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Fundger – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA Sede Social: Av. João XXI, 63 - 1000-300 Lisboa - Capital Social € 600.000 - CRL de Lisboa e contribuinte 501 783 601 – www.fundger.pt Fundo de Investimento Imobiliário Fechado PROMOVEST 2015 Relatório e Contas

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado PROMOVEST mercado de trabalho, a taxa de desemprego desceu para 12,4% em 2015, menos 1,5 p.p. face a 2014. O ano encerrou com um valor de

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Fundger – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA Sede Social: Av. João XXI, 63 - 1000-300 Lisboa - Capital Social € 600.000 - CRL de Lisboa e contribuinte 501 783 601 – www.fundger.pt

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

PROMOVEST

2015 Relatório e Contas

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 1

RELATÓRIO DE GESTÃO

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

De acordo com as últimas projeções divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia mundial registou um crescimento de 3,1% do PIB em 2015, o valor mais baixo dos últimos seis anos. Os países desenvolvidos, por outro lado, terão alcançado o melhor resultado em cinco anos, 2,0%, enquanto no conjunto de países de economia emergente e em desenvolvimento, se assistiu ao quinto ano consecutivo de moderação, com um crescimento económico de 4,0%, menos 0,6 p.p. do que no ano anterior.

As economias desenvolvidas, sobretudo nos EUA e na União Europeia, prosseguiram uma recuperação cíclica, assente sobretudo na procura interna, e em particular no consumo. O rendimento real das famílias beneficiou da melhoria do mercado de trabalho e da queda dos preços dos bens energéticos. E para além disso, continuou a assistir-se a uma melhoria das condições de financiamento, associadas à manutenção ou reforço dos estímulos monetários, no caso dos EUA, e a uma menor restritividade da política orçamental, no caso da zona Euro.

INDICADORES ECONÓMICOS MUNDIAIS

Fontes: FMI: World Economic Outlook - Update - janeiro de 2016 – para países não membros da EU (a) Comissão Europeia: European Economic Forecast - fevereiro de 2016 - para a UE e principais Membros (b) n.d. – não disponível

As economias de mercado emergente e em desenvolvimento, com destaque para a China, deram um contributo para a economia global menos positivo do que nos anos anteriores. A moderação da atividade deveu-se aos problemas e desequilíbrios em muitas destas economias, tendo resultado no enfraquecimento dos fluxos do comércio internacional, com impacto negativo nos setores industriais das economias desenvolvidas. As pressões desinflacionistas sobre a economia mundial continuaram, por este motivo, a fazer sentir-se durante todo o ano.

2014-12 2015-12 2014-12 2015-12 2014-12 2015-12

União Europeia (a) 1,4% 1,9% 0,6% 0,0% 11,6% 10,9%

Área do Euro 0,9% 1,6% 0,4% 0,0% 11,8% 11,3%

Alemanha 1,6% 1,7% 0,8% 0,1% 5,0% 4,6%

França 0,2% 1,1% 0,6% 0,1% 10,3% 10,4%

Reino Unido 2,9% 2,3% 1,5% 0,0% 6,1% 5,2%

Espanha 1,4% 3,2% -0,2% -0,6% 24,5% 22,1%

Itália -0,4% 0,8% 0,2% 0,1% 12,7% 11,9%

EUA 2,4% 2,5% 1,6% 0,1% 6,2% 5,3%

Japão 0,0% 0,6% 2,7% 0,7% 3,6% 3,5%

Rússia 0,6% -3,7% 8,1% 15,9% 5,2% 6,0%

China 7,3% 6,9% 3,9% 1,1% 4,1% 4,1%

Índia 7,3% 7,3% 5,9% 5,3% n.d. n.d.

Brasil 0,1% -3,8% 6,3% 8,9% 4,8% 6,6%

PIB

(Taxas de variação)Inflação Desemprego

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 2

Consistente com o cenário de crescimento e inflação baixos, em 2015 a atuação dos bancos centrais continuou marcada pelo apoio de políticas monetárias expansionistas. A Reserva Federal norte-americana postecipou sucessivamente a decisão de decretar o primeiro aumento da taxa diretora desde 2006; tal veio a acontecer apenas em dezembro quando, a Fed decretou um agravamento de 25 p.b.,

Zona Euro

De acordo com dados preliminares divulgados pelo Eurostat, a atividade na zona Euro cresceu 1,6% em 2015, primordialmente devido ao contributo do consumo privado, mais 0,6 p.p. do que em 2014. Registaram-se taxas de crescimento positivas em todos os Estados Membros, exceto na Grécia, que contraiu -0,7%. O desempenho das restantes economias periféricas foi positivo, destacando-se o comportamento da Irlanda e, em menor magnitude, de Espanha.

O desemprego na região registou uma redução pelo segundo ano consecutivo. A taxa de desemprego fixou-se em 10,9%, menos 0,7 pontos percentuais do que o registado em 2014. O número de desempregados averbou uma redução de 1,2 milhões de pessoas.

A evolução dos preços da zona Euro, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), registou uma variação média nula (- 0,4 p.p. que o verificado em 2014), reforçando os receios de um prolongado período de inflação muito baixa.

Economia Portuguesa

De acordo com a estimativa do INE, a economia portuguesa registou um crescimento positivo de 1,5% em 2015, +0,6% acima do verificado em 2014. Este crescimento positivo deveu-se uma vez mais ao contributo da procura interna, já que o contributo da balança comercial terá sido negativo, com o aumento das importações a ser superior ao das exportações.

INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA

Taxas de variação (%)

Fonte: INE (a) OE: Relatório Orçamento de Estado para 2015, outubro de 2014, exceto quando identificados (*) (b) Contributo para o crescimento do PIB (pontos percentuais)

As exportações portuguesas de bens e serviços registaram de novo um excelente comportamento, assinalando um novo recorde. O seu valor aumentou 5,1%, para 72,3 mil milhões de euros. Assistiu-

2013 2014 2015 (a)

Produto Interno Bruto (PIB) -1,1% 0,9% 1,5%

Consumo privado -1,2% 2,2% 2,6%

Consumo público -2,0% -0,5% 0,8%

FBCF -5,1% 5,5% 3,6%

Procura interna (b) -2,0% 2,2% 2,4%

Exportações 7,0% 3,9% 5,1%

Importações 4,7% 7,2% 7,3%

Taxa de inflação (IHPC) 0,3% -0,3% 0,5%

Rácios (%)

Taxa de desemprego 16,2% 13,9% 12,4%

Défice do setor público administ. (% do PIB) -4,8% -7,2% -4,2%

Dívida pública (em % do PIB) 129,0% 130,2% 129,1%

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 3

se, desta forma, ao sexto ano consecutivo de crescimento, durante os quais as exportações registaram um aumento de 52,3%.

Portugal continuou a mostrar em 2015 capacidade de financiamento externo. Ainda referente ao ano terminado no terceiro trimestre, aquela ascendeu a 1,3% do PIB, inferior em 0,4 p.p. aos níveis registados no final de 2014.

Quanto à inflação, o IHPC português registou, em 2015, uma taxa de variação média anual de 0,5%, após -0,3% em 2014.

No mercado de trabalho, a taxa de desemprego desceu para 12,4% em 2015, menos 1,5 p.p. face a 2014. O ano encerrou com um valor de 12,2%, o equivalente a uma população desempregada de 633,9 mil indivíduos, o que representa um decréscimo de 9,2% face ao período homólogo.

MERCADO IMOBILIÁRIO NACIONAL

O interesse pelo mercado imobiliário português, por parte de investidores internacionais - institucionais e privados – registou um aumento em 2015.

O segmento residencial tem vindo nos últimos anos a usufruir de vários fatores, nomeadamente do programa de captação de investimento Golden Visa. Em 2015 atribuíram-se 766 vistos Gold, dimensão que excedeu os 494 conferidos em 2013, ainda assim muito aquém dos 1.526 atribuídos em 2014. Apesar de uma diminuição evidente na emissão de vistos entre 2014 e 2015 registou-se um aumento considerável da procura por parte de estrangeiros não residentes, que, conjugada com a subida do nível de confiança das famílias portuguesas, a compressão da taxa de desemprego, a descida do custo de financiamento e a disponibilidade do setor financeiro na concessão de crédito, contribuíram para um expressivo aumento da procura e, inevitavelmente, dos preços.

O mercado de escritórios confirmou que a retoma veio para ficar com uma crescente subida da taxa de ocupação, ainda que marcadamente mais lenta no Corredor Oeste. As rendas prime resistiram ao progressivo aumento da procura, assistindo-se a uma diminuição substancial dos incentivos, tendo aquele corredor sido uma das zonas que apresentou maiores desvalorizações face ao pico de mercado em 2007/2008. O dinamismo observado nos segmentos residencial e turístico prognosticam que a promoção de novos projetos vai estar canalizada para aqueles segmentos, antecipando uma diminuição da oferta e subida dos valores nos escritórios. Como se antevia, o aumento de solicitações para a Zona Ribeirinha de Lisboa levou à movimentação de um número alargado de entidades para aquela geografia, com a inevitável evolução de comércio e serviços de apoio.

O turismo tem sido, indubitavelmente, um dos principais motores de atividade da economia portuguesa, unanimemente considerado como estratégico e prioritário. O crescente interesse pela aquisição de ativos para reabilitação no centro de Lisboa e Porto, com o intuito de promover hotelaria, nas suas várias categorias, resulta do aumento dos proveitos em 12% face ao ano anterior. A evolução positiva do número de turistas e do nível de confiança das famílias provocaram um aumento das vendas a retalho. Ainda que se tenha confirmado o crescimento das compras e o aumento da quota de vendedores online, superando significativamente a quota das lojas tradicionais, os operadores reconheceram que estes resultados surgiram à custa dos espaços físicos. Ao contrário dos restantes segmentos, observaram-se nas ruas premium de Lisboa e Porto aumentos de renda durante o período da crise económico-financeira, e 2015 não foi exceção, resultado de um incremento ininterrupto do turismo, bem assim da consolidação do comércio de rua.

O setor industrial e logístico, muito dependente das importações e exportações, prosseguiu em moderada recuperação, corroborada pela perceção positiva dos operadores. Porém, a procura não contrariou a oferta elevada, mantendo sob pressão os valores de venda e de arrendamento.

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 4

MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Em 31 de dezembro de 2015, o valor líquido dos fundos de investimento imobiliário ascendia a 10.597 milhões de euros (M€), o que traduz uma diminuição dos montantes sob gestão 7,0% desde o início do ano.

Todas as categorias de fundos imobiliários sofreram decréscimos nos montantes sob gestão ao longo do ano: os Fundos de Investimento Imobiliário de Arrendamento Habitacional (FIIAH) registaram uma diminuição de 26,0%, os Fundos Fechados sofreram um decréscimo de 5,6% e os Fundos Imobiliários Abertos baixaram 2,1%.

MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS PORTUGUÊS

Fonte: APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios

Em 2015, o número de fundos imobiliários em atividade baixou de 248 para 243, na sequência da liquidação de 5 fundos Fechados.

No final do ano, as dez maiores gestoras de fundos imobiliários portugueses concentravam 73% do mercado. A quota da Interfundos, sociedade líder, atingia os 12,8%, seguida da Fundger com 11,6%.

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ATIVIDADE DO FUNDO

Caracterização

O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado PROMOVEST (adiante designado por Fundo) iniciou a sua atividade em 11 de novembro de 2002, com um capital social inicial de 25.000.000 € e com uma duração de 10 anos, prorrogável por períodos não superiores a 5 anos.

O Fundo tem como principal objetivo alcançar uma valorização crescente do capital investido, numa perspetiva de médio e longo prazo, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente imobiliários de acordo com a legislação em vigor, do qual farão parte prédios urbanos enquadrados no mercado de arrendamento e compra e venda destinado a comércio, serviços, habitação e terrenos destinados à execução de programas de construção.

Atividade

O Relatório e Contas de 2014 descreveu pormenorizadamente a situação do Fundo, com a apresentação dos principais constrangimentos que muito têm condicionado a sua gestão e não têm permitido que o Fundo desenvolva a sua atividade, os quais, de uma forma geral, se mantiveram em 2015.

De facto, o ano de 2015 não trouxe ainda a conclusão do processo judicial que envolve a construção do Empreendimento Jardins do Mondego, em Coimbra, que constitui o principal ativo do Fundo, embora se tenha registado alguma evolução do mesmo.

Assim, na sequência da intimação que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra fez à Câmara Municipal de Coimbra para executar a decisão judicial e proceder à demolição dos Lotes 1 e 18 do mencionado Empreendimento, esta edilidade contestou a decisão do Tribunal e apresentou novos elementos.

Para o efeito, foi levado ao conhecimento formal do Tribunal que o novo Plano Diretor Municipal (PDM) de Coimbra foi publicado em Diário da República a 1 de julho de 2014, tendo aquele Tribunal tomado a iniciativa, muito importante, de notificar a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Centro para a informar detalhadamente se os condicionamentos construtivos nas áreas ocupadas pelos Lotes 1 e 18, mandados demolir por não darem cumprimento ao previsto no anterior PDM, tinham sido objeto de alteração na revisão mencionada do PDM.

A fundamentação decorreu de uma alteração significativa, por a área de implantação dos Lotes 1 e 18 ter passado de zona verde para solo urbanizado (Área residencial) com capacidade construtiva de edifícios até 7 pisos no novo PDM de Coimbra, publicado em 2014. Considera-se como provável que a decisão do Tribunal possa vir a ser adaptada à nova realidade, a menos que hajam questões de natureza diversa que determinem a manutenção da mesma, já que a realidade corresponderia a manter a obrigação de execução de uma sentença de demolição para, depois, poder ser construída exatamente a mesma edificação em novo projeto que, submetido à aprovação da CM de Coimbra, não teria fundamento para não ser aprovado.

Nesta perspetiva, o que poderá agora ter de ser analisada é a questão da forma de cumprimento do índice de construção adotável pelo novo PDM, no caso de ser posta em causa a volumetria global do Empreendimento e não apenas de se considerar resolvida a contenda sobre os Lotes 1 e 18.

Importa realçar que a manutenção ou não do Lote 18 é absolutamente crucial para o desenvolvimento do Empreendimento, por ser sobre o Lote 18, com a atual configuração, que se fará a acessibilidade aos lotes dos Jardins do Mondego.

É convicção do Fundo que estarão a ser criadas as condições necessárias para poder ser obtida, a curto prazo, a viabilização do que se encontra executado, a menos, eventualmente, da situação correspondente à volumetria global do Empreendimento atrás mencionada, e a finalização de um

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 6

contencioso de largos anos entre a Câmara Municipal de Coimbra e o Ministério Público. Se se confirmar este entendimento, ficam asseguradas as premissas legais para a renovação do licenciamento de construção sem a demolição dos Lotes 1 e 18, em termos que serão certamente viabilizados pelo Município, atento o manifesto interesse em ver resolvida uma mancha arquitetónica e urbanística na zona mais nobre da frente de rio da cidade de Coimbra.

Os restantes ativos do Fundo respeitam a terrenos expectantes, tendo todo o património sido reavaliado em agosto de 2015, com a significativa desvalorização no que respeita aos terrenos no Concelho de Cascais, fruto das premissas de valorizações anteriores respeitarem índices de construção que não têm suporte no novo PDM recentemente aprovado.

Embora a Sociedade Gestora tenha solicitado aos Participantes, em maio de 2014, a realização e subscrição imediata de um aumento de capital do Fundo, em montante não inferior a 15 milhões de euros, tal não foi possível concretizar porque, em novembro de 2014, os Participantes entraram em processo de insolvência (processo 2178/14.7T8SNT), tendo sido nomeado o Administrador da Insolvência, conforme anúncio do Tribunal da Comarca de Lisboa Oeste.

Por outro lado, como a CMVM notificou a Fundger, em fevereiro de 2014, de que “... serão iniciados os procedimentos tendentes à revogação da autorização do fundo... ”, porque o Valor Líquido Global do Fundo era, e é, inferior a 5 milhões de euros, o Regulador tem sido informado com regularidade, desde essa data, da evolução da situação do Fundo e das diligências efetuadas pela Sociedade Gestora com vista à sua viabilização, nomeadamente junto dos Participantes, da Câmara Municipal de Coimbra e dos bancos financiadores. Esclarece-se que a limitação mencionada de 5 M€ deixou de constituir condição de viabilização de um fundo pela legislação entretanto publicada em 2015 sobre a matéria.

Nos termos em que foi transmitido à CMVM, a Sociedade Gestora entendeu que os stakeholders relevantes do Fundo continuariam a privilegiar a figura jurídica do fundo de investimento como veículo de recuperação e desenvolvimento do património que lhe está afeto, até pelos benefícios evidentes para a cidade de Coimbra, mesmo considerando os condicionalismos impostos pelos processos judiciais, numa lógica de defesa e maximização de recuperação dos investimentos realizados e financiamentos concedidos.

Este entendimento estava, no entanto, a ficar muito condicionado pela falta de decisão do Tribunal Administrativo de Coimbra em relação ao Jardins do Mondego, uma vez que não havendo qualquer expectativa de conclusão do processo perpetuava-se o bloqueio total de promoção de iniciativas que protegessem os ativos e restabelecessem condições de continuar as obras para potenciar a sua comercialização. Mantinha, por outro lado, as entidades financiadoras impossibilitadas de orientar estratégias, o que levou a Sociedade Gestora a considerar que se justificará a concretização de uma Assembleia de Participantes para deliberação de qual a orientação estratégica a seguir para o Fundo.

Neste contexto, foi aferido junto do Administrador de Insolvência o estado do respetivo processo, nomeadamente, no que se refere às Unidades de Participação (UP) do Fundo que, confirmando-se serem propriedade dos insolventes, deveriam ter sido apreendidas para a massa insolvente e, em consequência, os respetivos direitos deveriam ser exercidos pelo mencionado Administrador de Insolvência.

A Fundger contactou o Millennium BCP (enquanto credor pignoratício das UP) e a CGD (na qualidade de Depositário do Fundo), mas também o Administrador de Insolvência, visando obter uma clarificação definitiva quanto à identidade da totalidade dos titulares das UP e do número de UP detidas por cada participante;

O Administrador de Insolvência transmitiu, em novembro de 2015, que “as 25.000 UP dos Insolventes registadas junto da Caixa Geral de Depósitos, S.A., e de todos os direitos pecuniários que delas possam emergir se consideram apreendidas à ordem do processo de insolvência, nos termos do nº 6 da sentença de declaração de insolvência” proferida pelo Tribunal de Sintra em 23 de outubro de

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 7

2014, concluindo-se que será ele próprio que comparecerá na Assembleia de Participantes que foi convocada em 2014 e não foi concluída.

Tendo presente esta importante informação apenas recebida no final de 2015, a Fundger irá convocar uma Assembleia de Participantes, notificando para o efeito o Administrador de Insolvência, com vista a propor um aumento de capital do Fundo, mediante a subscrição e emissão de novas UP, ou a realização de entradas em espécie no ativo do Fundo, por via da conversão em capital dos créditos detidos pelas entidades bancárias sobre o Fundo.

Refira-se finalmente que a sociedade gestora mantém o posicionamento de se encontrar em condições de disponibilidade para dar continuidade ao processo, pela informação que possui, pelo conhecimento dos projetos e pelas negociações que estabeleceu com a Ferrovial para concluir parte das obras em condições interessantes técnica e financeiramente, mas também e nada despiciente, pelos recursos e competências internas mobilizáveis e pelo relacionamento muito construtivo que construiu com as diferentes estruturas da Câmara Municipal de Coimbra, fundamentais para que sejam agilizadas as ações e aprovados os documentos de suporte ao licenciamento do Empreendimento Jardins do Mondego. Necessariamente que tal apenas poderá materializar-se se forem criadas as necessárias condições para o efeito, em particular com uma solução que reponha capacidades financeiras adequadas a poderem ser realizados os investimentos necessários ao cmpletamento das obras para comercialização do empreendimento.

De facto, o Fundo contraiu empréstimos no valor de 36,89 M€ junto da Caixa Geral de Depósitos e de 15,70 M€ junto do Millennium BCP, permanecendo a questão dos juros vencidos e de mora dos financiamentos contratados como um dos assuntos mais relevantes no relacionamento com estas entidades financeiras.

A este respeito importa referir que devido às dificuldades financeiras do Fundo, verificadas a partir de 2010, tais empréstimos foram entrando sucessivamente em incumprimento, mas a gestão do Fundo teve sempre a perspetiva de que tais juros viriam a ser negociados com os bancos, no processo de recapitalização do Fundo.

Face ao tempo decorrido e tendo presente que a referida recapitalização do Fundo não ocorreu, refletiu-se nas contas de 2015 a melhor estimativa dos juros vencidos, de mora e encargos associados, com base nos valores comunicados pelos bancos financiadores, sem prejuízo da confirmação a obter junto destas entidades sobre a fundamentação pormenorizada e cálculos justificativos dos valores apresentados, única forma de poder vir a assumir os custos constantes das contas.

Como atrás se referiu e com o condicionamento mencionado, o Fundo tem assim um passivo bancário de 54,98 M€ junto da Caixa Geral de Depósitos e de 28,74 M€ junto do Millennium BCP, que inclui crédito vencido, juros de mora e encargos respetivos.

Avaliação do desempenho

Em 31 de dezembro de 2015, o Fundo evidenciava um Ativo imobiliário de 48.901.246 euros e um valor líquido global negativo de 39.797.848 euros.

Em 2015, o Resultado Líquido do Exercício foi de - 39.209.657 euros, em resultado de reavaliações negativas de imóveis no valor de 17.342.990 euros e do reconhecimento de juros de mora e encargos no valor de 21.406.815 euros.

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 8

Dados Históricos

Valores em euros

Ano Valor Líquido Número de UPs Valor UP Rendibilidade

2006 26.177.215,86 € 25.000 1.047,0886 € - 3,16%

2007 23.361.308,84 € 25.000 934,4524 € - 10,70%

2008 61.802.960,69 € 25.000 2.472,1184 € 163,85%

2009 50.208.985,43 € 25.000 2.008,3594 € - 18,76%

2010 34.543.502,48 € 25.000 1.381,7401 € - 31,20%

2011 32.003.503,96 € 25.000 1.280,1402 € - 7,37%

2012 4.984.045,37 € 25.000 199,3618 € - 84,27%

2013 189.993,85 € 25.000 7,5998 € - 96,19%

2014 -588.191,74 € 25.000 - 23,5277 € -

2015 -39.797.848,46 € 25.000 -1.591,9139 € -

* Dados relativos a 31 de dezembro de cada ano, as rendibilidades referem-se aos períodos de doze meses.

Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP)

As rendibilidades divulgadas representam dados passados e não garantem rendibilidades futuras. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo)

Valores em euros

2012 2013 2014 2015

Proveitos 222.291 63.418 1.188.741 576.810

Custos 27.241.749 4.857.470 1.966.927 39.786.466

Resultado Líquido -27.019.459 -4.794.052 -778.186 -39.209.657

Valores em euros

Alguns custos suportados pelo fundo 2012 2013 2014 2015

- Impostos 112.824 82.598 107.667 41.558

- Comissão de Gestão 89.405 16.145 9 0

- Comissão de Depósito 2.494 95 0 0

- Taxa de Supervisão 5.591 2.400 2.400 2.400

- Custos de Auditoria 6.642 6.642 6.642 6.642

15 de abril de 2016

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 9

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado PROMOVEST

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 9

VALOR LIQUIDO GLOBAL DO FUNDO 31-dez-15

(Euros)

Valor Global

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA

1.1. Terrenos

1.1.1. Urbanizados

Não Arrendados

Prédio Urbano Casal Goilão Alacabideche Alcabideche 3.507.252

Prédio Urbano Casal da Lobeira Estoril Cascais 1.487.922

Prédio Urbano Casal da Laboeira Cascais Cascais 4.050.622

Prédio Urbano Malmerenda Alcabideche Alcabideche 10.400

Prédio Urbano Bicesse Alcabideche Alcabideche 3.160

Prédio Urbano Arregaça Coimbra Coimbra 1.525.626

Prédio Urbano Qta. do Hilarião Torres Vedras Torres Vedras 3.040.136

1.3. Outros Projectos de Construção

Outros

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 1 Insua dos Bentos Coimbra 1.181.858

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 2 Insua dos Bentos Coimbra 2.489.171

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 3-4 Insua dos Bentos Coimbra 1.759.086

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 5-6 Insua dos Bentos Coimbra 1.445.115

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 7-8 Insua dos Bentos Coimbra 2.864.901

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 9-10 Insua dos Bentos Coimbra 2.856.196

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 11-12 Insua dos Bentos Coimbra 2.847.491

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 13 Insua dos Bentos Coimbra 2.310.545

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 14 Insua dos Bentos Coimbra 2.341.555

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 15 Insua dos Bentos Coimbra 2.364.613

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 16 Insua dos Bentos Coimbra 1.218.267

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 17 Insua dos Bentos Coimbra 1.217.288

Prédio Urbano Alcabideche - Cascai freguesia de Alcabideche, concelho de Cascais Cascais

3.921.666

1.4. Construções Acabadas

1.4.2 Não Arrendadas

Habitação

Prédio Urbano Edifício Sanremo Rua Pedro Álvares Cabral nº 47 Cascais 577.750

Serviços

Prédio Urbano Infante de Sagres Rua Infante de Sagres Alcabideche 1.150.729

7 - LIQUIDEZ

7.1. À vista

7.1.2. Depósitos à Ordem 3.727

8 - EMPRÉSTIMOS

8.1 Empréstimos Obtidos -52.597.026

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1. - Valores Activos

9.1.1. Adiantamentos por conta de imóveis 4.729.900

9.1.2. Outros 84.568

9.2. - Valores Passivos

9.2.1. Recebimentos por conta de imóveis -275.000

9.2.2. Outros -35.915.363

VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO -39.797.848

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 12

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Alienação de activos imobiliários 0 0 Rendimentos de activos imobiliários 5.543 9.234 Adiantamentos por conta de venda de act. Imob. 0 0 Outros recebimentos de activos imobiliários 0 5.543 0 9.234

PAGAMENTOS:

Aquisição de activos imobiliários 0 0 Comissões em activos imobiliários 0 0 Despesas com activos imobiliários 0 6.905.526 Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários -452 115.838 Adiantamentos por conta de compra de act. Imob. 0 0 Construções/Projectos em Curso 0 0 Devolução Sinal 0 0 Outros pagamentos de activos imobiliários 0 -452 0 7.021.364

Fluxo das operações sobre valores imobiliários 5.994 -7.012.130

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Juros de depósitos bancários 0 10 Empréstimos 0 7.035.000 Outros recebimentos correntes 35.243 35.243 50 7.035.060

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 0 0 Comissão de depósito 0 0 Taxa de supervisão 0 0 Impostos e taxas 32.794 12.870 Reembolso de Empréstimos 0 0 Juros de Emprestimo 0 10.903 Outros pagamentos correntes 5.646 38.440 267 24.039

Fluxo das operações de gestão corrente -3.197 7.011.021

OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários 0 0 Ganhos inputáveis a exercicios anteriores 0 0 0 0

PAGAMENTOS:

Perdas extraordinárias 5.828 0 Perdas inputáveis a exercicios anteriores 0 0 Outros pagamentos de operações eventuais 0 5.828 0 0

Fluxo das operações eventuais -5.828 0

Saldo dos fluxos monetários do período -3.031 -1.109

Disponibilidades no início do período 6.758 7.866

Disponibilidades no fim do período 3.727 6.758

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO PROMOVEST

(Montantes expressos em Euros)

2015 2014

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS MONETÁRIOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 e 2014

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 13

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Montantes expressos em Euros) INTRODUÇÃO O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “PROMOVEST” (adiante designado por Fundo) foi autorizado em 8 de novembro de 2002, tendo iniciado a sua actividade em 11 de novembro de 2002. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A..As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas, cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas anuais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARIBILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade. Este Regulamento impõe a divulgação de informação que se destina não só a desenvolver e a comentar os valores incluídos nas referidas Demonstrações Financeiras, mas também informações consideradas úteis para os participantes do fundo de investimento. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o principio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimentos ou pagamento.

b) Comissão de gestão

A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão de seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestoras, sendo registada na rubrica de “Comissões”. Segundo o Regulamento de Gestão, a Sociedade Gestora será remunerada por uma comissão anualizada de 0,54 %, cobrada mensalmente sobre o valor liquido global do Fundo no final do mês, até 40.000.000 Euros, e uma comissão de gestão anualizada de 0,36 % cobrada mensalmente para o valor do Fundo superior a 40.000.000 Euros.

c) Comissão de depositário

Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo. A comissão do banco depositário é calculada através da aplicação de uma taxa anual de 0,05%, sobre o valor do activo liquido global do Fundo no final do ano a que respeita.

d) Comissão de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa global do Fundo no

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado PROMOVEST

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 14

final de cada mês. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, esta taxa ascendia a 0,00266%. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um destes limites.

e) Activos imobiliários

Os terrenos adquiridos pelo Fundo foram registados pelo valor da escritura, acrescido de outras despesas relacionadas com a compra. Os terrenos, nos quais estão a ser edificadas construções, incluem o valor de aquisição do terreno e os custos já incorridos com as respectivas obras. As construções acabadas adquiridas pelo Fundo são registadas de acordo com os pagamentos efectuados, acrescidos das despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados. Nos termos do Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de janeiro, as aquisições de bens imóveis e as respectivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o banco depositário.

f) Unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo, pelo número de unidades de participação subscritas. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

1. VALOR CONTABILÍSTICO VS VALOR MÉDIO DAS AVALIAÇÕES

A rubrica Activos Imobiliários é composta pelos seguintes imóveis:

(Euros)

Valor Contabilístico em 31-12-2015 (A)

Média dos valores da Avaliação (B)

Diferença (B) - (A)

Prédio Urbano Casal Goilão Alacabideche Alcabideche 3.507.252 3.507.252 0

Prédio Urbano Casal da Lobeira Estoril Cascais 1.487.922 1.487.922 0

Prédio Urbano Casal da Laboeira Cascais Cascais 4.050.622 4.050.622 0

Prédio Urbano Malmerenda Alcabideche Alcabideche 10.400 10.400 0

Prédio Urbano Bicesse Alcabideche Alcabideche 3.160 3.160 0

Prédio Urbano Arregaça Coimbra Coimbra 1.525.626 1.525.626 0

Prédio Urbano Qta. do Hilarião Torres Vedras Torres Vedras 3.040.136 3.040.136 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 1 Insua dos Bentos Coimbra 1.181.858 1.181.858 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 2 Insua dos Bentos Coimbra 2.489.171 2.489.171 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 3-4 Insua dos Bentos Coimbra 1.759.086 1.759.086 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 5-6 Insua dos Bentos Coimbra 1.445.115 1.445.115 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 7-8 Insua dos Bentos Coimbra 2.864.901 2.864.901 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 9-10 Insua dos Bentos Coimbra 2.856.196 2.856.196 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 11-12 Insua dos Bentos Coimbra 2.847.491 2.847.491 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 13 Insua dos Bentos Coimbra 2.310.545 2.310.545 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 14 Insua dos Bentos Coimbra 2.341.555 2.341.555 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 15 Insua dos Bentos Coimbra 2.364.613 2.364.613 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 16 Insua dos Bentos Coimbra 1.218.267 1.218.267 0

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 17 Insua dos Bentos Coimbra 1.217.288 1.217.288 0

Prédio Urbano Alcabideche - Cascai freguesia de Alcabideche, concelho de Cascais Cascais

3.921.666 3.921.666 0

Prédio Urbano Edifício Sanremo Rua Pedro Álvares Cabral nº 47 Cascais 577.750 577.750 0

Prédio Urbano Infante de Sagres Rua Infante de Sagres Alcabideche 1.150.729 1.150.729 0

Total 44.171.346 44.171.346 0

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Fundo de Investimento Imobiliário Fechado PROMOVEST

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 15

2. CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com

características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam.

O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante os exercícios de 2015 e 2014, apresenta o

seguinte detalhe:

3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

O inventário das aplicações em activos imobiliários em 31 de dezembro de 2015 é o seguinte:

DescriçãoSaldo em

31-12-2014 Subscrições Resgates

Distribuição Resultados

Outros Resultado

Periodo Saldo em

31-12-2015

Valor Base 25,000,000 - - - - - 25,000,000

Diferença em Sub. Resgates - - - - - - -

Resultados Distribuidos - - - - - -

Resultados Transitados (24,810,006) - - - (778,186) - (25,588,192)

Resultado Liquido do Periodo (778,186) - - - 778,186 (39,209,657) (39,209,657)

SOMA -588,192 - - 0 - -39,209,657 -39,797,848

Nº Unidade de participação 25,000 25,000

Valor Unidade Participação (unitário) -23.5277 -1,591.9139

2015

(Euros)

Área(m2) Data Avaliação 1Valor

Avaliação 1

Data Avaliação 2Valor

Avaliação 2

Valor do Imóvel

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA

1.1. Terrenos

1.1.1. Urbanizados

Não Arrendados

Prédio Urbano Casal Goilão Alacabideche Alcabideche 67.160 03-08-2015 3.196.484 03-08-2015 3.818.019 3.507.252

Prédio Urbano Casal da Lobeira Estoril Cascais 123.094 03-08-2015 1.427.238 03-08-2015 1.548.605 1.487.922

Prédio Urbano Casal da Laboeira Cascais Cascais 302.260 03-08-2015 3.886.833 03-08-2015 4.214.411 4.050.622

Prédio Urbano Malmerenda Alcabideche Alcabideche 10.400 03-08-2015 10.400 03-08-2015 10.400 10.400

Prédio Urbano Bicesse Alcabideche Alcabideche 3.160 03-08-2015 3.160 03-08-2015 3.160 3.160

Prédio Urbano Arregaça Coimbra Coimbra 18.024 03-08-2015 1.510.251 03-08-2015 1.541.000 1.525.626

Prédio Urbano Qta. do Hilarião Torres Vedras Torres Vedras 57.280 03-08-2015 2.820.271 03-08-2015 3.260.000 3.040.136

1.3. Outros Projectos de Construção

Outros

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 1 Insua dos Bentos Coimbra 2.974 03-08-2015 1.148.000 03-08-2015 1.215.716 1.181.858

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 2 Insua dos Bentos Coimbra 1.714 03-08-2015 2.299.343 03-08-2015 2.679.000 2.489.171

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 3-4 Insua dos Bentos Coimbra 2.168 03-08-2015 1.729.171 03-08-2015 1.789.000 1.759.086

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 5-6 Insua dos Bentos Coimbra 2.121 03-08-2015 1.402.231 03-08-2015 1.488.000 1.445.115

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 7-8 Insua dos Bentos Coimbra 1.914 03-08-2015 2.802.000 03-08-2015 2.927.802 2.864.901

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 9-10 Insua dos Bentos Coimbra 1.656 03-08-2015 2.802.000 03-08-2015 2.910.392 2.856.196

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 11-12 Insua dos Bentos Coimbra 1.668 03-08-2015 2.802.000 03-08-2015 2.892.982 2.847.491

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 13 Insua dos Bentos Coimbra 1.012 03-08-2015 2.191.000 03-08-2015 2.430.090 2.310.545

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 14 Insua dos Bentos Coimbra 1.227 03-08-2015 2.191.000 03-08-2015 2.492.109 2.341.555

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 15 Insua dos Bentos Coimbra 1.188 03-08-2015 2.191.000 03-08-2015 2.538.226 2.364.613

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 16 Insua dos Bentos Coimbra 1.244 03-08-2015 1.164.000 03-08-2015 1.272.534 1.218.267

Prédio Urbano Jardins Mondego Lote 17 Insua dos Bentos Coimbra 1.241 03-08-2015 1.164.000 03-08-2015 1.270.575 1.217.288

Prédio Urbano Alcabideche - Cascai f reguesia de Alcabideche, concelho de Cascais Cascais

202.498 03-08-2015 3.658.779 03-08-2015 4.184.552 3.921.666

1.4. Construções Acabadas

1.4.2 Não Arrendadas

Habitação

Prédio Urbano Edif ício Sanremo Rua Pedro Álvares Cabral nº 47 Cascais 200 03-08-2015 551.500 03-08-2015 604.000 577.750

Serviços

Prédio Urbano Infante de Sagres Rua Infante de Sagres Alcabideche 5.380 03-08-2015 1.060.479 03-08-2015 1.240.979 1.150.729

Total 44.171.346

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7. DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO FUNDO O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades durante os exercícios de 2015 foi o

seguinte:

8. DEVEDORES

Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as rendas vencidas tinha o seguinte detalhe:

11. AJUSTAMENTOS DE DEVEDORES

Em 31 de dezembro de 2015 e 201, os ajustamentos de devedores tinha o seguinte detalhe:

12. IMPOSTOS E TAXAS

Imposto sobre o rendimento Em 13 de janeiro de 2015, foi publicado o Decreto-Lei nº 7/2015 que veio aprovar o novo regime fiscal aplicável aos organismos de investimento coletivo (OIC), o qual passa a ser efetuado essencialmente na esfera dos participantes (sistema de tributação “à saída”). Assim, a partir de 1 de julho de 2015 o Fundo é tributado, à taxa geral de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), sobre o seu lucro tributável, o qual corresponde ao resultado líquido do exercício deduzido dos rendimentos de capitais, prediais e mais-valias e dos

CONTAS Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 6,758 58,005 (61,036) 3,727Depósitos a prazo - - - -

TOTAL 6,758 58,005 (61,036) 3,727

2015 2014

RENDAS VENCIDASQuinta do Tesouro Velho 1.663 554Edificio Sanreno 58.395 58.395Outros - -

60.058 58.950

2015 2014

PARA RENDAS VENCIDASQuinta do Tesouro Velho - -Edificio Sanreno 58.395 58.395

58.395 58.395

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gastos associados a esses rendimentos, bem como dos rendimentos, incluindo os descontos, e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam a seu favor. O Fundo está, ainda, sujeito às taxas de tributação autónoma em IRC legalmente previstas, mas encontra-se isento de qualquer derrama estadual ou municipal. As regras aplicáveis ao novo regime de tributação são aplicáveis aos rendimentos obtidos após 1 de julho de 2015, estando previsto um regime transitório ao abrigo do qual os OIC tiveram, com referência a 30 de junho de 2015, de apurar o imposto devido nos termos do artigo 22.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) vigente até essa data, e de o entregar no prazo de 120 dias. As mais-valias de imóveis adquiridos antes de 1 de julho de 2015 são tributadas nos termos do regime em vigor até 30 de junho de 2015 na proporção correspondente ao período de detenção daqueles ativos até 30 de junho de 2015, enquanto as mais-valias apuradas com os restantes ativos adquiridos antes de 1 de julho de 2015 são tributadas nos termos do regime em vigor até 30 de junho de 2015, considerando-se, para este efeito, como valor de realização, o valor de mercado a 30 de junho de 2015. O regime previsto no artigo 22º do EBF, aplicável até 30 de junho de 2015, estabelecia o seguinte regime específico de tributação em sede de IRC, para cada um dos tipos de rendimentos auferidos pelos fundos de investimento imobiliário, de forma autonomizada:

• Rendimentos prediais – Eram tributados autonomamente a uma taxa de 25%, que incidia sobre o valor das rendas auferidas, após dedução dos encargos, devidamente documentados, de conservação e de manutenção que tenham sido suportados com os respetivos prédios.

• Mais-valias prediais – As mais-valias resultantes da alienação de imóveis eram tributadas

autonomamente à taxa de 25%. No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual era passível de imposto, pelo que a taxa efetiva era de 12,5%.

• Outros rendimentos – As mais-valias não decorrentes da alienação de imóveis eram tributadas autonomamente, à taxa de 25%, incidindo esta taxa sobre a diferença positiva entre as mais e as menos-valias obtidas em cada ano. Outros rendimentos obtidos em território português que não tivessem a natureza de mais-valias eram, por regra, tributados por retenção na fonte à taxa de 28%.

Impostos sobre o património Os imóveis integrados no Fundo estão sujeitos a tributação em sede de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), às taxas legalmente aplicáveis. A propriedade, o usufruto ou direito e superfície de prédios urbanos, com afetação habitacional ou terrenos para construção cuja edificação, autorizada ou prevista, seja para habitação, que tenham um valor patrimonial tributário (VPT) igual ou superior a 1.000.000 euros, encontram-se sujeitos a Imposto do Selo à taxa de 1% sobre o VPT utilizado para efeitos do IMI, devendo o imposto ser pago nos prazos, termos e condições definidos no Código do IMI. Imposto sobre o valor líquido global do fundo O mencionado Decreto-Lei nº 7/2015, de 13 de janeiro, veio instituir, a partir de 1 de julho de 2015, uma tributação em sede de Imposto do Selo, correspondente a 0,0125% da média do valor líquido global do fundo comunicado à CMVM ou divulgado pela entidade gestora em cada trimestre, sendo que o imposto é liquidado trimestralmente pelo Fundo, até ao último dia do mês subsequente ao do nascimento da obrigação tributária.

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Os impostos suportados pelo Fundo durante os exercícios de 2015 e 2014 foram os seguintes:

A rubrica de imposto de selo refere-se ao imposto de selo sobre juros dos empréstimos.

13. RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS As responsabilidades com e de terceiros são as seguintes:

Tipo de responsabilidade

No inicio No fim

Operações a prazo de compra de imóveis 527.100 527.100QUINTA DO TESOURO VELHO 500.887 500.887

ARREGAÇA LAMEIRO 8.388 8.388

ARREGAÇA LAMEIRO 8.388 8.388

ARREGAÇA LAMEIRO 1.049 1.049

CALHABÉ LAMEIRO 8.388 8.388

ALCABIDECHE - -

Operações a prazo de venda de imóveis 325.000 325.000EDIFICIO SANREMO 325.000 325.000

Valores cedidos em garantia 8.500Jardins do Mondego - 708

Ladeira Batista 7.792

Total 852.100 860.600

Montantes

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15. CONTAS DE TERCEIROS – PASSIVO

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2015 2014

Estado e Outros Entes Públicos - IRC a pagar - -

Outros valores a pagar : - Fornecedores

Ferrovial Agroman 5.071 -Bascol - Const.Civil 1.600.000 1.600.000Fidelidade Mundial 19.321 (986)Cruz Branca, Lda 13.860 13.860Primeyield 5.935 -Vieira de Almeida & Ass. 27.599 -Securitas 81.180 -Barbas, Martins & Mendonça 6.642 -NCC Neves C. Consultores, Lda. 3.345 -Fast Value, Lda. 3.198 -Outros 1.412 -

1.767.562 1.612.874 - Credores Diversos

Alcabideche - Brasfer 400.000 400.000Quinta do Junqueiro 20.494 20.494Fundger- Soc. Gestora 972.942 970.425BCP 12.241 -CGD 20.071 -Brasfer - Gest. Imobiliária 2.971 2.971

Diversos 17.755 17.755

1.446.473 1.411.645

3.214.035 3.024.518

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16. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Estas rubricas têm a seguinte composição:

17. COMISSÔES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

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18. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

Esta rubrica inclui os juros de depósitos à ordem e a prazo. Em 31 de dezembro de 2014, os depósitos à ordem domiciliados da CGD venciam juros à taxa de Euribor a 1 mês deduzida de 0,2%.

19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

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20. GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Os “Ajustamentos favoráveis e desfavoráveis em activos imobiliários” correspondem aos ajustamentos pela valorização dos imóveis que nos termos de Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de janeiro são registados em resultados do exercício.

21. CUSTOS E EFETIVO DE PESSOAL AO SERVIÇO DA SOCIEDADE GESTORA

Dando cumprimento ao exigido do n.º 2 do art.º 161 do RGOIC, apresenta-se de seguida o montante total de remunerações do exercício de 2015 suportadas pela Fundger – Sociedade Gestora de Fundos Imobiliários, S.A.:

31.12.2015 Remunerações: Órgãos de gestão e de fiscalização 126.717 Empregados ._ 995.216 1.121.933 Nº Colaboradores remunerados Órgãos sociais 1 Empregados 38 39

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