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Orientações1. Acionar imediatamente o Conselho Tutelar em atuação no município, a !m de garantir, junto ao Judiciário, medidas protetivas de acolhimento familiar ou institucional para crianças e adolescentes desacompanhados, na forma prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente;
2. A seleção e o cadastramento de voluntários, ONGs e técnicos e a organização dos trabalhos deverão ser coordenados por agente público, de forma integrada às Coordenadorias Municipais de Defesa Civil –Comdecs;
3. Organizar atendimento inicial a crianças e adolescentes desacompanhados de familiares ou responsáveis, preferencialmente realizado por equipe técnica, com encaminhamento para serviço de acolhimento especí!co para crianças e adolescentes da rede sócio assistencial (abrigos, casas lares etc);
4. Aceitar, nos abrigos temporários ou acampamentos, somente crianças e adolescentes acompanhados de membros da família ou do responsável legal. Nos casos em que isso não for possível, deverão !car sob a responsabilidade de um agente público ou outra pessoa legalmente designada, até que a situação seja regularizada;
5. Assegurar a permanência ininterrupta de um agente público (preferencialmente assistente social ou psicólogo) nos abrigos temporários ou acampamentos;
6. Centralizar a organização de cadastro com informações sobre cada criança e adolescente desaparecido ou desacompanhado de responsáveis, inclusive com dados por eles informados, contendo suas características físicas e, quando possível, foto;
7. Permitir a saída de crianças e adolescentes dos abrigos temporários ou acampamentos apenas acompanhados dos responsáveis ou com autorização da coordenação;
8. Manter listagem nominal atualizada de crianças e adolescentes, com disponibilização de pulseira de identi!cação para cada um deles, incluindo também nome do responsável e do local de acolhimento;
9. Assegurar vigilância de 24h nos locais de abrigamento temporário ou acampamento, monitorando a entrada e saída de pessoas;
10. De!nir regras de convivência nos abrigos temporários ou acampamentos com a participação de crianças e adolescentes;
11. A!xar, em local visível a todos, as regras de convivência e demais informações, incluindo a proibição de uso de álcool e substâncias psicoativas nas áreas de acolhimento;
12. Encaminhar crianças e adolescentes vítimas de violência aos serviços especializados da saúde ou assistência social, em articulação com os Conselhos Tutelares;
13. Assegurar condições de funcionamento do Conselho Tutelar, Juizado, Ministério Público e da Defensoria Pública ;
14. Evitar a utilização das escolas como local de abrigamento, a !m de assegurar a sua função educacional, preservando a continuidade das atividades escolares para crianças e adolescentes;
15. Promover ações de vigilância de fatores determinantes e condicionantes da saúde, incluindo doenças e agravos, em especial por meio da avaliação sanitária dos abrigos temporários e acampamentos, identi!cando necessidades de saúde de crianças e adolescentes, especialmente na primeira infância;
16. Assegurar que não haja exposição midiática de crianças e adolescentes acolhidas ou vitimadas;