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FUNDO DE ACORDO COM O CÓDIGO DA ABVCAP/ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA OS FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES E FUNDOS DE INVESTIMENTO EM EMPRESAS EMERGENTES REGULAMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES MULTIESTRATÉGIA BRAZIL CAPITAL GROWTH PARTNERS II INVESTIMENTO NO EXTERIOR CNPJ – 13.958.904/0001-76

FUNDO DE ACORDO COM O CÓDIGO DA ABVCAP/ANBIMA DE … · 2018. 7. 13. · abvcap/anbima de regulaÇÃo e melhores prÁticas para os fundos de investimento em participaÇÕes e fundos

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  • FUNDO DE ACORDO COM O CÓDIGO DA ABVCAP/ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA OS FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES E FUNDOS DE INVESTIMENTO EM EMPRESAS EMERGENTES

    REGULAMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES

    MULTIESTRATÉGIA BRAZIL CAPITAL GROWTH PARTNERS II INVESTIMENTO NO

    EXTERIOR

    CNPJ – 13.958.904/0001-76

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    ÍNDICE

    1. OBJETO, FORMA DE CONSTITUIÇÃO E PRAZO DE DURAÇÃO .................................................... 3

    2. INSTITUIÇÃO ADMINISTRADORA E DEMAIS PRESTADORES DE SERVIÇOS................................ 3

    3. OBRIGAÇÕES, VEDAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA INSTITUIÇÃO ADMINISTRADORA E DA

    GESTORA 4

    4. SUBSTITUIÇÃO DA INSTITUIÇÃO ADMINISTRADORA E DA GESTORA ....................................... 8

    5. REMUNERAÇÃO DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS .................................................................. 8

    6. POLÍTICA DE INVESTIMENTO ................................................................................................. 9

    7. COTAS DO FUNDO................................................................................................................ 12

    8. EMISSÃO, COLOCAÇÃO E NEGOCIAÇÃO DAS COTAS .............................................................. 12

    9. AMORTIZAÇÃO E RESGATE DAS COTAS ................................................................................. 14

    10. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS ATIVOS DO FUNDO ........................................ 14

    11. DESPESAS E ENCARGOS DO FUNDO ...................................................................... 14

    12. COMITÊ DE INVESTIMENTOS ................................................................................ 16

    13. ASSEMBLEIA GERAL.............................................................................................. 18

    14. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS........................................................................... 21

    15. INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS E PERIÓDICAS ...................................................... 22

    16. LIQUIDAÇÃO DO FUNDO ...................................................................................... 23

    17. CONFLITO DE INTERESSES ................................................................................... 24

    18. POLÍTICA DE COINVESTIMENTO ........................................................................... 24

    19. FATORES DE RISCO .............................................................................................. 25

    20. DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 27

    21. FORO ................................................................................................................... 27

    ANEXO I 28

    ANEXO II 31

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    REGULAMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES MULTIESTRATÉGIA BRAZIL CAPITAL GROWTH PARTNERS II INVESTIMENTO NO

    EXTERIOR

    CNPJ – 13.958.904/0001-76 O FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES MULTIESTRATÉGIA BRAZIL CAPITAL GROWTH PARTNERS II INVESTIMENTO NO EXTERIOR, disciplinado pela Instrução CVM nº 578/16 e demais disposições legais e regulamentares aplicáveis, é regido pelo presente Regulamento. Os termos e expressões iniciados em letras maiúsculas adotados neste Regulamento terão o significado a eles atribuídos no Anexo I do presente, aplicáveis tanto no singular quanto no plural. Para os fins do Código ABVCAP/ANBIMA, o Fundo é classificado como Diversificado, Tipo 1. 1. OBJETO, FORMA DE CONSTITUIÇÃO E PRAZO DE DURAÇÃO 1.1. O Fundo, constituído sob a forma de condomínio fechado e regido pelo presente Regulamento, é uma comunhão de recursos destinada à aquisição de ações, debêntures, bônus de subscrição ou outros títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias, abertas ou fechadas, visando à participação no processo decisório da Companhia Investida, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão. 1.2. O Fundo tem prazo de duração de 10 (dez) anos, contados a partir da primeira subscrição de Cotas. O prazo de duração do Fundo pode ser prorrogado a critério da Assembleia Geral, quantas vezes esta entender apropriado. 2. INSTITUIÇÃO ADMINISTRADORA E DEMAIS PRESTADORES DE SERVIÇOS 2.1. O Fundo é administrado pela BRL TRUST INVESTIMENTOS LTDA., sociedade limitada, com sede social na cidade e Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi, 151, 19º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 23.025.053/0001-62, a qual é autorizada pela CVM a exercer a atividade de administração de carteira de valores mobiliários, por meio do Ato Declaratório Executivo nº 14.796, de 30 de dezembro de 2015. 2.1.1. O Fundo é gerido pela THE AXXON GROUP PRIVATE EQUITY ASSESSORIA LTDA., com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Ladeira de Nossa Senhora, nº 311, CEP 22.211-100, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 13.517.977/0001-22, devidamente autorizada pela CVM para o exercício profissional de gestão de carteiras de valores mobiliários pelo Ato Declaratório CVM nº 11.977, de 17/10/2011. 2.2. Os serviços de tesouraria, contabilização, custódia e de escrituração e distribuição das Cotas do Fundo, serão prestados pela BRL TRUST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi, nº 151, 19º andar (parte), Itaim Bibi, CEP 01451-011, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 13.486.793/0001.42, credenciada e autorizada pela CVM à prestação de serviços de custódia de valores mobiliários e escrituração de cotas de fundos de investimento, por meio do Ato Declaratório Executivo nº 13.244 de 21 de agosto de 2013, para prestar os serviços de custódia, tesouraria e controladoria dos títulos e Valores Mobiliários integrantes da carteira de investimentos do Fundo, bem como a escrituração das cotas do Fundo.

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    2.3. As demonstrações contábeis do Fundo, elaboradas ao final de cada exercício, deverão ser auditadas por auditor independente registrado na CVM. 3. OBRIGAÇÕES, VEDAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA INSTITUIÇÃO ADMINISTRADORA E DA GESTORA 3.1. A Instituição Administradora tem poderes para praticar todos os atos necessários à administração do Fundo, incluindo-se os direitos inerentes aos títulos e valores mobiliários que integrem a carteira do Fundo, observadas as limitações legais e regulamentares em vigor, em especial as competências atribuídas ao Comitê de Investimentos e à Assembleia Geral. 3.2. A Gestora exerce as funções de gestão da carteira do Fundo, entendidas como as funções de aquisição, alienação e subscrição de títulos e valores mobiliários admitidos nos termos da política de investimento do Fundo, observadas as limitações impostas por este Regulamento e pelas demais disposições aplicáveis, cabendo-lhe, ainda, a implementação das decisões de investimento e desinvestimento, sendo certo que as decisões de seleção e avaliação dos valores mobiliários de emissão das Companhias Alvo a serem adquiridos e vendidos pelo Fundo são da alçada do Comitê de Investimentos, conforme previsto neste Regulamento. 3.3. Incluem-se entre as obrigações da Instituição Administradora: i) manter, às suas expensas, atualizados e em perfeita ordem, por 5 (cinco) anos após o encerramento do Fundo: (a) os registros de Cotistas e de transferências de Cotas; (b) o livro de atas das Assembleias Gerais e de atas de reuniões dos conselhos consultivos, comitês técnicos ou de investimento, conforme aplicável; (c) o livro ou lista de presença de Cotistas; (d) o arquivo dos relatórios dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis; (e) os registros e demonstrações contábeis referentes às operações realizadas pelo Fundo e seu patrimônio; e (f) a cópia da documentação relativa às operações do Fundo; ii) receber dividendos, bonificações e quaisquer outros rendimentos ou valores atribuídos ao Fundo; iii) pagar, às suas expensas, eventuais multas cominatórias impostas pela CVM, nos termos da legislação vigente, em razão de atrasos no cumprimento dos prazos previstos na Instrução CVM nº 578/16; iv) elaborar, em conjunto com a Gestora, relatório a respeito das operações e resultados do Fundo, incluindo a declaração de que foram obedecidas as disposições deste Regulamento, da Instrução CVM nº 578/16 e qualquer outra regulamentação pertinente; v) no caso de instauração de procedimento administrativo pela CVM, manter a documentação referida no subitem “i)” deste item até o término do mesmo; vi) exercer, ou diligenciar para que sejam exercidos, todos os direitos inerentes ao patrimônio e às atividades do Fundo; vii) transferir ao Fundo qualquer benefício ou vantagem que possa alcançar em decorrência de sua condição de instituição administradora; viii) manter os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira do Fundo custodiados em entidade de custódia autorizada ao exercício da atividade pela CVM, ressalvado o disposto no artigo 37 da Instrução CVM n° 578/16; ix) elaborar e divulgar as demonstrações contábeis e demais informações previstas neste Regulamento, notadamente aquelas descritas na Instrução CVM nº 578/16 e nas demais disposições legais e regulamentares aplicáveis;

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    x) zelar, quando da existência de garantias prestadas pelo Fundo, pela ampla disseminação das informações, por meio, no mínimo, de divulgação de fato relevante e permanente disponibilização, com destaque, das informações na página da Instituição Administradora na rede mundial de computadores; xi) manter atualizada junto à CVM a lista de prestadores de serviços contratados pelo Fundo e informados no momento do seu registro, bem como as demais informações cadastrais; xii) fiscalizar os serviços prestados por terceiros contratados pelo Fundo; xiii) cumprir as deliberações da Assembleia Geral; e xiv) cumprir e fazer cumprir todas as disposições deste Regulamento. 3.3.1. Respeitados os limites estabelecidos na regulamentação aplicável e neste Regulamento, a Gestora terá os poderes necessários para exercer todos os direitos inerentes à gestão dos Ativos Financeiros integrantes da carteira do Fundo, inclusive: i) negociar e contratar, em nome do Fundo, os Ativos Financeiros, bem como os intermediários para realizar operações do Fundo, representando o Fundo, para todos os fins de direito, para essa finalidade; ii) negociar e contratar, em nome do Fundo, terceiros para a prestação de serviços de assessoria e consultoria relacionados diretamente ao investimento ou o desinvestimento nos ativos alvo; e iii) monitorar os ativos integrantes da carteira do Fundo e exercer o direito de voto decorrente dos Ativos Financeiros, realizando todas as demais ações necessárias para tal exercício, observado o disposto na sua política de voto. 3.3.2. Além das atribuições que lhe são conferidas por força de lei, da regulamentação aplicável ao Fundo, são obrigações da Gestora: i) elaborar, em conjunto com a Instituição Administradora, relatório a respeito das operações e resultados do Fundo; ii) disponibilizar aos Cotistas, que assim requererem, estudos e análises de investimento para fundamentar as decisões a serem tomadas em Assembleia Geral, incluindo os registros apropriados com as justificativas das recomendações e respectivas decisões; iii) disponibilizar aos Cotistas anualmente, atualizações periódicas dos estudos e análises que permitam o acompanhamento dos investimentos realizados, objetivos alcançados, perspectivas de retorno e identificação de possíveis ações que maximizem o resultado do investimento; iv) custear as despesas de propaganda do Fundo; v) exercer, ou diligenciar para que sejam exercidos, todos os direitos inerentes ao patrimônio e às atividades do Fundo; vi) transferir ao Fundo qualquer benefício ou vantagem que possa alcançar em decorrência de sua condição de gestora da carteira do Fundo; vii) firmar, em nome do Fundo, os acordos de acionistas das Companhias Investidas; viii) manter a efetiva influência na definição da política estratégica e na gestão das Companhias Investidas e assegurar as práticas de governança referidas neste Regulamento;

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    ix) contratar, em nome do Fundo, bem como coordenar, os serviços de assessoria e consultoria correlatos aos investimentos ou desinvestimentos do Fundo nas Companhias Alvo; x) fornecer à Instituição Administradora, todas as informações e documentos necessários para que esta possa cumprir suas obrigações, incluindo, dentre outros:

    a) as informações necessárias para que a Instituição Administradora determine se o Fundo se enquadra ou não como entidade de investimento, nos termos da regulamentação contábil específica;

    b) as demonstrações contábeis auditadas das Companhias Investidas, quando aplicável; e c) o laudo de avaliação do valor justo das Companhias Investidas, quando aplicável nos termos da regulamentação contábil específica, bem como todos os documentos necessários para que a Instituição Administradora possa validá-lo e formar suas conclusões acerca das premissas utilizadas pela Gestora para o cálculo do valor justo.

    xi) comunicar à Instituição Administradora qualquer ato ou fato relevante relativo ao Fundo de que tenha conhecimento; xii) aplicar os recursos do Fundo em estrita observância à política de investimento prevista neste Regulamento; xiii) cumprir as deliberações da Assembleia Geral e do Comitê de Investimentos; xiv) cumprir e fazer cumprir todas as disposições constantes deste Regulamento e da legislação aplicável; xv) aprovar previamente a contratação de prestadores de serviços para o Fundo; xvi) implementar os investimentos em Companhias Alvo e desinvestimentos em Companhias Investidas, nos termos, condições e prazos aprovados pelo Comitê de Investimentos; e xvii) acatar a escolha do Comitê de Investimentos quanto aos membros a serem indicados pelo Fundo para o conselho de administração, conselho fiscal ou outros órgãos das Companhias Investidas e assessorá-los no desempenho de suas funções sempre que necessário. 3.3.2.1. Sempre que forem requeridas informações na forma prevista nos incisos ii) e iii) do item 3.3.2, acima, a Gestora, em conjunto com a Instituição Administradora, poderá submeter a questão à prévia apreciação da Assembleia Geral, tendo em conta os interesses do Fundo e dos demais Cotistas, e eventuais conflitos de interesses em relação a conhecimentos técnicos e às empresas nas quais o Fundo tenha investido, ficando, nesta hipótese, impedidos de votar os Cotistas que requereram a informação. 3.4. É vedado à Instituição Administradora e à Gestora, direta ou indiretamente, em nome do Fundo: i) receber depósito em conta corrente; ii) contrair ou efetuar empréstimos, salvo: (a) observado o disposto no artigo 10 da Instrução CVM n° 578/16; (b) nas modalidades estabelecidas pela CVM; (c) para fazer frente ao inadimplemento de Cotistas que deixem de integralizar as suas Cotas subscritas; iii) prestar fiança, aval, aceite, ou coobrigar-se sob qualquer outra forma, exceto mediante aprovação da maioria qualificada dos Cotistas reunidos em Assembleia Geral;

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    iv) negociar com duplicatas, notas promissórias, excetuadas aquelas de que trata a regulamentação específica, ou outros títulos não autorizados pela CVM; v) vender Cotas à prestação, salvo o disposto no art. 20, § 1º, da Instrução CVM n° 578/16; vi) prometer rendimento predeterminado aos Cotistas; vii) aplicar recursos: (a) na aquisição de bens imóveis; (b) na aquisição de direitos creditórios, ressalvadas as hipóteses previstas no art. 5º da Instrução CVM n° 578, ou caso os direitos creditórios sejam emitidos por Companhias Investidas; e (c) na subscrição ou aquisição de ações de sua própria emissão; viii) utilizar recursos do Fundo para pagamento de seguro contra perdas financeiras de Cotistas; ix) realizar operações com derivativos, exceto quando tais operações forem realizadas exclusivamente para fins de proteção patrimonial; e x) praticar qualquer ato de liberalidade. 3.4.1. A contratação de empréstimos referida no inciso ii), alínea “c”, do item 3.4, acima, só pode ocorrer no valor equivalente ao estritamente necessário para assegurar o cumprimento de compromisso de investimento previamente assumido pelo Fundo. 3.5. Salvo aprovação da Assembleia Geral, é vedada a aplicação de recursos do Fundo em títulos e valores mobiliários de companhias nas quais participem: i) a Instituição Administradora, a Gestora, os membros de comitês ou conselhos criados pelo Fundo, inclusive o Comitê de Investimentos e os Cotistas titulares de pelo menos de 5% (cinco por cento) das Cotas, seus sócios e respectivos cônjuges, individualmente ou em conjunto, com porcentagem superior a 10% (dez por cento) do capital social votante ou total; ii) quaisquer das pessoas mencionadas no inciso anterior que: a) estejam envolvidas, direta ou indiretamente, na estruturação financeira da

    operação de emissão de valores mobiliários a serem subscritos pelo Fundo, inclusive na condição de agente de colocação, coordenação ou garantidor da emissão; ou

    b) façam parte de conselhos de administração, consultivo ou fiscal da companhia

    emissora dos valores mobiliários a serem subscritos pelo Fundo, antes do primeiro investimento por parte do Fundo.

    3.5.1. Salvo dos Cotistas reunidos em Assembleia Geral, é igualmente vedada a realização de operações, pelo Fundo, em que esse figure como contraparte das pessoas mencionadas no item 3.5 (i) acima, bem como de outros fundos de investimento ou carteira de valores mobiliários administrados pela Instituição Administradora ou pela Gestora. 3.5.1.1. O disposto no item 3.5.1, acima, não se aplica quando a Instituição Administradora ou Gestora do Fundo atuarem: (i). como Instituição Administradora ou Gestora de fundos investidos ou na condição de contraparte do Fundo, com a finalidade exclusiva de realizar a gestão de caixa e liquidez do Fundo; e

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    (ii). como administrador ou gestor de fundo investido, desde que expresso em regulamento e quando realizado por meio de fundo que invista, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) em um único fundo. 3.6. A Instituição Administradora, a Gestora e as suas respectivas Partes Ligadas poderão investir no Fundo. 4. SUBSTITUIÇÃO DA INSTITUIÇÃO ADMINISTRADORA E DA GESTORA 4.1. A Instituição Administradora ou a Gestora devem ser substituídas nas hipóteses de: (a) descredenciamento para o exercício da atividade de administração de carteiras de valores mobiliários, por decisão da CVM; (b) renúncia; (c) destituição, por deliberação da Assembleia Geral. 4.2. A Assembleia Geral deve deliberar sobre a substituição da Instituição Administradora ou da Gestora em até 15 (quinze) dias da sua renúncia ou descredenciamento e deve ser convocada: i) imediatamente pela Instituição Administradora, Gestora ou pelos Cotistas que detenham ao menos 5% (cinco por cento) das Cotas subscritas, nos casos de renúncia; ou ii) imediatamente pela CVM, nos casos de descredenciamento; ou iii) por qualquer Cotista caso não ocorra convocação nos termos dos incisos (i) e (ii). 4.2.1. No caso de renúncia, a Instituição Administradora e a Gestora devem permanecer no exercício de suas funções até sua efetiva substituição, que deve ocorrer no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de liquidação do Fundo pela Instituição Administradora. 4.2.2. Adicionalmente, em caso de renúncia ou deliberação de sua substituição pela Assembleia Geral, a Instituição Administradora ou a Gestora, conforme o caso, sem qualquer custo adicional para o Fundo além do custo referente à obtenção de cópias xerográficas ou digitalizadas da documentação referente ao Fundo e suas atividades, deve (i) colocar à disposição da instituição que vier a substituí-la, no prazo de até 20 (vinte) dias úteis contados da deliberação da Assembleia Geral referida no item 4.1, ou daquela referida no item 4.2, todos os registros, relatórios, extratos, bancos de dados e demais informações sobre o Fundo ou sobre a carteira do Fundo, de forma que a entidade que venha a substituí-la possa cumprir, sem solução de continuidade, os deveres e obrigações que lhe couberem, bem como (ii) prestar qualquer esclarecimento sobre a administração e/ou gestão do Fundo, conforme o caso, que razoavelmente lhe venha a ser solicitado por quem a substituir. 5. REMUNERAÇÃO DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS 5.1. Pelos serviços de administração, gestão, custódia, tesouraria, liquidação, controladoria, escrituração e distribuição de Cotas do Fundo, o Administrador fará jus a uma taxa de administração correspondente a 0,06% (seis centésimos por cento) ao ano do Patrimônio Líquido do Fundo (“Taxa de Administração”), limitado ao valor de R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais) ao mês, observado o disposto abaixo. 5.1.1. A Taxa de Administração deve ser provisionada diariamente (em base de 252 dias por ano) sobre o valor do patrimônio líquido do Fundo, e paga mensalmente, por períodos vencidos, até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente, sendo que dia útil, para fins deste Regulamento, significa qualquer dia, de segunda a sexta-feira, exceto feriados nacionais ou dias em que, por qualquer motivo, não houver expediente comercial ou bancário nacional. 5.2. A Instituição Administradora ou a Gestora podem pagar diretamente pelo Fundo os demais prestadores de serviços de administração que tenham sido contratados pela Instituição

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    Administradora ou pela Gestora, desde que o somatório dessas parcelas não exceda o montante total da Taxa de Administração ou de gestão fixada neste Regulamento. 5.3. Não será cobrada taxa de performance, de entrada ou de saída do Fundo. 5.4. A taxa de custódia a ser cobrada do Fundo, já incluída na Taxa de Administração acima, corresponderá a no máximo R$ 1.000,00 (mil reais) ao mês, reajustados pelo IPCA desde a data de transferência do Fundo ao Administrador. 5.5. Não obstante o disposto no caput deste artigo, o valor mínimo mensal da remuneração do Administrador será de R$ 12.000,00 (doze mil reais), reajustado pelo IPCA desde a data de transferência do Fundo ao Administrador. 6. POLÍTICA DE INVESTIMENTO 6.1. O Fundo é voltado à aplicação preponderantemente em ações, debêntures simples ou conversíveis, bônus de subscrição, ou outros títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias, abertas ou fechadas, títulos e valores mobiliários representativos de participação em sociedades limitadas, ativos emitidos ou negociados no exterior, desde que tais ativos possuam a mesma natureza econômica dos ativos referidos neste Artigo, conforme admitido na Instrução CVM 578/16 e demais regulamentações aplicáveis, visando à participação no processo decisório da Companhia Investida, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão. 6.2. O Fundo pode realizar adiantamentos para futuro aumento de capital nas Companhias Investidas que sejam classificadas como sociedade por ações, abertas ou fechadas, que compõem a sua Carteira de investimentos, no limite de 100% (cem por cento) do capital subscrito do Fundo, desde que: (a) o Fundo possua investimento em ações da Companhia Investida, na data da realização do referido adiantamento; e (b) o adiantamento seja convertido em aumento de capital da Companhia Investida, em, no máximo, 12 (doze) meses. É vedada qualquer forma de arrependimento do adiantamento por parte do Fundo.

    6.3. O Fundo poderá investir até 100% (cem por cento) do seu capital subscrito em ativos emitidos ou negociados no exterior, desde que tais ativos possuam a mesma natureza econômica dos ativos referidos no Caput deste artigo.

    6.4. Para fins deste Regulamento, considera-se ativo no exterior quando o emissor tiver: (a) sede no exterior; ou (b) sede no Brasil e ativos localizados no exterior que correspondem a 50% (cinquenta por cento) ou mais daqueles constantes das suas demonstrações contábeis. Não é considerado ativo no exterior quando o emissor tiver sede no exterior e ativos localizados no Brasil que correspondam a 90% (noventa por cento) ou mais daqueles constantes das suas demonstrações contábeis. Para fins deste parágrafo, devem ser consideradas as demonstrações contábeis individuais, separadas ou consolidadas, prevalecendo a que melhor representar a essência econômica dos negócios para fins da referida classificação.

    6.5. A verificação quanto às condições dispostas no item acima deve ser realizada no momento do investimento pelo Fundo em ativos do emissor.

    6.6. Os investimentos em ativos emitidos ou negociados no exterior podem ser realizados pelo Fundo, de forma indireta, por meio de outros fundos ou sociedades de investimento no exterior, independentemente da sua forma ou natureza jurídica. 6.7. A participação do Fundo no processo decisório da Companhia Investida no exterior, com a efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão, deve ser assegurada pelo Gestor no Brasil e pode ocorrer por meio do administrador ou gestor do veículo intermediário utilizado para o investimento no exterior. Neste sentido, os requisitos mínimos de governança corporativa previstos no Artigo 8o da Instrução CVM 578/16 devem ser

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    cumpridos pela Companhia Investida no exterior, ressalvadas as adaptações necessárias decorrentes da regulamentação da jurisdição onde se localiza o investimento. 6.8. A participação do Fundo no processo decisório da Companhia Investida pode ocorrer: (i). pela titularidade de ações que integrem o respectivo bloco de controle; (ii). pela celebração de acordo de acionistas; ou (iii). pela celebração de qualquer contrato, acordo, negócio jurídico ou a adoção de outro procedimento que assegure ao Fundo efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão, inclusive por meio da indicação de membros do conselho de administração. 6.8.1. Fica dispensada a participação do Fundo no processo decisório da Companhia Investida quando: i) o investimento do Fundo na Companhia Investida for reduzido a menos da metade do percentual originalmente investido e passe a representar parcela inferior a 15% (quinze por cento) do capital social da Companhia Investida. ii) o valor contábil do investimento tenha sido reduzido a zero e haja deliberação dos Cotistas reunidos em Assembleia Geral mediante aprovação da maioria das Cotas subscritas presentes, caso o Regulamento não seja alterado para prever quórum mais elevado. 6.8.2. O requisito de efetiva influência na definição da política estratégica e na gestão das Companhias Investidas não se aplica ao investimento em Companhias Investidas listadas em segmento especial de negociação de valores mobiliários, instituído por bolsa de valores ou por entidade do mercado de balcão organizado, voltado ao mercado de acesso, que assegure, por meio de vínculo contratual, padrões de governança corporativa mais estritos que os exigidos por lei, desde que corresponda a até 35% (trinta e cinco por cento) capital subscrito do Fundo. 6.9. O Fundo faz jus às dispensas relativas à participação do Fundo no processo decisório das

    Companhias Alvo de que tratam o: (i) Artigo 15, II, da Instrução CVM 578/16 ao investir em companhias ou sociedades limitadas que apresentam receita bruta anual de até R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais), nos termos do Artigo 15, I da Instrução CVM 578/16 e desde que observe integralmente os demais dispositivos aplicáveis aos FIP – Capital Semente e previstos no Artigo 15 da Instrução CVM 578/16; e (ii) Artigo 16, II, da Instrução CVM 578/16 ao investir em companhias que apresentem receita bruta anual de até R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais), nos termos do Artigo 16, I da Instrução CVM 578/16 e desde que observe integralmente os demais dispositivos aplicáveis aos FIP – Empresas Emergentes e previstos no Artigo 16 da Instrução CVM 578/16. 6.10. Salvo as Companhias Alvo atendam à dispensa prevista nos itens acima, as quais deverão observar os requisitos da Instrução CVM 578/16, as Companhias Alvo que sejam fechadas devem adotar as seguintes práticas de governança corporativa: (i). proibição de emissão de partes beneficiárias e inexistência desses títulos em circulação;

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    (ii). estabelecimento de um mandato unificado de até 2 (dois) anos para todo o conselho de administração, quando existente; (iii). disponibilizar aos acionistas os contratos com partes relacionadas, acordos de acionistas e programas de opções de aquisição de ações ou de outros títulos ou valores mobiliários de sua emissão; (iv). adesão a câmara de arbitragem para resolução de conflitos societários; (v). formalizar perante o Fundo que, no caso de obtenção de registro de companhia aberta categoria A, obrigam-se a aderir a segmento especial de bolsa de valores ou de entidade administradora de mercado de balcão organizado que assegure, no mínimo, práticas diferenciadas de governança corporativa previstos nos itens (i) a (iv) acima; e (vi). auditoria anual de suas demonstrações contábeis por auditores independentes registrados na CVM. 6.11. As Companhias Alvo que sejam abertas devem igualmente ter aderido a segmento especial de bolsa de valores ou de entidade administradora de mercado de balcão organizado que assegure, no mínimo, práticas diferenciadas de governança corporativa previstos no item 6.8.2, subitens (i) a (iv). 6.12. O Fundo deve manter, no mínimo, 90% (noventa por cento) do seu patrimônio líquido alocado em ações, debêntures, bônus de subscrição ou outros títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações. 6.12.1. A Gestora será a responsável por observar o enquadramento do Fundo ao limite mínimo estabelecido no item 6.12, acima, devendo, para tanto, observar o disposto na Instrução CVM nº 578/16. 6.13. A parcela do patrimônio líquido do Fundo que não estiver alocada nos ativos mencionados no item 6.12, acima, será necessariamente alocada em: (i). títulos de renda fixa públicos, de emissão do Tesouro Nacional e/ou privados; (ii). operações compromissadas tendo como lastro títulos públicos federais; (iii). Cotas de fundos de investimento regulados pela Instrução CVM nº 555/14, administrados pela Instituição Administradora ou empresas do mesmo grupo; e (iv). cédulas de crédito bancário. 6.14. O Fundo poderá aplicar até 100% (cem por cento) de seus recursos em uma única Companhia Investida. 6.15. O Fundo apenas pode realizar investimentos e desinvestimentos expressamente autorizados por este Regulamento e pelo Comitê de Investimentos. 6.16. Os rendimentos decorrentes dos ativos integrantes da carteira do Fundo, tais como juros, dividendos, juros sobre capital próprio ou quaisquer outros direitos, assim como quaisquer outros valores recebidos pelo Fundo em decorrência de seus investimentos, inclusive em razão de desinvestimento, serão, a critério do Comitê de Investimentos: (a) apropriados ao patrimônio do Fundo e poderão ser utilizados para novos investimentos, ou (b) destinados aos Cotistas pela Instituição Administradora no prazo de 30 (trinta) dias contados de seu efetivo recebimento, observadas as condições deste Regulamento. 6.17. Desde que previamente aprovado pelo Comitê de Investimentos, o Fundo pode investir em ativos para os quais não há mercado de negociação secundária, como os emitidos

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    por companhias fechadas. A iliquidez dos ativos do Fundo, cumulada à possibilidade de concentração de investimento, entre outros fatores, faz com que a aquisição de Cotas deva ser considerada modalidade de investimento de elevado grau de risco. 7. COTAS DO FUNDO 7.8. As Cotas correspondem a frações ideais do patrimônio do Fundo, assumirão a forma nominativa e não serão resgatáveis, exceto por ocasião da liquidação do Fundo. 7.9. A propriedade de cada Cota presumir-se-á pelo registro do nome do respectivo Cotista na conta de depósito das Cotas, aberta em nome do Cotista. 7.10. O valor de cada Cota será equivalente ao valor do patrimônio líquido do Fundo dividido pelo número total de Cotas. 7.11. O Fundo terá apenas uma classe de Cotas. 7.12. A aplicação mínima no Fundo será de R$1.000.000,00 (um milhão de reais). 8. EMISSÃO, COLOCAÇÃO E NEGOCIAÇÃO DAS COTAS 8.8. O Fundo emitirá, inicialmente, até 10.000 (dez mil) Cotas, com valor nominal unitário de R$100.000,00 (cem mil reais). 8.9. A emissão e distribuição subsequente de novas Cotas dependerão de deliberação dos Cotistas em Assembleia Geral, conforme previsto no item 13.1 (vi) abaixo. Os Cotistas terão direito de preferência na subscrição de novas Cotas, na proporção de sua participação na data da respectiva emissão. 8.9.1. O valor da Cota em eventuais emissões subsequentes será o valor apurado no dia útil imediatamente anterior à data da respectiva emissão, resultado da divisão do patrimônio líquido do Fundo pelo número total de Cotas então emitidas. 8.10. O patrimônio mínimo para que o Fundo inicie suas atividades é de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), o que equivale à colocação de 100 (cem) Cotas. 8.10.1. O prazo máximo para integralização do patrimônio inicial mínimo referido no item 8.10 acima é de 48 (quarenta e oito) meses contados da data da obtenção do registro de funcionamento do Fundo na CVM. 8.11. A integralização das Cotas deverá ser feita sempre que houver chamada de capital pela Instituição Administradora, conforme determinação do Comitê de Investimentos. As chamadas de capital poderão ser feitas durante todo o prazo de duração do Fundo, observado o disposto no Termo de Compromisso de Investimento. 8.12. As Cotas deverão ser integralizadas em moeda corrente nacional, assim como, a critério do Comitê de Investimentos, caso a caso, em ações ou debêntures de emissão de Companhias Alvo, no prazo indicado no respectivo Termo de Compromisso de Investimento. 8.13. As Cotas serão ofertadas mediante esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM nº 476/09, e poderão ser adquiridas por até 50 (cinquenta) Investidores Profissionais. 8.13.1. No ato de subscrição das Cotas, a Instituição Administradora providenciará que o Cotista assine o Termo de Compromisso de Investimento, sem o qual não poderá subscrever Cotas.

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    8.13.2. O Cotista que desejar alienar suas Cotas, no todo ou em parte, deverá manifestar sua intenção por comunicação escrita aos demais Cotistas, que têm direito de preferência para adquiri-las na proporção das Cotas detidas, com cópia para a Instituição Administradora, especificando em tal comunicação o preço, condições de pagamento e demais condições aplicáveis à oferta. 8.13.2.1. Os demais Cotistas terão o prazo de 30 (trinta) dias a contar da data do recebimento da comunicação para se manifestar quanto à sua intenção de exercer seu direito de preferência quanto à aquisição das Cotas ofertadas, na proporção das Cotas por eles detidas e, em caso afirmativo, deverão notificar o titular das Cotas ofertadas, enviando cópia da notificação à Instituição Administradora. 8.13.2.2. Na hipótese de haver sobras de Cotas ofertadas, a Instituição Administradora deverá informar os Cotistas que exerceram o direito de preferência para que estes, no prazo de 15 (quinze) dias, informem sua intenção de adquirir tais sobras, dirigindo comunicação a este respeito ao Cotista ofertante, com cópia para a Instituição Administradora. Caso mais de um Cotista se habilite às sobras, poderão adquiri-las na proporção de suas participações respectivas, salvo renúncia parcial por um dos Cotistas interessados nas sobras em benefício dos demais. 8.13.2.3. Após o decurso dos prazos previstos nos itens anteriores sem que tenha havido, por parte dos demais Cotistas, exercício de direito de preferência em relação à totalidade das Cotas ofertadas, o total das Cotas ofertadas poderá ser alienado a terceiros, no prazo subsequente de 30 (trinta) dias, desde que em prazos e condições não mais favoráveis do que os da oferta original aos Cotistas. 8.13.2.4. Os adquirentes das Cotas deverão igualmente preencher o conceito de Investidor Profissional, bem como deverão aderir aos termos e condições do Fundo por meio da assinatura e entrega à Instituição Administradora dos documentos por esta exigidos, inclusive do Termo de Compromisso de Investimento, necessários para o cumprimento da legislação em vigor e efetivo registro como novos Cotistas do Fundo. 8.14. As Cotas não serão registradas para negociação em mercado de bolsa ou de balcão organizado, cabendo às instituições intermediárias assegurar a condição de Investidor Profissional do adquirente de Cotas. A Instituição Administradora deverá exigir, no ato de subscrição das Cotas, a comprovação da qualificação de Investidor Profissional do adquirente das Cotas. 8.15. Conforme determinado investimento seja aprovado pelo Comitê de Investimentos, a Instituição Administradora encaminhará aos Cotistas chamada de capital, com no mínimo 10 (dez) dias de antecedência em relação à data da efetiva integralização. 8.15.1. O Cotista que não fizer o pagamento nas condições previstas neste Regulamento e no respectivo Termo de Compromisso de Investimento ficará de pleno direito constituído em mora, sujeitando-se ao pagamento de seu débito atualizado pelo CDI, pro rata temporis e de uma multa diária de 0,5% (meio por cento) sobre o débito corrigido, cujo montante será revertido em favor do Fundo. 8.16. No ato da integralização de Cotas, o Cotista deve receber comprovante de pagamento referente à respectiva integralização, que será autenticado pela Instituição Administradora. 8.16.1. Observado o disposto neste Regulamento, caso não consiga realizar investimento ou desinvestimento nos termos e prazo aprovados pelo Comitê de Investimentos, a Instituição Administradora deve convocar o Comitê de Investimentos, em até 5 (cinco) dias úteis contados da data em que tiver ciência do insucesso, para deliberar sobre eventual prorrogação do prazo para concretização do investimento ou desinvestimento, ou, se for o caso, sobre a restituição do valor da chamada de capital aos Cotistas. O prazo máximo entre as integralizações de Cotas

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    decorrentes das chamadas de capital e o efetivo investimento nas Companhias Investidas não deve ultrapassar o último dia útil do segundo mês subsequente à data da primeira integralização de Cotas por qualquer dos Cotistas no âmbito de cada chamada de capital. 8.16.2. No caso de oferta pública das Cotas, nos termos da regulamentação da CVM, o prazo máximo referido no item 8.16.1 acima será considerado a partir da data de encerramento da respectiva oferta. 8.17. As importâncias recebidas em integralização de Cotas devem ser depositadas em conta corrente aberta em nome do Fundo e aplicadas conforme estabelecido neste Regulamento. 9. AMORTIZAÇÃO E RESGATE DAS COTAS 9.8. As Cotas somente poderão ser resgatadas em caso de liquidação do Fundo. 9.9. As Cotas poderão ser amortizadas durante todo o prazo de duração do Fundo, conforme proposta apresentada pela Instituição Administradora e aprovada pelo Comitê de Investimentos. 9.10. A amortização deve considerar principal e rendimentos. 9.10.1. A amortização deve ser efetuada mediante rateio das quantias a serem distribuídas pelo número de Cotas integralizadas existentes. 9.11. Os Cotistas deverão ser tratados de forma equitativa, o que significa, para fins deste capítulo, que deverão ter suas Cotas amortizadas na mesma proporção do respectivo investimento e que o pagamento de cada amortização deverá ser efetuado na mesma data para todos os Cotistas. 9.12. Sujeito a aprovação do Comitê de Investimentos, e observadas as demais regras deste Regulamento, há possibilidade de utilização de bens e/ou direitos integrantes do patrimônio do Fundo, inclusive valores mobiliários emitidos pelas Companhias Investidas, na amortização de Cotas, bem como em seu resgate em caso de liquidação do Fundo. Ao deliberar sobre a utilização de bens e/ou direitos nos termos deste item, o Comitê de Investimentos deverá estipular os critérios detalhados e específicos para sua realização. 10. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS ATIVOS DO FUNDO 10.8. Para que o patrimônio líquido do Fundo seja calculado, os ativos que integram a carteira do Fundo serão avaliados nos termos deste capítulo. 10.9. Os ativos e passivos do Fundo, incluindo a sua carteira de investimentos, serão apurados com base nos princípios gerais de contabilidade brasileiros e normas aplicáveis, especialmente a Instrução CVM 579, inclusive para fins de provisionamento de pagamentos, encargos, passivos em geral e eventual baixa de investimentos e segundo o que estabelece o Manual de Marcação a Mercado da Instituição Administradora. 10.10. O Patrimônio Líquido do Fundo corresponderá à soma algébrica de seu disponível com o valor dos Ativos Financeiros, mais os valores a receber, menos as suas Exigibilidades. 11. DESPESAS E ENCARGOS DO FUNDO 11.8. Constituem encargos do Fundo, além da Taxa de Administração, as seguintes despesas: (i). emolumentos, encargos com empréstimos e comissões pagos por operações do Fundo;

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    (ii). taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais e municipais ou autárquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do Fundo; (iii). despesas com registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de relatórios e informações periódicas previstas na Instrução CVM n° 578/16; (iv). despesas com correspondência do interesse do Fundo, inclusive comunicações aos Cotistas; (v). honorários e despesas dos auditores independentes encarregados das demonstrações contábeis do Fundo; (vi). honorários de advogados, custas e despesas correlatas incorridas em razão de defesa dos interesses do Fundo, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação imputada ao Fundo, se for o caso; (vii). parcela de prejuízos eventuais não cobertos por apólices de seguro e não decorrentes de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas funções; (viii). prêmios de seguro, bem como quaisquer despesas relativas à transferência de recursos do Fundo entre bancos; (ix). quaisquer despesas inerentes à constituição, fusão, incorporação, transformação, cisão ou liquidação do Fundo, desde que (a) aprovadas previamente por Assembleia Geral, ou (b) dentro do limite referido no item 11.9, abaixo; (x). com liquidação, registro, negociação e custódia de operações com ativos; (xi). despesas com a contratação de terceiros para prestar serviços legais, fiscais, contábeis e de consultoria especializada, desde que (a) aprovadas previamente por Assembleia Geral, ou (b) dentro do limite referido no item 11.10, abaixo; (xii). despesas incorridas pelo Comitê de Investimentos no exercício de suas competências previstas neste Regulamento; (xiii). relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto decorrente de ativos do Fundo; (xiv). contribuição anual devida às entidades autorreguladoras ou às entidades administradoras do mercado organizado em que o Fundo tenha suas Cotas admitidas à negociação; (xv). despesas com fechamento de câmbio, vinculadas às suas operações ou com certificados ou recibos de depósito de valores mobiliários; (xvi). gastos da distribuição primária de Cotas, bem como com seu registro para negociação em mercado organizado de valores mobiliários; (xvii). honorários e despesas relacionadas à atividade de formador de mercado; e (xviii). inerentes à realização de assembleia geral de cotistas, reuniões de comitês ou conselhos do fundo, dentro de limites estabelecidos pelo regulamento, observado o limite de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por evento.

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    11.9. As despesas com constituição, fusão, incorporação, cisão ou liquidação do Fundo observarão o limite máximo de R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), que poderá ser alterado a critério da Assembleia Geral. 11.10. As despesas com a contratação de terceiros para prestar serviços legais, fiscais, contábeis e de consultoria especializada para o Fundo observarão o limite máximo de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) por ano, que poderá ser alterado a critério da Assembleia Geral. 11.11. Quaisquer despesas não previstas no item 11.8 acima como encargos do Fundo, ou que excederem os limites previstos nos itens 11.8 inciso (xviii), 11.9 e 11.10, devem correr por conta da Instituição ou da Gestora, salvo decisão contrária da Assembleia Geral. 11.12. As seguintes despesas incorridas pela Instituição Administradora anteriormente à constituição ou ao registro do Fundo na CVM, serão passíveis de reembolso pelo Fundo, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis contados da data da primeira integralização de Cotas do Fundo: (i). despesa com o registro deste Regulamento no cartório de títulos e documentos; e (ii). abertura das contas do Fundo (CETIP e SELIC), caso aplicável. 12. COMITÊ DE INVESTIMENTOS 12.8. Será constituído Comitê de Investimentos, que terá as atribuições descritas neste capítulo e que acompanhará as atividades da Instituição Administradora e da Gestora no cumprimento de suas obrigações para com o Fundo. 12.9. O Comitê de Investimentos será composto por 4 (quatro) membros eleitos em Assembleia Geral, cabendo à Instituição Administradora a inclusão de tal item na ordem do dia da primeira Assembleia Geral do Fundo, a ser realizada em até 20 (vinte) dias após encerramento do período da primeira distribuição de Cotas ou do alcance do patrimônio mínimo para funcionamento do Fundo indicado no item 8.3, o que ocorrer primeiro. 12.9.1. Somente poderão ser eleitos para o Comitê de Investimentos, os profissionais que preencham cumulativamente os seguintes requisitos: (i). possuir graduação em curso superior, em instituição reconhecida oficialmente no país ou no exterior; (ii). possuir pelo menos 3 (três) anos de comprovada experiência profissional em atividade diretamente relacionada à análise ou à estruturação de investimentos, ou ser especialista setorial com notório saber na área de investimento do Fundo; (iii). ter disponibilidade para participação das reuniões do Comitê de Investimentos; (iv). assinar termo de posse atestando possuir as qualificações necessárias para preencher os requisitos descritos nos incisos (i) e (ii) acima; e (v). assinar termo de confidencialidade e termo se obrigando a declarar eventual situação de conflito de interesses sempre que esta venha a ocorrer, hipótese em que se absterá não só de deliberar, como também de apreciar e discutir a matéria. 12.9.2. Os membros do Comitê de Investimentos deverão informar à Instituição Administradora, à Gestora e à Assembleia Geral na hipótese de serem ou virem a se tornar membros de conselhos consultivos, comitês de investimentos, comitês técnicos ou de outros comitês de fundos que tenham por objeto o investimento em companhias no mesmo setor da

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    economia que as Companhias Alvo, para que a Assembleia delibere sobre eventual necessidade de substituição de referido membro. 12.9.3. Os membros do Comitê de Investimentos devem observar os deveres e as vedações previstas na regulamentação específica sobre o exercício profissional de administrador de carteiras. 12.10. O prazo de mandato de cada membro do Comitê será de 2 (dois) anos, automaticamente renovado por igual período até a sua efetiva substituição, sem prejuízo da sua renúncia ao cargo, nos termos deste Regulamento. 12.11. Na hipótese de vaga de cargo por renúncia, morte, interdição ou qualquer outra razão, esta será preenchida por outra pessoa a ser indicada por meio de Assembleia Geral específica para a eleição de novo membro. 12.12. A Assembleia Geral poderá a qualquer tempo deliberar pela substituição do membro do Comitê de Investimentos. Nesta hipótese, o substituto completará o mandato do substituído. 12.13. A Instituição Administradora, quando for Cotista, deverá abster-se de votar na eleição dos membros do Comitê de Investimentos a ser procedida pelos Cotistas reunidos em Assembleia Geral. 12.14. O Comitê de Investimentos se reunirá, ordinariamente, 1 (uma) vez a cada ano e, extraordinariamente, sempre que assim exigirem os interesses sociais do Fundo, na sede da Instituição Administradora ou em local previamente acordado entre os membros do Comitê de Investimentos e notificado à Instituição Administradora e à Gestora, mediante convocação (i) de qualquer membro do Comitê de Investimentos; (ii) de qualquer Cotista; ou (iii) da Instituição Administradora, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis para a primeira convocação e de 2 (dois) dias úteis para a segunda convocação. Admite-se que a segunda convocação da reunião do Comitê de Investimentos seja providenciada juntamente com a primeira convocação. 12.14.1. A convocação será realizada por qualquer meio de comunicação cuja comprovação de recebimento pelos membros do Comitê de Investimentos seja possível, e desde que o fim pretendido seja atingido, tais como envio de correspondência com aviso de recebimento, fac-símile e correio eletrônico. Independentemente de convocação, será considerada regular toda deliberação do Comitê de Investimentos que for apresentada à Instituição Administradora ou a terceiros por escrito e que seja assinada pela totalidade dos membros do referido Comitê. Das reuniões deverão ser lavradas atas, assinadas pelos membros presentes e encaminhadas à Instituição Administradora em até 48 (quarenta e oito) horas da realização da reunião. 12.14.1.1. Não obstante os requisitos acima, as reuniões do Comitê de Investimentos poderão ocorrer por meio de teleconferência ou videoconferência. 12.14.2. Caberá ao Comitê de Investimentos, sem prejuízo das responsabilidades e competências da Instituição Administradora, as seguintes atribuições: (i). observado o limite previsto no item 6.12, indicar e aprovar investimentos em Companhias Alvo e nos demais ativos listados no item 6.13, incluindo seus termos, forma e condições, bem como o prazo para sua implementação pela Gestora; (ii). observado o limite previsto no item 6.12, indicar e aprovar a oneração, desinvestimentos e alteração da estrutura dos investimentos em Companhias Investidas e nos demais ativos listados no item 6.13, acima; (iii). indicar membros para se candidatarem ao conselho de administração, conselho fiscal, diretoria ou outros cargos das Companhias Investidas;

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    (iv). indicar representantes para comparecer e votar em assembleias gerais e especiais das Companhias Investidas, e transmitir-lhes as instruções de voto a serem seguidas nas respectivas assembleias; (v). aprovar a adoção de medidas judiciais e extrajudiciais na defesa dos interesses do Fundo; (vi). aprovar a amortização de Cotas e as regras para tal procedimento; (vii). aprovar chamadas de capital, de acordo com o disposto nos Termos de Compromisso de Investimento firmados entre o Fundo e os Cotistas, e sobre a celebração de novos Termos de Compromisso de Investimento, observado o disposto neste Regulamento; (viii). aprovar o voto do Fundo em relação a forma de alienação dos ativos de emissão de Companhias Investidas que compõem a carteira do Fundo por ocasião de sua liquidação; e (ix). acompanhar as atividades da Instituição Administradora e da Gestora no cumprimento de suas obrigações para com o Fundo. 12.15. As reuniões do Comitê de Investimentos serão validamente instaladas com o quorum de no mínimo 3 (três) membros, em primeira convocação, e com qualquer quorum, em segunda convocação. Cada membro do Comitê de Investimentos terá direito a 1 (um) voto nas deliberações do Comitê de Investimentos, sendo que as decisões serão tomadas em reunião por maioria simples de votos dos membros presentes, cabendo ao presidente do Comitê de Investimentos, assim indicado quando da eleição dos membros de referido órgão, o voto de qualidade (desempate). 12.16. Caberá à Instituição Administradora e à Gestora, conforme as respectivas esferas de competência estabelecidas neste Regulamento, a execução das recomendações e decisões do Comitê de Investimentos, podendo se recusar a implementar decisões do Comitê de Investimentos que sejam contrárias ao Regulamento do Fundo ou à legislação e à regulamentação vigentes. 13. ASSEMBLEIA GERAL 13.8. Compete privativamente à Assembleia Geral deliberar sobre: (i). as demonstrações contábeis do Fundo apresentadas pela Instituição Administradora, acompanhadas do relatório dos auditores independentes, em até 180 (cento e oitenta) dias após o término do exercício social a que se referirem; (ii). alterações ao Regulamento; (iii). destituição ou substituição da Instituição Administradora e/ou da Gestora e escolha de suas respectivas substitutas; (iv). nomeação, destituição e substituição dos membros do Comitê de Investimentos, a qualquer tempo; (v). fusão, incorporação, transformação, cisão ou eventual liquidação do Fundo; (vi). emissão e distribuição de novas Cotas; (vii). aumento nas taxas de remuneração da Instituição Administradora ou da Gestora; (viii). alteração no prazo de duração do Fundo;

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    (ix). alteração do quórum de instalação e deliberação da Assembleia Geral; (x). instalação, composição, organização e funcionamento do Comitê de Investimentos e demais comitês e conselhos de investimentos previstos na Instrução CVM nº 578/16 que venham a ser criados; (xi). quando for o caso, requerimentos de informações por parte dos Cotistas, observado o disposto no item 3.3.2, inciso (ii); (xii). despesas que deverão ser consideradas encargos do Fundo, com base em proposta da Instituição Administradora e do Comitê de Investimentos, ou a majoração dos encargos do Fundo, em valores que ultrapassem os limites deste Regulamento; (xiii). deliberar sobre a alteração da classificação do Fundo perante a ABVCAP/ANBIMA; (xiv). deliberar sobre a prestação de fiança, aval, aceite, ou qualquer outra forma de coobrigação e de garantias reais, em nome do Fundo; (xv). a aprovação dos atos que configurem potencial conflito de interesses entre o Fundo, a Instituição Administradora ou a Gestora e entre o Fundo e qualquer Cotista, ou grupo de Cotistas que detenham mais de 10% (dez por cento) das Cotas subscritas; (xvi). a aprovação do laudo de avaliação do valor justo de ativos que serão utilizados na integralização de Cotas do Fundo, quando prevista neste Regulamento a possibilidade de integralização de Cotas com ativos; e (xvii). deliberar sobre a realização de operações pelo Fundo de que tratam os itens 3.5 e 3.5.1 deste Regulamento. 13.9. As deliberações da Assembleia Geral poderão ser adotadas mediante processo de consulta formal, hipótese em que os Cotistas terão o prazo de até 30 (trinta) dias contados do recebimento da consulta para respondê-la. 13.9.1. Este Regulamento pode ser alterado por iniciativa da Instituição Administradora independentemente de Assembleia Geral ou de consulta formal sempre que tal alteração: (i) decorrer exclusivamente da necessidade de atendimento a expressa exigência da CVM ou de normas legais ou regulamentares; (ii) for necessária em virtude da atualização dos dados cadastrais da Instituição Administradora ou dos prestadores de serviços do Fundo, tais como alteração na razão social, endereço, página na rede mundial de computadores e telefone; ou (iii) envolver redução da taxa de administração ou da taxa de gestão. As alterações referidas nos subitens (i) e (ii) deste item devem ser comunicadas aos Cotistas, no prazo de até 30 (trinta) dias contado da data em que tiverem sido implementadas, ao passo que a alteração referida no subitem (iii) deve ser imediatamente comunicada aos Cotistas. 13.9.2. As deliberações da Assembleia Geral devem ser adotadas por votos que representem a maioria das Cotas subscritas presentes, ressalvadas aquelas referidas no item 13.8, acima, incisos (ii), (iii), (v), (vi), (vii), (viii), (ix), (x), (xii), (xv), (xvi) e (xvii) que somente podem ser adotadas por votos que representem a metade, no mínimo, das Cotas subscritas. 13.9.2.1. Depende do aprovação dos Cotistas que representem, no mínimo, dois terços das Cotas subscritas para a realização da operação referida no item 13.8, inciso (xiv) deste Regulamento. 13.9.2.2. Excetuadas as matérias descritas nos itens 13.9.2. e 13.9.2.1 acima, as demais matérias observarão o quórum legal previsto na regulamentação vigente.

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    13.9.3. Somente podem votar na Assembleia Geral os Cotistas inscritos no registro de Cotistas na data da convocação da Assembleia Geral, seus representantes legais ou procuradores legalmente constituídos há menos de 1 (um) ano. 13.10. A Assembleia Geral poderá ser convocada pela Instituição Administradora por iniciativa própria, pela Gestora ou mediante solicitação de Cotistas detentores de, no mínimo, 5% (cinco por cento) das Cotas subscritas pelo Fundo. 13.10.1. A convocação da Assembleia Geral por solicitação dos Cotistas, conforme o disposto no item 13.10, acima, deve: (i). ser dirigida a Instituição Administradora, que deve, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados do recebimento, realizar a convocação da Assembleia Geral às expensas dos requerentes, salvo se a Assembleia Geral assim convocada deliberar em contrário; e (ii). conter eventuais documentos necessários ao exercício do direito de voto dos demais Cotistas. 13.10.2. A Instituição Administradora deve disponibilizar aos Cotistas todas as informações e documentos necessários ao exercício do direito de voto, na data de convocação da Assembleia Geral. 13.10.3. A convocação da Assembleia Geral far-se-á mediante carta ou por correio eletrônico, enviados a todos os Cotistas. 13.10.4. Da convocação deve constar, obrigatoriamente, dia, hora e local em que será realizada a Assembleia Geral e, ainda que de forma sucinta, os assuntos a serem tratados. 13.10.4.1. Salvo motivo de força maior, a Assembleia Geral realizar-se-á na sede da Instituição Administradora. 13.10.5. A convocação da Assembleia Geral deverá ser feita, no mínimo, com 15 (quinze) dias corridos de antecedência da sua realização. 13.11. Independentemente das formalidades previstas no item 13.10 e seus subitens acima, será considerada regular a Assembleia Geral a que comparecerem todos os Cotistas. 13.11.1. A Assembleia Geral instalar-se-á com a presença de qualquer número de Cotistas. Exceto pelas matérias ressalvadas neste Regulamento, todas as deliberações da Assembleia Geral serão tomadas pelo critério da maioria de votos das Cotas subscritas presentes. 13.11.2. A cada Cota subscrita corresponderá 1 (um) voto na Assembleia Geral. 13.11.3. Os Cotistas também poderão votar por meio de comunicação escrita ou eletrônica, desde que tal comunicação seja recebida com no mínimo 1 (um) dia de antecedência à realização da respectiva Assembleia Geral. 13.11.4. Os Cotistas que tenham sido chamados a integralizar as Cotas subscritas e que estejam inadimplentes na data da convocação da Assembleia Geral não têm direito a voto sobre a respectiva parcela subscrita e não integralizada. 13.11.5. O Cotista deve exercer o direito de voto no interesse do Fundo. 13.11.6. Não obstante o disposto no item 13.11.4, não podem votar na Assembleia Geral e nem fazer parte do cômputo para fins de apuração do quórum de aprovação: (i). a Instituição Administradora ou a Gestora;

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    (ii). Os sócios, diretores e funcionários da Instituição Administradora e/ou da Gestora; (iii). empresas consideradas partes relacionadas a Instituição Administradora ou a Gestora, seus sócios, diretores e funcionários; (iv). os prestadores de serviços do Fundo, seus sócios, diretores e funcionários; (v). o Cotista de cujo interesse seja conflitante com o do Fundo; e (vi). o Cotista, na hipótese de deliberação relativa a laudos de avaliação de bens de sua propriedade que concorram para a formação do patrimônio do Fundo. 13.11.6.1. Não se aplica a vedação prevista no item 13.11.6, quando: (i). os únicos Cotistas do Fundo forem as pessoas mencionadas no item 13.11.6, acima; (ii). houver aquiescência expressa da maioria dos demais Cotistas, manifestada na própria Assembleia Geral, ou em instrumento de procuração que se refira especificamente à Assembleia Geral em que se dará permissão de voto. 13.11.6.2. O Cotista deve informar a Instituição Administradora e aos demais Cotistas as circunstâncias que possam impedi-lo de exercer seu voto, nos termos do item 13.4.6, incisos (v) e (vi), acima, sem prejuízo do dever de diligência da Instituição Administradora e da Gestora em identificar os Cotistas que estejam nessa situação. 13.11.7. As deliberações da Assembleia Geral serão registradas em ata lavrada no livro próprio. Resumo de tais deliberações será enviado a cada Cotista no prazo máximo de 30 (trinta) dias da realização da Assembleia Geral, por meio de carta com aviso de recebimento ou por correio eletrônico enviado ao Cotista. 13.12. Taxa de Administração não poderá ser reduzida por determinação da Assembleia Geral sem o expresso consentimento da Instituição Administradora. 14. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 14.8. O Fundo terá escrituração contábil própria, devendo as aplicações, as contas e as demonstrações contábeis do Fundo ser segregadas das da Instituição Administradora, bem como das da Gestora, do depositário e do Custodiante. 14.9. As demonstrações contábeis do Fundo, inclusive os critérios de provisionamento e baixa de investimentos, estarão sujeitas às normas de escrituração expedidas pela CVM e serão auditadas anualmente por Auditor Independente registrado na CVM, devendo observar a metodologia para determinação do valor de contabilização dos ativos do Fundo prevista neste Regulamento. 14.9.1. A Instituição Administradora é a responsável pela elaboração e divulgação das demonstrações contábeis do Fundo e, assim, deve definir a sua classificação contábil entre entidade ou não de investimento e efetuar o adequado reconhecimento, mensuração e divulgação do valor dos investimentos do Fundo, conforme previsto na regulamentação específica. 14.9.2. A Instituição Administradora sem se eximir de suas responsabilidades pela elaboração das demonstrações contábeis do Fundo, pode utilizar informações da Gestora, conforme previstas no item 3.3.2, inciso (x) ou de terceiros independentes, para efetuar a classificação contábil do Fundo ou, ainda, para determinar o valor justo dos seus investimentos.

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    14.9.3. Ao utilizar informações da Gestora, nos termos do disposto no item 14.2.2, acima, a Instituição Administradora deve, por meio de esforços razoáveis e no âmbito do seu dever de diligência, obter o conforto necessário sobre a adequação de tais informações obtidas. 14.9.4. Sem prejuízo das responsabilidades da Instituição Administradora, a Gestora também assume suas responsabilidades enquanto provedor das informações previstas no item 3.3.2, inciso (x), as quais visam a auxiliar a Instituição Administradora na elaboração das demonstrações contábeis do Fundo. 14.9.5. O Fundo levantará balancete ao final de cada mês e balanços semestrais em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano. 14.9.6. As demonstrações contábeis do Fundo serão colocadas à disposição dos interessados, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias após o encerramento dos períodos a que se referirem. 15. INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS E PERIÓDICAS 15.8. A Instituição Administradora deverá divulgar aos Cotistas, na forma prevista neste Regulamento e por meio do Sistema de Envio de Documentos disponível na página da CVM, e à entidade administradora de mercado organizado onde as Cotas estejam admitidas à negociação e à CVM qualquer ato ou fato relevante atinente ao Fundo e aos seus ativos em carteira. Não se incluem, no entanto, informações sigilosas referentes às Companhias Investidas obtidas pela Instituição Administradora sob compromisso de confidencialidade ou em razão de suas funções regulares enquanto membro ou participante dos órgãos de administração ou consultivos de Companhia(s) Investida(s). Ademais, os atos ou fatos relevantes podem, excepcionalmente, deixar de ser divulgados se a Instituição Administradora entender que sua revelação põe em risco interesse legítimo do fundo ou das companhias ou sociedades investidas. 15.8.1. Considera-se relevante qualquer deliberação da Assembleia Geral ou da Instituição Administradora, ou qualquer outro ato ou fato de caráter político-administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro ocorrido ou relacionado ao Fundo que possa influir de modo ponderável: (i). na cotação das Cotas ou de valores mobiliários a elas referenciados; (ii). na decisão dos investidores de comprar, vender ou manter as Cotas; e (iii). na decisão dos investidores de exercer quaisquer direitos inerentes à condição de titular das Cotas ou de valores mobiliários a elas referenciados. 15.8.2. A Instituição Administradora fica obrigado a divulgar imediatamente o ato ou fato relevante, na hipótese da informação escapar ao controle ou se ocorrer oscilação atípica na cotação, preço ou quantidade negociada das Cotas do Fundo. 15.8.3. A publicação de informações periódicas deve ser feita na página da Instituição Administradora na rede mundial de computadores e mantida disponível aos Cotistas em sua sede, bem como deve ser simultaneamente enviada ao mercado organizado em que as Cotas do Fundo sejam admitidas à negociação e à CVM, por meio do Sistema de Envio de Documentos disponível na página da CVM na rede mundial de computadores. 15.9. A Instituição Administradora deve enviar aos Cotistas, à entidade administradora de mercado organizado onde as Cotas estejam admitidas à negociação e à CVM, por meio do Sistema de Envio de Documentos disponível na página da CVM na rede mundial de computadores, as seguintes informações:

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    (i). trimestralmente, em até 15 (quinze) dias após o encerramento do trimestre civil a que se referirem, as informações referidas no modelo do Anexo 46-I da Instrução CVM n° 578/16; (ii). semestralmente, em até 150 (cento e cinquenta) dias após o encerramento do semestre a que se referirem, a composição da carteira, discriminando quantidade e espécie dos títulos e valores mobiliários que a integram; e (iii). anualmente, no prazo de até 150 (cento e cinquenta) dias após o encerramento do exercício social, as demonstrações contábeis do exercício, acompanhadas de relatório do auditor independente e do relatório da Instituição Administradora e da Gestora a que se referem os itens 3.3, inciso (Erro! Fonte de referência não encontrada. e 3.3.2, inciso (i), deste Regulamento. 15.9.1. A informação que trata o item 15.2, acima, dever ser enviada à CVM com base no exercício social do Fundo. 15.10. A cada operação efetivada pelo Fundo, e após a assinatura de eventual acordo de acionistas celebrado pelo Fundo, a Instituição Administradora enviará ao Comitê de Investimentos, por meio eletrônico, cópia dos termos e contratos assinados. Tanto a Instituição Administradora quanto o Comitê de Investimentos colocarão cópia de tais documentos à disposição dos Cotistas. 15.11. A Instituição Administradora também colocará à disposição dos Cotistas, em sua sede ou dependências, os balancetes mensais utilizados como base para cálculo da Taxa de Administração. 15.12. A divulgação e a disponibilização aos Cotistas das informações previstas neste capítulo, sempre que permitido ou não vedado pela regulamentação em vigor ou por este Regulamento, poderão ocorrer via correio eletrônico. Por isso, os Cotistas obrigam-se a manter seus dados cadastrais sempre atualizados. 15.12.1. Não são obrigatórias as remessas previstas neste Regulamento a um Cotista quando a última remessa de informações tenha sido devolvida por incorreção tanto no endereço físico quanto no eletrônico declarado, e desde que mencionado Cotista não tenha procedido à respectiva atualização cadastral. 15.13. A Instituição Administradora deve disponibilizar aos Cotistas e à CVM os seguintes documentos, relativos a informações eventuais sobre o Fundo: (i). edital de convocação e outros documentos relativos a Assembleias Gerais, no mesmo dia de sua convocação; (ii). no mesmo dia de sua realização, o sumário das decisões tomadas na Assembleia Geral ordinária ou extraordinária, caso as Cotas do Fundo estejam admitidas à negociação em mercados organizados; (iii). até 8 (oito) dias após sua ocorrência, a ata da Assembleia Geral; e (iv). prospecto, material publicitário e anúncios de início e de encerramento de oferta pública de distribuição de Cotas, nos prazos estabelecidos em regulamentação específica. 16. LIQUIDAÇÃO DO FUNDO 16.1. O Fundo entrará em liquidação ao final de seu prazo de duração, conforme prorrogado, se for o caso, ou por deliberação da Assembleia Geral.

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    16.2. No caso de liquidação do Fundo, a Instituição Administradora promoverá a divisão do patrimônio do Fundo entre os Cotistas na proporção de suas Cotas, deduzidas a Taxa de Administração, comissões, remunerações, provisões e quaisquer outras despesas, mesmo contingentes, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. 17. CONFLITO DE INTERESSES 17.1. O Comitê de Investimentos do Fundo deverá analisar as eventuais situações de conflito de interesses, conforme definidas no item seguinte, e dar o seu parecer para a Assembleia Geral sobre as operações que envolvam tal conflito, ainda que potencial. 17.1.1. Serão consideradas hipóteses de potencial conflito de interesses que deverão ser analisadas pelo Comitê de Investimentos e levadas ao conhecimento e deliberação da Assembleia Geral quaisquer transações ou contratações entre: (i) o Fundo e a Instituição Administradora e/ou Gestora; (ii) o Fundo e qualquer entidade administrada ou gerida pela Instituição Administradora e/ou Gestora, salvo as expressamente previstas neste Regulamento; (iii) o Fundo e qualquer entidade sob controle direto ou indireto da Instituição Administradora e/ou Gestora, ou de controladores diretos ou indiretos da Instituição Administradora e/ou Gestora, salvo as expressamente previstas neste Regulamento; (iv) as Companhias Investidas e a Instituição Administradora e/ou Gestora; (v) as Companhias Investidas e as entidades administradas e/ou geridas pela Instituição Administradora e/ou Gestora; e (vi) as Companhias Investidas e os Cotistas e/ou as entidades das quais os Cotistas participem direta ou indiretamente. 17.2. Os membros do Comitê de Investimentos e o Cotista que se encontre em situação de conflito de interesses potencial ou efetivo com o Fundo deverão (i) informar esta situação de conflito de interesses à Instituição Administradora e à Gestora, e estes aos Cotistas, qualquer situação que os coloque, potencial ou efetivamente, em situação de conflito de interesses com o Fundo. Nas situações de conflito de interesses potencial ou efetivo com o Fundo, a pessoa conflitada deverá abster-se de votar nas Assembleias Gerais realizadas para resolução deste conflito, se aplicáveis. 17.3. A Instituição Administradora, caso se encontre em situação de conflito de interesses ou tome ciência de situação de conflito de interesses nos termos do item 17.1.1, deverá informar esta situação ao Comitê de Investimentos, que levará a questão para deliberação da Assembleia Geral. 17.4. Não será considerado potencial conflito de interesse o mero fato da Gestora ser gestora de outros Fundos de Investimento em Participações e/ou Fundos Mútuos de Investimentos em Empresas Emergentes, qualquer que seja a estratégia de investimento e o tipo de empresas alvo buscado por tais fundos. 17.4.1. A Gestora, caso nos termos do item 17.1.1 se encontre em situação de conflito de interesses ou tome ciência de situação de conflito de interesses, deverá informar esta situação à Instituição Administradora. A Instituição Administradora repassará as informações ao Comitê de Investimentos para que este leve tais informações para Assembleia Geral, para que a referida Assembleia Geral delibere sobre a matéria. 18. POLÍTICA DE COINVESTIMENTO 18.1. O Comitê de Investimentos poderá submeter à aprovação da Assembleia Geral, possibilidades de investimento nas Companhias Alvo pelos Cotistas e por empresas e/ou fundos de investimento ligados direta ou indiretamente à Instituição Administradora ou à Gestora, em montantes excedentes ao investimento que o Fundo deliberou realizar. 18.2. Caso o investimento descrito no item 18.1 acima ocorra, deve ser realizado em condições equitativas e em conjunto com o Fundo, sempre respeitadas as restrições legais.

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    18.3. Na hipótese de ocorrer interesse conjunto de Cotistas e empresas ligadas direta ou indiretamente à Instituição Administradora, o valor do investimento nas Companhias Alvo excedente ao do Fundo, aprovado pela Assembleia Geral, será rateado entre eles, nas condições em que os mesmos vierem a negociar. 19. FATORES DE RISCO 19.1. Os investimentos do Fundo estão, por sua natureza, sujeitos a flutuações típicas do mercado, risco de crédito, risco sistêmico, condições adversas de liquidez e negociação nos mercados de atuação e, a despeito de a Instituição Administradora, a Gestora e o Comitê de Investimentos manterem rotinas e procedimentos de gerenciamento de riscos, não há garantia de completa eliminação da possibilidade de perdas para o Fundo e para os Cotistas. Dentre os fatores de risco a que o Fundo está sujeito, destacam-se, de forma não exaustiva, os abaixo indicados. (i). Risco de Crédito: Consiste no risco de inadimplemento ou atraso no pagamento de juros, principal e/ou outros retornos sobre o capital investido pelos emissores dos ativos integrantes da carteira do Fundo ou pelas contrapartes das operações do Fundo, podendo ocasionar, conforme o caso, a redução de ganhos ou mesmo perdas financeiras. Alterações e equívocos na avaliação do risco de crédito do emissor podem acarretar oscilações no preço de negociação dos títulos que compõem a carteira do Fundo. (ii). Risco de Liquidez: Consiste no risco de redução ou inexistência de demanda pelos ativos integrantes da carteira do Fundo nos respectivos mercados em que são negociados, devido a condições específicas atribuídas a esses ativos ou aos próprios mercados em que são negociados. Em virtude de tais riscos, a Instituição Administradora ou a Gestora poderá encontrar dificuldades para liquidar posições ou negociar os referidos ativos pelo preço e no prazo desejados, de acordo com a estratégia de investimento adotada para o Fundo, o qual permanecerá exposto, durante o respectivo período de falta de liquidez, aos riscos associados aos referidos ativos e às posições assumidas em mercados de derivativos, se for o caso, que podem, inclusive, obrigar a Instituição Administradora ou a Gestora a aceitar descontos nos seus respectivos preços, de forma a realizar sua negociação em mercado. Estes fatores podem prejudicar os pagamentos devidos aos Cotistas por ocasião da liquidação do Fundo, ou o pagamento de amortizações nos valores e nos prazos aprovados nos termos deste Regulamento. (iii). Risco Relacionado ao Resgate e à Liquidez das Cotas: O Fundo é constituído sob forma de condomínio fechado e, portanto, não admite o resgate de suas Cotas a qualquer momento. Caso os Cotistas queiram se desfazer dos seus investimentos no Fundo, será necessária a venda das suas Cotas no mercado secundário, devendo ser observados, para tanto, os termos e condições dos Termos de Compromissos de Investimento referentes à subscrição e integralização de suas Cotas e o disposto no Regulamento. Ainda, considerando tratar-se de um produto novo e que o mercado secundário existente no Brasil para negociação de cotas de fundos de investimento em participações apresenta baixa liquidez, os Cotistas poderão ter dificuldade em realizar a venda das suas Cotas e/ou poderão obter preços reduzidos na venda de suas Cotas. (iv). Risco de Derivativos: Consiste no risco de distorção de preço entre o derivativo e seu ativo objeto, o que pode ocasionar aumento da volatilidade do Fundo, limitar as possibilidades de retornos adicionais nas operações, não produzir os efeitos pretendidos, bem como provocar perdas aos Cotistas. Apesar de o Fundo utilizar-se de derivativos exclusivamente para proteção das posições à vista, tais operações poderão afetar negativamente a rentabilidade do Fundo de tal forma que os Cotistas poderão suportar prejuízos em decorrência da utilização de instrumentos derivativos. (v). Risco de Mercado: Consiste no risco de flutuações nos preços e na rentabilidade dos ativos do Fundo, os quais são afetados por diversos fatores de mercado, como liquidez, crédito, alterações políticas, econômicas e fiscais. A constante oscilação de preços pode fazer

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    com que determinados ativos sejam avaliados por valores diferentes do de emissão e/ou contabilização, acarretando volatilidade das Cotas e perdas aos Cotistas. (vi). Risco de Concentração: O risco associado às aplicações do Fundo é diretamente proporcional à concentração das aplicações. Quanto maior a concentração das aplicações do Fundo em uma Companhia Investida ou em um determinado ativo, maior será a vulnerabilidade do Fundo em relação ao risco de tal Companhia Investida ou do referido ativo. (vii). Risco Relacionado a Fatores Macroeconômicos e à Política Governamental: O Fundo também poderá estar sujeito a outros riscos advindos de motivos alheios ou exógenos ao controle da Instituição Administradora, da Gestora e do Comitê de Investimentos, tais como a ocorrência, no Brasil ou no exterior, de fatos extraordinários ou situações especiais de mercado ou, ainda, de eventos de natureza política, econômica ou financeira que modifiquem a ordem atual e influenciem de forma relevante o mercado financeiro e/ou de capitais brasileiro, incluindo variações nas taxas de juros, eventos de desvalorização da moeda e de mudanças legislativas, os quais poderão resultar em (a) perda de liquidez dos ativos que compõem a carteira do Fundo, (b) inadimplência dos emissores dos ativos que compõem a carteira do Fundo, e (c) incremento significativo no volume das amortizações de Cotas aprovadas nos termos deste Regulamento. Tais fatos poderão acarretar prejuízos para os Cotistas e atrasos nos pagamentos devidos aos Cotistas por ocasião da liquidação do Fundo. (viii). Risco de Resgate das Cotas em Ações das Companhias Investidas e Outros Ativos do Fundo: As Cotas, quando da liquidação do Fundo, poderão ser resgatadas em ações das Companhias Investidas e Outros Ativos do Fundo. Nessa hipótese, os Cotistas poderão encontrar dificuldades para negociar os ativos recebidos do Fundo. (ix). Riscos Relacionados às Companhias Investidas: Os investimentos no Fundo são considerados de longo prazo e o retorno do investimento pode não ser condizente com o esperado pelo Cotista. A carteira de investimentos do Fundo estará concentrada em títulos e/ou valores mobiliários de emissão das Companhias Investidas. Embora o Fundo tenha sempre participação no processo decisório das respectivas Companhias Investidas, não há garantias de (i) bom desempenho de quaisquer das Companhias Investidas, (ii) solvência das Companhias Investidas e (iii) continuidade das atividades das Companhias Investidas. Tais riscos, se materializados, podem impactar negativa e significativamente os resultados da carteira de investimentos do Fundo e o valor das Cotas. Não obstante a diligência e o cuidado da Instituição Administradora e do Comitê de Investimentos, os pagamentos relativos aos títulos e/ou valores mobiliários de emissão das Companhias Investidas, como dividendos, juros e outras formas de remuneração/bonificação podem vir a se frustrar em razão da insolvência, falência, mau desempenho operacional da respectiva Companhia Investida, ou, ainda, outros fatores. Em tais ocorrências, o Fundo e os seus Cotistas poderão experimentar perdas, não havendo qualquer garantia ou certeza quanto à possibilidade de eliminação de tais riscos. (x). Riscos Relacionados à Distribuição de Rendimentos Diretamente aos Cotistas: Os rendimentos auferidos pelo Fundo serão provenientes dos ativos integrantes da carteira do Fundo, tais como juros, dividendos, juros sobre capital próprio ou quaisquer outros direitos, bem como quaisquer outros valores recebidos pelo Fundo em decorrência de seus investimentos nas Companhias Investidas. O repasse de rendimentos aos Cotistas está condicionado ao seu recebimento pelo Fundo e à deliberação nesse sentido pelo Comitê de Investimentos. (xi). Risco de Patrimônio Negativo: As eventuais perdas patrimoniais do Fundo não estão limitadas ao valor do capital subscrito, de forma que os Cotistas podem ser chamados a aportar recursos adicionais no Fundo. (xii). Restrição à Negociação: A primeira oferta de Cotas do Fundo será realizada mediante esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM nº 476/09, de modo que somente poderão ser negociadas nos mercados regulamentados de valores mobiliários depois de decorridos 90 (noventa) dias de sua subscrição. Desta forma, caso o Cotista precise

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    negociá-las antes desse prazo, ele estará impossibilitado de fazê-lo nos mercados regulamentados de valores mobiliários. (xiii). Demais Riscos: O Fundo também poderá estar sujeito a outros riscos advindos de motivos alheios ou exógenos ao controle da Instituição Administradora ou da Gestora, tais como moratória, inadimplemento de pagamentos, mudança nas regras aplicáveis aos ativos financeiros, mudanças impostas aos ativos financeiros, alteração na política monetária, ou resgates significativos em determinados ativos financeiros integrantes da carteira de investimentos do Fundo. 19.2. As aplicações realizadas no Fundo não contam com garantia da Instituição Administradora, do Custodiante ou do Fundo Garantidor de Crédito - FGC. 19.3. Não obstante a diligência da Instituição Administradora e da Gestora na implantação da política de investimentos descrita neste Regulamento, os investimentos do Fundo, por sua própria natureza, estarão sujeitos a determinados riscos inerentes aos setores de negócios das Companhias Investidas, além de aspectos ambientais, técnicos e de licenciamento relacionados, não podendo a Instituição Administradora ou a Gestora, em hipótese alguma, serem responsabilizados por eventuais prejuízos impostos aos Cotistas ou à carteira do Fundo. 20. DISPOSIÇÕES GERAIS 20.1. O exercício social do Fundo encerrar-se-á em DEZEMBRO de cada ano. 20.2. Observado o disposto neste Regulamento, o pagamento aos Cotistas será efetuado por quaisquer meios de transferência de recursos aceitos pela legislação em vigor e/ou em ativos integrantes da carteira do Fundo, a critério da Assembleia Geral. 20.3. A assinatura do Cotista no Termo de Compromisso de Investimento constitui sua expressa ciência e concordância com todos os termos do presente Regulamento, a cujo cumprimento estará obrigado. 20.4. Considera-se o correio eletrônico como forma de correspondência válida nas comunicações entre a Instituição Administradora, a Gestora, os membros do Comitê de Investimentos e os Cotistas, desde que o recebimento da mensagem seja confirmado pelo respectivo destinatário. 21. FORO 21.1. Fica eleito o foro da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, com expressa renúncia de qualquer outro por mais privilegiado que possa ser, para quaisquer ações ou processos judiciais relativos ao Fundo ou às questões deste Regulamento.

    TEXTO APROVADO PELA ASSEMBLEIA GERAL DE QUOTISTAS

    ASSINADO EM 06 DE DEZEMBRO DE 2017

    COM VIGÊNCIA A PARTIR DE 14 DE DEZEMBRO DE 2017

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    ANEXO I

    Este Anexo é parte integrante e inseparável do Regulamento do “FUNDO DE

    INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES MULTIESTRATÉGIA BRAZIL CAPITAL GROWTH

    PARTNERS II INVESTIMENTO NO EXTERIOR”.

    GLOSSÁRIO

    Assembleia Geral Assembleia da qual poderão participar todos os titulares de Cotas

    para tomar decisões referentes ao Fundo, nos termos do

    Regulamento e da regulamentação aplicável.

    CDI Taxa média diária dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia,

    Extra Grupo, expressa na forma percentual ao ano, com base em

    um ano de 252 dias úteis, calculada e divulgada diariamente pela

    CETIP.

    CNPJ/MF Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda.

    Comitê de Investimentos Órgão deliberativo e consultivo do Fundo, eleito pela Assembleia

    Geral e composto por 5 (cinco) membros eleitos em Assembleia

    Geral, dotado das atribuições previstas neste Regulamento.

    Companhias Alvo Companhias e sociedades limitadas que se enquadram na política

    de investimento do Fundo, podendo vir a ser alvo de

    investimentos por parte deste.

    Companhias Investidas Companhias Alvo que tenham sido aprovadas pelo Comitê de

    Investimentos e cujos títulos e valores mobiliários façam parte da

    carteira de investimentos do Fundo.

    Cotas Cotas do Fundo.

    Cotistas Titulares das Cotas.

    CVM Comissão de Valores Mobiliários.

    Custodiante

    BRL TRUST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E

    VALORES MOBILIÁRIOS S.A., com sede na cidade de

    São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi, nº

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    151, 19º andar (parte), Itaim Bibi, CEP 01451-011,

    inscrita no CNPJ/MF sob o nº 13.486.793/0001.42,

    credenciada e autorizada pela CVM à prestação de

    serviços de custódia de valores mobiliários e escrituração

    de cotas de fundos de investimento, por meio do Ato

    Declaratório Executivo nº 13.244 de 21 de agosto de

    2013, para prestar os serviços de custódia, tesouraria e

    controladoria dos títulos e Valores Mobiliários integrantes

    da carteira de investimentos do Fundo,