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FUNÇÃO TÉCNICA GERENCIAL E FUNÇÃO GRATIFICADA Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 1 Conceito O servidor titular de cargo de provimento efetivo ou de emprego permanente público de carreira da União, dos Estados e dos Municípios, de livre designação e dispensa pelo Governador do Estado, poderá ser designado para exercer FTG ou FG (Anexo XIV da LC nº 534/2011) com atribuições de direção, chefia ou assessoramento (inciso II do art. 37 da CF/88, inciso III e § 1º do art. 160 da LC nº 381/2007 e art. 58 da LC 534/2011). Caracterização/Particularidades A FG equipara-se a FTG para todos os efeitos legais. Caso o designado seja ocupante de cargo de provimento efetivo ou emprego permanente nas esferas Federal, Estadual (de outros Estados), Municipal, Poder Legislativo ou Judiciário do Estado de Santa Catarina deve passar para a situação de disposição para o Poder Executivo no seu órgão ou entidade de origem, para assim exercer a função no Executivo Estadual. A FTG ou FG não podem ser ocupadas por servidores detentores de mandato eletivo do legislativo municipal, ainda que efetivos ou licenciados do mandato. A regra aplica-se, ainda, para os cargos de provimento em comissão e as funções de chefia. Com a designação o servidor receberá os vencimentos do cargo efetivo acrescido da gratificação proveniente do exercício da FTG ou FG. Para o exercício da FTG ou FG, o ocupante deverá possuir, preferencialmente, formação em curso superior de graduação compatível com as atribuições da função, com registro na respectiva entidade de classe profissional.

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FUNÇÃO TÉCNICA GERENCIAL E FUNÇÃO GRATIFICADA

Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 1

Conceito O servidor titular de cargo de provimento efetivo ou de emprego permanente público de carreira da União,

dos Estados e dos Municípios, de livre designação e dispensa pelo Governador do Estado, poderá ser

designado para exercer FTG ou FG (Anexo XIV da LC nº 534/2011) com atribuições de direção, chefia ou

assessoramento (inciso II do art. 37 da CF/88, inciso III e § 1º do art. 160 da LC nº 381/2007 e art. 58 da LC

534/2011).

Caracterização/Particularidades

A FG equipara-se a FTG para todos os efeitos legais.

Caso o designado seja ocupante de cargo de provimento efetivo ou emprego permanente nas esferas

Federal, Estadual (de outros Estados), Municipal, Poder Legislativo ou Judiciário do Estado de Santa

Catarina deve passar para a situação de disposição para o Poder Executivo no seu órgão ou entidade de

origem, para assim exercer a função no Executivo Estadual.

A FTG ou FG não podem ser ocupadas por servidores detentores de mandato eletivo do legislativo

municipal, ainda que efetivos ou licenciados do mandato. A regra aplica-se, ainda, para os cargos de

provimento em comissão e as funções de chefia.

Com a designação o servidor receberá os vencimentos do cargo efetivo acrescido da gratificação

proveniente do exercício da FTG ou FG.

Para o exercício da FTG ou FG, o ocupante deverá possuir, preferencialmente, formação em curso superior

de graduação compatível com as atribuições da função, com registro na respectiva entidade de classe

profissional.

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Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 2

Para o exercício da FTG ou FG no IPREV, o designado deverá possuir a necessária qualificação para a

função, com formação de nível superior, sendo que 50% das vagas serão ocupadas, preferencialmente, por

servidores públicos estaduais (segurados do RPPS/SC).

Designação para Cargos Comissionados em Funções Específicas As exigências de perfil profissional para designação em funções específicas dar-se-ão conforme abaixo:

- Assessor de Comunicação: formação superior de graduação em Jornalismo ou Comunicação Social. A

Lei 15.460/2011 estabelece, ainda, que para FTGs com funções definidas de chefia de imprensa, na

esfera da administração pública estadual, direta e indireta, em todos os poderes, é exigida a

apresentação de diploma de formação superior específica;

- Consultor Jurídico, Assessor Jurídico, Assistente Jurídico ou Procurador Jurídico: Curso superior de

graduação em Direito, com registro na Ordem dos Advogados do Brasil – OAB;

- Gerente de Infraestrutura das SDRS: Registro no CREA/CONFEA;

- Gerente Técnico de Edificações da SSP e SJC: Curso superior de graduação em Engenharia ou

Arquitetura, com registro na respectiva entidade de classe;

- Administrador da Biblioteca Pública de Santa Catarina: Curso superior de graduação em

Biblioteconomia (FCC);

- DEINFRA: Cargos de direção e gerência, que exigem responsabilidade técnica para o exercício,

obedecem aos preceitos da Lei Federal nº 5.194, de 24.12.1966;

- Para o cargo de Procurador Jurídico do DEINFRA, além de atender o disposto na LC nº 381/2007, o

servidor deverá ter experiência no exercício da advocacia.

- Quando a designação em FG é para funções de natureza finalística (Anexo XIV da LC nº 534/2011) no

âmbito da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícias, só pode ser ocupada por Delegados e Peritos

Criminalísticos, respectivamente.

A título de comprovação documental das exigências para os perfis profissionais, o servidor deverá

apresentar para o exercício das funções:

- Formação específica: fotocópia do diploma;

- Habilitação legal da profissão: fotocópia atualizada da carteira de registro na respectiva entidade de

classe profissional;

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Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 3

Designação de Cônjuge, Companheiro(a) ou Parente até o terceiro grau É vedado o servidor designado em FTG ou FG ser cônjuge, companheiro(a) ou parente, até o terceiro grau

(linha reta - pais, avós, bisavós, filhos, netos e bisnetos. Linha colateral - irmãos, tios e sobrinhos. Por

afinidade - genro/nora, sogros, avós do cônjuge/companheiro(a) e bisavós do cônjuge/companheiro(a) e

cunhados, tios e sobrinhos do cônjuge ou companheiro(a)), do Chefe do Poder Executivo e do Vice-

Governador, na administração pública estadual direta e indireta.

Sendo o designado servidor efetivo e cônjuge, companheiro(a) ou parente até o terceiro grau, de

Secretários de Estado, Secretários Executivos, Secretário Especial, Procurador Geral do Estado, Secretários-

Adjuntos, Dirigentes de Autarquias e Fundações, Diretores e Gerentes, é vedada a sua designação no

mesmo órgão ou entidade em que exercem o cargo.

Quando da designação em função o servidor deverá declarar a existência ou não de relação de parentesco

pelo formulário MLR-22, a fim de atender o disposto na Súmula Vinculante nº 13, publicada pelo STF.

Cabe ao setorial/seccional proceder a verificação da prática de nepotismo. Confirmando-se o fato, deverão

encaminhar o processo à DGDP/SEA para análise.

Documentação a ser Apresentada no Setorial/Seccional de Gestão de Pessoas pelo Designado Categoria 1 - Designado que Não Possui Cargo Efetivo no Poder Executivo Estadual

(Administração Direta, Autarquias e Fundações):1

- Dados Cadastrais - Inclusão (MLR-15);

- Dados Funcionais - Inclusão - Nomeação/Designação de Agente Político, Diretor/Presidente,

Cargo em Comissão e FTG/FG (MLR-17);

- Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas (MLR-19);

- Declaração de Acumulação de Cargos, Empregos e ou Funções (MLR-18);

- Declaração de Relação de Parentesco (MLR-22);

- Termo de Posse e Compromisso (MLR-25);

- Declaração para Posse em Cargo em Comissão, Função Técnica Gerencial e Função

Gratificada - Lei 15.381/10 (MLR-23); 2

1 Está incluído nesta categoria o pessoal de outras esferas de governo (Federal, Distrito Federal, outros Estados e Municípios), bem como os

empregados da Administração Indireta Estadual (CODESC, BADESC, EPAGRI, CIASC, etc).

2 O preenchimento e assinatura do formulário atende o disposto na Lei 15.381, de 17.12.2010, que veda a nomeação e designação em cargo

em comissão, FTG e FG de pessoas que tenham as restrições conferidas no artigo 1º da referida Lei.

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Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 4

- Cópia da Carteira de Identidade (RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);

- Cópia do Título de Eleitor e comprovante da última votação; 3

- Cópia do Certificado de Reservista; 4

- Cópia do Certificado ou Diploma de Escolaridade, ambos acompanhados de histórico

escolar, que comprove a formação, e a carteira atualizada de registro na entidade

representativa da classe profissional, se for o caso;

- Cópia do Cartão do PIS/PASEP;

- Cópia do Cartão do Cadastro de Pessoa Física - CPF;

- Cópia da Certidão de Casamento e de Nascimento dos filhos;

- Nº da conta corrente individual no BB (cópia do comprovante/declaração do BB); 5

- Atestado de saúde ocupacional expedido por médico do trabalho (especialista em medicina

do trabalho) ou por serviço médico especializado em medicina ocupacional, credenciado ou

não ao INSS, com data igual ou posterior ao ato de designação. 6

- Sendo o designado empregado (CODESC, BADESC, EPAGRI, CIASC, etc), apresentar, ainda,

declaração fornecida pela empresa em que conste que é optante pelo FGTS e informação de

que há cedência/disposição ou de que está sendo providenciada a portaria para tal fim.

- Sendo o designado ocupante de cargo de provimento efetivo na esfera federal, outros

estados ou municipais, apresentar, ainda, declaração fornecida pela empresa informando

que há cedência/disposição ou de que está sendo providenciada a portaria.

3 Não havendo comprovante, deverá ser apresentada a declaração de regularidade fornecida pelo TRE.

4 Apresentação obrigatória para designado do sexo masculino com idade inferior ou igual a 46 anos na data da designação.

5 Quando o servidor designado não possui conta bancária no BB, a fim de se evitar que o mesmo realize depósito inicial para a abertura da

conta de recebimento do pagamento, o setorial/seccional fornecerá, após a publicação do ato de designação, o formulário MLR-8 devidamente preenchido, a ser entregue pelo interessado no BB.

6 O atestado de saúde ocupacional tem validade, no máximo, até 30 (trinta) dias após a sua emissão. A obrigatoriedade da sua apresentação

encontra respaldo nos artigos 168 e 169 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e na Resolução nº 1.246, de 08.021.1988, do Conselho Federal de Medicina. Cabe ao setorial/seccional a guarda do atestado, podendo a qualquer tempo ser solicitado pela DSAS/SEA.

Está dispensado da apresentação do atestado o designado que ocupou outro cargo ou função até a data da atual designação, ou seja, quando não há interstício entre a exoneração/dispensa e a designação atual.

Quando o servidor designado ocupou outra função, sem que exista interstício entre a anterior e a atual, é dispensado a apresentação de novo atestado de saúde ocupacional.

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Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 5

Categoria 2 - Designado Ocupante de Cargo Efetivo Estadual (Poderes Legislativo ou Judiciário)

- Dados Cadastrais - Inclusão (MLR-15);

- Dados Funcionais - Inclusão - Nomeação/Designação de Agente Político, Diretor/Presidente,

Cargo em Comissão e FTG/FG (MLR-17);

- Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas (MLR-19);

- Declaração de Acumulação de Cargos, Empregos e ou Funções (MLR-18);

- Declaração de Relação de Parentesco (MLR-22);

- Termo de Posse e Compromisso (MLR-25);

- Declaração para Posse em Cargo em Comissão, Função Técnica Gerencial e Função

Gratificada - Lei 15.381/10 (MLR-23); 7

- Cópia da Carteira de Identidade (RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);

- Cópia do Título de Eleitor e comprovante da última votação; 8

- Cópia do Certificado de Reservista; 9

- Cópia do Certificado ou Diploma de Escolaridade, ambos acompanhados de histórico

escolar, que comprove a formação, e a carteira atualizada de registro na entidade

representativa da classe profissional, se for o caso;

- Cópia do Cartão do PIS/PASEP;

- Cópia do Cartão do Cadastro de Pessoa Física - CPF;

- Cópia da Certidão de Casamento e de Nascimento dos filhos;

- Nº da conta corrente individual no BB (cópia do comprovante/declaração do BB); 10

- Transcrição funcional e certificação do tempo de contribuição/serviço especificado em dias,

meses e anos;

- Declaração emitida pelo setor de recursos humanos da instituição de origem, que comprove

ser o designado ocupante de cargo efetivo no Poder Legislativo ou Judiciário do Estado de

Santa Catarina, e de que há disposição ou de que está sendo providenciada a portaria para

este fim.

7 O preenchimento e assinatura do formulário atende o disposto na Lei 15.381, de 17.12.2010, que veda a nomeação e designação em cargo

em comissão, FTG e FG de pessoas que tenham as restrições conferidas no artigo 1º da referida Lei.

8 Não havendo comprovante, deverá ser apresentada a declaração de regularidade fornecida pelo TRE.

9 Apresentação obrigatória para designado do sexo masculino com idade inferior ou igual a 46 anos na data da designação.

10 Quando o servidor designado não possui conta bancária no BB, a fim de se evitar que o mesmo realize depósito inicial para a abertura da

conta de recebimento do pagamento, o setorial/seccional fornecerá, após a publicação do ato de designação, o formulário MLR-8 devidamente preenchido, a ser entregue pelo interessado no BB.

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Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 6

Categoria 3 - Designado Ocupante de Cargo Efetivo no Executivo Estadual de SC

(Administração Direta, Autarquias e Fundações)

- Dados Funcionais - Inclusão - Designação de FG/ADR (MLR-128);

- Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas (MLR-19);

- Declaração de Acumulação de Cargos, Empregos e ou Funções (MLR-18);

- Declaração de Relação de Parentesco (MLR-22);

- Termo de Posse e Compromisso (MLR-25);

- Declaração para Posse em Cargo em Comissão, Função Técnica Gerencial e Função

Gratificada - Lei 15.381/10 (MLR-23); 11

- Cópia do Certificado ou Diploma de Escolaridade, ambos acompanhados de histórico escolar,

quando exigida escolaridade mínima ou específica para a função. Cópia, ainda, da carteira

atualizada de registro na entidade representativa da classe profissional, se for o caso.

Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas O preenchimento e a entrega do formulário MLR-19, acompanhado da última declaração de bens e

rendimentos apresentada na Secretaria da Receita Federal, visa atender o art. 22 da Constituição

Estadual/1989, a Lei Orgânica do TCE (LC nº 202/2000) e a IN nº TC-01/2006.

O Setorial/Seccional de Gestão de Pessoas não poderá formalizar a designação do servidor que não tenha

previamente efetuado a entrega da declaração. O descumprimento do estabelecido constitui infração

prevista no § 1º, do art. 70, da LC nº 202/2000, podendo ser aplicado multa de até R$ 5.000,00 (cinco mil

reais) pelo TCE, e sob pena de ser nula a designação.

Maiores informações, consultar o manual Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas, disponível no

Portal do Servidor.

FG da Estrutura da SED, SDR e FCEE (Área da Educação) A designação para FG vinculada à área da educação, a ser ocupada por servidor titular de cargo efetivo,

dar-se-á por ato do Chefe do Poder Executivo.

A FG é calculada com base no vencimento do nível MAG-12-A (40 horas) do Grupo do Magistério.

11 O preenchimento e assinatura do formulário atende o disposto na Lei 15.381, de 17.12.2010, que veda a nomeação e designação em cargo

em comissão, FTG e FG de pessoas que tenham as restrições conferidas no artigo 1º da referida Lei.

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Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 7

Sendo a FG de Integrador de Esporte Educacional do Ensino Fundamental, Médio e Superior (Anexo XII da

LC nº 534/2011) da estrutura da SDR, deverá ser ocupado por servidor titular de cargo efetivo com curso

superior de graduação em Educação Física, com registro na respectiva entidade de classe. 12

Servidor Efetivo que esteja Cursando Estudos Estratégicos em Administração Pública - ENA

O servidor que estiver em curso de Estudos Estratégicos em Administração Pública não poderá ser

designado em FTG ou FG.

Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Santa Catarina - SC Saúde

O servidor designado, ocupante de cargo de provimento efetivo na União, outros Estados ou nos

Municípios, interessado em aderir ao SC Saúde (plano de saúde) em razão do que consta na LC nº 306, de

21.11.2005, regulamentada pelo Decreto nº 3.749, de 28.11.2005, deverá obter informações pelo site

www.scsaude.sea.sc.gov.br.

Procedimentos Administrativos INGRESSO DE SERVIDOR DESIGNADO PARA EXERCER FTG OU FG Servidor

Procurar orientações sobre a documentação a ser apresentada e quanto ao preenchimento dos

formulários, no setorial/seccional do órgão/entidade para o qual foi designado.

Providenciar e entregar toda a documentação e os formulários exigidos, devidamente preenchidos,

no Setorial/Seccional de Gestão de Pessoas, antes de iniciar o exercício da função.

Setorial/Seccional de Gestão de Pessoas

Prestar esclarecimento ao servidor, informando sobre a documentação e o preenchimento dos

formulários, conforme a categoria:

- Designado que NÃO possui cargo efetivo no Poder Executivo Estadual (Administração Direta,

Autarquias e Fundações); 13

- Designado ocupante de cargo efetivo Estadual (Legislativo ou Judiciário);

- Designado ocupante de cargo efetivo no Poder Executivo Estadual (Administração Direta,

Autarquias e Fundações).

12 O Setorial/Seccional de Gestão de Pessoasdeverá manter, obrigatoriamente, atualizada a escolaridade no SIGRH. Os documentos

comprobatórios dos requisitos para exercício devem ser mantidos na pasta funcional para eventual verificação dos órgãos de controle interno e externo.

13 Está incluído nesta categoria o pessoal de outras esferas de governo (Federal, Distrito Federal, outros Estados e Municípios), bem como os empregados da Administração Indireta Estadual (CODESC, BADESC, EPAGRI, CIASC, etc).

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Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 8

Recepcionar a documentação e os formulários preenchidos pelo servidor designado.

Verificar se a escolaridade e ou qualificação profissional requerida para a função é atendida pela

documentação apresentada:

Sendo a escolaridade e ou qualificação INSUFICIENTE, comunicar o titular ou dirigente do órgão ou

entidade, respectivamente, a fim de que a designação seja revogada.

Sendo a escolaridade e ou qualificação SUFICIENTE, adotar os procedimentos que segue.

Digitalizar a cópia da documentação pessoal do designado e a cópia do ato de designação.

Se o designado não possui cargo efetivo no Poder Executivo Estadual ou é ocupante de cargo

efetivo no Legislativo ou Judiciário de Santa Catarina, registrar os seus dados cadastrais (CADASTRO

- PESSOA - MANTER PESSOAS) e curriculares (DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL - CURRICULO -

MANTER FORMAÇÃO), bem como armazenar a documentação digitalizada (CADASTRO - VÍNCULO -

MANTER DOCUMENTOS DIGITAIS), todos no SIGRH.

Se o designado possui cargo efetivo no Poder Executivo Estadual, atualizar os dados curriculares

(DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL - CURRICULO - MANTER FORMAÇÃO), se necessário, e armazenar

a cópia do ato de designação e a documentação pessoal digitalizada no SIGRH (CADASTRO -

VÍNCULO - MANTER DOCUMENTOS DIGITAIS).

Encaminhar o formulário MLR-25 para assinatura do titular ou dirigente do órgão/entidade,

respectivamente.

Digitalizar o formulário MLR-17 e o formulário MLR-25, bem como o atestado de saúde

ocupacional. Encaminhar os documentos digitalizados para o e-mail [email protected]

(GEIMP/DGDP/SEA) com aviso de leitura, para que sejam registrados os dados funcionais do

designado no SIGRH (CADASTRO - CARGO EM COMISSÃO).14

Conferir a inclusão dos dados funcionais no SIGRH antes do processamento da prévia da folha de

pagamento.

Caracterizar a existência ou não de dependente econômico. Adotar os procedimentos estabelecidos

no manual Tributação - Dedução de Imposto de Renda Retido na Fonte;

Registrar no SIGRH (HISTÓRICO - CADASTRO - MANTER CADASTRO) a entrega do formulário MLR-

19. Adotar os procedimentos estabelecidos no manual Declaração de Bens, Direitos, Valores e

Rendas.

Arquivar toda a documentação na pasta funcional individual ou coletiva, conforme os

procedimentos de organização do setorial/seccional.15

14 Os formulários e o atestado de saúde ocupacional poderão ser encaminhados à GEIMP, ainda, via setor de protocolo.

15 A documentação está sujeita a verificação in-loco pelo Órgão Central e Normativo do SAGRH, sempre que se fizer necessário.

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Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 9

GEIMP/DGDP/SEA

Recepcionar os formulários e o atestado de saúde ocupacional digitalizados ou encaminhados por

processo via setor de protocolo. Estando adequada a documentação, registrar a designação no

SIGRH (CADASTRO - CARGO EM COMISSÃO).

As comunicações e notificações devem ser enviadas para o e-mail pessoal institucional (PAE) ou, na ausência deste, para o e-mail

cadastrado no SIGRH, salvo as situações onde está determinado expressamente o contrário.

Fluxograma

Clique no link para visualizar:

Fluxograma Função de Chefia

Formulários

Clique no link para visualizar:

Conta Corrente - Abertura/Alteração (MLR-8)

Dados Cadastrais - Inclusão (MLR-15)

Dados Funcionais - Inclusão - Nomeação/Designação de Agente Político, Diretor/Presidente, Cargo em

Comissão e FTG/FG (MLR-17)

Declaração de Acumulação de Cargos, Empregos e ou Funções (MLR-18)

Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas (MLR-19)

Declaração de Relação de Parentesco (MLR-22)

Declaração para Posse em Cargo em Comissão, FTG e FG - Lei nº 15.381 (MLR-23)

Termo de Posse e Compromisso (MLR-25)

Dados Funcionais – Inclusão designação de FG/ADR (MLR-128);

Procedimentos Computacionais

Como incluir substituto para cargo em comissão

Como pesquisar ocupantes de cargo em comissão

Como designar um servidor em função de chefia

Como pesquisar ocupantes de função de chefia

Como dispensar um servidor de uma função de chefia

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Definição de Siglas

Clique no link para visualizar o significado das siglas:

Siglas dos Manuais

Perguntas Frequentes 1 - Qual a documentação deverá ser enviada para inclusão no SIGRH/GEIMP pelo Setorial/Seccional de

Gestão de Pessoas do órgão/entidade para o qual servidor ( efetivo – Estadual, Municipal e Federal)

foi nomeado FTG/FG?

- Termo de posse, assinado pela Autoridade Competente Secretário/Presidente.

- Dados Funcionais, devidamente assinado pelo Responsável de Gestão de Pessoas e servidor

interessado.

- Declaração de Opção FGTS – neste caso, somente para servidores pertencentes às Empresas

Públicas e Sociedades de Economia Mista. (ex: CIDASC- CIASC-EPAGRI).

- Ato administrativo de Disposição para exercer cargo em comissão na Administração Direta,

Autarquia ou Fundação, para servidores de outros Poderes do Estado e empregados públicos.

- Cópia do Ato de Nomeação/Designação.

Observação: Todos os documentos não devem conter rasura.

Fundamentação Legal

((AAcceessssoo àà lleeggiissllaaççããoo eessttaadduuaall ppeelloo ssiittee:: hhttttpp::////wwwwww..aalleesscc..sscc..ggoovv..bbrr//ppoorrttaall__aalleesscc//lleeggiissllaaccaaoo))

((AAcceessssoo àà lleeggiissllaaççããoo ffeeddeerraall ppeelloo ssiittee:: hhttttpp::////wwwwww44..ppllaannaallttoo..ggoovv..bbrr//lleeggiissllaaccaaoo))

Art. 37 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Lei Complementar nº 202, de 15.12.2000. Institui a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Santa

Catarina.

Parecer nº 112/2005, de 10.05.2005 (PGE).

Instrução Normativa nº TC-01/2006, de 21.06.2006. Estabelece os procedimentos para o

encaminhamento da declaração de bens pelos agentes públicos estaduais e municipais, em cumprimento à

Lei n. 8.730, de 10 de novembro de 1993.

Instrução Normativa nº TC-02/2006, de 17.07.2006. Altera Instr. Normativa nº TC-01/2006.

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Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 11

Arts. 160 a 171, da Lei Complementar nº 381, de 07.05.2007. Dispõe sobre o modelo de gestão e a

estrutura organizacional da Administração Pública Estadual.

Arts. 8º e 9º da Lei Complementar nº 382, de 07.05.2007. Dispõe sobre a organização do Departamento

Estadual de Infra-Estrutura - DEINFRA.

Art. 12 da Lei Complementar nº 412, de 26.06.2008. Dispõe sobre a organização do Regime Próprio de

Previdência dos Servidores do Estado de Santa Catarina.

Decreto nº 1.836, de 06.11.2008. Veda a nomeação de cônjuge, companheiro (a) ou parente, para cargo

em comissão, de confiança ou de função gratificada na administração pública estadual direta e indireta.

Decreto nº 1.979, de 09.12.2008. Dispõe sobre a apresentação de declaração de bens, direitos e valores

pelos servidores públicos do Poder Executivo estadual.

Decreto nº 2.500, de 11.08.2009. Regulamenta os critérios e condições para o exercício dos cargos de

provimento em comissão, funções de chefia, funções técnicas gerenciais e funções gratificadas por

detentores de mandato de Vereador.

Decreto nº 3.189, de 20.04.2010. Regulamenta os procedimentos exigidos para posse em cargo de

provimento efetivo e em comissão nos órgãos da Administração Direta, autarquias e fundações do Poder

Executivo estadual.

Decreto nº 3.147, de 22.03.2010 (DOE de 22.03.2010). Dispõe sobre o afastamento dos servidores da

administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo estadual para frequentar o curso de

Estudos Estratégicos em Administração Pública, Edital nº 01/2009 fornecido pela Fundação de Amparo à

Escola Nacional de Administração Pública - ENA Brasil.

Lei nº 15.381, de 17.12.2010. Disciplina a nomeação para cargos em comissão no âmbito dos órgãos dos

Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e do Tribunal de Contas/SC.

Art. 1º da Lei Complementar nº 530, de 17.01.2011. Altera dispositivo da Lei Complementar nº 412, de

2008, que dispõe sobre a organização do Regime Próprio de Previdência dos Servidores do Estado de Santa

Catarina.

Decreto nº 028, de 01.02.2011. Altera o Decreto nº 1.836, de 6 de novembro de 2008, que veda a nomeação de

cônjuge, companheiro(a) ou parente, para cargo em comissão, de confiança ou de função gratificada na

administração pública estadual direta e indireta.

Lei nº 15.460, de 12.04.2011. Estabelece exigências para provimento de cargos de jornalista no âmbito da

administração pública estadual direta e indireta.

Arts. 57 e 58 da Lei Complementar nº 534, de 20.04.2011. Altera dispositivos da Lei Complementar nº 381,

de 2007, que dispõe sobre o modelo de gestão e a estrutura organizacional da Administração Pública

Estadual.

Page 12: FUNÇÃO TÉCNICA GERENCIAL E FUNÇÃO GRATIFICADA Conceito … · Atualizado em 04.08.2015 geimpcadastro@sea.sc.gov.br Pág. 1 Conceito O servidor titular de cargo de provimento

Atualizado em 04.08.2015 [email protected] Pág. 12

Lei Complementar nº 539, de 18.07.2011 (DOE de 19.07.2011). Modifica o valor de vencimento, altera

gratificações, absorve e extingue vantagens pecuniárias dos membros do Magistério Público Estadual,

ativos e inativos.

Decreto nº 350, de 05.07.2011. Altera o Decreto nº 3.189, de 20 de abril de 2010, que regulamenta os

procedimentos exigidos para posse em cargo de provimento efetivo e em comissão nos órgãos da administração

direta, autarquias e fundações do Poder Executivo estadual.

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte. (Lei Federal nº 9.610, de 19.02.98).