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2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 28 SET 29 SET VOCÊ ESTÁ AQUI Presto Veloce FORTISSIMO Nº 18 2017

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F O R T I S S I M O N º 1 8 2017

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27 e 28 fev

5 e 6 mar 12 e 13 mar

21 mar 2 e 3 jul 14 dez

19 dez

1º ago

2, 3, 9 e 10 jul

Estreia das séries Presto e Veloce

Com duas novas séries nos concertos noturnos, ampliaram-se as opções de

repertório e horário oferecidos ao público. O impacto de O Anel sem Palavras – orquestração de Lorin Maazel para

O Anel do Nibelungo, tetralogia de Wagner – soou como um ótimo começo para

as séries. Regência de Fabio Mechetti.

Encomendas Estreia mundial de Jogos Sinfônicos, de

João Guilherme Ripper, uma das quatro obras encomendadas pela Filarmônica a compositores

brasileiros nos festejos da Sala Minas Gerais. Ao longo da temporada, Cláudio de Freitas,

Oiliam Lanna e André Mehmari também assistiriam às estreias de suas peças.

Estreia da série Fora de SérieSérie temática, realizada na tranquilidade do sábado e com direito à elucidação do repertório pelos maestros, a Fora de Série conquistou imediatamente o coração do público. Seu primeiro ano marcou a inédita execução do ciclo completo das sinfonias de Beethoven pela Filarmônica.

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LINHA DO TEMPO — 9 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.

2012

part

e 1

part

e 2

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Abertura da Sala Minas Gerais. RessurreiçãoA ideia de renascer a cada dia foi lembrada pela Segunda Sinfonia de Mahler, obra escolhida para o concerto de abertura da Sala que marca um novo ciclo na vida da Filarmônica. Não por acaso, a mesma Sinfonia havia encerrado a primeira temporada da Orquestra, lá nos idos de 2008. Vozes de Edna D’Oliveira, Edineia de Oliveira, Coral Lírico de Minas Gerais e Coro da Osesp, com regência de Fabio Mechetti.

Início da temporadaCom a nova Sala, a Filarmônica pôde aumentar o número de concertos, e as assinaturas cresceram 54%. As séries Allegro e Vivace passaram a acontecer em dias seguidos e com o mesmo repertório. Para estrear a primeira temporada na Sala Minas Gerais, ninguém melhor do que Nelson Freire, conduzido por Fabio Mechetti.FO

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F A B I O M E C H E T T IDiretor Artístico e Regente Titular

Das referências ao folclore russo, através

da música de Liadov, à proposta de uma

nova ideia de sinfonismo, contida na

música de Walton, Neil Thomson dirige

nossa Filarmônica com a participação

especial de nosso talentoso trompetista

Principal, Marlon Humphreys.

O contraste da intimidade das peças

de Liadov, o virtuosismo exacerbado

do Concerto de Tomasi, chegando

à provocadora Sinfonia do inglês

William Walton, estamos diante de uma

maneira rica e variada de experimentar

essa singular apresentação.

A todos, um bom concerto.

Um dos projetos sinfônicos mais

importantes desenvolvidos no Brasil

atual é a criação e consolidação de

nossa irmã, a Filarmônica de Goiás.

Seu regente titular faz sua estreia

conosco, nesta semana, trazendo

um programa novo e variado.

Caros amigos e amigas,

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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico

e Regente Titular da Orquestra Filarmônica

de Minas Gerais, sendo responsável pela

implementação de um dos projetos mais bem-

sucedidos no cenário musical brasileiro. Com

seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra

mineira nos cenários nacional e internacional

e conquistou vários prêmios. Com ela,

realizou turnês pelo Uruguai e Argentina

e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu

recentemente como Regente Principal

da Orquestra Filarmônica da Malásia,

tornando-se o primeiro regente brasileiro a

ser titular de uma orquestra asiática. Depois

de quatorze anos à frente da Orquestra

Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,

atualmente é seu Regente Titular Emérito.

Foi também Regente Titular da Sinfônica

de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.

Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav

Rostropovich na Orquestra Sinfônica

Nacional de Washington e com ela dirigiu

concertos no Kennedy Center e no Capitólio

norte-americano. Da Orquestra Sinfônica

de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de

Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica

de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras

orquestras norte-americanas, como as de

Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,

Columbus, entre outras. É convidado

frequente dos festivais de verão nos

Estados Unidos, entre eles os de Grant Park

em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as

orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo

e Hiroshima. Regeu também a Orquestra

Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra

da Rádio e TV Espanhola em Madrid,

a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,

e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência

Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige

regularmente na Escandinávia, particularmente

a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de

Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua

estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica

de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra

Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com

a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica

Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras

de Porto Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com

artistas como Alicia de Larrocha, Thomas

Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,

Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente de

ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo

a Ópera de Washington. No seu repertório

destacam-se produções de Tosca, Turandot,

Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,

La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro

de Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado

em Regência e em Composição pela

prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Fabio MechettiD I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R

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NEIL THOMSON , regente convidado

MARLON HUMPHREYS , trompete programa

Presto e Veloce

*Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité apresentam

A N A T O L Y L I A D O V

H E N R I T O M A S I

Concerto para trompete• Allegro e Cadência

• Noturno

• Finale

intervalo

28 e 29 / SET

Oito canções populares russas, op. 58• Cânticos religiosos • Canção de Natal • Lamento

• Canção humorística • Lenda dos pássaros • Canção de ninar

• Dança de roda • Coral dançante

W I L L I A M W A LT O N

Sinfonia nº1 em si bemol menor• Allegro assai

• Presto, con malizia

• Andante con malinconia

• Maestoso – Allegro brioso ed ardentemente

*

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Neil Thomson é um dos mais respeitados

e versáteis maestros britânicos de sua

geração. Nascido em 1966, estudou com

Norman Del Mar na Royal College of Music

em Londres e mais tarde em Tanglewood,

com Leonard Bernstein e Kurt Sanderling.

Assumiu em 2014 a regência titular e direção

artística da Orquestra Filarmônica de Goiás.

Gravou com a Orquestra Sinfônica de Londres,

Filarmônica Real de Liverpool e trabalhou

nos concertos da Filarmônica de Londres,

da Philharmonia, da BBC, da Royal Scottish

National Orchestra, da Hallé, da Orquestra

Filarmônica Real, da Aarhus Symphony

Orchestra, do Teatro Massimo, em Palermo,

Sinfônica de Yucatan, no México, Romanian

Radio Chamber Orchestra e a RTE Concert

Orchestra. Em maio de 2005, Thomson foi

convidado a reger o concerto em homenagem

ao cinquentenário da morte de George Enescu

com a Orquestra Nacional da Romênia e os

solistas David Geringas e Carmen Oprisanu.

Thompson tem apresentado estreias

bem-sucedidas com a Orquestra Filarmônica

de Tóquio, com as sinfônicas de Lahtu e de

Oulu, na Finlândia, Royal Northern Sinfonia,

sinfônicas de Israel, do Porto Casa da Música,

da Rádio WDR, a Koln, Orquestra da Ópera

Nacional de Gales, Opera North, Royal Oman

Symphony Orchestra, Aurora Orchestra e Nordic

Youth Orchestra. Entre os vários solistas com

os quais trabalhou estão James Galway,

Moura Lympany, Thomas Allen, Felicity Lott,

Philip Langridge, Sarah Chang, Ittai Shapira,

Steven Isserlis, Julian Lloyd Webber, David

Geringas, Natalie Clein, Gyorgy Pauk, Brett

Dean, Jean-Philippe Collard, Stephen Hough,

Peter Jablonski e Richard Rodney Bennett.

Entre suas recentes gravações estão o CD

intitulado American Violin Concertos, com a

Royal Liverpool Philharmonic, assim como

a estreia do novo concerto de percussão

de Joseph Phibb, com Evelyn Glennie,

e a rara performance da completa

Incidental Music de Hassan, por Delius, no

Cheltenham Festival. Tem conduzido trilhas

sonoras de filmes como O Mágico de Oz,

Casablanca, Psicose e Cantando na Chuva,

esta com a Royal Philharmonic, no

Royal Albert Hall, em Londres.

De 1998 a 2006, foi chefe de regência no

Royal College of Music, do qual é membro

honorário desde 1994. Professor altamente

requisitado, Thomson foi jurado da etapa

europeia da Maazel Conducting Competition

(2002), do Eduardo Mata International

Conducting Competition, na Cidade do

México (2007) e do Prokofiev Conducting

Competition, em São Petersburgo. No Brasil,

além das atividades com a Filarmônica de

Goiás, regeu dois programas consecutivos

frente à Osesp, em novembro de 2015.

N E I L T H O M S O N

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Natural de São Paulo, Marlon Humphreys

teve uma ampla e sólida formação

musical com o professor Gilberto Siqueira,

trompete solo da Orquestra Sinfônica do

Estado de São Paulo (Osesp). Em 2000,

foi vencedor da quarta edição do Prêmio

Weril. Com bolsa de estudos pela Fundação

Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com

Mark Ridenour, professor e trompetista

da Orquestra Sinfônica de Chicago, e com

o legendário Adolph Herseth. Também

foi Trompete Solo na Civic Orchestra of

Chicago e atuou regularmente com a Chicago

Symphony, Grand Park Symphony, Rochester

Philharmonic e Oak Park Symphony.

Após terminar seus estudos, Marlon

mudou-se para o Japão, onde fundou a

Hyogo Performing Arts Center Orchestra,

em que atuou por duas temporadas

como Trompete Solo, e participou do

renomado Pacific Music Festival.

Marlon trabalhou com os maiores

regentes da atualidade, entre eles

Valery Gergiev, Daniel Barenboim e

Pierre Boulez. Desde fevereiro de 2008

é o Trompete Principal da Filarmônica,

com participações de destaque na

execução de obras como a Sinfonia nº 5

de Mahler, Concerto para piano nº 1

de Shostakovich, Cantata nº 51 de

Bach, entre outras.

Humphreys também tem realizado um

trabalhado importante com arranjos e

orquestrações para grupos de câmara

e orquestras, como o Quinteto de

Metais da Filarmônica e a Orquestra

de Câmara do Sesiminas.

Marlon Humphreys integra o grupo de

artistas internacionais que formam a

World Orchestra for Peace, a Orquestra

Mundial pela Paz, a convite de Valery Gergiev.

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A N A T O L Y L I A D O VOito canções populares russas, op. 58

Filho de um afamado regente da corte e

do Teatro Mariinsky de São Petersburgo,

Anatoly Liadov era um homem reservado.

Pouco se sabe sobre seus hábitos e

sua rotina. Sua vasta cultura musical

foi de grande valia para seus mais

dedicados alunos do Conservatório de

São Petersburgo, dentre eles Prokofiev,

Rachmaninov e Miaskovsky. Admirava

Debussy e a qualidade das inovações

musicais de Alexander Scriabin.

Como compositor, foi extremamente

metódico e excessivamente autocrítico.

Não escrevia uma nota sem a certeza

absoluta de sua necessidade. Talvez

por isso não tenha produzido uma obra

mais extensa. Suas composições são

curtas, intimistas e sem grandes arroubos

dramáticos. As grandes ambições artísticas

eram, para ele, desconhecidas. Compôs

para piano, coro e orquestra. Ao morrer,

deixou inacabada a ópera Zoryushka.

Liadov foi, durante vários anos,

aluno de Rimsky-Korsakov — com o

qual, e com Glazunov, frequentava o

“círculo Belyayev”. Mitrofan Belyayev,

rico comerciante e mecenas, recebia

em sua casa de São Petersburgo, nas

últimas décadas do século XIX, jovens

compositores talentosos, dos quais

publicava e divulgava as obras com seus

próprios recursos. Liadov, que foi um

de seus protegidos, jamais se entregou

de coração a uma encomenda, embora

possuísse consideráveis conhecimentos

e facilidade técnica. Preferia compor

esporadicamente, sem se comprometer

com prazos. É notório o episódio ocorrido

na primeira década do século XX, quando

recebeu a encomenda de Sergei Diaghilev,

diretor da companhia Ballets Russes,

para compor a música para o conto

folclórico O Pássaro de Fogo. Após muita

indecisão e protelação, ele acabou

recusando a tarefa, permitindo, assim,

que o jovem Stravinsky recebesse a

primeira e decisiva grande encomenda

de sua vida. Liadov preferia compor para

si próprio e para seu círculo de amigos.

Em 1897, viajou pela Rússia coletando

canções folclóricas em colaboração

com Balakirev. Os mais de cem cantos

populares por ele arranjados foram

publicados em três volumes sob os

auspícios da Sociedade Geográfica

Imperial, no início do século XX.

Dessas canções, Liadov escolheu

oito e as arranjou para orquestra

sinfônica, criando assim suas

Oito canções populares russas, op. 58,

com um belo colorido orquestral

que nos remete à influência de seu

mestre Rimsky-Korsakov. As datas

de composição e estreia da obra são

incertas, mas sabemos que ela foi

publicada por Belyayev em 1906.

O senso formal de Liadov era

impecável. As Oito canções

formam um conjunto simétrico:

se partirmos do centro para as bordas,

perceberemos que as duas canções

centrais são alegres (sendo a quarta,

humorística; e a quinta, graciosa);

as duas canções que as envolvem

são lentas (a terceira, triste; e a

sexta, melancólica); as seguintes

são danças singelas (a segunda, uma

bucólica canção de Natal eslava; e a

sétima, uma cantiga de roda com leve

sabor medieval); e as canções das

extremidades (a primeira e a oitava)

funcionam, respectivamente, como uma

introdução e um solene desfecho.

1906

13 min

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, tímpanos, percussão, cordas.

EDITORA Belaieff

PARA OUVIR CD Anatol Lyadov – Baba Yaga; Eight Russian Folksongs; The Enchanted Lake – BBC Philharmonic Orchestra – Vassily Sinaisky, regente – Chandos – 2001

PARA ASSISTIR Orquestra Taurida – Michail Golikov, regenteAcesse: fil.mg/lrussas

PARA LER Stuart Campbell (ed.) – Russians on Russian music: 1880-1917, an anthology – Cambridge University Press – 2003

Borovichí, Rússia, 1914São Petersburgo, Rússia, 1855

GUILHERME NASCIMENTO

Compositor, Doutor em Música pela

Unicamp, professor na Escola de Música

da UEMG, autor dos livros Os sapatos

floridos não voam e Música menor.

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Henri Tomasi é um compositor pouco

conhecido fora da França. Pertence à

linhagem musical de Maurice Ravel,

apesar do sobrenome nobiliárquico

italiano advindo de seus antepassados

que viveram nas ilhas mediterrâneas.

Enquanto Ravel representa o litoral oeste

da França, o povo basco e suas raízes

espanholas, Tomasi é filho da costa sul,

Marselha, de influências culturais

italianas. Na celebração do centenário de

nascimento de Tomasi — trinta anos após

sua morte —, suas cinzas foram levadas

para Penta-di-Casinca, uma aldeia francesa

da Córsega, terra natal de sua família.

Tomasi iniciou os estudos musicais

no Conservatório de Marselha e

prosseguiu-os no Conservatório de Paris,

obtendo sólida formação com renomados

compositores, entre eles Paul Vidal,

Vincent d’Indy, Philippe Gaubert e

Paul Dukas. Este último transmitiu-lhe as

delicadezas da orquestração e da escrita

idiomática para cada instrumento.

A orquestração de Tomasi é brilhante,

dotada de colorações inovadoras, e sua

produção composicional compreende um

elevado número de obras concertantes:

dezesseis concertos privilegiam cada

qual um instrumento, não só os mais

contemplados pelo gênero, mas também

o oboé, a viola, o saxofone, a harpa e o

fagote. O mais executado é o Concerto

para trompete e orquestra, dedicado ao

trompetista Ludovic Vaillant, solista

da Orquestra Nacional de Paris.

Vaillant estreou a obra em 1949 com a

Orquestra da Rádio Televisão Francesa,

sob a regência do próprio compositor.

O Concerto para trompete se inicia com

um golpe de caixa clara seguido de

uma fanfarra, ou clarinada, que expõe o

timbre do instrumento solista de forma

característica e familiar aos ouvidos.

Mas não nos enganemos com aspectos

externos dessa introdução militaresca:

nesses três compassos o compositor

expõe o material temático no qual se

baseará quase todo o Concerto. A fanfarra

inicial é intercalada por um episódio

lento: o solista utiliza a surdina, e então

somos brevemente transportados ao

sentimentalismo das antigas orquestras

americanas de jazz. O dualismo segue até

uma elaborada cadenza que caracteriza

o movimento, devido à sua extensão.

O segundo movimento é declaradamente

um noturno: assemelha-se à escrita do

gênero para piano, imortalizado por

Chopin, de peças serenas e meditativas

que sugerem ou evocam a noite. A lírica

melodia do trompete com surdina,

conduzido pela harpa, amplia a atmosfera

noire do movimento. A obra conclui-se

com um curto e espirituoso allegro,

no qual são reaproveitados diversos

elementos do primeiro movimento.

A inventividade de Henri Tomasi é

excepcional. É fato que ele se tenha

interessado pela composição enquanto

improvisava ao piano em bares, cabarés,

teatros e, principalmente, no cinema

mudo, em que trabalhou durante a

juventude a fim de custear os estudos

musicais. A despeito de sua boa

formação, Tomasi foi um artista sem

escola: “meu conhecimento musical não

se baseia em nenhum sistema”, afirmava.

Sua independência, tanto ideológica

quanto estética, manteve sua música

distante dos movimentos vanguardistas.

Assim resumiu Christian Tournel:

“Tomasi jamais escreveu uma nota pelo

prazer intelectual da descoberta, mas

sim para promover uma combinação

íntima que suscita determinada

emoção em sua alma poética”.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 3 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, celesta, cordas.

EDITORA LeducRepresentante: Barry Editorial

PARA OUVIR CD Wynton Marsalis – Trumpet Concertos, Tomasi; Jolivet – Philharmonia Orchestra – Esa-Pekka Salonen, regente – Wynton Marsalis, trompete – CBS Masterworks – 1990

CD 4 Grands Concertos Français pour Trompete – Orchestre du Théatre National de l’Opéra de Paris – Marius Constant, regente – Eric Aubier, trompete – ADDA – 1986/1995

PARA ASSISTIR Orquestra Northern – Yan Pascal Tortelier, regente – Huw Morgan, trompeteAcesse: fil.mg/ttrompete

PARA VISITAR www.henri-tomasi.fr

H E N R I T O M A S IConcerto para trompete

1948Marselha, França, 1901 Paris, França, 1971

16 min

MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre

em Piano pela Universidade Federal de

Minas Gerais, professor na Universidade

do Estado de Minas Gerais.

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W I L L I A M W A LT O NSinfonia nº 1 em si bemol menor

1931/19351968

(revisão)

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.

EDITORA Oxford University Press

PARA OUVIR CD Walton – Symphony nº 1; Partita – English Northern Philharmonia – Paul Daniel, regente – Naxos 8553180 – 1997

PARA ASSISTIR

WDR-Sinfonieorchester Köln – Semyon Bychkov, regenteAcesse: fil.mg/wsinf1

PARA LER François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990

Oldham, Inglaterra, 1902

43 min

Desde a morte de Purcell, em 1695,

passaram-se quase dois séculos sem que

a Inglaterra (que outrora tivera influentes

músicos medievais e renascentistas)

produzisse um compositor à altura de

seus contemporâneos continentais.

O império britânico, paralelamente ao

grande desenvolvimento econômico,

tornara-se notável importador de talentos,

desenvolvendo suas manifestações

musicais em torno, sobretudo, de

compositores e empresários estrangeiros.

A partir do século XIX, os ingleses

consolidaram iniciativas sociais que

viabilizavam o acesso da população

à cultura musical. Inúmeros corais

formaram-se em cidades provincianas;

os primeiros concertos populares

foram criados em Londres e em

Manchester e os Promenade Concerts

tornaram-se uma tradição na vida

musical britânica (atualmente sob a

coordenação da BBC). Frutos dessa

efervescência cultural, surgiram os

primeiros compositores ingleses

modernos, cujas obras conquistaram

um lugar permanente no repertório

sinfônico internacional, como Elgar,

Vaughan Williams, Walton e Britten.

Autodidata, Walton afastou-se do

folclorismo natal (então muito cultivado

por seus pares) e deixou-se influenciar

por outras correntes europeias.

Tornou-se conhecido, aos vinte anos,

com Façade, para recitante e seis

instrumentos, obra associada à estética

do francês Jean Cocteau, mentor do

Grupo dos Seis. Foi também orientado

por Busoni e Ansermet. Sua produção

posterior, mais comportada e perfeccionista,

é relativamente pequena, mas abrange

vários gêneros: duas sinfonias,

duas óperas, um oratório, três concertos

(viola, violino e violoncelo), música de

câmara e canções. Compôs também para

o cinema, com destaque para a música

dos filmes da trilogia shakespeariana

do ator e diretor Lawrence Olivier

(Ricardo III, Henrique V e Hamlet).

A Sinfonia nº 1, composta aos 31 anos,

possui grandes dimensões. O poderoso

Allegro assai inicial foi, a princípio,

pensado como um movimento sinfônico

independente. Constrói-se com grande

vigor rítmico, impulsionado por tensos

ostinati que se apaziguam em apenas

dois momentos meditativos (meno mosso).

O colorido orquestral é brilhante.

O segundo movimento, Presto, con

malizia, é um scherzo construído

sobre dois temas. O primeiro,

sincopado, gira sempre sobre si

mesmo; o segundo possui vigoroso

ritmo jâmbico. A orquestração inclui

golpes de tímpanos, trompas com

surdina e madeiras estridentes.

De maneira inusitada, o compasso

de três tempos eventualmente

se desestabiliza em um 5/4.

O Andante con malinconia desenha

longa melodia, partindo do

tema inicial da flauta. Esse tema

reaparece ao final, após o ponto

culminante do tutti orquestral.

Uma grande fanfarra (Maestoso) abre

o último movimento. Bruscamente,

uma sucessão exuberante de ritmos

cria irresistível clima dançante

(Allegro brioso ed ardentemente).

Segue-se a enérgica fuga, cuja força

adicional equilibra o final da Sinfonia

ao peso de seu primeiro movimento.

Um fantástico scherzo (Vivacissimo)

antecede a retomada do Maestoso inicial,

que, devidamente variado, adquire

convincente caráter conclusivo.

Ísquia, Itália, 1983

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

Pianista, Doutor em Letras, professor

na UEMG, autor dos livros Músico, doce

músico e O grão perfumado – Mário de Andrade

e a arte do inacabado. Apresenta o

programa semanal Recitais Brasileiros,

pela Rádio Inconfidência.

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Vêm aí as Assinaturas 2018

FOTO: ALEXANDRE REZENDE

Fases:

A P R Ó X I M A T E M P O R A D A D A F I L A R M Ô N I C A

V A I C O N T I N U A R S U R P R E E N D E N D O ,

D E S A F I A N D O E E M O C I O N A N D O .

RENOVAÇÃO de 05/10 a 28/10

Para os Assinantes de 2017

renovarem ou indicarem troca.

TROCA de 31/10 a 13/11

Para os Assinantes confirmarem a troca.

NOVAS ASSINATURAS de 16/11/2017 a 27/01/2018*

*Este período poderá ser reduzido caso os

assentos disponíveis para assinaturas se esgotem.

Informações:www.filarmonica.art.br

(31) 3219-9009

[email protected] franca

4 O U T U B R O

Apresentação pelo maestro Fabio Mechetti,

com a participação de grupos de câmara da Filarmônica.

Conheça a nova temporada:

20h30, Sala Minas Gerais

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CONSELHO ADMINISTRATIVO

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela GutierrezArquimedes BrandãoBerenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello BrancoMauricio FreireOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

DIRETORIA EXECUTIVA

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

EQUIPE TÉCNICA

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana GarciaRenata GibsonRenata Romeiro

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOS Itamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

EQUIPE ADMINISTRATIVA

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTAMeire Gonçalves

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoRose Mary de Castro

MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

JOVEM APRENDIZYana Araújo

SALA MINAS GERAIS

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃOPedro ViannaRafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio MechettiREGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki

* principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado

Orquestra Filarmônica de Minas GeraisGOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel

Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

Instituto Cultural Filarmônica

FORTISSIMOsetembro — nº 18 / 2017ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho DelgadoEDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

ILUSTRAÇÕESMariana SimõesFOTO DE CAPABruna Brandão

O Fortissimo está indexado aos sistemas nacionais e internacionais de pesquisa. Você pode acessá-lo também em nosso site.

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla associadoAra Harutyunyan – Spalla assistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Robson Fonseca ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicLucas BarrosWilliam Neres

CONTRABAIXOSNilson Bellotto *André Geiger ***Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima*Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Públio Silva ***Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia TrindadeJosé Francisco dos SantosLucas FilhoFabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado

TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

PERCUSSÃORafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

HARPAMarcelo Penido ****

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

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Concertos — outubro

DIAS 5 E 6, 20h30ALLEGRO / VIVACE

P. Lutterbach

Villa-Lobos

Shostakovich

DIA 15, 11hJUVENTUDE /

ERA UMA VEZ

O MUNDO DAS

CRIANÇAS

Saint-Saëns

Prokofiev

DIAS 19 E 20, 20h30PRESTO / VELOCE

Mahler

ASSESSORIA DE RELACIONAMENTO (31) 3219-9009 | [email protected]

AMIGOS DA FILARMÔNICA (31) 3219-9029 | [email protected]

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de renda, podendo ser feita em qualquer época do ano

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ou pelo telefone 3219-9029

para melhor apreciar um concerto

APLAUSOS

RUA PIUM-Í, 229

CRUZEIRO

RUA JUIZ DE FORA, 1.257

SANTO AGOSTINHO

RUA LUDGERO DOLABELA, 738

GUTIERREZ

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

PONTUALIDADE

Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de

acesso à sala de concertos serão fechadas.

APARELHOS CELULARES

Não se esqueça de desligar o seu celular ou

qualquer outro aparelho eletrônico. O som e

a luz atrapalham a orquestra e o público.

CUIDADOS COM A SALA

Abaixe o assento antes de ocupar a cadeira.

Também evite balançar-se nela, pois, além de

estragá-la, você incomoda quem está na sua fila.

TOSSE

A tosse perturba a concentração. Tente

controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

CONVERSA O silêncio é o espaço da música. Por

isso, evite conversas ou comentários

durante a execução das obras.

FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO

Não são permitidas durante os concertos.

CRIANÇAS

Não é recomendável a presença de menores de 8 anos

nos concertos noturnos. Caso traga crianças, escolha

assentos próximos aos corredores para que você possa

sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.

COMIDAS E BEBIDAS

Não são permitidas no interior da sala

de concertos.

Deixe os aplausos para o

final das obras. Veja no

programa o número de

movimentos de cada uma

e fique de olho na atitude

e gestos do regente.

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