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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 49 Ano: Fevereiro/2018

Destaques Pág. 3

História Pág. 4

Religião Pág. 5

Filosofia Pág. 6

Cultura Pág. 7

Folclore Pág. 9

Literatura Pág. 10

Musica Pág. 11

Arte Pág. 12

Esporte Pág. 13

Geografia Pág. 14

Ponto Turístico Pág. 15

Pensamento do Mês Pág. 16

Culinária Pag. 16

Dica Domestica Pag. 16

Saúde Pag. 17

Dica de Beleza Pag. 18

Curiosidades Pág. 19

Aniversariante

Famoso Pág.20

Nesta edição:

Máscara de Carnaval

Como te quero e admiro

Máscara de Carnaval ...

Máscara querida,

Porque não és fingida ...

Tu não mentes,

Dizes o que sentes,

És o que és ...

Fica conosco

O ano inteiro;

Ensina o homem

A ser verdadeiro;

Tapa-lhe a cara

De máscara disfarçada,

Que faz do mundo actual,

Um terrivel

E constante Carnaval.

(Maria Alice Fonseca)

Aniversariantes do

mês de Fevereiro:

NÃO TEM

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Pág ina 3 Ed ição: 49

Ano: Fevere iro/2018

Destaques

01/02 - Dia do Publicitário

02/02 - Dia do Agente Fiscal

04/02 - Dia Mundial Contra o

Câncer

05/02 - Dia do Datiloscopista

06/02 - Dia Internacional da In-

ternet Segura

07/02 - Dia do Gráfico

10/02 - Dia do Atleta Profissional

11/02 - Dia do Zelador

11/02 - Dia Mundial do Enfermo

12/02 - Dia de Darwin

13/02 - Carnaval

13/02 - Dia Mundial do Rádio

14/02 - Dia da Amizade

15/02 - Dia Internacional de Luta

Contra o Câncer Infantil

16/02 - Dia do Repórter

18/02 - Dia Nacional de Combate

ao Alcoolismo

19/02 - Dia do Esportista

20/02 - Dia Mundial da Justiça

Social

21/02 - Data Festiva do Exército

22/02 - Dia do Auxiliar de Servi-

ços Gerais

23/02 - Dia do Rotaryano

24/02 - Promulgação da 1ª Cons-

tituição Republicana

25/02 - Dia da Criação do Minis-

tério das Comunicações

26/02 - Dia do Comediante

27/02 - Dia Nacional do Livro

Didático

28/02 - Dia da Ressaca

Carnaval

A Origem Para alguns estudiosos, o Carnaval teve origem na Babilônia através da come-moração das Saceias. Nessa festa, concedia-se a um prisioneiro que assumisse a identidade do rei por alguns dias, sendo morto ao fim da comemoração.

Ainda na Babilônia outra festa poderia ter dado origem ao Carnaval quando, no templo do deus Marduk, o rei era agredido e humilhado, confirmando a sua inferioridade diante da figura divina.

Outros historiadores acreditam que o Carnaval teve início na Grécia por volta de 600 a.C., na altura em que era comemorado o princípio da primavera. Há, entretanto, suposições de que a sua origem decorre da Saturnália, quando, em Roma, as pessoas se mascaravam e passavam dias a brincar, comer e beber.

A palavra carnaval vem do latim carnis levale que significa ―retirar a carne‖. O Carnaval antecede a Quaresma, que se inicia com a quarta-feira de cinzas, dia em que os católicos fazem jejum e não comem carne.

História Desde o início da sua comemoração, no Carnaval, as pessoas podiam esconder ou trocar de identidade. Assim, tinham maior liberdade para se divertir ao mes-mo tempo que podiam adquirir características ou funções diferentes do que eram verdadeiramente: pobres podiam ser ricos, homens podiam ser mulheres, entre outros.

Em Veneza, os nobres usavam máscaras para poder desfrutar da festa junto do

povo. É daí que se origina o uso da máscara.

No Brasil, o Carnaval surgiu como o entrudo trazido pelos portugueses. No

entrudo, a brincadeira das pessoas era atirar coisas umas às outras: água, fari-

nha, ovos e tinta, o que anos depois foi proibido. Hoje se brinca com confetes e

serpentinas, brincadeira também trazida da Europa.

Inicialmente o nosso Carnaval era de rua e dele faziam parte as marchas de Car-

naval - marchinhas. A primeira marchinha, em 1899, é da autoria de Chiquinha

Gonzaga e se chama Ó Abre Alas. Carmem Miranda foi a cantora de marchi-

nhas mais conhecida.

Mais tarde, a marchinha deu lugar ao samba-enredo das escolas de samba, ao

mesmo tempo em que o Carnaval de rua cedeu espaço aos desfiles das escolas.

Isso não aconteceu em Pernambuco e na Bahia, que são conhecidos pelos blo-

cos de Carnaval e pelos trios elétricos, respetivamente.

A primeira escola que surgiu no Rio de Janeiro se chamava Deixa Falar, hoje

Estácio de Sá. No Rio de Janeiro e em São Paulo as pessoas aguardam ansiosas

aos desfiles, enquanto que as pessoas que gostam do Carnaval de rua se deslo-

cam para o Nordeste.

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História

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Ano: Fevere iro/2018

Câmaras Municipais no Período Colonial

As Câmaras Municipais representavam o poder local das vilas no período colonial da história do Brasil. Elas surgiram em função da necessidade da coroa portuguesa em controlar e organizar as cidades e vilas que se de-senvolviam no Brasil. Elas eram uma das peças fundamentais da administração colonial, pois a coroa portu-guesa encontrava dificuldades para administrar diretamente os municípios e vilas que se desenvolviam.

As câmaras e os vereadores

Instaladas nas sedes das vilas, eram compostas por 3 ou 4 vereadores. Conhecidos popularmente como ―homens bons‖, estes vereadores eram pessoas ricas e influentes (geralmente grandes proprietários de terras) da vila, ou seja, integrantes da elite colonial. Somente os integrantes desta elite colonial podiam ser eleitos para exercer o cargo de vereador. Escravos, judeus, estrangeiros, mulheres e degredados não podiam se tornar vere-adores.

As Câmaras Municipais eram dirigidas pelo juiz ordinário, escolhido pelos integrantes da elite da cidade.

Funções das Câmaras Municipais

- Resolver problemas locais de ordem econômica, política e administrativa nas vilas e municípios;

- Gerenciar os gastos e rendas da administração pública;

- Promover ações judiciais;

- Construir obras públicas necessárias ao desenvolvimento municipal como, por exemplo, pontes, ruas, estra-das, prédios públicos, etc.;

- Criar regras para o funcionamento do comércio local;

- Zelar pela conservação dos bens públicos e pela limpeza urbana.

Conflitos com a coroa portuguesa

As Câmaras Municipais tinham que seguir as determinações da coroa portuguesa, representada no Brasil pelo governador-geral. Porém, muitas vezes, os vereadores criavam leis ou administravam o município em desacor-do com os interesses de Portugal. Em alguns casos, a coroa portuguesa precisou intervir de forma rígida e re-pressiva nas Câmaras Municipais para manter seus interesses nas vilas e municípios.

Você sabia?

- Foi somente no século XVII que a denominação "homens bons" foi substi-tuída por "vereador".

- A primeira Câmara Municipal no Brasil foi empossada em 1532.

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Religião

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Ano: Fevere iro/2018

Antigo Testamento

As Escrituras Hebraicas ou Antigo Testamento são uma coleção de escritos religiosos dos antigos hebreus, acreditados por muitos judeus e cristãos religiosos como a sagrada Palavra de Deus.

Muitos séculos antes do nascimento do homem que é considerado o Messias pelos cristãos, que os judeus acreditam ainda estar por vir, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história como um povo e de sua religião monoteísta, ou seja, uma religião que acredita na existência de um único Deus, com estes livros dando destaque a relação deste povo com a divindade de sua religião. Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e passados de geração em geração.

Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por a Lei, os Profetas e os Escritos.

Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Rabíni-co de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 D.C.

A Lei compreende os primeiros cinco livros ("Gênesis", "Êxodo", "Levítico", "Números" e "Deuteronômio"). Já os Profetas são subdivididos em Profetas Anteriores e Profetas Posteriores. O primeiro subgrupo inclui: Josué, Juízes, Samuel e Reis (os dois últimos livros são divididos, respectivamente, em duas partes na Bíblia Cristã). O segundo subgrupo inclui: Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze Profetas Menores. Os Escritos tam-bém são organizados em duas subcategorias: Poéticos e Históricos. Os Poéticos reúnem o grande livro de poe-sia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações e Eclesiastes. Já os His-tóricos reúnem os livros de Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas (este último também é dividido em duas par-tes na Bíblia Cristã).

Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora a Lei ocupasse espaço maior, sendo escrita em dois grandes pergaminhos.

O aramaico foi a língua original de algumas partes dos livros de Daniel e de Esdras. Hoje tem-se conhecimen-to de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico.

Estima-se que foi escrito durante o Século II A.C. e por isso, se assemelha muito ao pergaminho que os cris-

tãos alegam que Jesus de Nazaré teria utilizado numa sinagoga, em sua cidade natal. Foi descoberto em 1947,

juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.

Temática O Antigo Testamento trata basicamente das relações entre Deus e o povo Israelita. Existem vários nexos te-

máticos entre os livros de acordo com suas divisões (seja a hebraica ou a cristã). Única entre essas tradições é a

primeira divisão, a Torá ou Pentateuco, que trata da história sagrada do povo de Israel, a partir da criação do

mundo até a ocupação da Terra, passando pela legislação litúrgica e religiosa. Tradicionalmente, a Torá ou Lei

é atribuída a Moisés e, depois de sua morte, terminada por Josué; porém, muitos autores defendem que a for-

mação da Torá foi um processo longo passando por diversos grupos de autores até sua adoção uniforme pós-

exílica.

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Filosofia

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Ano: Fevere iro/2018

Platão

Fundador da Academia de Atenas, Platão, aluno de Sócrates e professor de Aristóteles, é um dos filósofos gregos mais conhecidos e estudados até os dias atuais, especialmente por sua obra ter sobrevivido praticamente intacta mais de 2400 anos, o que não aconteceu com a grande maioria de seus con-temporâneos.

Muito importante para a história da filosofia, Platão é responsável por ter-mos acesso ao pensamento de diversos filósofos da Grécia antiga, como Sócrates, seu mestre, Heráclito, Parmenides e Pitágoras. Platão foi ainda o

introdutor do método de diálogo em filosofia e com sua obra A República fundou a filosofia política ocidental.

Os personagens dos diálogos de Platão tratam de diversos temas em praticamente todas as áreas da vida, priva-da ou pública, entre os principais temas encontramos, a política, arte, religião, justiça, medicina, vício e virtude, crime e castigo, sofrimento e prazer, sexualidade e a natureza humana, amor e sabedoria, entre outros.

Platão foi uma dos filósofos mais conscientes do modo como a filosofia deveria ser concebida e qual deveria ser seu escopo e quais ambições poderia aspirar o filósofo. De fato, Platão pode ser considerado o inventor do tema da filosofia, aquilo de que ela de fato trata, tendo a filosofia como um rigoroso e sistemático exame dos assuntos éticos, políticos, metafísicos e epistemológicos através de um método distintivo.

A Platão frequentemente se atribui uma posição filosófica que atualmente seria descrita como racionalista, par-te de uma definição de raciocínio como uma operação mental discursiva, pautada pela lógica, e utilizando pro-posições para extrair conclusões; realista, em relação à existência de universais, as formas ideais; idealista, com sua teoria das ideias, na qual a verdadeira realidade estaria no mundo das ideias, sendo acessível apenas à razão; e dualista, concepção baseada na existência de duas substâncias irredutíveis uma a outra. Embora estas posi-ções não tenham sido completamente desenvolvidas por Platão, suas ideias iniciais inspiraram a formação des-tas posições filosóficas, a tal ponto que, por exemplo, o realismo, na forma apresentada acima, é hoje conheci-do como "Realismo Platônico".

A Teoria das Formas, também frequentemente referida como Teoria das Ideias, é um dos mais importantes desenvolvimentos filosóficos de Platão, de acordo com esta teoria, as formas abstratas, aquelas não-materiais, possuem o tipo mais elevado e fundamental de realidade, mesmo não possuindo existência física estas formas são substanciais e imutáveis. O mundo material mutável que conhecemos através da sensação teria existência secundária e dependente das formas, também chamadas "ideias". Alguns autores chamaram estas formas de "essências puras" que sustentam a existência do mundo material. Platão defendeu a existência de uma conexão metafísica, portanto abstrata, entre a maneira como procuramos ter acesso às formas, descrevendo tal procura, bem como as dificuldades inerentes a este processo, em sua Alegoria da caverna, na obra República.

Autores como Stephen Körner, consideraram a adesão às ideias de Platão como uma tendência natural para os estudiosos da matemática, esta posição é evidenciada pela grande adesão de importantes nomes da matemática ao pensamento platônico, entre eles Sir Bertrand Russell, A. N. Whitehead, Gottlob Frege, Kurt Gödel, Georg Cantor, entre outros. Também na física existe uma arraigada tradição platônica, começando com Galileu Gali-lei e se estendendo até Werner Heisenberg, Roger Penrose, Stephen Hawking, entre outros importantes nomes da física contemporânea.

Para além de sua grande relevância para a filosofia e ciência, Platão também foi importante para o processo de racionalização da fé cristã, em grande medida através de sua influência sobre o filósofo e teólogo Agostinho, um dos mais importantes da história da cristandade.

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Cultura

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Ano: Fevere iro/2018

Cavalo-Marinho (Folguedo)

O Cavalo-Marinho é um folguedo cênico brasileiro, típico da Zona da Mata Setentrional de Pernambuco.

Características

O auto integra o ciclo de festejos natalinos, e o termino se dá com dia de Reis que presta homenagem aos Reis Magos. As apresentações se processam ao som da orquestra conhecida como banco, composta de Rabeca, Ganzá, Pandeiro, Bage de taboca e zabumbas.O folguedo possui 76 personagens (figuras), sendo divididas em Três categorias humanas, fantásticas e animais. Entre as humanas estão o Capitão, Mateus, Bastião, Mestre Ambrosio, Soldado da Guarita, Mané do baile, Valentão, Pisa Pilão, Barre Rua. Nas fantásticas estão Caboclo de Urubá, Parece mas não é, Morte, Diabo, Babau, Jaraguá. E os animais são Boi, Ema, Cavalo, Macaco, Onça e Burra. Uma apresentação com todas as figuras pode ter duração de oito horas seguidas. Acontecem entre julho e janeiro, com destaque para os dias de natal, ano-novo e dia de reis. No decorrer da apresentação, os brincantes - tradicionalmente todos homens - assumem diferentes papéis, mediante a troca de roupa ou de máscara, com exceção dos negros Bastião e Mateus, que permanecem os mesmos durante todo o espetáculo. O auto reúne encenações, coreografias, improvisos e toadas, além de uma série de danças tradicionais, tais co-mo o coco, o mergulhão e a dança de São Gonçalo.

O espetáculo é narrado através da linguagem falada, da declamação de loas e toadas - como são conhecidas as estrofes poéticas que integram o enredo. Os personagens, de modo geral, interagem com o público presente, sobretudo Mateus e Bastião, que, constantes em todos os atos, tecem comentários satíricos sobre a apresenta-ção em si, sobre os indivíduos do público, ou sobre quaisquer outros assuntos. Assemelha-se ao reisado, ao bumba-meu-boi e a outros folguedos brasileiros, bem como certas manifestações populares cênicas de Portu-gal, como o boi fingido e a nau-catarineta. Os brincantes, na execução do festejo, dão vivas a Jesus, à Virgem Maria, a São Gonçalo e aos santos de devoção do dono da casa onde se processa a apresentação. A essas mani-festações de religiosidade católica agregam-se os pontos em honra à Jurema, entoados pelo Caboclo, e certos elementos do Xangô do Nordeste.

Os personagens do auto refletem a sociedade colonial da Zona da Mata Nordestina: Mateu e Bastião, que tra-zem o rosto pintado de preto, representam a forte presença negra na agropecuária açucareira; o capitão, mon-tado em seu cavalo, representa o grande latifundiário, dono do engenho; o soldado, subserviente ao capitão, é o elemento opressor a serviço do poder político; os galantes e as damas aludem à faustosa aristocracia que se desenvolveu em torno da cultura da cana. Outros personagens incluem o Caboclo - entidade catimbozeira que canta hinos em homenagem à Jurema -, o boi, a Catirina, esposa simultânea de Mateus e Sebastião, o ambró-sio, o Empata-samba, o Matuto da Goma, a Véia do bambu, cada personagem há uma história diferente narra-da na sua passagem pela roda do samba.

Musicalidade

O grupo de músicos que acompanha a brincadeira do inicio ao fim é conhecido como banco. Eles tocam os instrumentos e cantam as toadas. Além de cantar eles também são participantes dos momentos dramáticos, interagindo com as figuras. Eles podem fazer isso sentados, respondendo as figuras da roda, ou se levantando e indo ao centro da roda, mas em grupo. O mínimo de participantes admitidos para se brincar são quatro, po-rem não há limite de integrantes. A formação mínima consiste de um rabequista, um bagista, um panderista e um mineirista. Eles sentam em um longo banco de madeira e, provavelmente, daí que veio o nome deles. Sem-pre há o que puxa as toadas (TOADEIROs), que é o responsável pela estrofe, e os que acompanham, respon-dendo os versos ou os repetindo. O que puxa as toadas é o que tem liberdade para improvisar.

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Cultura

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Ano: Fevere iro/2018

Personagens

Capitão Marinho: arquétipo do chefe político local ou proprietário de terras. Apresenta-se, em geral, de terno e chapéu branco, embora outras indumentárias possam ser utilizadas. Vem montado no Cavalo-Marinho, de onde advém o nome do folguedo, embora também apresente-se a pé, em certos momentos do auto.

Bastião e Mateu: negros bufões que dividem a mesma mulher, Catirina. São presença constante em diversos folguedos brasileiros, como o maracatu rural, reisado e bumba-meu-boi. Trajam um chapéu cônico coberto de fitas coloridas, blusas estampadas com motivos florais e cores berrantes e uma grossa armação feita de palhas de bananeiras ao redor dos quadris. Tal ornamento de palhas, aliás, é recorrente em outras manifestações tea-trais populares do Nordeste brasileiro, a exemplo do auto do Nego Fugido, da cidade baiana de Santo Amaro, e seria uma reminiscência da camuflagem usada pelos escravos na fuga do cativeiro. Apresentam-se com os rostos pintados de preto.

Galantes e Damas: figuras aristocráticas convidas ao baile pelo Capitão Marinho. Seus trajes são ricamente decorados com fitas e espelhos e exibem amplas cabeleiras. Ao se apresentarem no auto, portam arcos decora-dos e executam a dança das fitas, folguedo de origem européia que representa a hierarquia racial presente na sociedade açucareira.

Caboclo juremeiro: entidade sobrenatural que cultua a Jurema Sagrada. Apresenta-se portando cocares e ca-chimbos, apetrechos essenciais à prática do Catimbó, de que se utiliza para a cura do boi.

Enredo

A trama do cavalo-marinho gravita em torno do baile, que será oferecido pelo Capitão Marinho em honra dos Santos Reis do Oriente, e para o qual foram convidados os galantes e as damas. O capitão organiza não só bai-le, mas também preside todo o folguedo, comanda a brincadeira através do toque do apito. Para organizar o terreiro onde ocorrerá a festa, Marinho contrata dois negros, Mateu e Bastião, personagens bufões responsá-veis, em grande parte, pela comicidade do folguedo. Ambos carregam junto a si a bexiga, bexiga do boi curtida, que percutem contra o corpo para auxiliar na musicalidade em som rítmico iguais as pancadas do coração. Ma-teu e Bastião, entretanto, se rebelam, e passam a se dizer donos do terreiro. O capitão Marinho convoca então o Soldado da guarita, que utiliza-se da força para restabelecer a ordem no terreiro. Quando a situação parece estar normalizada, surge o Empata-samba, arquétipo do homem "valentão" que, como sugere o nome, impede a festividade de prosseguir.

A apresentação atinge o seu clímax com a chegada do capitão com seus galantes e damas, que realizam a dança dos arcos. Esta modalidade de dança coreografada apresenta visíveis semelhanças com a dança de São Gonça-lo - uma espécie de baile devocional de origem portuguesa ainda praticado em diversos estados brasileiros, so-bretudo no Nordeste. Os galantes, em pares ou em círculo, seguram nas pontas dos arcos de madeira enfeita-dos de fitas, realizando, então, coreografias, até o fim da noite a brincadeira vai recebendo figuras( persona-gens) cômicas e sinistras, animais encantados...etc. ao cair da madrugada no fim da brincadeira, Mateu e Basti-ão acabam matando o boi que é muitas vezes repartido, finalizando a brincadeiras com os cocôs de despedida.

Em Pernambuco os grupos de cavalo-marinho estão concentrados numa região pequena, formada basicamen-te pelas cidades: Condado, Aliança, Ferreiros, Camutanga, Itambé, Itaquitinga e Goiana. E na Paraíba estão localizados nas cidades de Pedras de Fogo, Bayeux e João Pessoa.

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Folclore

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Ano: Fevere iro/2018

O Mito da Velha Bruxa

A Bruxa para as crianças é a figura clássica da mulher velha, alta e magra, corcunda, queixo fino, nariz pontu-do, olhos pequenos e misteriosos, cheia de sinais nos cabelos e manchas na pele.

O principal trabalho das Bruxas é carregar meninos que teimam em não dormir cedo, ou em alguns casos, mantendo os vestígios do mito de origem Europeia, sugar seu sangue sem que ninguém a veja, já que é capaz de se tornar invísivel. No Norte do país ela é conhecida como Feiticeira.

Para evitar que a Bruxa entre numa casa, deve-se riscar nas portas os símbolos cabalísticos, ou seja, o sinal de Salomão, que é uma estrela de seis pontas feita com dois triângulos, ou a estrela de cinco pontas, que é o sagra-do pentágono citado por Cornélio Agripa, ou ainda as palhas secas do Domingo de Ramos postas em forma de cruz. Novelos de fios da fibra do Caroá, espécie de planta usada para fazer barbantes, linhas de pesca e teci-dos, também serve.

E ao encontrar o novelo à sua frente, A Bruxa então se vê obrigada a parar, e só entrará naquela casa, após contar fio por fio daquele feixe de fibras do Caroá ou Gravatá.

A tradição é a mesma na Europa. Em Portugal é um molho de fios. Na Itália, mata-se um cachorro, e a Bruxa é então obrigada a contar os fios de cabelos do animal.

Com uma foice molhada na água benta ou outra lâmina, como uma faca, de forma compassada, de meia-noite

ao primeiro cantar do galo, deve-se ferir o ar em volta do berço onde dorme a criança que está sendo sugada

pela Bruxa.

Ao fazer isso, um golpe pode acertar a Bruxa e assim ela perde o encanto. Isso quebra suas forças e ela retoma

sua forma humana desprovida de seus poderes malignos.

Em outros estados, Minas Gerais, estado do Rio de Janeiro e Goiás, a Bruxa se transforma em borboleta no-turna (Mariposa), uma espécie amarelada que aparece quando o sol se põe.

Diz-se que a Bruxa é a sétima filha. Sempre aparece em torno do número Sete, número que tem um forte ape-

lo místico desde o tempo dos magos Caldeus.

Nomes comuns: A Bruxa, a Feiticeira, Súcubo, Sucubus, Velha Bruxa.

Origem Provável: É de origem Européia, muito antiga, e os elementos que nos chegam vieram de Portugal.

Na Europa, as Bruxas se reunem nas noites de sexta-feira, sendo, conforme nos relata o mito, presididas pelo Diabo em pessoa. Todas que estão no grupo deverão se despir. Estas Bruxas voam sentadas em cabos de vas-souras. De acordo com a tradição Brasileira, ela, a Bruxa, algumas vezes se apresenta como uma velha carre-gando uma pequena trouxa de roupa, e quando vê uma criança, logo lança sobre a mesma Mau Olhado.

Quando uma Mulher já teve seis filhas, partos sequenciais, antes de nascer uma sétima, para livrar-se da maldi-

ção de virar Bruxa, deve a mãe colocar nela nome masculino. Caso não faça isso, e se nasce menina, ao com-

pletar sete anos se transforma em borboleta. Então entra pelas fechaduras das portas para chupar o umbigo

das crianças recém nascidas. E assim, logo a criança adoece de um mal chamado de "Mal de sete dias", que é

muito grave, mortal.

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Literatura

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Ano: Fevere iro/2018

Literatura da China na Época Clássica

A época clássica da literatura chinesa é correspondente à época clássica da literatura grega e romana. As etapas de formação tiveram lugar do século VI ao IV a.C. no período da dinastia Chou (c. 1027-256 a.C.). Desta épo-ca, são as obras de Confúcio, Mêncio, Laozi (Lao-tsé), Zhuangzi e outros grandes filósofos chineses. Culmi-nou com a recompilação dos chamados cinco clássicos, ou clássicos confucianos, além de outros tratados filo-sóficos.

A obra poética mais importante do período clássico foi o Shijing (Livro das odes ou Clássico da Poesia), anto-logia de poemas compostos em sua maioria entre séculos X e VII a.C. A lenda diz que foi o próprio Confúcio quem selecionou e editou os 305 poemas que formam a obra. Trata-se de poemas simples e realistas da vida camponesa e cortesã.

O estilo aristocrático ou cortesão alcança sua máxima expressão com os poemas de Chu, estado feudal ao sul da China central que foi a terra de Qu Yuan, primeiro grande poeta chinês.

Durante a dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.), as tendências realista e romântica deram lugar a escolas poéticas. Os versos de Chu foram o começo de um novo gênero literário, o fu, o poema em prosa. Mais tarde, a poesia se enriqueceu com canções populares reunidas por Yüeh-fu, no século II a.C.

Os primeiros trabalhos em prosa formam, junto com o Shijing, os cinco clássicos. São o I Ching (Livro das Mutações), livro de adivinhações; o Shujing (Livro dos documentos), um conjunto de antigos documentos de Estado; o Liji (Memória sobre os ritos), coleção de códigos governamentais e rituais, e o Chunqiu (Os Anais de Primavera e Outono), a história do estado de Lu desde 722 até 481 a.C. Do século VI até o III a.C., foram escritas as primeiras grandes obras da filosofia chinesa, como os Analectos de Confúcio, aforismos recompila-dos por seus discípulos; os eloquentes debates de Mêncio, discípulo de Confúcio; o Tao Te Ching (Clássico da forma e sua virtude), atribuído a Lao Tse, fundador do taoismo, e os ensaios de Zhuangzi, o outro grande filó-sofo taoista. Também são importantes os ensaios de Mozi, Xunzi e Han Fei Zi. Sima Qian escreveu o Shiji (Memórias históricas), história da China até a dinastia Han. Os discípulos de Confúcio criaram as bases da tra-dição literária da prosa chinesa, adotando uma linguagem literária própria, diferente da linguagem falada.

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Música

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Ano: Fevere iro/2018

Alaúde

É chamado alaúde o instrumento cordofone de braço (local onde repousa a mão que pressiona as cordas) cur-

to, utilizado para solo, bastante popular na música do período do Renascimento na Europa. Sua importância

na música renascentista é bastante enfatizado em pinturas, gravuras e descrições de época. Além disso, o alaú-

de é ancestral direto de boa parte dos instrumentos de corda surgidos na Europa em épocas posteriores.

O instrumento foi criado certamente tendo em mente os instrumentos trazidos pelos árabes à Península Ibéri-ca, pois estes, além de exercerem o domínio político nesta região, logo influenciaram também culturalmente não só os territórios sob seu domínio, mas boa parte da Europa. Os árabes, por sua vez, haviam imitado e também aperfeiçoado um instrumento que conheciam da China, chamado "pipa", ainda bastante utilizado na música tradicional chinesa. A cultura e o uso do instrumento de corda de braço curto foi viajando, assim, atra-vés da famosa "rota da seda", transformando-se no "al-ud" ou simplesmente "ud" dos árabes, convertendo-se então no alaúde europeu.

Ainda no fim da Idade Média, os europeus utilizavam um instrumento bastante similar ao ud árabe, com qua-tro pares de cordas, tocado de forma similar, e não utilizado em solos, mas como parte de uma pequena or-questra, dando o ritmo e a melodia. O uso de um plectrum (palheta), assim como em seu parente ára-be, limitava as suas possibilidades. Na metade do século XV, o alaúde já contava com cinco pares de cordas, e no XVI, mais um par era adicionado, chegando ao fim do século XVI ao número de 20 cordas, organizadas em 10 pares. Além disso, a técnica mudava, sendo agora o instrumento dedilhado, abandonando-se a palheta ou plectrum. Já nessa época, era o instrumento de maior popularidade entre os músicos, sendo a primeira es-colha para acompanhamento vocal e música de câmara.

Durante o período barroco o desenvolvimento do alaúde que até então possuía uma forma unificada de cons-

trução e afinação por toda a Europa começa a metamorfosear-se, e o alaúde vai dando origem a outros instru-

mentos de cordas, como por exemplo, a vihuela, na Espanha, que mais tarde, vai dar origem à guitarra

(violão). O papel do baixo no alaúde torna-se maisimportante, devido a considerações harmônicas e no-

vos estilos musicais. A textura sonora começou a ser explorada e expandida em direção às cordas do bai-

xo. Desta forma instrumentosmaiores e mais poderosos foram construídos.

No século XVII, a prática do alaúde está centrada na Alemanha, na região da Silésia, onde o instrumento rece-be ainda mais cordas, chegando a 13 pares. É a este tipo de alaúde que Johann Sebastian Bach dedicou várias peças. No fim do século XVIII, devido à complexidade que o instrumento assumira, que este começa a desa-parecer e perder popularidade na Europa. Em uma ou outra região da Áustria ou Alemanha podia-se ainda encontrar um músico da corte de algum príncipe que dominava o instrumento, mas o seu desuso já era eviden-te.

Hoje em dia, o alaúde permanece sendo utilizado, especialmente em grupos dedicados à execução de música

europeia da Renascença, época de seu auge, e onde o maior número de obras foram compostas especialmente

para o instrumento.

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Arte

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Água-forte

A água-forte é uma espécie de gravura produzida sobre uma

base metálica, normalmente confeccionada com ferro e zinco.

A técnica da gravura em metal é ancestral na história desta for-

ma de expressão. É possível encontrar imagens assim elabora-

das que foram criadas em 1500, por artistas renascentistas hoje

considerados geniais, como, por exemplo, o alemão Albrecht

Dürer.

Inicialmente as gravuras elaboradas em matrizes de metal, parti-

cularmente de cobre, eram vistas como um trabalho ornamental

similar à ourivesaria, arte de produzir jóias preciosas e objetos

de adorno. Com a evolução de uma nova invenção, o mecanismo de impressão, do século XV em diante, bus-

cou-se o desenvolvimento de métodos gráficos de alto nível que possibilitassem o preparo mais elaborado das

representações impressas. A utilização de metais foi a solução encontrada.

Na modalidade da água-forte o artista abre, com a ajuda de um instrumento conhecido como buril, vários sul-cos na matriz metálica. O buril ou cinzel é uma ferramenta de uso manual que apresenta em uma de suas pon-tas uma lâmina de metal contumaz e afiada, própria para cortar ou gravar madeira, ferro, entre outros materi-ais.

O próximo estágio desta técnica é molhar levemente o papel; neste momento o desenho é fixado e a imagem

aparece colorida. Este processo de entalhe distingue-se dos outros pela utilização de ácidos na composição da

gravura. É possível também aliar este procedimento a outros métodos, como o da ponta seca.

Na água-forte substâncias intituladas mordentes – ácido nítrico, percloreto de ferro, entre outras – invadem as regiões da matriz que não foram protegidas pelo verniz, gerando cavidades diferentes e, assim, múltiplas im-pressões visuais. Através deste mecanismo o criador pode produzir as mais variadas tonalidades e contexturas imagéticas.

Até o século XVII esta expressão era reservada aos procedimentos nos quais o ácido nítrico era dissolvido em água. Como a água-forte era muito utilizada na técnica conhecida como calcografia, na qual a representação impressa conquistada é cravada em uma base de metal, depois que os esboços artísticos são destruídos pela ação do ácido, este termo passou igualmente a se referir à chapa empregada na impressão da obra e à gravura em si, ou seja, ao seu resultado final.

Na elaboração da água-forte, a base é recoberta com um verniz isolante; logo depois são realizados cortes com o buril ou outro instrumento que apresente uma extremidade metálica, configurando-se desta forma a imagem desejada. Finalmente a representação emerge nos pontos desprovidos de verniz, possibilitando a atuação do ácido, o qual produz os sulcos nos quais a tinta será depositada.

Neste procedimento a água-forte, capaz de gerar traços livres, se opõe à rigidez técnica do instrumento, o bu-

ril, produzindo assim uma representação semelhante ao desenho. O holandês Rembrandt é respeitado até hoje

como um dos mais importantes criadores de água-forte da história; ele dominava amplamente a combinação

deste processo com o da ponta seca. Outros gravuristas importantes neste campo foram Albrecht Dürer, Lu-

cas van Leyden, Francisco de Goya e Parmigianino.

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Esporte

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Beisebol Embora seja pouquíssimo praticado no Brasil, o Beisebol é um esporte de grande aceitação nos Estados Uni-dos, no Japão, na Coreia do Sul, na Venezuela e em alguns países da América Central. Foi, por muitas vezes, esporte de demonstração em Jogos Olímpicos, até que em 1992 – nos Jogos de Barcelona – foi incluído como modalidade de competição. No entanto, esse status cairá a partir da próxima Olimpíada: Londres 2012 será a última vez que o beisebol será disputado.

Historiadores do esporte indicam que na Inglaterra havia um jogo de aspecto e regras bastante semelhantes aos do beisebol: o rounders. Esse teria sido levado aos Estados Unidos a partir do movimento de colonização do Novo Mundo, e praticado nos EUA a partir do século XVIII. Já em meados do século XIX, o pai do beise-bol atual, Alexander Cartwright, desenvolveu e escreveu as regras do beisebol moderno. Além disso, Car-twright também fundou o time Knickerbocker Base Ball Club of New York.

A primeira organização profissional da modalidade aconteceu em 1871: a Associação Nacional de Beisebol Profissional. A primeira liga de clubes profissionais – a National League - foi fundada em 1876, contando com oito times. Em 1901 a National League ganhou um concorrente: a American League Professional Base Ball Clubs.

No Brasil, o beisebol ainda não é um esporte muito conhecido, mas já vem ga-nhando algum espaço. A introdução desse esporte em nosso país ocorreu a par-tir do início do século XX, quando empregados de empresas estrangeiras como a Light, a Companhia Telefônica e do Consulado estadunidense se reuniam para jogar. Muitas equipes surgiram entre as décadas de 1910 e 1920, e até uma liga amadora foi organizada nessa época. Entretanto, esse boom do beisebol logo apagou. Paralelamente, os imigrantes japoneses também trouxeram a cultura do beisebol ao Brasil, e o praticavam principalmente no interior de São Paulo, onde trabalhavam na lavoura. Infelizmente, o beisebol não se espalhou, ficando restri-to a pequenos grupos. Esse fato é visível na quantidade de estádios voltados à prática do beisebol no Brasil: há um em Londrina (Paraná), com capacidade pa-ra cinco mil pessoas; um em São Paulo com capacidade para duas mil e qui-nhentas pessoas; e três menores em Ibiúna (São Paulo), que são partes do com-plexo esportivo da Companhia Yakult. Além disso, estados como Rio de Janei-ro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo também têm ligas próprias do esporte.

O jogo é realizado a partir da disputa de duas equipes: a que ataca, coloca um jogador em campo – o batedor – e a que defende conta com nove jogadores. O time atacante reveza o batedor, um por vez, de acordo com uma ordem pré-estabelecida pelo técnico da equipe. A partida conta com um total de nove revezamentos de ataque e defesa entre as equipes. Caso haja empate, novas entradas são acrescidas à partida, de modo que algum time vença.

Dois instrumentos são fundamentais para uma partida de beisebol: o taco e a bola. A bola tem circunferência entre 23 e 25 centímetros, e sua massa deve ser exatamente de 142 gramas. Sua estrutura interna pode ser de cortiça, corda ou lã, desde que revestida por couro costurado à mão. O taco tem formato cilíndrico e pode ser tanto de madeira quanto de alumínio. Sua massa pode variar entre 850 gramas e um quilo, e seu tamanho mé-dio é de 81 centímetros.

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Geografia

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Oceania

A Oceania é um continente localizado a sudeste da Ásia, compreendendo um conjunto de ilhas somado à Aus-trália, essa última considerada como uma massa continental chamada de ―Australásia‖. Possui uma área total de 8.480.355 km², onde habitam aproximadamente 38 milhões de pessoas. Por ter sido o último continente a ser colonizado pelos europeus, a Oceania é alcunhada de ―novíssimo continente‖, em distinção a Europa (o velho mundo) e à América (o novo mundo), segundo a regionalização eurocêntrica da Terra.

Apesar de existirem milhares de ilhas na região, há apenas 14 Estados independentes, além de alguns territó-rios ou colônias de outros países, com destaque para a Polinésia Francesa, protetorado francês onde se encon-tra o Taiti. Há uma regionalização envolvendo essas ilhas, dividindo-as em três grandes zonas: a Melanésia (que significa “ilhas dos negros”), a Polinésia (“muitas ilhas”) e a Micronésia (“pequenas ilhas”), conforme po-demos observar no mapa a seguir:

Com exceção da região que compreende o escudo australiano, todas as unidades de relevo da Oceania são geo-logicamente recentes, com destaque para as inúmeras ilhas vulcânicas. A grande quantidade de ilhas desse tipo está ligada à presença intensiva do vulcanismo ao longo das zonas oceânicas, graças ao encontro entre duas placas tectônicas que ocorre nessa localidade.

Por ser cortado pela Linha do Equador mais ao norte e pelo Trópico de Capricórnio ao sul, o continente apre-senta clima e vegetação predominantemente tropicais, com a presença de uns dos maiores desertos do mundo no interior da Austrália, fruto, em grande parte, das ações climáticas da continentalidade.

Em termos econômicos, os dois principais países são a Austrália e a Nova Zelândia, considerados uns dos úni-cos países desenvolvidos do mundo que se localizam no hemisfério sul. São grandes potências minerais e, na pecuária ovina, além de possuírem avançados modelos agroindustriais e turísticos, essa última atividade é a predominante no restante do continente. Com exceção dos dois países citados, todas as nações dependem da importação de alimentos para a própria sustentação, haja vista que a existência de terras agricultáveis é escassa.

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Ponto Turístico

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Pelourinho O Pelourinho, popularmente chamado de Pelô, é o nome de um bairro de Salvador, a capital do estado da Ba-hia, no Brasil. Se localiza no Centro Histórico da cidade, na área que abrange apenas as ruas que vão do Terrei-ro de Jesus até o Largo do Pelourinho, o qual possui um conjunto arquitetônico colonial barroco brasileiro preservado e integrante do Patrimônio Histórico da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciên-cia e a Cultura.

Limitando-se ao norte com Pilar, Santo Antônio e Barbalho, ao sul com a Sé e Saúde, a oeste com o Comércio e a leste com Sete Portas, o Pelouri-nho compõe-se de ruas estreitas, enladeiradas e com calçamento em para-lelepípedos. Situado no coração do centro histórico da cidade, é um gran-de shopping ao ar livre, pois oferece inúmeras atrações artísticas e musi-cais. Há uma concentração de bares, restaurantes, boutiques, museus, tea-tros, igrejas e outros monumentos de grande valor histórico. Agora, é um Pelourinho revivido e colorido, repleto de atividades culturais e eventos, especialmente o Pelourinho à noite. Há também as práticas do grupo Olodum, cada domingo e terça-feira. Os Filhos de Ghandi também têm

práticas lá nos meses que antecedem o carnaval. No Pelourinho, estão sedes de várias organizações, tais como Casa de Jorge Amado, Grupo Gay da Bahia e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC).

Na região o problema da criminalidade prejudica o desenvolvimento da atividade turística no local, bem como com problemas referentes à limpeza urbana e ao tráfico de drogas. Toponímia A palavra "pelourinho" se refere a uma coluna de pedra, localizada normalmente ao centro de uma praça, onde criminosos eram expostos e castigados. No Brasil Colônia, porém, era principalmente usado para castigar es-cravos. História A história do bairro soteropolitano está, intimamente, ligada à história da própria cidade, fundada em 1549 por Tomé de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil, que escolheu o lugar onde se localiza o Pelourinho por sua localização estratégica — no alto, próximo ao porto e com uma barreira natural constituída por uma eleva-ção abrupta do terreno, verdadeira muralha de até noventa metros de altura por quinze quilômetros de exten-são, facilitando a defesa da cidade. Era um bairro eminentemente residencial, onde se concentravam as melhores moradias até o início do século XX e como centro comercial e administrativo. A partir dos anos 1950, o Pelourinho sofreu um forte processo de degradação, com a modernização da cidade e a transferência de atividades econômicas para outras regiões da capital baiana, o que transformou aquela região do Centro Histórico em uma zona de prostituição e margi-nalidade mas tornando-se moradia popular e palco da cultura negra da cidade. Esta mudança demográfica que transformou o Pelourinho em um bairro negro ao decorrer do século XX deu origem aos grupos culturais e comunitários sediados no bairro que se transformaram nos anos 1980 e 1990 em atores políticos importantes á redemocratização brasileira.

Somente a partir dos anos 1980 (com o reconhecimento do casario como Patrimônio da Humanidade pela Or-ganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e dos anos 1990 (com a revitalização da região e a remoção da maioria dos moradores) é que o Pelourinho transformou-se no que é hoje: um centro de cultura pública onde o estado baiano apoia a cultivação de símbolos populares e étnicos.

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―Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas.‖ (Confúcio)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Descasque as batatas e corte-as em cubos. Coloque-as em uma panela e cubra com água suficiente; Cozinhe em fogo médio até que estejam bem macias (use o garfo para verifi-car); Depois de cozidas, coloque-as em uma tigela e misture com a farinha de trigo e o creme de leite, até obter a consis-tência de um purê; Adicione os ovos, sal e pimenta e misture novamente. Este é o momento em que é possível rechear a massa com os ingredientes que preferir; Coloque um pouco de óleo em uma frigideira e adicione uma porção da mistura para fritar com a forma semelhante à de uma tortilla; Deixe cozinhar de um lado e de outro por 2-3 minutos, ou até que a massa esteja dourada e firme. Repita o procedimento com o restante da massa e sirva; Se quiser, você pode acrescentar recheio também sobre os blinis, como se fossem um canapé. Só fique atento para o recheio da massa (se houver) combi-nar com o recheio em cima!

Culinária

Ingredientes:

300 g de batatas, preferencialmente do

tipo Asterix;

2 ovos;

80 g de farinha de trigo;

80 mL de creme de leite;

1 pitada de sal;

1 pitada de pimenta-do-reino;

Óleo (para fritar).

Dificuldade: Fácil

Categoria: Salgado

Tempo: +/- 40 min

Porção: +/- 5 porções

Dica Doméstica Como limpar a tábua de carne

Placa de corte – plástico polietileno

Limpeza diária: após o uso, lave com água corrente e detergente; se necessário, esfregue com uma escovinha.

Limpeza semanal: lave e borrife água sanitária pura nos dois lados da tábua, deixando agir por 20 minutos. Lave novamente com água corrente e escovinha.

Tábua de madeira

Limpeza diária: após o uso, lave com água corrente e detergente. O ideal é esfregar com uma escovinha para limpar os riscos e sulcos que se formam na superfície.

Limpeza semanal: lave e borrife água sanitária pura nos dois lados, deixando agir por 20 minutos. Lave nova-

mente com água corrente, escovinha e finalize enxaguando com água fervente e um pouquinho de vinagre,

para cortar o odor da água sanitária. Fica bem limpa e higienizada!

Blinis de Batata

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Mitos e Verdades da Rinite

A rinite não tem cura.

Mito: A médica explica que existem vários tipos de rinite e algumas delas não tem cura mesmo! O maior exemplo é a rinite alérgica. Porém temos rinites de causas hormonais, ocupacionais e outras que podem ser curadas com o tratamento adequado.

Toda rinite é alérgica.

Mito. Segundo Dra. Maura Neves, existe a rinite alérgica e as rinites não alérgicas. Entre elas temos a rinite irritativo, ocupacional, gestacional rinite do idoso, dentre outras.

A rinite é hereditária.

Verdade: A rinite alérgica tem maior incidência em filhos de pais alérgicos. Se apenas um dos pais tem rinite osfilhos têm 25 a 50% de chance de ter rinite também. Se ambos têm rinite os filhos têm pelo menos 75% de chance de ter rinite alérgica.

Uma pessoa pode ter mais de um tipo de rinite.

Verdade: ―Como as causas das rinites são variáveis uma pessoa pode ter rinite alérgica com alergia a pó, por exemplo, e piorar dos sintomas com variações climáticas, o que caracteriza uma rinite irritativa‖. Explica a otorrinolaringologista.

A rinite pode dar coceira nos olhos.

Verdade: A rinite alérgica pode apresentar além de sintomas nasais como coriza, nariz tampado e espirros ou-tros sintomas. A coceira pode ocorrer nas orelhas, céu da boca e olhos. A conjuntivite alérgica esta frequente-mente associada a rinite alérgica.

Rinite pode virar sinusite.

Verdade: Rinite não tratada pode virar sinusite sim! A rinite é uma alteração de inflamação no nariz que quan-do não tratada facilita a entrada de bactérias no nariz. Esses são os principais causadores da sinusite.

A rinite só melhora com uso de remédio.

Mentira. Existem outros métodos de controle dos sintomas. Dra. Maura Neves cita os mais práticos e co-muns: manter o ambiente sem poeira, trocar sempre os lençóis e fronhas, trocar cobertores por edredons que possam ser lavados mais facilmente, remover cortinas e carpetes do quarto, evitar brinquedos com pelúcia que retenham e evitar compartilhar a cama com animais de estimação.

Lavar o nariz com soro ajuda na rinite.

Verdade: A lavagem nasal ajuda na remoção de alergenos inalados. Eles são normalmente pó, ácaros e fungos que, quando dentro do nariz, causam a rinite. A lavagem com solução salina ajuda a removê-los do nariz e me-lhorar os sintomas da rinite.

Saúde

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Dicas de Beleza As 10 melhores dicas de beleza

Dica 1. Gel para o cabelo Os géis para o cabelo podem ser ideais para controlar e dar forma aos nossos penteados. No entanto, muitos géis apresentam químicos muito fortes para nosso cabelo e podem acabar debilitando-o, a ponto de fazê-lo cair. Para conseguir o mesmo efeito do gel, mas sem correr riscos, utilize um pouco de gelatina sem sabor dis-solvida em água e aplique sobre o cabelo, do meio para as pontas. Se seu cabelo for cacheado, aperte os cachos para dar mais movimento.

Dica 2. Loção hidratante Se você buscar uma alternativa diferente para hidratar sua pele e inclusive seu cabelo, deixe de investir em cre-mes hidratantes caros e opte por comprar leite de coco. Este produto natural tem propriedades calmantes e ajuda a hidratar profundamente a pele, prevenindo sequidão e outros problemas. Simplesmente aplique o leite por toda a pele antes de dormir e desfrute de todos os seus benefícios.

Dica 3. Tratamento para espinhas As espinhas são uma das piores alterações da pele que podem nos afetar em qualquer momento. Se você sofrer com as espinhas e quiser se desfazer delas, simplesmente aplique uma máscara de iogurte natural todas as noi-tes antes de dormir, deixe secar e retire no dia seguinte. O iogurte tem ácido lático e probióticos que ajudam a reduzir a inflamação e o tom avermelhado causado pela espinha.

Dica 4. Vaselina para sua rotina Um produto tão econômico como a vaselina pode ajudar todos os dias a hidratar a pele, a hidratar os lábios, fortalecer os cílios e inclusive retirar a maquiagem. Simplesmente aplique o produto diretamente na área desejada e desfrute de seus benefícios.

Dica 5. Fortalecer e cuidar das unhas Se você tiver unhas frágeis, quebradiças e manchadas, simplesmente submerja-as em suco de limão ou em um pouco de azeite de oliva, durante 5 minutos, todos os dias.

Dica 6. Esfoliação regular Para apresentar uma pele radiante, suave e hidratada, realize uma esfoliação no rosto e no corpo, pelo menos uma vez por semana. Desde modo estimulará a eliminação de células mortas da pele, fechará os poros e evitará o envelhecimento precoce.

Dica 7. Cílios sedosos Para ter cílios mais sedosos e compridos, aplique todas as noites um pouco de azeite de oliva da raiz até as pon-tas.

Dica 8. Cabelo livre de gordura Se você sofrer com excesso de gordura no cabelo e quiser ter uma cabeleira mais suave, exprima o suco de qua-tro limões e dissolva em dois litros de água. Depois enxágue seu cabelo com este líquido e notará as mudanças.

Dica 9. Desembaraçar o cabelo Se você quiser um cabelo mais fácil de ser penteado, sedoso e brilhante, ao invés de usar um condicionador químico, aplique uma boa quantidade de maionese por todo o cabelo e o couro cabeludo.

Dica 10. Fechar os poros da pele Para fechar os poros da pele e prevenir os incômodos cravos, simplesmente misture o suco de meia laranja com meio copo de água mineral e passe por todo o rosto.

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Curiosidades 7 feriados estranhos que são comemorados pelo mundo

1 - O buffet do macaco: O Buffet do Macaco Lopburi é o maior festival de primatas do mundo. A festa que se passa na Tailândia, acontece todo último fim de semana de novembro. O fato é que os macacos que habitam a selva ao redor da aldeia de Lopburi adoram atacar os cidadãos para roubar comida. Ao invés de espantá-los, o povo resolveu aceitá-los e exaltá-los desde 1989. Então anualmente eles preparam um buffet de petiscos para os macacos, terminando em um feriado. 2 - Dia do ganso: O Dia do Ganso, chamado originalmente de Antzar Eguna, é um feriado espanhol rodeado de mistérios. Em primeiro lugar porque apesar de remontar sua origem de 350 anos atrás, ninguém tem plena certeza disso. Em segundo, porque ninguém sabe explicar como essa tradição começou, pois não existem do-cumentos relatando. Ele consiste em jovens espanhóis tentando decapitar um ganso morto pendurado em uma corda no meio do porto da cidade. 3 - Cerimônia do sol Inca: Os cidadães de Cuzco, no Peru, comemoram a cada 24 de junho a reconstituição da cerimônia do sol inca. O evento acontece desde 1944, levando centenas de pessoas, de todas as partes do mun-do, a testemunhar a procissão. Uma pessoa é escolhida para retratar o imperador. Ele então, será levado em um trono de ouro para uma antiga fortaleza, com o objetivo de pedir bênçãos do sol. Para os incas, o deus do sol, Inti, foi o criador da vida. Eles celebram seu retorno a cada ano após um longo inverno. Isso é o que podemos chamar de feriado saudosista. 4 - Bonza Bottler Day: Esse é o feriado mais bizarro dessa lista. A folga australiana não acontece anualmente, e sim mensalmente. Criado em 1985, ele acontece toda vez em que o número do dia coincide com o número do mês. Por exemplo. 1° de janeiro, 2 de fevereiro, 3 de março, 4 de abril, etc. O termo "bonza" é uma palavra usada pelos australianos para denotar que algo é ótimo, enquanto "bottler" é uma gíria para "algo excelente". O mascote do evento é uma marmota dançante jogando confete, lembrando um pouco o feriado do dia da mar-mota, que aparece em "Feitiço do Tempo", com o Bill Murray. 5 - A festa de São Constantino e Santa Helena: A festa de São Constantino e Santa Helena começa todo dia 21 de maio e dura 8 dias, no norte da Grécia. O feriado é inspirado em uma lenda da idade Média, onde a Igreja de São Constantino acidentalmente pegou fogo. Quando as chamas engoliram a igreja, as imagens do santo e de sua mãe, Santa Helena, foram ouvidas chorando. Os corajosos fiéis que resgataram os ícones saíram ilesos pelo fogo. Desde então foliões comemoram caminhando pelo fogo, dançando e pisando nele com música. Os participantes "tocados por São Constantino" alegam não sentir as chamas em seus pés. 6 - O dia da morte da música: Todos os anos, no dia 3 de fevereiro, o Dia da Morte da Música é celebrado para homenagear alguns cantores famosos que morreram em um acidente de avião. São eles o Big Booper, Richie Valens e Buddy Holly, em 1959. Para a geração dos anos 1950, esses cantores eram grandes ícones da música e suas mortes foram lamentadas por muitas pessoas. O feriado acontece em alguns estados dos Estados Unidos. 7 - Hadaka Matsuri: O Festival do Homem Nu, ou Hadaka Matsuri, acontece no Japão no terceiro sábado de fevereiro, durante uma das noites mais frias do ano. Milhares de homens de todo o país se vestem apenas com tangas, ou menos, para colocar a prova suas masculinidades e bravuras. Eles acreditam que essa tradição garan-te sorte durante o resto do ano. Existem pequenas variações no ritual de cidade para cidade.

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Ligia Gomes de Souza

Presidente

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Aniversariante Famoso Nicolau Copérnico

Copérnico nasceu em 19 de fevereiro de 1473 na cidade de Torun, na Polônia. Aos 11 anos ficou orfão de pai, e foi então morar com seu tio Lukasz Watzenrode.

Em 1491, dá inicio ao Curso de Medicina na Universidade de Cracóvia (Polônia). Na Universidade de Bolonha, na Itália, Nicolau cursa Direito Canônico, a partir de 1497, mesma época em que aprofunda seus estudos sobre a matemática, a filosofia e a astrono-mia.

Em sua volta à Polônia, no ano de 1501, Copérnico ordenou-se padre e assumiu o cargo de cônego da Catedral de Frauenburg, mas por pouco tempo, pois sua inquietude intelec-tual o levou de volta a Itália, onde frequentou diversas universidades.

Em 1506, retorna a Frauenburg e, após algum tempo, dirige-se a Heilsberg, onde foi secretário e médico pes-soal de seu tio Lukasz. Somente em 1512, após o falecimento de seu tio, instala-se definitivamente em Frauen-burg, onde assume novamente o cargo de cônego, dessa vez de forma vitálicia.

Paralelamente a suas atribuições de cônego, Copérnico exerce a medicina e continua com seus estudos em di-versas disciplinas, com maior ênfase a astrônomia. Para observar os astros, inventou alguns instrumentos. A partir de 1513, desenvolve a teoria matemática que lhe permitiu realizar cálculos matemáticos baseados no sis-tema heliocêntrico.

O primeiro livro que escreveu foi ―Pequeno Comentário sobre as Hipóteses de Constituição do Movimento Celeste‖, sendo que não se sabe ao certo o ano em que foi escrito. A públicação de seus comentários foi adia-da inúmeras vezes pelo próprio Copérnico, pois este temia as reações da Igreja Católica. Porém, sua teoria se tornava cada vez mais conhecida.

Em 1539, Copérnico conhece um jovem matemático alemão chamado Georg Joachim von Lauchen, mais co-nhecido como Rheticus. Esse jovem o incentiva a prosseguir com seus estudos, e passa dois anos trabalhando com Copérnico. Em 1540, Copérnico e Rheticus publicam o "Prima Narratio", uma espécie de informativo que relatava as investigações realizadas por eles.

A teoria completa de Copérnico foi enviada para publicação por intermédio de Rheticus, em 1541. Porém, o livro "Das Revoluções dos Corpos Celestes" só foi impresso por volta de 1543, com várias alterações não au-torizadas pelo autor. Copérnico faleceu em maio desse mesmo ano, tendo em seu poder o manuscrito original da obra.