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Fundado em 2007, o Instituto Olga Kos de Inclusão · 2017-12-11 · 4 MISSÃO Atender crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, além de pessoas sem deficiência,

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Fundado em 2007, o Instituto Olga Kos de Inclusão

Cultural (IOK) é uma associação sem fins econômi-

cos, com qualificação de Organização da Sociedade

Civil de Interesse Público (OSCIP), que desenvolve

projetos artísticos e esportivos, aprovados em leis

de incentivo fiscal, para atender, prioritariamente,

crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual.

Além disso, parte das vagas de nossos projetos é

destinada a pessoas sem deficiência, que se encon-

tram em situação de vulnerabilidade social e residem

em regiões próximas aos locais onde as oficinas são

realizadas. Desta forma, pretende-se possibilitar uma

maior interação entre pessoas com e sem deficiência.

Nas oficinas de esportes, os principais objetivos são:

incentivo à prática esportiva (Karate-Do e Taekwon-

do), estímulo ao desenvolvimento motor e melhoria

na qualidade de vida.

Já nas oficinas de artes, buscamos divulgar a diver-

sidade cultural e artística de nosso país, incentivar o

exercício da arte e ampliar os canais de comunicação

e expressão dos participantes.

Juntamente com os projetos acima descritos, o IOK

ainda visa a ampliação do acesso à cultura a nossos

atendidos, na medida em que organiza visitas a

teatros e museus, além de desenvolver a articulação

de redes de apoio para geração de renda e inclusão

ao mercado de trabalho, por meio de parcerias com

instituições que promovem o aprendizado de habili-

dades profissionais.

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SUMÁRIO

Missão, visão, valores e objetivos .........................................................04

Apresentação ..............................................................................................05

Doadores ......................................................................................................06

Quem trabalhou no projeto ...................................................................09

Sobre o Karate .............................................................................................12

Desenvolvimento .......................................................................................13

Exame de Faixa ........................................................................................... 24

IDOK ..............................................................................................................26

Resultados de artes e esportes ............................................................. 32

Somos vencedores ...................................................................................34

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MISSÃO

Atender crianças, jovens e adultos com deficiência

intelectual, além de pessoas sem deficiência, que

se encontram em situação de vulnerabilidade so-

cial. Procuramos facilitar a inclusão social de todos,

garantindo que reúnam condições de participar de

forma mais efetiva da sociedade da qual fazem parte.

VISÃO

Ser uma instituição do terceiro setor reconhecida pela

liderança, excelência, inovação e impacto social, por

meio de ações socioculturais e de inclusão social.

VALORES

+ Ética nas relações e no exercício das atividades;

+ Respeito à diversidade humana;

+ Promoção do exercício da cidadania;

+ Comprometimento com a causa;

+ Excelência no trabalho;

OBJETIVOS

Romper a barreira do preconceito, por acreditar que

todos são capazes de, ao estabelecer o contato com

a arte e o esporte, expor aquilo que nos torna únicos

e especiais: a individualidade.

O IOK, por meio de suas atividades e projetos, busca

promover a inclusão, atuando nas áreas da arte e do

esporte, além de outras ações, como a inserção de

nossos atendidos no mercado de trabalho.

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No material a seguir, mostraremos como foi desenvolvido o projeto “Karate Saúde - Caminho para a

Inclusão”. Esta publicação tem como objetivo descrever, de maneira resumida, as etapas e a metodologia

utilizada no projeto.

Vigência: Abril de 2015 a abril 2017 - Prorrogado até maio de 2017

Número de Participantes: 240

Instituições: CENHA - Núcleo II, CEU Azul da Cor do Mar - Núcleo I, CEU São Rafael - Núcleo I

Lar das Crianças - Núcleo I, LARES - Núcleo II, Nosso Lar - Núcleo I

Lei de Incentivo: O projeto foi aprovado no Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da

Pessoa com Deficiência - PRONAS/PCD, implantado pelo Ministério da Saúde para incentivar ações e

serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos no campo da

saúde da pessoa com deficiência. Pessoas físicas e jurídicas que contribuem com doações para projetos

nesta área poderão se beneficiar de deduções fiscais no Imposto de Renda.

APRESENTAÇÃO

SEG TER QUA QUI SEX

CENHARua Francisco Bueno, 384 - Tatuapé

8h - 9h

9h - 10h

15h - 16h

16h - 17h

8h - 9h

9h - 10h

15h - 16h

16h - 17h

Nosso LarPç. Florence Nightingale, 56 - Alimação

9h - 10h

10h - 11h

9h - 10h

10h - 11h

LARESAv. Barão do Rego Barros, 179 - C. Belo

CEU Azul da Cor do MarAv. Ernesto de Souza Cruz, 2.171 - Cd. AE Carvalho

10h - 11h

12h - 13h 12h - 13h

Lar das CriançasRua Jiparaná, 721 - Itaquera

13h - 14h 13h - 14h

CEU São RafaelRua Cinira Polonio, 100 - CJ. Promorar Rio Claro

9h - 10h 9h - 10h

10h - 11h

Karate Saúde - Caminho para a Inclusão

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DOADORES

NÚCLEO I

BRADESCO

BRADESCO SEGUROS

TRENCH, ROSSI E WATANABE

RENNER

SOTREQ

MULTIRIO

NÚCLEO II

HUSQVARNA

RAIADROGASIL

MAPFRE

DEUTSCHE BANK

VOLVO CARS

EUROFARMA

MOMENTA FARMACÊUTICA

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

7

Antes das oficinas serem iniciadas, todos os can-

didatos a participar do projeto foram submetidos

a exames laboratoriais. Com os resultados destes

testes em mãos, o médico realizou a anamnese, um

questionário que busca detalhes sobre a saúde dos

indivíduos e, assim, os classificou como aptos ou não

para a prática do Karate.

No início do projeto, todos os participantes receberam

um kit contendo uma mochila, um par de chinelos,

uma toalha de rosto, um kimono, um conjunto de

agasalho, calça e uma camiseta exclusiva do projeto.

Após cada oficina, também foi entregue a cada um

dos beneficiários um kit lanche contendo um san-

duíche, uma fruta, um bolinho ou barra de cereal e

um suco de fruta.

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O projeto “KARATE SAÚDE - CAMINHO PARA A INCLUSÃO” buscou contribuir com o processo de inclu-

são da pessoa com deficiência intelectual à sociedade por meio da prática do Karate e teve como objetivo

estimular, manter ou ampliar a capacidade funcional dos participantes. Para isso, buscou-se aprimorar os

seguintes aspectos:

SOCIAISIntegração com colegas, instrutores e familiares que, dentro sua dispo-

nibilidade, puderam acompanhar os participantes durante as atividades;

o cultivo e a incorporação de conceitos importantes e básicos como:

sociedade, comunidade, comunicação, companheirismo, equipe, lide-

rança, direitos e deveres. A integração social por meio da prática do

Karate, procurou despertar ou desenvolver o respeito à diversidade,

bem como eliminar os preconceitos.

COGNITIVOSAprimoramento do raciocínio lógico (tempo de reação e tomada de

decisões), equilíbrio e segurança emocional e psicológica.

MOTORESTrabalhar os aspectos físicos, buscando a promoção da saúde, auto-

confiança, autoestima, consciência corporal e, consequentemente, da

qualidade de vida.

Para isso, foram oferecidas duas 2 oficinas semanais de Karate, com duração de uma 1 hora cada, a 240

indivíduos (a partir de 05 anos de idade), divididos em 10 turmas de 24 participantes.

Vinte por cento (20%) das vagas do projeto foram destinadas a pessoas sem deficiência intelectual, que

se encontram em situação de vulnerabilidade social, moradoras das comunidades próximas ao local onde

as atividades foram realizadas.

Desta forma, foi possível promover uma maior interação entre pessoas com e sem deficiência.

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

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Quem trabalhou no projeto

Para desenvolver o projeto, o Instituto Olga Kos contou com uma equipe multidisciplinar, composta por

profissionais de diversas áreas, a fim de atender da melhor forma os participantes.

Cada um deles teve papel fundamental para que o processo ocorresse de forma satisfatória.

A seguir faremos um resumo sobre as atribuições de cada um:

Responsável Técnico

Este profissional teve como objetivo coordenar e dar suporte à toda equipe durante as atividades práticas,

bem como supervisionar o cumprimento do programa de oficinas e ser responsável pelas articulações entre

o IOK e os participantes do projeto e seus familiares. Além disso, fizeram as avaliações físicas e organizaram

as questões burocráticas como: lista de presença, relatórios, entre outros.

Professores

Responsáveis diretamente pelas atividades práticas transmitiram o conhecimento na área da modalidade

esportiva. Os professores são os grandes pilares das oficinas, desempenhando a função mais importante

para a formação dos participantes, sendo uma referência para eles. Antes de o projeto ser iniciado, todos

passaram por capacitações e qualificações técnicas para que, assim, pudessem transmitir da melhor forma

possível, todas suas técnicas, bem como as filosofias e regras do Karate aos participantes.

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Psicólogos

Este profissional pôde realizar intervenções sempre que necessário, visando o melhor aproveitamento dos

participantes nas atividades propostas, e foi responsável também pelo fechamento de cada encontro, co-

mandando o “compartilhar”, que visou facilitar a integração do grupo, consolidar o que foi ensinado e

refletir sobre o trabalho e desempenho.

Fisioterapeutas

Buscaram contribuir com o desenvolvimento motor dos participantes, por meio de estímulos físicos, táteis, au-

ditivos e/ou visuais, em conjunto com os demais profissionais, além de dar suporte técnico e teórico à equipe.

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

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Fotógrafos

Capturaram imagens dos participantes, registrando-os em atividade e também em momentos de interação. Este

material é utilizado pela equipe de comunicação para a produção de materiais institucionais, divulgações e tam-

bém em relatórios enviados a doadores, tornando, desta forma, o trabalho destes profissionais imprescindível.

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JAPÃO

O Karate-Do é uma arte marcial com origem em

Okinawa, Japão, no século 17, e significa “caminho

da mão vazia”. No século 20 chegou ao Brasil por

meio de imigrantes japoneses. O primeiro torneio

nacional aconteceu em 1965, em São Paulo.

SOBRE O KARATE

Yobi Taisso: Esta é a parte inicial do treinamento,

pois prepara o corpo para a realização dos movimen-

tos do Karate. O Yobi Taisso começa nas pontas dos

pés e os movimentos vão subindo, até chegarem à

parte superior do corpo. A prática é realizada desta

forma para possibilitar o aquecimento gradativo.

Kihon: é o estudo dos movimentos básicos do Kara-

te, de defesa e ataque, praticados pelo participante.

O Kihon pode ser feito parado ou em movimento,

individualmente ou em dupla, e é parte fundamental

do trabalho, pois auxilia na compreensão das parti-

cularidades dos movimentos e na execução correta

das técnicas básicas.

Tsuki (projeção dos mem-

bros superiores). Temos o Tsu-

ki em diferentes alturas:

• Alto (Jodan Tsuki)

• Médio (Tyudan Tsuki)

• Baixo (Guedan Zuki)

• Defesa alta (Jodan Uke)

• Defesa média (Tyudan Soto Uke)

• Defesa baixa (Harai Uke ou Guedan

Barai)

Maegueri (projeção dos membros inferiores)

Kata: forma de defesa e ataque para os quatro lados,

contra um adversário imaginário.

Rei: O Cumprimento (“Rei”- como se fala em japo-

nês) é uma importante parte do treinamento.

No Karate, sempre começamos e terminamos com

cumprimento para demonstrar apreço e respeito

pelos companheiros, veteranos e instrutores que

prestam assistência na melhoria da técnica. Os prin-

cipais cumprimentos são “zarei” (cumprimento em

pé) e “ritsurei” (cumprimento sentado).

Curiosidades sobre o Karate

O Karate tem inúmeros benefícios para o corpo,

mente e espírito. Fisicamente, é bom para o cora-

ção, fortalece ossos e músculos, gera resistência,

desenvolve coordenação motora e visual e torna o

organismo menos suscetível a ferimentos.

Mentalmente, ajuda a desenvolver a disciplina, pa-

ciência, perseverança e compreensão, além da con-

centração. Espiritualmente, também ajuda a cons-

truir a confiança, o auto-controle, serenidade e paz.

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

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Conforme a tabela, este projeto aconteceu em 6

locais diferentes. Iniciamos apresentando o desen-

volvimento da oficina de Karate no Cenha.

CENHA

DESENVOLVIMENTO

A turma foi composta por adolescentes e adultos

de idades variadas, com um perfil bastante hetero-

gêneo. A maioria do grupo compõe um perfil com

transtorno de desenvolvimento intelectual, dentre

as quais constam pessoas com Síndrome de Down,

Rubéola Congênita, Síndrome de William, Espectro

da esquizofrenia, Encefalopatia crônica não evolutiva,

Deficiência auditiva, Transtorno do espectro autista,

Mobilidade reduzida e pessoas com diagnósticos

não-especificados.

Trata-se de participantes que estudam na instituição

e a maioria deles advinham de versões anteriores de

projetos. Sendo assim, as graduações entre eles se

diversificaram em faixas branca, amarela e laranja.

Inicialmente, os participantes apresentavam dificulda-

des relacionadas à condição de transtorno intelectual,

ligadas principalmente à atenção, apraxia, capaci-

dade de socialização e disciplina (comportamento).

“Ao finalizar este projeto, podemos perceber evo-

luções: o grupo ficou mais ativo e interessado.

Muitos melhoraram no método, buscando ajudar

o próximo. Ou seja, houve uma evolução tanto

na parte técnica como também na socialização e

concentração” - Responsável Técnico

O grupo foi dividido em quatro turmas, sendo duas no período da manhã e duas no período da tarde.

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Para desenvolver melhorias neste grupo, foram uti-

lizados diversos tipos de materiais, métodos e es-

tratégias.

• A introdução, reflexão e reforço dos princípios do

Karate.

• Associação dos nomes em japonês com cada parte

do corpo (para memória e tempo de reação).

• Trilha sonora com exercício de orientação espacial

e lateralidade (para o reconhecimento de ritmo e a

resposta, de acordo com o compasso da música).

• Tatame quadriculado.

• Alternância da direção do tatame.

• Objetos coloridos nos dedos para identificação da

esquerda com relação à direita.

• Circuitos com cones, bambolês e bordas do tatame.

“No início, as dificuldades de consciência corporal,

espacial, apraxia e lateralidade eram notórias ge-

rando muita dificuldade de atenção e organização

dos mesmos no tatame. Para isso, realizamos tra-

balhos específicos com posicionamento diferentes

do tatame em relação ao espaço, alternando di-

reções. Além do uso de acessórios para assimila-

ção dos conceitos de direita e esquerda. Objetos

coloridos foram utilizados em um dos braços para

direcionamento dos movimentos. Houve melhora

na compreensão do espaço e na relação estabele-

cida com o tatame e com os demais participantes,

porém alguns inscritos ainda necessitavam de

orientação tátil e visual, principalmente no desen-

volvimento dos Katas” - Fisioterapeuta

Com o decorrer das oficinas e com varias interven-

ções, os quadros se modificaram, sendo possível

perceber que as pessoas passaram a interagir e coo-

perar umas com as outras.

Com o resultado, foi possível constatar a evolução

dos participantes nos aspectos sociais, cognitivos e

afetivos. Todos passaram a praticar os movimentos

com mais atenção, concentração e habilidade, me-

lhorando a interação social e contribuindo para a

socialização entre todos.

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

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Superação

Um dos participantes, com diagnóstico de paralisia

cerebral, permanecia muito tempo sentado. Primeira-

mente, buscou-se garantir o entendimento para que

a equipe realizasse alguns trabalhos. Assim, com o

auxílio de pistas com bambolês e bordas de tatame,

foram feitos exercícios para o desenvolvimento do

seu equilíbrio em pé.

Durante o período do projeto, após estes trabalhos

realizados com o participante, o mesmo conseguiu

permanecer mais tempo em pé com independência.

Resultando em uma melhor inclusão nas atividades

do Karate.

Os Benefícios do Karate

“Para trabalhar a memória e otimizar a aprendizagem

dos movimentos, recorremos a materiais ilustrativos

que imitam as posições e técnicas ensinadas na aula.

Mais para frente, estimulamos também diferentes

capacidades físicas/cognitivas por meio das atividades

complementares, nas quais aplicamos principalmen-

te alguns circuitos que estimularam as seguintes

aptidões: Equilíbrio, lateralidade, força muscular e

apraxia.” Instrutor de Karate

Depoimento

“Gostaria de agradecer imensamente por toda dedi-

cação e carinho que todos os profissionais envolvidos

no projeto tiveram com nossos filhos! Um projeto

sério, persistente e capaz de perceber não apenas

as dificuldades dos atendidos como as das famílias

desses. Minha filha melhorou muito a postura, o

equilíbrio, a concentração e a disposição de forma

gritante! Cuida de suas medalhas como tesouros.

Ela vai sentir muito a ausência deste projeto. Meu

agradecimento, respeito e afeto a todos os envolvi-

dos, porque em um mundo onde nossos filhos não

são prioridade, vocês fazem deles suas prioridades.”

Tania Mara Agili Cardoso - mãe da Thaís Agili

Cardoso

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O grupo foi composto por crianças, adolescentes e

adultos de diversas idades na faixa etária entre os

10 e 53 anos, com os seguintes diagnósticos: Sín-

drome de Down, paralisia cerebral, transtorno do

desenvolvimento intelectual, síndrome genética e

pessoas com diagnóstico não especificado.

Em decorrência da situação de vulnerabilidade social

apresentada pela maioria dos participantes, foi obser-

vada a necessidade de trabalhar com maior ênfase, os

princípios do Karate, uma vez consideradas algumas

características do grupo, dentre as quais podemos

citar: agressividade, a falta de concentração, dificul-

dade de socialização, entre outros.

“Em todos os momentos procurávamos resgatar

a importância da filosofia do Karate e trabalhar a

disciplina em relação às atitudes hostis, incentivan-

do o grupo a manter o respeito sobre as atitudes e

diversidade de opiniões dos demais participantes,

buscando preservar as relações e mantendo o respei-

to à individualidade e em grupo, o que por sua vez

melhorou a socialização entre os todos.” Psicóloga

Lar das Crianças

Superação

“Uma participante com diferença de comprimento

de membros em virtude de uma sequela de Polio-

mielite, necessitou de muito alongamento, mobili-

zações atividades voltadas para o aprimoramento

do equilíbrio e propriocepção, possibilitando uma

importante melhora nas atividades de Kihon e bases

dos Katas, permitindo a evolução do apoio unipodá-

lico e a realização de chutes sem o apoio externo.”

Fisioterapeuta

Depoimento

“O Olga Kos é o CROMOSSO do amor! O abraço que

faltava, o incentivo merecido, a força que nos falta. O

Olga Kos abriu um leque de oportunidades, trazendo

diretrizes, caminho, sonhos que se realizam, e muito

mais. Hoje, eu como mãe de aluno do projeto só

tenho que agradecer por tantas coisas que aconte-

ceram e por tantas mudanças em nossas vidas. Nós

somos o Olga Kos, por um mundo melhor!” Bruna

Cristina da Silva Alves, mãe do participante Sa-

muel Eduardo da Silva Alves

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

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CEU Azul da Cor do Mar

Este grupo foi formado por crianças e pré-adolescentes, entre 5 e 13 anos, com diagnósticos de Síndrome

de Down, TDHA, Transtorno do Espectro Autista e vulnerabilidade social. Alguns participantes não possuíam

diagnóstico definido.

A maioria deles possuía um contato diário (escola,

vizinhos, igreja), o que contribuiu para que a indisci-

plina fosse o maior foco a ser trabalhado dentro da

oficina. De acordo com a graduação, temos partici-

pantes com faixas de cores diferenciadas – branca

com listra amarela, amarela e laranja.

Como este grupo apresentava dificuldades de enten-

dimento para aceitar e seguir regras como também

manter a disciplina necessária para a condução da

oficina foi criada uma Tabela de Notas, onde seu

objetivo era contribuir na mudança comportamental

do grupo. Esta tabela foi utiliza em algumas institui-

ções por sugestão do Sensei Oshiro.

Os quesitos avaliados foram:

• Disciplina

• Execução de movimentos

• Organização, motivação e participação

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Com o intuito de despertar e estimular ainda mais

o interesse de todos, foi estabelecido que ao final

do encontro, os dois participantes que pontuassem

mais na soma geral receberiam um troféu.

Com esta dinâmica, ocorreram mudanças significa-

tivas no comportamento:

• Obediência perante as regras

• Assimilação do conceito de disciplina

• Atenção e concentração

Conclusão: Através da Tabela de Notas todos con-

seguiram visualizar a necessidade de mudança com-

portamental, o que antes somente com a expressão

verbal não ficava claro.

“Este trabalho ajudou na exteriorização de valores de

convivência entre as famílias dos participantes, que

passaram a socializar dentro e fora do convívio da

oficina, assim como aproveitar as oportunidades de

conviver em outros ambientes, esportivos e culturais

através de eventos como a caminhada e corrida,

festival de Karate, que ajudaram no direcionamento

do trabalho da equipe multidisciplinar.” Psicóloga

O Karate

“A Kelly achava que o karate era coisa só para me-

ninos que gostavam de brigar. Para ela, meninas

tinham que fazer balé. Na primeira aula ela já mudou

de ideia, adorou e viu que não ia ter que brigar com

ninguém, que era apenas mais um esporte que ela ia

praticar.” Cristiane Amaral Leite - mãe Francielly

Amaral Leite

Benefícios do Karate

“Com o karate ela aprendeu disciplina, determinação,

a se preocupar com o próximo, trabalhar em equipe

e que tudo tem seu momento. A hora de brincar,

de almoçar, hora de treinar...” Cristiane Amaral

Leite - mãe Francielly Amaral Leite

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

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CEU São Rafael

Já o grupo do CEU São Rafael foi formado por crian-

ças, adolescentes, adultos e 3ª idade, com idades

variadas entre 5 e 88 anos, sendo estes com alguns

diagnósticos de Síndrome de Asperger, Transtor-

no do Espectro Autista, TDHA, deficiência auditiva,

Condrodisplasia, Síndrome de Moya-Moya, alguns

não possuíam diagnóstico e outros em situação de

vulnerabilidade social.

Pelo fato de já terem participado de outros projetos,

a graduação das faixas varia sendo elas branca com

listra amarela, amarela, laranja e roxa.

Neste grupo, a maioria demonstrava dificuldade

em manter a atenção, concentração, foco, gerando

agitação e indisciplina, como também falta de assi-

duidade e pontualidade nos encontros. Para isso, a

equipe realizou diversos tipos de trabalho:

• Foi implantado um trabalho advindo dos princípios

da filosofia do Karate, resgatando através da cultura

da arte marcial os norteadores para que houvesse

uma boa convivência entre todos.

• Através das atividades recreativas pudemos ter um

resultado maior com a socialização, que por sua vez

também contribuiu no desenvolvimento das habili-

dades cognitivas e motoras.

• No compartilhar, que é realizado em dois momen-

tos sendo para firmar os compromissos e o fecha-

mento da oficina, foram desenvolvidas reflexões

garantindo o entendimento e assimilação de todos.

E no resultado, foi possível perceber melhoras sig-

nificativas do grupo nos aspectos cognitivo, afetivo

e motor. E também, um fortalecimento nas relações

sociais baseadas na cooperação e confiança.

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Superação no Karate

“Um dos participantes com diagnóstico de TEA, no

começo do projeto, não conseguia realizar ativida-

des solicitadas com o lado esquerdo do seu corpo.

Tentamos uma aproximação, mas ele tinha receio

quando tentávamos ajudar. Assim, em conversa com

a equipe, quando era necessária alguma intervenção,

um dos instrutores realizava, assim, o participante

se sentia mais à vontade e conseguia realizar a ati-

vidade da maneira solicitada. Hoje, já realiza muitos

exercícios sozinhos, precisando às vezes de algum

estímulo visual ou verbal.“ Responsável Técnico

Depoimento

“O CEU São Rafael agradece e sente-se honrado

pela parceria com o Instituto Olga Kos por ter sido

contemplado com um projeto composto por uma

equipe multidisciplinar super dedicada e compro-

metida com o desenvolvimento do “Ser Humano”.”

Diego de Mendonça Fernandes, Coordenador

de Projetos de Esporte e Lazer

Nosso Lar

Dentro da Instituição do Nosso Lar, também existem

duas oficinas de karate, porém cada grupo possui

características bem diferentes.

O primeiro grupo foi constituído por participantes

com características bem heterogêneas, diagnósticos

de Síndrome de Down, Deficiência Intelectual e Pa-

ralisia Cerebral. Uma curiosidade neste grupo é que

as mães de alguns beneficiários participaram deste

projeto, mas essas não tinham nenhum diagnóstico

e estavam presentes apenas para obter um maior en-

tendimento da evolução cognitiva e motora de seus

filhos. Por ser um grupo que não havia participado

de outros projetos anteriormente, nem ao menos

tiveram contato com a arte marcial, todos iniciaram

com a faixa branca.

Já o segundo grupo foi formado por jovens e adul-

tos do gênero masculino, apenas uma menina com

deficiência e duas mães de participantes que acom-

panhavam seus filhos e se inseriam no grupo de

inclusão.

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

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“A Laura passou a ser mais disciplinada após o pro-

jeto de Karate do IOK no Nosso Lar. Além disso, ela

passou a gostar e se interessar por lutas marciais.

As atividades a auxiliam no condicionamento físico

e no desenvolvimento da sua coordenação motora.”

Gabriela Wagner, mãe da participante Laura

“Gostamos muito de estar aqui nas oficinas, a Nádia

levanta cedo e já vai arrumando as coisas dela para

ir para o Karate, ela gosta de toda a equipe e dos

coleguinhas dela. Ela começou a ser mais indepen-

dente depois que começou a fazer o Karate, me

ajuda em casa, é uma maravilha!” Marie Claire,

mãe da participante Nádia

Um dos pontos interessantes desta oficina aconte-

ceu quando os participantes estavam aprendendo

os movimentos básicos do karate e a diferenciação

das defesas.

Para fixar cada nome, os instrutores escolhiam um

movimento diferente por semana e ressaltavam o

mesmo em sua aplicação. Assim, era solicitado aos

participantes que realizassem a replicação em voz

alta e após isso completassem a frase de comando.

O instrutor queria ensinar defesa alta, então demons-

trava o movimento e falava:

-Defesa!

Os participantes respondiam em uma voz:

-Alta!

Com essa técnica eles também conseguiram, aos

poucos, entender os comandos em japonês.

Diversas brincadeiras e circuitos foram realizados para

trabalhar a socialização, comunicação e os estímulos

físicos do grupo.

Aos poucos, os exercícios foram ficando mais com-

plexos, com menos estímulos físicos e mais estímulos

verbais, mostrando a evolução de cada um.

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22

Ao final do projeto, a turma do Nosso Lar teve uma

grande evolução no quesito coordenação, noção es-

pacial e consciência corporal. A atenção nas ativida-

des também ajudou, para que os comandos verbais

fossem compreendidos facilitando a integração da

equipe com os participantes.

Depoimentos

“As oficinas geraram um aprendizado, paciência e

um estilo de vida mais saudável. Através do karate,

minha filha teve um desenvolvimento na postura,

no equilíbrio e presta mais atenção em suas tarefas.

Só tenho a agradecer ao Instituto Olga Kos, quem

sabe no futuro retornaremos.” Matilde, mãe da

participante Kelly

Exemplo

Em nossas oficinas, implantamos também a esti-

mulação de autonomia. Neste grupo, foi solicitado

para que os participantes se organizassem com seus

pertences. Muitas oficinas chegavam com seus qui-

monos desamarrados e sem a faixa. A equipe ensi-

nou como se dava o nó, e assim, todos começaram

a se vestir sozinhos auxiliando no trabalho de suas

cuidadoras.

Durante as ultimas oficinas do semestre era pedido

para que eles ajudassem a limpar os tatames e guar-

dar os mesmos, essa atividade serviu para incentivar

a responsabilidade e a higiene dos mesmos.

LARES

A instituição Lares se baseou em um grupo de pes-

soas com deficiência intelectual, entre elas: Síndrome

de Down, X-frágil, autismo, microcefalia e Hidroce-

falia. São jovens e adultos entre 16 e 45 anos, onde

o gênero masculino se manteve predominante em

cerca de 70% do grupo.

No inicio do projeto, a equipe se reuniu a fim de

realizar um planejamento e ao longo do período,

houve adequações nas atividades para um melhor

desenvolvimento e a exploração dos pontos fracos

do grupo. Com o trabalho multiprofissional no pla-

nejamento das atividades, os integrantes da equipe

tiveram a possibilidade de conhecer e valorizar as

outras áreas, unindo em apenas um objetivo.

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

23

Curiosidade: A meditação foi uma forma de apren-

dizado no quesito concentração e relaxamento, além

de acalmá-los nos ânimos. Cada início de oficina, os

profissionais iniciavam com meditações.

Os participantes tomaram gosto pela prática e se

sentiam melhor e mais relaxados durante a oficina.

Muitas vezes eles pediam a meditação também na

roda de interação, que acontece ao final das oficinas.

O Karate

Com o ensinamento da filosofia do karate é pos-

sível trazer consciência do que é correto fazer em

determinadas ocasiões. Dentro dessa propriedade foi

destacado o respeito com todos e como eles podem

ajudar uns aos outros e seus responsáveis.

Aprendizados e Autoconhecimento

Durante as conversas, surgiram muitos assuntos de

perdas. Alguns participantes com idade avançada

relataram a perda de familiares, colegas que muda-

ram de cidade e até mesmo funcionários que saíram

da instituição.

Para auxilia-los, as atividades buscavam o autoco-

nhecimento do aprendizado para a exploração de

sentimentos e assim, terem o próprio controle de suas

emoções. Portanto, essas acabavam não afetando

no seu rendimento e dia a dia.

Eventos do Instituto Olga Kos

Os eventos proporcionados pelo Instituto Olga Kos,

sempre tiveram grande importância na vida dos par-

ticipantes e de suas famílias. A maioria nunca tinha

tido a oportunidade de participar de uma corrida

ou se apresentar em um festival, ou simplesmente

em ir a um local como o Ibirapuera e/ou Pacaembu.

Durante esses eventos, além da diversão dos parti-

cipantes e seus acompanhantes, existe uma socia-

lização onde todos podem se reconhecer dentro

de um grupo e se conscientizar de que “não estão

sozinhos”.

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Exame de Faixa

O exame de faixa é o momento em que os participantes demonstram

as técnicas aprendidas ao longo do projeto para avaliação do Sensei.

Após o exame, eles são graduados pelo mérito de seus aprendizados e

a cor da faixa recebida varia conforme o período de prática do Karate.

As oficinas foram adaptadas e, por isso, a ordem das faixas foi modifi-

cada para: branca, amarela, laranja, laranja com fita azul, azul, verde,

verde com fita roxa, roxa, roxa com fita marrom, marrom e preta.

O empenho e a satisfação de todos foram evidenciados no exame

de faixa, demonstrando a compreensão das suas próprias evoluções.

Houve entendimento do grupo com relação às suas responsabilidades

e ao respeito aos demais, seja a equipe ou participantes.

O recebimento desta nova faixa simboliza as suas conquistas e dedi-

cações ao longo do projeto.

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

25

Encerramento do Projeto

Participaram todos os beneficiários das turmas e seus responsáveis.

Os participantes se mostraram prontos e confiantes. Realizaram a apre-

sentação e conseguiram elevar sua graduação. Para eles, este evento

tem um grande peso de superação pessoal e grande estima, além da

importância para a imponderação em outros desafios.

A cerimônia seguiu com uma aula padrão de forma a mostrar aos res-

ponsáveis um pouco daquilo que foi desenvolvido ao longo das oficinas.

Ao final, houve a entrega de faixa e dos certificados a todos os par-

ticipantes presentes, simbolizando um marco de passagem para uma

nova etapa. Os responsáveis se mostraram satisfeitos com os resultados,

interpretando o processo como expressão de um serviço em prol da

inclusão e socialização de todos os envolvidos.

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26

Estudando os processos das dinâmicas em grupo,

o Instituto Olga Kos desenvolveu indicadores de

qualificação para suas atividades, criando possibili-

dades de aprimoramento na metodologia em áreas

da saúde e educação.

O Mapa Social busca conhecer os contextos ime-

diatos nos quais os indivíduos vivem e convivem. O

instrumento baseia-se na informação fornecida pela

própria pessoa, que relata seus relacionamentos mais

próximos e significativos, como composição familiar,

círculo de amigos, relacionamentos que mantém

na comunidade e nos locais de trabalho e estudo.

Os dados encontrados nas entrevistas realizadas

permitem conhecer um pouco da realidade social

de cada indivíduo.

O instrumento também apresenta aptidão no con-

texto social, como recurso na identificação da inclu-

são de pessoas com deficiência. O presente estudo

utilizou o Mapa de modo quantitativo, analisando a

extensão social das atividades em quatro contextos.

Amizade, Comunidade, Família, Estudo/Traba-

lho. Os três indicadores de desenvolvimento IDOK

possuem um eixo transdisciplinar na qualificação da

autonomia, abrangendo os campos da psicologia,

fisioterapia e artes marciais. Em cada IDOK, diferentes

fatores são qualificados em quatro categorias:

I - Dependente: Quando a pessoa não participa de

atividades que contemplam o grupo e/ou suas ações

tendem ao interesse individual;

II - Intermediário: Quando a pessoa participa do

grupo seguindo exemplos para realização de ativi-

dades propostas por terceiros.

III - Avançado: Quando a pessoa participa do grupo

IDOKMAPA DA REDE SOCIAL

FAMÍLIAAMIZADES

RELAÇÕESCOMUNITÁRIAS

RELAÇÕESDE TRABALHO

OU ESTUDO

recorrendo mediação de terceiros para facilitar o

próprio desenvolvimento;

IV - Independente: A pessoa participa de atividades

com autonomia, facilitando o desenvolvimento do

grupo.

Cada categoria possui três estágios, somando doze

possibilidades de autonomia nos fatores definidos

pelos profissionais de cada ciência. Os dados foram

coletados ao início (2015) e ao final das oficinas

(2017), nas primeiras e últimas semanas, a fim de

que as amostras pré e pós fossem expressivas para

representar a evolução no decorrer das atividades.

O deslocamento dos indicadores em direção a maior

autonomia pela prática coletiva da arte marcial de-

monstrou a evolução dos grupos, como será deta-

lhado nos gráficos abaixo.

Fam

ília

Estudo /

Trab

alho

47

53

51

0

40

20

60

10

50

30

70

80

74

Mapa da Rede Social

Pré Pós

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

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28

A praxia fina manteve nível de desenvolvimento

satisfatório, aumentando 4% na última avaliação

das atividades, enquanto a praxia grossa diminuiu

2%, podendo significar transposição da motricidade

básica por funções mais aptas as especificidades.

Consciência corporal e lateralidade também foram

estimuladas pela prática do Karate. Da orientação

no espaço de treino até a distância entre si e outro

praticante, os indicadores de consciência corporal

subiram 5%.

Houve mudança expressiva no estágio de autonomia

para essas atividades. Como previsto, o IDOK - Fi-

sioterapia também pôde qualificar a autonomia nos

seus fatores de estudo:

Funções Motoras II

Praxia

Gro

ssa

Late

ralid

ade

Consciê

ncia

Corpora

l

e Esp

acial

Praxia

Fin

a6

1% 63%64

% 69

%

62

%

74%

0%

40%

20%

60%

10%

50%

30%

70%

80%

65%

64

%

Pré Pós

Autonomia em Casa

PósPré

76%

81%

73%

77%

75%

79%

74%

78%

76%

80%

81%

82%

Pré Pós

Enquanto as relações familiares mantiveram-se es-

táveis, ampliou-se consideravelmente o número de

relações em ambientes de estudo e trabalho, onde

se pressupõe maior autonomia.

Os efeitos das atividades puderam ser notados tam-

bém no ambiente domiciliar, como demonstram as

entrevistas com participantes e familiares, no preen-

chimento do IDOK - Fisioterapia.

Nas duas entrevistas (Inicial e final) estavam inclusos

fatores como alimentação; cuidados pessoais; ves-

tuário; locomoção dentro e fora de casa. O desloca-

mento dos indicadores foi expressivo nesse grupo,

sugerindo que os encontros e a prática esportiva

repercutiram na vida domiciliar, abrindo caminho

para novos hábitos. Alimentar-se, cuidar do corpo,

escolher as roupas, locomover-se.

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

29

Os fatores estudados pela fisioterapia são correlacio-

náveis aos fundamentos e técnicas do Karate, como

se observa nos gráficos a seguir.

De acordo com os mestres e instrutores, os funda-

mentos do Karate tiveram um deslocamento maior se

comparados à técnica, cujos fatores são específicos

da prática em arte marcial, enquanto os fundamen-

tos reuniram fatores mais comuns a vida cotidiana.

O fator cumprimento, por exemplo, refere-se ao

respeito e agradecimento.

Técn

ica

Fundam

ento

s

66

%

51% 52

%

0%

40%

20%

60%

10%

50%

30%

70%

80%

70%

Evolução na prática do Karate

Pré Pós

Técn

ica

Fundam

ento

s

72%

69

%

78%

64%

72%

68%

76%

66%

74%

70%

78%

80%

76%

Evolução na prática do Karate

Pré Pós

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Na segunda entrevista, o grupo não apenas aumen-

tou o número de relações, mas estas se tornaram

mais significativas:

Os resultados da evolução no Karate também pude-

ram ser observados pelos diferentes grupos.

Os indicadores de ataque e defesa, Tsuki e Uke,

tiveram deslocamentos expressivos, no entanto, a

maior diferença pode ser observada na base de

treino Han-zenkutsu Dachi, que subiu 40% durante

as atividades. A análise do gráfico sugere que no

Karate, a aprendizagem das bases é fundamental

ao ataque e defesa, Tsuki e Uke foram aprimoradas

com disciplina pelos praticantes.

Íntimas Relevantes

Grau de Proximidade as Relações (Pré)

27 17

Evoluções na prática do Karate

Defes

a

Han-z

enku

tsu D

achi

Ataque

50%

37%

50%

75%

0%

40%

20%

60%

10%

50%

30%

70%

80%78

%

77%

Pré Pós

Nota-se que o desenvolvimento do foco e da visão

periférica favoreceu uma percepção mais apurada

da realidade, também no âmbito social.

Como demonstra o gráfico abaixo, com os resultados

das entrevistas do Mapa da rede social:

A utilização de diferentes instrumentos e o encontro

de três disciplinas permitiu hipóteses globalizantes a

respeito dos grupos. Os mestres no Karate puderam

treinar e avaliar o fator visão.

Visão na prática do Karate

PósPré

43%

56%

0%

40%

20%

60%

10%

50%

30%

Pré Pós

Íntimas Relevantes Ocasionais

Grau de Proximidade as Relações (Pré)

19

6

16

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

31

Mantendo semelhança no desenvolvimento das fun-

ções cognitivas e motoras, os participantes encon-

traram seu eixo em diferentes circunstâncias.

Considerando as análises e resultados apresentados

anteriormente, compreende-se que a transdiciplina-

ridade do estudo propiciou abrangência adequada à

compreensão da aprendizagem no contexto inclusivo.

Nos gráficos, observam-se como os grupos encon-

traram meios de equivalerem suas necessidades por

meio da convivência cooperativa. Em ambientes de

respeito, cortesia, humildade e disciplina, a arte do

Karate se realizou.

Maturação Psicológica

Cognição

Emoçã

o

Inte

raçã

o

70%

63%

57%

66

%

0%

40%

20%

60%

10%

50%

30%

70%

80%

77%

74%

Pré Pós

Já os praticantes reunidos no campo de atividade

sediado na LARES somaram quatro anos na prática

do Karate.

Para avaliar a Maturação Psicológica, o IDOK - Psi-

cologia pôde analisar a dinâmica encontrada pelo

grupo no caminho para a autonomia. No gráfico

abaixo os fatores de estudo foram agrupados em

interação, cognição e emoção.

Observa-se que o convívio com parceiros de treino

e instrutores favoreceram principalmente o desen-

volvimento nos fatores emocionais. Mantendo um

estágio avançado de desenvolvimento, com diferença

de 11% entre pré e pós.

As atividades também estimularam a cognição dos

participantes, onde os fatores atenção, memória, ges-

tão do tempo e estabilidade na atividade subiram 9%

no decorrer da prática. A interação, que apresentava

o maior nível de desenvolvimento, em 70%, conti-

nuou subindo em menor escala. Fatores como a co-

municação e a cooperação foram essenciais durante

os encontros, e possivelmente auxiliaram a expressão

emocional e raciocínio dos presentes nas atividades.

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Ano

Participantes

Turmas

Turmas

2009

420

40

APAE-SPCEDEAPOIEADIDCECCOC.C. SANTO AMAROCCMCHAVERIMPESTALOZZI

2007

18

2

APAE-SPCEDE

2010

600

50

APAE-SPADEREAPOIEADIDCECCOCEDEC.C. SANTO AMAROCCMCHAVERIMNANECCJIMG

2008

108

10

APAE-SPCEDEAPOIE

2011

720

62

ABRACEADEREALTERNATIVAAPAE-SPAPOIEADIDC.C. SANTO AMAROC.C. SÃO PAULOCCMCHAVERIMNANE

Ano

Participantes

Turmas

Turmas

2014

1080

72

APAE-SPCEDEAPOIEADIDCECCOC.C. SANTO AMAROCCMCHAVERIMPESTALOZZI

2012

680

52

APAE-SPCEDEAPOIEADIDC.C. SANTO AMAROADERECHAVERIMNANEABRACEALTERNATIVANOSSO LAR

2015

1360

84

APOIEALTERNATIVAAPAE-SPAPABEXNOSSO LARCHAVERIMC.C. SANTO AMAROESPAÇO KCEU CIDADE DUTRAINSTITUTO GABIMONTE AZULLARESLAR DAS CRIANÇASCEU CAMINHOS DO MAR

2013

1356

74

APAE-SPAPOIEADIDC.C. SANTO AMAROADERECHAVERIMABRACEALTERNATIVANOSSO LARASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIAMONTE AZULCEU CAMINHO DO MARCEU PARAISÓPOLISCEU CASA BLANCACEU CIDADE DUTRAINSTITUTO GABI

2016

918

60

A ALTERNATIVAAPABEXAPAEAPOIECAMINHANDOCASA DE CULTURA STO AMAROCECCO BACURICECCO IBIRAPUERACECCO MANOEL DA NÓBREGACECCO VILA GUARANICER FREGUESIA DO ÓCEU CAMPO LIMPOCEU CASA BLANCACEU CIDADE DUTRACEU PARAISÓPOLISCEU VILA RUBICIAMCIEJA CAMPO LIMPOEMEF BERNARDO O’HIGGINSEMEF FREI DAMIÃOESPAÇO K/LAÇOS DE AMIZADEFÁB. CULT. V. N. CACHOEIRINHAINSTITUTO GABIINST. V. H. I. DARCY VARGASLARESMONTE AZULNOSSO LAROAT

ARTES

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

33

Ano

Participantes

Turmas

Turmas

2011

600

14

LIRA TAEKWONDO CLUBEKEN YUAPAE-SPADERECEU CAMINHO DO MARNANEAPAE-DIADEMALAR DAS CRIANÇAS

2009

100

4

LIRA TAEKWONDO CLUBEASSOCIAÇÃO KEN IN KAN

2012

250

10

LIRA TAEKWONDO CLUBEKEN YUAPAE-SPADERECEU CAMINHO DO MARNANEAPAE-DIADEMALAR DAS CRIANÇAS

2010

100

4

LIRA TAEKWON-DO CLUBEASSOCIAÇÃO KEN IN KAN

Ano

Participantes

Turmas

Turmas

2015

1450

58

ADERELARESCENHALIRA TAEKWONDO CLUBEAPAE-DIADEMAAPAE-SANTO ANDRÉNOSSO LARAPOIEAPAE-SPMONTE AZULCIEJA-CAMPO LIMPOEMEF PROFºANDRÉ R. DE ALCKMINCEU CAMINHO DO MARCEU PARQUE ANHANGUERACEU SAPOPEMBACEU VILA ATLÂNTICACEU ALVARENGACEU VILA RUBICEU CAMPO LIMPOCEU CANTOS DO AMANHECERCEU CASA BLANCACEU CAPÃO REDONDOCEU FEITIÇO DA VILACEU GUARAPIRANGACEU VILA DO SOLCEU CIDADE DUTRALAR DAS CRIANÇASNASCE

2013

680

20

LIRA TAEKWONDO CLUBEAPAE-DIADEMAAPAE-SPADERECEU CAMINHO DO MARLAR DAS CRIANÇASLARESCENHACEU PARQUE BRISTOLCEU ANHANGUERACEU PAZCEU VILA ATLÂNTICA

2016

2055

83

ABADSAPABEXAPAE DIADEMAAPAE SÃO PAULOAPOIEASSOCIAÇÃO VEM SERCAPSI CAPELA DO SOCORROCECCO BACURICENHACEU ALVARENGACEU AZUL DA COR DO MARCEU CAMPO LIMPOCEU CANTOS DO AMANHECERCEU CASA BLANCACEU CIDADE DUTRACEU FEITIÇO DA VILACEU FORMOSACEU JAÇANÃCEU JARDIM PAULISTANOCEU PARAISÓPOLISCEU PARQUE ANHANGUERACEU PARQUE VEREDASCEU PAZCEU PERA MARMELOCEU PERUSCEU QUINTA DO SOLCEU SÃO CARLOSCEU SÃO MATEUSCEU SÃO RAFAELCEU SAPOPEMBACEU TIQUATIRACEU VILA CURUÇÁCEU VILA DO SOLCEU VILA RUBICIEJA CAMPO LIMPOEMEF GENERAL DE GOULE EMEF FREI DAMIÃOLACE VELEIROSLACE VILA CLIPPERLAR DAS CRIANÇASLARESMONTE AZULNASCENOSSO LAR

2014

1100

44

ADERELARESCENHALIRA TAEKWONDO CLUBEAPAE-DIADEMAAPAE-SANTO ANDRÉNOSSO LARAPOIEAPAE-SPMONTE AZULCIEJA-CAMPO LIMPOEMEF PROFºANDRÉ R. DE ALCKMINCEU CAMINHO DO MARCEU PARQUE ANHANGUERACEU SAPOPEMBACEU VILA ATLÂNTICACEU ALVARENGACEU VILA RUBICEU CAMPO LIMPOCEU CANTOS DO AMANHECERCEU CASA BLANCACEU CAPÃO REDONDOCEU FEITIÇO DA VILACEU GUARAPIRANGACEU VILA DO SOLCEU CIDADE DUTRALAR DAS CRIANÇASNASCE

ESPORTES

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Ordem do Mérito CulturalReconhecimento do Governo Federal a personalidades, grupos artísticos, iniciativas e instituições que

se destacaram por suas contribuições à Cultura brasileira em 2009.

Prêmio AretéApoio a eventos culturais em rede, Ministério da Cultura - Secretaria de Cidadania Cultural, em 2010.

Ponto de Cultura Instituto Olga Kos de Inclusão SocialO Ministério da Cultura contemplou o projeto “Pintou a Síndrome do Respeito” do Instituto Olga Kos

de Inclusão Cultural como Ponto de Cultura.

Ponto de Cultura Instituto Olga Kos de Inclusão SocialO Ministério da Cultura contemplou o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural como Pontão de Cultura

através do programa Cultura Viva.

Prêmio Cultura e SaúdeMinistério da Cultura, pelo Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva em

2008 e 2010. O Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural foi o único a ganhar “Nota 100” na região Sudeste.

Prêmio Tuxáua Cultura Viva 2010Mobilização e articulação com atuação em rede junto a Pontos de Cultura de todo Brasil.

Prêmio Brasil Esporte e Lazer de Inclusão Social1º lugar em nossa região no 2º Prêmio Brasil de Esporte e Lazer de Inclusão Social do Ministério do Esporte.

Pela Arte se IncluiA Secretaria de Estado da Cultura, por meio de sua Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias, lançou

em 2001 a campanha “Pela Arte se Inclui”. O Instituto Olga Kos está entre os escolhidos, fazendo parte

do livro que reúne exemplos de que a arte também pode ser um meio para a inclusão social deste

segmento da população.

Prêmio LIF 2013O Prêmio LIF foi concebido em 2002 pela Câmara de Comércio França-Brasil com o objetivo de

estimular, por meio do destaque e visibilidade dados aos projetos inscritos, sobretudo aos vencedores,

a criação e/ou multiplicação de iniciativas que promovessem uma transformação em prol de melhores

condições para as pessoas e a sociedade. O Instituto Olga Kos conquistou o 3º lugar da categoria

“Apoio às Comunidades Locais” do XII Prêmio LIF.

SOMOS VENCEDORES!

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KARATE SAÚDE CAMINHO PARA A INCLUSÃO

35

Medalha AnchietaA Medalha Anchieta é a maior honraria da cidade de São Paulo. O prêmio, sempre acompanhado do

Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, é concedido a personalidades e a instituições que, por

meio de suas trajetórias, conquistaram a admiração e o respeito do povo paulistano.

Prêmio Brasil + InclusãoO Prêmio é uma homenagem, concedida anualmente pela Câmara dos Deputados, a empresas, entes

federados (União, Estados e Municípios), entidades (ONGs, OSCIPS) ou personalidades que tenham

realizado ações em prol da inclusão de pessoas com deficiência ou sejam, elas próprias, exemplos de

vida e superação.

Prêmio ABCA 2015Reconhecendo a contribuição, para a cultura nacional, de críticos, artistas, pesquisadores, instituições

e personalidades atuantes na área das artes visuais, a Associação Brasileira dos Críticos de Arte instituiu,

em 1978, com o patrocínio da FUNARTE, um Prêmio Anual, em formato de um troféu. Desde então,

vem sendo distribuído a personalidades do meio artístico. Todas as categorias de premiação possuem

o nome de um crítico de reconhecida contribuição para a cultura e as artes plásticas brasileiras.

Prêmio Selo de QualidadeO “Prêmio Selo de Qualidade” oferecido pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São

Paulo (SELJ) destaca os projetos pelo nível de excelência demonstrado na apresentação, execução e

prestação de contas, atingindo alto grau de confiabilidade em conformidade com os critérios técnicos

definidos no programa de incentivo ao esporte.

Prêmio Melhores ONGs ÉPOCA DoarO IOK foi selecionado como uma das 100 melhores ONGs do Brasil em 2017 de acordo com os padrões

de gestão e transparência. É uma ONG pra se DOAR, e alcançou a admiração e o apoio das pessoas.

Voto de JúbiloEm 2015, a Câmara Municipal de São Paulo homenageou o Instituto Olga Kos com o Voto de

Júbilo e Congratulações pelos relevantes serviços prestados às pessoas com deficiência intelectual,

particularmente Síndrome de Down.

Salva de PrataNo ano de 2014, a Câmara Municipal de São Paulo outorgou Salva de Prata ao Instituto Olga Kos. A

homenagem deve-se à realização de relevantes serviços prestados à sociedade paulistana, ao desen-

volver projetos artísticos e esportivos, os quais visam facilitar o processo de inclusão social e cultural,

além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência intelectual, prin-

cipalmente Síndrome de Down.

Page 36: Fundado em 2007, o Instituto Olga Kos de Inclusão · 2017-12-11 · 4 MISSÃO Atender crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, além de pessoas sem deficiência,

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