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II ANNO DOMINGO, 33 DE JUNHO DE 1903 A-° 49 SEM ANARIO NOTICIOSO, LITTERARIO E AGRÍCOLA Assigaiatimra Anno, iSooo réis; semestre, 5oo réis. Psigamento adeantado. Para o Bra/il, anno, 2S5oo réis (moeda forte j. Avulso, no dia da publicação, 20 réis. EDITOR — José Angus lo Saloio Annuncios- Publicações i.a publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, LA RG O D A A JL< 1 >EOALCKQA líllllí . ....................... K 20 réis. Annuncios na 4.“ pagina, contracto especial. Os auto- M IS E R IC O RD IA 16 £ gtaphos não se restituem quer sejam ou não publicados. PROPRIETÁRIO - ■José Augusto Saloio n e x p e d ie n t e AcecItaiM-.sc com grati dão qnaescjíBer noticias qne sejam «le interesse publico. GIL GARRETT Prestaram-se ha pouco grandiosas homenagens a esses dois portuguezes il- lustres que enriqueceram a sua patria com joias de su bido valor — astros de pri meira grandeza no céo da nossa litteratura. Gil Vicente foi o funda dor do theatro portuguez; Garrett foi o seu brilhantís simo continuador. O pri meiro, nos seus autos ad mira veis, apresentou-nos de um modo soberbo os ridiculos da sua epocha, as anomalias que vão por esse mundo, em quadros gran diosos traçados por mão de mestre; o segundo deu- nos joias riquíssimas, como 0 Frei Lui~ de Sousa, que é um dos florões mais bri lhantes da sua coròa de gloria. O paiz honra-se com ho menagens assim. Prestar culto aos homens eminen tes que honram e engran decem a patria é o paga mento de uma dívida sa grada e ao mesmo tempo um estimulo aos que tra balham e crêem no futuro. Infelizmente hoje não ha boas vontades nem inicia tivas; nem sequer ha dis cípulos, porque todos se julgam mestres. No theatro vemos a ca da passo invejas e intrigas que fazem com que as me- diocridades supplantem ás vezes o estudo e o talento; na litteratura então... nem é bom falar nisso. Um su jeito qualquer arranja uma cabelleira, uns collarinhos altos, toma posições em- phaticas, rabisca meia du zia de palavras em francez arrevesado, e está arvora do litterato. Faz, seja como ‘òr, que se publique um li vro seu, e logo os camara das do elogio mutuo o ele vam á coròa das nuvens, proclamando-o digno suc- cessor de Herculano e de Garrett. Está elevado ao Capitolio; está consagrado escriptor. A h ! Gil Vicente, que fal ta fazes agora, para casti gar com a tua satyra mor dente a sociedade actual, tão cheia de ridiculos! Mas se tu agora apparecesses, no theatro davam-te o lo gar de comparsa, na litte ratura o de repórter ... que já não de uso dizer-se in formador. JOAQUIM DOS ANJOS. 0 ALTRUÍSMO Vir tudeopposta ao egoís mo, o altruísmo manifes ta-se em todas as camadas da grande montanha so cial. Delineia-se, avulta, aflora, expande-se no es pirito do homem a idéa de contribuir mais ou menos poderosamente para o bem dos seus similhantes. E’ as sim que nós vemos, ás ve zes mesmo nas classes me nos illustradas, tomar-se a iniciativa de fazer um me lhoramento onde elle se torne de absoluta necessi dade, melhoramento que encontra logo apoio da parte d aquelles para quem elle se torna verdadeira mente sympathico. Esse melhoramento, como a ar vore, germina, enraiza-se, robustece-se, enrama-se, floresce, enfolha-se, e alfim apparecem os fructos, que são a consequencia dos es forços previamente empre gados e intelligentemente combinados. E’ assim que o comprehenderam os se nhores Antonio Rodrigues Samoreno e Sebastião Gil de Mattos, residentes no logar da Atalaya, deste concelho de Aldegallega do Ribatejo. Estes benevolos iniciado res um dia pensaram em ter um collegio particular na Atalaya,e conseguiram- no, ministrando assim a instrucção inteUectual e mo ral ás creanças de um e de outro sexo residentes na referida povoação. Isto manifesta exuberan temente os sentimentos de philantropia, levados até á esphera da caridade; e a soberana das soberanas, a justiça, deve considerar co mo uns verdadeiros bene- meritos da humanidade os dois iniciadores Antonio Rodrigues Samoreno e Se bastião Gil de Mattos. E ainda bem que elles nos seus esforços de todo o ponto meritorios encontra ram nesta villa de Aldegal lega do Ribatejo quem os coadjuvasse da melhor von tade e incondicionalmente, por isso uns e outros são diírnos dos mais sinceros o t applausos e do reconheci mento d aquelles que teem pela instrucção o mais en tranhado amor. As columnas do nosso humilde hebdomadario es tão á disposição dos ata- layenses para tudo que dis ser respeito ao progresso de tão salutar emprehendi- mento. E’ de toda a utilida de que cada um em sua esphera de acção contribua para que a estrella do pro gresso rutile dissipando as densas trevas da ignoran- cia. . I*hy!armosíica f. zembro «le 15 e- Esta distincta phylarmo nica tocou no coreto das 9 horas da noite até ás 11 e meia de domingo passa do, conforme noticiámos no ultimo numero d’0 Do mingo. Foi magistral a exe cução da linda phantasia original de C. Zeller, II Vendilorio Uccelli O Ven dedor de Passaros) que muitíssimo agradou aos apreciadores que alli esta vam em grande numero apesar da noite estar fria e lazer alli muito vento. Sociedade Uecrelo Fa miliar Realisa-se na noite de 24 do corrente, em favor de Francisco Marcellino dos Santos o Fressura), uma brilhante soiròe na socie dade Recreio Familiar , na rua do Forno, d’esta villa. Nas noites de 28, 29 e 3o tambem nesta socieda de se hão de realisar tres majestosas soirèes promo vidas por uma commissão de indivíduos desta villa. Espera-se grande con corrência a esta sociedade. QUESTIONÁRIO eaasliao elementas- de ve ser livre oh obriga- to rio? I — O Estado deve impôr aos paes, tutores ou pessoas encarregadas da educação das creanças, a obrigação, do ensino elementar Testas, ou, em vez dessa obrigação, conviria mais deixar-lhes inteira liberdade de proce der, estabelecendo-se na lei, apenas, vantagens es peciaes para os indivíduos não analphabetos? Msisiaao obrigatório II — Se o ensino elemen tar deve ser obrigatorio, que penalidades devem ser impostas aos que não man darem ensinar as creanças? III — Desde que edade e até que edades dos meno res, os representantes le- d’estes devem ser ás crean ças a instrucção elemen tar? ga obrigados a dar Uberdade de easluo IV -—Aos indivíduos que possuírem a instrucção ele mentar devem ser dadas, por esse facto, vantagens especiaes em relação aos analphabetos? V — A reducção do tem po de serviço effectivo no exercito deverá ser uma dessas vantagens? VI — Deve ser prohibido o casamento a todo o in divíduo que não souber ler nem escrever, — ou só ás mulheres, preparando, de esta fórma, a futura macer- nisação do ensino elemen tar? (1) VII — O Estado deve con ceder vantagens em maté ria de impostos aos paes que assim o requererem e juntarem ao requerimento o certificado de instrucção elementar de algum Filho? VIII — De que disciplina deve constar a instrucção elementar? IX — As Camaras Muni- cipaes deveriam empregar meios especiaes para esti mular nos seus municipes o gosto e o desenvolvimen to da instrucção popular? X — Aos particulares que voluntariamente ensinas sem a ler uma creança, e > 7 bem assim, aos que de al guma fórma revelante con corressem para o desenvol vimento da instrucção po pular, deveria ser dado pe lo municipio algum teste munho de gratidão colle- ctiva? XI — Sendo um preceito de moral christã— ensinar os ignorantes — e visto que uma grande parte das es colas primarias do paiz são hoje regidas por e.cclesías- ticos, que são professores officiaesdessas escolas, de verá commetter-se aos pa- rochos o ensinarem a lêr as creanças da sua parochia, se o-s representantes das mesmas, creanças assim o quizerem e não houver na parochia escola official em effectivo exercido? (2) X I I —-As vantagens con cedidas aos não analpha betos e a seus paes pode riam ser compensadas de alguma fórma,— e não po deria ser uma das fórmas de compensação o plantio obrigatorio de '4 ou 6 ar vores, por exemplo, em ter reno publico e em logar escolhido pela Junta de Parochia ou pelo Munici- pÍ°? : 3 ) Aguardamos dos nossos estimáveis leitores as res postas a este questionário, para as enviarmos á presti mosa Associação dos Jor nalistas, de Lisboa. 111 Foi assim que um rei da Suecia, Carlos XI, conseguiu elevar esta na ção ao que é hoje-: a nação-modelo na instrucção primaria. 0 estimulo, ali.ís moralissimo, do casamento, ain da seria mais imperioso nas mulheres do que nos homens a reducção do serviço militar. >2! Tambem d'este meio se serviu Carlos XI da Suecia, onde nao ha ho je analphabetos. ( 3 1 Assim foram arborisados os di versos cantóes da Suissa, onde o in divíduo é obrigado a ( h ntar uma ar vore quando se ca.ae outra por cadu, fiího que lhe nasce.

GARRETT€¦ · gresso rutile dissipando as densas trevas da ignoran- cia. . I*hy!arm osíica f. z e m b r o «le 15 e-Esta distincta phylarmo nica tocou no coreto das 9 horas da

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Page 1: GARRETT€¦ · gresso rutile dissipando as densas trevas da ignoran- cia. . I*hy!arm osíica f. z e m b r o «le 15 e-Esta distincta phylarmo nica tocou no coreto das 9 horas da

I I ANNO D O M I N G O , 3 3 D E J U N H O D E 1 9 0 3 A-° 49

SEM A N A R IO N O T IC IO S O , L IT T E R A R IO E A G R ÍC O L A

A s s ig a ia t im r aA n n o , iSooo r é is ; s e m e s tre , 5oo ré is . P sig a m e n to a d e a n ta d o . P ara o B r a / i l , a n n o , 2S5oo ré is (m o e d a fo rt e j.A v u ls o , n o d ia da p u b lic a ç ã o , 20 ré is .

EDITOR— José Angus lo Saloio

A n n u n c io s -

Publicaçõesi . a p u b lic a ç ã o , 40 r é is a lin h a , n as s e g u in te s,

L A R G O D AA JL< 1 > E O A L C K Q A

l í l l l l í . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .K 20 ré is . A n n u n c io s na 4 .“ p a g in a , c o n t r a c t o e sp e c ia l. O s auto-

M I S E R I C O R D I A 1 6 £ g t a p h o s n ã o se re s t it u e m q u e r s e ja m o u n ã o p u b lic a d o s .

PROPRIETÁRIO - ■José Augusto Saloion

e x p e d i e n t e

A c e c I ta iM - .s c c o m g r a t i ­d ã o q n a e s c j íB e r n o t i c i a s qne s e j a m «le i n t e r e s s e p u b l i c o .

GIL

GARRETTPrestaram-se ha pouco

grandiosas homenagens a esses dois portuguezes il- lustres que enriqueceram a sua patria com joias de su­bido valor — astros de pri­meira grandeza no céo da nossa litteratura.

Gil Vicente foi o funda­dor do theatro portuguez; Garrett foi o seu brilhantís­simo continuador. O pri­meiro, nos seus autos ad­mira veis, apresentou-nos de um modo soberbo os ridiculos da sua epocha, as anomalias que vão por esse mundo, em quadros gran­diosos traçados por mão de mestre; o segundo deu- nos joias riquíssimas, como 0 F re i Lui~ de Sousa, que é um dos florões mais bri­lhantes da sua coròa de gloria.

O paiz honra-se com ho­menagens assim. Prestar culto aos homens eminen­tes que honram e engran­decem a patria é o paga­mento de uma dívida sa­grada e ao mesmo tempo um estimulo aos que tra­balham e crêem no futuro. Infelizmente hoje não ha boas vontades nem inicia­tivas; nem sequer ha dis­cípulos, porque todos se julgam mestres.

No theatro vemos a ca­da passo invejas e intrigas que fazem com que as me- diocridades supplantem ás vezes o estudo e o talento; na litteratura então... nem é bom falar nisso. Um su­jeito qualquer arranja uma cabelleira, uns collarinhos altos, toma posições em- phaticas, rabisca meia du­zia de palavras em francez arrevesado, e está arvora­do litterato. Faz, seja como ‘òr, que se publique um li­vro seu, e logo os camara­

das do elogio mutuo o ele­vam á coròa das nuvens, proclamando-o digno suc- cessor de Herculano e de Garrett. Está elevado ao Capitolio; está consagrado escriptor.

A h! Gil Vicente, que fal­ta fazes agora, para casti­gar com a tua satyra mor­dente a sociedade actual, tão cheia de ridiculos! Mas se tu agora apparecesses, no theatro davam-te o lo­gar de comparsa, na litte­ratura o de repórter... que já não de uso dizer-se in­formador.

JO AQU IM DO S ANJOS.

0 ALTRUÍSMO

Vir tudeopposta ao egoís­mo, o altruísmo manifes­ta-se em todas as camadas da grande montanha so­cial. Delineia-se, avulta, aflora, expande-se no es­pirito do homem a idéa de contribuir mais ou menos poderosamente para o bem dos seus similhantes. E’ as­sim que nós vemos, ás ve­zes mesmo nas classes me­nos illustradas, tomar-se a iniciativa de fazer um me­lhoramento onde elle se torne de absoluta necessi­dade, melhoramento que encontra logo apoio da parte d aquelles para quem elle se torna verdadeira­mente sympathico. Esse melhoramento, como a ar­vore, germina, enraiza-se, robustece-se, enrama-se, floresce, enfolha-se, e alfim apparecem os fructos, que são a consequencia dos es­forços previamente empre­gados e intelligentemente combinados. E’ assim queo comprehenderam os se­nhores Antonio Rodrigues Samoreno e Sebastião Gil de Mattos, residentes no logar da Atalaya, deste concelho de Aldegallega do Ribatejo.

Estes benevolos iniciado­res um dia pensaram em ter um collegio particular na Atalaya,e conseguiram- no, ministrando assim a instrucção inteUectual e mo­ral ás creanças de um e de outro sexo residentes na referida povoação.

Isto manifesta exuberan­temente os sentimentos de philantropia, levados até á esphera da caridade; e a soberana das soberanas, a justiça, deve considerar co­mo uns verdadeiros bene- meritos da humanidade os dois iniciadores Antonio Rodrigues Samoreno e Se­bastião Gil de Mattos. E ainda bem que elles nos seus esforços de todo o ponto meritorios encontra­ram nesta villa de Aldegal­lega do Ribatejo quem os coadjuvasse da melhor von­tade e incondicionalmente, por isso uns e outros são diírnos dos mais sinceroso tapplausos e do reconheci­mento d aquelles que teem pela instrucção o mais en­tranhado amor.

As columnas do nosso humilde hebdomadario es­tão á disposição dos ata- layenses para tudo que dis­ser respeito ao progresso de tão salutar emprehendi- mento. E’ de toda a utilida­de que cada um em sua esphera de acção contribua para que a estrella do pro­gresso rutile dissipando as densas trevas da ignoran- cia. .

I * h y ! a r m o s í i c a f.z e m b r o

«le 15 e-

Esta distincta phylarmo­nica tocou no coreto das9 horas da noite até ás 11 e meia de domingo passa­do, conforme noticiámos no ultimo numero d’0 D o­mingo. Foi magistral a exe­cução da linda phantasia original de C. Zeller, II Vendilorio Uccelli O Ven­dedor de Passaros) que muitíssimo agradou aos apreciadores que alli esta­vam em grande numero apesar da noite estar fria e lazer alli muito vento.

S o c i e d a d e U e c r e l o F a ­m i l i a r

Realisa-se na noite de 24 do corrente, em favor de Francisco Marcellino dos Santos o Fressura), uma brilhante soiròe na socie­dade Recreio Fam iliar, na rua do Forno, d’esta villa.

Nas noites de 28, 29 e 3o tambem nesta socieda­de se hão de realisar tres majestosas soirèes promo­vidas por uma commissão de indivíduos desta villa.

Espera-se grande con­corrência a esta sociedade.

Q U E S T IO N Á R IO

eaas liao e l e m e n t a s - d e ­v e s e r l i v r e o h o b r i g a - t o r i o ?

I — O Estado deve impôr aos paes, tutores ou pessoas encarregadas da educação das creanças, a obrigação, do ensino elementar Testas, ou, em vez dessa obrigação, conviria mais deixar-lhes inteira liberdade de proce­der, estabelecendo-se na lei, apenas, vantagens es­peciaes para os indivíduos não analphabetos?

M sisiaao o b r i g a t ó r i o

II — Se o ensino elemen­tar deve ser obrigatorio, que penalidades devem ser impostas aos que não man­darem ensinar as creanças?

III — Desde que edade e até que edades dos meno­res, os representantes le-

d’estes devem ser ás crean­

ças a instrucção elemen­tar?

gaobrigados a dar

U b erd ad e de easlu o

IV -— Aos indivíduos que possuírem a instrucção ele­mentar devem ser dadas, por esse facto, vantagens especiaes em relação aos analphabetos?

V — A reducção do tem­po de serviço effectivo no exercito deverá ser uma dessas vantagens?

VI — Deve ser prohibido o casamento a todo o in­divíduo que não souber ler nem escrever, — ou só ás mulheres, preparando, de esta fórma, a futura macer- nisação do ensino elemen­tar? (1)

VII — O Estado deve con­ceder vantagens em maté­ria de impostos aos paes que assim o requererem e juntarem ao requerimento o certificado de instrucção elementar de algum Filho?

VIII — De que disciplina

deve constar a instrucção elementar?

IX — As Camaras Muni- cipaes deveriam empregar meios especiaes para esti­mular nos seus municipes o gosto e o desenvolvimen­to da instrucção popular?

X — Aos particulares que voluntariamente ensinas­sem a ler uma creança, e

> 7

bem assim, aos que de al­guma fórma revelante con­corressem para o desenvol­vimento da instrucção po­pular, deveria ser dado pe­lo municipio algum teste­munho de gratidão colle- ctiva?

X I — Sendo um preceito de moral christã— ensinar os ignorantes — e visto que uma grande parte das es­colas primarias do paiz são hoje regidas por e.cclesías- ticos, que são professores officiaesdessas escolas, de­verá commetter-se aos pa- rochos o ensinarem a lêr as creanças da sua parochia, se o-s representantes das mesmas, creanças assim o quizerem e não houver na parochia escola official em effectivo exercido? (2)

X I I—-As vantagens con­cedidas aos não analpha­betos e a seus paes pode­riam ser compensadas de alguma fórma,— e não po­deria ser uma das fórmas de compensação o plantio obrigatorio de '4 ou 6 ar­vores, por exemplo, em ter­reno publico e em logar escolhido pela Junta de Parochia ou pelo Munici- pÍ°? :3)

Aguardamos dos nossos estimáveis leitores as res­postas a este questionário, para as enviarmos á presti­mosa Associação dos Jor­nalistas, de Lisboa.

1 1 1 F o i a ss im q u e um re i da Suecia, C a r lo s X I , c o n s e g u iu e le v a r esta n a ­

ç ã o a o q u e é hoje-: a n a ç ã o -m o d e lo

n a in s t r u c ç ã o p r im a ria . 0 e s t im u lo ,

a li.ís m o r a lis s im o , d o c a s a m e n to , ain­da s e r ia m ais im p e r io s o n a s mulheres d o q u e n o s h o m e n s a reducção do s e r v iç o m ilit a r.

>2! T a m b e m d 'e s te meio se serviu C a r lo s X I da S u e c ia , onde nao ha ho­je a n a lp h a b e to s.

(3 1 A s s im fo ra m a rb o r is a d o s os d i­

v e r s o s c a n tó e s da S u is s a , o n d e o in ­

d iv íd u o é o b rig a d o a ( h n t a r u m a a r ­v o r e q u a n d o se c a .a e o u t ra p o r cadu,

f iíh o q u e lh e n a s c e .

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O D O M I N G OIS x .eu rsâ © a l l t o m a i 1

A pedido de alguns so- ciosda Sociedade i.° de Dezembro, foi transferido este passeio para o dia 20 do proximo mez de julho.

S o c i e d a d e :S.° de %e i n f i r o

i> e -

Realisa-se hoje no salão desta sociedade um sarau àrtistico-musical, promovi­do pelo insigne professor de guitarra, Reynaldo Va- rella, que executará no seu melodioso instrumento vá­rias peças do seu vasto re~ pertorio, e cantará vários fados seus, e outros, que tão extraordinario agrado teem obtido nos diversos theatros de Lisboa, onde se tem apresentado.

Acompanha este distin­cto artista o incomparavel imitador excentrico Cesar Nunes, que da ultima vez que se apresentou ao publi­co desta villa obteve um verdadeiro successo com as suas engraçadas imitações,o » > /e que apresentará nesta noite os melhores numeroá do seu variado repertório.

A entrada para este ex- plendido sarau é somente para os socios e pessoas de suas familias, mediante 0 preço de 200 réis cada bi­lhete, que pode ser adquiri­do na séde d esta Socieda­de.

C!«38sos*eio

Realisou-se hontem, de madrugada, na egreja pa- rochial d’esta villa, o enlace matrimonial do nosso esti­mável amigo, sr. José Ma­ria Mendes Junior com a ex.’"a sr.a D. Alda Gouveia da Silva.

Foram padrinhos os srs. José Maria Mendes, pae do noivo, Gaspar Victor Cos­ta e madrinha a ex.m sr." D. Joanna Adelaide Silva Costa. Foi celebrante o rev. prior João Pereira Vicente Ramos, que fez uma bonita pratica sobre os deveres dos esposos e constituição

da familia. A' cerimonia as­sistiu grande numero de pessoas da familia dos con­sortes assim como outras de amisade. Findo o acto dirigiram-se todos para ca­sa do noivo.

Desejamos aos noivos todas as venturas de que são dignos.

■ A’s asossas le ito ra s

Recomrnendamos ás nos­sas leitorastoda a attenção para o annuncio inserto na 3.;i pagina, começo da 3.“ columna, sob a èpigraphe: Centro Commercial, de João Antonio .Ribeiro.

1&06S&0Acha-se preso nas cadeias

desta villa, um indivíduo de nome Antonio da Cunha Lage, de 19 annos de idade, natural de Garapichana, por ter roubado a um seu com­panheiro de casa, difíe ren­tes objectos, algumas rou­pas, tudo no valor de réis

O preso depois çie ser interrogado confessou o crime. Foi entregue a juizo.

F e s t e j o s e m S e ís i ls a l e A r r a b l d a

De 26 de junho a 8 de julho proximo terão logar as populares e bem conhe­cidas festas.celebradas em honra da Virgem d’Árrabi- da, feitas este anno com éxtraordinaria pompa, sen­do a direcção do Cirio au­xiliada por differèntès com­missões.

Diversões: festasd’igreja, procissões, passeios maríti­mos, digressão á pittoresca serra d’Arrãbida, bailes po­pulares, récitas, vistosos iarraiaes em Setúbal, illumi­nações a gaz e á minhota, kermesse, fogos dartificio, ascenção de balões lumino­sos, soirées, concertos mu- sicaes, comboios extraordi­nários e a preços reduzidos, corridas de touros, regata, serenata, etc., etc.

C O F R E B I P E l O L â S

OS E N G E I T A D O SlE X C E R P T O )

E n g e it a d o ! E s s a p a la v ra .

Q u e ta n ta ; m a g n a s e n c e r r a , T o r n a p r o s c r ip t ò , n a t e r r a ,

0 f ilh o da d e s v e n t u r a .

S e m p re o p e r s e g u e a d e s g ra ç a ,

C o m o u m s a rc a s m o da s o r t e ;

A t é q u e e n c o n t r e n a m o rte

S o c e g o á d ò r q u e o t o r t u r a .

E ’ s e m p re a v id a s o m b ria

P ’ra esse p o b re p ra S c rip to i;

Na f ro n te , c o m o o m a ld ito ,

T r a z u ij) fe rre te fatal. ...

P o r q u e ? N ã o é d 'e lle a c u lp a , M a s d-ess&s q u e . se m c ó r a r ,

O fo ra m p r e c ip it a r

N o v a sto a b y s m o d o m al.

P o r q u e ha de o t r is te e x g o tta r

O c a lix d 'a m a rg o fel?

P o r q u e essa d ò r tão c r u e l

A s s im t o r t u r a l- o v e m ?

E s s a s q u e q u e re m to rn a r-s e

D o s p r o p r io s f ilh o s a lg o z e s

T ê m p e it o s d ’a n im a is f r o z e s ,

N á o tê m e n t ra n h a s de m ã e !

A m ãe n ã o e n g e ita os f ilh o s ,

C r ia - o s c o m to d o o d is v e llo .

P ’ra e lla o s o n h o m a is b e llo

E ’ v ê r u m f ilh o .g e n til.

S c te m to rm e n to s c r u e is Q u e o p e iio lh e vão p u n g in d o ,

B r e v e -s e e sv a e m , o u v in d o

O s e u p a lr a r in fa n t il.

A m o :' de m ãe ! D o c e e n le v o

Q u e á v id a tra z 'm il v e n t u r a s ;

Q u e s : m p r e , n as a m a rg u ra s .

O h o m e m v e m ís o c c o r r e r .

H a m u ita e sp e c ie d a m o r

Q u e 0 p e ito e n c a n ta , a y rg o ra .M a s fu ja m to d o s e m b o ra ,

E s t e n ão p o d e m o r r e r !

J O A Q U IM D O S A N J O S ,

A G R I C U L T U R A

<í m usgo e os iiaseios

PENSAMENTOS

A experiencia é um tropheu composto de iodas as ar­mas que nos feriram .— ih. Gerfaut.

_ — Ha tolices que um homem d'espirito 'qui~era ler dito.

— Respeitei sempre os grandes, mas faço mais caso de um grão de bondade que dum mundo inteiro de gran­dezas.— P. de L’I:stoiie.

— Passar a vida afazer tolices e a lamentai-as, não é esta a historia do mundo?— Saini-Arnaud.

— No vasto campo da intriga é necessário cultivai tudo, até mesmo a vaidade dos tolos. — Aug. Préauit

— A alma da liberdade é o amor pela lei.

A N E C D O T AS

Uma formosa rapariga entra em uma loja de modas e pergunta 0 preço de um veludo.

— Custa cada melro... um beijo, respondeu o dono da loja que era galanteador.

— Muito bem; levarei virile melros, replicou desem­baraçadamente a rapariga. Quem paga é minha avó.

— A cadeia douro de D. João V I pezava 5 arrobas, dizia um lypo a outro.

— Como assim, então elle podia com esse pe^o?— Podia porque ella era oca.

! I f 1 !!K I !!2 1! 1 i 111U llt

Calino é desafiado para um duello.— Bem, disse elle;, bato-me mas com uma condicão.— Qual?— E u sou muito myope e 0 meu adversaria tem uma

excellente vista. Para haver igualdade eu peço que me dei­xem ficar 110 terreno do combate a dez passos mais perto do meu adversario do que elle de mim.

Ainda hoje, apesar de tanto se discutir a influen­cia funestissima das vegeta­ções parasitarias e dos in­sectos, na vida, desenvolvi­mento e producção das plantas, em geral, mas mui­to especialmente da vinha e das arvores fruetiferas, ha muito quem, por igno­rância ou por incúria, dei­xe de combater esses ini­migos da cultura.

Nas arvores de fructo, principalmente, os trata­mentos preventivos são praticados por muito pou­ca gente.

Ora nós estamos exacta­mente numa epocha apro­priada para cuidar, no pon­to de que falamos, das ar­vores fruetiferas, livran­do-as do musgo e de nu­merosos insectos que n elle e na casca se abrigam.

Para darmos cabo de. uns e de outros, podemos servir-nos do meio seguin- te: quando os troncos das arvores estão humedecidos pelo nevoeiro ou pela chu­va, polvilham-se com uma mistura composta approxi- madamente de eguaes par­tes de cal viva em pó. sal marinho e fuligem.

Temosoutro meio: quan­do o tempo estiver secco, raspamos á faca o tronco e ramos na parte superfi­cial da casca, sem offender o aiburno ou, como mais vulgarmente se diz, o en- trecasco, e pincelamos de­pois essa superfície com um simples leite de cal pou­co espesso.

A não ser que as arvores estejam atacadas de algu­ma doença parasitaria que reclame outros cuidados especiaes, este tratamento torna-as sadias e 'vigorosas, dando-se muitas vezes o caso bem agradavel de, só com este processo, vermos rejuvenescerem arvores ve­lhas.

16 FOLHETIM

T r a d u c c ã o d e J. D O S A N J O S

UMA HISTORIADO

OUTRO MUNDORomance de aventuras

I X

O ís a n s s i lo s e m p o r t a

O r a . q u a n d o 's e n a d a m u ito te m p o ,

e e m agua fr ia , o s m e m b ro s re te sa m

s e , ca n ç a m , e n t o r p e c e m -s e . e o s m us-

c u io s to rc e m -se c o m a ; c â im b ra s

c r u e is q u e p a ra ly s a m a fo rça e fazem

p a r a r to d o s o s m o v im e n t o s .

J o ã o fo i o p r im e ir o a s u c c u m b ir .

A o rg a n is a ç ã o m ais n e rv o s a do M a rio ,

qu e n ã o p u d e r a v e n c e r o n o jo do

p a u l,s u p p o r t a v a ta lv e z m e lh o r o fr io .

O Jo ã o d is s e - lh e de r e p e n t e :

— O ,tive, m e u v e lh o , já n á o posso,

m ais. H a q u a s i d u a s h o ra s q u e anda*

im os a ss im , n ’este b a n h o g e la d o . Is to

e x te n u a -m e . H a m a is d e u m q u a rto

de h o ra q " e te n h o u m a ca w n b ra h o r ­

r ív e l na p e rn a d ir e it a e v o u a n d a n d o .

M a s a g o ra e s to u e a n ç a d p de to d o .

D e ix a -m e f ic a r e v ae s ó s in h o á m o n ta ­

n h a . Já n ã o d.eve s e r m u ito lo n g e .

V e m c h e g a n d o o d ia. S e f ic a rm o s

a q u i o s d o is , s e re m o s a p a n h a d o s . E ’

m e lh o r q u e o v e ja eu s ó , p o r q u e é

p r e c is o q u e e n c o n t re s a Jo a n n a . D i­

r e i a o s g u a rd a s q u e te a fo g a ste . O u ­

v e s , M a rio ?— S im . o u ç o , m as n ão c o m p r e h e n -

d o . O ra e;.te id io ta , q u e im a g in a q u e

eu v o u d e ix a l-o a q u i e safar-m e c o m o

u m p o lt r ã o ! A h ! n ã o ! n a d a cVisso,

m e u m e n in o ! D e ix a -te d ’essas t o lic e s !

V a m o s a v ê r s e s a h im o s d ’a q u i; de­

p o is te re m o s m e io d e n o s e s c o n d e r

e m cim a de u m a a r v o r e até á n o ite .

E n a o u t ra n o it e c o n t in u a r e m o s .. .

— S e n a o n o s a c o n t e c e r d 'a q u i até

lá , in t e r r o m p e u o Jo á o .

C o m o se fiz e ss e u m v a t ic ín io , v iu

de r e p e n t e , q u e e s ta v a c in c o o u seis

p a ss o s a d e a n te , a fu n d a r-s e de r e p e n ­

te.

A a g u a fazia r e m o in h o n 'a q u e lle

s it io e esse r e m o in h o d e v ia t e r d e v o ­

ra d o o a m ig o e h a v ia de fa z e r-!h e o

m e sm o a e lle se n ã o fu g iss e d e p re ss a .

D e ix a l-o ! O s e u d e v e r e ra a c o m p a n h a r

o M a r io , p a r a o s a lv a r, se t iv e s s e

m e io s p a ra is s o , o u p a ra m o r r e r

c o m e lle , se a m o rte e s t iv e s s e n o

fu n d o d a q u e lle - a b v s m o .

A penas viu m ergulhar o Mn rio e

o s b o rb o t õ e s á s u p e r f íc ie da a g u a ,

a v a n ç o u , d e u u m s a lto , ta n to q u a n to

a c o r r e n t e lh e p e r m it t ia , e n ’u m m o ­

m e n to o n d e e sta v a h a v ia p o u c o o

a m ig o . M a s s e n tiu d e re p e n t e a p e r ­

na q u e ia a d e a n te p a ra a n d a r , a g a rra ­

da p o r um a e sp e c ie d e m ão e s a c u d i­

da v io le n ta m e n t e . P e r d e u p é , a b y s-

m o u se e d e u u m a s p o u c a s d e v o lta s.

F ic o u p a ra d o p o r u m m o m e n t o ; d e u

u m p a sso p a ra o fu n d o e d e p o is s e n ­

tiu -se s u b ita m e n te e m p u r r a d o em

s e n t id o d ia g o n a l p o r u m a c o r r e n t e

d e agua m u ito m e n o s f r ia q u e a d o

r io , até q u a s i te p id a . T u d o i u o n u m

m in v t ó ! D e p o is e n c o n t r o u - s e c o m a

c a b e ç a fó ra d 'a g u a , n a d a n d o n u m

la g o s e r e n o , m as n u m a o b s c u r id a d e

p r o f u n d a , e le v a d o sem p re , p o r u m a

e s p e c ie de fiu.xo q u e o e m p u r r a v a .

N ã o v ia -n a d a , r.ãó sabia n e m c o m p r e -

h e n d ia n a d a ; o u v ia a p e n a s u m m u r ­

m ú r io lo n g ín q u o de s o n s v a g o s , d e ­

c e r t o o r u id o d o t u rb ilh ã o q u e o

a p a n h a ra e o la rg a ra d e p o is .

— O n d e e s to u e u ? p e n s o u e lle.

O n d e e stá o M a rio ? T e r ia ta m b e m a

s o r t e de a p a n h a r a c o r r e n t e b o a? P o ­

b re M a r io ! M a s o q u e h e i de faze r?A s s im p e n s a n d o , ia c o n tin u a n d o

a n a d a r, s e g u in d o s e m p re o f r io d j

a g u a , s e m e o m p r e h e n d e r a sua e x tra -

n h a s itu a ç ã o , sem se h a b itu a r á s o m ­

b ria a tm o s p h e ra q u e o ro d e a v a , n ão

te n d o a p r e s e n ç a de e s p ir it o n e ce ssa-

r ia p a r a d e c id ir q u a lq u e r c o is a , n e m

s e q u e r p a ra g r it a r .

A lo n g a v a os b ra ç o s re g u la rm e n te ,

d e v a g a r, q u a n d o s e n t iu n o s d e d o s

u m a c o isa h ú m id a e ao m e sm o te in p o

s e d o s a . R e t ir o u lo g o a m ã o , m as in s-

t in c t iv a m e n t c e ste n d e u -a o u t r a v e z .

E r a m c a b e llo s .

I Continua!

Page 3: GARRETT€¦ · gresso rutile dissipando as densas trevas da ignoran- cia. . I*hy!arm osíica f. z e m b r o «le 15 e-Esta distincta phylarmo nica tocou no coreto das 9 horas da

«J> TçílípoEstes últimos dias tem

chovido regularmente,' sen­do de grande utilidade pa­ra algumas searas, que já estavam sentindo essa falta.

Dizem os agricultores que este anno teem sido abundantes as colheitas. ■

ANNUNCI..OS

A N N - U vN TO IO

COMARCA DE ALDEGALLEGÂH18ATBJ0

( í .a l*ã5lílless«is«)

Pelo Juizo de Direito de esta comarca e cartorio do 2o. officio, e pelo inven­tario entre maiores a que se procede por obito de Idalina Roza e marido José Duarte Ervedozo, que fo­ram residentes nesta villa, e cabeça do casal o coher- deiro José Luiz Duarte Er­vedozo, ha de ter logar á porta do tribunal desta co­marca no dia 6 de julho proximo, pelo meio dia, a venda em hasta publica pelo maior lanço, e supe­rior aos valores abaixo de­clarados, os seguintes pré­dios do casa! inventariado: Verba numero 18. — Uma casa abarracada com quin­tal na rua do Norte, aesta villa, foreira com i 5oo réis annuaes a Dona Antonia Dorotheia Salazar Leite, no valor de 33o$ooo réis. N". 19, — Uma morada de casas abarracadas, constan­tes de casa de habitação, adega, quintal e poço no Bairro Serrano, d’esta vil­la, predio foreiro em réis 48900 annuaes a Dona Maria da Nazarech Gomes Coelho, no valor de réis 642,^000. Os arrematan­tes, além das déspszas da praça, pagarão por inteiro a respectiva contribuição de registo.

Aldegallega do Ribatejo, 12 de junho de 1902.Verifiquei a e x a c t id ã o .

O J U I Z D E D I R E I T O

N. Souto.O E S C R IV Á O

Antonio Julio Pereira Mou linho.

ROTULASVende-se um par ainda

novas. Na redacção deste jornal se di~.

J rji . JllÂJoão Maria da Lu-, ii%ar-

ceneiros encarrega-se de lo- 0s °s trabalhos pertenceu- t"v ‘lo seu officio. lambem

' eslaitra move ;s antigos, concerta vãos de taboínhas e encarrega-se de polir toda a qualidade de moveis. Tem para vender duas commo- das e dois guarda-loiiças acabaaos agora de fazer. Preços muito em conta.

I rabalhar baralo para ter sempre que/a^er! '

Póde ser procurado na rua Fernandinho d entrada da rua do Vau, ri esta villa.

A M N U N G I O

COMARCA D i A Ê D E G A I MtlíSAIE IO

( l . a Ssaãfe5íc;açSís)

No dia 29 do corrente, pelo meio.'dia, á porta do tribunal judicial de esta vil­la de Aldegallega do Riba­tejo, no inventario orpha- nologico por obito de Ale­xandrina Henriqueta, viuva, moradora que foi na Quin­ta dos Fundilhões, se hão de vender em hasta publi­ca a quem maior lanço of­ferecer sobre os valores abaixo designados, os pré­dios seguintes: — Uma ma­rinha denominada AS NA­VES, no sitio da Quinta dos Fundilhões, no valor de rs. 1:600$000; — Outra ma­rinha denominada A CO- SlNHEIRA, á qual perten­ce metade do Pinhal de Areia, no mesmo sitio da Quinta dos Fundilhões, no valor de 85o$ooo réis; — Outra marinha denomina­da o JOSÉ CAETANO, á qual pertence a outra me­tade do Pinhal d’Areia, no dito sitio, no valor de réis i:o5o$>ooo; — Outra ma­rinha denominada A NO­VA, com uma casa que serve de abegoaria, no re­ferido sitio, no valor de i:2õof!ooo réis. As mari­nhas NAVES e NOVA, es. tão sujeitas ao arrenda­mento feito pela inventa­riada ao cabeça de casal Manuel Rolío dos Santos, pela quantia de 200$000 réis, por 19 annos, que ter­minam em 3 i de dezem­bro de 1913 ; As marinhas COSINHÈIRA e JO S É CAETANO, são livres do m e sm o ar r e n d a m e n t: o.

Pelo presente são cita­dos quaesquer crédores in­certos para assistirem á di­ta arrematação, e ahi usa­rem dos seus direitos sob pena de revelia.

Aldegallega cio Ribatejo, 19 de junho de !-)02.

' O E SC R IV Ã O

Antonio Augusto da Coelho:

V e r i í .q ie i a exactidão.

O JUIZ D E D IR E IT

N\ Souto.

Silva

] F . H T | I 0 iH a ’ 1 | I T | I F T f (

COMMÊRCIAL 1 jfj J l j l Jj H ! .j i HJof;C> A n t o n io R ib e ir o ^ Â I X - L J

binas toalhas adamascadas a ...................... 80 réisLindas sedas dephantasia a ........................ Soo »Phantasias de pura seda a . •...................... 280 »Fatos completos de casimira desde.................. 3:00o »Grande saldo de riscados a .......................... yo »Phantasias lavradas a................................... /2 o »

O proprietário d este estabelecimento recommenda a todos os seus estimáveis íreguezes, que tem em fazendas brancas o que ha de melhor por preços sem competencia.

% iad e vêr ris e s tra o râ ls â r i^ s vagstageas í hc esíe Im p o rtaa te estsbeleeiiB éulo o ffe reee !

PRAÇA SERP A PINTO, 52— R. DIREITA, 2— aldegallega

João Antonio Ribeiro.

O DO MI N G O ____________

FRANCISCO DA - COSTA I O M A(O B 0 3 H E G H A )

Participa ao publico em geral que acaba de chegar ao seu estabelecimento um grande e variado sortido de fa­zendas de phanlasia próprias da presente estação. Tambem recebeu um colossal sortido de chapéós de feltro para ho­mem e creança, encontrando-se no seu sortido 0 mais mo­derno e chic modelo C H A P Ê O B O E R e de A B A T R I ­L A para vender por preços muito modicos.

L ' hoje este estabelecimento o que mais milagresfa\, pois que nenhum póde competir com elle devido aos ex~ traordinarios descontos como 0 leitor póde ver:

MUITA ATTENCÃO!o

Sedas lavradas próprias para belouses ou enfeitesde vestidos que eram de 1S000 rs. a ........... 55o

Surah liso para enfeites de vestidos que era de 800 a 5ooFitas de setim lisas e largas que eram de 240 a. . . 220

» » seda lavradas que eram de 200 a ...... 180Flanellas de algodão (novidade) imitando lã com

om,70 de largura.............................................. 200Crépons ou folares de phantasia que eram de 400 a 240

» » » » » » » » 36o a 200Gorgorinas ou repses lisos e lavrados que eram

de 200 a ........................................................ 180Grande e variado sortido de phantasias lavradas

imitando lã a ................................................. 200Grande e variado sortido de riscados a 70, 80, 90,

100, 110, 120, 140 e i 5o rs. o metro.Grande e variado sortido cie chitas a 80, 90, 100,

110, 120, i 3o e 140.Brilhantinas de phantasia que eram de 180 a . . . . i 5oEscocez de phantasia, bonitos gostos, que eram

de 200 a ........................................................ 180Carros de linhas brancas e pretas que eram de 35

e 40 a .................................................. 25 e 3oUm grande e variado sortido de rendas de algodão

e seda, passemanterias, bordados, entremeios para enfeites de vestidos com o desconto de 20 °[0 do preço antigo, porque mencionar ago­ra os preços seria impossível devido á grande diversidade deste artigo.

G R A N D E P E C H I N C H A !Riscados com o,"'70 de largo para camisas, muito

forte, que eram de 140 a .............................. 110Oxfords nacionaes, bonitos gostos para cami­sas, que eram de 200 a ................................ 120

B R I N D E ! B R I N D E !^ á a l p e r pesséá «pse vá a este ioiporiaistd es-

iíbbcierhnettío e <|mc faça elespeza sn p e rio r a reis. tesa,. a p re se n ta d o um di?estes prospeeios, «II- re i to a n n a lia d a eaísa ««ateado tres naagaifieos saboaeáes.

Visitens. pois. este estalíeleclsMeato. e «erMH» ear-se-lsão «la eseepeiosal Issrateza por «gwe são vea- dldos todos os artigos a ?elSe existeaies.

7 , RUA DO CAE 9 — ALDEGALLEGA

gR O M A N C E H I S T O R I C O P O R

P A U L M A H A L I N

Cada fascículo por sema­na, 2./ paginas e muitas gravuras qo réis. Cada tu­rno 200 réis.

0 FILHO DO

Urlsissso «le C astro e 'ASraro S^sslieis^o Cisa-

gas72, Rua da Barroca, 72

L IS B O A

DO P O V OP a ra aprender a ler

por

TRINDADE COELHOcom desenhos de

Raphael Bordallo Pinheirop a g in a s lu x u o s a m e n te il lu s t r a d a s

A V U L S O 5 0 RS.P E L O C O R R E IO 6 0

D e s c o n t o s p a ra r e v e n d a : a té 5oo.e x e m p la re s , 2ou[,i de d e sc o n to ,; de

5oo até io o o e x e m p la re s . 25°[0 ; de io p o a 5oo'o e x e m p la r e s , 3o°|o.

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LIVRARIA AILLAUDR u a d o O u r o , 242. 1 .0 — L IS B O A A c c e ita m -s e c o r r e s p o n d e n t e s e m to­

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O D O M I N G O

N O V A 3 A L C H I C H A R I ADE

J O S É P A U L O R E L O G I O

p ro p rie tá r io d ’este estabelecim ento pa’o inette t e r sem pre frescos, e de p r im e ira qsaalidade todos os genea*os cj«e dizean resp e ito a saiehscbaria .

PREÇOS AO ALCANCE DE TODOS!

L A R G O D A E G R E J A — A L D E G A L L E G A

MERCGARIA ALOEGÂLLGNSGD E

José Antonio NunesNeste estabelecimento encontra-se d venda pelos preços

mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimá­veis fregueses e ao respeitável publico em geral.

Visite pois o publico esta casa.19-LAEGO ID.A. EGBEJA-19-A

A l d e g a l l e g a *lo l l i b a t e j o

SALCHICHARÍ A MERCANTILD E

JOAQUIM PGDRO JESUS RELOGIOCarne de porco, azeite de Castello Branco e mais

qualidades, petroleo, sabão, cereaes e legumes.Todos estes generos são de primeira qualidade e

vendidos por preços,excessivamente baratos.

C i r a n d e s d e s c o n t o s p a r a o s r e v e n d e d o r e s !

5 4 a 5 6 , Largo da Praca Serpa Pinto, 5 4 a 5 6

ALDEGALLEGAJOSÉ DA ROCHA BARBOSA

Com oífleina «le C O R R E E I R O E S E L L E I R O

18, RUA DO FORNO, 18 A JL M9 12 Cl A B, 1,12 €.1 A

COMPANHIA FABRIL SINOERP o r 5 oo réis semanaes se adquirem as ceie-

i?res macjunat >■ SINGER para coser.Pedidos a AURÉLIO JO ÃO DA CRUZ, cobrado?

da casa a u c o c h •& cv1 e concessionário em Portu­gal para a venda das ditas machinas.

Envia catalogos a quem os desejar, yo, rua do Rato 70 — Alcochele.

C E N T R O C O M E R C I A LJOÃO ANTONIO RIBEIRO

A O C O M M E R C I O D O P O V OA O já b e m c o n h e c id a s d o p u b lic o as v e r d a d e ir a s v a n ta g e n s q u e e s t e ' e s ta b e le c im e n to o ffe re c e aos c o m p r a d o r e s de to d o s o s s e u s a rt ig o s , p o is q u e tem s o r t im e n t o , e tac c o m p r a s em (o n d ic ç õ e s de p o d e r c o m p e t ir c o m as p r im e ir a s casas de L is b o a 110 q u e d iz re .-p e ito a p r e ç o s , p o r q u e v e n d e m u ito s a rtig o s

A i n d a «asais b a r a t o se c o m o tal e sta casa p a ra m a io r g a ra n tia e s ta b e le c e u o s y s te m a d e G A N H A R P O U C O P A R A V E N D E R MUITO e v e n d e n d o a to d o s p e lo s m e sm o s p re ç o s .

T e m esta ca sa a lé m de v á r io s a rt ig o s de v e .t u a r io m ais as s e g u in te s s e c ç õ e s :

De Fanqueiro, sortimento completo.' De Retroseiro, bom sortido, e sempre artigos de primeira moda.De Mercador, um bello e variado sortimento de casimiras, jíanellas, cheviotes,

picolilhos, etc., etc.Ha tambem lindos pannos para capas de senhora, e de excellentes qualidades

por preços baratíssimos.A O S S i r s . A l f a y a í e s . — E s t e e s ta b e le c im e n to tem b o m s o r t im e n to de f ó r r o s n e c e s s á r io s para a sua

c o n fe c ç ã o taes c o m o : s e tin s p r e t o s e de c o r , p a n n in h o s lis o s d e c o r e p re to s , f ó r r o s p a ra m a n g as, b o tõ e s , e tc.

4 s S en h o ras M odistas - L e m b ra m os p r o p r ie t á r io s d 'e s te e s ta b e le c im e n to u m a v is it a , para a ss im se c e r t if ic a r e m d e q u a n to os p r e ç o s são lim ita d o s .

G r r n d e c o lie c ç ã o d e m e ia s p re ta s p a ra s e n h o r a , p iu g a s p a ra h o m e m , e p iu g u in h a s p a ra c re a n ç a q u e garanti­m o s s e r p r e t o f irm e .

U m a v i s i t a p o i s a o D O BB© V «

RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA DO CONDE, 2, A L D E G A L L E G A J O Á O B E N T O ' & ’ N U N E S D E C A R V A L H O

Este im p o r t a n t e e s ta b e le c im e n to 6 u m d o s m ais b e .n s o r t id o s de A ld e ­gallega e o que v e n d e m ais b a ra to . E ' o u n ic o q u e p o d e c o m p e t ir c o m as p r in c ip a e s cazas da c a p ita l, p o is q u e p a ra is s o tem um a e x is te n c ia de faze n ­das de fino gosto c o m p ra d a s a o s fa b r ic a n t e s , m o tiv o p o r q u e p o d e v e n d e r mais b a ra to e ao alci n c e de to d o s. S E C Ç Á O D E F A N Q U E I R O : p a n n o s patentes, crus, b ra n q u e a d o s , c o t in s , r is c a d o s , c h it a s , p h a n ta s ia s , c h a ile s , e tc. R E T R O Z E IR O : sedas p a ra e n fe ité s . re n d a s , p a s s e m a n te ria s , e tc. M E R C A ­DO R: grande v a rie d a d e de c a s im ira s , f la n e lla s , c h e v io t e s e p ic o t i lh o ; p a ra fatos por p r e ç o s e x c e s s iv a m e n te b a ra to s . C H A P E L A R I A : c h a p é o s em todos os m o d e lo s . S A P A T A R I A : g ra n d e q u a n t id a d e de c a lç a d o p a ia h o ­mens. c r ia n ç a s e s e n h o ra s . U lt im a s n o v id a d e s re c e n t e m e n t e re c e b id a s . O proprietário cl’este e sta b e le c im e n to ta m b e m é a g e n te da in c o m p a rá v e l m a c h in a da C o m p a n h ia F a b r i l « S in g e r » , da q u a l faz v e n d a a p re s t a ç õ e s o u a prom pto p a g a m e n to co m g ra n d e s d e s c o n t o s . L O T E R I A S : e n c o n t-a -.se . dos principi es c a m b is ta s , n ‘e s la ta sa g ra n d e s o r t im e n to de b ilh e t e s , d é c i­mos. v ig é s im o s e ca u te lla s cie to d o s os p r e ç o s , p a ra to d a s as lo t e r ia s .

Cirandes palpites? $canpre neanaeros certo s e va­riados. K sperianentem qase não se arrepeasderão.

GRANDE DESCOBERTA DO SECULO X X0 freguez que n 'e s ta caza l iz e r d e s p e /a s u p e r io r a Soo r é is te rá d ir e it o a

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Aldegallega do isibate jo

DEPOSITOD E

VINHOS, VINAGRES E AGUARDENTESE F A B R I C A D E L I C O R E S

G R A N D E D E P O S I T O D A A C R E D I T A D A ’ F A B R I C AJANSEN & C.‘— LISBOA

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C E R V E J A S , G A Z O Z A S , P I R O L I T O SVENDIDOS PELO PREÇO DA FABRICA

— L W 0 Â S & C/ - ™ —L A R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO

V i n h o sV in h o t in to de p a sto de i . a, l i t r o 5o rs.

» » » » » 2 .a, » 40 »» b ra n c o » » i.a » 70 »» v e r d e , t i n t o . . . . » » 100 »» a b a fa d o , b r a n c o » » i 5o »» d e C o lla r e s , t in to » g a rra fa 160 »» C a r c a v e llo s b r .CJ » » 240 »» d e P a l m e lla , . . . >> » 240 »» d o P o r t o , s u p e r io r » 400 »» d a M a d e ir a ................ » 5oo »

V i n a g r e sV in a g r e t n to d e i . a. l i t r o . , .......... 60 rs.

» » » 2.a. » ........... 5o »» branco » i.a, » ......... 8o »» )) )) 2.a, » ........... 6o »

J L ie o r e sL i c o r d e g in ja de i . a, l i t r o ............ 200 »

» » a n iz » » » ............ 180 »» » canella................................... 180 »» » r o s a ........................................ 1S0 »» » h o rt e lã p i m e n t a .............. 180 »

Granito .................................................. 280 »C o m a g a rra fa m a is 60 ré is .

j A g n a r d c a a t e s| A lc o o l 4 0 o ...............................l i t r o 320 rs .i A g u a r d e n t e de p r o v a 15o J. » 3 ‘J» ”

» g in ja .................. » 240 »» de b a g aço 20o » i .? 160 »>) » » 20o » -i.'J 15o »» » » 1S " . » 140 »» 0 ligO 20o. » 120 »» » E v o r a 1 8 ’. » 140 »

C a a n a Blraasca| P a r a t i......................................... lit r o 700 rs.I C a b o V e r d e ................................ » 600 »| C o g n a c ................................... g a rra fa 1S200 »| ;) ................... » lS 00 »1 G e n e b r a .................................. » 36o »

--- 02C^---fi CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOS

P o s t o em casa d o c o n s u m id o r

: C e r v e ja de M a r ç o , d u z ia .......... 480 r s .§ » P i ic e n e r , » .......... 72 0 »

» da p :p a . m e io b a r r i l . y?o »I G a z o z a s , d u z ia ............................... 42 0 »! P ir o lit o s , c a ix a , 24 g a r r a f a s . . . j õ j »

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Capilé, lits-o 2 8 0 réis. cosn garrafa réis

E M A IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S Q U A L ID A D E S

P A R A R E V E N D E RV E N D A S A D I N H E I R O

PEDIDOS A LUCAS & C,A — ALDEGALLEGA

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R E L O J O A R I A G A R A N T I D AD E

AVELINO MARQUES CONTRAMESTREo

R e lo g io s dc- o u r o . de p -a ra . d e a ç o . de n ic k e l, de p la q u e t , d e phanW’ sia . a m e r iia n o s . s u is s o ; d e p a r e d e , m a rit im o s , d e s p e r t a d o r e s a m e ric a n o s , J es' p o r t a d o r e s de p h a n t a s ia , d e s p e r t a d o re s c o m m u s ic a , s u is s o s d e i lg ib e ir a con'c o r d a p a ra o it o d ia s . ___

R e c o m n e n d a -s e o r e lo g io d e A V W - 1N 0 M A R Q U E S C O N T R A M E S T R t t u m b o m e sc a p e d a n c o r a m u ito fo rte p o r 5ío o o ré is .

O x id r m - s c ca ix a s d ’a ço c o m a m a x im i p - r f e iç ã o . G a ra n te m -s e to d o s o s c o n c e r t o s .O p r o p r ie t á r io c L e s u re lo jo a r ia c o m p r a o u r o e p ra ta p e ló p r e ç o m a is e le v a d o .

- R U A D O F O C O — 1 — ALDEGALLEGA DO RIBATEi0