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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBAFACULDADE DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA
CURSO DE PSICOLOGIA
CÉLIA REGINA ZAVAREZ BREDA
Trabalho de Psicologia HospitalarO Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Adulto
ARAÇATUBA/SP2015
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBAFACULDADE DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA
CURSO DE PSICOLOGIA
O Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva Adulta
Atividade acadêmica realizada nadisciplina Psicologia Hospitalar
considerada na composição da nota bimestral.
Autora: Célia Regina Zavarez Breda7º sem. Diurno - 4429
Professora Me: Simone Macedo Pantaleão
ARAÇATUBA /SP2015
SUMÁRIO
Introdução..........................................................................................................................4
O Trabalho do Psicólogo...................................................................................................5
Considerações sobre o Paciente.........................................................................................5
Rotina de Atendimento Psicológico com o Paciente.........................................................6
Considerações sobre Visitas e Familiares...........................................................................6
Rotina de Atendimento Psicológico com os Familiares....................................................7
Caso Clínico......................................................................................................................8
Avaliação Psicológica.......................................................................................................10
Referências Bibliográficas...............................................................................................23
INTRODUÇÃO
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é a área do hospital que se diferencia de
outras unidades de um hospital geral, pois oferece tratamento específico e intensivo para
o paciente em estado crítico. Esta unidade é destinada a receber pacientes clínicos, pós-
cirúrgicos, terminais e em estado grave com a possibilidade de recuperação. Abrange
diagnósticos de diversas especialidades, mas todos os pacientes necessitam de cuidados
especiais. Romano (1999) ressalta que nas UTIs o contato com o paciente é restrito,
tanto de outros profissionais quanto da família. Atualmente, uma das maiores preocupações dos profissionais de saúde, com o
paciente, refere-se aos aspectos da humanização tanto em termos da disposição dos
equipamentos, ergonomia, bem como da melhoria das relações humanas em ambiente
de saúde.
O TRABALHO DO PSICÓLOGO:
O psicólogo tem como principal objetivo assistir ao paciente e aos fatores que
influenciam sua estabilidade emocional, como orientar e informar as rotinas da UTI-A;
avaliar a adaptação do paciente à hospitalização: sono, alimentação, contato com as
equipes, aceitação de procedimentos, visitas; avaliar o estado psíquico do paciente:
orientação, consciência, memória, afetividade, entre outros e sua compreensão do
diagnóstico, além da compreensão das reações emocionais frente à internação e a doença.
Segundo Ford (1994, apud Romano, 1999), os aspectos emocionais podem alterar as
reações e habilidades do paciente, modificando a adesão ao tratamento e possibilitando a
tomada de decisões que influenciarão suas chances de sobreviver. Além de avaliar e intervir
junto ao paciente, é preciso atuar com os familiares.
Todos os profissionais devem estar voltados para um único foco: o paciente, ressaltando a
necessidade de cuidar deste como um ser biopsicossocial.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PACIENTE
O paciente ao adentrar no hospital, perde muitas de suas referências do meio
externo onde ele vive.
O psicólogo deve considerar que o paciente enfrenta a gravidade da doença, um
ambiente físico desconhecido, muitos equipamentos, sons e ruídos específicos, além
disso, o paciente enfrenta a ideia errada de não se recuperar e a possibilidade de morte
iminente. (Bedran, 1985)
O psicólogo deve considerar os principais fatores estressantes para paciente: sentir dor,
estar intubado no nariz ou na boca, estar contido e não conseguir dormir; além das
reações psicológicas apresentadas pelo paciente que podem variar de choro, medo,
apatia, desorientações e euforia.
A ansiedade apresentada pelo paciente está relacionada às limitações das
atividades físicas e sociais, afastamento físico e prolongado de pessoas significativas
afetivamente, medo e insegurança diante dos procedimentos hospitalares.
O paciente necessita adaptar-se ao novo momento e o psicólogo pode auxiliar
neste processo. Pode intervir em relação às mudanças concretas e objetivas quanto à
rotina e os hábitos no ambiente da UTI-A, a nível cognitivo, na avaliação dos estímulos
a sua volta: seus limites pessoais, sua imagem corporal, sua impotência, seu sentimento
de solidão e falta de privacidade.
ROTINA DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO COM O
PACIENTE
o psicólogo vai verificar quem são os pacientes internados e conhecer a história
da internação atual: passar pelos leitos e verificar prontuários
vai contatar a equipe de saúde para obter dados do diagnóstico e do prognóstico
do paciente e avaliar dados do comportamento do paciente frente à internação
vai abordar o paciente e coletar informações elaborando um mapa de fácil leitura
das características importantes do paciente que podem afetar no diagnóstico,
prognóstico e adesão ao tratamento o psicólogo vai fazer uma avaliação das
reações psicológicas do paciente frente à hospitalização
avaliar o estado mental do paciente
orientar e informar as rotinas da UTI-A
avaliar as necessidades do paciente durante a internação :recreação, objetos
pessoais
a partir dos dados coletados, definir uma conduta psicológica com o paciente
CONSIDERAÇÕE SOBRE VISITAS E FAMILIARES
Takahashi (1986) cita que é necessária uma maior assistência e atenção ao
familiar que tem membro da família internado na UTI-A.
O psicólogo deve considerar a ansiedade dos familiares como esperada, uma vez
que a internação está associada ao risco de vida. Então, parte-se do princípio de que o
trabalho que possa minimizar essa ansiedade deve ser proposto.
Fabre e cols. (1992) referem-se que a unidade de terapia intensiva é considerada
um local ameaçador para as pessoas, em função da quantidade de aparelhos e por estes
serem desconhecidos para os pacientes e familiares. O desconhecimento e a falta de
informações em relação à utilização dos aparelhos aumentam a tensão da família.
O psicólogo pode favorecer esclarecimentos e modelos de conduta aos familiares
em relação ao paciente.
ROTINA DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO COM OS
FAMILIARES
apresentação do psicólogo
conhecer os familiares que comparecem aos horários de visita
fornecer informações e regras de higiene no contato com o paciente
orientar e informar as rotinas da UTI-A e horários de visitas
orientar que a visita é um momento importante para trazer carinho e atenção ao
familiar internado
é muito bom tocar o familiar internado, conversar coisas agradáveis, mesmo
quando este estiver sedado e intubado
o psicólogo deve coletar dados junto aos familiares com o objetivo de
compreender o funcionamento psicológico do paciente
acompanhar os familiares ao leito, demonstrando o modelo de contato com o
paciente
acompanhar o familiar no contato com a equipe médica, visando à compreensão
do quadro clínico
acompanhar na informação do quadro clínico do paciente com outros familiares,
quando solicitado
CASO CLÍNICO:
F. sexo masculino, solteiro, l6 anos
causa da internação: vítima de acidente motociclístico
entrada na UTI-A no mesmo dia do acidente
paciente encaminhado do centro cirúrgico
Hipótese diagnóstica: politrauma
paciente encontrava-se sedado, intubado, não respondendo aos estímulos
paciente permaneceu neste estado 14 dias
F. encontrava-se no quarto de isolamento
o atendimento psicológico foi realizado junto aos familiares visando adaptar as
visitas e familiares às rotinas da UTI-A
o psicólogo estimulou o contato entre os visitantes e F., observando as
verbalizações e os comportamentos com o paciente
o quadro clínico de F. era grave
o psicólogo acompanhou todo o processo de informação médica e a melhor
compreensão dos familiares
o psicólogo observou que o pai de F. apresentava sentimento de culpa por ter
permitido a compra da moto
toda a família estava com medo de F. falecer, igual ao que aconteceu com o
companheiro e primo que estava com F. na moto
foi observado que os familiares estavam muito ansiosos
durante o período da estada de F. na UTI-A ocorreram várias intervenções aos
familiares, visando o acolhimento e auxiliando no processo de enfrentamento de
situações inesperadas
após 14 dias não respondendo aos estímulos, F. acordou; porém estava
traqueostomizado
F. permaneceu ainda na UTI-A por mais 8 dias passando por vários atendimentos
psicológicos
o psicólogo buscou adaptar o paciente à internação
F. se encontrava muito agitado e ansioso após o desligamento do respirador e
suspensão da sedação
em um primeiro momento, o psicólogo estabeleceu um meio de comunicação
com o paciente, ocorrendo através de gestos com olhos e aperto das mãos
foi relatado o acidente e o paciente respondeu com a cabeça que sabia
foram esclarecidas as consequências e a adaptação de F. aos procedimentos
médicos e hospitalares
F. não apresentou reações emocionais negativas frente a sua situação
adaptou-se muito bem às regras e rotinas da UTI-A
o relacionamento de F. com toda a equipe de saúde foi muito positiva
F. agora acordado, estava muito ansioso para ver seus familiares
no contato com a mãe apresentou-se ansioso por desejar falar e não conseguir
o atendimento psicológico concentrou-se em adaptar o paciente ao contato com
os familiares sem uma ansiedade que pudesse comprometer seu quadro clínico e
dificultar no tratamento
houve um período de adaptação para que os familiares e a equipe pudessem
aprender a fazer a leitura labial
houve uma solicitação de urgência feita pela equipe para que F. passasse por
uma cirurgia no braço
F. apresentou insuficiência respiratória na entrada, impossibilitando a realização
do procedimento
a equipe médica avaliou que isto não era um problema clínico
F. retornou para a UTI-A
o psicólogo foi avaliar o ocorrido com F.
o paciente expressou seus pensamentos e medos referentes à sua entrada no
centro cirúrgico, pois acreditava que corria risco de vida
o atendimento psicológico teve a finalidade de refletir as questões que envolviam
a cirurgia e a possibilidade do retorno ao respirador
o psicólogo utilizou técnicas de relaxamento para a preparação de F. ao novo
momento da cirurgia o paciente realizou o procedimento cirúrgico não sendo
necessário voltar à UTI-A
a informação que o primo tinha falecido no acidente, em nenhum momento, foi
relatada a F. durante sua permanência na UTI-A
F. foi transferido à enfermaria e os atendimentos psicológicos prosseguiram
o paciente tinha uma crença religiosa que o ajudava a enfrentar o momento
SERVIÇO DE PSICOLOGIA HOSPITALAR
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
( SEBASTIANI, R.W. & FONGARO, M.L - in ANGERAMI, V. A . [org] -"E a
Psicologia Entrou no Hospital", SP, Ed. Pioneira, 1996 )
IDENTIFICAÇÃO:
NOME....F............................................................................................................Nº...........
IDADE....16............................................ SEXO....M....... EST.CIVIL...Solteiro.............
RELIGIÃO.............................................. DATA INTERNAÇÃO ....../....../......
PSICÓLOGO................................................MÉDICO.....................................................
SERVIÇO/DEPTO........................................DIAG.MÉDICO.........................................
DATA (atendimento) ...../...../......
1- ESTADO EMOCIONAL GERAL
BOM REG. RUIM S/DADOS
AUTO CONCEITO ( X ) ( ) ( ) ( )
AUTO ESTIMA ( X ) ( ) ( ) ( )
ANSIEDADE ( ) ( X ) ( ) ( )
DEPRESSÃO ( ) ( ) ( ) ( X )
INFORM.SOBRE A DOENÇA ( X ) ( ) ( ) ( )
INFORM. SOBRE TRATAMENTO ( X ) ( ) ( ) ( )
RELAÇÃO COM A DOENÇA ( X ) ( ) ( ) ( )
ESTRUTURA EMOCIONAL BÁSICA ( X ) ( ) ( ) ( )
DEFESAS PREDOMINANTES ( X ) POSITIVAS ( ) NEGATIVAS
RUPTURA PSICÓTICA ( ) SIM ( X ) NÃO
OBS: F. apresentou um auto conceito bom e, consequentemente, uma autoestima boa
porque lidou bem com as implicações que a doença e hospitalização lhe impuseram.
Apresentou uma ansiedade reativa ao acordar na UTI-A e ao ver seus familiares,
especialmente sua mãe. A inform. sobre a doença e sobre o tratamento, bem como a
relação com a doença foram boas porque F. recebeu esclarecimentos das consequências
e adaptações aos procedimentos médicos e hospitalares. Sua estrutura emocional básica
é boa, mesmo estando num lugar de risco de vida, F. não apresentou reações emocionais
negativas frente a sua situação. Apresentou defesas predominantes positivas sem
presença de ruptura psicótica.
2. SEQUELAS EMOCIONAIS DO PACIENTE
PRESENTE AUSENTE
FORTE LEVE
COM INTERNAÇÃO ANTERIOR ( ) ( ) ( X )
COM TRATAMENTO ANTERIOR ( ) ( ) ( X )
COM CIRURGIA ANTERIOR ( ) ( ) ( X )
COM SEPARAÇÕES ( X ) ( ) ( )
COM PERDAS / ÓBITOS ( X ) ( ) ( )
OBS: F. apresentou forte separação de seus familiares decorrente da sua longa
internação na UTI-A e, posteriormente, na enfermaria. Houve perdas/óbitos de seu
acompanhante e primo no acidente de moto
3. TEMPERAMENTO EMOCIONAL OBSERVADO
INTROVERTIDO ( ) ACENTUADO ( )
EXTROVERTIDO ( X ) COMPENSADO ( X )
OBS: Foi observado um temperamento extrovertido em F. por apresentar um
relacionamento positivo com toda equipe de saúde.
4. POSTURA FRENTE À DOENÇA E A VIDA
TENDÊNCIA BIÓFILA ( X ) TENDÊNCIA NECRÓFILA ( )
OBS: o paciente tinha uma crença religiosa que o ajudava a enfrentar o momento.
5. ESTADO ATUAL FRENTE À DOENÇA/
HOSPITALIZAÇÃO E A VIDA
( ) NEGAÇÃO
( ) REVOLTA
( ) BARGANH
( ) DEPRESSÃO
( X ) ACEITAÇÃO
( ) GANHO SECUNDÁRIO
Obs: F. teve uma boa aceitação frente ao seu quadro clínico, adaptando-se bem às
regras e rotinas da UTI-A e estabelecendo um relacionamento
positivo com toda a equipe médica.
6. QUESTIONÁRIO ESPECÍFICO (História da Pessoa)
A. COMO ERA O PACIENTE ANTES DE ADOECER?
................................................................................................................................
B. RELATE UM DIA NA VIDA DO PACIENTE ANTES DELE ADOECER:
................................................................................................................................
C. COMO FOI DESCOBERTO O DIAGNÓSTICO?
Através do acidente motociclístico sofrido por F. e sua entrada no hospital
D. 0 PACIENTE SABE DE SEU DIAGNÓSTICO? SE NÃO SABE, PORQUE?
Sim, o diagnóstico de F. foi relatado pelo psicólogo
E- HOUVE ALGUM FATO MARCANTE NA VIDA DO PACIENTE E/OU
FAMÍLIA,ANTES OU DEPOIS DO APARECIMENTO DA DOENÇA? DATA.
ANTES DEPOIS
DOENÇA DO PACIENTE ( ) ( )
DOENÇA NA FAMÍLIA ( ) ( )
SEPARAÇÃO NA FAMÍLA ( ) ( X )
MORTE NA FAMÍLIA ( ) ( X )
DESEMPREGO ( ) ( )
MUDANÇA DE CASA ( ) ( )
MUDANÇA DE ESCOLA ( ) ( )
NASCIMENTO DE IRMÃO ( ) ( )
F- HOUVE ALGUM FATO MARCANTE NA VIDA DO PACIENTE E/OU
FAMÍLIA,ANTES OU DEPOIS DO APARECIMENTO DA DOENÇA? DATA:
ANTES DEPOIS
HOSPITALIZAÇÕES NA FAMÍLIA ( ) ( )
ACIDENTES DOMÉSTICOS ( ) ( )
ACIDENTES DE TRÂNSITO ( ) ( X )
VIAGENS ( ) ( )
MUDANÇAS DE EMPREGO ( ) ( )
BRIGAS FAMILIARES ( ) ( )
DIFICULDADES ECONÔMICAS ( ) ( )
OUTROS............................................. ( ) ( )
OBS: após o acidente motociclístico sofrido por F., houve separação da família
decorrente de sua longa internação na UTI-A e na enfermaria. Outro fato marcante foi a
morte do companheiro e primo que estava com F. na moto e o próprio acidente sofrido
por F.
7. AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL (História da Pessoa)
A. INFÂNCIA - (COMPOSIÇÃO FAMILIAR, RELAÇÃO COM OS PAIS,
VIVÊNCIAS, ACONTECIMENTOS RELEVANTES )
B. ADOLESCÊNCIA - (HÁBITOS, SEXUALIDADE, GRUPOS, VIVÊNCIAS,
ACONTECIMENTOS RELEVANTES )
Acidente motociclístico sofrido por F.
C. VIDA ADULTA - ( ROTINA DIÁRIA, SITUAÇÃO CONJUGAL, RELAÇÕES
COM PARCEIROS, CONTATO COM FILHOS, VIVÊNCIAS, ORGANIZAÇÃO
DO LAR, EXPECTATIVAS DE VIDA )
D. CONTATOS SOCIAIS - (EMPREGOS, AMIGOS, PARTICIPAÇÃO NA
COMUNIDADE, LAZER, ATIVIDADES )
8- EXAME PSÍQUICO
IDENTIFICAÇÃO:
NOME....F........................................................................................ LEITO......
IDADE....l6......SEXO.....M.....EST.CIVIL....S........RELIGIÃO...............
DATA INT..../..../.....
PSICÓLOGO.............................................MÉDICO.........................................
DIAGNÓSTICO MÉDICO..................................................................................
DATA....../....../.....
A. CONSCIÊNCIA ( Clínica - quantitativa )
( X ) NORMAL ( ) TORPOR ( ) TURVAÇÃO
( ) OBNUBILAÇÃO ( ) COMA I (vigil) ( ) COMA II
( ) COMA III ( ) COMA IV (decerebração)
ÍNDICE GLASGOW : ....................
B. SENSO PERCEPÇÃO
( X ) NORMAL ( ) ALUCIANÇÃO OLFATIVA
( ) ILUSÃO ( ) ALUCINAÇÃO GUSTATIVA
( ) ALUCINAÇÃO VISUAL ( ) ALUCINAÇÃO TACTIL
( ) ALUCINAÇÃO AUDITIVA ( ) ALUCINAÇÃO CENESTOPÁTICA
C. PENSAMENTO
( X ) NORMAL
( X ) ALTERAÇÃO DO CURSO QUAL:................................
( X ) ALTERAÇÃO DA FORMA QUAL:.................................
( ) ALTERAÇÃO DO CONTEÚDO ( ) CONFUSÃO MENTAL
( ) DELÍRIO PERSECUTÓRIO
( ) DELÍRIO RELIGIOSO
( ) DELÍRIO DE REFERÊNCIA
( )DELÍRIO DE INTERPRETAÇÃO
( )DELÍRIO HIPOCONDRÍACRO
D- LINGUAGEM
( X ) NORMAL ( ) AFASIA
( ) DISLALIA ( ) ECOLALIA
( ) DISARTRIA ( ) OUTRAS : ......................................
OBS: Apesar do paciente ter sofrido traqueostomia, a comunicação foi mantida através
de gestos com os olhos e aperto de mãos.
E. MEMÓRIA :
( X ) NORMAL
( ) ALTERAÇÃO DE FIXAÇÃO ( ) AMNÉSIA ANTERÓGRADA
( ) DIFICULDADES DE FIXAÇÃO
( ) ALTERAÇÀO DE EVOCAÇÃO ( ) AMNÉSIA RETRÓGRADA TOTAL
( ) AMNÉSIA LACUNAR
( ) AMNÉSIA PÓS-TRAUMÁTICA
( ) HIPOMNÉSIA
( ) HIPERMNÉSIA
F. INTELIGÊNCIA/ COGNIÇÃO:
( X ) NORMAL
( ) ALTERAÇÃO NA INTELIGÊNCIA VERBAL
( ) ALTERAÇÃO NA INTELIGÊNCIA NÃO VERBAL
( ) ALTERAÇÕES COGNITIVAS ESPECÍFICAS : QUAIS:........................
G- CONSCIÊNCIA DO EU (Qualitativa) :
( ) NORMAL
( X ) ALTERAÇÃO NO EU FÍSICO
( ) ALTERAÇÀO NO EU PSÍQUICO
( ) RUPTURA PSICÓTICA
( ) ALTERAÇÃO NA ORIENTAÇÃO AUTO-PSÍQUICA:
( ) ESTRANHEZA DE SI MESMO
( ) DESOR. TEMPO PSICOLÓGICO
( ) DESOR. ESPAÇO PSICOLÓGICO
( ) ALTERAÇÃO NA ORIENTAÇÃO ALO-PSÍQUICA:
( ) ESTRANHEZA DO OUTRO
( ) DESOR. TEMPO FÍSICO
( ) DESOR. ESPAÇO FÍSICO
( ) DESPERSONALIZAÇÃO
OBS: houve alteração do Eu físico em decorrência do acidente de moto sofrido por F. com
consequentes politraumas e o procedimento da traqueostomia
H. AFETIVIDADE ( HUMOR )
( ) NORMAL
( )DEPRESSÃO ( )MAIOR ( )REATIVA
( ) LABILIDADE AFETIVA
( ) MANIA ( ) LEVE ( ) MODERADA ( ) AUMENTADA
( ) AMBIVALÊNCIA AFETIVA
( ) AMORFISMO AFETIVO
( X ) ANGÚSTIA ( X ) DE MORTE ( ) EXISTENCIAL
( X ) ANSIEDADE ( X ) REATIVA ( ) NEURÓTICA
OBS: o paciente apresentou angústia de morte decorrente da gravidade do acidente e
ansiedade reativa após o desligamento do respirador e a retirada da sedação e no contato
com os familiares.
I- MOTIVAÇÃO E VOLIÇÃO
( X ) DESEJA E OPERACIONALIZA ( Normal )
( ) DESEJA E NÃO OPERACIONALIZA
( ) NÃO DESEJA
9. MANIFESTAÇÕES PSÍQUICAS E COMPORTAMENTAIS:
S/ DADOS MODERADA ACENTUADA
CULPA do pai ( ) ( ) ( X )
NEGAÇÃO ( ) ( ) ( )
RAIVA ( ) ( ) ( )
HOSTILIDADE ( ) ( ) ( )
FANTASIAS ( ) ( ) ( )
9. MANIFESTAÇÕES PSÍQUICAS E COMPORTAMENTAIS (cont):
S/ DADOS MODERADA ACENTUADA
FANTASIAS MÓRBIDAS ( ) ( ) ( )
FRUSTRAÇÃO ( ) ( ) ( )
IMPOTÊNCIA ( ) ( ) ( )
INSEGURANÇA ( ) ( ) ( )
FRACASSO ( ) ( ) ( )
REGRESSÃO ( ) ( ) ( )
DEPENDÊNCIA ( ) ( ) ( )
CONFORMISMO ( ) ( ) ( )
PROJEÇÃO ( ) ( ) ( )
ISOLAMENTO ( ) ( ) ( )
DESAMPARO ( ) ( ) ( )
PÂNICO ( ) ( ) ( )
DESCONFIANÇA ( ) ( ) ( )
DESPESSOALIZAÇÃO ( ) ( ) ( )
ESPERANÇA ( ) ( ) ( X )
AMBIGUIDADE ( ) ( ) ( )
HOSPITALISMO + ( ) ( ) ( )
HOSPITALISMO - ( ) ( ) ( )
9. MANIFESTAÇÕES PSÍQUICAS E COMPORTAMENTAIS (cont):
S/ DADOS MODERADA ACENTUADA
STRESS PSICORGÂNICO ( ) ( ) ( )
AGITAÇÃO PSICOMOTORA ( ) ( ) ( )
AGRESSIVIDADE AUTO DIRIGIDA ( ) ( ) ( )
AGRESSIVIDADE ALODIRIGIDA ( ) ( ) ( )
MEDO REAL ( ) ( X ) ( )
MEDO FANTASMÁTICO ( ) ( ) ( )
COMPORTAMENTO FÓBICO ( ) ( ) ( )
SENSAÇÃO DE PUNIÇÃO ( ) ( ) ( )
SENSAÇÃO DE ABANDONO ( ) ( ) ( )
LIMITAÇÃO DE ATIVIDADES ( ) ( ) ( )
CONFLITOS QUANTO A PRIVACIDADE ( ) ( ) ( )
PRIVAÇÃO DA LIBERDADE ( ) ( ) ( )
PERDA DA AUTONOMIA ( ) ( ) ( )
ESQUEMA CORPORAL MODIFICADO ( ) ( X ) ( )
CONFLITOS C/ SEXUALIDADE ( ) ( ) ( )
OUTRAS ....................................................
OBS: aparece a culpa do pai por ter permitido ao filho comprar uma moto. F. apresenta
esperança acentuada porque tinha uma crença religiosa que o ajudava a enfrentar o
momento. O medo real é acentuado devido a gravidade do acidente F. e toda sua família
tinha medo dele vir a falecer, como aconteceu com seu acompanhante e primo no
acidente. O esquema corporal modificado de F. foi moderado pelo politrauma sofrido no
acidente e realização da traqueostomia.
10. DIAGNÓSTICO PSICOLÓGICO :
Hipóteses Diagnósticas – (CID 10)
O paciente apresentou uma ansiedade reativa em decorrência da gravidade do acidente
de moto gerando politraumas, longa internação e diversos procedimentos hospitalares.
11. FOCOS PRINCIPAIS :
- atendimento aos familiares
- ansiedade reativa de F.
12. CONDUTA
13. SÍNTESE
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BAPTISTA, M. N., DIAS, R. R. Psicologia Hospitalar, Teorias, Aplicações e Casos Clínicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.