comunista, revolucionarias.

Além desses blocos, haviam um sitio especifico para torturar ou castigar os presos o segredo que se situava junto a muralha.

Fig.16

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Várias formas de tortura:

Tortura do sono

Tortura da estátua

Tortura do isolamento

Aconteciam em celas minúsculas, completamente escuras sem qualquer tipo de luz e muito frias, onde os presos ficavam a pão e agua e podia durar dias ou até semanas.

Havia também o espancamento que surgia em qualquer lugar, refeitório, pátio ou ate nas celas.

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Fig.17

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Não havia contacto físico, existia um vidro a separar os presos de quem os visitava, que impedia qualquer tipo de toque.

O Guarda tinha que ouvir a conversa do princípio ao fim.

Tinha de haver uma linguagem clara, para que o guarda percebesse todas as mensagens, ou seja, nada de línguas estrangeiras, calão ou códigos.

A cabeça do guarda tinha de estar a 5 cm da cabeça do preso, para que nada da conversa escapasse.

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A fuga de António Dias Lourenço deu-se neste dia, sem auxilio de ninguém num trabalho meticuloso e sigiloso.

Dias antes da fuga, Dias Lourenço provocou um incidente para ir para o "segredo", uma sala da tortura;

Durante 15 dias conseguiu furar a porta um pouco todos os dias e com a única coisa que lhe davam para se alimentar, pão tapava esse buraco com uma pasta que fazia;

No dia da fuga conseguiu retirar a almofada da porta da cela, desceu ate á muralha e lançou ao mar com uma corda feita com uma manta rasgada em tiras;

Quando conseguiu sair do forte pelo mar onde esteve durante horas, conseguindo alcançar terra mais tarde;

Fugiu de Peniche numa carrinha de pescadores.

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Foi neste dia que se deu uma das maiores fugas da prisão fugirão ao todo 10 presos e um policia da fortaleza de Peniche, foram eles:

Álvaro Cunhal, Carlos Costa, Francisco Martins Rodrigues, Francisco Miguel, Guilherme Carvalho, Jaime Serra, Joaquim Gomes, José Carlos, Pedro Soares e Rogério de Carvalho.

Fig.18

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Fig.24

Fig.20 Fig.19

Fig.22 Fig.21

Fig.23

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O olho de judas era representado por um óculo.

Os presos tinham a impressão de estarem sempre sob o olhar dos guardas.

Pelo olho de judas os guardas observavam o interior da cela sem que o prisioneiro se desse conta.

Fig.25

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A alimentação servida aos presos na cadeia era repugnante.

O peixe era raimoso, o bacalhau tinha bichos, não era servida vegetais ou saladas e o prato de carne era um prato de arroz ou massa com ossos, cebo ou peles.

Não era permitido falar ou fazer um gesto sem autorização previa dos guardas.

Fig.26

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Faziam parte da biblioteca dos presos 550 obras literárias.

Eram os presos que encadernavam os livros de forma artesanal.

Os livros existentes não podiam prejudicar moralmente os reclusos como também deveriam aperfeiçoar os seus conhecimentos gerais ou técnicos.

Para a requisição de livros os reclusos necessitavam da autorização do diretor da prisão.

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Sala dedicada aos desenhos de Álvaro Cunhal

Fig.27

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Fig.28 Retrato de camponeses

Fig.29 Camponesas

Fig.30 Desenho sobre a morte

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Esta imagem é um desenhos de Álvaro Cunhal e para nós simboliza a fuga da morte. O desenho retrata aqueles que fogem e os que se deixam apanhar por ela. É caracterizada por uma figura central, a morte, pessoas a fugir, dois indivíduos que foram apanhados pela morte e se encontram a traz da figura e um outro que se depara com a morte, estando sozinho a frente dela.

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Com este trabalho os objetivos foram atingidos pois ficamos a conhecer a fortaleza de Peniche e a sua história. Fez também com que os nossos conhecimentos enriquecessem a nível da história de Peniche. Peniche tem uma história muito enriquecedora que deve ser do conhecimento de todos.

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Acedido: 14-05-2013

http://oqueeuandei.blogspot.pt/2009/01/3-de-janeiro-de-1960-fuga-do-forte-de.html