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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL MOFARREJ
FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS
MEDICINA VETERINÁRIA
Parte I - RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA-FMVZ UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP – CAMPUS DE
BOTUCATU – SP
FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS-FIO
OURINHOS-SP
Parte II: INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) EM VACAS DE ALTA PRODUÇÃO LEITEIRA-REVISÃO DE
LITERATURA
JOÃO ALFREDO GABRIEL FRANCO
OURINHOS-SP
2014
JOÃO ALFREDO GABRIEL FRANCO
Parte I – RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA-FMVZ
– UNESP –BOTUCATU – SP
FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS-FIO-OURINHOS-
SP.
Orientadora:Prof. Dra. Claudia Yumi M. R. Ferreira
OURINHOS-SP
2014
Relatório de Estágio Supervisionado
Profissional apresentado ao curso de Medicina
Veterinária das Faculdades Integradas de
Ourinhos, como requisito parcial para obtenção
do título de Bacharel em Médico Veterinário.
JOÃO ALFREDO GABRIEL FRANCO
Parte II: INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) EM
VACAS DE ALTA PRODUÇÃO LEITEIRA
Orientadora:Prof. Dra. Claudia Yumi M. R. Ferreira
OURINHOS-SP
2014
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao
curso de Medicina Veterinária das Faculdades
Integradas de Ourinhos, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em Médico
Veterinário.
JOÃO ALFREDO GABRIEL FRANCO
Parte I - RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR
FACULDADE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA-FMVZ- UNESP (BOTUCATU-SP)
E FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS-FIO (OURINHOS-SP).
Parte II- INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) EM VACAS DE ALTA
PRODUÇÃO LEITEIRA-REVISÃO DE LITERATURA
Esta monografia foi julgada e aprovada para obtenção do título de Médico Veterinário, no
Curso de Medicina Veterinária Roque Quagliato, das Faculdades Integradas de Ourinhos.
Ourinhos, 22 de Outubro de 2014.
Profª. Drª. Claudia Yumi Matsubara Rofrigues Ferreira
Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária Roque Quagliato
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________
ORIENTADOR Profª. Drª. Claudia Yumi Matsubara R. Ferreira
Faculdade de Medicina Veterinária Roque Quagliato – FIO
Profª. Fernanda Saules
Faculdade de Medicina Veterinária
Roque Quagliato – FIO
Profº. Edson Suzuki
Faculdade de Medicina Veterinária Roque
Quagliato – FIO
AGRADECIMENTO
Agradeço principalmente a Deus por ter me dado muita força e saúde para
atingir mais essa conquista em minha vida. Aos meus pais Lindolfo Corrêa Franco,
minha mãe Maria Salete Gabriel aos meus irmãos Bruna Gabriel Franco e Adolfo
Gabriel Franco e minha filha Isabella Franco que se esforçaram ao máximo em todos
os momentos da minha vida, sendo a presença de vocês um significado de segurança
e certeza de que nunca estive sozinho nessa caminhada. Aos meus avós maternos
Alfredo e Umbelina (Lilita), e paternos Antonina e João Miguel (vô Lélo in memorian).
A minha namorada Mônica Passos Gabriel, pelo incentivo, paciência, companheirismo
e principalmente pelo carinho e por toda essa caminhada junto comigo. Ao meu primo
Luis Felipe Gabriel de Castro e ao amigo Emerson José de Carvalho, companheiros
de moradia, por toda a ajuda de vocês nesses cinco anos de graduação, por nossa
amizade, nossos trabalhos e companheirismo. Todos meus amigos que me ajudaram
e me apoiaram nesses anos de graduação, dentro ou fora da Faculdade. Aos meus
queridos professores que tanto se dedicaram nesses cinco anos que convivemos junto
passando todos os seus conhecimentos e experiência a todos nós e a minha
orientadora, Professora Dra. Claudia Yumi Matsubara Rodrigues Ferreira.
“Nos momentos disponíveis agradecer a Deus é muito importante, até mesmo pelas dificuldades vividas, porque tudo que passamos na vida é para nossa própria evolução”.
Jader Amadi
“Aprendi que devemos sempre agradecer por tudo que acontece em nossas vidas, nunca sabemos o que Deus tem pra nos dar, mas Ele conhece nossos corações, nossos medos e nossas necessidades”...
Ariane Martins
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Setor de Clínica de Grandes Animais ............................................................ .......7
Figura 2 - Baia de ovinos e caprinos. ................................................................................... .7
Figura 3 - Farmácia... ........................................................................................................... 8
Figura 4 - Laboratório. .......................................................................................................... 8
Figura 5 - Tronco de contenção...................... ...................................................................... 9
Figura 6 - Local para lavar e secar os materiais.. ................................................................. 9
Figura 7 - Balança digital ................................................................................................ ....10
Figura 8 – Desembarcadores............................................................. ................................. 10
Figura 9 - Baias para ovinos e caprinos...............................................................................13
Figura 10 - Tronco de inseminação de ovinos.......................................................................13
Figura 11 - Laboratório de reprodução..................................................................................14
Figura 12 - Tronco de contenção para bovinos.....................................................................14
Figura 13 - Tronco de contenção para equinos.....................................................................15
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: : Números de casos e atividades acompanhadas na FMVZ - UNESP-
Campus de Botucatu - SP.................................................................................11
Tabela 2: Números de casos e atividades acompanhadas nas FIO................16
LISTA DE ABREVIATURAS
α - alfa
β - beta
CIDR - dispositivo intravaginal de liberação sustentada de P4
CL - corpo lúteo
E2 - estrógeno
eCG - gonadotrofina coriônica humana
ECP - cipionato de estradiol
EUA - Estados Unidos da América
FSH - hormônio folículo estimulante
GnRH - hormônio liberador de gonadotrofinas
IA - inseminação artificial
IATF - inseminação artificial em tempo fixo
LH - hormônio luteinizante
Mg- miligramas
P4 - progesterona
PGF - prostaglandina
PGF2 - prostaglandina F2 alfa
VE - valerato de estradiol
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6
2. RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FACULDADE DE MEDICINA
VETERINÁRIA E ZOOTECNIA (FMVZ) NA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA –
UNESP, CAMPUS DE BOTUCATU –
SP....................................................................................................................................6
3. RELATÓRIO DE ESTÁGIO SEPERVISIONADO NAS FACULDADES INTEGRADAS
DE OURINHOS – FIO, NO SETOR DE REPRODUÇÃO DE GRANDES
ANIMAIS........................................................................................................................17
3. 1 Conclusão ............................................................................................................ 17
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) EM VACAS DE ALTA
PRODUÇÃO LEITEIRA – REVISÃO DE LITERATURA .............................................. 18
4. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 20
5. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................... 22
5.1 Dinâmica folicular .................................................................................................. 22
5.2 Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) ....................................................... 23
5.3 Gonadotrofina coriônica equina (eCG) .................................................................. 24
5.4 Gonadotrofinas (FSH, LH) .................................................................................... 25
Z5.5 Estrógenos (E2) .................................................................................................. 26
5.6 Prostaglandinas (PGF2)........................................................................................ 27
5.7 Progesterona (P4) ................................................................................................. 28
6. IATF EM VACAS DE ALTA PRODUÇÃO ............................................................... 30
6.1 Problemas que interferem na IATF ....................................................................... 32
6.1.1 Temperatura ...................................................................................................... 32
6.1.2 Nutrição ............................................................................................................. 32
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 35
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Parte I- FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E
ZOOTECNIA-FMVZ UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
UNESP – CAMPUS DE BOTUCATU – SP
FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS-FIO
OURINHOS-SP.
JOÃO ALFREDO GABRIEL FRANCO
Ourinhos- SP
2014
6
1. INTRODUÇÃO
A prática do estágio curricular supervisionado é parte fundamental no
processo de formação acadêmica do estudante de Medicina Veterinária.
Possibilita colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos com a
visão crítica e reflexiva, apto a compreender as atividades inerentes ao
exercício profissional.
A primeira parte do estágio curricular supervisionado foi realizada na
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ da Universidade
Estadual Paulista – UNESP, campus de Botucatu - SP localizado na cidade de
Botucatu-SP, no período de 04/08/2014 à 03/10/2014. Neste período, foi
acompanhada a rotina da clínica médica de grandes animais, onde eram
realizados atendimentos, avaliações clínicas, diagnóstico, tratamento e
monitoramento clínico diário dos animais internados.
A segunda parte do estágio foi realizada no período de 06/10/2014 á
30/10/2014 nas Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO) situada na cidade de
Ourinhos-SP, no setor de Reprodução Animal. Houve o acompanhamento e
realização da inseminação artificial e exames andrológicos em bovinos e
ovinos e palpação retal em equinos.
O presente relatório teve com objetivo descrever as atividades
desenvolvidas durante o período do estágio curricular supervisionado realizado
como requisito parcial para conclusão do Curso de Medicina Veterinária das
FIO.
2. RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
(FMVZ) DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP
CAMPUS DE BOTUCATU-SP
A FMVZ - Campus de Botucatu - SP possui ampla área destinada aos
animais de grande e médio porte. Baias para equinos, bovinos, (Figura 1),
baias para ovinos e caprinos (Figura 2), uma farmácia (Figura 3) e um
7
laboratório de exames complementares (Figura 4), tronco de contenção para
realização de exames físicos e outros procedimentos (Figura 5), um local para
lavagem e secagem dos materiais (Figura 6), balança digital (Figura 7), e
desembarcadores (Figura 8).
Figura 1. Setor de Clínica de Grandes Animais.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
Figura 2. Baia de Ovinos e Caprinos.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
8
Figura 3. Farmácia.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
Figura 4. Laboratório. Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
9
Figura 5. Tronco de Contenção.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
Figura 6. Local para lavar e secar os materiais.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
10
Figura 7. .Balança Digital.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
Figura 8. Desembarcadores.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
As atividades desenvolvidas durante o estágio foram às realizações de
procedimentos básicos de exame físico, (frequência cardíaca, frequência
respiratória, coloração de mucosa, tempo de preenchimento capilar,
temperatura corpórea, inspeção de linfonodos palpáveis, palpação retal),
exames complementares (hemograma, bioquímico, urinalise, ultrassonografia,
11
radiografias, colheitas de liquor, paracentese), fluidoterapia, transfusões de
sangue e tratamentos clínicos.
A partir das oito horas da manhã iniciavam-se as atividades, todos os
animais internados eram avaliados e medicados, no período da manhã e tarde.
Eram também realizados dois plantões mensalmente, todos os procedimentos
eram realizados pelos estagiários, acompanhados pelos médicos veterinários
residentes e professores.
Tabela 1: Números de casos e atividades acompanhadas na FMVZ – UNESP, Campus de Botucatu - SP
Quantidade Casos
01 Raiva (equino)
01 Obstrução Recorrente das vias Aéreas (equino)
01
01
Leuconencefalomalacia (suspeita) (bovino) Contratura em carpo (equino)
01 Tecido de Granulação (olho) (equino)
01
Dermatosparaxia (ovino)
01 Herpesvírus bovino - tipo 5 (bovino)
01 Diarréia Metabólica (bovino)
01 Triade de Neonato (bovino)
02 Haemoncose (ovino)
01 Linfadenite Caseosa Generalizada (ovino)
01
01
Broncopneumonia (bovino) Subluxação de vertebra (ovino)
12
03
Intoxicação por Uréia (bubalino)
01
02
01
01
01
01
Abscesso em face (bovino) Onfalite (bovino) Síndrome da Vaca Caída (bovino) Leucose (bovino) Leptospirose e Hepatopatia (equino) Mieloencefalite protozoária equina (equino)
3. RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA
FACULDADE INTEGRADAS DE OURINHOS- FIO, NO SETOR
DE REPRODUÇÃO DE GRANDES ANIMAIS.
As FIO possuem aprisco (Figura 9), tronco de contenção para
inseminação artificial de ovinos e caprinos (Figura 10), laboratório onde são
realizados exames andrológicos, congelamento e descongelamento de sêmen
(FIGURAS 11). Também possuem curral com troncos de contenção para
bovinos, onde foram realizados inseminações artificiais, colheitas de sêmen, e
procedimentos diversos diários (Figura 12), além de tronco para equinos
(Figura 13).
13
Figura 9. Baias para ovinos e caprinos.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
Figura 10. Tronco de Inseminação Artificial para ovinos e caprinos.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
14
Figura 11. Laboratório de Reprodução.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
Figura 12. Tronco de contenção para bovinos.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
15
Figura 13. Tronco de contenção para equinos.
Fonte: Arquivo pessoal, 2014.
Os procedimentos se iniciavam as sete e meia da manhã e eram
realizados pelo estagiário com o acompanhamento de um médico veterinário
responsável pelo setor. Neste período foram realizados colheita de sêmen de
ovinos com a utilização de vagina artificial, exames andrológicos, inseminações
artificiais em ovelhas pelo método transcervical. Foi também realizado exame
andrológico de bovino, sendo a colheita realizada com eletroejaculador, além
de inseminações em bovinos e palpação retal em éguas para
acompanhamento do ciclo estral.
16
Tabela 2- Números de casos e atividades acompanhadas nas FIO.
Quantidade Casos
06
01
06
Andrológico (Ovinos)
Andrológico (Bovinos)
Palpação Retal (Égua)
03 Inseminação (Ovinos)
02 Inseminação (Bovino)
17
3.1 CONCLUSÃO Conclui-se que o estágio curricular supervisionado possibilita o aluno desenvolver o raciocínio clínico, que vai desde a forma de se realizar a avaliação clínica, as varias possibilidades de se chegar ao diagnóstico e os tratamentos possíveis, ainda possibilita por em prática as biotecnologias relacionadas a reprodução animal, para o melhoramento genético proporcionando lucros a propriedade.
18
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) EM VACAS
DE ALTA PRODUÇÃO LEITEIRA- REVISÃO DE LITERATURA
RESUMO
O declínio na fertilidade de vacas leiteiras nas últimas décadas tem sido associado ao aumento da produção de leite e as mudanças na fisiologia reprodutiva desses animais. Outros problemas estão relacionados, aos animais em anestro por motivos nutricionais e/ou estresse térmico. As biotécnicas da reprodução vêm sendo implantadas nas propriedades com objetivo de melhorar a reprodução e consequentemente a produção, uma prática muito utilizada em rebanhos com problemas reprodutivos com baixas taxas de concepção e de serviço é a IATF, essa técnica utiliza diversos tipos de hormônios e possibilita sincronizar a ovulação melhorando a eficiência reprodutiva do rebanho. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da IATF em vacas de alta produção leiteira, devido à importância desse setor ao agronegócio brasileiro.
Palavras Chave: Hormônios, IATF, Reprodução.
19
ABSTRACT
The decline in dairy cows fertility in recent decades has been associated with increased milk production and changes in reproductive physiology of these animals. Other problems are related, which are often caused by animals in anestrus, to nutritional reasons and / or thermal stress. The biotechnical reproduction has been deployed in the properties in order to improve reproduction and consequently production, a practice widely used in breeding herds with low conception rates and service problems is IATF, this technique uses several types of hormones and enables ovulation synchronization which improvies reproductive efficiency of the herd. The objective of this study was to review the IATF in high-producing dairy cows, because of the importance of this sector to the Brazilian agribusiness.
Keyword: Hormones, IATF, Reproduction.
20
4. INTRODUÇÃO
A produção de leite é uma atividade considerada cada vez mais
competitiva e vem apresentando números crescentes ao longo dos anos, neste
aspecto, em busca de maior ganho na produção e na eficiência reprodutiva, é
importante quantificar e qualificar os fatores que influenciam esta produção
(FERRO et. al., 2010).
A maior parte do território brasileiro é caracterizada por altas
temperaturas e elevada umidade, esta situação favorece o estresse térmico,
ocasionando um baixo desempenho produtivo e reprodutivo das vacas leiteiras
(FERRO et. al., 2010).
O declínio na fertilidade de vacas leiteiras nas últimas décadas tem sido
também associado ao aumento da produção de leite e as mudanças na
fisiologia reprodutiva desses animais (RODRIGUES et. al. 2008).
A melhoria no desempenho reprodutivo das fêmeas bovinas causa
impactos positivos sob diversos aspectos. A eficiência reprodutiva é o fator
que, isoladamente, mais influencia a produtividade e a lucratividade de um
rebanho (SARTORI et al., 2002; SARTORI; DODE, 2008), neste contexto, as
biotecnologias da reprodução têm sido amplamente utilizadas, sendo a
inseminação artificial (IA), considerada uma ferramenta extremamente
importante no processo de melhoramento genético do rebanho.
Uma das grandes limitações à expansão da IA está associado à falha na
detecção do estro (LIMA et. al., 2010), como resultado, a eficiência reprodutiva
de rebanhos em que se utiliza IA em geral é baixa, pois as taxas de serviço são
insatisfatórias pelo problema na detecção do estro (VALLE, 1991; MACHADO
et al., 2006).
Outras causas de repetição de estro podem estar ligadas a infecções
uterinas, idade, alterações anatômicas, alterações nutricionais, disfunções
endócrinas, alterações de temperatura (BARBUIO; MIZUTA, 2000).
Em busca de melhores resultados, se fez necessário o uso de
mecanismos que possibilitam alcançar as metas na reprodução animal, com
isso, iniciou-se as sincronizações de estro, com protocolos de IATF, no qual se
utilizam hormônios, e possibilitam que os animais sejam inseminados sem a
21
necessidade de observação do estro, principalmente no período pós-parto,
com melhoria nos índices reprodutivos e consequentemente produtivos
(MOURA 2008).
Diversos protocolos de controle hormonal foram desenvolvidos para
concentrar o período de manifestação de estro e ovulação, possibilitando
melhor utilização da inseminação artificial. Estes protocolos têm também
colaborado na implementação de outras biotecnologias da reprodução, como a
transferência de embriões. O sucesso de um programa de sincronização de
estro e ovulação está na dependência do uso correto dessa metodologia
(VALLE, 1991).
O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da IATF em vacas de
alta produção leiteira e os problemas solucionados por ela, devido à
importância desse setor ao agronegócio brasileiro.
22
5. REVISÃO DE LITERATURA
O ciclo estral define o intervalo de um estro a outro, em média ocorre em
um período de 21 dias, neste período ocorrem interações hormonais, reguladas
por mecanismos endócrinos e neuroendócrinos, por hormônios hipotalâmicos,
as gonadotrofinas e os hormônios esteróides (HAFEZ; HAFEZ, 2004; NEVES,
et. al., 2010).
Pode ser dividida em duas fases distintas que são denominados fase
folicular e fase lútea. A fase folicular é o período a partir da regressão do corpo
lúteo até a proxima ovulação, sendo esta fase relativamente curta, que engloba
cerca de 20% do ciclo estral. Já a fase lútea ocorre após ovulação e formação
do corpo lúteo, ocupando 80% do ciclo estral, sendo mantida pela produção de
progesterona (P4) durante a gestação ou regredindo após a lise do corpo lúteo
causado pela ação da prostaglandina (PGF), por um aumento na concentração
de estrógeno (E2) (SENGER, 2003).
5.1 DINÂMICA FOLICULAR
O estudo da dinâmica folicular forneceu conhecimentos dos processos
para o controle da ovulação, os quais permitiram o uso para o desenvolvimento
da IATF (NEVES, et. al., 2010).
O número de ondas pode estar associado à duração do ciclo estral e da
fase luteal, podendo haver o surgimento de novas ondas devido administração
de P4 exógena (MOURA 2008).
O desenvolvimento de ondas foliculares em bovinos ocorre de formas
distintas, com uma nova onda ocorrendo a cada oito a dez dias (MOURA
2008).
A dinâmica folicular em novilhas mestiças holandesas foi caracterizada
pela ocorrência de duas ou três ondas de crescimento folicular, com maior
índice de ciclos com três ondas do que duas ondas. Porém há novilhas que
apresentam uma onda e novilhas que apresentam quatro ondas (BORGES et.
al. 2001), sendo cada onda precedida de aumento da concentração plasmática
de hormônio folículo estimulante( FSH) (FIGUEIREDO, et. al., 2000).
23
O desenvolvimento folicular resulta em atresia ou ovulação, sendo a
ovulação determinada pela regressão do corpo lúteo (CL) (SWENSON;
REECE, 1996). A ovulação será eficaz somente quando tiver a presença de um
folículo dominante com receptores para hormônio luteinizante (LH) (XU et. al.,
1995; SENGER, 2003).
Para que ocorra a ovulação do folículo dominante, a frequência dos
pulsos de LH deve ser de aproximadamente um pulso por hora (BÓ et al.,
2003)
A seleção do folículo dominante coincide com o declínio da onda
estimulatória de FSH, e a presença de receptores para LH nas células da
granulosa de folículos dominantes, após a divergência folicular, sugere efetiva
participação deste hormônio na fase final do desenvolvimento e maturação
folicular (FIGUEIREDO, et. al., 2000; SENGER, 2003).
O crescimento e maturação do folículo representam uma série de
transformações, uma vez selecionado, o folículo se torna dominante e ovula,
enquanto os outros folículos sofrem regressão e atresia. Este processo de
desenvolvimento e seleção do folículo ovulatório são controlados por
mecanismos endócrinos, parácrinos e autócrinos (SANTOS, 2014).
A duração do ciclo estral é variável entre as espécies e entre as fêmeas
de uma mesma espécie. Nas vacas o ciclo estral varia de 17 a 24 dias e o
momento da ovulação de 24 a 30 horas após o início do estro ou 3 a 10 horas
após o final do estro (NEVES, et. al., 2010).
A vaca é a única espécie que ovula após o final do estro, informação
crucial para obter êxito no momento da inseminação artificial, devendo ser
realizada doze horas após a aceitação da monta (SWENSON; REECE, 1996).
5.2 HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROFINA (GnRH)
O hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) pertence a um grupo de
decapeptídeos encontrado no hipotálamo, controla a hipófise anterior, através
da regulação da liberação do FSH e do LH, que por sua vez regulam a
foliculogenese (SCHNEIDER et. al., 2006, SZENCI et. al., 2006, THATCHER
et. al., 1993).
24
Na medicina veterinária, GnRH é amplamente utilizado para superar a
fertilidade reduzida por disfunção do ovário, para induzir a ovulação, e para
melhorar a taxa de concepção (SCHNEIDER et. al.,2006). Sendo os mais
usados os decapeptídeo natural buserelina e deslorelina (PETERS, 2005).
A capacidade do GnRH de estimular a liberação do LH e FSH tem sido
utilizada para otimizar a IATF, no pós-parto, e no tratamento de cisto ovarianos
foliculares em bovinos (SZENCI et. al., 2006).
A utilização de GnRH durante o ciclo estral desencadea o
desenvolvimento folicular devido a luteinização do folículo dominante ou
ovulação, levando ao posterior recrutamento e seleção de um novo folículo
(THATCHER et. al, 1993).
Em um estudo realizado por SILVA (2012), utilizando um analógo do
GnRH, aplicando 0,01 mg de acetato de buserelina pela via intramuscular, no
momento da inseminação não melhoraram as taxas de concepção em vacas
de leite.
Ortolan (2011), demonstrou em seu trabalho que à aplicação de 2,5 mL
de GnRH, no momento da IATF, foi eficaz principalmente em vacas de leite
com falhas ovulatórias e também em protocolos de Inseminação Artificial (IA)
com observação de estro, ocasionando melhor taxa de prenhez.
5.3 GONADOTROFINA CORIÔNICA EQUINA (eCG)
A eCG é um hormônio glicoproteico, juntamente com LH, FSH e
hormônio estimulante da tireóide.Tem atividades de LH e FSH e uma elevada
afinidade para ambos os receptores de FSH e LH nos ovários nas células da
granulosa e células da teca do folículo ( RENSIS; LOPEZ-GATIUZ, 2014).
A eCG é um fármaco de meia vida longa em torno de três dias,
produzido nos cálices endometriais da égua prenhe. Composta de duas
subunidades (α - composta por 96 aminoácidos; e β - composta por 149
aminoácidos). Possui grande quantidade de carboidratos principalmente a N-
acetil neuramina (ácido siálico), e alto peso molecular, com alta negatividade
dificultando sua filtração glomerular devido estes fatores, a meia-vida da eCG
quando aplicado em bovinos é longa (SOUZA, 2008).
25
Em vacas em anestro pode ser utilizada a eCG, pois a mesma cria
condições para estimular o crescimento folicular e a ovulação, mesmo em
vacas que tenham comprometimento na liberação de gonadotrofinas. Seu uso
tem apresentado efeito positivo em rebanhos em anestro, em animais recém
paridos, animais com condição corporal comprometida (≤ 2,5 na escala de 1 a
5) e em animais que apresentam comprometimento no crescimento do folículo
dominante devido à altos níveis de progesterona (P4), ao final do tratamento de
sincronização da ovulação ocasionando aumento na taxa de ovulação e taxa
de prenhez (BARUSELLI et. al., 2008).
Em protocolos de IATF com utilização eCG se aumentou o
desenvolvimento de pequenos, médios e grandes folículos, mas sem efeitos
sobre folículos atrésicos.
Também teve boa atuação sobre animais em anestro, com baixa secreção de
LH, atividade ovariana reduzida como no período pós-parto precoce, sob
condições de estresse térmico (RENSIS ; LOPEZ-GATIUZ, 2014).
5.4 GONADOTROFINAS (FSH, LH)
As gonadotrofinas, FSH e LH, são assim denominados por estimularem
as gônadas, ovários e testículos, a produzirem os hormônios esteróides, essas
gonadotrofinas são sintetizados na hipófise e liberados pela ação do GnRH
(REECE, 2003).
O LH é responsável por causar ovulação e luteinização, para produção
de P4 na fêmea e produção de testosterona no macho. Já o FSH estimula
crescimento folicular nos óvarios e também as células de Sertoli nos machos
responsáveis pela espermatogênese (SENGER, 2003).
O FSH e LH são hormônios glicoprotéicos, atuam no crescimento e
maturação final do folículo. Os níveis tônicos e basais do LH atuam juntamente
com o FSH para induzir secreção de estrógenos (E2), pelo folículo, levando ao
pico de LH responsável pela ruptura da parede folicular e ovulação (PINTO,
2013).
A liberação de FSH é responsável pelo surgimento de uma nova onda
de desenvolvimento e crescimento folicular. Com aumento da freqüência da
26
liberação de LH, ocorrerá maior crescimento do folículo dominante e altas
concentrações de E2, levando a pico de LH e ovulação (BÓ et al., 2000).
Em experimento realizado pela empresa Tecnopec (2010), utilizando
FSH em vacas de leite com média de produção de 40kg leite/dia, aplicando 1
mL no momento da retirada do implante de P4, se mostrou eficiente em
estimular o crescimento folicular em animais recém paridos em torno de 3
meses e em animais com escore corporal comprometido abaixo de 2,5 em uma
escala 1 a 5.
5.5 ESTRÓGENOS (E2)
O E2 é derivado dos folículos em desenvolvimento, necessário em todas
as fêmeas dos animais domésticos, para apresentar receptividade sexual
(SWENSON; REECE, 1996).
O E2, sintetizado no folículo, promove o comportamento de estro, atua
no útero aumentando contração uterina e potencializando a ocitocina e a
prostaglandina (PGF2α) (HAFEZ; HAFEZ, 2004). Regula liberação de LH pela
hipófise anterior, e auxilia a liberação de PGF2α pelo útero (REECE, 2003;
SOUZA, 2008).
Durante a fase folicular os efeitos do E2 no trato reprodutivo da fêmea
são aumento do fluxo sanguíneo, intumescência da vulva, leucocitose,
aumento da secreção da mucosa, o início do crescimento da glândula uterina,
tônus da mucosa vaginal elevado (SENGER, 2003).
São várias as moléculas de E2 disponíveis no mercado utilizado em
protocolos de IATF. Os mais utilizados são: 17β estradiol, benzoato de
estradiol (BE), valerato de estradiol (VE) e o cipionato de estradiol (ECP).
Tendo cada um deles um metabolismo diferente, alterando sua meia vida. Sua
ação é independente do estágio do ciclo estral ou da onda de desenvolvimento
folicular. A aplicação de E2 causa inicialmente uma supressão na secreção
tanto de FSH como LH, levando a atresia dos folículos. Em conseqüência
disso, segue um pico de FSH e o recrutamento de uma nova onda (BINELLI,
2006).
27
De acordo com Bó et al., (2005) em tratamentos associando E2 com P4
tem se provocado a atresia do folículo dominante e induzido a emergência de
uma nova onda de crescimento folicular em torno de três a quatro dias após
sua aplicação.
Em um estudo realizado por Guzella et. al. (2014), utlizando protocolos
de IATF em vacas holandesas com uma produção media de 26 Kg de leite dia,
associando o uso de E2, no momento da retirada de P4, proporcionou uma
melhor taxa de prenhez e menores perdas gestacionais aos 60 dias.
5.6 PROSTAGLANDINAS (PGF2)
Utilizadas desde 1970 as PGF2α, tem a finalidade de induzir a regressão
do CL, ou a sincronização de estros durante a fase lútea (MAPLETOFT, et. al.,
2008).
Inicialmente detectadas no líquido seminal de carneiros, a PGF é
possivelmente secretadas pela próstata. São sintetizadas em inúmeras células,
não são armazenadas e tem meia vida biológica muito curta. Os análogos
sintéticos são mais potentes que as PGF2α naturais (SOUZA; MORAES,
1998).
As PGF2α são lípidos constituídos por gorduras insaturados,
constituidos de 20 hidroxidos de carbono que são derivados do ácido
araquidônico, atuam na musculatura do útero, no metabolismo de gordura,
como mediadores da inflamação. Sendo na reprodução as mais importantes
PGF2α e PGF2, utilizadas como um hormônio luteolítico, controlando a vida útil
do CL (SENGER, 2003).
Também regula diversos fenômenos fisiológicos e farmacológicos, tais
como, ereção, ejaculação, o transporte espermático, ovulação (HAFEZ;
HAFEZ, 2004).
A PGF2α é um hormônio muito utilizado para controle do ciclo estral,
atuando por meio da regressão do CL (SANTIN, 2010).
Segundo Baruselli et al., (2009) após o tratamento com PGF2α o estro é
manifestado em até seis dias, sendo este influenciado pela resposta do CL e
pelo estagio de desenvolvimento do folículo dominante, podendo este
28
tratamento ser comprometido devido alta incidência de anestro seguida da
ausência de CL.
Em estudo realizado por Figueiredo et. al., (2000), observou – se a
redução no período de serviço em até 20 dias e a melhora nos índices de
concepção ao primeiro serviço, após tratamento com PGF2α, no 12º e 26º dia
pós-parto em vacas mestiças leiteiras.
Akbarabdabi, et. al.(2014), em um experimento aplicaram PGF2α, em
vacas de leite 15 dias pós - parto na dosagem de 500mg antes do início de
protocolos de IATF e observaram diminuição nos dias para concepção e
aumento nas taxas de concepção ao primeiro serviço.
5.7 PROGESTERONA (P4)
Após a ovulação ocorre a formação do CL, este produzirá a P4, que é
um hormônio esteróide, com a função de preparar o endométrio para
implantação e manutenção da prenhez, inibe o estro e o pico de LH além de
promover o desenvolvimento do lóbulo alveolar da glândula mamaria (HAFEZ;
HAFEZ, 2004; REECE, 2003).
Os progestágenos começaram a ser utilizados na sincronização do estro
de bovinos a partir dos anos 60, em períodos prolongados de até 20 dias, onde
eram sincronizados os estros, porém com baixas taxas de prenhez (SANTIN,
2010).
Em tratamentos com P4, ocorre uma supressão nos impulsos de LH,
ocasionando retardamento de foliculos dominantes, impedindo sua ovulação,
pórem os impulsos de FSH, continuaram presentes ocasionando a formação de
novas ondas foliculares (MAPLETOFT, et. al., 2008).
O uso de implantes de P4, além de sincronizar o estro com maior
precisão nas novilhas, induz ciclicidade e previne a ocorrência de ciclo curto
nas novilhas acíclicas, ou seja, sem presença de corpo lúteo, podendo realizar
IA em seguida (SARTORI, 2007).
29
Em experimento, Rodrigues et. al. (2012), com vacas repetidoras de
estro, utilizando protocolos de IATF, onde os animais eram inseminados e após
três dias recebiam um implante de P4 que permanecia por mais sete dias, não
observaram resultados favoraveis com relação a taxa de concepção, porem
observaram diminuição no periodo pós–parto comparado ao grupo controle que
não recebeu implante.
30
6. IATF EM VACAS DE LEITE DE ALTA PRODUÇÃO
Segundo Santos (2008), são quatro os fatores principais que afetam a
eficiência reprodutiva de rebanhos leiteiros: primeira inseminação artificial dias
pós-parto, falhas na detecção do estro, taxa de concepção e perda de
prenhez.
Devido às restrições quanto à detecção do estro na inseminação
artificial, a IATF pode ser uma estratégia eficiente para melhorar a taxa de
serviço e concepção, além de promover a regularização do ciclo estral do
animal (PEREIRA, 2009).
Ao selecionar animais para maior produção de leite, combinado com
alterações ambientais e fisiológicas dos animais se limitou a capacidade de
detecção de estro e a inseminação de vacas, em consequência disso
programas de sincronização foram desenvolvidos para diminuir estes
problemas (SANTOS, 2008).
A maioria dos protocolos de sincronização de ovulação para IATF em
vacas baseia-se no princípio do protocolo Ovsynch, onde se aplica o GnRH no
dia 0, em seguida após sete dias se faz aplicação de PGF2α, e após dois dias
outra aplicação de GnRH, realizando após dezesseis horas a IA, (GnRH – 7
dias – PGF2α – 2 dias – GnRH – 16 horas – IA). Para vacas de alta produção
leiteira ciclando, o Ovsynch clássico tem apresentado resultados satisfatórios,
entretanto há algumas modificações que potencialmente melhoram sua
eficiência e facilitam o manejo. Uma das alterações é a adição de um implante
de P4 ao protocolo, onde coloca-se o implante no momento da primeira
aplicação de GnRH e remove-o junto da aplicação de PGF2α, o que parece ser
benéfico principalmente para as vacas anovulatórias (SARTORI, 2007).
Souza (2008), utilizando eCG, administrado no momento da retirada do
dispositivo intravaginal de liberação sustentada de P4 (CIDR), observou
aumento das taxas de concepção. Pórem, a administração de ECP no
momento da retirada do CIDR, não aumentou as taxas de concepção entre os
animais testados. E a administração de eCG e ECP, no momento da retirada
do CIDR, não tiveram bons resultados. Achados deste estudo indicam que o
31
uso de eCG em protocolos de IATF que usam implante de P4 aumentam as
taxas de concepção em vacas de leite de alta produção.
Rensis et.al. (2014), observarm que em protocolos de IATF a
administração de eCG após a retirada do dispositivo de P4, houve melhora na
sincronia de ovulação e as taxas de concepção por aumentar CL
consequentemente aumentar os níveis de progesterona, para mantença da
prenhez.
Segundo Baruselli et. al., (2008), em experimentos utilizando protocolos
de IATF com administração de eCG em vacas e novilhas de corte e vacas
holandesas de alta produção, obtiveram resultados positivos nos animais com
condição corporal abaixo de 2,5 e animais em anestro.
A utilização do eCG melhorou as taxas de concepção em consequência
do aumento na taxa de ovulação, priorizando os animais em anestro, altas
concentrações plasmáticas de P4 no diestro, seguido da IATF, melhorou o
desenvolvimento embrionário e a manutenção da gestação (BARUSELLI et.al.,
2008) .
Em um experimento realizado com vacas de leite não ciclicas utilizando
protocolos que combinavam PGF2α, eCG e GnRH, Garcia-ispierto; LÓpez-
gatius (2013), chegaram à conclusão que os hormônios utilizados foram
eficazes em vacas acíclicas e diminuíram os efeitos negativos do estresse
térmico e do parto relacionados a baixa taxa de concepção e a fertilidade de
vacas repetidoras de estro.
Perdoncini (2010) realizou estudo com vacas de leite de alta produção,
se chegou à conclusão que os animais que foram inseminados utilizando
programas de IATF, foram melhores do que as inseminadas
convencionalmente, de acordo com as taxas de concepção, porém o tamanho
dos folículos das vacas inseminadas convencionalmente foram maiores do que
as do programa de IATF.
32
6.1 PROBLEMAS QUE INTERFEREM NA IATF
6.1.1 TEMPERATURA
Variações de temperatura e umidade levam o animal a realizar
mudanças de comportamento e respostas fisiológicas, visando manter a
homeostase. Entretanto, essas mudanças fisiológicas causam vários efeitos
deletérios como redução de fertilidade, abortos e alta taxa de mortalidade
embrionária (SILVA, 2014).
Em áreas tropicais a mortalidade embrionária aumenta em certas
espécies após exposição da matriz a altas temperaturas. Em vacas leiteiras à
baixa viabilidade e comprometimento no desenvolvimento de embriões de seis
a oito dias, contribuindo para uma redução na eficiência das biotecnologias
aplicadas (HAFEZ; HAFEZ, 2004).
Oliveira et. al. (2013) observaram uma redução na taxa de concepção
entre animais inseminados no verão e inverno, com uma redução de 34% em
relação ao inverno.
Alterações fisiológicas e o estresse ambiental de vacas leiteiras de alta
produção afetam negativamente a detecção de estro. Estima-se que nos EUA
uma prenhez custa em média US$ 278 em rebanhos de alta produção, sendo
que sua perda é substancialmente maior (SANTOS 2008).
6.1.2 NUTRIÇÃO
Neste mesmo contexto, Zerbieli et. al. (2010) afirmam que quanto maior
for à exigência de produção, maior será a exigência nutricional, a qual nem
sempre é atendida, ocasionando baixas na eficiência reprodutiva.
Sendo assim, a fertilidade das vacas dependem da composição da
ração, da qualidade e da quantidade de nutrientes fornecidos em relação às
exigências da matriz, portanto, para um alto nível de concepção se exige
suprimento de energia adequado para cobrir as exigências durante os quatro
primeiro meses de lactação, mas particularmente no primeiros 60 dias após
parto (PEIXOTO, 2000).
33
As deficiências de suprimento calórico e nutricionais em vacas leiteiras
afetam a taxa de ovulação e fertilização, assim como a morte embrionária.
Dietas ricas em proteínas degradáveis no rúmen podem levar à morte
embrionária por uma redução do pH uterino, durante a fase luteína em que o
embrião deve crescer (HAFEZ; HAFEZ, 2004).
O escore corporal segundo Moura (2008), influência na produção de
leite, e problemas reprodutivos no pós-parto. Em vacas de leite a classificação
do escore corporal segue uma escala que vai de um a cinco, sendo a
classificação ideal para concepção a classificação três. Souza (2008) afirma
que baixo escore corporal pode afetar no tamanho do CL, consequentemente
diminuindo a concentração sérica de P4 e a fertilidade.
Segundo Vieira (2011), um bom manejo nutricional pode minimizar os
transtornos da ovulação especialmente no período pós-parto, melhorando a
eficiência reprodutiva. De acordo com Corassin (2004), vacas de alta produção,
com alta exigência energética, baixo escore corporal, baixa ingesta de matéria
seca podem ter um atraso no início da atividade ovariana pós-parto
comprometendo a reprodução e produção do plantel.
Fêmeas com baixo consumo de energia ou de proteína, muitas vezes
têm sustentado períodos de anestro. Anestro nutricional é caracterizada por
uma ausência de impulsos de GnRH a partir do hipotálamo, secreção
inadequada de gonadotrofinas e ovários inativos. Nas fêmeas idosas, nutrição
inadequada irá prolongar a duração do anestro lactacional (SENGER, 2003).
34
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A IA é uma biotecnologia que vem sendo muito utilizada para o
melhoramento genético de um rebanho, mas com alguns problemas quanto a
sua realização, pela falta de mão de obra especializada, animais com
problemas reprodutivos e a principal delas a visualização de estro. Devido a
isto IATF desenvolve protocolos para sincronização do estro em vacas de alta
produção permitindo otimizar melhor eficiência reprodutiva de vacas em
anestro, baixa condição corporal possibilitando o uso de protocolos diferentes
de acordo com as características do rebanho, avaliadas técnicamente. Desta
forma a IATF garantiu, menor taxa de serviço nas vacas de leite, melhorando a
eficiência reprodutiva do rebanho, juntamente com um bom manejo nutricional,
sanitário e de bem estar.
35
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