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FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA AILA WINKELMANN DE MIRANDA BIANCA WINKELMANN DE MIRANDA CÉLULA DE CARGA PARA LINHA DE VIDA EM UM EIXO Professor Orientador: Luiz Henrique Ferreira Novo Hamburgo 2016

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA …gaia.liberato.com.br/mecanica/Celula_de_carga_para_linha_de_vida... · placa olhal (figura 3), ou, ainda, o cabo de aço da linha

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FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA

CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA

AILA WINKELMANN DE MIRANDA

BIANCA WINKELMANN DE MIRANDA

CÉLULA DE CARGA PARA LINHA DE VIDA EM UM EIXO

Professor Orientador: Luiz Henrique Ferreira

Novo Hamburgo

2016

AILA WINKELMANN DE MIRANDA

BIANCA WINKELMANN DE MIRANDA

CÉLULA DE CARGA PARA LINHA DE VIDA EM UM EIXO

Relatório desenvolvido para o Projeto de Integração

Disciplinar (PID), apresentado ao Curso de Mecânica da

Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da

Cunha como requisito de pontuação para o terceiro

trimestre em todas as disciplinas.

Professor Orientador: Luiz Henrique Ferreira.

Novo Hamburgo

2016

FOLHA DE ASSINATURAS

AILA WINKELMANN DE MIRANDA

BIANCA WINKELMANN DE MIRANDA

CÉLULA DE CARGA PARA LINHA DE VIDA EM UM EIXO

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA

CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA

Novo Hamburgo, setembro de 2016.

________________________________

Bianca Winkelmann de Miranda – 99643071

________________________________

Aila Winkelmann de Miranda – 99643070

________________________________

Luiz Henrique Ferreira

Professor orientador

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo o desenvolvimento do Projeto de Integração

Disciplinar (PID), proposto pelo Curso de Mecânica da Fundação Escola Técnica

Liberato Salzano Vieira da Cunha. O trabalho que segue consiste em pesquisas

relacionadas à segurança do trabalho em altura e o dimensionamento para

fabricação de uma célula de carga, de atuação em um eixo, com o intuito de

preservar a vida e possíveis lesões daqueles que trabalham em altura. O projeto

abordou diversas variáveis possíveis, são elas: número de usuários, massa dos

mesmos, altura de queda, comprimento da linha de vida, flecha, e até o mau uso,

portanto, foi dimensionada uma célula de carga capaz de garantir uma boa

ancoragem à linha de vida, consequentemente garantindo a integridade física

daqueles que a utilizam. Através do trabalho foi possível avaliar as forças impostas à

ancoragem da linha de vida em um caso especifico e um mais abrangente. Assim

alcançamos o objetivo do projeto, garantindo um material e uma geometria capazes

de suportar as intempéries e cargas resultantes variáveis, uma vez que há

consciência de que o mínimo exigido pela legislação vigente é insuficiente para

garantir a vida em caso de queda.

Palavras chaves: célula de carga, ancoragem e linha de vida.

Sumário

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6

2 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................... 7

2.1 Definição de segurança do trabalho .............................................................. 7

2.2 Acidentes do trabalho ..................................................................................... 7

2.3 Linha de vida .................................................................................................... 8

2.4 Célula de carga ............................................................................................. 9

2.4.1 Ancoragem ............................................................................................ 10

2.4.2 Extensômetro......................................................................................... 11

2.4.3 Ponte de Wheatstone ................................................................................ 12

2.5 Talabarte ......................................................................................................... 12

2.6 Cinto de segurança ........................................................................................ 13

2.7 Normas ........................................................................................................ 14

2.7.1 NR 35 – Trabalho em altura. ................................................................. 14

2.7.2 NR 6 – Equipamento de proteção individual. ......................................... 15

2.7.3 NR18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da

construção. ......................................................................................................... 15

2.8 Escolha do material ................................................................................... 15

2. 9 Ensaio de dureza ........................................................................................... 16

2.9.1 Ensaio Rockwoll......................................................................................... 16

3 METODOLOGIA ................................................................................................. 18

3.1 Escolha do material ....................................................................................... 18

3.2 Escolha da geometria .................................................................................... 18

3.3 Dimensionamento dos parafusos ................................................................. 21

3.4 Dimensionamento da placa. .......................................................................... 21

3.5 Dimensionamento do parabolt. ..................................................................... 22

3.6 Parâmetros envolvidos no dimensionamento do sistema de ancoragem

da linha de vida horizontal. ................................................................................. 23

3.6.1 Fatores de queda ....................................................................................... 23

3.6.2 Peso do usuário da linha de vida. .............................................................. 24

3.6.3 Número de usuários da linha de vida. ........................................................ 24

3.7 Usinagem .................................................................................................... 26

3.8 Tratamento térmico .................................................................................... 27

3.8.1 Tempera .................................................................................................. 27

3.8.1 Revenimento ........................................................................................... 28

4 RESULTADOS ................................................................................................... 29

4.1 Tabela de custo .............................................................................................. 29

4.2 Análise do ensaio no CAE ............................................................................. 29

5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 31

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 32

6

1 INTRODUÇÃO

A ancoragem da linha de vida é um componente importante dentro do sistema

de proteção coletiva contra quedas e tem papel chave para evitar acidentes de

trabalho. Esses são impactantes, pois são potencialmente fatais ou causadores da

perda ou redução da capacidade de jovens exercerem uma atividade produtiva. Tais

ocorrências geram inúmeros prejuízos e caracterizam um problema de saúde

pública vivenciado em todo o mundo.

Constata-se que muitos projetos de linhas de vida não são contemplados com

todas as variáveis envolvidas no processo, isso porque a legislação brasileira não é

clara e específica, além de o projeto ser de complexa elaboração. Desta forma, os

pontos de ancoragem ficam frágeis e os usuários da linha de vida ficam suscetíveis

a uma falsa sensação de segurança e a quedas de grandes alturas.

A construção civil é uma das áreas que mais empregam no Brasil, e é nela

que se encontra o maior número de acidentes por queda de nível. Para obter uma

redução destes números, é necessário investir na qualificação dos profissionais da

área, em bons e completos equipamentos de segurança, individuais e coletivos,

temporários ou permanentes.

As normas e procedimentos da N – R18 e da NR – 35 referem-se à

segurança em altura e preveem o uso de equipamentos de segurança coletiva em

qualquer ambiente com risco de queda ao trabalhador (118.235-8 / I4). O presente

trabalho teve como objetivo desenvolver uma célula de carga que siga as normas

citadas, sugerindo um novo modelo de ancoragem da linha de vida utilizada na

construção e na manutenção de prédios, usinas, pontes, viadutos, enfim, todo o

trabalho realizado em altura.

Através deste trabalho, é possível constatar que o novo modelo sugerido dá

aos usuários mais segurança e abrange, nos cálculos, todas as variáveis de um

projeto bem dimensionado.

7

2 REVISÃO DA LITERATURA

Para realizar este trabalho foi necessário o embasamento teórico nas

pesquisas que seguem a baixo.

2.1 Definição de segurança do trabalho

Segurança do trabalho é o conjunto de medidas e ações adotadas para

proteção do trabalhador, podendo ser administrativas, legais, técnicas, educacionais

e/ou psicológicas, visando à integridade física e mental, para minimizar os acidentes

e doenças do trabalho (PEIXOTO, 2011).

2.2 Acidentes do trabalho

De acordo com a Lei 8.213/1991, acidente de trabalho é tudo aquilo que gera

perda, redução ou perturbação, temporária ou definitiva da capacidade de exercer

alguma atividade, durante o período de exercício do seu trabalho (MEDEIROS,

2009).

Acidentes com a Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT) registrada –

corresponde a todos os acidentes comunicados ao Ministério da Previdência Social

(que deve ser feito pela empresa) e ao Instituto Nacional de Seguridade Social

(INSS).

Acidentes sem CAT registrada – corresponde aos acidentes de trabalho que

não foram comunicados a nenhum órgão público e que não podem ser contados em

levantamentos sobre acidente de trabalho (MELO 2013).

Gráfico 1 - Acidentes de Trabalho, com e sem CAT, 1988 a 2013.

Fonte: BRASIL 2015-2016 b.

8

A partir de 2007 o governo brasileiro começou a remunerar e contabilizar os

acidentes de trabalho sem CAT (apresentado no gráfico à cima em verde). Os

acidentes durante o trajeto (casa-trabalho ou trabalho-casa), neste mesmo período,

tiveram um aumento em função de um maior número de empregos formais neste

período, além de uma melhoria no sistema que faz as notificações (BRASIL 2015-

2016 b).

Os números de acidentes de trabalho por queda, sua maioria na construção

civil, são assustadores.

Gráfico 2 - Acidentes na construção civil.

Fonte: BRASIL 2011 a.

O gráfico acima (gráfico 2) mostra que a grande maioria, 49% dos acidentes

na construção civil, são causados por queda de nível, sendo que essas quedas, na

maior parte dos casos, poderiam ser evitadas com o uso correto dos equipamentos

de proteção individual e/ou coletiva.

2.3 Linha de vida

Segundo as normas vigentes, as linhas de vida são equipamentos de

proteção coletiva, uma vez que vários trabalhadores podem utilizar a mesma linha

(ALTISEG [s.d]). É extremamente importante no trabalho em altura. Esta linha pode

ser provisória ou permanente, horizontal ou vertical e tem como objetivo permitir a

movimentação do trabalhador com segurança. (FIRETTI [s.d]).

9

O material no qual a linha de vida é fabricada, na maioria das vezes, é o cabo de

aço ABNT de

ou 13 mm, classe 2160KN (220Kgf/mm²), (JUNIOR, 2015).

Em trabalhos em altura, utilizando linha de vida, o cabo deve ser acompanhado

de uma boa ancoragem, elemento de fixação e cinto de segurança (FIRETTI [s.d]).

Figura 1 - Esquema de proteção contra quedas.

Fonte: GULIN [s.d].

A figura a cima mostra os três componentes principais, a ancoragem,

representado pela haste onde está fixada a linha horizontal, cujo fio representa a

linha de vida e ao redor da qual é fixado o gancho e a corda ou talabarte, que vai até

o cinto de segurança do trabalhador.

2.4 Célula de carga

Segundo o artigo “Célula de carga - alguns conceitos básicos e aplicações” de

Aloisio Svaiter, células de carga são transdutores de medição de força, que se

baseiam na variação da resistência ôhmica, que se dá a partir da deformação do

material (alumínio, aço ou liga - berílio), através de um sensor, denominado

extensômetro, que dilata ou comprime sua seção transversal, para assim medir a

intensidade da força (SVAITER [s.d]). Quando o ensaio é feito existe outra variável

além da força, da deformação e o material, que é a temperatura, pois os materiais

ferrosos sofrem dilatação com o calor e isso pode ser compensado no circuito de

wheatstone, com resistências que fazem o contrário dos extensômetros, conforme a

variação da temperatura. Outra variação possível é a de escorregamento, que

produz variações gráficas ao longo da aplicação da força (idem).

10

Os principais tipos de células de carga são: por flexão, por cisalhamento e por

compressão variando conforme o tipo de deformação, tensão gerada e força

aplicada. Em vigas em balanço, como na flexão, utiliza-se normalmente cargas entre

0,5 e 200kg, no cisalhamento a carga varia entre 200kg e 50 t e na compressão

pode-se utilizar cargas acima de 50 t (SVAITER [s.d]).

2.4.1 Ancoragem

A ancoragem faz parte do sistema de proteção contra quedas. Os tipos mais

comuns de ancoragem disponíveis no mercado são o parafuso olhal (figura 2), a

placa olhal (figura 3), ou, ainda, o cabo de aço da linha de vida pode ser fixado ao

dispositivo de ancoragem por meio de rosca, e na linha de vida o trabalhador se

conecta, para ficar seguro em caso de queda (PIRES, 2014).

Figura 2 - Parafuso olhal.

Fonte: PIRES, 2014

Figura 3 - Placa olhal.

Fonte: PIRES, 2014

As formas de ancoragem apresentadas nas figuras à cima resistem a 1500kgf

segundo o fabricante (ACESSES [s.d]). Em testes de tração estática no material aço

inox 316 (MULTIEQUIPE [s.d]), contendo as seguintes características segundo AÇO

INOXIDAVEL [s.d]: “aço cromo-níquel-molibdênio, austenítica, não temperável, não

11

magnético, sua resistência a ácidos austeníticos. O molibdênio melhora

sensivelmente a resistência ao ataque químico, à oxidação, a altas temperaturas e a

resistência mecânica”.

2.4.2 Extensômetro

A extensometria é uma técnica utilizada para analisar elementos de testes

que sofrem deformação, podendo ter as mais diversas formas.

O strain-gage (figura 4) é um dos tipos de extensômetros existentes, que é

produzido em forma de folha/lamina, onde o filme metálico, com boa condutividade

elétrica, é disposto em forma de resistências e aderido à folha plástica (facilitando o

manuseio) que serve de suporte e isolamento entre o extensômetro e a peça em

estudo (UNISANTA [s.d]). Este pequeno conjunto é aderido a superfície de teste

onde se deformará (Idem).

Figura 4 - strain-gage.

Fonte: TACUNA [s.d].

Os extensômetros ou strain-gages são transdutores que medem deformação

no regime elástico (comparando os resultados dos ensaios de tração e compressão)

temos uma proporcionalidade entre a deformação sofrida e a tensão aplicada,

seguindo a formula a baixo, onde E é o módulo de elasticidade, dado em unidade de

pressão, MPa ou

(BRUSAMARELLO [s.d]).

Segundo UNISANTA “A resistência elétrica R de um condutor de seção

transversal uniforme A, comprimento L e resistividade do material ρ é dada por”.

A sensibilidade do strain-gage é dada em função do desbalanceamento da

ponte de wheatstone, que se da através da tensão de entrada, de saída e a carga

aplicada (SVAITER [s.d]). Embora a sensibilidade seja adimensional, ela pode ser

representada com na unidade mm/mm (INSTRUMENTS, 2016).

12

A precisão do strain-gage é dada em porcentagem, em função da capacidade

nominal, podendo variar esta capacidade nominal de 0,1 – baixa precisão à 0,01% -

alta precisão. Quanto maior o valor, menos precisas serão as análises (SVAITER

[s.d]).

2.4.3 Ponte de Wheatstone

A ponte de Wheatstone é formada por quatro resistores ou extensômetros

interligados, formando um quadrado, em que a corrente se divide. Um dos resistores

deve ser regulável, os outros de valor conhecido, para que seja possível avaliar o

quanto de força está sendo aplicada, através da deformando dos extensômetros,

sua deformação é proporcional à força que está sendo aplicada e o módulo de

elasticidade do material, podendo se positiva (tração) ou negativa (compressão)

(SVAITER [s.d]).

Figura 5 - Ponte de resistências.

Fonte: PONTE DE WHEATSTONE [s.d].

Na horizontal colocasse um galvanômetro ligado às emendas entre as

resistências b e c para se obter a diferença de potencial, onde Vb – Vc = 0 (PONTE

DE WHEATSTONE [s.d]).

2.5 Talabarte

O talabarte é um equipamento de segurança, de uso individual, que é preso

ao sinto de segurança ou cinturão paraquedista, garantindo a segurança durante

trabalhos em altura, ao mesmo tempo deixando o trabalhador com total mobilidade.

13

Figura 6 - Talabarte duplo.

Fonte: ALIBABA [s.d].

Figura 7 - Talabarte simples.

Fonte: BASC [s.d]

O talabarte pode ser simples ou duplo. Os simples (figura 7) são usados

quando não será necessária mudança de ponto de ancoragem, é o caso de quando

se usa uma linha de vida, quando se pode percorrê-la sempre seguro e sem

desconexões, o talabarte duplo (figura 6) pode ser em forma de “V” ou “Y” estes são

essenciais quando trocamos o ponto de ancoragem.

2.6 Cinto de segurança

Existem vários modelos de cintos de segurança, com especificações para

cada tipo de trabalho. Está presente na figura 8, o cinto de segurança Classic. É um

dos mais completos no mercado (ALTISEG [s.d] b). Todos os materiais utilizados

devem ser de boa qualidade e ter uma resistência mínima (6KN), variando de acordo

com os países e as normas regulamentadoras (HONEYWELL SAFETY [s.d]).

14

Figura 8 - Cinto de segurança Classic.

Fonte: ALTICEG [s.d]a.

Os cintos de seguranças são projetados para atender funções gerais e

especificas (ALTISEG [s.d]), além da saúde do trabalhador em caso de queda. Tal

equipamento deve ser utilizado corretamente, sem dobras, não podendo ficar frouxo

ou apertado de mais, nem torto, com um lado maior que o outro (CONECT [s.d]).

Este equipamento de segurança não serve de nada se não estiver conectado ao

talabarte ou ponto de ancoragem.

2.7 Normas

Neste tópico serão abordadas as normas seguidas durante o

desenvolvimento do projeto.

2.7.1 NR 35 – Trabalho em altura.

Esta norma regulamentadora visa manter a saúde e integridade física

daqueles que realizam trabalhos em altura e dos que transitam perto de locais onde

ocorrem as manutenções, reparos ou nos canteiros de obras (BATISTA [s.d]).

15

2.7.2 NR 6 – Equipamento de proteção individual.

Esta norma regulamenta os EPIs, dispositivos de uso pessoal, como luvas,

óculos, botas, cinto de segurança tipo paraquedista, talabarte, calça e capacete

(BATISTA [s.d]). De suma importância em caso de quedas de níveis.

2.7.3 NR18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.

Esta norma estabelece o planejamento e a regulamentação, com o intuito de

prevenir acidentes e também regulamenta que nas edificações de quatro pavimentos

ou 12m de altura tenham dispositivos de ancoragem para garantir a segurança em

meio à manutenção, limpeza de fachadas e/ou restauração (RAZENTE).

Esta Norma Regulamentadora, NR estabelece diretrizes de ordem

administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a

implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança

nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da

Construção (BRASIL [s.d] d).

2.8 Escolha do material

– AÇO INOXIDAVEL 316

O aço inoxidável 316 é o material no qual a empresa MulteEquipe fabrica o

parafuso olhal, muito utilizado em ancoragens prediais. O material possui em sua

composição cromo-níquel-molibdênio, em que o molibdênio melhora sensivelmente

a resistência ao ataque químico, à oxidação a altas temperaturas e a resistência

mecânica. É um material não temperável (AÇO INOXIDAVEL [s.d]).

– VND (AISI O1 / DIN 1.2510) - 100 MnCrW 4

O VND tem a seguinte composição química C: 0,95%; Mn: 1,25%; Si 0,25%;

Cr: 0,50%; W: 0,50%; V: 0,12%. Essa conformação lhe torna um aço de alta

resistência ao desgaste, de boa tenacidade, liga temperável em óleo e de baixa

16

deformação (VILLARES METALS, 2003). Após o tratamento de têmpera obtém-se

dureza 57 na escala Rockwell (HRC), após o tratamento térmico o limite de

resistência é de 2350MPa. (PANELLI [s.d]). Para o tratamento térmico de têmpera é

necessário aquecer o material entre 790 e 820°C e resfriar lentamente, bem como o

aquecimento (SERRA METALS, 2016).

– VC 131 (AISI D6 / DIN X210)

O material VC131 é indicado para trabalhos a frio, possui baixo grau de

deformação, o que lhe da alta estabilidade dimensional e resistência ao desgaste,

tem boa tenacidade e alta resistência mecânica (LUZEIRO, [s.d]). Este material tem

em sua composição química C 2,10%, Cr 11,5%, W 0,70% e V 0,15% (VILLARES

METALS, 2009)

– VB 20 (AISI 8620 / DIN 16523)

O material VB131 pode atingir média dureza, a resistência mecânica deste

material pode variar de 70 a 110 kgf/mm² no núcleo e têm como composição

química elementos como C 0,20%, Mn 0,80%, Cr 0,50%, Ni 0,55% e Mo 0,20%

(VILLARES METALS, [s.d]).

– VW 1

O VW 1 é um aço com alta dureza e alta capacidade de corte, tem em sua

composição química os elementos carbono 1,20%, cromo 0,20%, tungstênio 1% e

vanádio 0,10% (TENAX, [s.d]).

2. 9 Ensaio de dureza

O termo dureza pode ser associado à resistência à flexão, risco, abrasão ou

corte. O objetivo deste ensaio é o controle de qualidade dos tratamentos térmicos

feitos anteriormente.

2.9.1 Ensaio Rockwoll

O método de dureza Rockwell, é representado pelo símbolo HR (Hardness

Rockwell), leva em consideração a profundidade que o penetrador atinge,

17

descontando a recuperação elástica, devido à retirada da carga maior, e a

profundidade atingida que é devido à carga menor. Com esse método, o resultado é

lido diretamente na máquina de ensaio, além de ser mais rápido, este método

elimina o possível erro de medição que depende do operador.

18

3 METODOLOGIA

Os capítulos seguintes apresentarão o método usado para realização do projeto

e informações pertinentes.

3.1 Escolha do material

Análise de materiais para fabricação da célula de carga. Composição química,

resistência à corrosão, resistência ao desgaste, tenacidade, temperabilidade,

deformação a frio, entre outros (CHIAVERINI 1965, p167).

Uma dureza superficial garante maior, resistência ao desgaste e mantem o

núcleo dúctil garantindo a absorção de impactos recebidos (COSTA e MEI 2010,

p132).

Diante da necessidade das características previstas na célula de carga, a

partir das propriedades apresentadas pelos materiais e o seu custo, optou-se pelo

VND.

3.2 Escolha da geometria

A geometria foi escolhida a partir dos cálculos apresentados a seguir,

realizados pelo professor orientador Luiz Henrique Ferreira em seu trabalho

realizado em 1986.

Valores atribuídos: a = 7 mm, b = 35 mm e = 0,3

Cálculo do momento máximo no centro, para raio 0.

Mr = Mt = Mmáx =

⟦( (

)

) ( ) ⟧

Onde P= 200KN e q =

Mmáx = 33 506N.m/m

Cálculo da espessura. Tendo arbitrados os valores a cima pode-se obter o

valor da espessura através do calculo da tensão.

19

máx =

=

h = 28,8. 28,8mm.

Calculo do dimensionamento do pino. P= 200KN

=

Arbitrou-se para “b” o valor de 35 mm.

Calculo do momento máximo: Mmáx = 22 755,619 N.m/m

Calculo da espessura:

Comparando

máx obtemos: h=√

A partir destes estudos realizados pelo professor e orientador Luiz Henrique

Ferreira, projetou-se em 3D no software Inventor, aplicaram-se as cargas e seu

apoio, através da ferramenta CAE do software Inventor. Para comparar com os

resultados obtidos através dos estudos por elementos finitos e teoria das placas.

Figura 9 – Célula de carga.

Fonte: professor Luiz Henrique, 1986.

20

Figura 10 – Célula de carga, inventor.

Fonte: as autoras, 2016.

Nas figuras 9 e 10 tem-se a célula de carga de diferentes visões, em estágios

diferentes da pesquisa, nas figuras 11 e 12 temos a representação da célula de

carga sofrendo efeito da carga de 200000N em forma de compressão. Avaliou-se a

deformação do material com essa geometria, de modo que o maior atingiu

0,1109mm.

Figura 11 - Deslocamento máximo 0,1109mm.

Fonte: as autoras, 2016.

Figura 12 - Deslocamento em mm, vista inferior.

Fonte: as autoras, 2016.

21

Não se fizeram necessárias grandes adequações para questões de redução

de custo, porém acrescentou-se arredondamentos para o alívio de tensões nos

cantos, que influenciam significativamente na tensão de von mises e no fator de

segurança. As espessuras não foram reduzidas para não fragilizar todo o conjunto.

3.3 Dimensionamento dos parafusos

Para fixar a célula de carga à placa serão necessários parafusos de cabeça

escareada com rasgo para aperto com chave allen.

Este é o valor para o diâmetro do núcleo de um dos oito parafusos, seguindo

tabelas de parafusos comerciais, chegamos a um M8 (diâmetro da cabeça 16 mm),

de classe 4.8, com coeficiente de segurança 3.

3.4 Dimensionamento da placa.

O cálculo para dimensionar a placa foi feito para o aço 1020, que possui

tensão de escoamento de 210 Mpa. A menor área é onde tense o parafuso M8

cabeça 16 mm escareada.

Onde Pc é o perímetro do menor furo.

. .

O raio foi estabelecido por uma entre os valores de raio da cabeça do

parafuso escalonado (8mm) e a alma (4mm). Será utilizada uma chapa de 10 mm

por motivos comerciais.

22

3.5 Dimensionamento do parabolt.

Para os parabolt foi utilizada a mesma lógica que para os parafusos comuns.

Foram dimensionados para o pior caso, utilizando aço 1020, a partir disso

realizamos os seguintes cálculos:

Em função dos parabolts disponíveis no mercado, o que mais se adequa as

necessidades é o de 14 mm.

A partir dos valores encontrados nos capítulos 3.2, 3.3, 3.4 e 3.5 foi

desenvolvido o conjunto da figura 13, constando os valores dimensionados.

Figura 13 – Montagem odo conjunto.

Fonte: as autoras, 2016.

A figura 13 apresenta a vista frontal do conjunto de ancoragem, célula de

carga, placa, parabolts, arruelas e parafusos.

23

3.6 Parâmetros envolvidos no dimensionamento do sistema de ancoragem da

linha de vida horizontal.

Um corpo em movimento assume um peso superior relação ao seu próprio

peso. A partir disso estabeleceu-se o valor de 200000N, como carga de impacto na

ancoragem, no momento da queda do trabalhador, este valor se deu a partir dos

seguintes parâmetros:

-Fator de queda

-Peso do usuário com os equipamentos de trabalho e segurança;

-Número de usuários;

- Carga concentrada flecha

3.6.1 Fatores de queda

As linhas de vida nem sempre são fixadas de forma a ficar acima ou na altura

do trabalhador. Portanto, deve-se utilizar o pior caso, quando o trabalhador fica

acima da linha de vida, consequentemente, aumenta a altura de queda, com a soma

do comprimento do talabarte, até ele esticar por completo, e a altura que estava

acima da linha de vida (PIRES, 2014).

Figura 14 – Fator de queda.

Fonte: THARLEY, 2012.

Quando este fator de queda é igual ou superior a 2, deve-se utilizar um

absorvedor de energia, reduzindo o impacto.

24

* É necessário que após a queda o usuário da linha de vida não toque no nível

inferior, deve restar aproximadamente um metro de altura de segurança como ilustra

a figura 15.

Figura 15 - Cálculo da zona livre de queda

Fonte: Luiz Henrique [s.d].

O valor do comprimento do talabarte pode variar. Nos cálculos utilizamos 1m,

mais o comprimento do absorvedor de impacto aberto.

3.6.2 Peso do usuário da linha de vida.

O peso para o usuário da linha de vida foi arbitrado em 100kg. Estão inclusos

neste valor os equipamentos de trabalho e os equipamentos de proteção individual

(EPI). Este valor de peso se multiplica no momento da queda em função da

velocidade adquirida.

3.6.3 Número de usuários da linha de vida.

Da mesma forma, como foi arbitrado o peso do usuário, arbitro-se o número

de usuários, porém deve-se lembrar que este valor deve ser adequado à realidade

de cada necessidade, uma vez que existem construções com exorbitante diferença

de tamanho e número de trabalhadores.

25

3.6.4 Carga concentrada flecha

A carga concentrada é dada a partir da seguinte fórmula:

(

) Em que,

mt = massa do trabalhador e seus equipamentos

g = gravidade

FQ = fator de queda

K = modulo da linha de vida

A linha de vida será instalada em uma sala do curso de segurança do trabalho

que tem cerca de 7 metros de comprimento e este será o comprimento da linha de

vida.

Figura 16 - Flecha

Fonte: as autoras, 2016.

A flecha (figura 16) pode ser até 4% do comprimento total (7 metros), porém o

cabo de aço se deforma e aumenta seu comprimento, ou seja, pode-se ter uma

flecha ainda maior, a partir das fórmulas que seguem obtêm-se o alongamento do

cabo e da flecha.

Alongamento T=força de tração no cabo (P=F)

[

(

) ]

=

Esforço horizontal e vertical Flecha total

√ (

) (

) , em que:

= flecha total com carga.

= flecha

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= flecha inicial.

= comprimento do cabo de aço.

= comprimento do cabo com o peso próprio.

= comprimento do cabo de aço inicial.

3.7 Usinagem

O material em bruto tinha 50 mm de comprimento e 127mm de diâmetro.

Figura 17 – Material bruto.

Fonte: as autoras, 2016.

Na usinagem realizaram-se as seguintes operações: faceamento, furo de

centro, desbaste, rebaixos na parte inferior e superior, raios de 2mm nos rebaixos e

de 6mm no centro da célula, rosca M24 (passo 3) no centro, 8 furos na parte inferior

com rosca interna M8 (passo 1,25) igualmente distribuídos no diâmetro total da

peça, como mostra a figura 18.

Figura 18 – Cotas da Célula de carga.

Fonte: as autoras, 2016.

27

Os parâmetros utilizados para velocidade de corte (Vc) e velocidade de

avanço (fz) foram baseados na tabela do catalogo da linha Power. As fórmulas

utilizadas foram:

n =

(RPM) Vc =

(mm/min)

Alguns ferramentas utilizadas durante a usinagem foram: bitz com raios de

2mm e 6mm, bits afiado a 60°, bitz com ângulo para rosca métrica, broca, macho e

cossinete. Assim, após todos estes processos se obtive a célula de carga como

mostra as figuras a seguir.

Figura 19 – Parte superior da célula. Figura 20 – Parte inferior da célula.

Fonte: as autoras, 2016. Fonte: as autoras, 2016.

3.7 Tratamento térmico

Tratamento Térmico é um ciclo de aquecimento e resfriamento realizado nos

metais com o objetivo de alterar as suas propriedades físicas e mecânicas, sem

mudar a forma do produto.

3.8.1 Tempera

Para o tratamento de tempera a célula de carga fabricada em VND foi

aquecida a 850°C (figura 21) e resfriada em óleo (figura 22) até atingir 150°C, o que

lhe da uma dureza superficial.

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Figura 21 – Realização da têmpera.

Fonte: as autoras, 2016

Figura 22 – Resfriamento em óleo.

Fonte: as autoras, 2016.

3.7.1 Revenimento

Logo após o tratamento térmico de têmpera a célula de carga que estava a

150 ºC foi aquecida a 450 °C (para obter dureza de 45 a 50 HRC), e permaneceu no

forno por quatro horas, conforme recomendação da Villares Metals, (para cada

polegada de material a peça deve ficar uma hora no forno), após esse período

resfriou lentamente até temperatura ambiente e assim repetimos o processo. Isso

garante a ductilidade interna, a tenacidade do material e da á ao material um efeito

de “mola”.

29

4 RESULTADOS

Neste capítulo serão apresentados os resultados obtidos a partir das pesquisas e

práticas realizadas no CAE.

4.1 Tabela de custo

Ao realizar a análise do quadro 1 é necessário avaliar o custo do sistema

sem os componentes eletrônicos, versos os benefícios proporcionados pela

segurança. Enquanto que o conjunto proposto tem custo total de 130,60 reais, uma

ancoragem predial comum tem um custo menor, entretanto o conjunto proposto é

mais resistente.

Quadro 1 – Custo da ancoragem da linha de vida.

ø Comprimento Característica Valor

AÇO VND 4" 40 mm 2,5 Kg 36,5

Parafuso M8 36 mm Classe 8.8 1,12 x 8

Parabolt 14 150 mm Aço 1045 8,7 x 4

Chapa 200 x 200 mm Aço 1020 15,00

Total - - - 130,60 Fonte: as autoras, 2016.

Quadro 2 – Custo dos componentes eletrônicos.

Característica Valor

Arduino Leitor de tensão 40.00

LM324 Amplificador operacional 1.00

Strain gage 350 8.00 x 4

Total - 72.00 Fonte: as autoras, 2016.

4.2 Análise do ensaio no CAE

Os ensaios realizados no CAE em comparação com os cálculos do professor

orientador, que serviram de base para os apresentados no capitulo 3.2, mostraram

uma pequena alteração na deformação e tensão nos pontos máximos da aplicação

da força após algumas mudanças geométricas. As mudanças realizadas se fizeram

30

necessárias para aliviar tensões concentradas nos cantos, foram elas: raios maiores

e quebras de cantos vivos. Observou-se que quanto maior o raio, menor a tensão

(utilizou-se raio de 6mm no centro e 2mm nos outros cantos internos), o mesmo

acontece com o fator de segurança, que melhorar com os raios. As demais

diferenças obtidas são irrelevantes, se dão causadas pela variação de dados do

material, isso ocorre por que as tabelas utilizadas podem ser diferentes, o que é

normal, esta variação ocorre com o material também.

Figura 23: Tensão máxima=1748 Mpa. Deslocamento máximo=0,1109mm.

Fonte: as autoras, 2016.

Figura 24: Tensão máxima=766 Mpa. Deslocamento máximo=0,095mm.

Fonte: as autoras, 2016.

É importante observar os valores que acompanham as figuras 23 e 24, onde

fica clara a redução nas tesões, e o deslocamento da geometria após o aumento do

raio na parte central da célula da carga.

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5 CONCLUSÃO

É obrigatória a instalação de proteção coletiva para os trabalhadores em caso

de risco de queda, segundo a norma regulamentadora NR 18. Contudo, não temos

especificações para os equipamentos coletivos, entre eles a ancoragem da linha de

vida.

Os equipamentos de proteção individuais são importantes para quem trabalha

em altura, porém, não são suficientes, por isso a linha de vida bem ancorada é

fundamental, para minimizar os danos em uma eventual queda de nível.

Com os cálculos desenvolvidos percebe-se a necessidade de uma

ancoragem com maior resistência, do que o mercado disponibiliza hoje, como a que

foi desenvolvida. Para facilitar a visualização desta necessidade na prática, o

presente trabalho servirá aos alunos do Curso de Segurança do Trabalho, da

Fundação Liberato, para expor a aplicação de força e análise da resultante na

ancoragem, durante a queda livre de um corpo.

O próximo passo do projeto é a realização do ensaio de compressão para

medir a deformação do material com esta geometria na prática, para certificar os

resultados obtidos através do CAE. Utiliza-se um circuito elétrico com

extensômetros para medir a deformação e transferir os dados coletados para o

computador ou celular, através do arduino.

A instalação deste conjunto, de célula de carga, placa, fixações e

componentes eletrônicos tem um custo total alto, porém deve-se lembrar que este

valor seria reduzido no mercado, pois não seriam necessários os componentes

eletrônicos, usados para fins educacionais e também se adquiridos em maiores

quantidades, teria redução no valor final.

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