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Fundado em 24 de fevereiro de 2007 Termo de Compromisso!!! "Diante de mim, tendo eu mesmo por testemunha e sob pena de perder o respeito por minha própria palavra, eu me comprometo a buscar e defender qualidade de vida em tudo que faço em todos os lugares onde eu esteja. E me comprometo a estar presente aqui e agora, a despeito do prazer e da dor que este momento me traz, fazendo a parte que me cabe do melhor modo que eu sei; sem me queixar do mundo, nem culpar os outros por meus erros e fracassos mas, antes me aceitando imperfeito, limitado e humano. E mesmo que tudo recomende o contrário, eu me comprometo a amar, a confiar e ter esperança sem quaisquer limites ou condições. E, embora eu só possa fazer pequeno, eu me comprometo a pensar grande e a me preparar com disciplina e coragem para os ideais que ainda espero e vou alcançar, sabendo que tudo começa simples e singelo. De corpo, cabeça e coração, eu me comprometo a crescer muito e sempre de todos os modos possíveis; de todos os jeitos sonhados até que a vida me considere apto para a morte. Que isto se cumpra!"

Fundado em 24 de fevereiro de 2007 Termo de Compromisso!!! · fora fundado no último dia 12 de março. Contando com cerca de ... O belíssimo cerimonial apresentado com garbo e desenvoltura

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Fundado em 24 de fevereiro de 2007

Termo de Compromisso!!!

"Diante de mim, tendo eu mesmo por testemunha e sob pena de perder o respeito por

minha própria palavra, eu me comprometo a buscar e defender qualidade de vida em tudo

que faço em todos os lugares onde eu esteja.

E me comprometo a estar presente aqui e agora, a despeito do prazer e da dor que este

momento me traz, fazendo a parte que me cabe do melhor modo que eu sei; sem me

queixar do mundo, nem culpar os outros por meus erros e fracassos mas, antes me

aceitando imperfeito, limitado e humano.

E mesmo que tudo recomende o contrário, eu me comprometo a amar, a confiar e ter

esperança sem quaisquer limites ou condições.

E, embora eu só possa fazer pequeno, eu me comprometo a pensar grande e a me preparar

com disciplina e coragem para os ideais que ainda espero e vou alcançar, sabendo que

tudo começa simples e singelo.

De corpo, cabeça e coração, eu me comprometo a crescer muito e sempre de todos os modos

possíveis; de todos os jeitos sonhados até que a vida me considere apto para a morte.

Que isto se cumpra!"

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EditorialEditorial________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“A verdadeira Iniciação é aquela que obriga o homem a descobrir por si mesmo

(pela meditação) o que não pode desde logo ser desvendado diante de seus olhos,

nublados pelos densos véus da matéria em que se acha envolvido. Daí a frase:

Do ilusório conduz-me a Luz, da morte à imortalidade.”

Professor Henrique José de Souza

ais uma vez nos encontramos aqui, através de mais uma edição, e não poderíamos deixar de agradecer aos nossos leitores pelo carinho que nos recebe a cada mês.MA cada edição, o ARTE REAL vem ocupando seu espaço, pautando-se em uma linha de

informação onde a seriedade, a cultura e o respeito embasam nossas matérias.Quase que diariamente estamos recebendo carinhosos elogios por esse trabalho, o que nos

enche de orgulho e nos aumenta em muito a responsabilidade de bem informar. Assim como também estamos recebendo matérias de nossos leitores colaboradores que têm enriquecido, em qualidade, seu conteúdo e fazendo do ARTE REAL um profícuo veículo de cultura maçônica.

O mês de maio é um mês especial em que dedicamos àquela que, desde do nosso nascimento, renuncia a tudo e a todos por nossa felicidade – As Mães. Que Deus abençoe a todas as Mamães do mundo, expressão terrena do Amor da Mãe Divina.

Em breve inicia-se a troca de administração das Lojas, a escolha de seus futuros Veneráveis Mestres. Momentos de transição onde a harmonia da Loja é fundamental e a escolha de seu novo dirigente deve ser pautada nos valores indispensáveis para o cargo e não nas graças do grupinho que se acha “donos da Loja”. Desejamos a todas as Lojas uma tranqüila, justa e harmoniosa transição de Veneralato.

Não poderíamos nos calar diante a violência, o descaso e a total inversão de valores dos dias atuais. Convidamos o leitor a uma introspecção e a buscarmos soluções para esse mundo que implora por uma melhor postura de seus habitantes. Comecemos dentro de nossa casa lembrando sempre que dar o exemplo é fundamental!

Que o manto sagrado da Mãe Divina envolva a toda humanidade nos intuindo e conscientizando do que, realmente, viemos fazer nesse plano terreno!

Até a próxima edição!

Arte RealArte Real__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Arte Real é um informativo maçônico virtual de publicação mensal que se apresenta como o mais novo canal de informação,

integração e incentivo à cultura maçônica em todo o Brasil, especialmente às Lojas do Sul de Minas de Gerais.

Editor Responsável: Francisco Feitosa da Fonseca

Colaboradores nesta edição: Guilherme de Tyr - Valdemar Sansão - Walter T. Andrade – Zélia Scorzsa Pires (SBE)

Matéria da Capa: Mensagem “Termo de Compromisso” extraída da Internet e adaptada por Francisco Feitosa.

Contatos para publicação de anúncios e matérias: [email protected] ou [email protected]

Empresas Patrocinadoras: Restaurante e Pizzaria Recreio – VIVENDAS 45 -

CH Dedetizadora – CONCIV – Construções Civis – SUL MINAS – Lab. Fotográfico

Distribuição gratuita via Internet.

Os textos editados são de inteira responsabilidade dos signatários.

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Nesta EdiçãoNesta Edição______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Texto da Capa - Termo de Compromisso................................CapaEditorial.....................................................................................1Destaque - Semeando Bons e Novos Tempos..............................2Destaque - Uma Visão Ocultista do Dia 13 de Maio......................3Destaque - O Planeta Reage às Agressões do Homem...............5Destaque – Evolução pelo Voto................................................7

Trabalhos – O Preço da Indiferença..........................................9Trabalhos – A Lenda do Pelicano............................................11Justa Homenagem – Oração às Mães......................................12Curiosidades - “Coincidências” entre Brasília e Akhetaton....13 Reflexões – A Última Corda...................................................14Boas Dicas – E-book / Site /Livro/ Trabalhos Altruísticos...15

DestaqueDestaque______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Semeando Bons e Novos TemposSemeando Bons e Novos TemposFrancisco Feitosa

Casa da Cultura da cidade de São Lourenço – MG foi palco de um belíssimo e expressivo evento – A

Apresentação da Ordem DeMolay. Uma Sessão Pública que, desde já, passa a fazer parte da história da cidade por sua importantíssima contribuição, como um novo e bom caminho que se abre aos jovens da região.

A

O evento fez parte das comemorações do 53º aniversário da Loja Maçônica Rui Barbosa, patrocinadora do Capítulo DeMolay Cavaleiros de São Lourenço, que fora fundado no último dia 12 de março.

Contando com cerca de duzentas pessoas presentes, destacamos a presença do Dr. Valter Lessa - Vice Prefeito; Dr. Pedro Jorge - Juiz de Direito; Dr. Gilberto Froes Carneiro - Delegado Regional; Rogério Laguna – Grande Mestre Adjunto Grande Conselho Ordem DeMolay do Estado de Minas Gerais e Bruno Araújo Oliveira - Mestre Conselheiro Estadual da Ordem DeMolay - MG; Veneráveis Mestres e diversos Irmãos das Lojas da região, além de representantes de diversos segmentos da sociedade local.

A Apresentação Pública da Ordem DeMolay, além de trazer a público os valores, objetivos e princípios praticados

pela Ordem serviu como uma prévia para instalação do Capítulo DeMolay Cavaleiros de São Lourenço que será devidamente instalado, sob a tutela da Loja Rui Barbosa, em 26 de maio de 2007, quando cerca de 30 jovens estarão se iniciando em tão nobres fileiras.

O belíssimo cerimonial apresentado com garbo e desenvoltura por esses jovens, enfatizando os valores do patriotismo, da família, da cultura, da disciplina, da ética e da formação de caráter deixou o público presente emocionado.

Conscientes que “a esperança da colheita reside na semente” a implantação de um Capítulo da Ordem em São Lourenço será uma “Porta de Luz” que se abrirá a nossos jovens, direcionando-os a um porto seguro. Principalmente, neste momento em que o mundo, em convulsão, carece muito de Amor, Justiça Social,

União, Solidariedade, Fraternidade e homens dignos para exercerem cargos públicos que atendam verdadeiramente aos interesses da população de forma altruística, contribuindo para que esta sacrossanta região deste país esteja à altura, materialmente, dos excelsos valores espirituais que aqui se emanam para todo o orbe terrestre.

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Esta matéria é um oferecimento do Restaurante e Pizzaria Recreio

Ir∴Paulo Henrique

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DestaqueDestaque______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Uma Visão Ocultista do dia 13 de maio!Uma Visão Ocultista do dia 13 de maio!

Francisco Feitosa

“Eu conheço um grito de angústia, e eu posso escrever este grito de angústia, e eu posso berrar este grito de angústia, quer ouvir? Sou um negro, senhor, sou um.....negro!”

om estas palavras Oswaldo de Camargo, apresentava a dor

de ser negro no Brasil há mais de um século.

CHumanos seres trazidos

para o Brasil como mão de obra escrava, o que era uma “mercadoria” altamente lucrativa

para os grupos mercantis e para o Estado metropolitano, esses seres humanos eram tidos pela infame idéia de serem inferiores, por serem negros. Infelizmente esta idéia ainda persiste, veladamente, em setores mais resistentes da nossa sociedade, por uma minoria.

Sabe-se que sua liberdade não foi um ato de bondade da elite política imperial. Muitos pagaram com a própria vida pela abolição da escravatura. E desde da época colonial, essa luta já era visível, com a formação dos Quilombos. Os movimentos revolucionários como a Conjuração Baiana (ou dos Alfaiates) em 1789; a revolução dos negros maleses na Bahia em 1835; a Balaiada no Maranhão e outras. Porém considerando esses acontecimentos anteriores por parte dos negros, a campanha abolicionista só começou mesmo depois da Guerra do Paraguai em 1870 com a participação de algumas personalidades políticas contando com apoio de alguns segmentos sociais. Um dos fatores fundamentais para essa mudança comportamental foi sem dúvida a brilhante participação do negro na Guerra do Paraguai. Participação essa, às vezes heróica, que contribuiu para modificar a mentalidade do oficialato do Exército, que, consciente da bravura do soldado negro, comparável à do branco, “assumiu” o abolicionismo, levando o Exército nos anos 80 a se negar a perseguir o escravo fugitivo.

Com isso as classes médias inseriram, em suas aspirações políticas, o Abolicionismo. Os comerciantes e grupos ligados à indústria, viam na abolição a possibilidade de

ampliação dos mercados consumidores. A aristocracia cafeeira do Oeste Paulista também se tornou simpática ao movimento, devido ao trabalho escravo ser de baixa produtividade e faltar dinâmica, além de dificultar a imigração.

Tomava-se consciência que o trabalho escravo era extremamente prejudicial para a economia de um país que buscava se modernizar e se dinamizar, o que era a visão de homens, como: Joaquim Nabuco, Silva Jardim, Luiz Gama, José do Patrocínio e outros.

O governo no início tentou impedir este movimento e não conseguindo, tentou uma manobra política para diminuir a campanha abolicionista em 1871, promulgando a Lei do Ventre Livre de autoria do primeiro-ministro Visconde do Rio

Branco, que muito pouco ou quase nada favorecia os negros, servindo de uma espécie de “engodo” para parar o movimento emancipador, o que mais tarde gerou movimentos incontroláveis, levando ao governo a mais uma cartada vergonhosa, em 1885, promulgando a Lei dos Sexagenários, conhecida também como a Lei Saraiva-Cotegipe, que concedia liberdade aos escravos com mais de 65 anos de idade.

(interessante que hoje em dia o governo novamente tenta, “libertar a sociedade” após os 65 anos de idade, desta vez, com o nome de “aposentadoria”. Carece aí uma reflexão!) Outra vergonha, pois o índice médio de vida do negro girava em torno dos 30 anos de idade. Tudo isso só fez tornar, em todo o país, um movimento essencialmente popular, tornando-se insustentável sua oposição. Até que em 13 de maio de 1888, foi assinada, pela Princesa Isabel, a Lei Áurea, que abolia em definitivo a escravidão no Brasil. Sabemos que esta mesma lei que o libertava também o lançava a própria sorte, pois sem instrução, profissão, ou qualquer preparo eram lançados ao limitado mercado de trabalho. Aos poucos os negros vieram

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com muito esforço, até os dias de hoje, galgando seu espaço na sociedade.Bem, este preâmbulo histórico, é apenas a parte exotérica desta marcante conquista, cabendo a partir de agora mencionar a parte esotérica deste fato ocorrido a mais de um século.A princípio, gostaria de mostrar porque

teria que ser no dia treze. Embora este número para alguns supersticiosos represente má sorte, ele significa no estudo dos Arcanos do Taro*, a Morte. Não como o final da vida e sim o final de um ciclo e início de outro. É a transformação. Justo que aconteceu com nossos irmãos negros, saindo do estado de escravidão e passando para a liberdade, alcançando um novo estado de consciência.

Na Caballah, o alfabeto hebraico tem vinte e duas letras, que são divididas em três categorias: três letras mães, sete letras duplas e doze letras simples. A 13ª letra do alfabeto hebraico, é o MEM – uma das três letras mães. O seu valor numérico é 40 e iremos encontrar o significado de passagens bíblicas de quarenta anos ou quarenta dias, que representam a libertação de uma para outra fase iniciática, a exemplo de Moisés com as doze tribos de Israel no deserto por quarenta anos; os quarenta dias de jejum no deserto do Mestre Jeoshua Ben Pandira, o Jesus bíblico, sofrendo as tentações do “Diabo”; a Arca de Noé e os quarenta dias do dilúvio universal, assim narrados nas Escrituras Sagradas; os nove meses ou quarenta semanas da gestação etc.

Esta 13ª letra, o MEM, o seu valor semântico significa "maternidade" e sua correspondência ao atributo divino é "bendito", "abençoado". O dia 13 de maio, para o mundo ocultista, é o verdadeiro Dia das Mães, da Mãe Santíssima, a Mãe Divina, a Nossa Senhora para os católicos, daí o mundo profano criar o dia das mães no 2º domingo do mês de maio, embora seja uma saudação merecida, sabemos o propósito totalmente comercial que tomou essa comemoração.

A primeira aparição de Nossa Senhora, em Fátima – Portugal, as três crianças – Francisco, Jacinta e Lúcia, aconteceu no dia 13 de maio, de 1917!

Encontraremos no Salmo 118, o maior dos 150 salmos escritos por Davi, uma referência a cada letra do alfabeto hebraico que, em sua abertura diz:

“A excelência da Lei do Senhor e a felicidade daquele que a observa”

E esta letra – o Mem - está classificada como uma das três letras mãe deste alfabeto. Três também foram as Leis para abolir a escravidão o que somente se culminou com a Lei Áurea, de Ouro, o metal mais precioso e também representante da Alta Espiritualidade, haja vista sua utilização

como parte da construção da Arca da Aliança, no Candelabro Místico, no Templo de Salomão, como um dos presentes doado a Mãe de Jesus por um dos três Reis Magos etc... Falamos que o MEM, 13ª letra hebraica, é uma das letras mãe e não foi uma mulher que assinou a Lei Áurea, justamente no dia 13?

O sufixo BEL (assírio-babilônico) ao final de um nome vem designar o Nome das Divindades. Assim como, temos também no cristianismo o EL dos Arcanjos, como terminação de seus Sagrados Nomes. Essa mulher com o nome de IsaBel, Isa ou Isis, então Isis – Bel ou a Divindade feminina na tradição egípcia, onde a trindade é formada por: Osiris – Isis – Horus, em 13 de maio de 1888, intuída pela Deusa Ísis, assinou a Lei Áurea e assim como nas passagens de Moisés, do Mestre Jesus, de Noé, com relação ao nº 40 que é o valor numérico cabalístico da 13ª letra hebraica – o MEM, os negros saíram do cativeiro, cruzando um período turbulento e após, alcançando a liberdade (respeitemos as proporções e as particularidades de cada personagem).

A redução cabalística desta data (13/05/1888) não poderia deixar de ser 7, número sagrado. Esses sacrossantos números, 1, 3 e 7, mais uma vez, através da Chave Mística Numérica, vêm esotericamente nos mostrar a excelsitude da necessidade deste e de muitos outros movimentos de liberdade em todo orbe terráqueo. Ao girarmos em 180º o número 137 M (LEI) escreveremos a palavra LEI, o que aconteceu no dia 13 de maio daquele ano, a promulgação de uma Lei (Áurea), em harmonia com a LEI Divina, que a tudo e a todos rege.

Misteriosamente, se contarmos desde do dia 1º de janeiro até o dia 13 de maio, teremos exatamente 133 dias. E aí voltaremos nossas atenções ao que diz o Salmo de Davi de número 133:

“Quão bom, e quão suave é habitarem os Irmãos em união! É como o perfume derramado na cabeça, que desceu sobre toda a barba de Aarão, que desceu sobre a orla de seu vestido; Como o orvalho que cai sobre o Hermon que desce sobre o Monte Sião; porque ali enviou o Senhor bênção, e vida para sempre.”

Sendo o Brasil a pátria da manifestação do Avatara no presente ciclo – a Era de Aquarius - este e muitos outros movimentos vieram acontecendo, apresentando-se como movimentos sociais, políticos etc, mas ocultando, e não poderia ser diferente, seu lado esotérico, pois estão sob a influência dos Excelsos Seres da Grande Fraternidade Branca - os Seres que dirigem a evolução do planeta e da humanidade. Diga-se de passagem, a própria descoberta do Brasil, a

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República, a Independência dentre outros acontecimentos, tiveram o suporte destes Seres, através de escolas iniciáticas, como a Maçonaria e outras Ordens de Mistérios.

Saúdo a todos nossos Irmãos, não importando a cor da pele, até porque, nós brasileiros somos o caldeamento de todas as raças - verdadeiro Caldeirão Cultural do Mundo, pois isso também estava nos ditames da LEI Justa e Perfeita, o surgimento da Raça Dourada, a Raça Cósmica.

Cabe a nós, privilegiados que somos, por estarmos sob a trilogia da Liberdade – Igualdade – Fraternidade, saudarmos o dia 13 de maio, pelo movimento que foi, tanto exotérico, como esotérico.

Pois, justamente nesse dia é comemorado o dia da Mãe Divina, Nossa Senhora para os Cristãos.

Muito teríamos para falar sobre os sublimes Mistérios que envolvem o dia 13 de maio, mas a prudência me convida a deixá-los em reflexão sobre o que já foi dito.

Que o Pai Celestial, o Senhor dos Mundos, nos permita sempre, sermos um instrumento de Vossa Paz.

Muito obrigado!(*) Arcanos do Taro – a palavra “Arcano” deriva do

latim Arcanus que quer dizer segredo oculto e da palavra grega Arcon que significa santuário. Os Arcanos são a linguagem simbólica dos Deuses, onde está condensado todo o conhecimento relativo à formação dos Universos e a origem do homem. É a síntese de todo o conhecimento oculto acumulado através dos séculos, pois neles estão descritos, os

laços misteriosos que unem Deus, o Universo e o homem. Esse conjunto de símbolos foi feito por Sábios atlantes, como forma concreta para a linguagem abstrata, que pudesse passar por civilizações sem conta, sem serem deturpados. Coube a Hermés, o Trimegistro, ou três vezes nascido, a codificação desses conhecimentos, contidos no livro do mural, como era chamado, em lâminas, dividindo-o em 22 lâminas maiores e 56 menores, contendo os mistérios do céu (cosmogênese) e da terra (antropogênese).

Esta matéria é um oferecimento do site Entre

Irmãos – o site da Família Maçônica!

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DestaqueDestaque______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

O Planeta Reage às Agressões do HomemO Planeta Reage às Agressões do HomemFrancisco FeitosaFrancisco Feitosa

esde o século passado o mundo tem sido palco do aceleradíssimo progresso tecnológico, jamais alcançado em

toda história da humanidade. Em todas as áreas da ciência o conhecimento adquirido tem sido fascinante. Antigas teorias são constantemente derrubadas por novos conceitos e óticas, quase que diariamente.

D

O que lamentamos é que todo esse progresso é pago, muitas vezes, com o descaso, a omissão, a falta de consciência ecológica. O capitalismo nocivo gerou uma cultura egoística levando todos ao interesse, cada vez mais, do consumismo exacerbado; do poder; do domínio etc.

O planeta ressentindo dos maus tratos de seus inconseqüentes habitantes reage à altura, afinal toda ação gera uma reação igual e contrária. É a Lei do Karma, das Causas e Efeitos que rege a tudo e a todos.

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Terremotos, Furacões, Tsunamis, Degelos, queimadas tudo isso são reflexos do Aquecimento Global, de testes atômicos, desmatamento, poluição dos rios e mares, e tantos outros atos de vandalismo que o homem, somente com as transformações drásticas que sofrendo o planeta, vem vagarosamente tomando, com muita resistência, consciência do mal causado.Observa-se que não apenas as pessoas mais idosas, mas também as jovens passam pela experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real?

O que parecia apenas impressão, hoje a ciência atesta como fato – o dia não mais tem 24 horas!

Quanto a isso a ressonância Schumann procura dar uma explicação. O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo.

Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma freqüência de 7,83 hertz.

Empiricamente fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa freqüência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um simulador Schumann recuperavam o equilíbrio e a saúde. Por vários anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz.

O coração da Terra disparou. Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann.

Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui se abre o espaço para grupos esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançosos, como a irrupção da quarta dimensão, pela qual todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o biorritmo da Terra.

Apenas enfatizando a tese recorrente entre grandes cientistas e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo vivo, de que Terra e humanidade foram feitos para estar sempre em harmonia, como os astronautas testemunham de suas naves espaciais. Nós, seres humanos, precisamos da Terra que nossa casa é, que amamos. Por que? Segundo a teoria de Schumann, possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.

E já que possuímos tal lugar maravilhoso, porque não cuidamos melhor dele?

Assim como a Terra reage às agressões do ser humano, nesse também repercutem essas transformações. O homem atingiu o ápice da violência. Não mais existe Amor próprio que dirá

ao próximo. O que vemos são assaltantes arrastando

uma criança até a morte por sete quilômetros, sem o menor ressentimento; noticiários banhados em sangue, corrupção etc. Uma verdadeira falta de solidariedade e compreensão das Leis Divinas.

Estamos aproveitando lágrimas derramadas em uma tragédia para chorar em outra, já que são tão simultâneas que nem conseguimos nos refazer de uma dor e já nos chega outra e outra...

A humanidade está navegando nas tempestuosas páginas do Apocalipse e não se deu conta disso! A verdade é que não existe a menor expectativa de porto seguro para atracar. Duro é que ainda existem aqueles cético-materialistas que preferem entoar, em deboche: “se a canoa não virar, olê, olê, olá...”. Tanta falta de consciência... O que mais de mal nos espera?

Somente nos resta suplicar ao Pai Celestial: “Senhor, perdoai-vos! Eles não sabem o que fazem...”.

Os tempos são chegados e a Lei Justa e Perfeita cobra seu preço.

Com sorte, nos esbarraremos nas tortuosas filas do Juízo Final de uma humanidade tão sem juízo, afinal.

Que Deus tenha misericórdia de nós!!!

Esta matéria é um oferecimento de

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DestaqueDestaque____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Evolução pelo Voto!Evolução pelo Voto!

Quanto mais você souber, menos você temerá!

Valdemar Sansão

otação – A votação é um dos atos mais importantes e transcendentais da Maçonaria e expressa a vontade soberana de seus membros, dada a

conhecer livremente, em todas as ocasiões, através do sufrágio. O caráter eminentemente democrático da Maçonaria e do regime representativo por que se governam Lojas e Obediências fazem das votações uma constante manifestação entre os Maçons. As votações se verificam na ocasião das eleições dos Oficiais das Lojas e dos Altos Corpos, na admissão de profanos na Maçonaria e nos Graus, e nas deliberações sobre assuntos nos quais a Loja é chamada a se pronunciar.

V

Formação de Veneráveis Mestres – Alguns começam o trabalho de dirigente da Loja depois de um aprendizado teórico e outros se iniciam na tarefa sem qualquer estudo específico do cargo. Não há como se propor ou se dedicar ao estudo das atribuições gerais e específicas doVenerável Mestre, sem antes conceituar e definir com clareza o que ele é. Constitui um corpo especial de dirigente responsável pela Oficina maçônica – é, na expressão mais sagrada do termo, autêntico “guias da Fraternidade” e como tal precisa estar altamente preparado para exercer com competência e dignidade essa sagrada função. É obrigação do Mestre Maçom estudar para que possa transmitir aos outros o que tenha aprendido. É dever da Loja fornecer ao Aprendiz, ao Companheiro, os meios necessários ao seu pleno desenvolvimento, zelar e se esforçar para transmitir a doutrina maçônica, exigindo pesquisas, trabalhos, preparando-os devidamente para elevações e exaltações. Além dos seus conhecimentos adquiridos como Mestre Maçom (Ritualística – Liturgia – História da Maçonaria – Filosofia Maçônica etc., cabe ao Venerável Mestre para bem dirigir uma Loja Maçônica, aprender muito mais.Lembramos alguns conceitos essenciais e atributos necessários de um Venerável Mestre: Competência, Conhecimento, energia, experiência, Humanidade, Tolerância, Resignação, Ética, Respeito, Justiça, Afabilidade, Fé, Esperança, Caridade e Amor.

Também significa a capacidade de trabalhar com afinco, a despeito da adversidade. O sentido de equilíbrio,

como subproduto de autocontrole, é tão importante como a diplomacia. Outra característica de verdadeiro líder é ser sempre justo, honesto e não ter favoritos. A essas qualidades pode-se acrescentar a empatia, a profunda compreensão do outro. Empatia é fundamental em qualquer posição. Isso se aplica ao Venerável de uma Loja com sete obreiros, quanto ao primeiro malhete da maior Potência do Universo.

Não será um bom Venerável Mestre, o obreiro que não tiver condições de reunir toda esta fórmula, e assim, não terá possibilidades de conduzir a sua Loja por destinos gloriosos.Não se deve, absolutamente, eleger um Irmão para este cargo tão importante, apenas baseado na sua antiguidade ou na sua

humildade. O cargo de Venerável, assim como qualquer outro cargo na Oficina, não é prêmio ou compensação; é obrigação de trabalho e produção.Iniciamos a compilação de algumas informações úteis ao bom desempenho de suas atribuições na direção de uma Loja Maçônica:Na qualidade de líder, o Venerável Mestre, além do

conhecimento da ritualística e da liturgia, deve compreender o comportamento humano, expressar-se bem e com eloqüência. No seu trabalho, lidará com recurso humano com diversos níveis de cultura, capacidade de trabalho, capacidade de aprendizado e vontade de cooperar.

Logo percebe que as ações não se transformam em realidade significativa através de um trabalho isolado, mas sim, com o envolvimento de outros, com muito trabalho, esforço incessante, firmeza de propósitos, competência, planejamento, e atenção aos detalhes.

Como líder é o guia, a pessoa que conduz. É alguém responsável pelo seu grupo de Irmãos. Além disso, deve ser um homem experiente e digno de confiança, um ser humano que nunca desistiu diante da pior das tempestades e, principalmente, um entusiasta.Sem entusiasmo, jamais se alcança um grande objetivo. A maioria das pessoas bem-sucedidas descobriu que o entusiasmo pelo trabalho e pela vida são os ingredientes mais preciosos de qualquer receita para o homem e para os empreendimentos de sucesso. O aspecto mais importante a respeito desse ingrediente é que ele está à disposição de

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qualquer um – dentro de si mesmo.A quem é dado o título de Venerável Mestre? –

Dado ao dirigente máximo de uma Loja. É originário do século XVII, onde foi usado pelas guildas inglesas (no original, Worshipful). Ele atinge este cargo porque se torna o maçom que pode orientar e dirigir com total independência, preso apenas a preceitos e Rituais para tomar suas decisões.

Preparação para o Veneralato - O Venerável Mestre deve ter estudado a ciência maçônica e desempenhado os postos e dignidades inferiores. È necessário que possua um conhecimento profundo do homem e da sociedade, além de um caráter firme, mas razoável. As atribuições e deveres dos Veneráveis são muitos e de várias índoles e acham-se definidos e detalhados com precisão, de acordo com o Rito e a Constituição da Potência de sua jurisdição.

Todos nós precisamos muito de quem nos ensine a viver tendo como norma de conduta os Rituais da Ordem e que, independente da religião de cada um, saiba dar orientação que vai além deste pequeno tempo em que nos mantemos em nossas Oficinas. Mas que não fale, apenas, nos mostre. Em vez de levar a mensagem que seja a mensagem!

Sabemos que tudo o que recomendamos temos de realizar primeiro em nós. Relembremos Gandhi: “Façamos em nós as mudanças que cobramos nos outros”.

Se tivéssemos um mínimo de bom senso, saberíamos que a maior tarefa do homem é a sua evolução, o que ninguém consegue combatendo os defeitos alheios, mas os próprios.

O Venerável Mestre é o divulgador da doutrina. Precisa ter bom senso e investir na busca incessante da mensagem embutida nas palavras, a qual, geralmente, é interpretada ao revés. Para ler a letra basta ser alfabetizado. Para ler o espírito da letra é preciso ser sábio. Inclusive quando nos referimos aos nossos problemas ou às nossas metas, dizemos que algo é importante para a Loja, quando devíamos afirmar que é importante para nós, porque nós somos a Loja. Quando perdoamos a nós próprios é quando desculpamos as faltas alheias. Quando amamos, é a nós mesmos que amamos, porque, para oferecer afeto e bondade, o homem precisa estar em paz primeiro consigo mesmo.

Sabedoria para governar – Vemos que alguns ao conseguirem posições elevadas, perdem a cabeça e se consideram acima de tudo, dos Irmãos, das leis, donos e fabricantes da verdade. Tornam-se arrogantes, olham de cima para baixo o seu próximo e exigem-lhe submissão, honra e obediência absoluta.

A arrogância por si mesma inclui orgulho, presunção de superioridade. Não foi por nada que o Rei Salomão pediu a Deus sabedoria para governar. A sabedoria é definida como saber regular retamente a própria vida conforme as normas da honestidade e da virtude.“Grandes são aqueles que se fazem pequenos diante

da pequenez dos que se fazem grandes”!

Aprender um pouco de humildade, saber dizer “Obrigado”, ter cuidado com os bajuladores, desencorajar a disputa por posições, evitar o espírito de grandeza, ser justo com todos e generoso quando apropriado, arriscar-se mais com a prudência, ser líder inspirador, não tentar servir a dois senhores, acabar com as disputas rapidamente, seguir pelo caminho estreito, preparar-se para os dias difíceis, preparar o seu sucessor, etc.Creio que se esses princípios fossem conhecidos e praticados, muito sofrimento e prejuízos seriam evitados e os dirigentes seriam mais felizes e tornariam seus governados mais felizes. E, resumindo, seriam respeitados. Naturalmente o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” de nossa Sublime Instituição não seria simples utopia positivista vazia.

Muitos, felizmente, uma vez eleitos e empossados se tornam ainda melhores, se caracterizando por serem magnânimos, compreensivos, verdadeiros, tolerantes sem ser permissivo, como bons ritualistas, sabem que o conhecimento dos Rituais não lhes permite mudanças e alterações grosseiras, inventando procedimentos ritualísticos. Estes, por serem verdadeiros líderes, além de sábios, muitas vezes são reeleitos.

Quando se recebe um cargo, seja ele qual for, o melhor que se deve fazer é reconhecer todos os seus atributos e passar a exercê-lo com garra e desprendimento, para valorizá-lo ao máximo, por que cada um é o elo da corrente e se este não funciona o conjunto estará prejudicado. Todo cargo tem sua dignidade, só o seu ocupante o torna nobre ou indigno.

Quando o Venerável é desnecessário – Uma das situações, talvez a mais dolorosa para o Venerável Mestre, é quando ele se conscientiza de que é totalmente desnecessário para a nossa Sublime Instituição: quando decorrido algum tempo de sua instalação e posse, os obreiros já demonstram desinteresse pelas sessões, faltando constantemente; quando não entende que junto com os Vigilantes, deve constituir uma unidade de pensamento; quando constata que sua Loja, recolhe um Tronco de Beneficência insignificante. No caso todos são desnecessários, pois a benemerência é um dever do maçom; quando a Chancelaria não dá importância aos natalícios dos Irmãos, Cunhadas, Sobrinhos e de outras Lojas; quando deixa o caos se abater sobre a Loja, não sendo firme o suficiente para exercer sua autoridade; não tendo uma programação pré-definida; não cobrando dos auxiliares a consecução das tarefas determinadas, e não se importando com a educação maçônica, que é primordial para o aperfeiçoamento dos obreiros.

Sem cometer qualquer equivoco, com base na observação pessoal, podemos afirmar: “O êxito ou fracasso de uma Loja Maçônica depende exclusivamente do

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seu Venerável Mestre; nenhuma outra razão, influência ou fator interveniente de ordem interna ou externa pode prevalecer ou prosperar no sentido de enodoar uma administração, prejudicando-a, sem que o administrador dê para isso margem. Se isso acontecer, o ponto fraco é o administrador”. Na hipótese contrária, o êxito resultante também deve ser a ele creditado.

É uma dupla irresponsabilidade a eleição de um Venerável Mestre sem a necessária implementação para o exercício do cargo. Dupla, pois é irresponsável quem desta maneira aceita a incumbência, como também, irresponsável o plenário que o elege.

Esta matéria é um Oferecimento de Maqtem -

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O Preço da Indiferença...O Preço da Indiferença...Zélia Scorza Pires*

oubo, invasão, assalto com morte, seqüestro, é o preço que quase toda a população do Brasil paga pela indiferença. Que indiferença? O descaso de anos

seguidos com o sistema carcerário vigente. Hoje quem está na rua não tem segurança e quem está dentro de casa também não.

RComo pôde as autoridades e mesmo a própria

população ser indiferente por tanto tempo com o péssimo sistema penitenciário existente em nosso país? Com raríssimas exceções. Homens amontoados... Celas fétidas com lotação acima do suportável. Seres humanos que se transformaram em homens-fera para poder sobreviver à selvageria no ambiente pegajoso e sofrido das prisões, onde os mais brutos e perigosos dominam os mais fracos, que quer queiram ou não são forçados a se submeter a brutalidades imorais para se manterem vivos, ainda que seja por poucos dias...

Alguns dirão que é exagero nosso. Não é. A esses lembramos que um dia passado numa prisão do Brasil deixa marcas para o resto da vida. Os que no cárcere passam anos seguidos, a revolta pelas torturas e os maus tratos faz com que mesmo cumprida a sentença prossigam no caminho do erro. Seria de outro modo se as casas de detenção tivessem salas de aulas, salas de leitura, oficinas de trabalho, e áreas de lazer? Seria. Não se educa quem nunca foi educado usando violência, tortura, e vivendo amontoados.

As pessoas que têm relativo Conhecimento das leis espirituais sabem que no plano astral de ambientes assim, pululam forças negativas invisíveis, mas reais, e é onde elas

mais se alimentam com o ódio que fervilha entre homens grudados uns nos outros. Presos de temperamento em ebulição são os mais tentados a terem idéias terríveis, macabras, contra os próprios companheiros. Os tentáculos dessas forças sombrias se estendem aos guardas, aos carcereiros, aos reformatórios, aos manicômios, às febens... Escapolem para fora dos presídios influindo também nos policiais, que não ganham o equivalente à função de risco que escolheram. Saem de seus lares sem saber se naquele mesmo

dia voltarão para os braços da esposa e dos filhos. E finalmente as raízes do mal invadem as cidades, onde o ritmo de vida que antes era normal hoje já não é mais.

Privatizaram tantas estatais lucrativas... Mas não pensaram ou não quiseram privatizar as cadeias... Os presos trabalhariam para se auto-sustentar, teriam roupa limpa, alimentação melhor, já que o Estado não tem capacidade e nem boa vontade em tratar os presos humanitariamente. Com raríssimas exceções o que se vê no Brasil são criadouros de monstros... Vítimas da inclinação para o mal

os presos mais agressivos são facilmente obsedados por essas forças invisíveis, que deles faz o seu repasto diário, pois sem esse alimento elas não sobreviveriam... Inoculam o seu veneno nos pobres coitados, cuja Luz interna, pela insistência no erro talvez já se tenha apagado... O malefício dessas forças sombrias se materializa nos planos diabólicos arquitetados dentro mesmo dos presídios, que nessas matanças vê o desafogo das celas... Coisas terríveis se passam nas cadeias que as autoridades provavelmente escondem da população...

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O preço da indiferença não é pago apenas com a vida dos que se tornam vítimas cá fora, mas também no outro lado da existência onde a Justiça divina é implacável.

Quanta coisa ruim se poderia evitar... Qualquer providência ainda que imediata, agora talvez fosse inútil. Deixaram o mal crescer demais... Tomou forma... Mal que se infiltra em todos os que lidam com a brutalidade.

Paga-se o preço merecido, pois segundo as leis espirituais não existe vítima... Sempre há por trás um elo entre a vítima e o seu algoz. Mas só aceita e reconhece isto, por ser doloroso reconhecer, os espiritualistas de verdade. De qualquer modo a Justiça divina que sempre é misericordiosa, faculta aos homens o direito de saldar os seus erros de forma branda e paulatinamente, mas isto depende do próprio devedor.

Enquanto isso as forças invisíveis, terríveis e poderosas porque se fortalecem a cada instante, se banqueteiam com os pobres prisioneiros e com os menores infratores que o Estado pretende ressocializar... O carma criado poderia ser desafogado com a ajuda governamental e mesmo da população, se olhassem esses homens e mulheres que nas cadeias se prostituem, como irmãos devedores, sim, da sociedade, mas nunca esquecendo que uma infelicidade dessas pode acontecer a qualquer um num momento impensado. Os presos poderiam se tornar pessoas úteis se tivessem dentro dos presídios oficinas de trabalho, salas de leitura, salas de aula, área de lazer, e a cada 2 dias de trabalho tivesse reduzida em um dia a pena que receberam. Não tentariam fugir e trabalhariam com gosto, pois sairiam da prisão com uma profissão e um certo aprendizado escolar.

O eminente Professor Henrique José de Souza, fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose, considerado um Mestre na arte de

transmitir ensinamentos de todas as categorias, recomendava aos seus discípulos que visitassem as cadeias a fim de ensinar aos presos a razão do sofrimento... Que se falasse a eles sobre as sábias leis de carma e reencarnação, e que as prisões deveriam se transformar em casas eubióticas, ou seja, onde o indispensável para tornar uma pessoa melhor, ali existisse.

Uma medida salutar não só para a população, mas principalmente para os próprios delinqüentes, principalmente para os de maior periculosidade, seria a cremação de seus corpos após a morrerem. Trata-se de uma iniciativa onerosa, mas super econômica diante do resultado, pois o corpo astral de indivíduos assim também se desintegraria, não teria como permanecer no astral. Pode parecer estranho, mas a cremação

é ótima para criaturas de índole perversa, é bom para elas. Já para os que em vida tiveram uma existência dentro dos princípios cristãos, a cremação não convém... Seria desperdiçar o que para Deus já se tornou exemplar.

O Brasil, principalmente nas grandes metrópoles, paga hoje o descaso com um problema tão sério e vergonhoso, que de tal forma se ampliou que não mais há como conter. É agüentar sem se revoltar, porque cada cidadão colaborou para que a situação chegasse ao ponto em que chegou. Colaborou principalmente por não ter exigido dos parlamentares leis e medidas que dessem aos presos uma forma digna de cumprir a sua sentença. Independente das Luzes da Nova Era inundando o mundo, irradiadas pelo Cristo Universal, não se pode subestimar a força negativa da milenar Besta-Fera ou Besta Apocalíptica, como cabeça de todos os seus comparsas espalhados pela face da Terra, e que não se cansam de influenciar todos as pessoas que, dentro ou fora das prisões, trabalham para elas consciente ou inconscientemente.

Que DEUS guarde os nossos jovens e as nossas crianças!

Esta matéria é um oferecimento CONCIV

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Sondagem Geotécnica - EstaqueamentoProjetos e Obras Civis – Laudos Periciais

Ir∴HAMILTON S. SILVEIRAENGENHEIRO CIVIL GEOTÉCNICO

CREA 35679/D-RJ

( (35) 3332-2353 / [email protected]

Rua Andradas 240/12 – S. Lourenço - MG

*Zélia Scorza Pires é escritora e

pertence às fileiras da Sociedade

Brasileira de Eubiose

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TrabalhosTrabalhos__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A Lenda do PelicanoA Lenda do PelicanoGuilherme de Tyr

simbolismo do pelicano assenta-se sobre uma comovente lenda com origem na idade média, que

afirma que o pelicano, quando não encontra alimento para sustentar sua prole, rasga seu próprio ventre para alimentá-la com seu sangue.

OO pelicano é uma ave de grande porte que vive nas

regiões aquáticas em todos os continentes, possui bico avantajado e tem, no bico inferior uma bolsa onde acumula os peixes pescados. As fêmeas alimentam os filhotes despejando as reservas acumuladas na bolsa membranosa. Para esvaziá-la, comprime o peito com o bico, fato este, que deu origem a essa antiga lenda, onde o pelicano abre o próprio peito para dele extrair sua carne a fim de alimentar os filhotes, quando não encontra alimento. Simboliza, portanto, o amor com desprendimento.

O pelicano é também o símbolo alado da dedicação e das obrigações sociais. É a mente provida de asas para que possa pairar sobre o mundo, desprendendo-se da matéria, e contemplar sob o prisma da Verdade, toda a obra da Maçonaria.

Os sete filhotes, que usualmente se encontram junto ao Pelicano, representam justamente, as sete cores do arco-íris ou sete estados de consciência representados por cada cor, ou ainda a hierarquia dos seres, onde os Maçons que exercem a verdadeira filosofia ocupam seu lugar dentre os mais elevados.

No simbolismo católico, o pelicano é Jesus Cristo dando seu sangue para a salvação da humanidade, ou alimentando o homem na eucaristia. Também é o símbolo da Redenção.

O símbolo do pelicano pertence também ao domínio da vida cotidiana, que não é, contudo, menos comovedor, sobretudo para aqueles a quem as circunstâncias e as responsabilidades impõem uma escolha, pondo em jogo os interesses vitais e mesmo a existência.

Escolha muitas vezes difícil, diante da qual o profano recua, mas não o Maçom, que não hesita, sacrificando-se à sua família, ao seu país, à humanidade inteira. Sacrificar o egoísmo, os interesses às vezes legítimos, sua própria vida se preciso for, e a mais forte razão, seu orgulho e suas ambições, a fim de colocar em seu lugar, o altruísmo e a caridade. Tal como o pelicano, o Maçom alimenta simbolicamente os fracos com suas próprias entranhas, perecendo para permitir aos outros viver.

Às vezes é preciso que a célula pereça para que o organismo perdure, é preciso ao indivíduo morrer e renascer para que a humanidade continue.

Essa é a lição simbólica que se aprende na lenda do pelicano, mostrando ao maçom a conduta que deve ter a todo

instante.

O pelicano é o emblema mais característico da caridade. É também o símbolo da morte e do renascimento perpétuo da natureza. Num contexto um tanto Druida: é a terra que nutre os seus filhos, é a mãe que cumpre os seus sagrados deveres, é a caridade para com nossos irmãos.

A lenda do pelicano foi uma tradição que se enraizou também dentro da igreja cristã como símbolo, tomando aspectos muitas vezes inusitados e inesperados.

As igrejas medievais a aceitaram em suas decorações, mais de um católico o adotou em suas armas e Henrique VIII chegou a mudar as armas do Arcebispo de Granmer por três pelicanos.

No intuito de ajudar a guerra que os cruzados sustentavam na Terra Santa contra os muçulmanos, o Papa Inocêncio III ordenara que em toda as igrejas fossem colocados cofres, muitos feitos de troncos de árvores cavados, cujo objetivo seria recolher donativos dos fiéis, já que o clero medieval, embora detivessem suas mãos grande parte das riquezas da época, não se mostrava suficientemente generoso.

Dessa forma, os construtores das catedrais medievais, tomaram o costume de colocar troncos ao lado das pias de água benta, para que os fiéis pudessem neles depositar o "dinheiro da vida". E a fim de melhor inspirar o sentimento da caridade, estes artistas deram a esses troncos a forma do pelicano, como ainda pode ser visto em algumas catedrais européias.

Nenhum outro símbolo podia melhor expressar o que se pretendia. Só o símbolo da abnegação da ave que se sacrificava a si mesma para alimentar a sua prole, podia representar aquele que se priva de seus haveres em benefício dos pobres.

O pelicano é o símbolo do próprio sacrifício, que indica que na medida em que damos, desenvolvemos o nosso caráter e a nossa personalidade, e a medida em que os

anos passam o próprio sacrifício se reflete em boas ações que perduram além da nossa vida e são reflexo dos sacrifícios que fizemos.

O mestre deve fazer-se amar, e não poderá ter êxito a não ser amando ele mesmo com uma generosidade que o leve até a dedicação absoluta, até o sacrifício de si mesmo. Deste ponto de vista, o pelicano é o emblema dessa caridade, sem a qual, na iniciação, tudo será irremediavelmente vão. Os dons mais brilhantes da inteligência e da vontade não farão outra coisa do adepto que não tenha cultivado as qualidades do coração, a não ser um falso Mago.

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A lenda do pelicano, de certa forma comove por sua extrema generosidade, encontra-se no cerne dos princípios da Maçonaria, o total sacrifício do ego em favor do próximo. Os ensinamentos exigem que o maçom que se encaminha na senda da perfeição deve desprender-se de todos os sentimentos negativos do egoísmo, orgulho e ambição negativa, transformando-os, alquimicamente, em sentimentos de altruísmo, humildade e abnegação.

É preciso que o verdadeiro maçom, através do sacrifício de seu próprio eu, chegue ao conhecimento do amor. Cumprirá assim sua finalidade de iniciado e atingirá por esse meio a meta almejada: a completa superação de sua personalidade humana para alcançar sua própria Redenção Crística, e se tornará um verdadeiro Mestre!

É justamente dessa forma que o Maçom consegue a transmutação alquímica do que era inferior, do fogo em luz, do humano em Divino. É assim que terá encontrado a Pedra Filosofal e realizado a Grande Obra, a transmutação total do chumbo em ouro, do homem em Deus.

Esta matéria é um oferecimento de

Sul Minas Laboratório Fotográfico

Justa HomenagemJusta Homenagem____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Oração às Mães Oração às Mães Walter Andrade

esde a mais remota antigüidade, em todos os povos, dos mais evoluídos aos mais bárbaros, a mulher sempre foi preservada das guerras. Nunca foram elas convocadas para frente de batalha. Enquanto os

homens iam às guerras, as mulheres ficavam no lar.D

Até hoje é assim. Apesar de existirem, atualmente, mulheres profissionais nos exércitos e polícias, elas sempre são preservadas dos confrontos mais diretos. Em se tratando de policiais, percebemos que elas são destacadas para os serviços de manutenção da ordem, assistência humana, orientação pública.

Isso não ocorre por acaso, ou por mero fato de diferenciação física, posto que, biologicamente, o homem é dotado de maior recurso para a força bruta. Não é assim.

A humanidade sempre manteve acesa em sua consciência o fato de que a mulher existe para gerar e manter a vida e não o contrário.

Em todas as teogonias, em todas as tradições da humanidade, sempre existiu a noção da trindade, ou seja, a idéia de que tudo provém de uma estrutura básica do Universo, na qual temos um poder masculino, o Pai, um poder feminino, a Mãe, e o resultante desses poderes que é o Filho.

O Pai origina; a Mãe gera e mantém; o Filho tem a função da transformação.Essa trindade era denominada no Egito como Osíris, Ísis e Horus; na Índia como Brahmã, Vishnú e Shiva; entre os

cristãos, hoje, denomina-se como Pai, Mãe, ou Espírito Santo, e Filho.Daí vem a tradição ocidental de Maria, a Mãe. Maria vem do latim mare, mar, águas genesíacas.E no Gênesis de Moisés está escrito que, no início, “o Espírito de Deus vagava por sobre as águas”. Portanto, o termo mãe tem um significado cósmico da mais alta importância.Mãe terrena é a projeção da Mãe Divina na Terra, plasmação física do Mundo das Leis.Por isso, a Mãe Divina, o Segundo Logos, Visnhú, Ísis, Maria, ou o nome que se queira dar, de acordo com

a tradição de cada povo, coloca no mundo um ser que a representa, na figura da mãe humana.Daí que, homenagear a mãe dos homens é homenagear a Mãe Celestial.E nada mais justo do que termos um dia especialmente dedicado a ela, à mãe humana.O planeta Terra é mãe. Por isso o chamamos de Mãe terra. A Natureza é mãe. Por isso que a chamamos de Mãe

Natureza.O Brasil, apesar de ter um nome masculino, é uma mulher.O Brasil é mãe. Tanto que, no Hino Nacional Brasileiro temos o seguinte: “dos filhos deste solo és mãe gentil”, deste

solo não só o brasileiro, mas do mundo inteiro, porque o Brasil, como mãe planetária, recebe em seus braços filhos nascidos nas mais distantes regiões do planeta.

Logo, Irmãos na Terra, irmãos no Céu.Tudo o que possamos falar é pouco.A mãe gera, aquece, aleita, conduz, orienta, ouve, ampara.

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Os homens sempre tiveram consciência disso, através dos tempos, mesmo os mais embrutecidos.

Por isso que as mulheres nunca foram convocadas para os campos de batalha.A mãe veio para dar vida e não para tirá-la.Preservar a mãe, a mulher é preservar a vida.Podemos medir a grandeza de um povo pela maneira como esse povo trata suas mães.Um homem que não cuida bem de sua mãe não merece ter uma boa esposa.Porque sua esposa é a continuação espiritual de sua mãe.Isso é cristalino como a luz do Sol.Ter mãe é uma bênção. Ser mãe é uma glória!É sabido que muitos contam que nos campos de batalha, freqüentemente, os homens morrem chamando por suas mães.Um dia, as guerras serão banidas da face do planeta.Isso não será por decreto, leis ou pactos internacionais. Isso ocorrerá pela pacificação da alma humana.Essa pacificação será pela atuação da mãe na consciência dos homens, pela atuação da mãe humana e da Mãe Divina.Podemos falar pelo conceito filosófico e profundo que o nome mãe tem.O ser humano que gera idéias espirituais, que produz a evolução dos homens, que possibilita o entendimento e a

concórdia, exerce o poder de mãe.Por isso, na linha de raciocínio de cidadania temos uma direção de atuação que começa na mãe, passa pelo professor e

se reflete no político.Temos, então, o seguinte: transformação social efetiva não se conseguirá, somente, por efeito de decretos ou punições.Transformação coletiva em direção do equilíbrio social será conseguida pela manutenção da saúde familiar, pela

geração de comportamentos individuais compatíveis com a visão de uma Nova Civilização.E essa Nova Civilização, que tanto almejamos em nossos sonhos de Justiça, Fraternidade e Paz, tem por princípio a

família. E a família, por sua vez, tem por princípio a Mãe.Portanto, parabéns às Mães, salve esse dia glorioso no qual homenageamos a mãe humana e a Mãe Divina.E que sejamos, sempre, dignos dos deuses pelo fato de glorificarmos essa chama que ilumina nossa vida e os destinos

da humanidade.Todos nós podemos reverenciar a chama, mas quem a mantém acesa é a Mãe, por ser ela uma Sacerdotisa.Sacerdotisa, ou Sacerdote de Ísis, Sacerdote da Mãe Divina.E que essa Sacerdotisa, a mãe humana, seja glorificada hoje, nesta data, e por todos os séculos que virão, em nome da

Mãe Divina e em nome do Grande Plano de Manifestação Universal.Que assim seja! *Oração proferida em cerimônia ao dia das Mães na Loja Maçônica Novos Obreiros, São Paulo, no dia 12 de maio de 2006.

CuriosidadesCuriosidades________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

“Coincidências” entre Brasília e Akhetaton

Capital brasileira tem muito em comum com cidade erguida há mais de 3 mil anos no Egito!Francisco Feitosa*

rasília - Duas cidades, duas épocas, duas concepções semelhantes. No antigo Egito, Akhetaton foi construída

em 1350 antes de Cristo, no centro geográfico do país, por ordem do faraó Akhenaton, às margens do Rio Nilo, para ser

B sede política e religiosa da nação. Mais de 3.300 anos depois, um presidente brasileiro mandou construir no centro geográfico país, às margens de um lago artificial a cidade de Brasília para ser sede política e administrativa da nação.

As coincidências entre Brasília e o Egito antigo começam pelo traçado urbanístico da Brasília de hoje e da Akhetaton da antigüidade. Brasília tem como base duas

avenidas largas e espaçosas que se cruzam: o Eixo Rodoviário, na posição norte-sul, e o Eixo Monumental, na leste-oeste. A curva de suas asas sugere um grande pássaro. A cidade de

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Esta matéria é um oferecimento de Vivendas 45Rua Hermengarda nº 45 - São Lourenço – MG(35) 3331-3595 / 8856-0392 - Ir∴ Sílvio

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Akhetaton, traçada à semelhança de um pássaro, tinha avenidas largas e espaços vagos entre as construções para que o deus Sol estivesse sempre presente entre eles.

Brasília e Akhetaton são voltadas para o infinito e para a imensidão. "O céu é o mar de Brasília", disse o urbanista Lúcio Costa. Akhetaton era a cidade do horizonte e do sol. O horizonte sem fim é um das marcas de Brasília. As construções são outro ponto de convergência. No antigo Egito, tudo era subterrâneo; em Brasília, muitos templos, igrejas e edifícios também estão abaixo do solo.

Na catedral de Brasília, a entrada é um túnel escuro guardada pelos quatro profetas. Ao final, eclode a iluminação natural da nave, proporcionada pela transparência dos vitrais. No antigo Egito, os templos eram abertos à luz do sol, vigiados por imagens dos deuses. Assim como o Egito possui o maior monumento piramidal da humanidade (a grande pirâmide de Kéops), Brasília também tem o seu maior monumento piramidal que é o Teatro Nacional, principal casa de espetáculos da cidade.

PIRÂMIDE DE ENERGIASakara, no Egito, é uma pirâmide de degraus destinada

à guarda da energia cósmica e controle da energia vital. A pirâmide escalonada da Central Elétrica de Brasília, na Asa Norte, supervisiona o sistema de energia elétrica da cidade. Em Akhetaton, ao lado do Templo de Phidae, os povos que por lá passavam erguiam ermidas para esconder seus papiros. Um

dos monumentos mais marcantes de Brasília é a Ermida Dom Bosco, de forma piramidal tranqüila e bela, erguida às margens do Lago Paranoá, entre os paralelos 15º e 20º, como

previra em sonho Dom Bosco.Não bastasse isso, há outras

intrigantes coincidências. O faraó Akhenaton construiu Akhetaton em quatro anos. Juscelino Kubitschek ergueu Brasília também em quatro anos. Os dois homens, que não tiveram filhos varões, foram capazes de levar adiante uma idéia magnífica, que não podia ser

compreendida pelos céticos de suas épocas: fundar uma cidade destinada a mudar a vida de um povo. Akhenaton e JK viveram somente 16 anos após a inauguração de suas cidades e ambos tiveram mortes violentas. Depois da morte de Akhenaton, a cidade foi destruída, para que o mundo se esquecesse do sonho visionário de seu construtor.

No livro, "Brasília Secreta de Akhenaton a JK", da egiptóloga Iara Kern e o professor Ernani Figueiras Pimentel expõem dados da experiência pessoal e levantamentos feitos no Egito e em museus de várias partes do mundo para defender a tese de que Brasília teria surgido a partir de uma inspiração maior e com um destino ainda por se revelar.

Com relação aos mistérios que envolvem Brasília e seu construtor – Juscelino Kubitschek - sugerimos a livro “JK JK! A Conexão Esotérica” de Miguel Henrique Borges editado pela Aquarius 2005 – Publicações Ltda. Rua Evaristo da Veiga nº 83 / 604 – RJ – CEP 20031-010 tel. (21) 2220-2806.

*Compilação de textos publicados na Internet

Anuncie sua empresa no Arte Real

ReflexõesReflexões__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A Última CordaA Última CordaAutor desconhecido

lguns diziam que ele era muito estranho. Outros, que era

sobrenatural. As notas mágicas que saíam de seu violino

tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a

oportunidade de ver seu espetáculo. Numa certa noite, o palco de

um auditório repleto de admiradores estava preparado para

recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro foi

ovacionado. Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o

público delirou. Paganini coloca seu violino no ombro e o que se

assiste a seguir é indescritível. Breves e semibreves, fusas e

semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com

o toque daqueles dedos encantados.

A

De repente, um som estranho interrompe o devaneio da

platéia. Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta. O

maestro parou. A orquestra parou. O público parou. Mas Paganini

não parou. Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons

deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra,

empolgados, voltam a tocar. Mal o público se acalmou quando, de

repente, um outro som perturbador derruba a atenção dos

assistentes. Uma outra corda do violino de Paganini se rompe. O

maestro parou de novo. A orquestra parou de novo, mas Paganini

não parou. Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as

dificuldades e avançou tirando sons do impossível. O maestro e a

orquestra, impressionados voltam a tocar. Mas o público não

poderia imaginar o que iria acontecer a seguir. Todas as pessoas

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pasmadas gritaram: oooh! Que ecoou pela abobadilha daquele

auditório. Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O

maestro pára. A orquestra pára. A respiração do público pára.

Mas Paganini não pára.

Como se fosse um contorcionista

musical, ele tira todos os sons da única corda

que sobrara daquele violino destruído.

Nenhuma nota foi esquecida. O maestro

empolgado se anima. A orquestra se motiva. O

público parte do silêncio para a euforia, da

inércia para o delírio. Paganini atinge a glória.

Seu nome corre através do tempo. Ele não é

apenas um violinista genial. É o símbolo do profissional que

continua diante do impossível.

MORAL DA HISTÓRIA

Eu não sei o tipo de problemas que você está tendo. Pode

ser um problema pessoal, conjugal, familiar, sei lá o quê é que

está afetando sua estima ou seu desempenho profissional. Mas

uma coisa eu sei. Nem tudo está perdido. Ainda existe uma corda

e é tocando nela que você exercerá seu talento. Tocando nela é

que você irá vibrar. Aprenda a aceitar que a vida sempre lhe

deixará uma última corda. Quando você estiver desanimado, nunca

desista. Ainda existirá a corda da persistência inteligente; do

"tentar mais uma vez"; do dar um passo a mais

com um enfoque novo. Desperte o Paganini que

existe dentro de você e avance para vencer.

Vitória é a arte de você continuar, onde os

outros resolvem parar. Quando tudo parece ruir,

dê uma chance a você mesmo e vá em frente.

Toque na corda da motivação e tire sons de

resultados positivos. Mas antes pergunte: quem

motiva o motivador? Isto é: quem motiva seu

cérebro, que motiva sua mão, que toca seu violino?

Não se frustre, não se desespere, lembre-se: ainda

existe a última corda, a do aprender de novo para deslumbrar e

gerar soluções. Nunca a vida lhe quebrará todas as cordas. Se

os resultados estão mal, é a sua oportunidade de tocar a última

corda, a corda da imaginação que reinventa o futuro com

inovação contínua. É sempre a corda esquecida que lhe dará o

maior resultado.

BBoas Dicasoas Dicas____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ARTE REAL, através da coluna “Boas Dicas”, tem procurado pesquisar e trazer a nossos leitores o que de bom está acontecendo no mundo maçônico. Se você tiver uma “Boa Dica” para nos indicar, por favor, envie-nos que teremos o

prazer de divulgar em benefício de toda Família Maçônica Arte Real!O

E-book – Livro Virtual Gratuito E-book – Livro Virtual Gratuito (clique no link )

“A Maçonaria pela Integridade da Amazônia em Defesa da Soberania do Brasil” de autoria de Waldemar Zveiter - Sereníssimo Grão-Mestre da GLMERJ. Baixe gratuitamente clicando no link

http://www.maconaria-rj.org.br/principal/Maconaria_Amazonia.pdf

SiteSite AMI – Ação Maçônica Internacional - http://www.aminternacional.org - AMI é uma ONG constituída por Maçons do

mundo inteiro. Seus objetivos principais são: defender, preservar e conservar o meio ambiente; promover o desenvolvimento econômico e combater a pobreza; estudar, desenvolver alternativa, produzir e divulgar Informações, conhecimentos técnicos e científicos que dizem respeito á as atividades mencionadas nos itens anteriores; promover o voluntariado; resgatar socialmente os menos favorecidos econômica ou intelectualmente.

Indicação de Livro Indicação de Livro “Reflexos da Senda Maçônica” de autoria de nosso Irmão Robson Rodrigues da Silva editado pela Madras Editora Ltda.

Esta obra tem por objetivo passar, de forma clara e concisa, alguns estudos do autor a respeito do simbolismo maçônico, sendo que, em alguns casos, sob novos ângulos e perspectivas. Recomendo com empenho! [email protected]

Trabalho AltruísticoTrabalho Altruístico “Folha Maçônica” – Conheça o periódico virtual semanal Folha Maçônica, magistralmente editado pelo querido Irmão Robson Granado MI da ARLM Stanilau Gaita nº 165 – GLMERJ. Envie um e-mail para [email protected] e receba

semanalmente esse periódico que, pautado na seriedade, muito contribui para a cultura maçônica.

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