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Relatório e Contas 2017 Banif Property Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação

Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em ... · atingiram o Texas e a Flórida no final de Agosto e início de Setembro, no 3º trimestre assistiu-se a uma forte recuperação

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Relatório e Contas

2017

Banif Property Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação

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RELATÓRIO DE GESTÃO

31 DE DEZEMBRO DE 2017

BANIF PROPERTY

Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação

O Banif Property - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação, adiante

designado por Banif Property, Fundo ou OIC, é um Fundo Investimento Imobiliário Fechado de

Subscrição Pública, gerido pela Profile – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário,

S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A. e a entidade depositária do Fundo é o Banif Banco de Investimento,

S.A..

A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em

7 de Dezembro de 2006, de acordo com o Decreto-Lei n.º60/2002, de 20 de Março, alterado pela

Lei n.º16/2015, de 24 de Fevereiro, que estabelece o Regime Jurídico dos Fundos de Investimento

Imobiliário, por um período de 10 anos, sem prejuízo da eventual prorrogação, por uma ou mais

vezes, por períodos máximos de 10 anos e iniciou a sua actividade em 19 de Dezembro de 2006.

Em Assembleia de Participantes realizada em 20 de Junho de 2016 foi deliberada a prorrogação do

período de duração do Fundo por um ano, até 18 de Dezembro de 2017.

Em 16 de Junho de 2017, foi deliberada em Assembleia de Participantes proceder à dissolução e

liquidação do Fundo no fim do prazo previsto para a sua duração, ou seja no dia 18 de Dezembro

de 2017, sendo previsível que o reembolso das unidades de participação ocorra no prazo máximo

de 12 meses a contar da data de início da liquidação do Fundo, podendo a CMVM em casos

excepcionais e a pedido da Sociedade Gestora devidamente fundamentado, prorrogar esse prazo.

1 | ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO

Enquadramento Internacional

De acordo com o FMI, a economia global terá crescido 3,7% em 2017, um desempenho acima das

expectativas iniciais e do ritmo registado no ano anterior (3,2%), representando o maior

crescimento global e sincronizado desde 2010. Esta recuperação foi impulsionada pelo

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crescimento acima do esperado da Europa e da Ásia, reflectindo um acréscimo no investimento e

no comércio internacional. A consolidação do crescimento das economias Desenvolvidas foi

acompanhada por um maior ritmo de crescimento dos países Emergentes.

A manutenção de políticas monetárias acomodatícias tem contribuído para a aceleração do ritmo

de crescimento global. Mesmo num contexto de solidez da actividade económica, aumento do

preço do petróleo na segunda metade do ano e melhoria do mercado de trabalho em diversos

países, os principais Bancos Centrais mantiveram os seus estímulos monetários, face à ausência de

pressões inflacionistas, tanto nas economias Desenvolvidas como na maioria dos países

Emergentes.

Evolução do Crescimento Global

Fonte: OCDE, Economic Outlook, Volume 2017 Issue 2, Novembro de 2017 A economia americana terá crescido 2,3% em 2017, segundo o FMI, acima de 1,7% registado em

2016. Em termos trimestrais, o PIB cresceu a um ritmo anualizado de 1,2% no 1º trimestre, tendo

acelerado para 3,1% e 3,2% no 2º e 3º trimestre, respectivamente. Esta recuperação robusta foi

liderada pelo consumo privado e pelo investimento não residencial. Pese embora os furacões que

atingiram o Texas e a Flórida no final de Agosto e início de Setembro, no 3º trimestre assistiu-se a

uma forte recuperação do consumo (2,3%) e do investimento fixo (2,4%), sendo que a

componente “máquinas e equipamentos” cresceu 10,4%, após uma expansão de 8,8% no 2º

trimestre. A robustez do mercado de trabalho (a taxa de desemprego recuou para 4,1% no final do

ano, o menor nível desde Dezembro de 2000), aliada à recuperação do mercado imobiliário e à

valorização expressiva do mercado accionista, sustentaram o aumento progressivo do consumo.

No 4º trimestre, a discussão sobre a reforma fiscal, centrada no corte de impostos das empresas e

na alteração de regras para famílias, contribuiu para a melhoria de confiança dos agentes

económicos, na medida em que se antecipa que esta reforma tenha um impacto positivo, ainda

que temporário, sobre o crescimento da economia americana em 2018. Neste contexto benigno, a

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Média 2005-2014

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Reserva Federal Americana (FED) viu as condições reunidas para prosseguir a normalização da sua

política monetária, tendo elevado a taxa directora em 75 pontos base para 1,50% e, a partir de

Outubro, encetou medidas no sentido da redução da dimensão do seu balanço.

Na Europa, consolidou-se a retoma de crescimento que se havia iniciado em meados de 2016. De

acordo com as previsões do FMI, a Zona Euro registou em 2017 o maior crescimento desde 2010

(2,4%), tendo acelerado do crescimento de 1,8% registado em 2016. Este desempenho foi

suportado pelas várias componentes da despesa. O consumo privado foi o principal contribuidor,

beneficiando da melhoria generalizada do mercado de trabalho e da confiança dos consumidores,

o investimento privado beneficiou dos baixos custos de financiamento e a despesa pública

registou também um crescimento positivo.

O padrão de crescimento na Zona Euro foi mais homogéneo, sendo a recuperação sincronizada

entre os diversos países membros, com os níveis de dispersão de crescimento a atingir níveis

mínimos. Segundo as estimativas do FMI, Espanha (3,1%) e Alemanha (2,5%) mantiveram

crescimentos acima da média da região (2,4%), enquanto a procura interna sustentou um

crescimento moderado em França (+1,8%) e na Itália (+1,6%). O Reino Unido cresceu apenas 1,7%,

menos 2 pontos percentuais que em 2016, condicionado pela incerteza política decorrente do

processo de saída do país da União Europeia.

Não obstante a recuperação económica na Zona Euro, a inflação manteve-se estável e até

diminuiu ao longo do ano. Após atingir 1,8% no 1º trimestre, recuou a partir de Maio, tendo

terminado o ano em 1,4%. Retirando as componentes mais voláteis do cabaz de consumo, a

alimentação e a energia, a inflação cifrou-se em 0,9%, valor exactamente idêntico ao final de 2016

e ainda muito aquém do objectivo do BCE (inferior, mas perto de 2%). A ausência de inflação

obrigou o BCE a manter uma postura cautelosa, realçando a necessidade de manter a taxa

directora a níveis historicamente reduzidos, mesmo depois do término do programa de compra de

activos, e advertindo que poderá prolongar e/ou aumentar o programa, caso a inflação

decepcione.

O Japão registou um crescimento de 1,8% em 2017, de acordo com o FMI, após uma subida de

0,9% em 2016, com a procura interna a beneficiar do suporte das políticas monetária e fiscal. A

persistente ausência de inflação (0,1%, excluindo alimentação e energia) motivou o Banco do

Japão a manter a taxa de depósito em -0,10% e o programa de compra de activos em 80 biliões de

ienes, na reunião de Dezembro, com o objectivo de manter a taxa das obrigações soberanas a dez

anos próxima de zero, até a inflação ultrapassar o nível de 2% de forma sustentada.

De acordo com o FMI, o crescimento das economias emergentes acelerou para 4,7% em 2017, face

a 4,4% em 2016, em resposta à retoma económica no Brasil e na Rússia, suportada pela subida

generalizada do preço das commodities. O preço do petróleo, em particular, subiu de 42

dólares/barril em Junho para 60 dólares/barril no final do ano, consequência de um maior

crescimento económico global, condições climatéricas adversas nos EUA, tensões geopolíticas no

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Médio Oriente e sucesso da implementação e quotas de produção pelos países da Organização

dos Países Exportadores de Petróleo e pela Rússia a partir do início de 2017 - acordo estendido no

início de Dezembro para vigorar até ao final de 2018.

Na China, o ritmo de crescimento manteve-se forte (6,8%, de acordo com o FMI) e acima do

objectivo oficial de 6,5%, definido pelas autoridades. No seguimento do XIX Congresso do Partido

Comunista Chinês, realizado em Outubro, foi reforçada a política económica assente no

rebalanceamento da economia, no sentido de maior peso do consumo privado e do sector

terciário, em detrimento do investimento e da indústria. O Banco Central da China também tem

aumentado a regulação sobre os sectores bancário e não bancário, de forma a reduzir a

velocidade de expansão do crédito e melhorar a posição de capital das instituições financeiras. Ao

longo do ano, assistiu-se a um abrandamento da actividade do mercado imobiliário: após crescer

17% no 1º trimestre, as vendas do segmento residencial caíram para -2% no 3º trimestre. As

autoridades colocaram restrições à venda de segundas habitações, demonstrando um menor

suporte na recuperação de favelas, medidas que deverão limitar o investimento residencial nos

próximos trimestres. Ainda assim, algumas vulnerabilidades subsistem, como sejam o forte

crescimento do endividamento privado e a dependência do investimento público. No Brasil, após dois anos de recessão (-3,5% em 2016 e -3,8% em 2015), a economia cresceu 1,1%

em 2017, de acordo com o FMI. Esta recuperação económica foi resposta ao forte estímulo

monetário, tendo o Banco Central cortado a taxa directora, por oito vezes, de 14% para 7%. No

mesmo sentido, a Rússia evidenciou sinais de retoma económica, com o PIB a crescer 1,8% em

2017, de acordo com o FMI, face a -0,2% em 2016. A subida do preço das commodities, em

particular do petróleo e dos metais, num contexto de ampliação do comércio internacional, terá

contribuído para esta melhoria económica. Na Índia, por seu turno, o crescimento desacelerou

para 6,7% em 2017, face a 7,1% em 2016, tendo assim perdido o estatuto de grande economia

global com o maior crescimento, a favor da China.

Enquadramento Nacional

De acordo com o Boletim Económico do Banco de Portugal de Dezembro, a economia portuguesa

terá registado um crescimento de 2,6% em 2017, face a 1,5% no ano anterior, representando um

diferencial positivo de crescimento face à Zona Euro (2,4%) e interrompendo, assim, um longo

período de diferenciais negativos observados entre 2000 e 2016 (exceptuando o ano de 2009).

O ritmo de expansão foi muito influenciado pelo dinamismo do investimento, das exportações e

do consumo privado.

A evolução do PIB teve subjacente uma ligeira aceleração do consumo privado, que cresceu 2,2%

face a 2,1% no ano anterior. Num contexto de aumento do rendimento disponível real, de

melhoria progressiva das condições do mercado de trabalho e de manutenção de condições

favoráveis de financiamento, os níveis de confiança dos consumidores mantiveram um perfil

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ascendente ao longo do ano, sendo que o consumo privado apresentou no 3º trimestre um

crescimento superior ao observado no 1º semestre, em particular na componente de bens

duradouros. A taxa de desemprego desceu para 8,1% no 4º trimestre, o que compara com 10,5%

no final de 2016 e o máximo 17,5%, atingido no 1º trimestre de 2013, sendo que a população

activa registou um crescimento de 0,8%, o que contrasta com as taxas de variação anuais negativas

observadas entre 2011 e 2016.

Evolução do PIB – Taxas de Variação em Volume

Fonte: INE, BBI. A FBCF foi a componente mais dinâmica da despesa, ao registar um crescimento de 8,3% em 2017,

face a 1,6% em 2016. O crescimento forte de 10% registado no 1º semestre, após 3,9% no 2º

semestre de 2016, reflectiu um elevado dinamismo nas componentes de construção, máquinas e

equipamentos e material de transporte. No 3º trimestre, registou-se um abrandamento

generalizado dos principais tipos de investimento, estando patente nos indicadores de importação

de máquinas e equipamentos e de vendas de cimento.

No que respeita às exportações, registou-se uma forte aceleração do crescimento para 7,7%, face

a 4,1% no ano anterior (estimativas do Banco de Portugal). De entre as componentes de bens

exportadores, assinale-se o forte contributo dos bens de consumo, dos combustíveis e de serviços,

donde se destaca o forte dinamismo do turismo. Por seu turno, as importações aceleraram 7,5%

em 2017, face a 4,1% em 2016. Neste contexto, a procura externa terá tido um contributo

marginalmente positivo para o crescimento do PIB. O saldo da balança corrente e de capital em percentagem do PIB reduziu-se ligeiramente para

1,5% em 2017, face a 1,7% em 2016, reflectindo a redução do excedente da balança de bens e

serviços (1,8% do PIB em 2017, face a 2,2% em 2016). O agravamento do saldo da balança de bens

e serviços decorreu de um aumento do défice da balança de bens, associado ao forte crescimento

dos preços energéticos.

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Trimestral Homóloga

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A melhoria inequívoca das perspectivas de evolução da actividade, bem como a favorável

execução orçamental e a dissipação dos riscos relativos à condição financeira do sistema bancário,

conjugado com uma maior estabilidade dos mercados financeiros internacionais, conduziram à

melhoria de rating da República Portuguesa pelas agências de rating Standard & Poor´s (1

notação para BBB-) e Fitch (2 notações para BBB). Neste contexto benigno e de crescente

confiança relativamente às metas económicas e orçamentais definidas pelo Governo, o índice

bolsista PSI 20 valorizou 15,2% no ano, ao mesmo tempo que se assistiu a uma diminuição

expressiva dos prémios de risco dos títulos de dívida pública e privada.

Evolução dos preços

A inflação, medida pela taxa de variação do IHPC, aumentou significativamente em 2017,

projectando a OCDE uma taxa anual de 1,5%. Para a aceleração dos preços em 2017 contribuíram

tanto a componente energética (aumento de 4% em 2017, após uma queda de 1,8% em 2016)

como a componente não energética (acréscimo de 1,4%, face a 0,9% em 2016), destacando-se os

preços dos serviços, principalmente nas actividades ligadas ao turismo. A aceleração dos preços

em 2017 reflecte o aumento dos preços de importação, de bens energéticos e não energéticos, e

um aumento dos custos unitários do trabalho, em larga medida resultantes de uma redução na

produtividade.

Evolução da Inflação

(%)

Fonte: INE No que respeita à inflação subjacente, ou seja, retirando as componentes voláteis dos bens

energéticos e alimentares não transformados, verificou-se uma tendência de ligeira subida,

passando de uma variação de 0,9% em 2016 para 1,2% em 2017, de acordo com as projecções da

OCDE.

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IPC (tx var homóloga) IPC harmonizado

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Mercados Financeiros

No que respeita aos mercados financeiros, o ano de 2017 ficou marcado pela valorização

generalizada dos activos de risco, num contexto de expectativa de crescimento sustentado da

economia mundial, dissipação dos riscos em torno dos países exportadores de matérias-primas,

ausência de pressões inflacionistas e manutenção de políticas monetárias acomodatícias, tanto nas

economias Desenvolvidas como na maioria dos países Emergentes.

Os índices de volatilidade atingiram mínimos históricos, não obstante o aumento do risco político

decorrente da maior instabilidade em torno da governação do presidente americano Donald

Trump, das eleições em França, do referendo para a independência na Catalunha e dos

desenvolvimentos em torno do Brexit. No que respeita à política monetária, continuou a verificar-se um cenário de ampla liquidez

proporcionada por políticas monetárias acomodatícias protagonizadas pelos principais Bancos

Centrais. Nos Estados Unidos, a FED prosseguiu o processo de normalização da política monetária,

procedendo a três subidas da sua taxa directora para 1,50% e iniciou a reversão da expansão do

seu balanço, ocorrida depois de 2009, através da aquisição de títulos públicos e hipotecários de

agências governamentais. A FED anunciou que o reinvestimento do capital que vai vencendo

reduzir-se-á em 10.000 milhões de dólares (6.000 milhões de dólares de obrigações e 4.000

milhões de dólares de mortgage-backed securities) nos primeiros três meses, aumentando 10.000

milhões de dólares, por mês, em cada um dos trimestres seguintes, até que os reinvestimentos se

reduzam em 50.000 milhões de dólares, por mês, no 4º trimestre de 2018.

Na Zona Euro, o BCE anunciou, no final de Outubro, a redução do programa de compra mensal de

activos de 60 mil milhões de euros para 30 mil milhões de euros, com efeito a partir de Janeiro de

2018 e até Setembro de 2018, mantendo em aberto a continuidade e a intensidade do programa a

partir desta data. Pese embora a evolução favorável da economia europeia e a estabilização do

euro face às principais divisas internacionais, a ausência de sinais inflacionistas levou o Presidente

Mario Draghi a manter uma postura cautelosa, realçando a necessidade de manter a taxa directora

a níveis historicamente reduzidos mesmo depois do término do programa de compra de activos.

No Reino Unido, com uma taxa de inflação que se encontra claramente acima do objectivo do

Banco Central, Mark Carney elevou a taxa directora em 25 pontos base para 0,5%, pela primeira

vez após a crise financeira de 2008 (último movimento havia sido em Julho 2007). No entanto, o

Governador manteve um discurso muito cauteloso, face às previsões de crescimento ténue,

pautado pelas incertezas económicas em torno do Brexit,

Os mercados accionistas registaram valorizações assinaláveis, num contexto de crescimento global

e sincronizado, aumento dos indicadores de confiança quanto à perspectiva de resultados de

empresas, ambiente de inflação baixa e expectativa de normalização muito gradual da política

monetária nas principais economias desenvolvidas. O mercado norte-americano registou novos

máximos (S&P obteve ganhos de 19,4%), enquanto o mercado japonês (Nikkei) e o mercado

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europeu (MSCI Europe) encerraram o ano com valorizações de 19,1% e 7,2%, respectivamente. Em

Portugal, o índice PSI-20 evidenciou ganhos de 15,2% e, em Espanha, a valorização foi de 7,4%. O

índice da MSCI para os mercados emergentes registou um assinalável ganho de 34,3% em doláres,

beneficiando da estabilização cambial e do crescimento económico da região.

No que respeita ao mercado monetário, a política de injecção de liquidez sem precedentes

encetada pelo BCE, no âmbito do seu programa de compra de activos, conduziu as taxas Euribor

para valores ainda mais negativos em todos os prazos.

Na dívida pública, assistiu-se a dinâmicas distintas em ambos os lados do Atlântico. Nos Estados

Unidos, os yields de dívida pública a dez anos recuaram ligeiramente de 2,44% para 2,40%,

enquanto na Alemanha os yields para o mesmo prazo subiram de 0,20% para 0,42%, reflexo da

perspectiva de melhoria de crescimento económico e de normalização gradual da política

monetária. Em Portugal, a tendência foi de crescente descida do prémio de risco, face à retoma

económica e consolidação orçamental superiores ao inicialmente estimado, sendo que os yields

de dívida pública a dez anos recuaram fortemente de 3,8% para 1,9%. Por fim, a classe de

obrigações de crédito acumulou ganhos ao longo do ano, sobretudo nos segmentos de maior

risco.

Em termos cambiais, o ano foi marcado pela apreciação do euro face ao dólar (14,1%) e pela

desvalorização das moedas emergentes (-5,7%, medida pelo índice JP Morgan Emerging Market

Currency Index). A libra valorizou 9,5% no ano, recuperando assim parcialmente da forte queda

(16,3%) registada em 2016, na sequência dos desenvolvimentos em torno do Brexit. Relativamente

às moedas emergentes, a Lira turca depreciou 7,8%, o Real brasileiro desvalorizou 1,8%, enquanto

o Rublo russo valorizou 5,9%, o Peso mexicano apreciou 5,1% e o Rand da África do Sul recuperou

9,9%, beneficiando da menor incerteza política.

No que respeita às commodities, a generalidade os preços tem acompanhado a retoma do

crescimento do comércio internacional e da actividade económica mundial, com especial destaque

a China. No entanto, enquanto o preço das commodities energéticas subiu 23,1% em 2017, donde

se destaca a valorização de 12,5% do petróleo, as commodities agrícolas, depois de uma

recuperação relativamente forte entre o início e a metade de 2016, registaram uma valorização

menos expressiva (ganho de 6,5%).

Mercado Imobiliário

O investimento imobiliário voltou a crescer no ano 2017 atingindo um total de 1,9 mil milhões de

euros transaccionados, e com o segundo melhor registo após o ano recorde de 2015. Este

crescimento foi superior a 45%, sendo os mercados de escritórios e de retalho aqueles que mais

contribuíram para este crescimento nas transacções de investimento imobiliário.

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Os investidores internacionais continuaram a ser os mais activos, com um peso de 80% do total do

investimento. Já os investidores nacionais dividem-se pelos Fundos de Investimento Imobiliário e

Investidores Privados, com destaque para os Family Offices.

Registou-se ainda uma redução das yields, em que os escritórios atingiram 4,50% e o retalho

4,90% nos centros comerciais prime e 4,50% no comércio de rua. A yield prime da logística atingiu

6,25% e a dos hotéis 6,50%.

O mercado de escritórios cresceu significativamente em 2017, em cerca de 13%, e registou uma

absorção de 165.000 m² (com maior destaque para o 4º trimestre de 2017), ao contrário do ano

anterior que registou uma absorção muito equivalente a 2015, na ordem dos 146.000 m². O

dinamismo ocorrido em 2017 deveu-se à expansão de muitas empresas que implicou algumas

mudanças e à entrada no mercado de novas empresas multinacionais, tendo esta procura

incindido mais nas cidades de Lisboa e Porto, que regista, no entanto, uma reduzida oferta de

edifícios de escritórios novos e de qualidade que está já a limitar os níveis de actividade.

O mercado de retalho registou também uma trajectória crescente em 2017, com um crescimento

das rendas de 24% e 11%, em Lisboa e Porto, respectivamente. Os principais impulsionadores

deste mercado foram o aumento do turismo e a confiança crescente dos consumidores

portugueses. A introdução de conceitos inovadores, associada ao dinamismo que se sente em

Lisboa e Porto, mas também em cidades mais pequenas, com a reabilitação de edifícios tem

provocado um aumento da procura, onde surgiram novas marcas internacionais, e aumento das

rendas, que atingiu um valor máximo no Chiado (prime) de € 120,00/m²/mês.

O mercado industrial e de logística obteve um forte crescimento face ao ano anterior, com uma

ocupação superior a 250.000 m², 2,6 vezes mais do que a ocupação registada em 2016. Esta

procura deveu-se essencialmente às necessidades de optimização de eficiência operacional e

reavaliação das estratégias de localização dos operadores face aos seus principais mercados e

clientes. À semelhança de outros mercados este também se caracteriza por uma reduzida oferta

nova.

O mercado de turismo continuou a crescer em 2017, com o número de hóspedes a superar os 20

milhões e o número de dormidas a atingir os 57,4 milhões, a representar um crescimento de 8,7%

e 7,2%, respectivamente. As receitas turísticas foram de 3.230 milhões de euros, representando um

crescimento semelhante ao do ano anterior, 17%. Portugal, Lisboa, Porto e Madeira receberam

prémios internacionais, que permitiram atingir uma taxa de ocupação no mercado português de

70%, destacando-se como principais mercados emissores o Reino Unido, Alemanha, França e

Espanha, e os mercados de maior crescimento o Brasil e EUA.

Também o mercado residencial teve um ano muito positivo, pois tanto os clientes nacionais como

os estrangeiros adquiriram mais residências em Portugal, com destaque para Lisboa e Porto,

cidades de destino internacional. Os clientes nacionais, que representam 43% da procura,

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beneficiaram da evolução do crédito à habitação que registou um aumento de 44%,

comparativamente com o ano anterior.

Em 2018 prevê-se que o mercado imobiliário continue quente e muito atractivo para os

investidores estrangeiros nos diferentes segmentos de mercado. Estes investidores internacionais

deverão continuar a liderar a procura no mercado imobiliário.

2 | ACTIVIDADE DO FUNDO

Política de investimento do OIC

O Fundo tem orientado a sua política de investimento por princípios de rigor, rendibilidade e

diversificação de risco, visando a maximização do valor das unidades de participação, através de

uma criteriosa selecção dos valores, predominantemente imobiliários, que constituem, a cada

momento, a sua carteira.

Pelo facto de se constituir como fundo de investimento imobiliário, os participantes do Fundo

usufruirão da aplicação do respectivo património maioritariamente em imóveis e valores

equiparáveis, advindo a sua rendibilidade de três factores: as rendas dos imóveis explorados, a

valorização dos imóveis ao longo do tempo e a concretização de mais-valias imobiliárias.

Como forma de atingir o objectivo definido, o Fundo privilegiou, a aquisição de imóveis urbanos

ou suas fracções autónomas destinados a comércio e/ou serviços, arrendados ou devolutos com

objectivo de posterior arrendamento ou venda, sem restrições quanto a sectores ou zonas

geográficas nacionais, podendo o Fundo investir em activos localizados em qualquer Estado-

Membro da União Europeia ou da OCDE.

As operações referidas no número anterior, na sua quase totalidade, foram realizadas com

entidades do Grupo Banif, nomeadamente através da aquisição de espaços de comércio e

serviços, tal como agências, que posteriormente foram objecto de arrendamento às mesmas ou a

outras entidades do Grupo Banif.

Na sequência da aplicação da medida de resolução ao Banif – Banco Internacional do Funchal S.A.

(Banif), por deliberação do Banco de Portugal de 20 de Dezembro de 2015, aquele banco deixou

de exercer a sua actividade bancária, tendo parte dos direitos e obrigações que constituíam

activos, passivos e elementos extrapatrimoniais sob gestão do Banif sido alienados ao Banco

Santander Totta e ou transferidos para a Oitante S.A, (inicialmente denominada Naviget S.A.).

Em face do acima referido, a posição de inquilino de parte significativa dos imóveis (agências

bancárias) anteriormente arrendados ao Banif, principal inquilino do Property, foi assumida pelo

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Banco Santander Totta, passando esta entidade a figurar como arrendatária dessas agências

bancárias e os restantes imóveis, na sua grande maioria, assumida pela Oitante S.A..

Até à entrada em vigor do Regulamento de Gestão de 14 de Julho de 2016, actualizado em

consequência da medida de resolução acima mencionado, e de acordo com a sua anterior política

de investimento, o Fundo poderia adquirir imóveis que não fossem detidos por entidades do

Grupo Banif, desde que o valor de aquisição não excedesse 20% do valor líquido global do Fundo,

apurado à data da realização da escritura de compra e venda, e garantindo que os imóveis objecto

de arrendamento ou de qualquer outra forma de exploração onerosa a entidades do Grupo Banif

representassem, no mínimo, 90% do valor líquido global do Fundo.

A partir 8 de Julho de 2016, de acordo com actual política de investimento, o anterior limite ao

investimento foi eliminado, por contínuo incumprimento em consequência da medida de

resolução acima mencionada, tendo sido substituído por um limite ao investimento em imóveis

objecto de arrendamento ou de qualquer outra forma de exploração onerosa relativamente a uma

só entidade poderá representar, no máximo, 75% do Valor Líquido Global do Fundo.

Pontualmente o Fundo, de acordo com a actual política de investimento poderá ainda vir a realizar

operações nas seguintes vertentes:

Promoção de projectos de construção/reabilitação de imóveis destinados a comércio e

serviços com objectivo da sua posterior venda ou arrendamento;

Promoção de programas de loteamento para construção, destinados a posterior venda,

construção ou promoção pelo Fundo;

Aquisição de imóveis em regime de compropriedade com outros organismos de

investimento alternativo ou com fundos de pensões, no âmbito do desenvolvimento de

projectos de construção de imóveis, e desde que exista um acordo sobre a constituição da

propriedade horizontal ou sobre a repartição dos rendimentos gerados pelo imóvel;

Aquisição de outros direitos sobre imóveis, tendo em vista a respectiva exploração

económica.

O Fundo privilegiou o investimento em imóveis, mas na prossecução do seu objectivo de

investimento, o Fundo poderá ainda investir em sociedades imobiliárias cujos activos se

enquadrem no mesmo e respeitem a política de investimento e em unidades de participação de

organismos de investimento imobiliário.

A título acessório, o Fundo poderá investir a sua liquidez em depósitos bancários, certificados de

depósito, unidades de participação de organismos de investimento do mercado monetário ou do

mercado monetário de curto prazo e instrumentos financeiros emitidos ou garantidos por um

Estado membro com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses.

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Evolução da composição da carteira do OIC

Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, a repartição do património do Fundo e

peso sobre o valor global líquido do Fundo era a seguinte:

Em Março de 2017, a Sociedade Gestora assinou um contrato de subcontratação (“Servicing

Agreement”), para prestação de serviços de gestão e venda de imóveis do fundo (Ver Nota 18 do

Anexo às Demonstrações Financeiras).

Nos termos do contrato celebrado, o Fundo recebeu em Dezembro o valor de 670.712 Euros (Up-

Front Fee), ao qual acresceu IVA à taxa normal, que permitirá ao Fundo, realizar alguns

investimentos de requalificação e de readaptação dos imóveis, os quais se demonstram essenciais

à alienação ou arrendamento dos mesmos.

Durante o ano de 2017, o Fundo efectuou uma significativa redução do passivo bancário,

conforme demonstrado no quadro seguinte:

Refira-se que nos termos do contrato de financiamento em vigor, junto do Banco Santander Totta,

o produto da venda de imóveis é integralmente afecto à redução do passivo bancário. Desta

forma, assistimos a uma redução substancial dos juros dos empréstimos de 2017 face a 2016

(262.426 Euros).

2017 2016

ACTIVOActivos imobiliários 76.916.366 83.832.002Depósitos à ordem e a prazo 3.484.911 2.534.299Outros valores activos 113.326 62.005

80.514.603 86.428.306PASSIVO

Provisões acumuladas 805.009 311.511Comissões a pagar 1.826 518Empréstimos 9.135.000 14.941.250Adiantamentos por venda de imóveis 666.250 145.750Outros valores passivos 1.620.711 651.047

12.228.796 16.050.076VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO 68.285.807 70.378.230Nº DE UP'S 90.567 90.567VALOR DA UP 753,9811 777,0847

Designação

Entidade 2017 2016 VariaçãoEmpréstimos - Banco Santander Totta 9.135.000 14.941.250 -38,86%

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A decomposição da carteira de imóveis encontra-se detalhada na Nota 3 do Anexo às

Demonstrações Financeiras. O peso por tipo de activos encontra-se demonstrado no seguinte

gráfico:

Durante o ano de 2017, o Fundo, não efectuou quaisquer transacções de compra, mas efectuou

vendas de imóveis, conforme demonstrado no quadro seguinte:

As 25 vendas realizadas durante o ano 2017, tiveram um impacto positivo no Fundo de

72.941 Euros.

IMO Imóvel FRA Fracção Data Escritura Valor Venda71 Fórum Oeiras 1 Fracção B 31-01-2017 305.00064 Rua do Castanheiro 1 Fracção AM 24-03-2017 16.00064 Rua do Castanheiro 2 Fracção AN 24-03-2017 16.00064 Rua do Castanheiro 3 Fracção AO 24-03-2017 16.00064 Rua do Castanheiro 4 Fracção AP 24-03-2017 16.00064 Rua do Castanheiro 5 Fracção AQ 24-03-2017 16.00025 Sintra 1 Fracção A 06-04-2017 105.00025 Sintra 2 Fracção B 06-04-2017 105.00030 Braga - Lamaçães 1 Fracção B 07-04-2017 130.00019 Lagos 1 Fracção A 11-05-2017 180.00012 Ponte de Lima 1 Fracção B 30-05-2017 190.00093 Câmara de Lobos 1 Fracção A 18-07-2017 79.25493 Câmara de Lobos 1 Fracção A 18-07-2017 79.25493 Câmara de Lobos 1 Fracção A 18-07-2017 79.49248 Infante 11 Fracção A0 04-09-2017 230.00028 Sede (Edif.Solmar) 1 Fracção AB 18-10-2017 143.00049 Seixal 1 Seixal 23-10-2017 165.000

118 Seia 1 Fracção A 24-10-2017 150.000141 Cascais Cidadela 1 Fracção CBO 31-10-2017 300.000168 Agência Lagos 1 Fracção Q 09-11-2017 315.00020 Loures 1 Fracção B 23-11-2017 162.00097 Monumental 1 Fracção A-R/C 15-12-2017 455.000

152 Agência Setúbal 1 Fracção A 19-12-2017 743.457152 Agência Setúbal 2 Fracção B 19-12-2017 215.772152 Agência Setúbal 3 Fracção C 19-12-2017 215.772

4.428.000

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Valorização dos activos do OIC

Os activos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no

ponto 4 do Capítulo II do Regulamento de Gestão do Fundo, as quais se encontram descritas na

Nota 6 do Anexo às Demonstrações Financeiras, que fazem parte do presente Relatório e Contas.

Evolução da actividade do OIC - Informação financeira e performance

O Fundo iniciou a sua actividade, com um capital inicial de 48.091.000 Euros, em 19 de Dezembro

de 2006, dividido em 48.091 unidades de participação, com o valor inicial de subscrição de 1.000

Euros cada e posteriormente procedeu a dois aumentos de capital, conforme demonstrado no

seguinte quadro:

Em 15 de Abril de 2014, foi deliberada a redução do capital do Fundo, com o objectivo de

cobertura de perdas. Consequentemente, em 19 de Maio de 2014, o capital do Fundo foi reduzido

para 73.859.247,40 Euros, passando o valor base das unidades de participação para 776,7217

Euros cada.

Nos termos e para os efeitos do artigo 62.º, n.º 1 do Regime Geral dos Organismos de

Investimento Colectivo (RGOIC), em Assembleia de Participantes realizada no dia 20 de Junho de

2016 foi deliberada a prorrogação do Fundo por mais um ano, ou seja, até ao dia 18 de Dezembro

de 2017, tendo sido apurado 4.977 votos contra a prorrogação.

Os pedidos de resgate válidos apresentados pelos Participantes do Fundo ascenderam a 4.524

unidades de participação.

Nos termos do disposto no Regulamento de Gestão do Fundo, a Sociedade Gestora promoveu o

reembolso das unidades de participação detidas por cada um dos Participantes que validamente

solicitaram o respectivo resgate, sendo este valor sido apurado com base no valor das mesmas a

18 de Dezembro de 2016, nomeadamente 775.7749 Euros.

Em Assembleia de Participantes realizada em 16 de Junho de 2017 foi deliberada a não

prorrogação do prazo de duração do Fundo com a sua consequente entrada em liquidação após o

fim do seu prazo de duração, prevendo-se a conclusão do processo de liquidação no prazo

máximo de um ano a contar da data de duração do Fundo, ou seja, a contar de 18 de Dezembro de

2017, sem prejuízo de eventual prorrogação do prazo de liquidação autorizada pela CMVM.

Data OperaçãoQuantidade

Up´sValor unitário

da Up Valor Total

21-07-2007 1º Aumento capital 32.000 1002,9032 32.092.902

23-05-2008 2º Aumento capital 15.000 1003,4715 15.052.073

Total 47.000 47.144.975

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Durante o período da liquidação, a Entidade Gestora, enquanto liquidatária do Fundo, ficou

autorizada a proceder a reembolsos parciais aos participantes, por conta do valor final de

liquidação por unidade de participação, desde que seja assegurado o pagamento de todos os

encargos imputáveis àquele, incluindo os relativos à respectiva liquidação.

No exercício de 2017, os proveitos e custos ascenderam a 3.934.175 Euros e 6.026.598 Euros,

respectivamente. O quadro que se apresenta de seguida demonstra, a evolução nos últimos três

anos, dos proveitos e custos do OIC, e respectivo Resultado líquido:

O resultado líquido negativo apurado pelo, Fundo durante o ano de 2017, deve-se essencialmente

ao registo de mais e menos valias potenciais (-2.560.578 Euros), na sequência das reavaliações

efectuadas do património, realizadas por dois peritos avaliadores independentes e registados na

CMVM (ver Nota 3 do Anexo às Demonstrações Financeiras), conforme disposto no n.º 1, alínea a),

do artigo 144.º do RGOIC, e dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e

descritas na Nota 6 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

No ano de 2017, o Fundo regista o valor de 2.845.550 Euros de rendimentos de activos imobiliários

(rendas), evidenciando uma redução de 3.653.868 Euros face ao ano de 2016, explicado, em

grande parte, pela redução da rede de agências do principal inquilino do Fundo, através de

denúncias contratuais.

2017 2016 2015PROVEITOSCARTEIRA DE IMÓVEIS

Mais valias de activos imobiliários 143.845 561.577 104.763Rendimentos de activos imobiliários 2.849.590 6.499.418 7.442.049Ganhos em activos imobiliários 713.801 537.037 646.260Reposição e/ou anulação de provisões 34.661 13.308 508Outros 192.278 56.075 12.470

3.934.175 7.667.415 8.206.050CUSTOSCARTEIRA DE IMÓVEIS

Menos valias de activos imobiliários 70.904 8.400 23.360Perdas em activos imobiliários 3.274.379 5.919.958 2.421.846Comissões de transacções 184.243 431.594 5.781Juros de empréstimos 574.096 836.522 1.092.632Fornecimentos e serviços externos 816.070 656.252 605.323Comissão gestão 166.295 193.395 310.798Provisões do exercício 528.160 322.486 2.841Impostos 232.588 203.500 1.240.798Comissão depósito 124.721 145.046 135.607Outros 55.142 25.785 68.784

6.026.598 8.742.938 5.907.770RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (2.092.423) (1.075.523) 2.298.280

ExercícioDesignação

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A rubrica de outros proveitos no valor de 192.278 Euros inclui o registo de 117.438 Euros a título

de incumprimento na escritura não realizada em 2017 para o imóvel Rua Sá da Bandeira.

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, n.º unidades de participação (UP´s), em

circulação e o seu valor unitário, bem como as subscrições e resgates referentes aos dados

verificados no final dos últimos 5 exercícios:

No final de 2017, o Fundo detinha 90.567 unidades de participação em circulação, totalizando o

seu valor líquido global 68.285.807 Euros e o valor líquido da unidade de participação era de

753,9811 Euros.

Política de rendimentos

De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 5 do Capítulo II do Regulamento

de Gestão do Fundo, o Banif Property caracteriza-se por ser um Fundo de distribuição parcial de

rendimentos.

O Fundo distribui mensalmente, no primeiro dia útil de cada mês, 70% dos rendimentos obtidos

durante o mês anterior, desde que o Fundo tenha liquidez disponível para o fazer.

Estes rendimentos obtidos correspondem ao resultado líquido deduzido das mais-valias

potenciais, mas nos casos em que os rendimentos acumulados num determinado mês forem

negativos, estes transitam para o mês seguinte, a fim de serem considerados no cálculo dos

rendimentos a distribuir.

Não obstante, os rendimentos não distribuídos ordinariamente poderão, por decisão da

Sociedade Gestora, ser objecto de distribuição extraordinária, caso se verifiquem excedentes de

liquidez disponíveis.

Durante o ano de 2017, o Fundo não gerou resultados positivos, explicado na sua maioria pela

redução de rendas, bem como do registo de mais e menos valias potenciais, na sequência das

reavaliações efectuadas ao património, realizadas por dois peritos avaliadores independentes e

registados na CMVM, não distribuindo desta forma qualquer rendimento neste período.

2017 2016 2015 2014 2013

Volume sob gestão 68.285.807 70.378.230 76.383.382 75.353.054 72.348.786 Nº UP´s 90.567 90.567 95.091 95.091 95.091 Valor das UP´ (EUR) 753,9811 777,0847 803,2662 792,4310 760,8374 Subscrições (totais) / Aumento Capital - - - - - Resgates (totais) / Redução Capital 3.509.606 - - -

Exercício

Designação

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3 | EVENTOS SUBSEQUENTES RELEVANTES E PERSPECTIVAS DA ACTIVIDADE DO OIC

Em 16 de Junho de 2017, foi deliberada em Assembleia de Participantes proceder à dissolução e

liquidação do Fundo no fim do prazo previsto para a sua duração, ou seja no dia 18 de Dezembro

de 2017, sendo previsível que o reembolso das unidades de participação ocorra no prazo máximo

de 12 meses a contar da data de início da liquidação do Fundo, podendo a CMVM em casos

excepcionais e a pedido da Sociedade Gestora devidamente fundamentado, prorrogar esse prazo.

A Sociedade Gestora, com o intuito de defender os interesses dos participantes, está a desenvolver

as acções necessárias para concretizar a liquidação do Fundo de forma ordenada. A abordagem da

gestão será, pois, focada na comercialização dos activos que compõem a carteira do Fundo, tendo

como objectivo a sua integral liquidação e consequentemente o reembolso dos participantes.

Não obstante os factos acima referidos, a Sociedade Gestora manterá ainda o enfoque:

Na política de redução da dívida financeira e redução dos custos operacionais, mantendo

o esforço de controlo orçamental implementado nos últimos anos;

No arrendamento dos imóveis actualmente devolutos e/ou objecto de denúncia

contratual de arrendamento;

No controlo dos custos de exploração e na requalificação de imóveis com vista a

promover, de uma forma mais eficiente, a sua posterior venda e/ou arrendamento.

Adicionalmente mantem-se a expectativa de que a contratação da Proteus, prestador de serviços

do mercado imobiliário para comercialização, gestão e optimização de imóveis, permita potenciar

um aumento do ritmo de vendas, podendo em casos concretos vir a revelar-se mais favorável a

obtenção de novos contratos de arrendamento, aumentando a sua rendibilidade e assim a sua

atractividade, para posterior venda.

4 | OUTRAS INFORMAÇÕES

Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao

Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único

detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..

Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das

diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património

autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao

conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, no exercício de

2017 e durante o exercício de 2018, conforme previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade

gestora, continuará a actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das

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unidades de participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências

previstas na lei.

5 | ENTIDADES CONTRATADAS

Em Março de 2017, a Sociedade Gestora assinou um contrato de subcontratação (“Servicing

Agreement”) com a Proteus Asset Management, Unipessoal, Lda. (Servicer), participada da

Altamira Asset Management, S.A., para prestação de serviços de gestão e venda de imóveis dos

fundos imobiliários em que a Oitante ou as suas participadas são participantes únicos ou

maioritários Euros (Ver Nota 17 do Anexo às Demonstrações Financeiras).

A contratualização do Servicer permitirá corrigir ineficiências actualmente existentes na estrutura

da Sociedade Gestora, evitando a duplicação de custos, profissionalizando ainda mais serviços e

departamentos que poderão obter um maior grau de especialização e eficiência, permitindo

agilizar e optimizar a recuperação de créditos e rendas, bem como incrementar o ritmo de venda

dos activos imobiliários, maximizando o respectivo valor, ao mesmo tempo que assegura uma

maximização de sinergias na gestão global dos activos do Fundo.

A subcontratação de quaisquer entidades não exime a Sociedade Gestora das suas próprias

competências e responsabilidades, nos termos da lei e do presente Regulamento, o que não

prejudica a responsabilidade de qualquer subcontratada pelo cumprimento das respectivas

obrigações.

Lisboa, 08 de Março de 2018

PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.

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(valores em euros) 31-12-2017

ACTIVO PASSIVOCÓDIGO DESIGNAÇÃO 2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO Período Período

Bruto Mv/Af mv/ad Líquido Líquido 2017 2016ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO

31 Terrenos 0 0 0 0 0 61 Unidades de Participação 70.345.358 70.345.35832 Construções 105.910.860 456.062 29.450.556 76.916.366 83.832.002 62 Variações Patrimoniais 4.283 4.28333 Direitos 0 0 0 0 0 64 Resultados Transitados 3.197.226 4.272.74934 Adiantamento por compras de imóveis 0 0 0 0 0 65 Resultados Distribuidos -3.168.637 -3.168.63735 Outros activos 0 0 0 0 0 66 Resultados Líquidos do Período -2.092.423 -1.075.523

TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 105.910.860 456.062 29.450.556 76.916.366 83.832.002TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 68.285.807 70.378.230

CARTEIRA TÍTULOS e PARTICIPAÇÕESOBRIGAÇÕES

211+2171 Títulos da Dívida Pública 0 0 0 0 0212+2172 Outros Fundos Públicos Equiparados 0 0 0 0 0

213+214+2173 Obrigações diversas 0 0 0 0 0 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES22 Participações em sociedades imobiliárias 0 0 0 0 0 47 Ajustamentos de dívidas a receber 5.009 11.51124 Unidades de Participação 0 0 0 0 0 48 Provisões Acumuladas 800.000 300.00026 Outros títulos 0 0 0 0 0 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 805.009 311.511

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES 0 0 0 0 0

CONTAS DE TERCEIROS411 Devedores por crédito vencido 0 0 0 0 0 CONTAS DE TERCEIROS412 Devedores por rendas vencidas 72.844 0 0 72.844 22.263 421 Resgates a Pagar a Participantes 0 0

413+..+419 Outras Contas de Devedores 10.775 0 0 10.775 0 422 Rendimentos a Pagar a Participantes 0 0TOTAL DOS VALORES A RECEBER 83.619 0 0 83.619 22.263 423 Comissões e outros encargos a pagar 1.826 518

424+..+429 Outras Contas de Credores 397.691 55.426DISPONIBILIDADES 431 Empréstimos Titulados (UP-comp.variável) 0 0

11 Caixa 0 0 0 432 Empréstimos Não Titulados 9.135.000 14.941.25012 Depósitos à ordem 3.484.911 3.484.911 2.534.299 44 Adiantamentos por venda de imóveis 666.250 145.75013 Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 0 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 10.200.767 15.142.94414 Certificados de depósito 0 0 018 Outros meios monetários 0 0 0

11+18 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 3.484.911 3.484.911 2.534.299

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS51 Acréscimos de Proveitos 0 0 0 53 Acréscimos de custos 353.141 199.15152 Despesas com Custo Diferido 29.707 29.707 39.742 56 Receitas com Proveito Diferido 869.879 396.47058 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 0 0 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 059 Contas Transitórias Activas 0 0 0 59 Contas Transitórias Passivas 0 0

TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF.ACTIVOS 29.707 29.707 39.742 TOTAL DAS REGULARIZAÇÕES PASSIVAS 1.223.020 595.621

TOTAL DO ACTIVO 109.509.097 456.062 29.450.556 80.514.603 86.428.306 TOTAL DO PASSIVO 80.514.603 86.428.306

Total do Número de Unidades de Participação 90.567 90.567 Valor Unitário da Unidade de Participação 753,9811 777,0847Abreviaturas: Mv - Mais valias; mv - Menos valias; Af - Ajustamentos favoráveis ad - ajustamentos desfavoráveis

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

BANIF PROPERTY - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EM LIQUIDAÇÃO

BALANÇO

2017

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(valores em euros) 31-12-2017

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2017 2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2017 2016

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTESJUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711+718 De Operações Correntes 574.096 836.522 812 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0719 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 811+818 Outras, de Operações Correntes 0 28

COMISSÕES 819 De Operações Extrapatrimoniais 0 0722 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0 RENDIMENTOS DE TÍTULOS723 Em Activos Imobiliários 184.243 431.594 822…825 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0

724+..+728 Outras, de Operações Correntes 312.733 362.520 828 De Outras Operações Correntes 0 0729 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 829 De Operações Extrapatrimoniais 0 0

PERDAS OPER.FINANCEIRAS e ACT.IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER.FINANCEIRAS E ACT.IMOBILIÁRIOS732 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0 832 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0733 Em Activos Imobiliários 3.345.283 5.928.358 833 Em Activos Imobiliários 857.646 1.098.614

731+738 Outras, de Operações Correntes 0 0 831+838 Outras, de Operações Correntes 0 0739 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0 839 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0

IMPOSTOS7411+7421 Impostos sobre o rendimentos 0 0 REVERSÕES E AJUSTAMENTOS DE PROVISÕES7412+7422 Impostos Indirectos 123.258 155.870 851 De ajustamentos de dívidas a receber 34.661 13.3087418+7428 Outros Impostos 109.329 47.630 852 De Provisões para encargos 0 0

PROVISÕES DO EXERCÍCIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 2.845.550 6.499.418751 Ajustamentos de dívidas a receber 28.160 22.486 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 4.040 0752 Provisões para encargos 500.000 300.000 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 3.741.897 7.611.36876 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 816.070 656.25277 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1.069 1.581

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 5.994.241 8.742.813 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS881 Recuperação de Incobráveis 0 0

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 882 Ganhos Extraordinários 186.514 4.133781 Valores Incobráveis 0 0 883 Ganhos de Exercicios Anteriores 5.764 51.914782 Perdas Extraordinárias 3 0 884…888 Outros Ganhos Eventuais 0 0783 Perdas de Exercicios Anteriores 32.354 125 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 192.278 56.047

784…788 Outras perdas Eventuais 0 0TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 32.357 125

0 0 66 2.092.423 1.075.523TOTAL 6.026.598 8.742.938 TOTAL 6.026.598 8.742.938

8x2-7x2-7x3 Resultados da Carteira Títulos 0 0 D-C Resultados Eventuais 159.921 55.9228x3+86-7x3-76 Resultados de Activos Imobiliários -668.990 633.617 B+D-A-C+741 Resultados Antes de impostos s/o Rendimento -2.092.423 -1.075.523

8x9-7x9 Resultados de Operações Extrapatrimoniais 0 0 B+D-A-C Resultados Líquidos do Período -2.092.423 -1.075.523B-A+741 Resultados Correntes -2.252.344 -1.131.445

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

BANIF PROPERTY - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EM LIQUIDAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0)RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0)

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OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 0

… 0 0

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 0 3.509.606

Rendimentos pagos aos participantes 0 1.596.274

… 0 5.105.880

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 0 -5.105.880

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Alienação de activos imobiliários 4.382.250 13.243.200

Rendimentos de activos imobiliários 3.488.590 6.255.562

Adiantamentos por conta de venda de activos imobiliários 566.250 145.750

Outros recebimentos de activos imobiliários 0 8.437.090 19.644.512

PAGAMENTOS

Aquisição de activos imobiliários 0

Grandes reparações em activos imobiliários

Comissões em activos imobiliários 0

Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 906.862 1.087.390

Adiantamentos por conta de compra de activos imobiliários 0

…..

Outros pagamentos de activos imobiliários 0 906.862 1.087.390

Fluxo das operações sobre activos imobiliários 7.530.228 18.557.122

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS

RECEBIMENTOS:

Venda de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0

Reembolso de títulos 0

Resgates de unidades de participação 0

Rendimento de títulos 0

Juros e proveitos similares recebidos

Vendas de títulos com acordo de recompra

…..

Outros recebimentos relacionados com a carteira 0 0 0

PAGAMENTOS:

Compra de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0

Subscrição de unidades de participação 0

Juros e custos similares pagos

Vendas de títulos com acordo de recompra

Outras taxas e comisões

…..

Outros pagamentos relacionados com a carteira 0 0 0

Fluxo das operações da carteira de títulos 0 0

BANIF PROPERTY - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EM LIQUIDAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2017 31-12-2016

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OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS:

Juros e proveitos similares recebidos

Recebimentos em operações cambiais

Recebimentos em operações de taxa de juro

Recebimentos em operarações sobre cotações

Comissões em contratos de opções

Outras comissões

Outros recebimentos op.a prazo e de divisas 0 0

PAGAMENTOS:

Juros e custos similares pagos

Pagamentos em operações cambiais

Pagamentos em operações de taxa de juro

Pagamentos em operações sobre cotações

Margem inicial em contratos de futuros

Comissões em contratos de opções

Outros pagamentos op.a prazo e de divisas 0 0

Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Cobranças de crédito vencido

Compras com acordo de revenda

Juros de depósitos bancários 0 28

Juros de certificados de depósito

Contracção de empréstimos 0

Reembolso de depósitos a prazo 0

Impostos (IVA) 0

Outros recebimentos correntes 0 0 28

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 168.139 332.405

Comissão de depósito 125.758 159.480

Despesas com crédito vencido

Juros devedores de depósitos bancários 446.689 916.418

Compras com acordo de revenda

Impostos e taxas 127.215 200.226

Taxa de Supervisão 20.002 26.216

Reembolso de empréstimo 5.806.250 10.248.750

Constituição de depósito a prazo 0

Outros pagamentos correntes 4.313 6.698.366 4.608 11.888.103

Fluxo das operações de gestão corrente -6.698.366 -11.888.075

BANIF PROPERTY - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EM LIQUIDAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2017 31-12-2016

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OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários 117.438

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 1.312

Recuperação de incobráveis 0

…..

Outros recebimentos de operações eventuais 0 118.750 0

PAGAMENTOS:

Perdas extraordinárias 0

Perdas imputáveis a exercícios anteriores 0

…..

Outros pagamentos de operações eventuais 0 0 0

Fluxo das operações eventuais 118.750 0

Saldo dos fluxos monetários do período…(A) 950.612 1.563.167

Disponibilidades no início do período…….(B) 2.534.299 971.132

Disponibilidades no fim do período……….(C) = (B)+-(A) 3.484.911 2.534.299

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

BANIF PROPERTY - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO EM LIQUIDAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2017 31-12-2016

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

BANIF PROPERTY

Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação

Nota introdutória

O Banif Property – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação, adiante

designado por Banif Property, Fundo ou OIC, é um Fundo Especial de Investimento Imobiliário

Fechado de Subscrição Publica, de acordo com a legislação aplicável, e ao abrigo do disposto do

artigo 212.º do Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo, gerido pela Profile –

Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif

Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. e a entidade

depositária do Fundo é o Banif Banco de Investimento, S.A..

A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 7

de Dezembro de 2006, por um período de 10 anos, sem prejuízo da eventual prorrogação, por

uma ou mais vezes, por períodos máximos de 10 anos e iniciou a sua actividade em 19 de

Dezembro de 2006.

Em Assembleia de Participantes realizada em 20 de Junho de 2016 foi deliberada a prorrogação do

período de duração do Fundo por um ano, até 18 de Dezembro de 2017.

Em 16 de Junho de 2017, foi deliberada em Assembleia de Participantes proceder à dissolução e

liquidação do Fundo no fim do prazo previsto para a sua duração, ou seja no dia 18 de Dezembro

de 2017, sendo previsível que o reembolso das unidades de participação ocorra no prazo máximo

de 12 meses a contar da data de início da liquidação do Fundo, podendo a CMVM em casos

excepcionais e a pedido da Sociedade Gestora devidamente fundamentado, prorrogar esse prazo.

Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas

Bases de apresentação

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com o Plano Contabilístico dos

Fundos de Investimento Imobiliários (PCFII), conforme previsto no Regulamento da

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CMVM n.º2/2005 e tendo em atenção a regulamentação complementar emitida pela Comissão do

Mercado de Valores Mobiliários.

As Notas que se seguem no presente Anexo, respeitam a numeração sequencial definida no PCFII

e as que se encontram ausentes, não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a

leitura das Demonstrações Financeiras anexas.

Princípios contabilísticos adoptados

a) Continuidade

Considera-se que o fundo de investimento opera continuamente, com duração ilimitada,

entendendo-se que não tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação, sem

prejuízo de os fundos fechados terem duração limitada.

b) Consistência

O fundo de investimento não altera as suas regras, princípios, critérios e políticas

contabilísticas de um período para o outro. Se o fizer e o efeito for materialmente

relevante, tal facto é referido no Anexo.

c) Materialidade

As Demonstrações Financeiras do fundo de investimento evidenciam todos os elementos

que sejam de interesse relevante (qualitativa e quantitativamente) e que possam afectar

avaliações ou decisões pelos utilizadores interessados.

d) Substância sobre a forma

As operações são contabilizadas atendendo à sua substância, isto é, à realidade dos factos

e não apenas à sua forma documental ou legal.

e) Especialização

Os elementos patrimoniais do Fundo são valorizados e reconhecidos de acordo com a

periodicidade do cálculo do valor das unidades de participação, independentemente do

seu recebimento ou pagamento, incluindo-se nas Demonstrações Financeiras do período

a que dizem respeito, bem como os seus ajustamentos de valor daqui decorrentes.

f) Prudência

Significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer estimativas

exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas

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ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito

ou de passivos e custos por excesso.

g) Independência

A elaboração, aprovação e execução das informações contabilísticas do fundo são

independentes das de qualquer outra entidade, incluindo as respectivas entidades

gestoras.

h) Unidade

As Demonstrações Financeiras, compostas pelo balanço, pela demonstração dos

resultados pela demonstração dos fluxos monetários e pelo anexo, formam um todo

coerente, constituindo um só conjunto de informação financeira.

Principais políticas contabilísticas

a) Unidades de Participação

O valor da Unidade de Participação (UP) é calculado dividindo o valor líquido global do

Fundo (VLGF) pelo número de unidades de participação emitidas, conforme descrito na

Nota 6 do presente Anexo.

b) Imóveis

No que diz respeito ao critério valorimétrico dos imóveis, estes são registados pelo valor

de aquisição, acrescido dos custos associados às escrituras, registos e eventuais obras de

melhoramento ou reconversão, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas

no Regulamento Gestão do Fundo, as quais são descritas na Nota 6 do presente Anexo.

c) Comissão de gestão componente fixa

De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo, a Profile – Sociedade Gestora de

Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de

Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., cobra uma

comissão anual de gestão de 0.20% (taxa nominal). Esta comissão é calculada diariamente

sobre o valor global do Fundo.

d) Comissão de gestão componente variável

De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo, a Profile – Sociedade Gestora de

Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de

Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., cobra uma

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comissão anual calculada mensalmente em função do desempenho (performance) cuja

componente é correspondente a 50% da rendibilidade anual líquida do Fundo que exceda

o valor de 3,4%, ficando esta parcela limitada a um máximo de 0,15% ao ano.

e) Comissão de depósito

Conforme estipulado no Regulamento de Gestão do Fundo, o Banif Banco de

Investimento, como remuneração das suas funções de depositário, cobra uma comissão

anual 0,15% (taxa nominal). Esta comissão é calculada diariamente sobre o sobre o valor

global do Fundo.

f) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão cobrada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)

é um encargo do Fundo, sendo calculada por aplicação da taxa mensal de 0,00266%, sobre

o valor líquido global do Fundo conforme estipulado em Regulamento da CMVM, com um

limite mensal mínimo e máximo de 200 Euros e 20.000 Euros.

g) Contas de terceiros

As dívidas de terceiros reflectem o valor que se espera efectivamente receber, sendo os

ajustamentos para dívidas vencidas a receber calculados com base na expectativa da sua

cobrança (ver Nota 11 do presente Anexo).

h) Distribuição de rendimentos

De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 5 do Capítulo II do

Regulamento de Gestão do Fundo, o Banif Property caracteriza-se por ser um Fundo de

distribuição parcial de rendimentos.

O Fundo distribui mensalmente, no primeiro dia útil de cada mês, 70% dos rendimentos

obtidos durante o mês anterior, desde que o Fundo tenha liquidez disponível para o fazer.

Estes rendimentos obtidos correspondem ao resultado líquido deduzido das mais-valias

potenciais, mas nos casos em que os rendimentos acumulados num determinado mês

forem negativos, estes transitam para o mês seguinte, a fim de serem considerados no

cálculo dos rendimentos a distribuir.

Não obstante, os rendimentos não distribuídos ordinariamente poderão, por decisão da

Sociedade Gestora, ser objecto de distribuição extraordinária, caso se verifiquem

excedentes de liquidez disponíveis.

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i) Impostos sobre o património

Os bens imóveis adquiridos pelo Fundo encontram-se sujeitos ao pagamento de Imposto

Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), imposto do selo, previsto na

verba 1.1 da Taxa Geral Imposto Selo e de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

j) Impostos sobre o rendimento

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, foi aprovado o novo

regime fiscal aplicável aos organismos de investimento colectivo, incluindo os fundos de

investimento imobiliário.

Neste sentido, o Fundo foi tributado de acordo com regras estipuladas na nova redacção

do referido artigo 22.º do EBF, que prevê, a tributação, à taxa de 21%, do lucro tributável

apurado em cada exercício, o qual corresponde ao resultado líquido do exercício, apurado

de acordo com as normas contabilísticas legalmente aplicáveis, sem prejuízo dos

seguintes ajustamentos:

Exclusão dos rendimentos referidos no artigo 5.º, 8.º e 10.º do CIRS (rendimentos de

capitais e mais-valias), excepto quando estes rendimentos provenham de entidades

com residência ou domicílio em país, território ou região sujeito a um regime

claramente mais favorável constante de lista aprovada em portaria do membro do

Governo responsável pela área das finanças e dos gastos ligados àqueles rendimentos;

Exclusão dos gastos previstos no artigo 23.º A do CIRC.

Os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação nos termos do

disposto nos números anteriores são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um

ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, aplicando-se o disposto no n.º 2 do

artigo 52.º do Código do IRC.

De acordo com o disposto na a) do n.º 6 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 7/2015, no

apuramento do resultado tributável dos OII de períodos de tributação que se iniciem em

ou após 1 de Julho de 2015 deverá considerar-se que as mais-valias e as menos-valias

resultantes da alienação de imóveis adquiridos antes de 1 de Julho de 2015 são tributadas,

nos termos da redacção do artigo 22.º do EBF em vigor até àquela data, na proporção

correspondente ao período de detenção daqueles activos até 1 de Julho de 2015, sendo a

parte remanescente tributada nos termos da redacção do artigo 22.º do EBF dada pelo

presente diploma.

k) Imposto do selo dos OIC

O Fundo está sujeito a Imposto do Selo, sobre o valor líquido global do Fundo,

correspondente à medida dos valores comunicados à CMVM ou divulgados pelas

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entidades gestoras, com excepção do valor correspondente aos activos relativos a

unidades de participação ou participações sociais detidas em organismos de investimento

colectivo abrangidos pelo regime estabelecido no artigo 22.º do EBF, no último dia de

cada mês do trimestre, à taxa de 0,0125% por cada trimestre.

Nota 1 | Imóveis - Valor de Balanço

A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte:

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

Amarante 192.000 192.000 0

Barcelos 489.500 489.500 0

Campanhã 108.000 108.000 0

Campo Alegre - Massarelos 698.000 698.000 0

Constituição 297.500 297.500 0

Ermesinde 174.000 174.000 0

Mortágua 187.000 187.000 0

Mozelos 134.000 134.000 0

Padrão de Légua 170.000 170.000 0

Peso da Régua 197.000 197.000 0

Póvoa do Varzim 297.500 297.500 0

Vila da Lixa 167.300 167.300 0

Algés 251.500 251.500 0

Alverca 253.000 253.000 0

Barreiro 160.100 160.100 0

Fogueteiro 367.000 367.000 0

Portimão 386.000 386.000 0

Portalegre 231.000 231.000 0

Santarém 161.500 161.500 0

Telheiras - Carnide 259.800 259.800 0

Matriz 1.196.500 1.196.500 0

Sede (Edif.Solmar) 5.288.141 5.288.141 0

Areosa 99.000 99.000 0

Guimarães II 118.600 118.600 0

Alcobaça 124.500 124.500 0

Caldas da Rainha 509.500 509.500 0

Lumiar 321.150 321.150 0

Ribeira Brava 641.500 641.500 0

Av. José Malhoa, lote 1792 20.674.000 20.674.000 0

Mercado 718.500 718.500 0

Horta 884.000 884.000 0

Angra Heroismo 745.300 745.300 0

Ribeira Grande 606.650 606.650 0

Madalena - Pico 485.050 485.050 0

Alto do Lumiar 190.000 190.000 0

Maia 370.500 370.500 0

Ed. Pórtico 7.675.900 7.675.900 0

Infante 457.000 457.000 0

C. E. Santarém 116.500 116.500 0

Águeda 149.000 149.000 0

Figueira da Foz 230.300 230.300 0

Paços Ferreira 298.000 298.000 0

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Imóvel

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A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte (continuação):

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

transporte 47.081.291 47.081.291 0

Valença 138.150 138.150 0

Vila das Aves 149.500 149.500 0

Albufeira 206.500 206.500 0

Alcântara 334.500 334.500 0

Moita 116.450 116.450 0

Pombal 180.750 180.750 0

Quarteira 249.350 249.350 0

Sacavém 207.500 207.500 0

Velas - São Jorge 299.500 299.500 0

Marco Canaveses 153.000 153.000 0

Castelo Maia 159.750 159.750 0

Viseu Viriato 271.000 271.000 0

Viana do castelo 146.000 146.000 0

Maia (DRD e URCR) 403.500 403.500 0

Malveira 175.700 175.700 0

Oliveira de Frades 125.000 125.000 0

Abrantes 135.500 135.500 0

Arcozelo 126.250 126.250 0

Estarreja 129.500 129.500 0

Vizela 121.000 121.000 0

Tavira 178.250 178.250 0

Luís de Camões 150.500 150.500 0

Machico 562.000 562.000 0

Rabo Peixe 160.500 160.500 0

Capelas 223.600 223.600 0

Vale de Cambra 204.500 204.500 0

Rio Tinto 120.000 120.000 0

Vila Verde 185.800 185.800 0

Antas 216.500 216.500 0

Lagoa 164.000 164.000 0

Portimão II 312.000 312.000 0

Vila Franca Xira 387.150 387.150 0

Lajes das Flores 137.000 137.000 0

Caniço 235.750 235.750 0

Almeirim 99.500 99.500 0

Quinta Deão 146.500 146.500 0

Santo Tirso 156.550 156.550 0

Santa 177.500 177.500 0

São João Madeira II 187.750 187.750 0

Rua da Conceição 99 259.600 259.600 0

a transportar 55.174.641 55.174.641 0

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A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte (continuação):

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

transporte 55.174.641 55.174.641 0

Santa Maria 474.950 474.950 0

Vila Nova de Famalicão II 179.500 179.500 0

Nordeste 162.900 162.900 0

Maia 74.000 74.000 0

Braga Ferreiros 155.000 155.000 0

Santa Cruz Flores 185.000 185.000 0

Sines 130.000 130.000 0

Povoação Agência 259.500 259.500 0

Largo 2 de Março 639.500 639.500 0

Sangalhos 85.250 85.250 0

Lousã 117.500 117.500 0

Azores Park 85.150 85.150 0

Vagos 189.200 189.200 0

Armação Pêra 127.000 127.000 0

Montijo 44.450 44.450 0

Olhão 202.750 202.750 0

Leiria II 475.000 475.000 0

Montijo 2 124.850 124.850 0

Camacha 186.450 186.450 0

Santa Cruz 123.000 123.000 0

Santana 481.400 481.400 0

São Vicente 339.250 339.250 0

Ponte da Pedra 199.800 199.800 0

Santarém II 152.000 152.000 0

Bombarral 136.500 136.500 0

Nogueira Maia 222.450 222.450 0

Entroncamento 210.750 210.750 0

Alto Cacém 171.000 171.000 0

Alvôr 332.450 332.450 0

Vila Real de Santo António 151.650 151.650 0

Gândara dos Olivais 82.500 82.500 0

Cavaco 111.550 111.550 0

Mem Martins 116.500 116.500 0

Lamego 141.000 141.000 0

Ílhavo 187.600 187.600 0

Agência Benfica 802.000 802.000 0

Agência Leiria 632.500 632.500 0

Agência São João da Madeira 672.500 672.500 0

Agência Gondomar 505.000 505.000 0

Agência Faro 527.950 527.950 0

a transportar 65.371.941 65.371.941 0

Imóvel

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A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte (continuação):

Conforme se verifica pela análise dos quadros anteriores, não existia a 31 de Dezembro de 2017,

diferença entre o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos imóveis,

dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na Nota 6 do presente

Anexo.

Nota 2 | Variação do valor global líquido do OIC e das unidades de participação

Discriminação das variações ocorridas durante o período no valor líquido global e unitário do OIC,

bem como das unidades de participação:

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

transporte 65.371.941 65.371.941 0

Agência Amoreiras 2.536.700 2.536.700 0

Agência Aveiro 1.745.000 1.745.000 0

Agência Vila Nova de Gaia 730.150 730.150 0

Agência Carvalhido 706.450 706.450 0

Agência Matosinhos 838.750 838.750 0

Agência Guimarães 1.099.300 1.099.300 0

Agência Vila do Conde 361.650 361.650 0

Agência Faro III 188.500 188.500 0

Agência Joane 114.200 114.200 0

Agência Nova Carnaxide 230.875 230.875 0

Agência Guia 217.750 217.750 0

Agência Covilhã 65.000 65.000 0

Agência Sá da Bandeira 1.681.950 1.681.950 0

Agência Samora Correia I 32.300 32.300 0

Agência Samora Correia II 32.300 32.300 0

Agência Samora Correia III 186.550 186.550 0

Agência Frossos 148.500 148.500 0

Agência Amadora Academia 380.000 380.000 0

Agência Ferragudo 248.500 248.500 0

TOTAL 76.916.366 76.916.366 0

Imóvel

Descrição No Início Subscrições ResgatesDistribuição

de Resultados OutrosResultado do

Período No Fim

Valor base 70.345.358 0 0 0 0 70.345.358

Diferença em subs.resgates 4.283 0 0 0 0 4.283

Resultados distribuídos -3.168.637 0 0 0 0 -3.168.637

Resultados acumulados 4.272.749 0 0 0 -1.075.523 0 3.197.226

Ajustamentos em imóveis 0 0 0 0 0 0 0

Resultados do período -1.075.523 0 0 0 1.075.523 -2.092.423 -2.092.423

SOMA 70.378.230 0 0 0 0 -2.092.423 68.285.807

Nº unidades participação 90.567 0 90.567

Valor unidades participação 777,0847 0,0000 753,9811

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O resultado líquido apurado pelo Fundo, para o período findo em 31 de Dezembro de 2017, deve-

se essencialmente ao registo de mais e menos valias potenciais (ver nota 3 do presente Anexo), na

sequência das reavaliações efectuadas do património em 2017, realizadas por dois peritos

avaliadores independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a), do artigo

144.º do RGOIC, e dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na

Nota 6 do presente Anexo.

Nota 3 | Inventário dos activos do Fundo

A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma:

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA

1.4. Construções Acabadas

1.4.1.Arrendadas

Habitação

Comércio

Campo Alegre - Massarelos-Fracção A 293 859.471 25-09-2017 676.000 25-09-2017 720.000 698.000 Portugal Porto

Mortágua-Fracção G 124 292.454 04-10-2017 186.000 04-10-2017 188.000 187.000 Portugal Mortágua

Peso da Régua-Fracção A 162 302.534 07-09-2017 189.000 07-09-2017 205.000 197.000 Portugal Peso da Régua

Vila da Lixa-Fracção U 162 246.588 03-10-2017 165.600 03-10-2017 169.000 167.300 Portugal Felgueiras

Fogueteiro-Fracção A 85 324.925 10-10-2017 179.000 10-10-2017 193.000 186.000 Portugal Seixal

Fogueteiro-Fracção B 84 324.925 10-10-2017 176.000 10-10-2017 186.000 181.000 Portugal Seixal

Matriz-Prédio Urbano 600 1.490.523 22-08-2017 1.173.000 22-08-2017 1.220.000 1.196.500 Portugal Ponta Delgada

Caldas da Rainha-Fracção A 107 715.774 22-09-2017 505.000 22-09-2017 514.000 509.500 Portugal C. da Rainha

Mercado-Mercado 198 907.353 24-07-2017 712.000 24-07-2017 725.000 718.500 Portugal Funchal

Horta-Fracção A 473 237.430 03-10-2017 196.000 03-10-2017 198.000 197.000 Portugal Horta

Horta-Fracção B 503 846.882 03-10-2017 618.000 03-10-2017 637.000 627.500 Portugal Horta

Horta-Fracção F 63 68.357 03-10-2017 59.000 03-10-2017 60.000 59.500 Portugal Horta

Ribeira Grande-Ribeira 540 766.253 17-10-2017 602.300 17-10-2017 611.000 606.650 Portugal Ribeira Grande

Madalena - Pico-Madalena 329 821.670 19-10-2017 470.100 19-10-2017 500.000 485.050 Portugal Pico

Infante-Fracção FSCV 11 25.441 07-07-2017 16.100 07-07-2017 17.000 16.550 Portugal Funchal

Infante-Fracção GSCV 11 25.441 07-07-2017 16.100 07-07-2017 17.000 16.550 Portugal Funchal

Infante-Fracção HSCV 11 25.441 07-07-2017 16.100 07-07-2017 17.000 16.550 Portugal Funchal

Infante-Fracção JSCV 11 25.441 07-07-2017 16.100 07-07-2017 17.000 16.550 Portugal Funchal

Infante-Fracção MSCV 11 25.441 07-07-2017 16.100 07-07-2017 17.000 16.550 Portugal Funchal

Infante-Fracção NSCV 11 25.441 07-07-2017 16.100 07-07-2017 17.000 16.550 Portugal Funchal

Infante-Fracção ATSC 13 25.440 07-07-2017 16.100 07-07-2017 17.000 16.550 Portugal Funchal

Infante-Fracção AQSC 13 25.440 07-07-2017 16.100 07-07-2017 17.000 16.550 Portugal Funchal

Infante-Fracção SSCV 11 25.440 07-07-2017 16.100 07-07-2017 17.000 16.550 Portugal Funchal

Figueira da Foz-Fracção B 164 404.253 13-09-2017 225.600 13-09-2017 235.000 230.300 Portugal Figueira Foz

Albufeira-Fracção A 146 348.563 21-09-2017 204.000 21-09-2017 209.000 206.500 Portugal Albufeira

9.186.919 6.481.500 6.723.000 6.602.250

Descrição dos Imóveis

Localização

Page 35: Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em ... · atingiram o Texas e a Flórida no final de Agosto e início de Setembro, no 3º trimestre assistiu-se a uma forte recuperação

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A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

9.186.919 6.481.500 6.723.000 6.602.250

Velas - São Jorge-Agência São Jorge 80 444.437 28-09-2017 298.000 28-09-2017 301.000 299.500 Portugal S. J. Açores

Viana do castelo-Fracção F 105 204.689 18-09-2017 145.000 18-09-2017 147.000 146.000 Portugal V. do Castelo

Maia (DRD e URCR)-Fracção B 323 787.308 22-09-2017 395.000 22-09-2017 412.000 403.500 Portugal Maia

Rabo Peixe-Fracção A 154 287.344 04-10-2017 158.000 04-10-2017 163.000 160.500 Portugal Ribeira Grande

Capelas-Agência Capelas 152 359.419 04-10-2017 220.200 04-10-2017 227.000 223.600 Portugal Ponta Delgada

Portimão II-Fracção N 175 469.869 06-09-2017 301.000 06-09-2017 323.000 312.000 Portugal Portimão

Vila Franca Xira-Vila Franca Xira 175 651.598 04-10-2017 383.000 04-10-2017 391.300 387.150 Portugal V. Franca Xira

Lajes das Flores-Fracção A 98 224.422 03-10-2017 133.000 03-10-2017 141.000 137.000 Portugal L. das Flores

Quinta Deão-Fracção O-TR 36 76.473 10-10-2017 52.000 10-10-2017 54.000 53.000 Portugal Funchal

Quinta Deão-Fracção Q-TR 64 135.952 10-10-2017 93.000 10-10-2017 94.000 93.500 Portugal Funchal

Santa-Fracção A 156 263.608 11-10-2017 169.000 11-10-2017 186.000 177.500 Portugal Porto Moniz

Santa Maria-Santa Maria 233 633.495 13-10-2017 461.200 13-10-2017 488.700 474.950 Portugal Vila do Porto

Nordeste-Fracção A 110 125.228 04-10-2017 90.100 04-10-2017 99.000 94.550 Portugal Nordeste

Maia-Maia 67 110.562 22-09-2017 73.000 22-09-2017 75.000 74.000 Portugal Maia

Santa Cruz Flores-Fracção A 201 135.368 04-10-2017 104.000 04-10-2017 104.000 104.000 Portugal S. C. das Flores

Santa Cruz Flores-Fracção B 178 119.944 04-10-2017 80.000 04-10-2017 82.000 81.000 Portugal S. C. das Flores

Povoação Agência-Fracção A 325 393.469 29-09-2017 257.000 29-09-2017 262.000 259.500 Portugal Povoação

Largo 2 de Março-Fracção A 508 1.086.630 04-10-2017 626.000 04-10-2017 653.000 639.500 Portugal Ponta Delgada

Lousã-Fracção K 94 156.029 21-07-2017 113.000 21-07-2017 122.000 117.500 Portugal Lousã

Azores Park-Fracção X 100 112.865 03-10-2017 83.000 03-10-2017 87.300 85.150 Portugal Ponta Delgada

Vagos-Fracção A 176 271.475 03-10-2017 186.400 03-10-2017 192.000 189.200 Portugal Vagos

Leiria II-Fracção H 268 786.210 07-09-2017 434.000 07-09-2017 516.000 475.000 Portugal Leiria

Camacha-Camacha 189 224.588 03-10-2017 180.900 03-10-2017 192.000 186.450 Portugal Camacha

Santa Cruz-Santa Cruz 157 116.328 03-10-2017 121.000 03-10-2017 125.000 123.000 Portugal Santa Cruz

Santana-A 331 295.914 12-10-2017 305.000 12-10-2017 335.200 320.100 Portugal Santana

São Vicente-Fracção A 404 130.437 22-08-2017 202.000 22-08-2017 206.700 204.350 Portugal São Vicente

Santarém II-Fracção B 95 249.350 07-09-2017 139.000 07-09-2017 165.000 152.000 Portugal Santarém

Agência Leiria -Fracção A 448 998.064 28-09-2017 625.000 28-09-2017 640.000 632.500 Portugal Leiria

Agência Aveiro-Fracção A 895 2.714.996 31-07-2017 1.700.000 31-07-2017 1.790.000 1.745.000 Portugal Aveiro

Agência Carvalhido-Fracção Z 272 871.476 14-09-2017 691.900 14-09-2017 721.000 706.450 Portugal Porto

Agência Faro III-Fracção A 95 237.751 09-10-2017 186.000 09-10-2017 191.000 188.500 Portugal Faro

Agência Joane-Fracção A 88 152.536 14-09-2017 112.400 14-09-2017 116.000 114.200 Portugal V. N. Famalicão

Agência Covilhã-Fracção A 37 71.212 02-10-2017 65.000 02-10-2017 65.000 65.000 Portugal Covilhã

Agência Amadora Academia-Fracção E 103 443.969 07-09-2017 377.000 07-09-2017 383.000 380.000 Portugal Amadora

Serviços

Sede (Edif.Solmar)-Fracção AH 960 975.396 20-06-2017 819.000 20-06-2017 835.868 827.434 Portugal Ponta Delgada

Sede (Edif.Solmar)-Fracção AJ 960 975.396 20-06-2017 819.000 20-06-2017 835.868 827.434 Portugal Ponta Delgada

Av. José Malhoa, lote 1792-Av. José Malhoa 12.084 25.057.444 16-02-2017 20.095.000 16-02-2017 21.253.000 20.674.000 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção D 401 1.408.513 05-05-2017 1.114.000 05-05-2017 1.174.800 1.144.400 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção E 186 650.580 05-05-2017 515.000 05-05-2017 580.100 547.550 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção F 185 698.606 05-05-2017 514.000 05-05-2017 579.000 546.500 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção G 401 1.432.113 05-05-2017 1.131.000 05-05-2017 1.187.700 1.159.350 Portugal Lisboa

1.4.2.Não arrendadas

Habitação

Santana-C 186 166.591 12-10-2017 82.000 12-10-2017 89.200 85.600 Portugal Santana

Santana-D 43 37.983 12-10-2017 30.000 12-10-2017 35.700 32.850 Portugal Santana

São Vicente-Fracção B 130 41.877 22-08-2017 102.000 22-08-2017 106.700 104.350 Portugal São Vicente

São Vicente-Fracção C 36 11.614 22-08-2017 30.000 22-08-2017 31.100 30.550 Portugal São Vicente

Comércio

Amarante-Fracção U 55 135.694 27-09-2017 77.000 27-09-2017 87.000 82.000 Portugal Amarante

55.121.743 41.369.600 43.569.236 42.469.418

Descrição dos Imóveis

Localização

Page 36: Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em ... · atingiram o Texas e a Flórida no final de Agosto e início de Setembro, no 3º trimestre assistiu-se a uma forte recuperação

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A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

55.121.743 41.369.600 43.569.236 42.469.418

Amarante-Fracção V 75 185.034 27-09-2017 104.000 27-09-2017 116.000 110.000 Portugal Amarante

Barcelos-Fracção S 380 763.204 29-09-2017 456.000 29-09-2017 523.000 489.500 Portugal Barcelos

Campanhã-Fracção I 85 228.444 25-09-2017 103.000 25-09-2017 113.000 108.000 Portugal Porto

Constituição-Fracção A 89 397.793 26-09-2017 285.000 26-09-2017 310.000 297.500 Portugal Porto

Ermesinde-Fracção B 116 252.133 04-10-2017 174.000 04-10-2017 174.000 174.000 Portugal Valongo

Mozelos-Fracção B 180 199.286 04-10-2017 133.000 04-10-2017 135.000 134.000 Portugal S. Maria Feira

Padrão de Légua-Fracção A 125 258.253 08-09-2017 155.000 08-09-2017 185.000 170.000 Portugal Matosinhos

Póvoa do Varzim-Fracção BG 200 450.715 03-10-2017 295.000 03-10-2017 300.000 297.500 Portugal Póvoa do Varzim

Algés-Fracção A 93 320.682 01-09-2017 248.000 01-09-2017 255.000 251.500 Portugal Oeiras

Alverca-Fracção F 81 460.316 19-09-2017 250.000 19-09-2017 256.000 253.000 Portugal V. Franca Xira

Barreiro-Fracção A 134 346.913 12-10-2017 159.200 12-10-2017 161.000 160.100 Portugal Barreiro

Portimão-Prédio Urbano 268 575.231 04-10-2017 370.000 04-10-2017 402.000 386.000 Portugal Portimão

Portalegre-Fracção I 140 455.251 14-09-2017 220.000 14-09-2017 242.000 231.000 Portugal Portalegre

Santarém-Fracção F 111 269.773 28-04-2017 160.000 28-04-2017 163.000 161.500 Portugal Santarém

Telheiras - Carnide-Fracção B 126 505.652 02-10-2017 257.600 02-10-2017 262.000 259.800 Portugal Lisboa

Sede (Edif.Solmar)-Fracção AA 4.406 4.576.822 29-06-2017 2.526.077 29-06-2017 2.992.000 2.759.039 Portugal Ponta Delgada

Sede (Edif.Solmar)-Fracção N 44 55.523 20-06-2017 43.000 20-06-2017 50.600 46.800 Portugal Ponta Delgada

Areosa-Fracção A 88 147.297 04-10-2017 95.000 04-10-2017 103.000 99.000 Portugal Porto

Guimarães II-Fracção C 90 132.748 13-10-2017 65.000 13-10-2017 69.800 67.400 Portugal Guimarães

Guimarães II-Fracção D 61 95.267 13-10-2017 49.000 13-10-2017 53.400 51.200 Portugal Guimarães

Alcobaça-Fracção C 95 252.133 03-10-2017 116.000 03-10-2017 133.000 124.500 Portugal Alcobaça

Lumiar-Fracção A 224 468.859 24-10-2017 307.000 24-10-2017 335.300 321.150 Portugal Lisboa

Ribeira Brava-Fracção A-1 250 897.272 11-07-2017 603.000 11-07-2017 680.000 641.500 Portugal Ribeira Brava

Agência Samora Correia III-Fracção BJ 18 3.690 28-08-2017 3.700 28-08-2017 3.700 3.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BL 13 2.642 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BM 13 2.642 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BN 13 2.642 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BO 13 2.642 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BP 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BQ 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BR 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BS 13 2.622 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BT 13 2.622 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BU 14 2.722 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BV 14 2.722 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BX 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BZ 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CA 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CB 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CC 13 2.522 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CD 13 2.522 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CE 13 2.522 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CF 13 2.522 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CG 13 2.522 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CH 14 2.823 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.800 2.750 Portugal Benavente

Angra Heroismo-Angra 780 935.668 20-10-2017 741.000 20-10-2017 749.600 745.300 Portugal Angra Heroísmo

Alto do Lumiar-Fracção JQ 35 93.687 01-09-2017 63.000 01-09-2017 70.000 66.500 Portugal Lisboa

Alto do Lumiar-Fracção JR 35 94.089 01-09-2017 63.000 01-09-2017 71.000 67.000 Portugal Lisboa

Alto do Lumiar-Fracção JS 29 79.413 01-09-2017 53.000 01-09-2017 60.000 56.500 Portugal Lisboa

Maia-Fracção K 191 578.560 27-09-2017 346.000 27-09-2017 395.000 370.500 Portugal Maia

69.256.906 49.868.777 52.988.836 51.428.807

Descrição dos Imóveis

Localização

Page 37: Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em ... · atingiram o Texas e a Flórida no final de Agosto e início de Setembro, no 3º trimestre assistiu-se a uma forte recuperação

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A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

69.256.906 49.868.777 52.988.836 51.428.807

Infante-Fracção 1B-CV 502 308.384 07-07-2017 300.100 07-07-2017 316.000 308.050 Portugal Funchal

C. E. Santarém-Fracção F 109 180.388 18-09-2017 116.000 18-09-2017 117.000 116.500 Portugal Santarém

Águeda-Fracção B 96 235.374 14-09-2017 144.000 14-09-2017 154.000 149.000 Portugal Águeda

Paços Ferreira-Fracção AL 360 444.964 04-10-2017 290.000 04-10-2017 306.000 298.000 Portugal P. de Ferreira

Valença-Fracção A 12 7.947 15-09-2017 6.300 15-09-2017 6.600 6.450 Portugal Valença

Valença-Fracção J 84 226.849 15-09-2017 128.400 15-09-2017 135.000 131.700 Portugal Valença

Agência Samora Correia III-Fracção CI 14 2.823 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.800 2.750 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CJ 14 2.823 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.800 2.750 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CL 14 2.823 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.800 2.750 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CM 13 2.522 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CN 13 2.522 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CO 13 2.522 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CP 13 2.522 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CQ 13 2.522 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção CR 13 2.512 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Frossos-Fracção B 114 187.427 08-09-2017 143.000 08-09-2017 154.000 148.500 Portugal Braga

Agência Ferragudo-Fracção AF 189 403.655 22-09-2017 242.000 22-09-2017 255.000 248.500 Portugal Lagoa

Agência São João da Madeira -Fracção A 670 1.053.156 27-09-2017 671.000 27-09-2017 674.000 672.500 Portugal S. J. da Madeira

Agência Gondomar -Fracção J 290 779.144 29-09-2017 460.000 29-09-2017 550.000 505.000 Portugal Gondomar

Agência Faro-Fracção B 163 661.377 09-06-2017 525.000 09-06-2017 530.900 527.950 Portugal Faro

Agência Amoreiras-Fracção BI 445 2.806.038 14-02-2017 2.512.000 14-02-2017 2.561.400 2.536.700 Portugal Lisboa

Agência Vila Nova de Gaia-Fracção A 247 487.429 21-09-2017 320.000 21-09-2017 332.800 326.400 Portugal V. Nova de Gaia

Agência Vila Nova de Gaia-Fracção B 293 856.828 21-09-2017 380.000 21-09-2017 394.900 387.450 Portugal V. Nova de Gaia

Agência Vila Nova de Gaia-Fracção FB 13 14.164 21-09-2017 8.000 21-09-2017 8.300 8.150 Portugal V. Nova de Gaia

Agência Vila Nova de Gaia-Fracção FC 13 14.144 21-09-2017 8.000 21-09-2017 8.300 8.150 Portugal V. Nova de Gaia

Agência Matosinhos-Fracção A 348 1.225.683 20-09-2017 574.000 20-09-2017 587.700 580.850 Portugal Matosinhos

Agência Matosinhos-Fracção B 176 482.317 20-09-2017 221.800 20-09-2017 264.000 242.900 Portugal Matosinhos

Agência Matosinhos-Fracção E 31 30.576 20-09-2017 14.000 20-09-2017 16.000 15.000 Portugal Matosinhos

Agência Guimarães-Fracção C 220 843.420 18-07-2017 539.000 18-07-2017 627.000 583.000 Portugal Guimarães

Agência Guimarães-Fracção G 298 647.657 18-07-2017 476.600 18-07-2017 556.000 516.300 Portugal Guimarães

Agência Vila do Conde-Fracção AG 13 11.220 12-09-2017 10.600 12-09-2017 12.000 11.300 Portugal Vila do Conde

Agência Vila do Conde-Fracção AM 158 411.811 12-09-2017 336.700 12-09-2017 364.000 350.350 Portugal Vila do Conde

Agência Nova Carnaxide-Fracção A 67 138.519 01-09-2017 125.500 01-09-2017 128.000 126.750 Portugal Oeiras

Agência Nova Carnaxide-Fracção B 54 111.149 01-09-2017 103.250 01-09-2017 105.000 104.125 Portugal Oeiras

Agência Guia-Fracção A 80 327.009 13-07-2017 215.000 13-07-2017 220.500 217.750 Portugal Albufeira

Agência Sá da Bandeira-Fracção A 265 550.282 03-05-2017 378.000 03-05-2017 417.800 397.900 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção B 92 156.110 03-05-2017 110.300 03-05-2017 119.000 114.650 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção C 79 134.705 03-05-2017 95.100 03-05-2017 103.000 99.050 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção D 92 156.110 03-05-2017 110.300 03-05-2017 119.000 114.650 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção E 79 134.705 03-05-2017 95.100 03-05-2017 103.000 99.050 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção F 92 156.110 03-05-2017 110.300 03-05-2017 119.000 114.650 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção G 79 134.706 03-05-2017 95.100 03-05-2017 103.000 99.050 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção H 92 156.110 03-05-2017 110.300 03-05-2017 119.000 114.650 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção I 79 134.707 03-05-2017 95.100 03-05-2017 103.000 99.050 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção J 92 156.110 03-05-2017 110.300 03-05-2017 119.000 114.650 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção K 79 134.707 03-05-2017 95.100 03-05-2017 103.000 99.050 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção L 71 131.714 03-05-2017 85.100 03-05-2017 97.000 91.050 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção M 48 102.459 03-05-2017 63.000 03-05-2017 72.000 67.500 Portugal Porto

Agência Sá da Bandeira-Fracção N 41 92.957 03-05-2017 53.000 03-05-2017 61.000 57.000 Portugal Porto

Agência Samora Correia I-Fracção I 15 3.125 28-08-2017 2.800 28-08-2017 2.900 2.850 Portugal Benavente

84.511.737 60.371.627 64.158.536 62.265.082

Descrição dos Imóveis

Localização

Page 38: Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em ... · atingiram o Texas e a Flórida no final de Agosto e início de Setembro, no 3º trimestre assistiu-se a uma forte recuperação

Rel

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A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

84.511.737 60.371.627 64.158.536 62.265.082

Agência Samora Correia I-Fracção J 15 2.924 28-08-2017 2.800 28-08-2017 2.900 2.850 Portugal Benavente

Agência Samora Correia I-Fracção L 15 2.924 28-08-2017 2.800 28-08-2017 2.900 2.850 Portugal Benavente

Agência Samora Correia I-Fracção M 15 2.853 28-08-2017 2.800 28-08-2017 2.900 2.850 Portugal Benavente

Agência Samora Correia I-Fracção N 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia I-Fracção O 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia I-Fracção P 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia I-Fracção Q 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia I-Fracção R 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia I-Fracção S 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia I-Fracção T 17 3.317 28-08-2017 3.100 28-08-2017 3.300 3.200 Portugal Benavente

Agência Samora Correia II-Fracção I 15 2.924 28-08-2017 2.800 28-08-2017 2.900 2.850 Portugal Benavente

Agência Samora Correia II-Fracção J 15 2.924 28-08-2017 2.800 28-08-2017 2.900 2.850 Portugal Benavente

Agência Samora Correia II-Fracção L 15 2.924 28-08-2017 2.800 28-08-2017 2.900 2.850 Portugal Benavente

Agência Samora Correia II-Fracção M 15 2.924 28-08-2017 2.800 28-08-2017 2.900 2.850 Portugal Benavente

Agência Samora Correia II-Fracção N 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia II-Fracção O 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia II-Fracção P 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia II-Fracção Q 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia II-Fracção R 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia II-Fracção S 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia II-Fracção T 17 3.317 28-08-2017 3.100 28-08-2017 3.300 3.200 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção U 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção V 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Vila das Aves-Fracção B 68 269.929 21-09-2017 149.000 21-09-2017 150.000 149.500 Portugal Santo Tirso

Alcântara -Fracção GQ 136 500.453 07-09-2017 320.000 07-09-2017 349.000 334.500 Portugal Lisboa

Moita-Fracção A 56 311.771 13-10-2017 116.000 13-10-2017 116.900 116.450 Portugal Moita

Pombal-Fracção B 147 335.269 13-11-2017 180.500 13-11-2017 181.000 180.750 Portugal Pombal

Quarteira-Agência Quarteira 147 460.847 15-11-2017 246.000 15-11-2017 252.700 249.350 Portugal Loulé

Sacavém-Fracção A 163 403.750 05-07-2017 195.000 05-07-2017 220.000 207.500 Portugal Loures

Marco Canaveses-Fracção C 56 188.091 19-09-2017 75.000 19-09-2017 78.000 76.500 Portugal Marco Canaveses

Marco Canaveses-Fracção D 56 188.091 19-09-2017 75.000 19-09-2017 78.000 76.500 Portugal Marco Canaveses

Castelo Maia-Fracção AG 142 201.963 29-08-2017 154.500 29-08-2017 165.000 159.750 Portugal Maia

Viseu Viriato-Fracção C 176 408.249 18-09-2017 270.000 18-09-2017 272.000 271.000 Portugal Viseu

Malveira-Fracção U 185 273.271 20-10-2017 175.000 20-10-2017 176.400 175.700 Portugal Mafra

Oliveira de Frades-Fracção B 107 189.611 07-09-2017 118.000 07-09-2017 132.000 125.000 Portugal O. de Frades

Abrantes-Fracção A 40 22.739 29-08-2017 13.000 29-08-2017 14.000 13.500 Portugal Abrantes

Abrantes-Fracção H 116 168.229 29-08-2017 116.000 29-08-2017 128.000 122.000 Portugal Abrantes

Arcozelo-Fracção AZ 129 170.838 12-09-2017 126.000 12-09-2017 126.500 126.250 Portugal V. Nova de Gaia

Estarreja-Fracção B 123 202.201 07-09-2017 124.000 07-09-2017 135.000 129.500 Portugal Estarreja

Vizela-Fracção BU 48 91.383 04-10-2017 58.000 04-10-2017 61.000 59.500 Portugal Vizela

Vizela-Fracção BV 52 98.126 04-10-2017 60.000 04-10-2017 63.000 61.500 Portugal Vizela

Tavira-Fracção B 108 281.087 26-09-2017 173.500 26-09-2017 183.000 178.250 Portugal Tavira

Luís de Camões-Fracção E 79 258.646 04-10-2017 145.000 04-10-2017 156.000 150.500 Portugal Funchal

Machico-Fracção H - R/C 371 758.094 14-09-2017 558.000 14-09-2017 566.000 562.000 Portugal Machico

Vale de Cambra-Fracção C 138 396.412 04-10-2017 194.000 04-10-2017 215.000 204.500 Portugal Vale de Cambra

Rio Tinto-Fracção B 113 189.636 01-09-2017 111.000 01-09-2017 129.000 120.000 Portugal Gondomar

Vila Verde-Fracção G 65 123.623 15-09-2017 81.300 15-09-2017 90.000 85.650 Portugal Vila Verde

Vila Verde-Fracção H 77 145.753 15-09-2017 96.300 15-09-2017 104.000 100.150 Portugal Vila Verde

Antas-Fracção C 108 305.640 19-09-2017 215.000 19-09-2017 218.000 216.500 Portugal Porto

Lagoa-Fracção A 93 223.613 30-08-2017 163.000 30-08-2017 165.000 164.000 Portugal Lagoa

91.748.418 64.746.127 68.751.936 66.749.032

Descrição dos Imóveis

Localização

Page 39: Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em ... · atingiram o Texas e a Flórida no final de Agosto e início de Setembro, no 3º trimestre assistiu-se a uma forte recuperação

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A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

91.748.418 64.746.127 68.751.936 66.749.032

Caniço-Fracção AA 73 179.012 20-09-2017 124.000 20-09-2017 128.500 126.250 Portugal Santa Cruz

Caniço-Fracção AB 65 160.130 20-09-2017 107.000 20-09-2017 112.000 109.500 Portugal Santa Cruz

Almeirim-Fracção A 148 131.140 18-09-2017 99.000 18-09-2017 100.000 99.500 Portugal Almeirim

Santo Tirso-Fracção AR 134 212.863 21-09-2017 152.100 21-09-2017 161.000 156.550 Portugal Santo Tirso

São João Madeira II-Fracção A 186 240.754 13-09-2017 184.500 13-09-2017 191.000 187.750 Portugal São João Madeira

Rua da Conceição 99-Fracção B 220 353.289 29-09-2017 252.000 29-09-2017 267.200 259.600 Portugal Funchal

Vila Nova de Famalicão II-Fracção F 142 245.120 14-09-2017 174.000 14-09-2017 185.000 179.500 Portugal V. N. Famalicão

Nordeste-Fracção B 83 91.920 04-10-2017 65.700 04-10-2017 71.000 68.350 Portugal Nordeste

Braga Ferreiros-Fracção B 174 175.109 19-09-2017 151.000 19-09-2017 159.000 155.000 Portugal Braga

Sines-Fracção A 187 229.821 19-09-2017 128.000 19-09-2017 132.000 130.000 Portugal Sines

Sangalhos-Fracção B 80 169.611 03-10-2017 83.500 03-10-2017 87.000 85.250 Portugal Anadia

Armação Pêra-Fracção H 98 212.129 10-10-2017 122.000 10-10-2017 132.000 127.000 Portugal Silves

Montijo-Fracção A 35 124.528 12-09-2017 42.900 12-09-2017 46.000 44.450 Portugal Montijo

Olhão-Olhão - B 129 336.017 03-10-2017 200.500 03-10-2017 205.000 202.750 Portugal Olhão

Montijo 2-Fracção A 110 391.373 12-09-2017 117.700 12-09-2017 132.000 124.850 Portugal Montijo

Santana-B 136 121.905 12-10-2017 39.000 12-10-2017 46.700 42.850 Portugal Santana

Ponte da Pedra-Fracção E 189 287.049 03-10-2017 185.600 03-10-2017 214.000 199.800 Portugal Matosinhos

Bombarral-Fracção A 93 205.985 09-10-2017 132.000 09-10-2017 141.000 136.500 Portugal Bombarral

Nogueira Maia-Fracção B 139 355.307 13-09-2017 217.900 13-09-2017 227.000 222.450 Portugal Maia

Entroncamento-Fracção A 139 425.481 13-09-2017 198.500 13-09-2017 223.000 210.750 Portugal Entrocamento

Alto Cacém-Fracção B 120 335.825 07-09-2017 156.000 07-09-2017 186.000 171.000 Portugal Sintra

Alvôr-Fracção L 133 597.594 12-10-2017 325.900 12-10-2017 339.000 332.450 Portugal Portimão

Vila Real de Santo António-Fracção A 82 307.032 09-10-2017 147.300 09-10-2017 156.000 151.650 Portugal V. R. S. António

Gândara dos Olivais-Fracção A 83 148.981 21-09-2017 79.000 21-09-2017 86.000 82.500 Portugal Leiria

Cavaco -Fracção C 100 178.057 03-10-2017 108.100 03-10-2017 115.000 111.550 Portugal S. Maria Feira

Mem Martins-Fracção C 86 175.133 01-09-2017 115.000 01-09-2017 118.000 116.500 Portugal Sintra

Lamego-Fracção I 154 224.452 18-09-2017 136.000 18-09-2017 146.000 141.000 Portugal Lamego

Ílhavo-Fracção L 116 282.007 03-10-2017 186.200 03-10-2017 189.000 187.600 Portugal Ílhavo

Agência Benfica-Fracção A 369 1.099.408 31-07-2017 774.000 31-07-2017 830.000 802.000 Portugal Lisboa

Agência Samora Correia III-Fracção X 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção Z 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AA 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AB 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AC 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AD 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AE 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AF 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AG 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AH 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AI 15 3.024 28-08-2017 2.900 28-08-2017 3.000 2.950 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AJ 13 2.522 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.700 2.650 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AL 14 2.722 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AM 14 2.722 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AN 18 3.690 28-08-2017 3.700 28-08-2017 3.700 3.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AO 18 3.690 28-08-2017 3.700 28-08-2017 3.700 3.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AP 13 2.642 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AQ 13 2.642 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AR 13 2.642 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AS 13 2.642 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AT 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

99.807.311 69.610.927 73.938.936 71.774.932

Descrição dos Imóveis

Localização

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A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma

(continuação):

Os movimentos na carteira de imóveis do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de

2017, discriminam-se da seguinte forma:

Durante o exercício de 2017, foram efectuadas reavaliações do património realizadas por dois

peritos avaliadores independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a),

do artigo 144.º do RGOIC, tendo sido apurado as mais e menos valias potenciais, apresentadas no

quadro acima, dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na

Nota 6 do presente Anexo.

O Fundo, com as vendas realizadas durante o ano 2017, registou um impacto positivo de

72.941 Euros.

Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

99.807.311 69.610.927 73.938.936 71.774.932

Agência Samora Correia III-Fracção AU 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AV 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AX 13 2.622 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção AZ 13 2.622 28-08-2017 2.600 28-08-2017 2.600 2.600 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BA 14 2.722 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BB 14 2.722 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BC 14 2.722 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BD 14 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BE 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BF 13 2.682 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BG 14 2.722 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BH 14 2.722 28-08-2017 2.700 28-08-2017 2.700 2.700 Portugal Benavente

Agência Samora Correia III-Fracção BI 18 3.690 28-08-2017 3.700 28-08-2017 3.700 3.700 Portugal Benavente

Serviços

Sede (Edif.Solmar)-Fracção AI 960 975.396 20-06-2017 819.000 20-06-2017 835.868 827.434 Portugal Ponta Delgada

Ed. Pórtico-Fracção O 306 1.131.673 05-05-2017 886.000 05-05-2017 920.200 903.100 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção P 187 292.707 05-05-2017 532.000 05-05-2017 594.800 563.400 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção Q 190 712.190 05-05-2017 554.000 05-05-2017 614.300 584.150 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção R 309 1.131.673 05-05-2017 881.000 05-05-2017 918.500 899.750 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção S 209 765.869 05-05-2017 584.000 05-05-2017 625.400 604.700 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção T 209 765.869 05-05-2017 584.000 05-05-2017 625.400 604.700 Portugal Lisboa

Outros

Ed. Pórtico-Fracção BP 33 39.087 05-05-2017 30.000 05-05-2017 30.100 30.050 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção BQ 32 39.087 05-05-2017 29.000 05-05-2017 29.200 29.100 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção BL 32 31.786 05-05-2017 29.000 05-05-2017 29.200 29.100 Portugal Lisboa

Ed. Pórtico-Fracção BJ 33 31.735 05-05-2017 30.000 05-05-2017 30.100 30.050 Portugal Lisboa

105.760.332 74.604.827 79.227.904 76.916.366

Descrição dos Imóveis

Localização

Designação Terrenos Contruções Direitos

Adiantamentos por compra

imóveis TotalSaldo inicial 0 83.832.002 0 0 83.832.002

Aquisições 0 0 0 0 0Alienações 0 4.355.059 0 0 4.355.059Mais valias potenciais 0 713.801 0 0 713.801Menos valias potenciais 0 3.274.379 0 0 3.274.379

Saldo final 0 76.916.366 0 0 76.916.366

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Nota 6 | Critérios de valorização dos activos do OIC

Momento de referência da valorização

a) O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se

pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação

em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores

que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da

valorização da carteira;

b) O momento de referência para a valorização dos activos da carteira do Fundo ocorre às

dezassete horas, hora de Portugal Continental.

Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

Com a entrada em vigor do RGOIC, os activos do Fundo passaram a ter que obedecer às seguintes

regras de valorização:

a) Os imóveis acabados devem ser valorizados pela média simples dos valores atribuídos

pelos dois peritos avaliadores de imóveis. Caso os valores atribuídos pelos dois peritos

avaliadores de imóveis difiram entre si em mais de 20%, por referência ao valor menor, o

imóvel é novamente avaliado por um terceiro perito avaliador de imóveis. Sempre que

ocorra uma terceira avaliação, o imóvel é valorizado pela média simples dos dois valores

de avaliação que sejam mais próximos entre si ou pelo valor da terceira avaliação caso

corresponda à média das anteriores;

b) Em derrogação do disposto na alínea anterior, os imóveis são valorizados pelo respectivo

custo de aquisição desde o momento em que passam a integrar o património do Fundo

até que ocorra uma nova avaliação;

c) Os imóveis adquiridos em regime de compropriedade com outros organismos de

investimento alternativo ou com fundos de pensões, no âmbito do desenvolvimento de

projectos de construção de imóveis, e desde que exista um acordo sobre a constituição da

propriedade horizontal ou sobre a repartição dos rendimentos gerados pelo imóvel, são

inscritos no activo do Fundo na proporção da parte por este adquirida, respeitando as

regras constantes nas alíneas anteriores;

d) Os imóveis adquiridos em regime de permuta são valorizados no activo do Fundo pelo seu

valor de mercado, sendo a responsabilidade decorrente da contrapartida respectiva,

inscrita no passivo do Fundo, registada ao seu preço de custo ou de construção. A

contribuição dos imóveis adquiridos nestes termos para efeitos do cumprimento dos

limites previstos na lei, deve ser aferida pela diferença entre o valor inscrito no activo e

aquele que figura no passivo;

e) Os imóveis prometidos vender são valorizados ao preço constante do contrato-promessa

de compra e venda, actualizado pela taxa de juros adequada ao risco da contraparte,

quando, cumulativamente: 1º) O Fundo: i) Receba tempestivamente, nos termos do

contrato-promessa, os fluxos financeiros associados à transacção; ii) Transfira para o

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promitente-comprador os riscos e vantagens da propriedade do imóvel; ii) Transfira a

posse para o promitente adquirente; 2º) O preço da promessa de venda seja

objectivamente quantificável; 3º) Os fluxos financeiros em dívida, nos termos do contrato-

promessa, sejam quantificáveis;

f) Os projectos de construção e os imóveis devem ser avaliados mediante os métodos de

avaliação definidos em regulamento da CMVM;

g) Os projectos de construção deverão ser reavaliados sempre que exista uma alteração

significativa do valor do imóvel, considerando-se para o efeito uma incorporação de valor

superior a 20% relativamente ao custo inicial estimado do projecto, de acordo com o auto

de medição da situação da obra, elaborado pela empresa de fiscalização;

h) Os imóveis que integrem o património do Fundo serão ainda avaliados, sempre que

ocorram indícios de uma alteração significativa do respectivo valor;

i) As unidades de participação de organismos de investimento imobiliário são avaliadas ao

último valor divulgado ao mercado pela respectiva entidade gestora, excepto no caso de

unidades de participação admitidas à negociação em mercado regulamentado às quais se

aplica o disposto no número seguinte;

j) Os restantes valores mobiliários, designadamente as participações em sociedades

imobiliárias, são avaliados através dos seguintes critérios definidos no Regulamento da

CMVM 2/2015: i) valor de aquisição, até 12 meses após a data de aquisição; ii) transacções

materialmente relevantes, efectuadas nos últimos seis meses face ao momento da

avaliação; iii) múltiplos de sociedades comparáveis, designadamente, em termos de sector

de actividade, dimensão e rendibilidade; iv) fluxos de caixa descontados.

Nota 7 | Discriminação da liquidez

O movimento de liquidez do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2017,

discrimina-se da seguinte forma:

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Numerário 0 0

Depósitos à ordem 2.534.299 3.484.911

Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 0 0

Certificados de depósito 0 0 0 0

Outras contas de disponibilidades 0 0 0 0

TOTAL 2.534.299 0 0 3.484.911

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Nota 8 | Dívidas de cobrança duvidosa

A 31 de Dezembro de 2017, as rubricas de devedores para rendas vencidas e outras contas de

devedores, com os saldos respectivos de 72.844 Euros e 10.775 Euros, apresentavam as seguintes

dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa:

Para o valor de 9.823 Euros de dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa, o Fundo,

a 31 de Dezembro de 2017, regista provisões no valor de 5.009 Euros (ver Nota 11 do presente

Anexo).

Nota 10 | Dívidas a terceiros cobertas por garantias reais

A 31 de Dezembro de 2017, o Fundo apresentava as seguintes dívidas a terceiros cobertas por

garantias reais:

O Fundo apresentava, a 31 de Dezembro 2017, um empréstimo obtido, com as seguintes

condições:

Na sequência da aplicação da medida de resolução ao Banif – Banco Internacional do Funchal S.A.

(Banif), por deliberação do Banco de Portugal de 20 de Dezembro de 2015, aquele banco deixou

de exercer a sua actividade bancária, tendo parte dos direitos e obrigações que constituíam

activos, passivos e elementos extrapatrimoniais sob gestão do Banif sido alienados ao Banco

Santander Totta S.A. e ou transferidos para a Oitante S.A..

O empréstimo obtido pelo Fundo, actualmente com o Santander Totta S.A. e registado pelo valor

de 9.135.000 Euros, é o resultado da aplicação da referida medida (ver Nota 13 do presente

Anexo).

EntidadesDevedores p/

rendas vencidasOutros

devedores Soma

Cofidis - Sucursal Em Portugal 8.164 0 8.164

Westharbour - Apoio Ao Investimento Em Portugal 1.040 294 1.334Manual Do Descanso, Unipessoal, Lda - A/C Maria LuísaGomes Rainho 157 0 157

Banco Bic Português, S.A. 9 159 168

TOTAL 9.370 453 9.823

Natureza Valor

Empréstimos não titulados 9.135.000 Livrança Caução 9.135.000

Rubrica do Balanço Valores

Garantias Prestadas

Entidade Tipo Contrato Taxa ValorSantander Totta Conta Caucionada 4,00% 9.135.000

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Refira-se que nos termos do contrato de financiamento em vigor, junto do Banco Santander

Totta S.A., o produto da venda de imóveis é integralmente afecto à redução do passivo bancário.

Dado que o Fundo sempre honrou os seus compromissos com as suas entidades financiadoras,

cumprindo sempre com o serviço da dívida e por as condições actualmente contratualizadas com

o Santander Totta S.A. definirem que o produto das vendas reverta integralmente para a

amortização do crédito, a Sociedade Gestora, após negociações com o Banco Santander Totta S.A.,

assegurou a renovação do referido contrato de financiamento até 15 de Abril de 2018, sendo

expectativa da Entidade Gestora a possibilidade de renovação daquele prazo por períodos

adicionais, assegurando uma liquidação ordenada dos seus activos.

Nota 11 | Ajustamentos de dívidas a receber e provisões

O Fundo apresentava, a 31 de Dezembro de 2017, o seguinte desdobramento das contas de

ajustamentos de dívidas a receber e das provisões acumuladas:

O montante de 5.009 Euros respeita ao valor provisionado relativo às dívidas consideradas de

cobrança duvidosa, conforme Nota 8 do presente Anexo.

Em Abril de 2016, foi constituída uma provisão para outros encargos, no valor de 300.000 Euros,

para custas associadas ao processo que o Fundo deduziu, em Novembro de 2010, junto do

Tribunal Tributário de Lisboa, relacionado com a impugnação Judicial à Avaliação (IMI) realizada

no ano 2010, relativa ao Edifício José Malhoa. Em Dezembro de 2017 a provisão foi reforçada em

500.000€.

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Outros Saldo final

471 – Ajustamentos para crédito vencido 11.511 28.159 34.661 0 5.009

482 – Provisões para encargos 300.000 500.000 0 0 800.000

Total 311.511 528.159 34.661 0 805.009

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Nota 13 | Responsabilidade com e de terceiros

Discriminação das responsabilidades com e de terceiros:

O Fundo celebrou dois contratos promessa de compra e venda (CPCV´s), para a alienação dos

imóveis Mercado e Agência Sá da Bandeira, respectivamente pelos valores de 750.000 Euros e

2.365.000 Euros. A título de sinal, o Fundo recebeu os montantes de 75.000 Euros e 591.250 Euros,

pelos correspondentes CPCV´s celebrados.

Uma vez que os requisitos descritos na alínea e) das regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

(Ver nota 6 deste presente Anexo) não se encontravam totalmente preenchidos, estes CPCV´s não

se encontram valorizados ao preço fixado no contrato. Desta forma a concretização destas

operações de venda originará à data da celebração das escrituras uma mais-valia de cerca de

714.550 Euros.

A 31 de Dezembro de 2017, o Fundo apresenta Valores Cedidos em Garantia no montante de

9.135.000 Euros, referente a uma Livrança Caução associada ao empréstimo Santander Totta,

conforme detalhado na Nota 10 do presente Anexo.

Nota 14 | Contas a pagar de terceiros

A 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, o Fundo apresentava o seguinte

desdobramento das contas de comissões e outros encargos a pagar e outras contas de credores:

No início No fimSubscrição de títulos 0 0Operações a prazo de compra – Imóveis 0 0Operações a prazo de compra – Outras 0 0Operações a prazo de venda – Imóveis 2.030.000 3.277.000Operações a prazo de venda – Outras 0 0Valores recebidos em garantia 0 0Valores cedidos em garantia 14.941.250 9.135.000Outras 0 0

TOTAL 16.971.250 12.412.000

MontantesTipo de responsabilidade

Entidades 2017 2016

Comissões e outros encargos a pagar 0 0

Profile S.A. 0 463

Autoridades de Supervisão 1.826 55

Banif Banco de Investimento, S.A. 0 0

Outras contas credoras 0 0

Fornecedores gerais 243.427 54.602

Impostos por pagar 154.264 824

TOTAL 399.517 55.944

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Nota 15 | Outras informações de divulgação obrigatória

Dando cumprimento ao disposto no Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo,

informa-se que:

a) Erros de valorização (n.º 7 do artigo 161.º)

Em 4 de Julho de 2017, foi identificado um erro de valorização do Fundo de 29 e 30 de

Junho de 2017, por não ter sido registada a reavaliações de um imóvel, o que originou

nova divulgação de UP´s de 29 de Junho e a de 2 de Julho de 2017.

b) Montantes Compensatórios (n.º 7 do artigo 161.º)

Durante o ano de 2016 não ocorreram pagamentos ao Fundo ou a participantes com

caracter compensatório no decorrer de erros na valorização do Fundo.

Nota 16 | Processos em contencioso relevantes

Processo n.º 2509/17.0T8PRT

O Fundo celebrou em 2016 um contrato promessa de compra e venda (CPCV) com uma entidade,

para a alienação do imóvel Agência Sá da Bandeira pelo valor 1.725.000 Euros, ficando acordado

que a escritura pública de compra e venda seria celebrada até 30 de Novembro de 2016.

A título de sinal, o Fundo recebeu em Novembro de 2016, desta entidade o montante de

100.000 Euros, pelo correspondente CPCV celebrado.

Por carta datada de 16 de Maio de 2017, após diversos adiamentos solicitados ao Fundo, este

notificou esta entidade da resolução, por incumprimento desta, do CPCV celebrado entre ambos e

a consequentemente a perda do sinal prestado.

O Fundo foi citado em 05 de Dezembro de 2017 para o processo em apreço, o qual tem por base o

CPCV celebrado com esta entidade.

Esta entidade contesta a resolução contratual efectuada pelo Fundo, pelo que vem peticionar: (i) o

cumprimento do referido contrato, ou, subsidiariamente, (ii) o pagamento da quantia de

217.438,46 Euros, correspondente ao sinal em dobro e demais compensações pagas.

Foi apresentada contestação em 03 de Janeiro de 2018 pelo Fundo, tendo sido impugnado o

alegado pela entidade, defendida a validade da resolução e, em reconvenção, peticionado o

pagamento de todos os danos resultantes da conduta da mesma.

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A reconvenção baseia-se no facto de a entidade ter procedido ao registo da acção em apreço

sobre o imóvel, o que inviabilizou a concretização da venda acordada no contrato promessa

celebrado em 03 de Outubro de 2017, com uma terceira entidade, no valor de 2.365.000 Euros. A

título de sinal, o Fundo recebeu desta terceira entidade o montante de 591.250 Euros.

O valor peticionado é condicional, isto é, não corresponde a prejuízos já sofridos, pois depende do

incumprimento, pelo Fundo, do novo CPCV com a terceira entidade.

A Sociedade Gestora encontra-se a analisar o desenvolvimento do processo judicial, mantendo

abertura a negociações com vista a um desfecho favorável para o Fundo.

Nota 17 | Outras informações

Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao

Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único

detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..

Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das

diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património

autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao

conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, e conforme

previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade gestora, durante o exercício de 2016 continuou a

actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das unidades de

participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências previstas na lei. Nota 18 | Entidades contratadas

Em Março de 2017, a Sociedade Gestora assinou um contrato de subcontratação (“Servicing

Agreement”) com a Proteus Asset Management, Unipessoal, Lda. (Servicer), participada da

Altamira Asset Management, S.A., para prestação de serviços de gestão e venda de imóveis dos

fundos imobiliários.

A Sociedade Gestora está convicta que este contrato será benéfico para o Fundo dado que

permitirá: (a) maximização dos preços de venda dos activos; (b) celeridade na venda dos activos;

(c) redução dos encargos gerais do fundo, em virtude da redução acentuada dos activos sob

gestão; (d) optimização dos processos de liquidação dos fundos; (e) redução dos encargos gerais

do fundo por alienação da generalidade dos seus activos; (f) redução dos custos generalizados de

exploração dos activos, através da negociação centralizada com os prestadores de serviços.

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Nos termos do contrato celebrado com o Servicer, prevê-se que este venha a actuar com

exclusividade durante a duração do mesmo, i.e., durante 5 anos prorrogáveis por dois anos

adicionais, salvo no caso de extinção anterior do Fundo, e sem prejuízo de recorrer a terceiros na

prestação dos serviços à Sociedade Gestora e ao Fundo, sempre com absoluto respeito por todas

as disposições legais aplicáveis.

A contratualização do Servicer prevê ainda um valor inicial a ser pago ao Fundo (Up-Front Fee),

que permitirá a este, realizar alguns investimentos de requalificação e de readaptação dos imóveis,

os quais se demonstram essenciais à alienação ou arrendamento dos mesmos.

CONTABILISTA CERTIFICADO PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.

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INFORMAÇÕES

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

BANIF PROPERTY

Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em Liquidação

Informações de acordo com o disposto no nº 2 do artigo 161º do Regime Geral dos

Organismos de Investimento Colectivo (Regime Geral ou RGOIC)

No exercício de 2017, a sociedade gestora pagou as seguintes remunerações:

(1) A Sociedade Gestora suportou um custo total (incluindo equipa dos Fundos Mobiliários e Fundos Imobiliários) no montante referido

independentemente do vínculo contratual do colaborador ser com a Sociedade Gestora ou com outra entidade do Grupo. Esse valor inclui custos

suportados com direcções que desenvolvem a sua actividade no contexto corporativo e/ou serviços partilhados, no entanto os trabalhadores dessas

direcções não foram considerados no número de colaboradores uma vez que a percentagem de valor imputada é residual.

(2) A Sociedade Gestora suportou um custo total no montante referido, com os colaboradores responsáveis pela gestão dos Fundos Imobiliários.

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Rua Coronel Bento Roma, n.º 4 - 4A

1700 – 122 Lisboa Portugal Tel. (351) 213 847 625

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