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ANNC 1 Joinville, 11 de Fevereiro de 1914 Num. 1»Ked.aotioz?es

diversos.A ss±gxi.a1jix3?a.s

Anno 8.000Semestre 4.000

Partido Republicano Caihari&esscEleição Presidencial

o reoeio que temos de tornar infiel ivnossa desõripção.

Duraute o dia da sua recepção, oa [

A.3JLTLn.-n oiose publicações por linha de onrpo des»

100 rs.

IP3?Op3*±Ota3?±0Eduardo Schwartz

nelicamento os executores oom prolonga nal aqui representada por este grupo deda salva de palmas.

Dentre aa partes do programma, umaofficiaes, francamente nao me animaria a

, tomar tal incumbência se d'entro d'almadistinetos militares foram parinhosanitMiie |honvt» ijuo vivamente a impressionou : fV> não sentisse a sinceridade das palavra tsacolhidos em toda parte. Havia nm vi «rum.os exercicios de gyranatica anèòàexe que acabam de nos ser dirigidas.

'¦ vaz interesse, um desejo intenso, por :,cntados oom bengalas pelos jòveua da E tinto maior é a minha impressãoO Directorio do Partido Republicano parte de nossa população, de obstinar (.«Sociedade do Gymnastica». quanto eu vejo partir essa sinceridade da

Catharinense deste Municipio tem a honra aos nossos hospedes com as maiores dis-|v Realmente, oa meninos estão bem ad cs sociedade culta de Joinville, irmanados:de reoommeudar aos suffragios do eleito- tineções, de acolhel-os com as mais ex- jtrados o exoeutam os seus trabalhos com brazileiros e teutos da mais pura raça.

Assim, pois, o agradecimento quo estasminhas toscas palavras encerram, & decoração, é dedicado á florida Joinville.

rado joinvillense os nomes dos srB. drs. huberantesprovas de sympathias e aftecto. uma admirável iprecisão digna da compeWencesláu Braz Pereira Gomes e Urbano Tanto nos edifícios públicos, sede de fôncia do seo dedicado mestre.Santos da Costa Araújo, candidatos á sooiedades e olubs como em os recintos1/ A'a 24 horas teve inicio ao baile. ..,.. t _ ..........presidência e vice-presidência da Repu- das oasas particulares, a distineta officia-j-.j Cerca de sessenta pares tomaram par-j Aos Brazileiros, nosso agradecimentoblica, no pleito de 1 de Março p. futuro, lidade era alvo das mais expanssivas ma .te na primeira valsa. tradúzse no affecto que lhes devemos,

Estadistas do intelligencia equilibrada infestações de carinho, n'uma acolhida; Começaram então os officiaes braziíei como filhos que somoB de uma mesmae pratica, altamente respeitados pela se sincera que ora o reflexo do integro en-ros a dispensar ao bello sexo do Join- Mãe — Pátria — o nosso caríssimo erena energia e patriótica orientaçfio revê thusiasmo que domrainava todos os oo villé toda" sorte de fidalguias, correspon- immenso Brazil.Indas nos diversos cargos públicos que rações. «dèndo as suas gentilezas captivant.es. | Aos Teutos, gratidão pela gentil manei-têm oecupado, os doiB preclaros braziíei- Já o aspecto festivo de nossa «rito, eu-; Pouco a pouco a animação ia cfesoeía- ra com que alliados á Brazileiros carinho*ros inspiram ao paiz, neste momento de galanada de festões e bandeiras era a do. Pouco a pouco a animação ia do samente noB recebem,serias difficuldades, a mais absoluta e jus nota alviçareiramento patriótico da po* minando a selocta assistência do bizarro Gratidão ainda, pelos effeitos benéficostificada confiança, pelas suas honrosas pulação de Joinville que vibrava ante a| bello sexo que disputava a primazia das da sua colonisaçao, trazendo-nos a tenaci-tradições de patriotismo, moderação e fir- presença da farda gloriosa da bizarra offi- gentilezas para coin os nossos distinetos dade do seo trabalho, o vigor da sua in-meza de vontade, quo asseguram no pro- oialidade da Marinha ^rãzilèTra, ensa hospedes — a briosa õffiçialidáde da ar- telligencia, a efficacia de suas qualidadesximo quatriennio de Governo da Repu destaoada cohorte que inscreveu a mais mada brazileira agriculas industriaes e sobretudo as desblica um periodo de ordem, de economias brilhante pagina de nossa Historia atra '• .N'um dos intevvüllos do bailar, o ta-' cendencias quo nos legam,e de respeito a todos os direitos e liber-,vez de Humaitá e Riàclíüèlo, refnigentede lentoso joven aspirante, Osvaldo Osiris, Lauro Muller, um dos Estadistas Brazidades publicas. .abnegação patriótica. um dos alumnos laureados do Instituto leiros mais em evidencia politiea, e qúeO dr. Wencesláu Braz Pereira Gomes,' De todas as manit«?stações de apreço- de Musica do Rio de Janeiro, a convite pela sua pertinácia tem sabido resolvernas mais melindrosas b importantes posi

'porém, a mais surprehendenteseria aqno' do nosso uojlçga Dr.. Oliveira 'Ramos, acertadamente os mais sérios problemasções políticas em que se tem encontrado, se »a realisar no Salào Beruer — o grau executou a piano uma díificilima conipo- da vida nacional, é um Teuto-brazileiro.como Prefeito Municipal, Secretario do dioso baile em homenagem aos nossos aiçào do Grieg, revelando se o consuma-! Os allemães que aportam a estas ida*Governo e Presidente do Estado de Mi hospedes. do musisista festejado que atravéz os sa gft*B hospitaleiras sabem bem amar a suanas Geraes, Daputado federal e leacter daj As ã) horas, ora cleslumbradòr o que lões do Hio, se tem teitb admirar e Vaterland mas sabem também ensinar abancada mineira, e Vice-Presidente da apresentavam os espaçosos salões do Ber

'applaudir pela.eua teòfrujca do éxècnçàb seos filhos aqui nascidos o amor da terra

Republica, nunca se desviou da linha de'ner. je a sua previlegiada memória de conter em qae esteB nasceram,serenidade, prudência e exacçao no cum-J Artisticamente ornamentados, transpare tÍ8ta moderno quo exige, em concerto, aj O Teuto Brazileiro meds senhores, «5 apriraento do dever, que lhe tem grangea- cendo o fino gosto com que, de passagem execução do oór dos mais destacados encarnação viva daB* vantagens da'colo-do a gloriosa reputação de político e administrador ponderado, competente e con*seio de suas responsabilidades.

O dr. Urbano Santos da Costa Araújo,candidato á vico-presidencia, c no Senadoda Republica um dos mais notáveis repre*sentantes da cultura jurídica do nossopaiz, e ás suas brilhantes qualidades deparlamentar operoso e illustrado reúne*dando lhes maior realce, a feição demo,erntica do seu elevado espirito, sempreinfluenciado pelos uobres sentimentos delealdade aos seus compromissos e de de-dicaçao aos interesses públicos.

Certos do apoio decidido e franco dosnossos dignos correligionários, a todos pe*dimos o maior empenho em concorrer ásurnas, afim de que os nossos iliustres can*didatos obtenham o maior numero possi*vel de votos na eleiç&o de 1 de Março,como uma significativa demonstração da

é justo dizer, a oommissão composta dos me&tres. 'nisação allemã.Snrs, João Muller e Kohlbadi soube en '. A numerosa assistência, sciente anto aj Nossos votos Bão para que esta corren-toitalos impressionavam vivamente. A irreprehenoivel o vigorosa interpretação'te eraniigratoria nunca arrefeça, nuncaluz eleotrica foi profusamente distribuída. do bcl,° trecho musical, fez ao joven esmoreça, nunca pare em proveito próprioCordões de galhardetes floridos ornavam, maeBtro uma o vacilo vibrante o eftthu- %a colonos e do progresso de nossocomo bambinellas as galerias do salào. 8'i»8t'(,a* '-Brazil.

De todos os cantos, cruzavam ao os' Esta ovaçào pn,longoivse, augmenkm', Senhores! A recepção que nos é feita,festões de hervas, illummados pelos co-; de íntenoidad..-. lAiin r^ésceudò admirn* .penhoranoB. captiva-nos, como se não noslares brancos de pequeninas lâmpadas vol, como yohemcnte protesto da mais'bastasse o admirar, como patriotas quefalseando a caricia da luz. | alta sympathia pelo exeentarttè. Quando devemos ser, o desenvolvimento, a ordemO bello sexo, que o sempre a nota pre*; Osvaldo O.mis leventon.se do piano, os desta encantadora cidade em que se alliadominante de todas festas, enchia litte- applausos mais frónetioos então o obri l.a belleza de suas habitações a de suasralinente o Vasto salão e as galerias do garam a tornar ao instrumento, do ondeBerner. Bellissimas toilettea na varieda o seo talento extraordinário se irradiarade encantadora de suas cores, empresta•;- como um sol glorioso empolgando a to;vam tonalidades alacrjs ao brilho explen das as almas na rôhtremplàçAo de umdente do festival em honra aos uosbos talentoso mrsiciata,distinetos hospedes. | Após esta parte musicaí, a eommissão

A' entrada destes, que eram recebidos de obséquios, composta dos Snrs. Dr. Cepela eommissão de obséquios,' composta zar de Souza, Dr. Plácido Gomes, Gusta-

. ¦ .idos Snrs.: Coronel Procopio Gomes de vo Richlin, Otto Boohm, Dr Oliveira Raforça de cohesão do nosso partido, e do,oliveira, Drs. Plaoido Gomes, Cezar do'mos, Eduardo Schwartz conduziu para oÍSSÍSSãm;:"?-"to

COD8ervador do POVOj Souza, Oscar Oliveira Ramos, Eduardo palco, aonde estavam duas grandes mezas,(Schwartz, Gustavo Richlin, Eugênio Mo - os Iliustres officiaes. Algumas seuhoritas.reira, a excellente banda musical- Guará- conduzidas pelo braço das nossos hospe-

ny} dirigida pelo dedicado Sr. Austergi- des tomaram também assento á mesa.lio Menezes, exeoutava vibrantes marchas. Levantando o panno, era deedumbrador

A's 20 horas e meia teve inicio, pe- o aspecto do elegante palco do salão Ber-rante a presença de toda ofíioialidado e ner.

Francisco Gomes d'Oliveira-a8P"'anteB da Marinha Brazileira o ro A bellissima farda denossoa officiaeBLuiz Brockmann | presentantes de todas aa associações que estavam todos de sòbrecasac.H e asProcopio Gomes de Oliveira Joinvillenses, Exmas. familias e convida* luxuosas toilettes daa seuhoritas sub a luzEduardo Schwartz ido8' ° 8eguinte programma: 'profusa de arcoB voltaicos, davam a im-João Paulo Schmalz , «1.° Ouverture Le Mariage de Figàvo — pressão de nm festival principesco.Antonio Pereira de Macedo.' Mozart -- Pela orehestra «Lyra» Poi et-ta° servido um abundante htnch,

2.o Exercidos de gymnastica — Pela d.e lrio.B» reefldo9 a vinho8 a brilhante as-turma de menores da «Sociedade aiòtencia»

Ao champanhe o presidente da Com

joinvillense.Joinville, 3 do Fevereiro de 1914.

O Directorio :Dr. Abdon Baptista.

Francisco Tavares Sobr.Oscar A. Schneider

1

habitantes.E' a eilas, pois, que envio esta saúda*

ção, porquo são eilas as vossas irmãs, asvossas esposas, as vossas mães.

A' Joinville!»Terminada esta formosa allocução,

uma prolongada salva de palmas, vibran*te e enthusiastica echoou.

O illustre capitão de mar e guerra Oli-veira Sampaio foi muito felicitado.

Neste momento o commandante CastelloBranco e seos auxiliares expressaram aviva vóz os agradecimentos á eommissãode obséquio, abraçando affectuosamente atodos

Em seguida teve lugar a segunda mesadestinada aos aspirantes e convidados.Muitas seuhoritas também tomaram parte.Durante o htnch, a explendida bandamusical Guarany tocava nas galerias di*versa--! marchas de aeu-variado repertório.

Recomeçado o baile, este tornou secada vez mais animado, a proporção quea intimidade entre os distinetos e sympathicos militares e as Exmas. familiasia se estabelecendo ali naquelle recanto,

manifestações de apreço — Baile 4°grandioso — Festejos — No tiro . 0

Recepções dos marinheirosDiscursos — Varias Notas etc. ¦

Descrever as festas realizadas em ho-menagem a illustre cfficialidade da Marinha Brazileira que nos honrou com a gramma.sua visita, é missão, aliás, difficil, tal é A oficialidade brazileira applaudia ire-

de Gymnastica». .3.° Deutscher Gesang -Loeffler -Chô jggj e£ j^JJs* eDtj!tíàíãBtícaB^üddà1 aonaè1? e,evada ? elegante sociedade de

ro das sociedades reunidas de.can- Q^e dj[ popa,açao de JoinviUe a va.| Jomvilla se reunio para homenagem at0WB- lorosa Marinha Brazileira ali tão digna-,^aa Marinha de Guerra.

Exercicios de gymnastica — Pela mente representada. .° baUe .tern»mou *** hora8. de dp"«Sociedade de Gymnastica.. Respondendo a essa saudação, o Exmo. m,ne°> retirando-se todos captivos de

Es geht hei gedilmpfter Irommelk Snr Capitão de Mar e Guerra Oliveira tantas 8«ntllezas e distracções.tong — P. Liloher Pelo quar- Sampaio produziu o seguinte discurso: —tetto composto dos Snrs. Freytag, «Meos senhores! Minhas exmas. se* O sur. Fritz Hofmann, hábil photogra*

choras! pho, tirou as 2 horas, do palco, uma pho*Commissionado pelo Snr. Chefe da 3/ tographia, que foi tirada & luz eleotrica,

Divisão Naval, em aguaB de S. Francisco, e está explendida o que prova as optidõespara corresponder ao brinde que acaba do photographo.de ser feito á Marinha de Guerra Nacio* —

Lange, Remlinger, Kohlbach e Ber-ner.

Foi irreprenaivel a execução desse pro

°l¦>.

GAZETA DÕ COMMERCrO

Os festejos de DomingoNo domingo de manha, ás 8 hora9 devia re-

alizar-se a atlrahente iesta promovida pela dis-tineta sociedade de Atiradores ,,Teuto Brazi-.leiro**, na sua sede, cm homenagem á officia-lidade da Marinha.

O local já se achava a essas horas repletode Exmas. famílias que por uma gentilezaacompanharam os officiaes que lhes eram hos-pedes.

As 10 horas, após ter a sociedade do Tiroofferecido «ios nossos visitantes e Exmas f:-milias um opulente e bem preparado ihurras-cos, os Artiradores formaram em linlia c oSnr. Luiz Kühne digno commandante do Tiro,pronuncio o seguinte vibrantre discurso:

cDignissitnos representantes da gli.rio-sa Marinha do Guerra Brazileira:

Em nomo dn Sociedade do AtiradoresTento braziloira, agradeço o vosso oompareci mento á essa festa e ao mesmo Lê uipo apresento vos as boas vindas.

A nossa sociedade, desejando oonti ibuirpara que a voHsa estadia nesta terra se-ja a mais agradável possivel, ágio, omproporcionar*vos uma diversão quo vemao encontro a inclinação e vocação detodos vós.

O uso das armas dove continuar a ser umaparte importante da educação de cadabrazileiro, nào só porquo faz de cada urade nós um homem capaz do defender apátria, como também nos proporciona umdivertimento physico e um passa-tempoutilissimo.

Fiualisaudo, meus senhores, posso lhesaffirmár que, se a honra ou a integridade do Brazil um dia fossem derespeitadas por quem quer que seja, também nóstentos prompto estamos, oom as armasem punho para defender esta nossa que*ridas pátria.

E agora meus senhores, peço-vos deacompanhar me num viva dado a nossaquerida armada.

Viva a armada brazileira !•O melhor resultado foi alcançado

pelo aspirante Borges Fortes, que oom 3tiros tez 41 pontos o ao qual foi offere-cido o alvo. O melhor tiro 16 foi dedopelo aspirante Loseti.

O commandante do «Barroso», ca-pilão de m_r e guorra, Sampaio, iniciouo oonourso dando o tiro do honra.

Os marinheirosA sua chegada e o almoço — Discursou

Em lauoha espeoial, ás 14 horas che-gara uma turma de 60 marinheiros quovinham também visitar a nossa cidade.

Uma commissão composta dos Snrs.Eduardo Schwartz e Pedro Schuck osrecebeu, dirigindo-os immediatamente parao salão Walther, aoado lhes seria offe-recido um lauto almoço.

Os disciplinados marinheiros, em ma-xima ordem, rumaram para o local re-servado. Ahi chegados, foi lhes servidoo almoço regado a abundante cerveja.

Em nome dos marujos visitantes, o sr.Josó Affonso S. Drumond, armeiro do«Benjamin Constant» produziu um bel-lissimo discurso, repassado de palavrasonthusiasticas, em que discorrendo so-bre os vultos em que da Állemanhaoomo Guilherme I o II, Moltke, Goethe,salientou a colonisação allemã. Terminou vivando os allemães e brazileiros deJoinville. Em nome da commissão defestejos ali presente, o sr. Ed. ííohwartzagradeceu a vibrante saudação e elevouuma em homenagem aos marinheiros bra-zileiros representados ali naquelle momento pela guarnição da 3. divisão Navai do «Benjamin Constant».

Terminado o almoço, os marinheirosem boa oamaradagem, demonstrando ma-ximo respeito e ordem passeiaram pelaoidade, uns a pé, outros de carro, automovois e bonds. A' noite alguns assis-tiram ao cinema. O commandante dadivisão Exmo. Snr. Castello Braneo deveestar orgulhoso da correcçào exemplarcom que as suas praças se têm havidonão só cm S. Francisco, como nesta cidade.

Os marinheiros da 3. Divisão voltaramde tarde com o trem e os do «BenjaminConstant» no dia seguinte cedo,, parabordo dos navios estacionados em SãoFrancisco.

Uma carta de agradecimentoO illustre capitão de Mar e Guerra Castello

Branco, commandante da 3.» Divisão de Cru-zadores, antes de deixar o porto de S. Fran-cisco, teve a delicadeza de dirigir a commis-

são promotora dos festejos a seguinte e ex-pressiva carta:

«Bordo de Cruzador «Barroso»,em S. Francisco em 9 de Feve-

reiro de 1914.i Aos Srs. Membros da Commissão de recep-ção de Joinville. <

E' tal a impressão que guardo da carinhosarecepção feita pela população de Joinville aosofficiaes e praças da 3.-* Divisão da Esquadrasob meu commando que meu ultimo adeusde despedida, ao deixar as águas de S. Fran-cisco, é a ella dirigida.

E d carinho d'essa recepção attingiu aográo extremo, porque fomos acolhicíos noseio dc vossas* famílias, no vosso lar, le"vqn-do come única recommendaeão o uniformeque vestimos.. '

Nossa gratidão perduram eternamente; e avós, Srs. da Commissão de Recepção, são di-rígidas estas linhas, para que sejaes os inter-pretes de nossos mais affectuosos sentimentosá todos os habitantes da formosa Joinville.Se a sorte proporcionar-me a ventura deaqui voltar algum dia, terei então o ensejo,que ora me falha pela urgência da partida, designiücar-vos melhor a minha gratidão e a demeus commandados.

Renovo minhas despedidas, pondo ao disporos limites dos meus fracos prestimos por on-de me leve a roda do destino.

De V. V. S. S.'Att.0 Cr.0 Ob.°(assignado) Francisco B. Castello Branco.

Capitão de Mar e Guerra, Commandante daDivisão de Cruzadores."

Com as presentes notas finalisamos a des-cripção aliás pallida da festa grandiosa que apopulação de Joinville soube Fazer a distinetaoffícialidade da Marinha de Guerra Brazileirae estamos certos ha de perdurar por muitotempo a saudade que deixou entre nós essepugillo de defensores da Pátria.

*

] Q. Fanáticos de Taquarussúi O Exmo. Snr. Senador Abdon Baptista re-cebeu do Exmo. Snr. Coronel Governador doEstado o seguinte telegramma:i "Florianópolis, 10—2—1914.

O Coronel Alleluia Pires communica quefoi hontem tomado o redueto de Taquarussú,no qual pereceram cerca de quarenta fanati-cos, tendo o restante se retirado durante a

, noite. As forças legaes tiveram um morto ealguns feridos. Lamentando a desgraça a queforam arrastados pela própria ignorância esses, infelizes sertanejos, faço votos para que a or-dem se restabeleça inteiramente, sem maisderramamento de sangue. Felizmente não ti-vemos que lamentar grandes perdas da partedas forças legaes nesta triste emergência.

Vidal Ramos»

>*$&&***>

TelegrammasServiço especial da «Gazeta do Commercio»

Rio 10 —

Çahiu hontem um grande temporal sobreFriburgo, ficando a cidade completamentealagada.

Não ha desgraças a lamentar.

Rio 10 -Em Portugal os republiaanos consegui-

ram conjurar a crise, organisando o mi-nisterio. Reina completa ordem.

Rio 10 —Amanhã passa o anniversario da morte

do inolvidavel benemérito Barão do Rioj Branco. Projectam se patrióticas iwmenar

\gens populares, tomando parte o governoda Republica.

Rio 10 —Houve hontem um grande conflicto enlre

praças do Exercite e da Policia. Havendoa intervenção das auetoridades, os ânimosvoltaram a calma.

As praças voltaram aos quartéis obede-cendo aos seos supenores.

Rio 10 —Os jornaes d'aqui publicam o resultado

da eleição havida hontem para uma vagade deputado federal, dando victoria a am-bos candidatos. O pleito correu em ordem.

Rio 10 —O Governador de Alagoas contestou quehouvesse enviado forças policiaes para o

Estado de Ceará'

Rio 10 —Causou optima impressão na colônia ca-

tharinense a noticia das festas carinhosasque se tem realisado ahi, São Francisco eFlorianópolis em homenagem a offícialidadeda Marinha Nacional.

Rio 10 —O Governo remetteu dinheiro para pa*

gamento dos officiaes e praças que estão \nos navios da esquadra neste Estado.

aíj_*9

VariasO nosso illustre collega B0 Dia", de Floria-

nopolis, transcreveu os conselhos médicos que, jem palestra, dera o illustre medico Dr. Pia-'cido Gomes sobre a dysenteria e que nós tor-namos publico.li' com prazer que registramos esta tran-*scripção, porque significa que, sendo a capital,como em toda parte, o expoente da nossacultura intellectual, os trabalhos do nosso ta-lentoso conterrâneo são tido em elevado apreço.

Na próxima semana, deve chegar a estacidade o illustre pregador sacro Rev. Bellar-mino que vem fazer umas conferências comprojecçoes luminosas.

Pelo rebocador "Florianópolis", d'Alfandegada capital, chegou ante-hontem um destaca-mento do 8. batalhão sob o commando do as-pirante Carpes.

No mesmo dia este contingente, que se com-põe de 25 praças, seguiu pelo trem da tabeliãpara Canoinhas, aonde vae estacionar em vistadas noticias de um próximo assalto aquellavilla pelos fanáticos de Taquarussú.

, O snr. Correia de Freitas, um dos emissa-; rios da Paz, enviados pelo "Diário da Tarde".ao redueto de Taquarussú, em chegando aCoritibanos, disistira de sua missão, á insis-tentes pedidos de amigos. Um bello dia, oSnr. de Freitas desapparecera... tinha seguido'á sós para o redueto de Taquarussú. Espe-ra-se com anciedade o resultado.

O Illustre capitão de Mar e Guerra Francis-co B. Castello Branco e seu digno ajudantede ordem capitão de Corvêta Tancredo S. Go-mes, visitando o nosso Grupo Escolar „Con-selheiro Mafra", em companhia dos Exmos.Snrs. Dr. Heraclito C. Ribeiro, M. D, Juiz deDireito e Cel. Procopio Gomes de Oliveira, D.D. Superintendente, deixaram consignadas assuas impressões, no seguinte termo de visita:— Tendo visitado minuciosamente o GrupoEscolar ^Conselheiro Mafra", não podemosdeixat de consignar a excellente impressão quenos causou, não só a sua completa e perfeitainstallação, como a sua organisação interna eexcellencia dos methodos empregados, colli-mando obter com minimo de dispendio e deenergias o máximo de progresso dos alumnos,em bôa hora entregues a tão devotadosquanto competentes mestres.

Será esta instituição uma das mais segurasgarantias da rápida nacionalisação e da futu-ra homogeneidade da população desta cidade.

Deixamos, ainda, aqui consignadas as nos-sas felicitações pelo progresso do estabeleci-mento e os protestos dè nossa admiração ereconhecimento pela competência, dedicação eextrema gentileza de seu digno Director Sr.Júlio Machado da Luz.

Joinville, 7 de Fevereiro de 1914.Francisco B. Castello Branco.

Capitão de Mar e Guerra.Tancredo S. Gomes.Capitão de Corvêta.

Dos Srs. Carl Hoepcke & Comp., de SãoFrancisco recebemos um amável convite para

j visitar o explendido vapor Eisénach, um dos; maiores e mais confortáveis navios do BrememLloyd que pela primeira vez entrou em SãoFrancisco.' O Sr. commandante J. Jaburg foi incansávelde gentilezas para com os representantes daimprensa, mostrando todos os compartimentoado luxuoso vapor, que se destina a carreira

(entre os portos do Brazil e Állemanha.No salão de refeições, o Snr. commandante

olfereceu aos representantes da imprensa umlauto almoço regado a saborosos vinhos ecervejas, trocando-se amistosas saudações.

Agradecemos aos Srs. Carl Hoepcke & Comp.a gentileza do convite.

<H

Acta da assembléa geral da

„Mutua Edijicadora"Aos tres dias do mez do Fevereiro de

mil novecentos e quatorze, reunidos nacasa.de residenoia do Senador Dr, AbdonBaptista, sita á rua Cvnselheiro Mafra,numero 44, nesta cidade de Joinville,Estado de Santa Catharina, os Snrs. Se-nadur Dr. Abdon Baptista, Dr. Francis-co Tavares da Cuuha Mello Sobrinho,Otto Boehm, Mario Lobo o Alfredo Nobrega de Oliveira, por si e como repre-sentante dos Snrs. Coronel Benjamin Fer-reira Leito, Dr. A.utouio de Mattos Azoredo e Heitor de Souza Lobo, em virtude de convocação teita pelo Snr. AlfredoNobrega de Oliveira, ua qualidade deprocurador dos organizadores Snrs. Ben*

jamin Foneira Leite, Dr. Antonio MattosAzeredo e Heitor de Souza Lobo, para ofim de tratarem da fundação nesta oida-de do uma sociedade anonyma sob a de-nominação de «Mutua Edificadora» e daeleição da respectiva direotoria, tendo asociedade por objecto a construcção decasas para os seus sócios, fornecendo lhespara tal fim pecúlios mensaes por meiode sorteios, foi acclamado para presidirti assembléa e Seuador Dr. Abdon Bap-tinta; quo acceitoü o oargo o convidou oSnr. Dr. Tavares Sobrinho para servirde secretario. Constituída assim a mesa,o presidente deu a palavra ao Snr. Al-frdÕ; do Oliveira, como procurador dosiüiciadoros e inoorporadores da sooiedade,para quo expuzesse o que lhe parecesseconveniente no intuito de mostrar a uti*lidade o viabilidade da instituição, de cu*ja creação se trata, tendo o mesmo Snr.,na exposição que fez em seguida, mostra-do as vantagens da organização da sooie-dade, do conformidade com as regras ge-raes consignadas nos estatutos, jà suba-criptos por todos e que no aotoexhibiu.O presidonte om seguida declarou que seia proceder á eleição da primeira direc-toria, tendo sido eleitos os seguintes Se-nhores: — para presidente o Snr. Sena-dor Dr. Abdon Baptista, para secretarioo Sr. Dr. Francisco Tavares da CunhaMello Sobrinho, para thesoureiro o Snr.Otto Boehm, e para gerente o Snr. Al*'fredo do Oliveira. Para membros do Con-Belho Fiscal foram eleitos os Snrs. Igna-cio Bastos, Mario de Souza Lobo eEmilio Stook, e para supplentes o Snrs.Eugênio Moreira, Trajano Cyriaco Ribei-ro e Ângelo Piazera. Os estatutos da«Mutua Edificadora» são de teor seguinte :

— Artigo 1. - Fica creada sob o ti-tulo de «Mutua Edificadora», cora sódee loro jurídico em Joinville, Estado doSanta Catharina, uma sociedade anony-ma que tem por fim construir casas pa-ra habitaçfto dos seus sooios, medianteoontribuições mensaes e por sorteios.

Art. 2, — A sooiedade terá a duraçãode cincoenta annos, a contar da data dasua organização definitiva, podendo serdissolvida antes do prazo, se assim iordeliberado por assemblea geral, expressa-mente convocada para esso fim.

Art. 3. — A «Mutua Edificadora tempor fim:

Paragrapho 1. — Constituir casas paraseus sooios, cujo pagamento sorá feitopor prestações mensaes, que serão deter-minadas no contracto espeoiel de oadaconstrucção.

Paragrapho 2. — Organizar series deassooiados oontribuintes, sob a base damutualidade para, por meio de ooopera-ção, faoilitar o pagamento dos prédiosconstruídos.

Paragrapho 3. - Eraittir apólices depecúlios prediaes resgataveis por soteios,fornecendo, assim, capital p_ra edifioa*ção dos prédios dos assooiados. Os sor-teios serão mensaes e feitos pela loteriada Capital Federal, extrahida no dia vin*to do oada mez ou no dia iratnediato,quando não corra no dia vinte.

Paragrapho 4. — Construir pVediospa-ra pessoas estranhas á.sociedttde, deveu*do, nosto caso, a sociedade receber eraprimeira hypotheoa o terreno que seráde propriedade do proponente e o prédioconstruído, vencendo seu capital jurosnào inferiores a doze por cento ao anno.

Art. 4. — O capital social será dequinze contos de réis, devidido em acçõesde 1008000 (cem mil réis), podendo serelevado, a juizo da Assemblea Geral, atémil contos do reis.

Paragrapho Unioo. — As acçõos, este-jam ou não integralisadas, serão nomina-tivas.

Art. 6. — O capital da sociedade so-rá realizado com dez por cento uo actoda subsoripção, e o rcstante*com chama-das de dez por cento, oom intorvallo desessenta dias, de accôrdo com as neces-sidades.

Art. 6. — 0 accionista que não reali-zar o seu capital no prazo fixado naschamadas, pagará o juro de um por cen-to ao mez durante o prazo de seis me-zes, e no fim desse prazo ficará sujeitoás disposições dos artigos trinta e tres etrinta e quarto do Decreto numero qua-trocentos e trinte e quatro do Julho demil e oitocentos e noventa e um.

•á-Jt- 7. — Toda pessoa poderá insere-

GAZETA DO COMMERCIO

ver se em uma das series cooperativas,íuedianto as seguintes condições :

Paragrapho 1. — Pagamento de umajóia fixa do admissão, que será de dezmil réis.

Paragrapho 2. — Pagamento de uma.1 yi espeoial para o estudo e organizA- tas;

c) rubriüar os livros não registrado» o dia trinta e um de Dezembro de cadaashigiiar os diplomas anno.

d) convocar as assembleas geraes. Art. 20 -- A convocação da AssembléaParagrapho 2. — Ao Secretario com-,Geral ordinária será feita pela imprensa

pote ' cora quinze dias de antecedênciaa) substituir o presidente em suas fal J Art. 21. — A assembléa ordinária nào

poderá funccionar com mt-t, s de tres ac-Ia plpiita da construcçao, a qual es* b) tomar parto com os demais adinis- cionistas capazes de constiii: Ia, afón os

... .--egrundo os oasos. tradores em todos os actos do gestão ro ' directores e fiscaes.Ç:-

Paragrapho 3, — Pagamento de umajlativos ao fim e otíjecto da Sociedade; Art. 22 — As Assembleas Geraes, quermensalidade do oinco mil réis ató o ulti- o) esoripturar o livro de actas dn' Di- ordinárias ou extraordinárias, nfto podemo dia do mez anterior ao de sorteio, reotoria; rão funccionar ou deliberar sem quo estenas sérios em que o capital da construo- j d) assignar os diplomas. ja presente nnmero de accionistas que reção lor realizado por moio do sorteios j Paragrapho 3. — Ao Thesoureiro com- presente pelo menos dois terço do capitalpela loteria, perdendo o direito às entra- pete: socialdas anteriores e a todos os direitos, sej a) organizar, auxiliado pelo Gerònto, o Art 23. — As deliberações das assemfaltar an pagamento desta mensalidade;o relatório anuual das contas; bleas geraes serão tomadas pelo nnmerodentro do prazo fixado. b) ter 90b sua guarda os dinheiros de acções, representando cada uma d'el!.i8

Paragrapho 4. — Assignatura de ura" valores pertencente k Sociedade, receber um vol >.eontracto especial e acceitaçâo do Regu-'*18 quantias devidas á raeeina o dep'«»i»i« Art. 24. — Haverá tantas assemblenalamento elaborado pela directoria paraeadã «r-i.-rie.

Art. 8. — As pessoas estranhas á so-ciedade e quo não quizorem inscrever-secm uma das series cooperativas ou naspor sorteio, poderão contractar cora aSociedade a construcçao de prédios nasseguintes bases: -

a) pagamento de uma jóia de cinco milréis.

b) posse livre o desembaraçada do ter-retio e da construcçao;

c) primeira hypotheea à Sociedade doterreno o da construcçao que nelle se Iovantar;

d) pagamento de uma prestação de oin-oo por cento sobre o valor total da oons-trucçào, no acto da assignatura do con-tracto ; dez por cento quando a construo-ção chegar a altura do vigamento, e quin-ze por cento quando a oasa estiver co»borta;

p) pagamento da quantia restante erasessenta ou menos prestações mensaes eos respectivos juros á razão de doze porcento ao anno ;

f) nos casos de falta de pagamento dasprestações por parte do mutuário serãoregulados om cada eontracto.

g) no caso de fallecimento do sócio eueontractante, passarão os seus direitos aosseus herdeiros, que deverão cumprir asobrigações estipuladas nestes estatutos enos contractos;

h) na oaixa de pecúlios prediaes paraconstrucções por sorteios, os herdeirosdos sócios fallecidos terão direito ao re-embolso total das mensalidades pagas, seo fallecido não tiver já perdido os seusdireitos por falta de pagamento do men-saudade paga, e si a sua apólice for sorte-ada, caberá aos seus herdeiros o pecúliocorrespondente ao sorteio, sem mais in-demnisação;

i) o sócio que houver pago sem inter-rupção as suas mensalidades correspon

desta comarca, em 7 de Fevereiro de 1914.Dr. Abdo-i Baptista, Commerciante

e Industrial, residente nesta cidade.Dr. Francisco Tavares da C. M. Sobrinho,

Advogado, residente nesta cidade.Otto Boehm, Negociante, res. nesta cidade.Alfredo Nobrega de Oliveira,

Negociante, residente nesl i cidade.

Pelos Palcos e Salões

tar os saldos em ura banco ou casa Um- extraordinárias, quantas forem julgadas necana indicados pelo presidente cessarias, fazendo so a sua convocação pec) assignar os diplomas. ioa jornaes e por cartas registradas aosParagrapho 4. - Os cheques de reti qQe residirem fora da sede social, e comradas de dinheiros serão assignados col- antecedencia de quinze dias.loctivamonte pelo Gerente e Thesoureiro. ... ,.- n . .Omi • r . i . . Art. .ío. — Ciuando nao comparecerem asThesoureiro não poderá terem m-ioquan- Assembleas, nn primeira e segunda convoca-tia superior a dois contos de reis, nom cô-eS( accionistas em numero legal para oesta por maB de dois dias. regular funecionamento e deliberações, far-

Paragrapho 6. — Ao Gerente còtupe se-a uma terceira convocação pela impren-te: sa e por carta9 registradas, com declaração

a) ter sob as suas vistas a esoriptnra exPíessa de <l«e a Assembléa deliberará com

ção da Sociedade jjjjjj numero de accionistas qne se repre-

b) nomear o demittir empregados o Art. 26. — A Assembléa Geral extraordi-marcar lhes os ordenados naria será convocada com indicação precisa

c) orear ageueias noa Estados da União, e <;'ara do sen objecto.mediante ordenados ou commissões. . T'

21' -.Em«oda9 ™ assembleas seráeleito um accionista para presidil-as, o quald) organizar regulamentos internos, au convidará ura outro para sevir de secretario

xiliar o Thesoureiro na confecção do re- e auxiliar nos trabalhos respectivos,latorio das contas annuaes, gerir todos Art. 28. — Nos casos omissos nestes e9ta-os negócios da Sooiedude e assignar os tutos, recorrer-se-a às leis e aos costumesdiplomas applicados aos mesmos.

\ i • • Art. 29. — Os abaixo-assiunados acceitame) fazer e assignar a correspondência os prô8entes Ml rónfofme ne|_da Sooiedade: |es so at:ha deciarado>f) visar todas as centaa a serem pagas. Lidos os estatutos e ò recibo relativo aoArt. 13. — Os vencimentos dos ad- dePosito da decima parte do capital subsciip-

ministradores serão regulados, bem como to'pe q.u.e ™e adeante ^'^ripto, declarou

, j °, ' i ° "residente que se achava em discussão oos dos organizadores da sociedade, em pr(,jecto de fáudãçrio'da Sociedade Anony-Assembléa Geral cxtraordmaaia, que sa- ma) sob a regência dos estatutos apresenta-rá convocada era oceasião opportiiúa. dos.

Art. 14. — Cada Director, antes de Ninguém mais pedindo a palavra, o Presi-entrar em exercício, deverá garantir denre consultou a Assembléa sobre a vonta-sua gestão com o penhor de dez acçõ?B de da niesma em relação á fundação da So-da Sociedade, entendendo haver reniiií» dedade. tendo votado todos os presentesciado o Director eleito quo nào tenha Pela- 9ua constimiçao; pelo que o Presidente

a j * j . • . i< declarou definitivamente constituída a socie-prestado a caução no prazo do trinta dias, A.,Aa annn„ma ,.,„„ „-,,,„ „ "v "í

j ir . , , T , .r, dade anony ma cora sede nerta cidade. Emcontados de uma eleição. seguida submetteu elle á deliberação dos so-Paragrapho 1. — No impedimento dos cios'os estatutos, tendo sido approvados una-directores serão chamados os membros nimemente. E como nada mais houve a tra-do Oonselho Fiscal, respeitada a ordem lar, mandou o Presidente lavrar a presentede oollocação resultante do numero de acta e extrahir as copias necessárias de igualvotos obtidos nas eleições. teor» Para os fins legaes, e fazer n'ella a trans-

Paragrapho 2. — No oaso de vaga, o «ipçSo do "cibo do deposito da décimalogar será preenchido de igual modo, até pa?cJH° "'K?L°

X • d° t6°J "S"!1^uí j« a • «estado de santa Catharina.» Exercício de

que a.assembléa iramediata eleja o novo *0,4. Rs, 1:50o$ooo. A fls. 6 do Livro Caixaíiva debitado o Collector pela quantia de ura

Cinema floresta — Hoje neste eleganleCinema será exhibida a sensacional film em 5partes: Os decretos da Providencia que tantosuecesço alcançou no Rio e S. Paulo. Nãodevem perder a oceasião de assistir uma dasmais bellas e emocionantes fitas.— Vagalumes — O grupo carnavalesco Va-galurhc transferiu o seo passeio para quinta-teira caso o tempo permitta.Sahirá a phanlasia e com o ruidoso Zé Pe-reira.

EDITAL

DirectordMé. . cento . ,i„te sorteio., te,, di

| Art. Jg. _ 0a administra,.™ „uam Zi> °T^°Z»Í

5SSreito ao reembolso do todas as m.ensah- autorisados a praticar todoa os actos de incorporadores da sociedr.de anonyraa «Mu-dades pagas, sem direito a juros, e isso gestão relativos ao fim e objecto da do tua Edificadoia», proveniente de dez porcentose a sua apólice não tiver sido contem- oiedade, representando a era Juizo om to- sobre ° seu "'capital iniciai e para constitui-piada com ponnlio até o fim da serie. 'jog e qUaesquer aotos ou contractos cora Çãn da mesraa Rs« 15:000$000 (quinze contos

Art. 9. — O capital da Sociedade ó 0 Governo, bancos e particulares. de Tfl3) .Collectoria das Rendas Federaesdestinado a fazer face a todos os encar j paragrapho Unioo. - Os administra- f™ JoT ' »2 t

FcVere1ir,:de 'P14- °C°!"i _™ _ j.__j ,...... lector Antônio Pereira de Macedo. O escri-

Do saldo das contribuições --SP- \^ ^^ .übriSa?ào P6880»1' vão joré Honorato Rosa. - Lavrada esta,"iSllzl™*!^!^ individual ou solidana» nos contractos foi ella subraeltida á discussão da Assembléagos da mesma.

Art, 10.mensaes que se verificarem semestrnlracn- ou operações que realizarem no exúTcicio depois de lida, sendo'"ap'P7ovaVa"7aàníme-tre, satisfeito os sorteios de pecúlios pre- do seu mandato. mente, e subscripta por iodos os accionistasdiacs mensalmente e as despesas da oo- Art. 16. — Ai funeções dos direoto- presentes e que representara a totalidade dociedade, serão retirados doze por cento rea 8erao regulndas e descriminadas por «-apitai. E eu, Francisco Tavares da Cunhapara dividendos aos acoionistas e doze mutuo accôrdo, ou por determinações da Me"° Sob"nho, secretario a subscrevo. Kstãopor cento para serem divididoB igualmen- Assembléa Geral, observando as indica f0,,0J1cadaf1 duas estampilhas federaes n» va-te entre a Directoria e os tres organiza- çôe8 provenientes das denominações dos &freei'°Ídee1CQa.,?heT^tn t^r

d°dores da Sociedade, a titulo de grat fi- l*rsioa nUe cada nm ocouoa A' directo- , Pi ^"r Dur-AbdpnJlap Í8ta.franroacào Do excedente seráo levado* r»in • g •* ! á > P» j

'"ret;°- cisco Tavares da Cunha Mello Sobrinho, Ottocação, uo excedente serão levados cin- ria compete fixar por meio de regula Bóehm, Mario de Souza Lobo, Alfredo No-ooenta por cento para o fundo de reser ment0s espeoiaes as relações entre a as- brega de Oliveira, p. p. de Benjamin Ferreirava destinado aos accionistas, e cincoenta sociação e os mutuários. Leite, Alfredo Nobroga de Oliveira p. p dopor cento para o fundo de reembolso. Art. 17. — O Conselho Fiscal compõe- Dr. Antônio Mattos de Azeredo, Alfredo No-

Art. 11. — A Sooiedade será admis 9e fo treB membros eflectivos o tres sup- bre6a de 0,iveir;»- P» P» de Heitor de Souzatrada por uma directoria composta de pientes eleitOB annualmente em Assembléa Lo.bo' Alfrodo Nobrega de OUveira.quatro membros: um presidente, ura se- Qerai por raaioria de votos dos subscr,Ptores de acções da So-oretario, um thesoureiro e um gerente, Art 18 — Ao Conselho Piscai inenm c}^de Aaonyma «Mutua Edihcadora»: Dr.e^s cm M80mbI. gera. por.^ri.dé j£ ^t^SSffiTt ^L^T^^Tf^^LlV0l0B' administração e sobre quaesquer assump- Mello Sobrinho, vinte acções, entrada dez

Art. 12. — Os directores servirão por tos submettidos ao seu juizo pela Direc- por cento; Otto Boehm, vinte acções, entradaquatro annos, podendo ser reeleitos. toria. dez por cento; Alfredo Nobrega de Oliveira,

Paragrapho 1. — Ao Presidente oom- Art 19 — Haverá do mez de Janeiro ví,lte acções, entrada dez por cento; Coronelpete de cada anno uma Assembléa Geral dos Benjamin Ferreira Leite, vinte acções, entrada

a) presidir as sessões da directoria accionistas, tendo por fim especial a lei* de? -,OT. cento 5.Dr- Antonio Mattos de Aze-ser o sou. órgão e representar a socieda- tura do parecer dos fiscaes, exame, discas K*,"^«Sfr T -, dez -por c°nlV

. • • í" ji ii j i»*l » l. • -.?--¦*-., Heitor de Souza Lobo, vinta acções, entradade om juízo ou fora d elle são e deliberação sobre o inventario, balan dez por cento Mario' de Souza LÓbo dezb) indicar por meio de acta lavrada ço e contas annuaes dos Administradores, acções, entrada dez por cento. — Total centobanco ou casa bancaria nos quaes deve- e também a eleição dos fiscaes e seus sup- c cincoenta acções.rão ser recolhidos os dinheiros di socie- plentes. ¦ —dade; Os balanços geraes serão fechados no Archivado no registro Geral de Hyp-thecas

Trajano Cyriaco Ribeiro, 2. supplente doSubstituto do Juiz Seccional, em exerciein,neste municipio, etc.

Faço saber aos que o presente edital vir<«m,ou delle noticia tiverem, que no dia 1. deMarço p. futuro proceder-se-á á eleição paraPresidente e Vice-Presidente da Republica,Eelo

que, na forma do disposto no art. 18 dolecr. N. 5453 de 6 de Fevereiro de VX)5, con-vido os eleitores deste municipio a darem osseus votos no referido dia, comparecendo ássecções efeitoraes em que se acharem alista-dos, devendo o processo começar ás 10 horas •da manhã.

As diversas secções eleitoraes funecionarãonos seguintes locaes:

1. secção: No edifício do Governo Municipalá rua do Príncipe, sala do Conselho;

2. secção: No edifício do Governo Municipalá rua do Príncipe, sala das audiênciasdo Juizo de Direito ;3. secção: No edifício do Governo Munici-pai á rua do Príncipe, sala das audien-cias do Juízo de Paz;

4. secção: Na escola publica do sexo femi-. ' nino á ma Conselheiro Mafra, prédio da

Viuva de João Fettback;5. secção: Na escola mixta á rua Luüóvico,

prédio dos herdeiros tle João Kriiger;6. secção; No cartório do 1. Tabellionato á

rua do Príncipe, prédio da viuva deRudolpho Schultz;

7. secção; Na escola parochial á rua Con-selheiro Mafra, prédio de João Vogel-sanger;

8. secção; Na escola parochial á rua Con-selheiro Mafra, prédio de João AntonioCorrêa Maia;

6. secção: Na escola da Sociedade Evan-gelica no Districto do Jaraguá;10. secção: Na escola publica estadoal noDistricto do Jaraguá.

ET para que chegue ao conhecimento de to-dos, mandei lavrar o presente, que será affi-xado na porta do edificio da Câmara Munici-pai e publicado pela imprensa. Joinville, 8 deFevereiro de 1914. Eu Eugênio Pereira deMacedo, escrivão interino o escrevi.

(Assignadò): Trajano Cyriaco Ribeiro Estáconforme com o original, do que dou fé.

O Escrivão inter.E. MACEDO.

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11 do corrente d tardeseguindo depois de pouca demora para o Riode Janeiro via Santos.

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Jutualidade Catharinense"(Sociedade Cooperativa de Seguros de Vida)

A «Mutualidade Catharinense» é uma sociedade coopera-tiva, de auxílios mutuós, com o fim prmcipal de garantir o fu-turo da familia de seus associados, facilitando o

pecúlio de Rs. 4:000^000 áRs. 50:000^000quando as séries de sócios tiverem áttiVigido ao numero de 20001500 e 500, de accôrdo com a tabeliã abaixo, ou correspon--dente ao numero de sócios inscripi.os se a série não estivercompleta.

A sua manutenção é garantida pelos próprios sócios, fa»zendo-se somente chamadas de entradas, proporcionalmente ásséries, quando se der o falleciinento de algum de seus membros.

A sociedade é puramente cooperativa poi isso distribuoannualmente aos seus associados

sorteios çm dinheiro,deixando uma parte dos seus lucros para Fundo de Reserva.

Das sociedades congêneres a «Mutualidade Catharinense» éa que maiores vantagens offerece aos seus associados, pois tao*to a jóia de entrada como a contribuição por falleciniento desócios são relativamente módicas, garantindo assim por peque-nas quantias um seguro ao alcance de todos, proporcionando obem estar da familia.

QU/\DRO DEMONSTRATIVO DAS SÉRIESmm^sMsWÈmÊmwwstmsmtmmMm^siWBWxssmssmmmWÊWtmswsmsmBwmmsmjstmw*^

N.° de ,. . , • t Contribuição porSép,es mutuata ldades Pecul,OS J°ia falleciniento

T. 2.000 20á55 20:000^000 100&000 15$000

2'. 1.500* 20áB5 10:000^000 50$000 10$000

3\ 2.000 20á55 4.000&000 25Í000 3$000

Especial 500 20á55 50:000$000 200$000 125jjOOO¦ 1

DIRECT0RIA:Presidente — Procopio Gomes de OliveiraThesoureiro— Eduardo SchwartzGerente — Victor Celestino de Oliveira

CONSELHO FISCAL:Dr. Francisco Tavares da Cunha Mello SobrinhoIgnacio Lázaro BastosEugênio Moreira

Social: Joinville — Estado de Santa CatharinaEseriptoria proTisorio em easa dio thezQuroiroEDUARDO SCHWARTZ.éde

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AYISOAs abaixo assignadas PHAR-

MACIAS deliberaram', de i. dc Ja-neiro de 1914 em diante, mutuamente o fechamento das PHAR*MACIAS nos domingos e ficoueoinbiuado que uma das pharma»cias fica aberto durante todo o dia,em quanto as outras fecham aomeio dia. A pharmacia que seacha aberta fica annuriciada nasportas das outras fechadas.

0 serviço da noite continuacomo antes e começa em todas aspharmacias ás 8 horas da noite.

PHARMACIA DELITSCHPHARMACIA HYGOMPHARMACIA SKOWRONEK.

No dia 15. de Fevereiro de 1914aPHARMACIA HYGOM

fica aberto durante todo o dii

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