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Fotodiário: registro celular do cotidiano

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Amostra com 17 páginas do livro "Fotodiário: registro celular do cotidiano", do autor Henrique Koifman.

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FotodiárioRegistro Celular do Cotidiano

Henrique Koifman

JAGUATIRICAed

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Copyright © 2012 da Editora Jaguatirica Digital

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.

É proibida a reprodução desta obra, mesmo parcial, por qualquer processo, sem prévia autorização, por escrito, da autora e da Editora.

Capa e Diagramação: M.F. Machado Lopes | Jaguatirica Digital

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Email: [email protected]: www.jaguatiricadigital.comTwitter: twitter.com/jaguatiricadigitalFacebook: facebook.com/jaguatiricadigital

Fale com o autor: Henrique KoifmanTel.(21) 9721-1562 | (21) 2558-1065

[email protected]@yahoo.com.br

Ko75f Koifman, Henrique. Fotodiário: registro celular do cotidiano / Henrique Koifman. 1. Ed. – Rio de Janeiro: Paula R. Cajaty Lopes, 2012. 1v. ; e-book (POD) 130 p. ISBN 978-85-913790-3-3 I. Fotografia Artística. II. Fotografia segundo o tema.

CDD 77.04

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Para Sandra, Daniel e Gustavo, motivos para que eu sempre queira terminar minhas

andanças em casa.

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Agradecimentos

A Valéria Martins, Zé José, Gustavo de Oliveira, Paula Cajaty, Mauro Trindade, Sérgio França e a todos os amigos leitores e assinantes do

Fotodiário, que sempre me estimularam a publicar minhas fotos em livro.

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Ilusão e candura

No mundo onde começam a imperar as redes de compartilhamento de fotos, a apreensão imediata e pessoal de cortes do cotidiano faz dessas imagens signos bem mais subjetivos que as palavras, compartilhadas em textos pobres em expressividade e atados à descrição de rotinas.

Feitas antes da explosão do Instagram, e com uma câmara de celular mais primitiva, as 100 fotos selecionadas por Henrique Koifman de um número muito maior publicado em forma de fotodiário na internet escaparam, por pouco, da febre de filtros que vem criando gênios de muletas e falsos feiticeiros ancorados por gadgets.

Nesse terreno Henrique faz seu truque, um truque ético, estético: as legendas que acompanham as fotos primam por uma simplicidade elegante, na qual a malícia só entra com inteligência e a candura não é mero artifício, mas exercício de desapego à vaidade. Ao fazer isso, o autor acaba, talvez involuntariamente, "usando" suas fotos como pretexto para chamar atenção para seu maior talento: o de fino cronista.

Mas o grande barato do livro está em, após dar-se conta disso, voltar às fotos que, nesta segunda espiada, terão novos contornos, e depois voltar ao texto, e às fotos, e ao texto, enquanto reverberarem os ecos que estão para além da palavra ou da imagem, lá onde o Real, espantoso, faz enxergar o quão vazia é a ambição de entender a realidade.

Arnaldo Bloch

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Este pequeno diário foto-poético-afetivo é composto por fotografias e comentários, todos feitos ao longo do ano de 2011, que foram originalmente postados por mim no Twitter e no Facebook sem maiores pretensões. No comecinho de 2012, aprendendo a usar um iPad que ganhara pouco antes, resolvi usá-lo para transformar uma seleção de cem das tais postagens em um pequeno diário, cobrindo cenas do meu dia a dia, lugares por onde passei e coisas – de pequenas flores e folhas a pessoas, pratos, carros e edifícios.

Todas as imagens aqui incluídas aqui foram, no entanto, capturadas com um telefone celular razoavelmente simples e barato (costumo classificá-lo como “dumbphone” – o oposto de um smartphone)*. Algumas das fotos foram manipuladas em um programa de tratamento e edição de imagens, na medida de minhas limitadas habilidades nesse campo.

Todas as fotografias e textos deste livro foram muito divertidos de fazer e me fizeram bem à alma. Espero que sejam divertidos para você e tenham idêntico efeito terapêutico.

HK, julho de 2012

(*) não sei se a informação é pertinente, mas o aparelho é um Nokia 7230.

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Rastros da EstaçãoFlor de flamboyant na calçada de General Glicério, ontem à tarde.O verão carioca é florido, uma espécie de primavera mais quente.

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Núcleo de baixa pressãoHoje cedo, pouco antes de descer do ônibus, no Centro. Tempo cinza – coloquei a foto em P&B, mas nem fez quase diferença. Cinza também era o ambiente dentro do coletivo. Cariocas não gostam mesmo de chuva. Eu até curto, mas de casa, boa música, bom livro, bom sofá (ou rede)...

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Equilíbrio perfeitoPudim de leite do Esquimó. A imagem não faz jus. Não sou especialista em doces, mas pra mim é dos melhores da cidade. Não é doce demais, nem firme demais, nem mole demais; só bom demais. Hoje, na sobremesa do almoço.

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Chuva néonDa janela aqui do escritório, agorinha há pouco, através da vidraça.E eu que vim de bicicleta pro Centro hoje...

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Henrique Koifman, 50 anos, é carioca e fotografa desde os 10 anos de idade.

Jornalista, atuou como repórter, redator e editor de publicações da grande imprensa, no Rio, além de eventuais trabalhos freelancer como fotógrafo.

Está atualmente à frente da Ventana Projetos em Comunicação. Participou da Mostra de Estudantes de Comunicação da Funarte, em 1982, e expôs trabalhos em mostras da UFRJ, na mesma década. Em julho de 2012, participou da coletiva Olhar Tátil, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio. É coautor do livro Poesia numa hora dessas? (7Letras, 1995) e titular do blog automotivo Rebimboca online (oglobo.com.br/blogs/rebimboca), no portal do jornal O Globo.

Desde 2008, assina a crônica ilustrada semanal Fotodiário Celular – com imagens do cotidiano no Rio, captadas com um aparelho dos mais simples – publicada na www.revistazepereira.com.br e enviada para mais de trezentos assinantes. Parte desse material é também publicado, desde 2010, no Twitter e no Facebook e, a partir de junho de 2012, no Instagram, sempre acompanhado de pequenos comentários.

Foram imagens selecionadas destas publicações, feitas ao longo de 2011, que serviram de base para este livro.

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Impresso pela Singular Digital

outono de 2013.