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CÂMARA MUNICIPAL DA AMADORA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BOLETIM MUNICIPAL Edição Especial 05 de fevereiro de 2013 Fundamentação Económico-Financeira da Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais (Deliberação da CMA 03 de março de 2010) (Deliberação da AMA 20 de março de 2010)

FUNDAMENTAÇÃO Económico-Financeira das Taxas e Outras ... · mente os custos directos e indirectos, os encargos financeiros, amortizações e futuros investimentos realizados ou

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CÂMARA MUNICIPAL DA AMADORADISTRIB

UIÇÃO

GRATU

ITAB O L E T I MM U N I C I P A L

Edição Especial05 de fevereiro de 2013

Fundamentação Económico-Financeira da Tabelade Taxas e Outras ReceitasMunicipais

(Deliberação da CMA 03 de março de 2010)(Deliberação da AMA 20 de março de 2010)

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Fundamentação Económico-Financeira daTabela de Taxas e Outras Receitas Municipais

ANEXO AObjectivo

O presente estudo visa dar cumprimento ao dis-posto no Regime Geral das Taxas dasAutarquias Locais (Lei n.º 53-E/2006, de 29 deDezembro), mais concretamente o estipulado naalínea c) do n.º 2: “ A fundamentação económico-financeira relativa ao valor das taxas, designada-mente os custos directos e indirectos, os encargosfinanceiros, amortizações e futuros investimentosrealizados ou a realizar pela autarquia local”.

Foi estabelecido um grupo de trabalho formadopor elementos do Departamento de AdministraçãoGeral e do Departamento de Habitação visando aadequação do Projecto de Regulamento de Cobrançade Taxas e Outras Receitas Municipais e respectivaTabela.

Face à abrangência dos assuntos foi decididopelo grupo de trabalho, uma abordagem metodoló-gica que passasse pelo envolvimento de todos osserviços da Câmara que tenham na Tabela Geralalguma intervenção.

Para o efeito foi elaborado o Despacho n.º1/GAVRM/2008 (reproduzido em anexo) que visavasobretudo a identificação dos custos directos. Osrestantes custos foram calculados atendendo ainformações prestadas pelo DepartamentoFinanceiro.

Deve haver uma aproximação, em termos decontraprestação de um valor monetário por um bemou serviço, entre o custo transmitido e o benefícioobtido pela sua utilização ou consumo.

Assim a óptica passou por uma análise taxa ataxa, com aproximação dos custos mais relevantes.Doutra forma, também foi tomada em consideraçãoos proveitos que os utentes possam retirar dasactividades, pelo que a partir de um valor baseforam definidas as taxas beneficiando ou penalizan-do as actividades como forma de incentivar oudesincentivar o recurso a determinada actividade.

A aproximação aos valores para as taxas podeser díspar no sentido do apuramento do custo realda actividade, da fixação de critérios de benefíciopara os utentes e da fixação de coeficientes depenalização para desincentivo para uso de recursoseficientemente.

MetodologiaO projecto do Regulamento de Cobrança de

Taxas e Outras Receitas Municipais e respectivaTabela de valores constata-se que se distribuem porcerca de 117 artigos, com muitos sub-artigos ver-sando o universo de prestação de serviços daCâmara aos munícipes/cidadãos, exceptuando-se astaxas urbanísticas regulamentadas noutro documen-to, e que carecem doutra aproximação e estudosurbanísticos.

Assim envolve directamente um conjunto dísparde serviços da Câmara que vão desde o DAG, DEC,DOM, DAU, DSU, pelo que o âmbito de análise deveser global, e os serviços responsabilizados noprocesso de identificação do circuito das taxas e dosrecursos envolvidos e tempos médios.

Foram considerados os custos directos comrecursos humanos e materiais, custos indirectos,amortizações e futuros investimentos a realizar.

Foram tidos em consideração os benefícios direc-tos do utente. Esse benefício equivalerá aos custosapurados, modificados por factores como o tempo, adimensão, o tipo, a localização. Será pois um múlti-plo dos factores com o qual está relacionado.

O grupo de trabalho definiu a metodologia quepassou pelo despacho da Sra. Vereadora, para osserviços responsáveis identificarem os recursos e oscircuitos envolvidos nas respectivas taxas de quesão responsáveis.

De seguida foram achados os valores de referên-cia e foram traduzidos em tabelas de recursos emanexo: humanos, materiais, máquinas e equipa-mentos, instalações e outros. Estes valores foramapurados recorrendo de novo aos serviços como asecção de Vencimentos, a DAF, a DA e tomando emconta o apuramento dos respectivos serviços.

Relativamente aos custos indirectos foram esti-mados os valores anuais de encargos fixos e dis-tribuídos por funcionário hora.

Quantos aos valores de futuro investimento sãousados valores de referência com base em coefi-cientes que a legislação e os limites aplicáveis e val-ores aceitáveis.

Foram elaborados os cálculos correspondentesque justificam os valores das taxas (Anexo 6).Apuramento dos custos indirectos por fun-cionário

Obtida a divisão do quadro de funcionários com2

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um total de 1216 funcionários em Outubro de 2008,foram apurados pela DAF os custos mensais que aseguir se apresentam:

valores em Euros

O valor apurado de 2,50 €/hora por funcionário iráser aplicado a cada taxa consoante o tempoempregue por funcionário para essa actividade. Tabelas auxiliares de cálculo

Para o cálculo dos quadros foram criadas astabelas auxiliares que compilam o levantamento doscustos necessários para o cálculo dos valores.

Foram criadas estas tabelas cujo uso se restringeao presente estudo e que foram sendo construídas àmedida das necessidades, não obedecendo a qual-quer critério vigente.

O campo chave é o do código/referência queprocede à ligação entre as tabelas auxiliares e atabela principal de demonstração do valor das taxas(Anexo 6).

Foram elaboradas as seguintes tabelas auxilia-res:

- Tabela de Remunerações, baseada no valorhorário das carreiras achadas características naCâmara (informação fornecida pela Secção deVencimentos) (Anexo 1);

- Tabela dos Materiais, baseada nos valoresdisponibilizados pela DA dos materiais de escritóriode consumo geral e pelos serviços nos casos em queestes o disponibilizaram valores de referência paramateriais específicos (Anexo 2);

- Tabela Máquinas e Viaturas, com os valores aserem disponibilizados pelo Gabinete do Patrimónioe pelo serviço DOM/DEM no caso das viaturas, jácontendo os valores de manutenção e combustível(Anexo 3);

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- Tabela de Instalações, referente às amortiza-ções anuais das instalações, imputadas a um valorhorário por funcionário (Anexo 4)

- Tabela Outros, que inclui valores paraprestações de serviços e valores envolvidos cominvestimento (Anexo 5).Quadros de identificação dos recursos porTaxa

O Anexo 8 contém os quadros de recursos iden-tificados pelos serviços que serviram de base paraos cálculos e que derivam da resposta ao despachoda Sra. Vereadora.

Foram feitas alterações pontuais aos contributosdos serviços para adequar a perspectiva de conjun-to de abordagem aos recursos. No entanto, tentou-se alterar o mínimo possível de acordo com ametodologia pedida. E serviços houve que propuse-ram mudanças agora tidas em conta e cujo contrib-uto deve ser demonstrado e validado com a propos-ta de Regulamento e Tabela que este estudo servede justificação.

Os quadros são apresentados em Anexo 8 e sãoparte importante na leitura deste estudo.Comentários à Tabela de Taxas e OutrasReceitas Municipais

Passa-se a explanar de uma forma geral asactividades desenvolvidas na Tabela de Taxas, quepor ter seguido o projecto de remodelação de 2005,apresenta o modelo de numeração aí introduzido.

A ideia é que os quadros dos recursos (Anexo 8)e as tabelas de cálculos (Anexos 1 a 5) justifiquempor si próprias os cálculos contidos mo Anexo 6,sendo esta parte apenas um local de esclarecimen-tos pontuais e comentários julgados pertinentespara melhor documentar os cálculos efectuados.I. Serviços Diversos

São da responsabilidade do DAG, chamadas taxasadministrativas.

As taxas a revogar, sob proposta do DAG, por jánão se adequarem às competências municipais são:

6 – Conferição e autenticação de documentosapresentados por particulares;

7 – Fotocópias autenticadas de documentosarquivados;

8 - Registo de minas e de nascentes de águasmineromedicinais;

9 - Rubricas em livros, processos e documentos,quando legalmente exigidas – agora enquadrada jun-

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tamente na taxa 10;11 - Termos de entrega de documentos juntos a

processos, cuja restituição haja sido autorizada;Quanto à nova taxa 12-A “Licenciamento de ante-

nas de estações de base de telefones móveis” foiseguida a lógica indicada nos Capítulos 2 a 5, referidosao Anexo 7. Importa salientar que sofreu um agrava-mento em função da sua capacidade intrusiva, bemcomo do proveito económico a ele inerente.

Relativamente à questão da taxa 14 “Fotocópias”houve um reformular da lógica, em que se assumiuque a Câmara não fornece este serviço em concorrên-cia com o mercado, pelo que os custos têm de sersuperiores no sentido que estão previstos todos os cus-tos inerentes, diferenciando-se neste caso o serviçodas Bibliotecas em que existe o fornecimento defotocópias simples por se tratarem de peças que estãoà guarda da Biblioteca.

Quanto à taxa 15 “Base Cartográfica” resulta deproposta de reformulação do SIG e atendendo a futu-ros investimentos nos ortofotomapas. A questão defornecer em formato digital as plantas implicar ceder odireito a trabalhar as plantas o número de vezes que outilizador quiser, pelo que retira benefício muito superi-or, traduzido para os valores das taxas propostas.II. Ocupação do Espaço Aéreo Dominial

Este capítulo está demonstrado no Anexo 7 e édecomposto em duas vertentes: a administrativa(com análise nas tabelas de cálculo no Anexo 6) e areferente ao valor atribuído à ocupação espaço públi-co de 5,13€/m2 ao mês.

Importa clarificar os pressupostos atendidos paraeste valor encontrado. Procurou-se atender a pressu-postos que estejam especificados em instrumentoslegais. Foram pois confrontadas três versões paraaferir da justeza do valor:

- O valor médio de aquisição de um metroquadrado (1.250 €/m2) no concelho, atendendo aosimulador de património existente no site dasFinanças. O qual é considerado um valor não especu-lativo. Foi então considerado cerca de 40% dessevalor, correspondendo a 30% para o terreno (percen-tagem indicada no simulador) e mais 10% para me-lhoramentos, com preocupação de este não ser con-siderado um valor muito elevado para esses fins;

- O valor médio de mercado de aquisição de ummetro quadrado (1.650€/m2) considerando apenas30% desse valor, servindo como referência máxima do

valor a apurar;- O valor médio de construção por m2

(492€/m2) para efeitos do Código do ImpostoMunicipal sobre Imóveis (CIMI), resultante da Portarianº 16-A/2008.

Foi então utilizada a lógica do proveito que o titu-lar da licença possa retirar da ocupação do espaçopúblico por analogia ao retirado de uma fracção co-mercial, tendo optado por reaver o seu investimentonum período dilatado de tempo de 8 anos, divididopelos 12 meses de um ano.

Foi então calculado o menor dos três valores tendoresultado o valor de 5,13 €/mês. A afectação destesvalores é feita no Anexo 7 atendendo ao período detempo que a taxa se refere (desde uma base anualaté uma horária), resultando os seguintes valores:

Para explicação dos cálculos elaborados paradeterminação de cada taxa apresenta-se a descrimi-nação dos campos considerados, a saber:

- Tempo, refere-se ao código-chave que deter-mina o período de tempo em causa (ver quadroacima);

- Unitário, correspondente custo de ocupaçãodo espaço público em função do código-chave esta-belecido;

- M2, normalmente assume o valor unitário 1para taxas referentes ao metro quadrado, mas queé usado como factor conversor quando se trata deunidades diferentes. Ou seja, existe um pressupos-to de generalização para cada taxa em que o valorassumido não seja 1, para ser possível o cálculo dovalor, que é analisado taxa a taxa, por se trataremde realidades distintas;

- Custo área, é a multiplicação do unitário peloM2;

- Sub-total, soma dos custos administrativos e

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os de ocupação do espaço público;- %, constitui um factor majorativo ou mino-

rativo que pretende transmitir o grau de benefício(ou necessidade colectiva dos bens) ou capacidadeintrusiva da utilização do espaço público, tendo umafunção de equilíbrio e racionalização do uso doespaço público;

- Total, valor final proposto para a taxa;- Observações, para comentários e relaciona-

mento entre taxas, já que resultam da ligação entreos valores apurados.

Será apenas de realçar que havendo um valor dataxa, a componente administrativa (11,85€) foi divi-dida atendendo a critérios especificados neste Anexo7 para evitar sobrevalorização desta componente.III. Ocupação do Solo ou Subsolo Dominiais

A lógica seguida é a do capítulo anterior, sendoos factores distintos contidos na análise individualdas taxas traduzidas pelas colunas m2 e %.

As taxas 28 a 30 já se encontram revogadas.IV. Ocupações Diversas

Segue a mesma lógica dos dois capítulos ante-riores.V. Publicidade

Neste caso, o factor implícito mais importante éo benefício que se retira desta ocupação, mas noessencial segue os pressupostos dos capítulos ante-riores, já que a diferenciação é colocada na coluna“%”, revertendo para o benefício retirado.VI. Remoção de Resíduos Sólidos Especiais

Referente à taxa 57 propõe-se a inexistência detaxas diferenciadas pela recolha e transporte a des-tino final de resíduos sólidos especiais de con-tentores até 360 litros e até 1100 litros de capaci-dade, em virtude dos recursos a afectar serem idên-ticos.VII. Já revogado anteriormenteVIII. Animais

É necessário introduzir diferenciação entre ani-mais de pequeno e grande porte na recolha de ani-mais (taxa 60), já que os recursos usados não sãoiguais. Do mesmo modo para as diárias por animal(taxa 61).

São propostas as novas taxas referentes aserviços diversos como recepção para eutanásia,aceitação por entrega a título definitivo e incineraçãode cadáveres.IX. Cemitérios

Propõe-se (segundo o DSU, transpõe-se o solici-tado):

- Inexistência de taxas diferenciadas em inu-mações em covais em sepulturas temporárias ou emsepulturas perpétuas, em virtude de os recursos aafectar serem idênticos. O mesmo deverá sucederno caso actualmente previsto de inumação emsepulturas perpétuas, consoante a urna a utilizarseja de madeira ou de zinco. Prevê-se assim apenasuma única taxa (63.1.1), com agravamento do valorem 75% para cadáveres de residentes doutrosmunicípios;

- No caso de inumações em jazigos e gavetõesparticulares (taxa 63.3), o seu valor deverá serreduzido em face do custo de construção já ter sidoassumido pelos particulares;

- Não estando prevista a construção de umforno crematório no cemitério municipal propõe-seque deixe de figurar a taxa 65;

- Considerando que a generalidade dosutentes do cemitério procura ocupar ossários,gavetões e columbários em pisos mais acessíveis,optou-se por incentivar o uso de construções locali-zadas a partir do 4.º piso, correspondendo a 75%dos pisos inferiores;

- Deverá incentivar-se também a ocupação deossários com duas ossadas, pelo que se previu quea taxa a cobrar corresponda a 50% da taxa refe-rente à primeira ocupação (taxa 66.1.2.2);

- Para a concessão de terrenos (taxa 69) foiconsiderado 30% do valor por metro quadrado (m2)apurado de 1.250 €, sendo este o valor base. Foramaplicados coeficientes majorativos expressando aescassez de terreno por cada m2 adicional ao julga-do suficiente;

- A taxa 70, Revestimento de sepulturas ecolocação de sinais funerários em sepulturas e con-struções funerárias, apenas tem custos administra-tivos associados, decorrentes da análise dos reque-rimentos;

- Estando a capela num estado de degradaçãoque impede a sua utilização, sugere-se que seja reti-rada a taxa relativa à sua utilização e decoração(taxa 71);

- A responsabilidade pela remoção de revesti-mentos aquando da realização da exumação é doresponsável pela sepultura. No entanto, quando não écumprido, tem que a Câmara assegurar esse trabalho,

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com a inutilização e transporte a destino final do reves-timento. Foram pois criadas as taxas 72.1 e 72.2;

- A taxa 73 é uma taxa de licença de obras.X. Veículos

São taxas administrativas que têm a ver comcompetências camarárias implícitas à circulação deveículos na via pública e foram determinados combase em quadros do DAG.XI. Inspecção e Fiscalização Sanitária

São consideradas as seguintes vistorias einspecções:

- A taxa 78.1 - Vistoria a caixas e veículos detransporte de produtos alimentares, de transportede animais e atrelagem de trens, Alínea b) do nº5 doart. 64.º da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com aredacção introduzida pela Lei 5-A/2002;Competência do Médico Veterinário Municipal – art.3.º do DL 116/98, de 5 de Maio, Carrinha Venda Pão– DL n.º 286/86, de 6 de Setembro, com as alte-rações do DL 275/87, de 4 de Julho, alterado pelo DL65/92, de 23 de Abril e DL 259/2007, de17/07;Venda Carne Unidades Moveis - DL n.º368/88, de 15 de Outubro; carrinhos de venda decastanhas e gelados;

- A taxa 78.2 - Inspecções anuais a estabele-cimentos com venda de carne e seus produtos (pre-vistas no DL 147/2006, de 31 de Julho);

- A taxa 78.3 – Vistorias de salubridade, pelaemissão de Parecer, nos termos do n.º 1 e da alíneaB) do n.º 3 do art. 3.º do DL 315/2003, de 17 deDezembro;

- A taxa 78.4 - Outras vistorias ou inspecções– alínea b) do art. n.º 5 do art. 64.º da Lei 169/99,de 18 de Setembro, com a alteração introduzida pelaLei 5-A/2002; art. 3.º do DL 116/98, de 5 de Maio.XII. Instalações Abastecedoras de Carbu-rantes Líquidos, Ar e Água

Diz respeito ao concurso de atribuição, bemcomo à ocupação do espaço. Nesse sentido foramincluídos no raciocínio inerente aos capítulos 2 a 5,constando do Anexo 7 a sua explicitação de valores.XIII. Mercados, Feiras e Venda Ambulante

Neste capítulo será necessário comentar apenasduas realidades: a atribuição e a ocupação doslugares. Em função dos valores apurados, terão devariar consoante as várias realidades que se encon-tram nos mercados: lojas ou bancas, interiores ouexteriores, lugares de terrado, quiosques e local de

venda em feiras.Assim, na atribuição do direito de ocupação de

lugares, a taxa 82.2 “Bancas” é baseada num valor pormetro quadrado (m2) calculado para o valor médioactual de um edifício para comércio com uma duraçãode 20 anos, tendo sido calculado pelo valor de 1.000€/m2, recorrendo a um instrumento não especulativocomo o simulador de património existente no site dasFinanças.

Paralelamente teve de ser afecto o valor da realiza-ção do leilão para a atribuição do lugar de venda,imputando o valor atribuído à taxa 111.2 “Realizaçãode leilões com fins lucrativos”.

Relativamente à taxa 82.3, referente à ocupaçãodos lugares de venda, são consideradas duas compo-nentes:

- o valor devido pela ocupação do espaço, aten-dendo ao critério de reaver o valor suposto do investi-mento (1.000 €/m2) num período dilatado de tempode 8 anos, dividido pelos 12 meses de um ano. Estecritério de divisão de valor (de 12,5%) tem sido usadouniformemente para o caso em que os beneficiáriospretendam retirar uma vantagem económica doespaço camarário ocupado;

- indexação ao m2 dos custos de manutenção,resultando num valor de 12,50 €/m2 ao ano.

Como foi referido as restantes taxas foram calcu-ladas na base dos mesmos princípios, sendo afectas decoeficientes de minoração quanto à qualidade doespaço ocupado, bem como a sua dimensão caracte-rística.

Foi retirada a distinção entre Mercados Grupo I e II,existente na tabela de taxas vigente, sob proposta doserviço de mercados, já que não se justifica qualquerdescriminação geográfica, mantendo-se apenas as dis-tinções de se tratar de espaço fechado em loja ou ban-cas e os usos das mesmas implicarem mais ou menoscustos de manutenção e de investimento.

Foi retirada a taxa 85 respeitante à Feira daBrandoa já que a Câmara descentralizou a sua gestãopara a Junta de Freguesia.XIV Ruído

Resultam do contributo do serviço de metrologia(taxa 88) e da fiscalização pelo serviço da PolíciaMunicipal (taxa 89).XV. Cultura e Desporto

A taxa 91, entradas nos museus municipais, é umataxa fixada “politicamente”, querendo tal dizer que não

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foram calculados os custos de manutenção dos museusmunicipais, bem como os custos de concepção e mon-tagem das exposições temporárias e permanentes, tãosomente porque não é uma actividade que compadeçacom critérios minimamente de cobertura, nem sequerparcial, dos custos. Foi pedido o contributo dos serviçosem causa, que identificaram os recursos afectos, e queprovidenciaram dados sobre as entradas totais e apequena franja de entradas pagas. Trata-se claramentede uma aposta educativa e de cidadania, sendo o valorum montante simbólico e que acompanha, por baixo ovalor praticado noutros locais similares.

Tendo-se contactado o DCDJ/DEC chegou-se à con-clusão da necessidade de suprimir as seguintes taxas:

- Fábrica da Cultura, já que a sua nave está, pre-sentemente, ocupada com materiais e equipamentosprovenientes de diversos locais e origens, os quais seencontram à guarda da CMA, não sendo possível a suautilização. Bem como o auditório da Fábrica da Cultura,não obstante estar cedido, por protocolo, ao Teatro dosAloés, que ali desenvolve actividades de produção eensaios de espectáculos teatrais, não reúne condiçõespara outro tipo de utilização, dado o estado dedegradação em que se encontra;

- O Cineteatro D. João V encontra-se encerradoao público, aguardando obras de requalificação eremodelação, tendo sido retirado todo o equipamentotécnico ali instalado, pelo que não está disponível parautilização. Aquando da reabertura ao público, seráreapetrechado com equipamento novo, pelo que não épossível quantificar os custos de utilização;

- Relativamente aos polidesportivos há que reti-rar o Parque Central da Amadora e Parque Urbano “Dr.Armando Romão” (taxa 99.1) cuja gestão está descen-tralizada para as Juntas de Freguesia.

Doutra forma é necessário incluir as instalações dosRecreios Desportivos da Amadora, a saber:

- Auditório para conferências e seminários e out-ros eventos;

- Salão Nobre para exposições e outros eventos;- Estúdio 1 e Estúdio 2 para cedência para

actividades.Relativamente ao uso do equipamento audiovisual

(áudio, luz e multimédia, taxa 98) os valores propostosforam estimados tendo por base a aplicação de umvalor mínimo de custo pela sua utilização. Assim,propõe-se que o aluguer dos equipamentos seja taxa-do por um valor mínimo em lugar de serem discrimi-

nados valores parciais, para o conjunto dos equipa-mentos existentes na Câmara, a saber:

- Taxa 98.1 Equipamento de áudio, incluindoPA (consola de comando, amplificação, som defrente e munição), Duplo CD e Microfones;

- Taxa 98.2 Equipamento de luz, incluindoConsola de Comando, Dimmers, Splitters eProjectores;

- Taxa 98.3 Equipamento multimédia, incluin-do projector multimédia e computador portátil;

- Taxa 98.4 Projector de cinema.O equipamento em causa está sujeito a um des-

gaste superior ao normal, em virtude da utilizaçãodiária que lhe é dada. Tentou-se pois reflectir essefactor no seu aluguer, que não se pode distanciarmuito dos valores de mercado:

Valores em euros

Resulta pois no valor de taxas propostas porsessão/dia:

Relativamente à utilização do ComplexoDesportivo do Monte da Galega (taxa 99.2), sendouma estrutura à parte optou-se por analisar a estru-tura mínima de custos por hora por forma a afectá-

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la às actividades básicas aí desenvolvidas no campoda Educação Física ou Desporto Escolar. A partirdestas foram graduadas as actividades desde asactividades de treino ou formação desportiva até àsactividades competitivas com entradas pagas, cujosvalores foram sendo acrescentados de uma percen-tagem conforme o grau de desenvolvimento eprofissionalização das actividades. Trata-se pois deuma política de solidariedade no acesso aoComplexo Desportivo.XVI. Espaços Verdes

É proposto retirar este capítulo, a saber:- A taxa 100 não justifica ser cobrado o aluguer

de plantas, já que é um serviço a que os munícipesraramente recorrem e que pode ser fornecido porviveiristas particulares. Acrescenta-se que nos últimos15 anos, este serviço foi requerido apenas duas vezes;

- A taxa 101 não é cobrada.XVII. Indemnizações por Danos em Bens doPatrimónio Municipal

Não necessita de explicação em função da fór-mula da taxa 102.XVIII. Actividades Diversas

No caso da taxa 103 de licenciamento de guardanocturnos é tido em consideração o concurso num totalde 16 áreas.XIX. Higiene Pública

É considerado este capítulo novo com indicaçãodas taxas referentes a “higiene pública”.

A taxa 112 refere-se a remoção de resíduos sóli-dos especiais, enquanto que a taxa 113 é aplicadapela utilização de destino final, com recursos a viat-uras municipais. Estas taxas deverão ser aplicadas noscasos de intervenções coercivas ou outras que não seenquadrem no âmbito do funcionamento do serviço.

Relativamente à utilização de viaturas, refere-seque a estrutura de custos foi cedida pelo DOM/DEM.Os valores apresentados por hora já incluem todos oscustos, pelo que não se considerou os custos paramotorista de pesados (taxa 114.1.10) e condutor demáquinas e veículos especiais (taxa 114.1.11). Os va-lores horários correspondem ao total de custos ine-rentes ao funcionamento das viaturas. Podem-se poisapontar os recursos humanos (motorista, condutor eauxiliar quando necessário), custos de amortização econservação, custos com combustível, seguros, peças,custos financeiros e outros custos.

É ainda considerado o valor horário com osserviços de cantoneiro de limpeza (taxa 114.1.9) parao universo de possibilidades de tarefas que podedesempenhar, como tarefas de desmatação, devarredura, de lavagem manual, de remoção de resí-duos.XX. Táxis

São consideradas duas fases: a de concepção eelaboração do concurso público, com os custos dividi-dos pela previsão de prováveis licenças a conferir, e afase de licenciamento propriamente dita.XXI. Estacionamento Limitado

De acordo com o regulamento de estacionamentolimitado é prevista apenas a emissão de cartão deutente a partir do segundo utente por morada. Como éhabitual uma segunda via é penalizada como acto deresponsabilização e uso racional dos recursos.XXII. Licenças Especiais

É considerado um novo capítulo que visa integrar oregulamento de licenciamento de actividades diversas,como o licenciamento de recintos para espectáculos.Considerações Finais

Dada a opção de justificação pelo Projecto deTabela existente, optou-se por manter a numeraçãoaí inscrita, pelo que resulta uma numeração e arru-mação não sequencial, que é mantida por causa doraciocínio implícito. No final deste estudo poder-se-á renumerar as taxas de forma a constituir um corpoúnico e sequencial, resultado do aprovar da propos-ta das novas taxas e supressão das taxas a revogar.

A abordagem possível agora escolhida não invalidano futuro um estudo mais aprofundado necessaria-mente afecto ao desenvolvimento da contabilidade decustos, obrigatória no apuramento dos custos dasfunções e dos custos subjacentes à fixação de tarifas epreços de bens e serviços e dependente do envolvi-mento de mais serviços.

Será pois de realçar a importância que os váriosserviços tiveram no esforço de adequar às obri-gações que a nova lei prevê, nomeadamente osserviços que não estavam enquadrados no grupo detrabalho e que foram envolvidos como DHS/DSU,GJA/PM, DCDJ/DEC, CROAMA/Veterinário Municipal,DEM/DOM, DTMU/DOM, Gabinete de GestãoPatrimonial, DAF/DF, DA/DF, DAESP, Secção deVencimentos/DAG.

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ANEXO 2 - T ABELADE MATERIAIS

ANEXO 1 - T ABELADE REMUNERAÇÕES

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ANEXO 3 - T ABELADE MÁQUINAS, EQUIPAMENTO E VIA TURAS

ANEXO 4 - T ABELADE INST ALAÇÕES

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ANEXO 5 - T ABELADE OUTROS

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A N E X O7 - CÁLCULOD A STAXASREFERENCIADASA OCUSTO POR M2 D EUTILIZAÇÃO D OESPA Ç OPÚBLICO

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ANEXO BFUNDAMENTAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

DAS TAXASAlterações

Na sequência da publicação do Projecto deRegulamento e Tabela das Taxas e Outras ReceitasMunicipais foi despoletado um processo de consultaaos serviços municipais de forma a estes expres-sarem qualquer novo comentário antes que oprocesso fosse concluído, paralelo com o período deapreciação pública.Neste âmbito foi expresso pelos serviços um con-junto de alterações que implicam o acrescentar deexplicações no estudo, quer por terem sido pro-postas novas taxas ou subdivisão de taxas, quer poralteração de pressupostos das taxas anteriormentepropostas e ainda pela supressão de algumas taxasentretanto desactualizadas.Os pressupostos seguidos são os do estudo princi-pal, que se baseia nas tabelas apresentadas comoanexos 1 a 5, contendo os custos directos comremunerações, materiais, equipamentos e viaturas,instalações e outros. Foram acrescentados os itensnovos necessários para os novos cálculos e que for-mam os Anexos 2a e 5a.Os cálculos das taxas aparecem no Anexo 6a,incluindo os custos directos e indirectos. Por fimapresentam-se os quadros de recursos que justifi-cam os novos cálculos executados atendendo aosrecursos empregues e discutidos com os váriosserviços municipais.Existem pois as seguintes alterações:Desde logo foram renumeradas as taxas de modo ater uma numeração sequencial seguida, pelo que aleitura do anterior trabalho deve ser feita relativa-mente ao projecto existente (e publicado a 13 deNovembro de 2009) e que foi oportunamente iden-tificado como base de trabalho. A hipótese de renu-merar estava prevista na conclusão desse estudoprincipal.Nesta alteração é já atendida a numeração final esequencial entretanto estabelecida.Em alguns casos houve apenas uma ligeira adap-

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tação do texto de designação da taxa o que por sinão acarreta qualquer comentário nesta justifi-cação.1. Novas taxas propostasPelo serviço de Veterinária foi apresentado um con-junto de novos serviços relacionados com o capítu-lo VIII Animais, que incluem as taxas 50.4 a 50.7.Os seus cálculos são apresentados em anexo 6a deacordo com a metodologia original.2. Subdivisão de novas taxasTaxa 11 Fotocópias: Por indicação do serviço de bib-liotecas foi incluída a possibilidade de tirar cópias afrente e verso. Para o cálculo do seu valor foi usadoum coeficiente de 1,5 relativamente à taxa corre-spondente por tirar a frente, já que não se justifica oscustos duplicarem por tirar duas cópias num só papel.Taxa 47: Recolha e transporte a destino final dos resí-duos sólidos especiais, não foi alterada apenas jun-tando-se as anteriores 57 e 58 já que o objecto era omesmo, acrescentando-se pois uma subdivisão paraos contentores em profundidade, não alterandorecursos empregues e como tal não mudando os val-ores.3. Alteração de pressupostos de taxas exis-tentesTaxa 50.3 Incineração de cadáveres (de animais): oserviço de Veterinária incluiu o custo de incineração,face aos valores agora apresentados por parte daempresa que presta tais serviços à Câmara.Taxa 51 Inumações: A principal alteração foi nasupressão do produto acelerador da decomposição,face a novas regras em que tal deixou de ser usado,passando o período de inumação de 3 para 5 anos.Face a esse critério as taxas subsequentes mudaramde valor, diminuindo. Outra alteração prende-se coma indiferenciação entre inumações em covais e locaisde consumpção aeróbia, por opção estratégica doserviço em melhor poder gerir o espaço existente. Foiadoptado o valor mais baixo de forma a não penalizaros interessados pela opção tomada pelo serviço. Porúltimo foi diferenciada a questão de sepulturas per-pétuas para a existência de apenas uma taxa já que

não fazia sentido diferenciar os custos na medida emque o local já lhes havia sido concessionado.Taxa 87 (antiga 112) Remoção de resíduos sólidosespeciais equiparáveis a urbanos. A justificaçãodesta taxa passa a ser executada por fórmula, nosentido que as intervenções podem assumir umespectro diferenciado, tendo que se considerar asvárias componentes das intervenções. Estas sãorealizadas com autorização do Executivo e Protecçãocivil, e são do tipo coercivo ou para acautelar riscose podem ser limpezas de terrenos e ocupação da viapública, cujo lixo, escombros, entulhos e materiaisameaçam a saúde e segurança pública, demolições,retirada de painéis publicitários ilegais (neste casocom intervenção de serralheiros).Para cálculo do valor utiliza-se a seguinte fórmula:

, onde:T = TaxaHi = Custo unitário da mão de obra de acordo com a Tabela 1;h = Quantidade de mão-de-obra aplicada, em horas;Mi = Custo unitário dos materiais de acordo com o Tabela 2.;m = Quantidade de materiais consumidos;Ei = Custo unitário de equipamento/viatura de acordo com Tabela 3.;E =N.º de horas empregues;V = Valor da taxa em vigor para a deposição nas unidades da Valorsul(inclui a componente variável da taxa de deposição);ton = toneladas de resíduos a transportar para aterro sanitário.Tabela 1 Apuramento do custo para a mão-de-obraA tabela de meios humanos está referenciada à tipologiagenérica de mão-de-obra ligada à intervenção, incluindo osrecursos a jusante e a montante, ligada à tabela de remunera-ções principal incluída no anexo 1 do estudo:

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Tabela 2 Apuramento do custo para os mate-riais a incorporar na obra.Foram identificados os seguintes materiais usados nestesprocessos:

Tabela 3 Apuramento do custo para o equipa-mento/viaturas

NOTA: Os valores incluem todos os custos, desde os recursoshumanos (motorista, condutor e auxiliar quando necessário),custos de amortização e conservação, custos com combustí-vel, seguros, peças, custos financeiros e outros custos, comojá é referido no estudo.Taxa de deposição nas unidades da ValorsulComo exemplo diz-se que o valor actual de V é de25,86 € por tonelada. Os valores parcelares queconstituem o valor são de 22,86 €, que correspondeao valor da taxa para resíduos municipais, aacrescer 3 € ao valor de taxa de gestão de resídu-os prevista no art 76.º, n.º 6 do DL 178/2006.Este valor varia conforme as tarifas praticadas pelaValorsul e deverá ser actualizado conforme os valo-res praticados na altura de aplicação do serviço.4. Supressão de taxasFoi eliminada a taxa 66.1.3 Ocupação em jazigoscom ossadas e cinzas já que nessa situação temvindo a ser cobrada como transladação.Taxa 66.1.5: Nos restantes pisos de columbáriospois efectivamente só existem 4 pisos, não pre-cisando da diferenciação utilizada no caso dosossários.Optou-se por não diferenciar a antiga taxa 70

Autorização de revestimento de sepulturas ou colo-cação de sinais funerários, ficando apenas numa,agora a taxa 57, com igual valor da anterior 70.1.Foi também suprimida a anterior taxa 73.2 Obrasde conservação em sepulturas, por se chegar à con-clusão que tratando-se de intervenções em sepul-turas deveriam ficar englobadas numa única taxa.Esta seria uma taxa de análise técnica que não fariaefeito por se tratar de uma autorização administra-tiva.Considerações FinaisAs alterações agora produzidas são apresentadasnos anexos 2a, 5a, 6a, 8a, bem como nos novosquadros de recursos.Estas alterações representam apenas o acertar databela de taxas anteriormente produzida, nãoalterando os pressupostos com os quais foram jus-tificadas as taxas.

ANEXO 2a - T ABELADE MATERIAIS

ANEXO 5a - T ABELADE OUTROS

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Designação Valor ( €) CódigoRedes de Recolha 200 36

Gaiolas 380 37

Designação Valor CódigoServiços empresa incine-ração de cadáveres por Kg

1 26

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ANEX

O 6a -

TEBE

LA DE

MONS

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OS CÁ

LCUL

OS

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Novos quadros de recursos p ara novas t axas ou correcções - ANEXO 8a

Actividade: 59.3 - Incineração de cadáveres

Actividade: 59.4 - Restituição de animais recolhidos navia pública

Actividade: 59.5 - Captura de animais em propriedadeprivada

Actividade: 59.6 - Realização de vistoria p ara autoriza -ção, em prédio urbano, de detenção de animais

Actividade: 60.1 - Inumações temporárias

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RECURSOS IDENTIFICAÇÃO UNIDADES

Humanos

2 Trat adores de animais 30 minutos

Técnico superior 10 minutos

Assistente Administrativo 30 minutos

Inst alações Inst alações CROAMA 1h40m

Outros Custos Incineração de cadáveres 20 kg

RECURSOS IDENTIFICAÇÃO UNIDADES

Humanos2 Trat adores de animais 1h30m

Assistente Administrativo 20 minutos

Materiais

Fardamento e EPI dos trat adores 3h

Folhas A4 10

Tonner 0,10%

Redes de recolha 1

Gaiolas 1

Máquinas

Fotocopiadora 10 minutos

Viatura ligeira de recolha (Combustivel,Manutençãio, Seguros etc.)

20 minutos

Inst alações Inst alações CROAMA 3h20m

Outros Diária de animais meio dia

RECURSOS IDENTIFICAÇÃO UNIDADES

Humanos2 Trat adores de animais 1h30m

Assistente Administrativo 20 minutos

Materiais

Fardamento e EPI dos trat adores 3horas

Folhas A4 10

Tonner 0,10%

Redes de recolha 1

Gaiolas 1

Máquinas Fotocopiadora 10 minutos

Viatura ligeira de recolha (Combustivel,Manutençãio, Seguros etc.)

20 minutos

Inst alaçõesInst alações CROAMA 3h20m

RECURSOS IDENTIFICAÇÃO UNIDADES

Humanos Técnicos superior 2 horas

MateriaisFolhas A4 10

Tonner 0,10%

MáquinasFotocopiadora 10 minutos

Viatura ligeira de recolha (Combustivel,Manutençãio, Seguros etc.) 10 minutos

Inst alações Inst alações CROAMA 2 horas

RECURSOS IDENTIFICAÇÃO UNIDADES

Humanos2 Coveiros 40 minutos

Assistente Administrativo 30 minutos

Materiais

Fardamento e EPI 1h20m

Pá 2

Chapa identificativa de urnas 1

Cint as 2*1h

Chapa identificativa de sepultura 1

Jogo de chap as com numerário e abecedário 1

Folhas A4 20

Tinteiro 0,6667%

Máquinas

“Abre Camp as” (Quando a localização dasepultura o permite

1

Computador 30 minutos

Impressora 15 minutos

Inst alações Cemitério Municip al da Amadora 1h50m

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Diretor: JOAQUIM MOREIRARAPOSO

DEPÓSITO LEGAL: 11981/88 - TIRAGEM: 550 exemplaresIMPRESSÃO: C.M.A.Toda a correspondência relativa ao Boletim Municipaldeve ser dirigida ao Departamento de Administração Geral(Divisão de Gestão Administrativa e Contratação)Apartado 60287, 2701 - 961 AMADORATelef.: 21 436 90 00 Fax.: 21 492 20 82