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I I ANNO D O M I N G O , 3 3 D E J U N H O D E 1 9 0 3 A-° 49
SEM A N A R IO N O T IC IO S O , L IT T E R A R IO E A G R ÍC O L A
A s s ig a ia t im r aA n n o , iSooo r é is ; s e m e s tre , 5oo ré is . P sig a m e n to a d e a n ta d o . P ara o B r a / i l , a n n o , 2S5oo ré is (m o e d a fo rt e j.A v u ls o , n o d ia da p u b lic a ç ã o , 20 ré is .
EDITOR— José Angus lo Saloio
A n n u n c io s -
Publicaçõesi . a p u b lic a ç ã o , 40 r é is a lin h a , n as s e g u in te s,
L A R G O D AA JL< 1 > E O A L C K Q A
l í l l l l í . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .K 20 ré is . A n n u n c io s na 4 .“ p a g in a , c o n t r a c t o e sp e c ia l. O s auto-
M I S E R I C O R D I A 1 6 £ g t a p h o s n ã o se re s t it u e m q u e r s e ja m o u n ã o p u b lic a d o s .
PROPRIETÁRIO - ■José Augusto Saloion
e x p e d i e n t e
A c e c I ta iM - .s c c o m g r a t i d ã o q n a e s c j íB e r n o t i c i a s qne s e j a m «le i n t e r e s s e p u b l i c o .
GIL
GARRETTPrestaram-se ha pouco
grandiosas homenagens a esses dois portuguezes il- lustres que enriqueceram a sua patria com joias de subido valor — astros de primeira grandeza no céo da nossa litteratura.
Gil Vicente foi o fundador do theatro portuguez; Garrett foi o seu brilhantíssimo continuador. O primeiro, nos seus autos admira veis, apresentou-nos de um modo soberbo os ridiculos da sua epocha, as anomalias que vão por esse mundo, em quadros grandiosos traçados por mão de mestre; o segundo deu- nos joias riquíssimas, como 0 F re i Lui~ de Sousa, que é um dos florões mais brilhantes da sua coròa de gloria.
O paiz honra-se com homenagens assim. Prestar culto aos homens eminentes que honram e engrandecem a patria é o pagamento de uma dívida sagrada e ao mesmo tempo um estimulo aos que trabalham e crêem no futuro. Infelizmente hoje não ha boas vontades nem iniciativas; nem sequer ha discípulos, porque todos se julgam mestres.
No theatro vemos a cada passo invejas e intrigas que fazem com que as me- diocridades supplantem ás vezes o estudo e o talento; na litteratura então... nem é bom falar nisso. Um sujeito qualquer arranja uma cabelleira, uns collarinhos altos, toma posições em- phaticas, rabisca meia duzia de palavras em francez arrevesado, e está arvorado litterato. Faz, seja como ‘òr, que se publique um livro seu, e logo os camara
das do elogio mutuo o elevam á coròa das nuvens, proclamando-o digno suc- cessor de Herculano e de Garrett. Está elevado ao Capitolio; está consagrado escriptor.
A h! Gil Vicente, que falta fazes agora, para castigar com a tua satyra mordente a sociedade actual, tão cheia de ridiculos! Mas se tu agora apparecesses, no theatro davam-te o logar de comparsa, na litteratura o de repórter... que já não de uso dizer-se informador.
JO AQU IM DO S ANJOS.
0 ALTRUÍSMO
Vir tudeopposta ao egoísmo, o altruísmo manifesta-se em todas as camadas da grande montanha social. Delineia-se, avulta, aflora, expande-se no espirito do homem a idéa de contribuir mais ou menos poderosamente para o bem dos seus similhantes. E’ assim que nós vemos, ás vezes mesmo nas classes menos illustradas, tomar-se a iniciativa de fazer um melhoramento onde elle se torne de absoluta necessidade, melhoramento que encontra logo apoio da parte d aquelles para quem elle se torna verdadeiramente sympathico. Esse melhoramento, como a arvore, germina, enraiza-se, robustece-se, enrama-se, floresce, enfolha-se, e alfim apparecem os fructos, que são a consequencia dos esforços previamente empregados e intelligentemente combinados. E’ assim queo comprehenderam os senhores Antonio Rodrigues Samoreno e Sebastião Gil de Mattos, residentes no logar da Atalaya, deste concelho de Aldegallega do Ribatejo.
Estes benevolos iniciadores um dia pensaram em ter um collegio particular na Atalaya,e conseguiram- no, ministrando assim a instrucção inteUectual e moral ás creanças de um e de outro sexo residentes na referida povoação.
Isto manifesta exuberantemente os sentimentos de philantropia, levados até á esphera da caridade; e a soberana das soberanas, a justiça, deve considerar como uns verdadeiros bene- meritos da humanidade os dois iniciadores Antonio Rodrigues Samoreno e Sebastião Gil de Mattos. E ainda bem que elles nos seus esforços de todo o ponto meritorios encontraram nesta villa de Aldegallega do Ribatejo quem os coadjuvasse da melhor vontade e incondicionalmente, por isso uns e outros são diírnos dos mais sinceroso tapplausos e do reconhecimento d aquelles que teem pela instrucção o mais entranhado amor.
As columnas do nosso humilde hebdomadario estão á disposição dos ata- layenses para tudo que disser respeito ao progresso de tão salutar emprehendi- mento. E’ de toda a utilidade que cada um em sua esphera de acção contribua para que a estrella do progresso rutile dissipando as densas trevas da ignoran- cia. .
I * h y ! a r m o s í i c a f.z e m b r o
«le 15 e-
Esta distincta phylarmonica tocou no coreto das9 horas da noite até ás 11 e meia de domingo passado, conforme noticiámos no ultimo numero d’0 D omingo. Foi magistral a execução da linda phantasia original de C. Zeller, II Vendilorio Uccelli O Vendedor de Passaros) que muitíssimo agradou aos apreciadores que alli estavam em grande numero apesar da noite estar fria e lazer alli muito vento.
S o c i e d a d e U e c r e l o F a m i l i a r
Realisa-se na noite de 24 do corrente, em favor de Francisco Marcellino dos Santos o Fressura), uma brilhante soiròe na sociedade Recreio Fam iliar, na rua do Forno, d’esta villa.
Nas noites de 28, 29 e 3o tambem nesta sociedade se hão de realisar tres majestosas soirèes promovidas por uma commissão de indivíduos desta villa.
Espera-se grande concorrência a esta sociedade.
Q U E S T IO N Á R IO
eaas liao e l e m e n t a s - d e v e s e r l i v r e o h o b r i g a - t o r i o ?
I — O Estado deve impôr aos paes, tutores ou pessoas encarregadas da educação das creanças, a obrigação, do ensino elementar Testas, ou, em vez dessa obrigação, conviria mais deixar-lhes inteira liberdade de proceder, estabelecendo-se na lei, apenas, vantagens especiaes para os indivíduos não analphabetos?
M sisiaao o b r i g a t ó r i o
II — Se o ensino elementar deve ser obrigatorio, que penalidades devem ser impostas aos que não mandarem ensinar as creanças?
III — Desde que edade e até que edades dos menores, os representantes le-
d’estes devem ser ás crean
ças a instrucção elementar?
gaobrigados a dar
U b erd ad e de easlu o
IV -— Aos indivíduos que possuírem a instrucção elementar devem ser dadas, por esse facto, vantagens especiaes em relação aos analphabetos?
V — A reducção do tempo de serviço effectivo no exercito deverá ser uma dessas vantagens?
VI — Deve ser prohibido o casamento a todo o indivíduo que não souber ler nem escrever, — ou só ás mulheres, preparando, de esta fórma, a futura macer- nisação do ensino elementar? (1)
VII — O Estado deve conceder vantagens em matéria de impostos aos paes que assim o requererem e juntarem ao requerimento o certificado de instrucção elementar de algum Filho?
VIII — De que disciplina
deve constar a instrucção elementar?
IX — As Camaras Muni- cipaes deveriam empregar meios especiaes para estimular nos seus municipes o gosto e o desenvolvimento da instrucção popular?
X — Aos particulares que voluntariamente ensinassem a ler uma creança, e
> 7
bem assim, aos que de alguma fórma revelante concorressem para o desenvolvimento da instrucção popular, deveria ser dado pelo municipio algum testemunho de gratidão colle- ctiva?
X I — Sendo um preceito de moral christã— ensinar os ignorantes — e visto que uma grande parte das escolas primarias do paiz são hoje regidas por e.cclesías- ticos, que são professores officiaesdessas escolas, deverá commetter-se aos pa- rochos o ensinarem a lêr as creanças da sua parochia, se o-s representantes das mesmas, creanças assim o quizerem e não houver na parochia escola official em effectivo exercido? (2)
X I I—-As vantagens concedidas aos não analphabetos e a seus paes poderiam ser compensadas de alguma fórma,— e não poderia ser uma das fórmas de compensação o plantio obrigatorio de '4 ou 6 arvores, por exemplo, em terreno publico e em logar escolhido pela Junta de Parochia ou pelo Munici- pÍ°? :3)
Aguardamos dos nossos estimáveis leitores as respostas a este questionário, para as enviarmos á prestimosa Associação dos Jornalistas, de Lisboa.
1 1 1 F o i a ss im q u e um re i da Suecia, C a r lo s X I , c o n s e g u iu e le v a r esta n a
ç ã o a o q u e é hoje-: a n a ç ã o -m o d e lo
n a in s t r u c ç ã o p r im a ria . 0 e s t im u lo ,
a li.ís m o r a lis s im o , d o c a s a m e n to , ainda s e r ia m ais im p e r io s o n a s mulheres d o q u e n o s h o m e n s a reducção do s e r v iç o m ilit a r.
>2! T a m b e m d 'e s te meio se serviu C a r lo s X I da S u e c ia , onde nao ha hoje a n a lp h a b e to s.
(3 1 A s s im fo ra m a rb o r is a d o s os d i
v e r s o s c a n tó e s da S u is s a , o n d e o in
d iv íd u o é o b rig a d o a ( h n t a r u m a a r v o r e q u a n d o se c a .a e o u t ra p o r cadu,
f iíh o q u e lh e n a s c e .
O D O M I N G OIS x .eu rsâ © a l l t o m a i 1
A pedido de alguns so- ciosda Sociedade i.° de Dezembro, foi transferido este passeio para o dia 20 do proximo mez de julho.
S o c i e d a d e :S.° de %e i n f i r o
i> e -
Realisa-se hoje no salão desta sociedade um sarau àrtistico-musical, promovido pelo insigne professor de guitarra, Reynaldo Va- rella, que executará no seu melodioso instrumento várias peças do seu vasto re~ pertorio, e cantará vários fados seus, e outros, que tão extraordinario agrado teem obtido nos diversos theatros de Lisboa, onde se tem apresentado.
Acompanha este distincto artista o incomparavel imitador excentrico Cesar Nunes, que da ultima vez que se apresentou ao publico desta villa obteve um verdadeiro successo com as suas engraçadas imitações,o » > /e que apresentará nesta noite os melhores numeroá do seu variado repertório.
A entrada para este ex- plendido sarau é somente para os socios e pessoas de suas familias, mediante 0 preço de 200 réis cada bilhete, que pode ser adquirido na séde d esta Sociedade.
C!«38sos*eio
Realisou-se hontem, de madrugada, na egreja pa- rochial d’esta villa, o enlace matrimonial do nosso estimável amigo, sr. José Maria Mendes Junior com a ex.’"a sr.a D. Alda Gouveia da Silva.
Foram padrinhos os srs. José Maria Mendes, pae do noivo, Gaspar Victor Costa e madrinha a ex.m sr." D. Joanna Adelaide Silva Costa. Foi celebrante o rev. prior João Pereira Vicente Ramos, que fez uma bonita pratica sobre os deveres dos esposos e constituição
da familia. A' cerimonia assistiu grande numero de pessoas da familia dos consortes assim como outras de amisade. Findo o acto dirigiram-se todos para casa do noivo.
Desejamos aos noivos todas as venturas de que são dignos.
■ A’s asossas le ito ra s
Recomrnendamos ás nossas leitorastoda a attenção para o annuncio inserto na 3.;i pagina, começo da 3.“ columna, sob a èpigraphe: Centro Commercial, de João Antonio .Ribeiro.
1&06S&0Acha-se preso nas cadeias
desta villa, um indivíduo de nome Antonio da Cunha Lage, de 19 annos de idade, natural de Garapichana, por ter roubado a um seu companheiro de casa, difíe rentes objectos, algumas roupas, tudo no valor de réis
O preso depois çie ser interrogado confessou o crime. Foi entregue a juizo.
F e s t e j o s e m S e ís i ls a l e A r r a b l d a
De 26 de junho a 8 de julho proximo terão logar as populares e bem conhecidas festas.celebradas em honra da Virgem d’Árrabi- da, feitas este anno com éxtraordinaria pompa, sendo a direcção do Cirio auxiliada por differèntès commissões.
Diversões: festasd’igreja, procissões, passeios marítimos, digressão á pittoresca serra d’Arrãbida, bailes populares, récitas, vistosos iarraiaes em Setúbal, illuminações a gaz e á minhota, kermesse, fogos dartificio, ascenção de balões luminosos, soirées, concertos mu- sicaes, comboios extraordinários e a preços reduzidos, corridas de touros, regata, serenata, etc., etc.
C O F R E B I P E l O L â S
OS E N G E I T A D O SlE X C E R P T O )
E n g e it a d o ! E s s a p a la v ra .
Q u e ta n ta ; m a g n a s e n c e r r a , T o r n a p r o s c r ip t ò , n a t e r r a ,
0 f ilh o da d e s v e n t u r a .
S e m p re o p e r s e g u e a d e s g ra ç a ,
C o m o u m s a rc a s m o da s o r t e ;
A t é q u e e n c o n t r e n a m o rte
S o c e g o á d ò r q u e o t o r t u r a .
E ’ s e m p re a v id a s o m b ria
P ’ra esse p o b re p ra S c rip to i;
Na f ro n te , c o m o o m a ld ito ,
T r a z u ij) fe rre te fatal. ...
P o r q u e ? N ã o é d 'e lle a c u lp a , M a s d-ess&s q u e . se m c ó r a r ,
O fo ra m p r e c ip it a r
N o v a sto a b y s m o d o m al.
P o r q u e ha de o t r is te e x g o tta r
O c a lix d 'a m a rg o fel?
P o r q u e essa d ò r tão c r u e l
A s s im t o r t u r a l- o v e m ?
E s s a s q u e q u e re m to rn a r-s e
D o s p r o p r io s f ilh o s a lg o z e s
T ê m p e it o s d ’a n im a is f r o z e s ,
N á o tê m e n t ra n h a s de m ã e !
A m ãe n ã o e n g e ita os f ilh o s ,
C r ia - o s c o m to d o o d is v e llo .
P ’ra e lla o s o n h o m a is b e llo
E ’ v ê r u m f ilh o .g e n til.
S c te m to rm e n to s c r u e is Q u e o p e iio lh e vão p u n g in d o ,
B r e v e -s e e sv a e m , o u v in d o
O s e u p a lr a r in fa n t il.
A m o :' de m ãe ! D o c e e n le v o
Q u e á v id a tra z 'm il v e n t u r a s ;
Q u e s : m p r e , n as a m a rg u ra s .
O h o m e m v e m ís o c c o r r e r .
H a m u ita e sp e c ie d a m o r
Q u e 0 p e ito e n c a n ta , a y rg o ra .M a s fu ja m to d o s e m b o ra ,
E s t e n ão p o d e m o r r e r !
J O A Q U IM D O S A N J O S ,
A G R I C U L T U R A
<í m usgo e os iiaseios
PENSAMENTOS
A experiencia é um tropheu composto de iodas as armas que nos feriram .— ih. Gerfaut.
_ — Ha tolices que um homem d'espirito 'qui~era ler dito.
— Respeitei sempre os grandes, mas faço mais caso de um grão de bondade que dum mundo inteiro de grandezas.— P. de L’I:stoiie.
— Passar a vida afazer tolices e a lamentai-as, não é esta a historia do mundo?— Saini-Arnaud.
— No vasto campo da intriga é necessário cultivai tudo, até mesmo a vaidade dos tolos. — Aug. Préauit
— A alma da liberdade é o amor pela lei.
A N E C D O T AS
Uma formosa rapariga entra em uma loja de modas e pergunta 0 preço de um veludo.
— Custa cada melro... um beijo, respondeu o dono da loja que era galanteador.
— Muito bem; levarei virile melros, replicou desembaraçadamente a rapariga. Quem paga é minha avó.
— A cadeia douro de D. João V I pezava 5 arrobas, dizia um lypo a outro.
— Como assim, então elle podia com esse pe^o?— Podia porque ella era oca.
! I f 1 !!K I !!2 1! 1 i 111U llt
Calino é desafiado para um duello.— Bem, disse elle;, bato-me mas com uma condicão.— Qual?— E u sou muito myope e 0 meu adversaria tem uma
excellente vista. Para haver igualdade eu peço que me deixem ficar 110 terreno do combate a dez passos mais perto do meu adversario do que elle de mim.
Ainda hoje, apesar de tanto se discutir a influencia funestissima das vegetações parasitarias e dos insectos, na vida, desenvolvimento e producção das plantas, em geral, mas muito especialmente da vinha e das arvores fruetiferas, ha muito quem, por ignorância ou por incúria, deixe de combater esses inimigos da cultura.
Nas arvores de fructo, principalmente, os tratamentos preventivos são praticados por muito pouca gente.
Ora nós estamos exactamente numa epocha apropriada para cuidar, no ponto de que falamos, das arvores fruetiferas, livrando-as do musgo e de numerosos insectos que n elle e na casca se abrigam.
Para darmos cabo de. uns e de outros, podemos servir-nos do meio seguin- te: quando os troncos das arvores estão humedecidos pelo nevoeiro ou pela chuva, polvilham-se com uma mistura composta approxi- madamente de eguaes partes de cal viva em pó. sal marinho e fuligem.
Temosoutro meio: quando o tempo estiver secco, raspamos á faca o tronco e ramos na parte superficial da casca, sem offender o aiburno ou, como mais vulgarmente se diz, o en- trecasco, e pincelamos depois essa superfície com um simples leite de cal pouco espesso.
A não ser que as arvores estejam atacadas de alguma doença parasitaria que reclame outros cuidados especiaes, este tratamento torna-as sadias e 'vigorosas, dando-se muitas vezes o caso bem agradavel de, só com este processo, vermos rejuvenescerem arvores velhas.
16 FOLHETIM
T r a d u c c ã o d e J. D O S A N J O S
UMA HISTORIADO
OUTRO MUNDORomance de aventuras
I X
O ís a n s s i lo s e m p o r t a
O r a . q u a n d o 's e n a d a m u ito te m p o ,
e e m agua fr ia , o s m e m b ro s re te sa m
s e , ca n ç a m , e n t o r p e c e m -s e . e o s m us-
c u io s to rc e m -se c o m a ; c â im b ra s
c r u e is q u e p a ra ly s a m a fo rça e fazem
p a r a r to d o s o s m o v im e n t o s .
J o ã o fo i o p r im e ir o a s u c c u m b ir .
A o rg a n is a ç ã o m ais n e rv o s a do M a rio ,
qu e n ã o p u d e r a v e n c e r o n o jo do
p a u l,s u p p o r t a v a ta lv e z m e lh o r o fr io .
O Jo ã o d is s e - lh e de r e p e n t e :
— O ,tive, m e u v e lh o , já n á o posso,
m ais. H a q u a s i d u a s h o ra s q u e anda*
im os a ss im , n ’este b a n h o g e la d o . Is to
e x te n u a -m e . H a m a is d e u m q u a rto
de h o ra q " e te n h o u m a ca w n b ra h o r
r ív e l na p e rn a d ir e it a e v o u a n d a n d o .
M a s a g o ra e s to u e a n ç a d p de to d o .
D e ix a -m e f ic a r e v ae s ó s in h o á m o n ta
n h a . Já n ã o d.eve s e r m u ito lo n g e .
V e m c h e g a n d o o d ia. S e f ic a rm o s
a q u i o s d o is , s e re m o s a p a n h a d o s . E ’
m e lh o r q u e o v e ja eu s ó , p o r q u e é
p r e c is o q u e e n c o n t re s a Jo a n n a . D i
r e i a o s g u a rd a s q u e te a fo g a ste . O u
v e s , M a rio ?— S im . o u ç o , m as n ão c o m p r e h e n -
d o . O ra e;.te id io ta , q u e im a g in a q u e
eu v o u d e ix a l-o a q u i e safar-m e c o m o
u m p o lt r ã o ! A h ! n ã o ! n a d a cVisso,
m e u m e n in o ! D e ix a -te d ’essas t o lic e s !
V a m o s a v ê r s e s a h im o s d ’a q u i; de
p o is te re m o s m e io d e n o s e s c o n d e r
e m cim a de u m a a r v o r e até á n o ite .
E n a o u t ra n o it e c o n t in u a r e m o s .. .
— S e n a o n o s a c o n t e c e r d 'a q u i até
lá , in t e r r o m p e u o Jo á o .
C o m o se fiz e ss e u m v a t ic ín io , v iu
de r e p e n t e , q u e e s ta v a c in c o o u seis
p a ss o s a d e a n te , a fu n d a r-s e de r e p e n
te.
A a g u a fazia r e m o in h o n 'a q u e lle
s it io e esse r e m o in h o d e v ia t e r d e v o
ra d o o a m ig o e h a v ia de fa z e r-!h e o
m e sm o a e lle se n ã o fu g iss e d e p re ss a .
D e ix a l-o ! O s e u d e v e r e ra a c o m p a n h a r
o M a r io , p a r a o s a lv a r, se t iv e s s e
m e io s p a ra is s o , o u p a ra m o r r e r
c o m e lle , se a m o rte e s t iv e s s e n o
fu n d o d a q u e lle - a b v s m o .
A penas viu m ergulhar o Mn rio e
o s b o rb o t õ e s á s u p e r f íc ie da a g u a ,
a v a n ç o u , d e u u m s a lto , ta n to q u a n to
a c o r r e n t e lh e p e r m it t ia , e n ’u m m o
m e n to o n d e e sta v a h a v ia p o u c o o
a m ig o . M a s s e n tiu d e re p e n t e a p e r
na q u e ia a d e a n te p a ra a n d a r , a g a rra
da p o r um a e sp e c ie d e m ão e s a c u d i
da v io le n ta m e n t e . P e r d e u p é , a b y s-
m o u se e d e u u m a s p o u c a s d e v o lta s.
F ic o u p a ra d o p o r u m m o m e n t o ; d e u
u m p a sso p a ra o fu n d o e d e p o is s e n
tiu -se s u b ita m e n te e m p u r r a d o em
s e n t id o d ia g o n a l p o r u m a c o r r e n t e
d e agua m u ito m e n o s f r ia q u e a d o
r io , até q u a s i te p id a . T u d o i u o n u m
m in v t ó ! D e p o is e n c o n t r o u - s e c o m a
c a b e ç a fó ra d 'a g u a , n a d a n d o n u m
la g o s e r e n o , m as n u m a o b s c u r id a d e
p r o f u n d a , e le v a d o sem p re , p o r u m a
e s p e c ie de fiu.xo q u e o e m p u r r a v a .
N ã o v ia -n a d a , r.ãó sabia n e m c o m p r e -
h e n d ia n a d a ; o u v ia a p e n a s u m m u r
m ú r io lo n g ín q u o de s o n s v a g o s , d e
c e r t o o r u id o d o t u rb ilh ã o q u e o
a p a n h a ra e o la rg a ra d e p o is .
— O n d e e s to u e u ? p e n s o u e lle.
O n d e e stá o M a rio ? T e r ia ta m b e m a
s o r t e de a p a n h a r a c o r r e n t e b o a? P o
b re M a r io ! M a s o q u e h e i de faze r?A s s im p e n s a n d o , ia c o n tin u a n d o
a n a d a r, s e g u in d o s e m p re o f r io d j
a g u a , s e m e o m p r e h e n d e r a sua e x tra -
n h a s itu a ç ã o , sem se h a b itu a r á s o m
b ria a tm o s p h e ra q u e o ro d e a v a , n ão
te n d o a p r e s e n ç a de e s p ir it o n e ce ssa-
r ia p a r a d e c id ir q u a lq u e r c o is a , n e m
s e q u e r p a ra g r it a r .
A lo n g a v a os b ra ç o s re g u la rm e n te ,
d e v a g a r, q u a n d o s e n t iu n o s d e d o s
u m a c o isa h ú m id a e ao m e sm o te in p o
s e d o s a . R e t ir o u lo g o a m ã o , m as in s-
t in c t iv a m e n t c e ste n d e u -a o u t r a v e z .
E r a m c a b e llo s .
I Continua!
«J> TçílípoEstes últimos dias tem
chovido regularmente,' sendo de grande utilidade para algumas searas, que já estavam sentindo essa falta.
Dizem os agricultores que este anno teem sido abundantes as colheitas. ■
ANNUNCI..OS
A N N - U vN TO IO
COMARCA DE ALDEGALLEGÂH18ATBJ0
( í .a l*ã5lílless«is«)
Pelo Juizo de Direito de esta comarca e cartorio do 2o. officio, e pelo inventario entre maiores a que se procede por obito de Idalina Roza e marido José Duarte Ervedozo, que foram residentes nesta villa, e cabeça do casal o coher- deiro José Luiz Duarte Ervedozo, ha de ter logar á porta do tribunal desta comarca no dia 6 de julho proximo, pelo meio dia, a venda em hasta publica pelo maior lanço, e superior aos valores abaixo declarados, os seguintes prédios do casa! inventariado: Verba numero 18. — Uma casa abarracada com quintal na rua do Norte, aesta villa, foreira com i 5oo réis annuaes a Dona Antonia Dorotheia Salazar Leite, no valor de 33o$ooo réis. N". 19, — Uma morada de casas abarracadas, constantes de casa de habitação, adega, quintal e poço no Bairro Serrano, d’esta villa, predio foreiro em réis 48900 annuaes a Dona Maria da Nazarech Gomes Coelho, no valor de réis 642,^000. Os arrematantes, além das déspszas da praça, pagarão por inteiro a respectiva contribuição de registo.
Aldegallega do Ribatejo, 12 de junho de 1902.Verifiquei a e x a c t id ã o .
O J U I Z D E D I R E I T O
N. Souto.O E S C R IV Á O
Antonio Julio Pereira Mou linho.
ROTULASVende-se um par ainda
novas. Na redacção deste jornal se di~.
J rji . JllÂJoão Maria da Lu-, ii%ar-
ceneiros encarrega-se de lo- 0s °s trabalhos pertenceu- t"v ‘lo seu officio. lambem
' eslaitra move ;s antigos, concerta vãos de taboínhas e encarrega-se de polir toda a qualidade de moveis. Tem para vender duas commo- das e dois guarda-loiiças acabaaos agora de fazer. Preços muito em conta.
I rabalhar baralo para ter sempre que/a^er! '
Póde ser procurado na rua Fernandinho d entrada da rua do Vau, ri esta villa.
A M N U N G I O
COMARCA D i A Ê D E G A I MtlíSAIE IO
( l . a Ssaãfe5íc;açSís)
No dia 29 do corrente, pelo meio.'dia, á porta do tribunal judicial de esta villa de Aldegallega do Ribatejo, no inventario orpha- nologico por obito de Alexandrina Henriqueta, viuva, moradora que foi na Quinta dos Fundilhões, se hão de vender em hasta publica a quem maior lanço offerecer sobre os valores abaixo designados, os prédios seguintes: — Uma marinha denominada AS NAVES, no sitio da Quinta dos Fundilhões, no valor de rs. 1:600$000; — Outra marinha denominada A CO- SlNHEIRA, á qual pertence metade do Pinhal de Areia, no mesmo sitio da Quinta dos Fundilhões, no valor de 85o$ooo réis; — Outra marinha denominada o JOSÉ CAETANO, á qual pertence a outra metade do Pinhal d’Areia, no dito sitio, no valor de réis i:o5o$>ooo; — Outra marinha denominada A NOVA, com uma casa que serve de abegoaria, no referido sitio, no valor de i:2õof!ooo réis. As marinhas NAVES e NOVA, es. tão sujeitas ao arrendamento feito pela inventariada ao cabeça de casal Manuel Rolío dos Santos, pela quantia de 200$000 réis, por 19 annos, que terminam em 3 i de dezembro de 1913 ; As marinhas COSINHÈIRA e JO S É CAETANO, são livres do m e sm o ar r e n d a m e n t: o.
Pelo presente são citados quaesquer crédores incertos para assistirem á dita arrematação, e ahi usarem dos seus direitos sob pena de revelia.
Aldegallega cio Ribatejo, 19 de junho de !-)02.
' O E SC R IV Ã O
Antonio Augusto da Coelho:
V e r i í .q ie i a exactidão.
O JUIZ D E D IR E IT
N\ Souto.
Silva
] F . H T | I 0 iH a ’ 1 | I T | I F T f (
COMMÊRCIAL 1 jfj J l j l Jj H ! .j i HJof;C> A n t o n io R ib e ir o ^ Â I X - L J
binas toalhas adamascadas a ...................... 80 réisLindas sedas dephantasia a ........................ Soo »Phantasias de pura seda a . •...................... 280 »Fatos completos de casimira desde.................. 3:00o »Grande saldo de riscados a .......................... yo »Phantasias lavradas a................................... /2 o »
O proprietário d este estabelecimento recommenda a todos os seus estimáveis íreguezes, que tem em fazendas brancas o que ha de melhor por preços sem competencia.
% iad e vêr ris e s tra o râ ls â r i^ s vagstageas í hc esíe Im p o rtaa te estsbeleeiiB éulo o ffe reee !
PRAÇA SERP A PINTO, 52— R. DIREITA, 2— aldegallega
João Antonio Ribeiro.
O DO MI N G O ____________
FRANCISCO DA - COSTA I O M A(O B 0 3 H E G H A )
Participa ao publico em geral que acaba de chegar ao seu estabelecimento um grande e variado sortido de fazendas de phanlasia próprias da presente estação. Tambem recebeu um colossal sortido de chapéós de feltro para homem e creança, encontrando-se no seu sortido 0 mais moderno e chic modelo C H A P Ê O B O E R e de A B A T R I L A para vender por preços muito modicos.
L ' hoje este estabelecimento o que mais milagresfa\, pois que nenhum póde competir com elle devido aos ex~ traordinarios descontos como 0 leitor póde ver:
MUITA ATTENCÃO!o
Sedas lavradas próprias para belouses ou enfeitesde vestidos que eram de 1S000 rs. a ........... 55o
Surah liso para enfeites de vestidos que era de 800 a 5ooFitas de setim lisas e largas que eram de 240 a. . . 220
» » seda lavradas que eram de 200 a ...... 180Flanellas de algodão (novidade) imitando lã com
om,70 de largura.............................................. 200Crépons ou folares de phantasia que eram de 400 a 240
» » » » » » » » 36o a 200Gorgorinas ou repses lisos e lavrados que eram
de 200 a ........................................................ 180Grande e variado sortido de phantasias lavradas
imitando lã a ................................................. 200Grande e variado sortido de riscados a 70, 80, 90,
100, 110, 120, 140 e i 5o rs. o metro.Grande e variado sortido cie chitas a 80, 90, 100,
110, 120, i 3o e 140.Brilhantinas de phantasia que eram de 180 a . . . . i 5oEscocez de phantasia, bonitos gostos, que eram
de 200 a ........................................................ 180Carros de linhas brancas e pretas que eram de 35
e 40 a .................................................. 25 e 3oUm grande e variado sortido de rendas de algodão
e seda, passemanterias, bordados, entremeios para enfeites de vestidos com o desconto de 20 °[0 do preço antigo, porque mencionar agora os preços seria impossível devido á grande diversidade deste artigo.
G R A N D E P E C H I N C H A !Riscados com o,"'70 de largo para camisas, muito
forte, que eram de 140 a .............................. 110Oxfords nacionaes, bonitos gostos para camisas, que eram de 200 a ................................ 120
B R I N D E ! B R I N D E !^ á a l p e r pesséá «pse vá a este ioiporiaistd es-
iíbbcierhnettío e <|mc faça elespeza sn p e rio r a reis. tesa,. a p re se n ta d o um di?estes prospeeios, «II- re i to a n n a lia d a eaísa ««ateado tres naagaifieos saboaeáes.
Visitens. pois. este estalíeleclsMeato. e «erMH» ear-se-lsão «la eseepeiosal Issrateza por «gwe são vea- dldos todos os artigos a ?elSe existeaies.
7 , RUA DO CAE 9 — ALDEGALLEGA
gR O M A N C E H I S T O R I C O P O R
P A U L M A H A L I N
Cada fascículo por semana, 2./ paginas e muitas gravuras qo réis. Cada turno 200 réis.
0 FILHO DO
Urlsissso «le C astro e 'ASraro S^sslieis^o Cisa-
gas72, Rua da Barroca, 72
L IS B O A
DO P O V OP a ra aprender a ler
por
TRINDADE COELHOcom desenhos de
Raphael Bordallo Pinheirop a g in a s lu x u o s a m e n te il lu s t r a d a s
A V U L S O 5 0 RS.P E L O C O R R E IO 6 0
D e s c o n t o s p a ra r e v e n d a : a té 5oo.e x e m p la re s , 2ou[,i de d e sc o n to ,; de
5oo até io o o e x e m p la re s . 25°[0 ; de io p o a 5oo'o e x e m p la r e s , 3o°|o.
.1' veada ei» Iodas as li- va»as*Ias «lo pai*, ilhas ® esláraasar. e aa «íasa e d ito ra
LIVRARIA AILLAUDR u a d o O u r o , 242. 1 .0 — L IS B O A A c c e ita m -s e c o r r e s p o n d e n t e s e m to
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O D O M I N G O
N O V A 3 A L C H I C H A R I ADE
J O S É P A U L O R E L O G I O
p ro p rie tá r io d ’este estabelecim ento pa’o inette t e r sem pre frescos, e de p r im e ira qsaalidade todos os genea*os cj«e dizean resp e ito a saiehscbaria .
PREÇOS AO ALCANCE DE TODOS!
L A R G O D A E G R E J A — A L D E G A L L E G A
MERCGARIA ALOEGÂLLGNSGD E
José Antonio NunesNeste estabelecimento encontra-se d venda pelos preços
mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimáveis fregueses e ao respeitável publico em geral.
Visite pois o publico esta casa.19-LAEGO ID.A. EGBEJA-19-A
A l d e g a l l e g a *lo l l i b a t e j o
SALCHICHARÍ A MERCANTILD E
JOAQUIM PGDRO JESUS RELOGIOCarne de porco, azeite de Castello Branco e mais
qualidades, petroleo, sabão, cereaes e legumes.Todos estes generos são de primeira qualidade e
vendidos por preços,excessivamente baratos.
C i r a n d e s d e s c o n t o s p a r a o s r e v e n d e d o r e s !
5 4 a 5 6 , Largo da Praca Serpa Pinto, 5 4 a 5 6
ALDEGALLEGAJOSÉ DA ROCHA BARBOSA
Com oífleina «le C O R R E E I R O E S E L L E I R O
18, RUA DO FORNO, 18 A JL M9 12 Cl A B, 1,12 €.1 A
COMPANHIA FABRIL SINOERP o r 5 oo réis semanaes se adquirem as ceie-
i?res macjunat >■ SINGER para coser.Pedidos a AURÉLIO JO ÃO DA CRUZ, cobrado?
da casa a u c o c h •& cv1 e concessionário em Portugal para a venda das ditas machinas.
Envia catalogos a quem os desejar, yo, rua do Rato 70 — Alcochele.
C E N T R O C O M E R C I A LJOÃO ANTONIO RIBEIRO
A O C O M M E R C I O D O P O V OA O já b e m c o n h e c id a s d o p u b lic o as v e r d a d e ir a s v a n ta g e n s q u e e s t e ' e s ta b e le c im e n to o ffe re c e aos c o m p r a d o r e s de to d o s o s s e u s a rt ig o s , p o is q u e tem s o r t im e n t o , e tac c o m p r a s em (o n d ic ç õ e s de p o d e r c o m p e t ir c o m as p r im e ir a s casas de L is b o a 110 q u e d iz re .-p e ito a p r e ç o s , p o r q u e v e n d e m u ito s a rtig o s
A i n d a «asais b a r a t o se c o m o tal e sta casa p a ra m a io r g a ra n tia e s ta b e le c e u o s y s te m a d e G A N H A R P O U C O P A R A V E N D E R MUITO e v e n d e n d o a to d o s p e lo s m e sm o s p re ç o s .
T e m esta ca sa a lé m de v á r io s a rt ig o s de v e .t u a r io m ais as s e g u in te s s e c ç õ e s :
De Fanqueiro, sortimento completo.' De Retroseiro, bom sortido, e sempre artigos de primeira moda.De Mercador, um bello e variado sortimento de casimiras, jíanellas, cheviotes,
picolilhos, etc., etc.Ha tambem lindos pannos para capas de senhora, e de excellentes qualidades
por preços baratíssimos.A O S S i r s . A l f a y a í e s . — E s t e e s ta b e le c im e n to tem b o m s o r t im e n to de f ó r r o s n e c e s s á r io s para a sua
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G r r n d e c o lie c ç ã o d e m e ia s p re ta s p a ra s e n h o r a , p iu g a s p a ra h o m e m , e p iu g u in h a s p a ra c re a n ç a q u e garantim o s s e r p r e t o f irm e .
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RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA DO CONDE, 2, A L D E G A L L E G A J O Á O B E N T O ' & ’ N U N E S D E C A R V A L H O
Este im p o r t a n t e e s ta b e le c im e n to 6 u m d o s m ais b e .n s o r t id o s de A ld e gallega e o que v e n d e m ais b a ra to . E ' o u n ic o q u e p o d e c o m p e t ir c o m as p r in c ip a e s cazas da c a p ita l, p o is q u e p a ra is s o tem um a e x is te n c ia de faze n das de fino gosto c o m p ra d a s a o s fa b r ic a n t e s , m o tiv o p o r q u e p o d e v e n d e r mais b a ra to e ao alci n c e de to d o s. S E C Ç Á O D E F A N Q U E I R O : p a n n o s patentes, crus, b ra n q u e a d o s , c o t in s , r is c a d o s , c h it a s , p h a n ta s ia s , c h a ile s , e tc. R E T R O Z E IR O : sedas p a ra e n fe ité s . re n d a s , p a s s e m a n te ria s , e tc. M E R C A DO R: grande v a rie d a d e de c a s im ira s , f la n e lla s , c h e v io t e s e p ic o t i lh o ; p a ra fatos por p r e ç o s e x c e s s iv a m e n te b a ra to s . C H A P E L A R I A : c h a p é o s em todos os m o d e lo s . S A P A T A R I A : g ra n d e q u a n t id a d e de c a lç a d o p a ia h o mens. c r ia n ç a s e s e n h o ra s . U lt im a s n o v id a d e s re c e n t e m e n t e re c e b id a s . O proprietário cl’este e sta b e le c im e n to ta m b e m é a g e n te da in c o m p a rá v e l m a c h in a da C o m p a n h ia F a b r i l « S in g e r » , da q u a l faz v e n d a a p re s t a ç õ e s o u a prom pto p a g a m e n to co m g ra n d e s d e s c o n t o s . L O T E R I A S : e n c o n t-a -.se . dos principi es c a m b is ta s , n ‘e s la ta sa g ra n d e s o r t im e n to de b ilh e t e s , d é c imos. v ig é s im o s e ca u te lla s cie to d o s os p r e ç o s , p a ra to d a s as lo t e r ia s .
Cirandes palpites? $canpre neanaeros certo s e variados. K sperianentem qase não se arrepeasderão.
GRANDE DESCOBERTA DO SECULO X X0 freguez que n 'e s ta caza l iz e r d e s p e /a s u p e r io r a Soo r é is te rá d ir e it o a
uma senha e a ssim q u e p o s s u a d e z s e n h a s e g u a e s. tem d ir e it o a u m g ra n d e e valioso b rin d e .
Vinde pois visitar o Centro Commercíal RUA DIREITA, 2 — PRAÇA SERPA PINTO, 52
Aldegallega do isibate jo
DEPOSITOD E
VINHOS, VINAGRES E AGUARDENTESE F A B R I C A D E L I C O R E S
G R A N D E D E P O S I T O D A A C R E D I T A D A ’ F A B R I C AJANSEN & C.‘— LISBOA
DK
> t-1
U tn
O > t—1 t—1 tn
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C E R V E J A S , G A Z O Z A S , P I R O L I T O SVENDIDOS PELO PREÇO DA FABRICA
— L W 0 Â S & C/ - ™ —L A R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
V i n h o sV in h o t in to de p a sto de i . a, l i t r o 5o rs.
» » » » » 2 .a, » 40 »» b ra n c o » » i.a » 70 »» v e r d e , t i n t o . . . . » » 100 »» a b a fa d o , b r a n c o » » i 5o »» d e C o lla r e s , t in to » g a rra fa 160 »» C a r c a v e llo s b r .CJ » » 240 »» d e P a l m e lla , . . . >> » 240 »» d o P o r t o , s u p e r io r » 400 »» d a M a d e ir a ................ » 5oo »
V i n a g r e sV in a g r e t n to d e i . a. l i t r o . , .......... 60 rs.
» » » 2.a. » ........... 5o »» branco » i.a, » ......... 8o »» )) )) 2.a, » ........... 6o »
J L ie o r e sL i c o r d e g in ja de i . a, l i t r o ............ 200 »
» » a n iz » » » ............ 180 »» » canella................................... 180 »» » r o s a ........................................ 1S0 »» » h o rt e lã p i m e n t a .............. 180 »
Granito .................................................. 280 »C o m a g a rra fa m a is 60 ré is .
j A g n a r d c a a t e s| A lc o o l 4 0 o ...............................l i t r o 320 rs .i A g u a r d e n t e de p r o v a 15o J. » 3 ‘J» ”
» g in ja .................. » 240 »» de b a g aço 20o » i .? 160 »>) » » 20o » -i.'J 15o »» » » 1S " . » 140 »» 0 ligO 20o. » 120 »» » E v o r a 1 8 ’. » 140 »
C a a n a Blraasca| P a r a t i......................................... lit r o 700 rs.I C a b o V e r d e ................................ » 600 »| C o g n a c ................................... g a rra fa 1S200 »| ;) ................... » lS 00 »1 G e n e b r a .................................. » 36o »
--- 02C^---fi CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOS
P o s t o em casa d o c o n s u m id o r
: C e r v e ja de M a r ç o , d u z ia .......... 480 r s .§ » P i ic e n e r , » .......... 72 0 »
» da p :p a . m e io b a r r i l . y?o »I G a z o z a s , d u z ia ............................... 42 0 »! P ir o lit o s , c a ix a , 24 g a r r a f a s . . . j õ j »
f < OUJ— 1— 1 < OUJ
Q
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Capilé, lits-o 2 8 0 réis. cosn garrafa réis
E M A IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S Q U A L ID A D E S
P A R A R E V E N D E RV E N D A S A D I N H E I R O
PEDIDOS A LUCAS & C,A — ALDEGALLEGA
tjjSíjí..
R E L O J O A R I A G A R A N T I D AD E
AVELINO MARQUES CONTRAMESTREo
R e lo g io s dc- o u r o . de p -a ra . d e a ç o . de n ic k e l, de p la q u e t , d e phanW’ sia . a m e r iia n o s . s u is s o ; d e p a r e d e , m a rit im o s , d e s p e r t a d o r e s a m e ric a n o s , J es' p o r t a d o r e s de p h a n t a s ia , d e s p e r t a d o re s c o m m u s ic a , s u is s o s d e i lg ib e ir a con'c o r d a p a ra o it o d ia s . ___
R e c o m n e n d a -s e o r e lo g io d e A V W - 1N 0 M A R Q U E S C O N T R A M E S T R t t u m b o m e sc a p e d a n c o r a m u ito fo rte p o r 5ío o o ré is .
O x id r m - s c ca ix a s d ’a ço c o m a m a x im i p - r f e iç ã o . G a ra n te m -s e to d o s o s c o n c e r t o s .O p r o p r ie t á r io c L e s u re lo jo a r ia c o m p r a o u r o e p ra ta p e ló p r e ç o m a is e le v a d o .
- R U A D O F O C O — 1 — ALDEGALLEGA DO RIBATEi0