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45 99921-0456 45 3333-9999 www.hyundaivetor.com.br Freddy, o mito Papagaio cascavelense vira notícia em jornais da Europa e Estados Unidos O Zoo de Cascavel e suas imediações já frequentaram as manchetes em casos pito- rescos. Foi o caso da onça que fazia cooper no lago, do jacaré que virou churrasco e do menino atacado por um felino. Mas nada parece superar a capacidade mi- diática infinita do papagaio Freddy Krue- ger. O nome vem do personagem fictício de uma série de filmes de terror ambientada em Ohio (EUA), denominada a Hora do Pesadelo. Nosso papagaio também tem projeção internacional. Se digitar no Google as pala- vras Freddy e Zoo, surgem notícias da ave cascavelense em alguns dos principais jornais do planeta, como The Guardian (Londres) e Usa Today, distribuído em 50 estados norte- -americanos. Freddy é um “vida louca”, na tradução descontraída que o veterinário Ilair Detoni ouve da boca de estagiários que frequentam o Zoo. Ele veio para o noticiário originalmente quatro anos atrás, quando saiu ferido de uma troca de tiros entre a PM e traficantes na periferia de Cascavel. “Ele tinha um ferimento grave na cabeça, um tiro de revólver 38. Deve ter sido a quei- ma-roupa, pois havia queimadura, lesões no bico, afundamento da órbita ocular e da Cascavel, sexta-feira, 03 de maio de 2019 - Ano XXIII - Nº 2195 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo parte direita do cérebro. Estava em carne viva e queimado. Eu não acreditava que ele iria sobreviver”, relata Detoni. Mas Freddy sobreviveu. Havia outras aventuras ainda pela frente. Em 13 de abril último, uma cobra invadiu o viveiro e mordeu a perna esquerda do papagaio. “As marcas dos dentes não deixam dúvidas que foi uma serpente”, diz o veterinário. Há outros mitos e lendas no Zoo. Uma fêmea de macaco prego sur- giu prenhe mesmo fechada somente com outras fêmeas em viveiro. A única possibilidade para explicar o fato sem cometer heresias é que os machos que vivem soltos na região do lago visitaram a namoradeira e consumaram o ato através das grades do viveiro. Como se percebe, Freddy não está sozinho na mitologia zoológica de Cascavel. Freddy na “solitária” do Zoo: papagaio de 7 vidas DE RESULTADOS 41% DISTRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS JUNTOS CONQUISTAMOS JUNTOS COMPARTILHAMOS SICREDI.COM.BR/VANGUARDA Vanguarda PR/SP/RJ A ave foi encaminhada outra vez para um atendimento de emergência. Medicado, Freddy contrariou as previsões novamente, e sobreviveu. Três dias depois, bandidos invadem o Zoo. Assalto a mão armada, vigilante rendido. Freddy e outro papagaio foram sequestrados. Seria o fim do mito? Não. 48 horas depois, a ave aparecia sobre o viveiro do Zoo, quando foi capturado por um funcionário usando um puçá. Freddy não deixou barato, como relata o Detoni: havia um rastro de sangue no local do roubo, possivelmente um dos bandidos rece- beu uma mordida do bico pontudo do “mito”. “O Freddy é agressivo mesmo. Pessoal brinca aqui: não mexam com o papagaio de traficante. Não colocamos ele no mesmo viveiro de outra ave. Ele é bem malvado”, relata Detoni. Em uma ampla “solitária” isolada do pú- blico, com mutum, araras, pavões e corujas de vizinhos de “cela”, Freddy é muito bem tratado. Se alimenta com verduras, frutas, amêndoas e suplementos especiais. Mas seu período sabático está com os dias contados. Cogita-se levá-lo para a área de exposição, onde o mito poderá ser observado pelos milhares de visitantes do Zoo. Freddy, o imortal, tem tudo para se tornar a grande atração do pedaço. Em tempo: O mito é da espécie papa- gaio-verdadeiro, considerada uma das aves mais inteligentes do planeta, capaz de viver 80 anos. A espécie inspirou personagens famosos, como o Zé Carioca (da Disney) e o Louro José, personagem global. E o Freddy pode ser, “Vilma”. É que não foi feita a sexagem, e visualmente é quase impossível cravar se o papagaio é macho ou fêmea. Sua origem mais provável é o Mato Grosso do Sul, de onde deve ter sido contrabandeado ainda filhote por organi- zações criminosas que atuam também no tráfico de drogas.

Freddy, o mito · vras Freddy e Zoo, surgem notícias da ave cascavelense em alguns dos principais jornais do planeta, como The Guardian (Londres) e Usa Today, distribuído em 50

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Page 1: Freddy, o mito · vras Freddy e Zoo, surgem notícias da ave cascavelense em alguns dos principais jornais do planeta, como The Guardian (Londres) e Usa Today, distribuído em 50

45 99921-045645 3333-9999

www.hyundaivetor.com.br

Freddy, o mitoPapagaio cascavelense vira notícia em jornais da Europa e Estados Unidos

O Zoo de Cascavel e suas imediações já frequentaram as manchetes em casos pito-rescos. Foi o caso da onça que fazia cooper no lago, do jacaré que virou churrasco e do menino atacado por um felino.

Mas nada parece superar a capacidade mi-diática infinita do papagaio Freddy Krue-ger. O nome vem do personagem fictício de uma série de filmes de terror ambientada em Ohio (EUA), denominada a Hora do Pesadelo.

Nosso papagaio também tem projeção internacional. Se digitar no Google as pala-vras Freddy e Zoo, surgem notícias da ave cascavelense em alguns dos principais jornais do planeta, como The Guardian (Londres) e Usa Today, distribuído em 50 estados norte--americanos.

Freddy é um “vida louca”, na tradução descontraída que o veterinário Ilair Detoni ouve da boca de estagiários que frequentam o Zoo. Ele veio para o noticiário originalmente quatro anos atrás, quando saiu ferido de uma troca de tiros entre a PM e traficantes na periferia de Cascavel.

“Ele tinha um ferimento grave na cabeça, um tiro de revólver 38. Deve ter sido a quei-ma-roupa, pois havia queimadura, lesões no bico, afundamento da órbita ocular e da

Cascavel, sexta-feira, 03 de maio de 2019 - Ano XXIII - Nº 2195 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo

parte direita do cérebro. Estava em carne viva e queimado. Eu não acreditava que ele iria sobreviver”, relata Detoni.

Mas Freddy sobreviveu. Havia outras aventuras ainda pela frente. Em 13 de abril último, uma cobra invadiu o viveiro e mordeu a perna esquerda do papagaio. “As marcas dos dentes não deixam dúvidas que foi uma serpente”, diz o veterinário.

Há outros mitos e lendas no Zoo. Uma fêmea de macaco prego sur-

giu prenhe mesmo fechada somente com outras fêmeas em viveiro. A

única possibilidade para explicar o fato sem cometer heresias é que os machos que vivem soltos na região do lago visitaram a namoradeira e consumaram o ato através das

grades do viveiro. Como se percebe, Freddy não está sozinho na mitologia

zoológica de Cascavel.

Freddy na “solitária” do Zoo: papagaio de 7 vidas

DE RESULTADOS41% DISTRIBUÍDOSAOS ASSOCIADOS

JUNTOSCONQUISTAMOSJUNTOSCOMPARTILHAMOS

SICREDI.COM.BR/VANGUARDAVanguarda PR/SP/RJ

A ave foi encaminhada outra vez para um atendimento de emergência. Medicado, Freddy contrariou as previsões novamente, e sobreviveu.

Três dias depois, bandidos invadem o Zoo. Assalto a mão armada, vigilante rendido. Freddy e outro papagaio foram sequestrados. Seria o fim do mito? Não. 48 horas depois, a ave aparecia sobre o viveiro do Zoo, quando foi capturado por um funcionário usando um puçá.

Freddy não deixou barato, como relata o Detoni: havia um rastro de sangue no local do roubo, possivelmente um dos bandidos rece-beu uma mordida do bico pontudo do “mito”.

“O Freddy é agressivo mesmo. Pessoal brinca aqui: não mexam com o papagaio de traficante. Não colocamos ele no mesmo viveiro de outra ave. Ele é bem malvado”, relata Detoni.

Em uma ampla “solitária” isolada do pú-blico, com mutum, araras, pavões e corujas de vizinhos de “cela”, Freddy é muito bem tratado. Se alimenta com verduras, frutas, amêndoas e suplementos especiais.

Mas seu período sabático está com os dias contados. Cogita-se levá-lo para a área de exposição, onde o mito poderá ser observado pelos milhares de visitantes do Zoo. Freddy, o imortal, tem tudo para se tornar a grande atração do pedaço.

Em tempo: O mito é da espécie papa-gaio-verdadeiro, considerada uma das aves mais inteligentes do planeta, capaz de viver 80 anos. A espécie inspirou personagens famosos, como o Zé Carioca (da Disney) e o Louro José, personagem global.

E o Freddy pode ser, “Vilma”. É que não foi feita a sexagem, e visualmente é quase impossível cravar se o papagaio é macho ou fêmea. Sua origem mais provável é o Mato Grosso do Sul, de onde deve ter sido contrabandeado ainda filhote por organi-zações criminosas que atuam também no tráfico de drogas.

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LIGUE

ENSAIO

Os R$ 3 da 369Por Jairo EduardoEditor do Pitoco

Uma sucessão de erros

acompanha o tema pedágio no Paraná. Como relatou nas pá-ginas amarelas da revista Pi-toco, o ex-secretário de Trans-portes no governo Lerner, Deni Schwartz, os erros “começaram no começo”, por desprezarem o timing do negócio.

Deni pediu o chapéu do cargo quando vencido em uma queda de braço com o time de Lerner. O demissionário discor-dava do momento, às vésperas de uma eleição, para implanta-ção do pedágio. Ele percebeu que aquilo seria um prato cheio para Requião e outros demago-gos e oportunistas.

Não deu outra: Lerner, para garantir a reeleição, deu a cane-tada dos 50% de corte na tarifa, e o contrato começou a tomar forma de monstro. Aos fatos mais recentes: o acordo de leni-ência entre o Ministério Público Federal e a concessionária Ro-donorte.

Pelo acordo, a empresa re-conhece um ônus de R$ 750 milhões e aceita pagá-lo para

Acordo troca obras permanentes estruturantes por moedas nas praças de pedágio

encerrar o processo. Então o Judiciário – em atitude que remete a políticos populistas – determina que a Ro-donorte promova des-contos nas tarifas de pedágio até o valor de R$ 350 milhões.

É a sucessão inces-sante de erros. Sen-tença semelhante, do notório TRF4, determinou descontos na tarifa aqui na 369, administrada pela Viapar. São 19% de descon-to. Como mostra a ilustração, cada motorista vai pagar R$ 3 a menos.

Seria mais inteligente usar em obras os R$ 750 milhões de Rodonorte e o ônus milionário da Viapar e outras concessioná-rias. Vamos às contas, com base na tabela publicada pelo DNIT: R$ 5,2 milhões é o custo por quilômetro de rodovia duplica-da.

Com o devido pela Viapar, dava para duplicar a rodovia 369 de Cascavel ao acesso de Nova Aurora, 66 quilômetros. Esse mesmo valor, aplicado à 277, finaliza a duplicação entre Cascavel e Foz do Iguaçu, su-

prindo o trecho restante até Ma-telândia.

Trocar obras permanentes por um agrado temporário (cur-to) e ridículo na tarifa – cujo custo já está – a duras penas, é verdade – absorvido pelas pla-nilhas da economia local, é de uma pobreza política lastimável.

Trocamos obras estruturan-tes permanentes por um suspiro de R$ 3,00 temporário e volátil como a mente de muitos que nos lideram. Prosseguimos er-rando. Persistimos no erro. Isso tem nome em conhecido adá-gio popular. Esperamos não ter ofendido os animais de carga de longas orelhas abanantes.

Em tempo: R$ 3 não pa-gam um copo de caldo de cana no “Dois Irmãos” ali da rua Ma-naus. Ou seja, insuficiente até para adoçar o bico dos incautos.

Costa, o Pit BullEduardo Costa, também

conhecido como Pit Bull por seu porte físico (ou índole predadora) passou como um furacão pelo eixo Matelândia/Medianeira, semana passada.

O cantor suscitou paixões em damas da sociedade, es-posas de políticos e homens influentes, enfileiradas para obter selfies no camarim do famoso após o show em Me-dianeira.

Uma das damas teria “fu-gido” com Costa para Foz do Iguaçu. E a região foi inunda-da por fotos e áudios destrui-dores de reputações, devida-mente potencializados pelo canal de mídia de maior cre-dibilidade para algumas cor-rentes políticas ideológicas: o “zap-zap”.

O assunto foi parar em programas de rede nacional, incluindo o do Ratão, pai do governador, em tom de galho-fa.

O estrago foi grande na “alta sociedade” do Meio Oes-te. Mas houve quem se diver-tiu: “Sorte dos maridos que o Eduardo não levou o Leonar-do junto para o cabaré”, disse um internauta em uma das milhares de postagens que fervilharam as redes sociais.

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03 de maio de 2019 | 03

Epidemia ortopédica

Aquele abraçoPara os assinantes Julio

Mizuta, Rafael Paganini, João Luiz Felix, Paulo Jasko-wiaki, Sergio De Angelis, Antonio Rodrigues Neves e Renato Festugatto Neto.

45 3038-2255nutricard.com.brO seu cartão de benefícios.

AgendaJantar beneficente para a

Associação Pro Renal Oeste. Será no dia 11 de maio. Informe--se no whatsapp 99846.5189.

“Fórum Municipal de En-frentamento ao Abuso e Explo-ração Sexual contra Crianças e Adolescentes” será no próximo dia 15, no auditório da Unipar/Cascavel. Outras informações com a ativista da causa, Delair Borges, no 99929 7852.

Uma perguntaPitoco - Quem é a pes-

soa contratada para dar es-cândalo na UPA, e a mando de quem?

Paranhos - Recebi li-gação de uma pessoa convi-dada para se atirar na UPA. Convidei-a para gravar um depoimento, ela ficou de consultar a família e não retornou. Mas vamos des-cobrir...

Foi enxugando lágrimas que o prefeito iniciou o dis-curso de inauguração da nova sede do Instituto de Previdên-cia do Município de Cascavel (IPMC), na manhã da última terça-feira.

Ficaram apenas subenten-didas as razões da comoção. Paranhos disse que uma de suas falhas é cobrar demais os erros dos assessores mais pró-ximos e nem sempre reconhe-cê-los no mérito.

Mas havia algo mais. Quei-xou-se de ter “apanhado” de parte da mídia naquela manhã. Lastimou ataques que vem re-cebendo em grupos de What-sApp. Alguns deles, de ordem pessoal e familiar.

Revelou que lê os debates e insultos dos “zapeiros” nas ma-drugadas insones. “Estou em 76 grupos”, disse, para assom-bro dos presentes.

Apontou que é descrito nas falas de alguns operadores das telas frias como “carrasco do servidor”. Aqui, Paranhos al-tera o semblante e passa a dis-cursar.

Disse que zela pelo bom servidor, mas joga pesado com “quem não quer trabalhar e atende mal o cidadão”. Disse que há 1,2 mil processos admi-nistrativos abertos contra os “maus servidores”.

Deu uma dimensão do de-

safio de administrar uma es-truturar hipertrofiada de 9 mil servidores. “2,1 mil estão fora da Prefeitura”. Ele se refere à turma “encostada” por atesta-do médico.

É quase inacreditável, mas esse é o número. Quase 25% do exército palaciano está fora de combate. O Pitoco apurou que a maioria está afastada alegan-do problemas psiquiátricos ou ortopédicos.

É a epidemia ortopédica, fe-nômeno a ser melhor estudado,

Madrugadas insones do prefeito em 76 grupos de zap e a mulher supostamente contratada para dar piti na unidade de saúde

já que em empresas privadas mais suscetíveis a problemas de lesão por esforços repetiti-vos (LER), como os frigoríficos da região, o índice de atestados não chega a 5% do quadro fun-cional.

Em uma das agroindústrias consultadas pelo Pitoco, com mais de 5 mil funcionários, o índice de afastados para trata-mento é de 1%. Na outra em-presa, com mil funcionários, de 1,5%. Na prefeitura é quase 25%. Põe ambiente insalubre nisso!

“Cortei gratificações de 110% + 110% para 1,6 mil ser-vidores. Por isso alguns deles não gostam do Paranhos. É para continuar não gostando”, desabafou o prefeito.

“Sei que minha assessoria vai dizer: você não deveria ter dito isso, prefeito. Mas não es-tou aqui para transformar a Prefeitura em um comitê elei-toral. Não vou me curvar, até 31 de dezembro de 2020 o jogo aqui vai ser duro”.

Feitos os desabafos, Para-nhos fez uma revelação que parece meio delirante, mas, por se tratar de Cascavel, a pru-dência recomenda conceder o benefício da dúvida: disse que uma mulher foi paga para se atirar ao chão em uma unidade de saúde e chamar a imprensa para dar um escândalo.

Paranhos enxuga lágrimas no desabafo: “não vou me curvar”

The end“Invejo a burrice, por-

que ela é eterna” (Nelson Rodrigues)

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